MEMÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POSTO DE ASSISTENCIA ESPIRITA - PAE

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Ao anoitecer do dia vinte de janeiro de 1975, dia de grande inspiração para três irmãos: Carlos Augusto de São José, Jorge Luiz Hessen e Wilson dos Reis Barbosa, que em conversa em torno do Evangelho e saboreando uma pizza, o irmão Carlos Augusto, o mais experiente do grupo, tocado pelos amigos espirituais presentes, sugeriu que fundássemos um centro espírita na cidade de Ceilândia, a qual na época o grupo realizava um trabalho de recuperação de barracos naquela região, junto às famílias carentes, pois com o centro naquela localidade estaríamos mais próximos do trabalho e poderíamos ampliar o trabalho com a evangelização infantil e a adulta. A empolgação tomou conta de todos daquele pequeno grupo que, sentindo-se envolvidos pelo auxílio Maior, queriam lançar mais uma semente da Doutrina codificada por Alan Kardec e trabalhar em nome do Cristo. Então, o irmão Wilson deu a ideia de, ao invés de fundarmos uma nova Casa, que nos uníssemos a u a já existente, assim estaríamos ajudando a uma casa espírita carente de trabalhadores, por quanto, como disse o Mestre: “a seara é grande e os trabalhadores poucos”, e ao mesmo tempo iríamos ganhando experiência; pois, a semente estava lançada e no momento certo iria germinar com as bênçãos do alto. A ideia foi aceita pelo grupo e assim pesquisamos e descobrimos a existência do Centro Espírita Boa Árvore. Na manhã de domingo, Jorge e Wilson dirigiram-se ao local, encontrando o nosso

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Carlo Augusto, Jorge Hessen ,Wilson, Eli Machado da Silveira, João Batista Cavalcante Araújo, Glória Maria Andrade Cavalcante Araújo, Aldeci Carvalho de São José, Edmundo Montalvão, Wilaldo Petrocoski dos Santos, Rosângela Rodrigues Melo.

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Ao anoitecer do dia vinte de janeiro de 1975, dia de grande inspiração para três irmãos: Carlos Augusto de São José, Jorge Luiz Hessen e Wilson dos Reis Barbosa, que em conversa em torno do Evangelho e saboreando uma pizza, o irmão Carlos Augusto, o mais experiente do grupo, tocado pelos amigos espirituais presentes, sugeriu que fundássemos um centro espírita na cidade de Ceilândia, a qual na época o grupo realizava um trabalho de recuperação de barracos naquela região, junto às famílias carentes, pois com o centro naquela localidade estaríamos mais próximos do trabalho e poderíamos ampliar o trabalho com a evangelização infantil e a adulta.

A empolgação tomou conta de todos daquele pequeno grupo que, sentindo-se envolvidos pelo auxílio Maior, queriam lançar mais uma semente da Doutrina codificada por Alan Kardec e trabalhar em nome do Cristo. Então, o irmão Wilson deu a ideia de, ao invés de fundarmos uma nova Casa, que nos uníssemos a u a já existente, assim estaríamos ajudando a uma casa espírita carente de trabalhadores, por quanto, como disse o Mestre: “a seara é grande e os trabalhadores poucos”, e ao mesmo tempo iríamos ganhando experiência; pois, a semente estava lançada e no momento certo iria germinar com as bênçãos do alto.

A ideia foi aceita pelo grupo e assim pesquisamos e descobrimos a existência do Centro Espírita Boa Árvore. Na manhã de domingo, Jorge e Wilson dirigiram-se ao local, encontrando o nosso irmão João Alves da Costa, presidente da Boa Árvore, que ficou feliz quando apresentamos a nossa ideia, dizendo que suas preces haviam sido atendidas, pois a casa necessitava de trabalhadores.

Levamos aos irmãos o resultado do nosso encontro com o presidente da Casa, divulgamos a ideia de que iniciaríamos os trabalhos no próximo domingo, pois o tempo urge. Iniciamos a evangelização infantil e palestras para os adultos. Muitos irmãos se uniram ao grupo nesse primeiro momento. Os trabalhadores da primeira hora foram: Carlo Augusto, Jorge, Wilson, Eli Machado da Silveira, João Batista Cavalcante Araújo, Glória Maria Andrade Cavalcante Araújo, Aldeci Carvalho de São José, Edmundo Montalvão, Wilaldo Petrocoski dos Santos, Rosângela Rodrigues Melo.

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O trabalho cresceu e em pouco tempo seria iniciado o serviço de atendimento médico com dois especialistas, que se juntariam ao grupo. E assim novos irmãos foram chegando.

Com o crescimento do grupo, sentíamos a necessidade de deixar crescer e florescer a ideia inicial da fundação do Centro. Ficamos mais de dois anos com os irmãos da Ceilândia até decidirmos buscar juntos aos órgãos públicos a liberação de um terreno para iniciarmos as novas atividades. Então conseguimos nos despedir dos irmãos daquela Casa e nos reunimos na casa do irmão Carlos Augusto, em Sobradinho, com a presença de todos os trabalhadores. Assim, no dia vinte e sete de fevereiro de 1977, nascia o PAE – Posto de Assistência Espírita, nome sugerido por Jorge e aceito por todos.

Fundou-se o PAE em terreno próprio, localizado na M – Norte, QNM 40, Área Especial 02 – Taguatinga Norte, de mil e duzentos metros quadrados.

A primeira diretoria ficou constituída por:

- Presidente: João Alves da Costa;

- Vice-Presidente: Jorge Luiz Hessen;

- Secretário: Wilson dos Reis Barbosa;

- Tesoureiro: Wilaldo Petrocoski dos Santos;

- Bibliotecária: Maria da Conceição Paiva Melo;

- Conselho Fiscal: Eli Machado da Silveira, Edmundo Montalvão e Amaro Raimundo dos Santos.