MELHORIA DAS AULAS PRATICAS DE EDUCACAO FislCA EM...

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Alvin Alexandro Ferreira da Silva MELHORIA DAS AULAS PRATICAS DE EDUCACAO FislCA EM ESCOLAS T.C.C. Apresentado ao Curso de Educa~ao Fisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e da Saude da Universidade Tuiuti do Parana, como requisito final para a aprova~ao na disciplina deTOCC.Orientadora: ProF Doutora. DircemaFranceschettoKrug. Curitiba 2006

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Alvin Alexandro Ferreira da Silva

MELHORIA DAS AULAS PRATICAS DE

EDUCACAO FislCA EM ESCOLAS

T.C.C. Apresentado ao Curso de Educa~aoFisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas eda Saude da Universidade Tuiuti do Parana,como requisito final para a aprova~ao nadisciplina de TOCC.Orientadora: ProF Doutora.DircemaFranceschettoKrug.

Curitiba2006

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Alvin Alexandro Ferreira da Silva

MELHORIA DAS AULAS PRATICAS DEEDUCACAo FislCA EM ESCOLAS

Curitiba2006

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE EDUCACAO FislCA

A COMiSsAo EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA, APROVA 0

TRABALHO DE CONCLUSA.O DE CURSO:

MELHORIA DAS AULAS pRATICAS DE

EDUCACAO FislCA EM ESCOLAS

Elaborado por:

ALVIN ALEXANDRO FERREIRA DA SILVA

Este trabalho de Conclus8o do Curso foi julgado e aprovado para obten98o do titulo

de licenciado em Educa980 Fisica da Universidade Tuiuti do Parana.

ProF e Doutora Dircema Helena Franceschetto KrugOrientadora

Doutor Arno Krugadeira TOCC

Curitiba2006

AGRADECIMENTOS

Agradeco a DEUS.

A todos que acreditaram em mim,

Aos que depositaram confianca em mim,

Aos que me auxiliaram nesta nova conquista.

Nao poderia deixar de agradecer a todo 0

Corpo docente e de funcionarios da UTP.

Urn especial agradecimento a Professora Doutora Dircema Helena

Franceschetto Krug, pelo apoio, credibilidade,

confian<;a e ensinamentos necessarios ao orientar este trabalho.

DEDICATORIA

Dedico este trabalho

A minha mae Aldenize Ferreira da Silva,

A minha namorada Giselli Lugarini,

Agradeco tambem, a minha irma, tia, madrinha e

afilhada Angela Marcia F. da Silva

Ao primo Wilton Ricardo Bini,

Aos demais familiares ,

Aos meus amigos.

"A TODOS VOCES 0 MEU MUlTO OBRIGADO!"

SUMARIO

1 INTRODUCAO 08

1.1 JUSTIFICATIVA 08

1.2 PROBLEMA 10

1.3 OBJETIVOS 10

1.3.1 Objetivo Geral 10

1.3.2 Objetivos Especificos 11

2 REVISAO DE LITERATURA 12

2.1 EDUCACAo FislCA 12

2.2 ASPECTOS DA LEGISLACAo BRASILEIRA NA EDUCACAo FislCA 13

2.3 CONCEPCOES DE PROFESSOR E DE METODOLOGIAS DE ENSINO 152.4 FORMACAo DE PROFESSORES 24

2.5 AULAS E 0 ENSINO DA EDUCACAo FislCA 27

2.5.1 Base para estrutura980 das aulas de Educa980 Fisica para a 8a serie doEnsino Fundamental 303METODOLOGIA 32

3.1 TIPO DE PESQUISA 32

3.2 POPULACAo 323.3 AMOSTRA 33

3.4 INSTRUMENTOS 34

3.5 COLETA DE DADOS 34

3.6 ANALISE DOS DADOS 34

3.7 LlMITACOES 34

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS 35

5 CONCLUSOES E SUGESTOES 516 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 54APENDICES 56

RESUMO

MELHORIA DAS AULAS pRATICAS DE

EDUCACAO FislCA EM ESCOLAS

Alvin Alexandro Ferreira da Silva. Academico do Curso deEduca~ao Fisica, da Universidade Tuiuti do Parana.

Este estudo teve como objetivo investigar a melhoria das aulas de Educa980 Fisicaem escolas segundo a 6tica de professores e de alunos mais habilitados e menoshabilidosos. 0 tipo de estudo foi uma pesquisa descritiva. A amostra constitui-se dedois professores de 8a sarie do ensino fundamental de uma escola publica e umaescola particular e tres alunos mais habilidosos e tres alunos menos habilidosos deambas escolas, do municipio de Almirante Tamandara, estado do Parana. 0instrumento foram dois questionarios com perguntas abertas e fechadas, construldoa partir de uma matriz analltica, a qual foi validada por especialistas na area. Osresultados mostraram que: os dois professores tem p6s gradua980, 0 da escolapublica possui curso de extens80 e 0 da escola particular n80 efetivou cursos deextensao. Os alunos mais habilidosos tem mais facilidade, maior vivencia pratica ereclamam que as aulas deveriam ser mais motivantes, interessantes e dinamicas, osmenos habilidosos tem falta conhecimento dos conteudos e pouco interesse. Osprofessores dizem que planejam e registram 0 planejamento em caderno proprio,embasam-se nos PCN's. 0 professor da escola particular utiliza em sua metodologiae abordagem aulas te6ricas, com video, musicas e trabalho em grupo. Pouco tempode pratica, pouca cobran9a nas praticas, repetitividade de conteudos. Para melhoraras aulas a necessario maior trabalho das capacidades flsicas, condicionamentof!sico e esportes, os conteudos devem ser variados, melhor 0 comportamente desalunos, os alunos devem ter maior tolerancia e maior colaboragao com colegasedos professores.

Palavras-chave: Educa980 Fisica em escolas; professores; forma980 continua;alunos; aulas bem elaboradas e direcionadas.

Endere90: Rua Athalde de Siqueira, 510 - Bairro: Centro - Almirante Tamandara,PR E-mail: [email protected].

1. INTRODUCAO

MELHORIA DAS AULAS pRA TICAS DE EDUCACAO

FislCA EM ESCOLAS

1.1JUSTIFICATIVA

Em urn breve contexto hist6rico da Educag80 Fisica no Brasil e com 0

surgimento dela na Escola, segundo Castellani (2000), na decada de 30 os

governantes tiveram 0 intuito de compreender as mudangas do reordenamento

econ6mico-social e atraves dos estfmulos a Educag80 Ffsica foi configurada para a

concretizag80 de uma identidade moral e civica brasileira. 0 seu envolvimento e 0

seu principio fora 0 de seguranga nacional; eugenia da raga; referente anecessidade do adestramento ffsico, num primeiro momenta necessarlo para a

defesa da Patria, face a problemas que se afiguravam no sentido de desestruturag80

e urn conflito belico a nfvel mundial. Em urn outro momento, visando a

industrializag80 implantada no pais, era necessario m80-de-obra fisicamente

adestrada e capacitada, cabendo a ela cuidar da recuperag80 e manuteng80 da

forga de trabalho do homem brasileiro. Nos anos 60 era buscado explicar a

Educag80 Flsica no ensino superior a partir n80 s6 da Reforma Universitaria

consoli dada na Lei 5.540/68, como tam bern na hip6tese de atraves de seu carater

ludico-esportivo, colaborar com a educag80 do movimento de criangas e jovens em

todos os nlveis e graus de ensino.

o Decreto nO69.450 de 1° de novembro de 1971 estabelece em seu Art.1°

que a Educag80 Flsica, atividade que por seus meios, processos e tecnicas,

desperta, desenvolve e aprimora forgas flsicas, morais, cfvicas, pSlquicas e sociais

do educando, assim constituindo urn dos fatores basicos para a conquista das

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finalidades da educag80, no Art. 20 a Educag80 Fisica, desportiva e recreativa

integrara, como atividade escolar regular, 0 curriculo dos cursos de todos os graus

de qualquer sistema de ensino.

A LOB 9394/96 (Lei de Oiretrizes e Bases da Educag80) e PCN (Plano

Curricular Nacional), dentro de suas disposigoes legais estabelece que a Educag80

Fisica deve ser integrada a pro posta pedag6gica da escola, sendo componente

curricular obrigat6rio da Educag80 Basica, ajustando-se as faixas etarias e as

condigoes da populag80 escolar.

Segundo Barbosa (2001), a nossa sociedade de um modo em geral, identifica

a Educag80 Fisica como uma disci pi ina responsavel apenas pela pratica de

treinamento desportivo e pela pratica recreativa e/ou de lazer, sem preocupag80 em

relacionar-se com a realidade social mais ampla, da qual a pr6pria escola faz parte.

Alevato (1993) salienta que a Educag80 Ffsica encontra-se defasada, devido

a ausencia de profissionais preparados, falta de conhecimento, a falta de

oportunidade de emprego em outras areas faz com que os profissionais passem a

lecionar nas escolas, tornando na maioria das vezes uma educag80 flsica repetidas

naquilo que aprenderam deixando desejar quanto ao carater pedag6gico.

Acredita-se que a Educag80 Fisica Escolar, esta tambem relacionada

diretamente com as opinioes de alunos e de professores ace rca das aulas. A partir

dos alunos, busca-se informagoes sobre 0 professor, 0 que ele deve fazer para

melhorar as suas aulas praticas, e atraves dos professores busca-se informagoes

sobre uma formag80 inicial e da importancia de continuar aperfeigoando seus

conhecimentos, tendo novas "visoes" dos conteudos incorporados a cada cicio da

disciplina de Educag80 Fisica, em base na legislag80 pertinente, nos PCNs, no

Projeto Politico Pedag6gico da Escola.

Embora todos estes fatores tenham estado ao alcance do professor, ele tem,

segundo a nossa 6tica negligenciado as suas praticas com as chamadas aulas livres

e aulas esportivas, sendo que estas 580 partes e n80 total dos conteudos da

disci pi ina. Alem disso, a Educag80 Ffsica nas escolas repete os mesmos conteudos,

n80 tendo uma sequencia 16gica sequer nos mesmos conteudos quanto mais em

nlveis. A pequena diversidade da pratica, faz com que 0 aluno tenha pouca vivencia,

trazendo-Ihe provavelmente pouco interesse, tornando-se assim uma Educag80

Fisica n80 importante e desmotivante, sem relagao desta disciplina em sua

preparag80 para 0 presente e 0 seu futuro. Com isto, inumeras mudangas S80

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necessarias para melhorar a formag80 docente e consequentemente discente

durante as aulas praticas de Educagao Ffsica Escolar.

Considerando 0 contexte historico da Educagao Ffsica Escolar, a sua

evolugao, deveria ser evidenciada nos cuidados pedagogicos para que os alunos

realmente ganhassem em aptidao motora, auto-estima e aprendizagem. E, 0 que se

percebe na escola esta muito longe da qualidade desejada, pois na Educagao Ffsica

nao se percebe um planejamento serio, estruturagao e aplicagao dos conteudos da

disciplina por parte do professor com metodologias alternativas que tornem as aulas

interessantes, motivantes voltadas para que 0 aluno cada vez possa ser melhor. 0que se ve e professores "Iargando a bola" dando aulas livres sem objetivos sequer.

Desta maneira, nao ha formagao e os alunos estao se desinteressando, fazendo

com que cada vez mais a disciplina perca a sua grande importancia para

desenvolvimento pessoal e social do aluno.

Desta forma, este estudo tem como objetivo investigar como melhorar as

aulas praticas de Educagao Ffsica em Escolas.

1.2 PROBLEMAComo melhorar as aulas praticas de Educagao Ffsica Escolar?

1.3 OBJETIVOS:

1.3.1 Objetivo Geral

Investigar como melhorar as aulas praticas de Educagao Ffsica Escolar, na

visao de professores e alunos da sa serie do ensino fundamental.

11

1.3.2 Objetivos Especificos:

• Trac;arperfil de professores de EducaC;80Fisica atuantes na sa serie;

• Trac;arum perfil dos alunos mais habilidosos e menos habilidosos;

• Levantar informac;oesdos professores e alunos acerca do planejamento

e ac;6esdos professores e alunos nas aulas;

• Detectar entre professores e alunos de como e efetuado 0

desenvolvimento das aulas;

• Analisar sugestoes de professores e alunos com respeito a melhorias nas

aulas praticas de EducaC;80Fisica;

• Comparar opinioes de professores e alunos relativas as atitudes que

devem ser tomadas para melhoria das aulas;

• Comparar os resultados das Escolas publica e particular.

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2 REVISAo DE LlTERATURA

2.1 Educa~aoFisica

Segundo Castelanni Filho (1998) a origem e caracterizada basicamente em

quatro estagios, 0 evolucionismo, 0 eugenismo, 0 higienismo e 0 politico. No

evolucionismo, a Educag80 Ffsica basicamente estava relacionada com a

sobreviv€mcia do homem, caga, fuga e moradia. No Eugenismo, a Educag80 Ffsica

era praticada pela classe dominante em relag80 a dominada, uma educag80 para

nobres, ricos etc, tendo 0 objetivo a manuteng80 de uma (lnica raga. No higienismo,

a Educag80 Ffsica fornecida atraves dos medicos, os quais tinham grandes

influencias sobre a sociedade. Esta educag80, com 0 objetivo de prevenir e tratar

algumas doengas relacionadas com a higiene pessoal e social. Na polltica, a

Educayao Fisica principalmente aplicada pelos militares com objetivo da defesa da

patria e competig80/ representag80 esportiva a nfvel mundial.

No decorrer do seculo XX a Educag80 Ffsica teve linhas de atuag80 distintas,

levantadas, refletidas, defendidas e discutidas por inumeros autores, principal mente

a partir do final da decada de 70. Buscava-se uma identidade para a Educag80

Ffsica, esperava-se que ela fosse legitimizada socialmente. Porem, esta legitimag80

teria de acontecer por meio do que a Educag80 Ffsica representada para 0 cenario

brasileiro (CASTELLANI FILHO, 1998).

Moreira (2001) cita Oaolio (1998), 0 qual acredita que 0 momenta mais

intenso e caloroso desta legitimag80 tenha ocorrido no ana de 1989, quando da

eleig80 para a diretoria do Colegio Brasileiro de Ciencias do Esporte, ocasi80 em

que duas chapas participavam de uma disputa acirrada pela direg80 da entidade.

Oesta intensa disputa foi vitoriosa a chapa chamada de grupo marxista. Segundo 0

autor, este grupo defendia uma leitura mais crftica da Educag80 Ffsica, que teria

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como objetivo 0 despertar consciente do aluno para a percepc;ao da realidade na

qual esta inserido, podendo, assim, transforma-Ia.

o grupo oposicionista acreditava que a Educac;aoFfsica deveria atentar para

quest6es especfficas, relacionadas ao movimento humane e a aprendizagem

motora, nao se posionando de maneira politico-partidaria (MOREIRA, 2001).

Oaolio (1998) salienta ainda sobre a importancia dos embates que ocorreram

no passado para a configuragao do presente momento. Retrata que a Educac;ao

Ffsica constitui uma area de conhecimento que estuda e atua sobre urn conjunto de

pratica ligadas ao corpo e ao movimento criado pelos homens ao longo de sua

hist6ria. Este autor salienta ainda que a Educagao Ffsica deve atingir todos os

alunos, sem discriminac;ao ffsica e genero. Afirma 0 estudioso, que esta Educagao

Ffsica parte do pressuposto de que os alunos sao diferentes, recusa a igualdadel

desigualdade para compara-Ios. Sendo eles diferentes e tendo a aula que alcanc;ar

todos os alunos, alguns padr6es de aula terao que, necessariamente, ser

reavaliados.

Acreditamos que no momenta em que se encontra e com base no que ja

produziu, e Educagao Ffsica tenha garantido algum reconhecimento por aquilo que

conquistou. Arriscamos dizer ainda que as abordagens atuais surgiram de rupturas

internas, isto e, partiram de urn mesmo ponto e seguiram direc;6es diferentes e

muitas vezes extremamente antagonicas em relac;aoao referencial inicial. Elas tern,

portanto, uma mesma origem, e uma s6 existe par causa da outra. Observar os

discursos das diferentes abordagens de Educac;ao Ffsica nos leva a refletir que

todos os profissionais precisam buscar 0 melhor para esta comunidade de trabalho,

e que 0 reconhecimento social s6 vira pela luta por objetivos identicos e pela

implementac;aode urn trabalho de qualidade nas aulas.

2.2 Aspectos da Legisla~aoBrasileira na Educa~aoFisica

Para que se possa compreender as leis que norteiam a inserc;aoda Educac;ao

Ffsica no ambito escolar, e necessario, entre outras coisas, conhecer as vertentes

hist6ricas que pautaram cada uma das etapas dessa discipiina, uma vez que os

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objetivos e as propostas foram se modificando ao longo do saculo XX e de algum

modo ainda influenciam as praticas pedag6gicas dos professores de Educagao

Ffsica (SA e GODOY, 2001).

o Decreto Federal n. 69.450 de 1 de novembro de 1971, que compreendia a

Educagao Ffsica no currlculo escolar como atividade que, par seus meios, processos

e tacnicas, desperta, desenvolve e aprimora foryas ffsicas, morais, cfvicas, psfquicas

e sociais do educando, constituindo um dos fatores basicos para a conquista das

finalidades da educayao nacional. Com a revogagao deste decreto em dezembro de

1996, com a promulgagao da lei n° 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educagao

Nacional, que a referemcia da educagao atual. Segundo esta lei, a educagao

"abrange processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivencia

humana, no trabalho, nas instituigoes de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais,

nas organizagoes da sociedade civil e nas manifestagoes culturais", (FREIRE, 2001).

A partir desta legislagao, 0 Ensino Fundamental, 0 Ensino Infantil e 0 Ensino

Madio, compoe a educayao basica, que tem por finalidade, "desenvolver 0

educando, assegurar-Ihe a formagao comum indispensavel para 0 exercfcio da

cidadania e fornecer-Ihes meios para progredir no trabalho e em estudos

posteriores". A legislagao ainda determina em suas disposigoes gerais que, "a

Educagao Ffsica, integrada a proposta pedag6gica da escola, a componente

curricular da educagao basica, ajustando-se as faixas etarias e as condigoes dapopulagao escolar".

Freire (2001) argumenta que nao faltaram, no Brasil, decretos, portarias ou

leis para regulamentar a Educagao Ffsica. Desde 1851 eles se sucedem,

acumulando 0 que parece ser prova documental suficiente para garantir aos alunos

de nosso pafs uma Educagao Ffsica adequada e de qualidade. Trata-se, poram, de

uma legislagao de decretos e, suspeitamente, de inspiragao autoritaria. Apesar de

tanto amparo, ate hoje a Educagao Ffsica nao conseguiu firmar-se no quadro mais

geral da Educagao brasileira como uma atividade imprescindfvel na formagao dos

cidadaos. Talvez porque se esse amparo por um lado garantiu sua existencia legal,

por outro nao garantiu seu papel educacional, 0 qual depende de qualidade que os

professores imprimirao ao seu trabalho.

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2.3 Concep~oesde Professor e de Metodologias de Ensino

As variaveis concep90es do professor e metodologia de ensino estao

agrupadas, uma vez que a na metodologia de ensino que se pode verificar a

concep9ao do professor a onde se expressa realmente 0 que 0 professor considera

como Educa9ao Fisica e para que ela serve.

Ferreira (1984) afirma que a pedagogia a um ato politico, 0 professor,

especialmente 0 de Educa9ao Ffsica, pode ser visto como um instrumento de a9ao

polltica, embora grande parte destes nao se percebam como tal. Escondidos sob um

idealismo exagerado e irreal, tornam-se reprodutores de algum sistema em geral do

sistema vigente. Ferreira (1984) utiliza Gadotti (1981b) para explicar e justificar um

exame e uma reflexao crftica da a9ao pedag6gica, fatores estes que significam:

Educar nesta sociedade a tarefa de partido, isto a, nao ignora realmente

aquele que ignora 0 momenta em que vive, aquele que pensa estar alheio ao que

cerca. E tarefa de partido porque nao a posslvel a um educador permanecer neutro:

ou educa a favor dos privilagios da classe dominante ou contra eles, ou a favor das

classes dominadas ou contra elas. Aquele que se diz neutro estara apenas servindo

aos interesses do mais forte, isto a, a classe dominante. No centro, portanto, da

questao pedag6gica, situa-se a questao do poder.

No modelo de reprodu9ao, 0 professor de Educa9ao Ffsica a identificado

como aquele que procede como um controlador da a9ao dos alunos. Seus

comportamentos docentes, positivistas cuidam da previsao e da provisao do que enecessario aos alunos. A metodologia de ensino deriva do modelo referenciado em

desempenhos ideais, onde predominam procedimentos diretivos de ensino,

centralizando toda a iniciativa na figura do professor, (FERREIRA 1984).

Segundo Skinner (1970), se vamos usar os matodos da ciencia no campo dos

assuntos humanos, devemos pressupor que 0 comportamento a ordenado e

determinado. Devemos esperar que descobrir 0 que 0 homem faz a 0 resultado de

condi90es que podem ser especificadas e que uma vez determinadas podem

antecipar e ata certo ponto determinar as a90es.

Em uma perspectiva de transforma9ao, 0 professor deve apresentar

caracterfsticas de aconselhador, orientador. Servindo-se de procedimentos indiretos

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de ensino, vive em comunh80 com 0 aluno, a experiencia existencial do crescimento.

o professor faz parte do grupo e, portanto, tambem deve estar em transforma980.

Ferreira (1984), afirma que e preciso realizar uma advertencia no sentido do

entendimento err6neo desta concep98o dialetica de ensino-aprendizagem

compreendida, por vezes, num sentido dialogico. Alguns professores pensam que,

pelo simples fato de empregar em seus planejamentos tecnicas de ensino indireto,

est80 se propondo a transforma980. 0 professor tem que se educar com cada

educando e isso n80 exige assumir uma fun980 basica de coordenador, de dirigente

politico da aprendizagem, da eduCa9aOde seu aluno. Dizer que ninguem educa

ninguem e que so os educandos se educam e substituir a rela980 educadora por um

unico polo, e negar 0 carater dialetico da educa980.

Moreira utiliza Caparroz (1997) para ressaltar que para a metodologia de

Ensino da Educa980 Ffsica, pode assumir diferentes concep90es:

desenvolvimentista, humanista, construtivista, fenomenologica, antropologica

cultural, historico-crftica, historico social, sistemica e crftico superadora.

Darido (1999) afirma que atualmente coexistem na area da Educa980 Ffsica

varias concep90es, sao elas abordagem desenvolvimentista, interacionalista-

construtivista, crftico-superadora e sistemica, embora outras abordagens transitem

pelos meios academicos e profissionais, como por exemplo a psicomotricidade

proposta por Le Boulch (1983), a Educa980 Ffsica fenomenologica proposta por

Moreira (1991) e a Educa980 Ffsica antropologica cultural proposta por Daolio

(1993).

A Abordagem Desenvolvimentista, refere-se ao principal meio da Educa980

Ffsica, que e 0 movimento, e sua fun980 n80 envolve desenvolver outras

capacidades alem das relacionadas ao movimento. E necessario preocupar-se com

o desenvolvimento humane e com sua aprendizagem motora, pois 0 indivfduo fara

uso dessas habilidades durante toda a sua vida. Ela parece tratar 0 ser humano

como partes isoladas. Ora abordando 0 sistema muscular do tecido adiposo, ora do

sistema nervoso etc., como se fosse possfvel fazer um recorte, separando-os do

restante do corpo, para, depois de estudado, devolve-los ao lugar, como se nada

tivesse acontecido, esta e a crftica formulada por Go Tani (1998).

A Abordagem da Aptid80 Ffsica e da Prom0980 da Saude segundo Guedes &

Guedes (1993a) refere-se aos problemas de saude cada vez mais elevada na

sociedade porque a maioria da popula980 e sedentaria. Os objetivos desta

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abordagem devem representar uma conduta de vida diferente que promova nas

crianc;as e jovens uma maior compreensao do papel da atividade ffsica e seus

efeitos para a saude, procurando fazer com que os alunos se tornem simplesmente

pessoas ativas durante e ap6s 0 perfodo de escolarizac;ao, (GUEDES & GUEDES

1993a).

o professor deve, entao, assumir um papel que consiste em nao mais

exclusivamente adotar a pratica esportiva com um fim, mas em propiciar e promover

a saude de seus alunos, dando subsfdios para a opc;aopor um estilo de vida ativo e

para isto ele precisa dominar diferentes formas para atuar, utilizar diferentes

procedimentos, tecnicas de ensino.

Moreira (2001) diz que a proposta e valida no que diz respeito a criar habitos

de vida saudaveis porque utiliza-se recursos das escolas e mais precisamente da

Educac;aoFfsica, proporciona-se ao aluno a aquisic;aoe a criac;aode uma cultura da

atividade ffsica que ele devera levar para toda a vida se esta for interessante,

motivante e de fato mostrar diferenc;asde aprendizagem.

A Abordagem construtivista - interacionista segundo Freire (1989) tem como

principal objetivo respeitar 0 universo cultural do aluno, explorando possibilidades

educativas e com 0 passar do tempo, desafiando e propondo a superac;ao de seus

limites, para que ocorra a construc;aodo conhecimento. 0 autor ainda salienta que 0

papel da Educac;aoFfsica e igual ao de qualquer outra disciplina escolar. Segundo

seu ponto de vista, a preocupac;ao demasiada com a aprendizagem de

conhecimentos ligados a matematica por exemplo, na Educac;ao Ffsica pode

acarretar a da especificidade, pois, a Educac;ao Ffsica e utilizada como meio

facilitador para 0 aprendizado de conteudo ligados a cognic;ao,a leitura, a escrita, amatematica e nao para 0 seu objeto de estudo verdadeiro sua essencia que e 0

movimento.

Acreditando na possibilidade de interac;aodo sujeito do mundo, Freire (1989)

considera muito importante 0 que a crianc;atraz consigo. Por meio dessa interac;ao

ela podera resolver seus problemas, devendo ser esse 0 ponto de partida da

atuac;aoprofissional.

Outro aspecto que chama muito atenc;ao, na abordagem construtivista, e a

vivencia dos valores humanos, tais como a socializac;ao,

organizac;ao,efetividade,que tem grande relevancia na vida cotidiana e podem fazer

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com que a crianga obtenha a formagao suficiente para ser uma pessoa consciente e

crftica frente a sociedade (MOREIRA, 2001).A Abordagem Fenomenol6gica a Educagao Ffsica Escolar precisa ser

entendida no sentido de que ela nao deve desprezar as experiencias que 0 corpo ja

viveu, pois ele 13 vefculo do ser do mundo, pensamento que aproxima esta

abordagem da construtivista-interacionista. 0 fenomeno da Educagao Ffsica Escolar

sera entao observado do ponto de vista do corpo presente do ser no mundo, por

meio da ciencia na psicologia, em uma objetividade da descrigao dos problemas do

mundo vivido (MOREIRA, 1995).

Segundo este autor, a abordagem fenomenol6gica trabalha com a descrigao

do fenomeno, se interessa pelo corpo e nao por suas medidas e considera fungao

do professor despertar 0 aluno para 0 seu corpo e 0 que eles podem e devem fazer

com ele. E necessario compreender que este corpo tambem sofre com os problemas

e torna-se escravo de um sistema, de uma cultura, muitas vezes injusta, que pode

aumentar 0 desinteresse pela pratica da Educagao Ffsica.

A Abordagem Sistemica de acordo com Betti (1991) 13 um sistema adaptativo,

complexo, hierarquico e aberto. Essa hierarquia 13 composta por quatro nfveis:

poHtica educacional (para que, por meio dela a situagoes sejam transpostas);

objetivos do sistema escolar (local em que a poHtica educacional acontece);

objetivos educacionais da Educagao Ffsica (que transpoe os objetivos anteriormente

definido para a Educagao Ffsica); processo de ensino-aprendizagem (relagao entre

professor, aluno e materia).

Todos esses nfveis interagem entre si, produzindo diferentes efeitos.

Segundo 0 autor, a finalidade deste sistema 13:

[...] a formagao da personalidade, 0 comportamento e 0 pensamento

sociaImente pertinentes dos indivfduos. Esse produto do sistema educacional ira, por

sua vez, atuar no processo adaptativo do macro-sistema social, (BETTI, 1991). Esta

abordagem segundo Moreira (2001) nao propoe modelos de equillbrio ou funcionais

porque as atividades humanas e 0 sistema sociocultural nao se encaixam neste

molde. Pode-se entender que 0 sistema de formagao da personalidade, 0

comportamento e 0 pensamento dos indivfduos sao importantes para que a

sociedade seja modificada.

Com relagao aos conteudos, essa abordagem ressalta que a Educagao Ffsica

nao deve se restringir ao ensino de habilidades motoras, mas integrar 0 aluno a uma

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cultura corporal significativa, de forma e que 0 sujeito possa optar para algo sabendo

se isso e bom ou nao para si, ressalta ainda Moreira (2001).

A Abordagem Crftico-Superadora segundo Castelanni et al (1985) opoe-se ao

modelo de Educagao Ffsica mecanicista, acreditando que a Educagao Ffsica deve

promover uma leitura da realidade por meio da analise das origens do conteudo, a

fim de saber 0 porque de aprender.

Esta abordagem para Moreira (2001) tem como objetivos desenvolver

aspectos da cultura corporal do homem e da mulher que sao frutos da dimensao

cultural, respeitando a realidade de insergao. Este discurso desta abordagem chama

a atengao por seu carater de igualdade, que parte da compreensao da cultura

corporal e nao nega 0 contexte historico, politico e social, preocupando-se em tomar

o individuo um ser capaz de intervir no meio em que se insere de maneira criativa,

critica e consciente.

A Abordagem Cultural segundo Daolio (1999), baseia-se no homem e em

suas relagoes, dentro de um grupo construfdo de seres sociais, buscando 0 porque

de suas vidas. E proposto nesta abordagem, que a cultura seja a principal categoria

utilizada para se pensar a Educagao Ffsica, pois todo movimento e absorvido e

possui um significado cultural. Portanto cada um apreende a cultura por meio de seu

corpo.

Esta Abordagem Cultural, afirma que somos iguais justamente naquilo que

nos diferencia. Logo, nao existe justificativa para a existencia de normas

estabelecidas ou de respostas prontas para todos os estfmulos. Sugere entao, que a

Educagao Ffsica reconhega 0 repertorio cultural que cada aluno possui quando

chega a escola, ja que toda a tecnica corporal e uma tecnica cultural e, portanto, nao

existe tecnica melhor ou mais c~rreta segundo Daolio (1999), 0 que nao e diferente

das colocagoes de Freire (1989).

Krug (1996) ao analisar todas estas propostas enfatiza que nenhuma delas

apresenta ao professor uma estrutura didatica metodologica para que esse possa

entao desenvolver com os alunos por exemplo uma educagao crftico-emancipatoria.

Apos estudos e experimentagao desde 1980 utilizando 0 Spectrum de Estilos de

Ensino como base teorica para ensinar e contextando a propria ordenagao teorica

do comando a descoberta de Mosston (1996-1994) utilizando por muitos estudiosos

propoem uma nova estrutura para ensinar, para conduzir 0 aluno na sua

aprendizagem.

20

Segundo Krug (1996) na estrutura980 das aulas utilizando 0 Spectrum de

Estilos de Ensino de Mosston (1996 - 1994) como base te6rica foi claro que toda

aula possui uma parte inicial, uma estrutura980, uma parte principal que e a

implementa980 e a parte final que e 0 fechamento da aula em diferentes estilos.

Portanto evidencia uma estrutura980 didatica e nao pode ser "livre".

Em "Uma Nova Visao" Krug (1996) propoe que se inicie uma aprendizagem

centrada no aluno, na sua inteligencia cognitiva motora, ou seja, iniciar pelo Estilo

Produ9ao Divergente, onde 0 aluno toma decisoes sobre a especificidade do

conteudo. Neste Estilo, a descri«;ao quanto a estrutura da tarefa propiciam condi90es

para repostas multiplas todas elas aceitaveis e corretas. 0 papel do professor, etomar a decisao sobre a opera9ao cognitiva esperada e a sele980 da tarefa

apropriada para esta. 0 professor apresenta a questao problema, 0 papel do

aprendiz e engajar na descoberta ou criar respostas alternativas e solu90es. A

retroalimenta«;ao e neutra sobre 0 processo de produ9ao divergente. Esse Estilo e 0

primeiro em que 0 processo cognitivo levou 0 aluno a solu9ao por si mesmo. A

avalia9ao do processo cognitivo somente e possivel em tarefas que requerem que 0

aprendiz especifique cada passo durante a descoberta da solu9ao.

A partir do movimento em que 0 aluno pode se expressar livremente sem

recrimina90es pode avan9ar para 0 Estilo Descoberta Convergente, no qual eengajado em raciocinar, usando regras 16gicas e pensamento critico. As opera90es

cognitivas especificas especfficas usadas dependem da estrutura da tarefa e suas

necessidades cognitivas especificas. 0 papel do professor e tomar decisoes sobre

opera90es cognitivas particulares e 0 papel do aprendiz e recrutar as opera90es

cognitivas (mini-hierarquias) e engajar no pensamento convergente, que 0 levara adescoberta de uma unica resposta agora sim a res posta para a situa9ao correta

baseada em princfpios e leis que regem 0 movimento. A retroalimenta9ao eindividual de valor e corretiva sobre a exatidao da resposta encontrada.

Na caminhada de orienta9ao do aluno no seu aprendizado 0 Estilo

Descoberta Guiada, conforme Krug (1996), e uma excelente escolha pois para 0

processo de descoberta, 0 professor planeja uma seqOencia 16gica (perguntas e

respostas encadeadas) 0 que conduz os alunos a convergirem para um alvo pre-

determinado, descobrindo conceitos, princfpios antes desconhecidos para eles. A

21

retroalimentag80 e de valor positiva redirecionando 0 aluno sempre para 0 conceito

final que se deve obter, ou seja aquele que tem um respaldo de prindpios psiquicos,

fisicos/ mecanicos.

Na 6tica da Nova ViS80... de Krug (1996) 0 Estilo Inclus8o, esta relacionado

com busca inclusiva de todos os alunos nas atividades onde, a Opg80 do nlvel na

tarefa possibilita maior desenvolvimento das diferengas individuais. Individualizag80

mais avangada, concepg80 diferente na estruturagao das fichas (niveis) planejadas

ap6s a detecg80 das necessidades dos alunos. A retroalimentag80 dada pelo

professor sera basicamente neutra e sobre 0 processo. Por sua vez, 0 Estilo Auto-

Checagem busca a consciencia pr6pria da execug80, desenvolvimento da

honestidade e auto-responsabilidade que S80 caracterfsticas basicas para a

construg80 do ser humano. Os alunos praticam as tarefas definidas pelo professor e

se auto-avaliam atraves de fichas criterio tambem estabelecidas pelo professor. A

retroalimentag80 dada pelo professor sera neutra ou de valor sobre 0 processo e 0

papel do aluno no estilo e jamais sobre 0 produto, esta analise sera deresponsabilidade do aprendiz.

o Estilo Redproco propoe uma nova realidade, a trfade ate ent80 nao

visualizada em outros suportes metodol6gicos ou seja 0 relacionamento entre pares,

retroalimentag80 imediata, comportamento cooperativo. A fung80 do professor na

triade e permitir mais decisoes aos colegas que atuar80 como observadores a cada

momento, ou seja, as decisoes de observag80, retroalimentag80, usa do tempo,

antes de sua responsabilidade passam para 0 colega. 0 professor confia na

habilidade do aluno-observador em tomar decisoes de retroalimentag80 imediata,

seguindo os criterios de execug80 definidos por ele. Isto, engaja 0 aluno na

habilidade de observar, ouvir, comparar, contrastar, concluir e comunicar os

resultados do companheiro. A retroalimentag80 a ser dada pelo professor incidira

somente sobre 0 papel (observador) e podera ser de valor ou neutra enquanto que a

responsabilidade pelo outro passa a ser uma experiencia viva e muito forte neste

Estilo.

o Estilo Tarefa, por sua vez caracteriza-se pelos relacionamentos professor-

aprendiz, muitas decisoes da fase impacto sao passadas para 0 aluno: inicio das

tarefas, postura, localizag80, ordem de execugao das tarefas, compasso e ritmo, usa

22

do intervalo entre as tarefas e momenta de termino, e, iniciar questoes de

esclarecimento. Os aprendizes dispoem do tempo que foi estipulado para 0 realizar

a(s) tarefa(s) de forma individual e privada. 0 professor dispoe do tempo para

fornecer retroalimenta980 individual e privada. Os aprendizes que iniciam no

processo admitem diferencia90es de necessidade e ritmos de aprendizagem,

criando condi90es para 0 inicio do processo de individualiza980. A retroalimenta980

pelo professor pode ser corretiva, de valor ou neutra.

No Estilo Comando, continua Krug (1996), 0 professor e 0 conteudo sao 0

centro de Ensino. 0 professor toma todas as decisoes e 0 papel do aluno e repetir,

executar. Os alunos atingem objetivos de precis80, resposta imediata, aderencia a

um modelo preestabelecido, coes80 de grupo, uniformidade. A retroalimenta980 em

geral e dirigida a toda turma, predominado 0 tipo corretivo seguido de valor. Este

Estilo representa a tradicional Educa980 Fisica e ate mesmo nesta estrategia tem

estado ausente das aulas de Educa980 Fisica porque sendo "Iivres", n80 ha

planejamento e responsabiliza980 pelos professores das a90es de seus alunos, dassuas aprendizagens. Eles preocupam-se em manter os aluno alegres, ocupados e

bonzinhos sem assumir a sua responsabilidade que e de oportunizar 0

aprimoramento das habilidades dos seus alunos.

Ap6s esta caminhada, estrategicamente contraria a tradicional orientayao do

Spectrum de Estilos de Ensino de Mosston (1966-1994) Krug (1996) propoe

avan9ar-se para 0 Ensino Individual planejado para 0 aluno tem em sua natureza

verdadeira 0 desenvolvimento de uma ideia ou ideias, uma independencia do aluno

mais pronunciada. Este estilo requer uma integra980 de habilidades-cognitivas e

outras - experienciadas em outros estilos. 0 professor estabelece 0 conteudo, 0

aluno seleciona 0 topico, descobre e planeja questoes ou problemas, busca

solu90es e as avalia. Este estilo evoca e desenvolve capacidades criativas do aluno

individualmente, habilitando-o a descobrir a estrutura da quest80, isto requer

conhecimento de fatos para construir um esquema. A retroalimenta980 e de valor

sobre 0 progresso do aluno no plano (0 professor alerta para os criterios) e neutra

sobre 0 papel no processo. Apos experimenta90es no programa individual, uma

maior liberdade de desenvolvimento precisa ser experimentado.

23

No Estilo Iniciado pelo Aprendiz, alerta Krug (1996) e a primeira vez que 0

aluno toma todas as decisoes em todas as fases, 0 grau de independemcia 9,

portanto, muito alto; difere do Estilo Individual em dois pontos fundamentais: 10 0

aluno inicia 0 estilo e 20 0 aluno toma a decisao do que sera vivenciado nesta. Este

estilo s6 pode ser desenvolvido quando aluno e professor estao prontos e

plenamente familiarizados com 0 Spectrum, requer resistencia emocional para seguir

o plano, vencer obstaculos e esperar 0 produto final emergir. 0 objetivo primario do

conteudo, e oportunizar ao aprendiz descobrir, criar e desenvolver ideias numa area

de sua escolha, 0 objetivo basico de comportamento, 9 oportunizar ao aprendiz

iniciar sua experiencia de aprendizagem, planejando-a, executando-a e avaliando-

se. 0 papel do professor 9 estar disponlvel, aceitar as decisoes dos aprendiz e dar

condigoes para 0 seu plano, assegurar-se de que os parametros sao posslveis,

indicar outras fontes al9m dele pr6prio questionar 0 estabelecido como metas,

objetivos pelo aluno. A retroalimentagao 9 neutra, sobre 0 processo de construgao

do pr6prio conhecimento pelo aluno. Com isto aprendido acredita Krug (1996) que 0

aluno tera condigoes de se auto-ensinar durante sua vida e de realmente tomar

decisoes.

E imposslvel esse estilo em sala de aula, ele existe somente em situagoes

quando 0 indivlduo engaja por sf mesmo em qualquer tarefa. A interagao de pap9is

ocorre habitualmente na privacidade da sua pr6pria inteligencia e experiencia. Este

estilo pode ocorrer em qualquer contexto social, meio ambiente e sistema politico. 0

Auto Ensino 9 um testemunho a inexplorada capacidade humana de ensinar,

aprender e crescer eo que afirmou Mosston analisado por Krug (1996, 1997).

Entao, basta de s6 teorizar e preciso encontrar estruturas te6ricas e utiliza-Ias

para realmente possibilitar a cada aluno a construgao de algo por si mesmo mas

com base responsavelmente estruturada pelo seu professor. E, para isto 9 preciso

modificar a formagao dos Professores nas Instituigoes de Ensino Superior. E preciso

ultrapassar a fase da informagao e trabalhar de fato para uma formagao profissional

de qualidade e para futuros professores com qualidade.

24

2.4 Formacao de Professores

As novas exigencias sociais, pollticas, econ6micas e tecnol6gicas apresentam

novas perspectivas e novas determinagoes para a escola e em consequencia para a

formag80 do professor. Acredita-se que uma boa formag80 dos professores seja a

base concreta para uma pratica docente satisfat6ria, tal formag80 inicia-se com 0

ingresso do futuro professor no curso universitario.

Para Carreiro da Costa, citado por Shigunov et al (2002), esta formag80 iniciale entendida como "0 periodo durante 0 qual 0 futuro professor adquiriu os

conhecimentos cientfficos pedag6gicos' e competencias necessarias para enfrentar

adequadamente a carreira docente".

Segundo Mialaret (1981), a formag80 inicial como "aquela etapa de

preparag80 voltada para 0 exercicio ou qualificag80 inicial da profisS80", levando-nos

a perceber que este perfodo e muito importante para 0 futuro profissional, pois enesse momenta que 0 mesmo ira adquirir os conhecimentos indispensaveis para sua

atuag80. Para tanto, tomam-se indispensaveis currfculos universitarios que

contemplem tambem questoes polfticas e sociais que permeiam a escola, para que 0

futuro professor, ao termino da sua graduag80, esteja apto para ingressar no

mercado de trabalho. Portanto, os programas de formag80 inicial devem contemplar

disciplinas indispensaveis para 0 conhecimento basico e disciplinas voltadas para aformag80 integral do profissional.

Segundo Mialaret (1981), uma formag80 academica n80 deve ser centrada

apenas sobre um grupo de disciplinas, ou mesmo sobre uma disciplina, ao nfvel

universitario, mas deve assegurar ao mesmo tempo aberturas sobre outros domfnios

cientfficos. Com isso, afirma 0 autor que podemos entender que a formag80

academica deve estar voltada para os interesses do corpo docente, atraves da

articulag80 e vinculagao de diferentes campos cientfficos viabilizando a sua

formag80 global. Isto se toma importante uma vez que 0 futuro professor ira se

deparar com questoes levantadas em sala de aula e devera ser capaz de responder

Isto tambem nao significa que devera saber tudo, mas na condi~ao de educador

devera dominar os conhecimentos basicos para que possa estabelecer elos de sua

25

especializagao com outras areas do conhecimento, afastando-se de um ensino

fragmentado.

Mialaret (1981) contribui mais dizendo que se desejamos que a

pluridisciplinariedade se inscreva nos fatos do nosso ensino secundario, e

necessario que a propria formagao academica utilize os metodos da

pluridisciplinariedade. Para tanto, deve-se levar em consideragao uma formagao

pedagogica que permita ao academico melhores condigoes para enfrentar os

problemas que Ihes serao impostos pela sociedade. 0 autor aponta quatro pilares

principais de uma boa formagao:

1. Uma reflexao de ordem filosofica, historica e sociologica sobre a instituigao

escolar, 0 seu papel na sociedade e objetivos da educagao.

2. A iniciagao a pratica dos diferentes metodos e tecnicas pedagogicos que

permitam estabelecer a comunicagao educativa e otimiza-Ia.

3. Um conjunto de conhecimentos cientificos sobre os problemas psicologicos

que permita ao educador conhecer as estruturas e 0 funcionamento psicologicos dos

alunos alvos da agao educativa.

4. Um estudo pSicologico e pedagogico da didatica das disciplinas escolares,

que Ihe permita uma compreensao mais geral sobre todo processo.

Portanto, esta formagao deve conduzir 0 estudante a autonomia intelectual,

ao desenvolvimento da sua criticidade e a interrogar-se constantemente sobre 0 seu

papel e a sua agao, a fim de prop~r mudangas e inovagoes. Sendo assim, nao se

deve estabelecer, em nenhum momento, uma formagao identica de todos os alunos,

educadores, para os levar a serem exemplares de um mesmo modelo. Pelo

contrario, neste processo de formagao, tomam-se indispensaveis oportunidades para

que 0 academico desenvolva sua autonomia, para que no futuro dentro do contexte

escolar possa ser um solucionador de problemas, utilizando-se das vivencias

universitarias em situagoes criativas e nao receitas prontas.

Acredita-se que nao e possivel ensinar tudo a um jovem professor e que as

circunstancias e situagoes com que ira se defrontar serao essencialmente diferentes

das que encontra durante a formagao. Para isso Mialaret (1981) afirma que

nenhuma formagao atual pode se fechar sobre si propria e fixar de forma definitiva

os seus objetivos. Segue 0 autor, mencionando que qualquer formagao nao passa

de um elo (0 primeiro) duma longa cadeia que ira se prolongar durante relagao a sua

propria toda a carreira do educador.

26

No entanto, durante a formagao academica percebe-se certa imaturidade em

fungao, quando se chama a sua atengao para as realidades escolares quase

desconhecidas. E not6rio 0 descomprometimento dos futuros professores nas aulas

de ensaio ou nas discussoes, pois nao analisam sua formagao dum modoconceitual, parecendo Ihes faltar urn contato emocional com a realidade; onde

possam observar e sentir as dificuldades sob a sua 6tica e percepgao. Mialaret

(1981) reforga dizendo que "0 que parecia insignificante ao estagiario e importante

para 0 jovem professor".

Diante desta fala, fica evidente que em muitos casas durante a formagao

academica algumas futilidades sao colocadas como prioridade e no entanto

aspectos realmente relevantes sao desprezados. 1550 parece ocorrer devido aingenuidade e falta de maturidade, em enxergar-se la na frente no ambito escolar,

pois a sua visao limita-se em apenas ocupar uma cadeira de estudante, transferir-se

para 0 papel do educador realmente parece algo muito distante para 0 futuroprofessor.

Carreiro da Costa (1996) afirma que a aprendizagem da profissao docente

nao principia com a freqOencia de urn curso de formagao inicial, nem termina com a

obtengao de uma licenciatura de ensino. E algo que 0 professor realiza durante toda

a vida. Sendo assim, acredita-se que a tal formagao deve ser contfnua

acompanhando as mudangas polftico-sociais do meio, para entao atender num

mesmo plano as expectativas dos alunos, as quais devem estar voltadas para

questoes atuais, recentes. Para isso 0 professor devera buscar instrumentalizar-se

atraves da constante capacitagao para atuar dentro das necessidades reais daeducagao brasileira atual.

Silveira (2001) cita Ribeiro (1997), 0 qual argumenta que a implementagao de

uma formagao continuada nas instituigoes de ensino deve partir do pressuposto de

que todo educador precisa ser urn pesquisador de sua pratica pedag6gica imediata

e ir ate as rafzes do conhecimento, construindo uma fundamentagao te6rica de

qualidade. S6 assim esse profissional estara capacitado para sair do sensa comum e

da sua realidade imediata, para se tornar urn visionario da realidade social. Com isto

ele podera se tornar urn profissional mais atuante, mais crltico e criativo participando

e refletindo sobre as mudangas, aperfeigoando e inovando, gerando qualidade e

competitividade no ensino, atendendo assim, aos objetivos dos educandos. Reforga

ainda dizendo: "Nao basta ao professr transmitir os conhecimentos adquiridos

27

durante a graduagao, e necessario construir a fungao docente atraves do exercfcio

profissional" .

A formagao continuada do professor deve ser voltada para uma cultura mais

forte, assumindo assim uma maior responsabilidade sobre as necessidades do dia-

a-dia de uma escola, isto sera uma alternativa de aproximar a teoria da pratica

contribuindo para a melhoria da pratica pedag6gica do professor e, em

consequ€mcia, a qualidade do ensino por ele oferecido e qualidade dos alunos

orientados, educandos sob esta 6tica.

2.5 Aulas e 0 Ensino da Educacao Fisica

Nas aulas de Educagao Ffsica, os conteudos sao mais facilmente

observaveis, pois a aprendizagem destes estao necessariamente vinculadas a

experiencias praticas. Portanto, ao garantir a vivencia pratica de uma experiencia, 0

professor devera incluir 0 aluno na elaboragao das propostas de ensino, nas quais

sao consideradas suas realidades pessoais e sociais, a sua percepgao de si e do

outro, suas duvidas e necessidades de compreensao dessa mesma realidade. A

partir de uma inclusao 6bvia, pode-se construir um ambiente de aprendizagem

significativa, que faga sentido para 0 aluno, no qual ele tenha a possibilidade de

fazer escolhas, trocar informagoes, estabelecer questoes e construir hip6teses na

tentativa de responde-las.

Ensino e a habilidade de conscientemente utilizar todas as conexoes

possfveis para possibilitar as aprendizagens dos estudantes Krug (2001). 0processo de ensino poe em movimento elementos constitutivos da Didatica, ou seja,

os objetivos e conteudos, 0 ensino e a aprendizagem, referentes as condigoes de

cada situag80 didatica concreta. Esta area efetua a mediag80 escolar dos objetivos

s6cio-pollticos e pedag6gicos, por sua vez articulados com 0 processo de ensino e

aprendizagem orienta 0 trabalho docente tendo em vista a inserg80 e atuagao dos

alunos nas diversas esferas da vida social - profissional, polltica, cultural, etc.

28

Segundo Libaneo (1994), 0 processo didatico se explicita pela a980 reciproca

de tres componentes: os conteudos, 0 ensino e a aprendizagem, os quais operam

em referencia a objetivos que expressam determinadas exigencias s6cio-pollticas e

pedag6gicas e sob um conjunto de condi90es de uma situa980 didatica concreta

(fatores sociais circundantes, organiza980 escolar, recursos materiais, nfvel s6cio-

economico dos alunos, seu nfvel de prepar~ e de desenvolvimento mental, rela90es

professor-aluno, etc.). Os conteudos de ensino compreendem as matarias nas quais

S80 sistematizados os conhecimentos, formando a base para a concretiza98o de

objetivos. 0 ensino deve ser uma atividade intencional do professor na organiza9Bo

das atividades de estudo dos alunos, encaminhando objetivos, matodos, formas

organizativas e meios mais adequados em fun9Bo da aprendizagem dos alunos, a

qual visa produ9Bo, reconstru980, assimila9Bo de conhecimentos e habilidades.

Ferreira (1984) refere-se a objetivos do ensino da Educa980 Ffsica, atravas da

perspectiva de transforma980, a qual visa promover 0 desenvolvimento integral da

personalidade do aluno por meio e para a Educa9BO Ffsica, nesse caso, 0

aprendizado se da como um ate criador, envolvendo a compreensBo crftica da

realidade social. Esta integra980 facilita a busca do eu consciente, um ser pleno de

realiza90es e responsabilidades pessoais, de modo a relacionar-se com ele 9,

conseqOentemente,a comunica9Bo e expressBo no contexto social.

Os Parametros Curriculares Nacionais (PCN'S 1999) indicam como objetivos de

Ensino da Educa980 Ffsica que os alunos sejam capazes de:

• Compreender a cidadania como participa980 social e polltica, assim como

exercfcio de direitos e deveres politicos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,

atitudes de solidariedade, coopera980 e repudio as injusti9as, respeitando 0 outro

e exigindo para si mesmo respeito;

• Posicionar-se de maneira critica, responsavel e construtiva nas diferentes

situa90es sociais, utilizando 0 dialogo como forma de mediar conflitos e de tomar

decisoes coletivas;

• Conhecer caracterfsticas fundamentais do Brasil nas dimensoes sociais,

materiais e culturais como meio para construir progressivamente a n09Bo de

identidade nacional e pessoal e 0 sentimento de pertinencia ao pafs;

• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimonio sociocultural brasileiro, bem

como aspectos socioculturais de outros povos e na90es, posicionando-se contra

29

qualquer discrimina980 baseada em diferen9as culturais, de classe social, de

cren9as, de sexo, de etnia ou outras caracterlsticas individuais e sociais;

• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as intera90es entre eles, contribuindo ativamente

para a melhoria do meio ambiente;

• Desenvolver 0 conhecimento ajustado de si mesmo e 0 sentimento de confian9a

em suas capacidades afetivas, fisica, cognitiva, estatica, de inter-rela98o pessoal

e de inser980 social, para agir com perseveran9a na busca de conhecimento e no

exercfcio da cidadania;

• Conhecer 0 proprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando habitos

saudaveis como urn dos aspectos basicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em rela980 a sua saude e a saude coletiva;

• Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, matematica, grafica, plastica e

corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas idaias,

interpretar e usufruir das produ90es culturais, em contextos publicos e privados,

atendendo a diferentes inten90es e situa90es de comunica98o;

• Saber utilizar diferentes fontes de informa98o e recursos tecnologicos para

adquirir e construir conhecimentos;

• Questionar a realidade formulando -se problemas e tratando de resolve-los,

utilizando para isso 0 pensamento logico, a criatividade, a intui98o, a capacidade

de analise crltica, selecionando procedimentos e verificando sua adequa98o.

Ent80 0 processo de ensino, efetivado pelo trabalho docente deve constituir-

se de urn sistema articulado dos seguintes componentes: objetivos, conteudos,

matodos (incluindo a estrutura da aula e as formas organizativas) e condi90es. 0

professor dirige esse processo sob condi90es concretas das situa90es didaticas, em

cujo desenvolvimento se assegura a assimila980 ativa de conhecimentos e

habilidades e 0 desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos.

30

2.5.1 Base para Estrutura~aodas Aulas de Educa~aoFisica para

a sa serie do Ensino Fundamental

Libaneo (1994), define a estruturagao da aula como sendo toda

organizagao, sequencia e inter-relagao dos momentos do processo de ensino. Toda

atividade humana implica um modo de ser realizada, uma sequencia de atos

sucessivos e inter-relacionados para atingir seu objetivo. 0 trabalho docente e uma

atividade intencional, planejada conscientemente visando atingir objetivos de

aprendizagem, par isso precisa ser estruturado e ordenado.

A estruturagao do trabalho docente tem uma ligagao estreita com a

metodologia espedfica das materias, porem nao se identifica com ela, levando em

conta a grau escolar, as idades dos alunos, as caracteristicas do desenvolvimento

mental, as especificidades de conteudo e metodologia das materias. Para isso,

Libaneo (1990) cita cinco momentos da estrutura da aula, articulados entre si:

1- Orientagao inicial dos objetivos de ensino e aprendizagem: a professor

procura incentivar as alunos no estudo, colocando as objetivos e as resultados que

devem ser seguidos. Estimula as alunos a desejo de dominar um novo

conhecimento para novas progressos, indica as habilidades que podem ser

aprendidas para a aplicagao dos conhecimentos na pratica.

2- Transmissaol assimilagao da materia nova: uma vez suscitada a atengao e a

atividade mental dos alunos, e a momenta de estes se familiarizarem com a materia

que vao estudar. Dependendo do grau de proximidade que tem em relagao ao

assunto novo e do nivel de pre-requisitos, a primeiro cantata com a materia deve se

fazer, havendo condigoes objetivas, pela observagao direta e trabalhos praticos. Nao

sendo isso possivel, seja pela inexistencia de condigoes objetivas, seja pela

natureza do assunto, a propria professor encaminha a cantata com a materia pela

conversagao. 0 objetivo dessa fase e que as alunos formem ideias claras sabre a

assunto e vao juntando elementos para a compreensao.

3- Consolidagao e aprimoramento dos conhecimentos, habitos e habilidades:

obtem - se principalmente pelos exercicios e pela recordagao da materia onde sao

aplicados conhecimentos e habilidades e se cumprem os objetivos de ensino

estabelecidos. Isso quer dizer que as exerdcios cumprem um papel muito mais

31

amplo do que 0 de simples treinamento ou memorizaC;80de regras e definic;oes.

4- AplicaC;80 de conhecimentos, habilidades e habitos: 0 coroamento do

processo de ensino se da quando os alunos, independentemente, podem utilizar os

conhecimentos em situac;oesdiferentes daquelas anteriormente trabalhadas. Aqui a

assimilaC;80dos conhecimentos deve ser comprovada mediante tarefas que se

liguem a vida, que estimulem capacidades de analise, sintese, critica, comparac;ao,

generalizac;80.

5- Verificac;ao e avaliac;ao dos conhecimentos e habilidades: a verificac;ao e a

avaliac;aodos resultados da aprendizagem ocorrem em todos os momentos e etapas

do processo de ensino. Na etapa de orientaC;80inicial, no tratamento da materia

nova, na consolidac;aoe aplicac;aodos conteudos, 0 professor esta sempre colhendo

informac;oese avaliando 0 processo mental dos alunos.

Dessa forma, 0 professor e aluno podem participar de uma integrac;ao

cooperativa de construc;ao, planejamento e estruturac;ao da aula, em que professor

promove uma visao organizada dos conteudos e processos, como possibilidades

reais (experiencias cientificas, socioculturais, etc.), visando atender a

heterogeneidade da classe e por isso mesmo diferentes formas de assimilac;ao dos

conhecimentos e habilidades. E 0 aluno contribui com 0 elemento novo (0 estilo

pessoal de executar e refletir, e, portanto, de aprender), de que se apropria,

trazendo a sintese da atualidade para 0 momenta da aprendizagem (conhecimentos

previos, recursos de troca de informac;oes etc.). Desse modo, ambos podem

ressignificar as estruturas interiores de aprendizagem e de ensino a intenC;80e a

predisposic;aonecessarias para a construc;aodo novo e do atual. Na realidade 0 que

este autor propoe vem de encontro ao que 0 Spectrum de Estilos de Ensino de

Mosston (1966-1994), na nova visao de Krug (1996), sugere ser possivel atingir. 0desafio esta ai, professores deverao experimentar.

32

3. METODOLOGIA:

3.1 TIPODEPESQUISA

o tipo de pesquisa a ser adotado foi descritiva que segundo Thomas e Nelson

(2002), se caracteriza pela necessidade de se obter respostas de pessoas,

ocasionalmente solicita a opiniao ou conhecimento, 0 seu valor esta baseado na

premissa de que os problemas podem ser resolvidos e as praticas melhoradas por

meio da observagao, analise e descrigao objetivas e completas, no qual a

informagao e obtida pedindo-se aos sujeitos que respondam as questoes, em vez de

observar seu comportamento.

De acordo Andrade (1999), 0 tipo de pesquisa descritiva e efetuada atraves

de fatos observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que

o pesquisador interfira neles. Isto significa que os fenomenos do mundo ffsico e

humane sao estudados, mas nao manipulados pelo pesquisador.

3.2 POPULACAo

A populagao deste estudo foi de professores e alunos de escolas publicas e

particulares do ensino fundamental.

33

3.3 AMOSTRA

A amostra deste estudo constituiu-se de doze alunos, sendo tres alunos mais

habilidosos, tres alunos menos habilidosos da escola publica, tres alunos maishabilidosos, tres alunos menos habilidosos da escola particular e dois professores da

8a serie do ensino fundamental, um da escola publica e outro da escola particular do

municipio de Almirante Tamandare - PR. Definidas pelos professores participantes

do estudo.

3.4 INSTRUMENTOS

o instrumento foram dois questionarios com perguntas abertas e fechadas,

um direcionado para os alunos e outro para os professores. Construrdo a partir de

uma matriz analltica (apendice 1), em que constam a tematica, os objetivos do

estudo e a definigao das quest6es que seriam efetuadas. 0 instrumento foi

encaminhado a tres especialistas para validagao, os quais assim opinaram:

A primeira Especialista, Mestre e Doutoranda em Educagao Frsica, Professora

Universitaria da UTP e IELUSC ha 6 anos, considerou 0 Instrumento Valido e

Coerente com os objetivos propostos pelo estudo. Algumas sugest6es foram

indicadas para outras quest6es a serem levantadas. Isto foi observado.

A segunda Especialista Mestre em Educagao Frsica e Ciencias Biol6gicas,

Professora Universitaria da UTP ha 10 anos, definiu como muito interessante 0

instrumento, sugeriu algumas ideias de como melhorar atraves de algumas

perguntas sobre os problemas enfrentados durante a aula. Isto foi observado.

o terceiro Especialista Mestre em Educagao Frsica, Professor Universitario da

UTP ha 3 anos, foi favoravel e concordou com 0 Instrumento e nao efetivando

nenhuma alteragao e sugestao.

34

3.5 COLETADE DADOS

A coleta de dad os foi realizada pelo autor do estudo, academico da

Universidade Tuiuti do Parana, no mes de outubro de 2005, nos dias de aulas de

Educag80 Ffsica em que 0 questionario foi distribufdo para os professores e alunos

da sa serie do ensino fundamental, indicado pela Direg80 das Escolas, quanto aos

Professores das turmas e estes relativamente aos alunos selecionados, respeitando

criterios estabelecidos na amostra deste Estudo. Foi informado que os dados dariam

suporte ao trabalho de conclus80 de curso. Todas as pessoas envolvidas no

questionario, responderam no mesmo dia, em torno de 40 minutos.

3.6 ANALISEDOSDADOS

Os dados foram analisados de forma descritiva pelo conteudo e significado

das palavras ordenados em quadros.

3.7 LlMITACOES

Apenas duas escolas, uma particular e uma publica, apenas dois professores,

um de cada escola e doze alunos, sendo tres mais habilidosos, tres menos

habilidosos da escola publica e tres mais habilidosos e tres menos habilidosos de

uma escola particular, em apenas um municipio Almirante Tamandare, municipio

este pertencente a grande area metropolitana de Curitiba.

35

4 APRESENTACAo E DISCUssAo DOS RESULTADOS

Este capitulo apresenta os principais resultados do estudo denominado

"MELHORIA DAS AULAS PRATICAS DE EDUCACAo F[SICA EM

ESCOLAS".

Quadro 1 - Dados de identifica~ao dos professores das Escolas: Publica eParticular.

INDICADORES ESCOLA PUBLICA (Pu) ESCOLA PARTICULAR (Par)

IDADE 36ANOS 41 AN OS

SEXO FEMININO FEMININO

FORMA9AO EDUCA9AO FISICA EDUCA9AO FISICA

INSTITUI9AO - ANO FAC. EST. DE ED. F. DE PUC - PR 11984

JACAREZINHO/1994.

ED. FISICA PI DEFIC. MENTAL

ESPECIALlZA9Ao INTERDISCIPLINARIEDADE E TREINAMENTO DESPORTIVO.

INSTITUI9AO - ANO IBEPEX 11999. UFPR E UNOPAR - LONDRINA

CURSO DE GINASTICA LOZALIZADA, VOLEIBOL

EXTENSAo E FUTSAL. X

SEMINARIO DE

FORMA9Ao FAXINAL DO CEU X

CONTINUA

AREA DO

SEMINARIO EDUCA9Ao FISICA E MOTIVA9Ao X

PUBLlCA90ES X X

Analisando 0 quadro 1, referente aos professores das escolas, percebe-se

que 0 professor da escola (Pu) tem 36 anos de idade e 0 da escola, sexo feminino.

Sua formagao foi em 1994 na Faculdade Estadual de Educagao Fisica de

Jacarezinho, sua especializagao foi no ana de 1999 no ibepex sobre a

Interdisciplinariedade, Curso de extensao foi em Faxinal do Ceu sobre Ginastica

localizada, voleibol e futsal, realizou seminario sobre Educagao F1sica e motivagao>

o professor da escola (Par) tem 41 anos de idade, sexo feminino, sua formagao foi

em 1984 na PUC - Pr e especializagao em Educagao Fisica para 0 deficiente mental

36

e Treinamento Oesportivo na UFPR e UNOPAR (Londrina), nao realizou demais

cursos, de extensao, de formagao continua e Publicagoes. Atraves desta analise

percebe-se que 0 professor da escola (Pu) possui maior grau de instrugao referente

ao professor da escola (Par).

Quadro 2 - Dados de identifica~ao dos alunos mais habilidosos e dos menoshabilidosos das Escolas: Publica e Particular.

INSTITUICAO ALUNOS MAIS HABILIDOSOS ALUNOS MENOS HABILIDOSOS

PUBLICA I PARTICULAR PUBLICA I PARTICULAR

INDICADORES

IDADE Media de 16 Media de 14 Media de 14 Media de 13

SEXO 67% (m) e 33% 67% (f) e 33%(m) 100% (f) 67%(f) e 33%(m)

(f)

ESCOLA Ajambi (Pu) Interacao (Par) Ajambi (Pu) Interacao (Par)

CONTEUDO DE 1 (portugues), 1 2 (tutsa!) e 1 (X) 2 (tisica) e 1 2 (voleibol) e 1

INTERESSE (E.F) e 1 (X) (matematica) (informatica)

ENSINO 1 (teatro) 1 Gornal.) e 2 1 (prof.), 1 (Eng) e 2 (medicina) e 1

SUPERIOR e 2 (X) (administ) 1 (medicina) (inform.)

ESCOLARIDADE 3 (Fund.) 1 (mesVdoutor) e 2 1 (fund.) e 2 1 (medio), 1 (sup.

DOS PAIS (Superior) (Fund. e Medio) E fund) e 1 (Sup).

HA QUANTO Media de 4 Media de 9 Media de 3 Media de 5

TEMPO ESTA NA

ESCOLA?

Analisando 0 quadro 2, referente aos alunos da sa serie do ensino

fundamental da escola publica Ajambf (Pu) e da escola particular Interagao (Par).

Percebe-se que os alunos mais habilidosos da escola (Pu), estao incluso na media

dos 16 anos de idade e os alunos da escola (Par) estao na media de 14 anos de

idade. Os menos habilidosos da escola (Pu) estao na media de 14 anos de idade e

os da escola (Par) estao na media de 13 anos de idade. Em relagao ao genero

(sexo) dos alunos rnais habilidosos da escola (Pu) sao 67% do sexo masculino e

33% do sexo feminino. Na escola (Par) 67% do sexo feminino e 33% do sexo

masculino. Os alunos menos habilidosos da escola (Pu) sao 100% do sexo feminino

e da escola (Par) 67% do sexo feminino e 33% do sexo masculino. Os conteudos de

37

interesse dos alunos mais habilidosos da escola (Pu) sao portugues e Educagao

Ffsica. Na escola (Par) e 0 Futsal. Os conteudos de interesse dos alunos menos

habilidosos da escola (Pu) sao ffsica e matematica. Na escola (Par) e 0 voleibol,

futsal e informatica. A pretensao para Ingresso no Ensino Superior dos alunos mais

habilidosos sao: na escola (Pu) apenas 1 aluno respondeu que seu interesse e 0

teatro, na escola (Par) dois alunos responderam, sendo 0 jornalismo e

administragao. A pretensao para 0 ingresso no Ensino Superior dos alunos menos

habilidosos sao: na escola (Pu) e 0 magisterio, engenharia e medicina, na escola

(Par) dois alunos responderam, sendo medicina e informatica. Em relagao a

escolaridade dos pais dos alunos mais habilidosos sao: na escola (Pu) 100% do

Ensino Fundamental, na escola (Par) 2 alunos responderam, sendo 1 aluno cujo os

pais possui mestrado ou doutorado e 1 aluno cujo os pais possuem 0 Ensino

Superior. Os alunos menos habilidosos da escola (Pu) em 67% dos pais possuem 0

Ensino Fundamental e Medio e 33% somente 0 ensino fundamental. Em relagao ao

tempo em que os alunos estao na mesma escola, os mais habilidosos da escola (Pu)

estao na media de 4 anos na mesma escola, ja os mais habilidosos da escola (Par)

estao na media de 9 anos que estudam na mesma escola. Os alunos menos

habilidosos da escola (Pu) estao na media de 3 anos na mesma escola, e os alunosmenos habilidosos da escola (Par) estao na media de 5 anos na mesma escola.

Quadro 3 - Dados de Atua~aodos Professores da escola Publica e Particular.

INDICADORES ESCOLA PUBLICA ESCOLA PARTICULAR

Quando Planeja suas Em hora atividade e em casa Em casaaulas?

Onde Registra seu Em folha a parte e no livro de Em caderno proprio para 0planejamento? chamada planejamentoQuais Metodologias peN'S Aulas praticas, teoricas,utiliza? videos, musicas e trabalhos

em grupo.Quais Abordagens Utiliza? Aproveitamentodo que 0 aluno X

traz consigo.(social)

38

Analisando 0 quadro 3, em relagao aos dados de atuag80 dos professores da

escola publica (Pu) e da escola particular (Par), foi perguntado quando planejam as

aulas: os dois professores tanto da escola Pu como da Par responderam que e na

hora atividade e em casa. Foi questionado onde os professores registram 0

planejamento, 0 da escola Pu respondeu que em folha a parte e no livro de

chamada, ja 0 da escola Par registra em caderno proprio para planejamento. Em

relag80 as metodologias e abordagens utilizadas para aplicag80 dos conteudos em

aula: 0 professor da escola Pu respondeu que a sua metodologia utilizada esta

embasada nos peN's e a abordagem no aproveitamento do que 0 aluno traz

consigo (abordagem social). 0 professor da escola Par respondeu que a sua

metodologia e atraves de aulas praticas, teoricas, videos e trabalhos em grupo. Em

relag80 a abordagem ele n80 respondeu.

39

Quadro 4 - Opinioes dos alunos quanto as a~oes de planejamento dosprofessores

INDICADORES

ESCOLA PUBLICA ALUNOS MAIS HABILIDOSOS ALUNOS MENOS HABILIDOSOS

Ha quanto tempo 2 anos 4 anos 5 anos 2 anos 4 anos 4 anoseste prof. e 0 seu

prof. de educac;ao

fisica?

Sim, As vezes, Sim, quando Sim, Sim, nosSeu Professor

atraves quando temos coisas NAO Analisando apresentaPlaneja Aulas?

planejame tem bola. pI fazer. a aula. livros.

nto anual.

Onde 0 Professor Caderno Caderno Prancheta Caderno de Caderno de

registra 0 de de X Chamada Chamada

Planejamento? Chamada Chamada

INDICADORES

ESCOLA ALUNOS MAIS HABILIDOSOS ALUNOS MENOS HABILIDOSOS

PARTICULAR

Ha quanto tempo 3 meses 3 meses 3 meses 3 meses 3 meses 3 meseseste prof. e 0 seu

prof. de educac;ao

fisica?

Sim, pOis Sim, Sim, aulas Sim, aulas Sim, aulas Sim, aulasSeu Professor

temos atraves de te6ricas e te6ricas. te6ricas. te6ricasPlaneja Aulas?

aulas aulas explicac;oes. bem

te6ricas. te6ricas. definidas.

Onde 0 Professor Caderno Caderno Caderno Caderno das Caderno Caderno de

registra 0 das Aulas das Aulas das Aulas Aulas dasAulas Chamada.

Planejamento?

Analisando 0 quadro 4, referente ao que 0 professor e seu professor de

Educa<;aoFisica, percebe-se que a media e de 3 anos referente aos alunos mais

habilidosos da escola (Pu) e 0 da (Par) a media e de 3 meses, ja os alunos menos

habilidosos da escola (Pu) estao na media e de 2,5 anos que 0 professor e 0

mesmo, e os alunos menos habilidosos da escola (Par) dizem que fazem 3 meses

que 0 professor esta dando aula. Em rela<;ao ao planejamento realizado pelos

professores, foi perguntado aos alunos se os professores planejam aulas; dois

alunos mais habilidosos da escola (Pu) responderam que sim, atraves do

40

planejamento anual e as vezes quando se tem coisas para fazer. Porem, 1 aluno

mais habilidoso da escola (Pu) respondeu que as vezes, quando tem bola. Dois

alunos mais habilidosos da escola (Pu) responderam que 0 professor registra seu

planejamento em Caderno de Chamada e um responde que 0 registro se da atraves

de Prancheta. Todos os alunos mais habilidosos da escola (Par) responderam que

sim, devido explica90es dadas pelo professor e atraves de aulas te6ricas e 0 registro

do planejamento e realizado no caderno das aulas. Um aluno menos habilidoso da

escola (Pu) respondeu que 0 professor nao planeja e nao registra aulas. Porem, dois

alunos menos habilidosos responderam que sim, atraves de livros apresentado pelo

professor e analisando a aula, ja 0 registro das aulas acontece no caderno de

chamada. Os alunos menos habilidosos da escola (Par) responderam que sim,

atraves de aulas te6ricas bem definidas, dois alunos responderam que 0 registro se

da no caderno das aulas e um aluno disse que e registrado no caderno de chamada.

Quadro 5 - Desenvolvimento e conteudos das Aulas de Educa~aoFisica deacordo com os professores das escolas publicas e particulares.

INDICADORES ESCOLA PUBLICA ESCOLA PARTICULAR

Qual 0 conteudo que voce mais Voleibol e 8asquetebol. Dan9as (ritmos), handebol e 8asquetebol.

gosta de ensinar?

Quais instrumentos de registro Livro de chamada e rascunhos. o livro de chamada.

(fichas) utiliza nas aulas?

Quais os materiais de suporte X Os que a escola oferece: bolas, arcos,

utiliza? cones, cordas etc.

Quais os espa90s disponiveis para Quadra medindo 18x22 metros Quadra poliesportiva, sala de aula e patio

as aulas? coberto.

Qual 0 tempo de aula por turma? 50 minutos 45minutos

Qual 0 nOde aulas semanais? 2 aulas 2 aulas e 1 de xadrez

Como sao organizadas as turmas? Quando e jogo a metade do tempo para Porseries

cada sexo, jogos pre-desportivos todos

juntos em fila.

Qual 0 nOde alunos por turma? Em media de 40 alunos De 14 a 32 alunos

Analisando 0 quadro 5, de acordo com a opiniao dos professores sobre 0

desenvolvimento e conteudos das aulas. Foi questionado aos professores quais os

conteudo que eles mais gostam. 0 professor da escola publica (Pu) respondeu que

e 0 voleibol e basquetebol. Ja 0 Professor da escola particular (Par) disse que sao

41

dangas(ritmos), handebol e Basquetebol. Em rela980 aos instrumentos de registro

utilizados pelos professores durante a aula foram: segundo 0 professor da escola

(Pu) seu instrumento e 0 livro de chamada e rascunhos. Ja 0 professor da escola

(Par) disse que registra somente no livro de chamada. Foi questionado aos

professores, quais sao os materiais de suporte que utilizam. Somente 0 professor da

escola (Par) respondeu, que e atraves daquilo que a escola oferece, como bolas,

arcos, cones, cordas etc. De acordo com 0 espago disponfvel para a pratica os dois

professores tanto 0 da escola Pu, quanto 0 da escola Par, responderam que e em

uma Quadra de Esportes. Em relagao ao tempo de aula p~r turma e numeros de

aulas por semana. 0 professor da escola Pu, disse que as aulas sao de 50 minutos

e tem 2 aulas semanais. Ja 0 professor da escola Par, disse que as aulas sao de 45

minutos e tem 3 aulas semanais, sendo 1 aula exclusivo para 0 xadrez. Foi

questionado como sao organizadas as turmas equal 0 numero de alunos por turma.

o professor da escola Pu respondeu que as turmas sao organizadas de acordo com

alguns criterios: Quando e jogo a metade do tempo para cada sexo, jogos pre-

desportivos todos juntos em fila e a media e de 40 alunos por turma. Ja 0 professor

da escola Par, organiza a turma p~r series e a quantidade de alunos varia de 14 a

32 alunos.

42

Quadro 6 - Desenvolvimento e conteudos das Aulas de Educa~ao Fisicasegundo os alunos mais habilidosos e menos habilidosos

INDICADORES

ESCOLA PUBLICA AlUNOS MAIS HABILIDOSOS AlUNOS MENOS HABILIDOSOS

Conteudo que voce mais Futebol Futebol Futebol Voleibol Basquetebol Voleibol

Gosta

Quais os instrumentos 0

professor utiliza nas aulas o livrode Fichas e No Livro de No livrode No livro de No livro de

(fichas) para registrar as chamada cron6metros chamada chamada chamada chamada

execu90es dos alunos?

0 Professor tem uma boa 81M 81M 81M 81M 81M 81M

demonstra9aO?

Onde sao realizadas as aulas Quadra Quadra Quadra X Quadra Quadra

praticas, espa90 fisico

o tempo de Cada aula? 50 Min. 50 Min. 50 Min. so Min. so Min. 50Min.

o tempo de Pratica?' Pouco 8uficiente, 8uficiente 8uficiente 8uficiente, Pouco, troca

tempo pI ap6s50min necessario seos alunos constante dos

praticar estamos pI aprender adaptarem a exercicios, dif.

esportes cansados aula. Aprendiz.

Como sao as Avaliayaes e Ao praticar Trabalhos Pouca Durante a

Corre90es durante a aula? X osesportes dificuldade pratica X

Quantas Avalia90es? 1 ao 1 ao 1 ao bimestre 2a3 2a3 4

Bimestre bimestre avaliay6es avalia90es avalia90es

INDICADORES

ESCOlA PARTICULAR AlUNOS MAIS HABILIDOSOS AlUNOS MENOS HABILIDOSOS

Conteudo que voce mais Futsal Futsal Handebol Voleibol V61ei e Futsal Basquetebol

Gosta

Quais os instrumentos 0 Livro de Livro de Livro de Livro de Cadernode Ficha de

professor utiliza nas aulas Chamada Chamada Chamada Chamada anota9Oes comportamento

(fichas) para registrar as

execu90es dos alunos?

0 Professor tem uma boa 81M 81M 81M 81M 81M 81M

demonstra9aO?

Onde sao reatizadas as aulas Na quadra Na quadra Na quadra Na quadra Na quadra Na quadra

praticas, espa90 fisico

o tempo de Cada aula? 45 min. 45 min. 45 min. 45min. 45 min. 45 min.

o tempo de Pratica?' Pouco, Poucotempo 8uficiente Pouco Poucotempo Poucotempo

mais para pratica. tempo. para pratica. para

tempo pi determinado

jogar. conteudo.

Como sao as Avalia90es e Observa9 Pratica e Aocorrigir

Corre90es durante a aula? aoe teorica X o aluno X X

atribui

notas na

pratica

Quantas Avalia90es? 01 04 01 pratica 02 X 01 teorica e

bimestral bimestral 01 te6rica bimestrais 01 trabatho.

43

Analisando 0 quadro 6, em relaC;80ao desenvolvimento e eonteudo das aulas:

foi perguntado aos alunos da eseola publica (Pu) e da eseola particular (Par) qual 0

eonteudo que eles mais gostam. Os alunos mais habilidosos da eseola Pu

responderam que e 0 futebol. Ja dois alunos menos habilidosos da eseola Puresponderam que e 0 voleibol e um diz que sua prefereneia e 0 basquetebol. Dois

alunos mais habilidosos da eseola Par responderam que e 0 futsal e um prefere 0

handebol. Ja os menos habilidosos da eseola Par preferem 0 voleibol, futsal e

basquetebol, sendo um aluno para eada esporte. Em relac;aoaos instrumentos que 0

professor utiliza para registrar a exeeuC;80dos alunos: dois alunos mais habilidosos

responderam que e atraves do livro de ehamada e um respondeu que e atraves de

fiehas e eron6metros. Os menos habilidosos da eseola Pu responderam que e

atraves do livro de ehamada. Os alunos mais habilidosos da eseola Par

responderam que e atraves do livro de ehamada. Ja os alunos menos habilidosos

responderam simultaneamente que e atraves do livro de ehamada, eaderno de

anotac;oese fieha de eomportamento. Foi questionado se 0 professor tem uma boa

demonstrac;ao pratiea: Todos os alunos tanto da escola Pu quanto da eseola Par

responderam que sim. Em relac;aoao local onde S80 realizadas as aulas pratieas foi

respondido por todos os alunos que e na quadra de esportes. Foi questionado a

durac;ao de eada aula e se 0 tempo de pratiea e muito, sufieiente ou poueo. Os

alunos da eseola Pu responderam que a duraC;80da aula e de 50 minutos. Sendo

eonsiderado sufieiente por quatro alunos da eseola Pu, dois alunos mais e dois

menos habilidosos. E dois alunos, um menos e um mais habilidoso responderam

que e poueo tempo. Em relac;ao de como sao feitas as avaliac;oes e eorrec;oes

durante a aula: um aluno mais habilidoso da eseola Pu respondeu que e ao pratiear

esportes, e um respondeu que e atraves de trabalhos. Ja um aluno menos

habilidoso respondeu que as avaliac;oes e eorrec;oes sao de pouea difieuldade e

outro disse que e feita durante a pratica. Os alunos mais habilidosos da eseola Par

dividiram sua opiniao, um respondeu que e atraves de observac;ao que 0 professor

atribui nota durante a pratiea e outro respondeu que a avaliac;aoe realizada durante

a pratiea e na teoria. Um aluno menos habilidoso da eseola Par respondeu que a

avaliaC;80e feita atraves da eorrec;aodo aluno. Os demais nao responderam. Em

relaC;80 a quantidade de avaliaC;80 realizada pelo professor os alunos mais

habilidosos da eseola Pu responderam que e um por bimestre. Ja dois alunos menos

habilidosos da eseola Pu disseram que e em torno de duas a tres avalia90es e um

44

respondeu que sao realizadas quatro avaliac;oes ao bimestre. Os alunos mais

habilidosos da escola Par responderam de forma diferente: um respondeu que e

atraves de uma por bimestre outro disse que sao realizadas quatro avaliac;oes por

bimestre e 0 terceiro aluno disse que e feita uma avaliaC;aopratica e uma te6rica.

Um aluno menos habilidoso da escola Par respondeu que sao feitas duas avaliac;oes

ao bimestre e outro respondeu que e feita uma avaliaC;aote6rica e um trabalho.

Quadro 7 - Melhoria das Aulas, de acordo com os professores das escolapublica e particular.

INDICADORES ESCOLA PARTICULAR

As aulas deveriam ser mais

ESCOLAPUBLICA

Acredito que um Acredito que deve haver uma

direcionadas mais aos esportes, pouco de cada, assim abordagem sobre tudo. Porque

condicionamento fisico ou recreativos? os alunos poderiam 0 objetivo e despertar 0 90sto

Por que? conhecer um pouco pela atividade flsica e criar bons

Quais aptidoes precisam ser mais

trabalhadas, enumere por ordem de

importancia de 1 a 5: Forc;:a,resistencia,

flexibilidade, coordenac;:ao, agilidade,

outros.

Quais Esportes precisam ser mais

trabalhados? Enumere de 1a10 por

ordem de importancia:

Futebol, voleibol, handebol,

basquetebol, atletismo, tenis, esportes

radicais, capoeira e danc;:as, lutas,outros.

de tudo.

1 coordenac;:ao2 resistencia3 flexibilidade4 agilidade5 forc;:a

1 Basquetebol2 Voleibol3 Handebol4 Futebol5 Atletismo

6 Capoeira e danc;as7 Lutas8 tenis

9 Esp. Radicais

habitos para depois quem sabe

para ° especifico.

1 coordenayao2 flexibilidade3 resistencia4 agilidade5 forc;:a

1 Atletismo2 Voleibol3 Handebol

4 Basquetebol5 Xadrez

6 Capoeira e danc;:as7 Futebol8 Lutas

9 Esp. Radicais10 tenis

Analisando 0 quadro 7, de acordo com a opiniao dos professores referente a

melhoria das aulas, de acordo com os professores das escolas publicas (Pu) e

Particular (Par). Foi questionado se as aulas deveriam ser mais direcionadas mais

aos esportes, condicionamento flsico ou recreativas, por que. 0 professor da escola

Pu respondeu que: Urn pouco de cada, assirn os alunos poderiarn conhecer urn

pouco de tudo. Ja 0 professor da escola Par respondeu que e necessario haver uma

45

abordagem sobre tudo. Por que 0 objetivo e despertar 0 gosto pela atividade ffsica e

criar bons habitos para depois que sabe para 0 especffico. Foi questionado aos

professores quais aptid6es precisam ser mais trabalhadas, enumere por ordem de

importancia: 0 professor da escola Pu respondeu: Coordenay80, resistencia,

flexibilidade, agilidade e forya. Ja 0 professor da escola Par respondeu:

Coordenay80, flexibilidade, resistencia, agilidade e forya. Foi questionado emseguida quais esportes precisam ser mais trabalhados por ordem de importancia. 0

professor da escola Pu respondeu: 8asquetebol, voleibol, handebol, futebol,

atletismo, capoeira e danyas, lutas, tenis e esportes radicais. Ja 0 professor da

escola Par respondeu: atletismo, voleibol, handebol, basquetebol, xadrez, capoeira e

danyas, futebol, lutas, esportes radicais, tenis.

46

Quadro 8 - Melhoria das Aulas de Educac;ao Fisica segundo alunos maishabilidosos e menos habilidosos

INDICADORES

ESCOLA PUBLICA ALUNOS MAIS HABILIDOSOS ALUNOS MENOS HABILIDOSOS

As aulas deveriarn ser rnais Todo Todo conteudo Condo Fisico Condo Fisico

direcionadas rnais aos conteudo desde que seja Esportes Esportes pI rnelhorar pI rnelhorar

esportes, condicionarnento desdeque bern direc. aos 0 0

flsico ou recreativos? Por seja alunos desernpenho desernpenho

que? interessante diario. diario.

ao aluno.

Quais aptidoes precisarn

rnais trabalhadas, 1 1 forya 1 resistencia 1 f1exibilidade 1 resistencia 1 f1exibilidadeser coordenayao 2 coordenayao 2 forya 2 coordenayao 2 2 foryaenurnere por ordern de 2 agilidade 3 resistencia 3 f1exibilidade 3 agilidade f1exibilidade 3

irnportancia de 1 a 5: Forya, 3 4 agilidade 4 coordenayao 4 resistencia 3 agilidade resistenciaresistencia 5 f1exibilidade 5 agilidade 5 forya 4 4

resistencia, f1exibilidade, 4 forya coordenayao coordenayao

coordenayao, agilidade, 5 5 forya 5 agilidadef1exibilidade

outros.

Quais Esportes precisarn 1 Futebol 1 Futebol 1 Futebol 1 Voleibol 1 Capoeira e 1 Voleibol

rnais trabalhados? 2 Handebol 2Voleibol 2Voleibol 2 Handebol danyas 2 Futebolser 3 Voleibol 3 Basquetebol 3 Basquetebol 3 Capoeira e 2 Atletisrno 3 HandebolEnurnere de 1a10 por 4 Capoeira e 4 Handebol 4 Handebol danyas 3 Esp. 4Capoeira e

ordern de irnportancia:danyas 5 Capoeirae 5tenis 4 Basquetebol Radicais danyas

5 Atletisrno danyas 6 Atletisrno 5 Futebol 4 Lutas 5 LutasFutebol, voleibol, handebol, 6 6tenis 7 Capoeira e 6 Atletisrno 5 Futebol 6

basquetebol, atletisrno, Basquetebol 7 Esp. Radicais danyas 7 Esp. Radicais 6 Basquetebol7 Lutas 8 Atletisrno 8 Esp. Radicais 8 Lutas Basquetebol 7 Atletisrno

tenis, esportes radicais, 8 Esp. 9 Lutas 9 Lutas 9tenis 7Voleibol 8 Esp.

capoeira danyas, lutas, Radicais 8 Handebol Radicaise9tenis 9tenis 9tenis

outros.

INDICADORES

ESCOLA PARTICULAR ALUNOS MAIS HABILIDOSOS ALUNOS MENOS HABILIDOSOS

As aulas deveriarn ser rnais Condo Fisico pI

direcionadas rnais aos Todo X rnelhoraro X X X

esportes, condicionarnento conteudo desernpenho

flsico ou recreativos? Por diano.

que?

Quais aptidoes precisarn

rnais trabalhadas, 1 agilidade 1 resistencia 1 flexibilidade 1 forya 1 agilidade 1 agilidadeser2 2agilidade 2 agilidade 2 agilidade 2 2

enurnere por ordern de fJexibilidade 3 fJexibilidade 3 coordenayao 3 coordenayao coordenayao coordenayao

irnportancia de 1 a 5: Forya, 3 resistencia 4 coordenayao 4 forya 4 fJexibilidade 3 34 5 forya 5 resistflncia 5 resistflncia fJexibilidade resistflncia

resistencia, fJexibilidade, coordenayao 4forya 4 forya

coordenayao, agilidade, 5 forya 5 resistencia 5

outros. fJexibilidade

Quais Esportes precisarn 1 Futebol 1 Handebol 1 Futebol 1 Voleibol 1

ser rnais trabalhados? 2Voleibol 2 Esp. Radicais 2Voleibol 2 Futebol Basquetebol3 Esp. Radicais 3Voleibol 3 Handebol 3 Atletismo 2 Futebol

Enurnere de 1a10 por 4 Basquetebol 4 Lutas 4 Basquetebol 4 3 tenis

ordern de irnportancia: X 5 Handebol 5 Futebol 5 Capoeira e Basquetebol 4 Esp. Rad6tenis 6 Basquetebol danyas 5 Handebol 5 Handebol

Futebol, voleibol, handebol, 7 Lutas 7 At/etismo 6tenis 6 Esp. 6Voleibol

basquetebol, atletisrno, 8 Atletisrno 8tenis 7 Esp. Radicais Radicais 7 Lutas9 Capoeira e 9 Capoeira e 8 Atletisrno 7 Lutas 8 Atletisrno

tflnis, esportes radicais, danyas danyas 9 Lutas 8 Capoeira e 9Xadrez

c<lpoeira e d<lny~u~, Iut<l~,danyas 10 Capoeira e9tenis danyas

outros.

47

Analisando 0 quadro 8, referente a melhoria das aulas, foi questionado aos

alunos se as aulas deveriam ser mais direcionadas aos esportes, condicionamento

flsico ou a recreagao, porque: Dois alunos mais habilidosos da Escola Publica (Pu)

responderam, todo este conteudo, desde que seja interessante e bern direcionado

ao aluno e urn aluno respondeu que 0 conteudo mais importante e 0 esporte. Urn

aluno rnais habilidosos da escola Par respondeu que as aulas deveriam ser mais

direcionadas a todos os conteudos e outro respondeu que as aulas deveriam ser

mais direcionadas ao condicionamento flsico. Urn aluno menos habilidosos da

escola Pu prioriza 0 esporte e dois priorizam 0 condicionamento fisico, com 0

objetivo de melhorar 0 desempenho diario. Ja os menos habilidosos da escola (Par)

nao responderam. Com relagao as aptid6es que precisam ser mais trabalhadas em

aula, os alunos tinham que enumerar de acordo com a ordem de importancia de 1 a

5. Urn aluno mais habilidoso respondeu em sequencia: Coordenagao, agilidade,

resistencia, forga e flexibilidade, outro aluno mais habilidoso respondeu em

sequencia: forga, coordenagao, resistencia, agilidade e flexibilidade eo ultimo aluno

mais habilidoso da escola Pu respondeu em sequencia: resistencia, forga,

flexibilidade, coordenagao e agilidade. Urn aluno mais habilidoso da escola Par

respondeu em sequencia: agilidade, flexibilidade, resistencia, coordenagao e forga, 0

outro respondeu: resistencia, agilidade flexibilidade, coordenagao e forga e 0 ultimo

respondeu: flexibilidade, agilidade, coordenagao, for9a e resistencia. Os menos

habilidosos da escola Pu responderam em sequencia: flexibilidade, coordena9ao,

agilidade, resistencia e forga, outro respondeu: resistencia, flexibilidade, agilidade,

coordena9ao e forga e 0 ultimo respondeu: flexibilidade, forga, resistencia,

coordena9ao e agilidade. Os alunos menos habilidosos da escola Par responderam

que as aptid6es que precisam ser mais trabalhadas por ordem de importancia sao:

forga, agilidade, coordena9ao, flexibilidade, resistencia, 0 outro aluno respondeu:

agilidade, coordena9ao, flexibilidade, for9a e resistencia e 0 ultimo respondeu:

agilidade, coordena9ao, resistencia, for9a e flexibilidade. Em rela9ao aos esportes

que precisam ser mais trabalhados por ordem de importancia. Urn aluno mais

habilidoso da escola Pu respondeu: futebol, handebol, voleibol, capoeira e dangas,

atletismo basquetebol, lutas, esportes radicais e tenis, 0 outro respondeu: futebol,

voleibol, basquetebol, handebol, capoeira e dan9as, tenis, esportes radicais,

atletismo e lutas, 0 ultimo aluno respondeu: futebol, voleibol, basquetebol, handebol,

tenis, atletismo, capoeira e dan9as, esportes radicais e lutas. Ja os mais habilidosos

48

da escola Par, responderam: Futebol, voleibol, Esportes radicais, basquetebol,

handebol, tenis, lutas, atletismo, capoeira e dan9as, 0 outro aluno respondeu:

handebol, esportes radicais, voleibol, lutas, futebol, basquetebol, atletismo, tenis,

capoeira e dan9as. Os alunos menos habilidosos da escola Pu, responderam em

sequencia: voleibol, handebol, capoeira e dan9as, basquetebol, futebol atletismo,

esportes radicais, lutas e tenis, outro respondeu: capoeira e dan9as, atletismo,

esportes radicais, lutas, futebol, basquetebol, voleibol, handebol e tenis e 0 ultimo

respondeu: voleibol, futebol, handebol, capoeira e dan9as, lutas, basquetebol,

atletismo, esportes radicais e tenis. Ja os alunos menos habilidosos da escola Par

responderam em sequencia: Futebol, voleibol, handebol, basquetebol, capoeira e

dan9as, tenis, esportes radicais, atletismo e lutas, outro respondeu: voleibol, futebol,

atletismo, basquetebol, handebol, esportes radicais, lutas, capoeira e dan9as e tenis

e 0 ultimo respondeu: basquetebol, futebol, tenis, esportes radicais, handebol,

voleibol, lutas, atletismo, xadrez e capoeira e dan9as.

49

Quadro 9 - Opiniao em tome das Aulas (melhoria das aulas), de acordo comos professores das escola publica e particular.

e espayos, com a falta de

material, temos a falta de

motivayao de alunos e

professores.

espfrito de equipe e

organizayao.

INDICADORES ESCOLA PUBLICA ESCOLA PARTICULAR

Quais as atitudes que os Um melhor comportamento Tolerancia, respeito ao colega,

alunos devem tomar para ajudaria nos trabalhos ao conteudo trabalhado,

melhorar o diferenciados, como nos jogos

desenvolvimento de suas pre-desportivos, os quais os

aulas pratica? alunos geralmente nao gostam.

Quais as atitudes que Mais cursos, para aplicar novas

voce (professor) tomaria formas de ensinar aos alunos.

para melhorar as aulas?

Criatividade, versatilidade,

inovayao, informayoes novas,

companheirismo,

conhecimento e seguranya.

Quais os prrnclpais Motivayao e comportamentofatores que Interferem na dos alunos, recursos materiaisqualidade das aulas?

Planejamento do professor e

preparo do professor,

motivayao e comportamento

dos alunos, coordenayaol

direyao e outros professores da

escola, organizayao da escola,

estrutura curricular, recurso

materiais e espayos.

Quais os aspectosdeveriam melhorar nasaulas?

Participayao e motivayao dos

alunos, motivayao dos

professores e recursos

materiais.

Recursos materiais,

cooperayao e respeito entre

alunos e alunosl professor.

Analisando 0 quadro 9, de acordo com a opiniao dos professores da escola

publica (Pu) e da escola particular (Par) em torno das aulas (melhoria das aulas),

referente quais as atitudes que os alunos devem tomar para melhorar 0

desenvolvimento de suas aulas praticas: 0 professor da escola Pu respondeu que e

necessario um melhor comportamento dos alunos, este iria ajudar nos trabalhos

diferenciados, como nos jog os pre-desportivos, os quais os alunos geralmente nao

gostam. Ja 0 professor da escola Par responder que e necessario aos alunos

tolerancia, respeito aos colegas, ao conteudo trabalhado, espfrito de equipe e

organizagao. Em seguida foi questionado ao professor de quais as atitudes

necessarias para melhorar as aulas: 0 professor da escola Pu respondeu que e

50

necessario mais cursos, aplicag80 de novas tecnicas para ensinar os alunos. Ja 0

professor da escola Par disse que e necessario ter mais criatividade, versatilidade,

inovag80, informagoes novas, companheirismo, conhecimento e seguranga. Foi

questionado aos professores quais S80 os principais fatores que interferem na

qualidade das aulas: 0 professor da escola Pu respondeu que precisa de mais

motivag80 e melhores comportamentos dos alunos, recursos materiais e espagos e

maior motivag80 pessoal. Ja 0 professor da escola Par disse que e necessario

melhorar 0 planejamento do professor e prepar~ do professor, motivag80 e

comportamento dos alunos, coordenag801 direg80 e outros professores da escola,

organizagao da escola, estrutura curricular, recurso materiais e espagos. Em seguida

foi questionado quais os aspectos deveriam melhorar nas aulas: 0 Professor da

escola Pu respondeu que e necessario melhor participag80 e motivag80 dos alunos,

motivag80 dos professores e recursos materiais. Ja 0 professor da escola Par

respondeu que e necessario melhores recursos materiais, cooperag80 e respeitoentre alunos e alunosl professor.

51

Quadro 10 - OpinUio em torno das aulas (melhoria das aulas).INDICADORES

ESCOLA PUBLICA ALUNOS MAIS HABILIDOSOS ALUNOS MENOS HABILIDOSOSQuais as atitudes Variar nos Ensinar mais Conhecer Mais Maisque os professores Esportes. sobre outros X melhorseus condicionam flexibilidadedevem tomar para esportes alunos e suas e-nto fisico. e agilidademelhorar 0 capacidades com osdesenvolvimento de alunos.suas aulas praticas?Quais as atitudes Melhorar Melhorarque voce (aluno) Ser mais paciente Maior esforyo Naofazer Maior meu meutomaria para clos colegas nas aulas bagunya participayao e desempenho desempenhomelhorar as aulas? atenyao. nas aulascl nasaulas cl

mais mais.participac;ao participac;;ao

Quais os principais Motivayaoe Recursos Melhorara Melhorara Melhoraro Planejamentfatores que comportamento materiaise motivayao e 0 motivayao e 0 desempenho oe prepar~Interferem na dos alunos, Espayos, comportamento comportamento na do professor,qualidade das recursos Ex.nsotemos doaluno. Os doaluno. Os motivsyBo recursosaulas? materiais e materiais alunos nao se alunos nao se dos alunos. materiais e

espayos para suficiente. comportam comportam estruturapraticar. durante a aula. durante a aula. fisica.

Quais os aspectos Mais Participa- Mais Participa- Participayao e Participac;aodeveriam melhorar yao e motiva-yao Mais Participa- yao e motiva-yao motivayao dos e motivayao Maisnas aulas? dos alunos e yao e motiva- dos alunos e alunos, dos alunos e Participa-yao

recursos yao dos alunos melhor conduta. rendimento dos professor, e motiva-yaomateriais. alunos, organizayao dosalunos

cooperayao e da escola,respeito entre gestao dasalunos/alunos aulas,e professor. recursos

materiais erendirnentodosalunos.

INDICADORES

ESCOLA ALUNOS MAIS HABILIDOSOS ALUNOS MENOS HABILIDOSOS

PARTICULAR

Quais as atitudes Ouviros Umtempo Ser mais calmos e Perceber Termaisque os professores alunos especifico pI relevar algumas Fazeraulas que cada aula Oogo) edevem tomar para aprendizado e coisas bobas. diferentes. alunotem menosmelhorar 0 outr~ pi jogo. umjeitode enrrolayao.desenvolvimento de aprender.suas aulas praticas?

Quais as atitudes Mais Umaaulaque voce (aluno) colaborayao. te6rica emtomaria para X X X X cadaduasmelhorar as aulas? semanas.Quais os principais Planejamento Melhorara Melhorara Melhoraro Maisfatores que do professor Planejamento do motivayao e 0 motivayao e 0 desempenho motivayao eInterferem na ou prepar~ do professor ou comportamento do comportamento na comportamequalidade das professor, preparo do aluno. Os alunos do aluno. Estes motivayaoe -nto dosaulas? motivayao, professor, nao se comportam estao a cada comportame alunos. E

comportame- motivayao, durante a aula. diasem -nto dos maioresnto dos alunos comportame-nto vontade de alunos. recursose recursos dos alunos. fazer materiais emateriais. exercicios. estrutura.

Quais os aspectos Participayao e Participayao e Participayao edeveriam melhorar motivayao dos motivayao dos motivayao dos Participayao Maisnas aulas? alunos, alunos, cooperayao alunos, pois emotivac;ao Participa-c;:ao

recursos Cooperayao e e respeito entre precisam se dosdos e motiva-yaomateriais, respeito entre alunos/alunos e dedicar mais alunos. dos alunos,rendimento alunos/alunos e professor. Outros, aos esportes. Cooperayaodosalunos, professor. nso diferenciar e respeitocooperayao e aluno/aluno. entrerespeito entre alunos/alunoalunos/alunos see professor. professor.

Analisando 0 quadro 10, referente a opiniao dos alunos da escola publica

(Pu) e escola particular (Par) em lorno das aulas (melhoria das aulas). Foi

52

questionado quais as atitudes que os professores devem tomar para melhorar 0

desenvolvimento de suas aulas pratica. Os alunos mais habilidosos da escola Puresponderam que 0 professor deve variar nos esportes e ensinar outros esportes.

Ja os mais habilidosos da escola Par responderam que 0 professor deve: ouvir os

alunos, dividir um tempo especffico para aprendizado (aula) e outro para 0 jogo, ser

mais calmo e relevar algumas coisas "bobas". Os alunos menos habilidosos da

escola Pu responderam que 0 professor deve conhecer melhor seus alunos e suas

capacidades, al6m de trabalhar mais condicionamento ffsico, tendo mais

flexibilidade e agilidade com os alunos. Ja os menos habilidosos da escola Par,

responderam que 0 professor deve fazer aulas diferentes, perceber que 0 aluno tem

um jeito diferente para 0 aprendizado e ter mais aulas com jogos e menos

"enrrola9ao". Em seguida foi questionado aos alunos quais as atitudes que eles

tomariam para melhorar as aulas. Os mais habilidosos da escola Pu, responderam:

Ser mais paciente com os colegas, ser mais esfor9ado e nao fazer bagun9a. Ja os

mais habilidosos da escola Par nao responderam. Os alunos menos habilidosos da

escola Pu, responderam que os alunos devem ter maiores e melhores participa90es

e aten9ao. Ja os alunos menos habilidosos da escola Par responderam que deve

ter mais colabora9ao por parte dos alunos. Em rela9ao aos principais fatores que

interferem na qualidade das aulas, os alunos mais habilidosos da escola Pu

responderam que a motiva9ao e comportamento dos alunos, recursos materiais e

espa90s para praticar. Ja os mais habilidosos da escola Par responderam que 0

que interfere na qualidade 6 0 planejamento do professor ou preparo do professor,

motiva9ao e comportamento dos alunos e recursos materiais. Os menos habilidosos

da escola Pu responderam que deve-se melhorar a motiva9ao e 0 comportamento

dos alunos e melhorar 0 planejamento e preparo do professor, al6m dos recursos

materiais. Ja os alunos menos habilidosos da escola Par responderam que 6

necessario melhorar a motiva9ao e 0 comportamento dos alunos e maiores

recursos materiais para praticar e estrutura. Em rela9ao aos aspectos que deveriam

melhorar nas aulas. De acordo com os alunos mais habilidosos da escola Pu sao a

participa9ao e motiva9ao dos alunos, recursos materiais. Ja os mais habilidosos da

escola Par disseram que 6 necessario melhorar 0 rendimento dos alunos,

coopera9ao e respeito entre alunosl alunos e professor e por fim nao diferenciar

nenhum aluno perante outros. Os menos habilidosos da escola Pu responderam

que 6 necessario melhorar 0 rendimento dos alunos, coopera9ao e respeito entre

53

alunosl alunos e professor e por fim melhorar a gestao das aulas e organizagao

escolar. Ja os alunos menos da escola Par responderam que e necessario

melhores participagoes e motivagoes dos alunos e cooperagao e respeito entre

alunosl alunos e professores.

54

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o Estudo Melhoria das aulas praticas de Educagao Ffsica em Escolas

apresentou como conclusoes:

• Em relagao ao perfil dos professores. Tanto na escola publica quanto na escola

particular os professores sao graduados e pos-graduados em Educagao Ffsica, 0

professor da escola publica realizou tambem cursos de capacitagao em ginastica

localizada e em alguns esportes, ja 0 professor da escola particular nao realizou

outros cursos.

• Em relagao ao perfil dos alunos mais habilidosos verifica-se que estes possuem

facilidades em praticar as aulas, com isso melhorando seus interesses durante 0

processo de aprendizagem, apesar de sentir que este processo esta sendo

dificultado como analisados os dados em que alguns alunos mais habilidosos

"reclamam" que as aulas deveriam ser mais ainda mais motivantes, menos

repetidas e com maior variagoes em relagao a aplicagao dos conteudos.

• Quanto ao perfil dos alunos menos habilidosos percebe-se que estes estao cada

vez menos motivados a realizar a aula. De acordo com 0 questionario aplicado

aos alunos e aos professores foi verificado que os educandos possuem

dificuldades durante a aprendizagem, devido a falta de conhecimentos dos

conteudos, os quais nao sao sanados pelos educadores, desta maneira,

diminuindo 0 interesse da participagao nas aulas.

• Em relagao ao planejamento e agoes, segundo os professores conclui-se que

estes planejam as aulas em hora atividade na escola e em suas casas. 0 registro

do planejamento da-se em folha ou caderno proprio para 0 planejamento, a

metodologia utilizada pelo professor da escola publica e embasada nos peN'S, ja

o professor da escola particular utiliza aulas teoricas, vfdeos, musicas e trabalho

em grupo.

• Os alunos responderam que 0 professor enfatiza somente alguns conteudos,

restringem a aptidao motora, flsica, intelectual, afetivo e social do aluno.

55

• Em rela9ao ao desenvolvimento das aulas de Educa9ao Fisica segundo os

alunos: ha alguns conteudos bem elaborados e aplicados pelos professores, mas

tambem ha grandes defasagens, tais como: pouco tempo para pratica, a

repeti9ao de alguns conteudos, aulas somente esportivas, poucas referencias

teoricas etc. Sao pouco cobradas as vivencias em atividades praticas e as aulas

sao bastantes repetitivas.

• Quanto as sugestoes dos professores para melhoria das aulas, varia9ao dos

conteudos programaticos para que os alunos possam ter uma vivencia

necessaria para um desenvolvimento integral (motor, ffsico, social e intelectual).

Trabalhar capacidades ffsicas e esportes, nao foram sugeridos outros conteudos,

como por exemplo, dan9Bs, lutas, esportes radicais etc.

• As sugestoes dos alunos mais habilidosos para a melhoria das aulas foram:

conteudos variados bem elaborados e direcionados aos alunos, sendo esportes,

condicionamento fisico, lutas, dan9as e ginasticas.

• Os alunos menos habilidosos deram poucas sugestoes, entre elas foram:

algumas capacidades fisicas e condicionamento fisico, alguns esportes e dan9as.

• As opinioes dos professores relativas as atitudes para melhoria das aulas: um

melhor comportamento e respeito dos alunos na aplica9ao do conteudo, alunos

mais tolerantes, respeitar mais os colegas, e mais espirito de equipe e

organiza9ao.

• Atitudes dos professores para melhorar a aula seriam: uma melhor capacita9ao,

amplia9ao de tecnicas e novas formas para ensinar, alem de ter mais

criatividade, versatilidade, inova9ao, informa90es novas, companheirismo e

seguran9a dos conteudos.

• Fatores que interferem na melhoria das aulas: recursos materiais, planejamento

do professor, falta de preparo profissional, estrutura curricular e uma melhor

organiza9ao da coordena9ao e dire9ao da escola.

• As opinioes dos alunos relativas as atitudes para melhoria das aulas seriam: 0

professor deveria variar mais nos conteudos (esportes), fazer aulas diferentes,

conhecer melhor seus alunos, jeito de aprender, suas capacidades, deveria

tambem oportunizar mais tempo para a pratica e um aprendizado em especifico e

outro para 0 jogo.

56

• As aulas segundo os alunos devem ser mais dinamicas, interessantes e

motivantes. Os alunos deveriam ser mais pacientes com os colegas e

professores, participar mais e com maior ateng80.

• A comparag80 entre opinioes de professores e alunos permite concluir que:

quanto maior a estimulag80, motivag80, vivEmcia, conhecimento, participag80,

colaborag80, fundamentag80 te6rica e urn planejamento adequado e 0 que

promove melhoria das aulas de Educag80 Fisica.

57

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59

APENDICES

60

Apendice 1MATRIZ ANALiTICA - MELHORIA DAS AULAS pRA TICAS DE EDUCACAO

FislCA EM ESCOLASTEMA OBJETIVO FOCO QUESTOES

PROFESSORES ALUNOSIdade: Sexo: Idade: Sexo:

Formag8o: ColE~gio:

Ano: Conteudo deInteresse:

Detectar a Instituig80:

IIIELHORIA DAS forma~aoinicial Espeeializag8o: Pretens80 Futura emensino

AULAS dos professores, e Instituig80: superior/eurso:

pRATICAS DE as buscas de Ano:Qual a eseolaridade

EDUCACAO forma~aocontinua Cursos de Extens8o: dos pais?

FislCA EM( ) Mestrado/Doutor

em cursos de Seminario de ( ) Ensino SuperiorFormag8o Continua: ( ) Ensino Medio

ESCOLAS aperfei~oamento, ( ) Ensino

Perfil Fundamentalp6s-gradua~ao; Areas:

Publieagoes:

Ha quanto tempo Ha quanto tempoVerificar as trabalha na eseola? esta nesta eseola?

opinioes dos Atua~aodo Quando planeja suas Ha quanto tempoaulas? este professor e seu

alunos quanto a Professor professor?

fatores de melhoria Onde registra seu Seu professorplanejamento? planeja aulas?

das aulas praticasOnde 0 professor

de Educa~ao registra 0

planejamento?Fisica;

61

Qual conteudo que Que conteudomais gosta de pratico voce maisensinar? gosta?

Quais instrumentos Quais instrumentos 0

IIIELHORIA DASde registro (fichas) professor utiliza nasutiliza nas aulas? aulas (fichas) para

Detectar como 0 registrar asAULAS Quais os materiais

professor de suporte que voce execuc;oes dosalunos?

pRATICAS DE utiliza nas aulasdesenvolve suas praticas? Q professor tem uma

EDUCACAO Qual 0 espac;o ffsico boa demonstraC;ao?aulas disponfvel para as Qnde sao realizadas

FislCA EM aulas? as aulas praticas,

ESCOLAS Qual 0 tempo de espac;o ffsico?

aula par turma? Qual e 0 tempo deQual 0 nOde aulas cada aula?semanais? E muito tempo deComo sao pratica ou pouco?organizadas as Como sao asturmas? avaliac;oes durante aQual 0 numero de pratica?alunos por turma? Quantas avaliac;5es

o professor faz?As aulas deveriam As aulas deveriamser direcionadas ser direcionadasmais aos Esportes, mais aos Esportes,condicionamento condicionamento

Analisaras ffsico ou ffsico ouRecreativas? Por Recreativas? Por

IIIELHORIA DAS opinioes dos que? que?

AULAS alunos e Quais as aptidoes Quais as aptidoes

Melhorias que precisam ser que precisam serpRATICAS DE professores quanto mais trabalhadas em mais trabalhadas em

das Aulas aula? Enumere por aula? Enumere porEDUCACAo a fatores que ordem de ordem de

FislCA EMimportancia de 1 a 5: importancia de 1 a 5:

proporcionam ( ) Forc;a; ( ) Forc;a;( ) Resistencia; ( ) Resistencia;

ESCOLAS melhorias nas ( ) Flexibilidade; ( ) Flexibilidade;( ) CoordenaC;ao; ( ) CoordenaC;ao;

auJas praticas ( ) Agilidade; ( ) Agilidade;( ) Qutros ( ) Qutros

62

Quais esportes Quais esportesprecisam ser mais precisam ser mais

Analisar as trabalhados? trabalhados?Enumere por ordem Enumere por ordem

MELHORIA DAS opinioes dos de importancia de importanciade 1 a 10: de 1 a 10:

AULAS alunos e ( ) Futebol; ( ) Futebol;( ) Tanis; ( ) Tanis;

pRATICAS DE professores quanto Melhorias ( ) Voleibol; ( ) Voleibol;( ) Handebol; ( ) Handebol;

EDUCAGAO itfatores que das Aulas ( ) Atletismo; ( ) Atletismo;( ) 8asquetebol: ( ) 8asquetebol:

FislCA EM proporcionam ( ) Esportes ( ) EsportesRadicais; Radicais;

ESCOLAS melhorias nas ( ) Capoeira e ( ) Capoeira edam;as; dangas;

aulas praticas ( ) lutas ( ) lutas( ) outros: ( ) outros:

Quais as atitudes Quais as atitudesque os alunos que os professores

Analisar e devem tomar para devem tomar paramelhoraro melhoraro

IIIELHORIA DAS Comparar opinioes desenvolvimento das desenvolvimento dasaulas praticas? aulas praticas?

AULAS de professores e Opinioes deQuais as atitudes Quais as atitudes

pRATICAS DE alunos, acerca das professores que voca (professor) que voca (aluno)tomaria para tomaria para

EDUCAGAO aulas praticas de e alunos em melhorar as aulas? melhorar as aulas?

FislCA EM Educa~aoFisica torno das Quais os principais Quais os principaisfatores que fatores que

ESCOLAS em uma escola aulas interferem na interferem naqualidade das aulas: qualidade das aulas:

publica e outra ( ) Planejamento do ( ) Planejamento doprofessor ou preparo professor ou preparo

particular. do professor; do professor;( ) Motivag80/ ( ) Motivagao/comportamento dos comportamento dosalunos; alunos;( ) Coordenag80/ ( ) Coordenag80/Direg80 e outros Direg80 e outrosprofessores da professores daescola ou escola ouorganizag80 da organizag80 daescolal estrutura escolal estruturacurricular; curricular;( ) Recursos ( ) Recursos

63

materiais Iespagos; materiais Iespagos;( ) Organizag80 e ( ) Organizag80 eestrutura do ensino estrutura do ensinofundamental Igest80 fundamental Igest80dos professores; dos professores;Por que? Justifique: Por que? Justifique:

Analisar eQuais aspectos Quais aspectos

Comparar opinioes deveriam melhorar deveriam melhorarnas aulas: nas aulas:

IIIELHORIA DAS de professores e Opinioes de ( ) participag801 ( ) participag801

professores motivag80 dos motivag80 dosAULAS alunos, acerca das alunos; alunos;

e alunos em ( ) motivagao dos ( ) motivag80 dospRATICAS DE aulas praticas de torno das professores; professores;

( ) Organizag80 da ( ) Organizag80 daEDUCAGAO Educa~aoFisica aulas escolalgest80 das escolalgest80 das

aulas e professores; aulas e professores;FislCA EM em uma escola ( ) Recursos ( ) Recursos

materiais; materiais;ESCOLAS publica e outra ( ) Preparag80 dos ( ) Preparag80 dos

professores; professores;particular. ( ) rendimentos dos ( ) rendimentos dos

alunos; alunos;( ) cooperag80 e ( ) cooperag80 erespeito entre alunos respeito entre alunose alunosl e alunoslprofessores; professores;( ) outros; ( ) outros;Justifique: Justifique:

64

Apendice 2UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

Caro Especialista

Alvin Alexandra Ferreira da Silva, academico da Universidade Tuiuti do

Parana do curso de gradua<;aoem Educa<;aoFfsica, pretendendo efetuar um estudo

denominado "Melhorias das Aulas Praticas de Educa<;aoFfsica em Escolas", solicita

sua valiosa colabora<;ao no sentido de analise e opinar sobre 0 instrumento de

questionarios, cujo e constitufdo com perguntas abertas e fechadas.

Sua cooperagao principal prende-se ao fato de opinar favoravelmente ou

desfavoravelmente aos posicionamentos listados e/ou outras alternativas.

Agradecendo antecipadamente a vossa aten<;ao, interesse e valiosa colabora<;ao,

encarecemos 0 retorno do documento com vossas crfticas e sugest6es com maior

brevidade possive!.

Cordialmente,

Alvin Alexandra Ferreira da SilvaRua: Athafde de Siqueira, 510- CentraCEP: 83.501-030- Almirante Tamandare/PRE-mail: [email protected]

Nome: _

Forma<;ao(curso, area): _

Grau que detem: () licenciado ( ) especialista ( ) mestre ( ) DoutorTempo de Servi<;o:Unidade onde atua: _Opiniao: _

________ ,__ 1__ 1__ -

Local e Data Assinatura

Apendice 3MELHORIAS DAS AULAS PRATICAS DE

EDUCACAO FfslCA EM ESCOLAS

Autor: Alvin Alexandro Ferreira da SilvaOrientadora: Prof3 Dra. Dircema Franceschetto Krug

Objetivo Geral do Estudo

Investigar como melhorar as aulas praticas de Educa«;ao Ffsica Escolar, por meio da

opiniao de professores e alunos da 8° serie do ensino fundamental.

Questionarios que sera entregue ao Aluno

I - Dados de Identifica«;(8o

Idade: Sexo:

Colegio:

Conteudos de interesse:

Pretensao futura em ensino superior:

Qual a escolaridade dos pais:

Pai

( ) Mestradol Doutorado

( ) Ensino Superior

( ) Ensino Medio

( ) Ensino Fundamental

Ha quanto tempo esta nesta escola?

Mae

( ) Mestradol Doutorado

( ) Ensino Superior

( ) Ensino Medio

( ) Ensino Fundamental

II-Atua«;ao

1 - Ha quanto tempo este professor e seu professor de Educa«;ao Ffsica?

2 - Seu Professor planeja aulas?( )Sim,comovocesabe? ]

( ) Nao

3- Onde 0 professor registra 0 planejamento?

( ) prancheta

( ) caderno das aulas

( ) caderno de chamada

65

( ) outros: _

111-Desenvolvimento e conteudos das aulas

4 - Qual 0 conteudo que voce mais gosta?

5 - Quais instrumentos 0 professor utiliza nas aulas (fichas) para registrar as

execu90es dos alunos?

6 - 0 professor tern uma boa demonstragao?

7 - Onde sao realizadas as aulas praticas, espago ffsico?

8 - Qual 6 tempo de cada aula?

9 - 0 tempo de pratica e:( ) muito ( ) suficiente ( ) poucoPorque: _

10 - Como sao as avalia90es e corregoes durante a pratica?

11 - Quantas avaliagoes 0 professor faz?

IV - Melhorias das Aulas

12 -As aulas deveriam ser direcianadas mais aos Espartes, candicionamenta ffsicaou Recreativas? Por que?

13 - Quais as aptidoes que precisam ser mais trabalhadas em aula? Enumere parordem de importancia de 1 a 5:( ) Forga;( ) Resistencia;( ) Flexibilidade;( ) Coordenagao;( ) Agilidade;( ) Qutros --:- --:-_-:---:---:--~~----_:___14 -Quais esportes precisam ser mais trabalhados? Enumere por ordem deimportanciade 1 a 10:( ) Futebol;( ) Tenis;( ) Voleibol;( ) Handebol;( ) Atletismo;( ) 8asquetebol:( ) Esportes Radicais;( ) Capaeira e dangas;( ) lutas( ) autros:

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v - Opini6es em torno das aulas (melhorias das aulas)

15 - Quais as atitudes que os professores devem tomar para melhorar 0desenvolvimento das aulas praticas?

16 - Quais as atitudes que voce (aluno) tomaria para melhorar as aulas?

17 - Quais os principais fatores que interferem na qualidade das aulas:( ) Planejamento do professor ou preparo do professor;( ) Motivac;aol comportamento dos alunos;( ) Coordenac;aol Direc;ao e outros professores da escola ou organizac;ao da escolalestrutura curricular;( ) Recursos materiais Iespac;os;( ) Organizayao e estrutura do ensino fundamental J gestao dos professores;Por que? Justifique:

18 - Quais aspectos deveriam melhorar nas aulas:( ) participac;aol motivac;ao dos alunos;( ) motivac;ao dos professores;( ) Organizac;ao da escola/ gestao das aulas e professores;( ) Recursos materiais;( ) Preparac;ao dos professores;( ) rendimentos dos alunos;( ) cooperac;ao e respeito entre alunos e alunosl professores;( ) outros;Justifique:

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Apemdice 4MELHORIAS DAS AULAS PRATICAS DE

EDUCACAO FislCA EM ESCOLAS

Autor: Alvin Alexandro Ferreira da SilvaOrientadora: Prof! Dra. Dircema Franceschetto Krug

Objetivo Geral do Estudo

Investigar como melhorar as aulas praticas de Educac;ao Ffsica Escolar, por meio da

opiniao de professores e alunos da 8° serie do ensino fundamental.

Questiomlrios que sera entregue ao Professor

I - Dados de Identificac;ao

Sexo:Idade:

Formac;ao:

Instituic;ao:

Especializac;ao:

Instituic;ao:

Cursos de Extensao:

Seminario de formac;ao contfnua:

Area:

Publicac;6es:

Ha quanto tempo esta nesta escola?

II-Atuayao

1 - Quando planeja suas aulas?

2 - Onde registra seu planejamento?

3 - Quais metodologias utiliza?

4 - Quais abordagens utiliza?

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111-Desenvolvimento e conteudos des aulas

5 - Qual 0 conteudo que voce mais gosta?

6 - Quais instrumentos de registro (fichas) utiliza nas aulas?

7 - Quais os materiais de suporte q4e voce utiliza nas aulas praticas?

8 - Onde sao realizadas as aulas pr~ticas, espac;o ffsico?

9 - Qual 0 tempo de cada aula por t4rma?

10 - Qual 0 numero de aulas semanais?

11 - Como sao organizadas as turml:ts?

12 - Qual 0 numero de alunos por turma?

IV - Melhorias das Aulas

12 -As aulas deveriam ser direcionl:tdas mais aos Esportes, condicionamento ffsicoou Recreativas? Por que?

13 - Quais as aptidoes que precisarry ser mais trabalhadas em aula? Enumere porordem de importancia de 1 a 5:( ) Forc;a;( ) Resistencia;( ) Flexibilidade;( ) Coordenac;ao;( ) Agilidade;( ) Outros

14 -Quais esportes precisam ser m$is trabalhados? Enumere por ordem deimportanciade 1 a 10:( ) Futebol;( ) Tenis;( ) Voleibol;( ) Handebol;( ) Atletismo;( ) 8asquetebol:( ) Esportes Radicais;( ) Capoeira e danc;as;( ) lutas( ) outros:

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70

v - Opini6es em torno das aulas (melhorias das aulas)

15 - Quais as atitudes que os alunos devem tomar para melhorar 0 desenvolvimentodas aulas praticas?

16 - Quais as atitudes que voce (professor) tomaria para melhorar as aulas?

17 - Quais os principais fatores que interferem na qualidade das aulas:( ) Planejamento do professor ou preparo do professor;( ) Motivagao/ comportamento dos alunos;( ) Coordenagao/ Diregao e outros professores da escola ou organizagao da escola/estrutura curricular;( ) Recursos materiais / espagos;( ) Organizayao e estrutura do ensino fundamental J gestao dos professores;Por que? Justifique:

18 - Quais aspectos deveriam melhorar nas aulas:( ) participagao/ motivagao dos alunos;( ) motivayao dos professores;( ) Organizagao da escola/ gestao das aulas e professores;( ) Recursos materiais;( ) Preparagao dos professores;( ) rendimentos dos alunos;( ) cooperayao e respeito entre alunos e alunosl professores;( ) outros;Justifique: