Melhoria da qualidade no acesso aos cuidados de saúde ... abordagem conjunta da doença... ·...

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Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra ACES Amadora ACES Algueirão - Rio de Mouro ACES Cacém - Queluz ACES Sintra - Mafra Hospital Fernando Fonseca Teresa Maia, Rafic Nordin, Teresa Costa, Violeta Pimpão Melhoria da qualidade no acesso aos cuidados de saúde: articulação com o hospital de referência

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Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

ACES Amadora ACES Algueirão - Rio de Mouro

ACES Cacém - QueluzACES Sintra - Mafra

Hospital Fernando Fonseca

Teresa Maia, Rafic Nordin, Teresa Costa, Violeta Pimpão

Melhoria da qualidade no acesso aos cuidados de saúde: articulação com o hospital de referência

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Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

Em Março de 2011 realização de duas Reuniões da Direcção Clínica do HFF comDirectores Executivos e Presidentes dos Conselhos Clínicos dos ACES Amadora,Cacém- Queluz, Sintra – Mafra e Algueirão - Rio de Mouro

Partilha de informação relativa à caracterização da população e actividadedesenvolvida pelos ACES e HFF.

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Justificação do projecto

Reorganizar a articulação e a organização em saúde nos dois Concelhos,

de acordo com as especificidades dos Serviços e da população,

alinhando uma direcção comum para a concretização de objectivos com maior valor em Saúde.

Uniu-nos a vontade da fazer melhor e ultrapassar constrangimentos!

Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

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Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

Porquê uma abordagem conjunta?

. Os doentes são comuns

. Limitação de recursos

. Grande sobrecarga no Serviços de Urgência

. Dificuldade no acesso rápido e eficaz aos serviços

. Interdependência entre níveis de cuidados

. Cerca de 40% dos inscritos sem Médico de Família

. Ausência de regulação no acesso

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Os Parceiros na Saúde e na Comunidade

Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca

ACES VII Amadora

ACES VIII Sintra Mafra

ACES IX Algueirão- Rio de Mouro

ACES X Cacém- Queluz

Câmara Municipal de Amadora e Sintra

Juntas de Freguesia

IPSSs

Ampla e dinâmica rede social

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Vários modelos de Articulação

O modelo adoptado dependerá sempre :

• Necessidades e características da população

• Recursos e estrutura dos Serviços

• Filosofia e Organização dos Serviços

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Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

Metodologia de trabalho

A – Grupos de Trabalho conjuntos

Identificação de quatro patologias em que se decidiu estruturar uma intervençãoconjunta, mais eficaz e concertada entre os ACES e o HFF, tendo em conta a suafrequência, impacto social, morbilidade e mortalidade.

B- Reunião mensal regular HFF e ACES

Reuniões mensais da Direcção Clínica do HFF com Directores Executivos ePresidentes dos Conselhos Clínicos dos ACES Amadora, Cacém - Queluz, Sintra –Mafra e Algueirão - Rio de Mouro para abordagem Serviço a Serviço de modelosde articulação, análise de problema, implementação de formas de articulação.

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Antecedentes na Articulação do HFF com ACES e estruturas da comunidade

UCF de saúde da mulher , da criança e do adolescente

Grupo Operativo de Formação da Unidade D

Pediatria

Gastrenterologia

Cardiologia

Infecto

Psiquiatria

NACJR

Violência Doméstica

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Pirâmide Etária no Concelho de Sintra, 2001 e 2008. Fonte: INE

Pirâmide Etária no Concelho de Amadora, 2001 e 2008. Fonte: INE

População

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População

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População- 101 nacionalidades estrangeiras

- 10,1% com nacionalidade estrangeira

- 74,8% vêm de Angola, Cabo Verde, Brasil e Guiné-Bissau

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População

Taxa de fertilidade Amadora /Sintra - 4,51 nados vivos / 100 mulheres em idade fértil País – 3,87 nados vivos/ 100 mulheres em idade fértil

Taxa de natalidade Amadora /Sintra - 10,9 nados vivos /1000 habitantes País - 9,4 nados vivos /1000 habitantes

Taxa de mortalidade infantil Amadora /Sintra - 4,2 óbitos < 1 ano/1000 nados vivos País - 3,3 óbitos < 1 ano/1000 nados vivos

150 000 com menos de 18 anos em Amadora e Sintra

INE, DGS, dados relativos a 20097/7/10

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As características da população condicionam a actividade clínica:

• Patologias raras na Europa – nomeadamente doenças tropicais como cólera,Doença de Chagas, Malária, Raiva

• HPV – HPV alto risco em 57,8% das infectadas; infecções múltiplas em 34,2%,

• Alta prevalência de Infecção por VIH

• Problemas relacionados com integração de emigrantes, ilegais

• Envelhecida, graves carências socio-económicos

• Casos sociais

• Zonas de qualidade

• Problemática emergente relacionada com adolescentes

• Ampla rede social

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Metodologia de trabalho

A – Grupos de Trabalho conjuntos

Identificação de quatro patologias em que se decidiu estruturar uma intervençãoconjunta, mais eficaz e concertada entre os ACES e o HFF, tendo em conta a suafrequência, impacto social, morbilidade e mortalidade.

B- Reunião mensal regular HFF e ACES

Reuniões mensais da Direcção Clínica do HFF com Directores Executivos ePresidentes dos Conselhos Clínicos dos ACES Amadora, Cacém - Queluz, Sintra –Mafra e Algueirão - Rio de Mouro para abordagem Serviço a Serviço de modelosde articulação, análise de problema, implementação de formas de articulação.

Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

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A - Nomeação de Grupos de Trabalho para as patologias escolhidascom profissionais dos ACES e HFF

- Diabetes

- Infecção por VIH /SIDA

- Baixo peso à nascença

- Neoplasia do Colo do útero

1ª Reunião com Grupos de Trabalho a 18.5.11

Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

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Grupo de Trabalho - Diabetes

Fundamentação

Prevalência de Diabetes – Unidade D ~ 600.000 habitantes

Prevalência da Diabetes em Portugal - 12,7% população

~ 70.000 diabéticos ~ 7.000 tipo 1

Diabéticos sem médico de família - cerca de 30% - 9.000

Elevada morbilidade – Envolvimento de vários níveis de cuidados, de vários

profissionais e várias especialidades no HFF (Diabetes, Medicina Interna, Oftalmologia….)

Público Alvo – Diabéticos dos dois Concelhos

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HFF• Dr.ª Fátima Branquinho - Consulta de Diabetes do HFF

• Enf. João Oliveira- Consulta de Diabetes do HFF

CSP• ACES 7 – Dr.ª Dulce Trindade

• ACES 9 – Enf. Helena Bica

• ACES 10 – Enf. Cristina Correia (CC)

Grupo de Trabalho - Diabetes

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Problemas identificados

• 2/3 dos diabéticos não estavam identificados

• 1/3 dos diabéticos identificados, sem Médico de Família

• Dificuldades no acesso aos Cuidados de Saúde Hospitalares: consulta de diabetes, consulta de oftalmologia

• Dificuldades de comunicação HFF-ACES

Grupo de Trabalho - Diabetes

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Objectivos

Gestão INTEGRADA da diabetes

• Melhorar a qualidade dos cuidados prestados e a acessibilidade das pessoas com diabetes aos cuidados de saúde quer primários, quer hospitalares.

• Construir um modelo de gestão integrada dos cuidados ao diabético, que permita a máxima qualidade e eficiência

Grupo de Trabalho - Diabetes

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Estratégias

I. Atribuição de Médico de Família aos doentes diabéticos

II. Reorganização da Consulta de Diabetes no HFF

II. Criação de protocolos de referenciação HFF ACES

III. Criação de protocolos e orientações terapêuticas comuns

IV. Melhorar a comunicação HFF ACES

Grupo de Trabalho - Diabetes

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Indicadores e Resultados

↓% diabéticos sem médico de família:

27.211 diabéticos identificados em Maio 2011Sem médico de família - 9.000 (cerca de 30%)

29.925 diabéticos identificados em Julho 2012Sem médico de família ACES Amadora e Sintra - 2069 ( 6,9%)

↑ do nº consultas de DM : 1ªas consultas de 782 em 2011 para 906 em 2012Nº total de consultas de Diabetes aumentou de 1928 em 2011 para 2633 em 2012.

↓tempo de espera de consulta para DM tipo I:Inferior a 30 dias

↑Nº guidelines implementadas: 5 em fase de implementação em Sintra, aguarda-se na Amadora; 2 em elaboração

Grupo de Trabalho - Diabetes

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Resultados

Melhoria da acessibilidade aos CSP

• Atribuição de Médico de Família a doentes com Diabetes

• Normas de orientação internas para abordagem e seguimento

Melhoria da acessibilidade aos CSS do HFF

• Reorganização e reforço da Consulta de Diabetes no HFF – Diabetes tipo 1

• Aumento acessibilidade na Consulta de Oftalmologia

Implementação do Protocolo de referenciação HFF – ACES

Normas de orientação clínicas transversais (de acordo com NOC da DGS)

Protocolo insulinoterapia na DM 2, Terapêutica Farmacológica,

Correcçao rápida de hiperglicemia, hipoglicemia,abordagem e seguimento da DM2

Melhoria da Comunicação: criação de interlocutores no HFF e nos ACES

Grupo de Trabalho - Diabetes

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Grupo de Trabalho - Baixo Peso à nascença

Fundamentação

O baixo peso ao nascer (BPN) é determinante no crescimento e desenvolvimento harmonioso da criança.

Enquadramento da UCF e possibilidade de prevenir.

BPN em RN termo (Indicadores locais de saúde 2010):

Amadora Sintra/ Mafra Algueirão/Rio de Mouro

Cacém/ Queluz ARSLVT Nacional

4,72 4,44 4,86 4,48 3,53 2,67

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HFF

• Drª Graciete Bragança – Serviço de Pediatria

• Drª Helena Carreiro – Serviço de Pediatria

• Drª Marta Ferreira – Neonatologia

• Drª Paula Tapadinhas – Serviço de Obstetrícia

• Enf Marília Lourido – Serviço de Obstetrícia

CSP

• ACES 7 – Enf. Maria João Bernardo

• ACES 9 – Enf. Ana Raínho (CC)

• ACES 10 - Dr.ª Susana Oliveira

Grupo de Trabalho - Baixo Peso à nascença

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Objectivos

1. Determinar a incidência de BPN em recém-nascidos de termo no HFF e identificar os factores de risco mais frequentes;

2. Implementar linhas de acção no sentido de prevenir a situação.

Público Alvo – Grávidas dos dois Concelhos

Grupo de Trabalho - Baixo Peso à nascença

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1. Análise no HFF Julho de 2011 a Junho de 2012

10,13% de RNBP, num total de 3148 nascimentos /8,2% País 2009

2,2% de BP em recém-nascidos de termo

Caracterização das mães dos RNBP

58% trabalho físico intenso durante a gravidez

24% com hábitos tabágicos durante a gravidez

27% com doenças crónica – Diabetes e HTA

67% têm apenas escolaridade básica

Em 19 % dos casos a gravidez não foi vigiada

Em 29% havia um filho anterior com baixo peso.

Grupo de Trabalho - Baixo Peso à nascença

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Indicadores

• ↓Nº RN termo com baixo peso à nascença

• ↑Nº Acções formação aos profissionais

• ↑Nº puérperas avaliadas com RNBP

Grupo de Trabalho - Baixo Peso à nascença

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2. Implementar linhas de acção no sentido de prevenir a situação.

• Esclarecimento/formação nas consultas dos CSP de adolescentes, deplaneamento familiar e de preparação para o parto, alertando para asprincipais questões identificadas: trabalho físico durante a gravidez,tabagismo, importância da vigilância da gravidez.

• Promoção de uma maior articulação entre os CSP e as consultas de MedicinaInterna do HFF em algumas situações de doença crónica.

• Folheto sobre as consequências do baixo peso ao nascer e formação individual

Esta intervenção foi iniciada em 2013 no âmbito da UCF e será alvo de avaliaçãoanual, por três anos consecutivos.

Grupo de Trabalho - Baixo Peso à nascença

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Grupo de Trabalho - Neoplasia Colo de útero

Fundamentação

A nível mundial o cancro do colo do útero é o tumor ginecológico mais frequente

e o terceiro mais comum no sexo feminino.

Incidência anual em Portugal - 12,2 novos casos

Mortalidade anual - 3,6 óbitos/100000 mulheres (Registo Oncológico Nacional 2008)

Trata-se do 2º cancro mais letal entre os 15 e os 44 anos

• Os HPV 16 e 18 são denominados o grupo de HPV de alto risco

• Os HPV 16,31,52,58 e 42 foram os mais frequentes na raça caucasiana

• Os HPV 16,83,52,53 e 54 foram os mais frequentes nas africanas

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HFF

• Drª Amélia Pedro – Serviço de Ginecologia

• Dr. Fernando Gomes– Serviço de Oncologia

• Enf. Margarida Oliveira – Serviço de Ginecologia – Consulta

• Drª Teresa Maia – Directora Clínica

CSP

• ACES 7 - Dr.ª Teresa Alves

• ACES 8 - Dr.ª Celene Neves

• ACES 9 - Dr.ª Helena Andrade (CC)

• ACES 10 - Dr. Ângelo Prinzo

Grupo de Trabalho - Neoplasia Colo de útero

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Objectivos

• Diminuição da incidência do CCU na população alvo (utentes do sexo feminino inscritos nos ACES pertencentes à área de referenciação do HFF);

• Diminuição da morbilidade e mortalidade provocadas pelo CCU, na área de referenciação do HFF;

População alvo – População do sexo feminino dos dois Concelhos

Grupo de Trabalho - Neoplasia Colo de útero

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Estratégias

Caracterização do problema

População do sexo feminino (entre os 25 e 64 anos) inscrita em cada ACES, sua

distribuição etária, atribuição de Médico de Família e percentagem de

colpocitologias actualizadas

Cobertura vacinal anti-HPV na população alvo da vacinação

Caracterização das Unidades de Saúde nomeadamente realização de consultas de

Planeamento Familiar, número de Clínicos que fazem colpocitologias;

Identificação dos stakeholders da comunidade (IPSS e estruturas na comunidade)

que poderiam colaborar na divulgação do projecto.

Grupo de Trabalho - Neoplasia Colo de útero

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1. Vacinação

2. Rastreio

3. Consulta de patologia no colo HFF no prazo de

1 mês

Saúde EscolarACES

Bons níveis de vacinação

ACESRastreio da

ARS ?

Sensibilização da população

Capacidade de rastreio Recursos

Levantamento de Stakeholders

Levantamento de recursos

Rastreio da ARS ?

Plano B ?

Se Citologia +

Biopsia SAP2 semanas

Unidade de Patologia do colo

Conização< 1M pós biópsia

Se biopsia Positiva

Unidade de Ginecologia Oncológica

< 1M pós biópsia

Unidade de Oncologia

Acompanhamento ao longo de dois anos

Optimização do percurso no HFF

Protocolo de referenciação em revisão pela UCF

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Indicadores e Resultados

• Nº mulheres vacinadas

• Nº mulheres rastreadas entre os 25 e os 64 anos

• Tempo entre referenciação e a 1ª colposcopia

4,5 semanas em 2011 para 3,6 semanas no 1º Trimestre de 2013;

• Tempo entre 1ª colposcopia e a conização

5 semanas no 1ºTrimestre de 2011 para 3,3 semanas em 2013.

Sintra Mafra Algueirão Rio de Mouro

Cacém Queluz Amadora

2010 9,12% 13,55% 11,27% 3,58%

2011 15,17% 19,67% 15% 13,84%

2012 20,98% 23% 18,19% 14,12%

Grupo de Trabalho - Neoplasia Colo de útero

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Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

Metodologia de trabalho

A – Grupos de Trabalho conjuntos

Identificação de cinco patologias em que se irá estruturar uma intervençãoconjunta, mais eficaz e consertada entre os ACES e o HFF, tendo em conta a suafrequência, impacto social, morbilidade e mortalidade.

B- Reunião mensal regular HFF e ACES

Reuniões mensais da Direcção Clínica do HFF com Directores Executivos ePresidentes dos Conselhos Clínicos dos ACES Amadora, Cacém - Queluz, Sintra –Mafra e Algueirão - Rio de Mouro para abordagem Serviço a Serviço de modelosde articulação, análise de problema, implementação de formas de articulação.

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Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

Metodologia de trabalho

B- Reunião mensal regular HFF e ACES

Medicina InternaRastreios pediátricos nos CSP - ORL e OftalmologiaDiabetes e Consulta de OftalmologiaOrtopedia MFRGastrenterologiaCardiologiaPneumologiaObstetrícia

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Medicina Interna

SectorizaçãoMedicina I – Drª Fernanda Louro/ Amadora – Dr. Rafic NordinMedicina II – Dr. Fernando Aldomiro/ Algueirão Rio de Mouro – Drª Teresa CostaMedicina III – Dr. Nuno Bragança/– Cacém Queluz – Drª Violeta PimpãoMedicina IV – Prof. José Alves /Sintra Mafra – Dr. Joaquim Martins

• Reuniões mensais entre Serviços de Medicina e ACESArticulação/FormaçãoTriagem/Encaminhamento rápido

• Reorganização e Agilização da Consulta de Medicina Interna: Revisão de critérios para encaminhamento Medicina Interna, Cardiologia, Gastroenterologia

• Tempo de espera para1ª consulta de MI 53,5 dias em Março de 2011 para 47,4 dias em Março de 2013

B- Reunião mensal regular HFF e ACES

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ORL e Oftalmologia

Rastreio Pediátrico realizado pela Associação “Entreajuda”

Saúde Escolar do ACES AmadoraServiços de Oftalmologia e ORL

9 escolasRastreio da visão – 286 crianças das quais 34 referenciadas ao HFFRastreio auditivo – 241 crianças das quais 105 referenciadas ao HFF

Consulta de Oftalmologia no HFF

• Aumento do acesso em idade pediátrica

• Reorganização Interna da consulta

B- Reunião mensal regular HFF e ACES

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Ortopedia

Dois Serviços em reorganização

Elevado nº de consultas Trauma /Consulta

Revisão de Formas de articulação e comunicação com ACES

Envio de Informação - carta de referenciação, Indicação tempo de baixa, Necessidade de MFR, exames a trazer, etc.

Fractura Colo fémur

B- Reunião mensal regular HFF e ACES

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B- Reunião mensal regular HFF e ACES

Ortopedia

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B- Reunião mensal regular HFF e ACES

Ortopedia

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Medicina Física e Reabilitação

• Uniformização de Guidelines por patologia – Implementadas

• Projecto de promoção da saúde nos dois Concelhos

B- Reunião mensal regular HFF e ACES

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INTERVENÇÃO NO ÂMBITO M.F.R.

Àrea Patologias Fase aguda/1º episódioReab Funcional-Tratamento dor

Agudizações/Declínio FuncionalTratamento dor- Reab funcional

Neurológica Acidente Vascular Cerebral

Lesões Vértebro-Medulares

Lesões nervos periféricos

Paralisia Facial Periférica

6 a 12 meses

6 a 8 meses

Variável. Longa. entre 6 e 12 meses

Variável . 6 meses a 1 ano

Ciclos de 20-30 sessões de acordo com avaliação.

Ciclos 20-30 sessões

a)Os tempos ou sessões referidas para cada patologia são meramente indicativos devendo prevalecer a

avaliação clínica e funcional do doente assim como ter em consideração as condicionantes específicas

individuais colocadas ( cirurgias, patologia associada, evolução favorável etc)

b) Necessidade de revisão periódica com base na experiência e dados científicos actualizados. Versão

Julho 2012

Projecto HFF-ACES Medicina Física e de Reabilitação

Guia de referencia sobre fases e tempos de intervenção em MFR

Page 53: Melhoria da qualidade no acesso aos cuidados de saúde ... abordagem conjunta da doença... · Ampla e dinâmica rede social. ... 4,2 óbitos < 1 ano/1000 nados vivos ... máxima

Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

Melhoria da qualidade no acesso aos cuidados de saúde: articulação com o hospital de referência

O Balanço é francamente positivo, ao permitir:

• Aproximação entre os CSP e CSH

• Criação de uma verdadeira parceria integrando cuidados de saúde

• Melhoria do conhecimento sobre a realidade nos dois Concelhos

• Aumento da acessibilidade e rapidez de articulação

• Formação dos profissionais

• Reorganização dos serviços de acordo com as necessidades

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Em suma, trata-se de um projecto:

Inovador na metodologia adoptada

Replicável noutros Concelhos

Sustentável nas alterações introduzidas

Uma abordagem conjunta da doença nos Concelhos de Amadora e Sintra

Melhoria da qualidade no acesso aos cuidados de saúde: articulação com o hospital de referência

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Autores

Teresa Maia, Violeta Pimpão, Teresa Costa, Rafic Nordin

Participantes

Fátima Branquinho, João Oliveira, Dulce Trindade, Helena Bica, CristinaCorreia, Lucília Gonçalves, Patrícia Pacheco, Alexandra Costa, Adélia Gomes,Etelvina Calé, Ana Rita Correia, Isabel Bento, Noémia Falé, Manuela Forte,Graciete Bragança, Helena Carreiro, Marta Ferreira, Paula Tapadinhas, MaríliaLourido, Maria João Bernardo, Ana Rainho, Susana Oliveira, Amelia Pedro,Fernando Gomes, Margarida Oliveira, Teresa Alves, Celene Neves, HelenaAndrade, Ângelo Prinzo, Nuno Bragança, Fernanda Louro, José Alves, FernandoAldomiro, João de Deus, António Melo, Marina Soares, Gabão da Veiga, PauloBeckert, Paulo Felícissimo, Pedro Beckert.

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ACES Reorganização Interna e Reagrupamento dos ACES 40% de doentes sem MF

HFFReorganização Cuidados em ambulatório no HFFReorganização de Serviços

ACES e HFF ALERT Normas de Orientação Clínica Alteração fluxo de doentes - taxas moderadorasLimitação de recursos humanos e de MCDTsNovas LegislaçõesEmpobrecimento da populaçãoTROIKA

VONTADE DE FAZER MELHOR!!!!

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Gastroenterologia

Principais problemas:

• Grande lista de espera• Dificuldade no acesso a exames• Falta de recursos

Soluções:

• Rever critérios de referenciação Medicina Interna/Gastro de acordo com patologias e disponibilidade de marcações de forma a aumentar a acessibilidade

Ex. Doenças Hepáticas não virais referenciadas para Medicina Interna

• Reorganização da consulta

• Colonoscopia - Definição de boas práticas entre ACES, HFF e “Convencionados”

B- Reunião mensal regular HFF e ACES