MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NOTA TÉCNICA …

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CIRURGIAS E VACINAS Inexiste registros na literatura quanto à necessidade de intervalos entre a vacinação da COVID-19 e a realização de cirurgias, entretanto, sugere-se aguardar pelo menos 7 dias entre a vacinação para a COVID-19 e o procedimento cirúrgico com a finalidade de evitar qualquer confusão acerca das possíveis reações à vacina ou a complicações cirúrgicas, caso surjam sintomas clínicos no paciente. Da mesma maneira, não há intervalo mínimo recomendado para a administração de vacinas para a COVID-19 após procedimentos cirúrgicos, desde que a paciente esteja clinicamente estável. As vacinas para a COVID-19, atualmente regularizadas, não são de vírus vivos atenuados, portanto, não possuem contraindicações para uso em pacientes e imunocomprometidos (oncológicos, transplantados, etc). MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE. (Brasília: ANVISA, 2017). Manter a ventilação na sala cirúrgica com pressão positiva em relação ao corredor e áreas adjacentes; com no mínimo 15 trocas de ar por hora, uso de filtro HEPA. (High Efficiency Particulate Air) NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 6/2020 – Orientações para a prevenção e o controle das infecções pelo novo coronavírus (SARS-COV-2) em Procedimento Cirúrgico – Revisão 30/03/2021 Durante os procedimentos como a indução anestésica, intubação e extubação orotraqueal e procedimentos cirúrgicos com geração de aerossóis, é recomendável que o paciente permaneça em sala com pressão negativa, com filtro HEPA, que permita a filtração entre 6 e 25 trocas/hora e com pressão negativa de pelo menos – 5Pa em relação a antessala ((para reduzir a disseminação do vírus para além da sala cirúrgica – ABNT 7256

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CIRURGIAS E VACINAS

Inexiste registros na literatura quanto à necessidade de intervalos entre a

vacinação da COVID-19 e a realização de cirurgias, entretanto, sugere-se aguardar

pelo menos 7 dias entre a vacinação para a COVID-19 e o procedimento cirúrgico

com a finalidade de evitar qualquer confusão acerca das possíveis reações à

vacina ou a complicações cirúrgicas, caso surjam sintomas clínicos no paciente.

Da mesma maneira, não há intervalo mínimo recomendado para a

administração de vacinas para a COVID-19 após procedimentos cirúrgicos, desde que a paciente esteja clinicamente estável. As

vacinas para a COVID-19, atualmente regularizadas, não são de vírus vivos atenuados, portanto, não possuem

contraindicações para uso em pacientes e imunocomprometidos (oncológicos,

transplantados, etc).

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE.

(Brasília: ANVISA, 2017).

Manter a ventilação na sala cirúrgica com pressão positiva em relação ao corredor e áreas adjacentes; com no mínimo 15 trocas de ar por

hora, uso de filtro HEPA.(High Efficiency Particulate Air)

NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 6/2020 – Orientações para a prevenção e o

controle das infecções pelo novo coronavírus (SARS-COV-2) em Procedimento Cirúrgico –

Revisão 30/03/2021

Durante os procedimentos como a indução anestésica, intubação e extubação orotraqueal e procedimentos cirúrgicos com geração de aerossóis, é recomendável que o paciente permaneça em sala com pressão negativa, com filtro HEPA, que permita a filtração entre 6 e 25 trocas/hora e com pressão negativa de pelo menos – 5Pa em relação a antessala ((para reduzir a disseminação do vírus para além da sala cirúrgica – ABNT 7256

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CLASSIFICAÇÃO CONSIDERANDO A CIRCULAÇÃO DE PESSOAL

NÃO RESTRITA

SEMI RESTRITARESTRITA

VESTUÁRIO

As áreas de circulação livre (vestuários, corredor de entrada e sala de espera de

acompanhantes).

Pode haver circulação tanto do pessoal como de equipamentos, sem contudo

provocarem interferências nas rotinas e controle e manutenção da asepsia (salas de

guarda de material, administrativo, copa,expurgo).

SALAS DE GUARDA DE MATERIAL

- Integram a parte restrita: o corredor interno, as áreas de escoração das mãos e

a sala de operação (SO).

- Para evitar infecção operatória, limita-se a circulação de pessoal, equipamentos e

materiais.

SALA DE OPERAÇÃO (SO)

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AS ÁREAS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM RELAÇÃO AOS RISCO DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES

ÁREAS NÃO CRÍTICAS

ÁREAS SEMICRÍTICASÁREAS CRÍTICAS

VESTUÁRIO

São todos os demais compartimentos dos estabelecimentos assistenciais de saúde

não ocupados por pacientes e onde não se realizam procedimentos de risco.

São exemplos desse tipo de área: Vestuário, Áreas Administrativas,

Almoxarifados, Secretarias, Sala de Costura.

OBS: A Copa também integra uma área não crítica.

São todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de

baixa transmissão e doenças não infecciosas.

São exemplos desse tipo de área: Enfermarias e Apartamentos,

Ambulatórios, Banheiros, Posto de Enfermagem, Elevador e Corredores.

OBS: A Sala de Vacina também é considerada uma área semicrítica.

APARTAMENTO HOSPITALAR

Ambientes com risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam

procedimentos de risco, com ou sem pacientes ou onde se encontrem pacientes

imunodeprimidos.

São exemplos desse tipo de área: Centro Cirúrgico (CC); Centro Obstétrico (CO);

Unidade de Terapia Intensiva (UTI); Central de Material e Esterilização (CME); Serviço de Nutrição Dietética (SND); Unidade de Diálise; Laboratório de Análises Clínicas;

Banco de Sangue; Setor de Hemodinâmica; Unidade de Transplante; Unidade de

Queimados; Unidades de Isolamento; Berçário de Alto Risco; Lactário; Farmácia

e Áreas Sujas da Lavanderia

OBS: As Salas de Curativos são consideradas também de áreas críticas.

UTI

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LIMPEZA DO CENTRO CIRÚRGICO

LIMPEZA PREPARATÓRIA

Realizada antes do início das cirurgias do dia, ocorrendo a

remoção das partículas de poeira nas superfícies dos

mobiliários, focos cirúrgicos e equipamentos com solução detergente ou desinfetante (álcool 70%) com um pano

úmido e branco.

LIMPEZA OPERATÓRIA

Realizada durante os procedimentos cirúrgicos,

constituindo apenas na remoção mecânica das

sujidades (sangue e secreções) utilizando um pano comum

embebido em agente químico de amplo espectro para que

não ocorra secagem da superfície e disseminação do ar

contaminado.

LIMPEZA CONCORRENTE

Executada no término de cada cirurgia. Envolve procedimentos de retirada dos artigos sujos da

sala, limpeza das superfícies horizontais dos móveis e

equipamentos.

LIMPEZA TERMINAL

É a limpeza onde todos os materiais e superfícies são

limpos, devendo ser diária e periódica.

LIMPEZA DIÁRIA

É realizada após a últimacirurgia programada do dia.

Envolve todos os procedimentos da limpeza

concorrente, acrescentados à limpeza de todos os

equipamentos, acessórios, mobiliários, pisos e paredes da

Sala de Operação (SO).

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CLASSIFICAÇÃO MOMENTO OPERATÓRIO

INDICAÇÕES PARA A CIRURGIA EXEMPLOS

Sem demora.Emergência: paciente requeratenção imediata: o agravo épotencialmente fatal.

Urgência: paciente precisa deatenção imediata.

Emergência: paciente requeratenção imediata: o agravo épotencialmente fatal.

Necessária: paciente precisafazer cirurgia.

Eletiva: paciente deve seroperado.

Opcional: a decisão cabe aopaciente.

Em 24 a 30hs.

Planejamento para algumas semanas ou meses.

A não realização da cirurgia não é irremediável.

Preferência pessoal.

Hemorragia significativa; Obstrução vesical ou intestinal; Fratura de

crânio; Lesão por projétil de arma de fogo ou arma branca.

Infecção aguda da vesícula biliar; Cálculos renais ou ureterais.

Hiperplasia prostática sem obstrução vesical; Catarata.

Reparo de cicatrizes; Hérnia simples.

Cirurgias plásticas.

ANVISA, 2017 – MOMENTO OPERATÓRIO

⚫ Emergência: até 1 hora

⚫ Urgência: até 24 horas

⚫ Urgência/Eletiva: dentro de 2 semanas

⚫ Eletiva essencial: entre 3 ou 8 semanas

BRUNNER, 2020

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TEMPO DE DURAÇÃO CIRURGICA

1. DURAÇÃO DE ATÉ 2 HORAS

- Rinoplastia- Lelefaroplastia

- Amigdalectomia- Colicestectomia

2. DURAÇÃO Á PARTIR DE 2 ATÉ 4 HORAS

- Laparotomia Exploradora- Gastrectomia

3. DURAÇÃO Á PARTIR DE 4 ATÉ 6 HORAS

- Craniotomia- Revascularização do miocárdio

4. ACIMA DE 6 HORAS

- Transplante- Cirurgia Neurológica em Geral

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PERÍODO PERI OPERATÓRIO

DIVERGÊNCIA DE LITERATURA (Brenner, 2020)

PRÉ-OPERATÓRIO: Decisão de operar e termina quando o paciente é transferido para a SO (Sala de Operação);

INTRAOPERATÓRIO: Inicia com a transferência do paciente para a SO e continua até que o paciente seja admitido na SRPA/URPA.

A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA (SAEP) COMPREENDE CINCO FASES:

1. Visita pré operatória de Enfermagem.

2. Planejamento da assistência perioperatória.

3. Implementação da assistência.

4. Avaliação da assistência por meio da visita pós

operatória de Enfermagem.

5. Reformulação da assistência a ser planejada,

segundo resultados e solução de situações não

desejadas de ocorrência de eventos adversos.

OBS: Lembrem-se que de acordo com a SOBECC 2017 : 1) pré-operatório: termina qdo paciente chega no CC e 2) o intraoperatório é SO (início do procedimento anestésico/cirúrgico.)

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CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDAS

Esse novo desafio global tem como objetivo aumentar os padrões de qualidade almejados em serviços de saúde de qualquer lugar do

mundo e contempla:1. Prevenção de infecções de sítio cirúrgico;

2. Anestesia segura;3. Equipes cirúrgicas seguras; e

4. Indicadores da assistência cirúrgica.

DEZ OBJETIVOS ESSENCIAIS PARA A CIRURGIA SEGURA!

1. A equipe operará opaciente certo no localcirúrgico certo.

2. A equipe usará métodosconhecidos para impedirdanos na administração deanestésicos, enquantoprotege o paciente da dor.

3. A equipe reconhecerá eestará efetivamentepreparada para perda de viaárea ou de funçãorespiratória que ameacem avida.

4. A equipe reconhecerá eestará efetivamentepreparada para o risco degrandes perdas sanguíneas.

5. A equipe evitará a induçãode reação adversa a drogasou reação alérgicasabidamente de risco aopaciente.

6. A equipe usará demaneira sistemática,métodos conhecidos paraminimizar o risco de infecçãono sitio cirúrgico.

7. A equipe impedirá a retençãoinadvertida de instrumentos oucompressas nas feridascirúrgicas.

8. A equipe manterá seguros eidentificará precisamente todosos espécimes cirúrgicos.

10. Os hospitais e os sistemasde saúde pública estabelecerãovigilância de rotina sobre acapacidade, volume eresultados cirúrgicos.

9. A equipe se comunicaráefetivamente e trocaráinformações críticas para acondução segura da operação.

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NEVER EVENTS – eventos que nunca deveriam ocorrer em

serviços de saúde!

São considerados never events no sistema NOTIVISA.

Procedimento cirúrgico realizado no lado errado do

corpo.

Procedimento cirúrgico realizado em local errado.

Procedimento cirúrgico realizado no paciente errado.

Realização de cirurgia errada em um paciente.

Retenção não intencional de corpo estranho em um paciente

após cirurgia.

Óbito intra operatório ou imediatamente pós

operatório/pós procedimento em paciente ASA Classe I.

Gás errado na administração de O2 de gases medicinais.

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4 pontos3 pontos2 pontos0 pontos 1 ponto

CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA DE APGAR

Cálculo da “Classificação Cirúrgica de Apgar” a partir de mensurações transoperatórias da perda sanguínea prevista, frequência cardíaca mais baixa e

pressão arterial média mais baixa. A classificação é a soma dos pontos.

Perda sanguínea estimada.

Pressão arterial média mais baixa (mmHg).

Pressão arterial média mais baixa (mmHg).

> 1000

> 40

601-1000

> 85 +6-85 66-75 56-65 < 55

40-54 > 7055-69

101-600 < 100

E

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À

ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Medidas de Prevenção de Infecção Cirúrgica

As infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são as complicações mais comuns decorrentes do ato cirúrgico, que ocorrem no pós-

operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados, tendo um impacto significativo na moralidade e mortalidade do

paciente.

Recomendações Básicas para todos os Serviços de Saúde

⚫ Antibioticoprofilaxia;⚫ Administrar dose efetiva em até 60 minutos antes da

incisão cirúrgica;⚫ Descontinuar em 24 horas.

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TRICOTOMIA PRÉ-OPERATÓRIA

Não deve ser feito de rotina, se os pelos tiverem que ser removidos, deve-se fazê-lo imediatamente antes da cirurgia, utilizando tricotomizadores elétricos, e fora da sala de

cirurgia.

O USO DE LÂMINAS ESTÁ CONTRAINDICADO.

⚫ Realizar somente quando necessário;⚫ Não utilizar lâminas.

ANVISA, 2017

BRUNNER, 2020

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CONTROLE GLICÊMICO

⚫ Pré operátorio e no pós-operatório imediato: níveis glicêmicos < 180 mg/dL;

⚫ Manutenção da normotermia em todo perioperatório > 35,5ºC

⚫ Utilizar a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) da OMS para reduzir a ocorrência de danos ao paciente;

⚫ Utilizar protetores plásticos de ferida para cirurgias de trato gastrointestinal;

⚫ Realizar vigilância por busca ativa da ISC.

TEMPERATURA DA SALA CIRÚRGICA

⚫ 18 a 22ºC (MS)⚫ 25 a 26,6ºC (BRUNNER,2020)

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ABORDAGENS ESPECIAIS

1. Investigação de portadores nasais de Staphylococus aureus (OXA – S e OXA – R) no pré operatório de procedimentos de

alto risco: cirurgia cardíaca, ortopédica (implantes).

2. Descolonização dos portadores nasais que serão submetidos a procedimentos de

risco:⚫ Mupirocina intranasal (apresentação

própria para uso nasal) +

⚫ Banho de clorexidina (por 5 dias, 2x ao dia) – Exceto em mucosa ocular e timpânica.

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HORÁRIOANTISSÉPTICOSABONETE NEUTROCIRURGIA

RECOMENDAÇÃO BANHO POR PROCEDIMENTO Cirurgia de grande

porte, cirurgia com implantes.

Cirurgias de Urgência. Sabonete neutro.

O banho fica a critério da avaliação

da equipe assistente.

Cirurgia eletiva, pequeno e médio

porte.Sabonete neutro.

Banho (corpo total): 2 horas antes do procedimento.

Clorexidine 2%

Banho (corpo total): antes do

encaminhamento ao Centro Cirurgico.

CUIDADOS DURANTE O BANHO

1. Incluir a higiene do couro cabeludo e o cuidado com as uhas.

2. Dar atenção especial à higiene da cabeça nas cirurgias crânio-encefálicas.

3. Observar que o cabelo deve estar seco antes de ir para o bloco operatório.

4. Enfatizar a importância da higiene oral: nos casos que houver previsão e

intubação orotraqueal, fazer higiene oral com clorexidine 0,12%.

5. Fornecer toalhas limpas ao paciente para o banho pré-

operatório.

6. Proceder á troca de pijama/camisola, da roupa de cama ou da maca de

transporte após o banho.

Lavando as estruturas e nichos

peribucal e intrabucal com gaze embebida em 15 ml

de clorexidina aquosa a 0,12%

durante 1 minuto, inclusive na

superfície externa do tubo

orotraqueal.

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FATORES DE RISCO PARA ISC

OBESIDADE

Pode fazer uma deiscência.

- Ajuste da dose de antibióticos profiláticos

DIABETES MELITUS

- Controle da Glicemia.

TABAGISMO

O ideal é que a abstenção seja um item obrigatório nas cirurgias eletivas pelo menos

30 dias antes da realização das mesmas.

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ESCORE ELPO

⚫ Varia de 7 a 35 pontos.

⚫ Nota de corte: a) Menor risco: 7 a 19 pontos;b) Maior risco: 20 a 35 pontos.

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FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS

No período pré-operatório, deve-se manter o paciente no melhor estado de saúde possível. Precauções devem ser tomadas para evitar as condições que

possam atrapalhar o procedimento ou a recuperação do paciente.

6. Função endócrina: Pacientes com diabetes submetido á cirurgia possui risco de hiper ou hipoglicemia, além de acidose e glicosúria. Os pacientes que tomaram corticosteróides ficam com risco de insuficiência de supra

renal. Pacientes com distúrbios tireoídeos descontrolados estão em

risco de tireotoxicose ou insuficiência respiratória.

1. Estado Nutricional e Hídrico: Ter uma ótima nutrição é um fator

essencial na promoção e recuperação e na resistência à infecção e outras

complicações cirúrgicas. Consideram-se fatores de risco:

obesidade, subnutrição, desnutrição, perda de peso repentina, deficiências

de nutrientes específicos, anormalidades metabólicas, dentre outras. Quanto ao equilíbrio hídrico,

os déficits volumétricos brandos, podem ser tratados na hora da

cirurgia, no entanto, os mais severos, podem exigir uma preparação pré-

operatória melhor.

5. Função hepática e renal: O fígado tem importância na metabolização de diversos agentes anestésicos. Doença hepática aguda está associada a uma alta mortalidade cirúrgica. Os rins são

responsáveis pela excreção de medicamentos anestésicos e seus

metabólicos, assim como pelo equilíbrio ácido-básico. São

contraindicações de cirurgias: nefrite aguda, insuficiência renal aguda com disúria ou anúria. Executando-se as

cirurgias realizadas com o objetivo de salvar a vida a necessária para

melhorar a função urinária, como no caso das uropatias destrutivas.

3. Estado respiratório: Ensina-se o paciente sobre os exercícios respiratórios e o uso de um

espirômetro de incentivo, quando indicado. A cirurgia geralmente é

adiada quando se há alguma infecção respiratória. Pacientes com

comorbidades adjacentes – asma, DPOC– devem ser avaliados mais

rigorosamente.

7. Função imune: Deve-se determinar a presença de alergias, principalmente a medicamentos e

ações anteriores.

2. Uso de álcool e drogas: Pessoas com intoxicação aguda são suscetíveis à lesão, a cirurgia é adiada sempre que possível. Além disso, deve-se tomar

cuidado om a síndrome da abstinência que ocorre entre 48 e 72 horas depois da abstinência de álcool,

pois tem um alto índice de mortalidade quando acontece no pós-operatório. Quando necessita de

cirurgia de emergência, deve ser passada uma sonda nasogástrica antes da anestesia geral,

visando impedir a aspiração potencial.

4. Estado cardiovascular: O tratamento cirúrgico pode ser modificado para satisfazer á

tolerância cardíaca do paciente.

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CURSO MS

PROFESSORA: ALINE SIQUEIRA MARTINS