Media Fax 5513

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Assinaturas mensais - Ordinária: 20 USD* Institucional: 35 USD* Embaixadas e ONG’s estrangeira: 50 USD - Outras moedas ao câmbio do dia

mediamediamediamediamediaFAXMaputo, Quarta-feira, 19.03.14 *Nº5513

De segunda a sexta, um diário no seu fax ou e-mail * Propriedade e edição: mediacoop SAmediacoop SAmediacoop SAmediacoop SAmediacoop SA* Editor: Fernando Mbanze * Sede: Av. Amilcar Cabral, nº. 1049 - C.P. 73 * Maputo * Moçambique

Telfs: 21301737/327631 ou 823171100, 843171100 *Fax:21302402 * E-mail: [email protected] *INTERNET: www.savana.co.mzDelegação na Beira: Prédio Aruângua, nº. 32 - Apartamento A - 1º. Andar *Telef. & Fax 23327957 * C.Postal 15

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M.I. SERVIÇOS E INVESTIMENTOS, LDAMATERIAL DE ESCRITÓRIO E CONSUMÍVEIS

(Maputo) As Organizaçõesda Sociedade Civil (SC) agrupadasno Observatório Eleitoral (OE)dizem estar atentas a todo o pro-cesso preparatório que deve cul-minar com a selecção das quatroindividualidades que devem inte-grar a Comissão Nacional deEleições (CNE) em nome daSociedade Civil. As quatro perso-nalidades, segundo se sabe, de-vem juntar-se aos três membros daCNE já a trabalhar nos órgãoseleitorais, depois de terem tomadoposse à luz da antiga lei eleitoral.

A actual lei eleitoral, aprova-

Selecção dos quatro membros da CNE a possibilidade de manipulação política

Sociedade Civil está de olho eaguarda concurso público

- AR cria, esta quarta-feira, a comissão Ad Hoc que vai encaminhar todo o processo de eleiçãoda depois do “acordo politico” entre o governomoçambicano e a Renamo, aumentanumericamente a composição dos órgãoseleitorais dos anteriores 13 para 17 membros,

cuja composição fica distribuída da seguinteforma: 5 para a Frelimo, 4 para a Renamo, 1 pa-ra o MDM e os restantes sete para a Socieda-de Civil. Portanto, estando já três elementos a

(Maputo) De acordo com a mais recentepublicação do África Monitor, trata-se do BIG(Banco de Investimento Global), cuja licençapara operar em Moçambique foi recentemen-te concedida pelas autoridades moçambicanas. As autoridades moçambicanas ainda não sepronunciaram publicamente sobre o assunto,mas a confirmar-se, Moçambique tornar-se-á

Banco de Investimento Global

Novo banco prestes a entrar no paíso primeiro mercado internacional do Banco,sediado na capital portuguesa, Lisboa e quetem como accionistas altas entidades ango-lanas. Presentemente, os interesses angolanos,ou parte substancial dos mesmos, estãoagrupados na WWC (World Wide Capital),que representa 10,19% do BIG.(Redacção)

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19 de Março - Salada De Beringela e Cebola, Salada Mista, Caril DePeixe, Arroz De Coco, Caril de frango a moda do cabo, Vegetais picante

*JAZZ RIGOROSO/ 4ª feira com “AFRICA JAZZ” das 19H30 às 22H * TROPICAL/6ª fe ira com*Esta sexta-feira, Os Carolas das 18H00 às 22:00H

Principais Câmbios MZN em 18 de Março de 2014

Moeda Compra Venda ZAR/MT 2,86 2,92 USD/MT 30,83 31,45 GBP/MT 51,28 52,32EUR/MT 42,95 43,81 ZAR/MT 2,93 2,99 Fonte:Nota: Cotações válidas apenas paramontantes inferiores ao contravalor de5.000 USD (cinco mil dólares americanos)

trabalhar nos órgãos eleitorais, falta elegerquatro em nome da Sociedade Civil.

Entretanto, desde que o governo e aRenamo acordaram aprovar a nova lei eleito-ral, ficou uma grande suspeição da realintenção do partido governamental e da maiorforça da oposição moçambicana, em rela-ção a forma e critérios de selecção dos qua-tro membros da Sociedade Civil. É que oscandidatos poderão sim avançar para oparlamento (órgão a quem compete elegeros candidatos) com o timbre da SociedadeCivil, mas, na verdade, esses serão indicadospelas duas maiores formações partidárias.

A estratégia que se vai usar, segundo setem comentado desde o “acordo politico”, éque as duas maiores forças políticas irãorecorrer a organizações da chamada Socie-dade Civil ou outros grupos profissionaispara acoplar os seus candidatos preferen-ciais. Chegados à Assembleia da Repúbli-ca, já com o acordo existente entre as par-tes, a AR vai eleger exactamente os propos-tos preferenciais na proporção dois para aRenamo e os restantes dois para a Frelimo.

AR cria comissão Ad HocNo sentido de dar seguimento a esse

processo, a Assembleia da República agen-dou para esta quarta-feira, a criação da co-missão Ad Hoc que se vai responsabilizarpela tramitação processual que deve culmi-nar com a eleição das quatro personalidades. Será a Comissão Ad Hoc que deverá coor-denar o lançamento de um mini concursopúblico que vai permitir que as Organizações

da Sociedade Civil interessadas apresen-tem os seus candidatos. Em principio, esteprocesso, deverá, tal como aconteceu coma aprovação da nova lei eleitoral, ser abordadoa uma velocidade turbinada, tendo em contaque os órgãos eleitorais estão já a funcionarem preparação da votação de 15 de Outubro. A ideia é que, no seu regresso de CaboDelgado, o Presidente da República cheguea Maputo pronto para empossar os eleitos.

Sociedade Civil quer participarEm conversa com o mediamediamediamediamediaFAX, o

coordenador de educação cívica, comuni-cação e advocacia no Observatório Eleito-ral (uma plataforma que integra cerca de8 organizações), Alberto Manhique, expli-

cou que a plataforma estava a espera dolançamento do concurso público no sen-tido de avançar efectivamente com algunsnomes que reúnam requisitos para inte-grar a Comissão Nacional de Eleições.

“Estamos preparados, até porquenão será a primeira vez a participarmosnisto. Será a 5ª vez que o OE participa nabusca de cidadãos com qualidadepara ocupar cargos privilegiados naCNE” – disse Alberto Manhique. Àquele responsável do OE acrescentouque “logo que a AR lançar o concurso,vamos divulgar aos membros e, certamen-te, os membros irão se assim o deseja-rem concorrer”.(Ilódio Bata e Redacção)

(Maputo) Naquilo que se podeconsiderar continuidade da postura debom aluno, a República de Moçambiquee seu governo receberam nota positivada missão técnica do Fundo MonetárioInternacional (FMI) que, semana passa-da, manteve uma série de reuniões comas autoridades moçambicanas.

Entretanto, apesar da nota positivaatribuída, o Fundo Monetário Internacionalcontinua a aumentar o número e o tom deadvertência ao governo moçambicano,mostrando, deste modo, a sua grandepreocupação em relação a forma como asautoridades moçambicanas tem estado a geriralgumas questões internas que, em larga me-dida, podem influenciar negativamente aestabilidade financeira e económica nacionais.

A questão dos custos adicionais parasuportar o processo eleitoral, as pressõesinflacionárias em países vizinhos (especial-mente na África do Sul), o orçamento nacio-nal altamente expansionista e os contornosdo caso EMATUM, continuam a ser moti-vos de preocupação e de advertências. “A postura fiscal em 2014 é expan-sionista e será necessário um orçamento

Cooperação multilateral com o FMI

Moçambique continua bom alunomas o tom de advertência sobe

rectificativo para incorporar as novasdespesas associadas à reforma eleitoral.Assim, espera-se que o défice fiscal globalapós donativos venha a aumentar de 3 porcento do PIB, em 2013, para 9,5 por centodo PIB, em 2014, após a tomada emconsideração das receitas extraordinárias novalor de 4 por cento do PIB em 2013 e 2,9por cento em 2014 (esperado). Este nível dedéfice não é sustentável a médio prazo,particularmente porque é pouco provávelque a receita extraordinária venha a ocorrerde novo. A equipa do corpo técnico exor-tou as autoridades a darem início a umajustamento fiscal gradual em 2015, incluin-do alguma moderação nas novas contrata-ções, e a aligeirarem a massa salarial de 11por cento do PIB em 2014 em direcçãoa meta de médio prazo das autoridades de8-9 por cento” – disse a

Doris Ross, que chefiou a missão doFMI a Moçambique.Relativamente às políti-cas económicas para 2014, a equipa docorpo técnico concorda com o objectivo deexpansão do investimento público, massalientou que um tal aumento deve pre-servar a sustentabilidade da dívida e tomar

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em linha de conta a capacidade de absorçãode Moçambique.

No que diz respeito à dimensão daeconomia, o FMI considera que oinvestimento público em Moçambique éelevado quando comparado com o de outrospaíses, pelo que “exortamos as autoridadesa realizarem esforços substantivos paradarem maior transparência às prioridades edecisões de investimento, garantirem umaboa relação entre o custo e o benefício, e aultrapassarem as consideráveis fragilidadesna planificação, avaliação, implementação,monitorização e avaliação a posteriori dosprojectos de investimento público. Isto é departicular importância visto que grande partedo investimento é financiado através deempréstimos, e os níveis da dívida pública

estão a aumentar.Ainda em relação a EMATUM, empresa

pública que emitiu USD 850 milhões em títulosde participação de dívida, em Setembro de2013, com garantia total do governo, o FMIconsidera que a inclusão, no orçamento de2014, das actividades quase orçamentais destaempresa (USD 350 milhões) e o aumento dotecto de garantias governamentais constituíramimportantes passos iniciais.

“A missão acolhe com agrado a recenteadopção, por parte das autoridades, de umplano de acção para a transparência fiscal. Estepretende a estreita monitorização e prestaçãode contas sobre as operações da EMATUM, oque será fundamental para avaliar os riscosfiscais associados” – refere a nota do FMI.(Redacção)

(Maputo) Um crime bárbarochocou os moradores do distrito deBoane na província de Maputo. Umamulher foi presa acusada de mataro próprio filho recém-nascido.Segundo as autoridades policiais,Tifa, tal como foi identificada a jovemde apenas 24 anos, estava grávida denove meses e na última terça-feirafoi dar à luz a uma bebé de sexomasculino, num hospital local.

Depois de regressar a casa, ajovem jogou a criança numa latrina dacasa de banho da sua casa, local ondevivia com o seu marido. O caso foidespoletado na mesma terça -feiraquando o marido, que na altura estavano serviço, teria obrigado a mulher aindicar o paradeiro da recém-nascida.

Vendo a pressão do marido, aindiciada revelou onde tinha deixadoa criança, mas no momento ela játinha perdido a vida.

Também não se sabe ainda o queteria levado a indiciada a tomar talatitude, mas ela já se encontra nasmãos das autoridades policiais e vairesponder por crime de infanticídio.

Na mesma semana, as autoridadespoliciais detiveram um ex agente daPRM, indiciado de fazer parte de umgrupo que burlou os proprietários deum parque de venda de viaturas. Asautoridades policiais contam queSilvério, único nome revelado pelasautoridades policiais, teria, juntamentecom o seu grupo cuja composição nãofoi divulgada, apresentado um chequesem cobertura para comprar três viaturasnuma garagem situada na cidade daMatola, província de Maputo. O referidocheque tinha um valor de um milhão ecento e cinco meticais mas, não tinhaqualquer cobertura. Depois de denun-ciado o caso, a polícia iniciou umainvestigação que culminou com adetenção do ex agente da guardafronteira.(Eduardo Conzo)

Instantes depois do parto

Jovem de 24anos acusadade ter morto

seu filho e jogadona latrina

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(Maputo) A Kentz CorporationLimited, empresa holding do Grupo deEngenharia e Construção Kentz,anunciou ter ganho o concurso para afase 2 do projecto de mineração decarvão da multinacional mineira Vale,na província moçambicana de Tete.

A unidade de construção da Kentzserá responsável por todos os serviçosde construção estrutural, mecânica,eléctrica, de instrumentação e decanalização (SMEIP) ligados à centralde manuseamento e processamento decarvão, trituradora, empilhadoras,recuperadoras e passadeiras rolantes.

Exploração de carvão em Moatize

Kentz ganha contrato da Valepara a fase 2

Em 2009, a Kentz ganhou a 1ª fase dafábrica de processamento de carvão deMoatize, que se tornou no projecto-estan-darte da empresa no continente Africano,onde importantes medidas infra-estrutu-rais foram levadas a cabo para desenvol-ver a produção de carvão em Moçambique.

“A Kentz tem mantido uma relação delongo prazo com a Vale Moçambique e, termosganho o contrato para a expansão de Moa-tize é um feito excelente. A atribuição deste pro-jecto estratégico à Kentz, demonstra a confiançaque a Vale deposita em nós quanto ao cum-primento dos planos em Moçambique”, expli-ca Carl Dyer, director regional para África.(R)

(Maputo) Com uma capacidade instaladade 18 milhões de toneladas, os quatro projec-tos de exploração de carvão mineral opera-cionais, na província de Tete, nomeadamen-te Rio Tinto, Vale Moçambique, Minas Moati-ze e Jindal, exportaram, até princípios do pre-sente ano, um total de seis milhões de toneladas. Esta informação foi dada a conhecer no de-curso da primeira reunião do Conselho Empre-sarial Nacional da CTA-Confederação das As-sociações Económicas de Moçambique, ocor-rida, segunda-feira última, em Maputo, com o

Carvão mineral em Tete

Exportações em crescendoobjectivo de divulgar as oportunidades de negóciosnos sectores de recursos minerais, gás e petróleo.

No encontro, que contou com a participaçãoda ministra dos Recursos Minerais, EsperançaBias, foi igualmente apresentado o regime fiscalde tributação nos sectores mineiro e petrolífero.

Com o objectivo de alinhar o uso do gásnatural e do carvão com os objectivos dedesenvolvimento de Moçambique, o Governoconcebeu o plano director de gás e o planodirector do carvão que se encontram nafase conclusiva de elaboração.(Redacção)

(Maputo) A Polícia da República deMoçambique (PRM) anunciou, esta terça-feira, a detenção de um cidadão tanzaniano,indiciado por crime de sequestro de ummenor 12 anos de idade, também denacionalidade tanzaniana.

Segundo as autoridades policiais, adetenção do Moshi, tal como identificado otanzaniano de 24 anos de idade, foi feita naúltima quarta-feira na cidade de Pemba,província nortenha de Cabo Delgado.

A polícia não revela as condições emque ocorreu a detenção, salientando apenasque há muito o indiciado já era procuradono seu país de origem pelo seu envolvi-mento em vários tipos de criminalidade.

A detenção deste indivíduo é fruto deuma colaboração entre as autoridades dosdois países. Aliás a polícia moçambicana dizque foi contactado pelos tanzanianos, assimque tomaram conhecimento de que o indi-ciado havia se refugiado em Moçambique.

Da mesma forma, também não éesclarecido o tempo em que este cidadãopermaneceu em Moçambique, sendo ape-nas referido que este entrou a Moçambi-que através da província de Cabo Delgado,local onde permaneceu até a data em quefoi extraditado.(Eduardo Conzo)

Em Cabo -Delgado

Tanzanianoindicado de

sequestro

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CONVITE PÚBLICOWorkshop de Apresentação dos Estudos sobre:

“Tendências do Investimento Privado em Moçambique” e “Ligações entre Mega Projectos e FornecedoresLocais: Promessa de Desenvolvimento”

Nos últimos anos, Moçambique registou um aumento significativo nos fluxos de capitais privados nacionais eestrangeiros, um pouco por todo o país e em alguns sectores como da agricultura, da indústria, do turismo edos recursos minerais e energia. Esses fluxos podem ter impacto nas tendências do investimento privado egerar ligações empresariais.

Como forma de perceber estes aspectos, foram realizados dois estudos que procuram entender as tendências doinvestimento privado em Moçambique e em que medida as ligações económicas à montante e à jusante com osgrandes investimentos permitem criar, diversificar e articular capacidades industriais dentro da economia.

Neste âmbito, com o financiamento do FAN- Fundo para Ambiente de Negócios, a CTA em parceria com o IESErealiza um Business Breakfast (BB) para a apresentação dos resultados destes dois estudos, a ter lugar nopróximo dia 27 de Março de 2014, Quinta – Feira, das 08:00 às 10:00 H, no Radisson Blu Hotel.

Oradores – Nelsa Massingue, Oksana Mandlate & Epifânia Langa – economistas e investigadoras do IESE.

Nelsa Massingue Mestre em Desenvolvimento Económico pela Universidade de Londres (SOAS) é Investigadorae Directora-Adjunta do IESE para área administrativa e financeira , para além de Assistente na Faculdade deEconomia da Universidade Eduardo Mondlane. A sua área de pesquisa é o investimento privado, ligaçõesinter-sectoriais e desenvolvimento rural.

Oksana Mandlate Mestre em Sócio-economia pelo ISCTEM é Investigadora e Coordenadora do Centro deDocumentação do IESE. A sua área de investigação inclui as dinâmicas de industrialização à volta de grandesprojectos de Investimento Directo Estrangeiro.

Epifânia Langa Finalista do curso de Economia na Universidade Eduardo Mondlane é Assistente de investigaçãoassociada do IESE, sendo a sua área de pesquisa o alargamento e diversificação da base produtiva, megaprojectos e ligações industriais.

Assim, a CTA convida aos empresários, gestores empresariais, gestores de políticas públicas, economistas,jornalistas e estudantes de economia, gestão e empreendedorismo a participarem deste interessante debate.

Lugares Limitados: Para Inscrições contacte o Sr. Eduardo Sengo, pelo número 825645324, [email protected] o Sr. Tito Sibanda, pelo número 82 7574881, [email protected]:

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