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1Mecanismos Econômicos de Conservação
Mecanismos Econômicos de Conservação
Conservação da Biodiversidade (BIE-317)
Alexandre Toshiro [email protected]
2Mecanismos Econômicos de Conservação
Apresentação
– Formação:• Bacharelado em Administração (FEA/USP) – 1995• Bacharelado em Ciências Biológicas (IB/USP) – 2005• Doutorando em Ecologia da Conservação (IB/USP)
– Ensino (graduação e pós-graduação)• FIA – PROGESA (cursos)• SENAC (pós lato sensu)• POLI-USP (pós lato sensu)• FEA-USP (graduação)• IB-USP (graduação)
3Mecanismos Econômicos de Conservação
AgendaEconomia Ambiental– Valor econômico– Serviços ambientais– Valoração de serviços ambientais– Limitações da abordagem
• Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável • Mecanismos Econômicos de conservação
– Comando e controle– Mercado
• Discussão – Bolsa de Reserva Legal (BVRio)
4Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico
• Produção (valor - trabalho): o valor de um produto depende da quantidade de trabalho investido na produção (Karl Marx).
Ex: diamante x água• Consumo (valor - utilidade): valor depende da contribuição para o bem-
estar (John Stuart Mill). Ex: diamante x água no deserto • Mercado: Oferta x Demanda
Oferta (produção)
Demanda (consumidores)
$
Quantidade
5Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico
• Produção (valor - trabalho): o valor de um produto depende da quantidade de trabalho investido na produção (Karl Marx).
Ex: diamante x água• Consumo (valor - utilidade): valor depende da contribuição para o bem-
estar (John Stuart Mill). Ex: diamante x água no deserto • Mercado: Oferta x Demanda
Oferta (produção)
Demanda (consumidores)
$
Quantidade
6Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico
• Produção (valor - trabalho): o valor de um produto depende da quantidade de trabalho investido na produção (Karl Marx).
Ex: diamante x água• Consumo (valor - utilidade): valor depende da contribuição para o bem-
estar (John Stuart Mill). Ex: diamante x água no deserto • Mercado: Oferta x Demanda
Oferta (produção)
Demanda (consumidores)
$
Quantidade
7Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico de bens e serviços ambientais
Valorados como bens e serviços privados:– Minérios– Combustíveis fósseis– Pesca– Madeira– Ecoturismo
8Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
9Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
10Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
11Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas• Recarga de aquíferos
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
Água de Chuva
12Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas• Recarga de aquíferos• Conservação do solo
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
Ricklefs (2003): A Economia da Natureza
Água de Chuva
13Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas• Recarga de aquíferos• Conservação do solo• Ciclagem de nutrientes
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
Ricklefs (2003): A Economia da Natureza
14Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas• Recarga de aquíferos• Conservação do solo• Ciclagem de nutrientes• Controle biológico de pragas
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
Ricklefs (2003): A Economia da Natureza
15Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas• Recarga de aquíferos• Conservação do solo• Ciclagem de nutrientes• Controle biológico de pragas• Espécies ameaçadas de extinção
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
16Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas• Recarga de aquíferos• Conservação do solo• Ciclagem de nutrientes• Controle biológico de pragas• Espécies ameaçadas de extinção• Polinização
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
17Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas• Recarga de aquíferos• Conservação do solo• Ciclagem de nutrientes• Controle biológico de pragas• Espécies ameaçadas de extinção• Polinização• Banco genético
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
18Mecanismos Econômicos de Conservação
• Água - irrigação, consumo, navegação, energia, dispersão de resíduos• Madeira, resinas, alimentos, fármacos• Regulação do clima / chuvas• Recarga de aquíferos• Conservação do solo• Ciclagem de nutrientes• Controle biológico de pragas• Espécies ameaçadas de extinção• Polinização• Banco genético• Ecoturismo
Serviços Ecossistêmicos: Floresta
19Mecanismos Econômicos de Conservação
$
Derrubada da floresta
20Mecanismos Econômicos de Conservação
• Chuva• Enxurrada, erosão e perda de nutrientes• Maior necessidade de adubação
Derrubada da floresta
21Mecanismos Econômicos de Conservação
• Chuva• Enxurrada, erosão e perda de nutrientes• Maior necessidade de adubação• Menor percolação e recarga do aquífero• Enchente
Derrubada da floresta
22Mecanismos Econômicos de Conservação
• Chuva• Enxurrada, erosão e perda de nutrientes• Maior necessidade de adubação• Menor percolação e recarga do aquífero• Enchente• Aumento de turbidez e assoreamento• Menor disponibilidade de água• Maiores custos com a plantação
Derrubada da floresta
23Mecanismos Econômicos de Conservação
• Chuva• Enxurrada, erosão e perda de nutrientes• Maior necessidade de adubação• Menor percolação e recarga do aquífero• Enchente• Aumento de turbidez e assoreamento• Menor disponibilidade de água• Maiores custos com a plantaçãoExternalidades negativas: Benefício privado prejuízo social (difuso)
Derrubada da floresta
24Mecanismos Econômicos de Conservação
Derrubada da floresta + pecuáriaPerda de solo:
• Com mata ciliar: 0,896 kg/ha/ano • Com terra nua: 15.900 kg/ha/ano • Com pasto: 245 kg/ha/ano
JOLY, C. A.; SPIGOLON, J. R.; LIEBERG, S. A.; SALIS S. M.; AIDAR, M. P. M.; METZGER, J. P. W.; ZICKEL, C. S.; LOBO, P. C.; SHIMABUKURO, M. T.; MARQUES, M. C. M.; SALINO, A. Projeto Jacaré-Pepira – o desenvolvimento de um modelo de recomposição da mata ciliar com base na florística regional. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. MATAS CILIARES: CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO. 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp: 2001. p.271-287.
Derrubada da floresta
25Mecanismos Econômicos de Conservação
Derrubada da floresta + pecuáriaPerda de solo:
• Com mata ciliar: 0,896 kg/ha/ano • Com terra nua: 15.900 kg/ha/ano • Com pasto: 245 kg/ha/ano
JOLY, C. A.; SPIGOLON, J. R.; LIEBERG, S. A.; SALIS S. M.; AIDAR, M. P. M.; METZGER, J. P. W.; ZICKEL, C. S.; LOBO, P. C.; SHIMABUKURO, M. T.; MARQUES, M. C. M.; SALINO, A. Projeto Jacaré-Pepira – o desenvolvimento de um modelo de recomposição da mata ciliar com base na florística regional. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. MATAS CILIARES: CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO. 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp: 2001. p.271-287.
Derrubada da floresta
26Mecanismos Econômicos de Conservação
Derrubada da floresta + pecuária
Derrubada da floresta
Perda de solo:
• Com mata ciliar: 0,896 kg/ha/ano • Com terra nua: 15.900 kg/ha/ano • Com pasto: 245 kg/ha/ano
JOLY, C. A.; SPIGOLON, J. R.; LIEBERG, S. A.; SALIS S. M.; AIDAR, M. P. M.; METZGER, J. P. W.; ZICKEL, C. S.; LOBO, P. C.; SHIMABUKURO, M. T.; MARQUES, M. C. M.; SALINO, A. Projeto Jacaré-Pepira – o desenvolvimento de um modelo de recomposição da mata ciliar com base na florística regional. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. MATAS CILIARES: CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO. 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp: 2001. p.271-287.
27Mecanismos Econômicos de Conservação
Bens e serviços ambientais
Externalidades:
– Ocorrem independentemente da vontade de quem está sujeito à externalidade
– Negativas (ex.: assoreamento, turbidez dos rios)
– Positivas (ex.: serviços ambientais – polinização, controle de pragas)
28Mecanismos Econômicos de Conservação
Recursos e serviços ambientais
• Bens públicos (difícil precificação):– Não excludabilidade – não se pode privar alguém de consumi-lo– Não rivalidade – o consumo de um indivíduo não impede o
consumo do outro indivíduo– Ex: Regulação climática, beleza cênica
• Tragédia dos comuns (distorção de mercado):– Consumo de água em prédios
• “Free-rider”
29Mecanismos Econômicos de Conservação
Recursos e serviços ambientais
• Bens públicos (difícil precificação):– Não excludabilidade – não se pode privar alguém de consumi-lo– Não rivalidade – o consumo de um indivíduo não impede o
consumo do outro indivíduo– Ex: Regulação climática, beleza cênica
• Tragédia dos comuns (distorção de mercado):– Consumo de água em prédios
• “Free-rider”
30Mecanismos Econômicos de Conservação
Recursos e serviços ambientais
• Bens públicos (difícil precificação):– Não excludabilidade – não se pode privar alguém de consumi-lo– Não rivalidade – o consumo de um indivíduo não impede o
consumo do outro indivíduo– Ex: Regulação climática, beleza cênica
• Tragédia dos comuns (distorção de mercado):– Consumo de água em prédios
• “Free-rider”
31Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Os mercados só são capazes fazer alocação de
recursos e serviços naturais precificados – Muitos recursos e serviços ambientais não são precificados– Muitos dos impactos negativos das operações das empresas e
do consumo dos produtos não são precificados também– Com isso, os recursos e serviços ambientais são utilizados de
uma maneira subótima, provocando redução do Capital Natural:• Exploração excessiva• Degradação por impactos negativos da produção ao
consumo e destinação final• Precificação de bens e serviços ambientais:
– Esforço pioneiro - acidente com o Exxon Valdez no Alasca (1989)
32Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Os mercados só são capazes fazer alocação de
recursos e serviços naturais precificados – Muitos recursos e serviços ambientais não são precificados– Muitos dos impactos negativos das operações das empresas e
do consumo dos produtos não são precificados também– Com isso, os recursos e serviços ambientais são utilizados de
uma maneira subótima, provocando redução do Capital Natural:• Exploração excessiva• Degradação por impactos negativos da produção ao
consumo e destinação final• Precificação de bens e serviços ambientais:
– Esforço pioneiro - acidente com o Exxon Valdez no Alasca (1989)
33Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Os mercados só são capazes fazer alocação de
recursos e serviços naturais precificados – Muitos recursos e serviços ambientais não são precificados– Muitos dos impactos negativos das operações das empresas e
do consumo dos produtos não são precificados também– Com isso, os recursos e serviços ambientais são utilizados de
uma maneira subótima, provocando redução do Capital Natural:• Exploração excessiva• Degradação por impactos negativos da produção ao
consumo e destinação final• Precificação de bens e serviços ambientais:
– Esforço pioneiro - acidente com o Exxon Valdez no Alasca (1989)
34Mecanismos Econômicos de Conservação
Por que valorar?• Planejamento / Tomadores de decisão
– Análises de custo x benefício • Políticas• Programas• Projetos• Leis
• Desenvolvimento sustentável:• Econômico x Social x Ambiental
35Mecanismos Econômicos de Conservação
Por que valorar?• Planejamento / Tomadores de decisão
– Análises de custo x benefício • Políticas• Programas• Projetos• Leis
• Desenvolvimento sustentável:• Econômico x Social x Ambiental
36Mecanismos Econômicos de Conservação
Por que valorar?• Planejamento / Tomadores de decisão
– Análises de custo x benefício • Políticas• Programas• Projetos• Leis
• Desenvolvimento sustentável:• Econômico x Social x Ambiental
Valoração ambiental é executada sempre sob a perspectiva humana de valor!
37Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico total (VET)• VET = Valor de Uso + Valor de Existência
– VU = Direto + Indireto + Opção• VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências,
pesca, água, minerais, ecoturismo, etc.• VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo,
diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc.• Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies
nativas, princípios ativos, etc.
– Valor de Existência• Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira
(mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc.
38Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico total (VET)• VET = Valor de Uso + Valor de Existência
– VU = Direto + Indireto + Opção• VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências,
pesca, água, minerais, ecoturismo, etc.• VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo,
diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc.• Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies
nativas, princípios ativos, etc.
– Valor de Existência• Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira
(mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc.
39Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico total (VET)• VET = Valor de Uso + Valor de Existência
– VU = Direto + Indireto + Opção• VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências,
pesca, água, minerais, ecoturismo, etc.• VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo,
diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc.• Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies
nativas, princípios ativos, etc.
– Valor de Existência• Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira
(mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc.
40Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico total (VET)• VET = Valor de Uso + Valor de Existência
– VU = Direto + Indireto + Opção• VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências,
pesca, água, minerais, ecoturismo, etc.• VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo,
diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc.• Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies
nativas, princípios ativos, etc.
– Valor de Existência• Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira
(mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc.
41Mecanismos Econômicos de Conservação
Valor econômico total (VET)• VET = Valor de Uso + Valor de Existência
– VU = Direto + Indireto + Opção• VU Direto: Exploração de madeira, fármacos, essências,
pesca, água, minerais, ecoturismo, etc.• VU Indireto: Fixação de carbono, conservação do solo,
diluição de poluentes, reciclagem de nutrientes, etc.• Valor de Opção (uso futuro): Banco genético de espécies
nativas, princípios ativos, etc.
– Valor de Existência• Não Uso (independentemente do uso): Espécies bandeira
(mico-leão, panda gigante), floresta amazônica, etc.
42Mecanismos Econômicos de Conservação
Metodologias para valoração ambiental
• Mudança na produtividade: Derrubada da floresta: menor produção agrícola, perda de oportunidade de explorar ecoturismo e produtos florestais
• Custo de reposição (bens e serviços substitutos): adubo, dragagem do rio para navegação
• Prejuízos evitados: perda de safra por enchente, diminuição de vida útil de hidrelétricas e açudes
• Custo de viagem: ecoturismo + transporte + alimentação
• Preços hedônicos: maior valorização de imóveis em função da proximidade de recursos naturais
• Valoração contingente: questionários que objetivam a disposição a pagar (DAP) hipotética pelo recurso natural. Geralmente utilizada para identificar o Valor de Existência (não uso)
43Mecanismos Econômicos de Conservação
Metodologias para valoração ambiental
• Mudança na produtividade: Derrubada da floresta: menor produção agrícola, perda de oportunidade de explorar ecoturismo e produtos florestais
• Custo de reposição (bens e serviços substitutos): adubo, dragagem do rio para navegação
• Prejuízos evitados: perda de safra por enchente, diminuição de vida útil de hidrelétricas e açudes
• Custo de viagem: ecoturismo + transporte + alimentação
• Preços hedônicos: maior valorização de imóveis em função da proximidade de recursos naturais
• Valoração contingente: questionários que objetivam a disposição a pagar (DAP) hipotética pelo recurso natural. Geralmente utilizada para identificar o Valor de Existência (não uso)
44Mecanismos Econômicos de Conservação
Metodologias para valoração ambiental
• Mudança na produtividade: Derrubada da floresta: menor produção agrícola, perda de oportunidade de explorar ecoturismo e produtos florestais
• Custo de reposição (bens e serviços substitutos): adubo, dragagem do rio para navegação
• Prejuízos evitados: perda de safra por enchente, diminuição de vida útil de hidrelétricas e açudes
• Custo de viagem: ecoturismo + transporte + alimentação
• Preços hedônicos: maior valorização de imóveis em função da proximidade de recursos naturais
• Valoração contingente: questionários que objetivam a disposição a pagar (DAP) hipotética pelo recurso natural. Geralmente utilizada para identificar o Valor de Existência (não uso)
45Mecanismos Econômicos de Conservação
Metodologias para valoração ambiental
• Mudança na produtividade: Derrubada da floresta: menor produção agrícola, perda de oportunidade de explorar ecoturismo e produtos florestais
• Custo de reposição (bens e serviços substitutos): adubo, dragagem do rio para navegação
• Prejuízos evitados: perda de safra por enchente, diminuição de vida útil de hidrelétricas e açudes
• Custo de viagem: ecoturismo + transporte + alimentação
• Preços hedônicos: maior valorização de imóveis em função da proximidade de recursos naturais
• Valoração contingente: questionários que objetivam a disposição a pagar (DAP) hipotética pelo recurso natural. Geralmente utilizada para identificar o Valor de Existência (não uso)
46Mecanismos Econômicos de Conservação
Artigo “The value of the world´s ecosystem services and natural capital” (Costanza et al, 1997)
Nature v.19 (15)
• Valoração de 17 serviços ecossistêmicos
• Trabalhos em 16 biomas
• VET = US$ 33 trilhões / ano
• PIB = US$ 18 trilhões / ano
47Mecanismos Econômicos de Conservação
Serviços Ecossistêmicos (Costanza et al, 1997)Foram considerados somente serviços ecossistêmicos renováveis, sendo excluídos os combustíveis fósseis, minerais e a atmosfera
48Mecanismos Econômicos de Conservação
49Mecanismos Econômicos de Conservação
50Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Restrições da abordagem:
– Incorpora o aspecto ambiental como um dos fatores de produção e como bem transacionável em mercado, passível de maximização de utilidade para a humanidade
– Valor econômico é atribuído a partir da utilidade percebida - considerando apenas a perspectiva humana, tomando como base os valores e o nível de conhecimento atual sobre os bens e serviços ecossistêmicos (ex.: o que se sabia sobre o efeito estufa na época da revolução industrial?)
– Considera que recursos e serviços ambientais seriam intercambiáveis com os outros fatores de produção (Capital e Trabalho). Alguns têm maior possibilidade de substituição por tecnologia (tratamento de água, conservação de solos), mas para outros a subsituição é muito mais limitada ou impossível (formação de solos, bloqueio de raios UV, diversidade biológica)
– Os modelos econômicos são lineares e incrementais, enquanto os modelos ecológicos são complexos e com limiares de ruptura
51Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Restrições da abordagem:
– Incorpora o aspecto ambiental como um dos fatores de produção e como bem transacionável em mercado, passível de maximização de utilidade para a humanidade
– Valor econômico é atribuído a partir da utilidade percebida - considerando apenas a perspectiva humana, tomando como base os valores e o nível de conhecimento atual sobre os bens e serviços ecossistêmicos (ex.: o que se sabia sobre o efeito estufa na época da revolução industrial?)
– Considera que recursos e serviços ambientais seriam intercambiáveis com os outros fatores de produção (Capital e Trabalho). Alguns têm maior possibilidade de substituição por tecnologia (tratamento de água, conservação de solos), mas para outros a subsituição é muito mais limitada ou impossível (formação de solos, bloqueio de raios UV, diversidade biológica)
– Os modelos econômicos são lineares e incrementais, enquanto os modelos ecológicos são complexos e com limiares de ruptura
52Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Restrições da abordagem:
– Incorpora o aspecto ambiental como um dos fatores de produção e como bem transacionável em mercado, passível de maximização de utilidade para a humanidade
– Valor econômico é atribuído a partir da utilidade percebida - considerando apenas a perspectiva humana, tomando como base os valores e o nível de conhecimento atual sobre os bens e serviços ecossistêmicos (ex.: o que se sabia sobre o efeito estufa na época da revolução industrial?)
– Considera que recursos e serviços ambientais seriam intercambiáveis com os outros fatores de produção (Capital e Trabalho). Alguns têm maior possibilidade de substituição por tecnologia (tratamento de água, conservação de solos), mas para outros a substituição é muito mais limitada ou impossível (formação de solos, bloqueio de raios UV, diversidade biológica)
– Os modelos econômicos são lineares e incrementais, enquanto os modelos ecológicos são complexos e com limiares de ruptura
53Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Restrições da abordagem:
– Incorpora o aspecto ambiental como um dos fatores de produção e como bem transacionável em mercado, passível de maximização de utilidade para a humanidade
– Valor econômico é atribuído a partir da utilidade percebida - considerando apenas a perspectiva humana, tomando como base os valores e o nível de conhecimento atual sobre os bens e serviços ecossistêmicos (ex.: o que se sabia sobre o efeito estufa na época da revolução industrial?)
– Considera que recursos e serviços ambientais seriam intercambiáveis com os outros fatores de produção (Capital e Trabalho). Alguns têm maior possibilidade de substituição por tecnologia (tratamento de água, conservação de solos), mas para outros a substituição é muito mais limitada ou impossível (formação de solos, bloqueio de raios UV, diversidade biológica)
– Os modelos econômicos são lineares e incrementais, enquanto os modelos ecológicos são complexos e com limiares de ruptura
54Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Restrições da abordagem:
– A abordagem não leva em consideração que o nível ótimo de utilidade dos bens e serviços ambientais pode ultrapassar a capacidade de recomposição do capital natural (ex.: estoques pesqueiros)
– A escassez do bem ou serviço faz subir o seu preço, o que viabiliza a aplicação de novas tecnologias de exploração (ex.: petróleo do pré-sal)
– É preciso uma abordagem mais abrangente, compreendendo os limites de resiliência do Capital Natural, restringindo os impactos a esses limites, fazendo com os mercados só operem dentro dessa faixa de tolerância (ex.: mercados de carbono ou de emissão de SO2)
– A Economia Ecológica é uma abordagem mais abrangente, que parte da capacidade de suporte dos ecossistemas e só então define os limites de operação dos mercados e empresas.
55Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Restrições da abordagem:
– A abordagem não leva em consideração que o nível ótimo de utilidade dos bens e serviços ambientais pode ultrapassar a capacidade de recomposição do capital natural (ex.: estoques pesqueiros)
– A escassez do bem ou serviço faz subir o seu preço, o que viabiliza a aplicação de novas tecnologias de exploração (ex.: petróleo do pré-sal)
– É preciso uma abordagem mais abrangente, compreendendo os limites de resiliência do Capital Natural, restringindo os impactos a esses limites, fazendo com os mercados só operem dentro dessa faixa de tolerância (ex.: mercados de carbono ou de emissão de SO2)
– A Economia Ecológica é uma abordagem mais abrangente, que parte da capacidade de suporte dos ecossistemas e só então define os limites de operação dos mercados e empresas.
56Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Restrições da abordagem:
– A abordagem não leva em consideração que o nível ótimo de utilidade dos bens e serviços ambientais pode ultrapassar a capacidade de recomposição do capital natural (ex.: estoques pesqueiros)
– A escassez do bem ou serviço faz subir o seu preço, o que viabiliza a aplicação de novas tecnologias de exploração (ex.: petróleo do pré-sal)
– É preciso uma abordagem mais abrangente, compreendendo os limites de resiliência do Capital Natural, restringindo os impactos a esses limites, fazendo com os mercados só operem dentro dessa faixa de tolerância (ex.: mercados de carbono ou de emissão de SO2)
– A Economia Ecológica é uma abordagem mais abrangente, que parte da capacidade de suporte dos ecossistemas e só então define os limites de operação dos mercados e empresas.
57Mecanismos Econômicos de Conservação
Economia Ambiental• Restrições da abordagem:
– A abordagem não leva em consideração que o nível ótimo de utilidade dos bens e serviços ambientais pode ultrapassar a capacidade de recomposição do capital natural (ex.: estoques pesqueiros)
– A escassez do bem ou serviço faz subir o seu preço, o que viabiliza a aplicação de novas tecnologias de exploração (ex.: petróleo do pré-sal)
– É preciso uma abordagem mais abrangente, compreendendo os limites de resiliência do Capital Natural, restringindo os impactos a esses limites, fazendo com os mercados só operem dentro dessa faixa de tolerância (ex.: mercados de carbono ou de emissão de SO2)
– A Economia Ecológica é uma abordagem mais abrangente, que parte da capacidade de suporte dos ecossistemas e só então define os limites de operação dos mercados e empresas.
58Mecanismos Econômicos de Conservação
• Triple Bottom Line:– Economicamente viável– Ambientalmente suportável– Socialmente justo
Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável
Econômica Ambiental
Social
59Mecanismos Econômicos de Conservação
• Triple Bottom Line:– Economicamente viável– Ambientalmente suportável– Socialmente justo
Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável
Econômica Ambiental
Social
Ecoeficiência
Desenvolvimento RSA
60Mecanismos Econômicos de Conservação
• Triple Bottom Line:– Economicamente viável– Ambientalmente suportável– Socialmente justo
Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável
Econômica Ambiental
Social
Ecoeficiência
Desenvolvimento RSA
Meio ambienteSociedadeEconomiaOrganização
• Economia Ecológica (limites biofísicos):
61Mecanismos Econômicos de Conservação
Desenvolvimento Sustentável x Taxa de Juros
• Desenvolvimento Sustentável – Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum (1987): “Assegura a satisfação das necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades”
• Taxa de juros – valor pago por antecipar recebimentos PV = PMT_ i
PV – Valor presentePMT – Recebimentos periódicosi – Taxa de juros do período
62Mecanismos Econômicos de Conservação
Desenvolvimento Sustentável x Taxa de Juros
• Desenvolvimento Sustentável – Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum (1987): “Assegura a satisfação das necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades”
• Taxa de juros – valor pago por antecipar recebimentos PV = PMT_ i
PV – Valor presentePMT – Recebimentos periódicosi – Taxa de juros do período
63Mecanismos Econômicos de Conservação
AgendaEconomia Ambiental– Valor econômico– Serviços ambientais– Valoração de serviços ambientais– Limitações da abordagem
• Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável • Mecanismos Econômicos de conservação
– Comando e controle– Mercado
• Discussão – Bolsa de Reserva Legal (BVRio)
64Mecanismos Econômicos de Conservação
Código Florestal • Código Florestal (LF 4771/1965):
– Conservação do solo e recursos hídricos (propriedades rurais particulares)
– APP (Áreas de Proteção Permanente):• Margem de corpos d´água• Topo de morros• Áreas com inclinação maior que 45°• Áreas em altitudes maiores que 1800m• Bordas de chapada
– Reservas Legais:• 80% - Amazônia• 35% - Cerrados amazônicos• 20% - Restante do país
65Mecanismos Econômicos de Conservação
Regulamentação do Código Florestal
Regulamentação (Dec. 3179/99)
Atualização (Dec. 6686/08)
Corte de mata em APP R$1500 / ha R$5000 / ha
Corte raso em Reserva Legal R$1000 / ha R$5000 / ha
Impedir regeneração em Reserva Legal R$300 / ha R$5000 / ha
66Mecanismos Econômicos de Conservação
As multas funcionam?
• Custo de oportunidade (CO) = produção agrícola “perdida” com conservação (RL, APP) = gado de corte, cana, laranja, eucalipto, soja (U$ / ha)
• Multa por corte raso de RL (2002) = US$342 / ha
• 349 municípios com pelo menos 10% da área no domínio de Cerrado
67Mecanismos Econômicos de Conservação
As multas funcionam?
CO > MultaMata < 20%racionalidade econ. ilegalidade
CO > MultaMata >20%legalidade irracionalidade econ.
CO < MultaMata < 20%irracionalidade econ.ilegalidade
CO < MultaMata >20%racionalidade econ.legalidade
A B
C D
68Mecanismos Econômicos de Conservação
As multas funcionam?
6 0
338 5
69Mecanismos Econômicos de Conservação
Mecanismos de Mercado
– Pagamento por Serviços Ambientais
– Mercado de Carbono
– REDD
70Mecanismos Econômicos de Conservação
• Referências Internacionais:– Costa Rica – recursos da taxa sobre gasolina e
empresas de energia (US$ 35 a 45 / ha)
– EUA – CRP (Conservation Reserves Program) – conservação de solos (US$ 111 / ha)
– China – Grain for Green – conservação de solos (US$ 353 / ha)
– México, Colômbia e Equador – conservação de bacias
Pagamento por Serviços Ambientais
71Mecanismos Econômicos de Conservação
Usuários a jusante se beneficiam da proteção de serviços ecossistêmicos a montante
…e pagam os proprietários de terras a montante para manter a cobertura florestal em suas terras
$
Programa estabelecido em 1997
Até 2001: 280,000 ha atendidos ao custo de $30 milhões
Pagamentos típicos: $35 a $45 por hectare
PSA – Costa Rica
72Mecanismos Econômicos de Conservação
Mecanismos de Mercado
– Cobrança pelo uso da Água
– Pagamento por Serviços Ambientais
– Mercado de Carbono
– REDD
73Mecanismos Econômicos de Conservação
GEE (CO2e):• CH4 = 21 x CO2
• N20 = 296 x CO2
• PFC, HFC SF6
Ricklefs (2003): A Economia da Natureza
Efeito Estufa
Luz solar de comprimento de onda curto passa pela
atmosfera
Luz solar absorvida aquece a superfície
Superfície aquecida emite radiação infravermelha
Radiação infravermelha é absorvida pela atmosfera (GEE) e
convertida em calor
73
74Mecanismos Econômicos de Conservação
Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas
• Stern Review:– 2006 – encomendado pelo governo britânico– Concentração de CO2e hoje: 430 ppm– Aumento da concentração provoca:
• Aumento da temperatura média global• Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes,
furacões)– Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2%
do PIB global– Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB– Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e
mercado de carbono
75Mecanismos Econômicos de Conservação
Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas
• Stern Review:– 2006 – encomendado pelo governo britânico– Concentração de CO2e hoje: 430 ppm– Aumento da concentração provoca:
• Aumento da temperatura média global• Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes,
furacões)– Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2%
do PIB global– Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB– Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e
mercado de carbono
76Mecanismos Econômicos de Conservação
Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas
• Stern Review:– 2006 – encomendado pelo governo britânico– Concentração de CO2e hoje: 430 ppm– Aumento da concentração provoca:
• Aumento da temperatura média global• Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes,
furacões)– Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2%
do PIB global– Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB– Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e
mercado de carbono
77Mecanismos Econômicos de Conservação
Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas
• Stern Review:– 2006 – encomendado pelo governo britânico– Concentração de CO2e hoje: 430 ppm– Aumento da concentração provoca:
• Aumento da temperatura média global• Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes,
furacões)– Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2%
do PIB global– Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB– Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e
mercado de carbono
78Mecanismos Econômicos de Conservação
Impactos Econômicos das Mudanças Climáticas
• Stern Review:– 2006 – encomendado pelo governo britânico– Concentração de CO2e hoje: 430 ppm– Aumento da concentração provoca:
• Aumento da temperatura média global• Aumento do risco de eventos extremos (secas, enchentes,
furacões)– Estabilização entre 500 e 550 ppm custaria anualmente 1% a 2%
do PIB global– Não ação custaria anualmente 5 a 20% do PIB– Soluções: padrões de consumo, transferência de tecnologia e
mercado de carbono
79Mecanismos Econômicos de Conservação
– Entrou em vigor em 2005, após a Rússia ratificar (atingiu 55% das emissões)
– EUA não ratificou até hoje
– Redução em 5,2% sobre as emissões de 1990
– Países Anexo I com metas
– Brasil, China e Índia – não Anexo I
– Controle: Inventários de emissões
Protocolo de Kyoto (1997) período 2008-2012
80Mecanismos Econômicos de Conservação
Países Anexo I
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
81Mecanismos Econômicos de Conservação
Emissões Mundiais CO2 e
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
82Mecanismos Econômicos de Conservação
Variação de emissões de países Anexo I (%)1990-2007 – Incluindo uso da terra e florestas - UNFCCC
83Mecanismos Econômicos de Conservação
Variação de emissões de países Anexo I (%)1990-2007 – Incluindo uso da terra e florestas - UNFCCC
84Mecanismos Econômicos de Conservação
Variação de emissões de países Anexo I (%)1990-2007 – Incluindo uso da terra e florestas - UNFCCC
85Mecanismos Econômicos de Conservação
Maiores emissores de GEE (Gg de CO2e)*1. Estados Unidos 6.087.487
2. China 3.649.827
3. Rússia 2.005.776
4. Brasil 1.477.056
5. Japão 1.292.903
6. Índia 1.228.540
7. Tanzânia 952.798
8. Alemanha 939.985
9. Austrália 825.888
10. Canadá 792.495
11. Reino Unido 638.493
12. Itália 481.862
13. França 463.433
*Incluindo uso da terra e florestas (UNFCCC-2007)
86Mecanismos Econômicos de Conservação
Emissões Mundiais CO2e
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
87Mecanismos Econômicos de Conservação
Emissões Brasileiras de GEE: 1990-2005 (CO2e)Dados preliminares do inventário (MCT, 2009)
Coloca o Brasil como 3° maior emissor
88Mecanismos Econômicos de Conservação
Emissões Brasileiras de GEE 2005 Dados preliminares do inventário (MCT, 2009)
89Mecanismos Econômicos de Conservação
• Mecanismos de Flexibilização:– MDL
• Países Anexo I (OCDE + Leste Europeu)• Países não Anexo I• RCEs – Reduções Certificadas de Emissões
– Metodologia: Linha de Base e Adicionalidade– Certificação da Metodologia (MDL) e concessão das RCE– Comercialização
– JI – Joint Implementation (Implementação Conjunta)• Entre países Anexo I
– EU ETS – Esquema de Transação de Emissões – Europa (Fora do Protocolo de Kyoto)
Protocolo de Kyoto (1997) período 2008-2012
90Mecanismos Econômicos de Conservação
• Mecanismos de Flexibilização:– MDL
• Países Anexo I (OCDE + Leste Europeu)• Países não Anexo I• RCEs – Reduções Certificadas de Emissões
– Metodologia: Linha de Base e Adicionalidade– Certificação da Metodologia (MDL) e concessão das RCE– Comercialização
– JI – Joint Implementation (Implementação Conjunta)• Entre países Anexo I
– EU ETS – Esquema de Transação de Emissões – Europa (Fora do Protocolo de Kyoto)
Protocolo de Kyoto (1997) período 2008-2012
91Mecanismos Econômicos de Conservação
• Mecanismos de Flexibilização:– MDL
• Países Anexo I (OCDE + Leste Europeu)• Países não Anexo I• RCEs – Reduções Certificadas de Emissões
– Metodologia: Linha de Base e Adicionalidade– Certificação da Metodologia (MDL) e concessão das RCE– Comercialização
– JI – Joint Implementation (Implementação Conjunta)• Entre países Anexo I
– EU ETS – Esquema de Transação de Emissões – Europa (Fora do Protocolo de Kyoto)
Protocolo de Kyoto (1997) período 2008-2012
92Mecanismos Econômicos de Conservação
• Linha de base:– Emissões em CO2e se não houvesse alteração no modelo de negócio
(investimento, tecnologia, gestão)• Adicionalidade:
– Redução de emissões, que acontece em função do recebimento de créditos de carbono
– Não há adicionalidade, por exemplo, se as medidas já são exigidas por lei
Mercado de Carbono
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
93Mecanismos Econômicos de Conservação
• Linha de base:– Emissões em CO2e se não houvesse alteração no modelo de negócio
(investimento, tecnologia, gestão)• Adicionalidade:
– Redução de emissões, que acontece em função do recebimento de créditos de carbono
– Não há adicionalidade, por exemplo, se as medidas já são exigidas por lei
Mercado de Carbono
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
94Mecanismos Econômicos de Conservação
Período de Obtenção de Créditos
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
95Mecanismos Econômicos de Conservação
Período de Obtenção de Créditos
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
96Mecanismos Econômicos de Conservação
Mercado de CarbonoMDL / JI Primários
State and Trends of the Carbon Market 2009 – World Bank
Compradores Projetos
97Mecanismos Econômicos de Conservação
MDL no BrasilPeríodo 2008-2012
Até 30/09/2008 http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
98Mecanismos Econômicos de Conservação
Mecanismos de Mercado
– Cobrança pelo uso da Água
– Pagamento por Serviços Ambientais
– Mercado de Carbono
– REDD
99Mecanismos Econômicos de Conservação
REDD• RED = Redução de emissões por desmatamento• REDD = Redução de emissões por desmatamento/degradação• REDD+ = Redução de emissões por desmatamento/degradação e
incremento dos estoques de carbono• Proposta por Papua Nova Guiné e Costa Rica na COP11 (Montreal
– 2005) – para países em desenvolvimento• Objetivos:
– Mitigação das mudanças climáticas– Redução da pobreza rural– Conservação da biodiversidade e dos serviços ambientais
• Sem acordo na COP 15 (Copenhague – 2009) – dificuldades:– Financiamento (fundo voluntário, mercados)– Mensuração da redução– Linha de base
100Mecanismos Econômicos de Conservação
REDD – Linha de Base
Histórica
Ajustada
101Mecanismos Econômicos de Conservação
AgendaEconomia Ambiental– Valor econômico– Serviços ambientais– Valoração de serviços ambientais– Limitações da abordagem
• Economia Ecológica e Desenvolvimento Sustentável • Mecanismos Econômicos de conservação
– Comando e controle– Mercado
• Discussão – Bolsa de Reserva Legal (BVRio)
102Mecanismos Econômicos de Conservação
Questões para debate
• Quais seriam as contribuições da Bolsa de CRL (Crédito de Reserva Legal) para a resolução do problema de déficit de Reservas Legais no Brasil?
• Quais as diferenças entre as Bolsas de CRL e as Bolsas de Créditos de Carbono?
• Há limitações para esse tipo de abordagem? Quais?