Mecânico de Refrigeração

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    MECNICO DE

    REFRIGERAODOMICILIAR

    SENAI-RJ Refrigerao

    Princpios bsicos de manuteno:Refrigeradores / Congeladores

    BebedourosCondicionadores de ar

    verso preliminarverso preliminarverso preliminarverso preliminarverso preliminar

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    MECNICO DE

    REFRIGERAODOMICILIAR

    Princpios bsicos de manuteno:Refrigeradores / Congeladores

    BebedourosCondicionadores de ar

    verso preliminarverso preliminarverso preliminarverso preliminarverso preliminar

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    FIRJANFederao das Indstrias do Estado do Rio de JaneiroEduardo Eugenio Gouva VieiraEduardo Eugenio Gouva VieiraEduardo Eugenio Gouva VieiraEduardo Eugenio Gouva VieiraEduardo Eugenio Gouva Vieira

    Presidente

    Diretoria Corporativa Operacional

    Augusto Cesar Franco de AlencarAugusto Cesar Franco de AlencarAugusto Cesar Franco de AlencarAugusto Cesar Franco de AlencarAugusto Cesar Franco de Alencar

    Diretor

    SENAIRio de JaneiroPaulo Roberto Gaspar DominguesPaulo Roberto Gaspar DominguesPaulo Roberto Gaspar DominguesPaulo Roberto Gaspar DominguesPaulo Roberto Gaspar Domingues

    Diretor Regional

    Diretoria de Educao

    RRRRRegina Maria de Ftima Tegina Maria de Ftima Tegina Maria de Ftima Tegina Maria de Ftima Tegina Maria de Ftima Torresorresorresorresorres

    Diretora

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    SENAI-RJ. Refrigerao

    MECNICO DE

    REFRIGERAODOMICILIAR

    Princpios bsicos de manuteno:Refrigeradores / Congeladores

    BebedourosCondicionadores de ar

    verso preliminarverso preliminarverso preliminarverso preliminarverso preliminar

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    Mecnico de refrigerao domiciliar

    2002

    SENAIRio de Janeiro

    Diretoria de Educao

    Ficha Tcnica

    Gerncia de Educao Profissional Luis Roberto Arruda

    Gerncia de Produto Darci Pereira Garios

    Produo Editorial Vera Regina Costa Abreu

    Pesquisa de Contedo e Redao Eduardo Renato da Costa

    Dantas Machado

    Reviso Pedaggica Maria Angela Calvo da Silva

    Reviso Gramatical e Editorial Maria Angela Calvo da Silva

    Reviso Tcnica Antnio Joaquim Pereira Sobrinho

    Rui Andr Lichtenfels

    Projeto Grfico Artae Design & Criao

    SENAI Rio de Janeiro

    GEP Gerncia de Educao Profissional

    Rua Mariz e Barros, 678 Tijuca

    20270-002 Rio de Janeiro RJ

    Tel.: (0xx21)2587-1117

    Fax: (0xx21)2254-2884

    http://www.rj.senai.br

    Edio revista do material Mecnico de refrigerao domiciliar, Centro de Tecnologia EuvaldoLodi, 1999.

    Material para fins didticos. Propriedade do SENAI-RJ. Reproduo, total ou parcial,sob expressa autorizao.

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    Sumrio

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    Apresentao.............................................................................................. 9

    Uma palavra inicial ...................................................................................... 11

    Introduo .................................................................................................. 15

    Princpios bsicos de manuteno ............................................................ 19

    Re fr iger ad o r es / C o nge lad o r es ......................................................................................... 2 1

    Beb ed o u r o s ............................................................................................................................ 6 6

    C o nd ic io nad o r es de ar ........................................................................................................ 7 5

    Bibliografia .................................................................................................. 117

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    Mecnico de Refrigerao Domiciliar Apresentao

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    Apresentao

    A dinmica social dos tempos de globalizao exige dos profissionais atualizao constante. Mesmoas reas tecnolgicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios queso renovados a cada dia e tendo como conseqncia para a educao a necessidade de encontrarnovas e rpidas respostas.

    Nesse cenrio impe-se a educao continuada, exigindo que os profissionais busquem atualizaoconstante, durante toda a vida; e os docentes e alunos do SENAI / RJ incluem-se nessas novas demandassociais.

    preciso, pois, promover, tanto para docentes como para alunos da Educao Profissional, as

    condies que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e de aprender, favorecendo otrabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros, ampliando suas possibilidadesde atuar com autonomia, de forma competente.

    O mecnico em refrigerao, alm de possuir as habilidades especficas para a atuao nessa rea,deve dominar matrias como a Matemtica e a Fsica.

    Este material apresenta, o mais detalhadamente possvel, as particularidades dos refrigeradores econgeladores para uso domstico; a utilizao adequada desses aparelhos, bem como os cuidadosindispensveis sua eficincia, seu funcionamento e manuteno. Os defeitos mais comuns, suaspossveis causas e as possibilidades de correo, para restabelecer, com total segurana e brevidade, o

    pleno funcionamento do aparelho.

    Logo, indispensvel que este material didtico - pedaggico seja lido e estudado com toda ateno,interesse e aplicao, a fim de que todas as fases do trabalho sejam conhecidas e experenciadas peloaluno.

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    Mecnico de Refrigerao Domiciliar Uma Palavra Inicial

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    Uma palavra inicial

    Meio ambiente...

    Sade e segurana no trabalho...

    O que que ns temos a ver com isso?

    Antes de iniciarmos o estudo deste material, h dois pontos que merecem destaque: a relao entreo processo produtivo e o meio ambiente e a questo da sade e segurana no trabalho.

    As indstrias e os negcios so a base da economia moderna. Produzem os bens e serviosnecessrios e do acesso a emprego e renda; mas, para atender a essas necessidades, precisam usarrecursos e matrias-primas. Os impactos no meio ambiente muito freqentemente decorrem do tipo

    de indstria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como produz.

    preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempreretirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que "sobra" de volta ao ambientenatural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessrios para produzir bens, altera-se o equilbriodos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que no so renovveisou, quando o so, tm sua renovao prejudicada pela velocidade da extrao, superior capacidadeda natureza para se recompor. necessrio fazer planos de curto e longo prazo, para diminuir osimpactos que o processo produtivo causa na natureza. Alm disso, as indstrias precisam se preocuparcom a recomposio da paisagem e ter em mente a sade dos seus trabalhadores e da populao que

    vive ao redor dessas indstrias.

    Com o crescimento da industrializao e a sua concentrao em determinadas reas, o problemada poluio aumentou e se intensificou. A questo da poluio do ar e da gua bastante complexa,pois as emisses poluentes se espalham de um ponto fixo para uma grande regio, dependendo dosventos, do curso da gua e das demais condies ambientais, tornando difcil localizar, com preciso, aorigem do problema. No entanto, importante repetir que, quando as indstrias depositam no solo osresduos, quando lanam efluentes sem tratamento em rios, lagoas e demais corpos hdricos, causamdanos ao meio ambiente.

    O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contnua acumulao de lixo mostram a falha bsica

    de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matrias-primas atravs de processos

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    de produo desperdiadores e que produzem subprodutos txicos. Fabricam-se produtos de utilidadelimitada que, finalmente, viram lixo que se acumula nos aterros. Produzir, consumir e dispensar bensdesta forma, obviamente, no sustentvel.

    Enquanto os resduos naturais (que no podem, propriamente, ser chamados de "lixo") so absorvidose reaproveitados pela natureza, a maioria dos resduos deixados pelas indstrias no tem aproveitamentopara qualquer espcie de organismo vivo e, para alguns, pode at ser fatal. O meio ambiente podeabsorver resduos, redistribu-los e transform-los. Mas, da mesma forma que a Terra possui umacapacidade limitada de produzir recursos renovveis, sua capacidade de receber resduos tambm restrita, e a de receber resduos txicos praticamente no existe.

    Ganha fora, atualmente, a idia de que as empresas devem ter procedimentos ticos que considerema preservao do ambiente como uma parte de sua misso. Isto quer dizer que se devem adotarprticas que incluam tal preocupao, introduzindo processos que reduzam o uso de matrias-primas

    e energia, diminuam os resduos e impeam a poluio.

    Cada indstria tem suas prprias caractersticas e j sabemos que a conservao de recursos importante. Deve haver crescente preocupao com a qualidade, durabilidade, possibilidade de consertoe vida til dos produtos.

    As empresas precisam no s continuar reduzindo a poluio, como tambm buscar novas formasde economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluio, o lixo, o uso de matrias-primas.Reciclar e conservar energia so atitudes essenciais no mundo contemporneo.

    difcil ter uma viso nica que seja til para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios

    diferentes e pode se beneficiar de sua prpria viso de futuro. Ao olhar para o futuro, ns (o pblico,as empresas, as cidades e as naes) podemos decidir quais alternativas so mais desejveis e trabalharcom elas.

    Infelizmente, tanto os indivduos quanto as instituies s mudaro as suas prticas quandoacreditarem que seu novo comportamento lhes trar benefcios - sejam estes financeiros, para suareputao ou para sua segurana.

    A mudana nos hbitos no uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoasbem-informadas a favor de bens e servios sustentveis. A tarefa criar condies que melhorem acapacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e servios de forma sustentvel.

    Alm dos impactos causados na natureza, diversos so os malefcios sade humana provocadospela poluio do ar, dos rios e mares, assim como so inerentes aos processos produtivos alguns riscos sade e segurana do trabalhador. Atualmente, acidente de trabalho uma questo que preocupaos empregadores, empregados e governantes, e as conseqncias acabam afetando a todos.

    De um lado, necessrio que os trabalhadores adotem um comportamento seguro no trabalho,usando os equipamentos de proteo individual e coletiva; de outro, cabe aos empregadores prover aempresa com esses equipamentos, orientar quanto ao seu uso, fiscalizar as condies da cadeia produtivae a adequao dos equipamentos de proteo.

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    A reduo do nmero de acidentes s ser possvel medida que cada um - trabalhador, patro egoverno - assuma, em todas as situaes, atitudes preventivas, capazes de resguardar a segurana detodos.

    Deve-se considerar, tambm, que cada indstria possui um sistema produtivo prprio, e, portanto, necessrio analis-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o meio ambiente,sobre a sade e os riscos que o sistema oferece segurana dos trabalhadores, propondo alternativasque possam levar melhoria de condies de vida para todos.

    Da conscientizao, partimos para a ao: cresce, cada vez mais, o nmero de pases, empresas eindivduos que, j estando conscientizados acerca dessas questes, vm desenvolvendo aes quecontribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa sade. Mas isso ainda no suficiente...faz-se preciso ampliar tais aes, e a educao um valioso recurso que pode e deve ser usado em taldireo. Assim, iniciamos este material conversando com voc sobre o meio ambiente, sade e

    segurana no trabalho, lembrando que, no seu exerccio profissional dirio, voc deve agir de formaharmoniosa com o ambiente, zelando tambm pela segurana e sade de todos no trabalho.

    Tente responder pergunta que inicia este texto: meio ambiente, a sade e a segurana no trabalho o que que eu tenho a ver com isso? Depois, partir para a ao. Cada um de ns responsvel.Vamos fazer a nossa parte?

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    Introduo

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    Mecnico de Refrigerao Domiciliar Introduo

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    Introduo

    Nos ltimos anos, a refrigerao passou a ser um elemento indispensvel na rea domstica e,principalmente, na rea comercial. A questo do conforto transformou-se em elemento fundamental,tornando os condicionadores de ar e bebedouros indispensveis para o bem estar dos clientes ecolaboradores de uma Empresa.

    Os princpios bsicos necessrios manuteno de refrigeradores, bebedouros e condicionadoresde ar foram aprendidos nos fascculos anteriores. A partir de agora, sero estudadas as particularidadesdesses aparelhos.

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    Princpios bsicos de

    manuteno

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    Nesta seo...

    Refrigeradores / Congeladores

    Bebedouros

    Condicionadores de ar

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    Refrigeradores / Congeladores

    Na prtica profissional orientada pelo Docente, sero aprofundados os conhecimentos e habilidadesnecessrios ao Mecnico de Refrigerao.

    Os assuntos a serem tratados neste captulo so, basicamente: unidade selada e seus componentes,gases de refrigerao, principais defeitos do equipamento e suas solues.

    Unidade selada

    Compe-se de compressor hermtico, condensador, filtro, tubo capilar, evaporador e tubo de suco.Considera-se selada por serem as partes soldadas entre si, no permitindo fugas de leo ou refrigerante.

    Fig. 1Fig. 1Fig. 1Fig. 1Fig. 1

    evaporadorevaporadorevaporadorevaporadorevaporador

    tubo capilartubo capilartubo capilartubo capilartubo capilar

    filtrofiltrofiltrofiltrofiltro

    tubo capilartubo capilartubo capilartubo capilartubo capilar

    condensadorcondensadorcondensadorcondensadorcondensador

    linha de sucolinha de sucolinha de sucolinha de sucolinha de sucocom capilarcom capilarcom capilarcom capilarcom capilar

    tubo de altatubo de altatubo de altatubo de altatubo de alta

    compressorcompressorcompressorcompressorcompressor

    tubo de serviotubo de serviotubo de serviotubo de serviotubo de servio

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    Os ciclos de refrigerao a compresso simples so uma execuo prtica, consistindo em quatroelementos fundamentais: o compressor, que succiona os vapores do evaporador, comprimindo-o at apresso de condensao do refrigerante utilizado; o condensador, onde o refrigerante se condensa,

    rejeitando calor; o capilar, que promove a queda da presso necessria a ser atingida no evaporador,onde a evaporao do refrigerante absorve calor da cmara.

    Fig. 2Fig. 2Fig. 2Fig. 2Fig. 2

    separador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidos

    compressorcompressorcompressorcompressorcompressor

    baixapresso

    baixapresso

    baixapresso

    baixapresso

    baixapresso

    altapresso

    altapresso

    altapresso

    altapresso

    altapresso

    capilar

    capilar

    capilar

    capilar

    capilar

    suco

    suco

    suco

    suco

    suco

    lquidolquidolquidolquidolquido

    vaporvaporvaporvaporvapor

    evaporadorevaporadorevaporadorevaporadorevaporador

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    Diagrama do conjunto selado

    Fig. 3Fig. 3Fig. 3Fig. 3Fig. 3

    Tubos que interligam os componentes

    Tubos capilares

    Durante os ltimos anos, em conseqncia de sua simplicidade e reduzido custo, generalizou-se ouso do tubo capilar como dispositivo regulador de refrigerante nos sistemas dotados de unidadesseladas.

    Apesar de sua simplicidade, devem ser tomadoscuidados na sua instalao para a obteno de bonsresultados, principalmente quando se trata de mudarqualquer sistema para tubo capilar; a no ser quese conheam bem todos os seus elementos, taiscomo presso, vazo, etc.

    Fig. 4Fig. 4Fig. 4Fig. 4Fig. 4

    evaporador primrioevaporador primrioevaporador primrioevaporador primrioevaporador primrio

    tubo capilartubo capilartubo capilartubo capilartubo capilar

    placa friaplaca friaplaca friaplaca friaplaca fria

    condensadorcondensadorcondensadorcondensadorcondensador

    tubotubotubotubotubodesumificadordesumificadordesumificadordesumificadordesumificador

    linha de sucolinha de sucolinha de sucolinha de sucolinha de suco

    motocompressormotocompressormotocompressormotocompressormotocompressor

    tubo capilartubo capilartubo capilartubo capilartubo capilar

    filtrofiltrofiltrofiltrofiltro

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    O capilar um tubo de pequeno dimetro que se usa no lado de alta presso e que geralmente veminterno ou soldado tubulao da suco, para um intercmbio de calor.

    Fig. 6Fig. 6Fig. 6Fig. 6Fig. 6

    Fig. 5Fig. 5Fig. 5Fig. 5Fig. 5

    A queda de presso necessria para o sistema causada pelo comprimento do tubo, que obriga orefrigerante a perder presso, e seu pequeno dimetro regula a vazo do lquido. O tubo capilar no

    contm peas mveis, o que uma grande vantagem, e empregado simplesmente como tubo delquido.

    Outra vantagem desse tubo consiste no equilbrio de presso que ele oferece quando o compressorpra, permitindo a este dar partida sem sobrecarga. Alm disso, a carga do fluido refrigerante maisreduzida e emprega-se no motor com pequeno arranque (mais econmico), simplificando-se o sistemaeltrico.

    O tubo capilar deve conservar a alta presso do lquido para que o refrigerante permanea emestado lquido e, ao mesmo tempo, admitir o refrigerante no evaporador.

    Deve-se, tambm, regular a quantidade de lquido admitido no evaporador, para que este sejainundado em seu todo. Isto permite uma grande remoo de calor do interior do refrigerador que,assim, opera com a mxima eficincia.

    Tubo de descarga

    geralmente feito de um tubo de cobre que recebe o refrigerante bombeado pelo compressor, deonde sai comprimido no estado gasoso e com temperatura bem acima da temperatura ambiente. Liga-se do compressor parte superior do condensador, por onde entra o vapor do refrigerante.

    para o evaporadorpara o evaporadorpara o evaporadorpara o evaporadorpara o evaporador

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    Tubo de baixa ou tubo de suco

    O tubo de baixa ou tubo de suco fabricado de tubo de cobre e liga a sada do evaporador

    entrada do compressor. Atravs do tubo de baixa, circula o refrigerante no estado de vapor e suaseco maior que a seco do tubo de descarga. Secadores, desidratores e filtros so dispositivosque se introduzem na linha de alta no sistema de refrigerao, para eliminar vapores de gua e reter asujeira da tubulao.

    So fabricados com uma tela de malha fina de lato ou um cilindro de bronze poroso, alojado em umtubo de cobre, soldado entre a sada do condensador e a entrada do capilar. Vapores de gua, umidadee sujeira so as causas de muitos aborrecimentos ocasionados por sistemas de refrigerao que noforam previamente limpos e desidratados. A eliminao da umidade ou a reduo da mesma a ummnimo possvel muito importante, e at essencial, para que o sistema funcione satisfatoriamente.

    So constitudos por um invlucro metlico, com dimetro de entrada e sada predeterminado,contendo em seu interior um elemento absorvente, molculas "seeves" (zeolite), slica gel, etc.

    Fig. 7Fig. 7Fig. 7Fig. 7Fig. 7 Fig. 8Fig. 8Fig. 8Fig. 8Fig. 8

    Todos os dessecantes possuem grande poder de absoro de umidade. Por isso, devem ser protegidos,antes de usados, contra a umidade contida no ar externo. Devem ser guardados em invlucrosimpermeveis.

    Compressor

    O compressor um dos componentes do sistema de refrigerao a compresso. o componentede custo mais elevado e considerado o corao do sistema.

    A funo determinante do compressor no sistema de refrigerao o bombeamento de um certofluxo de massa de refrigerante no mesmo, o qual, por transformaes termodinmicas, comandadaspelos fenmenos de expanso e compresso, ora evapora-se, ora condensa-se, como explicado aseguir.

    1 - O compressor aspira a baixa presso do evaporador e, atravs de seu elemento de compresso,comprime essa quantidade de vapor aspirada. No h mudana de estado durante o processode compresso e todo o calor resultante do trabalho de compresso se transfere para o

    refrigerante. Aps a compresso o refrigerante, agora na forma de gs a alta presso, superaquecido e descarregado para o condensador, onde inicia um processo de perda de calor

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    (calor esse absorvido na evaporao e resultante do trabalho de compresso); ao atingir atemperatura de condensao, este forma uma mudana de estado, vapor para lquido(condensao) e o condensado resfria-se at atingir a temperatura ambiente.

    2 - O refrigerante lquido, subresfriado, passa por um dispositivo de expanso (vlvula de expansoou tubo capilar); expande-se na entrada do evaporador, causando queda de presso e,conseqentemente, nova mudana de estado do refrigerante, de lquido para gasoso, absorvendocalor da cmara de refrigerao. O refrigerante, agora na forma de vapor a baixa presso,novamente passa a ser succionado pelo compressor, iniciando-se novo ciclo.

    Tipos de compressores

    Quanto ao acoplamento com o motor, os compressores podem ser classificados como:

    aberto;

    semi-aberto;

    hermtico.

    Compressor aberto

    Neste caso, o motor comanda o compressor atravs de correias. O eixo do compressor atravessa

    sua carcaa e um selo de vedao (mais conhecido como sanfona) impede que o gs e o leo vazematravs da passagem do eixo. Esse tipo de acoplamento foi muito usado no passado, mesmo emaplicaes em refrigerao domstica. Ele cedeu lugar para os compressores hermticos.

    Suas desvantagens em relao aos compressores hermticos so:

    maior peso para a mesma potncia;

    maior custo de fabricao;

    maior custo de manuteno;

    problema de alinhamento do eixo; maior nvel de rudo;

    mais sujeito a vazamentos (pelo selo de vedao).

    Compressor semi-hermtico

    acionado pelo motor, acoplado diretamente ao eixo do compressor, ficando o conjunto motor ecompressor encerrados em uma s carcaa; esta possui tampas de acesso ao motor e ao compressor,

    vedadas por gaxetas especiais e parafusadas carcaa, para facilitar eventuais reparos no local deinstalao.

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    Compressores hermticos ou selados

    Foi uma grande vitria das indstrias de compressores no sentido de reduzir:

    o custo de fabricao;

    o custo de manuteno (j conseguida, em parte, com os compressores semi-hermticos);

    o nvel de rudo;

    o tamanho.

    Alm disso, melhorou sua aparncia. Nos projetos de instalao de unidades frigorficas modernas,d-se preferncia aos compressores hermticos. O motor eltrico, como nos compressores semi-

    hermticos, acoplado diretamente bomba compressora, e o conjunto montado no interior de umacarcaa, cujo fechamento feito com solda, no permitindo qualquer acesso s suas partes internasno local da instalao.

    Quanto maneira como se realiza a compresso, os compressores se dividem em:

    centrfugos;

    rotativos;

    alternativos.

    Compressores centrfugos

    So usados em grandes instalaes (50 a 300 toneladas) e nos grandes sistemas de condicionamentode ar. So compressores requeridos para grandes deslocamentos volumtricos e compresso moderada.Foram fabricados em escala comercial a partir de 1920. So semelhantes s bombas centrfugas egiram velocidade de 3000 a 8000 rpm.

    Compressores rotativos

    So muito comuns em refrigerao domstica, onde as potncias requeridas so frao de CV.Contudo, nos sistemas de baixa presso ou no caso dos sistemas de duas etapas, como compressorauxiliar, so tambm empregados com potncias que vo a dezenas de CV.

    Compressores alternativos

    O compressor alternativo o tipo mais amplamente usado, sendo empregado em todos os camposde refrigerao. Ele especialmente adaptvel para o uso com refrigerantes que requerem deslocamento

    relativamente pequeno e com condensao a presses relativamente altas. Entre os refrigerantes

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    extensivamente usados com compressores alternativos esto os refrigerantes 12, 22, 500, 717 (amnia)e 134a.

    Dedicamos maior ateno aos compressores hermticos, por serem os mais empregados em sistemasde refrigerao domstica.

    Esse compressor constitudo, basicamente, de uma bomba compressora, na qual acoplado ummotor na potncia requerida, sendo o conjunto bomba-motor encerrado em uma carcaa de ao,fechada hermeticamente por um cordo de solda, atravs da qual permitem-se adequadas ligaeseltricas e da tubulao do sistema de refrigerao.

    A bomba compressora constituda pela estrutura principal, geralmente denominada corpo docompressor ou carter, onde j se encontra o cilindro, pisto, biela, pino, silenciadores de entrada esada, regulador de leo, filtro de leo, bomba de leo, vlvula de admisso e descarga, e virabrequim,

    comum ao motor.

    O motor constitudo pelo estator (enrolamentos de fio de cobre ou de alumnio isolados e ncleode ao) e pelo rotor.

    O estator fixado ao corpo do compressor atravs de parafusos. O rotor acoplado diretamenteao virabrequim comum ao compressor, e este comanda o movimento do pisto atravs da biela e pino.

    O movimento circular do rotor e, portanto, do virabrequim, se transforma em movimento alternativodo pisto dentro do cilindro, de tal modo que em uma volta completa o pisto faz um movimento de"vem", chamado de curso de aspirao, no qual aspirado gs, e um movimento de "vai", chamado de

    curso de compresso, no qual o gs comprimido e descarregado para a cmara de descarga docompressor. Caso o compressor seja multicilndrico, ou seja, tenha mais de um cilindro, cada um dospistes far esses dois movimentos.

    Os motores acoplados s bombas compressoras so de 1/12CV a 1/2 CV, para compressores aserem aplicados em refrigeradores; e de 1/2 CV a 2 CV, para compressores a serem aplicados emaparelhos de ar condicionado de conforto (unitrios). Esses motores so fabricados para funcionaremem redes eltricas de 115V ou 220V, 50Hz ou 60Hz. Podem ser de quatro plos (1.450 rpm em 50 Hze 1.759 rpm em 60Hz) ou de dois plos (2.900 rpm em 50 Hz e 3.500 rpm em 60 Hz).

    Funcionamento dos compressores

    Conforme o pisto se move, desde a frente do cilindro durante o curso de aspirao, a presso dointerior do cilindro vai se reduzindo, e quando esta se torna menor do que a presso da linha de suco,a vlvula de admisso do compressor se abre, admitindo o vapor de baixa presso da tubulao. Estegs flui pelo conector de suco, atinge o interior da carcaa do compressor, passa atravs dosenrolamentos eltricos do motor, resfriando-os; penetra no silenciador de entrada, na cmara desuco, passa pela vlvula de admisso e da para o interior do cilindro. O vapor admitido at o pistoalcanar o ponto inferior, chamado ponto morto inferior, enchendo todo o cilindro de vapor.

    Comea, ento, o curso de compresso, onde o volume do vapor vai se reduzindo e a pressoaumentando, at atingir a presso da linha de descarga do compressor. Neste instante, a vlvula de

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    descarga se abre, dando passagem ao refrigerante. O pisto continua seu curso de compresso atalcanar novamente a frente do cilindro, ponto este chamado de ponto morto superior quando, ento,ter sido descarregado o mximo de vapor refrigerante comprimido. O gs comprimido passa pela

    vlvula de descarga, pelas cmaras silenciadoras e de descarga, pela tubulao interna de descarga eda para o condensador. Inicia-se novo curso de aspirao e o ciclo do compressor alternativo serepetir.

    As vlvulas de suco e de descarga devero ficar bem assentadas na placa de vlvulas, onde somontadas, para se evitar vazamentos quando as mesmas se fecham; o contrrio resultaria embombeamento deficiente do compressor e, conseqentemente, queda de seu rendimento volumtrico.

    de suma importncia que o circuito de refrigerao permanea limpo e seco, para evitar quealguma sujeira ou corroso impea a vedao entre as vlvulas e seus assentos na placa, e prejudiqueo deslocamento volumtrico do compressor.

    Deslocamento volumtrico terico do compressor alternativo

    Como dissemos anteriormente, em uma volta do rotor cada pisto executar um movimento de"vem" (curso de aspirao) e um movimento de "vai" (curso de compresso). No curso de aspiraoo cilindro se enche de vapor refrigerante e no curso de compresso esse volume de vapor descarregadona linha de alta presso.

    Condensadores

    Uma das partes bsicas do sistema de refrigerao o condensador, que tem como finalidadeliberar o calor absorvido no evaporador e o calor acrescentado na compresso. Essa liberao decalor provm da mudana de estado fsico de vapor para lquido.

    A capacidade de transferncia de calor no condensador depende da superfcie, da diferena detemperatura existente entre o refrigerante que se condensa, o meio ambiente externo, da quantidadede refrigerante e da condio de transmisso de calor.

    Condensadores resfriados a ar

    Os condensadores resfriados a ar, que so os mais usados em refrigerao domstica, tm comoagente de resfriamento o ar, cuja circulao, atravs do condensador, pode dar-se de duas maneiras:

    a) por circulao natural;

    b) por circulao forada.

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    Por circulao natural

    normalmente constituda por uma srie de aletas de ao, atravs das quais passa a tubulao. A

    finalidade dessas aletas aumentar a superfcie de contato com o ar.

    Fig. 9Fig. 9Fig. 9Fig. 9Fig. 9 Condensadores de aletas

    Nos condensadores desse tipo, que so colocados na parte traseira externa dos refrigeradores, o

    refrigerante, superaquecido, vindo do compressor, transmite seu calor ao ar que est em contato comas aletas, tornando-o mais leve.

    Fig. 10Fig. 10Fig. 10Fig. 10Fig. 10

    O ar quente, por ser mais leve, sobe, e seu lugar ocupado por ar mais fresco, o qual, por sua vez,

    tambm se aquece e sobe, produzindo, dessa maneira, uma circulao natural e contnua pelocondensador. o que se chama extrao de calor por conveco natural do ar.

    aletasaletasaletasaletasaletas

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    Tambm so usados condensadores do tipo "chamin", que consistem num certo nmero de tubosde cobre, presos a uma chapa de ao por canaletas que so soldadas mesma. Como podemosfacilmente compreender, a quantidade de ar que circula dessa forma muito pequena, no sendo

    suficiente para retirar grandes quantidades de calor.

    Por circulao forada

    Para refrigeradores de grande capacidade, torna-se necessrio aumentar a circulao de ar atravsdo condensador. Isso conseguido com a chamada circulao forada.

    Esses condensadores so mais semelhantes, em construo, aos condensadores de aletas comcirculao natural, com a diferena de que um ventilador acrescentado, a fim de forar a circulao

    de ar atravs dos mesmos.Outro detalhe de construo dos condensadores com circulao de ar forada que a distncia

    entre as aletas sensivelmente menor do que nos de circulao natural, pois o ar circula muito maisrapidamente.

    Evaporadores

    O evaporador a parte do sistema de refrigerao na qual o refrigerante muda do estado lquidopara o estado de vapor. Essa mudana, como vimos, chamada "evaporao", da o nome dessecomponente.

    Fig. 11Fig. 11Fig. 11Fig. 11Fig. 11 Fig. 12Fig. 12Fig. 12Fig. 12Fig. 12 Fig. 13Fig. 13Fig. 13Fig. 13Fig. 13

    Os evaporadores so geralmente de alumnio, nas unidades domsticas; j so fornecidos com oconector (pea constituda de um tubo de cobre e outro de alumnio).

    O tubo de alumnio j vem soldado ao evaporador, o que facilita o trabalho do reparador, que no obrigado a soldar o tubo de cobre do trocador de calor com o tubo de alumnio do evaporador.

    A finalidade do evaporador absorver o calor proveniente de trs fontes: o calor de penetraoatravs da isolao; o calor da infiltrao devido abertura de portas; e o calor dos produtos guardados.

    Placa-friaPlaca-friaPlaca-friaPlaca-friaPlaca-fria TTTTTubububububularularularularular Rool-bondRool-bondRool-bondRool-bondRool-bond

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    Existem diversos tipo de evaporadores com caractersticas especiais, de acordo com o uso a que sedestinam como, por exemplo, fabricar cubos de gelo, resfriar balces ou cmaras frigorficas, resfriarlquidos, etc.

    Quanto superfcie, os evaporadores podem ser: primrios (desprovidos de aletas) e aletados.Quanto circulao, ela pode ser natural ou forada.

    Nos evaporadores com transmisso de calor por conveco natural, devemos observarcuidadosamente a escolha e a colocao dos produtos no refrigerador, bem como a sua distribuio.

    As condies externas dos evaporadores afetam a transmisso de calor de forma bastanteacentuada. Por exemplo, a formao de camada de gelo em evaporadores de congelao funcionacomo isolante, devendo ser restringida at a espessura de 5mm.

    Evaporadores de aletas devem ser limpos constantemente, para se evitar depsitos de poeira efuligem entre as aletas (condicionadores de ar). Os evaporadores, em geral, so fabricados em alumnio,cobre e ao inoxidvel.

    O evaporador de um sistema de refrigerao dever ter uma quantidade de lquido refrigeranteadequado, o que podemos verificar atravs do separador de lquido.

    Tipos

    Existem vrios tipos de evaporadores com referncia circulao do refrigerante atravs dos

    mesmos. Os mais usados so:

    evaporador srie;

    evaporador paralelo;

    evaporador combinado.

    Evaporador srie

    O evaporador tipo srie o mais simples dos usados nos sistemas de refrigerao. constitudo deum tubo em zigue-zague com uma entrada e uma sada, sendo bastante longo, com pequeno dimetrointerno.

    tubo de sucotubo de sucotubo de sucotubo de sucotubo de suco

    separador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidos

    tubo capilartubo capilartubo capilartubo capilartubo capilar

    Fig. 14Fig. 14Fig. 14Fig. 14Fig. 14

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    Todo o lquido que entra nesse evaporador tipo srie deve percorrer todo o comprimento do tubo,para retornar do compressor.

    Evaporador paralelo

    Os tubos de um evaporador paralelo so soldados de tal maneira que o refrigerante, ao entrar noevaporador, pode circular atravs de duas ou mais seces de tubos.

    Fig. 15Fig. 15Fig. 15Fig. 15Fig. 15

    Algum refrigerante deve, logicamente, circular atravs de cada seco da tubulao.

    As seces paralelas so outra vez soldadas ao separador de lquido, a fim de permitir que orefrigerante retorne ao compressor atravs de um nico tubo de suco. Os evaporadores modernosso, em geral, uma mistura de circuitos em srie e paralelo.

    Evaporador combinado

    Os modernos refrigeradores combinados possuem dois evaporadores: um para refrigerar o

    compartimento de alimentos (gabinete) e outro para refrigerar o compartimento do congelador (freezer).

    Fig. 16Fig. 16Fig. 16Fig. 16Fig. 16

    tubo de sucotubo de sucotubo de sucotubo de sucotubo de suco

    separador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidosseparador de lquidos

    tubo capilartubo capilartubo capilartubo capilartubo capilar

    evaporadorevaporadorevaporadorevaporadorevaporador

    (congelador)(congelador)(congelador)(congelador)(congelador)

    evaporador (gabinete)evaporador (gabinete)evaporador (gabinete)evaporador (gabinete)evaporador (gabinete)

    temperatura e presso (% para ambos evaporadores)temperatura e presso (% para ambos evaporadores)temperatura e presso (% para ambos evaporadores)temperatura e presso (% para ambos evaporadores)temperatura e presso (% para ambos evaporadores)

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    Esse dois evaporadores podem ser simplesmente duas seces de tubos conectados em srie, masseparadas fisicamente, para a instalao em dois compartimentos distintos, conforme mostrado nafigura anterior. Os dois evaporadores operam com o refrigerante mesma temperatura, pois neles a

    presso do refrigerante igual (lado de baixa presso).

    Diferentes temperaturas no compartimento de alimentos, entretanto, podem ser obtidas, tendo-seum maior comprimento de tubulao por p cbico de volume do evaporador (freezer) do que noevaporador do compartimento de alimentos (gabinete).

    Algumas vezes um ventilador usado para a circulao no compartimento do congelador (freezer),cujo efeito comparvel ao uso de tubulao com comprimento maior.

    Nota-se que o refrigerante pode ser injetado, primeiramente, tanto no evaporador congelador(freezer), como no evaporador do compartimento de alimentos (gabinete), desde que ambos os

    evaporadores operem com a mesma temperatura do refrigerador.

    Separador de lquidos

    Os evaporadores, em sua maioria, possuem um separador de lquido (acumulador de lquido) no fimdo circuito do evaporador. Esse separador de lquido um tubo de grande dimetro, que acumula orefrigerante em estado lquido (que no ferveu) na tubulao de dimetro interno pequeno do evaporador.A quantidade de refrigerante em estado lquido no separador de lquido depende das condies deoperao e da quantidade total de refrigerante do sistema.

    Normalmente, o separador de lquido conter refrigerante em estado lquido no fundo (parte inferior)e em estado de vapor no topo (parte superior). Para eficiente operao do sistema, no permissvela entrada de refrigerante em estado lquido no tubo de suco. Para se evitar isso, o tubo de suco soldado ao separador de lquido perto do topo onde existe somente vapor acumulado. O lquidorefrigerante deve estar totalmente vaporizado antes de deixar o separador.

    Tubo compensador de umidade

    Incorporado ao gabinete, encontra-se o tubo compensador de umidade (tubo de aquecimento daflange), que est localizado no lado interno da flange das laterais e travessas, fixado por presilhas, paragarantir o seu contato com o gabinete.

    Em aparelhos que operam em ambientes onde a temperatura elevada e a umidade relativa do arest acima de 80%, poder ocorrer condensao de vapores d'gua na flange do gabinete junto gaxeta (forma caracterstica de quando se coloca gua gelada dentro de um copo), o que perfeitamentenormal, segundo as normas brasileiras (observe-se que a umidade dever ser acima de 80%).

    Ocorrendo condensao com uma umidade relativa abaixo de 80%, sua possvel causa ser mau

    contato do tubo condensador com a parede da flange (desencostado).

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    Nas cidades praianas, com alto ndice pluviomtrico, comum os aparelhos apresentarem formaode suor externo (condensao), principalmente nos dias de chuva ou durante a noite, quando a casafica totalmente fechada. Durante o dia a casa aberta, havendo circulao de ar e, conseqentemente,

    o aparelho mantm-se seco.

    O aquecimento na regio da flange atravs de um tubo de 3/16 polegadas, que um prolongamentodo condensador, atravs de gs refrigerante, onde circula a descarga do compressor. Este equipamentovisa a evitar a sudao em torno da porta e ao longo da flange.

    Fig. 17Fig. 17Fig. 17Fig. 17Fig. 17 Fig. 18Fig. 18Fig. 18Fig. 18Fig. 18

    Manmetros

    Os instrumentos utilizados em refrigerao, que servem para medir presses manomtricas, sochamados de manmetros.

    Fig. 19Fig. 19Fig. 19Fig. 19Fig. 19

    tubo compensadortubo compensadortubo compensadortubo compensadortubo compensadorde umidadede umidadede umidadede umidadede umidade

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    Tipo de manmetros

    Esses manmetros que indicam presso abaixo da presso atmosfrica so denominados

    monovacumetros, popularmente conhecidos como manmetros de baixa.

    Fig. 20Fig. 20Fig. 20Fig. 20Fig. 20

    No caso de presso acima da presso atmosfrica, a leitura libras-fora por polegada quadradaou, abreviadamente, p.s.i. Na prtica, contudo, usada a expresso libras de presso ou libras porpolegada quadrada, significando a mesma coisa. Esses manmetros que indicam presses acima daatmosfera so popularmente chamados manmetros de alta presso.

    Fig. 21Fig. 21Fig. 21Fig. 21Fig. 21

    Manmetro tipo Bourdon

    Bastante utilizado em refrigerao, este tipo de manmetro funciona baseado no seguinte princpio:um tubo de cobre, com propriedade elstica e em forma circular, tambm denominado tubo de Bourdon, ligado a uma haste que forma uma conexo.

    O fluido que entra no tubo de Bourdon atravs de um orifcio na haste de conexo, com a elevaoda presso, faz com que o tubo altere seu formato e se expanda, arrastando consigo, atravs de umamola, uma engrenagem rotativa, cujo movimento transferido a um ponteiro. A presso aplicadapode, ento, ser lida sobre uma escala convenientemente graduada.

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    Tipo Bourdon

    Fig. 22Fig. 22Fig. 22Fig. 22Fig. 22

    A presso registrada por esses instrumentos conhecida como presso manomtrica. Para seencontrar a presso absoluta ou presso verdadeira, necessrio adicionar a presso atmosfrica.Por exemplo: uma presso manomtrica de 10 libras de fora por polegada quadrada igual a umapresso absoluta de 14,7 libras-fora por polegada quadrada, mais 10 libras-fora por polegada quadrada,ou seja, 24,7 libras-fora por polegada quadrada de presso absoluta. Nos manmetros que indicampresso abaixo da presso atmosfrica, esta expressa em polegadas de vcuo, significando polegadasda coluna de mercrio de uma barmetro, abaixo da leitura padro do mar, que 29,92 polegadas.Usualmente, contudo, so empregados os termos polegadas de vcuo.

    Mtodos de verificao de "vazamento interno"

    Denomina-se "vazamento interno" o vazamento de gs frigorfico da unidade selada, localizado emregies da tubulao que esto entre o gabinete interno e o gabinete externo, juntamente com aisolao de espuma de poliuretano. As partes do conjunto selado que podem apresentar vazamentointerno so o tubo desumidificador e o evaporador primrio.

    Quando constatado o "vazamento interno", torna-se necessria a substituio do gabineteespumado completo.

    Mtodo para verificao de "vazamento interno" no evaporador primrio

    a) Cortar o tubo capilar rente ao filtro secador; vazar o gs (se houver); com um maarico, derreteresta extremidade, lacrando-a.

    b) Dessoldar o tubo de suco (o refrigerador dever estar com o tubo de servio aberto, a fim deevitar-se acidentes).

    Observao

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    lacrarlacrarlacrarlacrarlacrar

    capilarcapilarcapilarcapilarcapilar

    tubotubotubotubotuboprocessoprocessoprocessoprocessoprocesso

    colocar presso decolocar presso decolocar presso decolocar presso decolocar presso de150 a 250 lb/pol150 a 250 lb/pol150 a 250 lb/pol150 a 250 lb/pol150 a 250 lb/pol22222

    manmetromanmetromanmetromanmetromanmetro

    tubotubotubotubotubosucosucosucosucosuco

    detalhe Adetalhe Adetalhe Adetalhe Adetalhe A

    c) Endireitar o conjunto linha de suco + capilar e retirar o tubo de borracha esponjosa querecobre o mesmo.

    d) Remover a placa fria, desoldando seus dois tubos de unio localizados na parte traseira externado gabinete, abaixo da capa plstica protetora dos tubos.

    e) Soldar um pedao de tubo de cobre, unindo os dois tubos que saem do gabinete para a placa fria,conforme detalhe da figura 23.

    f) Adaptar um manmetro de zero a 250 ou 500 libras/polegadas2 (PSIG) no tubo de suco,juntamente com um tubo de processo, conforme ilustrado na figura mais abaixo.

    g) Aplicar presso de, no mnimo, 150 libras/polegadas2 de nitrognio.

    h) Selar e lacrar o tubo de processo.

    i) Com espuma de sabo ou imergindo em gua, verificar minuciosamente, quanto a vazamentosde gs, toda a linha de suco, conexes e solda corrigindo-os, se necessrio.

    j) Aguardar um hora e anotar a presso registrada pelo manmetro.

    k) Aguardar 72 horas e, aps este perodo, comparar a leitura inicial (anotada), com a leiturapresente do manmetro. Se a diferena for superior a 10 libras/polegadas 2, ento realmenteexiste "vazamento interno".

    Fig. 23Fig. 23Fig. 23Fig. 23Fig. 23

    Mtodo para verificao de "vazamento interno" no tubo desumidificador.

    a) Cortar o tubo desumidificador nas pontas de entrada e sada do mesmo ao gabinete. No executaro corte do tubo rente ao gabinete; deve-se cortar no mnimo 100mm afastado do gabinete.

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    b) Com um maarico, lacrar uma das extremidades do tubo desumidificador.

    c) Adaptar, na outra extremidade do tubo desumidificador, um manmetro de zero a 500 libras/

    polegadas2

    juntamente com um tubo de processo, conforme ilustrao mais abaixo.d) Aplicar presso de, no mnimo, 250 libras/polegadas2 e, no mximo, 400 libras/polegadas2 de

    nitrognio.

    e) Selar e lacrar o tubo de processo.

    f) Com espuma de sabo, ou imergindo em gua, verificar minuciosamente, quanto a vazamentosde gs, todas as conexes e soldas.

    g) Aguardar uma hora e anotar a presso registrada pelo manmetro.

    h) Aguardar 48 horas e, aps este perodo, comparar a leitura inicial (anotada) com a leiturapresente no manmetro. Se a diferena for superior a 10 libras/polegadas2, realmente existe o"vazamento interno".

    Fig. 24Fig. 24Fig. 24Fig. 24Fig. 24

    Evacuao e desidratao

    Uma das tarefas mais importantes na rotina do mecnico de refrigerao a recuperao de umaunidade refrigeradora. Para tanto, se fazem necessrios dois procedimentos.

    Evacuao ato de evacuar ou produzir o vcuo. Consiste em eliminar os vapores incondensveis

    do interior do sistema de refrigerao.

    tubo processotubo processotubo processotubo processotubo processomanmetromanmetromanmetromanmetromanmetro

    lacrarlacrarlacrarlacrarlacrar

    colocar presso decolocar presso decolocar presso decolocar presso decolocar presso de

    250 a 400 lb/pol250 a 400 lb/pol250 a 400 lb/pol250 a 400 lb/pol250 a 400 lb/pol22222 lacrarlacrarlacrarlacrarlacrar

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    Desidratao ato de desidratar, ou seja, eliminar a unidade do interior do sistema de refrigerao.

    Est comprovado pela experincia que uma unidade refrigeradora no funciona normalmente, se

    estiver contaminada de umidade ou gases incondensveis nas suas presses de trabalho (oxignio,nitrognio, etc). A umidade causa entupimento no circuito refrigerante no compressor (geralmentenos locais onde a temperatura mais alta). , pois, imperioso que se faa, simultaneamente, a evacuaoe a desidratao dos sistemas de refrigerao, antes de efetuar-se a carga de refrigerante. Antes doprocedimento de carga de refrigerante, proceder-se evacuao/desidratao da unidade selada.

    Vcuo o termo que designa a ausncia de matria em um espao vazio. A cincia admite queuma ausncia absoluta de matria, ou seja, um vcuo perfeito, no possvel produzir-se, pelo menosainda, com os recursos de que se dispe. Portanto, o vcuo em um espao fechado (no interior de umaunidade refrigeradora, por exemplo) significa que esse espao tem gases a uma presso bastanteinferior presso atmosfrica.

    O valor da presso atmosfrica, ao nvel do mar, da ordem de 1,03 kgf/cm2 ou 14,7 lbf/polegadas2,ou 1atm = 760mmHg, 00C de temperatura. Desse modo, um espao fechado, cuja presso estejabastante inferior a 1,03 kgf/cm2 ou 760 mmHg, ser considerado em vcuo.

    Em homenagem a Torricelli, foi adotada a unidade "Torr" para medida das presses de vcuo, oupara a medida de presso absoluta. Seu valor 1/760mm da coluna de mercrio, ou seja, 1mmHg.

    Para o sistema de refrigerao, onde normalmente a presso de vcuo dever ter valor muitoinferior a 1mmHg, adotou-se o "milittor", equivalente a 0,001 mmHg ou 10-3 Torr. Quer dizer, 1000milittor equivalem a 1 Torr. Esse valor no pode ser medido com um manmetro comum, nem mesmo

    com um manmetro de tubo Bourdon (esse pode ser usado para indicar o vcuo produzido pelasbombas de baixo vcuo, medido em Torr).

    Quando as presses tm valor de 1 Torr para menos, usam-se medidores eletrnicos de vcuo ouo sistema "Termocouple", Thermotron 13/1, etc, que so capazes de indicar presses abaixo de 50milittor (m Torr).

    O processo de evacuao efetuado por bombas de vcuo.

    Bombas de baixo vcuo so aquelas que no podem produzir um vcuo superior a 685,8 mmHg(27"). As mais usadas so as de pisto alternativo ou compressor hermtico, empregado como bombade vcuo (alternativo ou rotativo). Por isso elas so tambm chamadas de bombas-compressoras.

    As bombas de alto vcuo so capazes de produzir um vcuo muito acima de 736 mmHg (29"). Sodo tipo palheta deslizante e do tipo excntrico.

    Teoricamente, uma bomba de baixo vcuo atingir, no mximo, o vcuo de 685,8 mmHg (27") euma bomba de alto vcuo, de 760 mmHg (29,92").

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    Fig. 25Fig. 25Fig. 25Fig. 25Fig. 25

    Normalmente, quando se fala no vcuo produzido num determinado recipiente, fala-seno vcuo a existente, isto , na presso residual existente. Assim, quando dizemos quedeterminado tubo tem alto ou baixo vcuo, mencionamos a presso reinante no interiordo tubo.

    No caso das bombas de baixo vcuo, que no podem produzir um vcuo superior a685,8mmHg, poderamos dizer, tambm, que essas bombas no podem produzir um vcuoinferior a 74,20mmHg (760mmHg - 685,8mmHg).

    O emprego da bomba-compressor apenas no realizar a evacuao desidratao,desejada e necessria, para o bom desempenho da unidade selada. Para compensaressa deficincia, os mecnicos usam impropriamente o recurso de aplicao de secantes(lcool metlico, slica gel, etc.), e filtros secadores de grande capacidade hidroscpica.Tal soluo evitar apenas que haja rompimento por congelamento da umidade residualdo sistema. Essa umidade combinar-se- com esses elementos ou ser retida pelos mesmos,sendo impedida de circular no sistema refrigerante, e congelar-se- na sada do capilarou da vlvula de expanso. Alm disso, a umidade oxidaria as partes metlicas da unidaderefrigeradora. Restaro, circulando no sistema em liberdade, os gases incondensveis. Ooxignio acelerar a oxidao do leo, nas partes onde a temperatura mais elevada,como a vlvula de descarga, por exemplo, decompondo o leo e o refrigerante, com a

    formao de borra e cidos no interior da unidade selada, danificando o sistema.

    Os dessecantes no so recomendveis pelas mesmas razes: atacam o leo e os materiaisinternos e formam borra e cidos igualmente perigosos para o bom funcionamento dosistema. , pois, indispensvel que se faa uma boa evacuao e desidratao na unidadeselada. H vrias maneiras de se realizar essa tarefa.

    tubotubotubotubotubo BourdonBourdonBourdonBourdonBourdon

    presso atmosfricapresso atmosfricapresso atmosfricapresso atmosfricapresso atmosfrica

    Observaes

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    Os fabricantes recomendam evacuao com bombas de alto vcuo e aquecimento emestufa.

    Uma vez limpos todos os componentes, montada ou reparada a unidade e testados os vazamentos,a unidade ser ligada dentro da estufa linha de vcuo. A estufa ser ligada e o controle de temperaturaajustado para 1500C. Aps a temperatura chegar a 1500C e decorrerem uns 10 minutos,aproximadamente, dever ser fechado o dreno e aberto o registro que ligado bomba de vcuo, como lastro de gs ("gs ballast") aberto, quando houver.

    A instalao de um dreno de linha de vcuo e a aquisio de uma bomba com lastro de gs muitoconcorrero para maior longevidade da bomba e conservao de seu maior desempenho, pois o vapormido sair pelo dreno durante a operao da bomba, com o lastro de gs aberto. (A bomba dever

    funcionar por uns 15 minutos com o lastro do gs aberto). Depois desse tempo, dever o mesmo serfechado e a bomba funcionar por mais duas horas. Antes de deslig-la, preciso conferir o valor dovcuo por meio do respectivo medidor.

    Uma vez conformado o vcuo recomendado (na ordem de 50 a 100m Torr), a bomba dever serdesligada e, em seguida, aberto o lastro de gs, depois de refrescar a unidade da carga de leo e gs.

    No caso de ter sido desidratado e evacuado apenas o compressorhermtico, quando o mesmo resfriar, dar carga de leo e colocar 10g de

    gs para que ele fique com presso positiva. Quando tiver que ser aplicado, preciso examinar se essa presso existe. Caso contrario, considerar quehouve vazamento, localizar o defeito e, conforme o caso, desidratarnovamente o compressor e recarreg-lo de leo e 10g de gs.

    Este mtodo de evacuao/desidratao indicado apenas paracompressores hermticos.

    Cuidado no uso e instalao das bombas de alto vcuo!

    Instalar um dreno de vapor mido na linha de vcuo da bomba.

    Abrir o lastro de gs nos primeiros 15 minutos de funcionamento da bomba.

    Sempre que parar a bomba, abrir o lastro de gs, para evitar que o leo escorra para a cmarade suco.

    Caso o leo inunde a cmara de suco da bomba (bomba rotativa), girar o volante da mesma,em sentido contrrio sua rotao normal, para que o leo volte ao seu depsito regular.

    Se a bomba no estiver em servio, sua entrada e sada devero ser fechadas, para que no secontamine o leo em suas partes internas.

    Examinar e ligar a bomba, verificando o sentido de rotao recomendado pelo fabricante.

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    Instalar a bomba o mais prximo possvel da unidade a ser evacuada, com tubos de cobre dedimetro superior a 3/8".

    Se for notado algum rudo ou vibrao, ligar a bomba linha de suco, por meio de mangueiraflexvel ou tubo plstico resistente, alm de assent-la em material amortecedor.

    Ligar na descarga da bomba um sifo com dreno.

    Prever instalao para fazer vcuo atravs dos lados de baixa e alta da unidade refrigeradora.Isso, porque o vcuo feito com tubo capilar ou vlvula mais demorado, retardando-se, tambm,o restabelecimento da presso de equilbrio. Um exemplo para justificar essa recomendao o fato de que um tubo de 5/8" permite a evacuao cinco vezes mais rapidamente que atravsde um tubo de 3/8" e do mesmo comprimento.

    Usar vedante nas conexes das tubulaes. Trocar o leo da bomba pelo menos uma vez por semana. Depois que drenar o leo usado,

    colocar mais ou menos 1/3 da carga e deixar funcionar por uns 15 segundos, ou gir-la com amo, para a limpeza. Drenar esse leo e colocar nova carga.

    O leo normalmente usado nas bombas de vcuo o VITREA 41 ou o EUREKA H.

    DEFEITOS QUE PODEM RESULTAR EM CONSEQNCIAS DE UMAEVACUAO-DESIDRATAO INCOMPLETA OU IMPERFEITA.

    Conforme est esclarecido no texto, resultaro no interior do sistema ar atmosfrico outros gasesincondensveis e umidade que depender do sistema de evacuao-desidratao empregado. Se essaquantidade residual de vapores incondensveis e umidade no estiver dentro daqueles valores previstospor uma boa evacuao-desidratao, podem resultar falhas, como as seguintes.

    EntupimentoPor congelamento do vapor de gua na sada do capilar, entrada do evaporador. Essa a falha mais

    comum que se manifesta de imediato.

    Presso de condensao alta

    Por vapores que no se condensam presso normal da unidade refrigeradora.

    Observao

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    Outros danos

    Queima de leo, oxidao das peas internas, dano ao isolamento eltrico do motor, choque, etc.

    Gs refrigerante

    a substncia que absorve calor de outra a ser resfriada. O processo pelo qual se realiza estatroca chamado refrigerao.

    Conforme o efeito causado pelo calor ou agente refrigerante, o processo de resfriamento sensvelquando altera apenas a temperatura do agente refrigerante; ou latente, quando o refrigerante muda doestado lquido para o estado de vapor. Deduzimos, da, que qualquer substncia, desde que esteja emuma temperatura inferior de outra, poder ser considerada um agente refrigerante pela absoro do

    calor sensvel que ser capaz de tomar de outra substncia, resfriando-a. Na prtica, o grupo dosagentes refrigerantes que resfriam pela absoro de calor sensvel so: gua, ar, salmoura, clcio,entre outros.

    O grupo dos refrigerantes que resfriam pela absoro do calor latente de vaporizao so: R 11, 12,22, etc., amonaco, bixido de carbono, bixido de enxofre, cloreto de metila, R 134A, etc.

    Propriedades do refrigerante

    No h um gs que rena todas as propriedades desejveis para um bom refrigerante, de modo quepode ser considerado bom para ser aplicado em determinado tipo de instalao frigorfica, mas nemsempre recomendado para ser utilizado em outra instalao. Isto quer dizer que um bom refrigerante aquele que rene o maior nmero possvel de boas qualidades, relativamente a um determinado fim.Alm disso, muitos refrigerantes que foram considerados bons para certas instalaes no passado,cederam lugar a outros, desenvolvidos com maior nmero de boas qualidades. Futuramente, estestambm cedero lugar a outros com propriedades mais desejveis.

    As propriedades principais de um bom refrigerante so:

    liquefazer-se (condensar-se) s presses moderadas;

    evaporar-se a presses acima da presso atmosfrica;

    ter pequeno volume especfico (pequeno volume em relao ao seu peso);

    ter um elevado calor latente de vaporizao;

    ser quimicamente estvel (no se alterar, mesmo com respectivas mudanas de estado nocircuito refrigerante);

    no ser corrosivo;

    no ser inflamvel;

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    no ser txico;

    permitir fcil localizao de vazamentos;

    no atacar o leo lubrificante ou ter qualquer efeito indesejvel sobre outros materiais da unidade;

    no atacar ou deteriorar os alimentos, no caso de vazamento.

    Propriedades particulares dos refrigerantes mais conhecidos

    Amonaco (NH3) - R - 117 Amnia

    Apesar de ser txico e, sob certas condies, ser tambm inflamvel e explosivo, o amonaco legalmente empregado em grandes instalaes, dada a sua grande capacidade trmica. Possui o maior

    efeito resfriador entre os principais refrigerantes. Seu valor especifico moderado (vapor a - 15oC0,51m2/kg).

    Sua temperatura de ebulio presso atmosfrica de -33oC. As presses no evaporador a 15oC,no condensador a 30oC so, respectivamente, 1,38kgf/cm2 e 10,86 kgf/cm2 (manomtricas).

    corrosivo para o cobre e o lato. Por isso, todo equipamento de refrigerao que tenha contatocom o amonaco de ao. No miscvel no leo, ataca os alimentos se ocorrerem vazamentos de forteconcentrao.

    Com a gua, forma lcali, que tem efeito indesejvel sobre o cobre, o lato e o alumnio.

    Seu vazamento pode ser facilmente localizado, usando-se espuma de sabo ou queimando-se enxofre(aparecer fumaa branca intensa no local do vazamento).

    Refrigerante 11 (CCL3F)

    Conhecido como R 11, tambm da srie metano, muito usado como dissolvente na limpeza doscomponentes da unidade refrigeradora. Sua temperatura de ebulio de 23,80C e as presses deoperao, para 150C e 300C so, respectivamente, 609,6 mmHg e 0,25kgf/cm2.

    A cor indicada pelo fabricante para identificao dos cilindros de R 11 alaranjada.

    Refrigerante 12 (CCL2F2)

    Conhecido como R12, tambm da srie metano. o refrigerante mais empregado na atualidade,principalmente em refrigerao domstica.

    No txico, no inflamvel, nem corrosivo, nem explosivo.

    Altamente estvel, sua temperatura de ebulio presso atmosfrica de 29,40C. Suas presses

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    de operao (150C, 300C) so, respectivamente, 0,83 kgf/cm2 (manomtricas).

    usado para a produo de baixas, mdias e altas temperaturas e com os trs tipos de compressores:

    alternativos, rotativos e centrfugos. Quando usado o compressor centrfugo de passo mltiplo, poderesfriar salmoura at 800C.

    Mistura-se com o leo lubrificante, em todas as condies, o que desejvel. Seu efeito refrigerante relativamente baixo, comparado com outros refrigerantes. Isso, porm, no representa desvantagemsria em vista de suas qualidades.

    Refrigerante - 22 (CHCLF2)

    Tambm pertence srie metano. Sua temperatura de ebulio -40,80C; aplica-se, tambm, para

    a produo de baixas temperaturas. Atualmente tem largo emprego em condicionadores de ar domsticose comerciais unitrios. Requer baixo deslocamento volumtrico, o que possibilita um equipamentomais reduzido. Suas presses de evaporao a 4,40C e de condensao a 600C so, respectivamente,4,85 kgf/cm2 e 23,76 kgf/cm2.

    Devido a sua tendncia para a alta temperatura de descarga, sua temperatura de suco hermtica.Os condensadores das unidades com R22 devem ser mantidos bem limpos e desimpedidos, paranormal circulao de ar; caso contrrio, sua presso se elevar rapidamente a valores prejudiciais aobom funcionamento da unidade refrigeradora. Mistura-se com o leo, do qual, porm, costuma separar-se no evaporador.

    O R22 tem maior capacidade trmica do que R12, pois requer apenas 60% do deslocamentorequerido por esse refrigerante para a mesma capacidade frigorfica. Sua presso no evaporador,mesmo at -400C, ainda est acima da presso atmosfrica, enquanto a presso do R12 ser positivas at a temperatura de 290C. Isso no quer dizer que o R22 tenha predominncia sobre o R12.

    Como dissemos, um refrigerante pode ser mais vantajoso que outro para um determinado tipo deinstalao. Sendo completamente miscvel em leo e sendo mais baixas suas temperaturas de descarga,o R12 tem faixas de aplicao mais amplas do que as do R22, principalmente em refrigeraodomstica.

    O R22 tem maior capacidade de absorver gua do que o R12. Esta a razo por que um sistemacom R22 raramente sofre obstruo por congelamento de unidade. Por outro lado, isso constituidesvantagem, pois a umidade residual, no sistema de refrigerao, sempre indesejvel e, se no semanifestar, circular livre no sistema oxidando suas partes internas e o leo, principalmente na descargado compressor em sistemas com R22.

    Verde claro a cor nos cilindros que identifica o R22.

    Identificao dos cilindros de gases refrigerantes

    Freon, Frigen, etc., so nomes comerciais. Os refrigerantes so designados por nmeros. Porexemplo, Freon 11 ou Frigen 11 a designao comercial do refrigerante 11; o refrigerante 12, o

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    refrigerante 717 o amonaco, etc. Ou, o que o mesmo: gs R12, frigen ou freon.

    Os refrigerantes so armazenados em cilindros especiais, protegidos contra sobrelevao de

    temperaturas. So pintados conforme o tipo de refrigerante neles acondicionado. Indicamos abaixoapenas o cdigo de cores para os refrigerantes mais usados, cores com as quais os cilindros indicamo tipo de refrigerantes que contm:

    R-11 = laranja

    R-12 = branco

    R-22 = verde-claro

    R-113 = prpura

    R-114 = azul escuro

    Refrigerante alternativo

    Protocolo de Montreal

    Em 16 de setembro de 1987, 24 naes e a Comunidade Econmica Europia assinaram umdocumento denominado Protocolo de Montreal. Este protocolo fixou prazos para a desativao da

    produo e do consumo das substncias responsveis pela destruio do oznio. Em 1990 e em 1992,foram feitas revises no Protocolo de Montreal, antecipando o cronograma de desativao da produoe consumo das substncias controladas. Estas substncias foram divididas em trs grupos.

    Grupo I Clorofluorcarbonos ou CFC'S

    Gases usados como refrigerantes. Por exemplo, o R12 e o R502, e agentes expansores e delimpeza, como o R11, usado para a fabricao da espuma de poliuretano.

    Grupo II Halons

    Usados, em sua maioria, como agentes de combate ao fogo.

    Grupo de transio Hidroclorofluorcarbonos ou HCFC'S

    Utilizados como refrigerantes como, por exemplo, o R22 e agentes expansores.

    Prazos estabelecidos pelo Protocolo de Montreal.

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    1) Para os pases desenvolvidos

    Grupo I 75% de reduo em 01/01/94; 100% de reduo em 01/01/96.

    Grupo II 100% de reduo em 01/01/94.

    Grupo de Transio Reduo da produo, gradativamente, a partir de 1996 at o fim daproduo, em 2030.

    2) Pases em desenvolvimento

    Dez anos a mais para os prazos acima. Pelos prazos estabelecidos, a produo de gases como oR12 s terminar, no Brasil, em 2006, mas o mercado de produtos de refrigerao j est exigindo

    produtos com gases no prejudiciais camada de oznio.

    3) Gs Alternativo R134A

    As propriedades termodinmicas e fsicas do HFC R 134a, aliadas a sua baixa toxidade, fazemdeste gs o mais eficiente e seguro substituto do R12, utilizado nos refrigeradores, freezers, bebedourose outros produtos de refrigerao domstica e comercial.

    O R-134a (1, 1, 1, 2 - Tetrafluoretano) pertence ao grupo dos HCF's Fluorcarbonos parcialmentehalogenados. Apresenta propriedades ecolgicas aceitveis, alm de ter os requisitos necessrios

    para ser usado como refrigerante, possuindo ODP = 0 (Potencial de Destruio da Camada de Oznio).

    No inflamvel.

    No txico.

    Possui alta estabilidade trmica e qumica.

    compatvel com os materiais utilizados.

    Possui propriedades fsicas e termodinmicas adequadas.

    Outras caractersticas importantes do R-134A

    Somente recomendada a sua utilizao em sistemas projetados para o seu uso, pois a troca dogs R-12 para o gs R-134A requer a adequao da linha de suco (capilar), carga de gs eoutros.

    Necessita de que todos os componentes do sistema estejam livres de contaminao, comosubstncias alcalinas, graxas, cercas, umidade, parafina, silicone, resduos clorados, etc.

    Somente poder ser utilizado em compressores especialmente desenvolvidos para o seu uso,

    devido s presses maiores que exigiriam um novo projeto de motor eltrico.

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    O R134A exige que sejam usados leos do tipo ster nos compressores.

    Devido alta higroscopicidade do leo ster usado nos compressores para o R134A, o compressor

    ou o sistema de refrigerao no pode permanecer aberto por mais de um minuto. O leo sterabsorve a umidade muito facilmente, o que causar a posterior obstruo do sistema derefrigerao.

    Qualquer resduo slido que esteja no sistema, como por exemplo graxas, resduos de gs R12e outros, reagir com o leo e causar o entupimento do tubo capilar.

    Deve ser usado um filtro secador especfico para o R134A do tipo XH9. No caso de reoperao,dever ser substitudo pelo filtro XH9, de 19g.

    Devido a essas caractersticas, podemos afirmar que para o bom funcionamento de sistemas como R134A ser necessrio que

    seja feita a limpeza do sistema de refrigerao com nitrognio e gs R134A, antes da cargade gs. Jamais usar ar comprimido.

    o processo de vcuo com a bomba ser obrigatrio, pois no pode existir umidade no sistema.

    no podemos usar o R134A em sistemas projetados para o R12 e nem o contrrio, ou seja,R12 em sistemas projetados para o R134A.

    Reoperao do sistema hermtico

    Para a reoperao do Sistema Hermtico, as etapas de diagnstico, limpeza, evacuao, soldageme carga de Gs refrigerante so de grande importncia ou, no mnimo, o produto funcionar por poucotempo. O objetivo deste procedimento propor a execuo de servios rpidos e eficazes, mantendoa qualidade de fabricao.

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    Equipamentos e ferramentas

    A. bomba de vcuo

    B. detector de vazamentos

    C. cilindro de carga

    D. jogo de manmetros

    E. aparelho de solda oxignio/acetileno

    F. conjunto de engate rpido

    G. watmetro / ampermetro

    H. termmetro

    I. multmetro

    J. alicate universal

    K. chaves de boca

    L. lacrador de tubos

    M. cortador de tubos

    N. chave de fenda

    O. lima

    P. pincel

    Q. estopas ou panos

    R. lixa

    S. chave inglesa

    Fig. 26Fig. 26Fig. 26Fig. 26Fig. 26

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    Aspectos preliminares

    Ateno! Aps examinar cuidadosamente, fazer todos os testes e descobrir, com certeza, o problema

    do sistema, procure um local favorvel, longe de produtos inflamveis e bem arejado, para evitar acontaminao do ambiente.

    Procedimentos para recuperar o sistema hermtico

    Limpeza na tubulao

    Com uma lixa, remova a tinta dos tubos em todos os locais que sero abertos, para facilitar a

    soldagem posterior.

    Fig. 27Fig. 27Fig. 27Fig. 27Fig. 27

    Descarga do sistema

    Segure um pano ou estopa sob o tubo de servio e, com um alicate, quebre o lacre. O pano evitaque o leo expelido suje o refrigerador e o local de trabalho.

    Fig. 28Fig. 28Fig. 28Fig. 28Fig. 28

    PanoPanoPanoPanoPano

    alicatealicatealicatealicatealicate

    panopanopanopanopano

    lixalixalixalixalixa

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    cortador de tuboscortador de tuboscortador de tuboscortador de tuboscortador de tubos

    Corte da tubulao

    Para cortar os tubos nos pontos necessrios, utilize o cortador de tubos; com ele, no ocorre a

    liberao de partculas de cobre nem obstrues no sistema.

    Fig. 29Fig. 29Fig. 29Fig. 29Fig. 29

    Lembre-se de que dever ser trocado o filtro secador, sempre que o sistema for aberto.

    Com uma lima, faa uma ranhura em torno do tubo capilar, flexionando-o at quebr-lo.

    Fig. 30Fig. 30Fig. 30Fig. 30Fig. 30

    Fig. 31Fig. 31Fig. 31Fig. 31Fig. 31

    limalimalimalimalima

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    Limpeza do sistema

    No deixe de limpar o condensador e o evaporador, principalmente quando o compressor estiver

    queimado. Utilize o cilindro de carga para dar jatos rpidos de R12 no condensadore aplicar,aproximadamente, 50 gramas de R12 lquido no evaporador.

    No use lcool para limpeza. Ele provoca a corroso da tubulao e do prprio compressor.

    Correo e fechamento do sistema

    Todos os componentes de reposio so fornecidos devidamente lacrados e s devero serabertos no ato da aplicao do sistema.

    Caso o problema seja o compressor, preste ateno, pois este o principal componente de umrefrigerador. Tome todos os cuidados para que ele dure muito tempo.

    No faa testes desnecessrios. A fbrica testa todos eles logo aps a fabricao. Testes depresso com o polegar ou com um manmetro prejudicam o compressor, pois podem romper a

    junta ou, no mnimo, contaminar o leo com a umidade do ar ambiente. S retire os tampes dospassadores do compressor na hora de instal-lo.

    Cuidado para no inverter na hora de instalar! Note que os passadores de suco e de descargaficam em posies invertidas nos modelos PW e FF. O passador de processo poder ser utilizadono desempenho do compressor.

    Fig. 32Fig. 32Fig. 32Fig. 32Fig. 32

    Aplicao do novo filtro

    Faa uma pequena curva no capilar, para impedir que penetre excessivamente no filtro.

    Importante !

    passador de processopassador de processopassador de processopassador de processopassador de processopassador de descargapassador de descargapassador de descargapassador de descargapassador de descarga

    passadorpassadorpassadorpassadorpassadorde sucode sucode sucode sucode suco

    compressorcompressorcompressorcompressorcompressorFFFFFFFFFF

    passador de processopassador de processopassador de processopassador de processopassador de processo

    tubo resfriadortubo resfriadortubo resfriadortubo resfriadortubo resfriadorde leo dede leo dede leo dede leo dede leo dedescargadescargadescargadescargadescarga

    compressorcompressorcompressorcompressorcompressorPWPWPWPWPW

    passadorpassadorpassadorpassadorpassadorde sucode sucode sucode sucode suco

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    Fig. 33Fig. 33Fig. 33Fig. 33Fig. 33

    Retire os tampes do filtro e solde-os corretamente.

    Evite aquecer demasiadamente o filtro e no deixe a solda obstruir o capilar.

    Solde as tubulaes no passador de processo e no passador de processo do filtro.

    Fig. 34Fig. 34Fig. 34Fig. 34Fig. 34

    No se esquea de limpar bem a superfcie a soldar.

    Evite entupir de solda a tubulao, principalmente o passador de descarga, para que ajunta do compressor no se danifique posteriormente.

    15 mm15 mm15 mm15 mm15 mm

    15 mm15 mm15 mm15 mm15 mm

    15 mm15 mm15 mm15 mm15 mm

    capilarcapilarcapilarcapilarcapilar

    passador de processo do compressorpassador de processo do compressorpassador de processo do compressorpassador de processo do compressorpassador de processo do compressor(lado da baixa presso)(lado da baixa presso)(lado da baixa presso)(lado da baixa presso)(lado da baixa presso)

    passador de processo do filtropassador de processo do filtropassador de processo do filtropassador de processo do filtropassador de processo do filtro(lado da alta presso)(lado da alta presso)(lado da alta presso)(lado da alta presso)(lado da alta presso)

    Importante !

    Cuidado!

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    Evacuao do Sistema

    H diferentes opinies a respeito do melhor meio de realizar a evacuao do sistema. O mais

    comum realiz-lo atravs do passador de processo do compressor, apesar da demora para a obtenode um baixo vcuo do lado do condensador, devido resistncia oferecida pelo capilar.

    Fig. 35Fig. 35Fig. 35Fig. 35Fig. 35

    Nunca use o compressor como bomba de vcuo. Ele poder absorver sujeirae umidade, comprometendo o seu funcionamento e sua vida til. Observe quenenhum compressor fornece vcuo de 500M (mcrons) de mercrio, necessrioao processo ideal. Portanto, deve ser utilizada uma bomba de alto vcuo.

    Instalao dos equipamentos

    A. Conecte o conjunto de tubos de processo.

    B. Fixe a mangueira central do jogo de manmetros ao conjunto de tubos.

    C. Conecte a bomba de vcuo na mangueira do lado do manuvacumetro e o carregador de gs,na mangueira do lado do manmetro.

    Fig. 36Fig. 36Fig. 36Fig. 36Fig. 36

    lado da alta pressolado da alta pressolado da alta pressolado da alta pressolado da alta presso

    lado da baixa pressolado da baixa pressolado da baixa pressolado da baixa pressolado da baixa presso

    carregador de gscarregador de gscarregador de gscarregador de gscarregador de gsjogo de manmetrosjogo de manmetrosjogo de manmetrosjogo de manmetrosjogo de manmetros

    bomba de vcuobomba de vcuobomba de vcuobomba de vcuobomba de vcuo

    CCCCC

    CCCCC

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    5656565656 SENAI-RJ

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    registro do manovacumetroregistro do manovacumetroregistro do manovacumetroregistro do manovacumetroregistro do manovacumetro

    registro do manmetroregistro do manmetroregistro do manmetroregistro do manmetroregistro do manmetro

    Operao de Vcuo

    1) Ligar a bomba de vcuo.

    2) Abrir os registros do jogo de manmetros.

    3) Verificar, no manovacumetro, se o vcuo est atingindo 28".

    4) Aps 10 minutos, fechar o registro do manovacumetro; aps um minuto, abra-o, verificando seo vacumetro permanece em 28". Caso contrrio, h vazamentos.

    Fig. 37Fig. 37Fig. 37Fig. 37Fig. 37

    Carregar o sistema com refrigerante R-12

    A. Certifique-se da carga exata, conforme especificado.

    B. Desconecte o conjunto do lado do filtro, para no danific-lo com o gs em alta presso.

    C. Feche o registro do jogo de manmetros do lado da bomba de vcuo.

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    SENAI-RJ 57 57 57 57 57

    Ao introduzir o refrigerante na forma lquida pela sada inferior do cilindro,mantenha o compressordesligado, para no espumar o leo ou romper a junta do

    cabeote.

    D. Aplique o gs, abrindo o registro de carga at atingir a medida exata. Aps, feche-o novamente.

    Fig. 38Fig. 38Fig. 38Fig. 38Fig. 38

    Testar vazamentos

    Com um detector de vazamentos, verifique todas as soldas do sistema.

    Fig. 39Fig. 39Fig. 39Fig. 39Fig. 39

    visor do cilindro de cargavisor do cilindro de cargavisor do cilindro de cargavisor do cilindro de cargavisor do cilindro de carga

    detetor dedetetor dedetetor dedetetor dedetetor devazamentosvazamentosvazamentosvazamentosvazamentos

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    Selar o sistema hermtico

    Desconecte o conjunto do lado do compressor.

    Fig. 40Fig. 40Fig. 40Fig. 40Fig. 40

    Com o lacrador de tubos, estrangule os tubos de processo.

    Fig. 41Fig. 41Fig. 41Fig. 41Fig. 41

    Retire os engates rapidamente e solde as extremidades dos tubos de processo do compressor e dofiltro.

    lacrador de tuboslacrador de tuboslacrador de tuboslacrador de tuboslacrador de tubos

    tubo detubo detubo detubo detubo deprocessoprocessoprocessoprocessoprocesso

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    SENAI-RJ 59 59 59 59 59

    POSSVEIS DEFEITOS EM REFRIGERAO E RESPECTIVAS SOLUES

    DEFEITO POSSVEL CAUSA PROCEDIMENTOS

    Redistribuir os alimentos parapermitir a livre circulao dear por todo o gabinete. Noempilhamento muito grandealimentos.

    Instruir o cliente para elaborarum plano de abertura que

    tenha o menor tempopossvel. Se necessrio,ajustar o controle do ter-mostato para uma posio demais frio.

    Remover a fonte de calor ouo combinado. Depois, verificara vedao da gaxeta dasportas e seu alinhamento.

    Verificar, utilizando uma tira depapel; corrigir. Se necessrio,substituir a gaxeta.

    Colocar um lpis entre agaxeta e o gabinete;

    verificar o interruptor,substituindo-o, se necessrio.

    Verificar a posio do

    termostato, aumentando-o,se necessrio.

    Substituir o termostato.

    1. O compressor funciona,mas o compartimento dorefrigerador no gelaeficientemente.

    a) Distribuio imprpria dealimentos.

    b) Nmero de aberturas deportas excessivo ou por

    longo tempo.

    c) Combinado localizadoprximo a uma fonte decalor.

    d) Gaxetas no vedamcorretamente.

    e) Luz permanece acesa.

    f) Termostato na posio

    incorreta.

    g) Termostato desreguladoou defeituoso.

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    2. Placa fria bloqueada totalou parcialmente por gelo.

    3. O compartimento dorefrigerador fica muito frio.

    4. O compressor funciona,mas o compartimento nogela eficientemente.

    Verificar se no existe nadaobstruindo o condensador,

    como: poeira, objetos, toalhaspara secar; caso exista,remova-o. Verificar para queno fundo, na parte superior enas laterais, haja um espaode pelo menos 10cm, paralivre circulao de ar.

    Localizar o vazamento,repar-lo e proceder reoperao da unidadeselada.

    Verifi ca r; subst itu-lo, senecessrio.

    Localizar o vazamento,reparar e proceder reoperao da unidadeselada.

    Verif icar a continuidade e

    potncia dissipada; substitu-la, se necessrio.

    Verificar a gaxeta quanto aaberturas.

    Verif icar o ajuste dotermostato; coloc-lo emposio mais quente.

    Substituir o termostato.

    Fixar o bulbo corretamente.

    Verif icar a quantidade dealimentos no compartimento(congelador), por carre-gamento.

    h) Condensador obstrudo.

    i) Vazamento de gsfrigorgeno.

    a) Termostato.

    b) Vazamento de gsfrigorgeno.

    c) Resistncia de de gelo.

    d) Vedao da gaxeta daporta.

    a) Termostato na posioincorreta.

    b) Termostato desre-

    gulado.

    c) Bulbo do termostatosolto.

    a) Sobrecarga de alimen-tos quentes

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    SENAI-RJ 61 61 61 61 61

    Orientar o cliente quanto necessidade de degelo noevaporador primrio.

    Localizar o vazamento,repar-lo e proceder reoperao da unidadeselada.

    Reoperar a unidade, subs-tituindo o filtro secador.

    Verificar toda a tubulao eemendas, retirando a restrio

    ou substituindo a pea.Verificar os alimentos nocobertos. Eles precisam serdevidamente protegidos.vegetais no hidrator. Paramaior preservao, osvegetais devem ser umide-cidos e colocados em sacosplsticos.

    Verificar os alimentos conge-lados. Todos eles deveroestar hermeticamente fe-chados ou embrulhados emsacos prova de umidade.

    Verificar a posio dotermostato; se necessrio,ajust-lo para uma posiomais quente.

    Verif icar se a mesma nopossui vazamento, corrigindo,se for o caso.

    Verificar o tubo de drenagem,desobstruindo-o, se necess-rio.

    b) Evaporador primriobloqueado com gelo.

    c) Vazamento de gsfrigorgeno.

    a) Umidade.

    b) Mecnica.

    a) Alimentos no estocobertos convenien-temente.

    b) Termostato.

    a) Bandeja evaporadorade gua com vaza-mento (localizadasobre o compressor).

    b) Tubo de drenagem en-tupido.

    5. Restrio (entupimento dogs frigorgeno).

    6. Alimentos secam demasia-damente.

    7. gua sobre o assoalho.

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    6262626262 SENAI-RJ

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    c) Tubo de suco su-ando.

    d) Bandeja evaporadoratransbordando.

    a) Compressor no com-prime.

    b) Vazamento de gsfrigorgeno.

    c) Entupimento na tubu-lao.

    a) Voltagem baixa.

    b) Conexo eltrica defi-ciente.

    a) Condies de umidaderelativa acima dascondies normais.

    b) Alimentos lquidos des-cobertos ou alimentos

    quentes colocados nocombinado.

    c) Termostato.

    d) Gaxeta da porta nofecha eficientemente.

    e) Circulao de ar

    deficiente no interior.

    Verificar a posi o dotermostato; ajustar, seestiver em posio de muitofrio.

    Verificar a carga de gs;purgar, se necessrio.

    Termostato demora aclicar; ajust-lo ou substitu-lo.

    Substituir o compressor.

    Localizar o vazamento;repar-lo e proceder reoperao da unidade.

    Ver item 5.

    Verificar a tenso da rede;a variao no deve sersuperior a 10%.

    Verificar a fiao eltrica.

    Verificar a umidade relativana sala onde o refrigeradorse encontra; ela dever ser,no mximo, de 90%.

    Verificar e orientar o cliente.

    Verificar a temperatura eajustar o termostato parauma posio mais fria, senecessrio.

    Trocar a gaxeta e/ouregular a porta.

    Verificar o carregamento de

    alimentos nas prateleiras.

    8. O compressor funciona,mas no refrigera.

    9. As luzes ficam fracasquando o compressorparte.

    10. Sudao interna.

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    SENAI-RJ 63 63 63 63 63

    Verificar se no existe nadaobstruindo o condensador,como poeira, objetos, toalhaspara secar, removendo-os.

    Verificar.

    Verificar e ajustar, senecessrio.

    Substituir o fusvel.

    Verificar a queda de tenso,que no deve ser superior a10% da nominal.

    Verificar a fiao e conexesdo combinado.

    Verificar se h extenses; aqueda de voltagem pode sercausada por fios finos.

    Verificar a continuidade dotermostato; substitu-lo, senecessrio.

    Ver item 5.

    Ligar direto o compressor;substitu-lo, se necessrio.

    Veri ficar se h extenses.A queda da tenso pode sercausada por fios finos.

    Verificar a fiao.

    Verificar, substituindo por outroque esteja perfeito.

    O combinado deve ser ligadoem tomada nica e exclusiva.

    f) Condensador obstrudo.Verif icar a umidaderelativa na sala onde orefrigerador se en-contra; ela dever ser,no mximo, de 90%.

    a) Cabo de alimentao.

    b) Termostato na posiodesligado.

    c) Fusvel da residnciaabre (defeituoso).

    d) Volta