Mec Solos II Palheta de Campo

download Mec Solos II Palheta de Campo

of 8

Transcript of Mec Solos II Palheta de Campo

  • 0

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR MECNICA DOS SOLOS II

    PROF LILIAM MEDEIROS GONDIM ELIOENAI OLIVEIRA

    RAIMUNDO LARANJEIRA DA SILVA MARCLIO LAMDIM DE BARROS

    TIPOS DE SONDAGENS PALHETA DE CAMPO (VANE TEST)

    JUAZEIRO DO NORTE 2011

  • 1

    ELIOENAI OLIVEIRA RAIMUNDO LARANJEIRA DA SILVA

    MARCLIO LAMDIM DE BARROS

    TIPOS DE SONDAGENS PALHETA DE CAMPO (VANE TEST)

    Trabalho de pesquisa da disciplina de Mecnica Dos Solos II ministrada pela Prof Ana Patrcia Nunes Bandeira, para obteno de nota parcial.

    JUAZEIRO DO NORTE 2011

  • 2

    SUMRIO

    1 Ensaio de Palheta ................................................................................................. 3

    2 Breve Histrico ..................................................................................................... 3

    3 Procedimento de Ensaio ....................................................................................... 4

    4 Tipos de ensaio .................................................................................................... 5

    4.1 Tipo A (ensaio sem perfurao previa) .......................................................... 5 4.2 Tipo B (ensaio no interior de uma perfurao previa) .................................... 5

    5 Resultados ............................................................................................................ 5

    5.1 Grfico de torque em funo da rotao; ....................................................... 5

    5.2 Resistncia no-drenada nas condies naturais (Su); ................................. 6 5.3 Resistncia no-drenada nas condies amolgadas (Sur); ........................... 7 5.4 Sensibilidade da estrutura da argila (St). ....................................................... 7

  • 3

    1 Ensaio de Palheta

    o ensaio tradicionalmente empregado na determinao da resistncia ao cisalhamento de depsitos de argilas moles saturadas, submetidas condio de carregamento no-drenado (Su ou Cu), cujo comportamento pode ser caracterizado pela drenagem impedida, constando da insero, no solo, de uma palheta cruciforme (FIGURA 1).

    Figura 1: Palhetas utilizada no ensaio

    2 Breve Histrico

    As primeiras tentativas de utilizao do ensaio de palheta ocorreram na Escandinvia, por volta de 1919, mas seu uso s foi disseminado em outros pases a partir do final da dcada de 40. No Brasil, sua introduo se deu em 1949, simultaneamente por Milton Vargas atravs do instituto de pesquisas de so Paulo IPT, em So Paulo, e Raymundo Costa atravs de Geotcnica A.S., no Rio de Janeiro.

    O ensaio consiste na cravao esttica de palheta de ao, com seco transversal em formato de cruz, de dimenses padronizadas pela ABNT de acordo com a NBR 10905/89, inserida at a posio desejada para a execuo do teste.

  • 4

    3 Procedimento de Ensaio

    Figura 2: Equipamentos

    a) A ponteira cravada, utiliza o sistema duplo de hastes, visando eliminar qualquer atrito da haste da palheta de teste com o solo e elimina interferncias nas medidas de resistncia.

    b) Uma vez posicionada, aplica torque ponteira por meio de unidade de medio, com velocidade de 0,1 a 0,2 graus / segundo. O torque mximo permite a obteno do valor de resistncia no-drenada do terreno, nas condies de solo natural indeformado.

    c) Posteriormente, para obteno da resistncia no-drenada, representativa de uma condio ps-amolgamento da argila, gira-se a palheta rapidamente por 10 voltas consecutivas, obtendo-se a resistncia no-drenada do terreno nas condies de solo amolgado, permitindo avaliar a sensibilidade da estrutura de formao natural do depsito argiloso. O intervalo de tempo mximo admitido entre o fim da cravao da palheta e o incio da rotao na mesma de 5min.

  • 5

    4 Tipos de ensaio

    De acordo com a preparao do terreno, poder ser:

    4.1 Tipo A (ensaio sem perfurao previa)

    Apresenta resultados de melhor qualidade, sendo utilizados em solos com baixa consistncia onde possvel sua cravao a partir do nvel do terreno;

    4.2 Tipo B (ensaio no interior de uma perfurao previa)

    Suscetveis de erro devido ao atrito mecnico e a translao da palheta, a perfurao feita previamente, com dimetro de 75 mm, e preferencialmente revestida para evitar desmoronamento. Logo aps, o conjunto aste e palheta introduzido no furo onde ser cravada num comprimento superior a 0,5m (

  • Tmax indica a rotao na qual o torque mximo

    5.2 Resistncia no-Calculada a partir da frmula:

    Torque x Rotao

    indica a rotao na qual o torque mximo

    Diagrama de tenses no solo

    -drenada nas condies naturais (Su);Calculada a partir da frmula:

    6

    indica a rotao na qual o torque mximo.

    drenada nas condies naturais (Su);

  • Onde: M o torque mximo, e D o dimetro da palheta (65mm);

    5.3 Resistncia no-Diferencia-se apenas pelo fato de ser

    5.4 Sensibilidade da estrutura da argilaCalculada pela formula:

    De acordo com St a argila poder ser classificada segundo a tabela:

    M o torque mximo, e D o dimetro da palheta (65mm);

    -drenada nas condies amolgadas (Sur); se apenas pelo fato de ser feito com argila em estado amolgado.

    Sensibilidade da estrutura da argila (St).

    De acordo com St a argila poder ser classificada segundo a tabela:

    Tabela 1: Classificao da argila

    7

    ndies amolgadas (Sur); feito com argila em estado amolgado.

    De acordo com St a argila poder ser classificada segundo a tabela: