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jornalTAP 97 abril-maio 2012_1 N. 97 ABRIL-MAIO 2012 JORNAL PÁG. 4-8 M&E BRASIL MELHORA 30% EM 2012

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PÁG. 4-8 M&E BRASIL MELHORA 30% EM 2012

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A aposta da TAP no Brasil foi olhada com descon-fiança. Estão a colocar “os ovos todos no mes-mo cesto”, diziam alguns. Estão ao serviço do

Brasil, esquecendo o turismo nacional (como se a TAP não fosse também o turismo nacional), diziam outros. Hoje é consensual que a TAP transformou Lisboa numa base que une Europa, África e Brasil, ganhando equilí-brio estratégico e melhorando a resposta a dificuldades conjunturais num ou mais mercados. Agora, o Brasil já deixou de ser ignorado nos planos de desenvolvimen-to do turismo nacional para ser considerado por todos um mercado prioritário. Quanto à M&E Brasil, houve também dúvidas e até insinuações de que a aquisição da antiga VEM teve na sua origem submissão a interes-ses alheios à TAP, mas a verdade é que se tratou de um investimento estratégico destinado a dar dimensão ao grupo, diversificando as suas fontes de receita e contri-buindo para lhe dar sustentabilidade. Como em todas as decisões, há sempre um risco, mas numa atividade tão difícil como o da aviação o risco maior é ficar parado à espera que os problemas passem.Em rigor, a M&E Brasil tem tudo para dar certo, só é preciso um pouco de paciência. Está situada numa das regiões do globo com maior crescimento, tem magní-ficas instalações, qualificações técnicas e humanas e está integrada num grupo com prestígio consolidado como é a M&E da TAP. A crise da indústria, que entre-tanto eclodiu, não ajudou, mas os sinais são, finalmen-te, positivos. Em 2011, a M&E Brasil inverteu a rota de resultados negativos. E iniciou 2012 com a maior parte da sua capacidade já contratada, verificando-se uma melhoria substancial das receitas nos primeiros me-ses, com o contributo decisivo de fatores como a con-solidação do trabalho efetuado e a desvalorização do real. Há ainda boas expetativas quanto a valiosos con-tratos que estão em fase negocial. Quanto à Groundforce, depois de uma privatização – imposta pelas autoridades nacionais e comunitárias – falhada e da recompra forçada pela degradação do serviço que estava a ser prestado à TAP, está agora em processo de normalização. Concretizou-se a venda a um prestigiado grupo nacional (embora a consolidação do negócio esteja demorada) e os resultados dos pri-meiros meses dão sinais de melhoria.Não são motivos para deitar foguetes, mas são notícias animadoras.

antónio Monteiro

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GrUPo TAP DÁ SiNAiS PoSiTiVoS

PrÉMIo3 Prémios Marketeer ManUTEnÇÃo E EnGEnHarIa BraSIl4 reestruturação pode antecipar break-evenEnConTroS9 Fernando Pinto em diálogo com os

trabalhadoresCarGa10 recorde de vendas em 2011DESTInoS11 Bucareste a partir de 30 de junho BrevesEVEnToS12 8º aniversário da linha de Budapeste BrevesManUTEnÇÃo E EnGEnHarIa 13 Concorrência acentua-se na manutenção16 Troféu ordem dos Engenheiros Conferência Avionics Europe 2012 Mro USA 201217 Safety Management SystemPaTroCÍnIo18 TAP apoia turismo algarvioToP TaP19 ToP TAP 2011rECUrSoS HUManoS20 Ciclo de Conferências rHSTar allIanCE24 EVA Air vai integrar Star AllianceaPonTaMEnToS26 Novos órgãos sociais do Clube TAP Gonçalo Lopes: fã da TAPEFEMÉrIDES27 Aconteceu em abril

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o grande contributo da TAP para a divulgação de Portugal e refor-ço do turismo nacional foi mais

uma vez sublinhado. A companhia venceu o prémio Marketeer 2012, na categoria de Turismo.Estes prémios, que já vão na 4ª edição, são atribuídos anualmente pela revista Marketeer e distinguem as empresas que mais se destacam nas áreas de marke-ting, publicidade e comunicação. os nomeados para as 18 categorias foram apurados pela redação e conselho editoral da Marketeer, os quais passaram depois pela votação online dos leitores da revista, que registou mais de 46 mil participações.Esta distinção premeia o esforço de todos os trabalhadores da TAP que diariamente

dão o seu melhor para a prestação de um serviço de qualidade, ajudando a reforçar o prestígio da companhia e a dar uma boa imagem do País e dos portugueses.Na 3ª edição, em 2011, a TAP tinha con-quistado este prémio na categoria de transportes e logística. ¢

prémio_

A companhia foi premiada na 4ª edição dos prémios marketeer.

TAP é a melhor na área de Turismo

lUÍS MonTEIro E GIlDa lUÍS (DIrEÇÃo DE MarKETInG) E lÚCIa CaValEIro E anTÓnIo MonTEIro (DIrEÇÃo DE CoMUnICaÇÃo E rElaÇÕES PÚBlICaS)

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o processo de transformação co-mercial da TAP m&E brasil já está a mostrar resultados?

o processo de transformação em curso é total, toca em todas as áreas. No primei-ro quadrimestre de 2012 conseguimos um resultado líquido que é exatamente 30% melhor que no mesmo período do ano passado. isso mais que duplica o ritmo de melhoria, dado que fechámos 2011 melhor 14,3% que o ano anterior, na primeira vez em que o negócio evoluiu positivamente de um ano para o outro. Este crescimento em 2012 não é ainda suficiente, mas é pelo menos animador, dado que mostra que es-tamos no bom caminho!outro pilar do nosso trabalho é a satisfa-ção dos clientes porque isso é a melhor “carta de recomendação” para os novos. Com isso e o trabalho da equipa comercial, no primeiro trimestre deste ano, angariá-mos a Boliviana de Aviación e a Air italy (2º

maior operador italiano).Parecem estar afastados os tempos em que começávamos um ano, como aconte-ceu em 2009, com a angústia de pratica-mente não termos nenhum contrato assi-nado. Temos ainda em discussão grandes con-tratos transformacionais. Trabalhamos avidamente neles sabendo que, no entan-to, as decisões dos clientes demoram mui-to tempo a ser tomadas.

o que quer dizer com contratos transfor-macionais?Trata-se de contratos de grande dimen-são e de longo prazo, que permitem alo-car uma enorme capacidade de produção e planear a organização em função desta carga. A gestão torna-se mais fácil e rigo-rosa. imagine-se conseguirmos um con-trato para cinco anos com um cliente que tem uma frota de 100 aviões…

Fortes progressos na reestruturação podem antecipar break-even da TAP m&E brasil

A TAP m&E brasil está hoje comercialmente mais estável. Entrou em 2012 com 85% da capacidade de produção bem definida. E tem importantes contratos no horizonte. o administrador luís rodrigues faz o ponto da situação.

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Sublinho, no entanto, que o nosso orça-mento para 2012 não contempla a ma-terialização de qualquer destes grandes contratos. Logo, se algum se concretizar serão excelentes notícias que permitirão ainda melhores resultados.

Garante que a entrada de um cliente transformacional permite essa antecipa-ção do break-even?Gostava de o fazer, mas não posso. Há muitos fatores que não controlamos. Mas temos é a obrigação de mitigar esses ris-cos.

Que fatores?Por exemplo, o comportamento dos câm-bios real/dólar/euro, que tem mostrado uma enorme volatilidade.outro fator é a natureza dos trabalhos. É diferente fazer manutenção de aviões, que ocupa muita mão de obra mas é menos rentável, ou fazer manutenção de motores ou de componentes, que tem mais valor acrescentado.

A TAP m&E brasil está preparada para este crescimento?A empresa não tem uma estrutura tão amadurecida como a da TAP M&E Portu-gal. A VEM tinha a frota da Varig disponível.

Agora, a TAP M&E Brasil não tem uma fro-ta cativa, que possa garantir estabilidade e planeamento. Este é o grande desafio. To-dos os clientes têm de ser conquistados a pulso. isso obriga a desenvolver capacida-des que não existiam mas, no final, vamos estar muito melhores que há uns anos atrás.

Já foi possível desenvolvê-las?o processo de transformação industrial está a correr bem. A organização começa a perceber o que é estar no mercado, as necessidades dos clientes, a qualidade do serviço, a importância de cumprir prazos, etc.Só para dar um exemplo: há três anos, difi-cilmente se conseguiria entregar um avião no prazo prometido ao cliente. Hoje, o pra-zo já é cumprido em 90% dos casos e nos outros 10% falamos a tempo com os clien-tes em causa e chegamos a um acordo. isto vale muito dinheiro e fideliza os clientes.Há que, no entanto, ter a noção de que uma organização destas, que lida com a segurança de pessoas e de bens, não pode crescer demasiado depressa, para não corrermos o risco de falharmos processos e destruirmos todo o trabalho até agora desenvolvido. Todos os passos têm que ser seguros e sustentados.

manutenção e engenharia brasil_

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TaP M&E BraSIl rECUPEra Da “TEMPESTaDE PErFEITa”

Pelo menos numa coisa o administrador Luís rodrigues não tem dúvidas: “Temos de dar a volta à TAP M&E Brasil, ela tem de ser rentável”. Como o que tem que ser tem muita força, arrancou há dois anos um plano de transformação industrial, finan-ceira e comercial desta empresa.“decidimos em 2010 limpar tudo o que conseguimos visualizar, o que se repercu-tiu nos resultados da empresa. A receita líquida desceu de 152 para 126 milhões de re-ais. Em 2011, a situação começou a inverter-se, primeiro lentamente e agora com alguma con-solidação” – afirma.Com efeito, a receita lí-quida em 2011 subiu 14,3%, para 144 mi-lhões de reais, o primei-ro crescimento desde a aquisição da empresa.“durante os primeiros anos, os resultados fo-

ram sempre inferiores ao or-çamentado. Hoje estamos a inverter isso, o que gera uma energia e atitude positivas na organização, criando um ciclo virtuoso. E aliviamos o esfor-ço financeiro do Grupo TAP no Brasil.” Esta melhoria corre a par de uma significativa redução de custos. “Em 2011 poupámos quase 30 milhões de reais que não estavam previstos no orça-mento. Para 2012, o programa de redução de custos tem como objetivo mínimo mais 20 milhões de reais”, diz Luís rodrigues.

Continua a defender que a aquisição da VEm, hoje TAP m&E brasil, foi uma deci-são acertada?Só posso afirmar que, há sete anos, a em-presa foi adquirida numa lógica de desen-volvimento do Grupo TAP para áreas de maior valor acrescentado do que o trans-porte aéreo, diversificação de fontes de re-ceitas e conquista de um posicionamento forte no mercado estratégico da América

a TaP M&E BraSIl TEM MElHoraDo SIGnIFICaTIVaMEnTE a Taxa DE oCUPaÇÃo Da SUa CaPaCIDaDE ProDUTIVa. Para 2012, aS PrEVISÕES aPonTaM UMa Taxa MÉDIa DE 72%, PoDEnDo aTInGIr EM 2015 oS 90%. CoMParanDo CoM oS 60% DE 2011, ESTE CrESCIMEnTo rEPrESEnTa MaIS 30 PonToS PErCEnTUaIS.

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_manutenção e engenharia

do Sul, particularmente do Brasil.Uma coisa é fazer projeções com base na informação disponível e na que se conse-gue antecipar com alguma razoabilidade e não tenho dúvidas que os dados na altura apontavam para um negócio com um re-torno mais rápido. outra coisa é conseguir enfrentar a conjugação de eventos impre-vistos que ocorreram após a aquisição.

Que eventos foram esses?A conjugação de três fenómenos adversos. Primeiro, uma crise global do transporte aéreo a nível mundial, que começou com a escalada dos preços do combustível e que parou muitos aviões, reduzindo as necessi-dades de manutenção.Ao mesmo tempo, a moeda local (real) re-gistou uma fortíssima valorização. Mais de 40% desde 2007. A empresa perdeu com-petitividade, já que uma parte significativa dos seus clientes são companhias interna-cionais.Há ainda os custos de geografia local. Numa economia aquecida como a brasilei-ra, todos os custos tendem a crescer expo-nencialmente, por exemplo, salários, aqui-sição de bens e serviços e outros custos de contexto.

Trata-se daquilo a que chama uma “tem-pestade perfeita”?Sim. E tão difícil de antecipar como um vulcão. As empresas não têm capacidade para se ajustarem imediatamente a fenó-menos desta magnitude. Não podemos, de um dia para o outro, por exemplo, reduzir os preços em 40%...Mas o que não podemos mesmo é bloque-ar e ficar a chorar sobre o problema. Ele tem de ser resolvido. É um investimento estratégico para o Grupo TAP e temos de respeitar compromissos assumidos com os trabalhadores, clientes e também com as autoridades locais. Se não o fizéssemos, prejudicaríamos a operação de transporte aéreo da TAP no Brasil.

Como estão as relações com o governo brasileiro?Nas últimas semanas, tivemos a oportuni-dade de conversar com o governo brasilei-ro e ficou claro que a TAP M&E é um ativo muito importante na economia deste país e que todos estamos empenhados em a fa-zer evoluir. Para se ter uma ideia, hoje, asseguramos manutenção em todas as frotas regio-nais das companhias de aviação, as quais

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manutenção e engenharia_

complementam a malha de companhias nacionais, como a TAM e a Gol, ligando as-sim todas as cidades de um país que, na realidade é um continente, é maior do que a Europa.

os custos que decorrem dos processos laborais herdados da antiga VEm têm afe-tado seriamente a recuperação da em-presa. Conversaram sobre isto?Sim, porque é um enorme problema. Quan-do entra uma ação no tribunal, este manda

imediatamente cativar a verba pedida pelo queixoso, que fica imobilizada até à reso-lução do caso, mesmo que demore vários anos. No final de 2011, tínhamos mais de 50 milhões de reais cativos por esta razão. Conseguimos recentemente fazer um acordo para substituição de parte destas verbas cativas por um seguro. isso per-mite-nos libertar grande parte daqueles valores. Cria-se uma folga importante de tesouraria no Grupo TAP. ¢

a TaP M&E BraSIl É lÍDEr Do MEr-CaDo DE ManUTEnÇÃo aEronáU-TICa no PaÍS E na aMÉrICa laTIna E a 15ª MaIor Do MUnDo, SEGUn-Do DaDoS DE 2010 Da aVIaTIon WEEK. DE aCorDo CoM a análISE DESTa rEVISTa, a TaP M&E no SEU ConjUnTo (PorTUGal E BraSIl) oCUPa a 8ª PoSIÇÃo no ranKInG MUnDIal DE orGanIzaÇÕES DE ManUTEnÇÃo.

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encontros_

o presidente-executivo, Fernando Pinto, promoveu um conjunto de encontros com os trabalhadores

dos vários setores do Grupo TAP, num es-pírito de diálogo que já é uma tradição na companhia.Participaram nas diferentes sessões, de forma faseada, os trabalhadores da Ma-nutenção & Engenharia (duas sessões), Pessoal de Terra do Transporte Aéreo, TAP Serviços e Megasis, Pessoal Navegante Técnico, Pessoal Navegante de Cabina e PGA, num número total de participantes

Fernando Pinto em diálogocom os trabalhadores

que terá superado as 1.500 pessoas.Nestas reuniões, que tiveram lugar em finais de abril, no refeitório da TAP e no auditório da Manutenção & Engenharia, foi apresentado um vídeo de balanço de 2011 e divulgados e explicados os resulta-dos desse ano. Fernando Pinto abordou as perspetivas que se colocam para o futuro da companhia e respondeu ainda a muitas questões levantadas pelos trabalhadores. As maiores preocupações manifestadas es-tão relacionadas com o processo e os efei-tos da anunciada privatização da TAP. ¢

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_carga

TAP Cargo com recorde de vendas em 2011

b eneficiando do crescimento eco-nómico do Brasil e de Angola, bem como de alguns países eu-

ropeus, a TAP Cargo estabeleceu em 2011 um novo recorde de vendas, atingindo

a EQUIPa Da TaP CarGo na EnTrEGa DoS PrÉMIoS ToP TaP

130 milhões de euros.A TAP tem cerca de 32% de quota de mercado nacional de exportação de car-ga, mas, considerando apenas os desti-nos operados pela companhia, esta quo-ta sobre para 55%. Nas exportações para o Brasil, a quota de mercado ascende a 82%.José Anjos, diretor da TAP Cargo, admite a continuidade de crescimento, graças à “manutenção da estratégia baseada na qualidade de serviço, apoio a clientes e aposta em nichos de mercado, produtos exclusivos e de valor acrescentado”.Um exemplo destes negócios de eleva-do valor é o do transporte de produtos a temperatura controlada, sendo de desta-car que a TAP entrou para o ToP 10 mun-dial neste importante segmento. ¢

Com uma faturação de 130 milhões de euros no ano passado, a área de carga e correio da TAP deverá continuar a crescer em 2012.

ToP TAP CArGA 2011

A TAP Cargo premiou os melho-res agentes de carga da zona Cen-tro e Sul. A agência Abreu obteve a primeira posição, seguindo-se Lim Carga, Arnaud Logistics, ATS e Cargoteam. Foram ainda atribuídas menções honrosas à Schenker (pré-mio diversidade), à SDV (prémio re-gularidade) e à All Ways Cargo (pré-mio fidelidade).

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A TAP vai iniciar voos diretos entre Lisboa e Bucareste, três vezes por semana, a par-tir de 30 de junho. Com aproximadamen-

te dois milhões de habitantes, a capital da romé-nia é a décima maior cidade da União Europeia em população. É um dos principais centros indus-triais e de serviços da Europa de Leste e tem re-gistado elevados crescimentos nos últimos anos.os romenos constituem a quarta maior comunidade residente em Portugal, só ultrapassada pelas comu-nidades cabo-verdiana, ucraniana e brasileira.Em junho, a TAP lança ainda mais duas rotas: Tu-rim (dia 3) e Berlim (dia 5). Com estas três novas li-gações, a companhia passa a voar para um total de 51 destinos na Europa, em 22 países, continuando a reforçar a sua rede europeia, responsável por 5,79 milhões de passageiros em 2011, que se traduziu num crescimento de 9,3% face ao ano anterior.

TaP CrESCE 7,5% no 1º TrIMESTrENo primeiro trimestre deste ano, a TAP transpor-tou quase 2,1 milhões de passageiros, o que re-presenta um aumento de 7,5% em comparação com o mesmo período de 2011. No mercado eu-ropeu, a companhia cresceu 9,2%.os passageiros transportados nas rotas de Áfri-ca aumentaram 5,5%, enquanto nas do Brasil se registou um incremento de 4,8%. A maior subida verificou-se nas ligações para os EUA (+77,2%), devido ao início dos voos para Miami. ¢

CONECTIVIDADE A BORDOA TAP será uma das primeiras com-panhias aéreas europeias a oferecer serviços de conectividade a bordo nos voos entre a Europa e a América do Norte e do Sul, com o lançamento do serviço OnAir WiFi previsto para este ano. Os passageiros vão poder aceder à internet, incluindo e-mail, através da utilização dos seus equipamentos eletrónicos com Wi-Fi (iPhone, iPad, Blackberry ou computadores portá-teis).

EXPORTAÇÕES CRESCEM 24%Portugal vendeu ao exterior 408,3 milhões de euros em passagens aére-as nos primeiros dois meses de 2012, mais 24,2% face ao período homólo-go do ano anterior. O saldo entre ex-portações e importações foi positivo em 85 milhões de euros (+33,5%). O transporte aéreo de passageiros mantém-se como um dos setores mais dinâmicos nas vendas externas, atingindo em janeiro e fevereiro uma participação de 4,2% das exportações portuguesas de bens e serviços.

PORTUGUESES NO TOP 5 DO TURISMO NO BRASIL Quase 184 mil portugueses visitaram o Brasil em 2011, o que representa 11,3% do total de turistas europeus. Portugal mantém-se, assim, no TOP 5 dos emissores europeus, atrás da Ale-manha, Itália, França e Espanha, mas longe dos números recorde de 2005, em que as chegadas de portugueses ao Brasil ascenderam a perto de 358 mil. O nosso País era então o primeiro emissor europeu e o terceiro mundial.

BR

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TAP continua a reforçar na Europa. No primeiro trimestre, cresceu 9,2% neste setor.

bucareste a partirde 30 de junho

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A TAP realizou o voo inaugural da linha de Budapeste, em 1 de ju-nho de 2004. oito anos depois, a

companhia comemorou a abertura desta rota com algumas iniciativas promocionais junto do mercado local e convidou um gru-po de jornalistas para visitarem a cidade, numa parceria com o Turismo da Hungria. Atualmente, a TAP efetua voos diários para este destino, um crescimento significativo face às três frequências semanais de 2004. o voo comemorativo do 8º aniversário (TP714/713), Lisboa-Budapeste-Lisboa, te-ve lugar em 19 de abril e foi assegurado pela seguinte tripulação: Pedro Brito (co-mandante), Frederico Osório (oficial-piloto), rosário Leite (chefe de cabina), rui rosa (comissário de bordo), Maria Selemane e Tânia Falcão (assistentes de bordo). ¢

8º aniversário da linha de budapeste

“CONTINENTE DE EMOÇÕES”A TAP lançou uma campanha promocio-nal para 44 destinos na Europa (e também Casablanca e Marraquexe) desde 37 a 87 euros, com o slogan “Só há uma manei-ra de viver um continente de emoções”. Os preços incluem bilhetes de ida e taxas, sendo válidos para viagens a efetuar de 10 de setembro a 12 de dezembro, em voos diretos de Lisboa e Porto.

OPERAÇÃO CONCENTRADA NO TERMINAL 1Por solicitação da ANA, a TAP deixou de operar no terminal 2 do aeroporto de Lis-boa, em 20 de março, concentrando toda a sua operação no terminal 1, no qual passam assim a ser despachados também os voos domésticos (Porto, Faro, Madeira e Açores).

CODE-SHARE COM FINNAIRA TAP e a Finnair assinaram um acordo de code-share, que vigora desde 20 de abril. O código da Finnair foi acrescenta-do aos voos diretos da TAP entre Lisboa e Helsínquia. Passaram ainda a ser ofereci-das mais opções de voos de ligação entre Portugal e a Finlândia, através de servi-ços em code-share operados via pontos intermédios na Europa, como Bruxelas, Amesterdão, Genebra e Zurique.

E-LEARNING NA TAPSandra Fanha (TPS) e Carla Diogo (Me-gasis) apresentaram a experiência de e-learning da TAP na 11ª edição do Salão Profissional EXPO RH, no painel “Conhe-ça a experiência e-learning plena de êxi-tos e bons resultados”, em 14 de março. Tratou-se de uma iniciativa da Internatio-nal Facility for Executives (IFE).

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U m grande cliente nórdico da TAP M&E decidiu fechar a sua manu-tenção e passar a fazer este tra-

balho em regime de outsourcing. Lançou concursos para manutenção de aviões, motores e componentes de toda a sua fro-ta. A TAP M&E ganhou o concurso para a manutenção de aviões e estava bem po-sicionada para conquistar o contrato para manutenção de motores.Eis senão quando, na fase final de nego-ciação, um concorrente que integra um grupo financeiramente muito forte do Médio oriente colocou na mesa uma pro-

posta imbatível: se ganhasse o concurso, compraria todo o stock de componentes dessa companhia nórdica. É fácil perceber quem venceu a batalha.A falta de capacidade financeira da TAP M&E não lhe tem permitido acompanhar as “generosas” condições oferecidas pela concorrência nos grandes concursos in-ternacionais.A crise tem também levado as empresas de manutenção a aceitar condições que eram impensáveis num passado bem re-cente. A situação mais crítica ocorre na manutenção de motores, um negócio mais

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o paradigma do negócio de manutenção aeronáutica está a mudar. os fabricantes assumiram que podem dominar toda a cadeia de valor. Capacidade financeira e poder negocial são as suas armas. As organizações de manutenção vivem tempos difíceis.

Concorrência acentua-se na manutenção

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_manutenção e engenharia

baseado em materiais do que em mão de obra e aquele que dá maiores margens de lucro.“Num grande contrato, podíamos até nem ganhar significativamente em mão de obra, porque compensávamos com a margem obtida nos materiais fornecidos. Atualmente, os clientes procuram ser os próprios a fornecer o material, retirando às empresas de manutenção essa com-ponente mais lucrativa”, explica Jorge So-bral, administrador responsável pela TAP M&E Portugal. “Até há pouco tempo, nenhuma empresa de manutenção aceitava estas condições. Com a crise e o brutal aumento da con-corrência, as regras do jogo inverteram-se completamente”, reconhece Jorge So-bral.

FaBrICanTES aPErTaM o CErCoA entrada dos fabricantes de aviões, de motores e de componentes no after market veio criar problemas adicionais. Muitas vezes, logo no momento da venda, os fa-bricantes fazem descontos de milhões nos motores e equipamentos, desde que as companhias assinem contratos de ma-nutenção a longo prazo. Concorrem, as-sim, com armas de que as empresas de manutenção não dispõem.Mas os fabricantes vão ainda mais longe. “Começaram a sonegar informação sobre os equipamentos, que é essencial para as organizações de manutenção poderem trabalhar, o que configura uma situação de fecho de mercado que fere as leis da concorrência”, afirma este responsável.Apesar de tudo, a TAP M&E está a resistir neste processo de mudança de paradi-gma, mas com um custo assinalável. “os nossos concorrentes estão dispostos a tudo para conquistar clientes, mas te-mos conseguido sobreviver” – diz Jorge Sobral. Como? “Fazemos cedências, bai-xamos os preços. A nossa margem é me-nor, mas mantemos os clientes.”

“ano PoSITIVo”Todas estas novas condicionantes refle-tem-se, obviamente, na faturação a ter-ceiros da TAP M&E. Não é preciso ir mui-to longe. Basta comparar os números de 2010 com os do último ano.Em 2010, a prestação de serviços a tercei-ros rendeu quase 124 milhões de euros, com uma margem de contribuição para o Grupo TAP de 25,6 milhões. o ano de 2011 fechou com uma faturação a terceiros de 100 milhões de euros e uma margem de contribuição de 9,7 milhões.“Apesar de tudo e atendendo às circunstân-cias, 2011 foi positivo” – defende Jorge Sobral.

jorGE SoBral: “aPESar DE TUDo E aTEnDEnDo ÀS CIrCUnSTÂnCIaS, 2011 FoI PoSITIVo”

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jornalTAP 97 abril-maio 2012_15

o rácio do resultado líquido sobre o volu-me de vendas permite avaliar a eficiência do negócio. Nesta atividade, considera-se razoável um rácio na ordem dos 6% ou 7%. Na faturação a terceiros, a TAP M&E registou cerca de 9%.Por outro lado, o custo de manutenção da frota TAP mantém-se abaixo da média da Associação Europeia de Companhias de Aviação (AEA), numa tendência susten-tada. Isto significa que a TAP M&E está a conseguir reduzir custos de manutenção da frota da companhia.

“2012 VaI SEr UM BoM ano”Quando há uma crise na aviação, ela sen-te-se, em primeiro lugar, na carga, depois nos passageiros e, finalmente, na manu-tenção. A recuperação segue o mesmo percurso. Para Jorge Sobral, a manuten-ção começa agora a dar alguns sinais de recuperação. “No primeiro trimestre de 2012, em Portu-gal, as vendas para terceiros aumenta-

ram 33% face ao mesmo período de 2011.”“Prevemos que 2012 vai ser um bom ano. A perspetiva de vendas é muito positiva, quer em Portugal quer no Brasil, mas as margens continuarão a descer devido ao ambiente competitivo e à pressão dos fa-bricantes”, afirma Carlos Ruivo, diretor de Marketing e Vendas da TAP M&E.“No final do primeiro trimestre, na manu-tenção de aviões, tínhamos quase todo o espaço disponível para terceiros ocupado em Portugal” – revela.“Na manutenção de motores, prevemos também uma melhoria significativa. Mas temos de ser capazes de nos diferen-ciarmos pela capacidade de oferecermos manutenção total, porque a competição é extremamente aguerrida, principalmente por parte dos fabricantes, que querem do-

minar toda a cadeia de valor”, diz Carlos ruivo.Para este respon-sável, também no negócio dos compo-nentes pode haver boas surpresas em 2012. ¢

CarloS rUIVo: “no FInal Do PrIMEIro TrIMESTrE, na ManUTEnÇÃo DE aVIÕES, TÍnHaMoS QUaSE ToDo o ESPaÇo DISPonÍVEl Para TErCEIroS oCUPaDo EM PorTUGal”

manutenção e engenharia_

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16_abril-maio 2012 jornalTaP 97

_manutenção e engenharia

m ário Araújo, diretor de Enge-nharia da TAP M&E, presidiu à abertura da conferência “Avio-

nics Europe for the Commercial & defen-ce Aerospace industries”, que decorreu em Munique, em 22 e 23 de março. A 10ª edição deste evento reuniu cerca de 900 profissionais da indústria.Este responsável proferiu ainda o discurso keynote, abordando os impactos diretos do “Céu Único Europeu” nas companhias aéreas, que se refletirão num aumento de eficiência e segurança na aeronavegação, no contexto do aumento da capacidade estimado. ¢

Troféu ordem dos Engenheiros

A TAP M&E recebeu o troféu “ordem dos Engenheiros – 75 anos”, atri-buído pelo Colégio de Engenharia

de Materiais, pela significativa integração de especialistas desta área nos seus qua-dros. o prémio foi entregue durante o jan-tar de gala, em 16 de março, no âmbito das comemorações dos 75 anos da ordem dos Engenheiros.

mro USA 2012

A TAP M&E participou na “Aviation Week – Mro Americas Conference & Exhibition”, em dallas, Texas, entre 3 e 5 de abril. A

empresa esteve presente na área de exposições, através de vários elementos da sua equipa co-mercial de Portugal e do Brasil. Valter Fernandes, vice-presidente de operações da TAP M&E Bra-sil, foi orador no ciclo de conferências, na sessão “Customers Speak out”.¢

PaTrÍCIa alMEIDa DE CarValHo, CoorDEnaDora Da rEGIÃo SUl Do ColÉGIo DE EnGEnHarIa DE MaTErIaIS Da orDEM DoS EnGEnHEIroS, EnTrEGa o TroFÉU ao aDMInISTraDor jorGE SoBral

Neste momento, no quadro de especialis-tas em engenharia da TAP M&E, a Enge-nharia de Materiais corresponde a 10%, estando estes quadros distribuídos por to-das as áreas de produção. ¢

ValTEr FErnanDES (na MESa, À DIrEITa)

ConferênciaAvionics Europe

2012

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jornalTAP 97 abril-maio 2012_17jornalTAP 97 abril-maio 2012_17

Primeira reuniãodo Safety review board da TAP m&E

o mais elevado grupo de decisão den-tro da TAP M&E no que respeita à Segurança operacional (Safety) –

Safety review Board (SrB), constituído pela sua estrutura primária, reuniu pela primei-ra vez em 10 de Abril. o objetivo da reunião foi avaliar o estado de implementação do Safety Management System (SMS) na TAP M&E, nomeadamente com base nas ações desenvolvidas em 2011, bem como definir as linhas estratégicas para o futuro. o Mainte-nance Safety report (MSr) referente ao ano de 2011 serviu de suporte aos diferentes te-mas abordados na reunião, de entre os quais se salientam:• Definição da estrutura do Safety Office (So)

e constituição de grupos de ação que cola-boram diretamente no projeto SMS, nome-adamente a MiP, o ErG, o SAG e o SPoT.

• Apresentação e aprovação da Política e dos objetivos de Segurança da TAP M&E, em que se elege a Segurança operacional como prioridade nº 1.

• A Safety Promotion, como um dos instru-mentos de disseminação de toda a infor-mação, contribuiu principalmente com: criação da identidade visual do SMS, in-cluindo o logo “iGo Safety” e diferentes cartazes; a formação, com 1.134 colabo-radores formados; 24 Maintenance Safety Bulletins emitidos; e 7 artigos publicados no Jornal TAP.

• O número de reportes enviados ao SO au-mentou significativamente comparativa-mente com os anos transatos, tendo-se recebido 41 reportes. desses reportes, após análise de risco efetuada pelo So, fo-ram investigados 7 eventos, resultando 39 ações a implementar. os restantes resol-

manutenção e engenharia_

veram-se em proximidade com o respeti-vo relator e com a colaboração das áreas envolvidas.

• Iniciou-se a monitorização do SMS recor-rendo a Safety Performance indicators (SPi) baseados, sobretudo, em eventos classificados como Interrupções Opera-cionais.

GranDES ProGrESSoSna IMPlEMEnTaÇÃo Do SMSo melhoramento contínuo do SMS é uma das metas do So, tendo-se fei-to uma nova abordagem ao plano de imple-mentação inicial, em grandes blocos: Polí-tica da Segurança, objetivos da Segurança, responsabilidades, descrição do Sistema (operação), Análise GAP e Cultura da Segu-rança, Processo de Identificação de Perigos, Processo de Gestão de risco, indicadores de performance, Formação, Comunicação, Coordenação do SMS da TAP M&E com os Clientes, revisão do Sistema de Gestão da Segurança, Melhoria Contínua.O ano de 2011 ficou marcado pela forte pro-gressão da implementação do SMS na TAP M&E, facto que só foi possível com o envolvi-mento de todos os colaboradores, resultante da consolidação da Cultura da Segurança. o MSr 2011 está disponível no Campus-ME: https://campus-me.tap.pt/ql/MSB/Forms/Allitems.aspx. ¢

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18_abril-maio 2012 jornalTaP 97

RESTAURANTES E HOTÉIS ENVOLVIDOS

“Moscada” – Hilton Vilamoura

“Longevity Cuisine by Olivier” – Longevity

Wellness Resort Monchique

“Orangerie” – Vila Monte

“Pérgula” – Grande Real Santa Eulália Resort &

Hotel Spa

“Jardim Gourmet” – Sheraton Pine Cliffs & Pine

Cliffs Residence

“Pepper’s Steakhouse” – Tivoli Marina Vila-

moura

“EMO Gourmet” – Tivoli Victoria & The Resi-

dences at Victoria

“Senses” – Cascade Wellness & Lifestyle Resort

_patrocínio

o s chefes Stephan Kuehlwetter, Jan Stechemesser, Hugo rodri-gues dos Santos, Fernando Fon-

seca, Fabien Martinez, António Bastos, Luís Batalha e Chef Brüno são os prota-gonistas da 2ª edição do Algarve Chefs Week, que tem o patrocínio da TAP e de-corre de 25 de maio a 2 de junho em vários hotéis da região.“Trata-se de um evento sobre a gastrono-mia algarvia revisitada e reinterpretada com a assinatura, hosting e produção dos nossos chefes executivos, que em muito contribuem para o desenvolvimento, de-mocratização e internacionalização da componente gastronómica do Algarve”, afirma Nuno Aires, porta-voz da iniciativa.Toda a informação sobre o Algarve Chefs Week está disponível em www.algarve-chefsweek.com e em www.facebook.com/AlgarveChefsWeek. ¢

TAP apoia turismo algarviooito hotéis de cinco estrelas do Algarve juntaram-se para a segunda edição de um evento que tem como objetivo valorizar a gastronomia da região, elemento importante da oferta turística.

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jornalTAP 97 abril-maio 2012_19

PrEmiADoS

TOP TAP NACIONAL1º - ES Viagens2º - Abreu3º - Geostar4º - Travelstore5º - BCD Travel

TOP TAP CENTRO E SUL1º - Viagens El Corte Inglès2º - Atlântida3º - Escalatur4º - Grupo Orizonia Corporación5º - Halcón Viagens

TOP TAP NORTE1º - Cosmos2º - Club Tour3º - Nortravel4º - Intervisa5º - Clube Viajar

TOP TAP REGIONAL DO CONTINENTEMinho e Trás-os-Montes – VTC CarreiraBeiras Litoral e Interior – PassepartoutAlentejo e Algarve – Em Viagem

A A TAP homenageou, mais uma vez, as agências de viagens

que maior volume de vendas efetuaram para a companhia em 2011, durante um jantar no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, em 22 de março, que reuniu cerca de 160 pessoas.

o evento contou com a presença de Fernando Pinto, presidente executivo, do administrador Luiz Mór e de quadros da unidade de negócio de Transporte Aéreo e da representação de Vendas Portugal. ¢

ToP TAP 2011

FranCISCo CalHEIroS (ES VIaGEnS), ao CEnTro, CoM lUIz MÓr E PaUla CanaDa, DIrETora DE VEnDaS PorTUGal (À ESQUErDa) E FErnanDo PInTo E CarloS PanEIro, DIrETor DE VEnDaS (À DIrEITa)

jorGE aBrEU (aGÊnCIa aBrEU), ao CEnTro

top tap_

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20_abril-maio 2012 jornalTaP 97

V ictor Vale, diretor de recursos Humanos do Grupo TAP, foi o im-pulsionador do Ciclo de Confe-

rências rH, iniciado em abril de 2011. Já foram realizadas 11 conferências, com a duração média de três horas, nas quais participaram mais de 700 trabalhadores, num total de 1.800 horas de formação.Tratava-se inicialmente de um Ciclo de Conferências de recursos Humanos, di-rigido às pessoas que trabalham nesta área, dando oportunidade a estes técnicos de assistirem, pelo menos, a uma confe-rência. isto porque eles não estão nor-malmente expostos a ações formativas na área da gestão.Victor Vale começou por convidar profis-sionais de recursos Humanos e de outras áreas, como comunicação, coaching, ges-

tão e estratégia, sustentabilidade do ne-gócio, entre outras.No entanto, o conceito evoluiu. Atualmen-te, estas conferências são abertas a todo o Grupo TAP, sendo os convites distribu-ídos pelas unidades de negócio, através dos respetivos Hr Business Partners.o programa de 2012 abrange temáticas diversas, desde as soft skills (emoções, motivação, atitude, paixão e talento) até às áreas duras do comportamento orga-nizacional (criação de valor, performance, finanças pessoais, treino de liderança, de-senvolvimento de equipas, etc.).Na sequência do desenvolvimento natural deste Ciclo de Conferências, a sua gestão é hoje garantida pela área de Gestão de Talento dos recursos Humanos.¢

_recursos humanos

A Direção de recursos Humanos do Grupo TAP está, desde abril de 2011, a promover um ciclo de conferências sobre comportamento pessoal e organizacional.

Ciclo de Conferênciasrecursos Humanos

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jornalTAP 97 abril-maio 2012_21

C omo pode a empresa in-fluenciar a atitude dos seus trabalhadores para

que estes atinjam novos e melho-res resultados?Make Meaning. Penso ser de uma importância maior dar às pessoas o ecossistema, para que percebam o seu trabalho, por que motivo o fazem e quão melhores são os re-sultados, quer organizacionais quer pessoais, quando o fazem bem feito.

Uma empresa deve ter toda a sua equipa motivada. Quais são as conse-quências quando isto não acontece?Percebo mais do oposto. Uma equi-pa motivada, com sentimento de propósito e forte capacidade de adaptação, consegue mudar o mun-do! É importante que a palavra fe-licidade se inscreva no léxico das organizações, tal como é determi-nante que cada pessoa perceba que

Sair da caixa para estimular a mudança

Uma das mais recentes iniciativas do Ciclo de Conferências recursos Humanos teve o psicólogo miguel Gonçalves como orador. Tirar os trabalhadores da sua zona de conforto, para estimular a mudança, foi o principal objetivo deste especialista em motivação. o Jornal TAP entrevistou-o. Dado o sucesso desta conferência, miguel Gonçalves volta à empresa em Junho para uma sessão aberta a 800 trabalhadores.

rUi mArTiNSrevenue management“Foi muito positivo ao mostrar aos trabalhadores o que eles podem fazer pela organização, que atitude devemos ter para com a organização. o miguel Gonçalves trouxe uma carga de positivismo. Saímos mais motivados para a mudança”

DUArTE mENDESrevenue management“Saio desta conferência com uma atitude ainda mais positiva. o orador transmitiu-nos esta atitude e a necessidade de sermos mais proactivos. Estas conferências deviam ser alargadas a mais pessoas”

MIGUEl GonÇalVES: “UMa EQUIPa MoTIVaDa, CoM SEnTIMEnTo DE ProPÓSITo E ForTE CaPaCIDaDE DE aDaPTaÇÃo, ConSEGUE MUDar o MUnDo”

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essa felicidade implica trabalho cor-respondente. Mais felicidade, mais e melhor trabalho, mais resultados! Everybody is happy!

Qual a importância de retirar as pessoas da sua zona de conforto para, como diz, entrarem na zona de conquistas?Hoje, o mercado convoca sobre as organizações uma pressão tremen-da: adaptar ou desaparecer. Uma organização apenas se adapta se as suas pessoas se adaptarem e con-seguirem constantemente digladiar os novos desafios que são lançados. Sair da zona de conforto significa, sobretudo, o desenvolvimento de novas competências e ferramen-tas, ser-se capaz de redesenhar o portfólio de atribuições à própria função e, desta forma, permanecer em jogo. Safe is risky.

Afirma que todos temos uma pro-posta de valor. Podemos chamar-lhe talento?Um dos mais interessantes auto-res que conheci no estudo sobre a inteligência é Gardner, que defende a teoria das inteligências Múltiplas. Para ele, existem sete tipos de inte-ligência, entre as quais Matemática, Linguística, intrapessoal, interpes-soal e Motora. A partir do trabalho de Gardner, deriva-se uma fantás-tica provocação em mente: quem é mais inteligente? Cristiano ronaldo, Einstein ou Picasso?Ou seja, definir talento implicaria definir necessariamente inteligên-cia e aspetos de caráter cultural. Talvez mais simples seja conside-rar talento como o exercício pleno

riTA GoNÇAlVESFormação Profissional

“Confesso que entrei na sala com alguma

reticência, mas acho que a atitude do miguel

Gonçalves foi altamente inspiradora, levando-nos a querer fazer mais por nós

e a uma maior mobilização pela organização.

Estas conferências são importantes para

revermos as nossas posições e atuações”

FÁTimA FiGUEirEDom&E

“Gostei imenso. Foi uma lufada de ar fresco, que abriu caminho para refletirmos, pensarmos

nos nossos atos, utilizarmos as nossas

capacidades e os nossos conhecimentos para

desenvolver a companhia”

JoÃo mAToSm&E

“revejo-me muito no que ouvi, porque tenho

34 anos e esta é a quarta empresa em que trabalho,

procurando alcançar o meu sonho, o local certo para

trabalhar, que pode não ser onde se ganha mais. Agora sinto-me realizado e tento

procurar todos os dias, com a minha equipa, o melhor

caminho a percorrer. Achei fabulosa a energia do

orador. Adorei a mensagem e a maneira como foi

transmitida. Saio daqui com uma energia redobrada”

_recursos humanos

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jornalTAP 97 abril-maio 2012_23

das competências de cada um! Ter oportunidade de explorar e desen-volver ao limite o set de skills!

Qual é a melhor forma da TAP aju-dar os seus trabalhadores a cons-truírem a sua proposta de valor e como se explica às pessoas que é importante pensar nisto?Adaptar ou desaparecer. Acredito no apelo das coisas boas e acredito que se explica por motivos associa-dos ao crescimento pessoal e ao ex-traordinário sentimento resultante desse exercício constante. Contudo, se não por isso, que seja pela pura das verdades: necessidade.É paradigmaticamente necessário que cada um seja capaz de continu-ar a alimentar as suas competências e a reinventar o seu trabalho. Caso contrário, não acredito que o merca-do espere. Vivemos na era do CEo de si próprio! Cada um é gestor do seu trabalho, carreira e responsabilidade.

Porque diz que 2012 é o ano dos super-heróis?Este é o ano dos resultados extraor-dinários. É o ano em que todos têm de pegar no seu mais íntimo valor e aplicá-lo, dobrar e intensificar. É um ano de exigência e agressividade. Contudo, os que não a tiverem se-rão forçosamente confrontados com o abandono do mercado… É o ano dos super-heróis porque, na ausência dessa força bruta e mági-ca, muitas empresas vão terminar. Não é lirismo. É, antes, uma inevi-tabilidade do mundo em que vive-mos. É um ano para experimentar, associar, fazer perguntas, observar, construir e fazer! ¢

CAriNA CorrEiAComunicação e relações Públicas“levei um abanão. o orador transmitiu-nos a ideia de que nós é que temos de fazer acontecer. Foi um discurso em contraciclo com o que ouvimos todos os dias nas notícias, um rol de informação negativa. Aqui fomos bombardeados com o oposto, com energia positiva, com a mensagem de que não podemos baixar os braços”

NUNo SoArESm&E“Saio animado. Achei muito interessante esta visão de como o comportamento de cada um pode alterar a performance de uma empresa. o grande desafio é conseguir passar esta mensagem, este mind set, para toda a organização de forma sustentada”

NUNo CoElHom&E“Penso que esta conferência deveria ter abrangido mais trabalhadores. Saí daqui com outro ânimo para enfrentar os desafios da minha vida pessoal e profissional. infelizmente, este discurso positivo não é muito frequente no nosso dia a dia. Foi muito agradável e saio muito mais confiante em todos nós”

recursos humanos_

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24_abril-maio 2012 jornalTaP 97

o Conselho Executivo da Star Alliance aprovou, em 29 de mar-ço, a entrada da EVA Air na alian-

ça, alargando a rede na Ásia. Esta com-panhia privada de Taiwan integra o Grupo Evergreen, que detém, entre outras em-presas, o líder mundial de transporte ma-rítimo de contentores (Evergreen Line).desde a sua fundação, há 15 anos, a Star Alliance construiu progressivamente a sua presença na Ásia/Pacífico e, em me-ados de 2013, contará com oito compa-nhias-membro baseadas nesta região.A companhia de Taiwan cobre cerca de

60 destinos na Ásia, oceânia, Europa e América do Norte. Com a sua entrada na aliança, vai adicionar Kaohsiung (Taiwan) e Surubaya (indonésia) como aeroportos exclusivos da rede da Star Alliance.A localização geográfica de Taiwan contri-bui igualmente para reforçar a qualidade dos hubs da aliança na Ásia, já que se en-contra à menor distância média de todas as grandes cidades da Ásia/Pacífico.

MElHor ESColHa, Boa aPoSTa“Após cuidadosa avaliação, concluímos que a Star Alliance é a melhor escolha

EVA Air vai integrar a Star Alliance

A maior aliança global de companhias aéreas vai aumentar a sua presença na Ásia/Pacífico. Em meados de 2013, contará com oito companhias- -membro baseadas nesta região.

a TaP ESTEVE rEPrESEnTaDa na CErIMÓnIa Por joSÉ GUEDES DIaS, DIrETor DE alIanÇaS E rElaÇÕES ExTErnaS (2º FIla, 4º Da ESQUErDa)

_star alliance

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jornalTAP 97 abril-maio 2012_25

A EVA Air é a primeira companhia aé-rea privada de Taiwan. Foi constituída em 1989 e realizou o primeiro voo re-gular dois anos depois. As suas rotas na Ásia encontram-se entre as melho-res do setor e, apenas com uma escala em Taipei, os viajantes dispõem de li-gações à maioria das grandes cidades, incluindo os principais destinos na China. É a companhia com mais des-tinos na Ásia a partir dos EUA. Opera

xIao-HanG zHao (VICE-PrESIDEnTE Da aIr CHIna), MarK SCHWaB (CEo Da STar allIanCE), Wan-lEE lE (DIrETor GEral aDjUnTo Da aDMInISTraÇÃo Da aVIaÇÃo CIVIl DE TaIWan), K. W. CHanG (PrESIDEnTE Da EVa aIr) E jaMES jEnG (CHaIrMan Da EVa aIr)

para a EVA Air. Estamos entusiasmados perante a perspetiva de significati-vas sinergias, seja na me-lhoria de serviços seja no aumento da nossa base de clientes. Além disso, a nossa parceria com a Air China torna a Star Allian-ce especialmente atrativa para nós”, disse James Jeng, chairman da EVA Air.“A EVA Air é uma boa aposta para a Star Allian-ce, já que irá acrescentar novas rotas à nossa rede global, com um foco espe-cífico no mercado em expansão do Extre-mo oriente. Este facto permitirá aumentar as opções oferecidas aos nossos clientes e afirma-nos como a aliança de compa-nhias aéreas líder global para o passagei-ro internacional”, afirmou Mark Schwab,

com uma frota de 59 aviões (Boeing, McDonnell Douglas e Airbus).

CEo da Star Alliance.Com a sua rede de 30 companhias (as 26 atuais e os quatro futuros membros), a aliança passará a oferecer mais de 22 mil voos diários para 1.345 destinos em 191 países.¢

star alliance_

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26_abril-maio 2012 jornalTaP 97

_apontamentos

Novos órgãos sociais do Clube TAP triénio 2012-2015

PrESiDENTE DA DirEÇÃo Machado Pinto (reformado)PEloUro ADmiNiSTrATiVo E SoCiAlVice-presidente: Carlos Anjos (reformado)Tesoureiro: Pedro Silva (M&E)PEloUro ComUNiCAÇÃo E mArKETiNGVice-presidente: Filipa Amaral (TPS)Vogal: rui Ferreira (M&E)PEloUro DESPorTiVoVice-presidente: Nuno Manuel (M&E)Vogal: Álvaro Silva (M&E)PEloUro CUlTUrAl E rECrEATiVoVice-presidente: João Fernandes (reformado)Vogal: Urbano Ferreira (reformado)CoNSElHo FiSCAlPresidente: Lurdes Neves (TPS)1º secretário: Antero Pereira (reformado)2º secretário: Carlos Vaz (reformado)

mESA DA ASSEmblEiA GErAlPresidente: Margarida Torres (TPS)Vice-presidente: Teresa Barradas (TPS)Secretário: Luís Mendonça (reformado)SUPlENTES DA DirEÇÃoZélia Carmezim (TA)Abel Coxito (TA)Silvana Belém (TA)ricardo Aires (TTAE)SUPlENTE CoNSElHo FiSCAlHélder Batista (TPS)SUPlENTE ASSEmblEiA GErAlPedro Franco (reformado)DElEGAÇÕESPorto: José Guilherme Mota Santos Pacheco (SPdH)Madeira: Elda Maria Mendes Góis oliveira (SPdH) ¢

aBEl CoxITo, PEDro SIlVa, UrBano FErrEIra, rUI PEDro FErrEIra, FIlIPa aMaral, CarloS anjoS, MaCHaDo PInTo, MarGarIDa TorrES, lUrDES nEVES, CarloS Vaz, TErESa BarraDaS, anTEro PErEIra, lUÍS MEnDonÇa, álVaro SIlVa, joÃo FErnanDES, nUno ManUEl, rICarDo aIrES, PEDro FranCo, HÉlDEr BaTISTa

Gonçalo lopes: fã da TAP

G onçalo Lopes, 14 anos, é um grande entusiasta de aviões e da TAP. Conhece toda a frota da companhia e admira a sua imagem. “os aviões da TAP são os

mais bonitos do mundo” – diz. Os pais afirmam que o leva-vam frequentemente, desde bebé, ao aeroporto das Lajes e que o Gonçalo “ficava fascinado com os aviões da TAP a aterrar e a descolar”. Este ano, no seu aniversário, os pais surpreenderam-no com um avião da TAP em bolo. o presente da TAP veio de-pois. A representação nos Açores, dirigida por Alda Sousa, entregou ao jovem fã uma maqueta de um avião da compa-nhia. Vai certamente ocupar um lugar de destaque no seu quarto, para manter vivo um grande sonho: ser piloto. ¢SÓnIa lEal E alDa SoUSa CoM o GonÇalo

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jornalTAP 97 abril-maio 2012_27

Aconteceu em Abril...

A TAP realizou a primeira viagem experimental a África entre 24 de março e 12 de abril de 1946. Foi efetuada com o DC3, matrícula CS-TDC.

Tripulação: manuel maria rocha (comandante), rui brito (2º piloto), rodrigues mano (navegador), ribeiro Simões e Fernandes Zoio (rádio-telegrafistas), J. H. barnes (mecânico-chefe), Fonseca da Silva e David Gonçalves (mecânicos), Alberto leão Diniz (meteorologista) e major Humberto da Cruz (delegado do Secretariado de Aeronáutica Civil).Percurso: lisboa/rabat/Port Etienne/bathurst/Freetown/Accra/lagos/libreville/ luanda (31 horas e 53 minutos de voo, com chegada a 27 de março); luanda/Nova lisboa/lusaka/bulawayo/lourenço marques (13 horas e 27 minutos, com saída a 31 de março e chegada a 1 de abril); lourenço marques/lewingston/Elisabethville/luanda (13 horas e 19 minutos, com saída a 5 e chegada a 7 de abril); luanda/libreville/Accra/Freetown/bathurst/Port Etienne/rabat/lisboa (29 horas e 39 minutos, com saída a 9 e chegada a 12 de abril.

NA mADrUGADA DE 19 DE Abril (02H00), EFETUoU-SE o PrimEiro Voo DA TAP Em AViÃo A JATo DE liSboA PArA o rECiFE. Foi rEAliZADo No b707, CS-TbA, “SANTA CrUZ”, QUE TrANSPorToU CErCA DE 50 CoNViDADoS.

19461ª ViAGEm

EXPErimENTAl A ÁFriCA

efemérides_

19671º Voo A JATo

PArA o rECiFE

Page 28: M&E BRASIL MELHORA 30% EM 2012 - Jornal TAP Online defaultjornal.tap.pt/Jornal/jornalTAP_97.pdf · deixou de ser ignorado nos planos de desenvolvimen-to do turismo nacional para ser

28_abril-maio 2012 jornalTaP 97

A TAP é nacionalizada, transformando-se em empresa pública pelo decreto-lei 205-E/75, de 16 de abril. A CooPErAÇÃo TéCNiCA ENTrE

A FEDEX E A TAP m&E iNiCioU-SE Em 1 DE Abril, Com A rEAliZAÇÃo DE

GrANDES iNSPEÇÕES DE 35 AViÕES b727-100 DA FEDErAl EXPrESS CorPorATioN.

A TAP bATEU, Em CoNCUrSo, 32 EmPrESAS iNTErNACioNAiS. Em 7 DE mAio Do mESmo

ANo, A FEDEX ATribUiU à TAP Um Prémio DE EXCElêNCiA (NA FoTo).

1975NACioNAliZAÇÃo

DA TAP

o A310-300, CS-TEX “JoÃo XXi” Foi bATiZADo No HANGAr 6 PElo CArDEAl PATriArCA DE liSboA, D. ANTóNio ribEiro, Em 30 DE Abril. TEVE Como mADriNHA TErESA PoSSolo DA CrUZ FErrEirA Do AmArAl (mUlHEr Do miNiSTro DAS obrAS PúbliCAS, TrANSPorTES E ComUNiCAÇÕES DA éPoCA). A TíTUlo DE CUrioSiDADE, rEFirA-SE QUE ESTE Foi o PrimEiro AViÃo A SEr PiNTADo Com A ATUAl imAGEm DA TAP (iNíCio DE 2005).

1984iNíCio DA CooPErAÇÃo TéCNiCA Com A FEDEX

1991bENÇÃo Do

A310 “JoÃo XXi”

o ProGrAmA DE PASSAGEiro FrEQUENTE DA TAP, ViCToriA, CoNQUiSTA PElA PrimEirA VEZ o TíTUlo DE “ProGrAmA Do

ANo” NoS FrEDDiE AwArDS, NUmA CErimóNiA rEAliZADA Em 27 DE Abril, Em loS ANGElES. NESTA 18ª EDiÇÃo, o ViCToriA

CoNSEGUiU AiNDA VENCEr mAiS DUAS CATEGoriAS E obTEr o SEGUNDo Prémio NoUTrAS TrêS. NA FoTo: GloriA DE mEllo.

2006ViCToriA é “ProGrAmA Do

ANo” NoS FrEDDiE AwArDS

CORREÇÃO: As efemérides da edição anterior contêm dois erros, identificados pelo comandante José Vilhena, que passamos a corrigir: o “passageiro 2 milhões” só voou na TAP no percurso Londres/Lisboa; em 31 de março de 1972, a TAP apenas realiza o primeiro voo em B747 para Nova Iorque, pois já operava para esta cidade desde 1966.