MÓDULO ON LINE TEÓRICA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BOMBEIRO CIVIL. DULO ON...

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1 CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com .br MÁXIMA ASSESSORIA EM CONTROLE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS LTDA - CNPJ: 06.191.463/0001-64. MÓDULO ON LINE TEÓRICA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BOMBEIRO CIVIL. Atividades Administrativas e Operacionais. A MÁXIMA ASSESSORIA EM CONTROLE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS LTDA CNPJ: 06.191.463/0001-64, ESTÁ DEVIDAMENTE CREDENCIADA NO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MATO GROSSO SOB Nº 001/11

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MÁXIMA ASSESSORIA EM CONTROLE E PREVENÇÃO DE

INCÊNDIOS LTDA - CNPJ: 06.191.463/0001-64.

MÓDULO ON LINE TEÓRICA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BOMBEIRO CIVIL.

Atividades Administrativas e Operacionais.

A MÁXIMA ASSESSORIA EM CONTROLE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS LTDA

CNPJ: 06.191.463/0001-64, ESTÁ DEVIDAMENTE CREDENCIADA NO CORPO DE

BOMBEIROS MILITAR DE MATO GROSSO SOB Nº 001/11

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INFORMAÇÃO:

Orientar todos os colaboradores na prevenção de Acidentes de trabalho. Pois,

sabemos que Segurança e Saúde são imprescindíveis quando o propósito é manter um

ambiente de trabalho rígido e produtivo. Tais questões estão diretamente ligadas à

valorização do elemento humano como primordial para o sucesso de qualquer

organização.

Em um mundo em que, a cada dia, são crescentes as descobertas e inovações

tecnológicas, a disseminação de informações sobre PREVENÇÃO DE ACIDENTES e

DOENÇAS DO TRABALHO se torna decisiva para que a QUALIDADE DE VIDA no

ambiente laboral seja valorizada. O trabalho EDUCATIVO dentro das empresas permite

que haja cada vez mais colaboradores e empresários CONSCIENTES da importância da

Saúde e Segurança no Trabalho.

Reduzir o número de acidentes do trabalho é um grande desafio para as

organizações Brasileiras, tristemente colocada, há vários anos, nos primeiros lugares das

estatísticas mundiais. Porém, especialistas em segurança concluíram que tentar diminuir

os acidentes é de alguma forma estar conivente com a sua existência e o desafio passou

a ser então a sua eliminação, sem dúvida uma utopia. Mas, na verdade, chamar de

acidentes o que ocorre em muitas empresas brasileiras é no mínimo um desrespeito aos

colaborares.

Muitas empresas têm a segurança e a saúde no trabalho como estratégia

competitiva, buscando diretamente a satisfação dos trabalhadores, ao mesmo tempo em

que priorizam a educação, o treinamento e a motivação.

Segurança do Trabalho e Qualidade são sinônimos e é muito difícil de conseguir

a qualidade de um produto ou processo - fatores que, nos dias atuais, influenciam

fortemente o sucesso empresarial - sem um ambiente de trabalho em condições

adequadas e que propicie ao trabalhador direcionar toda a sua potencialidade ao trabalho

que está sendo executado.

Em sua maioria, essas ocorrências com ou sem vítima são perfeitamente previsíveis e

evitáveis. E é isso que a proposta de FORMAR PROFISSIONAIS PARA ATUAR

NO MERCADO DE TRABALHO COM COMPETÊNCIA EM PREVENIR,

AGIR E COMBATER. ISSO É SER BOMBEIRO CIVIL!

REDUZIR ACIDENTES NÃO BASTA:

É PRECISO ELIMINÁ-LOS!

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O bombeiro profissional civil ou bombeiro civil é uma profissão que na prática

já vinha sendo exercida nas indústrias brasileiras, no serviço de proteção contra

incêndio e prestação de socorros de urgência, mas somente no ano de 2009 que foi

regulamentada e reconhecida como profissão. Concomitante ao reconhecimento da

profissão, vieram direitos e deveres que norteiam o exercício da atividade do bombeiro

profissional civil e somente a partir do conhecimento da legislação específica referente à

sua profissão, o bombeiro profissional civil saberá os limites e as implicações das suas

ações para desempenhar sua atividade profissional. Mesmo com a normalização federal

sobre a profissão de bombeiro profissional civil, algumas lacunas existem, pois não

houve ainda a regulamentação dessa lei, ficando os profissionais sujeitos a normas

estaduais, que se diferenciam de acordo com o poder de polícia dos respectivos Corpos

de Bombeiros dos Estados onde é exercida essa profissão ou até mesmo convenções

coletivas em âmbito estadual.

Em Mato Grosso, de acordo com a Lei N° 8.399, de 22 de dezembro de 2005 da

sua Constituição Estadual, cabe ao Corpo de Bombeiro Militar criar normas sobre as

atividades de proteção contra incêndio e pânico. Com isso, o Corpo de Bombeiros

Militar por meio de Norma Técnica definiu os critérios relacionados ao treinamento de

Brigadas de Incêndio e Bombeiro Profissional Civil, como também o cadastramento de

empresas de treinamento. Para dimensionamento e exigência de Brigada de Incêndio e

Bombeiro Profissional Civil, não há no Corpo de Bombeiros regulamentação, por isso a

recomendação é adotar como referencia a NBR 14608, que trata de Bombeiro

Profissional Civil e 14276, que trata sobre Brigadas de Incêndio.

O Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei n° 11.901/09 que

dispõe sobre a profissão de Bombeiro Civil e da outras providencias. Ao regulamentar a

profissão o legislador definiu, em seu artigo 2°, que “Considera-se Bombeiro Civil

aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual função

remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio como empregado contratado

diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou

empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio”.

Evidentemente, o Bombeiro Civil não atua apenas na prevenção e combate a incêndio,

mas também, avalia os riscos existentes, inspeciona periodicamente os equipamentos de

proteção e equipamentos de combate a incêndio, implementa plano de combate e

abandono, interrompem o fornecimento de energia elétrica e gás liquefeito de petróleo

quando da ocorrência de sinistro, atua no resgate de pessoas em situação de perigo

iminente, emergência medica pré-hospitalar, salvamento aquático, intervenção em

acidentes elétricos, hidráulicos e com produtos químicos, prevenção e acompanhamento

em determinadas atividades como solda, enfim, atua e diversas atividades relacionadas a

prevenção de acidentes. Atualmente as empresas privadas estão contratando grande

números de bombeiros civis para impedir que situações de risco cheguem a ameaçar o

local de trabalho e as pessoas que ali circulam, privando pela segurança e atendimento

imediato. A necessidade de regulamentação da profissão, bem como, o aumento do

contingente desses profissionais levou a sanção da lei acima mencionada,

engrandecendo a categoria e garantindo benefícios antes não visualizados pelos

brigadistas.

CORPO DE BOMBEIRO NO BRASIL

Segundo a historia, os primeiros Bombeiros Militares surgiram na MARINHA,

na seção de Arsenal de Guerra , devido ao risco de incêndio nas antigas NAVIOS DE

MADEIRA, porem eles existiam como ESPECIALIDADE e não como

CORPOROÇAO. Atuava no Rio de Janeiro, em situação de incêndios (o aviso de

incêndio era através de 3 disparos de canhão seguindo de toques de sinais da Igreja

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São Francisco). 1° Corporação de Bombeiros no Brasil, foi criada pelo Imperador D.

Pedro II em 02 de julho de 1856, chamado CORPO DE BOMBEIRO PROVISORIO

DA CORTE. Só em 1880, teve caráter militar ( ter organização militar), em 1913 a

tração animal foi substituída pela mecânica. Em 1988 (Constituição) os Estados

passaram a dispor de autonomia para administrar suas Forças de Segurança

(desvinculação), execução de Defesa Civil e Força Auxiliar do Exercito.

Patrono do Corpo de Bombeiros – D. Pedro II Telefone 193

Peça tradicional (Cinto Ginástico) servia como EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA

atualmente usado para manter a tradição.

- Serviço de Guarda Vidas

- Combate a Incêndios Florestais

- Salvamentos Aquáticos

- Resgate em altura

- Resgate em montanha

- Intervenções em incidentes com produtos perigosos (gás, inflamáveis,

substancias tóxicas, etc.)

- Vistorias técnica das condições de segurança em edificações, estádios, ou

qualquer local de grande concentração de público.

- Serviço de atendimento Pré-hospitalar (aeromedico).

HISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS EM MATO GROSSO

O Corpo de Bombeiros

Militar do Estado de Mato Grosso foi

criado dentro da Polícia Militar na

importante data de 19 de Agosto de

1964 por força da Lei nº 2184 (Diário

Oficial de 25 Agosto 1964) no governo

do Dr. Fernando Corrêa da Costa,

quando era o Comandante da PM, o

Sr. Coronel Luiz de Carvalho.

Destinava-se ao "serviço de extinção

de incêndio e salvamento". A lei nº

2421, de 08 de Setembro de 1965,

dispunha sobre a constituição do

efetivo do Corpo de Bombeiros e dava outras providências. Nesta data estava formada a

Companhia Independente de Bombeiros. Logo depois, no dia 13 de Outubro do mesmo

ano, foram aprovados os quadros de efetivos e da Organização pormenorizada da

Companhia Independente do Corpo de Bombeiros da PMMT.

Somente em Fevereiro de 1967, passou a funcionar operacionalmente a

Companhia Independente do Corpo de Bombeiros da PMMT com o quadro efetivo de

42 homens e tendo como comandante o então 2º Ten PM Amilton Sá Corrêa, que

voltara do curso de Especialização de Bombeiros no Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar de São Paulo, curso este que funcionou no período de 23 de fevereiro a 06 de

Julho de 1966. Isto porque a sociedade reclamava a proteção e a atuação operacional

dos valorosos SOLDADOS DO FOGO. A visão de uma modernização e a criação de

um "Novo Mato Grosso" e o espírito dinâmico do então governador Dr. Pedro

Pedrossian é que fez com que fosse determinado que o serviço de extinção e salvamento

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funcionasse o mais rápido possível. O 2° Tenente Amilton Sá Correa, tão logo se

apresentou, a Secretaria da Segurança Pública determinou a ele que fizesse um "Projeto

de Instalação" baseado em normas administrativas e operacionais, com o fim de prever

e conseqüentemente prover os meios e recursos necessários a um perfeito

funcionamento das múltiplas atividades profissionais e desta forma, contribuir com a

segurança para as primeiras implantações de indústrias e novas empresas na Grande

Cuiabá, propiciando a estas e à população, garantia e tranqüilidade. A seguir foi

estimada a Receita para o Exercício financeiro de 1967 e a 25 de Novembro de 1966 era

aprovado o Orçamento, tudo de acordo com a Lei n. º 2704 – razão porque o Cel José

Walbran Jucá, respondendo pelo expediente da Secretaria, fez publicar o edital de

chamada de candidatos para preencher os quadros de Bombeiros depois de instruídos e

adaptados à profissão. (Diário Oficial de 20 de Janeiro de 1967). Foi designado para

assumir interinamente as funções de Comandante do Núcleo de Formação do Corpo de

Bombeiros, o 2º Ten PM Amilton Sá Corrêa, conforme fez público o boletim do

Comando Geral de 19 de Janeiro de 1967. Ao apagar das luzes deste ano aconteceu um

fato pitoresco. Por algum desentendimento entre o comando interno da PM e do núcleo

de Bombeiros, todos os componentes do Corpo de Bombeiros ficaram presos por trinta

dias, por terem manifestado solidariedade ao seu Comandante, que, por motivos nada

graves, fora recolhido ao Estado Maior da PM. Entretanto, isso nem desabonou o

Corpo, nem interferiu no bom andamento dos seus trabalhos, pois ainda estava ele em

fase de organização e as instruções continuaram a ser ministrada, aparelhando-se para o

seu funcionamento em caso de sinistro. Assim, foi ele crescendo e em 16 de Abril de

1973 (Lei n. º 3322), era criado o Comando do Corpo de Bombeiros e mais três

destacamentos situados em Cuiabá, Campo Grande e Corumbá. A Lei n. º 3539 de 19 de

Junho de 1974 reorganizou a PMMT, estipulando que o Comando do Corpo de

Bombeiros e unidades operacionais seriam constituídos de Grupamentos de Incêndio e

de Sub-grupamentos. Em face da inspeção feita pela IGPM (Inspetoria Geral das

Policias Militares), chegaram à conclusão que o 1º GI deveria ser rebaixado a um Sub-

grupamento de Incêndio, dando origem à nova Lei, que oficializou essa denominação

até hoje. O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar continuou a desenvolver e, na data

de 05 de Outubro de 1988, quando da Promulgação da Constituição Federal, ficou

evidenciado que os Corpos de Bombeiros Militares tratava-se de Unidades Autônomas e

Desvinculadas da Polícia Militar, ou seja, como entidades independentes, isto é

registrado nos artigos: 22, 32, 42 e 125. Porém, destes dispositivos constitucionais o de

maior contundência é o Artigo 144, que individualiza, sem contestações e sem dúvidas,

as atribuições do Corpo de Bombeiros e da Policia Militar. A partir de Março de 1994,

concluiu a proposta de emancipação enviada ao Governo do Estado de Mato Grosso.

Pelo Decreto n. º 4795 de 05 de Julho de 1994 define-se a Disciplina de desvinculação

do CBM da PM/MT. Em 10 de Outubro de 1994, a Lei Complementar n. º 32 dispõe

sobre a Organização básica do CBM/MT. À 1º de Novembro do mesmo ano, o Decreto

n. º 5182 dispôs sobre a estrutura organizacional do CBM/MT. No dia 24 do mesmo

mês e ano, a Lei n. º 6554 resolve sobre o efetivo.

Em Dezembro é aprovado o Quadro de Organizações do CBM/MT. Em 28 de Outubro

de 1994, foi finalmente assinada a Emancipação do

CBMT. EMANCIPAÇÃO– Em 1994, no dia 28 de outubro, através de Lei

Complementar, que dispôs sobre a organização básica do Corpo de Bombeiros a

corporação foi contemplada com a sua emancipação da Polícia Militar. A partir daí o

CBPM/MT se tornou o CBM/MT e passou a ter autonomia administrativa e financeira,

subordinado, hierarquicamente, ao Governador e vinculado à Secretaria de Estado de

Justiça e Segurança Pública. FASE DO BALDE – De 1983 a 1984 as viaturas, de

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origem alemã em sua maioria, estavam indisponíveis por falta de manutenção

especializada e pela escassez de peças de reposição no Brasil. Os bombeiros entraram

na “fase do balde”, o que rendeu materiais para os chargistas e jornalistas da imprensa

cuiabana.As ocorrências começaram a ser atendidas com uma viatura C-10, dois baldes,

algumas mangueiras velhas, garra e boa vontade dos bombeiros.

A fase terminou em 1985 com a aquisição de 23 viaturas, dentre as quais, uma Auto

Escada Mecânica Cimasa, viaturas e materiais de combate a incêndio, busca e

salvamento. Com a chegada destas viaturas iniciou-se um processo de descentralização

dos quartéis para o interior do Estado (Várzea Grande, Rondonópolis e Barra do

Garças), já que havia mais disponibilidade de veículos e equipamentos. Após a

emancipação o Corpo de Bombeiros se tornou uma organização forte e com isso deu-se

início a estruturação do órgão através da assinatura de convênios que possibilitarão um

melhor desenvolvimento aos trabalhos. Alguns setores como áreas operacionais e de

ensino e a criação e efetivação de cursos dentro do Estado geraram, entre outros

benefícios, à sociedade, economia para a corporação, uma vez que as capacitações eram

realizadas, anteriormente, fora no âmbito estadual, onerando os cofres da instituição.

Foram criados alguns avanços estruturais e administrativos como a criação Fundo de

Reequipamento do Corpo de Bombeiros Militar (FREBOM) que fomentou algumas

áreas importantes do CBM/MT. O comando começou em um espaço improvisado nos

fundos do 1º Batalhão de Policia Militar.

Viaturas: A primeira viatura que o Corpo de

Bombeiros de Cuiabá possuiu, foi uma antiga, doada

à Prefeitura Municipal de Cuiabá pela Prefeitura

Municipal de São Paulo, a título de Comodato, a qual

consistia num Auto Tanque, em precárias condições

de uso, denominada de "Big-Job" , a qual era

utilizada apenas como meio de transportes da

Guarnição para o local de ocorrência, em virtude de

não mais dispor de seus equipamentos.

Devido ao alto índice de atendimento de ocorrências e a grande explosão demográfica

que se registrava, foram adquiridas duas viaturas em 1968, sendo um Auto Bomba

Tanque (ABT) tipo Chevrolet e outro tipo C-10, destinados aos serviços de combate a

incêndio, de busca e salvamento, respectivamente.

Porém, com o passar dos anos, essas viaturas já não mais atendiam as necessidades

satisfatoriamente. Foi assim que o Comandante Geral, da época, Sr. Cel. PM Euro

Barbosa de Barros agilizou a compra de mais viaturas especializadas, em convênio,

Governo do Estado com o Banco da Amazônia S.A. (BASA), resultando disso, as

aquisições das seguintes viaturas:

A – 2 (dois) Auto Escadas Mecânicas (Magirus Deutz), sendo uma para Cuiabá e outra

para Campo Grande.

B – 1 (um) Auto Transporte.

C – 1 (um) Auto Iluminação.

D – 1 (um) Auto-bomba Tanque.

E – 1 (um) Hidroquímico 2300 (Magirus Deutz).

F – 1 (um) Auto Hidroquímico 1800 litros (Magirus Deutz).

G – 1 (um) Auto Salvamento.

H – 2 (duas) C-1414 (Busca e Salvamento).

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Legislação: Conhecer seus direitos e deveres;

DEFINIÇÕES

BOMBEIRO MILITAR – Decreto 2.346 de 21/01/10 regulamenta Legislação de

Segurança contra Incêndio e Pânico.

Agente público pertence ao Corpo de Bombeiros Militar cuja competência é, de acordo

com o Art. 144 da Constituição Federal (prevenção da ordem púbica, segurança de

patrimônio e pessoas e defesa civil), a coordenação das ações de defesa civil, prevenção

e combate a incêndios e explosões em locais de sinistros, busca e salvamento,

elaboração de normas relativas a segurança das pessoas e de seus bens contra incêndios

e pânico e outras previstas em lei.

BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL OU BOMBEIRO CIVIL

Pessoa pertencente a uma empresa prestadora de serviço, ou da própria administração

do estabelecimento, com a dedicação exclusiva, que presta serviços de prevenção e

combate a incêndio, abandono de área, primeiros socorros e atendimento de emergência

em edificações e eventos e que tenha sido aprovada no Curso de Formação de

Bombeiros Profissionais Civis e se encontre habilitado junto ao Corpo de Bombeiro

Militar do Estado de Mato Grosso (também avalia riscos, inspeciona periodicamente de

combate a incêndio, implementa plano de combate e abandono, interrompem

fornecimento de energia e gás quando da ocorrência de sinistro, atua no resgate e perigo

eminente, etc.).

BOMBEIRO VOLUNTÁRIO

Voluntário que presta serviço não remunerado, organizado pelos municípios ou

entidades civis sem fins lucrativos, com o intuito de desempenhar atividades de

primeiros socorros e combate a princípios de incêndios urbanos e florestais até a

chegada de uma guarnição de bombeiros militares ao local de ocorrência, quando

necessário.

BRIGADISTA DE INCÊNDIO

Pessoa pertencente à brigada de incêndio que presta serviços, sem exclusividade, de

prevenção e combate a incêndio, abandono de área e primeiros socorros em edificações

e que tenha sido aprovada no Curso de Formação de Brigada de Incêndio.

BRIGADA DE INCÊNDIO

Grupo organizado de pessoas voluntárias ou indicadas, pertence à população fixa da

edificação, que são treinadas e capacitadas para atuar, sem exclusividade, na prevenção

e no combate a incêndio, no abandono de área e prestar os primeiros socorros, dentro de

edificações industriais, comerciais, de serviços e áreas de risco, bem como as destinadas

à habitação (residenciais ou mistas).

LEGISLAÇÃO:

Lei Federal n° 11.901;

Lei Estadual n° 8.399, de 22 de dezembro de 2005.

NR 23 Norma regulamentadora que todos empregadores devem adotar medidas de

prevenção de incêndio (utilização das equipes, execução, alarme)

NBR14608;

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Instituto de Resseguros do Brasil (IRB): Como o nome sugere, resseguro é o seguro do

seguro. Quando uma companhia assume um contrato de seguro superior à sua

capacidade financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte dele a uma

resseguradora. O resseguro é uma pratica comum, feita em todo o mundo, como forma

de mitigar o risco, preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantis a

liquidação do sinistro ao segurado. O Instituto de Ressegurados do Brasil (hoje IRB-

Brasil Re) foi criado em 1939 pelo então presidente Getúlio Vargas com objetivo bem

delineado: fortalecer o desenvolvimento do mercado segurador nacional, através da

criação do mercado ressegurador brasileiro. A medida pretendia ainda aumentar a

capacidade seguradora das sociedades nacionais, retendo maior volume de negócios em

nossa economia, ao mesmo tempo em que captaria mais poupança interna. Hoje a IRB-

Brasil RE é a maior resseguradora da América Latina. A empresa que esta e processo de

informação e gestão de risco.O resultado desse esforço é um maior rigor e atualização

técnica e cientifica das decisões das áreas de negócios da instituição. Em paralelo,

diversas medidas aperfeiçoaram o relacionamento do IRB-Brasil Re com seus clientes e

com o mercado segurador como um todo, adequando a empresa e o mercado brasileiro

as melhores práticas internacionais.

LEI FEDERAL

A Lei Federal n°11.901 foi publicada em 12 de Janeiro de2009 regulamenta a Profissão

de Bombeiro Civil.

A lei que o Bombeiro Civil é o profissional que exerce, em caráter habitual, a função

remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado

contratado diretamente por empresas privadas ou púbicas, sociedades de economia

mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a

incêndio.

Observa-se que a lei desconsidera outras atividades que o BPC desenvolve nas

empresas como o socorro de urgência, o salvamento em alturas e em ambientes

confinado, emergências químicas, abandono de área, etc.

Além disso, as funções de Bombeiro Civil foram classificas em:

Bombeiro Civil, nível básico, combatente direto ou não do fogo;

Bombeiro Civil Líder o formado como técnico em prevenção e combate a incêndio,

em nível de ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho;

Bombeiro Civil Mestre, o formado em engenharia com especialização em prevenção e

combate a incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate.

Em Mato Grosso não há formação de técnica e/ou superior, reconhecida pelo Ministério

da Educação, em prevenção e combate a incêndio.

Ainda segundo a Lei, o Bombeiro civil terá uma jornada de 36 (trinta e seis) horas de

trabalho, como também terá direito a uniforme especial a expensas do empregador ,

seguro de vida em grupo estipulado pelo empregador , adicional de periculosidade de

30% do salário mensal sem os acréscimos resultantes de gratificações , prêmios ou

participações nos lucros da empresa e o direito a reciclagem periódica.

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As penalidades das empresa especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil,

bem como os cursos técnicos de segundo grau de prevenção e combate a incêndio , que

não cumprirem estas Lei são: advertência, proibição temporária de funcionamento e

cancelamento de autorização e registro para funcionar.

Além disso, as empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro

Civil, poderão firma convênios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos

Territórios e do Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais.

Por fim, a Lei diz no atendimento aos sinistros em que atuem, conjunto, os Bombeiros

Civis e o Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a direção das ações caberão,

com exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar.

Presidência da República / Casa Civil / Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.901, DE 12 DE JANEIRO DE 2009.

Mensagem de veto

Dispõe sobre a profissão de Bombeiro Civil e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1

o O exercício da profissão de Bombeiro Civil reger-se-á pelo disposto nesta Lei.

Art. 2

o Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual, função

remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio. § 1

o (VETADO)

§ 2o No atendimento a sinistros em que atuem, em conjunto, os Bombeiros Civis e o Corpo de Bombeiros Militar, a

coordenação e a direção das ações caberão, com exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar. Art. 3

o (VETADO)

Art. 4

o As funções de Bombeiro Civil são assim classificadas:

I - Bombeiro Civil, nível básico, combatente direto ou não do fogo; II - Bombeiro Civil Líder, o formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho; III - Bombeiro Civil Mestre, o formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate a Incêndio. Art. 5

o A jornada do Bombeiro Civil é de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, num total

de 36 (trinta e seis) horas semanais. Art. 6

o É assegurado ao Bombeiro Civil:

I - uniforme especial a expensas do empregador; II - seguro de vida em grupo, estipulado pelo empregador; III - adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) do salário mensal sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa; IV - o direito à reciclagem periódica. Art. 7

o (VETADO)

Art. 8

o As empresas especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil, bem como os cursos técnicos de

segundo grau de prevenção e combate a incêndio que infringirem as disposições desta Lei, ficarão sujeitos às seguintes penalidades: I - advertência; II - (VETADO) III - proibição temporária de funcionamento; IV - cancelamento da autorização e registro para funcionar. Art. 9

o As empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro Civil poderão firmar convênios com os

Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais.

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Art. 10. (VETADO) Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 12 de janeiro de 2009; 188

o da Independência e 121

o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Tarso Genro Carlos Lupi João Bernardo de Azevedo Bringel José Antonio Dias Toffoli Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.1.2009

Normalização: Conhecer o sistema normativo e as principais normas técnicas

oficiais inerentes;

NR 23

As Normas Regulamentadoras (NRs) são de observância obrigatória pelas empresas

privadas e públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta, que

possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

A NR 23 estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, sobre

proteção contra incêndio e pânico.

Segundo a NR da Lei N° 6.514, de 22.12.1977 do Ministério do Trabalho todas as

empresa devem possuir:

a) Proteção contra incêndio;

b) Saídas suficientes para a rápida retirada de pessoal em serviço, em caso de

incêndio;

c) Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu inicio;

d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

OBS: A NR 23 determina de forma geral como devera ser o Sistema de Prevenção e

Proteção contra incêndio de uma edificação:

Saídas / Portas / Escadas / Ascensores.

Portas corta-fogo / Exercício de alerta / Sistemas de alarme

Classes de fogo / Combate ao fogo

Extintores (tipos, inspeção, quantidade, localização, sinalização, utilização).

NBRS (NORMAS BRASILEIRAS)

Fundada em 1940, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o órgão

responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao

desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de

Normalização – ÚNICO – através de Resolução n°. 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.

Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou

potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção

do grau ótimo de ordem em um dado contexto. Os objetivos da Normalização são:

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ECONOMIA Proporcionar a redução da crescente

variedade de produtos e Procedimentos.

COMUNICAÇÃO Proporcionar meios mais eficientes na

troca de informação entre o fabricante e o

cliente, melhorando a confiabilidade das

relações comerciais e de serviços.

SEGURANÇA Proteger a vida humana e a saúde.

PROTEÇAO DO CONSUMIDOR Prover a sociedade de meios eficazes para

aferir a qualidade dos produtos.

ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS

TÉCNICAS E COMERCIAIS

Evitar a existência de regulamentos

conflitantes sobre produtos e serviços em

diferentes países, facilitando assim, o

intercambio comercial.

Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transparência

de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida de normas relativas à saúda, à

segurança e a preservação do meio ambiente.

NBR 14.608: 2007 – Bombeiro Profissional Civil

Estabelece os requisitos para determinar o número mínimo de bombeiros

profissionais civis em uma planta, bem como sua formação, qualificação, reciclagem e

atuação.

NBR 14.276: 2006- Programa de Brigada de Incêndio

Estabelece os requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e

reciclagem de brigadas de incêndio, protegendo-as para atuar na prevenção e no

combate ao principio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros.

Identificação dos Bombeiros Profissionais Civis

Os Bombeiros Profissionais Civis, durante suas jornadas de trabalho, devem

permanecer identificados e trajando uniforme específicos, os quais não poderão ser em

qualquer hipótese similar aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de

Mato Grosso.

ATRIBUIÇÕES

Segundo a NBR 14.608 o Bombeiro Profissional Civil desempenhará as seguintes

atividades:

Ações de Prevenção

- Conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta;

- Identificar os perigos e avaliar os riscos existentes;

- Inspecionar periodicamente os equipamentos de combate a incêndio;

- Inspecionar periodicamente as rotas de fuga, incluindo a sua liberação e

sinalização;

- Participar de exercícios simulados;

- Registrar suas atividades diárias e relata formalmente as irregularidades

encontradas, com propostas e medidas corretivas adequadas e posterior

verificação de execução;

- Apresentar, quando aplicável, sugestões para melhorias das condições de

segurança contra incêndios e acidentes;

- Participar das atividades de avaliação, liberação e acompanhamento das

atividades de risco compatíveis com sua formação.

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Ações de Emergência

- Alertar os ocupantes da emergência;

- Analise da situação;

- Solicitar apoio externo quando necessário;

- Realizar a primeiros socorros nas vitimas;

- Eliminar ou minimizar os riscos;

- Abandono de área;

- Isolamento de área;

- Combate ao incêndio;

- Investigação das causas do incêndio

OBSERVAÇÃO: Todas as atividades operacionais de emergência deverão ser

registradas.

ADMINISTRAÇÃO

- O órgão ou empresa especializada devera providenciar as medidas necessárias

para manter o condicionamento físico e psicológico adequado ao pleno exercício

das funções bombeiro profissional civil;

- Os equipamentos e os materiais necessários para a plena execução de atividades

de bombeiros devem ser providenciados, controlados e mantidos conforme as

suas respectivas normas técnicas.

DIMENSIONAMENTO

De acordo com o Anexo “A” da NBR, o dimensionamento e aplicação de bombeiros

profissionais civis em edificações obedecem aos seguintes critérios;

Ocupação de edificação: onde é definido o grupo, a divisão e a descrição da edificação.

Os grupos são assim divididos:

A- Residencial / B-Serviço de Hospedagem / C- Comercial / D- Serviço

Profissional / E - Educacional e Cultura Física / F - Local de Reunião de Público

/ G - Serviço Automotivo / H - Serviço de Saúde e Institucional / I - Indústria/ J-

Depósito / L - Explosivos / M- Especial.

Grau de Risco:

O valor determinado pelo Coeficiente de Risco de Incêndio, expresso em megajoules

(MJ), que corresponde à quantificação do risco de incêndio na edificação, obtido pelo

produto dos seguintes fatores: Carga de Incêndio Especifica expressa em megajoules

por metro quadrado (MJ/m²), em razão da natureza da ocupação ou uso do imóvel,

respeitada a seguinte classificação:

- Baixo: planta com carga incêndio ate 300 MJ/m²;

- Médio: planta com carga incêndio de 300 MJ/m² a 1.200 MJ/m²;

- Alto: planta com carga incêndio superior a 1.200 MJ/m².

Comunicações: Conhecer os equipamentos, suas aplicações, manuseio e

manutenção;

Comunicação interna e externa: Comunicação é o ato ou efeito de emitir, transmitir e

receber mensagens.

Comunicação Operacional

É a correta utilização dos procedimentos e equipamentos de comunicação, permitindo o

fluxo de mensagens entre os brigadistas ou da edificação ao Corpo de Bombeiro.

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Equipamentos utilizados na Comunicação:

Rádio; Telefone; Fax; Computador.

a) Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação,

deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os

bombeiros, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação

real ou simulador de emergência;

b) Essa comunicação pode ser feita através de telefones, quadros sinópticos,

interfones, sistemas de alarme, rádios, alto falantes, sistemas de som interno,

etc.;

c) Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros

ou Plano de Auxilio Mútuo), a telefonista ou rádioperador é a (o) responsável

por ela. Para tanto, faz-se necessário que essa pessoa seja devidamente treinada

e que esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono.

Código internacional Q

O código Q é adotado internacionalmente por

Forças Armadas e trata-se de uma coleção

padronizada de três letras, todas começando

com a letra “Q”, inicialmente desenvolvida

para comunicação radiotelegráfica comercial,

e posteriormente adotada por outros serviços

de rádios, especialmente o radioamadorismo.

Apesar de os códigos Q terem sido criados

quando o radio usava apenas código Morse,

eles continuaram a ser empregados depois da introdução das transmissões por voz. Para

evitar confusão, sinais de chamadas têm sido freqüentemente limitados a restringir

sinais começando com “Q” ou tendo uma seqüência de três Q embutidos.

O código Q, original foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico,

como “uma lista de abreviações... preparadas para o uso de navios britânicos e estações

costeiras licenciadas pela Agencia postal geral”. O código Q facilitou a comunicação

entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápida

adoção internacionalmente. Um total de quarenta e cinco códigos Q aparece na “lista de

abreviações para serem usadas na radiocomunicação”, que foi concluída no serviço de

regulamentação anexo a Terceira convenção internacional de radiotelegrafia. A

convenção aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se

efetiva em 1 de julho de 1913. Os códigos Q compreendidos entre QAA-QNZ são

reservados para uso aeronáutico; QOA-QOZ para uso marítimo, QRA-QUZ para todos

os serviços.

Código

QAP: Esta na escuta?

QAM: Qual é a condição meteorológica?

QRA: Qual o nome operador?

QRB: A qual distancia aproximada você esta da minha estação?

QRC: Que organização particular (ou administração estadual) liquida as contas de

sua estação?

QRD: Aonde vai e de onde vem?

QRE: A que horas pensa chegar a... (ou estar sobre...) (lugar)

QRG: Qual é minha freqüência exata?

QRH: Minha freqüência varia?

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QRI: Como é a tonalidade de minha estação? A tonalidade de sua estação é:

Boa

Variável

Ruim

QRK: Qual a clareza dos meus sinais? A clareza dos seus sinais é:

Ruim

Pobre

Razoável

Boa

Excelente

QRL: Você está ocupado?

QRM: Está sendo interferido? Sofre interferência:

Nulas

Ligeira

Moderada

Severa

Extrema

QRN: Está sendo perturbado por estática? Estou sendo perturbado por estática:

Não

Ligeiramente

Moderadamente

Severamente

Extremamente

QRO: Devo aumentar a potencia do transmissor?

QRP: Devo diminuir a potencia do transmissor?

QRQ: Devo transmitir mais depressa?

QRR: Está pronto para operação automática?

QRS: Devo transmitir mais devagar?

QRT: Devo cessar a transmissão?

QRU: Tem algo pra mim? (alguma situação ou problema).

QRV: Está preparado?

QRW: Devo avisar a... que você esta chamando em... KHz (ou...MHz).

QRX: Quando você chamara novamente? (Aguardar, esperar)

QRY: Qual a minha ordem de vez? (refere-se a comunicação)

QRZ: quem esta me chamando?

QSA: Qual a intensidade e meus sinais (ou dos sinais de...)?

Nula 0

Apenas perceptível 1

Fraca 2

Satisfatória 3

Boa 4

Ótima 5

QSB: A intensidade de meus sinais varia?

QSF: Você realizou o salvamento? Eu realizei o salvamento e estou seguindo para

a base... (com... pessoas feridas necessitando ambulância).

QSG: Devo transmitir... telegramas de uma vez?

QSI: Não consegui interromper a (indicativo de chamada).

QSJ: Qual a taxa a ser cobrada para...? (tudo referente a valores)

QSK: Pode ouvir-me entre seus sinais, em casa afirmativo, posso interromper sua

transmissão?

QSL: Pode acusar recebimento?

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QSM: Devo repetir o ultimo telegrama que transmiti para você (ou algum

telegrama anterior)?

QSN: Escutou-m ou... (indicativo de chamada) em... KHz (ou... MHz)?

QSO: Pode comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com...? (mensagem

em particular).

QSP: Quer transmitir gratuitamente a...?

QSQ: Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou... (nome da pessoa) a bordo?

QSR: Devo repetir a chamada na freqüência de chamada?

QSS: Que freqüência de trabalho você usará?

QSU: Devo transmitir ou responder nesta freqüência? (KHz ou MHz)

QSW: Vai transmitir nessa freqüência ou em... HKz (ou... MHz) (com emissão do

tipo...)?

QSX: Quer escutar a... (indicativo de chamada) em... KHz (ou...MHz)?

QSY: Devo transmitir em outra freqüência?

QSZ: Tenho que transmitir cada palavra ou grupo mais de uma vez?

QTA: Devo cancelar o mensagem número...? Cancele o mensagem número...

QTB: Concorda com minha contagem de palavras?

QTC: Quantos recados para transmitir? T

QTE: Qual a minha orientação com relação a você?

QTH: Qual é seu local/ endereço/ posição?

QTI: Qual é o seu rumo VERDADEIRO? (à caminho).

QTN: A que horas saiu de... (lugar)?

QTO: Banheiro

QTR: Qual é a hora certa?

QTY: Você está seguindo para algum lugar?

QUA: Tem noticias de... (indicativo de chamada)?

QUT: Foi marcado o local do acidente?

Letras no código internacional:

A Alfa N November

B Bravo O Oscar

C Charlie P Papa

D Delta Q Quebec

E Eco R Romeu

F Fox S Sierra

G Golf T Tango

H Hotel U Uniform

I Índia V Vitor

J Juliet W Whisky

K Kilo Y Yankee

L Lima X Xingu

M Mike Z Zulu

Tabela Números/ Algarismo

1- Primeiro / 2- Segundo / 3- Terceiro / 4- Quarto

5- Quinto / 6- Sexto / 7- Sétimo / 8- Oitavo

9- Nono / 0- Negativo

Tabela de Prefixos

do Brasil

(PY7) Pernambuco (PP1) Espírito Santo (PY3) Rio Grande

do Sul

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(PT8) Acre (PY4) Minas Gerais (PP7) Alagoas (PW8) Rondônia

(PP7) Alagoas (PY8) Pará (PR7) Goiás (PV8) Roraima

(PQ8) Amapá (PR7) Paraíba (PR8) Maranhão (PP5) Santa

Catarina

(PY6) Bahia (PY5) Paraná (PY9) Mato Grosso (PY2) São Paulo

(PT7) Ceará (PY7) Pernambuco (PT9) Mato Grosso do

Sul

(PP6) Sergipe

(PT2) Distrito

Federal

(PS8) Piauí (PY1) Rio de Janeiro (PQ2) Tocantins

Compartimentação:

OBJETIVO:

Esta instrução Técnica estabelece os parâmetros da compartimentação horizontal e

compartimentação vertical, atendendo ao previsto na Lei Estadual n° 8.399 de

Segurança Contra Incêndio e Pânico de Mato Grosso.

A compartimentação horizontal se destina a impedir a propagação de incêndio no

pavimento e origem para outros ambientes no plano horizontal.

A compartimentação vertical se destina e impedir a propagação de incêndio no

sentido vertical, ou seja, entre pavimentos elevados consecutivos.

Compartimentação horizontal:

A compartimentação horizontal é constituída dos seguintes elementos construtivos:

Paredes corta-fogo de compartimentação; b) Portas corta-fogo; c) Vedadores corta-

fogo; d) Registro corta-fogo (dampers); e) Selos corta-fogo; f) Afastamento horizontal

entre aberturas.

Características de construção: Para os ambientes compartimentados horizontalmente

entre si, serão exigidos os seguintes requisitos:

A parede corta-fogo de compartimentação deverá ser construída entre o piso e o teto

devidamente vinculada à estrutura do edifício, com reforços estruturais adequados;

No caso de edificações que possuem materiais construtivos combustíveis na cobertura

(estrutura ou telhado), a parede corta-fogo de compartimentação deverá estender-se, no

mínimo, a 1m acima da linha de cobertura (telhado);

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As paredes mencionadas no item anterior devem ser dimensionadas estruturalmente de

forma a não entrarem em colapso caso ocorra a ruína da cobertura do edifício do lado

afetado pelo incêndio;

As coberturas situadas na mesma fachada, em lados opostos da parede corta-fogo de

compartimentação, devem ser afastadas horizontalmente entre si por trecho de parede

com dois metros de extensão devidamente consolidada à parede corta-fogo de

compartimentação e apresentando a mesma resistência ao fogo;

A distância mencionada no item anterior poderá ser substituída por um prolongamento

da parede corta-fogo de compartimentaçao, externo à edificação, com extensão mínima

de 0,90 m;

A resistência ao fogo da parede corta-fogo de compartimentação, no que tange aos

panos de alvenaria ou de painéis pré-moldados fechando o espaço entre os elementos

estruturais, deve ser determinada por meio de NBR 10636;

As abertura situadas em fachadas paralelas ou ortogonais, pertencentes a áreas de

compartimentação horizontal distintas dos edifícios devem estar distanciadas de forma a

evitar a propagação do incêndio por radiação térmica; para isso devem ser consideradas

as condições de dimensionamento estabelecidas no projeto de construção;

As distâncias requeridas no item anterior podem ser suprimidas caso as aberturas sejam

protegidas por portas ou vedadores corta-fogo ou vidros corta-fogo, estes atendendo às

condições da NBR 14925 e apresentando resistência ao fogo;

Cada setor compartimentado deverá possuir facilidade de acesso para alcançar as saídas

de emergência, que permita o abandono rápido das pessoas.

Paredes corta-fogo: As aberturas

existentes nas paredes corta-fogo de compartimentação devem ser

devidamente protegidas por

elementos corta-fogo de forma a

não serem comprometidas suas

características de resistência ao

fogo.

As edificações industriais e

comerciais com deposito que

tiveram como exigência paredes

corta-fogo, deve ter resistência

suficiente para suportar seus danos,

impactos de cargas ou equipamentos normais em trabalho dentro

da edificação, ser capazes de permanecer eretas quando entrar em

colapso à estrutura metálica enfraquecida pelo fogo.

Portas corta-fogo: As portas destinadas à vedação de aberturas

em paredes corta-fogo de compartimentação devem ser do tipo

corta-fogo, sendo aplicáveis as seguintes condições:

As portas corta-fogo devem atender ao disposto na norma NBR

11742 para saída de emergência e NBR 11711 para

compartimentaçao em ambientes comerciais e industriais;

Na situação de compartimentaçao diárias de edificações

comerciais e industriais são aceitas também portas corta-fogo de

acordo com a norma NBR 11742, desde que as dimensões

máximas especificadas nesta norma sejam respeitadas;

Quando houver necessidade de passagem entre ambientes

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compartimentados providos de portas de acordo com a NBR 11711, devem ser

instaladas adicionalmente portas de acordo com a NBR 11742.

Uma porta em bom estado de conservação reduz a propagação de fumaça e a

propagação de fogo, além de evitar a propagação de ruídos.

P30 (suporta até 30 min.de fogo).

P60 (suporta até 60 min.de fogo).

P90 (suporta até 90 min de fogo).

P120 (suporta até 120 min.de fogo).

P240 (indicado para área industrial, suporta até 240 min.de

fogo).

Seu papel é de conter as chamas e o calor proveniente do fogo, razão pela qual ela é o

equipamento aplicado em saídas de emergência e nas escadas de incêndio, oferecendo

um caminho seguro tanto para a fuga dos civis quanto para acesso sos bombeiros para

combater o fogo.

Vedadores corta-fogo: As aberturas nas paredes

corta-fogo de compartimentaçao de passagem

exclusivas de materiais devem ser protegidas por

vedadores corta-fogo atendendo às seguintes

condições:

Os vedadores corta-

fogo devem atender ao

disposto na norma

NBR 11711;

Caso a classe de

ocupação não se refira a edifícios industriais ou depósitos

ou fechamento automático dos vedadores devem ser

comandado por sistemas de detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a

NBR 9441;

Quando o fechamento for comandado por sistemas de detecção automática de incêndio,

o status dos equipamentos deve ser indicado na central do sistema e deve ser prevista a

possibilidade de fechamento dos dispositivos de forma manual na central do sistema;

Na impossibilidade de serem utilizados vedadores corta-fogo pela existência de

obstáculos na abertura, representados, por exemplo, por esteiras transportadoras, pode-

se utilizar alternativamente a proteção por cima d’água, desde que a área da abertura

não ultrapasse 1,5 m². A cortina d’água pode ser interligada ao sistema de hidratantes,

que deve possuir acionamento automático.

Selos corta-fogo: Quaisquer aberturaras existentes nas paredes corta-fogo de

compartimentação destinadas à passagem de instalações elétricas, hidrossanitárias,

telefônicas e outros que permitam a comunicação direta entre áreas compartimentadas

devem ser seladas de forma a promover a vedação total corta-fogo atendendo as

seguintes condições:

Devem ser ensaiadas para caracterização da resistência ao fogo seguindo os

procedimentos da NBR 6479;

Os tubos plásticos de diâmetro interno superior a 40 mm devem receber proteção

especial representada por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser

consumido pelo fogo em um dos lados da parede;

A destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não deve promover a destruição da

selagem.

Dobradiça

Fechadura

Manta de Cerâmica

Chapa Galvanizada

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Registros corta-fogo (Dumpers): Quando dutos de ventilação,

ar condicionado ou exaustão atravessarem paredes corta-fogo de

compartimentação, além da adequada selagem corta-fogo da abertura

em torno dos dutos, devem existir registro corta-fogo devidamente

ancorados à parede corta-fogo de compartimentação. As seguintes

condições devem ser atendidas:

Os registros corta –fogo devem ser ensaiados para caracterização da resistência ao fogo

seguindo os procedimentos da NBR 6479;

Os registros corta-fogo devem ser dotados de acionamentos automáticos comandados

por meio de fusíveis bimetálicos ou por sistema de detecção automática

de fumaça que esteja de acordo com a NBR 9441;

No caso da classe de ocupação não se referir aos edifícios industriais ou

depósitos, o fechamento automático dos registros deve ser comandado pó

sistema de detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a NBR 9441;

Quando o fechamento for comandado por sistema de detecção automática de fumaça, o

status dos equipamentos deve ser indicado na central do sistema e o

fechamento dos dispositivos deve poder ser efetuado por decisão

humana na central do sistema;

A falha do dispositivo de acionamento do registro corta-fogo deve se

dar na posição de segurança, ou seja, qualquer falha que possa ocorrer

deve determinar automaticamente o fechamento do registro;

Os dutos de ventilação, ar-condicionado e/ou exaustão, que não possam

ser dotados de registros corta-fogo, devem ser dotados de proteção em toda a extensão

(de ambos os lados das paredes), garantindo resistência ao fogo igual a das paredes.

Características de resistências ao fogo: No interior de edificação, as áreas de

compartimentação horizontal devem ser separadas por paredes corta-fogo de

compartimentação, devendo atender aos tempos requeridos de resistência ao fogo

(TRRF). Os elementos de proteção das aberturas existentes nas paredes corta-fogo de

compartimentação podem apresentar TRRF de 30 min menor que a resistência das

paredes corta-fogo de compartimentação, porém nunca inferior a 60 min.

Condições especiais da compartimentação horizontal: A compartimentação

horizontal está dispensada nas áreas destinadas exclusivamente a estacionamento de

veículos;

Em subsolos não destinados exclusivamente ao estacionamento de veículos, a

área de compartimentação será de 500 m². Áreas superiores a 500 m² deverão possuir

medidas de proteção analisadas por comissão técnica;

As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre unidades e as áreas

comuns, para as ocupações devem possuir requisitos mínimos de resistência ao fogo. O

mesmo se aplica às portas das unidades autônomas que dão acesso aos corredores e/ou

hall de entrada, que devem também ter os requisitos de resistência ao fogo.

São consideradas unidades autônomas, os apartamentos residenciais, os quartos

de hotéis, motéis flats, as salas de aula, as enfermarias e quartos de hospital, as celas de

presídios e assemelhados.

Em complementação aos sistema de proteção, os subsolos deverão possuir

aberturas de ventilação adequadas ao exterior, que permitam realizar a exaustão de

gases e fumaça do ambiente.

Compartimentação vertical

A compartimentação vertical é constituída dos seguintes elementos construtivos:

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Entrepisos corta-fogo; b) Enclausuramento de escadas por meio de parede corta-fogo de

compartimentação; c) Enclausuramento de elevadores e monta-carga, poços para

finalidades por meio de porta párachama; d) Selos corta-fogo; e) Registros corta-fogo

(dampers); f) Vedadores corta-fogo; g) Os elementos construtivos corta-fogo / pára-

chama de separação vertical entre pavimentos consecutivos; h) Selagem perimetral

corta-fogo.

Características de construção

A compartimentação vertical na envoltória do

edifício, as seguintes condições devem ser

atendidas pelas fachadas, com intuito de dificultar

a propagação vertical do incêndio pelo exterior dos

edifícios:

Deve existir separação na fachada entre aberturas

de pavimentos consecutivos, que podem se

constituir de vigas e/ou parapeito ou

prolongamento dos entrepisos. Além do

alinhamento da fachada;

Quando a separação for provida por meio de vigas e/ou parapeitos, estes devem

apresentar altura mínima de 1,2 m separando aberturas de pavimentos consecutivos;

Quando a separação for provida por meio dos prolongamentos dos entrepisos, as abas

devem projetar-se, no mínimo, 0,9 m além do plano externo da fachada;

Os elementos da separação entre aberturas de pavimentos consecutivos e as fachadas

cegas devem ser consolidadas de forma adequada aos entrepisos, de forma a não

comprometer a resistência ao fogo destes elementos;

As fachadas pré-moldadas devem ter seus elementos de fixação devidamente protegidos

contra a ação do incêndio e as frestas com vigas e/ou lajes devidamente seladas, de

forma a garantir a resistência ao fogo do conjunto;

Os materiais transparentes ou translúcidos das janelas devem ser incombustíveis,

exceção feita aos vidros laminados. A incombustibilidade desses materiais deve ser

determinada em ensaio utilizando-se o método ISSO 1182.

Nas edificações co fachadas totalmente envidraçados ou “fachadas-cortina”

são exigidas as seguintes condições:

Os caixilhos e os componentes transparentes ou translúcidos devem ser compostos por

materiais incombustíveis, exceção feita aos vidros laminados; a incombustibilidade

desses materiais devem ser determinada em ensaios utilizando-se o método ISSO 1182;

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Devem ser previstos atrás destas fachadas,

elementos de separação, ou seja, instalados

parapeitos, vigas ou prolongamentos dos entre

pisos;

As frestas ou as aberturas entre a “fachada-

cortina” e os elementos de separação devem ser

vedados com selos corta-fogo em todo

perímetro; tais selos devem ser fixados ao

elementos de separação de modo que sejam

estruturalmente independentes dos caixilhos da

fachada;

Os selos corta-fogo perimetrais indicados no

item anterior deverão ser detalhados em projeto

atendendo os requisitos da lei vigente.

Compartimentação vertical no interior dos

edifícios

A compartimentação vertical no interior dos

edifícios é provida por meio de entrepisos, cuja

resistência ao fogo não deve ser comprometida pelas transposições que intercomunicam

pavimentos. Os entrepisos podem ser compostos por lajes de concreto armado ou

pretendido ou por composição de outros materiais que garantam a separação física de

pavimentos.

A resistência ao fogo dos entrepisos deve ser determinada por meio de ensaio segundo a

NBR 5628 ou dimensionada de acordo com norma brasileira pertinente. Deve atender às

seguintes condições:

No interior da edificação, todas as aberturas no entre piso destinadas às passagens das

instalações de serviços devem ser vedadas por selos corta-fogo; tais selos podem de

compartimentação cegas posicionadas entre piso e teto;

As aberturas existentes nos entrepisos, devem ser protegidas por vedadores corta-fogo,

construídas e instalados de acordo com NBR 11711;

Os poços destinados e elevadores, monta-carga e outras finalidades devem ser

construídos por paredes corta-fogo de compartimentação, devidamente consolidadas de

forma adequada às lajes dos pavimentos, com resistência ao fogo. Suas aberturas devem

ser protegidas por vedadores pára-chamas os quais devem apresentar resistência ao fogo

igual às das paredes;

As escadas devem ser enclausuradas por meio de paredes corta-fogo de

compartimentação e portas corta-fogo;

No caso de dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão que atravessarem as lajes,

além da selagem da passagem destes equipamentos, devem existir registros corta-fogo,

devidamente ancorados à laje. Caso esses registros não possam ser instalados, toda

tubulação deve estar protegida de forma a apresentar resistência ao fogo.

Entrepisos

Os entrepisos dêem enquadrar-se na categoria compartimentação e podem ser

compostos por lajes de concreto armado ou protendido ou por composição de materiais

que garantam a separação física de pavimentos no interior dos edifícios. As aberturas

existentes nos entrepisos devem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo

de forma a não serem comprometidas suas características de resistência ao fogo, como

apresentado a seguir:

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Escadas

As escadas devem ser enclausuradas por meio de paredes corta-fogo de

compartimentação e portas corta-fogo, atendendo às

seguintes condições:

A resistência ao fogo da parede de compartimentação, no

que tange aos panos de alvenaria ou de painéis pré-

moldados fechando o espaço entre os elementos

estruturais, deve ser determinada por meio de NBR 10636,

já a resistência ao fogo dos seus elementos estruturais deve

ser dimensionada para situação de incêndio;

As portas corta-fogo de ingresso nas escadas e entre as

antecâmaras e as escadas devem atender ao dispositivo na

NBR 11742;

As portas corta-fogo utilizadas para enclausuramento das

escadas devem ser construídas integralmente com

materiais incombustíveis, caracterizados de acordo com o método ISSO 1182, exceção

feita à pintura de acabamento;

Quando a escada de segurança for utilizada como via de circulação vertical em situação

de uso normal dos edifícios, suas portas corta-fogo podem permanecer abertas desde

que sejam utilizados dispositivos elétricos que permitam seu fechamento em caso de

incêndio, comandados por sistema de detecção automática de fumaça instalado no(s)

hall(s) de acesso à(s) escada(s), de acordo com a NBR 9441;

A falha dos dispositivos de acionamento das portas corta-fogo deve dar-se na posição de

segurança, ou seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar automaticamente o

fechamento da porta;

A situação (“status”) das portas corta-fogo

(aberto ou fechado) deve ser indicada na

central do sistema de detecção e o

fechamento das mesmas deve poder ser

efetuado por decisão humana na central;

Nos pavimentos de descarga, os trechos

das escadas que provém do subsolo ou dos

pavimentos elevados devem ser

enclausurados de maneira equivalente a

todos os outros pavimentos;

A exigência de resistência ao fogo das

paredes de enclausuramento da escada

também se aplica às antecâmaras quando

estas existirem.

Elevadores

Os poços destinados a elevadores devem

ser constituídos por paredes corta-fogo de

compartimentação devidamente

consolidadas aos entrepisos. As portas de

andares dos elevadores devem ser

classificadas como pára-chamas. As

seguintes condições devem ser

adicionalmente consideradas:

Devem ser atendidas as condições já faladas estabelecidas;

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As portas de andares dos elevadores não devem permanecer abertas em razão da

presença da cabine nem abrir em razão do dano provocado pelo calor aos contatos

elétricos que comandam sua abertura;

As portas pára-chamas, conforme item anterior, podem ser substituídas pelo

enclausuramento dos halls de acesso aos elevadores, por meio de paredes e portas corta-

fogo;

As portas corta-fogo mencionadas no item anterior devem fechar automaticamente em

caso de incêndio, comandadas por sistemas de detecção automática de fumaça devendo

atender ao disposto na NBR 11742 e as disposições das letras “d”, “e”, “f”, e “g”;

Outra alternativa, às portas pára-chamas de andar constitui-se de enclausuramento dos

halls dos elevadores, por meio de portas retrateis corta-fogo, mantidas permanentemente

abertas e comandada por sistema de detecção automática de fumaça, de acordo com a

NBR 9441, fechando automaticamente em caso de incêndio e atendendo ainda ao

disposto das letras “f” e “g”;

As portas mencionadas no item anterior não devem estar incluídas nas rotas de fuga;

As portas retrateis corta-fogo também devem ser abertas ou fechadas no local de sua

instalação, manual ou mecanicamente, requerendo na primeira situação um esforço

máximo de 130 N;

O enclausuramento dos halls dos elevadores permitirá a disposição do elevador de

emergência em seu interior;

As portas de andar de elevadores e as portas de enclausuramento dos olhos halls devem

ser ensaiadas para a caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos

da NBR 6479.

Monta-cargas

Os poços destinados à monta-carga

devem ser constituídos por paredes

corta-fogo de compartimentação

devidamente consolidadas aos

entrepisos. As portas de andar

devem ser classificadas como pára-

chamas. As seguintes condições

devem ainda ser consideradas:

Devem ser atendidas as condições

estabelecidas nas letras “a” e “b”;

As portas de andar do monta-carga

não devem permanecer abertas em

razão de presença da cabine nem

abrir em razão do dano provocado

pelo calor aos contatos elétricos que

comandam sua abertura;

As portas mencionadas devem ser

ensaiadas seguindo-se os

procedimentos da NBR 6479;

Alternativamente às portas pára-

chamas do monta-carga, os “halls”

de acesso aos elevadores devem ser

enclausurados conforme as condições estabelecidas das letras “c”, “d”, “e”, “f”, e “g”

do item acima.

Prumadas das instalações de serviço

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Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destinadas à passagem de instalação

elétrica, hidrossanitárias, telefônicas e outras, que permitam a comunicação direta entre

os pavimentos de um edifício, devem ser seladas de forma a promover a vedação corta-

fogo atendendo às seguintes condições:

Devem ser ensaiadas para a caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os

procedimentos da NBR 6479;

Os tubos plásticos com diâmetro interno superior a 40 mm devem receber proteção

especial representada por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser

consumido pelo fogo abaixo do entrepiso;

A destruição da instalação do lado do afetado pelo fogo não deve promover a destruição

da selagem.

A aberturas de passagem de dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão. Quando

dutos de ventilação, ar-condicionado ou exaustão atravessarem os entrepisos, além da

adequada selagem corta-fogo da abertura em torno do duto, devem existir registros

corta-fogo devidamente ancorados aos entrepisos e atendidas as condições

estabelecidas nas letras “a”, “b”, “c”, “d”, e “e”.

Caso os dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão não possam ser dotados de

registros corta-fogo na transposição dos entrepisos, devem ser dotados de proteção em

toda a extensão, garantindo a adequada resistência ao fogo.

Nesse caso, as derivações existentes nos pavimentos devem ser protegidas por registros

corta-fogo, cujo acionamento deve atender às condições estabelecidas nos itens “a”, “b”,

“c”, e “e”.

Aberturas de passagem de materiais

As aberturas nos entrepisos de passagem exclusiva de materiais devem ser protegidas

por vedadores corta-fogo, atendendo às seguintes condições estabelecidas nas letras “a”,

“b”, “c”, e “d”.

Átrios

Os átrios devem ser estendidos como espaços no interior de edifícios que interferem na

compartimentação horizontal ou

vertical, devendo atender a uma

série de condições para não

facilitarem a propagação do

incêndio.

A condição básica a ser atendida

por qualquer átrio é a seguinte:

Cada átrio deve fazer parte

exclusivamente de uma única

prumada de áreas de

compartimentação horizontal, ou

seja, as áreas distintas de

compartimentação horizontal na devem intercomunicar-se através do átrios nos

pavimentos.

Para que a existência do átrio não afete a compartimentação vertical, é necessário que as

seguintes condições adicionadas sejam atendidas:

Compartimentação do átrio deve ser feita em todo os pavimentos servidos em seu

perímetro interno ou no perímetro da área de circulação que o rodeia em cada

pavimento;

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Os elementos de compartimentação do átrio devem apresentar resistência ao fogo,

podendo, inclusive, constituírem-se pó paredes corta-fogo de compartimentação, vidros

corta-fogo e vedadores corta-fogo;

As paredes corta-fogo de compartimentação devem atender às condições estabelecidas

nas letras “a” e “b”;

Os vedadores corta-fogo podem ser retráteis, de correr ou de deslocamento horizontal,

devendo ser compostos integralmente por materiais incombustíveis; Se os vedadores

apresentam fechamento automático, comandado por sistema de detecção automática de

fumaça, devem estar de acordo com a NBR 9441; Quanto à resistência ao fogo, devem

estar caracterizados através dos procedimentos de ensaio da NBR 6479;

As condições de fechamento dos vedadores mencionados no item anterior devem ser

tais que não ofereçam risco de provocar acidentes e ferimentos nas pessoas.

Prumadas enclausuradas

As prumadas totalmente enclausuradas por onde passam as instalações de serviço, como

esgoto e águas pluviais, não necessitam ser seladas desde que as paredes sejam corta -

fogo e as derivações das instalações que a transpassam sejam devidamente seladas. As

paredes de enclausuramento devem atender ao disposto na letra “a” e “b”.

Prumadas de ventilação permanente

Os dutos de ventilação permanentes de banheiro e similares devem atender às seguintes

condições pare que não comprometam a compartimentação vertical dos edifícios:

Devem ser integralmente compostos por materiais incombustíveis;

Cada prumada de ventilação deve fazer parte, exclusivamente, de uma única prumada

de áreas de compartimentação horizontal, ou seja, as áreas distintas de

compartimentação horizontal não devem intercomunicar-se através dos dutos de

ventilação permanente;

A prumada de ventilação permanente deve ser compartimentada em relação às demais

áreas de edificação não destinadas a banheiros ou similares por meio de paredes e portas

corta-fogo;

Alternativamente ao disposto na alínea “c”, cada derivação das prumadas deve ser

protegida por registro corta-fogo, cujo acionamento deve atender às condições

estabelecidas nos itens “a”, “b”, “c”, “d” e “e”;

As paredes que compõem estas prumadas devem atender ao disposto nas letras “a” e

“b”.

Características de resistência ao fogo

Os elemento de proteção da transposições no entrepisos ( selagens corta-fogo) e os

elementos de compartimentação vertical na envoltória do edifício, incluindo as fachadas

sem aberturas “ cegas” . Portas e vedadores corta-fogo podem apresentar TRRF de 30

min menor que as paredes, porém nunca inferior 60 min.

Como exceção às regras estabelecidas tem-se o seguinte:

As paredes de enclausuramento das escadas e elevadores de segurança, constituídas

pelo sistema estrutural das compartimentações e vedações das caixas, dutos e

antecâmaras, devem atender no mínimo, ao TRRF, porém, não podendo ser inferior a

120 min;

As selagens da prumada das instalações de serviço e os registros protegendo aberturas

de passagem de dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão e prumada de

ventilação permanente devem apresentar, no mínimo, os tempos requeridos de

resistência ao fogo conforme IT n° 08, porém muito inferior a 60 min;

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As portas corta-fogo tem ingresso nas escadas em cada pavimento devem apresentar

resistência mínima ao fogo de 90 min quando forem únicas (escadas sem antecâmaras) e

de 60 min quando a escada for dotada de antecâmara;

Os dutos de ventilação, ar-condicionado ou exaustão, quando não podem ser dotados de

registros corta-fogo na transposição dos entrepisos devem ser protegidos em toda a

extensão de forma a garantir a resistência mínima ao fogo de 120 min, porém nunca

inferior ao TRRF;

As paredes e registros corta-fogo tratadas em ( prumada de ventilação permanente)

devem apresentar resistência mínima ao fogo de, respectivamente, 60 min e 30 min.

Áreas máximas de compartimentação

Não será considerada compartimentação vertical nos casos de interligação de

pavimentos consecutivos (nos pisos acima do térreo), por intermédio de átrios, escadas,

rampas de circulação ou escadas rolantes, desde que o somatório de áreas desses

pavimentos não ultrapassem os valores estabelecidos para a compartimentação

horizontal, limitando-se no máximo a três pavimentos consecutivos.

As escadas, rampas destinadas à circulação de pessoas, dutos e shafts de instalações

dos subsolos devem ser compartimentados integralmente em relação ao piso térreo, piso

de descarga e demais pisos elevados.

Recomenda-se que as áreas descobertas destinadas ao armazenamento de produtos

combustíveis possuam afastamentos dos limites da propriedade, bem como corredores

internos que proporcionem o fracionamento do risco, de forma a dificultar a propagação

do fogo e facilitar as operações de combate a incêndio.

Saídas de emergência: Conhecer os tipos de rotas de fuga e escadas de emergência;

SAIDAS DE EMERGÊNCIA E COMPORTAMENTO HUMANO

O objetivo deste trabalho é apresentar uma abordagem histórica sobre o estudo das rotas

de fuga/saídas de emergência, procurando elucidar em quais contextos estes trabalhos

aconteceram e quais foram as circunstancias que levaram ao seu aprimoramento. Alem

disso, serão apresentadas as variáveis que compõem o tempo necessário para que se

tenha uma evacuação segura e os tipos de comportamento assumido pelos ocupantes em

situações de incêndio.

O trabalho apresenta ainda uma abordagem critica sobre algumas normas e

regulamentações de segurança contra incêndio brasileiras no que diz respeito ao

dimensionamento das saídas de emergência.

O incêndio é um fato indesejado e inesperado porque põem em risco a vida

humana e os bens. Eliminar todos os riscos seria desejável mas, infelizmente, existem

variáveis condicionadas por fatores imponderáveis e um ação global a fim de eliminar

todos os riscos seria anti-economica.

Numa situação de incêndio, podem ocorrer diversos fenômenos tais como: a

presença de chamas; aumento das temperaturas; presença de fumaça e gases tóxicos;

que podem contribuir pra provocar uma instabilidade emocional nas pessoas. Embora,

na maioria das vezes, as pessoas apresentem um comportamento dentro dos padrões

normais, tais fenômenos podem contribuir para que surjam comportamentos

denominados não adaptativos.

As regulamentações e normas relacionadas à segurança contra incêndios vigentes

analisada são: Norma brasileira ABNT-NBR 9077/1993: Saídas de Emergências em

Edifícios (ABNT, 1993), Norma Regulamentadora NR-23: Proteção contra Incêndios

(Brasil, 1978) que estabelece o Regulamento de Segurança Contra Incêndio das

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edificações e áreas de risco e suas respectivas instruções técnicas. Embora estes

documentos definam alguns critérios para o dimensionamento das rotas de fuga, em

nenhum momento levam em consideração as adversidades do comportamento humano.

Neste trabalho, discutir-se á a importância dos estudos sobre o comportamento

humano em situações de incêndio e será apresentada uma análise comparativa entre as

regulamentações e normas citadas a fim de apontar alguns dos aspectos conflitantes.

ABORDAGEM HISTÓRICA

As mudanças que ocorrem nos códigos e nas normas associadas a segurança

contra incêndio, tradicionalmente, são impulsionadas por perdas humanas ocorridas em

incêndios. No inicio século XX, quatro incêndios em edifícios com grande concentração

de público: la Rhoades Opera House em Boyertown, Pensilvânia (1903), Theatre

Iroquois em Chicago (1903); o Lakeview Grammar School em Collinwood, Ohio

(1908) e a Tringle Shirtwaist na cidade de Nova York (1911), fomentaram a criação co

Comitê pra Proteção de Vidas (Commitee on Safety to Life) da National Fire Protection

Association, 1913 (Cote, 1988).

Durante os primeiros anos de sua existência, “Commitee on Safety to Life” se

dedicou a estudar os incêndios que provocaram perdas humanas e analisar as suas

causas. Destes estudos surgiram as normas para construção de escadas de segurança de

segurança saídas de emergência, medidas que construíram as bases para o atual “Life

Safety Code” da National Fire Protection Association. A primeira edição (1927) do

“Building Exits Code” do NFPA, foi elaborado tendo-se como dados primários estudos

conduzidos durante o período de 1917-1927 nos EUA.

No inicio do Século XX, começaram os primeiros estudos sobre comportamento

humano nos EUA. O estudo mais antigo data de 1909, envolvendo a capacidade de

medir a velocidade de pedestres para auxiliar na elaboração do projeto para construção

do edifico para o Terminal Hudson na cidade de Nova York. No inicio da década de

1930, foram conduzidos estudos de evacuação envolvendo terminais de trem, estações

de metrô, teatros, lojas de departamento e escritórios do governo Federal. Tais estudos

foram publicados em 1935 dando origem ao “National Bureau of Standarts”.Design and

Construction of Building Exits” ( Bryan, 2002).

Com o incêndio da Consolidaded School em Nova Londres, Texas, em 1937, surge a

necessidade de se dispor de leis para proteção de edifícios públicos não sujeitos a

inspeções municipais. A grande quantidade de incêndios nos anos 40, entre eles, o

Rhythm Club, o Cocoanut Grove e os hotéis La Salle, Canfield e Winecoff, incitou a

necessidade de dispor de saídas adequadas e outras medidas de segurança para edifícios

com grande concentração de público e hotéis. Estes incêndios provocaram as maiores

mudanças no “Building Exits Code” posteriormente denominado “Life Safety Code”,

durantes um período de quase 20 anos (Cote, 1988).

Estes incêndios, dentre outros com grande quantidade de vitimas, levaram as

autoridades competentes e a comunidade técnica a rever as legislações e normas

relacionadas à segurança contra incêndios, priorizando as saídas de emergência e

classificando as edificações de acordo com seu uso.

Em 1967, dois incêndios politicamente significativos aceleraram as mudanças na

engenharia de proteção contra incêndio nos EUA. O primeiro envolveu o veiculo

espacial Apollo 1 em 27 de janeiro, no Cabo Kennedy, Florida com a perda de três

astronautas. O segundo incêndio ocorreu em 7 de fevereiro no Restaurante Dale’s

Penthouse em Montgomery, Alabama, com 25 mortos e 12 feridos.

O “U.S. House of Representatives Committee on Science and Astronautics”

conduziu uma investigação do incêndio no Apollo 1 de maio a junho de 1967 que

resultou no Ato de 1967. Este Ato assinado pelo Presidente Johnson estabelecendo a

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Comissão Nacional para Prevenção e Controle de Incêndio, cujo trabalho resultou no

relatório denominado “América Burning”, de 1973. O Centro para Pesquisa em

Incêndio do “National Bureau of Standards” do Departamento de Comércio foi formado

em 1974 e tornou-se vitalício.

Os anos mais produtivos nos EUA,segundo Bryan (2002), para a pesquisa do

comportamento humano em incêndios foi dos anos 70 até a metade dos anos 80.

Durante este período, o “National Bureau of Standards” através do “Center for Fire

Research” foi a primeira fonte para estudos do comportamento humano em incêndios.

Justamente durante este período, aconteceram dois seminários sobre

comportamento humano em incêndio. O primeiro, na Universidade de Surrey, Reino

Unido, em março de 1977, organizado por David Canter e pelos membros da unidade de

pesquisa de incêndio desta universidade. Os artigos apresentados neste seminário,

juntamente com artigos de pesquisadores convidados, tornam-se o primeiro livro sobre

comportamento humano em incêndio editado por Canter (1980). O segundo seminário

foi conduzido em outubro de 1978 no “National Bureau of Standards” dos EUA. Os

pesquisadores presentes neste encontro estavam especialmente envolvidos com a

pesquisa e os métodos para investigação do comportamento humano em situação de

incêndio tanto nos EUA quanto na Grã Bretanha.

No inicio dos anos 80, o governo dos EUA financiou pesquisas que davam ênfase a

modelos de computador que simulavam o comportamento humano em evacuação de

edifícios. Um dos mais intensivos estudos sobre evacuação foi desenvolvido tendo

como objeto o atentado à bomba no World Trade Center em 26 de fevereiro de 1993.

Este incidente foi estudado de forma intensa por Fahy e Proulx (1995) utilizando como

ferramentas de pesquisa entrevistas e questionários relacionados com o comportamento

de ocupantes de ocupantes selecionados. Este incidentes também foi uma das poucas

fontes de estudo da evacuação de pessoas deficiência física.

Com exceção desta pesquisa mais recente, o estudo do comportamento humano em

incêndios nos EUA tem sido negligenciado desde a metade do anos 80. Os países que

lideram este campo crítico de pesquisa atualmente são:

Austrália, Canadá, Grã Bretanha, Japão, Nova Zelândia, Irlanda do Norte, Noruega, e

Suécia. A aplicação de estudos experimentais com seres humanos relativos à

identificação de caminhos, aos efeitos de fumaça e do calor tem sido conduzido no

Japão e na Noruega (Bryan, 2002).

MOVIMENTO E COMPORTAMENTO DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE

INCÊNDIOS

A segurança contra incêndios em edifícios passa fundamentalmente pela segurança das

pessoas, o que significa criar condições seguras, ou seja, provisão de rotas de fugas

adequadas, para que as pessoas possam abandonar o edifício de forma incólume.

“A confiabilidade deste elemento deve ser, necessariamente, mais elevada que dos

outros elementos do sistema, pois na hipótese do incêndio ocorrer, pondo em risco a

incolumidade dos usuários do edifício, significando que outros elementos do sistema

falharam, a evacuação segura do edifício não poderá falhar. Trata-se desta forma, do

elemento mais importante e mais diretamente associado à segurança da vida humana,

em caso de incêndio”.

Para que possa se ter uma evacuação satisfatória, alem das proteções passivas e

ativas, faz-se necessário conhecer o comportamento e o movimento das pessoas em

situações de incêndio.

Determinar a velocidade de deslocamento das pessoas em situações normais pode

ser uma tarefa fácil, entretanto, em situações de incêndio torna-se extremamente

complexa devido aos vários fatores que podem interferir neste processo.

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De uma forma geral, a pessoa tem um comportamento adaptativo, ou seja,

consegue abandonar o edifício sem se afastar dos padrões normais de comportamento.

Entretanto, em alguns casos, podem surgir alguns fenômenos que contribuam para que o

individuo passe a ter um comportamento não adaptativo. Um comportamento não

adaptativo pode ser definido: “... pela prática de uma ou varias ações que contribuem

para dificultar a evacuação do edifício e o próprio combate ao incêndio” (Coelho, s.d.,p.

243). Segundo Coelho (s.d.) a probabilidade de um comportamento não adaptativo

aumenta se não forem consideradas as seguintes medidas de segurança contra incêndio:

Concepção correta dos caminhos de evacuação (visibilidade das saídas, larguras

suficientes, adequada relação entre largura e altura dos degraus das escadas das escadas,

existência de corrimãos nas escadas, etc.);

Passagens estreitas ou estrangulamentos nos caminhos da evacuação;

Existência de sinalização de segurança;

Existência de iluminação de emergência;

Detecção do incêndio em sua fase inicial e adequados sistemas de alarme;

Existência de lugares de refugio e sistema de comunicação com os ocupantes (edifico

muito alto);

Sistema adequado de controle de fumaça.

É importante compreender que o tempo total de abandono é composto por varias

parcelas de tempo e que o tempo de caminhamento é somente uma delas. Faz-se

necessário entender cada uma destas parcelas de tempo, pois se a somatória de tempos

que precedem o caminho for muito alta, quando o ocupante decidir efetivamente iniciar

o movimento, o limite tolerável pode ser mínimo, ou seja, os gases quentes e tóxicos

podem já ter invadido as rotas de fuga ou o incêndio pode já ter se alastrado.

O tempo de abandono inclui:

◘ Tempo de detecção do incêndio – pode ser curto quando as pessoas estão despertas no

recinto em que iniciou o incêndio, ou longo se o incêndio ocorrer em sala distante da

presença de pessoas e não houver sistema de detecção automática de incêndio. Neste

caso, ao ser descoberto, o incêndio já terá se desenvolvido, gerado uma grande

quantidade de fumaça ou gases tóxicos;

◘ Tempo de alarme – depende das ações realizadas pelas pessoas que tomam

conhecimento do incêndio ou das características do sistemas de detecção e alarme;

◘ Tempo de reconhecimento – mesmo soado o alarme muitas pessoas querem se

certificar que está havendo antes de decidir a abandonar o local;

◘ Tempo de resposta - algumas pessoas ainda vão executar certas tarefas antes de

iniciarem o abandono. Estas tarefas podem ser de caráter pessoal ou tarefas necessárias

referentes a algum tipo de processo produtivo. A soma do tempo de reconhecimento e

de resposta é denominada de tempo pré-movimento;

◘ Tempo de caminhamento – é aquele efetivamente gasto no deslocamento da saída.

Inúmeros fatores influem neste tempo como o estado físico e mental das pessoas e as

idades, entre outros. Este é o tempo que está relacionado às distâncias de caminhamento

citadas nas normas e regulamentações.

A tomada de decisão do ocupante, situada entre o tempo de reconhecimento

e o tempo de resposta, torna-se muito mais complexa do que em uma tomada de

decisão cotidiana, devido a (Proulx, 2002): ◘ Existência de muito maior risco em um incêndio do que em outras situações, onde as

conseqüências de uma tomada de decisão podem determinar sua sobrevivência;

◘ O tempo disponível é limitado e o tomador de decisão sente que sua decisão deve ser

tomada rapidamente;

◘ As informações disponíveis para a tomada de decisão são ambíguas e incompletas.

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Diante desta situação, independente de sua experiência anterior, idade, sexo ou

treinamento, toda pessoa envolvida em uma situação de emergência sentirá algum

estresse. Este sentimento não é uma situação anormal, pelo contrario, o estresse é visto

como um sentimento necessário para motivar reação e ação. A tomada de decisão

mediantes o estresse é freqüentemente caracterizada pelo estreitamento das opções. Por

este motivo, o treinamento constante de abandono torna-se extremamente importante.

Embora, em geral, as pessoas pensem que o estresse pode gerar o pânico em massa,

tendo como problemas saídas obstruídas e o posicionamento, este tipo de

comportamento é extremamente raro em incêndio. Entretanto, a idéia que as pessoas

terão um comportamento irracional é muito forte devido principalmente à mídia, que

exibe imagens extremamente fortes (Proulx, 2002).

Convém relembrar que o conceito de Pânico, que ainda figura em nossa legislações e

regulamentações, é muito poderoso principalmente pela ênfase que a mídia e a industria

cinematográfica lhe conferem. Por exemplo, jornais britânicos noticiaram o incêndio do

Beverly Hills Supper Club, que ocorreu em 28 de maio de 1977, com as seguintes

manchetes: “Panic Kills 300” (The Sum); “Panic and Stapede to Death” (Daily Mail);

“A Kiler called Panic” (Daily Express) (Sime, 1978). A falta de saídas ou a competiçao

por um lugar é freqüentemente citada como evidencia de pânico.

Em muitos incêndios, apesar de existirem saídas em quantidade suficiente, o mau

gerenciamento pode ser o grande causador de vitimas. Incêndios como o ocorrido em

dezembro de 2004 na discoteca “República Cromagnon” na cidade de Buenos Aires,

Argentina, com 193 vitimas fatais e 900 feridos (Alvarez, 2004), o ocorrido em agosto

de 2004 no Supermercado Ycuá Bolanos na cidade de Assunção, Paraguai, com

aproximadamente 426 vitimas fatais e 500 feridos (Alvarez, Moncada, 2004) e o

ocorrido em 2003 no Club The Station na cidade de Rhode Island, EUA, com 100

vitimas fatais (Nicholson, 2005), são exemplos de um mau gerenciamento do sistema de

segurança , pois em todos os casos, parte de saídas estavam bloqueadas ou não foram

usadas.

Vale ressaltar que o conceito de pânico não está limitado a situações de

incêndio. Ele tem uma longa história. A palavra Pânico tem origem na mitologia Grega,

na figura de deus Pan. O pânico é definido na lenda como uma “emoção contagiosa”

instalada pelo deus Pan no exército Persa, que embora fosse maior que seus inimigos

Gregos perderam a batalha de Marathon.

Quando pessoas estão tentando escapar de um edifício em chamas por uma única

saída, seu comportamento parece extremamente irracional para uma pessoa que analisa

a situação depois e constata que existiam outras saídas. Entretanto, as pessoas que estão

tentando sair desconhecem as outras saídas, tendo aquela como a única disponível,

preferem brigar por ela ao invés de morrer queimado. O pânico ainda é muito

confundido com comportamento de fuga (Turner e Killian, 1957, apud Sime, 1978)

Alguns comportamentos podem, além de dificultar a evacuação dos indivíduos

que estão tentando abandonar o edifício, dificultar o andamento daqueles que

combaterão o incêndio, pois podem diminuir o fluxo.

É muito comum s pessoas terem uma resposta lenta ao alarme de incêndio,

muitas vezes postergando o inicio de seu movimento de abandono e quando os

ocupantes decidem mover-se para uma área segura, o tempo restante para uma

evacuação pode ser mínimo.

NORMAS E REGULAMENTÇÕES

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Embora as normas e regulamentações analisadas busquem garantir que o ocupante

possa abandonar a edificação de forma incómule, definindo vários parâmetros de

proteção, existem algumas questões a serem revisadas, a saber:

◘ Não adotam terminologia única, criando confusão entendimentos dúbios;

◘ Para um mesmo tipo de edificação, têm-se exigências distintas;

◘ Os critérios para adaptação de edificações existentes são divergentes;

◘ Os critérios para dimensionamento das rotas de fuga são diferentes.

Por exemplo, cada uma situação de uma escola fundamental com 2 pavimentos (térreo e

superior) com população de 120 pessoas por pavimento, pé direito de 3,50 m, estrutura

em concreto armado com vedações em alvenaria, teríamos os seguintes resultados

apresentados nas tabelas a seguir.

40m sem chuveiros automáticos e 55m com chuveiros automáticos

25m sem chuveiros automáticos e 38m com chuveiros automáticos

15m para grande risco e 30m para pequeno e médio risco, podendo ser modificado pela

autoridade competente não define a diferenciação entre os riscos.

Conforme já citado neste trabalho, as rotas de fuga são de extrema importância,

trata-se do elemento mais importante associado à vida humana em caso de incêndio

(Berto, 1991).

Conforme demonstrado nas tabelas acima, para um mesmo tipo de ocupação

têm-se exigências distintas, ou seja:

É possível, nesta breve análise, identificar os critérios e valores adotados para

definição da distância a se percorrida, dimensionamento das rotas de fuga verticais,

exigência quanto a alarmes de incêndio e das exigências de exercícios simulados de

abandono. A COE (1992) também não reconhece os detectores de fumaça como

elementos que possam influenciar no tempo final de abandono e apenas na NR/23/1978

exige que sejam feitos exercícios simulados, mas não define com qual periodicidade.

CONCLUSÕES

No Brasil os estudos relacionados ao comportamento humano em situação de incêndios

ainda são incipientes.

Os modelos matemáticos são cada vez mais utilizados na análise de projetos

baseados em desempenho como alternativa ao comprimento dos códigos prescritivos,

uma vez que estes são capazes de prever as áreas onde ocorrerá congestionamento

durante o abandono. Olenick e Carpenter (2003) apresentam um levantamento dos

vários modelos de simulação na área de segurança contra incêndio, onde são

identificados 16 modelos dissimulação de abandono desenvolvidos em vários países.

Na FAU-USP tem-se desenvolvido alguns trabalho nesta área utilizando como uma das

ferramentas o software desenvolvido pela Universiade de Greenwich, UK, denominado

“buildingExodus 4.0” que pode fazer simulações de abandono bem próximas da

realidade. Este modelo, além de simular o movimento das pessoas, considera também

alguns dos fatores que afetam o comportamento tais como: tempo de resposta,

familiaridade com o local e os efeitos psicológicos do incêndio nas pessoas. Entretanto,

cabe ressaltar, que os dados iniciais deste modelo (default), como por exemplo, a

distribuição da população em gêneros, peso, altura, velocidade de caminhamento, são

provenientes de pesquisas realizadas em outros países. Podendo desta forma não se

adequar diretamente á realidade brasileira. Como parte dos estudos, estamos procurando

identificar o biótipo, gênero e idade da população brasileira para posteriormente avaliar

se existirá divergência entre os dados obtidos na simulação usando-se os dados default

do programa e na simulação onde se usará os dados da população brasileira.

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Embora a NR-23/1973- Proteção Contra Incêndio- no item 23.8- Exercícios de alerta,

preconize que a cada seis meses, no mínimo, deva ser realizado um simulado, na pratica

isto não acontece na maioria das vezes.

Quando da solicitação do AVCB (Atestado de Vistoria Junto ao Corpo de Bombeiros),

dentre outros documentos necessários esta o atestado de formação de brigada de

incêndio. Entretanto, o fato de existir uma brigada de incêndio não significa

necessariamente que em uma situação de incêndio todos os envolvidos saberão o que

fazer, exceto se exercícios simulados já tenham sido realizados.Conforme já citado

neste trabalho, a tomada de decisão mediante estresse acaba por estreitar as opções dos

ocupantes. Desta forma, torna-se necessário que o pode público passe a exigir

realização de simulados e a apresentação de relatórios periódicos.

Tendo em vista que a Norma NBR 9077/1993: Saídas de Emergências em Edifícios

(ABNT, 1993), Norma Regulamentadora NR-23: Proteção Contra Incêndios (Brasil,

1978) encontra-se em processo de revisão, talvez este seja o momento certo para se

reavaliar algumas questões ainda suscetíveis de duvidas e divergências a fim de cada

vez estas garantam a segurança da população.

Sinalização de segurança: Conhecer os tipos e suas aplicações;

A NR 26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho

para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança delimitando

áreas, identificando as canalizações empregadas nas industrias para a condução de

líquidos e gases, e advertindo contra riscos.

A identificação de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de

acidentes, além de que o uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não

ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.

As cores adotadas serão as seguintes:

Vermelho/ Amarelo/ Branco/ Preto/ Azul/ Verde/ Laranja/ Púrpura/ Lilás/ Cinza/

Alumínio/ Marrom.

O VERMELHO deverá ser usado para distinguir e indicar

equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio tais como:

hidrantes, extintores, sirene de alarme de incêndio e etc.

O AMARELO deverá ser usado para identificar gases não liquefeitos.

E ainda para indicar cuidado assinalando:

Corrimões, parapeitos, faixas no piso, pilastras, etc.

O BRANCO deverá ser utilizado em passarelas e corredores de circulação,

localização de corretores de resíduos, localização de bebedouros e etc.

O PRETO deverá ser utilizado para indicar as canalizações de inflamáveis e

combustíveis de alta viscosidade (óleo lubrificante, óleo combustível) etc.

O AZUL será utilizado para indicar cuidado, ficando seu emprego limitado

a avisos contra uso e movimentação de equipamentos que deverão

permanecer fora de serviço.

Será empregado também: em canalização de ar comprimido.

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O VERDE é a cor da segurança deve ser empregado para

identificar:

Canalização de água, caixas de primeiros socorros, localização de

EPI, emblemas de segurança etc.

O LARANJA deverá ser utilizado para identificar:

Canalização contendo ácidos, partes moveis de máquinas e equipamentos, faces

externas de polias e engrenagens e etc.

O PÚRPURA deverá ser empregado para indicar os perigos provenientes das radiações

eletromagnéticas e penetrantes de partículas nucleares. Tais como:

Recipientes de materiais radioativos,locais que tenham sido enterrados materiais e

equipamentos contaminados, etc.

O LILÁS deverá ser utilizado para indicar canalizações que contenham álcalis.

O CINZA CLARO deverá ser utilizado para canalização de vácuo.

O CINZA ESCURO deverá ser utilizado para identificar eletrodutos.

O ALUMÍNIO será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e

combustíveis de baixa viscosidade (óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante,

etc).

O MARRON pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido

não identificável pelas demais cores.

Para maiores informações consulte a NR-26 Sinalização de Segurança.

Analise de riscos: Conhecer os procedimentos básicos para realização de inspeções em

riscos;

Risco- função que associa probabilidade de ocorrência d um evento indesejado com as

gravidades das conseqüências deste evento, caso ele venha a ocorrer. Desse modo,

matematicamente, o risco pode ser definido como:

R= F x C

Onde:

R= Risco

F= Freqüência de ocorrência de um evento indesejado

C= Conseqüência gerada pelo evento indesejado

As probabilidades são, de modo geral, calculas para períodos de 01 ano de

atividade, ou seja, um risco individual de 10-6

/ ano significa que, durante 01 ano de

operação da instalação, existe a probabilidade de morrer um individuo em um milhão

(1/1000000).

A experiência demonstra que os grandes danos são normalmente ocasionados

por eventos com baixa freqüência de ocorrência, acarretando, no entanto, conseqüências

relevantes.

Existem numerosos fatores que afetam a percepção de risco pelo público. Uma

pesquisa Britânica ¹ confirma que o público julga menos perigosa uma atividade que

faz um morto todos os dias do que uma outra que faz 365 mortes num único dia do ano.

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Desse modo,observa-se, nessa definição, a dificuldade de diferenciar as

conseqüências mais graves das menos graves, sendo, portanto, necessário uma formula

mais especifica que inclua índices que enumerem diferentes cenários de acidentes e

exprima o risco de um modo mais real. Essa fórmula é utilizada em trabalhos mais

complexos que exigem cálculos quantitativos para avaliação do risco.

Risco é algo que envolve um nível de incerteza que não deve ser associado à

ignorância, mas que deve ser ponto de partida de ações de pesquisa orientada. Essa

incerteza é devida à três causas:

Possibilidade de ocorrência de eventos aleatórios conhecidos, porém cujos

instantes de ocorrências são imprevistos, tais como: falhas, erros humanos, agressões

externas ou ameaças.

Desconhecimento parcial ou total dos modos de falha das partes do sistema.

Desconhecimento parcial ou total do modo de funcionamento do sistema.

Classificação do Risco

Quanto ao tipo: Mortes, Ferimentos e Doenças.

Quanto à população atingida: Ocupacional e Público em geral.

Quanto à forma de expressão: Risco social.

R= F x C→ R social = n° de acidentes/ ano x nº mortes/ acidentes

R social = n° mortes/ano

Risco individual

R individual = R social/ n° habitantes = n° mortes/ ano/ n° habitantes

Classificação das Conseqüências quanto à Gravidade de seus Efeitos

Risco Catastrófico - corresponde a conseqüências que trazem danos intervisíveis ao

homem (ex: morte, invalidez permanente, etc.), e destruição total e/ou do seu ambiente.

Risco Critico – corresponde a conseqüências que trazem danos reversíveis ao homem

(ex: ferimentos graves mais não permanentes), ao sistema e ao ambiente.

Risco Significativo – corresponde a conseqüências tais como ferimentos leves,

insucesso da missão, sem destruição do sistema.

Risco Menor – corresponde à falhas de elementos do sistema, sem conseqüências sobre

o sucesso da missão nem sobre a segurança.

Observa-se que os dois primeiros riscos são relativos à segurança, enquanto os dois

últimos são relativos ao sucesso da missão.

Classificação dos Efeitos das Conseqüências

Os efeitos das conseqüências decorrentes de um evento indesejado podem

manifestar-se com relação ao tempo e ao modo.

Com relação ao tempo decorrido após o acidente, os efeitos podem ser:

Efeitos Imediatos / Efeitos Retardados / Efeitos a Longo Prazo.

Com relação ao modo, os efeitos podem ser:

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Efeito Determinista – dado a ocorrência do evento, existe a certeza da ocorrência dos

efeitos, geralmente imediatos.

Efeito Estocástico – dado a ocorrência do evento, existe a probabilidade de ocorrência

dos efeitos, geralmente retardados ou a longo prazo.

Exemplo: efeitos biológicos das radiações ionizantes e das substâncias químicas tóxicas

e/ou cancerígenas (ambas a doses reduzidas, abaixo do limiar determinista).

Denomina-se de risco aceitável, ou admissível, ou limite, o risco resultante de uma

decisão explicita, estabelecida de modo objetivo por comparação a riscos conhecidos e

corretamente admitidos.

A aceitabilidade do risco não pode ser definida de forma universal, pois devem ser

consideradas as características particulares de cada região, desse modo, ela varia de país

para país, onde o nível de risco aceitável pode ser estabelecido baseado no numero de

vitimas ou no custo do dano provocado pelo evento, ou seja, os benefícios trazidos pela

implantação do sistema devem ser maiores que os danos provocados pela ocorrência do

acidente.

Na Holanda, os limites estabelecidos para o risco individual e social são:

Tipo de Risco Nível de Aceitabilidade

Maximo

Nível de Aceitabilidade

Mínimo, ou Desprezível

Risco Individual 10-6

/ ano 10-8

/ ano

Risco Social 1/(100 x n²)* 1/(1000.000 x n²)*

* n= número de pessoas mortas.

ANÁLISE DE RISCOS

Definição: consiste numa aplicação de métodos e técnicas para identificação de riscos e

análise de possíveis conseqüências negativas para a sociedade e para o meio ambiente,

resultantes das atividades humanas ou das forças da natureza, como terremotos,

erupções vulcânicas, temporais, inundações, etc.

Objetivo do Estudo de uma Análise de Riscos

O objetivo de um estudo de Análise, Avaliação e Gerenciamento de Riscos é identificar

os riscos potenciais de geração de acidentes de um empreendimento e, ainda, avaliar os

efeitos destes sobre o meio ambiente e a saúde pública nas áreas limítrofes, resultando

na aplicação de medidas mitigadoras, através da implantação de programas de

gerenciamento de riscos.

Etapas do Estudo de uma Análise de Riscos

O Estudo de Análise de Riscos pode ser divido em quatro etapas:

Avaliação Prévia – etapa de estudos preliminares, onde são definidos os objetivos do

trabalho e é elaborado um estudo de caracterização do empreendimento, considerando

as características do processo e dos equipamentos, os produtos envolvidos, as

características do ambiente no entorno da instalação, os custos para a elaboração do

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estudo de análise de riscos, a disponibilidade de tempo, a disponibilidade de equipe

técnica treinada, etc.

Identificação de Riscos - esta etapa tem por finalidade identificar os principais riscos

existentes no processo de funcionamento do empreendimento e, a partir daí, definir as

hipóteses acidentais mais relevantes que devam ser estudadas mais detalhadamente.

Devido ao caráter aleatório dos objetivos de segurança, a identificação dos riscos pode

utilizar métodos qualitativos e/ou quantitativos. Os métodos quantitativos são

desenvolvidos quando se deseja implementar a segurança de maneira mais eficiente,

utilizando-se para tanto de cálculos de probabilidades.

Existem inúmeras técnicas para identificação de riscos, dentre as quais podem ser

citadas as seguintes:

Análise Histórica de Acidentes – deve ser levantada a história de acidentes ocorridos

em instalações similares. Isso é feito mediante consulta a banco de dados de acidentes

internacionais e nacionais e /ou através de literatura especializada, para que se possa

obter informações a respeito das causas mais comuns que geraram acidentes no passado,

bem como da freqüência de ocorrência desses acidentes.

Dentre os principais banco de dados de acidentes existentes hoje no mercado, pode-se

destacar:

Inspeção de Segurança – método através do qual é possível identificar os riscos

existentes em um empreendimento, efetuando-se pesquisas e visitas em campo.

“Checklist”- método qualitativo cuja aplicação se dá através da utilização de

questionários que fornecem uma visão dos riscos existentes em uma instalação. Pode ser

aplicado em todas as fases de um empreendimento, ou seja, projeto, construção e

operação.

E se? – trata-se de um método qualitativo que tem como principio básico a formulação

de questionamentos através de pergunta “E se?”. O objetivo desse método é identificar

os eventos indesejados, bem como suas conseqüências, sem, contudo, identifica-los. A

equipe necessária para sua aplicação deverá ser composta por especialistas que irão

formular as perguntas baseados em suas experiências particulares

Análise de Causas e Conseqüências – é uma combinação das técnicas utilizadas nas

análises de árvore de falhas e eventos. Seu resultado relaciona as conseqüências

especificas de um acidente e suas causas básicas. Esse método pode ser utilizado, ainda,

para quantificar a freqüência de ocorrência de seqüência de cada evento.

Análise Preliminar de Risco – faz parte do Programa de Segurança padrão militar

exigido nos EUA. O objetivo principal dessa análise é reconhecer os riscos previamente

e com isso economizar tempo e gastos no replanejamento de grandes instalações.

Estudos de Riscos e Operabilidade (HAZOP – Hazard and Operability Study) –

método que permite a identificação dos riscos e dos problemas de operabilidade. O

HAZOP de palavras-guia é o mais utilizado e consiste na realização de uma série de

reuniões, durantes as quais uma equipe multidisciplinar focaliza os pontos específicos

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do projeto, os chamados “nodos de estudo”, dando idéias e soluções para os riscos

identificados.

As palavras-guia são palavras simples, utilizadas para qualificar ou quantificar a

intenção de modo a guiar e estimular o processo de criatividade e, assim, descobrir

desvios.

Ex: nenhum, mais, também, outro, etc.

A melhor ocasião para realização de um HAZOP é a fase em que o projeto se encontra

razoavelmente consolidado. Nesta altura, o projeto já está no ponto de permitir a

formulação de respostas às perguntas do estudo e ainda é possível alterar o projeto sem

grandes despesas.

AMFE – Análise de Modos de Falhas e Efeitos (Failure Modes and Effects Analysis –

FMEA) – técnica usada para enumeração dos possíveis modos, segundo os quais os

componentes de um equipamento ou de um sistema podem falhar e determinação dos

efeitos que surgem a partir dessas falhas. Trata-se de um método indutivo que parte de

uma falha hipotética de um componente para o efeito resultante sobre o sistema,

gerando resultados qualitativos.

Para obtenção de um bom resultado é imprescindível a participação de técnicos com

profundo conhecimento e experiência no equipamento ou sistema a ser estudado.

Para o estudo desta técnica, vale salientar a diferença entre modo de falha e causa de

falha; várias causas distintas podem conduzir a um mesmo modo de falha.

Análise de Árvore de Falhas (AAF) – técnica recente, utilizada para identificação de

eventos mais complexos que os determinados por FMEA.

Consiste na diagramação dos eventos contribuintes e das falhas, de modo sistemático,

formando uma árvore, onde é mostrado o inter-relacionamento entre os mesmos e em

relação ao evento “Topo” (evento indesejado).

Análise de Árvore de Eventos (Event Tree Analysis – ETA) – técnica para análise das

conseqüências de um evento indesejado, na qual as árvores de eventos descrevem a

seqüência dos fatos que se desenvolvem para que um acidente ocorra, definindo quais

são as possíveis conseqüências geradas pelo mesmo.

O estudo de análise de árvore de eventos se desenvolve nas seguintes etapas:

Identificação do evento inicial – pode ser proveniente de outras etapas já

desenvolvidas, como análise histórica de acidentes, análise de árvore de falhas, etc.

Identificação de interferências – interferências são as situações que se relacionam com

o evento inicial, podendo acarretar diferentes caminhos para o desenvolvimento da

ocorrência, gerando, assim, diferentes conseqüências.

Construção da árvore de eventos – o evento inicial é registrado do lado esquerdo da

pagina e as interferências no topo da pagina, em ordem cronológica. Linhas de

intersecção são traçadas fazendo as relações entre o evento e as diversas interferências.

Descrição da Conseqüências – ultimo passo no desenvolvimento da árvore,

representando uma variedade de “saídas” resultantes do evento inicial.

Avaliação dos Riscos – Identificadas as hipóteses acidentais, faz-se uma avaliação

detalhada das mesmas para que se possa estimar as prováveis conseqüências

ocasionadas por tais eventos.

A estimativa das conseqüências é feita através de modelos matemáticos conhecidos

como “modelos de conseqüências” que fazem a “análise de conseqüências”, e a

quantificação de seus efeitos físicos através de “modelos de vulnerabilidade” que fazem

a “análise de vulnerabilidade”.

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Os modelos de conseqüência tem como objetivo gerar um mapa da região a estudada

onde estarão assinalados os efeitos físicos das hipóteses acidentais. Enquanto os

modelos de vulnerabilidade permitem a estimativa dos danos em função das

características das conseqüências físicas.

Gerenciamento dos Riscos – estudo de alternativas para diminuição dos riscos

identificados.

A gestão do risco pode ser estendida como complexo constituído pelo processo de

avaliação e de tomada de decisão com base nas informações obtidas a partir da analise

de risco.

Programas de Gerenciamento de Riscos

Um Programa de Gerenciamento de Riscos tem por objetivo a implantação efetiva de

uma filosofia de segurança e controle dos riscos durantes todas a vida útil de uma

empresa, e deve apresentar:

Treinamento e capacitação técnica – o erro humano é uma das principais geradoras de

acidentes nas atividades industriais.

Manutenção – contribui diretamente para o aumento ou redução do número de

acidentes.

Auditorias – realizadas com a finalidade de avaliar periodicamente a eficiência do

Programa de Gerenciamento de Riscos.

Medidas de Redução de Riscos

As medidas de redução de riscos são ações que operam ora sobre a freqüência de

ocorrência do evento, ora sobre a magnitude das conseqüências, permitindo passar de

um risco inaceitável para um aceitável. Essas medidas são as seguintes:

Ações de Prevenção - corresponde a uma ação de redução do risco pela diminuição da

probabilidade de ocorrência do evento indesejado, sem diminuir a gravidade de suas

conseqüências.

Ações de Proteção – corresponde a uma ação de redução do risco, baseada na

diminuição da gravidade das conseqüências do evento indesejado após sua ocorrência,

sem, contudo, diminuir sua probabilidade.

As ações de proteção podem ser por redução dos impactos físicos e por redução ou

proteção da população exposta. Esta última pode ser de dois tipos: redução estática,

efetuada à nível de projeto, evitando a localização de determinados equipamentos em

áreas sensíveis; e redução dinâmica, efetuada pela adoção de um plano de ação deve ser

previsto e está concluído antes da ocorrência do acidente.

Ações de Resseguro – não tem por objetivo nem reduzir a probabilidade nem a

gravidade de um evento indesejado. Seu objetivo é transferir para um terceiro (o

segurador) total ou parcialmente as conseqüências financeiras do risco.

Método Qualitativo para Priorização das Medidas de Redução de Riscos

Diante das dificuldades em se estabelecer prioridades no controle dos riscos e da

necessidade de se nortear o empreendedor e os responsáveis pela segurança do

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empreendimento na tomada de decisões, a ESCA Ambiental desenvolveu uma

metodologia qualitativa para priorizar a implantação das medidas de redução dos riscos

propostas no Estudo de Análise de Riscos.

Esse método é baseado em padrões de custo – beneficio, onde:

Custo- é o valor monetário necessário para implantação da medida, sendo:

Baixo: até US$ 20.000

Médio: de US$ 20.000 até US$ 60.000

Alto: acima de US$ 60.000

Abandono de área: Conhecer as técnicas de abandono de área, saída organizada,

pontos de encontro e chamada;

O Plano de Abandono de Área constitui na

documentação dos procedimentos para a evacuação

de pessoas em edificações ou locais que encontram-

se em situações de riscos e perigos como: incêndios,

explosões, atentados, colapsos estruturais e

intempéries climáticas. Para a elaboração e

atualização são consideradas: Avaliações

Preliminares de Perigos e Riscos (APPR),

distâncias,

velocidades e

intensidade de

radiações,

modelagens matemáticas, ocupações, horários, perfil

da população fixa e flutuante, colaboradores,

terceirizados e visitantes.

Algumas unidades empresariais, parques e Distritos

Industriais podem necessitar de procedimentos

específicos para o abandono de plantas ou

comunidades circunvizinhas, considerando a

abrangência dos efeitos de possíveis acidentes como: explosões, radiações, nuvens

tóxicas entre outros.

Quando há necessidade destas evacuações e envolvimento de órgãos públicos como

Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, pode ser considerado a utilização dos

procedimentos do Processo APELL - Awareness and Preparedness for

Emergencies at Local Level ( http://www.uneptie.org/pc/apell/ - Programa de

Alerta e Preparação para Emergências Locais ) tendo como objetivo criar e

aumentar o alerta da comunidade aos possíveis riscos existentes a fabricação,

manuseio e utilização de materiais perigosos e quanto às medidas tomadas pelas

autoridades e indústria no sentido de proteger a comunidade local e com base nessas

informações e em cooperação com as comunidades locais, desenvolver planos de

atendimento para as situações de emergência que possam ameaçar a segurança da

coletividade.

Os Planos de Abandono de Áreas são recomendados e exigidos por agências

internacionais de certificação de qualidade, além de Normas Regulamentadoras e

Legislações, podendo ser solicitado a sua apresentação e documentação de realizações

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e avaliações de desempenho, durante auditorias internas e externas e também

processos judiciais. Elaboração e desenvolvimento de Exercícios Simulados de

Emergências

O exercício Simulado de Atendimento à Emergências

é o desencadeamento

dos procedimentos

documentados no

PAE - Plano de

Atendimento à

Emergências, sendo

desenvolvidos de

acordo com os

cenários emergenciais

descritos na APPR -

Análise Preliminar de Perigos e Riscos.

As ações de atendimento no exercício simulado podem ser no nível de comunicação

com o acionamento de pessoal e recursos materiais através dos sistemas de

comunicações, podem ser de cenário “table top” ou "in door" com uso de maquetes e

cenário virtual com recursos de multimídia e mobilização de pessoal em salas de

treinamento, ou ainda em cenário real com a mobilização de pessoal, recursos

materiais no local do cenário, atendendo assim a maior quantidade de itens de

avaliação do exercício como: eficiência de comunicação, tempo de resposta,

evacuação de área, dimensionamento de recursos materiais, logística, eficiência do

atendimento e remoção de vítimas.

Controle de pânico: Conhecer formas de controle de pessoal em casos de

emergência;

PÂNICO É a manifestação do desespero que se apodera da maioria das pessoas, agem pelo instinto de autodefesa, diante de um perigo que muitas vezes é irreal.

ABANDONO DE ÁREA Em situações de emergência, devemos tomar as seguintes providências: Manter a calma; Andar, não correr; Nunca subir, descer sempre; Não usar o elevador, usar sempre a escada de emergência; Não retirar as roupas do corpo; Para abrir portas, verificar antes se as mesmas estão frias. Estando quentes, há a possibilidade de focos de incêndio do outro lado; Controlar as pessoas que estiverem desorientadas; Caminhar agachado, ou mesmo rastejando (no piso o ar é mais fresco) com um pano úmido junto ao nariz, dar rápidas respiradas e procurar uma saída. Chegar junto à janela pela parte inferior e pedir AJUDA!

PAPEL DOS BOMBEIROS Toda vez que for acionado o alarme, os membros da Brigada de Incêndio, deverão se reunir o mais rápido possível no Ponto de Encontro. Lembrando que a atuação da Brigada não é somente em casos de incêndio e sim em qualquer situação de emergência, uma vez acionada a mobilização deverá deixar o que está fazendo e apresentar-se imediatamente no Ponto de Encontro.

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Uma vez reunida no P. E., o Coordenador e o Chefe da Brigada definirá e coordenará o modo de atuação necessária para a situação do momento, o mais rápido possível.

Riscos de Incêndio Existem várias condições propicias a ocorrência de incêndios, desde um pequeno foco, até grandes tragédias e em todos os locais, na rua, em casa, na escola, na empresa e etc. Nas empresas existem vários locais de grande risco de incêndio, tais como: arquivos, escritórios, salas de reunião, cozinha, depósito de matérias de limpeza e vários outros. Os componentes da brigada de incêndio tem a responsabilidade de comunicar o responsável pelo setor da empresa toda condição que propicia ao início de um incêndio. O foco da brigada não deve ser somente na reação, mas principalmente na prevenção. Cada empresa possui diferentes estruturas de brigadas de incêndio, devendo, entretanto seguir o que reza a Lei Federal 3.214 em sua NR 23 e dimensionada através da NBR 14.276 – ABNT.

Relatório e estatística Conhecer procedimentos de elaboração de relatórios e

estatísticas;

RELATÓRIO DE SIMULADO DE EMERGÊNCIA

Unidade:

Data:

Hora Inicial:

Hora Final:

Tipo de Simulado:

1 – Descrição do evento e do local.

Informar detalhadamente do que se trata o simulado. Ex.: vazamento de óleo no gerador

movido a óleo diesel, localizado na área externa da fábrica. O tanque de óleo diesel do

gerador possui capacidade de 60 litros e fica posicionado no lado externo da sala. Foi

simulado o vazamento do óleo diesel em função da perfuração do tanque e o produto

químico atingiu a rua de acesso à fábrica.

2 – Acionamento da Brigada.

Informar de qual forma foi acionada a Brigada. Ex.: A brigada de emergências foi

acionada através do sistema de alarmes que foi disparado por um funcionário do

almoxarifado que passava pelo local e constatou a presença de óleo diesel na

rua em frente ao gerador. Após soar o alarme, a Brigada se reunião em frente à salada

Engenharia, local definido para a reunião da Brigada, e todos se dirigiram até o gerador.

3 – Resposta à emergência pelos Brigadistas.

Informar a condução da Brigada frente à emergência. Ex. : Após constatarem o

vazamento de grande quant idade de óleo diese l na rua, c om possibilidade

de atingir o córrego Ribeirão do Rio Doce, a Brigada rapidamente buscou o kit de

emergências ambientais e isolou o material químico de forma a não haver a

contaminação do córrego em questão.

4 – Retorno às atividades operacionais.

Informar qual o procedimento adotado após a parada de operação do

equipamento para retomada das atividades. Ex.: Após o estancamento do vazamento

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do óleo diesel os kits utilizados foram devidamente dest inados para aterro e fo i

acionada a equipe da l impeza para f in al izar os t rabalhos de remoção dos

resíduos e liberação do local. A equipe de Manutenção acionou imediatamente um

prestador de serviços para troca do tanque de combustível que causou o

vazamento do mater ial químico e a área de Compras sol ici tou caminhão

tanque para abastecimento do tanque de óleo diesel do gerador de energia. Com

estas ações, o equipamento estava pronto novamente para cumprir sua função de gerar

energia em caso de queda de força do sistema elétrico que abastece a fábrica.

9 – Descrição detalhada horária das ocorrências por evento.

Informar passo a passo a ocorrência. Ex.: 08:00 – Visualização do vazamento pelo

colaborador Paulo Antonio Silva;08:02 – Acionamento do alarme para reunião da

Brigada;08:05 – Reunião dos Brigadistas da fábrica;08:06 – Brigadistas se dirigem ao

loca da ocorrência;08:10 – Brigadistas buscam o kit de emergência para vazamento de

produtos químicos na salada segurança;08:15 – Brigadistas retornam ao local da

ocorrência para estancar o vazamento;08:35 – Vazamento estancado;

5 – Conclusões.

Após a realização do simulado houve uma reunião de todos os Brigadistas

para discutir sua evolução. Alguns itens foram apontados de forma a buscar a

melhoria do sistema:- A busca do k i t para es tancar o vazamento demorou

por es te f icar local izado na sala da segurança do trabalho;- Houve correria

pelos Brigadistas dentro da fábrica na busca dos kits;- A sirene do almoxarifado não

tocou;- Alguns Brigadistas não tinham a informação que o kit para

emergências químicas estava localizado na sala da Segurança.De forma resumida o

simulado correu de forma satisfatória e se os itens citados acima forem sanados, a

resposta a este tipo de emergência será melhorado.

6 – Ações de melhorias propostas.

- Providenciar kit de emergência para ficar na sala do Gerador e analisar necessidade de

mais kits pela fábrica;- Abordar na reunião mensal que para atender uma

emergência química deste porte os Brigadistas não poderão correr pela

fábrica;- Providenciar reparo na sirene do almoxarifado;- Após instalar o kit de

emergência química na sala do gerador, mostrar a todos os Brigadistas a localização dos

kits existentes na fábrica.

7 – Nome do coordenador do simulado.

Leandro Soares de Afonso Gonçalves Chagas de Almeida Gomes Amorim.

8 – Nome dos Brigadistas participantes do simulado.

- Claúdio Soares.- Maycon Afonso.- Leandro Gonçalves.- Lilian Chagas.- Fabrício

Almeida.- Elisabete Gomes.- Elisabete Amorim.

Acionamento do corpo de bombeiros: Conhecer os procedimentos de acionamento

e recepção de bombeiros públicos;

Procedimento em Caso de Incêndio Ao ser certificado da existência de um foco de incêndio que não pode ser combatido com os recursos internos da empresa, o Corpo de Bombeiros de ser avisado imediatamente, através do telefone 193. Uma vez atendido pelo Corpo de Bombeiros, ofereça as seguintes informações:

1. Há um incêndio; 2. local; 3. Um ponto de referência se a rua for pouco conhecida; 4. Tipo de edificação;

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5. O que está queimando e em que andar; 6. Extensão do incêndio (sala, conjunto, quarto, etc.); 7. O nome de quem estiver avisando;

Procedimento em Caso de Emergência

• Em primeiro lugar, mantenha a calma. • Identificar e localizar o que esta acontecendo. • Avaliar rapidamente a situação e o que fazer. • Ao primeiro indício de incêndio, acione o alarme de incêndio. • Combata as chamas evitando a propagação do fogo. • Não tente salvar objetos, primeiro tente salvar vidas. • Procure acalmar as outras pessoas. • Nunca utilize elevadores, desça pelas escadas. Tente descer e não subir, o fogo

e o calor caminham sempre para cima. • Ponha um lenço molhado no nariz (serve como um eficiente filtro contra gases)

e procure caminhar o mais próximo do chão possível. • Não fique parado na janela sem nenhuma defesa e nunca pule. • Se estiver preso, tente arrombar paredes com impacto de qualquer objeto que

seja resistente. • Não se tranque em compartimentos confinados (fechados). • Ao abrir uma porta, proteja-se utilizando a porta como escudo. O fogo, que

esta do outro lado, poderá atingi-lo diretamente, ao receber o oxigênio da porta aberta.

• Preso dentro de uma sala, jogue pela janela tudo que puder queimar facilmente (cortinas, tapetes, cadeiras, plásticos, etc.).

• Mantenha-se vestido, se possível molhado (apesar do calor a roupa protegerá sua pele). • Se tiver que descer uma pequena altura utilizando cordas de pequeno diâmetro,

faça nós de 1 em 1 metro, para que consiga segurar.