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MBA IFRS 05 IFRS - NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

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MBA IFRS 05

IFRS - NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

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Mini Currículo do professorFormação

Stricto sensu:

Mestre em Contabilidade pela PUC-SP, 2013

Lato sensu:

Pós graduado em Contabilidade Internacional pela USP 2016

Pós graduado em Gestão pela Sociedade de Desenvolvimento Empresarial, 1996

Graduação:

Engenharia Elétrica-Eletrônica,

Ciências Contábeis

Publicações

Autor do livro Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado – Editora Saraiva – Sexta Edição –

2019.

Co-Autor com Marion e outros do livro Normas e Praticas Contábeis – Editora Atlas.

Experiência Profissional

Atuei por mais de 20 anos como executivo em empresas industriais e de serviços na área de eletrônica

e telecomunicações.

Professor de Contabilidade Societária, Custos e Ciências Exatas no LFG Kroton, Damásio, COAD e

LOGGA Cursos Preparatórios.

Especialista e palestrante de métodos de aprendizagem.

Mídias Sociais : Instagram- profeugeniomontoto youtube – youtube.com/eugeniomontoto

Professor Eugenio Montoto

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Demonstração Intermediária

CPC 21/NBC TG 21/IAS 34

Demonstrações Combinadas

CPC 44/NBC TG 44

Informações Pro Forma

OCPC 06

Demonstrações Separadas

CPC 35/NBC TG 35/IAS 27

25/05/2020 3

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Normas Sobre Demonstrações

25/05/2020 4

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Mini Currículo do professorNormas & Demonstrações

Demonstrações

Individuais (Separadas) Demonstrações

Consolidadas

Demonstrações

Intermediárias

Demonstrações

Pro FormaDemonstrações

Combinadas

NBC TG 26

IAS1

NBC TG 36

IFRS 10

NBC TG 21

IAS 34

OCPC 06 NBC TG 44

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Demonstração Intermediária

CPC 21/NBC TG 21/IAS 34

25/05/2020 6

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o conteúdo

mínimo de uma demonstração contábil intermediária e os

princípios para reconhecimento e mensuração para

demonstrações completas ou condensadas de período

intermediário. Demonstrações intermediárias tempestivas e

confiáveis aumentam a habilidade dos investidores, dos credores e

de outros usuários para entender a capacidade de a entidade gerar

lucros e fluxos de caixa e sua condição financeira e de liquidez

NBC TG 21/IAS 34

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

1.Este Pronunciamento não determina quais entidades devem divulgar ou publicar suas

demonstrações contábeis intermediárias, ou com qual frequência ou prazo a partir do

encerramento do período intermediário. Entretanto, governos, reguladores de mercado,

bolsas de valores e órgãos contábeis frequentemente requerem que as entidades, cujos

títulos de dívida ou patrimoniais sejam negociados publicamente, divulguem ou publiquem

suas demonstrações contábeis intermediárias. Este Pronunciamento é aplicável se a

entidade é requerida a divulgar ou a publicar demonstrações contábeis intermediárias de

acordo com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC. As

companhias abertas, quando não exigido de forma diferente legalmente, são

incentivadas a divulgar demonstrações contábeis intermediárias de acordo com os

princípios de reconhecimento, mensuração e de divulgação contidos neste

Pronunciamento. Especificamente, as companhias abertas são encorajadas a:

(a) disponibilizar demonstrações contábeis intermediárias pelo menos

semestralmente; e

(b) provê-las em até 60 dias após o fim do período intermediário.

NBC TG 21/IAS 34

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

4.Os termos a seguir são usados neste Pronunciamento com os

significados especificados:

Período intermediário é um período inferior àquele do exercício social

completo.

Demonstração contábil intermediária significa uma demonstração

contábil contendo um conjunto completo de demonstrações

contábeis (assim como descrito no Pronunciamento Técnico CPC 26 –

Apresentação das Demonstrações Contábeis) ou um conjunto de

demonstrações contábeis condensadas (assim como descrito neste

Pronunciamento) de período intermediário.

Definições

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

Item 5.O Pronunciamento Técnico CPC 26 –Apresentação das Demonstrações Contábeis define um conjunto

completo de demonstrações contábeis como incluindo os seguintes componentes:

(a) balanço patrimonial ao final do período;

(b) demonstrações do resultado:

(i) do período;

(ii) abrangente do período;

(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

(e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações explicativas;

(Alterada pela Revisão CPC 08)

(ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A do

Pronunciamento Técnico CPC 26;(Incluída pela Revisão CPC 03)

(f) o balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade

aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à republicação ou à reapresentação retrospectiva de

itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações

contábeis; e

(g) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido

legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

Conteúdo da demonstração contábil intermediária

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

8.A demonstração contábil intermediária deve incluir, pelo menos, os seguintes

componentes:

(a) balanço patrimonial condensado;

(b1) demonstração condensada do resultado do exercício;

(b2) demonstração condensada do resultado abrangente;

(c) demonstração condensada das mutações do patrimônio líquido;

(d) demonstração condensada dos fluxos de caixa; e(e)notas explicativas

selecionadas.

8A.A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada como parte da

demonstração das mutações do patrimônio líquido. Vero Pronunciamento Técnico

CPC 26 –Apresentação das Demonstrações Contábeis

Componentes mínimos da demonstração contábil intermediária

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

9.Caso a entidade divulgue ou publique o conjunto completo de

demonstrações contábeis no seu relatório intermediário, a forma e o conteúdo

dessas demonstrações devem estar em conformidade com os requisitos do

Pronunciamento Técnico CPC 26 –Apresentação das Demonstrações Contábeis,

para o conjunto completo de demonstrações contábeis.

10.Se a entidade divulga ou publica o conjunto de demonstrações contábeis

condensadas nos seus relatórios intermediários, tais demonstrações

condensadas devem incluir, no mínimo, cada um dos grupos ou subgrupos de

contas e seus totais que foram apresentados nas demonstrações contábeis anuais

mais recentes e as notas explicativas selecionadas como requeridas por este

Pronunciamento. Linhas de itens adicionais devem ser incluídas caso suas

omissões façam com que a demonstração contábil intermediária fique enganosa.

Forma e conteúdo da demonstração contábil intermediária

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

15.A entidade deve incluir em suas demonstrações contábeis intermediárias

uma explicação dos eventos e transações que sejam significativos para a

compreensão das mudanças patrimoniais, econômicas e financeiras da entidade e

seu desempenho desde o término do último exercício social. A informação

divulgada com relação a esses eventos e transações deve ser utilizada para

atualização de informações relevantes apresentadas nas demonstrações contábeis

anuais mais recentes.

15A.O usuário de demonstração contábil intermediária da entidade também deve

ter acesso à última demonstração contábil anual. É desnecessário, portanto,

que as notas explicativas da demonstração contábil intermediária proporcionem

atualizações relativamente insignificantes às informações que já foram divulgadas

nas notas explicativas das demonstrações contábeis anuais mais recentes.

Eventos e transações significativos

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

15B.A relação a seguir contempla uma lista, não exaustiva, de eventos e

transações para os quais a divulgação é requerida, caso sejam considerados

significativos:

(a)redução de estoques ao valor líquido de realização e reversão desses ajustes;

(b)reconhecimento de perda ao valor recuperável (impairment) de ativos

financeiros, de ativos imobilizados, de ativos intangíveis, de ativos provenientes de

contratos com clientes ou de outros ativos e de reversão dessa perda;(Alterada

pela Revisão CPC 12)

(c)reversão de quaisquer provisões para custos de reestruturação;

(d)aquisições e baixas de itens do ativo imobilizado;

(e)assunção de compromissos para aquisição de itens do ativo imobilizado;

(f)liquidações de processos judiciais ou administrativos;

Transações que devem ser divulgadas

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

(g) retificações de erros de períodos anteriores;

(h) alterações nos negócios ou nas circunstâncias econômicas que afetam o valor

justo dos ativos financeiros e dos passivos financeiros da entidade, sejam esses

ativos e passivos reconhecidos pelo valor justo ou pelo custo amortizado;

(i) qualquer não atendimento de prazos de pagamento de empréstimos ou quebra

de contrato de empréstimo que não tenha sido solucionado ao término ou antes do

término do período de reporte;

(j) transações com partes relacionadas;

(k) transferências entre níveis hierárquicos de valor justo, utilizados para

mensuração a valor justo de instrumentos financeiros;

(l) mudanças na classificação de ativos financeiros como resultado de uma

alteração no propósito ou no uso desses ativos; e

(m) mudanças nos passivos contingentes ou ativos contingentes

Transações que devem ser divulgadas

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

Item 19.Se as demonstrações contábeis intermediárias da entidade

estão de acordo com este Pronunciamento, tal fato deve ser

evidenciado. A demonstração contábil intermediária não deve ser

descrita como estando de acordo com as normas , a menos que

cumpra com todos os requerimentos das Normas, Orientações e

Interpretações do CFC.

Divulgação em conformidade com as normas

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Mini Currículo do professorEntidade que divulga ou publica demonstrações contábeis

intermediárias semestralmente

20. Demonstrações contábeis intermediárias devem incluir as demonstrações contábeis

(condensadas ou completas) para os seguintes períodos:

(a) balanço patrimonial ao fim do período intermediário corrente e o balanço patrimonial

comparativo do final do exercício social imediatamente anterior;

(b) demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente do período

intermediário corrente e acumulado no exercício social corrente, comparadas com as dos

períodos intermediários do exercício social anterior (corrente e acumulado no ano). Conforme

permitido no Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, a

demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou

incluída dentro das mutações do patrimônio líquido;

(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido acumuladas no ano, com

demonstração comparativa também acumulada do exercício social anterior;

(d) demonstração dos fluxos de caixa acumulados no ano, com demonstração comparativa

também acumulada do exercício social anterior.

A1.O exercício social da entidade se encerra em 31 de dezembro (ano calendário). A entidade vai

apresentar as seguintes demonstrações contábeis (condensadas ou completas) no seu relatório

intermediário semestral de 30 de junho de 20X1:

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Mini Currículo do professorDemonstrações Intermediárias

21. Para a entidade cujos negócios sejam altamente sazonais,

podem ser úteis informações financeiras para os últimos doze meses

terminados no final do período intermediário e para os doze meses

anteriores comparáveis. Portanto, entidades cujos negócios são

altamente sazonais são encorajadas a considerar a divulgação de tais

informações em adição às informações referidas no item anterior.

22. O Apêndice A ilustra os períodos requeridos a serem

apresentados por entidade que divulga semestralmente e para a

entidade que divulga trimestralmente.

Períodos para os quais demonstrações contábeis intermediárias devem ser apresentadas

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Mini Currículo do professorEntidade que divulga ou publica demonstrações contábeis

intermediárias semestralmente

A1.O exercício social da entidade se encerra em 31 de dezembro (ano calendário). A entidade vai

apresentar as seguintes demonstrações contábeis (condensadas ou completas) no seu relatório

intermediário semestral de 30 de junho de 20X1:

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Mini Currículo do professorEntidade que divulga ou publica demonstrações contábeis

intermediárias trimestralmente

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Mini Currículo do professorEntidade que divulga ou publica demonstrações contábeis

intermediárias trimestralmente

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Mini Currículo do professorMaterialidade

Item 23.Ao decidir como reconhecer, mensurar, classificar ou evidenciar um item na

demonstração contábil intermediária, a materialidade deve ser avaliada com relação às

informações do período intermediário. Ao serem feitas tais avaliações de materialidade,

deve ser reconhecido que as mensurações intermediárias podem estar assentadas em

estimativas de maneira mais extensa do que as mensurações que são feitas nas

demonstrações contábeis anuais.

Item 25.Enquanto o julgamento é sempre requerido na avaliação de materialidade, as

decisões de reconhecimento e divulgação deste Pronunciamento se baseiam nas

informações do próprio período intermediário por razões de compreensibilidade dos

números intermediários. Assim, por exemplo, itens não usuais, mudanças de políticas

contábeis ou de estimativas e erros são reconhecidos e divulgados com base na

materialidade com relação às informações do período intermediário para evitar inferências

enganosas que podem resultar da não divulgação. O objetivo principal é assegurar que

a demonstração contábil intermediária inclua todas as informações que são

relevantes para a compreensão das mudanças patrimoniais, econômicas e

financeiras da entidade e seu desempenho durante o período intermediário.

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Mini Currículo do professorMesmas políticas contábeis que as anuais

Item 28.A entidade deve aplicar as mesmas políticas contábeis

nas suas demonstrações contábeis intermediárias que são

aplicadas nas demonstrações contábeis anuais, com exceção de

alterações de políticas contábeis feitas depois da data da mais recente

demonstração contábil anual, as quais irão ser refletidas nas próximas

demonstrações contábeis anuais. Entretanto, a frequência de reporte

da entidade (anual, semestral ou trimestral) não deve afetar a

mensuração de seus resultados anuais. Para atingir esse objetivo, as

mensurações dos períodos intermediários devem ser feitas com base

no acumulado do ano até a data (year-to-date basis).

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Mini Currículo do professorReceita Recebida Sazonalmente ou

Ocasionalmente

Item 37.Receitas que são recebidas sazonalmente, ciclicamente ou

ocasionalmente dentro do exercício não devem ser antecipadas ou

diferidas nas datas intermediárias se a antecipação ou o diferimento

não for apropriado ao término do exercício da entidade.

Item 38.Exemplos dessa situação incluem receitas de dividendos,

royalties e subvenções governamentais. Adicionalmente, algumas

entidades consistentemente ganham mais receitas em certos períodos

intermediários do exercício do que em outros períodos intermediários,

como, por exemplo, receitas sazonais de varejistas. Tais receitas

devem ser reconhecidas quando elas ocorrem.

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Mini Currículo do professorCusto incorrido não homogeneamente durante o

exercício

Item39.Custos que são incorridos de maneira não homogênea

durante o exercício da entidade devem ser antecipados ou diferidos

se, e somente se, também for apropriado antecipar ou diferir tais

tipos de custos ao término do exercício.

Item 40.O Apêndice B proporciona exemplos de como aplicar os

princípios gerais de reconhecimento e mensuração estipulados nos

itens 28 a 39.

Aplicando os princípios de reconhecimento e

mensuração

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Mini Currículo do professorApêndice B–Exemplos de aplicação dos princípios

de reconhecimento e mensuração

Tributos sobre a folha de pagamento do empregador e contribuição

previdenciária

B1.Se os tributos incidentes sobre a folha de pagamento ou contribuições a fundos

de previdência patrocinados pelo Estado são estipulados em bases anuais, a

correspondente despesa do empregador deve ser reconhecida no período

intermediário, usando-se a estimativa de taxa média efetiva anual de impostos

sobre a folha de pagamento ou taxa de contribuição, mesmo que grande parte dos

pagamentos seja feita logo no início do exercício social. Um exemplo comum seria

um tributo incidente sobre a folha de pagamento ou uma contribuição de seguridade

que sejam impostos até certo nível máximo de renda por empregado. Para

empregados com renda mais alta, a renda máxima obrigatória seria alcançada

antes do fim do exercício social e o empregador não faria nenhum outro pagamento

até o final do ano.

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Mini Currículo do professorApêndice B–Exemplos de aplicação dos princípios

de reconhecimento e mensuração

Provisão

B3.A provisão deve ser reconhecida quando a entidade realmente não tiver

alternativa realista, a não ser a transferência de benefícios econômicos, como

resultado de evento que tiver criado obrigação legal ou construtiva. O montante

da obrigação deve ser ajustado para cima ou para baixo, com os

correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado,

se as melhores estimativas da entidade sobre o montante da obrigação se

alterarem.

B4.Este Pronunciamento requer que a entidade aplique o mesmo critério de

reconhecimento e mensuração da provisão, tanto nos períodos intermediários

quanto no encerramento do exercício social. A existência ou não existência de

obrigação de se transferirem benefícios econômicos não é função da amplitude do

período de reporte. É uma questão de fato

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Mini Currículo do professorApêndice B–Exemplos de aplicação dos princípios

de reconhecimento e mensuraçãoAtivo intangível

B8.A entidade deve aplicara definição e os critérios de reconhecimento para ativos

intangíveis da mesma maneira no período intermediário e no relatório anual. Custos

incorridos antes de os critérios de reconhecimento dos ativos intangíveis serem satisfeitos

devem ser reconhecidos como despesa. Custos incorridos após o ponto específico no tempo

em que tais critérios são satisfeitos devem ser reconhecidos como parte do custo do ativo

intangível. Custo diferido como ativo na demonstração contábil intermediária na expectativa

de que o critério de reconhecimento seja satisfeito mais tarde no exercício social não é um

procedimento justificável.

Outros custos planejados que podem ser incorridos, porém irregulares

B11.O orçamento da entidade pode incluir certos custos esperados para serem incorridos

irregularmente durante o exercício social, tais como contribuições de caridade e custos de

treinamento de empregados. Tais custos geralmente são discricionários mesmo que

sejam planejados e tendam a voltar a ocorrer ano a ano. Reconhecer uma obrigação ao

término de período intermediário de reporte para tais custos que ainda não tenham sido

incorridos geralmente não é consistente com a definição de passivo.

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Mini Currículo do professorApêndice B–Exemplos de aplicação dos princípios

de reconhecimento e mensuração

Alteração contratual ou antecipação de preço de compra

B23.Reduções de preço por volume ou descontos e outras alterações

contratuais nos preços de matérias-primas, mão-de-obra ou outros bens e

serviços devem ser antecipados nos períodos de reporte intermediários, tanto

pelo pagador quanto pelo recebedor, caso seja provável que eles vão ser

ganhos ou vão se tornar efetivos. Portanto, reduções de preço e descontos

contratuais devem ser antecipados, mas reduções e descontos discricionários não

devem ser antecipados em função de o ativo ou o passivo resultante não

satisfazerem as condições da Estrutura Conceitual de que um ativo precisa ser um

recurso controlado pela entidade como resultado de evento passado e que o

passivo precisa ser uma obrigação presente cuja liquidação é esperada por

resultar em saída de recursos.

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Mini Currículo do professorApêndice B–Exemplos de aplicação dos princípios

de reconhecimento e mensuração

Depreciação e amortização

B24.A depreciação e a amortização de período de reporte intermediário devem ser

baseadas somente nos ativos possuídos durante o período intermediário.

Não devem levar em consideração aquisições ou baixas de ativos planejadas para

ocorrerem até o encerramento do exercício social.

Estoque

B25.Os estoques devem ser mensurados para fins de reporte de períodos

intermediários pelos mesmos princípios utilizados para as demonstrações

contábeis de encerramento de exercício social. O Pronunciamento Técnico

CPC 16 -Estoques estabelece padrões para reconhecimento e mensuração de

estoques

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Mini Currículo do professorCusto incorrido não homogeneamente durante o

exercício

Valor realizável líquido do estoque

B26.O valor realizável líquido dos estoques deve ser determinado com referência

aos preços de venda e aos custos relacionados para completá-los e aliená-

los nas datas intermediárias. A entidade deve reverter uma baixa ao valor líquido

realizável em período de reporte subsequente somente se for apropriado fazê-lo

ao término do exercício social.

Variações de custo de produção de período intermediário

B28.Variações de preço, eficiência, gastos e volume da entidade industrial devem

ser reconhecidas no resultado do período de reporte intermediário da mesma

forma em que tais variações são reconhecidas na demonstração do resultado no

encerramento do exercício social. O diferimento das variações que são esperadas

para serem absorvidas até o encerramento do exercício social não é apropriado

porque pode resultar no reporte de estoques no período intermediário por valor

maior ou menor do que sua parte nos custos atuais de produção

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Mini Currículo do professorCusto incorrido não homogeneamente durante o

exercício

Ganho e perda de conversão de moeda estrangeira

B29.Ganhos e perdas de conversão de moedas estrangeiras devem ser

mensurados nos períodos intermediários pelos mesmos princípios utilizados

para as demonstrações contábeis de encerramento de exercício social

Demonstrações contábeis intermediárias em economia hiperinflacionária

B32.Demonstrações contábeis intermediárias em economias hiperinflacionárias

devem ser elaboradas pelos mesmos princípios utilizados para as demonstrações

contábeis de encerramento de exercício social.

Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)

B35.O Pronunciamento Técnico CPC 01 –Redução ao Valor Recuperável de Ativos

requer que perdas por desvalorização (impairment) sejam reconhecidas caso o

valor recuperável tenha ficado abaixo do valor contábil.

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Mini Currículo do professorApêndice C–Exemplos do uso de estimativa

C1.Estoque: inventários completos e procedimentos de valoração podem não

ser requeridos para estoques nas datas intermediárias, mesmo que sejam feitos

no encerramento do exercício social. Pode ser suficiente fazer estimativas nas

datas intermediárias, baseando-se nas margens de vendas.

C2.Classificação de ativos e passivos em circulante e não circulante:

entidades podem fazer investigações mais rigorosas para classificação de

ativos e passivos como circulante ou não circulante nas datas de reporte anuais

do que nas datas de reporte intermediárias.

C3.Provisão: determinação do montante apropriado de provisão (tal como

provisão para garantias, custos ambientais e custo de restauração de sítios)

pode ser complexa e frequentemente custosa e demorada. As entidades

algumas vezes contratam especialistas para assistência nos cálculos anuais.

Para fazer estimativas semelhantes nas datas intermediárias, frequentemente é

necessária a atualização das provisões anuais e, não, a contratação de

especialistas externos para fazerem novos cálculos.

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Mini Currículo do professorApêndice C–Exemplos do uso de estimativa

C4.Pensão: o Pronunciamento Técnico CPC 33 –Benefícios a Empregados

requer que a entidade determine o valor presente das obrigações de benefícios

definidos e o valor de mercado dos ativos dos planos ao final de cada período

de reporte e encoraja que a entidade envolva profissionais atuariais qualificados

na mensuração de tais obrigações. Para fins de reporte intermediário,

mensurações confiáveis são geralmente obtidas pela extrapolação da última

avaliação atuarial.

C5.Tributo sobre o lucro: entidades podem calcular a despesa com tributo

sobre o lucro e tributo sobre o lucro diferido passivo em datas anuais pela

aplicação das alíquotas fiscais para cada jurisdição para mensurar o lucro de

cada jurisdição. O item B14 do Apêndice B reconhece que, enquanto tal nível de

precisão também é desejável nas datas intermediárias, ele pode não ser

atingível em todos os casos, e que a média ponderada das alíquotas das

jurisdições ou das categorias de lucro seja utilizada como aproximação razoável

do efeito de se usarem taxas mais específicas.

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Mini Currículo do professorApêndice C–Exemplos do uso de estimativa

C6.Contingência: a mensuração das contingências pode envolver a opinião de

especialistas legais ou outros consultores. Relatórios formais de especialistas

independentes são algumas vezes obtidos com referência às contingências.

Tais opiniões sobre litígios, demandas, avaliações e outras contingências e

incertezas podem, ou não, ser também necessárias nas datas intermediárias.

C7.Reavaliação e contabilidade a valor justo: o Pronunciamento Técnico

CPC 27 –Ativo Imobilizado permite às entidades escolherem como sua política

contábil o modelo de reavaliação, quando permitida legalmente, por meio do

qual os itens do imobilizado são reavaliados ao valor justo. Similarmente, o

Pronunciamento Técnico 28 -Propriedade para Investimento requer que a

entidade determine o valor justo das propriedades para investimento. Para tais

mensurações, a entidade pode se pautar em avaliações de profissionais

qualificados nas datas anuais de reporte e, não, nas datas de reporte intermediárias.

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Mini Currículo do professorApêndice C–Exemplos do uso de estimativa

C8.Conciliação entre companhias: alguns saldos entre companhias, os quais

são conciliados em níveis detalhados na elaboração das demonstrações

consolidadas ao término do exercício social, podem ser conciliados com

menores níveis de detalhamento na elaboração das demonstrações contábeis

consolidadas nas datas intermediárias.

C9.Setores especializados: por motivos de complexidade, custo e tempo,

mensurações de períodos intermediários de setores especializados podem ser

menos precisas do que as do final do exercício social. Um exemplo pode ser o

cálculo de provisões técnicas para as companhias de seguro

FIM

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Demonstrações Combinadas

CPC 44/NBC TG 44

25/05/2020 37

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Mini Currículo do professorObjetivo e Alcance

1. O objetivo deste Pronunciamento é orientar quanto aos

critérios para elaboração, às circunstâncias envolvidas e à

forma da apresentação de demonstrações contábeis

combinadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil, assim como esclarecer o seu significado.

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Mini Currículo do professorDefinições, forma e conteúdo das demonstrações

combinadas

2. Demonstrações contábeis combinadas representam um único

conjunto de demonstrações contábeis de entidades que estão sob

controle comum.

3. A entidade que controle uma ou mais entidades e elabore relatórios

contábeis-financeiros, deve apresentar demonstrações contábeis

consolidadas. No entanto, nem todas as entidades controladoras

elaboram relatórios financeiros. Por exemplo, a entidade controladora

pode ser um indivíduo ou grupo de indivíduos, tais como uma família.

Se este for o caso, demonstrações contábeis combinadas podem fornecer

informação importante sobre entidades sob controle comum, como um

grupo.

Demonstrações combinadas

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Mini Currículo do professorDefinições, forma e conteúdo das demonstrações

combinadas

4. As demonstrações combinadas são elaboradas com o objetivo de apresentar

as informações contábeis como se as diversas entidades sob controle comum

fossem apenas uma única entidade, considerando os mesmos procedimentos

utilizados quando da elaboração de demonstrações contábeis consolidadas. A

diferença básica é que demonstrações consolidadas são elaboradas para a

controladora e incluem as demonstrações de suas controladas e das entidades em que

assume a maioria dos riscos e benefícios, enquanto nas demonstrações combinadas

não há uma controladora, mas um grupo de entidades sob controle comum. A

administração deve exercer seu julgamento na determinação das entidades sob

controle comum a serem combinadas, bem como o propósito dessas demonstrações

contábeis combinadas. Caso existam outras entidades no grupo de empresas sob

controle comum que não tenham sido combinadas, a administração deve esclarecer as

razões que determinaram a inclusão das entidades que foram combinadas.

Objetivo das demonstrações combinadas

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Mini Currículo do professorDefinições, forma e conteúdo das demonstrações

combinadas

5. Como as demonstrações combinadas representam o conjunto de determinadas

entidades e não uma entidade controladora e suas controladas, há sempre

necessidade da identificação de a quem pertencem referidas entidades. Assim, se as

demonstrações combinadas se referirem a:

(a) um grupo de entidades sob controle comum que ainda não tenha passado por

processo de reestruturação societária, como é o caso da criação de uma holding

pertencente, por exemplo, a uma pessoa física ou conjunto de pessoas físicas,

referidas demonstrações combinadas devem ser referidas como “Entidades do Grupo

Econômico XXX”, definindo essa identificação;

(b) um grupo de entidades após processo de reestruturação societária, em que já tenha

sido constituída uma holding, ou uma das entidades tenha passado a deter o controle

societário de uma ou várias entidades, mas ainda reste outra ou restem outras entidades

sob controle comum, referidas demonstrações contábeis podem se referir às informações

contábeis combinadas da “Entidade YYY”.

Objetivo das demonstrações combinadas

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Mini Currículo do professorDefinições, forma e conteúdo das demonstrações

combinadas

6. Demonstrações contábeis combinadas não podem ser confundidas com

informações financeiras pro forma. Enquanto as informações financeiras pro

forma objetivam demonstrar como as informações contábeis históricas

teriam sido afetadas caso uma transação em particular tivesse sido concluída

em um momento anterior (como, por exemplo, combinações de negócios), as

demonstrações contábeis combinadas são elaboradas com o objetivo de

apresentar as informações como se as diversas entidades que estão sob controle

comum fossem apenas uma única entidade, conservando-se, todavia, as

operações históricas efetivamente ocorridas. Informações financeiras pro forma

estão tratadas na OCPC 06, emitida por este CPC.

Informações Pro Forma

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Mini Currículo do professorDefinições, forma e conteúdo das demonstrações

combinadas

7. O controle comum existe entre entidades distintas quando o controlador

(pessoa(s) física(s) ou jurídica(s)), direta ou indiretamente, tem o poder sobre a

investida (ver itens 10 a 14 do Pronunciamento Técnico CPC 36), está exposto a,

ou detém direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento

com a investida (ver itens 15 e 16 do Pronunciamento Técnico CPC 36) e tem a

capacidade de utilizar o seu poder sobre a investida para afetar o

valor de seus retornos (ver itens 17 e 18 do Pronunciamento Técnico CPC 36).

8. Na determinação da existência de controle deve-se utilizar a definição de

controle prevista nos itens 5 a 19 do Pronunciamento Técnico CPC 36 -

Demonstrações Consolidadas, bem como as demais orientações contidas no

mesmo Pronunciamento.

Controle Comum

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Mini Currículo do professorDefinições, forma e conteúdo das demonstrações

combinadas

9. As demonstrações combinadas diferem das demonstrações consolidadas,

pois nestas últimas, como definido no Pronunciamento Técnico CPC 36 –

Demonstrações Consolidadas, a entidade controladora deve possuir

participação societária, direta ou indireta, nas suas controladas ou assumir a

maioria dos riscos e benefícios daquelas entidades.

10. As demonstrações combinadas devem ser elaboradas, no que for

pertinente, de acordo com os conceitos e técnicas aplicáveis para a

consolidação de demonstrações contábeis. Em resumo, as demonstrações

combinadas representam a soma de demonstrações individuais, com a

eliminação de saldos e transações entre as entidades combinadas, bem como

ajustes decorrentes de eventuais resultados ainda não realizados entre essas

entidades, e alinhamento de práticas contábeis.

Forma e Conteúdo

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Mini Currículo do professorDefinições, forma e conteúdo das demonstrações

combinadas

11. As demonstrações combinadas devem abranger todas as demonstrações

contábeis exigidas pelo Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das

Demonstrações Contábeis, de forma comparativa; a saber: balanço patrimonial,

demonstração do resultado, demonstração do resultado abrangente,

demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos

de caixa e demonstração do valor adicionado (este último quando aplicável),

acompanhadas de notas explicativas. Essas demonstrações combinadas devem

ser apresentadas no formato e de acordo com os Pronunciamentos Técnicos, as

Interpretações e as Orientações do CPC.

12. Em notas explicativas às demonstrações combinadas devem ser divulgadas

todas as informações requeridas quando da elaboração de demonstrações

contábeis consolidadas, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 36 –

Demonstrações Consolidadas.

Forma e Conteúdo

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Mini Currículo do professorDefinições, forma e conteúdo das demonstrações

combinadas

Adicionalmente, em notas explicativas devem ser incluídos:

(a) breve descrição do contexto operacional de cada entidade combinada;

(b) os percentuais de participação, da entidade ou pessoas físicas que detêm o controle sobre cada

entidade incluída nas demonstrações combinadas;

(c) justificativa do propósito da apresentação das demonstrações combinadas;

(d) razões que determinaram a inclusão das entidades incluídas nas demonstrações combinadas,

caso existam outras entidades sob controle comum que não tenham sido combinadas;

(e) divulgação de cada uma das entidades incluídas nas demonstrações combinadas, do valor total

dos ativos, do patrimônio líquido, lucro (prejuízo) líquido e outros resultados abrangentes e total das

eliminações, caso necessário;

(f) esclarecimento de que as demonstrações combinadas estão sendo apresentadas apenas para

fornecimento de análises adicionais a terceiros e que não representam as demonstrações contábeis

individuais ou consolidadas de uma pessoa jurídica e suas controladas;

(g) esclarecimento de que as demonstrações combinadas não devem ser tomadas por base para

fins de cálculo dos dividendos, de impostos ou para quaisquer outros fins societários ou

estatutários.

Forma e Conteúdo

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Mini Currículo do professorCircunstâncias em que são apresentadas as

demonstrações combinadas

13. Em determinadas situações, entidades são economicamente

unidas por estarem sob controle comum. Nesses casos, a

apresentação das demonstrações combinadas tem um significado

mais representativo do que a apresentação das demonstrações

contábeis individuais de cada entidade.

14. A apresentação das demonstrações combinadas não substitui

a necessidade de divulgação de demonstrações contábeis

individuais e/ou consolidadas para órgãos reguladores e/ou para o

público conforme requerido pelas respectivas legislações aplicáveis.

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Mini Currículo do professorInstruções para elaboração

15. A elaboração e a divulgação das demonstrações combinadas devem

observar o requerido em todos os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e

Orientações do CPC, especialmente o Pronunciamento Técnico CPC 36 –

Demonstrações Consolidadas.

16. No caso de as demonstrações combinadas incluírem entidades adquiridas ou

vendidas durante o exercício/período, as demonstrações combinadas do resultado,

do resultado abrangente, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, quando

aplicável, devem compreender as operações dessas entidades apenas para o

período em que as entidades estejam sob controle comum. Considerando ainda

essa mesma situação, o primeiro balanço patrimonial combinado é o da data

de aquisição da condição de controle comum, e o último o da data da perda

dessa condição de controle comum.

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Mini Currículo do professorInstruções para elaboração

17. Entretanto, caso não tenham sido apresentadas demonstrações combinadas

para períodos ou datas anteriores para um grupo de entidades sob controle

comum, e por causa de um processo de reestruturação e reorganização societária

alguma(s) entidade(s) não esteja(m) mais sob controle comum, podem ser

elaboradas demonstrações contábeis combinadas incluindo somente aquelas

entidades que permanecem ou que irão permanecer com o mesmo grupo de

controle comum. Evidenciação especial sobre essa situação precisa ser provida

por meio de nota explicativa das demonstrações combinadas.

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Mini Currículo do professorDemonstrações combinadas quando existem

entidades com controle compartilhado

18. Em linha com o Pronunciamento Técnico CPC 19 – Negócios em

Conjunto (Joint Arrangements), devem também ser incluídas, com o

reconhecimento dos interesses nos ativos, passivos, receitas e

despesas, nas demonstrações combinadas, as demonstrações das

operações controladas em conjunto pelo grupo de entidades sob

controle comum.

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Mini Currículo do professorDemonstrações combinadas pro forma

19. A elaboração e apresentação de informações pro forma a partir

de demonstrações contábeis combinadas pro forma é permitida

desde que tais informações pro forma atendam integralmente os

preceitos da Orientação Técnica OCPC 06 – Apresentação de

Informações Financeiras Pro Forma.

FIM

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Informações Pro Forma

OCPC 06

25/05/2020 52

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Mini Currículo do professorObjetivo e alcance

1. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis edita a presente Orientação com a

finalidade de estabelecer os critérios para compilação, elaboração e formatação de

informações financeiras pro forma que só podem ser apresentadas quando

assim forem qualificadas e desde que o propósito seja devidamente

justificado, como, por exemplo, em casos de reestruturações societárias,

aquisições, vendas, fusões ou cisões de negócios, conforme detalhado no

item 6 adiante.

2. Em muitos casos, a entidade passou ou está passando por processo de

reestruturação societária ou de negócio, ou ainda efetuou ou está efetuando

uma transação. Assim, determinadas informações, tais como discutido nesta

Orientação, ajudam os usuários das informações contábeis na análise de

perspectivas futuras da entidade, pois ilustram a possível abrangência da

mudança na sua posição financeira histórica e nos resultados das suas

operações causada pela transação ou reestruturação societária.

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Mini Currículo do professor

3. As informações financeiras pro forma devem somente ilustrar os efeitos de

uma transação específica, mensuráveis de maneira objetiva (a partir dos

valores históricos), excluindo os efeitos baseados em estimativas e julgamentos

sobre como as práticas e decisões operacionais da administração poderiam ou não

ter afetado as demonstrações contábeis históricas em decorrência da transação.

Informações sobre os possíveis ou esperados impactos de decisões

tomadas pela administração atual em decorrência da transação, como se tivessem

sido tomadas em períodos anteriores, são consideradas projeções e não fazem

parte do alcance desta Orientação. A administração da entidade deve incluir uma

afirmação com teor similar ao descrito neste item nas notas explicativas às

informações financeiras pro forma, conforme ilustrado no Apêndice II desta

Orientação.

Objetivo e alcance

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Mini Currículo do professor

4. As informações financeiras pro forma previstas nesta Orientação são

voluntárias para qualquer entidade, exceto se vier a ser requerida legalmente ou

por órgãos reguladores. Esta Orientação fornece orientação sobre compilação,

elaboração e formatação de informações financeiras pro forma (forma, conteúdo e

circunstâncias em que são apresentadas), quando adotadas. Esta Orientação não

inclui os conceitos sobre elaboração de demonstrações contábeis combinadas,

cujos procedimentos e circunstâncias são diferentes. Ainda que voluntária, a

elaboração e apresentação das informações financeiras pro forma, devem seguir

integralmente os requisitos desta Orientação.

5. As informações financeiras pro forma que são objeto desta Orientação

devem conter esse título e ser apresentadas de forma separada das

demonstrações contábeis da entidade, e não substituem a necessidade de

demonstrações contábeis e informações financeiras históricas da entidade

requeridas pela legislação societária ou por atos normativos de órgão regulador.

Objetivo e alcance

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Mini Currículo do professor

6. As informações financeiras pro forma são compiladas, elaboradas, formatadas e

divulgadas por uma entidade nas seguintes circunstâncias:

(a) se durante o exercício social mais recente ou o período intermediário

subsequente para o qual o balanço patrimonial é requerido, tiver ocorrido uma

transação relevante de negócio, nos termos definidos no item 7;

(b) se após a data do balanço patrimonial mais recente divulgado ou arquivado

tiver ocorrido ou for provável que ocorra a conclusão de uma transação

relevante de negócio conforme

definido no item 7. Para efeito desta Orientação considera-se que a transação

relevante de negócio é provável quando já existirem termos contratuais

irrevogáveis acordados entre as partes em relação aos principais aspectos

envolvidos, ainda que sujeitos a certas condições suspensivas ou resolutivas.

Nessas condições resolutivas incluem-se eventuais necessidades de aprovações

por parte de órgãos reguladores (Banco Central do Brasil, ANATEL, ANEEL, etc.);

Circunstâncias em que são elaboradas informações

financeiras pro forma

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Mini Currículo do professor

(c) se os títulos, de dívida ou ações que serão emitidos pela entidade vierem a ser utilizados como

forma de pagamento de transação relevante a ser efetuada, ou se os recursos provenientes vierem a

ser aplicados direta ou indiretamente na transação relevante específica;

(d) se a baixa de negócio relevante, nos termos definidos no item 7, por venda,

descontinuação ou distribuição aos acionistas, por meio de redução de capital ou cisão total ou

parcial, tiver ocorrido ou for provável que ocorra, e se essa baixa não estiver totalmente refletida nas

demonstrações contábeis históricas da entidade;

(e) se em relação a uma transação de incorporação de sociedades envolvendo um negócio relevante,

nos termos definidos no item 7, um ou mais cotistas ou acionistas receberem cotas ou ações da nova

sociedade;

(f) se a entidade tiver sido parte, anteriormente, de outra entidade e se essa apresentação for

necessária para refletir as operações e a posição financeira dessa entidade como entidade autônoma;

(g) se tiver havido ou for provável a conclusão de outros eventos para as quais a divulgação de

informações financeiras pro forma seja relevante para um adequado entendimento por parte dos

usuários das informações.

Circunstâncias em que são elaboradas informações

financeiras pro forma

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7. A aquisição, venda, alienação, baixa, incorporação, fusão ou cisão de negócio é

considerada relevante, para efeito desta Orientação, quando a transação ocorrida

(consumada) ou a ocorrer (que seja provável sua ocorrência) possa influir de modo

relevante na decisão dos usuários das demonstrações contábeis para determinado

propósito. Presume-se que a transação é relevante quando:

(a) a comparação entre as demonstrações contábeis anuais mais recentes do

negócio adquirido (consumado) ou a ser adquirido (transações prováveis) e as

demonstrações contábeis (demonstrações contábeis consolidadas, se elaboradas)

anuais mais recentes da adquirente até a data de aquisição indicarem que qualquer

uma das seguintes condições supera 20% do (exceto para transações prováveis,

onde o percentual deve ser substituído por 50%):

Definição de aquisição, venda, alienação, baixa,

incorporação, fusão ou cisão relevante de negócio

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(i) ativo total consolidado do negócio adquirido ou a ser adquirido multiplicado pelo

percentual representativo da participação adquirida ou a ser adquirida, em relação ao

ativo total consolidado da entidade adquirente;

(ii) valor total do investimento da entidade e de suas controladas (custo pago ou a

pagar), mais empréstimos ou outras contas a receber do negócio adquirido ou a ser

adquirido em relação ao ativo total consolidado da entidade adquirente; ou

(iii) lucro líquido consolidado das operações continuadas, antes de impostos, do

negócio adquirido ou a ser adquirido multiplicado pelo percentual representativo da

participação adquirida, ou a ser adquirida, em relação ao lucro líquido consolidado

das operações continuadas antes de impostos da entidade adquirente.

Definição de aquisição, venda, alienação, baixa,

incorporação, fusão ou cisão relevante de negócio

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8. Quando forem apresentadas informações financeiras pro forma de negócios

adquiridos ou a serem adquiridos, é necessário apresentar, também, as

demonstrações contábeis históricas dos negócios adquiridos ou a serem adquiridos

para os mesmos períodos em que estão sendo apresentadas informações

financeiras pro forma, sendo que as demonstrações contábeis históricas anuais ou

intermediárias devem ser apresentadas de forma comparativa com os

respectivos exercícios/períodos anteriores. As demonstrações contábeis históricas

anuais e intermediárias devem ser auditadas e revisadas, respectivamente, por

auditores independentes, sempre que requerido pela administração ou por lei ou por

órgãos reguladores, devendo ser mencionada explicitamente essa condição caso

não tenham sido.

Apresentação conjunta de informações financeiras

pro forma e das demonstrações contábeis

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9. Para fins desta Orientação, o termo "negócio" deve ser avaliado, conforme definido no

CPC 15 – Combinação de Negócios, considerando os fatos e as circunstâncias

envolvidos e deve-se verificar se existe continuidade suficiente das operações da

entidade adquirida (vendida) antes e após as transações, de modo que a divulgação de

informações financeiras anteriores seja relevante para o entendimento de operações

futuras. Pressupõe-se que uma entidade independente, uma controlada ou uma divisão

constitua um negócio. Entretanto, um componente menor de uma entidade pode também

constituir um negócio. Ao avaliar se a aquisição de um componente menor de uma

entidade constitui um negócio, a entidade deve considerar os seguintes fatos e

circunstâncias:

(a) se as naturezas das atividades geradoras de receita do componente permanecem

basicamente as mesmas que antes da operação; ou

(b) se alguns dos seguintes atributos permanecem com o componente após a operação:

(i) instalações físicas; (ii) base do empregado; (iii) sistema de distribuição de mercado;

(iv) força de vendas; (v) base de clientes; (vi) direitos de funcionamento; (vii) técnicas de

produção; ou (viii) nomes comerciais”.

Definição de negócio

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10. As informações financeiras pro forma devem fornecer aos investidores, credores

e demais usuários informações sobre o impacto, em bases recorrentes, de uma

transação em particular que demonstrem como poderiam ter sido afetadas as

demonstrações contábeis históricas de uma entidade caso essa transação tivesse

sido concluída em uma data anterior. As informações financeiras pro forma devem

ser compiladas, elaboradas e formatadas a partir de demonstrações contábeis

consolidadas históricas da entidade sempre que a consolidação for aplicável para a

entidade, não sendo, nesse caso, necessária a apresentação de informações

financeiras pro forma sobre as demonstrações contábeis individuais históricas da

entidade.

Definição, forma e conteúdo de informações

financeiras pro forma

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11. As informações financeiras pro forma diferem das demonstrações contábeis

históricas e, portanto, devem conter identificação que as diferencie claramente.

Considerando seu objetivo e sua utilidade, essas informações podem ser

apresentadas em divulgações específicas sobre os dados da entidade ou por meio

de outros métodos, nos termos previstos nesta Orientação, observando-se as

seguintes diretrizes:

(a) as informações financeiras pro forma devem consistir de:

(i) balanço patrimonial pro forma, caso a transação ainda não tenha sido consolidada

(quando necessário) no balanço patrimonial histórico apresentado; ou seja, se o

balanço patrimonial mais recente já incluir o efeito da transação, não é aplicável a

apresentação de balanço patrimonial pro forma, observado o descrito no item 19;

(ii) demonstração do resultado pro forma; e

(iii) acompanhados de notas explicativas próprias;

Essas informações financeiras pro forma devem seguir o formato das

correspondentes demonstrações contábeis históricas da entidade.

Forma e Conteúdo

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12. A demonstração do resultado histórica utilizada na elaboração das

informações financeiras pro forma não deve incluir operações

descontinuadas. Nesse caso, somente deve ser utilizada

na elaboração da demonstração do resultado pro forma a parte da

demonstração do resultado até a linha “lucro do exercício/período das

operações continuadas”.

Instruções para elaboração

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19. O balanço patrimonial pro forma deve ser apresentado no fim do período

mais recente para o qual o balanço patrimonial consolidado da entidade é exigido, a

menos que a transação já esteja refletida nesse balanço patrimonial consolidado

histórico. Por exemplo, para uma aquisição ocorrida em junho de X5, em que a

entidade irá apresentar suas demonstrações contábeis para setembro de X5, não

deve ser apresentado o balanço patrimonial pro forma, uma vez que para a data de

setembro de X5 o negócio adquirido já estará contemplado. Por outro lado, se essa

aquisição tivesse ocorrido em outubro de X5, haveria balanço patrimonial pro forma

para setembro de X5 contemplando a aquisição.

Períodos a serem apresentados

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Demonstrações Separadas

CPC 35/NBC TG 35/IAS 27

25/05/2020 66

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1. O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o

tratamento contábil e as divulgações requeridas para

investimentos em controladas, em coligadas e em

empreendimentos controlados em conjunto, quando da

elaboração de demonstrações separadas.

Objetivo

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Item 4. Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma

entidade, na qual a entidade pode eleger, sujeitos aos requisitos desta

Norma, os investimentos em controlada, em empreendimento controlado

em conjunto e em coligada para contabilizar ao custo, de acordo com a

Norma NBC TG 48 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração, ou usando o método da equivalência patrimonial, conforme

descrito na Norma NBC TG 18 – Investimento em Coligada, em

Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto. (Definição

alterada pela Revisão CPC 07)

Definições

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Item 6. Demonstrações separadas são aquelas apresentadas adicionalmente às

demonstrações consolidadas ou adicionalmente às demonstrações contábeis de

investidor que não possui investimentos em controlada, mas possui investimentos

em coligada ou em empreendimento controlado em conjunto em que os

investimentos em coligada ou em empreendimento controlado em conjunto,

conforme requerido pela Norma NBC TG 18, devem ser contabilizados com base no

método da equivalência patrimonial, exceto nas circunstâncias previstas nos itens 8 e

8A. (Alterado pela Revisão CPC 07)

Item 7. As demonstrações contábeis em que a entidade não possui investimentos

em controlada, em coligada ou em empreendimento controlado em conjunto não são

consideradas demonstrações separadas. (Alterado pela Revisão CPC 07)

Definições

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Item 9. As demonstrações separadas devem ser apresentadas de

acordo com todas as Normas, Interpretações e Orientações do CFC

aplicáveis, exceto conforme disposto no item 10.

Item 10. Quando a entidade elaborar demonstrações separadas, ela

deve contabilizar os seus investimentos em controladas, em coligadas e

em empreendimentos controlados em conjunto com base em uma das

seguintes alternativas, obedecida a legislação em vigor:

(a) ao custo histórico;

(b) em consonância com a Norma NBC TG 48; ou

(c) utilizando o método da equivalência patrimonial, conforme

descrito na Norma NBC TG 18.

Elaboração das demonstrações separadas

FIM