Unidade 11 - Max Weber e a Teoria da Burocracia. 1- Max Weber e a Burocracia.
MAX WEBER
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MAX WEBER – UM DOS MAIORES SOCIÓLOGOS DO SÉCULO XX
LIVRO: ECONOMIA E SOCIEDADE
Transição do século XIX para o XX;
Século XX começava, Weber tinha 40 anos;
Especializado em historiografia, ciências jurídicas e economia;
Gostava de se ver como economista e não como sociólogo, pois não tinha simpatia por qualquer modo de pensar que enxergasse a sociedade como uma espécie de corpo objetivo existente, em relação aos quais indivíduos fossem dependentes ou apêndices dessa organização chamada sociedade;
Tendências que emergiam no século XX que Weber soube captar: nação (na prática política – princípio organizador da vida social) especialmente, a nação Alemanha em unificação de Weber;
Durkheim: França como um Estado forte;
Marx: Organização da sociedade por classe;
Questão constante: Formas de organização da sociedade e da sua unificação politica;
Quais são as grandes dificuldades para a constituição de um grande sujeito histórico: grupos sociais que sejam capazes de atribuir um certo sentido à história;
Qual o grupo social na Alemanha que está em condições de dirigir à sociedade no rumo de um Estado social soberano forte? Não teria nenhuma classe social capaz de fazê-lo;
Não se preocupa com as grandes estruturas montadas, mas com as ações e os agentes destas ações;
Quem age e quais modalidades de ações estão sendo executadas;
Discussão sobre o problema da burocracia;
A boa administração por melhor que seja não resolve o problema político, pois é rotineira e repetitiva;
Corpo administrativo e a questão política;
O que importa a Weber é a direção: significa a orientação da conduta, que há um agente, ação que seja capaz de formular objetivos;
Não existiriam cenários já prontos. Weber quer saber o que é buscado pelos agentes;
As linhas ou trajetórias que vão ser construídas pelos agentes ao longo do exercício de sua ação, que não é mais do que a busca constante de determinados objetivos que têm um significado para o agente, que estão na mente do agente, que não são dadas de fora;
Cada ação, isoladamente, envolve uma intenção de tais ou quais agentes de chegar a tal objetivo. A intenção do agente é chegar ao objetivo; Não é o objetivo de vou me articular ao agente x e construir tal sociedade;
Procura mostrar as múltiplas linhas de ações que são percorridas por incontáveis agentes;
Os agentes tecem de modo complexo o tecido social, a tessitura social e da vida;
É tecida por roteiros de N agentes que não estão fazendo nada mais do que buscar as suas metas, mas se cruzam de muitas maneiras;
O problema da sociologia weberiana é tentar compreender as ações que se orientam de uma certa maneira e que se orientam de outras maneiras se cruzam de algum modo;
O modo como analisa como determinadas populações europeias orientam sua ação religiosa e como orientam a sua ação econômica;
O modo peculiar como certos homens procuravam indícios de sua salvação se articulavam de maneira importante com o modo pelo qual esses mesmos homens se comportavam, conduziam sua ação na área econômica;
Vou me esforçar cada vez mais para obter o máximo daquilo que depende de mim. A busca pelos “bens de salvação”;
Procurava se diferenciar de Marx da ideia de haveria uma única causa que plasmaria a ação econômica que determinaria as demais;
Nenhuma ação determinaria a outra ação. Cada uma delas teria a sua trajetória. A questão é saber se alguma delas, em algum momento se torna importante para outra;
A ação religiosa se torna importante para o agente econômico, por exemplo;
Não é uma questão de causalidade: tal coisa provoca a outra, mas uma questão de significante e significado – de importâncias;
A amarração para Weber é o problema, a questão que eventualmente, mais lá na frente se apresente;
O que Weber está preocupado é acompanhar esse jogo intricado em que N fios se vão tecendo e eventualmente por esses ou aqueles significado que um tem para o outro vão se cruzando e vão se produzindo essa teia que constitui a sociedade;