Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico

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Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz

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Page 1: Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico

Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho

Matrizes de Contabilidade Social

para o Planejamento Econômico

Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho

Universidade de São Paulo

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz

Page 2: Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico

Planejamento da política

econômica� Requer o conhecimento da estrutura da economia.

� Economias modernas: complexas, com grande inter-relacionamento entre os setores produtivos:� Entre sí.

� Com o exterior� Com o exterior

� Com os demais agentes da economia.

� O conhecimento da estrutura da economia é fundamental para o planejamento.

� Matrizes de Insumo-Produto (MIP) e de Contabilidade Social (SAM) são elementos importantes no planejamento.

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MIP - breve revisão da estrutura

formal.

� Mostra a inter-relação existente entre os setores produtivos da economia, e entre eles e a Demanda Final.

� Produto de um setor é insumo de outro.

� Assim, elevar a demanda pelo produto de um setor eleva a demanda de muitos outros setores da economia, gerando um demanda de muitos outros setores da economia, gerando um processo multiplicador na mesma.

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Entendendo a lógica da estrutura de Entendendo a lógica da estrutura de Entendendo a lógica da estrutura de Entendendo a lógica da estrutura de

insumoinsumoinsumoinsumo----produto: Matriz de Usoproduto: Matriz de Usoproduto: Matriz de Usoproduto: Matriz de Uso

Demanda intermediária Demandafinal VBP

Agropecuária Indústria Serviços Subtotal

Agropecuária 20 60 10 90 50 140

Indústria 50 10 80 140 10 150

Serviços 40 30 20 90 40 130

Subtotal 110 100 110 320 100 420

Valor adicionado 30 50 20 100

Gastos totais 140 150 130 420

PIBpm (ótica da renda) = 100 PIBpm (ótica da despesa) = DF – importações = 100 – 0 = 100

PIBpm (ótica do produto) = VBP – consumo intermediário = 420 – 320 = 100

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O nível de valoração de preços� O preço de um produto varia de acordo com o ponto dacadeia de comercialização onde o mesmo é avaliado.� Ex: o preço do alimento na fazenda é diferente do mesmoproduto na cidade.

� Ao se analisar os dados das contas nacionais comfinalidade de modelagem, é fundamental se saber qual éo nível de valoração utilizado.

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Nível de valoraçãoNível de valoraçãoNível de valoraçãoNível de valoração

Preços básicos: quantia recebida pelo produtor pela venda de uma unidade

No Sistema de Contas Nacionais, são adotados três níveis de valoração paramensurar o valor de suas operações:

- preços básicos,- preços de produtor e- preços de consumidor.

de um bem ou serviço produzido (valor retido pelo produtor).

- este conceito exclui qualquer imposto e qualquer custo de transporte faturadoseparadamente pelo produtor e inclui qualquer subsídio sobre o produto;

Preços de produtor: preços básicos + impostos não-dedutíveis– subsídios sobre o produto; e

Preços de consumidor: preços de produtor + impostos dedutíveis sobreprodutos + margens de transporte

+ margem de comércio.

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O modelo de Insumo-Produto (ou

de Leontief, ou de preços fixos)� As MIP se tornam instrumentos de análise econômica ao se introduzir a hipótese de funções de produção a coeficientes fixos: � insumos e produto estão relacionados através de funções de produção lineares.produção lineares.

� Admite preços fixos, ou seja, não há mecanismos de ajustamento de preços no modelo.

� Admite que não há restrições de oferta no modelo, ou seja, todos os fatores de produção estão presentes em oferta infinitamente elástica (daí os preços fixos)

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O MODELO BÁSICO DE INSUMO PRODUTO

=ij

jj a

XX min , onde:

jX = produção do produto j (valor)

ija = coeficiente técnico de produção

ijX = quantidade do insumo i usado na produção do produto j

Notar que nesta formulação, o Produto Médio de cada fator é igual ao seu Produto Marginal:

jj

ijijj

PMaX

aX

PME

XaX

=∂

===

= .

ij

ij

jij

ij

jij PMa

X

Xa

X

XPME =

∂∂

===

Em formato matricial, temos que : yxAx += . , onde x é o vetor de produção, A uma matriz de coeficientes técnicos, e y um

vetor de demandas finais. Invertendo-se o sistema, tem-se que:

( ) yByAIx .1 =+−= − , onde ( ) 1−− AI é a Matriz de Leontief, ou de requerimentos totais,

e relaciona a produção de cada setor com a demanda final líquida de importações. Cada

elemento j

iij Y

Xb

∂∂= representa a quantidade de produção líquida de cada setor i que seria

necessária para satisfazer a um aumento de uma unidade na demanda final do bem j.

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A MIP do Brasil para 2005� ..\..\..\..\..\MyModels\MIP_2005_55sec\MIP2005.har� O modelo Insumo-Produto (I-O) é mais importante hojepela sua capacidade de descrever a estrutura da economia, do que pelos seus multiplicadores.

� Há outros tipos de modelos (Modelos Computáveis de Equilíbrio Geral) que permitem ajustamento endógeno de Equilíbrio Geral) que permitem ajustamento endógeno de preços.

� Mas os modelos I-O são importantes como base de dados, ouentão para fenômenos onde o ajustamento dos preços (ouproblemas de capacidade instalada) não sejam importantes. Ex: aumento na demanda de um setor muito pequeno.

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A matriz inversa de Leontief para o

Brasil� O IBGE divulga a inversa de Leontief, junto com as matrizes de Insumo Produto.

� ..\..\Dados\Mip_2005\2005\tab09.xls� Notar: a MIP traz apenas as relações econômicas da esfera produtiva da economia. Em particular não traz informações sobre:sobre:� a poupança da economia, � impostos diretos, � o balanço com o exterior.

� Para isso é necessária uma SAM, que mostre o Fluxo Circular da Renda completo na economia.

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Fluxo Circular da RendaFluxo Circular da RendaFluxo Circular da RendaFluxo Circular da Renda

Empréstimosinvestimentos

Empréstimos Déficit do

Mercado dos fatores de produção

MERCADOS FINANCEIROSPoupança

Privada

RendaRemuneração dos fatores

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Despesas do Governo

investimentos

Receita das Empresas

Consumo

Déficit do Governo

Mercados de bens e serviços

FAMÍLIAS GOVERNO EMPRESASImpostos

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A Matriz de Contabilidade Social - SAM

� Reproduz o fluxo circular de renda na economia em um conjunto unificado de contas, distinguindo agentes e instituições.

� Princípio contábil de partidas dobradas, com apresentação matricial.

� MIP - faz parte da SAM, que é mais completa.� MIP - faz parte da SAM, que é mais completa.� Linhas e colunas: contas separadas.

� Linhas = Receitas; � Colunas = Despesas.

� SAM : deve ser quadrada. Soma de cada linha = soma da coluna correspondente -> princípio da contabilidade de partidas dobradas -> recebimentos = despesas.

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SAM: 6 TIPOS (GRUPOS) DE CONTAS

� Atividades (produtivas);

� Produtos;

� Conta corrente das instituições domésticas (Famílias, Empresas, Governo, etc);

� Conta de capital;� Conta de capital;

� Conta Resto do Mundo.

� Cada uma das contas acima pode ainda ser subdividido de diversas maneiras.

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Uma SAM Esquemática

AtividadesProdutos

TrabalhoCapital Famílias Governo Conta de

capitalEstoques Resto do

mundo

Atividades oferta doméstica

Exportações

Produtos consumo intermed.

consumo famílias

consumo governo

investimento

Estoques Reexportaç.

Fatores

trabalho salários

capital rendimento

Informações obtidas a partir da MIP

Contas nacionais, outras fontes.

Instituições

famílias Salários rendimen.do capital

transferências

governo impostos indiretos

imposto de importação

impostos diretos

capitais

conta de capital

poupança poupança Capitais

Estoques estoques

Resto do mundo

importação

Valor da produção doméstica

Oferta total mercado interno

Valor adicion.

Rendim. capital

Despesas das familías

Despesas do governo

Ingressos do exterior

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Uma SAM esquemática Fatores Instituições Atividades Produtos Trabalho Capital Famílias Governo Conta de

Capital Estoques Resto do

Mundo TOTAL

Atividades Oferta Doméstica

Exportações Valor da Produção Doméstica

Produtos Consumo Intermediário

Consumo Famílias

Consumo Governo

Investimento Estoques Oferta no Mercado Doméstico

Fatores Trabalho Salários Renda do

Trabalho Capital Rendimento Renda do

Fluxos monetários

Fluxos reais

Reexport.

Capital Rendimento Capital

Renda do Capital

Instituições Famílias Salários Rendimento

do Capital Transferências Renda das

Família Governo Impostos

Indiretos Imposto de Importação

Impostos Diretos

Capitais Receita do Governo

Conta de Capital

Poupança Poupança Capitais Poupança

Estoques Estoques Estoques Resto do Mundo

Importações Capitais Entradas do Exterior

TOTAL

Valor da Produção Doméstica

Oferta no Mercado Doméstico

Renda do Trabalho

Renda do Capital

Despesas das Famílias

Despesas do Governo

Capitais Estoques Remessas ao Exterior

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Multiplicadores de SAM� Seguem a mesma idéia básica dos multiplicadores de Insumo-Produto.

� Também admitem coeficientes fixos.

� Preços fixos.

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Exemplos de estudos com MIP e

SAMpara o Brasil.

1. MIP – Potencial de geração de emprego e renda na cotonicultura brasileira. (MIP 2005)

2. Uma SAM para o setor sucroalcooleiro do Brasil em 2004.

3. Uma SAM para o setor florestal brasileiro (2005).

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Potencial de geração de emprego e

renda na cotonicultura brasileira.

� Associação Brasileira de Produtores de Algodão –ABRAPA

� Objetivo: comparar a capacidade de geração de emprego na cultura do algodão com as da soja e do milho.

� Autores: Ferreira Fo, J.B.S; Alves, L.R; Georgino, M.

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Tabela 1. Valor da produção, emprego das culturas de milho, soja e algodão e respectivas parcelas no total do Brasil. 2005. Valor da

produção (VP) (Milhões R$)

Parcela no valor da produção total do

Brasil (%)

Emprego (no. trabalhadores)

Parcela no emprego total

(%) (Milhões R$) Brasil (%) (%) Milho 10.120,0 0,27 1.505.402 1,80 Soja 24.246,0 0,64 369.787 0,44 Algodão 5.197,0 0,14 40.152 0,05

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0,4

0,6

0,8

1

1,2

0

0,2

Frente Trás

Figura 3. Índices de ligações para frente e para trás. Atividades selecionadas.

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Cultura Multiplicador(%)

Emprego total na economia (PNAD)

Variação no emprego

Milho 0,011283.435.185

9.344

Tabela 7. Multiplicadores de emprego do tipo II. Brasil, 2005. Variação percentual para cada R$100 milhões de 2005.

83.435.185

Soja 0,0112 9.344

Algodão 0,0113 9.428

Page 22: Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico

Tabela 1. Área plantada, variação de área e emprego requeridos para elevação de R100 milhões na demanda final dos produtos analisados. Valores de 2005. Cultura

Valor da produção

Área Plantada em 2005

Valor da produção/

área

Área adicional requerida

Área adicional requerida

Geração de Emprego Total na Economia

Geração de

emprego Cultura em 2005 (ha)

área requerida (var. %)

requerida (ha)

na Economia (trabalhadores)

emprego por ha

adicional Milho 10.120,0 12.249.101 0,83 1,11 135.965 9.344 0,069 Soja 24.246,0 23.426.756 1,03 0,41 96.050 9.344 0,097 Algodão 5.197,0 1.265.618 4,11 2,03 25.692 9.428 0,367

Page 23: Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico

Multiplicadores (variação % do PIB) para cada R$100 milhões de 2005 de elevação na demanda final de cada setor.

0.006

0.008

0.01

0.012

Var

iaçã

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0

0.002

0.004

1 Arro

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SojaG

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5 O

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24 R

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34 C

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35 C

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36 T

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37 S

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Setores

Var

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o %

Figura 1. Multiplicadores (%) de renda na Economia brasileira. 2005.

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Uma SAM para o setor sucroalcooleiro

do Brasil em 2004� Preparada para um estudo da Organização Internacional do Trabalho (ILO).

� Finalidade: detalhar a estrutura de produção e emprego no setor sucro-alcooleiro do Brasil.

� Autores: Ferreira Fo; J.B.S, Cunha Fo, J.H.

24

� NOTAR: a SAM modelo-específica.� ..\IPEA_08\1o Modulo\sam04.har

� Aspectos específicos:� Cana alta e baixa tecnologia

� Cinco tipos de trabalho

� Cinco tipos de famílias

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Uso de fatores primários de produção:

cana H menos intensiva em trabalho.

Tabela 1. Estrutura da demanda por trabalho na cultura da cana de açúcar no Brasil. Parcelas, 2004. Classe de trabalho CanaH CanaL

1 TRAB1 0.065 0.408

2 TRAB2 0.126 0.217 2 TRAB2 0.126 0.217

3 TRAB3 0.296 0.123

4 TRAB4 0.297 0.062

5 TRAB5 0.214 0.190

Total 1.000 1.000

Page 26: Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico

Etanol x açúcar

Tabela 1. Estrutura da demanda por trabalho nos setores de produção de Etanol e Açúcar no Brasil. 2004. Parcelas das classes de salário na folha de pagamento total do setor respectivo. Classe de salário 1 Etanol 2 IndAcucar

1 TRAB1 0.017 0.061

2 TRAB2 0.018 0.073

3 TRAB3 0.077 0.163

4 TRAB4 0.181 0.248

5 TRAB5 0.707 0.455

Total 1.000 1.000

Page 27: Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico

Estrutura da demanda por trabalho na agricultura br asileira. 2004.

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8P

arce

la n

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tal d

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0

0.1

0.2

0.3

1 Caf

e

2 Can

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3 Can

aL4 A

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5 Trig

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o

6 Soja

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7 Algo

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8 Milh

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9 Bov

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11 A

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12 O

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dAgr

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arce

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tal d

os s

alár

ios

1 TRAB1 2 TRAB2 3 TRAB3 4 TRAB4 5 TRAB5

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Uma SAM para o setor florestal

(Amazônia) do Brasil em 2005

� Pesquisa financiada pelo International Labor Office – ILO

� Autores: Ferreira Fo, J.B.S; Fachinello, A.L.

� ..\..\..\..\..\MyModels\ILO_Florestal_10\MACROSAM.HAR

� ..\..\..\..\..\MyModels\ILO_Florestal_10\SAM05AG.H� ..\..\..\..\..\MyModels\ILO_Florestal_10\SAM05AG.HAR

� ..\..\..\..\..\MyModels\ILO_Florestal_10\diag1.har(dados extraídos da SAM florestal).

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AMAZÔNIA LEGAL

ATIVIDADES Produção Renda Emprego Produção Renda Emprego1 Agricultura 1,71 0,85 132 1,87 1,03 1462 Madeira em Tora e Lenha da floresta nativa 1,31 0,94 97 1,80 1,23 1183 Carvão Vegetal da floresta nativa 1,37 0,93 35 1,82 1,20 554 Borracha (latéx) da floresta nativa 1,30 0,95 692 1,83 1,25 7085 Castanha do Pará da floresta nativa 1,55 0,91 234 1,76 1,06 2456 Açaí da floresta nativa 1,56 0,90 139 1,83 1,09 1557 Outros produtos da exploração florestal 1,63 0,90 145 1,75 1,01 1528 Madeira em Tora e Lenha da floresta plantada 2,03 0,75 53 1,72 0,73 609 Carvão vegetal da floresta plantada 2,35 0,78 51 2,29 0,85 61

10 Outros produtos da silvicultura 1,61 0,85 25 1,75 1,01 4011 Pecuária 1,95 0,86 117 2,02 0,97 126

Multiplicadores de Insumo-Produto Multiplicadores da SAM

Multiplicadores I-O x SAM 2005

11 Pecuária 1,95 0,86 117 2,02 0,97 12612 Pesca Extrativa Marinha 1,10 0,98 215 1,88 1,39 24413 Pesca Extrativa Continental 1,10 0,98 215 1,88 1,39 24514 Pesca Aqüicultura Marinha 1,10 0,98 6 1,88 1,39 3415 Pesca Aqüicultura Continental 1,10 0,98 6 1,88 1,39 3416 Petróleo e gás natural 1,82 0,82 14 2,01 0,96 2717 Minério de ferro 1,88 0,82 13 2,01 0,95 2618 Outros da indústria extrativa 1,89 0,78 31 1,89 0,85 4019 Indústria�do café 2,47 0,81 85 2,09 0,66 5520 Beneficiamento de�produtos vegetais 2,37 0,82 86 2,35 0,88 8821 Beneficiamento da castanha do Brasil 1,74 0,91 109 2,14 1,14 12522 Beneficiamento do açaí 2,00 0,87 120 2,32 1,08 13723 Abate de animais 2,44 0,83 81 2,51 0,93 8624 Indústria de laticínios 2,60 0,78 75 2,59 0,85 8325 Indústria de açúcar 2,19 0,86 63 2,08 0,89 65

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Desagregação regional� ..\..\..\..\..\MyModels\Pov_Pnad05_2009\regdata\aggmod.har

[email protected]

Page 31: Matrizes de Contabilidade Social para o Planejamento Econômico

Literatura adicional� KING, B. What is a SAM ? World Bank Staff Working

Papers no. 463. 1981.� PYATT, G; ROUND, J. Social accounting matrix for development planning. The Review of Income and Wealth. series 23, no. 4. pp 339-64. 1979.PYATT, G; ROUND, J.(eds). Social Accounting � PYATT, G; ROUND, J.(eds). Social Accounting Matrices: A basis for planning.A World Bank Symposium. The World Bank. 1985. 281 p.

� Ferreira Fo, J.B.S. Modelos aplicados de equilíbrio geral: teoria, prática e aplicações. LES/ESALQ/USP. Série Didática no. 10.