Material que será usado nos dias 23 e 24
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Material que será usado nos dias 23 e 24
O Ensino de Língua Portuguesa
Os conteúdos abaixo para os anos iniciais do Ensino Fundamental
detalhado nessa proposta, estão organizado contemplando os eixos organizadores
dos conteúdos de Língua Portuguesa, apresentando os componentes curriculares:
Expectativas de aprendizagem, blocos de conteúdos e condições didática.
Nos conteúdos linguísticos há uma reflexão sobre a dimensão da
aprendizagem significativa e das interações, bem como dos usos sociais da escrita e
da leitura articulados a uma concepção mais ampla de letramento.
Assim, o ensinar da língua não pode ter outro objetivo senão o de chegar
aos usos sociais dessa língua, como ela acontece no dia-a-dia das pessoas. É a
língua-em-função, que somente ocorre entre as pessoas com alguma finalidade
dentro de um determinado contexto.
Só desse modo poderá ampliar a competência comunicativa do nosso
aluno para falar, ouvir, ler e escrever textos fluentes, adequados e socialmente
relevantes.
Pode-se dizer que consolidar práticas de ensino em que tanto o ponto de
partida quanto o ponto de chegada é o uso da linguagem, hoje é praticamente
consensual que as práticas devem partir do uso possível aos alunos para permitir a
conquista de novas individualidades linguísticas, particularmente àquelas associadas
aos padrões da escrita, sempre considerando que:
O objetivo das propostas de leitura e escuta é a compreensão ativa
e não a decodificação e o silêncio;
O objetivo das propostas do uso da fala e da escrita é a
interlocução efetiva e não a produção de texto como objeto de
correção;
As situações didáticas têm como objetivo levar os alunos a pensar
sobre a linguagem para poder compreendê-la e adequá-la às
situações e aos propósitos definidos.
Os sujeitos se apropriam dos conteúdos, transformando-os em
conhecimento próprio por meio da ação sobre ele, mediado pela interação com o
outro. Não é diferente no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. É
nas práticas sociais, em situações linguisticamente significativas que se dá a
expansão da capacidade de uso da linguagem e a construção ativa de novas
capacidades que possibilitem o domínio cada vez maior de diferentes padrões de
fala e de escrita.
O ensino de Língua Portuguesa dessa forma, deve se dar em um espaço
em que as práticas de uso da linguagem sejam compreendidas em sua dimensão
histórica e em que há necessidade de análise e sistematização teórica dos
conhecimentos linguísticos decorram delas.
As práticas de linguagem que ocorre no espaço escolar, entretanto,
diferem das demais porque devem, necessariamente, tomar os usos da linguagem
como objeto de reflexão, de maneira explícita e organizada, de modo que se
construam, progressivamente, categorias explicativas de seu funcionamento. É na
prática de reflexão sobre a língua que se pode dar a construção de instrumentos que
permitirão ao aluno desenvolver a competência discursiva para falar, escutar, ler e
escrever nas diversas situações de interação.
Na Língua Portuguesa o ensino da gramática, deve acontecer de modo
reflexivo, expondo o aluno a variados tipos de materiais escritos e levando-o a
refletir sobre fatos da língua. A base para o desenvolvimento dos conteúdos
gramaticais passa a ser o texto.
Diante dessa perspectiva, o texto deve ser a matéria prima do professor
no trabalho com a língua. É nele que os alunos descobrem o modo de construção, a
partir da reflexão sobre textos produzidos por outros, tornando-os capazes de
construir os seus próprios textos.
A ênfase do trabalho do professor, portanto, centra-se no
desenvolvimento dos conteúdos procedimentais e não dos conceituais e dos
factuais, como ocorria no ensino tradicional.
No ensino da gramática não se deve sobrecarregar os alunos com
palavreados sem função justificado exclusivamente pela tradição de ensiná-lo. O
critério do que deve ser ensinado ou não é muito simples: apenas os termos que
tenha utilidade para facilitar a comunicação, excluindo tudo o que é desnecessário e
confunde os alunos. A principal mudança na abordagem desses conteúdos é que a
gramática assume um caráter mais funcional e não tão normativo.
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO (NAS TURMAS DO 1º AO 3º ANO)
PR
OD
UÇ
ÃO
DE
TE
XT
OS
OR
AIS
E E
SC
RIT
OS
Respeitar a diversidade das formas de falar manifestadas pelas comunidades escolar e extra -escolar.
Usar a língua falada em diferentes situações escolares e extraescolares buscando empregar a variedade linguística adequada
Organizar e planejar a fala adequando-a a diferentes situações de comunicação.
Defender oralmente suas ideias e pontos de vista ouvindo também os dos colegas.
Usar a variedade linguística apropriada à situação de produção e de circulação, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática.
-Usar recursos estilísticos e literários adequados ao gênero e aos objetivos do texto.
Compreender e dominar as características do discurso oral e do discurso escrito e suas relações.
Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes finalidades, em diferentes gêneros.
Aprender a planejar a escrita do texto considerando o tema central, os seus objetivos e interlocutores.
Produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação.
Revisar e reelaborar a própria escrita, observando a ortografia, os usos de sinais de pontuação, de letras maiúsculas e minúsculas e, também, os objetivos, o destinatário e o contexto de circulação previsto.
LE
ITU
RA
Desenvolver atitudes favoráveis à leitura.
Identificar e explorar diferentes suportes e gêneros textuais.
Ler com fluência, expressividade e compreensão diferentes gêneros textuais.
Identificar as finalidades da leitura em função do reconhecimento do suporte do texto.
Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função do reconhecimento do suporte e do gênero do texto.
Produzir inferências que contribuam para a compreensão dos textos, deduzindo informações implícitas e construindo inter-relações não estabelecidas explicitamente.
Relacionar o texto que está sendo lido a outros textos, ampliando e enriquecendo a compreensão.
Reconhecer que o texto lido é organizado em partes.
Identificar e avaliar recursos linguísticos e literários importantes para a construção dos sentidos do texto lido.
Avaliar criticamente os textos lidos.
AN
ÁL
ISE
E R
EF
LE
XÃ
O S
OB
RE
A L
ÍNG
UA
Aprender a utilizar os materiais escolares usados para escrever e ler (cadernos, lápis, livros, etc.).
Compreender a ideia de símbolo.
Conhecer o alfabeto.
Conhecer e compreender diferenças entre a escrita alfabética e outros sistemas de escrita.
Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita.
Compreender e dominar as relações entre fonemas (sons) e grafemas (letras) no sistema alfabético-ortográfico da língua portuguesa.
Compreender e utilizar a orientação e o alinhamento da escrita na língua portuguesa.
Reconhecer unidades fonológicas como sílabas, rimas, terminações de palavras, etc.
Conhecer e utilizar diferentes tipos de letra (de fôrma e cursiva).
Localizar palavras no dicionário.
Reconstruir regras ortográficas.
Aprender a utilizar, na produção de textos, parágrafos, letras maiúscula e]minúscula, ponto final, exclamação, interrogação, dois pontos e travessão e sinais gráficos como cedilha, til, acentos agudo e circunflexo.
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS NO TRABALHO COM A LÍNGUA
PORTUGUESA NAS TURMAS DE 4º E 5º ANO
PR
OD
UÇ
ÃO
DE
TE
XT
OS
OR
AIS
E E
SC
RIT
OS
Desenvolver o gosto pela escrita como recurso para apresentação de fatos, idéias, experiências, sentimentos e também para tomar notas a partir de exposição oral.
Produzir textos orais e escritos de diversos gêneros que atendam a diferentes objetivos comunicativos.
Produzir textos orais e escritos adequados às finalidades, às características do gênero e ao destinatário.
Conhecer a organização textual de diversos gêneros que circulam na sociedade.
Organizar idéias levando em consideração as características textuais de cada gênero.
Dividir o texto em frases por meio de recursos do sistema de pontuação, emprego de letra maiúscula e paragrafação.
Separar no texto escrito o discurso direto, o indireto e os turnos do diálogo, fazendo uso de travessão, dois pontos ou aspas.
Indicar, por meio da vírgula, listas e enumerações no texto.
Estabelecer regularidades ortográficas (inferência de regras) e constatar irregularidades (ausência de regras).
Empregar regras gerais de acentuação relacionadas com a tonicidade.
Utilizar o dicionário e outras fontes escritas (gramáticas) para resolver dúvidas ortográficas.
Utilizar recursos coesivos oferecidos pelo sistema de pontuação, pelos conectivos, pelas expressões que marcam temporalidade, causalidade, pelassubstituições lexicais e pela manutenção de tempos verbais, etc.
Planejar com autonomia a escrita de textos de diversos gêneros.
Revisar os próprios textos escritos com a ajuda do professor, sozinho e em grupo para verificar a articulação entre o escrito e o planejado.
Aprender a trabalhar com rascunho para aprimorar o texto produzido, buscando adequação ao gênero, coerência e coesão, o uso apropriado dos sinais de pontuação, da ortografia, da paragrafação e diagramação.
Saber escutar diferentes textos em situações de comunicação direta ou mediada (por telefone, televisão, rádio), assumindo atitude responsiva ativa que possibilite inferir sobre elementos de intencionalidade implícita (sentido figurado, humor, etc.).
Reconhecer o significado contextual e do papel complementar de elementos não-lingüísticos para conferir significação aos textos (gestos, postura corporal, expressão facial, tom de voz, entonação).
Saber utilizar a linguagem oral em situações de intercâmbio que requeiram ouvir com atenção, intervir sem se distanciar do assunto tratado, formular perguntas e responder, explicar, ouvir explicações, argumentar, adequar as colocações às intervenções precedentes, propor temas.
Manifestar experiências, sentimentos, idéias, opiniões de forma clara e ordenada.
Narrar fatos considerando a temporalidade e a causalidade.
Narrar histórias conhecidas aproximando-se das características discursivas do texto-fonte.
Descrever personagens, cenários e objetos no contexto de uma narração ou de uma exposição.
Expor oralmente, mantendo um ponto de vista ao longo da fala.
Expor oralmente, fazendo uso do suporte escrito (cartaz, transparências, fichas didáticas, etc.), quando for o caso.
Adequar o discurso às situações de comunicação, procurando apropriá-lo a níveis mais complexos de formalidade.
Aprender a usar procedimentos de negociação de acordos.
Aprender a usar recursos eletrônicos (gravador, vídeo e computador) para registrar situações de comunicação para documentar ou para analisar.
LE
ITU
RA
Desenvolver o gosto pela leitura de textos de diferentes gêneros.
Ler com autonomia textos de diversos gêneros, sabendo identificar aqueles que respondem às necessidades imediatas das situações reais de comunicação nas diferentes esferas de atividade humana.
Utilizar indicadores para operar antecipações e inferências em relação ao conteúdo (suporte, características gráficas, conhecimento do gênero e do estilo do autor) e à intencionalidade do texto.
Identificar e comparar informações lidas em textos de diferentes gêneros para confirmar ou retificar suposições de sentido feitas anteriormente.
Identificar e diferenciar textos de diferentes gêneros, observando a funcionalidade de cada um nas diferentes esferas de circulação.
Compreender, a partir da leitura, elementos que estruturam textos de diferentes gêneros (função, seqüência, personagens, marcadores temporais, ponto de vista do narrador, marcas lingüísticas e formais).
Identificar e compreender diferenças de tratamento de uma informação em diferentes textos sobre um mesmo tema, reconhecendo a intencionalidade implícita e conteúdos discriminatórios ou persuasivos.
Reconhecer, em situações de leitura, as convenções do sistema de representação escrita (segmentação de palavras, escrita correta de palavras, maiúsculas, pontuação e parágrafo) e os recursos lingüísticos expressivos empregados pelo autor.
Aprender a atribuir sentidos, coordenando texto e contexto.
Refletir sobre as interpretações possíveis de um mesmo texto.
Usar recursos variados para resolver dúvidas na leitura (ler para buscar informação, deduzir do contexto, consultar dicionário, etc.).
Utilizar diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos (ler para revisar, para obter informação, por lazer, etc.).
Fazer uso de acervos e bibliotecas para ler, buscar informações e consultar diferentes fontes (livros, revistas, obras de referências, etc.).Formar critérios para selecionar leituras e desenvolver padrões de gosto pessoal.
AN
ÁL
ISE
E R
EF
LE
XÃ
O S
OB
RE
A L
ÍNG
UA
Analisar a qualidade da própria produção textual e da alheia, reconhecendo a relação entre as condições de produção e o texto produzido no que diz respeito à linguagem e à organização do conteúdo.
Utilizar, na escrita, as convenções do sistema de representação lingüísticas que se fizerem necessárias para a compreensão e produção de textos de diferentes gêneros (letras maiúsculas, sinais de pontuação, segmentação das palavras nas frases e das frases no texto, parágrafo, ortografia).
Comparar diferenças entre registros escritos em diferentes situações comunicativas.
Reescrever e produzir, a partir de textos lidos, outros textos (orais ou escritos), mudando pontos de vista.
Analisar e discutir os sentidos atribuídos a um texto nas diferentes leituras individuais, observando os elementos do texto que validam ou não as diferentes atribuições de sentido.
Explorar e analisar as possibilidades e recursos da linguagem que se usam para escrever.
Analisar os padrões morfossintáticos manifestados na escrita.
Estabelecer as relações entre sons e letras empregadas na grafia.
Reconstruir as regularidades da escrita (derivação de regras ortográficas, concordância nominal e verbal, relações entre acentuação e tonicidade e outros aspectos que se mostrarem necessários a partir das dificuldades dos alunos nas produções de texto) para apropriar-se de nomenclaturas e analisar os recursos da língua em diferentes situações de uso.
QUADRO GERAL DE CONTEÚDOS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
LÍNGUA PORTUGUESA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CONDIÇÃO DIDÁTICA
Compreender o funcionamento
do alfabeto
O sistema de escrita
alfabético:
o Alfabeto como conjunto
de símbolos
convencionais da
escrita.
o Ordem alfabética em
situações concretas –
Ex.: ordem em uma
agenda, lista etc;
o Diferenciar letras de
outros sinais gráficos.
o Relação fonemas
(sons) grafemas
(letras);
o Valor sonoro das partes
iniciais e/ou finais.
Presença do alfabeto em letras bastão
(sem enfeites e desenhos), lista de
nomes etc. Para apoiar a pesquisa
gráfica da criança para escrever de
próprio punho.
Apresentação do alfabeto completo
desde o início do ano em atividades em
que tenham que: recitar o nome de
todas as letras, apontando-as na
sequência do alfabeto e nomeá-las
quando necessário em situações de
uso.
Promover situações nas quais as
crianças sejam levadas a pensar sobre
as especificidades do sistema da
escrita alfabética.
Associar as letras ao próprio nome e
aos dos colegas.
Compreender a função de
segmentação dos espaços em
branco.
Direção da escrita,
alinhamento da escrita e
espaçamento entre as
palavras.
Pensar, discutir e refletir sobre a escrita
alfabética.
Conhecer sobre a natureza e o
funcionamento do sistema de escrita.
Atividades em que os alunos utilizem a
ordem alfabética.
Escrever alfabeticamente textos
que conhecem de memória (o texto
falado e não a sua forma escrita)
tais como: parlendas, adivinhas,
poemas, canções, trava-línguas,
entre outros.
Escrita e leitura de listas,
parlendas, canções, poemas,
trava-línguas e legendas;
Criar oportunidades de escrita de
textos de memória tornando
observáveis suas características
gráficas, estruturais e função social.
Escrever o próprio nome completo
usando as convenções maiúsculas.
Escrita do próprio nome Efetuar atividades que envolva a
identificação de nomes das crianças da
sala, e diferentes listas usando práticas
sociais, tais como: chamadas,
elaboração de listas de materiais para
festa e/ou compras de supermercados
etc.
Escrever textos preocupando-se
em organizar a escrita de acordo
com os aspectos notacionais.
Compreensão do ensino das
regularidades ortográficas
Promover a discussão entre os alunos
sobre a forma de grafar determinada
palavra, provocar dúvidas tendo em
vista a descoberta do princípio gerativo,
sistematizar e registrar as descobertas
dos alunos em relação às regras e o
uso do dicionário.
Compreender a partir da
observação e da escuta de boas
leituras, o emprego da pontuação
como recurso imprescindível à
compreensão do texto.
Noções de pontuação Criar oportunidades com leituras
coletivas onde possa fazer
intervenções sobre o uso estilístico que
a pontuação traz ao texto.
LEITURA
Ler ainda que não
convencionalmente.
Apreciar e ler por prazer.
Ler por prazer com diferentes
propósitos.
Oferecer momentos de leitura e o
manuseio de livros.
Utilizar as estratégias de leitura,
selecionando os textos de acordo com
os propósitos de sua leitura, sabendo
antecipar a natureza de seu conteúdo,
desenvolvendo o comportamento leitor.
Ler com ajuda do professor,
diferentes gêneros (textos
narrativos literários, textos
instrucionais, texto de divulgação
científica e notícias), apoiando-se
em conhecimentos sobre o tema do
texto, as características do seu
portador, do gênero e do sistema
de escrito.
Leitura compartilhada com o
professor de diferentes
gêneros.
Atividades de leitura com diferentes
propósitos (para se divertir, se informar
sobre o assunto, localizar uma
informação específica para realizar
algo), propiciando que os alunos
aprendam os procedimentos aos
propósitos e aos gêneros.
Leitura diária para os alunos de contos,
lendas, mito e livros de história em
capítulos de forma a repertoriá-los ao
mesmo tempo em que se familiarizam
com a linguagem que se usa para
escrever.
Ler, por si mesmo, textos
conhecidos, tais como: parlendas,
adivinhas, poemas, canções, trava-
línguas, além de placas de
identificação, listas, manchete de
jornal, legendas, quadrinhas e
rótulos.
Leitura pelo aluno de
parlendas, listas, cantigas e
etc.
Leitura pelos alunos do diferentes
gêneros textuais para dotá-los de um
conhecimento procedimental sobre a
forma e o modo de funcionamento de
parte da variedade de gêneros que
existe fora da escola.
Rodas de leitura em que os alunos
possam compartilhar opiniões sobre os
livros e textos lidos.
Desenvolver a compreensão a
partir da leitura de textos.
Ler e interpretar a partir das
informações implícitas e explícitas
Leitura e interpretação. Promover práticas discursivas em
relação às temáticas propostas nos
textos.
Reconhecer palavras a partir de
situações em que possa ajustar o
falado ao escrito.
Localizar um nome específico
numa lista de palavras do mesmo
campo semântico (nomes,
ingredientes de uma receita e
Leitura de textos de memória Atividades de leitura para os alunos
que não sabe ler convencionalmente
oferendo textos de memória, em que a
tarefa é descobrir o que está escrito em
cada parte.
peças de um jogo etc.);
Ler legendas ou parte delas a partir
das imagens e de outros índices
gráficos.
Ampliar o vocabulário a partir de
leituras realizadas pelo professor e
pelo aluno
Leitura de textos como fonte
de conhecimento e ampliação
do vocabulário
Ler textos diferentes gêneros.
COMUNICAÇÃO ORAL
Participar de diferentes situações
comunicativas, considerando e
respeitando as opiniões alheias e
as diferentes formas de expressão.
Emprego de variedades da
língua.
Utilizar a linguagem oral sabendo
adequá-la às situações em que
expressem sentimento, opiniões,
pontos de vista, relatar acontecimentos,
expor sobre temas etc.
Desenvolver atitudes de escuta e
planejamento das falas
Interação verbal (regras de
convivências)
Rodas de conversa em que os alunos
possam escutar e narrar fatos
conhecidos ou relatar experiências e
acontecimentos do cotidiano.
Recontar histórias conhecidas
recuperando algumas
características da linguagem do
texto lido pelo professor;
Reconto de textos literários Garantir no planejamento situações
onde os alunos possam recontar
narrativas literárias (contos, fábulas,
histórias infantis).
Ler narrativas e contos para as
crianças tornando observáveis as
linguagens próprias a este tipo de texto
explicitando o comportamento leitor.
Apropriar-se gradativamente dos
usos e convenções dos sistemas
notacionais e discursivos que
incluem a linguagem escrita com
seus diversos gêneros e tipos de
textos
Rodas de leitura Conversas em torno de textos que
ajudem os alunos a compreender e
distinguir características da linguagem
oral e escrita;
Apropriar-se da linguagem própria
dos diferentes gêneros textuais
Leitura de textos literários Saraus literários para que os alunos
possam narrar ou recontar histórias,
declamar poesias, parlendas, trava-
línguas,
Participar de situações de
intercâmbio oral, ouvindo com
atenção, formular e responder
perguntas, explicar e compreender
explicações, manifestar opiniões
sobre o assunto tratado.
Leitura e comunicação oral Rodas de curiosidade, rodas de
biblioteca, conversas realizadas a partir
de leituras compartilhadas coletivas ou
em duplas.
Discussão relacionadas aos projetos
didáticos.
Planejar a fala adequando-a a
diferentes interlocutores em
situações comunicativas do
cotidiano ( dar um recado, fazer
solicitações etc)
Situações do uso da fala no
cotidiano.
Criar situações no cotidiano escolar, às
quais as crianças possam dirigir-se a
professora ou outras pessoas da
escola com finalidade comunicativa.
Prática de produção de textos
Produzir textos escritos ainda que
não saiba escrever
convencionalmente, com ou sem a
Produção oral com destino
escrito
Atividades em que os diferentes
gêneros sejam apresentados aos
alunos através da leitura pelo
ajuda do professor.
professor, de modo a reconhecer suas
diferentes funções e organizações
discursivas.
Atividades em que o professor assuma
a condição de escriba para que os
alunos produzam um texto oralmente
com destino escrito.
Revisar textos escritos
coletivamente com o apoio do
professor, atentando para os
aspectos notacionais e discursivos
Revisão coletiva de textos Situações onde as crianças possam
revisar os textos produzidos
coletivamente tornando observáveis
recursos de compreensão, expressões
de linguagem escritas formas de evitar
e repetições desnecessárias,
ambiguidades, articular partes do texto,
garantir concordância verbal e nominal.
Usar conhecimento sobre as
características estruturais dos
bilhetes, poemas, parlendas etc.
Reescrita de textos de
memória
Criar oportunidades de situações de
escrita individuais e/ou coletivas,
tornando observáveis suas
características gráficas estruturais e
função social.
Produzir listas em contextos
necessários a uma comunicação
social - lista de ingredientes par
uma receita, títulos de histórias
lidas, brincadeiras preferidas etc.
Produção de listas Criar oportunidades para que as
crianças escrevam listas com função
social real social
Arriscar-se a escrever segundo as
suas hipóteses
Refletir em duplas sobre seus
escritos demonstrando a
capacidade de rever a produção
inicial
Produção de texto pelo aluno Promover situações nas quais as
crianças sejam levadas a pensar sobre
as especificidades do sistema e da
escrita alfabética.
Revisar textos próprios e de outros
do ponto de vista ortográfico.
Prática de revisão de texto Observação de aspectos ortográficos
trabalhados.
QUADRO GERAL DE CONTEÚDOS DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS CONDIÇÕES DIDÁTICAS
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
Compreender o funcionamento da
escrita alfabética.
Apropriação da base
alfabética
o Alfabeto como conjunto
de símbolos
convencionais da
escrita
o Ordem alfabética em
situações concretas –
Ex.: ordem em uma
agenda, lista etc;
o Diferenciar letras de
outros sinais gráficos
o Relação fonemas
(sons) grafemas
(letras);
o Valor sonoro das
partes iniciais e/ou
finais;
Presença do alfabeto em letras bastão
na sala (sem enfeites e desenhos), lista
de nomes, para apoiar a pesquisa gráfica
da criança, para escrever de próprio
punho.
Apresentação do alfabeto completo,
desde o início do ano em atividades que
tenham que: recitar o nome de todas as
letras apontando-as na sequência do
alfabeto e nomeá-las quando necessário
em situações de uso.
Promover situações nas quais as
crianças sejam levadas a pensar sobre
as especificidades do sistema da escrita
alfabética.
Associar as letras ao próprio nome e aos
dos colegas.
Compreender a função de
segmentação dos espaços em
branco
Direção da escrita,
alinhamento da escrita e
espaçamento entre as
palavras;
Pensar, discutir e refletir sobre a escrita
alfabética.
Conhecer sobre a natureza e o
funcionamento do sistema de escrita.
Atividades em que os alunos utilizem a
ordem alfabética
Escrever alfabeticamente textos
que conhecem de memória (o texto
falado e não a sua forma escrita)
tais como: parlendas, adivinhas,
poemas, canções, trava-línguas,
entre outros.
Escrita e leitura de listas,
parlendas, canções, poemas,
trava-línguas e legendas;
Criar oportunidades de escrita de textos
de memória tornando observáveis suas
características gráficas, estruturais e
função social.
Escrever o próprio nome completo
usando as convenções maiúsculas.
Escrita do próprio nome Efetuar atividades que envolva a
identificação de nomes das crianças da
sala, e diferentes listas usando práticas
sociais, tais como: chamadas,
elaboração de listas de material para
festa e/ou compras de supermercados
etc.
Escrever textos preocupando-se
em organizar a escrita de acordo
com os aspectos notacionais.
Compreensão do ensino das
regularidades ortográficas
Promover a discussão entre alunos
sobre a forma de grafar determinada
palavra, provocar dúvidas tendo em vista
a descoberta do princípio gerativo,
sistematizar e registrar as descobertas
dos alunos e consultar o dicionário.
Observar o uso da pontuação
como recurso de compreensão do
texto.
Noções de pontuação Solicitar que as crianças leiam em sala
de aula para observar o uso da
pontuação.
Promover a leitura na sala de aula,
fazendo menção ao uso da pontuação.
LEITURA
Ler ainda que não saiba ler
convencionalmente.
Apreciar e ler por prazer.
Ler por prazer com diferentes
propósitos.
Oferecer momentos de leitura e
manuseio de livros de maneira livre.
Utilizar as estratégias de leitura,
selecionando os textos de acordo com os
propósitos de sua leitura, sabendo
antecipar a natureza de seu conteúdo,
desenvolvendo o comportamento leitor.
Ler com ajuda do professor,
diferentes gêneros (textos
narrativos literários, textos
instrucionais, texto de divulgação
científica e notícias), apoiando-se
em conhecimentos sobre o tema
do texto, as características do seu
portador, do gênero e do sistema
de escrita.
Leitura compartilhada com o
professor de diferentes
gêneros: humorísticos
(história em quadrinho, piada),
informativos (biografia,
notícia), literário (adivinhas,
cantigas de roda, contos,
fábulas, parlendas, poemas,
letras e músicas, quadrinhas e
trava-língua), publicitários
(anúncio, cartaz e folheto).
Atividades de leitura com diferentes
propósitos (para se divertir, se informar
sobre o assunto, localizar uma
informação específica para realizar algo),
propiciando que os alunos aprendam os
procedimentos aos propósitos e gêneros.
Desenvolver a compreensão a Leitura e interpretação. Promover práticas discussivas em
partir da leitura de textos.
Ler e interpretar a partir das
informações implícitas e explícitas.
relação às temáticas propostas nos
textos.
Reconhecer palavras a partir de
situações em que o aluno possa
ajustar o falado ao escrito.
Localizar um nome específico
numa lista de palavras do mesmo
campo semântico (nomes,
ingredientes de uma receita e
peças de um jogo etc.).
Ler legendas ou parte delas a partir
das imagens e de outros índices
gráficos .
Leitura de textos de memória. Atividades de leitura para os alunos que
não sabe ler convencionalmente
oferecendo textos de memória, em que a
tarefa é descobrir o que está escrito em
cada parte.
Ampliar o vocabulário a partir de
leituras realizadas pelo professor e
pelo aluno.
Leitura de textos como fonte
de conhecimento e ampliação
do vocabulário.
Ler textos diferentes gêneros.
COMUNICAÇÃO ORAL
Participar de diferentes situações
comunicativas, considerando e
respeitando as opiniões alheias e
as diferentes formas de expressão;
Emprego das variedades da
língua.
Utilizar a linguagem oral sabendo
adequá-la às situações em que
expressem sentimento, opiniões, pontos
de vista, relatar acontecimentos, expor
sobre temas etc.
Desenvolver atitudes de escuta e
planejamento das falas.
Interação verbal (regras de
convivências).
Rodas de conversa em que os alunos
possam escutar e narrar fatos
conhecidos ou relatar experiências e
acontecimentos do cotidiano.
Recontar histórias conhecidas
recuperando algumas
características da linguagem do
texto lido pelo professor;
Reconto de textos literários Garantir no planejamento situações
onde os alunos possam recontar
narrativas literárias (contos, fábulas,
histórias infantis).
Ler narrativas e contos para as crianças
tornando observáveis as linguagens
próprias a este tipo de texto explicitando
o comportamento leitor.
Apropriar-se gradativamente dos
usos e convenções dos sistemas
notacionais e discursivos que
incluem a linguagem escrita com
seus diversos gêneros e tipos de
textos
Rodas de leitura. Conversas em torno de textos que
ajudem os alunos a compreender e
distinguir características da linguagem
oral e escrita.
Apropriar-se da linguagem própria
dos diferentes gêneros textuais
Leitura de textos literários Saraus literários para que os alunos
possam narrar ou recontar histórias,
declamar poesias, parlendas, trava-
línguas.
Participar de situações de
intercâmbio oral, ouvindo com
atenção, formular e responder
perguntas, explicar e compreender
explicações, manifestar opiniões
Leitura e comunicação oral. Roda de curiosidade, roda de biblioteca,
conversas realizadas a partir de leituras
compartilhadas coletivas ou em duplas.
Discussão relacionada aos projetos
didáticos.
sobre o assunto tratado.
Planejar a fala adequando-a a
diferentes interlocutores em
situações comunicativas do
cotidiano (dar um recado, fazer
solicitações etc.)
Situações do uso da fala no
cotidiano.
Situações do cotidiano escolar como ao
dirigir-se a professora outras pessoas da
escola.
Prática de produção de textos
Produzir textos escritos ainda que
não saiba escrever
convencionalmente.
Produção oral com destino
escrito.
Atividades em que os diferentes gêneros
sejam apresentados aos alunos através
da leitura pelo professor, de modo a
reconhecer suas diferentes funções e
organizações discursivas.
Atividades em que o professor assuma a
condição de escriba para que os alunos
produzam um texto oralmente com
destino escrito.
Revisar textos escritos
coletivamente com o apoio do
professor, atentando para os
aspectos notacionais e discursivos.
Revisão coletiva de textos. Situações onde as crianças possam
revisar os textos produzidos
coletivamente tornando observáveis
recursos de compreensão, expressões
de linguagem escritas formas de evitar e
repetições desnecessárias,
ambiguidades, articular partes do texto,
garantir concordância verbal e nominal.
Escrever ainda que não escrevam
convencionalmente texto de uso
social.
Escrita de textos epistolares
(bilhete, cartão, convite)
Propor a leitura e produção desse
gênero.
Usar conhecimento sobre as
características estruturais dos
poemas, parlendas etc.
Reescrita de textos de
memória.
Criar oportunidades de situações de
escrita individuais e/ou coletivas,
tornando observáveis suas
características gráficas estruturais e
função social.
Produzir listas em contextos
necessários a uma comunicação
social - lista de ingredientes para
uma receita, títulos de histórias
lidas, brincadeiras preferidas etc.
Produção de listas. Criar oportunidades para que as crianças
escrevam listas com função social real.
Arriscar-se a escrever segundo as
suas hipóteses.
Refletir em duplas sobre seus
escritos demonstrando a
capacidade de rever a produção
inicial.
Produção de texto pelo aluno. Promover situações nas quais as
crianças sejam levadas a pensar sobre
as especificidades do sistema e da
escrita alfabética.
QUADRO GERAL DOS CONTEÚDOS BÁSICOS DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CONDIÇÃO DIDÁTICA
Conhecer as representações das
letras no alfabeto de imprensa
maiúscula (para ler e escrever), no de
imprensa minúscula (para ler) e no
cursivo (para ler e escrever)
Sistema de escrita Propiciar condições de leitura que
possibilite o acesso do aluno às
diferentes formas gráficas.
Empregar letras maiúsculas em
nomes próprios.
Emprego correto das letras
maiúsculas.
Atividades de reflexão para os alunos
refletir sobre o emprego correto das
letras maiúsculas em nomes próprios.
Identificar com o auxílio do professor
possíveis elementos da organização
interna do verbete: título, subtítulo e
corpo do texto.
Reconhecer os organizadores do
verbete: ordem alfabética, numérica
ou temporal.
Examinar o uso de recursos gráficos
no verbete: negrito, itálico,
marcadores e numeração.
Uso do dicionário Atividades em que os alunos tenham
necessidade de utilizar a ordem
alfabética em algumas de suas
aplicações sociais, como no uso de
agendas telefônicas, dicionários,
enciclopédias, glossários, guias e na
organização da lista dos alunos da
sala.
Analisar e refletir sobre as
regularidades e irregularidades da
Casos de regularidades e
irregularidades contextuais.
Para as irregulares promover a
discussão entre os alunos sobre a
língua
Empregar corretamente palavras de
uso frequente em textos, histórias
conhecidas, considerando as
regularidades e irregularidades
ortográficas.
Escrever segundo os princípios
alfabéticos e as regras ortográficas.
Representar as marcas de
nasalidade, reduzir os erros por
interferência da fala em final de
palavras.
forma correta de grafar tal palavra,
tendo de justificar suas ideias. Em
caso de impasse consultar o
professor ou dicionário.
Para as regulares promover a
discussão sobre a forma de grafar
determinada palavra, provocar dúvida
tendo em vista o principio gerativo;
Sistematizar e registrar as
descobertas dos alunos em relação
às regras e usar os sinais.
Atividades de reflexão ortográfica
para os alunos que escrevem
alfabeticamente. Eleger quais as
correspondências regulares:
(P,B,V,F)
As irregulares:
o R,RR,
o BL, CL, FL, GL, PL, TL.
o BR, CR, DR, FR, GR, PR, TR,
VR.
o LH, LI.
o X e CH
o G, GU
o C,QU
o J com A, O e U (jabuti, jogada,
cajuína).
o USO DO Z em palavras que
começam com som de Z.
o S, SS, C e Ç com som de S.
o USO DO S no início de
palavras com A,O, e U.
o USO DO O ou U em palavras
que terminem com som de U.
o USO DO E ou I, no final de
palavras que terminam com
som de E OU I.
o USO DO M, N ou TIL para
grafar as formas nasalizadas.
Ter essas regularidades e
irregularidades como objeto de
reflexão, utilizando-se de diferentes
estratégias, tais como: ditado
interativo, releitura com focalização,
revisão (dupla, grupo ou coletivo)
LEITURA
Apreciar textos literários Ler por prazer com diferentes propósitos; Oferecer momentos de leitura
manuseio de livros de maneira livre.
Utilizar as estratégias de leitura,
selecionando os textos de acordo
com os propósitos de sua leitura,
sabendo antecipar a natureza de seu
conteúdo, desenvolvendo o
comportamento leitor.
Montar um acervo de classe com
livros de boa qualidade literária para
uso dos alunos, tanto em sala como
para empréstimos.
Reconhecer as diferentes funções e
as organizações discursivas de cada
gênero, sua função e desenvolvam a
competência leitora.
Leitura compartilhada pelo
professor de diferentes gêneros:
humorísticos (história em quadrinho,
piada), informativos (biografia,
notícia), literário (adivinhas, cantigas
de roda, contos, fábulas, parlendas,
poemas, letras de músicas,
quadrinhas e trava-língua),
publicitários (anúncio, cartaz e
folheto).
Atividades de leitura com diferentes
propósitos (para se divertir, se
informar sobre o assunto, localizar
uma informação específica para
realizar algo), propiciando que os
alunos aprendam os procedimentos
aos propósitos e gêneros e os
diferentes portadores textuais.
Ler, por si mesmo, textos conhecidos,
tais como: (textos informativos,
instrucionais, literários etc.).
Ajustar a modalidade de leitura ao
propósito e ao gênero.
Leitura pelo aluno de gêneros
diversos (textos informativos,
instrucionais) (literários contos,
fábulas, lendas, letras de música,
poema etc)
Leitura pelos alunos do diferentes
gêneros textuais para dotá-los de um
conhecimento procedimental sobre a
forma e o modo de funcionamento de
parte da variedade de gêneros que
existe fora da escola.
Rodas de leitura em que os alunos
possam compartilhar opiniões sobre
os livros e textos lidos.
Leitura diária para os alunos de
contos, lendas, mito e livros de
história em capítulos de forma a
repertoriá-los ao mesmo tempo em
que se familiarizam com a linguagem
que se usa para escrever.
(Ler livro ou gibis para se divertir;
consultar enciclopédia e outros
portadores de textos de divulgação
científica, saber consultar guias,
utilizar o jornal para informar-se etc.
Localizar, em parceria informações
nos textos apoiando-se em títulos
subtítulos, imagens, negritos e
selecionar as que são relevantes,
utilizando procedimentos de estudos
como: copiar informação que
interessa grifar, fazer anotações (em
enciclopédias, informações
veiculadas pela internet e revistas)
Leitura pelo aluno – atividades
relacionadas ao desenvolvimento de
projetos
Criar na sala de aula oportunidades
as quais os alunos entrem em contato
com gêneros diversos utilizem
portadores adequados. Consultem
sumários, ou índices para descartar
textos que não interessam aos seus
propósitos, buscando apenas
informações relevantes, grifando os
pontos principais, fazendo notas que
indicam que compreende as ideias
principais do texto/parágrafo
Desenvolver a compreensão de
textos.
Ler e interpretar a partir das
informações implícitas e explícitas
Leitura e interpretação de textos. Promover práticas discursivas em
relação às temáticas propostas nos
textos
Ler por si mesmos diferentes gêneros
(narrativos, literários, textos
instrucionais, textos de divulgação
científica e notícias)
Leitura pelo aluno de textos de
divulgação científica e textos literários
Promover a leitura de textos de
divulgação científica e reapresentar o
conteúdo utilizando suas palavras.
Localizar nos textos informações
previamente solicitadas, grifar
informações completas.
Ler com ritmo e entonação divertindo-
se ou se entretendo com a leitura.
Reconhecer palavras a partir de
situações em que o aluno possa
ajustar o falado ao escrito;
Localizar um nome específico numa
lista de palavras do mesmo campo
semântico (nomes, ingredientes de
uma receita e peças de um jogo etc.);
Ler legendas ou parte delas a partir
das imagens e de outros índices
gráficos .
Leitura de textos de memória Atividades de leitura para os alunos
que não sabe ler convencionalmente
oferendo textos de memória, em que
a tarefa é descobrir o que está escrito
em cada parte.
COMUNICAÇÃO ORAL
Participar de diferentes situações Emprego de variedades da língua Utilizar a linguagem oral sabendo
comunicativas, considerando e
respeitando as opiniões alheias e as
diferentes formas de expressão;
adequá-la às situações em que
expressem sentimento, opiniões,
pontos de vista, relatar
acontecimentos, expor sobre temas
etc.
Desenvolver atitudes de escuta e
planejamento das falas
Interação verbal (regras de
convivências)
Rodas de conversa em que os alunos
possam escutar e narrar fatos
conhecidos ou relatar experiências e
acontecimentos do cotidiano
Recontar histórias conhecidas
recuperando algumas características
da linguagem do texto lido pelo
professor;
Reconto de textos literários Solicitar que as crianças recontem
após ouvir leituras de conto,
articulando às modalidades
organizativas dos conteúdos.
Ler narrativas e contos para as
crianças tornando observáveis as
linguagens próprias a este tipo de
texto explicitando os comportamentos
leitores
Apropriar-se dos usos e convenções
dos sistemas notacionais e
discursivos que incluem a linguagem
escrita com seus diversos gêneros e
tipos de textos
Rodas de leitura Conversas em torno de textos que
ajudem os alunos a compreender e
distinguir características da
linguagem oral e escrita.
Apropriar-se da linguagem própria
dos diferentes gêneros textuais
Leitura de textos literários Saraus literários para que os alunos
possam narrar ou recontar histórias,
declamar poesias, parlendas, trava-
línguas.
Planejar a fala adequando-a a
diferentes interlocutores em situações
comunicativas do cotidiano (dar um
recado, fazer solicitações etc.).
Situações do uso da fala no cotidiano Situações do cotidiano escolar como
ao dirigir-se a professora ou outras
pessoas da escola.
PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO
Produzir textos escritos ainda que
não saiba escrever alfabeticamente
correto.
Produção oral com destino escrito Atividades em que os diferentes
gêneros sejam apresentados aos
alunos através da leitura pelo
professor, de modo a reconhecer
suas diferentes funções e
organizações discursivas.
Atividades em que o professor
assuma a condição de escriba para
que os alunos produzam um texto
oralmente com destino escrito.
Reescrever de próprio punho
histórias conhecidas, considerando
as ideias principais do texto fonte e
algumas características da linguagem
escrita.
Produção de textos pelo aluno Utilizar expressões ou palavras
diferentes das que usam
cotidianamente para compor o texto.
Utilizar trechos da história usando
expressões ou termos do texto
escrito.
Colocar os principais acontecimentos
da narrativa na sequência original.
Refletir e empregar os sinais de
pontuação como organizadores
textuais nas práticas de leitura e
escrita.
Uso da pontuação nas práticas de
leitura e nas produções textuais.
Situações diversas de leitura e
escrita.
Propor a revisão coletiva ou em
pequenos grupos buscando identificar
problemas discursivos (pontuação).
Revisão de texto coletivamente na
lousa, propondo intervenções que
possibilite à reflexão sobre o uso dos
sinais de pontuação.
Revisar textos escritos coletivamente
com o apoio do professor, atentando
para os aspectos notacionais e
discursivos.
Revisão coletiva de textos Situações onde as crianças possam
revisar os textos produzidos
coletivamente tornando observáveis
recursos de compreensão,
expressões de linguagem escritas
formas de evitar e repetições
desnecessárias, ambiguidades,
articular partes do texto, garantir
concordância verbal e nominal.
Usar conhecimento sobre as
características estruturais poemas,
parlendas etc.
Escrita de textos (literários, sociais,
instrucionais, informativos)
Criar oportunidades de situações de
escrita individuais e/ou coletivas,
tornando observáveis suas
características gráficas estruturais e
função social.
Estabelecer relações lógico-
discursivas marcadas por verbos.
Conhecimento linguístico – verbo
(uso dos tempos verbais)
Atividades de reflexão, solicitando
que os alunos compreendam
Compreender a representação dos
verbos no texto verificando a ação em
relação ao sujeito da oração.
representação dos verbos sobre os
acontecimentos, observando quando
ocorreu o fato, quantas pessoas
participaram desse fato, percebendo
que os verbos concordam em número
com os substantivos ou pronomes.
Comparar os textos justificando o uso
do emprego de sinais de pontuação
Uso da pontuação em diferentes
gêneros textuais.
Observação do uso da pontuação nos
diferentes gêneros (comparar contos
e reportagens, buscando identificar
suas razões).
Aplicar as categorias linguísticas na
produção e reprodução de textos
orais e escritos.
Refletir sobre a própria linguagem em
função de seu uso de acordo com
suas necessidades, preocupando-se
com a concordância entre as
palavras.
Aspectos gramaticais – reflexão
sobre a língua
o Substantivo – classificação
o Flexão: gênero (masculino e
feminino) número e grau
(aumentativo e diminutivo)
o Artigo.
o Adjetivo.
Propor atividades em que os
diferentes conhecimentos linguísticos
possam ser aplicados por meio da
reescrita de textos, onde os alunos
coloquem em prática seus
conhecimentos gramaticais
enriquecendo suas escritas e
atribuindo uma função social para os
conceitos estudados.
Propor situações nas quais os alunos
possam inferir sobre a função
gramatical das palavras no texto.
Produzir listas em contextos
necessários a uma comunicação
social - lista de ingredientes par uma
Produção de listas Criar oportunidades para que as
crianças produzam listas em
contextos necessários a uma
receita, títulos de histórias lidas,
brincadeiras preferidas etc.
comunicação social.
QUADRO GERAL DOS CONTEÚDOS BÁSICOS DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS CONDIÇÃO DIDÁTICA
Refletir sobre o sistema de escrita.
Representar o alfabeto por meio de
palavras ou ideias usando a escrita.
Sinais de acentuação - circunflexo,
agudo e sinais gráficos (til, hífen,
apóstrofo e cedilha)
Oferecer atividades, às quais os
alunos pensem sobre condições que
garantam a reflexão da sonorização
da palavra, considerando as partes
átonas tônicas e subtônicas.
Fazer uso do Novo Acordo
ortográfico.
Analisar e refletir sobre as
regularidades e irregularidades da
língua
Empregar corretamente palavras de
uso frequente em textos, histórias
Casos de regularidades e
irregularidades contextuais
Eleger quais as correspondências
irregulares e as regulares, que serão
objetos de reflexão, utilizando
diferentes estratégias tais como:
ditado interativo, releitura com
conhecidas, considerando as
regularidades e irregularidades
ortográficas.
Escrever segundo os princípios
alfabéticos e as regras ortográficas,
fazendo uso do novo acordo
ortográfico.
Representar as marcas de
nasalidade, reduzir os erros por
interferência da fala em final de
palavras.
Escrever textos preocupando-se com
o destinatário final.
focalização e revisão individual e em
grupo.
Para as irregulares promover a
discussão entre os alunos sobre a
forma correta de grafar tal palavra,
tendo de justificar suas ideias. Em
caso de impasse consultar o
professor ou dicionário.
Para as regulares promover a
discussão sobre a forma de grafar
determinada palavra, provocar dúvida
tendo em vista o principio gerativo;
Sistematizar e registrar as
descobertas dos alunos em relação
às regras e usar os sinais.
Atividades de reflexão ortográfica,
para que os alunos escrevem
alfabeticamente correto. Eleger quais
as correspondências regulares:
(P,B,V,F)
As irregulares:
o C e S
o TERMINAÇÕES: OSO E OSA
o C e Ç
o SC, SÇ e XC
o TERMINAÇÕES: AM E ÃO
o TERMINAÇÕES: EZ e EZA
o S, Z e X com som de Z.
Empregar letras maiúsculas em
nomes próprios.
Grafar corretamente o próprio nome
empregando as letras maiúsculas no
nome e sobrenome.
Emprego correto das letras
maiúsculas.
Atividades de reflexão para os alunos
refletirem sobre o emprego correto
das letras maiúsculas em nomes
próprios.
Identificar com o auxílio do professor
possíveis elementos da organização
interna do verbete: título, subtítulo e
corpo do texto.
Reconhecer os organizadores do
verbete: ordem alfabética, numérica
ou temporal.
Examinar o uso de recursos gráficos
no verbete: negrito, itálico,
marcadores e numeração.
Uso do dicionário Atividades em que os alunos tenham
necessidade de utilizar a ordem
alfabética em alguns de suas
aplicações sociais, como no uso de
agendas telefônicas, dicionários,
enciclopédias, glossários, guias e na
organização da lista dos alunos da
sala.
Segmentar o texto em parágrafos, em
decorrência das restrições impostas
pelo gênero.
Uso do parágrafo na produção textual Oferecer situações aos alunos, para
que reconheçam as diferentes
estruturas de um gênero.
LEITURA
Apreciar textos literários Ler por prazer com diferentes
propósitos;
Oferecer momentos de leitura,
manuseio de livros de maneira livre.
Utilizar as estratégias de leitura,
selecionando os textos de acordo
com os propósitos de sua leitura,
sabendo antecipar a natureza de seu
conteúdo, desenvolvendo o
comportamento leitor.
Montar um acervo de classe com
livros de boa qualidade literária para
uso dos alunos, tanto em sala como
para empréstimos.
Reconhecer as diferentes funções e
as organizações discursivas de cada
gênero, sua função para desenvolver
a competência leitora.
Ampliar o vocabulário a partir de
leituras realizadas pelo professor.
Leitura pelo professor de gêneros
diversificados
o (Epistolares: bilhetes, cartas,
cartão, convite.
o Humorísticos: histórias em
quadrinho e piadas.
o Literários: crônicas,
adivinhas, contos, fábulas,
poemas, letras de música.
o Informativo: biografias,
entrevista, gráfico e tabela,
notícias e resenhas.
Publicitários: anúncios,
cartaz, classificados, folheto
etc.)
Exploração dos recursos gráficos
referentes aos livros que serão lidos
(imagem, projeto gráfico do livro,
contracapa, título, subtítulo e índice)
Atividades em que os diferentes
gêneros sejam apresentados aos
alunos através da leitura pelo
professor, tornando-os familiares à
diversidade dos gêneros existentes,
de modo a reconhecer as suas
diferentes e organizações
discursivas.
o Científicos
Ajustar a modalidade de leitura ao
propósito e ao gênero.
Ler com autonomia
Buscar pistas no texto para verificar
antecipações.
Estabelecer relações entre diversos
textos acerca de um mesmo tema.
Distinguir o que se entende e o que
não se entende num texto que está
sendo lido.
Utilizar recursos para compreender
ou superar dificuldades de
compreensão durante a leitura (pedir
ajuda aos colegas e a professora,
reler o trecho que provoca
dificuldades, continuar a leitura com
intenção de que o próprio texto
permita sanar as duvidas ou consultar
outras fontes
Leitura pelo aluno de gêneros
diversificados
o (Epistolares: bilhete, carta,
cartão, convite.
o Humorísticos: história em
quadrinho e piadas.
o Literários: crônica,adivinhas,
contos, fábulas, poemas, letras
de música.
o Informativo: biografia,
entrevista, gráfico e tabela,
notícia e resenha.
Publicitários: anúncio, cartaz,
classificados, folheto etc.)
o Científicos
Atividade de leitura com diferentes
propósitos, para se divertir, se
informar sobre um assunto, localizar
uma informação específica para
realizar algo, propiciando que os
alunos aprendam os procedimentos
adequados aos propósitos e gêneros.
Atividade em que os alunos após a
leitura de um texto comunique aos
colegas o que compreenderam,
compartilhem pontos de vista sobre o
texto que leram, sobre o assunto e
façam relação com outros textos
lidos.
Leitura de textos com o propósito de
ler para estudar em que os alunos
usem procedimentos como reler para
estabelecer relações entre o que está
lendo e o que já foi lido, para resolver
uma suposta contradição ou mesmo
para estabelecer a relação entre
diferentes informações veiculadas
pelo texto, utilizando para isto:
anotações, grifos, pequenos resumos
etc.
Buscar pistas textuais, intertextuais
(relação entre textos) e contextuais
para ler nas entrelinhas (fazer
inferências), ampliando a
compreensão.
Reconhecer diferentes formas de
tratar a informação na comparação
de textos que tratam do mesmo tema,
em função das condições em que ele
foi produzido e daquelas em que será
recebido.
Construir compreensão global do
texto lido, unificando e inter-
relacionando informações implícitas e
explicitas.
Leitura e Interpretação Propor atividades de leituras
expressivas de textos, dirigindo o
foco para elementos- chave que
favoreçam a compreensão.
Instigar os alunos a prestarem
atenção e explicarem o que está nas
entrelinhas, a descobrirem e
explicarem os porquês, a explicitarem
as relações entre o texto e o título.
COMUNICAÇÃO ORAL
Estabelecer conexões com os
conhecimentos prévios, vivências,
crenças e valores.
Rodas de conversa Garantir que os alunos possam narrar
fatos conhecidos, relatar experiências
e acontecimentos do cotidiano,
expressar sensações, sentimentos e
necessidades.
Expor o assunto pesquisado,
apoiando-se em ilustrações ou
pequenos esquemas.
Atividades expositivas Apresentações em que os alunos
possam expor oralmente um tema,
usando suporte escrito, tais como:
roteiros para apoiar sua fala,
cartazes, transparências e/ou slides.
Participar de situações de
intercâmbio oral que requeiram: ouvir
com atenção, intervir sem sair do
assunto tratado, formular e responder
perguntas justificando suas
respostas, explicar e compreender
explicações, manifestar e acolher
opiniões, argumentar e contra-
argumentar.
Roda de curiosidades e rodas de
biblioteca
Criar situações nas quais as crianças
exponham suas opiniões sobre o que
foi lido complementem informações
com conhecimentos que já possuem
e ouçam os colegas com atenção,
tanto nas situações coletivas como
nos momentos de trabalho em dupla.
Situações nas quais exponham
oralmente conteúdos aprendidos
durante os projetos utilizando uma
linguagem mais formal.
Pedir que fundamentem suas ideias,
não apenas em opiniões pessoais
mas também em informações
aprendidas.
Referir-se às falas dos colegas ou da
professora para associar às suas
próprias ideias.
Saber contrapor suas ideias às de
outros retomando os argumentos
utilizados e rebatendo-os com os
seus próprios.
Participar de situações de intercâmbio oral Conversas realizadas a partir de Criar situações nas quais as crianças
que requeiram: ouvir com atenção, intervir
sem sair do assunto tratado, formular e
responder perguntas justificando suas
respostas, explicar e compreender
explicações, manifestar e acolher opiniões,
argumentar e contra argumentar.
leituras compartilhadas – coletivas ou
em duplas.
Discussões relacionadas aos projetos
exponham suas opiniões sobre o que
foi lido, complementem informações
com conhecimentos que já possuem
e ouçam os colegas com atenção,
tanto nas situações coletivas como
nos momentos de trabalho em dupla.
Situações nas quais os alunos
possam expor oralmente conteúdos
aprendidos durante os projetos
utilizando uma linguagem mais
formal.
Pedir que fundamentem suas ideias
não apenas em opiniões pessoais
mas também em informações
aprendidas.
Referir-se ás falas dos colegas ou da
professora para associar ás suas
próprias ideias.
Saber contrapor suas ideias às de
outros retomando os argumentos
utilizados e rebatendo-os com os
seus próprios.
Planejar e participar de situações de
uso da linguagem oral sabendo
utilizar alguns procedimentos de
Atividades de comunicação oral Usar situações de comunicação com
linguagem formal sem ter de,
necessariamente ler.
escrita para organizar sua exposição Organizar slides ou cartazes
relacionados à sua fala – sem ser
uma repetição dele mas um
complemento.
PRÁTICA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Identificar o efeito de sentido
decorrente do uso da pontuação de
outras notações, refletindo sobre os
efeitos que os sinais de pontuação
provocam no texto, compreendendo
que esse recurso é indispensável
para entender a intenção
comunicativa do texto.
Aprender a pontuar é aprender a
reagrupar o fluxo do texto de forma a
indicar ao leitor os sentidos propostos
pelo autor, obtendo assim, efeitos
estilísticos.
Uso dos sinais de pontuação Oferecer atividades em que os alunos
são convidados a analisar textos bem
escritos destacando aspectos
interessantes no que se refere à
escolha de palavras, recursos de
substituição, de concordância e
pontuação, reconhecendo as
qualidades estéticas do texto.
Atividades de reflexão sobre como
utilizar os procedimentos de
pontuação adequados, como
indispensáveis na coesão do texto.
Atividades de reflexão sobre o
sistema de pontuação a partir das
atividades de leitura e análise sobre
como os bons autores utilizam a
pontuação para organizar seus
textos.
Reescrita coletiva individual ou em
dupla, com foco na pontuação
(discutir as diferentes possibilidades)
Revisão de texto coletivo ou em dupla
com o foco na pontuação (discutir as
decisões que cada um tomou ao
pontuar e por que)
Observação do uso da pontuação nos
diferentes gêneros (ex. comparar
contos e reportagens), buscando
identificar suas razões);
Pontuação de textos: Oferecer texto
escrito todo em letra de imprensa
minúscula, sem os brancos que
indicam paragrafo ou travessão,
apenas os espaços em branco entre
palavras, para discutirem e decidirem
a pontuação.
Entender como o advérbio, a
preposição e a conjunção unem os
parágrafos e as relações que se
estabelecem de sentido entre uma
ideia e outra.
Compreender a relação de coesão,
ou seja, de ligação dessas palavras,
entre as partes do texto.
Relação lógico-discursivas presentes
no texto, marcadas por conjunções,
preposições e advérbios.
Durante as produções textuais,
estabelecer relações entre partes de
um texto identificando substituições e
compreendendo que as conjunções
cumprem papel decisivo na
construção da textualidade. São
elementos articuladores de palavras e
ideias, que explicitam relações de
Estabelecer relações entre partes de
um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para a
continuidade de um texto.
oposições, adição, causa,
conclusão..., tornando o texto claro,
articulado e coerente.
Estabelecer relações lógico-
discursivas marcadas por verbos.
Compreender a representação dos
verbos como fator importante para
interpretar um texto, compreendendo
a concordância entre os termos da
oração (sujeito e predicado)
Analisar a função dos tempos verbais
no discurso, os tempos verbais,
juntamente com os advérbios
temporais e locativos, funcionam
como modalizadores do discurso..
Conhecimento linguístico – verbo
(uso dos tempos verbais)
Atividades de reflexão, solicitando
que os alunos compreendam a
representação dos verbos sobre os
acontecimentos, observando quando
ocorreu o fato, quantas pessoas
participaram desse fato, percebendo
que os verbos concordam em número
com os substantivos ou pronomes.
Reescrever e/ou produzir textos de
autoria utilizando procedimentos de
escritor: planejar o que vai escrever
considerando a intencionalidade, o
interlocutor, o portador e as
características do gênero; fazer
rascunhos; reler o esta escrevendo,
tanto para controlar a progressão
Produção de texto pelo aluno Atividades em que os alunos tenham
a oportunidade de perguntar ao
professor, discutir em dupla, fazer
rascunhos, reler o que escreve e
alterar quando não se der por
satisfeito.
temática quanto para melhorar outros
aspectos – discursivos ou notacionais
do texto.
Revisar textos (próprios e de outros),
sozinhos ou em parceria com os
colegas, assumindo o ponto de vista
do leitor, com intenção de evitar
repetições desnecessárias por meio
de substituição ou uso de recursos da
pontuação.
Evitar ambiguidades, articular partes
do texto, garantir concordância verbal
e nominal.
Revisão de texto Promover discussões em torno das
produções dos textos, propondo
mudanças e solicitando aos alunos
que justifiquem suas propostas,
colocando-se no papel de leitor.
Propor substituição de palavras
repetidas.
Solicitar que identifiquem problemas
de concordância e procurem
solucioná-los.
Aplicar as categorias linguísticas na
produção e reprodução de textos
orais e escritos.
Refletir sobre a própria linguagem em
função de seu uso de acordo com
suas necessidades, preocupando-se
com a concordância entre as
palavras.
Aspectos gramaticais – reflexão
sobre a língua (substantivos, artigo,
adjetivos e locução adjetiva, numeral
e pronomes).
Propor atividades em que os
diferentes conhecimentos linguísticos
possam ser aplicados por meio da
reescrita de textos, onde os alunos
coloquem em prática seus
conhecimentos gramaticais
enriquecendo suas escritas e
atribuindo uma função social para os
conceitos estudados.
Propor situações nas quais os alunos
possam inferir sobre a função
gramatical das palavras no texto.
QUADRO GERAL DOS CONTEÚDOS BÁSICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS CONDIÇÃO DIDÁTICA
Refletir sobre o sistema de escrita,
como escrever, como acentuar,
Sinais de acentuação circunflexo,
agudo e sinais gráficos (til, hífen,
apóstrofo e cedilha).
Oferecer atividades, às quais os
alunos pensem sobre condições que
garantam a reflexão da sonorização
da palavra, considerando as partes
átonas, tônicas e subtônicas.
Fazer uso do novo acordo ortográfico.
Compreender a estrutura das
palavras compostas, as classes que
as compõem na formação de novas
palavras.
Sinais de acentuação circunflexo,
agudo e sinais gráficos (til, hífen,
apóstrofo e cedilha).
Emprego do hífen (novo acordo
ortográfico)
Atividades de reflexão ortográfica.
Discussão acerca do novo acordo
ortográfico, o que muda no jeito novo
de escrever, observar as situações
às quais o hífen deixa de ser
empregado e quais permanece.
Analisar e refletir sobre as
regularidades e irregularidades da
língua
Empregar corretamente palavras de
uso frequente em textos, histórias
conhecidas, considerando as
regularidades e irregularidades
ortográficas.
Escrever segundo os princípios
Casos de regularidades e
irregularidades contextuais
Eleger quais as correspondências
irregulares e as regulares, que serão
objetos de reflexão, utilizando
diferentes estratégias tais como:
ditado interativo, releitura com
focalização e revisão individual e em
grupo.
Para as irregulares promover a
discussão entre os alunos sobre a
alfabéticos e as regras ortográficas
(NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO)
Representar as marcas de
nasalidade, reduzir os erros por
interferência da fala em final de
palavras.
forma correta de grafar tal palavra,
tendo de justificar suas ideias. Em
caso de impasse consultar o
professor ou dicionário.
Para as regulares promover a
discussão sobre a forma de grafar
determinada palavra, provocar dúvida
tendo em vista o principio gerativo;
Sistematizar e registrar as
descobertas dos alunos em relação
às regras e usar os sinais.
Atividades de reflexão ortográfica,
para que os alunos escrevem
alfabeticamente correto. Eleger quais
as correspondências regulares:
(P,B,V,F)
As irregulares:
o C,Ç,S, SS, SC, SÇ e XC
o TERMINAÇÕES: ICE e ISSE
o ESA e EZA
o LH e LI
o SONS DA LETRA X
o USO DOS PORQUES
o TEM, TÊM, VEM, VÊM
o TRAZ, TRÁS
o MAL, MAU
o CESTA e SEXTA
o União da preposição A com os
artigos A e AS
o TERMINAÇÕES ISAR e IZAR
Empregar letras maiúsculas em
nomes próprios.
Escrever corretamente o nome
próprio empregando letra maiúscula
inicial.
Emprego correto das letras
maiúsculas.
Atividades de reflexão para os alunos
refletir sobre o emprego correto das
letras maiúsculas em nomes próprios.
Identificar com o auxílio do professor
possíveis elementos da organização
interna do verbete: título, subtítulo e
corpo do texto.
Reconhecer os organizadores do
verbete: ordem alfabética, numérica
ou temporal.
Examinar o uso de recursos gráficos
no verbete: negrito, itálico,
marcadores e numeração.
Uso do dicionário Atividades em que os alunos tenham
necessidade de utilizar a ordem
alfabética em alguns de suas
aplicações sociais, como no uso de
agendas telefônicas, dicionários,
enciclopédias, glossários, guias e na
organização da lista dos alunos da
sala.
Segmentar o texto em parágrafos, em
decorrência das restrições impostas
pelo gênero.
Uso do parágrafo na produção textual Oferecer situações aos alunos, para
que reconheçam as diferentes
estruturas de um gênero.
LEITURA
Apreciar textos literários Ler por prazer com diferentes Oferecer momentos de leitura
propósitos; manuseio de livros de maneira livre.
Utilizar as estratégias de leitura,
selecionando os textos de acordo
com os propósitos de sua leitura,
sabendo antecipar a natureza de seu
conteúdo, desenvolvendo o
comportamento leitor.
Montar um acervo de classe com
livros de boa qualidade literária para
uso dos alunos, tanto em sala como
para empréstimos.
Reconhecer as diferentes funções e
as organizações discursivas de cada
gênero, sua função para desenvolver
a competência leitora.
Ampliar o vocabulário a partir de
leituras realizadas pelo professor.
Leitura pelo professor de gêneros
diversificados (humorísticos literários,
científicos, informativos, jornalísticos
etc.)
Exploração dos recursos gráficos
referentes aos livros que serão lidos
(imagem, projeto gráfico do livro,
contracapa, título, subtítulo e índice)
Atividades em que os diferentes
gêneros sejam apresentados aos
alunos através da leitura pelo
professor, tornando-os familiares de
modo a reconhecer as suas
diferentes e organizações
discursivas.
Ajustar a modalidade de leitura ao
propósito e ao gênero.
Ler com autonomia
Leitura pelo aluno de gêneros
diversificados
o (Epistolares: bilhete, carta,
Atividade de leitura com diferentes
propósitos para se divertir, se
informar sobre um assunto, localizar
Buscar pistas no texto para verificar
antecipações.
Estabelecer relações entre diversos
textos acerca de um mesmo tema.
Distinguir o que se entende e o que
não se entende num texto que está
sendo lido.
Utilizar recursos para compreender
ou superar dificuldades de
compreensão durante a leitura (pedir
ajuda aos colegas e a professora,
reler o trecho que provoca
dificuldades, continuar a leitura com
intenção de que o próprio texto
permita as duvidas ou consultar
outras fontes
cartão, convite.
o Humorísticos: história em
quadrinho e piadas.
o Literários: crônica, adivinhas,
contos, fábulas, poemas, letras
de música.
o Informativo: biografia,
entrevista, gráfico e tabela,
notícia e resenha.
Publicitários: anúncio, cartaz,
classificados, folheto etc.)
Científicos
uma informação específica para
realizar algo, propiciando que os
alunos aprendam os procedimentos
adequados aos propósitos e gêneros.
Atividade em que os alunos após a
leitura de um texto comunique aos
colegas o que compreenderam,
compartilhe pontos de vista sobre o
texto que leram, sobre o assunto e
façam relação com outros textos
lidos.
Leitura de textos com o propósito de
ler para estudar em que os alunos
procedimentos como reler para
estabelecer relações entre o que está
lendo e o que já foi lido, para resolver
uma suposta contradição ou mesmo
para estabelecer a relação entre
diferentes informações veiculadas
pelo texto, utilizando para isto:
anotações, grifos, pequenos resumos
etc.
Buscar pistas textuais, intertextuais
(relação entre textos) e contextuais
para ler nas entrelinhas (fazer
Leitura e Interpretação de textos:
informativos (biografias, entrevistas,
gráfico e tabela, notícias, resenha),
Propor atividades de leituras
expressivas de textos dirigindo o foco
para elementos - chave que
inferências), ampliando a
compreensão.
Reconhecer diferentes formas de
tratar uma informação na
comparação de textos que tratam do
mesmo tema em função das
condições em que ele foi produzido e
daquelas em que será recebido.
Reconhecer diferentes formas de
tratar a informação na comparação
de textos que tratam do mesmo tema,
em função das condições em que ele
foi produzido e daqueles em que será
recebido.
Construir compreensão global do
texto lido, unificando e inter-
relacionando informações implícitas e
explicitas
literários (conto, crônica, fábulas,
poemas), publicitários: (anúncios,
cartaz, classificados e folhetos),
humorísticos: (histórias em
quadrinho e piada)
favoreçam a compreensão.
Instigar os alunos a prestarem
atenção e explicarem o que está nas
entrelinhas, a descobrirem e
explicarem os porquês, a explicitarem
as relações entre o texto e o título.
COMINICAÇÃO ORAL
Estabelecer conexões com os
conhecimentos prévios, vivências,
crenças e valores.
Rodas de conversa Garantir que os alunos possam narrar
fatos conhecidos, relatar experiências
e acontecimentos do cotidiano,
expressar sensações, sentimentos e
necessidades.
Expor o assunto pesquisado, Atividades expositivas Apresentações em que os alunos
apoiando-se em ilustrações ou
pequenos esquemas.
possam expor oralmente um tema,
usando suporte escrito, tais como:
roteiros para apoiar sua fala,
cartazes, transparências e/ou slides.
Participar de situações de
intercâmbio oral que requeiram: ouvir
com atenção, intervir sem sair do
assunto tratado, formular e responder
perguntas justificando suas
respostas, explicar e compreender
explicações, manifestar e acolher
opiniões, argumentar e contra-
argumentar.
Roda de curiosidades e rodas de
biblioteca
Criar situações nas quais os alunos
exponham suas opiniões sobre o que
foi lido, complementem informações
com conhecimentos que já possuem
e ouçam os colegas com atenção,
tanto nas situações coletivas como
nos momentos de trabalho em dupla.
Situações nas quais os alunos
tenham a oportunidade de se expor
oralmente conteúdos aprendidos
durante os projetos utilizando uma
linguagem mais formal.
Pedir que fundamentem suas ideias
não apenas em opiniões pessoais
mas também em informações
aprendidas.
Referir-se ás falas dos colegas ou da
professora para associar às suas
próprias ideias.
Saber contrapor suas ideias às de
outros retomando os argumentos
utilizados e rebatendo-os com os
seus próprios.
Planejar e participar de situações de
uso da linguagem oral sabendo
utilizar alguns procedimentos de
escrita para organizar sua exposição
Atividades de comunicação oral Usar situações de comunicação com
linguagem formal onde os alunos
participem demonstrando
conhecimento sobre o assunto em
pauta.
Organizar slides ou cartazes
relacionados à sua fala – sem ser
uma repetição dele, mas um
complemento.
PRÁTICA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Identificar o efeito de sentido
decorrente do uso da pontuação de
outras notações, refletindo sobre os
efeitos que os sinais de pontuação
provocam no texto, compreendendo
que esse recurso é indispensável
para entender a intenção
comunicativa do texto.
Aprender a pontuar é aprender a
partir a reagrupar o fluxo do texto de
forma a indicar ao leitor os sentidos
propostos pelo autor, obtendo assim,
efeitos estilísticos.
Uso dos sinais de pontuação Oferecer atividades em que os alunos
são convidados a analisar textos bem
escritos destacando aspectos
interessantes no que se refere à
escolha de palavras, recursos de
substituição, de concordância e
pontuação, reconhecendo as
qualidades estéticas do texto.
Atividades de reflexão sobre como
utilizar os procedimentos de
pontuação adequados, como
indispensáveis na coesão do texto.
Atividades de reflexão sobre o
sistema de pontuação a partir das
atividades de leitura e análise de
como os bons autores utilizam a
pontuação para organizar seus
textos.
Reescrita coletiva ou em dupla, com
foco na pontuação (discutir as
diferentes possibilidades)
Revisão de texto coletivo ou em dupla
com o foco na pontuação (discutir as
decisões que cada um tomou ao
pontuar e porquê)
Observação do uso da pontuação nos
diferentes gêneros (ex. comparar
contos e reportagens), buscando
identificar suas razões);
Pontuação de textos: Oferecer texto
escrito todo em letra de imprensa
minúscula, sem os brancos que
indicam paragrafo ou travessão,
apenas os espaços em branco entre
palavras, para discutirem e decidirem
a pontuação.
Entender como o advérbio, a
preposição e a conjunção unem as
expresões e as relações que se
estabelecem de sentido entre uma
ideia e outra.
Compreender a relação de coesão,
ou seja, de ligação dessas palavras,
entre as partes do texto.
Estabelecer relações entre partes de
um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para a
continuidade de um texto.
Relação lógico-discursivas presentes
no texto, marcadas por conjunções,
preposições e advérbios.
Durante as produções textuais,
estabelecer relações entre partes de
um texto identificando substituições e
compreendendo que as conjunções
cumprem papel decisivo na
construção da textualidade. São
elementos articuladores de palavras e
ideias, que explicitam relações de
oposições, adição, causa, conclusão,
etc, tornando o texto claro, articulado
e coerente.
Estabelecer relações lógico-
discursivas marcadas por verbos.
Compreender a representação dos
verbos como fator importante para
interpretar um texto, compreendendo
a concordância entre os termos da
oração (sujeito e predicado)
Analisar a função dos tempos verbais
no discurso, os tempos verbais,
juntamente com os advérbios
temporais e locativos, funcionam
como modalizadores do discurso..
Conhecimento linguístico – verbo
(uso dos tempos verbais)
Atividades de reflexão, solicitando
que os alunos compreendam
representação dos verbos sobre os
acontecimentos, observando quando
ocorreu o fato, quantas pessoas
participaram desse fato, percebendo
que os verbos concordam em número
com os substantivos ou pronomes.
Aplicar a regar geral de concordância
verbal e nominal
Reescrever e/ou produzir textos de
autoria utilizando procedimentos de
escritor: planejar o que vai escrever
considerando a intencionalidade, o
interlocutor, o portador e as
características do gênero; fazer
rascunhos; reler o que está
escrevendo, tanto para controlar a
progressão temática quanto para
melhorar outros aspectos –
discursivos ou notacionais do texto.
Produção de texto pelo aluno Atividade em que os alunos tenham a
oportunidade de perguntar ao
professor, discutir em dupla, fazer
rascunhos, reler o que escreve e
alterar quando não se der por
satisfeito.
Revisar textos (próprios e de outros),
sozinho ou em parceria com os
colegas, assumindo o ponto de vista
do leitor, com intenção de evitar
repetições desnecessárias por meio
de substituição ou uso de recursos da
pontuação.
Evitar ambiguidades, articular partes
do texto, garantir concordância verbal
e nominal.
Revisão de texto Promover discussões em torno das
produções dos textos, propondo
mudanças e solicitando aos alunos
que justifiquem suas propostas,
colocando-se no papel de leitor.
Propor substituição de palavras
repetidas.
Solicitar que identifique problemas de
concordância e procurem solucioná-
los.
Aplicar as categorias linguísticas na
produção e reprodução de textos
Aspectos gramaticais – reflexão
sobre a língua (substantivos –
Propor atividades em que os
diferentes conhecimentos linguísticos
orais e escritos.
Refletir sobre a própria linguagem em
função de seu uso de acordo com
suas necessidades, preocupando-se
com a concordância entre as
palavras.
classificação e flexão, artigo,
adjetivos e locução adjetiva, numeral
e pronomes).
possam ser aplicados por meio da
reescrita de textos, onde os alunos
coloquem em prática seus
conhecimentos gramaticais
enriquecendo suas escritas e
atribuindo uma função social para os
conceitos estudados.
Propor situações nas quais os alunos
possam inferir sobre a função
gramatical das palavras no texto.
Desenvolver a capacidade de leitura
aliada a um potencial de fluência
discursiva e enunciativa tanto na
parte oral quanto na escrita.
Correlacionar o uso das interjeições
à sua prática discursiva.
Aspectos gramaticais – reflexão
sobre a língua: interjeições
Leitura de textos com o propósito de
apresentar o uso das interjeições
como valor expressivo no texto,
evidenciando as marcas linguísticas
dentro do discurso, portanto,
contribuem com clareza e designa
poder evocativo de força, de beleza e
de relativa intensidade.
Compreender a relação que se
estabelece entre os elementos
linguísticos na construção do
discurso.
Aspectos gramaticais – reflexão
sobre a língua: frase e oração /
sujeito e predicado.
Demonstrar através da leitura e das
produções, os elementos que
constituem a organização interna de
um texto: o substantivo e o verbo e a
concordância entre esses termos, o
que faz com que o texto fique
coerente.
CIÊNCIAS
QUADRO GERAL DE CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS CONDIÇÕES DIDÁTICAS
SER HUMANO E SAÚDE
Identificar as características dos seres humanos para a compreensão do ciclo de vida na natureza.
Identificar o ciclo vital dos seres humanos: nascimento, crescimento, reprodução e
Corpo humano.
Observar fotos de diferentes bebês, diferentes adolescentes, diferentes adultos e diferentes idosos;
Reproduzir em papel pardo o perfil
morte.
Identificar diferenças externas do corpo humano infantil e adulto, feminino ou masculino, nos grupos escolares e familiares.
Observar as características do corpo humano e o comportamentos nas
diferentes fases da vida, do menino
e da menina, aproximando-se à noção
de ciclo vital do ser humano e respeitando
as diferenças individuais.
de um aluno e de uma aluna, contornando-o sobre o papel, em seguida, comparar olhos, mãos, pernas, rostos diferentes destacando que as diferenças não impedem a mesma funcionalidade.
Dividir a turma em dois grupos e cada um terá que montar o corpo da menina e do menino que foi contornado, recortando os membros superiores e montá-los.
Conhecer os hábitos de vida saudável e das relações interpessoais para a melhoria da qualidade de vida.
Compreender que a falta de higiene pessoal e de educação podem trazer prejuízo individual e coletivo
Identificar hábitos específicos de saúde como recurso para a
convivência social com bem
estar
corporal.
Reconhecer e valorizar hábitos saudáveis e uso adequado de materiais evitando desperdício, risco à saúde e ao ambiente
Hábitos saudáveis
Hábitos de higiene corporal e bem-estar social.
Organizar a rotina dos alunos em relação aos hábitos de higiene na escola: escovar os dentes, lavar as mãos, pentear os cabelos.
Lavar as mãos antes das refeições ou após o uso do sanitário.
Utilizar os órgãos dos sentidos como formas de perceber a si
Órgãos do sentido e relação com o ambiente
Experiências realizadas em sala de aula nas quais as crianças possam
mesmo e o mundo que o rodeia (vida de relação).
Interno/Externo
Com luz / Sem luz
Mais calor/Menos calor
Coberto/Descoberto
usar audição, o tato, o olfato e paladar.
MEIO AMBIENTE
Cuidar da preservação ambiental do Planeta.
Observar e identificar os ciclos da natureza (dia/noite, fases da
lua/marés, estações do ano,água...).
O ambiente
Atividades que permitam a observação das crianças e olhar para o nosso planeta.
Palestras educativas em parceria com entidades não governamentais, envolvendo a comunidade escolar.
Passeata pelo bairro, praças locais, com cartazes e folders produzidos pelas crianças para conscientização de como cuidar melhor do meio ambiente.
Estabelecer relações entre o homem e os outros animais, reconhecendo suas semelhanças e diferenças, desenvolvendo procedimentos de preservação e conservação desses ambientes.
Formar uma consciência para a sustentabilidade por meio do conhecimento da relação entre os seres vivos
Compreender o processo de transformação do ambiente ao longo do tempo.
Comparação das características e comportamentos entre os seres humanos e os animais domésticos envolvendo: (a) condições do ambiente; (b) formas de alimentação; (c) sustentação e locomoção; (d) reprodução (formas de nascimento).
Trabalhar a relação entre os animais e o ser humano estabelecendo os procedimentos necessários de cuidado em relação à higiene, espaço de convivência e alimentação e afeto.
Observar, representar e comparar as
condições de higiene dos diferentes
espaços habitados identificando a
presença da água em todos eles.
Reconhecer diferentes
Água como recurso natural indispensável à vida.
Confeccione com os alunos cartazes com dicas de como economizar água e distribua pela escola.
necessidades humanas relacionadas ao uso da água e
sua preservação
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Desenvolver atitude investigativa ao elaborar hipóteses, planejar pesquisas, observações e experimentos.
Registrar resultados e socializar oralmente no seu grupo experiências concretas
Organização e relações entre seres objetos e fenômenos do mundo natural e cultural.
Atividades de pesquisa, experiência utilizando materiais concretos
Nota: Observar a curiosidade das crianças em relação ao meio ambiente e trabalhar através pesquisa, a experimentos utilizando materiais
concretos, propiciar às crianças a manipulação dos objetos, desenvolve nas crianças o gosto pelo estudar e a investigação.
QUADRO GERAL DE CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS PARA O 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CONDIÇÕES DIDÁTICAS
SER HUMANO E SAÚDE
Observar e identificar o desenvolvimento do corpo humano como parte de um processo, dando ênfase à alimentação, à higiene pessoal e à prática de exercícios físicos;
Conscientizar os alunos da importância dos órgãos dos sentidos em nossa vida e perceber a influencia que o meio ambiente exerce sobre eles;
Ser capaz de utilizar-se das informações para compreender a interação e a interdependência dos fatores abióticos e bióticos de manutenção á vida, valorizando a biodiversidade, reconhecendo as transformações provocadas pela ação humana e as medidas de proteção ao meio ambiente como recurso para garantir a sustentabilidade do planeta.
Corpo humano
Alimentação
Respiração;
Higiene E Saúde
Levantar questões relacionadas com o funcionamento geral do nosso corpo Para onde vai o ar que inspiramos? Para onde vai o alimento que comemos? E a água que bebemos?
Comentar com os alunos que dormir é importante para que o crescimento seja saudável;
Realize exercícios de Inspiração e Expiração com os alunos;
Realizar com os alunos algumas atividades físicas no pátio da escola;
Solicitar aos alunos que tragam para a escola escova. Mostrar os movimentos corretos de escovação: primeiro, de cima para baixo; depois lateralmente, em todos os dentes . Não esqueça de mostrar que se deve escovar levemente a língua, pois também ficam restos de comidas;
AMBIENTE
Organizar situações de aprendizagem que envolva observação da existência dos recursos naturais e sua importância para os seres vivos;
Reconhecer a importância das diferentes fontes de informação diferentes características de locomoção, reprodução e alimentação, seus diferentes “habitat”, classificá-los de acordo com o meio onde vivem;
·Compreender os vegetais como seres vivos, seus diferentes tipos, características e utilidades;
·Conhecer os diferentes ciclos de vida dos seres vivos, animais e plantas;
Os recursos naturais • Característica do Planeta;
• O ciclo da vida dos seres vivos –
animais e plantas
Construção de um terrário;
Organize com os alunos uma coleta dos vegetais que estão sendo estudados, reserve um cantinho da sala para os vegetais e deixe os expostos por alguns dias, para facilitar a coleta, liste alguns dos vegetais que seja do conhecimento da turma;
Organize com os alunos “Cantinho da Semente” e faça etiquetas com o nome do vegetal, o nome de quem coletou e a data da coleta e em seguida organize um atlas que retrate o vegetal e o fruto do qual a semente foi retirada;
Realize uma aula na sala de leitura da escola ou leve para a sala de aula. a vários livros que contenham imagens de animais, para que os alunos possam observar, perceber semelhanças e diferenças e compreender melhor os conhecimentos adquiridos;
Realizar aulas-passeio, fotografando e/ou desenhando os diversos
ambientes/
existentes (naturais e construídos)
no
entorno da escola.
TERRA E UNIVERSO
Conhecer as diferentes composições dos objetos e os diferentes estados que esses materiais podem apresentar-se: sólido, liquido e gasoso, verificando que estes estados podem variar de um para o outro dependendo da condição;
O céu e a Terra • Mudança de estado físico dos
materiais;
• Característica do Planeta;
• Peça aos alunos que
coletem informações em revistas e
jornais relacionados ao tema TERRA,
as quais serão discutidas na sala;
Atividade de pesquisa: O tempo de decomposição de diferentes materiais (PAPEL E CASCA DE FRUTAS, PEDAÇOS DE PAPELÃO)
RECURSO TECNOLÓGICO
Compreender o processo tecnológico no processo de transformação dos recursos naturais;
Compreender a relação de Tecnologia com as Ciências Modernas e Contemporânea, sua influência na transformação de materiais e o impacto sobre o meio ambiente.
Tecnologia dos materiais;
Meios de Transporte
Peça aos alunos que escrevam sobre os aparelhos elétricos que ele têm em suas casas e para que servem;
Solicite aos alunos que listem, registrando no caderno, o nome de diferentes objetos que veem na sala de aula e no próprio material escolar e em seguida, questione quais desses materiais são encontrados na natureza( origem animal ou vegetal);
Providenciar diversos tipos de embalagens: garrafas plásticas de diferentes cores e tamanhos, caixa de papelão, copos descartáveis, etc. peça que os alunos os separem formando grupos de acordo com o material utilizado. Questione-os sobre como fizeram a divisão dos materiais em grupos;
Questionar os alunos sobre a fonte de madeira para fabricar o papel. De onde deveria ser retirada essa madeira? alertar os alunos de que
é preciso plantar árvores para substituir aquelas que foram derrubadas para extração da madeira;
QUADRO GERAL DE CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS PARA O 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CONDIÇÕES DIDÁTICAS
SER HUMANO E SAÚDE
Saber relacionar textos
observações, registros e
experimentos afins de coletar,
organizar, comunicar e discutir
sobre fatos e informações.
·Desenvolver a capacidade do
trabalho em grupo, interagindo de
forma crítica e cooperativa.
· Entender e compreender a saúde
como bem individual e social.
Alimentação saudável;
• Ambiente e saúde.
• O corpo humano
Sugerir a criação de um mural com
receitas. Discutir a origem dos
ingredientes das receitas. É possível
trabalhar de forma interdisciplinar
com a área de português;
Pedir aos alunos que falem sobre os
seus hábitos alimentares. Perguntar
o que mais gostam de comer.
Incentivar a troca de ideias sobre o
que pensam o que ouvem falar e
Compreender a relação das
tecnologias com as Ciências
Modernas e Contemporâneas, sua
influência na transformação de
materiais e o impacto sobre o meio
ambiente.
sobre receitas.
Perguntar aos alunos que alimentos
eles acham que devem compor o
café da manhã e porquê.
Conscientizá-los de que uma boa
refeição pela manhã é importante
para manter as capacidades
intelectuais e a atenção durante o
dia;
Promover um diálogo que permita
avaliar o nível de conhecimentos
que os alunos têm sobre os temas
para, em seguida, aprofundá-los.
Utilizar os órgãos dos sentidos como
formas de perceber a si mesmo e o
mundo que o rodeia.
• Os sentidos.
Experiências realizadas em sala de aula nas quais as crianças possam usar audição, o tato, o olfato e paladar.
VIDA E AMBIENTE
Compreender a natureza como um
todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de
transformações do mundo em que
vive.
Reconhecer relações entre
conhecimento científico produção de
Animais; vertebrados e invertebrados
Plantas;
Elementos naturais. (solo,
ar e água).
Motivar os alunos para que
produzam textos, poesias e rimas
com os animais e seus hábitos
alimentares e modo de vida.
Com os alunos sentados em
círculos fazer uma brincadeira.
Dizer o nome de um ser vivo: se for
tecnologia e condições de vida e
suas mudanças.
Elaborar questões, diagnósticas e
sugerir soluções para problemas
reais a partir de componentes das
Ciências naturais.
Aplicar conceitos procedimentos e
atitudes das ciências naturais
relacionados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo,
sistema, equilíbrio e vida.
Saber relacionar textos,
observações registros e
experimentos afins de coletar,
organizar, comunicar e discutir fatos
e informações.
Desenvolver a capacidade do
trabalho em grupo, interagindo de
forma crítica e cooperativa.
Entender e compreender a saúde
como bem individual e social.
de um invertebrado, os alunos
ficam em pé e ser for vertebrado,
agacham-se. Quem errar é
eliminado, vence quem ficar por
último no círculo;
Pedir aos alunos que tragam fotos,
gravuras e reportagens sobre as
condições da água dos rios,
córregos de sua cidade ou região;
Incentivar os alunos para que
façam cartazes com medidas que
previnam a poluição do ar, solo e
água e promova um debate entre
os alunos para que discutam essas
medidas.
Instigar os alunos para que
percebam que além de elementos
não-vivos, como o ar e a água,
todos os seres vivos necessitam de
alimentos para viver. E as plantas?
Elas não se locomovem, no entanto
crescem, tornam –se vigorosas,
podem se reproduzir, etc. Como
será que elas conseguem energia
para viver?
Pedir aos alunos que tragam
recortes de gravuras de vegetais e
montem um mural, classificando-
os.
Se possível, planejar uma atividade
de plantio de árvores em alguma
praça ou rua do bairro.
Pedir aos alunos que elaborem
uma lista com exemplos de
vegetais que utilizamos em nossa
alimentação.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Saber utilizar a tecnologia de forma
correta para o equilíbrio da natureza
e do homem.
Ser capaz de adotar atitudes de
promoção e manutenção da saúde
pessoal, social e coletiva, utilizando-
se das informações sobre o
organismo humano, para reconhecer
os fatores internos e externos do
corpo que concorrem para a
manutenção do equilíbrio, e para
prevenção de doenças comuns em
Invenções e exploração do ambiente;
Tecnologia e saúde
Orientar os alunos para selecionar
embalagens de produtos
descartáveis utilizados em casa.
Identificar nas embalagens a data de
fabricação, o prazo de validade e o
prazo de consumo. Comparar e
questionar o porquê de alguns
produtos terem o prazo de validade
maior que outros;
Solicitar aos alunos que tragam uma
fruta fresca de casa e deixe em
lugar arejado por alguns dias.
sua comunidade.
Incentivar os alunos a observar o
processo de decomposição por meio
da observação acompanhada de
registro diário.
ÁREA DE CONHECIMENTO - GEOGRAFIA
1 - Introdução
Em decorrência das constantes mudanças ocorridas no mundo desde o
início do século XXI, principalmente, em conseqüência das alterações climáticas,
e preciso refletir sobre o ensino da Geografia nas series iniciais do Ensino
Fundamental, não só em relação aos métodos de abordagens utilizados, como
também acerca da relevância educativa dos conteúdos e temas a serem
trabalhados, pois, é preciso dar condições aos alunos de pensar e agir, buscando
elementos que permitam compreender e explicar o mundo em permanente
reinvenção. (CALLAI, 2001).
A Geografia sempre esteve presente como prática cotidiana da vida
dos homens. Viver significa conhecer o espaço circundante e produzir
interpretações a partir das mais simples experiências. Mesmo tendo surgido como
ciência no séc. XIX, a curiosidade intrínseca à natureza humana a fez existir muito
antes disso. Tem por objeto o conhecimento do espaço geográfico como um
espaço socialmente produzido, fruto das relações que se estabelecem em
sociedade, ao longo de um processo histórico. Este espaço envolve a Natureza,
na medida em que o homem, vivendo em sociedade, dela se apropria e a utiliza,
de acordo com o seu estágio de desenvolvimento econômico e com as
particularidades do meio físico em que vive.
Procura também compreender a dinâmica da Sociedade que cria,
produz e vive este espaço, e a dinâmica da Natureza, a qual é apropriada e
utilizada pelos grupos humanos em seu processo de transformação social.
O trabalho, característica mais essencial da produção das sociedades,
possibilita a interação do homem com o meio natural. A Geografia ajuda o
cidadão a pensar o espaço, a começar pelo local em que vive, para participar das
decisões e agir sobre ele.
A Geografia, para José William Vesentini e Vânia Vlach (2007) é uma
ciência humana que estuda o homem em consonância com a porção do espaço
que ocupa com as dimensões que consegue alcançar: casa, rua, bairro, cidade,
até mesmo toda a superfície terrestre. Deste modo, para estes autores, a
Geografia, apesar de estudar os elementos da natureza , não é uma ciência
natural, pois tem o homem como centro de interesse, sendo que o que lhe importa
são os aspectop/
s que dizem respeito aos seres humanos. Francisco Coelho Sampaio
(2005), considera que
[...] a Geografia é a ciência que fornece os instrumentos básicos para a compreensão de como o espaço foi construído e de como se dá sua reconstrução num processo contínuo, devido à ação humana.
A partir dessa compreensão, aponta caminhos para a reconstrução de um espaço que traduza uma distribuição socialmente mais justa, com um índice cada vez menor de degradação e/ou de forma menos agressiva. (p. 04).
De acordo com os PCN’s, para que isso ocorra, e preciso que o
conhecimento seja desenvolvido nas relações entre o processo histórico na
formação da sociedade humana e o funcionamento da natureza. Tais relações se
efetivarão por meio da leitura do lugar, do território e de sua paisagem.
Assim sendo, os conteúdos curriculares da área de Geografia devem
ser selecionados visando a compreensão da realidade em que vive o aluno, para
que ele possa compreender a sua dimensão humana, ou seja, de sujeito da
historia, capaz de agir sobre a realidade em que se encontra.
No Brasil, a inclusão da Geografia como disciplina teve início com a
fundação do Colégio Pedro II, em 1837, no Rio de Janeiro. Depois, marcou o
ensino por meio da criação do curso superior paralelamente ao início da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo e do
Departamento de Geografia em 1934. Essa Geografia era marcada pelo
positivismo que sustentava, metodologicamente, quase todas as chamadas
ciências humanas, nessa época, nas faculdades brasileiras. Os estudos
geográficos buscavam explicações objetivas e quantitativas da realidade, com
tendências a estudos regionais. Tinham como meta falar das relações do homem
com a natureza de forma objetiva e buscar leis gerais que explicassem essas
diferenças. Para o professor francês Vidal de La Blache, geógrafo do século XIX
citado pelo PCN Geografia, não era ciência dos homens, mas da natureza.
A ligação dos homens com os lugares, ao longo da História, produziu
um instrumento técnico e cultural que dava identidade a esses lugares e criava
padrões de comportamento herdados e transmitidos a outras gerações. Para La
Blache, a região tem a dimensão de uma realidade concreta e representa um
quadro de referência para a população que a habita. Nesse sentido, os conceitos
de região e paisagem eram a chave para se compreender a diversidade do
mundo. Essa tendência e as correntes que dela se desdobraram foram chamadas
de Geografia Tradicional. Ela valorizava o homem como sujeito histórico,
propunha análise da organização do espaço como lugar e território e estudava as
relações homem/natureza de forma objetiva, nas quais a sociedade e o espaço
emergiam das ações humanas desprovidas de quaisquer ideologias.
Os procedimentos didáticos no estudo da Geografia Tradicional
promoviam a descrição e a memorização dos elementos que compunham as
paisagens como dimensão observável do território e do lugar. Os alunos eram
orientados a descrever, relacionar os fatos naturais e sociais, fazer analogias
entre eles e elaborar generalizações ou sínteses. Evitava-se qualquer forma de
compreensão ou subjetividade que confundisse o observador com o objeto de
análise.
No pós-guerra, o desenvolvimento do capitalismo monopolista, a
urbanização crescente e a mecanização das atividades agrícolas em várias partes
do mundo, deu-se início a estudos voltados para a análise das ideologias
políticas, econômicas e sociais. Tomou-se consciência de que as diferenças entre
classes sociais tinham raízes históricas, de que as desigualdades originavam-se
no interior das classes sociais e nas formas de acordos entre si. Esse momento
foi chamado de “O Grande Despertar”.
A partir dos anos 60, sob influências das “teorias Marxistas” o centro de
preocupação da Geografia passou a ser as relações entre a sociedade, o trabalho
e a natureza na produção do espaço geográfico. Propunha-se uma Geografia das
denúncias e de luta de classes sociais para transformar o mundo. Conteúdos
políticos passaram a ser significativos na formação do cidadão. Essa proposta
trouxe grande influência na produção científica e nova forma de se interpretar as
categorias de espaço geográfico, paisagem e território. É inegável a contribuição
do marxismo para o aluno compreender e explicar o processo de produção do
espaço e, assim, compreender as desigualdades na distribuição da renda, mas
insuficiente como método quando se procurava compreender o mundo simbólico
e das representações que orientam, também, as relações com o mundo.
Nas últimas décadas, uma das características fundamentais da
produção acadêmica da Geografia é a definição de abordagens que consideram
as dimensões subjetivas e singulares que o homem em sociedade estabelece
com a natureza, rompendo, assim, tanto com o positivismo quanto com o
marxismo ortodoxo.
Buscam-se explicações mais amplas para promover a interseção da
Geografia com outros campos do saber, como a Antropologia, a Sociologia, a
Biologia e as Ciências Políticas, por exemplo. Nesse contexto, espera-se que a
disciplina não seja centrada na descrição empírica das paisagens, nem na
explicação política e econômica do mundo, mas que trabalhe tanto as relações
socioculturais da paisagem quanto os elementos físicos e biológicos, investigando
as múltiplas interações entre eles estabelecidas na constituição dos lugares e
territórios. Em síntese, buscar para compreender.
Na Geografia atual, a Terra passou a ser considerada a morada do
homem que, em sociedade, produz o espaço que ocupa e, para isso, tem a
preocupação de questionar o presente e todas as contradições que ocorreram no
pensamento humano ao longo do tempo. A nova postura diante da Geografia
impõe que a escola seja um espaço importante nas relações, em que os alunos e
professores vão socializar o conhecimento formal associado à prática
transformadora da realidade.
Conhecer os acontecimentos mundiais torna-se importante para o
currículo da Geografia, adequado ao objeto de estudo dessa ciência. Sem perder
de vista o conhecimento geográfico e as linguagens que permitem sua
elaboração, a Geografia tem como finalidade analisar a sociedade e as relações
sociais, políticas e econômicas que transformam o espaço, produzindo-o, mas
sofrendo também influência do mesmo.
Objetivos do Ensino da Geografia para os Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
Os objetivos do ensino de Geografia para os anos iniciais do Ensino
Fundamental, são os seguintes:
Reconhecer na paisagem local e no lugar em que se encontram
inserida as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e
transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo
social;
Conhecer e comparar a presença da natureza, expressa na
paisagem local, com as manifestações da natureza presentes em
outras paisagens;
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes
grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam,
identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos
hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer;
Conhecer e começar a utilizar fontes de informações escritas e
imagéticas utilizando, para tanto, alguns procedimentos básicos;
Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou
indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da
linguagem oral;
Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de
localização, orientação e distância de modo a deslocar-se com
autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam;
Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado
com o meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os
cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da
natureza;
Reconhecer e comparar o papel da sociedade e da natureza na
construção de diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras;
Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida das
cidades e do campo, relativas ao trabalho, às construções e
moradias, aos hábitos cotidianos, às expressões de lazer e de
culturas;
Reconhecer no lugar no qual encontram-se inseridos, as relações
existentes entre o mundo urbano e o mundo rural, bem como as
relações que sua coletividade estabelece com coletividades de
outros lugares e regiões, focando tanto o presente e como o
passado;
Conhecer e compreender algumas das conseqüências das
transformações da natureza causadas pelas ações humanas,
presentes na paisagem local e em paisagens urbanas e rurais;
Reconhecer o papel das tecnologias, da informação, da
comunicação e dos transportes na configuração de paisagens
urbanas e rurais e na estruturação da vida em sociedade;
Saber utilizar os procedimentos básicos de observação, descrição,
registro, comparação, análise e síntese na coleta e tratamento da
informação, seja mediante fontes escritas ou imagéticas;
Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar
informações em linguagem cartográfica, observando a necessidade
de indicações de direção, distância, orientação e proporção para
garantir a legibilidade da informação;
Valorizar o uso refletido da técnica e da tecnologia em prol da
preservação e conservação do meio ambiente e da manutenção da
qualidade de vida;
Adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente,
reivindicando, quando possível, o direito de todos a uma vida plena
num ambiente preservado e saudável;
Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos
sociais, como se relacionam e constituem o espaço e a paisagem
no qual se encontram inseridos.
CONTEUDOS
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
AVALIAR NO ENSINO DA GEOGRAFIA
QUADRO GERAL DOS CONTEÚDOS DO 1º ANO DE GEOGRAFIA
RELAÇÕES SOCIAIS
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS CONDIÇÃO DIDÁTICA
Identificar o lugar como espaço
vivido e produto das ações humanas
em interação com o ambiente.
Grupo social familiar e a
construção de seu espaço.
Trabalhar a criança situada em um determinado
espaço, a compreensão de como foi produzido
esse espaço, as relações de trabalho, a relação
da criança com os demais sujeitos sociais que
convivem nesse espaço, como as pessoas da
família, de uma determinada instituição, os
colegas e os funcionários da escola, entre
outros.
Reconhecer-se como indivíduo
dentro de um contexto social. Sua
personalidade e características
físicas distintas dos outros
indivíduos, desenvolvendo o
reconhecimento pelas diferenças.
Minha história (nome,
idade, peso, altura,
naturalidade) e meu papel
na construção do espaço;
Valorizar o modo de ser de cada uma das
crianças: suas características físicas, suas
preferências, suas brincadeiras e atividades
cotidianas.
Conteúdos atitudinais que contribuam para
a formação de novas mentalidades, voltadas
para o respeito, às diferenças individuais
através das relações interpessoais.
Reconhecer semelhanças e Minha família e sua Promover uma discussão sobre a estrutura e
diferenças entre o seu modo de
ser e se colocar no espaço dos
colegas, estabelecendo laços de
identificação.
história de trabalho.
a organização da família, suas bases e
importância na formação inicial do indivíduo
e as mudanças estruturais que as famílias
vêm sofrendo.
Identificar o lugar como espaço
vivido e produto das ações
humanas em interação com o
ambiente.
Grupo social escolar, a
construção do espaço
ocupado e o trabalho
escolar desempenhado
pelas diferentes
profissões dos
trabalhadores da escola
Passeio pelas dependências da escola, para
as crianças perceber e reconhecer esses
espaços, os responsáveis, o papel de cada
um, e a contribuição para a manutenção
desse espaço, que precisa ser agradável,
respeitoso para uma boa convivência.
Desenvolver valores de respeito
pelas diferentes culturas que se
apresentam em sala de aula.
Características que os
integram e diferenciam na
sala de aula, conforme as
diferentes culturas em
espaços específicos.
Promover atitudes de respeito e
conscientização pelas diferenças
representadas em sala de aula, conduzindo
as ações sempre na busca de melhores
relações sociais entre os indivíduos.
CONSTRUÇÃO DA NOÇÃO DE ESPAÇO
Perceber mudanças e
permanências na paisagem pelo
Mudanças e permanências
nos lugares e tempos vividos:
rotinas, medição e
Fazer um resgate junto às crianças de como era
o bairro antes. Trazer fotos, explorando esse
estudo dos fatos culturais que a
produziram em diferentes
tempos e contextos sociais.
Observar as peculiaridades
referente aos horários, diurnos,
vespertino e noturno e as
atividades que são
desenvolvidas nesses horários.
Conhecer e manusear os
instrumentos que medem o
tempo.
marcadores de tempo
cronológico.
passado e esse presente, as mudanças que
ocorreram? Os benefícios que foram trazidos?
O impacto ao meio ambiente?
Atividades de observação em relação ao dia e a
noite. Que instrumentos usamos para medir o
tempo – relógio, calendário etc.
Explorar os meses, as estações do ano com as
crianças e os acontecimentos que ocorrem
nesses períodos.
Explorar as noções temporais: quem nasceu
antes, quem nasceu depois, o que mudou, por
que mudou regras que organizam as atividades
no dia-a-dia domiciliar e escolar (sinal de
entrada, saída, recreio).
Discutir essas regras permite a criança
perceber que durante o desenvolvimento da
rotina familiar e escolar o tempo e o espaço
estão presentes
Perceber as relações estabelecidas Espaço, localização e Trabalhar as diferentes noções de proporção,
entre os espaços a partir da
percepção do próprio corpo no
espaço em que ocupa.
referências de lateralidade, localização, representação e
interpretação do espaço. O trabalho com a
noção espacial tem como ponto de partida a
percepção do próprio corpo com a percepção
do outro e do espaço que ocupa.
MEIO AMBIENTE
Conhecer a organização do
espaço geográfico e o
funcionamento da natureza em
suas múltiplas relações, de modo
a compreender o papel das
sociedades em sua construção e
na produção do território, da
paisagem e do lugar.
Elementos naturais do
espaço de vivência,
como ar, água, pessoas,
solo, rios, e outros.
Selecionar conteúdos que permitam o
desenvolvimento do papel de cada um na
construção de uma identidade com o lugar
onde vive e, num sentido mais abrangente,
com as pessoas em geral, valorizando os
aspectos socioambientais que caracterizam
seu patrimônio cultural e ambiental.
Observar os elementos naturais
e culturais existentes no espaço
de vivência e a transformação
que ocorre por meio do trabalho
com uso de técnicas e
instrumentos provocando
Elementos culturais
como: a alimentação,
habitação, vestuário e
outros.
Explorar e transformar uma infinidade de
produtos para atender as necessidades de
alimentação, moradia, vestuário, transporte,
entre outros.
consequências no ambiente e
nas paisagens
2º ANO
RELAÇÕES SOCIAIS
Perceber-se como sujeito social
que tem participação ativa na
construção do espaço. É
importante que se localize,
percebendo que está, inserida
em um espaço maior como o
bairro, definido pelo município, e
que a organização desse espaço
(bairro) acontece para atender
determinadas funções
relacionadas a produção da vida
humana (o trabalho).
Bairro e sua história de
construção do espaço.
Tipos de comércio e
serviços e seus impactos
na construção do espaço
urbano.
Infraestrutura como água,
asfalto, energia, esgoto,
sinalização e outros e
seus impactos na
construção do espaço
urbano;
Áreas de lazer e a
ocupação do espaço.
Direcionar uma atividade de pesquisa no
bairro, onde as crianças moram: Tipo de
comércio? Tipo de moradia mais comum?
Tipo de diversão? As ruas são
pavimentadas? Há saneamento básico? Há
atendimento hospitalar?
Identificar o lugar como espaço Grupo social familiar e a Trabalhar a criança situada em um determinado
vivido e produto das ações humanas
em interação com o ambiente.
construção de seu espaço espaço, a compreensão de como foi produzido
esse espaço, as relações de trabalho, a relação
da criança com os demais sujeitos sociais que
convivem nesse espaço, como as pessoas da
família, de uma determinada instituição, os
colegas e os funcionários da escola, entre
outros.
Conhecer e respeitar o modo de
vida de diferentes grupos sociais,
em diversos tempos e espaços,
em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais,
reconhecendo semelhanças e
diferenças entre eles.
Manusear o calendário para
conhecer as datas e feriados
municipais e nacionais.
Hábitos culturais:
brincadeiras, jogos e
tradições, festas sociais,
religiosas, datas e
feriados locais e
nacionais.
Fornecer aos alunos a formação de um
repertório intelectual e cultural, para que
desde pequenos, possam estabelecer
semelhanças e diferenças com outros
indivíduos e com grupos sociais presentes
na realidade vivida – no âmbito familiar, no
convívio da escola, nas atividades de lazer,
nas relações econômicas, política, artística,
religiosas, sociais e culturais. E
simultaneamente, permitir que os alunos
compreendam as diversas formas de
relações sociais.
CONSTRUÇÃO DA NOÇÃO DE ESPAÇO
Fazer leitura de imagens, de Deslocamento e Utilizar em sala de aula a linguagem
dados, de informações de modo
a interpretar, analisar e
relacionar informações sobre o
espaço geográfico e as
diferentes paisagens.
localizações cartográfica (mapas) para apresentar
informações, localizações de lugares e
territórios.
Perceber mudanças e
permanências na paisagem pelo
estudo dos fatos culturais que a
produziram em diferentes
tempos e contextos sociais.
Observar as peculiaridades
referente aos horários, diurnos,
vespertino e noturno e as
atividades que são
desenvolvidas nesses horários.
Conhecer e manusear os
instrumentos que medem o
tempo.
Mudanças e permanências
nos lugares e tempos vividos:
rotinas, medição e
marcadores de tempo
cronológico.
Fazer um resgate junto às crianças de como era
o bairro antes. Trazer fotos, explorando esse
passado e esse presente, as mudanças que
ocorreram? Os benefícios que foram trazidos?
O impacto ao meio ambiente?
Atividades de observação em relação ao dia e a
noite. Que instrumentos usamos para medir o
tempo – relógio, calendário etc.
Explorar os meses, as estações do ano com as
crianças e os acontecimentos que ocorrem
nesses períodos.
MEIO AMBIENTE
Observar seu ambiente de Qualidade do espaço de Conversas sobre a importância de manter
convivência, refletir sobre a
qualidade de vida, sua
contribuição individual para obter
juntamente no coletivo uma
qualidade de vida melhor.
Compreender que suas ações
possuem grande importância
para a sociedade da qual faz
parte, assim como para a
preservação da natureza.
Respeitar os direitos e
reconhecer seus deveres.
vivência, como sala de
aula, escola, bairro, no
tocante à limpeza,
luminosidade,
organização, ventilação;
um ambiente saudável – conscientizando-
os que ambiente limpo, não é o que se
limpa o tempo todo, mas aquele que os
indivíduos conservam a manutenção desse
espaço.
3º ANO – GEOGRAFIA
RELAÇÕES SOCIAIS
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CONDIÇÃO DIDÁTICA
Perceber-se como sujeito social
que tem participação ativa na
construção do espaço. É
importante que se localize,
Bairro e sua história de
construção do espaço.
Tipos de comércio e
serviços e seus impactos
Direcionar uma atividade de pesquisa no
bairro, onde as crianças moram: Tipo de
comércio? Tipo de moradia mais comum?
Tipo de diversão? As ruas são
percebendo que está, inserida
em um espaço maior como o
bairro, definido pelo município, e
que a organização desse espaço
(bairro) acontece para atender
determinadas funções
relacionadas a produção da vida
humana (o trabalho).
na construção do espaço
urbano.
Infraestrutura como água,
asfalto, energia, esgoto,
sinalização e outros e
seus impactos na
construção do espaço
urbano;
Áreas de lazer e a
ocupação do espaço.
pavimentadas? Há saneamento básico? Há
atendimento hospitalar?
Conhecer e respeitar o modo de
vida de diferentes grupos sociais,
em diversos tempos e espaços,
em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais,
reconhecendo semelhanças e
diferenças entre eles.
Manusear o calendário para
Hábitos culturais:
brincadeiras, jogos e
tradições, festas sociais,
religiosas, datas e
feriados locais e
nacionais.
Fornecer aos alunos a formação de um
repertório intelectual e cultural, para que
desde pequenos, possam estabelecer
semelhanças e diferenças com outros
indivíduos e com grupos sociais presentes
na realidade vivida – no âmbito familiar, no
convívio da escola, nas atividades de lazer,
nas relações econômicas, política, artística,
religiosas, sociais e culturais. E
conhecer como estar organizado
datas e feriados municipais e
nacionais
simultaneamente, permitir que os alunos
compreendam as diversas formas de
relações sociais.
O HOMEM E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO
Fazer leitura de imagens, de
dados, de informações de modo
a interpretar, analisar e
relacionar informações sobre o
espaço geográfico e as
diferentes paisagens.
Fazer uso cada vez mais preciso
e adequado de diferentes tipos
de mapas, atlas, globo terrestre,
plantas e maquetes atualizados.
Os lugares e suas
representações - a
escola, a sala de aula, os
arredores da escola, o
caminho de casa para a
escola.
Utilizar em sala de aula a linguagem
cartográfica (mapas) para apresentar
informações, localizações de lugares e
territórios.
O início do processo de construção da
linguagem cartográfica acontece mediante o
trabalho com a produção e a leitura de
mapas simples, em situações significativas
de aprendizagem nas quais os alunos
tenham questões a resolver, seja para
comunicar, seja para obter e interpretar
informações.
É importante que o professor trabalhe com
diferentes tipos de mapas, atlas, globo
terrestre, plantas e maquetes atualizados –
mediante situação nas quais os alunos
possam interagir com eles e fazer uso cada
vez mais preciso e adequado.
Compreender que o nosso corpo
ajuda-nos a mudar de posição, a
dirigir-nos para um lugar e outro,
a ver, sentir, falar e ouvir.
Perceber o lugar onde nos
encontramos e o que está a
nossa frente, perto e longe de
nós.
Identificar a representação dos
pontos cardeais (norte, sul, leste,
oeste), para compreender a
relação que se estabelece entre
o ponto de referência e sua
localização.
O corpo como ponto de
referência
Os pontos cardeais
Trabalhar as diferentes noções de
proporção, de lateralidade, localização,
representação e interpretação do espaço. O
trabalho com a noção espacial tem como
ponto de partida a percepção do próprio
corpo com a percepção do outro e do
espaço que ocupa.
Apresentar para os alunos os novos
recursos tecnológicos utilizados para ajudar
na localização – dos mapas ao GPS.
Entender a organização
diferenciada entre espaço rural e
urbano e saber explicar que essa
diferença decorre do trabalho
humano.
Perceber que o espaço
Espaço rural e urbano
A organização das
cidades e dos campos
Como os municípios
estão organizados.
Estabelecer diferenças entre o espaço rural
e urbano: tipo de moradia, trabalho,
diversões, transporte etc...
Discutir sobre a relação de
interdependência entre o campo e a cidade.
produzido e organizado por uma sociedade gera novas necessidades no decorrer de um tempo cronológico, ou seja, um tempo cultural e transforma esse espaço para satisfazer essas necessidades.
Conhecer como a cidade de
Açailândia está organizada, seus
limites, sua vegetação, relevo,
Nossa cidade -
Açailândia
Passeio pela cidade, com roteiro definido de
pontos a serem visitados, para olhar os
espaços que serão representados e as
atividades que são desenvolvidas nesses
espaços. Montar uma galeria de fotos,
relatos e maquetes para expor à
comunidade.
Trabalhar com croquis e mapas.
MEIO AMBIENTE
Reconhecer mudanças e
permanências na paisagem pelo
estudo dos fatos culturais que a
produziram em diferentes
tempos e contextos sociais.
Os elementos da
paisagem
Conscientização acerca da preservação,
dos cuidados com a natureza, os espaços
os quais convivemos.
Perceber, também, que as
alterações nas paisagens podem
ser realizadas de maneira
equilibrada e não agressiva
muita vezes, com destruição da
vegetação, matança de animais,
A natureza na paisagem
– o trabalho das pessoas
e as paisagens
Apresentar aos alunos slides de paisagens
naturais e paisagens modificadas pela a
ação do homem e conscientizar sobre os
efeitos nocivos que essas modificações
causam à humanidade.
Saber que as transformações que os seres
poluição do ambiente,
modificação do relevo, entre
outras formas de mudanças.
Compreender a ação do homem
e os seus impactos na natureza,
afetando de maneira geral, o
modo de viver das pessoas.
humanos provocam nas paisagens são
necessárias para suprir suas necessidades
básicas, como moradia, alimentação,
vestuário e transporte. Discutir o cuidado
com essa exploração desacelerada,
considerando que, nem todos os recursos
naturais são renováveis.
Explorar e transformar uma
infinidade de produtos para
atender as necessidades de
alimentação, moradia, vestuário,
transporte, entre outros.
Conhecer a organização do
espaço geográfico e o
funcionamento da natureza em
suas múltiplas relações, de modo
a compreender o papel das
sociedades em sua construção e
na produção do território, da
paisagem e do lugar.
Elementos naturais do
espaço de vivência,
como ar, água, pessoas,
solo, rios, e outros.
Selecionar conteúdos que permitam o
desenvolvimento do papel de cada um na
construção de uma identidade com o lugar
onde vive e, num sentido mais abrangente,
com as pessoas em geral, valorizando os
aspectos socioambientais que caracterizam
seu patrimônio cultural e ambiental.
Alertar sobre a preocupação da ONU, em
relação à sustentabilidade do planeta Terra.
4º ANO – GEOGRAFIA
RELAÇÕES SOCIAIS
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CONDIÇÃO DIDÁTICA
Identificar o lugar como espaço
vivido e produto das ações
humanas em interação com o
ambiente.
Desenvolver atitude investigativa ao
elaborar hipóteses, planejar
pesquisas bibliográficas,
observações e experimentos,
registrar resultados e socializa-lo ao
se expressar oralmente em seu
grupo.
Identificar as semelhanças e
diferenças nas paisagens, nos
lugares de vivência da criança
(moradia, escola e rua).
A cidade: paisagens e modos de vida
As relações de convivência
nas cidades.
Crescimento desordenado
das cidades: problema de
moradia, trânsito, poluição,
lixões, falta de infraestrutura
e serviços.
Os meios de transportes.
Os meios de comunicação
Entrevista com trabalhadores sobre
a rotina diária: (Dia, horário de
trabalho, atividades desenvolvidas).
Observar as mudanças ocorridas
na área urbana, às transformações
dos bairros vizinhos e por que
surgem as periferias?
Conversa orientada para uma
discussão sobre os problemas
sociais que interfere na qualidade
de vida das pessoas.
Valorizar o patrimônio sociocultural Formas de consumo consciente, de Oficinas de reciclagem
e respeitar a diversidade
reconhecendo-a como direitos dos
povos e indivíduos e elementos de
fortalecimento da democracia.
redução do lixo e de reutilização de
materiais e de objetos.
o Produção de resíduos
sólidos (lixo) a partir do
consumo de alimentos e de
outros produtos utilizados
em casa, na escola e na
cidade hoje e no passado.
Palestras com o Centro de Defesa.
Visita técnica ao Centro de
Reciclagem - Codigma
Conhecer como a cultura
maranhense foi influenciada por
outras culturas (portuguesa,
africana, indígena).
A cultura do Maranhão – origem,
origem, costumes e tradição.
o Diferentes costumes,
hábitos, crença, lendas e
particularidades culturais de
diversos povos que formam
a população maranhense.
Leitura de textos informativos que
possibilite a ampliação desse
conhecimento.
Vídeos, músicas e outros que
retratem a cultura maranhense.
O HOMEM E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO
Identificar a Terra no Sistema solar;
reconhecer que a Terra faz parte de
um conjunto de astro que estão no
espaço maior – universo.
O Sistema solar (observar as
mudanças climáticas).
Estudo dos astros e planetas.
Experimentos com materiais
concretos.
Compreender que a Terra não é
estática, pois é dinâmica,
movimenta-se.
Perceber que os dois principais
movimentos (rotação e translação)
causam consequências na vida do
planeta e influenciam o ritmo de
vida dos seres humanos.
Conhecer e utilizar métodos de
pesquisa da Geografia e adquirir as
primeiras noções da espacialidade
por meio da alfabetização
cartográfica.
Compreender que o mapa é uma
representação em tamanho
reduzido do espaço geográfico, de
um determinado lugar ou mesmo de
todo o nosso planeta; conhecer os
elementos que compõem os mapas
para ler e retirar as informações que
Elementos de um mapa: Título,
Legenda, Rosa-dos-ventos, Escala;
Diferentes tipos de mapas: O mapa
do Brasil, o mapa do estado do
Maranhão, mapa mundi, o relevo
do Brasil, a hidrografia e a
vegetação.
Orientar o trabalho pedagógico
para que os alunos adquiram
consciência espacial e capacidade
de desenvolver raciocínios
espaciais.
eles trazem.
Conhecer e utilizar métodos de
pesquisa da Geografia e adquirir as
primeiras noções da espacialidade
por meio da alfabetização
cartográfica.
Compreender que o mapa é uma representação em tamanho reduzido do espaço geográfico, de um determinado lugar ou mesmo de todo o nosso planeta; conhecer os elementos que compõem os mapas para ler e retirar as informações que eles trazem;
O espaço maranhense o Formas de relevo o Os rios maranhenses o O clima e a vegetação
Estudo sobre o relevo, os rios e o
clima do Maranhão.
Uso e interpretação de mapas e
legendas.
Aprender o conceito de estado bem
como de suas organizações
políticas e econômicas.
Compreender o conceito de
microrregião e mesorregião.
Perceber a dinâmica da
organização do território
Localização do Estado do
Maranhão no Brasil e no mundo.
o Limites e fronteiras.
o A organização política
maranhense
o As mesorregiões
maranhenses – município de
Exploração de atlas, mapas.
Estudo discussivo sobre essa
organização política.
É importante que os alunos
compreendam o conceito de
mesorregião e microrregião.
Explicar que cada mesorregião
maranhense.
cada microrregião
maranhenses.
o São Luís
está dividida em microrregião:
Mesorregião Norte Maranhense
Mesorregião Leste Maranhense
Mesorregião Centro Maranhense
Mesorregião Sul Maranhense
Mesorregião Oeste Maranhense
Compreender a razão pela qual a
cidade existe, as semelhanças e as
diferenças entre o campo e a
cidade, quanto às atividades
produtivas e sua interdependência,
ao modo de vida, aos tipos de
habitações e à paisagem de cada
espaço.
Diferenciar os tipos de paisagens
compreendendo que são
modificadas através do trabalho das
pessoas.
O trabalho das pessoas e as
paisagens
o A paisagem da cidade e do
campo
Trabalhar com maquetes e croquis.
Observar e descrever como as
pessoas vivem nesse lugar, que
tipo de trabalho que realizam?
Como estão organizados os
espaços e as moradias? Os
animais dessa região?
MEIO AMBIENTE
Conscientizar-se sobre os fatores Áreas verdes do município;
Problemas ambientais do município
Observação e registro das áreas
que levaram essas áreas à
degradação e compreender os
riscos que a população sofrerá com
esse desequilíbrio ecológico.
erosivas do nosso município.
Compreender a tecnologia como
meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo benefícios e
riscos à vida e ao ambiente.
Compreender a natureza como um
todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de
transformação do mundo em que
vive.
A paisagem e seus elementos
o A água
o Animais
o O Solo
o As plantas
Apresentar situações nas quais as
crianças percebam, observem, os
elementos da natureza (o vento e
as chuvas) como agentes de
transformação.
Criar situações em que os
estudantes leiam e escrevam
textos, aprendendo procedimento
de ler para estudar (ler para buscar
informações, destacar informações,
seguir instruções, etc.).
5º ANO - GEOGRAFIA
RELAÇÕES SOCIAIS
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CONDIÇÃO DIDÁTICA
Identificar as diferentes
contribuições culturais na formação
da população brasileira, destacando
traços culturais de grupos sociais.
A população do Brasil –
miscigenação de povos
o A cultura brasileira
Apresentar através de slides essa
diversidade que existe na
população brasileira e que faz do
Brasil um País tão miscigenado.
Estudar sobre os diferentes povos
que formam a nação brasileira:
indígenas, africanos, europeus e
asiáticos.
Entender que o registro de
nascimento é considerado o ato
inaugural da cidadania, o brasileiro
que não tem o registro é um
cidadão que simplesmente não
existe.
O cidadão brasileiro – a legitimação
da cidadania através do documento
de identidade.
Levar o registro para a sala de aula
e explorar as informações que
contém num registro.
Discutir a importância dos
documentos como direito legal para
o exercício da cidadania.
Compreender que existe um
documento maior que define os
Direitos e deveres do cidadão
brasileiro
Mostrar a Constituição Brasileira
em sala de aula, dizer como está
direitos e deveres dos cidadãos
brasileiros – Constituição da
República Federativa do Brasil.
organizada em artigos, parágrafos
e incisos.
O HOMEM E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO
Conhecer a atual divisão política do
território brasileiro.
Compreender por que o território
brasileiro foi dividido em porções
menores.
Saber identificar o município e o
estado onde vivem.
Reconhecer as funções político-
administrativas exercido nas esferas
municipais, estaduais e federais.
Perceber da organização do espaço
brasileiro ao longo do tempo.
A divisão política do Brasil Apresentar a atual divisão política
brasileira através de mapas.
Esclarecer a dinâmica de
organização do país em regiões
(norte, nordeste, centro-oeste,
sudeste e sul).
Compreender o conceito de região
e de regionalização.
Entender para que serve a
regionalização de um território.
As divisões regionais do Brasil:
o Região Norte
o Região Nordeste
o Região Centro-Oeste
Propor atividades de leitura de
mapas do Brasil, destacando a
função da legenda. Chamar a
atenção para a divisão em grandes
Conhecer as características de
cada região, as diferenças quanto:
às paisagens típicas, à população, o
território, o clima, o relevo, a
hidrografia, vegetação e cultura.
Identificar os critérios na
regionalização feita pelo IBGE.
o Região Sudeste
o Região Sul
regiões e em estados.
Destacar a atenção dos alunos
para as regiões que se destacam
em tamanho territorial, populacional
e econômica.
Trabalhar com vídeos/ imagens
que revelam acerca de cada
região.
Utilizar sempre mapas atualizados.
Sugerir pesquisas em sites
atualizados do IBGE.
Compreender que o Brasil está
inserido no espaço mundial,
participando dos fluxos comerciais,
migratórios e político-diplomático.
Caracterizar as relações entre o
Brasil e outros países do mundo
quanto à troca de informações,
mercadorias e serviços.
Reconhecer que a bandeira de cada
O Brasil e a América do Sul.
o Portugueses e espanhóis na
América
o As principais economias da
América do Sul
Mostrar imagens de eventos nas
quais o Brasil aparece (ex.: Copa
do Mundo).
Explorar o mapa mundi,
destacando os continentes e
enfatizando o nosso continente.
Explorar os conhecimentos que os
alunos têm a respeito da
participação do Brasil em eventos
país representa um Símbolo
Nacional.
internacionais, de forma geral.
Comentar que o Brasil integra
várias organizações e instituições
de âmbito mundial como a ONU.
Compreender que o Brasil participa
das relações mundiais em várias
esferas além da esportiva.
Identificar as principais
comunidades de brasileiros em
países estrangeiros.
Reconhecer a participação
brasileira em acordo sobre o meio
ambiente.
O Brasil no mundo
o O Brasil interligado ao
mundo
o Os brasileiros no mundo
Ressaltar que a inserção do
Brasil no espaço mundial
não se restringe a eventos
esportivos, como a copa do
mundo, mas que os alunos
percebam que também
ocorre em outras esferas:
comercial, econômica,
política, diplomática,
ambiental etc.
MEIO AMBIENTE
Conhecer as diversas paisagens
que integra o cenário brasileiro.
As diversas paisagens do Brasil - Mostrar através de slides, cartazes,
DVD, as diversas paisagens que
compõem as paisagens
brasileiras.
Observação da paisagem local.
Observar e produzir textos
descritivos que caracterizem o
ambiente observado.
Compreender a tecnologia como
meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo benefícios e
riscos à vida e ao ambiente.
Compreender a natureza como um
todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de
transformação do mundo em que
vive.
A paisagem e seus elementos
o A água
o O ar e a atmosfera
o Animais
o O Solo
o As plantas
Apresentar situações nas quais as
crianças percebam, observem, os
elementos da natureza (o vento e
as chuvas) como agentes de
transformação.
Criar situações em que os
estudantes leiam e escrevam
textos, aprendendo procedimento
de ler para estudar (ler para buscar
informações, destacar informações,
seguir instruções, etc.).
1. INTRODUÇÃO
A presente proposta curricular de ensino de Arte (Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro) para o Ensino Fundamental de Açailândia foi elaborada de
acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) - Arte, guardando as
características e a realidade educacional desse Município. É fruto da contribuição
de inúmeros professores das escolas da Rede Municipal de Ensino, que, ao longo
de 2010 e 2011, discutiram suas bases e propuseram, junto à equipe elaboradora,
ajustes na proposta de aprendizagem em Arte, em Formação Continuada,
oferecida pela Secretaria Municipal de Educação em 2010 e 2011.
Os dados registrados foram analisados, considerando a carga horária
obrigatória, definida pela Secretaria de Estado de Educação do Estado do
Maranhão para a disciplina Arte, nos segmentos do Ensino Fundamental - 02
horas/aulas, semanais em cada série, perfazendo um total de 80 horas anual.
Além dessa carga horária, orienta-se que a escola abra espaços para atividades
artísticas em outros momentos curriculares, assistidas por professores e
profissionais especialistas, dentro de suas possibilidades.
Sabe-se que a área de conhecimento ARTE é ampla e engloba para fins de
estudo, no ensino fundamental, quatro áreas específicas: artes visuais, dança,
música e teatro. Para cada uma delas, é necessário um professor especialista e
condições mínimas de infra-estrutura para que seu ensino seja significativo, mas
fica claro que é extremamente desejável que, na falta desses profissionais, sejam
feitos projetos conjuntos integrados, para que o conhecimento específico de cada
área de expressão seja construído por meio de atividades interdisciplinares.
Ao elaborar esta proposta, algumas ordens de preocupações se
evidenciaram:
Inserir o ensino da arte de forma que a criação ordenada e
ordenadora contribua para o desenvolvimento integral dos jovens,
enriquecendo todo indivíduo que dela fizer uso;
Abordar conteúdos de aprendizagem significativa que possam
auxiliá-los na compreensão integrada com os demais componentes
curriculares e com outras linguagens da área;
Redefinir o papel da Arte e da Cultura, principalmente locais, no
ambiente escolar dando oportunidade aos educandos condições
essenciais para inserção na sociedade, sendo capaz de sentir,
pensar e agir por si mesmo, bem como criar, inventar e,
consequentemente, transformar a si mesmo e o meio em que vive;
Propor um projetos exequível, disposto de maneira simples, mas
capaz de sintetizar em diferentes conteúdos de aprendizagem as
inúmeras possibilidades da criação artística frente às novas
tecnologias disponíveis no mundo contemporâneo.
Os conteúdos foram pensados e estruturados visando à construção de
conhecimentos que devem fazer parte da vida de todo ser humano. Possuem
conteúdos que direcionam a investigação e compreensão da História da Arte, Arte
e Sociedade, Arte e Natureza, Arte e Tecnologia, permite, ainda, a expansão do
conhecimento pela criação de redes de informação em arte, através dos recursos
tecnológicos.
A avaliação, neste currículo, será de metodologia formativa, visando à
construção de conhecimentos durante todo o processo pedagógico e abrangendo
as diversas áreas (a factual, a conceitual, a comportamental e a atitudinal) de
maneira integrada. Pretende-se, assim, obter não só dados quantitativos, voltados
à estética do belo, mas principalmente qualitativos, de forma a poder,
constantemente, reformular e ressignificar tanto conteúdos quanto ações.
2. SENTIDOS PARA ENSINAR ARTE
Por muito tempo, o ensino de Artes se constituiu em atividade escolar
baseada estritamente no fazer gráfico/plástico da criança. Aprendia-se arte sem
ver arte, o que é o mesmo que aprender a ler sem ter acesso aos livros. A partir
do século XX, grandes pesquisas voltadas ao campo das ciências humanas
trouxeram dados importantes sobre o desenvolvimento da criança, sobre o seu
processo criador e sobre a arte de outras culturas, pois elas possuem capacidade
criadora que manifesta em todas as suas ações, sejam elas espontâneas,
imaginativas, no brincar, no sonhar, no associar e no representar o meio em que a
cerca.
A aprendizagem em artes envolve um conjunto de diferentes tipos de
conhecimentos, que visam à criação de significações, exercitando
fundamentalmente a constante possibilidade de transformação do ser humano.
“Além disso, encarar a arte como produção de significações que se transformam
no tempo e no espaço permite contextualizar a época em que se vive na sua
relação com as demais” (PCN - ARTE, p. 33). Cabe destacar aqui os objetivos
gerais de Arte para o Ensino Fundamental de acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais (1997, p. 39) que dizem:
No transcorrer do ensino fundamental, o aluno poderá desenvolver sua
competência estética e artística nas diversas modalidades da área de
Arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos
pessoais e grupais quanto para que possa, progressivamente, apreciar,
desfrutar, valorizar e julgar os bens artísticos de distintos povos e
culturas produzidos ao longo da história e na contemporaneidade.
Segundo, ainda, os Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino de Arte
deverá organizar-se de modo que, ao final do Ensino Fundamental, os alunos
sejam capazes de:
• expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de
busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a
emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções
artísticas;
• interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em
artes (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e
conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;
• edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística
pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a
dos colegas, percurso de criação que abriga uma multiplicidade de
procedimentos e soluções;
• compreender e saber identificar a arte como fato histórico
contextualizado nas diversas culturas, conhecendo respeitando e
podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as
demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a
existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
• observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e
curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e
apreciando arte de modo sensível;
• compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados
do trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de
aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista;
• buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com
artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela
(livros, revistas, jornais, ilustrações, diapositivos, vídeos, discos,
cartazes) e acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura,
bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e
compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções
estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias. (PCN,
1997, p. 39).
Dentro dessas perspectivas, arte é a oportunidade de uma pessoa
explorar, construir e aumentar seu conhecimento, desenvolver suas habilidades,
articular e realizar trabalhos estéticos e explorar seus sentimentos.
O ensino de Arte deve possibilitar a todos os alunos a construção de
conhecimentos que interajam com sua emoção, através do pensar, do apreciar e
do fazer arte, produzindo trabalhos artísticos e conhecendo a produção de outras
pessoas e de outras culturas, o aluno poderá compreender a diversidade de
valores que orientam tanto o seu próprio modo de pensar e agir quanto o da
sociedade.
É importante que os alunos compreendam o sentido do fazer artístico, ou
seja, entendam que suas experiências de desenhar, pintar, cantar, executar
instrumentos musicais, dançar, apreciar, filmar, videografar, dramatizar etc., são
vivências essenciais para a produção de conhecimento em arte. Ao conhecer e
fazer arte, o aluno percorre trajetos de aprendizagem que propiciam
conhecimentos específicos sobre sua relação com a própria arte, consigo mesmo
e com o mundo.
Não basta, porém, que a Arte esteja inserida nos currículos escolares. É
necessário saber como é concebida e ensinada e se como expressa no contexto
de cada região. É necessário, também, estarmos conscientes de seu significado
para o indivíduo e a coletividade, e sabermos se os alunos possuem as condições
adequadas para a fruição e/ou prática da expressão artística, sem as amarras de
um conceito de Arte tradicionalista e conservador, fundamentado em parâmetros
descontextualizados da realidade dos alunos, por isso a metodologia de trabalho
volta-se para a Metodologia Triangular do Ensino de Arte – o apreciar, o
contextualizar e o produzir. Ensinar Arte significa, portanto, possibilitar
experiências e vivências significativas em apreciação, reflexão e elaboração
artística (PCN, 2000).
Compreendendo que a Arte possibilita o desenvolvimento intelectual do
ser e é patrimônio cultural de uma sociedade, é necessário o planejamento e a
experimentação em sala/escola/comunidade para que, em sua prática diária, os
educadores possam, a partir da flexibilidade da proposta, ajustar tal proposta às
necessidades da comunidade onde a escola está inserida.
3- DIRETRIZES NORTEADORAS PARA O ENSINO DE ARTE
As propostas de estratégias a serem desenvolvidas permitirão ao aluno,
de uma forma geral, o contato com as expressões artísticas através da
apreciação, do fazer e da contextualização. Devem proporcionar, sempre, a
vivência e a reflexão em arte, que deverão se expandir para diferentes áreas do
conhecimento. Para isso, é necessário que o professor tenha uma base de
conhecimentos que lhe possibilite a amplidão de pensamento, tanto para
conhecer os caminhos trilhados por seus alunos quanto para propiciar momentos
significativos que possibilitem encontrar novos processos individuais e coletivos,
além de equipar a escola com sala ambiente para desenvolver as aulas de Arte,
bem como criar espaço físico para a realização de projetos. Há também a
necessidade de realizar visitas a museus, mesmo que os virtuais, galerias, ateliês,
ensaios de grupos de dança, peças teatrais, concertos e bandas musicais,
apresentação de corais, espetáculos, observação dos costumes locais, da
arquitetura local e outros, no intuito de proporcionar vivências significativas no
ensino de arte.
4. EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM DO ENSINO DE ARTE
Reconhecer a arte como área de conhecimento autêntico e
autônomo, respeitando o contexto sociocultural em que está
inserida.
Apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação,
considerando-a elemento fundamental da estrutura da sociedade.
Compreender a arte no processo histórico, como fundamento da
memória cultural, importante na formação do cidadão, agente
integrante e participativo nesses processos.
Proporcionar vivências significativas em arte, para que o aluno
possa realizar produções individuais e coletivas.
Conhecer e saber utilizar os diferentes procedimentos de arte,
desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção
artística pessoal, relacionando a própria produção com a de
outros.
Respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas
funções, identificando, relacionando e compreendendo a arte como
fato histórico contextualizado nas diversas culturas.
Conhecer, respeitar e poder observar as produções presentes no
entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do
universo natural, identificando a existência de diferenças nos
padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais.
Conhecer a área de abrangência profissional da arte,
considerando as diferentes áreas de atuação e características de
trabalho inerentes a cada uma.
No Ensino Fundamental, de acordo com os PCN, o ensino de Arte deve
organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de:
Experimentar e explorar as possibilidades de cada expressão
artística;
Compreender e utilizar a arte como expressão, mantendo uma
atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a
imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão
ao realizar e fruir produções artísticas;
Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos
artísticos diversos em arte (artes visuais, dança, música, teatro), de
modo que os utilize nos trabalhos pessoais, identifique-os e
interprete-os na apreciação e contextualize-os culturalmente;
Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística
pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e
a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas;
Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico
contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e
podendo observar as produções presentes no entorno, assim como
as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando
a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de
diferentes grupos culturais;
Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo,
investigando, indagando, com interesse e curiosidade, exercitando a
discussão, a sensibilidade, argumentando e apreciando arte de
modo sensível;
Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do
trabalho e da produção dos artistas;
Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte,
reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos
e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas
e etnias;
Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte, em contato
com artistas, obras de arte, fontes de comunicação e informação.
Desta forma, o ensino de Arte deve promover o desenvolvimento cognitivo
do educando, facilitando o acesso às informações significativas e a familiarização
com as diversas linguagens.
5- CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS
Tendo em conta os três eixos como articuladores do processo de ensino e
aprendizagem, a seleção e a organização dos conteúdos gerais de Artes Visuais,
Dança, Música e Teatro consideram os seguintes critérios:
1. A compreensão da arte como cultura e que está presente nas
produções, manifestações locais e nas diversas linguagens artísticas;
2. A oportunidade ao aluno na aquisição do conhecimento, aliado à
integração e a criatividade;
3. Possibilidade de releitura da obra de arte, entendendo o fazer artístico e
a informação histórica;
4. Possibilidade de acesso e a estudo das informações visuais, musicais,
cênicas e expressão corporal;
5. Ampliação do repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos
estéticos, artístico e contextualizado.
6- O PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM DA PROPOSTA ESTÁ
ARTICULADA EM TRÊS EIXOS DE ATUAÇÃO CLASSIFICADOS EM:
Eixo Temático I: Arte e natureza
– Estabelece oportunidades para o aluno trabalhar nas diversas
modalidades que envolvam a observação do mundo natural.
Eixo Temático II: Arte e Sociedade
– Permite a compreensão e a reflexão sobre o que está à sua volta,
observando os aspectos cultural, econômico e histórico.
Eixo Temático III: Arte e Tecnologia
- Desenvolve a capacidade de leitura crítica, percebendo e interferindo na
realidade através do contato com diferentes códigos que compõem cada
linguagem artística.
Tomando como referência os propósitos da escola nas séries iniciais do
Ensino Fundamental, 1º ao 5° Ano, e as orientações pedagógicas contidas neste
documento, a expectativa de aprendizagem é que os alunos nos três Eixos
Temáticos sejam capazes de:
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca
pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a
sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no
percurso de criação que abrigam uma multiplicidade de procedimentos e
soluções;
Perceber o trabalho de artes como representação ou não da realidade;
Identificar através da análise crítica os elementos e formas visuais na
configuração do ambiente cotidiano;
Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedade diversas técnicas
de arte tendo a natureza como fonte inspiradora.
Observar e analisar as formas visuais em diversos meios de comunicação:
fotografia, cartaz, televisão, entre outros para perceber a transformação e
as formas de expressão no campo artístico, possibilitando, ao aluno, uma
reflexão crítica no processo de construção da imagem contemporânea.
7- OS TEMAS TRANSVERSAIS
Os conteúdos da Arte pertencem a quatro Linguagens bem distintas –
Artes Visuais, Dança, Música e Teatro – todas com características específicas
para o processo de aprendizagem em arte. Ressalta-se que os conteúdos
poderão ser organizados de forma a desenvolver os conhecimentos adquiridos
nas séries/anos e/ou convivência de mundo de modo a contemplar as
capacidades fundamentais no conceitual, no procedimental e no atitudinal.
Nessa proposta de ensino, temas eleitos pela Rede Municipal de Ensino
de Açailândia – Ética, Cidadania, Saúde, Meio Ambiente, Diversidade, Pluralidade
Cultural, Educação Sexual, são alguns que devem ser incorporados no cotidiano
escolar mediante necessidade de cada comunidade.
8- ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Na Lei de Diretrizes e Bases LDB 9394/96 e nos Parâmetros Curriculares
Nacionais enfatizam o ensino e a aprendizagem de conteúdos que colaborem
para a formação do cidadão, propiciando ao aluno à aquisição de conhecimentos
que lhe permitam situar a produção de arte como objeto sócio histórico,
contextualizado nas culturas. Orientando a metodologia construtivista,
fundamentada na Metodologia Triangular defendida pela arte educadora Ana Mae
Barbosa, que sugere três eixos de trabalho: apreciação, contextualização e
produção. Logo, a seleção e a organização de conteúdos de Arte foram
estabelecidos critérios que, no conjunto, procuram promover a formação artística
e estética do aluno e a sua participação na sociedade.
A Metodologia Triangular visa à construção do conhecimento em Arte,
articulando a experimentação com a codificação e com a informação, pois são as
três ações que o ser exercita quando relaciona com essa área de conhecimento:
o fazer arte, o ler obras de arte e o contextualizar arte.
Os três eixos são articulados na prática, ao mesmo tempo em que
mantêm seus espaços próprios. Os conteúdos poderão ser trabalhados em
qualquer eixo, conforme decisão do professor, em conformidade com a proposta
curricular de sua equipe e a adequação às atividades e aos projetos de trabalho
desenvolvidos.
Produzir – Refere-se ao fazer artístico (como expressão, construção,
representação) e ao conjunto de informações a ele relacionadas, quanto à
atividade do aluno e ao desenvolvimento de seu percurso de criação. O ato de
produzir realiza-se por meio da experimentação e do uso adequado das
linguagens artísticas.
Apreciar – Refere-se ao âmbito da recepção, incluindo percepção,
decodificação, interpretação, fruição. A ação de apreciar abrange a produção
artística do aluno e a de seus colegas, a produção histórico-social em sua
diversidade, a identificação de qualidades estéticas e significados artísticos no
cotidiano, nas mídias, na indústria cultural, nas práticas populares, no meio
ambiente.
Contextualizar – Significa situar o conhecimento do aluno em relação a
seu próprio trabalho artístico, ao dos colegas e da arte como produto social e
histórico, o que desvela a existência de múltiplas culturas e subjetividades.
Ao trabalhar o componente curricular Arte, abordando esses três eixos
aprendizagem artística envolverá, dessa forma, um conjunto de diferentes tipos
de conhecimentos, que visam à criação de significações, exercitando
fundamentalmente a constante possibilidade de transformação do ser humano.
Além disso, encarar a arte como produção de significações que se transformam
no tempo e no espaço permite contextualizar a época em que se vive na sua
relação com as demais. Afinal, o processo de aprendizagem possibilita que todos
os envolvidos construam signos internos, assimilando, construindo e
compreendendo valores e conceitos que serão aplicados em sua realidade.
AVALIAÇÃO EM ARTE
A avaliação em Arte é uma tarefa que requer do educador: eleição de
critérios, reflexão, análise do conjunto das produções da classe e de cada aluno
em seu processo, considerando, sobretudo, os aspectos afetivos e cognitivos
implicados nas situações de avaliação.
Assim sendo, a avalição é um procedimento complexo, que requer
cuidados porque arte é uma área de conhecimento na qual os produtos do fazer
artístico do aluno representam sua individualidade, sua cultura, suas
competências expressivas e construtivas.
A avaliação tem muitas funções porque ao mesmo tempo em que serve
para que o aluno se situe em suas aprendizagens e na sua relação enquanto
aprendiz em seu grupo de classe, serve, simultaneamente, para que o professor
avalie sua atuação didática.
Se, por intermédio da avaliação, constata-se que muitos alunos não
aprendem ou que as tarefas são poucas desafiadoras para a maioria dos
estudantes, é necessário replanejar as atividades e as orientações.
Nesse sentido, essa proposta visa à articulação entre os conteúdos,
orientação metodológica e objetivos de aprendizagem. Dessa forma, é necessário
que a cada momento de avalição se consolide com uma situação de
aprendizagem e traga realmente, desafios de aprendizagem dos alunos.
Pensar no ensino contemplando os modos de aprendizagem em Arte e
respeitando o espaço de expressão, na sala de aula, das características
individuais do educando, supõe que uma avaliação deve analisar os contextos de
aprendizagem gerados pelo ensino significativo sucessivo das crianças, partindo
do princípio de que o conjunto de saberes que cada aluno traz consigo influi em
sua aprendizagem e também na avaliação, porque o aluno parte do que sabe
para avançar nos conhecimentos da área.
É importante que o professor possa acompanhar o que cada aluno sabe
realizando observações e registros desses avanços. Avaliar avanços significa
saber situar às aprendizagens dos alunos. Desse modo, é necessário avaliar a
aprendizagem progressiva dos educandos, a associação com os conhecimentos
prévios e características pessoais dos estudantes que influenciam nas
elaborações individuais dos alunos, atribuindo sentidos aos conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais.
Portanto, os alunos avaliados dessa forma aprendem que a escola é uma
situação de estudo compartilhada e de cooperação, e inclusive, que os
estudantes podem apresentar distintos níveis de aprendizagem em uma mesma
série/ano sem marcas pejorativas de classificação ou diminuição da autoestima,
significando apenas que se pode avançar mais e mais. Logo, a perspectiva de
avalição é emancipadora.
CRITÉRIOS PARA AVALIAR EM ARTE
Professor, procure sempre que possível analisar conjuntos de trabalhos
dos alunos, isto favorece que cada aluno visualize sua produção em percurso de
criação individual, sem se prender a um ou outro trabalho onde pode ter tido
resultados que não gostou.
Procure incentivar falas sobre a própria produção e socialização dessas
entre todos da sala de aula.
Os juízos estéticos de bonito e feio não devem ter pertinência, o professor
deve destacar a adequação técnica e a força expressiva ou construtiva dos
trabalhos desenvolvidos com os alunos. É bom que se tenha espaço para leitura
de trabalhos coletivos e individuais, avaliando dessa forma o individual e o
coletivo.
As estratégias de avaliação em Arte podem ser as mais variadas e deverão
ser selecionadas pelo professor, dependendo de sua disponibilidade e da
infraestrutura física que a escola oferece.
Listamos abaixo, para efeito de exemplo, algumas estratégias, que devem,
preferencialmente, ser utilizadas em conjunto.
Pasta/portfólio - Cada aluno terá sua pasta individual, onde colocará
sua produção e todo o material que considerar interessante como
referência para futuras produções ou estudos. O professor tem
acesso fácil, assim, ao produto do desenvolvimento de suas aulas.
O portfólio permite, ainda, que o professor tenha um registro constante do
processo de aprendizagem do aluno, pois nele ficam praticamente todos os
materiais que lhe proporcionem interesse e que tenham sido resultado do trabalho
em Arte.
Diário de bordo - Caderno de anotações, gravador ou câmera no
qual o aluno registra acontecimentos, seus pensamentos, seus
sentimentos, o que aprendeu, suas facilidades, dificuldades etc.
No diário de bordo, o professor verificará todo o caminho que o aluno
percorreu para realização de determinadas atividades, seus sentimentos, suas
emoções individuais. Isso oferece respaldo significativo para a aprendizagem e
para o professor, que pode ter uma atitude reflexiva em relação ao próprio
trabalho.
Autoavaliação - Pode ser oral ou escrita, individual ou em grupo, em
que o aluno relata o que aprendeu, seu comportamento e suas
atitudes em relação às aulas de Arte.
É fundamental, pois o professor poderá verificar se tanto seu trabalho
quanto o do aluno estão se concretizando, fazendo com que interajam no
processo de construção e de ampliação do próprio conhecimento em Arte, bem
como lidar com o socioemocional.
Entrevista - Pode ser feita pelo professor ao longo do ano. Deve ser
preferencialmente gravada, podendo ser também registradas as
observações dos alunos durante o período. Através da entrevista,
professor e aluno estarão obtendo informações sobre o andamento
do processo educativo em Arte.
É importante para que o aluno resgate ideias que não foram registradas de
outra maneira ou que se perderam. Potencialmente, propicia que, ao longo do
tempo, professor e aluno possam ter uma visão mais integral dos processos de
criação e de construção de conhecimento.
Aferições conceituais e de termos técnicos - São questionários e
testes que, aplicados de tempos em tempos, contribuem para a
avaliação do domínio do vocabulário próprio de referência técnica e
conceitual da Arte.
O conhecimento e a expressão em Arte supõem o domínio de conceitos e
termos técnicos na área. Para saber Arte, o aluno deve incorporar em seu
vocabulário alguns termos específicos, bem como saber inter-relacioná-los. A
aferição desse vocabulário propiciará meios para que ele possa tanto pensar
como fazer e apreciar Arte.
A avaliação formativa deve ser constante no processo educacional. Ao ser
escolhida como o método de avaliação em Arte, deixa-se claro que ela deverá ser
utilizada de forma coerente e estruturada, de modo que se tenha um ensino de
Arte comprometido com a construção de conhecimento e o envolvimento com
sentimentos e emoções, com a possibilidade de expressão individual e coletiva.
CONTEÚDOS DE NÚCLEO COMUM EM ARTE PARA O 1º E 2º ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
ARTES VISUAIS
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS
CONDIÇÃO DIDÁTICA
Reconhecer a função expressiva dos elementos da linguagem visual que compõem a natureza. Representar através da linguagem verbal e visual elementos da natureza. Perceber a importância da luz na composição visual. Conhecer as características dos principais artistas que utilizam (ram) a natureza como fonte de inspiração: Claude Monet, Auguste Renoir, Edgar Degas, Seurat, Eliseu Visconti , Vicent Van Gogh,Cézanne, Pieter Bruegel, Fernando Botero, Tarsila do Amaral, Henry Matise, (outros). Estabelecer e valorizar a relação do ser e a sua integração com o mundo em que vive.
EIXO TEMÁTICO: A ARTE NA NATUREZA
A cor na natureza Formas na natureza (ponto e linha). - O desenho representando a natureza. - Desenho de livre expressão. - Desenho de memória. - Desenho de observação.
Pintura na natureza - Artistas que pintam a natureza. - Monocromia.
As várias texturas na natureza
As paisagens traduzidas na natureza
Os grandes artistas e a textura.
Eu e o mundo - Eu e o outro - Eu e a natureza - Eu sou uma obra de arte: autorretrato
Para o alcance dessas capacidades, sugere-se que o professor trabalhe os três eixos norteadores da aprendizagem em Artes (produzir, apreciar e contextualizar): Apreciação: Apreciação da natureza, analisando suas formas e cores existentes. Exploração dos diversos elementos que compõem a natureza. Apresentação (noção básica) do registro da natureza na Pré-história. Apreciação de obras de Arte dos artistas que representam (ram) a natureza. Exploração de diversos tipos de texturas existentes na natureza. Contextualização: Uso dos elementos da natureza (cor, forma...) como meio de expressão, pensamento estético e comunicação. Relacionar os registros da Arte Pré-história como forma de expressão verbal/visual. Reflexão acerca das diferentes formas de arte produzidas a partir de análises da obras dos artistas que representam (ram) a natureza.
ARTES VISUAIS, DANÇA, MÚSICA E TEATRO
Perceber a importância da luz na composição visual. Compreender a importância do conviver consigo mesmo, com o grupo e com o espaço em que vive. Descobrir possibilidades corporais por meio de formas. Reconhecer diferentes movimentos que contribuem para a preparação do corpo para as atividades físicas.
EIXO TEMÁTICO: A ARTE NA NATUREZA
Formas do corpo: cor,
movimento e sons. MÚSICA
Leitura e Representação do Som no Tempo e no Espaço - som - silêncio - ruído (poluição sonora) - fontes sonoras: naturais e culturais - movimentos sonoros: localização, direção e distância. - qualidades sonoras: duração: som longo, som curto; - intensidade: som fraco, som forte; - a textura do som – sons dos objetos, vozes, - sons naturais, sons culturais; - ritmo: orgânico (natural) e cultural (provocado); - andamentos rítmicos: rápido, médio, lento. TEATRO E DANÇA
Eu e meu grupo: formas de expressão. - Desenvolvimento da funcionalidade. - Contar histórias. - Aproximação para se trabalhar as linguagens teatrais: uso do espaço (transformação do espaço cotidiano em espaço teatral); - o corpo e o gesto e a voz. - narrativa; - jogos de atenção e observação.
Pesquisa sobre os elementos que compõem a natureza. Análise do mundo em que vive para identificação e valorização do espaço físico para harmonia e convivência em comunidade. Apreciação de música popular maranhense, brasileira e mundial. Apreciação de música folclórica maranhense, brasileira e mundial. Produção: Descobrimento e registro dos elementos que compõem a natureza (ponto e linha) no meio ambiente através de desenho, objetivando desenvolver composições artísticas. Representação da natureza através do desenho: livre, memória, dirigido e observação.
Pesquisa e representação gráfica de várias texturas contidas no campo visual. Produção de trabalhos visuais utilizando diversas técnicas (cor, movimento, sons...), representando a interação do ser e o ambiente em que vive. - Cantando. - Percutindo. - Dançando. - Sonorizando situações, fatos, imagens e representações gráficas. - Improvisando - Reproduzindo estruturas rítmicas e melódicas (eco rítmico e melódico) - Declamando - Produzindo e reproduzindo sons de natureza e qualidade diferentes, em diversas pulsações e andamentos rítmicos e diferentes compassos.
Conhecer e identificar as características do
EIXO TEMÁTICO: ARTE E
Aplicação de diferentes técnicas de sombra, luz e
abstracionismo. Diferenciar características da arte figurativa e a arte abstrata. Conhecer e valorizar artistas e os elementos da cultura municipal, estadual, brasileira e estrangeira. Sólon Alves Mendonça, Peiter Bruegel, Mestre Vitalino, Fernando Botero, Flávio Carvalho, Manuel Eudácio, Dileusa Dinis Rodrigues, Mestre Vitalino, Augusto Renoir...
SOCIEDADE
Figura humana - O figurativo e o abstrato. Os artistas que representam
a sociedade. - O folclore e a cultura popular na arte. Grandes artistas da cultura
popular. Arte Indígena. Arte Afrodescendente.
volume nos desenhos elaborados pelas crianças. Promoção de atividades que explorem a expressão corporal e a imaginação dos espaços inusitados, promovendo a socialização do ser com o outro e com o contexto em que vive.
OS ARTISTAS LOCAIS DEVERÃO SER TRABALHADOS DE ACORDO COM A
TEMÁTICA DO ANO/SÉRIE E MATURIDADE DOS ALUNOS. OS ARTISTAS MENCIONADOS SÃO APENAS UMA SUGESTÃO, PODENDO O
PROFESSOR AMPLIAR/SUBSTITUIR A RELAÇÃO DE ARTISTAS.
CONTEÚDOS DE NÚCLEO COMUM EM ARTE PARA O 3º ANO DO
ENSINO FUNDAMENTAL
ARTES VISUAIS
Reconhecer e valorizar os elementos que compõem a natureza como parte integrante do ser humano. Conhecer a importância do efeito de sombra e luz no desenho e na pintura. Utilizar os efeitos da cor para representação do real e do pictórico. Potencializar a capacidade criadora e imaginativa ao utilizar efeitos luz e sombra. Conhecer e identificar os elementos da composição plástica. Conhecer e identificar as características fundamentais da policromia utilizando-a com precisão ao criar e produzir desenhos. Representar e identificar formas bidimensionais e tridimensionais. Compreender a importância do conviver consigo mesmo, com o grupo e com o espaço em que vive. Descobrir possibilidades corporais por meio de
EIXO TEMÁTICO: A ARTE E SOCIEDADE
Cor, natureza e sociedade - Luz e sombra. - Policromia. - O real e o pictórico.
Figura humana - Diferentes maneiras de representar a figura humana.
Princípios da composição plástica: - Espaço - Proporção - Movimento - Bidimensão - Tridimensão
Eu e o mundo - Autorretrato
- Eu e o outro
Para o alcance dessas capacidades, sugere-se que o professor trabalhe os três eixos norteadores da aprendizagem em Artes (produzir, apreciar e contextualizar): Apreciação: Apreciação da natureza, analisando suas formas e cores existentes. Exploração dos diversos elementos que compõem a sociedade e a natureza. Apresentação (noção básica) do registro da natureza na Pré-história. Apreciação de obras de Arte dos artistas que representam (ram) a natureza e sociedade. Exploração de imagens as regiões de luz e sombra na representação de objetos e espaços físicos. Promoção de atividades que explorem a expressão corporal e a imaginação dos espaços inusitados, promovendo a socialização do ser com o outro e com o contexto em que vive.
formas. Reconhecer diferentes movimentos que contribuem para a preparação do corpo para as atividades físicas.
- Meu grupo - Eu, a natureza e a sociedade.
Contextualização: Uso dos elementos da natureza (cor, forma...) como meio de expressão, pensamento estético e comunicação. Relacionar os registros da Arte Pré-história como forma de expressão verbal/visual. Reflexão acerca das diferentes formas de arte produzidas a partir de análises das obras dos artistas que representam (ram) a natureza e sociedade. Apreciação de obras de artistas que representam (ram) diferentes formas da figura humana. Conhecimento dos princípios da composição plástica (espaço, proporção, movimento, bidimensional e tridimensional). Oportunizar a apreciação de espetáculos teatrais através de DVD, TV, vídeo... Estímulo de análise crítica das atividades desenvolvidas em sala de aula. Identificação de possibilidades cênicas em textos não teatrais, em imagens visuais e em composições sonoras.
Identificar e valorizar
as manifestações
culturais como
identidade de uma
nação.
Conhecer e valorizar
artistas e os elementos
da cultura municipal,
estadual, brasileira e
estrangeira.
Sólon Alves
Mendonça, Peiter
Bruegel, Mestre
Vitalino, Fernando
Boterno, Flávio
Carvalho, Manuel
Eudácio, Dileusa Dinis
Rodrigues, Fernando
Botero, Mestre
Vitalino, Augusto
Renoir...
EIXO TEMÁTICO: A ARTE
E SOCIEDADE
Folclore:
Manifestação
cultural.
Os artistas que
representam a
sociedade.
Grandes artistas da
cultura popular.
Arte Indígena.
Arte
Afrodescendente.
MÚSICA
- Som / Silêncio
- Ruído (poluição
sonora)
- Fontes Sonoras:
localização, direção,
distância.
- Qualidades
Sonoras: duração,
intensidade, altura e
timbre.
- Duração: longo,
médio e fraco.
- Altura: grave,
médio e agudo.
- Timbre: textura dos
sons naturais
orgânicos e
provocados, de sons
culturais, de objetos.
- Voz: timbre, altura,
Análise de trabalhos
visuais que utilizam
diversas técnicas (cor,
movimento, sons...),
representando a
interação do ser e o
ambiente em que vive.
Pesquisa sobre as
influências e
manifestações culturais
existentes na
região/localidade em
que vive.
Produção:
Descobrimento e
registro dos elementos
que compõem a
natureza (luz, sombra,
policromia) no meio
ambiente através de
desenho, objetivando
desenvolver
composições artísticas.
Representação a
natureza e sociedade
através do desenho:
livre, memória, dirigido e
observação.
Pesquisa e
representação gráfica
dos elementos da
composição plástica
contidas no campo
visual.
OS ARTISTAS LOCAIS DEVERÃO SER TRABALHADOS DE ACORDO COM A TEMÁTICA DO ANO/SÉRIE E MATURIDADE DOS ALUNOS.
OS ARTISTAS MENCIONADOS SÃO APENAS UMA SUGESTÃO, PODENDO O PROFESSOR AMPLIAR/SUBSTITUIR A RELAÇÃO DE ARTISTAS. CONTEÚDOS DE NÚCLEO COMUM EM ARTE PARA O 4º E 5º ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
respiração, dicção.
- Andamentos
rítmicos: rápido,
médio e lento.
TEATRO / DANÇA
- Jogo Teatral
(aspectos lúdicos e
estruturas
narrativas).
- Estruturação de
grupo (noção do
papel do aluno na
tarefa grupal).
- Uso do espaço.
- Construção do
espaço da ficção.
- Gestualidade.
- Narrativa.
- Voz.
- Jogos de atenção
e observação.
- Movimento.
- Ritmo.
- Equilíbrio.
- Força.
- Produção de trabalhos
visuais utilizando
diversas técnicas (cor,
movimento, sons...),
representando a
interação do ser e o
ambiente em que vive.
- Releituras de Obras de
Arte referentes aos
artistas da cultura
local/regional.
- Representação de
histórias a partir de
narrativas do próprio
grupo.
- Utilização de objetos
cotidianos.
- Utilização do corpo e
da voz.
- Manipulação e
animação de objetos
(diversos tipos de
bonecos e reutilização
de sucata).
- Trabalhar as noções
do corpo no espaço
criando potencial teatral
e musical.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS
CONDIÇÃO DIDÁTICA
ARTES VISUAIS
Reconhecer a função expressiva da tecnologia na arte moderna/contemporânea. Identificar os efeitos da cor na pintura (sombra, luz...). Perceber a sinestesia que a cor desperta nas pinturas.
Ler, apreciar e criticar as formas visuais e audiovisuais feitas em sala de aula e as presentes nos produtos culturais que formam o imaginário social brasileiro, nos meios de comunicação e nas imagens de propaganda e publicidade. Compreender e utilizar a cor para representar graficamente os efeitos e sensações das cores nos textos visuais. Potencializar a capacidade criadora e imaginativa ao utilizar os meios tecnológicos na produção, instalação, performance, composição nas produções artísticas. Conhecer as características e os principais artistas da Arte Pop e Arte Nouveau. Sólon Alves Mendonça, Peiter Bruegel, Mestre Vitalino, Fernando Boterno, Flávio Carvalho, Manuel Eudácio, Dileusa Dinis Rodrigues, Fernando Botero, Mestre Vitalino, Augusto Renoir, Henry Matise,Gustave Caillebote’s, Salvador Dali, Miguel Aguirre (outros).
EIXO TEMÁTICO: ARTE E TECNOLOGIA
Tecnologia e cor – o uso da tecnologia na transformação das cores. - Os efeitos da cor na pintura. - Emoção e sensação. - Colagem. - A fotografia. - A fotografia e a pintura. - A propaganda. - O espaço. - O material reciclado. - A instalação. - A performance. - A composição. - O mosaico. - O Tangran - O vitral.
Os artistas e as novas tecnologias. - A Arte Pop. - A Arte Nouveau.
Folclore: Manifestação cultural.
Grandes artistas da cultura popular.
Para o alcance dessas capacidades, sugere-se que o professor trabalhe os três eixos norteadores da aprendizagem em Artes (produzir, apreciar e contextualizar): Apreciação: Reconhecimento da importância dos recursos tecnológicos na composição da arte moderna/contemporânea. Exploração dos recursos tecnológicos nos produtos culturais que formam o imaginário social: propaganda, fotografia, publicidade, teatro, dança e música. Apreciação de Obras de Arte que contemplem elementos tecnológicos. Oportunizar a apreciação de espetáculos teatrais através de DVD, TV, vídeo... Estímulo de análise crítica das atividades desenvolvidas em sala de aula. Identificação de possibilidades cênicas em textos não teatrais, em imagens visuais e em composições sonoras. Contextualização: Utilizar a tecnologia como ferramenta de produção artística. Reflexão da influência tecnológica na transformação da sociedade contemporânea. Pesquisa dos diferentes recursos tecnológicos para criação de obras de arte (música, teatro, dança e artes visuais). Produção: Elaboração de pesquisas identificando os principais recursos tecnológicos do mundo contemporâneo.
Reconhecer e
valorizar os
elementos que
compõem a
natureza e a
tecnologia como
parte integrante do
ser humano.
Conhecer a
EIXO TEMÁTICO: A
ARTE E TECNOLOGIA
Formas do corpo:
cor, movimento e
sons.
Eu, a tecnologia e
a sociedade.
- Eu e o mundo
Uso dos recursos
tecnológicos na produção,
instalação, performance,
composição nas produções
artísticas.
Releituras de Obras de Arte
referentes aos artistas
modernos/contemporâneos
da cultura local/regional.
Produção de trabalhos artísticos utilizando os recursos tecnológicos como suporte. Produção de exercícios vocais que envolvam projeção, nuances e entonação.
importância do
efeito da cor,
movimento e som
nas expressões
corporais.
Utilizar a tecnologia
para produção de
efeitos na
linguagem visual.
Potencializar a
capacidade criadora
e imaginativa ao
utilizar os recursos
tecnológicos como
ferramenta de
aprendizagem.
Compreender a
importância do
conviver consigo
mesmo, com o
grupo e com o
espaço em que
vive.
Descobrir
possibilidades
corporais por meio
de formas.
Reconhecer
diferentes
movimentos que
contribuem para a
preparação do
corpo para as
- Autorretrato
- Eu e o outro
- Meu grupo
Arte indígena.
Arte
Afrodescendente.
MÚSICA
- Som
- Silêncio
- Ruído (poluição
sonora)
- Fontes Sonoras:
localização, direção,
distância.
- Qualidades
Sonoras: duração,
intensidade, altura e
timbre.
- Duração: longo,
médio e fraco.
- Altura: grave, médio
e agudo.
- Timbre: textura dos
sons naturais
orgânicos e
provocados, de sons
culturais, de objetos.
- Voz: timbre, altura,
respiração, dicção.
- Andamentos
rítmicos: rápido,
médio e lento.
Pesquisa sobre som, timbre,
instrumentos de sopro, corda
e percussão.
Promoção de oficinas para
criar instrumentos musicais
com material alternativo.
Exploração de jogos teatrais,
através da exploração dos
sentidos (visão, paladar,
olfato, tato).
Utilização de exercícios de
imaginação, jogos e
brincadeiras diversas.
Estabelecimento de relação
entre o real e o fictício.
Propor atividades diversas
que explorem a expressão
corporal e a imaginação em
espaços inusitados.
Promover atividades de
criação de narrativas
individuais/coletivas para
depois encenar.
Pesquisa sobre a influência
étnico-racial na dança,
música e teatro brasileiros.
atividades físicas.
Identificar e
valorizar as
manifestações
culturais como
identidade de uma
nação.
Conhecer e
valorizar artistas e
os elementos da
cultura municipal,
estadual, brasileira
e estrangeira.
- Instrumentos de
percussão: de sons
determinados e de
sons indeterminados.
- Instrumentos de
cordas: friccionadas,
dedilhadas e de teclado.
- Instrumentos de
sopro: mecânico e
humano.
- Instrumentos
elétricos.
- Música: vocal,
instrumental e mista.
- Gêneros musicais:
popular, folclórico e
erudito.
TEATRO / DANÇA
- Jogo Teatral
(aspectos lúdicos e
estruturas narrativas)
- Estruturação de
grupo (noção do
papel do aluno na
tarefa grupal)
- Uso do espaço -
construção do
espaço da ficção.
- Jogos de atenção e
observação.
- Introdução da ideia
de personagem.
- Corpo, gesto e voz.
- Função da
personagem nas
cenas.
- O ato de contar
histórias através do
teatro, a partir da
conjugação das
linguagens gestual,
sonora (verbal ou
visual) e espacial.
- Danças Folclóricas
maranhenses e
locais: Quadrilhas,
Cacuriá, Lelê,
Tambor de Crioula,
entre outras.
OS ARTISTAS LOCAIS DEVERÃO SER TRABALHADOS DE ACORDO COM A TEMÁTICA DO ANO/SÉRIE E MATURIDADE DOS ALUNOS.
OS ARTISTAS MENCIONADOS SÃO APENAS UMA SUGESTÃO, PODENDO O PROFESSOR AMPLIAR/SUBSTITUIR A RELAÇÃO DE ARTISTAS.
ALGUNS ARTISTAS DE AÇAILÂNDIA ARTES VISUAIS
Fabiana Santos (Pintura)
Técnica: acrílico sobre tela, pintura com lápis de cor, colagem, técnica mista. Em alguns de
seus trabalhos a pintura e o artesanato se complementam.
Estilo e temáticas: Figurativo, figurativo abstrato, abstrato, figurativo geométrico, paisagens,
naturezas-mortas, flores, cotidiano da região em que vive, figura humana, casarios, marinhas
etc.
Morais Filho (Pintura)
Técnica: óleo sobre tela, acrílico sobre tela, técnica mista
Estilo e temáticas: Figurativo, figurativo abstrato, abstrato, figurativo geométrico, paisagens,
naturezas-mortas, flores, cotidiano da região em que vive, figura humana, casarios, marinhas
etc.
Kássia Vieira (Pintura)
Técnica: óleo sobre tela, técnica mista
Estilo e temáticas: Abstrato geométrico
Edimar Nardaci (escultura)
Temática: Arte Sacra
ARTES CÊNICAS
Xico Cruz: teatro experimental
Grupo Cordão de teatro: teatro experimental
Grupo de teatro Centro da Arte
DANÇA
Marcelo Grangeiro: coreógrafo e dançarino (dança de salão)
Grupo de dança Dançarte: dança afro entre outras
Grupo de dança Afixirê: dança afro
Grupo de dança Afrojás: Dança Afro entre outras
Grupo de Quadrilha Flor de Mandacaru
Grupo de Quadrilha Canários do Reino
Grupo de Quadrilha Matutos da Serra
Grupo de Quadrilha Flor de Laranjeira
MÚSICA
Chico do Gervásio: seresta e MPB
Banda GL: Forró
James: sertanejo
Moacir Fernandes
SUGESTÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO DO ALUNO
NOME: _________________________________________________________
QUESITOS
SIM
NÃO
ÀS
VEZES
COMENTÁRIOS
Participo das aulas falando ou escrevendo sobre minhas ideias.
Participo dos trabalhos em grupo.
Faço as atividades práticas de arte propostas.
Pergunto ao professor para compreender melhor.
Peço ajuda ao professor e aos colegas nos trabalhos práticos, se necessário.
Ajudo colegas quando solicitado.
Sou organizado e cuidadoso com materiais de arte.
Neste bimestre aprendi: ____________________________________________
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O que mais gostei de aprender foi: ___________________________________
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SUGESTÃO DE FICHA DE AVALIAÇÃO PARA O PROFESSOR
PROFESSOR:___________________________________________________
ALUNO: ________________________________________________________
FAZER ARTE
SIM
NÃO
ÀS VEZES
Domínio do plano expressivo (procedimentos)
Domínio do plano construtivo (procedimental)
Organizado no trabalho em trabalho em etapas (procedimental)
Tolera frustações e embates técnicos (atitudinal)
Concentra-se ao trabalhar
É autoconfiante em relação aos próprios trabalhos
Trabalha em cooperação com colegas (procedimental)
VER ARTE
Observa as imagens ou obras apresentadas pelo professor (procedimental e conceitual)
Observa e comenta trabalhos dos colegas (procedimental e conceitual)
Realiza leitura dos próprios trabalhos (procedimental e conceitual)
Fala sobre imagens e obras estudadas (procedimental e conceitual)
Relaciona imagem ou obra estudada com outros temas (procedimental e
conceitual)
Relaciona imagem ou obra estudada com outras (procedimental e
conceitual)
Observa atentamente trabalhos de arte (procedimental e conceitual)
CONHECER ARTE
Faz perguntas e manifesta interesse com domínio de conteúdos já
ensinados (conceitual)
Expressa ideias sobre arte respeitando a diversidade das culturas
(atitudinal)
Participa das atividades em grupo (procedimental)
Realiza as tarefas reflexivas, fazendo arte ou por escrito (conceitual)
Manifesta opinião crítica sobre obras em estudo (conceitual)
Interage respeitando as ideias dos colegas sobre arte (conceitual e
atitudinal)
Interage com falas do professor sobre arte (conceitual)
Comentários do professor sobre o bimestre: ________________________________________ ____________________________________________________________________________