Material digital de apoio ao professor volume 3 · pouco tempo saíram da educação infantil,...
Transcript of Material digital de apoio ao professor volume 3 · pouco tempo saíram da educação infantil,...
1
chuva choveu
Material digital de apoio ao professor
Categoria 4 (do 1º ao 3º ano do ensino fundamental)
volume 3
• apresentação
• orientações e subsídios para as atividades interdisciplinares
• Matemática
• Roteiro de atividades
• ciências da Natureza
• Roteiro de atividade
• ciências humanas
• Roteiro de aulas – história
• ensino Religioso
• Respeitando as diferenças na hora de brincar
• Referências
© 2018 - RhJ LIvRoS Ltda.
Material digital de apoio ao professor
(voluMe 3)
Editor
rafael Borges de andrade
CoordEnação pEdagógiCa
Maria Zoé rios fonseca de andrade
lílian de oliveira
Colaboradora
Maria da graça rios
ilustraçõEs
Mirella spinelli
Capa E projEto gráfiCo
Mário vinícius silva
diagramação
dilma dilex
rEvisão
lílian de oliveira
tânia pimentel
flávio Mota
este material de apoio ao professor foi concebido com base
na obra Chuva choveu, da autora Maria da graça rios, com
ilustrações de santiago régis.
todos os direitos reservados à:
rHJ livros ltda.
rua Helium, nº 119 – Nova floresta
Belo Horizonte/Mg – Cep: 31140-280
telefone: (31) 3334 1566
www.rhjlivros.com.br
facebook.com/editorarhj
3
Sumário
apresentação 4
orientações e subsídios para as atividades interdisciplinares 5
Matemática 7
roteiro de atividades 9
Ciências da Natureza 18
roteiro de atividade 20
Ciências Humanas 26
roteiro de aulas – História 29
ensino religioso 37
respeitando as diferenças na hora de brincar 37
referências 38
4
ApreSentAção
a editora rHJ, em consonância com sua linha editorial voltada para pro-
jetos de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação
pedagógica, apresenta este material digital de apoio ao professor.
atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades
a serem desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), trazemos uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com o
livro literário Chuva choveu, de Maria da graça rios e ilustrações de santiago
régis, no âmbito do pNld 2018 para estudantes do 1º ao 3º ano do ensino
fundamental, com os temas o mundo natural e social, família, amigos e es-
cola.
ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos fun-
damentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões
de teóricos e pensadores que transitam pelos espaços da educação. as con-
siderações abordadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a
intenção de provocar o pensamento crítico com base na leitura e no contato
com o livro literário, desvendando as muitas possibilidades que surgem do
trabalho com as áreas do conhecimento. Balizado pelas propostas da BNCC
e, sobretudo, entendendo a literatura como uma expressão artística capaz de
despertar sentimentos e sensações, este material oferece ainda sugestões de
atividades aos professores, considerando as diferentes realidades e as múlti-
plas características das regiões do país.
as orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro
Chuva choveu não têm o propósito de explorá-lo de maneira superficial, mas
sim sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e conceitos conti-
dos no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os sentidos e
com o encantamento que a literatura pode desencadear.
esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã
de leitores e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes
e os professores da educação Básica em todo o Brasil.
5
orientAçõeS e SubSídioS pArA AS AtividAdeS interdiSciplinAreS
A literatura assume muitos saberes. Num romance
como robinson Crusoé, há um saber histórico, geográfico,
social (colonial), técnico, botânico, antropológico (Robinson
passa da natureza à cultura). Se, por não sei que excesso de
socialismo ou de barbárie, todas as nossas disciplinas devessem
ser expulsas do ensino, exceto uma, é a disciplina literária
que devia ser salva, pois todas as ciências estão presentes no
monumento literário. [...] o saber que ela mobiliza nunca é
inteiro nem derradeiro; a literatura não diz que sabe alguma
coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou melhor; que ela
sabe algo das coisas – que sabe muito sobre os homens.
BartHes, roland. Aula. são paulo: Cultrix, 1992. p. 16-17.
ler literatura é ler o mundo através de uma lente que amplifica o olhar.
uma vez que trata de registros de experiência humana, por meio dela, po-
dem-se acessar muitos outros conhecimentos. essa natureza do texto literário
possibilita o diálogo com diversas áreas.
Com base em um mergulho na obra Chuva choveu, que consiste em
poemas que versam sobre brinquedos e brincadeiras, podem-se identificar
inúmeros elementos com potencial para inspirar o planejamento de atividades
didáticas, alinhando bem o conteúdo do livro – que a criança já terá conheci-
do em uma primeira leitura – ao conceito a ser trabalhado.
o trabalho interdisciplinar em sala de aula suscita no aluno compreen-
der que o mundo em que está inserido é conectado e complexo. Nos anos
iniciais do ensino fundamental, é interessante e fácil de acontecer porque há
pouco tempo saíram da educação infantil, momento em que a aprendizagem
ainda acontecia de um modo global e não era separada, ao olhar delas, por
componentes curriculares.
o professor deve mediar para que desperte na criança o interesse pela
história que está sendo contada, dialogando com ela novos saberes, pro-
vocando a curiosidade, promovendo novos questionamentos e o pen-
6
samento crítico-reflexivo. segundo silva (2011) o questionamento gera a
dúvida; a dúvida pede resposta; a resposta gera a reflexão. desta inquie-
tação se forjam leitores assíduos, sujeitos pensantes, protagonistas de
sua própria história em busca de novas descobertas, de novos conheci-
mentos, em uma procura contínua da saciedade de suas curiosidades e
de novas aventuras motivados pela literatura infantil.
de acordo com a BNCC sobre os anos iniciais do ensino fundamental,
[...] ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a ne-
cessária articulação com as experiências vivenciadas na educação infan-
til.
tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas
experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas
de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipó-
teses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar con-
clusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos (Brasil,
2017, p. 55).
É importante ressaltar que, nos trabalhos interdisciplinares, devem sem-
pre ser acionados e verificados os conhecimentos de língua portuguesa, de
modo que essa aprendizagem perpasse os diversos gêneros textuais presentes
no universo linguístico da nossa língua.
7
componente curriculAr mAtemáticA
os processos de ensino-aprendizagem de Matemática acontecem em
diversas situações e em múltiplos ambientes, que variam desde o convívio em
casa até os grupos sociais: igreja, parque, clube, escola etc. No entanto, é na
escola, particularmente na sala de aula, que os conhecimentos formais são
apresentados, ampliados, aprofundados e consolidados.
a BNCC (Brasil, 2017) trata o letramento matemático com base na se-
guinte definição:
[...] as competências e habilidades de raciocinar, representar, comuni-
car e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabele-
cimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em
uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos
e ferramentas matemáticas (Brasil, 2017, p. 222).
a BNCC (Brasil, 2017) destaca que raciocínio, representação, comu-
nicação e argumentação são processos de aprendizagem potencialmente ri-
cos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento
matemático. subdivide o campo de conhecimento da Matemática em sete
conjuntos de ideias fundamentais, a saber: equivalência, ordem, proporciona-
lidade, interdependência, representação, variação e aproximação. propõe que
as habilidades a serem desenvolvidas no ensino-aprendizagem de Matemática
sejam divididas em cinco grupos, ou unidades temáticas: Números, Álgebra,
geometria, grandezas e medidas, probabilidades e estatística.
para a interlocução com o livro infantil Chuva choveu, de Maria da gra-
ça rios, vamos considerar o estudo do poema “o jogo da velha”, em suas
dimensões linguísticas, com o objetivo de explorar as possibilidades mate-
máticas implícitas nele. para isso, há que se convocar todos os processos de
aprendizagem descritos acima dentro das unidades temáticas de geometria,
probabilidades e estatística. serão ainda utilizadas as seguintes competências
específicas utilizadas para a atividade
1. reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das neces-
sidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos
históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas
científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções,
inclusive com impactos no mundo do trabalho.
8
2. desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capa-
cidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conheci-
mentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos dife-
rentes campos da Matemática (aritmética, Álgebra, geometria, estatísti-
ca e probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segu-
rança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.
4. fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos
presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organi-
zar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las
e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias di-
gitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais
e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se
situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prá-
tico-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando
diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de
texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algo-
ritmos, como fluxogramas, e dados).
7. desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões
de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sus-
tentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos
e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
8. interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletiva-
mente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder
a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a
identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determi-
nada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo
com eles.
RoteIRo de atIvIdadeS
o JoGo da veLha
aproximadamente: 120 minutos
turma: 1º, 2º ou 3º ano
atIvIdade paRa auLa 1
1ª aula - 60 minutos
apresente à turma o poema “o jogo da velha”, do livro Chuva choveu.
os estudantes devem ser orientados a perceber que há uma brincadeira com
as palavras Jogo da velHa, em que está implícita a habilidade da vovó – a
velha – com o jogo.
explique a eles que o jogo da velha é um passatempo popular que surgiu
muito tempo atrás e que o objetivo dele é posicionar os três símbolos iguais
em linha reta. Convide uma dupla de estudantes para ir até o quadro e oriente
os dois alunos a realizarem uma partida enquanto você descreve as regras para
a dupla e para a turma.
reproduza o material a seguir e entregue aos estudantes. apoie as du-
plas na realização do jogo.
ouÇa CoM ateNÇÃo a leitura do poeMa “o Jogo da velHa”, do
livro CHUVA CHOVEU, pelo professor e respoNda:
1 - por Que voCÊ aCHa Que a vovÓ veNCeu o Jogo?
2 - o poeMa se refere a uM Jogo Muito popular CHaMado Jogo da
velHa. saiBa CoMo Jogar:
Jogo da velHa
oBJetIvo:
CoNseguir trÊs CÍrCulos ou trÊs Xis eM liNHa – Na HoriZoNtal,
vertiCal ou diagoNal – e, ao MesMo teMpo, QuaNdo possÍvel,
iMpedir o adversÁrio de gaNHar Na prÓXiMa Jogada.
pRepaRaÇÃo:
o taBuleiro É uMa MatriZ de trÊs liNHas por trÊs ColuNas. dois
partiCipaNtes esColHeM uMa MarCaÇÃo Cada uM, geralMeNte uM
CÍrCulo (o) e uM Xis (X). os partiCipaNtes JogaM alterNadaMeNte,
uMa MarCaÇÃo por veZ, NuMa laCuNa Que esteJa vaZia. QuaNdo
uM partiCipaNte CoNQuista o oBJetivo, CostuMa-se risCar os trÊs
sÍMBolos.
eXeMpLoS:
(1) QuaNdo uM dos partiCipaNtes gaNHa:
(2) QuaNdo HÁ eMpate:
agora É a sua veZ. traCe aBaiXo Quatro liNHas, tal CoMo Na ilus-
traÇÃo, e CoMeCe a Jogar CoM seu Colega.
atIvIdade paRa auLa 2
2ª auLa - 60 MINutoS
Nesta aula os estudantes devem ser orientados a construir um jogo da velha
reciclado. o material precisa ser preparado com antecedência. distribua a ati-
vidade de apoio a seguir.
CoMo CoNstruir uM Jogo da velHa de Material reCiClado?
MateRIaIS:
• 1 BaNdeJa de isopor dessas de leguMes
• eva para Colar as fôrMas Nas taMpiNHas
• taMpiNHas de garrafa pet
coMo FaZeR:
risQue os Quatro traÇos Na BaNdeJa. reCorte No eva peQueNos X
e CÍrCulos e Cole soBre as taMpiNHas. agora É sÓ Jogar!
leMBre-se de MarCar No plaCar aBaiXo o NoMe do veNCedor de
Cada rodada. Boa sorte!
pLacaR
JoGadaS X 0
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
uNIdade teMátIca
Geometria
oBJetoS de coNhecIMeNto
Localização e movimentação de pessoas e objetos no espaço, segundo pontos de referência, e indicação de mudanças de direção e sentido
haBILIdadeS
(EF02MA15) - Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de características comuns, em desenhos apresen-tados em diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
(EF02MA23) - Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em lis-tas, tabelas e gráficos de colunas simples.
(EF03MA12) - Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utili-zando croquis e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de re-ferência.
15
coRRIda de SacoS
aproximadamente 120 minutos
turma: 1º, 2º ou 3º ano
oRIeNtaÇÃo paRa o pRoFeSSoR
1ª aula - 60 minutosLeia o poema com a turma e peça que um grupo leia fazendo um jogral. Or-ganize uma corrida de sacos com a turma, demarcando o ponto de saída e de chegada. Dada a partida, marque o tempo no relógio da corrida de cada participante. Depois, com a ajuda deles, faça uma tabela em um cartaz com os tempos de cada um. Estimule que façam comparação e percebam que aquele que tem o tempo menor foi quem chegou mais rápido.
2ª aula - 60 minutosRepita a corrida alternando ora corrida de saco ora corrida normal. Marque o tempo de cada participante nas duas corridas diferentes.Faça o registro e peça que os estudantes comparem as diferenças de tempo entre as duas corridas.Discuta com a turma as corridas que poderão gastar mais tempo e que formas de corridas poderão gastar menos tempo (corrida com obstáculo, com patins, engatinhando e/ou rodopiando).
uNIdade teMátIca
Grandezas e medidas
oBJeto de coNhecIMeNto
Medidas de tempo: intervalo de tempo, uso do calendário, leitura de horas em re-lógios digitais e ordenação de datas
haBILIdade
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar.
16
uNIdade teMátIca: Números
oBJeto de coNhecIMeNto: problemas envolvendo significado de adição e subtração: somar, acrescentar, separar, retirar, subtrair, comparar e completar quantidades.
haBILIdadeS
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito.
(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os signifi-cados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
puLa coRda
aproximadamente 120 minutos
turma: 1º, 2º ou 3º ano
oRIeNtaÇÃo paRa o pRoFeSSoR
1ª aula - 60 minutosProponha à turma uma gostosa aula de Matemática no pátio.Divida a turma em dois grupos. Peça que ora uma criança de um grupo pule a corda ora outra criança de outro grupo pule a corda. Vá marcando quantos pulos cada criança consegue dar e anote na tabela a seguir.
equipe a equipe B
Quando três crianças de cada equipe pularem, peça aos alunos que ajudem a somar e registrar o resultado na tabela. Continue com mais três crianças até que todas tenham pulado.
2ª aula - 60 minutosRelembre com a turma como foi a aula anterior, pulando corda, e quais regis-tros foram feitos.No quadro ou em papel kraft, reproduza a tabela e vá anotando a quantidade de pulos de cada uma e acionando sempre a memória delas, perguntando se lembram quantos pulos deram.Após preencher toda a tabela, ajude as crianças a somarem os pulos de cada grupo para computar os resultados e verificar qual foi a equipe vencedora.
17
eStátua
(aula de Matemática no pátio)
aproximadamente 60 minutos
turma: 3º ano
oRIeNtaÇÃo paRa o pRoFeSSoR
1ª aula - 60 minutosProponha à turma uma aula bem lúdica, com a brincadeira de estátua.Divida os estudantes em quatro equipes. Peça que brinquem, cantem, dancem e, após algum tempo, você diz “Estátua!”. Marque no relógio quanto tempo de-mora até que alguém se mexa. Quando uma estátua mexer, pare a brincadeira e peça a quem mexeu que saia. Prossiga com a brincadeira.Faça os registros dos tempos em uma tabela e estimule que as crianças com-parem os tempos e o maior resultado.
uNIdade teMátIca: grandezas e medidas
oBJeto de coNhecIMeNto Medidas de tempo: leitura de horas em relógios digitais e analógicos, du-ração de eventos e reconhecimento de relações entre unidades de medida de tempo
haBILIdadeS (ef03Ma22) ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando reló-gios (analógico e digital) para informar os horários de início e término de realização de uma atividade e sua duração.
(ef03Ma23) ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e re-conhecer a relação entre hora e minutos e entre minuto e segundos.
18
componente curriculAr ciênciAS dA nAturezA
a Base Nacional Comum Curricular traz uma série de aportes teóricos e
de estruturas organizativas para toda a área de ensino de Ciências da Nature-
za. essas estruturas estão intrinsecamente relacionadas com as competências
específicas descritas no documento, a saber:
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento hu-
mano e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das
Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedi-
mentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate
de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do
trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. analisar, compreender e explicar características, fenômenos e proces-
sos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital),
como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando
a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.
4. avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais
da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do
mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do tra-
balho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações
confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promo-
vam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro,
acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
sem preconceitos de qualquer natureza.
6. utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e
comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compre-
endendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando
o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às
suas tecnologias.
19
8. agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabili-
dade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conheci-
mentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões
científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individu-
al e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis
e solidários (Brasil, 2017).
assim, Ciência na BNCC pode ser compreendida como um empreen-
dimento de construção histórica, social, cultural e humana. deve-se consi-
derar a articulação do letramento científico nos processos de aprendizagem
através das habilidades e dos conhecimentos que precisam ser mobilizados
na aprendizagem dos estudantes. o letramento científico propõe o conheci-
mento aplicado que intervenha no real em princípios éticos e sustentáveis e
que os estudantes desenvolvam habilidades suficientes para tomar decisões
fundamentados nos procedimentos investigativos e no desenvolvimento que
a Ciência traz ao longo da história da humanidade.
a área de Ciências Naturais pretende assegurar ao estudante o acesso
aos conhecimentos científicos e a aproximação gradativa aos principais pro-
cessos, práticas e procedimentos de investigação científica. a BNCC preten-
de formar cidadãos que tenham capacidade de compreender e interpretar o
mundo e de agir sobre ele. para facilitar a compreensão das Ciências da Na-
tureza, traz uma estrutura de organização que é composta por competências
específicas da natureza somadas aos procedimentos investigativos, que se
refletem nas unidades temáticas, quais sejam: Matéria e energia, vida e evo-
lução, terra e universo. um ponto importante que a BNCC explicita são os
procedimentos investigativos, a intencionalidade de seu uso em toda a área
de conhecimento das Ciências da Natureza. esse conhecimento sobre o pro-
cesso de investigação no ensino de Ciências Naturais propicia a construção de
desafios e o questionamento a respeito de seu cotidiano, o levantamento de
dados, a análise e o tratamento desses dados, a comunicação dos resultados
obtidos durante o processo de investigação, as intervenções necessárias para
solucionar questões e modificar o meio em que vive, e a contribuição para o
desenvolvimento da sociedade. É importante estimular, nos procedimentos
investigativos, que os estudantes desenvolvam progressivamente atividades
que envolvam cooperação e trabalho coletivo para que desenvolvam as habi-
lidades de modo a compartilhar as intervenções e a resolução de problemas.
20
No que tange às habilidades, para o livro Chuva choveu, trabalharemos
neste material digital apenas com as habilidades relacionadas ao corpo huma-
no, a saber:
(ef01Ci02) localizar, nomear e representar graficamente (por meio de de-senhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.
(ef01Ci03) discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
(ef01Ci04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecen-do a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do res-peito às diferenças.
Com base em um trabalho com o poema “fantoche”, do livro Chuva
Choveu, os estudantes serão convidados a representar uma pequena peça na
qual as habilidades acima sejam trabalhadas, expostas e discutidas.
roteiro de AtividAdeS
aproximadamente 2 aulas (120 minutos)pré-requisito: a atividade deve ser realizada como recurso de consolidação de conhecimentos somente depois que o professor já tiver trabalhado em sala de aula o conteúdo denominado “partes do corpo” e “Cuidados de higiene”.
1º aNo1ª aula: LeItuRa do poeMa e coNStRuÇÃo do FaNtocheduração: 60 minutos
oRIeNtaÇõeS paRa o pRoFeSSoR
apresente o poema “fantoche” para a classe e converse sobre ele. sonde se eles sabem o que é um fantoche e entregue a atividade da página seguinte.oriente as crianças acerca das diferenças de cada boneco: a altura, o peso, a cor da pele, a deficiência etc. você pode motivar os alunos a criar suas ilustra-ções com bonecos diversos também. após a conclusão da atividade, oriente os alunos a trazerem materiais de casa para que seja possível organizá-los em trios e criar pequenos diálogos encenando explicações sobre as partes do cor-po humano, as diferenças entre os diversos tipos de corpos e sobre cuidados e higiene com o corpo. Cada trio ficará responsável por uma representação.
21
os bonecos deverão ser reproduzidos em papel 60 quilos ou cartolina para dar firmeza ao fantoche. depois deverão ser presos em lápis ou caneta.se achar melhor, os bonecos poderão se improvisados com massinha ou ainda algum material reciclado, como garrafas plásticas, que o aluno deverá trazer de casa. o cenário pode ser construído usando-se o quadro-negro ou tendo como enquadramento uma caixa de papelão com cortinas. use a sua criatividade para tornar as representações de corpo bastante varia-das. tudo dependerá do rendimento da turma e do compromisso dos estu-dantes com a proposta.ressalte para os estudantes que cada representação terá duas personagens e o narrador, e que cada um usará seu próprio boneco na representação. duran-te o ensaio, circule entre os estudantes estimulando que os trios relembrem quais são as partes do corpo e os cuidados com ele. ressalte as diferenças corporais mais comuns, como peso, cor e tamanho, para que as representa-ções fiquem interessantes e diversificadas.os estudantes devem ser incentivados a recuperar as discussões em sala para realizar o ensaio e representá-las de maneira autônoma.
2ª aula: RepReSeNtaÇÃo do dIáLoGo daS dIFeReNÇaS
uNIdade teMátIca: vida e evoluÇÃo
uNIdade teMátIca
vida e evolução
oBJetoS de coNhecIMeNto
Corpo humano, respeito à diversidade
haBILIdadeS
(ef01Ci02) localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.
(ef01Ci03) discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
(ef01Ci04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a di-versidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às dife-renças.
vaMos ler o poeMa “faNtoCHe”, Na pÁgiNa 27.
1 - uM faNtoCHe, CoMo É eXpliCado No poeMa, É uM BoNeCo Ma-
Nipulado usado eM represeNtaÇÕes teatrais ou eM BriNCadeiras.
voCÊ JÁ viu uM?
2 - vaMos faZer uM faNtoCHe? priMeiro voCÊ deve Colorir, reCor-
tar e Colar No suporte (palito de CHurrasCo ou piColÉ) as figu-
ras a seguir.
3 - agora Que suas persoNageNs estÃo proNtas, vaMos represeN-
tar uM pouCo? leMBre-se de Que os diÁlogos deveM tratar das
difereNÇas fÍsiCas eNtre as persoNageNs. eNtÃo, seJa BeM respei-
toso Na CoNstruÇÃo do diÁlogo.
oBJetoS de coNhecIMeNto
Corpo humano, respeito à diversidade
haBILIdadeS
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a di-versidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferen-ças.
oRIeNtaÇõeS paRa o pRoFeSSoR
Agora que os alunos estão preparados, aproveite para dar visibilidade às produções convidando outras turmas, coordenadores, pedagogos ou diretores para assistir às representações. Saber que vão apresentar para pessoas de fora da classe pode motivar bastante os estudantes.
26
componente curriculAr
ciênciAS HumAnAS
a área de Ciências Humanas, assim como as demais áreas do conheci-
mento, tem papel importante na formação integral do estudante. deve pro-
piciar a capacidade de interpretar o mundo, compreender processos e fenô-
menos sociais, políticos e culturais e de atuar de forma ética, responsável e
autônoma frente a esses processos e fenômenos. Cognição e contextualiza-
ção são fundamentais para a área. assim:
Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente,
em meio a circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade
humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da
diferença. o raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser
humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em deter-
minada circunstância histórica. a capacidade de identificação dessa cir-
cunstância impõe-se como condição para que o ser humano compre-
enda, interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado
ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido
quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é
agente (Brasil, 2017, p. 351).
a BNCC (Brasil, 2017) estabelece que as Ciências Humanas no ensino
fundamental sejam organizadas em dois componentes curriculares: geografia
e História. devem contribuir para que os alunos desenvolvam a noção de con-
textualização marcadas pelas categorias tempo, espaço e movimento. a área
prevê que os estudantes desenvolvam sete competências específicas, a saber:
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a
exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os
direitos humanos.
2. analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-
-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,
considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para
intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas
do mundo contemporâneo.
3. identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na na-
tureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e
ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural,
de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
4. interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a
si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumen-
27
tos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento
e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço
e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no
mesmo espaço e em espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências
Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e
promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exerci-
tando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum
e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
7. utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes
gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no
desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localiza-
ção, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e co-
nexão.
para que o aluno desenvolva as competências específicas da área de
Ciências Humanas, cada componente curricular apresenta um conjunto de
habilidades com graus de complexidade cada vez maiores ao longo do ensino
fundamental. algumas habilidades serão apresentadas aqui para fundamentar
as atividades deste manual.
a Base estabelece alguns princípios para ensino-aprendizagem do ra-
ciocínio geográfico, a saber: analogia, conexão, diferenciação, distribuição,
extensão, localização. No documento, organiza-se o conhecimento de Geo-
grafia em sete principais conceitos: espaço, território, lugar, região, natureza
e paisagem. as unidades temáticas são organizadas da seguinte maneira: o
sujeito e seu lugar no mundo, Conexões e escalas, Mundo do trabalho, formas
de representação e pensamento espacial, Natureza, ambiente e qualidade de
vida.
uma das habilidades específicas que nos interessam como subsídio para
as atividades deste material digital é a que prevê, para o 1º ano, que o estu-
dante seja capaz de descrever características observadas de seus lugares de
vivência e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. trata-se da
habilidade ef01ge01 (Brasil, 2017, p. 369).
para o conteúdo de História, a BNCC (Brasil, 2017) propõe a utilização
de diferentes fontes, objetos materiais e com base neles estabelecer compa-
rações, contextualizações, interpretações e análises da realidade. um dos ob-
jetivos de História no ensino fundamental é estimular a autonomia do pensa-
28
mento para compreender a natureza compartilhada do sujeito e do objeto de
conhecimento, o conceito de tempo histórico, a concepção de documento
como suporte das relações sociais e as várias linguagens por meio das quais o
ser humano se apropria do mundo.
Quanto às habilidades de História nos anos iniciais, a ênfase das apren-
dizagens está na compreensão do tempo e do espaço a serviço do conheci-
mento de si e das referências imediatas de seu círculo pessoal, da noção de
comunidade e da vida em sociedade.
trabalharemos, nestes subsídios, com duas habilidades:
i) (ef01ge02) identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brinca-
deiras atuais e de outras épocas e lugares;
ii) (ef02Hi05) selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos
próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significa-
do.
29
roteiro de AulAS
HiStóriA
1º, 2º e 3º anoaproximadamente 120 minutos
1ª aula: Brinquedos e brincadeiras ontem e hojeduração: 60 minutos
oRIeNtaÇõeS paRa o pRoFeSSoR
inicie a aula com uma conversa informal com as crianças sobre as brincadeiras que elas conhecem. dê vários exemplos e solicite que participem com seus exemplos também. valorize os conhecimentos prévios de cada uma. Quando é relacionado com a vivência de cada um, o novo conteúdo passa a ter mais sentido. durante o diálogo, explique que os brinquedos e as brincadeiras podem passar por transformações. alguns permanecem em nosso cotidiano, outros tornam--se esquecidos e novas brincadeiras surgem no decorrer dos anos. ao longo da conversa, estimule que as crianças participem ativamente, expondo suas ideias e experiências. para complementar o assunto, exiba para os estudantes vídeos sobre brinque-dos e brincadeiras antigas, a fim de ampliar o conhecimento e repertório deles sobre o assunto. após a exibição dos vídeos, motive os estudantes a destacar aspectos relacionados às mudanças e às permanências, as brincadeiras que conheciam e as que não conheciam.após, distribua a atividade abaixo para cada estudante. ao término da ativida-de, discuta com os estudantes sobre as brincadeiras antigas e as de hoje. per-gunte quais as permanências ocorridas com as brincadeiras e os brinquedos populares e observe quais mudanças ocorreram.
uNIdade teMátIca
Mundo pessoal, meu lugar no mundo
oBJetoS de coNhecIMeNto
A vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: os jogos e brincadeiras como forma de interação social e espacial.
haBILIdadeS
(EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
(EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
1 - oBserve as ilustraÇÕes aBaiXo, reCorte e Cole seus NoMes No
espaÇo iNdiCado.
pipa
BoliNHa de gude
aMareliNHa
telefoNe seM fio
pula-sela
Corda
Cavalo de pau
QueiMada
Jogo de BotÃo
piÃo
peteCa
ioiô
2 - Quais dessas BriNCadeiras sÃo represeNtadas por poeMas No
livro CHUVA CHOVEU?
3 - Qual (Quais) delas voCÊ NÃo CoNHeCe?
4- voCÊ CoNHeCe alguMa BriNCadeira seMelHaNte À “pula-sela”,
represeNtada Na ilustraÇÃo aCiMa?
32
2ª aula: (continuação) Brinquedos e brincadeiras ontem e hoje
duração: 60 minutos
oRIeNtaÇÃo paRa o pRoFeSSoR
apresente aos alunos, de forma oral, a história de um brinquedo popular: a peteca. apresente o poema “o vento levou…”, da obra Chuva choveu, de Maria da graça rios. Converse sobre o que os estudantes compreenderam acerca do poema. fale sobre a história desse brinquedo representado no poema para que os estudantes compreendam, de forma significativa, que ele não surgiu nos dias atuais, mas foi criado há muitos anos e continua existindo, mesmo com o pas-sar do tempo e com as mudanças ocorridas na sociedade. ao término da explicação, divida a turma em grupos para a construção desse brinquedo.agora distribua a seguinte atividade para a turma.
uNIdade teMátIca
Mundo pessoal, meu lugar no mundo
oBJetoS de coNhecIMeNto
A vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: os jogos e brincadeiras como forma de interação social e espacial.
haBILIdadeS
(EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
(EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
vaMoS FaZeR uMa peteca
eNrolar uM pouCo de
argila eM palHas de MilHo.
aMarrar CoM uM BarBaNte.
ColoCar peNas Coloridas
Na parte superior,
distriBuiNdo-as por igual.
agora É sÓ forMar uMa
roda e ir BateNdo Na
peteCa.
GeoGrAfiA
1 aula de 60 minutos
oRIeNtaÇõeS paRa o pRoFeSSoR
Converse sobre as brincadeiras nas ruas; pergunte se as crianças ainda brin-cam nas ruas; por que antigamente se brincava mais nas ruas; em que locais as crianças brincam hoje; quais são as brincadeiras mais comuns e onde elas ocorrem. Muitos outros questionamentos podem ser feitos no intuito de fazer a criança contextualizar os brinquedos e as brincadeiras no tempo e no espaço e, dessa forma, ajudá-la a construir essas noções.Após, distribua a atividade a seguir para cada estudante e oriente-os na sua rea-lização. Você também pode destiná-la para que seja feita em casa.
uNIdade teMátIca
Natureza, ambientes e qualidade de vida
oBJeto de coNhecIMeNto
Condições de vida nos lugares de vivência
haBILIdade
(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
Cada poeMa do livro CHUVA CHOVEU fala soBre uM BriNQuedo ou
uMa BriNCadeira.
1 - MarQue, Nos Quadros aBaiXo, Quais BriNQuedos apareCeM No
livro.
2 - depois faÇa uM Colorido BeM BoNito.
3 - CoNverse CoM seus faMiliares soBre as BriNCa-
deiras ilustradas. CoM Qual dessas voCÊs saBeM
BriNCar?
37
componente curriculAr enSino reliGioSo
o ensino religioso está previsto na Constituição federal e na lei de di-
retrizes e Bases da educação. É uma das cinco áreas do conhecimento defi-
nida na Base Nacional Comum Curricular. a BNCC estabelece que no ensino
religioso sejam abordadas as manifestações religiosas de diferentes culturas e
sociedades com base em pressupostos éticos e científicos, sem privilégios de
nenhuma crença ou convicção. a BNCC define quatro objetivos para o ensino
religioso: proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos com
base na realidade dos estudantes, propiciar conhecimentos sobre o direito à
liberdade de consciência e crença. isso vem com o constante propósito de
promoção dos direitos humanos a fim de desenvolver competências e habili-
dades para ajudar no diálogo entre várias posições com respeito ao moralismo
de ideias e contribuir para que o estudante construa um sentido pessoal de
vida, com base em valores de princípios éticos e da cidadania.
as competências gerais da BNCC se expressam em seis competências
específicas na área do ensino Religioso e as que mais se integram ao livro
Chuva choveu são:
3. reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza,
enquanto expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções,
modos de ser e viver.
reSpeitAndo AS diferençAS nA HorA de brincAr
aproximadamente 60 minutosturma: 1º e 2º anos
oRIeNtaÇÃo paRa o pRoFeSSoR
Com base na leitura do livro Chuva choveu, converse com os alunos sobre respeitar o outro nos espaços de convivência, como a escola. estimule-os para que conversem sobre como é bom quando o colega tem respeito nas brincadeiras na hora do recreio, por exemplo, e a importância de ser solidário nas relações.as brincadeiras presentes na obra, como a amarelinha, abarcam regras impor-tantes para convivência, esperar a vez de cada um, entre outros aspectos.
38
estimule a realização de diversas brincadeiras novamente, mas agora solicitan-do que os alunos percebam como funciona melhor quando se reconhecem as características físicas e subjetivas diferentes, respeitando-se cada um.em outro momento, também é possível, por exemplo, chamar alguém da co-munidade para jogar capoeira. Mistura de luta com jogo, a capoeira é uma ex-pressão de resistência e traz consigo aspectos das culturas de matriz africana, bem como suas manifestações religiosas.
uNIdade teMátIca:
Identidades e alteridades
oBJeto de coNhecIMeNto:
O eu, a família e o ambiente de convivência
haBILIdadeS
(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características físicas e subjetivas de cada um.
(EF02ER01) Reconhecer os diferentes espaços de convivência.
(EF02ER02) Identificar costumes, crenças e formas diversas de viver em variados ambientes de convivência.
referênciAS
BartHes, roland. Aula. são paulo: Cultrix, 1993, p. 16-17.
Brasil. Ministério da educação. Base Nacional Comum Curricular. Terceira
Versão. Brasília: MeC, 2017. disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. acesso em: 16
abr. 2018.