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  • INTENSIVO ENEM SEMANA 2

    1. Paleontlogos estudam fsseis e esqueletos de dinossauros para tentar explicar o desaparecimento desses animais. Esses estudos permitem afirmar que esses animais foram extintos h cerca de 65 milhes de anos. Uma teoria aceita atualmente a de que um asteroide colidiu com a Terra, formando uma densa nuvem de poeira na atmosfera. De acordo com essa teoria, a extino ocorreu em funo de modificaes no planeta que: a) desestabilizaram o relgio biolgico dos animais, causando alteraes no cdigo gentico. b) reduziram a penetrao da luz solar at a superfcie da Terra, interferindo no fluxo energtico das teias trficas. c) causaram uma srie de intoxicaes nos animais, provocando a bioacumulao de partculas de poeira nos organismos. d) resultaram na sedimentao das partculas de poeira levantada com o impacto do meteoro, provocando o desaparecimento de rios e lagos. e) evitaram a precipitao de gua at a superfcie da Terra, causando uma grande seca que impediu a retroalimentao do ciclo hidrolgico. 2. O milho transgnico produzido a partir da manipulao do milho original, com a transferncia, para este, de um gene de interesse retirado de outro organismo de espcie diferente. A caracterstica de interesse ser manifestada em decorrncia: a) do incremento do DNA a partir da duplicao do gene transferido. b) da transcrio do RNA transportador a partir do gene transferido. c) da expresso de protenas sintetizadas a partir do DNA no hibridizado. d) da sntese de carboidratos a partir da ativao do DNA do milho original. e) da traduo do RNA mensageiro sintetizado a partir do DNA recombinante. 3. Em certos locais, larvas de moscas, criadas em arroz cozido, so utilizadas como iscas para pesca. Alguns criadores, no entanto, acreditam que essas larvas surgem espontaneamente do arroz cozido, tal como preconizado pela teoria da gerao espontnea. Essa teoria comeou a ser refutada pelos cientistas ainda no sculo XVII, a partir dos estudos de Redi e Pasteur, que mostraram experimentalmente que: a) seres vivos podem ser criados em laboratrio. b) a vida se originou no planeta a partir de microrganismos. c) o ser vivo oriundo da reproduo de outro ser vivo pr-existente. d) seres vermiformes e microrganismos so evolutivamente aparentados.

    e) vermes e microrganismos so gerados pela matria existente nos cadveres e nos caldos nutritivos, respectivamente. 4. Um instituto de pesquisa norte-americano divulgou recentemente ter criado uma clula sinttica, uma bactria chamada de Mycoplasma mycoides. Os pesquisadores montaram uma sequncia de nucleotdeos, que formam o nico cromossomo dessa bactria, o qual foi introduzido em outra espcie de bactria, a Mycoplasma capricolum. Aps a introduo, o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e o cromossomo artificial da M. mycoides comeou a gerenciar a clula, produzindo suas protenas.

    GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically synthesized Genome. Science v. 329, 2010 (adaptado).

    A importncia dessa inovao tecnolgica para a comunidade cientfica se deve : a) possibilidade de sequenciar os genomas de bactrias para serem usados como receptoras de cromossomos artificiais. b) capacidade de criao, pela cincia, de novas formas de vida, utilizando substncias como carboidratos e lipdios. c) possibilidade de produo em massa da bactria Mycoplasma capricolum para sua distribuio em ambientes naturais. d) possibilidade de programar geneticamente microrganismos ou seres mais complexos para produzir medicamentos, vacinas e biocombustveis. e) capacidade da bactria Mycoplasma capricolum de expressar suas protenas na bactria sinttica e estas serem usadas na indstria. 5.

    A tirinha mostra que o ser humano, na busca de atender suas necessidades e de se apropriar dos espaos, a) adotou a acomodao evolucionria como forma de sobrevivncia ao se dar conta de suas deficincias impostas pelo meio ambiente. b) utilizou o conhecimento e a tcnica para criar equipamentos que lhe permitiram compensar as suas limitaes fsicas. c) levou vantagens em relao aos seres de menor estatura, por possuir um fsico bastante desenvolvido, que lhe permitia muita agilidade. d) dispensou o uso da tecnologia por ter um organismo adaptvel aos diferentes tipos de meio ambiente.

  • e) sofreu desvantagens em relao a outras espcies, por utilizar os recursos naturais como forma de se apropriar dos diferentes espaos. 6. A perda de pelos foi uma adaptao s mudanas ambientais, que foraram nossos ancestrais a deixar a vida sedentria e viajar enormes distncias procura de gua e comida. Junto com o surgimento de membros mais alongados e com a substituio de glndulas apcrinas (produtoras de suor oleoso e de lenta evaporao) por glndulas crinas (suor aquoso e de rpida evaporao), a menor quantidade de pelos teria favorecido a manuteno de uma temperatura corporal saudvel nos trpicos castigados por calor sufocante, em que viveram nossos ancestrais.

    Scientific American. Brasil, mar. 2010 (adaptado).

    De que maneira o tamanho dos membros humanos poderia estar associado regulao da temperatura corporal? a) Membros mais longos apresentam maior relao superfcie/volume, facilitando a perda de maior quantidade de calor. b) Membros mais curtos tm ossos mais espessos, que protegem vasos sanguneos contra a perda de calor. c) Membros mais curtos desenvolvem mais o panculo adiposo, sendo capazes de reter maior quantidade de calor. d) Membros mais longos possuem pele mais fina e com menos pelos, facilitando a perda de maior quantidade de calor. e) Membros mais longos tm maior massa muscular, capazes de produzir e dissipar maior quantidade de calor. 7. Alguns anfbios e rpteis so adaptados vida subterrnea. Nessa situao, apresentam algumas caractersticas corporais como, por exemplo, ausncia de patas, corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo e, em alguns casos, ausncia de olhos. Suponha que um bilogo tentasse explicar a origem das adaptaes mencionadas no texto utilizando conceitos da teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotar esse ponto de vista, ele diria que: a) as caractersticas citadas no texto foram originadas pela seleo natural. b) a ausncia de olhos teria sido causada pela falta de uso dos mesmos, segundo a lei do uso e desuso. c) o corpo anelado uma caracterstica fortemente adaptativa, mas seria transmitida apenas primeira gerao de descendentes. d) as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e, em seguida, essa caracterstica foi incorporada ao patrimnio gentico e ento transmitida aos descendentes. e) as caractersticas citadas no texto foram adquiridas por meio de mutaes e depois, ao longo do tempo, foram selecionadas por serem mais adaptadas ao ambiente em que os organismos se encontram.

    8. Experimentos realizados no sculo XX demonstraram que hormnios femininos e mediadores qumicos atuam no comportamento materno de determinados animais, como cachorros, gatos e ratos, reduzindo o medo e a ansiedade, o que proporciona maior habilidade de orientao espacial. Por essa razo, as fmeas desses animais abandonam a prole momentaneamente, a fim de encontrar alimentos, o que ocorre com facilidade e rapidez. Ainda, so capazes de encontrar rapidamente o caminho de volta para proteger os filhotes.

    VARELLA, D. Borboletas da alma: escritos sobre cincia e sade. Companhia das Letras, 2006 (adaptado).

    Considerando a situao descrita sob o ponto de vista da hereditariedade e da evoluo biolgica, o comportamento materno decorrente da ao das substncias citadas a) transmitido de gerao a gerao, sendo que indivduos portadores dessas caractersticas tero mais chance de sobreviver e deixar descendentes com as mesmas caractersticas. b) transmitido em intervalos de geraes, alternando descendentes machos e fmeas, ou seja, em uma gerao recebem a caracterstica apenas os machos e, na outra gerao, apenas as fmeas. c) determinado pela ao direta do ambiente sobre a fmea quando ela est no perodo gestacional, portanto todos os descendentes recebero as caractersticas. d) determinado pelas fmeas, na medida em que elas transmitem o material gentico necessrio produo de hormnios e dos mediadores qumicos para sua prole de fmeas, durante o perodo gestacional. e) determinado aps a fecundao, pois os espermatozoides dos machos transmitem as caractersticas para a prole e, ao nascerem, os indivduos so selecionados pela ao do ambiente. 9. Segundo Jeffrey M. Smith, pesquisador de um laboratrio que faz anlises de organismos geneticamente modificados, aps a introduo da soja transgnica no Reino Unido, aumentaram em 50% os casos de alergias. O gene que colocado na soja cria uma protena nova que at ento no existia na alimentao humana, a qual poderia ser potencialmente alergnica, explica o pesquisador.

    Correio do Estado/MS. 19 abr. 2004 (adaptado).

    Considerando-se as informaes do texto, os gros transgnicos que podem causar alergias aos indivduos que iro consumi-los so aqueles que apresentam, em sua composio, protenas a) que podem ser reconhecidas como antignicas pelo sistema imunolgico desses consumidores. b) que no so reconhecidas pelos anticorpos produzidos pelo sistema imunolgico desses consumidores. c) com estrutura primria idntica s j encontradas no sistema sanguneo desses consumidores. d) com sequncia de aminocidos idntica s produzidas pelas clulas brancas do sistema sanguneo desses consumidores.

  • e) com estrutura quaternria idntica dos anticorpos produzidos pelo sistema imunolgico desses consumidores. 10. Na Regio Amaznica, diversas espcies de aves se alimentam da ucuba (Virola sebifera), uma rvore que produz frutos com polpa carnosa, vermelha e nutritiva. Em locais onde essas rvores so abundantes, as aves se alternam no consumo dos frutos maduros, ao passo que em locais onde elas so escassas, tucanos-de-papo-branco (Ramphastus tucanos cuvieri) permanecem forrageando nas rvores por mais tempo. Por serem de grande porte, os tucanos-de-papo-branco no permitem a aproximao de aves menores, nem mesmo de outras espcies de tucanos. Entretanto, um tucano de porte menor (Ramphastus vitellinus Ariel), ao longo de milhares de anos, apresentou modificao da cor do seu papo, do amarelo para o branco, de maneira que se tornou semelhante ao seu parente maior. Isso permite que o tucano menor compartilhe as ucubas com a espcie maior sem ser expulso por ela ou sofrer as agresses normalmente observadas nas reas onde a espcie apresenta o papo amarelo PAULINO NETO, H. F. Um tucano disfarado. Cincia Hoje, v. 252,

    p. 67-69, set. 2008. (com adaptaes).

    O fenmeno que envolve as duas espcies de tucano constitui um caso de: a) mutualismo, pois as duas espcies compartilham os mesmos recursos. b) parasitismo, pois a espcie menor consegue se alimentar das ucubas. c) relao intraespecfica, pois ambas as espcies apresentam semelhanas fsicas. d) sucesso ecolgica, pois a espcie menor est ocupando o espao da espcie maior. e) mimetismo, pois uma espcie est fazendo uso de uma semelhana fsica em benefcio prprio. 11. Os ratos Peromyscus polionotus encontram-se distribudos em ampla regio na Amrica do Norte. A pelagem de ratos dessa espcie varia do marrom claro at o escuro, sendo que os ratos de uma mesma populao tm colorao muito semelhante. Em geral, a colorao da pelagem tambm muito parecida cor do solo da regio em que se encontram, que tambm apresenta a mesma variao de cor, distribuda ao longo de um gradiente sul norte. Na figura, encontram-se representadas sete diferentes populaes de P. polionotus. Cada populao representada pela pelagem do rato, por uma amostra de solo e por sua posio geogrfica no mapa.

    O mecanismo evolutivo envolvido na associao entre cores de pelagem e de substrato

    a) a alimentao, pois pigmentos de terra so absorvidos e alteram a cor da pelagem dos roedores. b) o fluxo gnico entre as diferentes populaes, que mantm constante a grande diversidade interpopulacional. c) a seleo natural, que, nesse caso, poderia ser entendida como a sobrevivncia diferenciada de indivduos com caractersticas distintas. d) a mutao gentica, que, em certos ambientes, como os de solo mais escuro, tm maior ocorrncia e capacidade de alterar significativamente a cor da pelagem dos animais. e) a herana de caracteres adquiridos, capacidade de organismos se adaptarem a diferentes ambientes e transmitirem suas caractersticas genticas aos descendentes. 12. A maior parte dos mamferos especialmente os grandes no pode viver sem gua doce. Para os mamferos marinhos, gua doce ainda mais difcil de ser obtida. Focas e lees-marinhos captam gua dos peixes que consomem e alguns comem neve para obt-la. Os peixes-boi procuram regularmente gua doce nos rios. As baleias e outros cetceos obtm gua de seu alimento e de goladas de gua do mar. Para tanto, os cetceos desenvolveram um sistema capaz de lidar com o excesso de sal associado ingesto de gua marinha.

    WONG, K. Os mamferos que conquistaram os oceanos. In: Scientific American Brasil. Edio Especial, n 5: Dinossauros e

    Outros Monstros (adaptado).

    A grande quantidade de sal na gua do mar a) torna impossvel a vida de animais vertebrados nos oceanos. b) faz com que a diversidade biolgica no ambiente marinho seja muito reduzida.

  • c) faz com que apenas os mamferos adaptados ingesto direta da gua salgada possam viver nos oceanos. d) faz com que seja inapropriado seu consumo direto como fonte de gua doce por mamferos marinhos, por exemplo, as baleias. e) exige de mamferos que habitam o ambiente marinho adaptaes fisiolgicas, morfolgicas ou comportamentais que lhes permitam obter gua doce. 13. Os anfbios so animais que apresentam dependncia de um ambiente mido ou aqutico. Nos anfbios, a pele de fundamental importncia para a maioria das atividades vitais, apresenta glndulas de muco para conservar-se mida, favorecendo as trocas gasosas e, tambm, pode apresentar glndulas de veneno contra microrganismos e predadores. Segundo a Teoria Evolutiva de Darwin, essas caractersticas dos anfbios representam a: a) lei do uso e desuso. b) atrofia do pulmo devido ao uso contnuo da pele. c) transmisso de caracteres adquiridos aos descendentes. d) futura extino desses organismos, pois esto mal adaptados. e) seleo de adaptaes em funo do meio ambiente em que vivem. 14. No Perodo Permiano, cerca de 250 milhes de anos atrs (250 m.a.a.), os continentes formavam uma nica massa de terra conhecida como Pangeia. O lento e contnuo movimento das placas tectnicas resultou na separao das placas, de maneira que j no incio do Perodo Tercirio (cerca de 60 m.a.a.), diversos continentes se encontravam separados uns dos outros. Uma das consequncias dessa separao foi a formao de diferentes regies biogeogrficas, chamadas biomas. Devido ao isolamento reprodutivo, as espcies em cada bioma se diferenciaram por processos evolutivos distintos, novas espcies surgiram, outras se extinguiram, resultando na atual diversidade biolgica do nosso planeta. A figura ilustra a deriva dos continentes e suas posies durante um perodo de 250 milhes de anos.

    De acordo com o texto, a atual diversidade biolgica do planeta resultado: a) da similaridade biolgica dos biomas de diferentes continentes. b) do cruzamento entre espcies de continentes que foram separados. c) do isolamento reprodutivo das espcies resultante da separao dos continentes. d) da interao entre indivduos de uma mesma espcie antes da separao dos continentes. e) da taxa de extines ter sido maior que a de especiaes nos ltimos 250 milhes de anos. 15. Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por tcnica de clonagem a partir de uma planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que foram tratados de maneira idntica, com exceo das condies de iluminao, sendo um grupo exposto a ciclos de iluminao solar natural e outro mantido no escuro. Aps alguns dias, observou-se que o grupo exposto luz apresentava folhas verdes como a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava folhas amareladas.

    Ao final do experimento, os dois grupos de plantas apresentaram:

    a) os gentipos e os fentipos idnticos. b) os gentipos idnticos e os fentipos diferentes. c) diferenas nos gentipos e fentipos. d) o mesmo fentipo e apenas dois gentipos diferentes. e) o mesmo fentipo e grande variedade de gentipos. 16. Um novo mtodo para produzir insulina artificial que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Braslia (UnB) em parceria com a iniciativa privada. Os pesquisadores modificaram geneticamente a bactria Escherichia coli para torn-la capaz de sintetizar o hormnio. O processo permitiu fabricar insulina em maior quantidade e em apenas 30 dias, um tero do tempo necessrio para obt-la pelo mtodo tradicional, que consiste na extrao do hormnio a partir do pncreas de animais abatidos.

    Cincia Hoje, 24 abr. 2001. Disponvel em: http://cienciahoje.uol.com.br (adaptado).

    A produo de insulina pela tcnica do DNA recombinante tem, como consequncia,

    a) o aperfeioamento do processo de extrao de insulina a partir do pncreas suno. b) a seleo de microrganismos resistentes a antibiticos. c) o progresso na tcnica da sntese qumica de hormnios. d) impacto favorvel na sade de indivduos diabticos. e) a criao de animais transgnicos.

  • 17. Uma vtima de acidente de carro foi encontrada carbonizada devido a uma exploso. Indcios, como certos adereos de metal usados pela vtima, sugerem que a mesma seja filha de um determinado casal. Uma equipe policial de percia teve acesso ao material biolgico carbonizado da vtima, reduzido, praticamente, a fragmentos de ossos. Sabe-se que possvel obter DNA em condies para anlise gentica de parte do tecido interno de ossos. Os peritos necessitam escolher, entre cromossomos autossmicos, cromossomos sexuais (X e Y) ou DNAmt (DNA mitocondrial), a melhor opo para identificao do parentesco da vtima com o referido casal.

    Sabe-se que, entre outros aspectos, o nmero de cpias de um mesmo cromossomo por clula maximiza a chance de se obter molculas no degradadas pelo calor da exploso.

    Com base nessas informaes e tendo em vista os diferentes padres de herana de cada fonte de DNA citada, a melhor opo para a percia seria a utilizao:

    a) do DNAmt, transmitido ao longo da linhagem materna, pois, em cada clula humana, h vrias cpias dessa molcula. b) do cromossomo X, pois a vtima herdou duas cpias desse cromossomo, estando assim em nmero superior aos demais. c) do cromossomo autossmico, pois esse cromossomo apresenta maior quantidade de material gentico quando comparado aos nucleares, como, por exemplo, o DNAmt. d) do cromossomo Y, pois, em condies normais, este transmitido integralmente do pai para toda a prole e est presente em duas cpias em clulas de indivduos do sexo feminino. e) de marcadores genticos em cromossomos autossmicos, pois estes, alm de serem transmitidos pelo pai e pela me, esto presentes em 44 cpias por clula, e os demais, em apenas uma. 18. Define-se genoma como o conjunto de todo o material gentico de uma espcie, que, na maioria dos casos, so as molculas de DNA. Durante muito tempo, especulou-se sobre a possvel relao entre o tamanho do genoma - medido pelo nmero de pares de bases (pb) -, o nmero de protenas produzidas e a complexidade do organismo. As primeiras respostas comeam a aparecer e j deixam claro que essa relao no existe, como mostra a tabela a seguir.

    Espcie Nome comum

    Tamanho estimado do genoma (pb)

    N de protenas descritas

    Olyza sativa Arroz 5.000.000.000 224.181

    Mus musculus

    Camundongo

    3.454.200.000 249.081

    Homo Sapiens

    Homem 3.400.000.000 459.114

    Rattus novergicos

    Rato 2.900.000.000 109.077

    Drosophila melanogaster

    Mosca-da-fruta

    180.000.000 86.255

    Internet: e

    De acordo com as informaes do texto, a) o conjunto de genes de um organismo define o seu DNA. b) a produo de protenas no est vinculada molcula de DNA. c) o tamanho do genoma no diretamente proporcional ao nmero de protenas produzidas pelo organismo. d) quanto mais complexo o organismo, maior o tamanho de seu genoma. e) genomas com mais de um bilho de pares de bases so encontrados apenas nos seres vertebrados. 19. Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que variaes anatmicas entre os animais fossem consequncia de diferenas significativas entre seus genomas. Porm, os projetos de sequenciamento de genoma revelaram o contrrio. Hoje, sabe-se que 99% do genoma de um camundongo igual ao do homem, apesar das notveis diferenas entre eles. Sabe-se tambm que os genes ocupam apenas cerca de 1,5% do DNA e que menos de 10% dos genes codificam protenas que atuam na construo e na definio das formas do corpo. O restante, possivelmente, constitui DNA no-codificante. Como explicar, ento, as diferenas fenotpicas entre as diversas espcies animais? A resposta pode estar na regio no-codificante do DNA.

    S. B. Carroll et al. O jogo da evoluo. In: "Scientific American Brasil", jun./2008 (com adaptaes)

    A regio no-codificante do DNA pode ser responsvel pelas diferenas marcantes no fentipo porque contm a) as sequncias de DNA que codificam protenas responsveis pela definio das formas do corpo. b) uma enzima que sintetiza protenas a partir da sequncia de aminocidos que formam o gene. c) centenas de aminocidos que compem a maioria de nossas protenas. d) informaes que, apesar de no serem traduzidas em sequncias de aminocidos, interferem no fentipo. e) os genes associados formao de estruturas similares s de outras espcies. 20. Fenmenos biolgicos podem ocorrer em diferentes escalas de tempo. Assinale a opo que ordena exemplos de fenmenos biolgicos, do mais lento para o mais rpido.

  • a) germinao de uma semente, crescimento de uma rvore, fossilizao de uma samambaia b) fossilizao de uma samambaia, crescimento de uma rvore, germinao de uma semente c) crescimento de uma rvore, germinao de uma semente, fossilizao de uma samambaia d) fossilizao de uma samambaia, germinao de uma semente, crescimento de uma rvore e) germinao de uma semente, fossilizao de uma samambaia, crescimento de uma rvore 21. As mudanas evolutivas dos organismos resultam de alguns processos comuns maioria dos seres vivos. um processo evolutivo comum a plantas e animais vertebrados: a) movimento de indivduos ou de material gentico entre populaes, o que reduz a diversidade de genes e cromossomos. b) sobrevivncia de indivduos portadores de determinadas caractersticas genticas em ambientes especficos. c) aparecimento, por gerao espontnea, de novos indivduos adaptados ao ambiente. d) aquisio de caractersticas genticas transmitidas aos descendentes em resposta a mudanas ambientais. e) recombinao de genes presentes em cromossomos do mesmo tipo durante a fase da esporulao. 22. Pesquisas recentes estimam o seguinte perfil da concentrao de oxignio (O2) atmosfrico ao longo da histria evolutiva da Terra:

    No perodo Carbonfero entre aproximadamente 350 e 300 milhes de anos, houve uma ampla ocorrncia de animais gigantes, como por exemplo insetos voadores de 45 centmetros e anfbios de at 2 metros de comprimento. No entanto, grande parte da vida na Terra foi extinta h cerca de 250 milhes de anos, durante o perodo Permiano. Sabendo-se que o O2 um gs extremamente importante para os processos de obteno de energia em sistemas biolgicos, conclui-se que: a) a concentrao de nitrognio atmosfrico se manteve constante nos ltimos 400 milhes de anos, possibilitando o surgimento de animais gigantes. b) a produo de energia dos organismos fotossintticos causou a extino em massa no perodo

    Permiano por aumentar a concentrao de oxignio atmosfrico. c) o surgimento de animais gigantes pode ser explicado pelo aumento de concentrao de oxignio atmosfrico, o que possibilitou uma maior absoro de oxignio por esses animais. d) o aumento da concentrao de gs carbnico (CO2) atmosfrico no perodo Carbonfero causou mutaes que permitiram o aparecimento de animais gigantes. e) a reduo da concentrao de oxignio atmosfrico no perodo Permiano permitiu um aumento da biodiversidade terrestre por meio da induo de processos de obteno de energia. 23. As cobras esto entre os animais peonhentos que mais causam acidentes no Brasil, principalmente na rea rural. As cascavis (Crotalus), apesar de extremamente venenosas, so cobras que, em relao a outras espcies, causam poucos acidentes a humanos. Isso se deve ao rudo de seu "chocalho", que faz com que suas vtimas percebam sua presena e as evitem. Esses animais s atacam os seres humanos para sua defesa e se alimentam de pequenos roedores e aves. Apesar disso, elas tm sido caadas continuamente, por serem facilmente detectadas. Ultimamente os cientistas observaram que essas cobras tm ficado mais silenciosas, o que passa a ser um problema, pois, se as pessoas no as percebem, aumentam os riscos de acidentes. A explicao darwinista para o fato de a cascavel estar ficando mais silenciosa que: a) a necessidade de no ser descoberta e morta mudou seu comportamento. b) as alteraes no seu cdigo gentico surgiram para aperfeio-Ia. c) as mutaes sucessivas foram acontecendo para que ela pudesse adaptar-se. d) as variedades mais silenciosas foram selecionadas positivamente. e) as variedades sofreram mutaes para se adaptarem presena de seres humanos. 24. Os transgnicos vm ocupando parte da imprensa com opinies ora favorveis ora desfavorveis. Um organismo ao receber material gentico de outra espcie, ou modificado da mesma espcie, passa a apresentar novas caractersticas. Assim, por exemplo, j temos bactrias fabricando hormnios humanos, algodo colorido e cabras que produzem fatores de coagulao sangunea humana. O belga Ren Magritte (1896-1967), um dos pintores surrealistas mais importantes, deixou obras enigmticas. Caso voc fosse escolher uma ilustrao para um artigo sobre os transgnicos, qual das obras de Magritte, a seguir, estaria mais de acordo com esse tema to polmico? a)

  • b)

    c)

    d)

    e)

    25. A Embrapa possui uma linhagem de soja transgnica resistente ao herbicida IMAZAPIR. A planta est passando por testes de segurana nutricional e ambiental, processo que exige cerca de trs anos. Uma linhagem de soja transgnica requer a produo inicial de 200 plantas resistentes ao herbicida e destas so selecionadas as dez mais "estveis", com maior capacidade de gerar descendentes tambm resistentes. Esses descendentes so submetidos a doses de herbicida trs vezes superiores s aplicadas nas lavouras convencionais. Em seguida, as cinco melhores so separadas e apenas uma delas levada a testes de segurana. Os riscos ambientais da soja transgnica so pequenos, j que ela no tem possibilidade de cruzamento com outras plantas e o perigo de polinizao cruzada com outro tipo de soja de apenas 1%. A soja transgnica, segundo o texto, apresenta baixo risco ambiental porque: a) a resistncia ao herbicida no estvel e assim no passa para as plantas-filhas.

    b) as doses de herbicida aplicadas nas plantas so 3 vezes superiores s usuais. c) a capacidade da linhagem de cruzar com espcies selvagens inexistente. d) a linhagem passou por testes nutricionais e aps trs anos foi aprovada. e) a linhagem obtida foi testada rigorosamente em relao a sua segurana. 26. O que tm em comum Noel Rosa, Castro Alves, Franz Kafka, lvares de Azevedo, Jos de Alencar e Frdric Chopin? Todos eles morreram de tuberculose, doena que ao longo dos sculos fez mais de 100 milhes de vtimas. Aparentemente controlada durante algumas dcadas, a tuberculose voltou a matar. O principal obstculo para seu controle o aumento do nmero de linhagens de bactrias resistentes aos antibiticos usados para combat-la. Esse aumento do nmero de linhagens resistentes se deve a: a) modificaes no metabolismo das bactrias, para neutralizar o efeito dos antibiticos e incorpor-los sua nutrio. b) mutaes selecionadas pelos antibiticos, que eliminam as bactrias sensveis a eles, mas permitem que as resistentes se multipliquem. c) mutaes causadas pelos antibiticos, para que as bactrias se adaptem e transmitam essa adaptao a seus descendentes. d) modificaes fisiolgicas nas bactrias, para torn-las cada vez mais fortes e mais agressivas no desenvolvimento da doena. e) modificaes na sensibilidade das bactrias, ocorridas depois de passarem um longo tempo sem contato com antibiticos. 27. Nas recentes expedies espaciais que chegaram ao solo de Marte, e atravs dos sinais fornecidos por diferentes sondas e formas de anlise, vem sendo investigada a possibilidade da existncia de gua naquele planeta. A motivao principal dessas investigaes, que ocupam frequentemente o noticirio sobre Marte, deve-se ao fato de que a presena de gua indicaria, naquele planeta, a) a existncia de um solo rico em nutrientes e com potencial para a agricultura. b) a existncia de ventos, com possibilidade de eroso e formao de canais. c) a possibilidade de existir ou ter existido alguma forma de vida semelhante da Terra. d) a possibilidade de extrao de gua visando ao seu aproveitamento futuro na Terra. e) a viabilidade, em futuro prximo, do estabelecimento de colnias humanas em Marte. 28. A biodiversidade garantida por interaes das vrias formas de vida e pela estrutura heterognea dos habitats. Diante da perda acelerada de biodiversidade, tem sido discutida a possibilidade de se preservarem

  • espcies por meio da construo de "bancos genticos" de sementes, vulos e espermatozoides. Apesar de os "bancos" preservarem espcimes (indivduos), sua construo considerada questionvel do ponto de vista ecolgico-evolutivo, pois se argumenta que esse tipo de estratgia: I. no preservaria a variabilidade gentica das populaes; II. dependeria de tcnicas de preservao de embries, ainda desconhecidas; III. no reproduziria a heterogeneidade dos ecossistemas. Est correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 29. Na soluo aquosa das substncias orgnicas pr-biticas (antes da vida), a catlise produziu a sntese de molculas complexas de toda classe, inclusive protenas e cidos nuclicos. A natureza dos catalisadores primitivos que agiam antes no conhecida. quase certo que as argilas desempenharam papel importante: cadeias de aminocidos podem ser produzidas no tubo de ensaio mediante a presena de certos tipos de argila. (...) Mas o avano verdadeiramente criativo - que pode, na realidade, ter ocorrido apenas uma vez - ocorreu quando uma molcula de cido nuclico "aprendeu" a orientar a reunio de uma protena, que, por sua vez, ajudou a copiar o prprio cido nuclico. Em outros termos, um cido nuclico serviu como modelo para a reunio de uma enzima que poderia ento auxiliar na produo de mais cido nuclico. Com este desenvolvimento apareceu o primeiro mecanismo potente de realizao. A vida tinha comeado.

    Adaptado de: LURIA, S.E. Vida: experincia inacabada. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; So Paulo: EDUSP, 1979.

    Considere o esquema abaixo:

    Adaptado de GEPEQ - Grupo de Pesquisa em Educao Qumica. USP - Interaes e Transformaes atmosfera: fonte de

    materiais extrativos e sintticos. So Paulo: EDUSP, 1998.

    O "avano verdadeiramente criativo" citado no texto deve ter ocorrido no perodo (em bilhes de anos) compreendido aproximadamente entre: a) 5,0 e 4,5. b) 4,5 e 3,5. c) 3,5 e 2,0. d) 2,0 e 1,5. e) 1,0 e 0,5. 30. "Os progressos da medicina condicionaram a sobrevivncia de nmero cada vez maior de indivduos com constituies genticas que s permitem o bem-estar quando seus efeitos so devidamente controlados atravs de drogas ou procedimentos teraputicas. So exemplos os diabticos e os hemoflicos, que s sobrevivem e levam vida relativamente normal ao receberem suplementao de insulina ou do fator VIII da coagulao sangunea".

    SALZANO, M. Francisco. Cincia Hoje: SBPC: 21(125),1996.

    Essas afirmaes apontam para aspectos importantes que podem ser relacionados evoluo humana. Pode-se afirmar que, nos termos do texto, a) os avanos da medicina minimizam os efeitos da seleo natural sobre as populaes. b) os usos da insulina e do fator VIII da coagulao sangunea funcionam como agentes modificadores do genoma humano. c) as drogas medicamentosas impedem a transferncia do material gentico defeituoso ao longo das geraes. d) os procedimentos teraputicos normalizam o gentipo dos hemoflicos e diabticos. e) as intervenes realizadas pela medicina interrompem a evoluo biolgica do ser humano. 31. O grfico abaixo representa a evoluo da quantidade de oxignio na atmosfera no curso dos tempos geolgicos. O nmero 100 sugere a quantidade atual de oxignio na atmosfera, e os demais valores indicam diferentes porcentagens dessa quantidade.

  • LEGENDA: 1 - Pneumatosfera primitiva; 2 - Aparecimento da vida; 3 - Comeo da fotossntese; 4 - Primeira clula eucarionte; 5 - Pr-Cambriano; 6 - Primrio; 7 - Secundrio; 8 - Tercirio e Quaternrio; 9 - Primeiros vertebrados; 10 - Conquista da Terra. De acordo com o grfico correto afirmar que: a) as primeiras formas de vida surgiram na ausncia de O2. b) a atmosfera primitiva apresentava 1% de teor de oxignio. c) aps o incio da fotossntese, o teor de oxignio na atmosfera mantm-se estvel. d) desde o Pr-Cambriano, a atmosfera mantm os mesmos nveis de teor de oxignio. e) na escala evolutiva da vida, quando surgiram os anfbios, o teor de oxignio atmosfrico j se havia estabilizado. 32. O crescimento da populao de uma praga agrcola est representado em funo do tempo, no grfico a seguir, onde a densidade populacional superior a P causa prejuzo lavoura. No momento apontado pela seta (1), um agricultor introduziu uma espcie de inseto que inimigo natural da praga, na tentativa de control-la biologicamente. No momento indicado pela seta (2), o agricultor aplicou grande quantidade de inseticida, na tentativa de eliminar totalmente a praga.

    A anlise do grfico permite concluir que a) se o inseticida tivesse sido usado no momento marcado pela seta (1), a praga teria sido controlada definitivamente, sem necessidade de um tratamento posterior. b) se no tivesse sido usado o inseticida no momento marcado pela seta (2), a populao de praga continuaria aumentando rapidamente e causaria grandes danos lavoura. c) o uso do inseticida tornou-se necessrio, uma vez que o controle biolgico aplicado no momento (1) no resultou na diminuio da densidade da populao da praga. d) o inseticida atacou tanto as praga quanto os seus predadores; entretanto, a populao de pragas recuperou-se mais rpido voltando a causar dano lavoura. e) o controle de pragas por meio do uso de inseticidas muito mais eficaz que o controle biolgico, pois os seus efeitos so muito mais rpidos e tm maior durabilidade. TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES: A sequncia a seguir indica de maneira simplificada os passos seguidos por um grupo de cientistas para a clonagem de uma vaca: I. Retirou-se um vulo da vaca Z. O ncleo foi desprezado, obtendo-se um vulo anucleado. II. Retirou-se uma clula da glndula mamria da vaca W. O ncleo foi isolado e conservado, desprezando-se o resto da clula. III. O ncleo da clula da glndula mamria foi introduzido no vulo anucleado. A clula reconstituda foi estimulada para entrar em diviso. IV. Aps algumas divises, o embrio foi implantado no tero de uma terceira vaca Y, me de aluguel. O embrio se desenvolveu e deu origem ao clone. 33. Considerando-se que os animais Z, W e Y no tm parentesco, pode-se afirmar que o animal resultante da clonagem tem as caractersticas genticas da vaca. a) Z, apenas b) W, apenas c) Y, apenas d) Z e da W, apenas e) Z, W e Y

  • 34. Se a vaca Y, utilizada como "me de aluguel", for a me biolgica da vaca W, a porcentagem de genes da "me de aluguel" presente no clone ser: a) 0 % b) 25 % c) 50 % d) 75 % e) 100 % TEXTO PARA AS PRXIMAS 3 QUESTES: O assunto na aula de Biologia era a evoluo do Homem. Foi apresentada aos alunos uma rvore filogentica, igual mostrada na ilustrao, que relacionava primatas atuais e seus ancestrais. Legenda da ilustrao: 1 - Smios do Novo Mundo 2 - Smios do Velho Mundo 3 - Gibo 4 - Orangotango 5 - Gorila 6 - Chimpanz 7 - Homem I - Hilobatdeos II - Pongdeos III Homindeos

    "rvore filogentica provvel dos antropoides" 35. Se fosse possvel a uma mquina do tempo percorrer a evoluo dos primatas em sentido contrrio, aproximadamente quantos milhes de anos precisaramos retroceder, de acordo com a rvore filogentica apresentada, para encontrar o ancestral comum do homem e dos macacos antropoides (gibo, orangotango, gorila e chimpanz)? a) 5 b) 10 c) 15 d) 30 e) 60

    36. Aps observar o material fornecido pelo professor, os alunos emitiram vrias opinies, a saber: I. os macacos antropoides (orangotango, gorila, chimpanz e gibo) surgiram na Terra mais ou menos contemporaneamente ao Homem. II. alguns homens primitivos, hoje extintos, descendem dos macacos antropoides. III. na histria evolutiva, os homens e os macacos antropoides tiveram um ancestral comum. IV. no existe relao de parentesco gentico entre macacos antropoides e homens. Analisando a rvore filogentica, voc pode concluir que: a) todas as afirmativas esto corretas. b) apenas as afirmativas I e III esto corretas. c) apenas as afirmativas II e IV esto corretas. d) apenas a afirmativa II est correta. e) apenas a afirmativa IV est correta. 37. Foram feitas comparaes entre DNA e protenas da espcie humana com DNA e protenas de diversos primatas. Observando a rvore filogentica, voc espera que os dados bioqumicos tenham apontado, entre os primatas atuais, como nosso parente mais prximo o: a) Australopithecus. b) Chimpanz. c) Ramapithecus. d) Gorila. e) Orangotango.

    GABARITO 1: [B] A coliso de um asteroide com a Terra provocou a formao de uma grande camada de poeira na atmosfera que reduziram a penetrao de luz at a superfcie do planeta. Consequentemente, houve reduo da taxa de produo de matria orgnica pela fotossntese, fato que interferiu severamente no fluxo de energia nas cadeias e teias alimentares terrestres. A queda de um corpo celeste pode ter provocado a extino em massa no fim do perodo Cretceo da era Mesozoica. 2: [E] O gene inserido no milho por meio de uma molcula de DNA recombinante ser expresso por meio da traduo do RNA mensageiro transcrito. 3: [C] Cientistas, como Redi e Pasteur, demonstraram experimentalmente o modelo biogentico para a origem dos organismos vivos, ou seja, atualmente no h formao de seres vivos por gerao espontnea. 4: [D] A criao experimental de um genoma completo de uma bactria e sua expresso plena em outro micro-organismo bacteriano possibilita a reprogramao

  • gentica desses organismos e de outros mais complexos, com a finalidade de produzir medicamentos, vacinas e combustveis. 5: [B] O homem desenvolveu tecnologia sofisticada para modificar o ambiente onde vive. 6: [A] Os membros longos e afinados nas extremidades conferem aos mamferos que os possuem uma maior relao superfcie em relao ao seu volume. Dessa forma, esses animais conseguem perder calor em ambientes quentes e sobreviver nas regies tropicais da Terra. 7: [B] Lamarck defendia a lei de uso e desuso, segundo ele, adaptados vida subterrnea os anfbios e rpteis no precisariam usar seus olhos e patas. A falta de uso desses rgos levaria a um desaparecimento dos mesmos. Lamarck no conhecia os conceitos de gene e mutao, o que excluem as alternativas d e e. 8: [A] O comportamento inato das fmeas capazes de coletar alimentos e proteger sua prole uma caracterstica favorvel para a sobrevivncia em ambientes onde os filhotes podem ser atacados por predadores. 9: [A] As protenas alergnicas presentes na soja geneticamente modificadas so reconhecidas pelo sistema imunolgico humano como antgenos, ou seja, estranhas ao corpo. A reao do organismo a esses antgenos causa a alergia. 10: [E] O que ocorre com o tucano Ramphastus vitellinus denominado mimetismo; fenmeno que pela ao da seleo natural, uma espcie se torna semelhante a outra espcie para obter algum tipo de vantagem. 11: [C] As diferentes tonalidades na pigmentao da pelagem dessa espcie de ratos uma adaptao do indivduo ao meio onde vive. Tonalidades de pelagem mais prximas s tonalidades do solo permitem maior sobrevivncia e, portanto, a gerao de um nmero maior de descendentes com as mesmas caractersticas. A seleo natural explica muito bem esse processo de sobrevivncia dos indivduos melhores adaptados ao ambiente. 12: [E] Mamferos marinhos, como baleias e golfinhos, so obrigados a sofrer adaptaes morfolgicas, fisiolgicas e comportamentais para conseguir sobreviver submersos em gua salgada. Obtm gua dos alimentos que ingerem e o sal, da pequena quantidade de gua do mar que ingerem, eliminada junto com a urina, aps ser filtrada pelo rim.

    13: [E] A Teoria Evolutiva de Darwin baseia-se na seleo natural, a seleo dos indivduos que possuam caractersticas e que permitam sua sobrevivncia no meio ambiente em que vivem e, consequentemente, gerem descendentes que possuam essas mesmas caractersticas. 14: [C] A separao dos continentes provocou o isolamento reprodutivo que propiciou a formao de novas espcies ao longo do tempo. 15: [B] As duas plantas foram clonadas a partir da planta me. Isso significa que so geneticamente idnticas entre si (possuem o mesmo gentipo). Como foram expostos a condies ambientais diferentes (diferentes condies de iluminao), expressaram fentipos diferentes: a que permaneceu no escuro apresentou folhas amarelas e a exposta a ciclos de iluminao permaneceu com as folhas verdes. 16: [D] O mtodo de produzir insulina a partir de bactrias geneticamente modificada causou um impacto positivo na sade e na qualidade de vida de indivduos diabticos, pois no correm mais o risco de sofrerem rejeio insulina de animais e podem pagar menos pelo medicamento. 17: [A]

    O DNA mitocondrial o mais indicado para ser usado nesse caso. Como uma nica clula pode conter vrias mitocndrias, esta pode fornecer vrias cpias de um nico cromossomo. 18: [C] O genoma representa todo o material gentico de um organismo e nem todo este DNA constitudo por genes. Os genes so transcritos e vo dar origem a diferentes protenas. O quadro mostra que o tamanho do genoma no proporcional ao nmero de protenas descritas para as espcies consideradas. 19: [D] Algumas molculas de DNA no codificante esto envolvidas na regulao da atividade de regies codificantes e, dessa forma, interferem na determinao das caractersticas fenotpicas dos seres vivos. 20: [B] A fossilizao de uma samambaia pode levar milhes de anos para ocorrer. O crescimento de uma rvore se processa em algumas dezenas de anos. A germinao de uma semente ocorre em algumas horas. 21: [B] A seleo natural preserva as caractersticas favorveis sobrevivncia e reproduo de uma comunidade adaptada a determinado ambiente.

  • 22: [C] A existncia de animais maiores durante o perodo carbonfero, em relao aos insetos e anfbios atuais, pode ser explicado, em parte, pela maior oferta de oxignio durante aquele perodo geolgico. 23: [D] As cascveis barulhentas so mais facilmente localizadas pelos caadores. Com o passar do tempo, as cobras silenciosas foram selecionadas positivamente, passando a predominar no ambiente. 24: [B] A imagem de um ser metade peixe, metade homem sugere uma transformao gentica e alude aos organismos geneticamente modificados, que incorporam e expressam genes exgenos. 25: [C] A soja uma leguminosa, cujas flores so cleistognicas, isto , apresentam ptalas fechadas que impedem a disperso polnica por meios naturais. Dessa forma, essas flores sofrem autofecundao e no se cruzam com outras variedades convencionais ou transgnicas. 26: [B]

    Os antibiticos utilizados para combater os micro-organismos patognicos selecionam variedades geneticamente resistentes, que passam a predominar e so de difcil controle pelos medicamentos convencionais. 27: [C] A vida, tal qual a conhecemos, s pode existir e evoluir onde houver gua lquida, temperatura e pH adequados, entre outros fatores. sabido que todas as reaes catalizadas por enzimas somente ocorrem em meio aquoso ou coloidal. 28: [C] A preservao de embries viveis, durante certo tempo, por conservao em baixas temperaturas uma tcnica conhecida. 29: [B] De acordo com o esquema proposto, as primeiras clulas surgiram h cerca de 4,5 e 3,5 bilhes de anos. As clulas so as unidades formadoras de todos os seres vivos conhecidos. 30: [A] A produo tecnolgica de produtos teraputicos arrefece o efeito da seleo natural sobre as populaes humanas. 31: [A] De acordo com o grfico, na atmosfera primitiva no havia oxignio livre. Aps a fotossntese (3), o nvel de oxignio na atmosfera aumentou. Durante o perodo pr-cambriano, de 3,8 h cerca de 0,5 bilhes de anos, a concentrao de oxignio atmosfrico continuou a

    aumentar. Os anfbios surgiram h cerca de 380 milhes de anos, poca na qual o oxignio no ar no era estvel. 32: [D] O grfico mostra que o controle biolgico da praga, pelo inseto introduzido, foi uma medida efetiva, porm, a aplicao do inseticida (2) eliminou os inimigos naturais e a populao de pragas voltou a aumentar. 33: [B] 34: [C] A vaca W possui 50% de material gentico de sua me, a vaca Y. Portanto, o clone tambm apresentar 50% do material gentico de sua genitora, a vaca W. 35: [C]

    O ancestral comum do homem e dos macacos antropoides viveu h cerca de 15 milhes de anos, de acordo com a filogenia apresentada. 36: [B]

    Os homindeos primitivos no so descendentes dos macacos antropoides, porm, existe parentesco gentico (DNA) entre os macacos antropoides e o homem, visto que ambos compartilham um ancestral comum. 37: [B]

    A rvore filogentica aponta que homens e chimpanzs compartilham um ancestral comum mais prximo entre si.