Matéria da Convegency na revista RI - edição 133

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50 REVISTA RI Junho 2009 SERVIÇOS Agência de comunicação chega ao mercado de capitais para inovar no atendimento às companhias abertas e investidores. COMUNICAÇÃO INTEGRADA É O FOCO DA CONVERGENCY CONVERGENCY por RODNEY VERGILI 50 REVISTA RI Junho 2009

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50 REVISTA RI Junho 2009

SERVIÇOS

Agência de comunicação chega ao mercado de capitais para inovar no atendimento às companhias abertas e investidores.

COMUNICAÇÃOINTEGRADAÉ O FOCO DA CONVERGENCYCONVERGENCY

por RODNEY VERGILI

50 REVISTA RI Junho 2009

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51REVISTA RIJunho 2009

SERVIÇOS

Y

O trabalho das agências de comunicação dentro do mercado de ca-

pitais muitas vezes restringe-se à comercialização de centímetro/

coluna dentro dos principais jornais de grande circulação, especial-

mente no que diz respeito à publicidade legal e as mensagens que a

empresa deve publicar.

A Convergency é uma agência de comunicação integrada criada em

novembro de 2008 com o intuito de atender a comunicação com o

investidor de maneira diferenciada. A empresa oferece ferramentas

de marketing para a área de Relações com Investidores das compa-

nhias e torna possível que a marca e a empresa sejam percebidas

pelos stakeholders (públicos estratégicos) por meio dos balanços, atas,

relatórios e as informações fi nanceiras que devem ser divulgadas

dentro de uma linha de comunicação integrada e com percepção

unifi cada da imagem corporativa.

A experiência adquirida nos mais de 20 anos de atuação no mercado

fi nanceiro fez com que Amaral Crespo e Luiz Paulo de Souza, direto-

res da Convergency, identifi cassem algumas lacunas dentro do mer-

cado de capitais brasileiro e se unissem para fundar a agência. Ama-

ral Crespo possui ampla experiência no desenvolvimento de projetos

de comunicação corporativa onde liderou equipes de diagramação,

criação e atendimento na Elipse Publicidade, onde foi sócio-diretor e

também foi associado à agência de publicidade legal Pefran.

Luiz Paulo de Souza atuou na gestão de negócios no segmento de

Publicidade e Propaganda e seu conhecimento na administração e

execução de projetos fi nanceiros no segmento possibilitou que as-

sumisse o cargo de diretor fi nanceiro da DPZ nos últimos oito anos.

Luiz Paulo de Souza atuou na DPZ por 18 anos.

Os profi ssionais acreditam que ferramentas como criação e atendi-

mento personalizado e de qualidade são detalhes fundamentais e

que fazem a diferença no atendimento às companhias abertas. Eles

compartilham o ditado de que as empresas devem fazer do limão

uma limonada. Transformar as despesas de publicidade em investi-

mento na marca, melhorando a apresentação do balanço e incluindo

anúncios que façam o público estratégico lembrar-se sempre da em-

presa por meio de ações de branding, ou seja, manter a marca visível

e a empresa no radar do investidor.

O conceito de comunicação que a Convergency utiliza com seus

clientes é cíclico, a ideia é desenvolver um modelo sustentável no

qual passe pelas etapas: de desenvolver o diagnóstico, implemen-

tar o plano de ação, auferir os resultados e verifi car a necessidade

de alguma mudança com periodicidade que pode ser trimestral, se-

mestral, anual, dependendo de cada caso. Reconstruir o histórico do

produto, colecionar e registrar todos os fatos do passado que pos-

sam reproduzir repercussões e facilitar o processo de planejamento

alinhado a missão, visão, valores e posicionamento que a empresa

pretenda ter.

A comunicação deverá passar por três diferentes estágios: conceitu-

al, o qual identifi ca a marca da empresa; institucional que alinha e

“amarra” a identidade em todas as peças de comunicação e por últi-

mo operacional onde as ações de relacionamento estão atreladas ao

posicionamento das empresas. Essa comunicação deve ser integrada

também com as diversas áreas da companhia sob o comando da área

de RI (Relações com Investidores).

Existe uma gama de atividades e ferramentas de comunicação que

as empresas podem utilizar de modo que as informações econômico-

fi nanceiras e os projetos desenvolvidos na área de sustentabilidade,

por exemplo, sejam vistos como produtos e os públicos estratégicos

não lembrarão apenas o nome da empresa, mas sim o que ela de-

senvolve.

Ações de branding podem ser manifestadas e construídas por meio

do brand equity, ferramenta que trabalha em três universos: comu-

nicação corporativa, comunicação com investidores e comunicação

institucional. Essa ferramenta pode demonstrar como um conjunto

de recursos agrega share ao produto ou serviço e valor nas ações em

Bolsa. A marca não é uma das mais importantes propriedades de

uma empresa, é a única.

Amaral Crespo e Luiz Paulo de Souza