Guia De Estudo 2 Obtencao De Materia Pelos Seres Autotroficos1
Materia 2
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ESPECIAL
ritas, baseados nessa premissa, semdvida iremos cair num fator decomplicao muito srio. Comosempre, o bom senso indica a me-lhor medida, a melhor ocasio e amelhor maneira.
Somos informados que os nossosfulcros energticos ou chakras,quando em estado normal, giramnuma determinada velocidade. Es-tando o corpo doente (em desequi-lbrio), continuam os chakras com amesma velocidade?Jacob Melo No. Nem com a mes-ma intensidade, nem com a mesmaregularidade. Da a necessidade daordenao dos campos vitais(chakras).
certo afirmar que, ao aproximar-mos mais as mos do paciente, es-tamos doando energia excitante e,ao afastarmos, energia calmante?Jacob Melo Quase isso! Os passesprximos, em relao ao Magnetis-mo, tornam os efeitos fludicos comcaractersticas ativantes ou excitan-tes. Quando aplicados distncia docorpo do paciente, tornam-se cal-mantes. Portanto, no so energiasexcitantes ou calmantes e sim a per-cepo e o efeito delas.
Com relao a uma pessoa refrat-ria ao passe de um mdium passemagntico, espiritual ou misto
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Em seu livro Passes e Radiaes,Edgard Armond atribuiu diferentestipos de passes para a conduta emcentros espiritas. Como voc v essadiviso tcnica dos passes?Jacob Melo Em princpio, prefe-rimos as anotaes de Kardec. Eledividiu didaticamente o passe emtrs nveis: espiritual, humano emisto. Uma profuso de tcnicas,sem o respaldo do Magnetismo,pe em dvida algumas dessas tc-nicas. Assim, reconhecemos a va-lidade de uma distino de tcni-cas em funo dos objetivos, des-de que resguardados os cuidadospertinentes. A meu ver, EdgardArmond no apresentou em suasobras as justificativas que se fariamnecessrias. No digo que elas se-jam desprovidas de valor prtico,mas carecem de uma base de sus-tentao terica, em termos deMagnetismo, e prtica, em termosdo que sugere Allan Kardec.
S mdiuns passistas podem aplicaro passe? necessria uma aptidoespecial ou um no mdium podeaplicar tambm?Jacob Melo Em tese, qualquerpessoa pode aplicar passe. Toman-do-se a diviso de Kardec, em al-guns casos so necessrios algu-mas aptides e predisposies. Nocaso do Magnetismo ou passe hu-mano, a pessoa dever possuir dis-
posio natural ou induzida dedoao magntica. Para o caso dopasse espiritual, h que se atenders necessidades morais. Portanto,no h necessidade de ser obriga-toriamente mdium, mas h a ne-cessidade de disposio de doaofludica e de amor.
Qual a necessidade de se aplicarpasse deitado, se a pessoa no estdebilitada?Jacob Melo O uso de uma maca oucama deve estar relacionado a al-gum fator, seja esse fator de ordemde comodidade do passista ou demelhor conforto para o paciente.Havemos de convir que, quantomais confortveis estejam ambos,melhores condies tero para o su-cesso da transmisso e recepofludica. Entretanto, os passes podemser aplicados com os pacientes emp, deitados, sentados, de frente, decostas etc.
Essa modalidade deve ser rotineira-mente aplicada nos Centros Espri-tas, como temos visto inclusive nasala de passe do Conbrade?Jacob Melo No necessrio queesta prtica seja rotineira, nemmesmo a prpria aplicao do pas-se. Este deve ser aplicado apenas eto somente quando constatadaa necessidade dele. S que, se eli-minarmos os passes das casas esp-
SEJA ESPIRITUAL, HUMANO OU MISTO, DEITADO, PRXIMO OU DISTNCIA.EM QUALQUER UMA DAS FORMAS, ATRAVS DELE QUE O MDIUM
PODE DAR CONFORTO A QUEM PRECISA
Jacob Melo
Entrevista realizada no canal IRC #Espiritismo
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qual a conduta mais adequada dopassista nesse momento?Jacob Melo Imaginemos o passis-ta portador de Magnetismo Huma-no. Com tcnicas dispersivas (movi-mentao rpida das mos), ele ate-nua essas discrepncias fludicas. Oideal, contudo, o passista aprendertcnicas para entrar em relaomagntica ou contato magnticocom o paciente. No caso do passis-ta espiritual, h uma necessidadeevidente de maior poder de concen-trao e orao. Mesmo a, as tcni-cas dispersivas tambm ajudam so-bremaneira.
Quais os centros de foras e os plexosque mais atuam no passe? At ondevai a importncia deles no passe?Jacob Melo No caso do passistamagntico, os centros vitais que maisusinam fluidos so o gstrico, oesplnico e o larngeo. Apesar disso,os outros tambm atuam. A importn-cia disso vai repercutir diretamente na
qualidade e no refinamento dos flui-dos em usinagem. Por exemplo, oentendimento do funcionamentodesses centros vitais explicaro, semquaisquer misticismos, as implica-es decorrentes da ingesto de ali-mentos, medicamentos, drogas, usoe abuso do sexo etc. Nos pacientes,h a necessidade de se verificar osmais desarmonizados para se propi-ciar um melhor atendimento.
No passe, a pessoa que aplica obri-gatoriamente tem que ser moral-mente superior pessoa que estrecebendo? O passista pode se pre-judicar em alguma situao?Jacob Melo A questo superior subjetiva por si mesma. No caso dopasse espiritual, h uma necessida-de imperiosa de um equilbrio mo-ral e espiritual por parte do passista.No caso do Magnetismo, a prpriavida nos demonstra que pessoas demoral duvidosa tm obtido resulta-dos vulgarmente qualificados de mi-
lagrosos. Quanto questo de umpassista sofrer prejuzos, infelizmen-te pode, haja vista o nmero relati-vamente grande de passistas quechegam a lamentveis casos de fadi-ga fludica. Isso tanto se deve a ex-cessos de doao magntica quan-to falta de tcnicas e de desconhe-cimento sobre como se defendercom as prprias tcnicas.
J ouvimos falar de diversas tcnicasde passe, como passes transversais,rotatrios, perpendiculares, longitudi-nais. Gostaria de saber o que diferenessas tcnicas, ou so todas iguais?Jacob Melo H diferena entre elassim. Por exemplo, os transversais eperpendiculares so, na sua maioria,dispersivos. Os rotatrios normal-mente so concentradores e os longi-tudinais tanto podem ser dispersivos,concentradores, ativantes ou calman-tes. Logo, h uma necessidade real deestudo para uma maior segurana douso das tcnicas.
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O uso de uma maca ou cama deve estar relacionado a algum fator, seja esse fator de or-dem de comodidade do passista ou de melhor conforto para o paciente
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Quando uma pessoa que no acre-dita nos efeitos do passe (por exem-plo, materialista) levada a tom-lo,os efeitos so os mesmos ou a dispo-sio prvia e boa vontade do re-ceptor influi nos resultados?Jacob Melo Influi decisivamente.Isto no quer dizer que um descren-te no possa ser beneficiado, s queesta no a regra. Observemos quea prpria cincia prova que o fato deacreditarmos mais em um mdicodo que noutro j potencializa ou di-minui os efeitos do tratamento. Oque no se esperar de uma transfe-rncia to sutil quanto a fludica vei-culada atravs do passe?
J se ouviu falar de casos de morte ce-rebral em uma regresso na transmis-so do passe. Que restries devemser tomadas para transmiti-lo e porque ele tantas vezes to perigoso?Jacob Melo Vamos por partes. Pri-meiro, no conheo nenhum casoconforme o narrado. Depois, as impo-sies so, por si ss, concentradorasfludicas. Como se aplica muita impo-
da, faa com responsabilidade, masteste.
Como controlar a quantidade deenergia aplicada?Jacob Melo S a prtica determi-na. Se voc ou o passista doadorde fluidos magnticos e est se ini-ciando agora na prtica, recomen-damos um mximo de trs aplica-es por sesso e uma sesso porsemana. A partir da, observe-separa saber suas reaes no dia ime-diatamente posterior aplicao.Havendo cansao ou sono, insnia,ressaca e indisposies gstricas, provvel ter havido um excesso dedoao ou a falta de uma aplicaotcnica mais correta. No tendo ha-vido problema, v aumentando acada semana um passe at chegarao seu limite ideal. Apesar destaresposta, seria necessria umaabordagem mais ampla para quepudssemos entender o motivo detantos cuidados com a aplicaodo passe.
Aps a doao, ocorrendo fraqueza,como recuperar as energias?Jacob Melo Sendo fraqueza detec-tada ainda no ambiente onde houvea aplicao do passe, solicite a umoutro passista que lhe aplique passesdispersivos. Havendo gua fluidifica-da, beba um pouco. No caso da fra-queza surgir no dia seguinte, evitedesgastes fsicos desnecessrios, ali-mente-se de maneira mais leve que ohabitual, se possvel caminhe (no setrata de caminhada como exercciofsico e sim como um passeio) emalgum lugar onde respire ar puro e,no sendo portador de diabetes, tome
sio sobre o coronrio, o passista,sendo um doador de densos fluidosmagnticos, naturalmente saturareste centro de uma maneiradesequilibrante e, da, podem advirconseqncias constrangedoras. Parase evitar tais ocorrncias que se con-ta com os passes dispersivos. As restri-es devero ser vencidas atravs doconhecimento. Para tanto, cabe sdiretorias das casas espritas fazeremregularmente treinamentos e avalia-es de seu quadro de passistas.
Se eu estiver pensando mentalmen-te em acalmar, a distncia ter mes-mo influncia? Qual a distncia dasmos para acalmar e para excitar?Jacob Melo Lamentavelmente, emtermos de magnetismo humano, nos-sa induo mental nem sempre supe-ra a influncia fludica. No GEAK,grupo ao qual estamos ligados emNatal, temos feito pesquisas nestarea h mais de sete anos e j temosmuitas evidncias de que a induomental para se obter um resultado di-ferente do que o magnetismo ensina
no tem sido positivo.As distncias mdi-
as consideradasso um palmo docorpo do paci-ente (25 cent-metros, em m-dia). Da, emdireo ao cor-po, so ativan-tes e, em seafastando docorpo, quanto
mais distantes,mais calmantes.No caso de dvi-
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OBSERVEMOS QUE A PRPRIACINCIA PROVA QUE O FATO DE
ACREDITARMOS MAIS EM UMMDICO DO QUE NOUTRO J
POTENCIALIZA OU DIMINUI OSEFEITOS DO TRATAMENTO
Com o passe, podemos reequilibrar os centros de foras dopaciente, podendo, assim, evitar algumas doenas
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gua de coco. No estamos falandodas implicaes e necessidades espi-rituais, porque acreditamos que todossabemos do conveniente e necess-rio uso da orao e da conexo como mundo espiritual superior.
O que o sopro ou insuflaoquente? E o que a insuflao fria?Jacob Melo So as tcnicas emque se usam as doaes fludico-magnticas pelo sopro. A insuflaoquente tem por caracterstica ser ex-tremamente ativante, enquanto quea fria normalmente calmante edispersiva. Em termos de aplicao,a fria procedida como quem soprauma vela, enquanto a quente como um bafo. No se entenda,entretanto, que basta soprar para sefazer insuflao. necessrio que setenha a disposio de exterioriza-o fludica pelas vias superiores.
No passe magntico, existe realmen-te a relao recepo/doao atra-vs das mos esquerda e direita?Jacob Melo Isto muito comen-
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tado pela chamada escola dospolaristas. Ocorre que nem mesmoos polaristas so concordantes en-tre si. Por sua vez, a prtica de-monstra no haver maior significa-do na inverso das mos, tanto que, particularmente, nunca vi emnenhum Centro Esprita algum pas-sista, antes de iniciar sua tarefa,perguntar se os pacientes so ca-nhotos ou destros.
Como voc compara a dieta vegeta-riana com a carnvora para um m-dium passista?Jacob Melo Tudo leva a crer que ovegetariano leva vantagens. Mas lem-bramos que, em tudo, a virtude estno meio. Se em O Livro dos Espritos,no Novo Testamento e numa entre-vista de Chico Xavier encontramosinformaes que no condenam de-finitivamente a carne, no seremosns que o faremos. Ainda assim, nopodemos concordar com o excessode alimentao, seja vegetariana ouno. Portanto, no creio que o vege-tariano, s por isso, seja melhor que
o carnvoro, apesar das vantagensque ele tenha, j que todos sabemosdos inconvenientes decorrentes da di-ficuldade de digesto da carne ani-mal. Um exemplo: melhor comerum bife com moderao do que jan-tar meio quilo de alface, vinte toma-tes, quarenta cebolas e, de sobreme-sa, duas melancias.
Existe uma correlao tempo/efeito nos passes tipo magnticoe espiritual?Jacob Melo Existe correlaotempo/efeito. Existe correlao pas-se magntico e espiritual. O tempoe o efeito tanto dependem das tc-nicas quanto dos passistas e dospacientes. Os passes espirituais, arigor, no carecem de tcnicas,mas as tcnicas, se bem conheci-das e aplicadas, em nada prejudi-cam, ao contrrio, s contribuemfavoravelmente. Os passes magn-ticos, estes sim, precisam de co-nhecimentos e experincias parase alcanar uma melhor correlaotempo/efeito.
Uma pessoa em estado dedesdobramento poder
aplicar passes em encarnadosou desencarnados
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