MATEMÁTICA PROFESSOR MARCO AURÉLIO Operações ......Ano de escolaridade: 2º ano do Ensino Médio...
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PREFEITURA DE PETRÓPOLIS
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE PEDAGÓGICA
Ano de escolaridade: 2º ano do Ensino Médio - Matemática
*Atividade elaborada com a colaboração dos professores do Liceu Cordolino Ambrósio
CADERNO 22
04/12 - SEXTA-FEIRA
MATEMÁTICA – PROFESSOR MARCO AURÉLIO
Operações entre Matrizes
Adição de matrizes
Uma matriz é obtida pela soma dos elementos de matrizes do mesmo tipo.
Exemplo: A soma entre os elementos da matriz A e B produz uma matriz C.
Exemplo: Dada as matrizes A e B determine A+B.
Solução:
Propriedades da adição:
Sendo A, B, C e O(matriz nula) matrizes de mesmo tipo e p, q ∈ R, valem as
propriedades:
- Comutativa: A+B = B+A
- Associativa: A+(B+C) = (A+B)+C
- Elemento neuto: A+O = O+A = A
Subtração de matrizes
Uma matriz é obtida pela subtração dos elementos de matrizes de mesmo tipo.
Exemplo: A subtração entre elementos da matriz A e B produz uma matriz C.
Dadas duas matrizes de mesmo tipo, A e B, denomina-se matriz diferença (A-B) a
matriz obtida subtraindo-se os elementos correspondentes de A e B.
Multiplicação de matrizes
Neste trabalho, abordaremos a multiplicação entre matrizes, as suas particularidades e
resolveremos algumas questões como forma de aplicação dos conceitos adquiridos ao
longo deste estudo.
Definição
Dadas as matrizes A = (aij), de ordem m x n, e B = (bij), de ordem n x p, podemos obter
a matriz produto C = A.B, do tipo m x p. Mas somente será possível encontrar a matriz
produto C = (cij) se o número de colunas de A for igual ao número de linhas de B.
Em termos gerais, temos...
Exemplo 1
Dadas as matrizes A=[311042] e B=⎡⎣⎢321⎤⎦⎥ é possível encontrarmos a matriz
produto a partir da multiplicação de A por B, pois o número de colunas de A é igual ao
número de linhas de B. Porém, o produto B.A não é possível, visto que o número de
colunas de B é diferente do número de linhas de A.
Para montarmos a matriz produto, devemos levar em conta que cada elemento da matriz
Cij é obtido pela soma dos produtos de cada elemento da linha i de A pelo elemento
correspondente da coluna j de B.
Em termos gerais, temos...
C = A . B = (cij)m x p
cij = ai1b1j + ai2b2j +...+ ainbnj
Isso significa dizer que para obtermos o produto de matrizes é preciso que
multipliquemos cada elemento de uma linha pelo correspondente elemento de uma
coluna somando os produtos obtidos em seguida.
Nesse modelo de multiplicação, os métodos são mais complexos. Dessa forma,
precisamos ter muita atenção na resolução de uma multiplicação de matrizes. Vamos
através de exemplos, demonstrar como efetuar tais cálculos. A operação deverá ser feita
multiplicando os membros da linha da 1º matriz pelos membros da coluna da 2º matriz,
onde os elementos devem ser somados, constituindo um único item posicional da
matriz. Observe um modelo padrão de multiplicação:
Exemplo 2
A multiplicação de duas matrizes, A e B, só é possível se o número de colunas de A
for igual ao número de linhas de B.
Propriedades
Associativa:
Distributiva à direita:
Distributiva à esquerda:
Elemento neutro: , onde In é a matriz identidade
Multiplicação de matriz por um número real
Obtém-se uma matriz onde cada elemento da matriz conhecida foi multiplicado pelo
número real.
Exemplo:
o caso de multiplicar um número real por uma matriz, deve-se multiplicar cada
elemento da matriz por esse número:
PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE PEDAGÓGICA
Ano de escolaridade: 2ª série do Ensino Médio
*Atividade elaborada com a colaboração dos professores do Liceu Cordolino Ambrósio
CADERNO 22
04/12 – SEXTA-FEIRA
FILOSOFIA
Professora Renata Martins
Conteúdo: Filosofia Moral – Ética
Competências gerais:
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a
reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo
o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
Competências:
Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional,
nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos,
científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles,
considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza
científica.
Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos,
democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas
ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
Habilidades: EM13CHS101, EM13CHS104, EM13CHS501.
O que é Ética?
A pergunta “o que é ética?” toca-nos constantemente, pois não raro vemos em noticiários e na mídia geral
as pessoas falando sobre ética, como quando algum político faltou com a ética ao se envolver em um
esquema de corrupção ou um empresário faltou com a ética ao cometer fraudes contra o sistema de
arrecadação fiscal. Mas, afinal, o que é ética?
Podemos adiantar que a ética está ligada à ação das pessoas e é aquilo que define quais ações podem ser
consideradas corretas ou incorretas, definindo o que é o certo e o errado. A Filosofia preocupou-se com os
estudos de ética desde a Antiguidade, e a Sociologia pode utilizar-se dos conceitos filosóficos que envolvem
a ética para entender melhor as relações sociais entre as pessoas.
A ética pretende racionalizar a moral e indicar aquilo que é certo e o que é errado em uma sociedade.
O que é ética e moral?
A palavra ética deriva do termo ethos, presente no idioma grego antigo. Ethos tem duas
variantes: êthos (caráter) e éthos (costume). O termo moral deriva da tradução latina para o termo éthos,
que virou moris. Em geral, ética e moral são bem parecidas. A moral consiste em um código de conduta,
costumes morais e hábitos de um determinado local, enquanto a ética pretende ser a racionalização dessa
moral.
A moral é criada socialmente, enraíza-se nas sociedades por meio do hábito e da tradição e diz o que pode
ou não ser feito. Já a ética dedica-se a refletir sobre as ações morais, determinando o que é certo ou errado,
o que deve ser mantido como um processo moral legítimo e o que deve ser retirado desse processo, para a
melhor convivência entre as pessoas de uma determinada sociedade. Para saber mais sobre o assunto, leia
o texto específico: Diferença entre ética e moral.
O que é ser ético?
Ser ético é agir de acordo com a ética e com a moral. Nesse sentido, o que é moralmente correto é
estabelecido por convenção de acordo com cada sociedade, pois o que é certo em algumas sociedades
pode ser errado em outras. Em outras palavras, ser ético pode ser respeitar códigos de conduta.
Porém, por mais que existam códigos de conduta diferentes, alguns elementos devem ser sempre
respeitados por alguém que pretenda agir eticamente, do contrário, cai-se no que chamamos de relativismo
moral, isto é, aceitar qualquer prática, por mais que seja absurda, por entender que aquela prática está
inserida em um contexto cultural e em um determinado código de conduta moral.
Exemplos de ética
A prática da corrupção é uma forma de quebra dos parâmetros de ação estabelecidos pela ética.
Algumas situações cotidianas e corriqueiras podem ilustrar o que é agir de maneira ética, sendo
elas mais simples ou mais complexas. Veja alguns exemplos:
Não obter benefício próprio por meio de ações incorretas, como furar uma fila no banco para ganhar
mais tempo;
Não se apropriar da propriedade alheia, independentemente do valor em questão;
Não se utilizar de cargos públicos, políticos ou não, ou de cargos em empresas privadas para obter
vantagem pessoal ilícita;
Respeitar a vida e a individualidade das pessoas.
Ética profissional
A ética profissional nada mais é que a aplicação das normas morais e de conduta social aprovadas em
convenções sociais no campo das profissões. Todo profissional deve agir eticamente, respeitando o seu
campo de trabalho, as normas de conduta da profissão, os colegas de trabalho e todas as pessoas que
estão à sua volta.
Um médico, por exemplo, deve respeitar os códigos de conduta estabelecidos dentro do campo da medicina,
bem como deve respeitar a vida e a individualidade dos seus pacientes. Do mesmo modo, um professor
deve agir conforme aquilo que o dever docente estabelece, além de manter total respeito à individualidade
e à pessoa do estudante. Um advogado deve agir de acordo com a ética para com o júri e para com o seu
cliente, não utilizando estratégias ilícitas para defender seu cliente e nem desrespeitando o direito à defesa
e ao sigilo do cliente.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/o-que-e-sociologia/o-que-e-etica.htm
ética substantivo feminino
1. 1.
parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam
ou orientam o comportamento humano, refletindo esp. a respeito da essência das normas, valores,
prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
2. 2. POR EXTENSÃO
conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou
de uma sociedade.
"é. profissional"
Disponível em: https://languages.oup.com/google-dictionary-pt
Vídeos sugeridos:
https://www.youtube.com/watch?v=Pj-K3GnADd0&ab_channel=LeandroKarnal-Admiradores
https://www.youtube.com/watch?v=yljE1IH2jss&ab_channel=Daniely
PROPOSTA DE TRABALHO
Senador com dinheiro na cueca: o que se sabe e o que falta esclarecer
Chico Rodrigues (DEM-RR), então vice-líder do governo, foi flagrado pela PF com R$ 33 mil na
cueca em operação sobre supostos desvios na Saúde. Ele diz que provará inocência.
Por G1 — Brasília 16/10/2020 12h15 Atualizado há um mês
Caso Chico Rodrigues: aliado de Bolsonaro foi pego com dinheiro na cueca
O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) foi flagrado pela Polícia Federal na última quarta-feira (14) com R$
33 mil na cueca. O dinheiro foi encontrado no cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do
parlamentar durante uma operação para apurar um suposto esquema criminoso de desvio de
recursos públicos para o combate ao coronavírus em Roraima.
Chico Rodrigues atuava como vice-líder do governo de Jair Bolsonaro no Senado desde março de 2019.
Porém, diante da repercussão da investigação, deixou o posto em 15 de outubro. Na semana seguinte, em
20 de outubro, o parlamentar pediu o afastamento do mandato.
O parlamentar também integra a comissão do Congresso Nacional criada para monitorar o uso do dinheiro
público no combate à pandemia.
Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/10/16/senador-com-dinheiro-na-cueca-o-que-se-
sabe-e-o-que-falta-esclarecer.ghtml
OAB-SC analisa caso de advogado que atacou Mari Ferrer
Defensor de acusado humilhou jovem que denunciou estupro; procedimento da Ordem aberto contra Gastão
Filho tramita em sigilo
A seccional catarinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC) notificou o advogado Cláudio Gastão
da Rosa Filho para prestar esclarecimentos sobre a atuação dele na sessão judicial que analisava a
denúncia de estupro feita pela influenciadora digital Mariana Ferrer. Gravação da audiência mostra que ele
insultou a jovem, exibiu fotos sensuais feitas por ela antes do suposto crime, sem qualquer relação com o
episódio, e falou em poses "ginecológicas". Gastão defendia o acusado de crime sexual.
Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/oab-sc-analisa-caso-de-advogado-que-
atacou-mari-ferrer,86e3a05cdca8cffc0d4fdd8ed4682d59kuecuda8.html
A partir das notícias apresentadas, faça um breve relato acerca da sua opinião sobre o
comportamento do autor da conduta que lhe provocou mais desconforto. Se possível, descreva o
tipo de sentimento gerado. Justifique sua resposta.
PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE PEDAGÓGICA Ano de escolaridade: Ensino Médio
*Atividade elaborada com a colaboração dos professores do Liceu Cordolino Ambrósio
CADERNO 22
04/12 – SEXTA-FEIRA
Profª Lorena
RACISMO
Racismo é a denominação da discriminação e do preconceito (direta ou indiretamente) contra
indivíduos ou grupos por causa de sua etnia ou cor. É importante ressaltar que o preconceito é
uma forma de conceito ou juízo formulado sem qualquer conhecimento prévio do assunto tratado,
enquanto a discriminação é o ato de separar, excluir ou diferenciar pessoas ou objetos.
Tipos de racismo
→ Preconceito e discriminação racial ou crime de ódio racial
Nessa forma direta de racismo, um indivíduo ou grupo manifesta-se de forma violenta física ou
verbalmente contra outros indivíduos ou grupos por conta da etnia, raça ou cor, bem como nega
acesso a serviços básicos (ou não) e a locais pelos mesmos motivos. Nesse caso, a lei 7716, de
1989, do Código Penal brasileiro prevê punições a quem praticar tal crime.
→ Racismo institucional
De maneira menos direta, o racismo institucional é a manifestação de preconceito por parte de
instituições públicas ou privadas, do Estado e das leis que, de forma indireta, promovem a
exclusão ou o preconceito racial. Podemos tomar como exemplo as formas de abordagem de
policiais contra negros, que tendem a ser mais agressivas. Isso pode ser observado nos casos de
Charlottesville, na Virgínia (EUA), quando após sucessivos assassinatos de negros desarmados e
inocentes por parte de policiais brancos, que alegavam o estrito cumprimento do dever, a
população local revoltou-se e promoveu uma série de protestos.
→ Racismo estrutural
De maneira ainda mais branda e por muito tempo imperceptível, essa forma de racismo tende a
ser ainda mais perigosa por ser de difícil percepção. Trata-se de um conjunto de práticas, hábitos,
situações e falas embutido em nossos costumes e que promove, direta ou indiretamente, a
segregação ou o preconceito racial. Podemos tomar como exemplos duas situações:
O acesso de negros e indígenas a locais que foram, por muito tempo, espaços exclusivos da
elite, como universidades. O número de negros que tinham acesso aos cursos superiores de
Medicina no Brasil antes das leis de cotas era ínfimo, ao passo que a população negra estava
relacionada, em sua maioria, à falta de acesso à escolaridade, à pobreza e à exclusão social.
Falas e hábitos pejorativos incorporados ao nosso cotidiano tendem a reforçar essa forma de
racismo, visto que promovem a exclusão e o preconceito mesmo que indiretamente. Essa forma
de racismo manifesta-se quando usamos expressões racistas, mesmo que por desconhecimento
de sua origem, como a palavra “denegrir”. Também acontece quando fazemos piadas que
associam negros e indígenas a situações vexatórias, degradantes ou criminosas ou quando
desconfiamos da índole de alguém por sua cor de pele. Outra forma de racismo estrutural muito
praticado, mesmo sem intenção ofensiva, é a adoção de eufemismos para se referir
a negros ou pretos, como as palavras “moreno” e “pessoa de cor”. Essa atitude evidencia um
desconforto das pessoas, em geral, ao utilizar as palavras “negro” ou “preto” pelo estigma social
que a população negra recebeu ao longo dos anos. Porém, ser negro ou preto não é motivo de
vergonha, pelo contrário, deve ser encarado como motivo de orgulho, o que derruba a
necessidade de se “suavizar” as denominações étnicas com eufemismos.
1- Leia o texto e reflita a respeito do racismo, aproveite a discussão que
vem sido promovida nas mídias devido à ocorrência de eventos racistas.
Faça um mapa mental, esquematizando as informações sobre o racismo.