Máscaras

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As máscaras sempre exerceram uma atração especial no ser humano que as usou para fins diversos ao longo da história. Entre as características especiais estão a de ocultar a identidade do indivíduo que a usa, ao que se acrescenta uma mudança de atitude para conseguir uma dissimulação total, encobrimento e transformação para, algumas vezes, se fazer passar por outra pessoa ou com finalidade ritual, na qual o mascarado tenta adotar a personalidade ou atributos do ser, ou o mito representado pela máscara. Outra característica é que as máscaras representam tradições culturais que retratam os homens que as fizeram e usaram.

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Definição do dicionário

- Objeto para disfarçar a pessoa que a usa

- Usada nas guerras para proteger o rosto

- Pano fino com que as mulheres cobriam o rosto para ocultá-lo (em algumas culturas) ou proteger a cútis

- Dispositivo para proteção do rosto de operários

- Aparelho que filtra e purifica o ar que se respira

- Equipamento destinado a proteger os olhos e o nariz dos mergulhadores

- Reprodução do rosto humano ou animal, esculpida em barro, madeira, cortiça, papelão e etc., com que os atores cobrem o rosto, ou parte dele, na caracterização de suas personagens.

- Fantasia

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• As máscaras aparecem na história de vários países. Tiveram conotações religiosas, culturais e contaram um pouco do misticismo de vários povos. Foram representações de deuses para os africanos, que as usavam em rituais, de magia para índios, de expressão na Grécia dentro do teatro e estão muito presentes em filmes e grupos teatrais nos dias de hoje.

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Os egípcios colocavam máscaras em cima dos túmulos, para que o defunto fosse reconhecido no além.

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Os gregos usavam as máscaras em cerimônias

religiosas.

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A máscara é encontrada em diferentes culturas e acreditá-se que foi uma evolução das primeiras tatuagens que os índios usavam em suas caçadas. Posteriormente, eles se utilizaram da cabeça do animal como camuflagem, permitindo-lhes uma maior aproximação da caça e assim poderiam abatê-la com sucesso.Em seguida passaram a fazer parte de cerimônias religiosas como símbolos mágicos. Para a maioria dos povos as máscaras simbolizavam seres da natureza, deidades, o reino dos mortos e animais ancestrais.

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Brasil

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ÁFRICA

As máscaras eram elementos sagrados que traziam a força vital de um espírito ancestral ou da natureza, tinham o poder de curar doenças e de ferir os inimigos.

Elas eram muito usadas em celebrações rituais que incluíam ritmos musicais, danças e trajes especiais.

Elas eram não realistas, e o dançarino deveria esconder sua verdadeira identidade atrás desse rosto artificial e sobrenatural.

Para criar um efeito dramático os entalhadores reduziam as feições humanas a uma série de planos e saliências bem definidas.

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África

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Na antiga China as máscaras eram usada no teatro e para afastar os maus espíritos.

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Máscara de um Clóvis, inspirada nas máscaras do teatro chinês, muito usada em algumas regiões do Brasil nas festas de carnaval

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Na Itália, os "bobos da corte", artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella e Pierrot personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza.

O Arlequim era o fanfarrão, esperto, trapaceiro e amante de Colombina. Gostava das coisas boas da vida

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Pulcinella, rapaz aventureiro amado pelas moças e odiado

por seus noivos.

Pierrô, figura ingênua, sentimental e romântica. É apaixonado pela Colombina.

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• Na necessidade do homem de se embelezar e de se transformar em uma outra identidade, surge em Veneza, no século XV, o primeiro baile de máscaras, "Ball Masquê", onde o uso da máscara também se fazia necessário devido a constantes conflitos políticos. Os Cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no anonimato, extravasando todos os seus impulsos reprimidos, libertando-os das normas sociais.

• As máscaras tornaram-se peças decorativas, transformando-se em principal atividade econômica para Veneza.

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• A Comedia Dell´Arte surgiu em meados do séc. XVI e se prolongou até meados do século XVIII na Europa, se caracterizava pela criação coletiva dos atores que elaboravam o espetáculo sem textos, sempre improvisado pelo gestual e o verbal, utilizando mascaras na caracterização dos personagens.

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Capitano e Pantalone, personagens da

comédia Dell’art italiana

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• O grupo teatral carioca Moitará com uma linha de trabalho muito parecida com a Comedia Dell´Arte, explora desde 1988 a teoria e a prática do significado artístico e sócio-cultural do trabalho do ator através da máscara teatral. As máscaras são criadas e confeccionadas pelo, próprio grupo.

No teatro contemporâneo

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O Grupo Suíço Mummenschanz mistura circo, teatro, fantoches e comédia dell’arte. Nasceu na Europa em 1972, surgido das idéias de dois estudantes de artes suíços, que queriam levar algo inovador ao palco

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No cinema os super-heróis, ícones do inconsciente coletivo da sociedade, sempre andam disfarçados, têm a missão de salvar os inocentes. Não poderiam, portanto, arriscar sua identidade e comprometer uma causa maior.

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Outros personagens do cinema

O Máskara

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Outros personagens do cinema

O Fantasma da Ópera

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O Silêncio dos Inocentes

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MÁSCARAS SENSORIAIS

Artista plástica mineira Lygia Clarck, na década de 60 criou novas formas plásticas no espaço, uma arte sensorial, aproximando seus trabalhos e estudos da arteterapia.

As máscaras são feitas de tecido, que só variam mesmo pelos estímulos sensoriais e as cores. Elas possuem cheiros diversos, na altura do nariz existem saquinhos cheios de sementes e folhas de ervas.

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Existem também dispositivos que alteram a audição e uma especie de óculos com pespectivas visuais diversas. À altura dos olhos, se observam dois orifícios onde se costuram vários materias para provocar estímulos visuais característicos. Na parte interior do ouvido, materiais diversos provocam novos sons que se integram com as demais sensorialidades da máscara. O participante ao colocar a máscaras, experimentam diversas sensações.

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Máscaras de segurança

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A máscara é um disfarce, dissimula e transforma,

permite um desdobramento de personalidades.

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Na vida real, fora do universo dos rituais, bem longe dos bailes de carnaval, dos palcos e do cinema, também nos mascaramos. A palavra personalidade vem do grego persona , que significa máscara. Na campo da psicologia existem diversos estudos sobre a personalidade humana e uma das principais é a do suíço Carl Gustav Jung, que sugere a existência de oito tipos de personalidade: extrovertido, introvertido,sensorial, intuitivo, pensador, sentimental, julgador, perceptivo.

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De acordo com algumas teorias psicanalistas, a personalidade funciona como uma máscara invisível, uma casca que criamos para nos adaptarmos ao meio social. “ Para despir a máscara, é preciso contrariar os hábitos, vícios e paixões que cada tipo de personalidade adquire desde a primeira infância..

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Desde que o primeiro homem das cavernas resolveu cobrir o rosto, as coisas jamais foram as mesmas. O fato é que, ao contrário dos outros animais, nem sempre podemos manifestar nossos sentimentos, o que acaba por tornar a máscara útil para a convivência. Mas nem os super-heróis resistem ao anonimato. Assim como nos bailes de carnaval, sempre há o momento em que as máscaras caem. Cedo ou tarde, nossas verdades serão reveladas e nossos verdadeiros rostos serão mostrados. Resta saber de quem será a iniciativa.