Marquesa de alorna

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FOCCA FACULDADE DE OLINDA CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS Jeronimo Matos, Saulo Henrique Tatiane Patrícia Orientação: Prof.ª Elizabeth Carvalho OLINDA, 2013.1

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FOCCA – FACULDADE DE OLINDA

CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS

Jeronimo Matos, Saulo Henrique

Tatiane Patrícia

Orientação: Prof.ª Elizabeth Carvalho

OLINDA, 2013.1

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Marquesa de Alorna

(31 de outubro de 1750 — Lisboa, freguesia

Coração de Jesus, 11 de outubro de 1839) foi

uma nobre e poetisa portuguesa.

Conhecida como "Alcipe", era filha de D. João de

Almeida Portugal, conde de Assumar.

TITULOS

D. Leonor, aquando da sua morte, somava os título de

Donatária de Assumar (6ª), condessa de

Assumar (7ª), Marquesa de Alorna (4ª) Morgada de Vale

de Nabais (5ª), Dama das Ordens de Santa Isabel de

Portugal e da Cruz Estrelada da

Áustria, Comendadora da Ordem de São João de

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Era filha do 2º Marquês de Alorna D. João de Almeida

Portugal e a sua família foi perseguida pelo marquês de

Pombal por ter parentesco com os Távoras;

Foi encerrada, ainda menina, no convento de Chelas,

pelo fato de o seu pai ter sido preso, acusado de

participar no atentado ao rei D. José. Aí passou a sua

juventude (1758-1777), saindo apenas após a morte do

Marquês de Pombal. No recinto eclesiástico, onde viveu

desde os 8 anos, ocupava o tempo com música, poesia

e com os amigos e pretendentes literatos que

alimentavam a sua formação arcádica.

Saiu do convento aos vinte e sete anos.

Casou-se em 15 de fevereiro 1779 com Karl von

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Viveu quase toda a poesia realizada na prisão de

Chelas. “Bem mais interessantes são as

composições poéticas em que, senão ainda com

uma expressão romântica, ao menos com romântica

sensibilidade a acentuar-se mais e mais, nos dá as

impressões da sua vida conventual.” Segundo

hêrnani.

Tornou-se notável em Viena como poetisa e pintora.

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Intensa atividade literária com amigos literatos

pretendentes.

Denúncia e sentimentalismo

Percorreu vários subgênero literário

Mágoas e desabafo

: A lira move mais lavada em pranto (Poesias, ed. Sá

da Costa, 1941, p. 28); o fatalismo que impregna a sua

visão das coisas: O Fado contra mim tudo provoca (p.

114); o gosto da solidão melancólica; a tendência para o

devaneio; a obsessão do noturno e do fúnebre e a

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Novamente o Exílio

Enviuvou em 1793, ficando com seis filhos

para educar.

A fundação, por parte da marquesa, da

Sociedade da Rosa, concebida para frustrar

a ameaça napoleônica, levou à

desconfiança de Pina Munique e ao

consequente exílio em Londres numa

quase miséria.

Voltou a Portugal em 1809.

Passou a morar na mansão do seu neto até

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<http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonor_de_Al

meida_Portugal>: (Marquesa de

Alorna. Poesias (2ª ed., selecção,

prefácio e notas do Prof. Hernâni

Cidade). Lisboa: Livraria Sá da Costa,

Editora, 1960.

«A Marquesa de Alorna», Marquês de

Ávila e Bolama.