1Março de 2014Metalúrgicos de Itu e Região

Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região 64 anos de conquistas. 1950-2014

Ano 64 - Edição 183 Gratuito www.metalurgicosdeitu.com.br

Março de 2014

Nova diretoria do Sindicato tomará posse em 1º de Abril

Os novos diretores eleitos, que formam os Comitês Sindical de Empresa, tomarão posse no próximo dia 1 de Abril. A sole-nidade de posse acontecerá na sede dos Metalúrgicos de Itu e Região a partir das

9h15min. e contará com a presença de di-rigentes sindicais, presidentes dos sindi-catos dos metalúrgicos e autoridades.

Este mandato que se iniciará, ampliou a representatividade no local de trabalho,

através da formação do CSE (Comitês Sindical de Empresa), a sede do Sindica-to dos Metalúrgicos de Itu e Região fica na rua Euclides da Cunha, 127 – Centro –Itu/SP.

COMUNICADO

Atenção ex-trabalhadores(as) da empresa Mabe de Itu.

Passar na sede do Sindicato em Itu, para retirar o informe

de rendimentos para o Imposto de Renda.

Os companheiros (as) poderão pegar seus informes de

segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 11h30min. e das

12h30min. às 17h.Plantão especial no sábado,

dia 05 de abril, das 8h às 12h.A sede do Sindicato dos

Metalúrgicos de Itu e Região fica na Rua Euclides da Cunha,

A segunda etapa de formação dos novos dirigentes sindicais, eleitos para o próximo mandato, aconteceu no CRM (Centro Recreativo dos Metalúrgicos), no início do mês de março. Na oportunidade os diretores ampliaram seus conhecimentos sobre as Leis Traba-lhistas. Na página 3 você fica sabendo como foi essa fase de formação.

Diretores em formação Nesta edição

Lançada Pedra Fundamental da

Toyota em Porto Feliz Página 2

Paulo Vanuchi fala sobre eleições 2014

Página 3

Aprovada gestão da FEM-CUT/SP

Página 4

Dia 9 de Abri: Trabalhadores (as) nas ruas pela Agenda da Classe

Trabalhadora

As Centrais Sindicais estarão unidas no próximo dia 9 de Abril, para a de-fesa da Agenda da Classe Trabalhadora. No Estado de São Paulo, a principal manifestação será na Avenida Paulista. Os dirigentes das centrais aprovaram

mobilizações em todos os Estados, pela pauta da classe trabalhadora e di-álogo com governo Dilma. Confira na página 8, matéria completa sobre a

Mobilização Nacional pela Agenda da Classe Trabalhadora.

2 Março de 2014 Metalúrgicos de Itu e Região

Boletim informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Oficinas Metal., Mec., de Materiais Elétricos e Eletrônicos, Siderúr-gicas, Fundidos, Automobilísticas, Autopeças e Aeroespacial de Itu, Porto Feliz, Boituva e Cabreúva.. Secretário de Imprensa: Luis Carlos Pesseudônimo (Pessê) - Responsabilidade: Dorival Jesus do Nascimento Júnior - Presidente e diretoria do Sindicato - Circulação na categoria metalúrgica. - Impressão: Gráfica Taiga. - Tiragem: 12.000 - e-mail para contato: imprensa@metalurgicosdeitu.com.br - Jornalista e Diagra-mação Tadeu Eduardo Italiani - Mtb 47.674 . Endereço da Sede: Rua Euclides da cunha n.º 127 - Centro – Itu / SP - Cep.: 13.300-015 Fone: (11) 4022-1446 -Subsede Cidade Nova: Rua Joaquim Delfino da Silva, 250 - Jardim Europa - fone (11) 4013-2027 - Subsede em: Porto Feliz Rua Conselheiro Manoel Dias de Toledo - nº394 B. Cidade Jardim fone (15) 3261-1880 / Boituva Rua Professor José Atala Júnior n.º 281 – Centro - fone (15) 3263-2266 / Cabreúva Rua Guaxinduva n.º 103 Bairro Jacaré - fone (11) 4529-4060.

Por nosso direitos, conquistas e respeitoCompanheiros hoje peço licença a vocês, para me dirigir exclusivamente à todas as companheiras metalúrgicas

de nossa base. Pois estamos no mês de março, onde comemoramos o Dia Internacional da Mulher, assim como esse espaço é sempre usado para a Palavra da Diretoria, quero nesta edição me dirigir especialmente as compa-nheiras.

Vamos falar um pouco dos números da violência contra Mulher. Em recentes pesquisa feita pelo IPEA (Ins-tituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) foi divulgado um estudo sobre a violência contra mulher no Bra-sil. Dados ainda são alarmantes. Entre 2001 e 2011, estima-se que cerca de 50 mil mulheres foram vítimas de homicídios no país, e apesar da Lei Maria da Penha, que tem por objetivo garantir os direitos da mulher vítima de violência, esse número ainda vem crescendo. Talvez pela falta de informação e pelo descaso com

que as autoridades tratam do assunto, muitas mulheres ainda não fazem a denúncia pois, quando procuram as delegacias especializadas, sofrem humilhações para conseguir fazer a denúncia, e em muitas vezes saem sem ao menos relatar o acontecimento. Sem contar a morosidade pela qual o sistema funciona, falta de investigadores e delegados para atenderem as ocorrências.

Centenas de mulheres perdem as vidas, por não ter coragem de denunciar, ou por sentir vergonha perante a sociedade e até mesmo por medo de não ser protegida pelas autoridades. Para a Lei Maria da Penha realmente

funcionar, é preciso denunciar. Mulheres vitimas de agressões físicas, psicológicas e familiares, devem procurar fazer a denúncia.

Hoje contamos com a ajuda de uma grande ferramenta que é o disque denúncia, que funciona com o numero 180, além de informar a vítima de como agir, serve também como encaminhamento da denúncia aos órgãos com-petentes, de acordo com cada estado.

Precisamos nos conscientizar dos nossos direitos e lutar por uma sociedade igualitária, onde homens e mulhe-res caminham lado a lado, educando nossos filhos para uma sociedade justa e sem violência.Só teremos uma sociedade sem violência contra mulheres, quando colocarmos de fato e de direito a Lei Maria da

Penha para funcionar, pois ela foi criada para nos proteger e garantir nossa integridade física e psicológica. Coibir a violência está em nossas mãos, basta termos coragem de vencer o medo e fazer valer nossos direitos.

Companheiras, vamos à luta por nossos direitos, exigindo acima de tudo respeito e dignidade. Nós somos a dife-rença para fazer com que a Lei Maria da Penha realmente funcione, temos que nos unir e vencer as barreiras. A luta continua!

Elisabeth Lourenço GracioSecretária da Mulher

Toyota Motores lança pedra fundamental em Porto Feliz

Na manhã da sexta-feira, dia 14 de fevereiro aconteceu na cidade de Porto Feliz, a cerimô-nia de lançamento da pedra fundamental da fábrica Toyota, marcando o início da constru-ção da planta de motores da empresa.

Essa é a quarta unidade da fábrica no Brasil, que já conta com operações industriais nas cidades de Indaiatuba (SP), Sorocaba (SP) e São Bernardo do Campo(SP), além de pos-suir centros de distribuição nos municípios de Guaíba (RS) e Vitória (ES).

A nova fábrica terá investimentos na ordem de R$ 1 bilhão e será responsável pela pro-dução dos motores 1.3L e 1.5L do compacto Etios, produzido em Sorocaba (SP). No futu-ro, a unidade também abrigará uma linha de motores para o Corolla, feito em Indaiatuba.

O começo das operações da planta de Porto Feliz está prevista para o primeiro semestre de 2016, com produção inicial de 70 mil mo-tores anualmente e capacidade total de 200 mil motores por ano.

Durante o evento a secretária técnica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloísa R. Guimarães Me-nezes, fez uso da palavra explicando como o Programa Inovar Auto do Governo Federal esta fortalecendo e trazendo montadoras para o país. Até o momento foram 8(oito), com objetivo de criação de postos de trabalho e geração de renda, além do fortalecimento da Indústria Nacional.

Para o presidente do Sindicato dos Me-talúrgicos de Itu e Região Dorival Jesus do Nascimento Júnior, o lançamento da pedra fundamental da Toyota em Porto Feliz, é um fruto do programa Inovar Auto. “ Em 2009, quando surgiu a crise, nosso presidente Lula saiu a público e afirmou que a crise era uma “marolinha”. Desde então os setores de de-senvolvimento e produção industrial do go-verno iniciaram uma série de discussões so-bre a questão do desenvolvimento industrial e econômico no Brasil. Dentre os programas foi desenvolvido o Inovar Auto, que teve a iniciativa de representantes da Classe Tra-balhadora Metalúrgica. O programa surgiu diante da necessidade de uma nova política de desenvolvimento para o setor metalúrgico, assim o Inovar Auto possuí uma série de es-tratégias para avançar com o desenvolvimen-to do país. Hoje estamos colhendo os frutos

dessa iniciativa, uma fábrica que alavancará a questão do emprego e tecnologia na região. A CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT ), discuti ainda, a partir do Plano Brasil Maior outros Inovar como o Inovar Linha Branca, Setor Naval, Bens e Ca-pital e Siderurgias ,” explicou Nascimento.

A cerimônia contou com a presença de Seiichi Sudo, vice-presidente executivo da Toyota Mo-tor Corporation, Steve St. Angelo, CEO da Toyo-ta para a América Latina e Chairman da Toyota do Brasil, Koji Kondo, presidente da Toyota do Brasil, a secretária técnica do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloiza R. Guimarães Menezes, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região Dorival Jesus do Nascimento Júnior, juntamen-te com o Secretário Geral da entidade Manoel Neres, além de autoridades e representantes do governo estadual e municipal.

Diretores do Sindicato com diretores da Toyota Pres. do SMI Dorival, com a Sec. Exc. do MDICE Heloísa Menezes

Code nessenh

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Penha violênci

Comprelu

3Março de 2014Metalúrgicos de Itu e Região

Diretores dos Metalúrgicos de Itu e Região participam da 2ª etapa de formação

Durante os dias 6 e 7 de março, os direto-res eleitos em outubro e novembro de 2013, do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Re-gião estiveram reunidos no CRM (Centro Recreativo dos Metalúrgicos) para a segun-da etapa de formação.

O curso foi ministrado pelo atual Secre-tário de Assuntos Jurídicos da entidade e advogado, Dr. Gilberto Leonel da Silva, que abordou as questões trabalhistas contidas na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho ), CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), Súmulas do TST, além das demais Leis do universo trabalhista.

Na abertura desta segunda etapa, o presi-dente do Sindicato Dorival Jesus do Nasci-mento Júnior, deu as boas vindas a todos e explicou o objetivo do encontro. “Gostaria de agradecer a todos pela presença e dese-jar as boas vindas. Hoje estamos inician-do a segunda etapa do nosso curso aonde vamos conhecer, um pouco mais a fundo as questões trabalhistas, contidas nas Leis. Em nosso dia-a-dia, nós vamos ser frequen-temente questionados por assuntos que abordam as Leis do universo do trabalho. Nós seremos as referências para ajudar os trabalhadores(as) nas dúvidas que eles ve-nham a ter,” explicou Nascimento.

No decorrer do curso houve debates e contribuições do cotidiano dos diretores, que enriqueceram o encontro.

Ao final, os diretores fizeram uma ava-liação positiva dos dias de formação, onde afirmaram ter agregado muita informação e conhecimento para levar para dentro da fábrica.

Para o presidente essa etapa foi muito im-portante, e surpreendeu pelo empenho e de-dicação dos participantes. “A segunda etapa foi muito positiva, conseguimos através do material preparado pela Secretaria de Assun-tos Jurídicos através do Dr. Gilberto Leonel,

aprofundar conceitos, princípios e detalhes das Leis. No final do corrente mês, teremos a terceira e última etapa, na qual iremos abordar as questões voltadas para as nego-ciações. Em nome da direção do Sindicato, quero agradecer a Secretaria de Assuntos Ju-rídicos pelo trabalho desenvolvido e a todos pelo empenho e dedicação que vocês de-monstraram nesses dois dias,contribuindo para melhor atender os trabalhadores(as)” finalizou Nascimento.

Assessores e Diretores eleitos do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região

Novos Convênios fi rmados com o

Sindicato

“A vitória do nosso projeto depende do brilho nos olhos”

Os indicadores sociais e econômicos, re-gistrados nos últimos 11 anos, colocam o Brasil como um dos grandes competidores mundiais. A afirmação é do ex-ministro dos Direitos Humanos, Diretor do Instituto Lula, e assessor da FEM, Paulo Vannuchi, durante palestra na Plenária Estatutária da FEM-CUT/SP, realizada no dia 26 de feve-reiro, na sede em São Bernardo. A atividade reuniu cerca de 100 dirigentes, entre eles, presidentes dos 14 sindicatos filiados à Fe-deração no Estado de São Paulo.

Vannuchi citou alguns dados do artigo do ex-presidente Lula, publicado no Jornal Va-lor na segunda-feira, 24, no qual destacam a relevância do Brasil para o mundo. “O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maio-res destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automó-

veis, máquinas agrícolas, celulose, alumí-nio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol. O Brasil é uma grande potência agrícola”, relatou.

O ex-ministro disse que os grandes jor-nais têm conhecimento destes indicadores, mas preferem divulgar notícias negativas para bater no modelo de desenvolvimento com inclusão social, encabeçado pela pre-sidenta Dilma, iniciado por Lula. “Temos que tomar cuidado e estar alertas com esta mídia que defende os nossos adversários. Temos que ler e divulgar as nossas mídias”, alertou.

Vannuchi comentou sobre as pesquisas eleitorais, divulgadas recentemente pelo Instituto Data Folha e CNT/Ibope, que apon-taram a reeleição da presidenta Dilma no 1º turno e disse que a vitória dela também virou destaque em jornais conservadores, como o de The New York Times.

Em todo o momento da sua análise, Van-nucchi disse que os dirigentes devem man-ter o “brilho nos olhos”. “Vocês, sindicalistas, têm o poder da palavra, então, têm que ir para as portas das fábricas conversar com os traba-lhadores e mostrar com emoção, assim como faz o Lula em seus discursos, a importância da continuidade do nosso projeto no governo federal e a sua vitória no Estado de SP. Foi di-fícil eleger o Lula, mas nós conseguimos. Ago-ra, só depende de nós”, concluiu.(Viviane Barbosa - editora do Portal FEM-CUT/SP)

Paulo Vannuchi

Crédito: Nayara Striani e Zenildo Sousa/Mídia Consulte

4 Março de 2014 Metalúrgicos de Itu e Região

Metalúrgicos aprovam ações da gestão da FEM-CUT/SP

Os dirigentes dos sindicatos metalúrgi-cos aprovaram no dia 26 de fevereiro, na Plenária Estatutária da FEM-CUT/SP as ações desenvolvidas pela Federação nos úl-timos anos. O presidente da entidade, Val-mir Marques da Silva, Biro Biro, pontuou alguns dos principais avanços e salientou que a FEM continuará avançando. “A nossa Federação avançou muito. No campo patri-monial, conquistamos a compra e amplia-ção da nossa sede e estamos construindo a Colônia de Férias, em Itanhaém. Tam-bém disponibilizamos para os sindicatos filiados um caminhão de som. No aspecto

político e sindical, a unificação da data-base para 1º de setembro e a conquista nos Grupos 3 e 10* da cláusula que assegura a garantia de estabilidade no emprego até a aposentadoria para os doentes profissio-nais ou sequelados de acidente no trabalho foram acontecimentos marcantes. Esta é uma cláusula de extrema importância para a nossa categoria, garantida em Convenção Coletiva de Trabalho”, explica.

Biro Biro também destacou que a FEM conquistou os maiores aumentos reais do Brasil, com avanços significativos nos di-reitos sociais para os (as) metalúrgicos (as)

no chão de fábrica, e fortaleceu a base da Federação com a conquista dos sindicatos metalúrgicos de São Carlos e Mogi Guaçu. “A implantação dos Comitês Sindicais de Empresa (CSE) nas bases foi outro avan-ço importante. “Já temos implementado os CSEs no ABC, Sorocaba, Taubaté, Salto, Pindamonhangaba e agora em Itu. Esta rica experiência é, sem dúvida, o futuro do sin-dicalismo brasileiro e no mundo, porque mostra a atuação do sindicato de fora para dentro das empresas. No nosso mandato lutaremos para implementar os CSEs em todo o Estado”, finalizou Biro.

A criação de um modelo nacional de pro-teção ao emprego marcou os debates na parte da tarde da Plenária da FEM. O tema foi abordado pelo Secretário Geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, que defende o for-mato do modelo alemão. “Precisamos de um sistema condizente com a nossa reali-dade. Na Alemanha, o trabalhador afastado perde as férias de final de ano, aqui, quem perde o emprego não paga o aluguel, não compra comida etc”, disse.

Nobre disse que na Alemanha é mais di-fícil as empresas demitirem, porque lá a Organização Local de Trabalho (OLT) é Lei no País, fato que dificulta a rotatividade, ao contrário, daqui no Brasil.

O sindicalista defende a criação de um Fundo, semelhante ao alemão, que é cus-teado pelo governo e empresa, que man-tenha os postos de trabalho. “Já iniciamos a discussão com a Casa Civil e queremos envolver todos os sindicatos metalúrgicos da base da FEM neste debate”, concluiu. (Viviane Barbosa, editora FEM-CUT/SP)

Momento da aprovação das ações da FEM

Cidadania: processo de seleção aconteceu no Sindicato

No mês de janeiro de 2014, uma empresa de recrutamento e sele-ção esteve no Sindicato dos Metalúrgico de Itu e Região para reali-zar, um grande recrutamento de trabalhadores (as), para participa-rem do processo.

A seleção foi destinada a encaminhar os trabalhadores (as) para empresas do setor metalúrgico e demais seguimentos.

Com esta iniciativa, o Sindicato vem reforçando o seu compromis-so de estar sempre discutindo a formação dos postos de trabalho, bem com atuar junto a sociedade como um Sindicato Cidadão.

5Março de 2014Metalúrgicos de Itu e Região

Sindicato nas fábricasDesde o início de 2014, os diretores

do Sindicato dos Metalúrgicos acom-panhado pelos assessores da diretoria, estão percorrendo várias empresas e realizando assembleias junto com os trabalhadores(as).

As assembleias tem por objetivo discu-tir: compensação de horas para dias pon-tes e em alguns casos para compensar os jogos da Copa do Mundo, formação de comissão de PLR/PPR, discussão de me-tas para o PLR/PPR 2014, além de outros assuntos de interesse dos trabalhadores (as).

Para a diretoria essa é uma forma de es-tar presente no dia-a-dia com os compa-nheiros, pois o Sindicato vivência a reali-dade dos trabalhadores(as).

Algumas empresas onde foram realiza-das assembleias:

- Alpunto: assembleia sobre denúncias e eleição da comissão de PPR;

- Siadrex: assembleia de esclarecimen-to da posição da empresa quanto à pauta apresentada pelos trabalhadores(as);

- Verdés – assembleia de incorporação do prêmio ao salário;

- Mipal – assembleia de discussão sobre PPR (Participação do Programa de Resul-tados);

- A-Hak – PPR e Banco de horas; - JS Anaya – assembleia de compensa-

ção de horas e eleição da comissão de Fá-brica;

- Leoni – assembleia de jornada de trabalho;- Caldeiraria Ituana – assembleia de com-

pensação de horas;- Aisin – assembleia de PLR;- Tasco – assembleia de mudança de ho-

rário;- Starrett – assembleia de compensação de

horas para dias pontes;- AçoKorte – acordo de pagamento de ho-

ras aos trabalhadores(as); - Pentair Taunus – Assembleia de PLR;- Stemman – Assembleia de compensação

de horas;- Lenovo e Digibras – Assembleia de jorna-

da de trabalho e compensação de dias pon-tes para 2014;

- Aços Macon – compensação de banco de horas;

- Penta Sis – compensação de banco de ho-ras;

Alpunto Alpunto Siadrex

Starrett Verdés Verdés

Empresas que mais demitirem serão punidasDiante das dificuldades políticas para

cortar gastos com seguro-desemprego e abono em ano eleitoral, o governo busca uma alternativa para reduzir a rotatividade do mercado de trabalho, um dos fatores de pressão das despesas do Fundo de Ampa-ro ao Trabalhador (FAT). Encabeçada pelo Ministério do Trabalho (MTE), a proposta é regulamentar o artigo 239 da Constituição Federal, que prevê a criação de uma con-tribuição adicional para as empresas que demitirem acima da média do seu setor — um sistema semelhante ao de acidentes de trabalho, com penalidade e bonificação.

Segundo o secretário substituto de Polí-ticas Públicas de Emprego, Silvani Pereira, a ideia não é simplesmente “punir por pu-nir”, pois a multa de 40% das demissões sem justa causa não surtiu efeito, no senti-do de inibir demissões.

A proposta consta de um estudo enco-mendado pelo MTE ao Dieese, que será di-vulgado em um seminário no próximo mês, quando vários especialistas e representan-tes dos trabalhadores, empregadores e do

governo vão discutir o tema. O artigo 239, parágrafo 4, diz o seguinte: “o financiamen-to do seguro-desemprego receberá uma contribuição adicional da empresa cujo índice de rotatividade da força de trabalho superar o índice médio do setor”.

O estudo conclui que setores com alto índice de rotatividade, como agricultura, comércio e construção civil sejam enqua-drados na nova contribuição, de forma di-ferenciada, de acordo com a dinâmica de cada um, inclusive dos respectivos subse-tores. Também sugere que o governo bra-sileiro siga o exemplo da França e envie ao Congresso um projeto de lei para proibir a existência de empresas de alocação de mão de obra. Há cinco mil empresas que funcionam como agências de emprego no país. A medida deverá ser seguida por uma regulamentação rápida da terceiriza-ção, segundo o Dieese.

O Dieese propõe que o governo passe a adotar um regime de proteção ao trabalha-dor, antes que ele seja demitido e passe a depender do seguro-desemprego. Há um

programa do FAT nesse sentido, mas que foi adotado poucas vezes, como no setor automobilístico, por exemplo, em tempos de crise. Neste caso, o FAT assume o salário dos empregados, que são encaminhados a cursos de qualificação. Já o empregador fica dispensado dos encargos trabalhistas por um determinado período.

Também constam da lista de recomen-dações do Dieese medidas para reforçar o Sistema Nacional de Emprego (Sine); condicionamento do pagamento do segu-ro-desemprego a cursos de qualificação, o que já ocorre, e combate às fraudes.

Segundo o MTE, os desligamentos atingiram 24,5 milhões em 2012, contra 11,9 milhões em 2003. Em média, 17,7 milhões de contra-tos foram rompidos no período. O aumento do estoque de assalariados, que saiu de 22,9 milhões para 38,9 milhões em 2012, explica em parte a alta rotatividade — percentual que subiu de 52% para 64%, em nove anos. Os se-tores com maior rotatividade são construção civil (115%); agricultura (92%) e comércio (64%). Na indústria, o índice é de 53%.

6 Março de 2014 Metalúrgicos de Itu e Região

Eleição sindical: Chapa um é eleita com mais de 96% dos votos em Sorocaba

A Chapa 1, liderada pelo atual presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, Ademilson Terto da Silva, foi eleita na sexta-feira, dia 21 de março, para dirigir a entidade de classe pelos próximos três anos. A chapa recebeu 96,38% dos votos dos meta-lúrgicos sindicalizados da região que foram às urnas nos últimos três dias.

Do total de votos apurados, 14.073 (96,38%) foram dedicados à Chapa 1, enquanto 408 (2,79%) votaram em branco e 120 (0,82%) votaram nulo. Considerando os eleitores que não foram às urnas, muitos devido a férias, folga ou afastamento por doença, a Chapa 1 obteve 70,17% de votos de todo o colégio eleitoral da categoria na região.

Além de Terto, reeleito presidente, a Chapa 1 conta com outros 26 integrantes, que vão formar a Diretoria Executiva, o Conselho da Direção e o Conselho Fiscal da entidade.

No primeiro turno das eleições, em feverei-ro, os metalúrgicos já haviam escolhido 133 representantes sindicais dentro das fábricas e entre os aposentados da categoria. Esses re-presentantes são chamados de membros de Comitês Sindicais de Empresa (CSE). Os 27 membros da chapa que concorreram no se-gundo turno foram escolhidos entre os elei-tos em fevereiro.

O total de eleitos nos dois turnos formam a Diretoria Plena do Sindicato, que se reú-ne periodicamente para debater os rumos da

condução do Sindicato. A posse dos eleitos será no dia 24 de maio.

Após a eleição, na sexta-feira, dia 21 de março, Terto reafirmou todos os compromis-sos assumidos com os metalúrgicos durante a campanha eleitoral. De acordo com ele, a valorização salarial, o combate a acidentes e doenças ocupacionais, as ações sindicais contra o assédio moral, a criação de políti-cas específicas para trabalhadores de peque-nas empresas e a luta contra a precarização do trabalho são algumas das prioridades da nova diretoria nas fábricas.

A diretoria liderada por Terto também de-verá apoiar as lutas dos aposentados meta-lúrgicos, fortalecer a organização no local de trabalho e envolver os trabalhadores nos de-bates e ações sindicais e sociais promovidas pela entidade.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgi-cos de Itu e Região Dorival Jesus do Nasci-mento Júnior, parabeniza os companheiros de Sorocaba eleitos. “O Sindicato dos Meta-lúrgicos de Sorocaba sempre pensa no que é melhor para a categoria, e vem mostrando isso a cada ano com maior Organização no local de Trabalho. Com participação ativa em pró à sociedade, sempre empunhando a bandeira da nossa central a CUT . Direção dos Metalúrgicos de Itu e Região Parabeni-za o companheiro Terto pela reeleição e a todos que compõem a diretoria eleita”, con-clui Nascimento.

A apuração dos votos, na noite desta sexta-feira (21/03), foi acompanhada pelo presiden-te da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM), Valmir Marques, Biro-Biro. (Imp. Sind. Metal. Sorocaba)

Bancada patronal do G2 se reúne

com dirigentes da FEM-CUT/SP

Apuração dos Votos

O presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees),Dorival Biasia, o diretor do Sindmaq, Hiroyuki Sato, e o assessor jurídico da Abinee (Asso-ciação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica) es-tiveram na tarde de quarta-feira, 19, na sede da FEM-CUT/SP, em São Bernardo.

Os dirigentes patronais foram recepcionados pelo presidente da FEM, Valmir Marques da Silva, Biro Biro, e por assessores e diretores da entidade. O Secre-tário Geral da CNM/CUT, João Cayres, também acom-panhou o encontro. Os Metalúrgicos de Itu e Região estiveram representados na reunião pelo presidente do Sindicato, Dorival Jesus do Nascimento.

Biro disse que a reunião debateu a construção de um diálogo permanente com a bancada do Grupo 2. (Vivia-

ne Barbosa, editora da Portal FEM-CUT/SP)

foto: Mídia Consulte

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Companheiro Terto comemorando a vitória

7Março de 2014Metalúrgicos de Itu e Região

Coletivo de Mulheres da FEM faz balanço das açõesAs dirigentes também debateram o 2º Encontro da Mulher Metalúrgica.

O Coletivo de Mulheres da Secretaria da Mulher da FEM-CUT/SP realizou reunião no dia 13 de março, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos. Na ocasião, as sindicalistas fizeram um balanço das ati-vidades do Dia Internacional da Mulher, re-alizado no dia 8 de março, bem como da programação de ações que acontecerão em homenagem à mulher neste mês. “Também debatemos a organização do 2º Encontro da Mulher Metalúrgica da FEM-CUT/SP, previsto para maio, no qual debaterá temas como dependência química, saúde da mu-lher e trabalho invisível (dupla jornada)”, explica a Secretária da Mulher da FEM-CUT/SP, Andréa Ferreira Souza.

Para Kelly Galhardo, Secretária de Po-líticas Sociais do Sindicato, a atividade é importante para compartilhar as ações das trabalhadoras e debater temas atuais. “Tra-tamos de temas do dia a dia na vida da tra-balhadora, hoje por exemplo, discutimos

também sobre o lançamento da campanha de vacinação contra o HPV, na qual imuni-zará meninas de 11 a 13 anos contra o papi-loma vírus humano, principal causador do câncer de colo de útero”, explica.

No calendário de comemorações do mês da mulher no ramo metalúrgico cutista, destacam-se o 1º Festival de Futsal Femini-no do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o debate sobre políticas para as mulheres promovido pela Subsede da CUT/SP em Sorocaba, que aconteceu na sexta-feira, dia 14, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, e o 3º Congresso das Metalúrgicas do ABC, que acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de abril.

Os trabalhos da reunião do Coletivo con-tam com a assessoria política da compa-nheira da FEM-CUT/SP, Ana Fragoso. (Vi-viane Barbosa, editora do Portal FEM-CUT/SP, com a colaboração de Vanessa Presse, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Car-los)

Metalúrgicas reunidas

Mulheres metalúrgicas de todo o País realizam no dia 19, reunião do Coletivo Nacional, na sede da FEM-CNM/CUT, em São Bernardo do Campo.

A atividade, que iniciou na terça, teve a finalidade de debater a participação femi-nina no movimento sindical e a pauta das metalúrgicas.

As diferenças regionais e as dificulda-des para romper a discriminação e o pre-conceito foram abordadas. A secretária da Mulher e coordenadora do Coletivo da CNM/CUT, Marli Melo, lembrou que em sua base sindical, Campina Grande (PB), o preconceito contra a mulher é maior que em grandes capitais. “A cultura é machis-ta, e se considera ainda que a mulher deve apenas realizar atividades domésticas. Nossa luta começa dentro de casa e com a quebra de paradigmas como esse”, ressal-tou Marli.

Presente na mesa, a dirigente executiva da CUT, Rosana Souza, deu ênfase à luta pela paridade nas direções das entidades sindicais, um dos temas que pautarão os debates no movimento. “É necessário uma formação adequada das trabalhadoras e reestruturação nas concepções sindicais para que elas possam ser inseridas com qualidade no sindicalismo e não apenas para cumprirem ‘tabela’ disse, destacan-do a importância dos Coletivos como o da CNM/CUT para debater também políticas públicas voltadas às mulheres.

A Secretária da Mulher da FEM-CUT/SP, Andrea Ferreria Souza, participaou da ati-vidade.( Shayane Servilha da CNM/CUT)

Saúde: saiba se você foi vítima da violência obstétrica

Centenas de mulheres são diariamente vítimas da chamada violência obstétri-ca em consultórios e hospitais das redes pública e privada de saúde. Muitas par-turientes não sabem dos seus direitos no pré-natal, na hora do parto e no pós-parto e constantemente sofrem com agressões físicas ou emocionais por parte dos profis-sionais de saúde.

É considerada violência obstétrica desde a enfermeira que pede para a mulher não gritar na hora do parto normal até o médi-

co que faz uma episioto-mia indiscriminada –

o corte entre o ânus e a vagina para fa-cilitar a saída do bebê . Apesar de a OMS (Organi-

zação Mun-dial da

Saúde) determinar critérios e cautela para a adoção do procedimento, médicos fazem a prática de maneira rotineira.

De acordo com a pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, divulgada em 2010 pela Funda-ção Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto. Por conta do grande nú-mero de denúncias que tem recebido, o Ministério Público Federal decidiu instau-rar nesta semana um inquérito civil públi-co para apurar esses casos.

Segundo o MPF (Ministério Público Fe-deral), algumas denúncias “demonstram o desrespeito” a essas mulheres. Para Ana Cristina, o número da pesquisa está su-bestimado pois muitas mulheres ainda não entendem que foram vítimas desse tipo de violência. Ela diz que os efeitos da violência obstétrica são sérios e podem causar depressão, dificuldade para cuidar do recém-nascido e também problemas na sexualidade desta mulher. Os tipos mais comuns de violência, segundo o estudo, são gritos, procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, falta de analgesia e até negligência.

A Defensoria Pública de São Paulo tam-

bém tem intensificado as ações para orien-tar as mulheres e sobre a importância de denunciar os casos para a Justiça, a ouvido-ria dos hospitais e os conselhos de classe, como o CRM (Conselho Regional de Medi-cina).

Outros exemplos de violência obstétri-ca são a infusão intravenosa para acelerar o trabalho de parto (ocitocina sintética), a pressão sobre a barriga da parturiente para empurrar o bebê (manobra de Kristeller), o uso rotineiro de lavagem intestinal, retirada dos pelos pubianos (tricotomia) e exame de toque frequente para verificar a dilatação. São comuns também os relatos de humi-lhações praticados por parte dos profissio-nais de saúde que dizem frases como “se você não parar de gritar, eu não vou mais te atender”, “na hora de fazer não gritou” e outras do gênero.

Também é considerada violência obstétri-ca agendar uma cesárea sem a real neces-sidade, recusar dar bebida ou comida para uma mulher durante o trabalho de parto ou impedir procedimentos simples, como mas-sagens para aliviar a dor e a presença de um acompanhante na hora do parto, que pode ser o marido ou qualquer pessoa da escolha da parturiente.(fonte: blogfolha.uol.com.br)

co que faz uma episioto-mia indiscriminada –

o corte entre o ânuse a vagina para fa-cilitar a saída dobebê . Apesar dea OMS (Organi-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-

zação Mun-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-n-dial da a

Crédito: Vanessa Prece - Sind. Metal. São Carlos

8 Março de 2014 Metalúrgicos de Itu e Região

Centrais nas ruas do país no dia 9 de AbrilDia 9 de abril: mobilização nacional pela Agenda da Classe Trabalhadora

Sob o lema “Trabalhadores unidos por mais direitos e qualidade de vida”, a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora sairá da Praça da Sé, às 10h, e seguirá até o vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em defesa da agenda, entregue à presidenta Dilma Rous-seff, em 2013, mas que pouco avançou.

Secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, destacou que a mobilização é fundamental para manter a negociação com o governo em um ano repleto de grandes eventos. Ele aponta também que os trabalhadores ainda aguardam uma resposta da presidenta so-bre a solicitação de audiência que a Central fez em janeiro.

“O diálogo com a presidenta Dilma é importante porque, apesar de o ano ser marcado por Copa e eleições, não vamos permitir que nossa pauta fique sem nego-ciação e avanços. Os trabalhadores querem a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, o fim do fator previdenciário, a regulamenta-ção da convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) – que trata da negociação com os servidores públicos –, a reforma agrária. A presidenta tem derece-ber as centrais e manter as mesas de nego-ciação”, alertou.

As entidades também preparam uma nova versão da Agenda da Classe Trabalhadora, documento unitário que apresentaram em 2010 durante assembleia nacional no Paca-embu, e que será entregue aos candidatos às eleições deste ano.

Outro ponto citado por Nobre e que estará na mobilização do dia 9 é o Projeto de Lei

4330, que amplia a terceirização, prejudi-cando a classe trabalhadora,e está parado no Congresso Nacional. “Em relação ao 4330, queremos que pare de tramitar e seja retira-do do Congresso Nacional, porque permite a terceirização sem freios e critérios. Hou-ve suspensão da votação, mas nada garante que não entre em pauta no meio das elei-ções e, por isso, é um debate que queremos fazer também com o Congresso Nacional, porque havia o compromisso de ocorrerem

negociações. Entendemos que a terceiriza-ção precisa ser regulada, porque existem 12 milhões de terceirizados/as que não têm direito nenhum, mas temos de ter negocia-ção sobre outras bases”, afirmao secretário-geral da CUT.

Ainda segundo Sérgio Nobre, as centrais cobrarão que o diálogo envolva os parla-mentares, além do governo, para evitar que as mesmas pautas sejam tratadas de manei-ras diferentes nas Casas.

Só pressão popular fará Congresso votar pauta dos trabalhadores

O líder do PT na Câmara e ex-presidente da CUT reafirma a importância das centrais sindicais e dos movimentos sociais para mobilizar o Congresso em ano atípico por conta da Copa e das eleições

Em seu terceiro mandato como deputado federal e com um trabalho diretamente vin-culado às centrais sindicais - foi presidente da CUT, o metalúrgico e bacharel em Direi-to Vicente Paulo da Silva, Vicentinho (SP), assumiu a liderança do PT na Câmara no dia 3 de março. Destacando que pretende contar com a mobilização e cobrança dos sindicatos e demais entidades, em atos pú-

blicos e manifestações, para fazer an-dar os projetos e matérias legislativas de interesse dos trabalhadores.

Segundo o deputado, “essa cobrança aos parlamentares é importante para o país, para o Congresso e ajuda a ban-cada do partido como um todo”.

Vicentinho também acredita que, diante de um ano eleitoral, além de matérias como a jornada de trabalho de 40 horas; o fim do fator previden-ciário; a PEC do Trabalho Escravo e a flexibilização da terceirização, por exemplo, é preciso ficar atento para a apreciação de matérias a serem enca-minhadas pelo Executivo para que te-

nham tramitação em ritmo célere, uma vez que o ano será atípico – com Copa do Mun-do e eleições, o que encurtará o período de trabalho do Congresso.

O parlamentar avalia que os debates a se-rem travados na Casa não serão “contami-nados” pela discussão político-eleitoral da-qui, “mas influenciados com certeza serão.” Por esse motivo, frisou que atuará com certo cuidado na liderança do partido de Dilma. “Procuraremos ser respeitosos com todos, mas firmes na defesa da presidenta e dos projetos prioritários para o país”, afirmou.

“É uma honra para mim a responsabili-

dade que me foi dada pelos deputados. Por ser um ano eleitoral e por ser porta-voz desta que é para mim a melhor bancada. Vamos atuar no sentido de garantir, tanto na trincheira interna como na externa, da aprovação de projetos prioritários para o país, convencer os colegas de que esse é o melhor caminho”, destacou Vicentinho.

Ele ressaltou sua avaliação da qual a bancada petista na Câmara é formada por “companheiros que têm cada um, uma his-tória de vida na sua área de atuação, seja no movimento sindical, na área rural, no movimento popular ou na sociedade.” O deputado defende a reforma política, que a seu ver teria muita possibilidade de evoluir, caso viesse a ser votada este ano. Admite, entretanto, que não sabe se isto será possível. “Se vier a ser votada em 2014, a reforma poderia gerar uma boa discussão na Casa, pois não iria tramitar sob o clima do interesse imediato. Poderíamos ten-tar aprovar itens importantes para o país, como o fim do financiamento privado de campanha, avançar no caminho da ética e na transparência, mas ainda não dá para di-zer se será possível. Precisamos, antes, sen-tir qual será o clima em relação à matéria entre os parlamentares”, finalizou. (Portal da Rede Brasil Atual)

Trabalhadores (as) durente a 7º Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília

CUT