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MARÇO 2010 ANO 9 NOVA SÉRIE Nº3

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MARÇO 2010ANO 9

NOVA SÉRIE

Nº3

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O Nosso Colégio

Nova Série

Ano 9 – Nº 3

Março 2010

Conselho de Direcção · Director

Jorge Sena SJ

Coordenador Geral

Rui Gonçalves

Revisão

P. Jorge Sena

Rui Gonçalves

Responsáveis Sectoriais

Mª. da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)

Célia Costa (CCM/ARTAVE)

Gabriela Faria (OFICINA)

Design Grá co

Isto é, comunicação visual, Lda

Porto

Foto da capa

Daniel Onofre

Alunos do GRAPA na Eucaristia da Semana Inaciana.

Impressão

Tipogra a Nova

Zona industrial da Poupa – lote 3 fracção B

Apartado 105 4784-909 SANTO TIRSO

Tiragem

2400 exemplares

Periodicidade

4 números/ano

Depósito Legal

173641/01

ISSN

1645-3247

Propriedade

Colégio das Caldinhas

(INA – Instituto Nun’Alvres)

(Associação Pro-Infância)

(CCM – Centro de Cultura Musical)

(ARTAVE – Escola Pro ssional do Vale do Ave)

(OFICINA – Escola Pro ssional do Instituto Nun’Alvres)

Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso

Ficha Técnica

Este trabalho foi impresso em papel ecológico

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EDITORIAL 1

OFICINA – vinte anos a formar com excelência

A OFICINA nasceu no ano de 1989, há vinte anos por-tanto, e veio dar resposta a carências concretas de formação da sua zona demográfica. Com uma ofer-ta formativa inicial de apenas dois cursos, Técnico

de Secretariado e Técnico de Comunicação/Marketing, Rela-ções Públicas e Publicidade, a OFICINA ganha novo alento com a introdução de um novo curso, Técnico de Produção Audio-visual e Multimédia, e com a nomeação de um Director Peda-gógico, no ano lectivo de 2000/2001. Com o aumento da ofer-ta formativa e consequente aumento da população escolar, a OFICINA depara-se com um problema de infra-estruturas, que foi solucionado em 2003 com a inauguração do pavilhão Padre Pedro Arrupe s.j..

Com novas instalações dotadas de um estúdio de produção, excelentes condições técnicas, um corpo docente mais está-vel, em parte constituído por profissionais activos das várias áreas dos cursos existentes e personalidade jurídica própria, a OFICINA apresenta um enorme incremento na sua qualida-de de formação, reforçado pela criação do Gabinete de Rela-ções Externas com o importante objectivo de promover as relações com as empresas e Autarquias da sua área de actu-ação, através do reforço de projectos conjuntos e da criação de estágios profissionais.

No ano lectivo de 2005/2006, a OFICINA assume um papel mais preponderante a nível nacional com a co-autoria do curso Técnico de Audiovisuais, aquando da revisão dos cursos profis-

sionais promovida pelo Ministério da Educação, curso este as-sente no currículo do curso existente na OFICINA desde 2000.

Em 2009, ano em que se comemoram os 20 anos do ensino profissional em Portugal e também os 20 anos da OFICINA, es-ta apresenta uma oferta formativa mais diversificada com qua-tro cursos de nível III, nomeadamente: Técnico de Audiovisuais, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Técnico de Multimédia e Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade e dois cursos de Educação e Formação de nível II: Operador de Fotografia e Mecânica de Veículos Ligeiros.

Com a missão e o compromisso de formar, em ambiente e condições de excelência, pessoas capazes de se integrarem na sociedade de forma activa, contribuindo para que a sua comu-nidade possa enfrentar os complexos desafios de um mundo em permanente mutação, a OFICINA apresenta-se como uma escola de excelência, demonstrando o seu valor num conjun-to alargado de valências, parcerias e iniciativas com Câmaras Municipais, Universidades, Empresas e Ministério da Educação, projectos e concursos nacionais e internacionais.

Todas estas actividades dão a oportunidade aos jovens que escolhem a OFICINA para fazer parte do seu percurso escolar, a possibilidade de “Encontrar o seu Norte”.

OFICINA – ESCOLA PROFISSIONAL DO INSTITUTO NUN’ ALVRES

A Direcção Pedagógica

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POR (pro) VOCAÇÃO2

P. Domingos, Obrigado...O P. Domingos Freitas está na nossa escola há mais de seis anos. Porque brevemente iniciará

uma nova missão, O NOSSO COLÉGIO deixa aqui alguns ecos da sua história e vocação que

fez o favor de partilhar connosco.

1. O P. Domingos entrou na Companhia de Jesus em Mar-

ço de 1982, há bastantes anos! Foi ordenado sacerdote

em 1994. Como conheceu a Companhia de Jesus e o que

o levou a querer ser Jesuíta?

Tinha ouvido falar vagamente dos Jesuítas no âmbito da dis-ciplina de História… Só conheci verdadeiramente os Jesuítas quando fui estudar para Coimbra, em 1980, e entrei para uma CVX, no CUMN. Fui conversando com o P. Vasco Pinto de Ma-galhães acerca das interrogações vocacionais que me inquie-tavam desde o Ano Propedêutico. Após uma longa caminhada de discernimento vocacional e, no decorrer de uns Exercícios Espirituais de sete dias, em Penacova, decidi abandonar o curso universitário e ingressar na Companhia de Jesus, a 18 de Março de 1982, véspera da festa de S. José.

O que mais me cativou e, ainda hoje, mais me motiva ser jesuíta é saber que “a Maior Glória de Deus”, sendo bem discernida, nos pode conduzir ao inesperado, abrindo caminhos nunca antes trilhados. É este misto de aventura, de disponibilidade e de en-trega à vontade, ao sonho de Deus, que me impulsiona a con-sagrar-me cada vez mais inteiramente a Jesus Cristo, ao serviço da Igreja, do mundo e das pessoas. A história da Companhia de Jesus está repleta de abertura de horizontes, criativos e inova-dores, como resposta às necessidades mais urgentes de cada época, de cada grupo humano.

2. Em todos estes anos, já fez muitos trabalhos diferentes.

E de tudo o que já fez como Padre jesuíta, o que foi para

si mais consolador, o que o fez mais feliz?

Sem sombra de dúvida, o trabalho educativo. A educação é uma das tarefas mais nobres da vida e da sociedade. Ajudar os alunos a crescerem como pessoas, acompanhá-los no seu processo lento de maturação humana, fornecendo-lhes instru-mentos que lhes permitam vencer as suas vulnerabilidades e os tornem felizes… isso, sim, é consolador e faz-me imensamente feliz. Ao fim e ao cabo, educar é uma tarefa salvífica – salvar o aluno das suas fragilidades para que não sucumba face a elas e as transforme em oportunidades de crescimento humano e espiritual; avivar o seu desejo de perfeição e de excelência em todos os sentidos para que se construa como pessoa e ajude a mudar o mundo.

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POR (pro) VOCAÇÃO 3

3. Está no Colégio das Caldinhas há 6 anos e meio, mas sa-

bemos que recebeu uma nova missão e que nos vai deixar

para o ano. Quais as tarefas ou missões que tem aqui no

Colégio e qual a missão que lhe foi confiada recentemente?

As tarefas são muitas, mas a missão é só uma: ajudar, colabo-rar, respondendo, com todo o empenho de que sou capaz, a todas as solicitações que o Colégio me vai pedindo. Tenho lec-cionado a disciplina de Área de Integração no Ina, Oficina, e Artave, o que me permite ter uma visão global das diferentes escolas que integram este complexo educativo. Mas o objecti-vo é sempre o mesmo: educar para servir, contribuindo para a formação dos nossos alunos para que sejam mais autênticos, ampliem a sua visão sobre a vida e sobre o mundo, à maneira de Jesus Cristo.

A Companhia pede-me, agora, uma nova missão: assessorar o P. Provincial no seu trabalho de governo da Província Portugue-sa. Se mereci essa confiança, tudo farei para a honrar. Partirei com a consciência de que estes anos nas Caldinhas valeram a pena e foram muito estimulantes; mas a educação tem este de-sígnio: está-se sempre a recomeçar, a ensinar as mesmas coi-sas a alunos diferentes, e isso constitui um desafio permanente que requer uma atitude de esperança por parte do educador. Sem esperança, não há educação. Sem esperança de que aquilo que proporcionamos vai, um dia, dar fruto nas vidas dos nossos alunos, transformamo-nos em mercenários da educação.

4. O que é para si, hoje, ser Jesuíta?

Embora o que me motiva a ser jesuíta não tenha sofrido altera-ções, a maneira de lá chegar, sim, cresceu e foi-se transfiguran-do com o tempo. Estou a viver a segunda metade da minha vida e isso dá-me uma consciência de maior urgência no aproveita-mento das oportunidades, das circunstâncias e dos contextos existenciais. As pessoas esperam de mim, em primeiro lugar, que eu seja um homem de Deus, habitado por Deus e que deixe transparecer esse Deus de amor, de misericórdia e de compai-xão, em tudo o que faço e digo. A minha fidelidade à vocação, o meu esforço diário, passa, inevitavelmente, por aqui.

5. Quer deixar uma mensagem aos alunos do Colégio

das Caldinhas?

Sim, eu diria aos alunos para tomarem em mãos a construção do seu próprio futuro e isso joga-se no presente, no dia-a-dia do Colégio, na perseverança e no empenho com que se dedi-cam às tarefas da sua responsabilidade. A Globalização não é só económica ou financeira, é também humanitária. Hoje, mais do que nunca, compreendemos que a humanidade partilha um destino comum e que o individualismo não é solução para na-da. Só dando as mãos uns aos outros, só partilhando e pondo a render os talentos ao serviço da felicidade dos outros, podere-mos encontrar caminhos que conduzem a uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária.

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PASTORAL4

«Vinde após Mim e Eu farei de vós pes-cadores de homens.» (Mt. 4,19). Aceitei o convite do Pe. Lourenço e, no dia 18 de Fevereiro, segui para a Casa da Torre, em Soutelo, Vila Verde.

Ao longo de quase três dias, eu e treze colegas, professores e educadores desta Escola, fomos convidados a parar, a dei-xar “lá fora” as preocupações da vida, a rezar e a fazer silêncio para que pudés-semos procurar Deus dentro de cada um de nós, deixando-nos encontrar por Ele, ao mesmo tempo que nos encontráva-mos a nós próprios.

Foi a primeira vez que fiz Exercícios Espirituais e procurei vivê-los com um silêncio habitado para que pudessem produzir frutos (…). Nesse silêncio, o Senhor Deus chamou o homem e dis-se-lhe: “Onde estás?”» (Gn. 3,9). Este te-rá sido, sem dúvida, um dos momentos altos deste tempo de reflexão, medi-tação e oração, foi o impulso para que me deixasse encontrar por Deus. Outro

Exercícios

Espirituais18 a 21 de Fevereiro

momento importante foi ter (re)desco- berto que o amor que Deus tem para co-migo é verdadeiro e incondicional, o que faz com que me torne co-responsável deste amor.

(Re)descobrir Deus, (re)posicioná-Lo nas nossas vidas, é um exercício que nos de-vemos propor resolver em alguns mo-mentos da vida pois a rotina instalada nem sempre nos deixa espaço para O contemplar e agradecer-Lhe tudo quan-to faz por nós.

Esta foi sem dúvida uma experiência muito enriquecedora que tive o prazer de partilhar com este grupo de pessoas a quem agradeço o desafio, a companhia e a partilha.

«Eu sou a luz do mundo. Quem Me se-gue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo. 8,12).

PROF. DAVID MARTINS

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PASTORAL 5

TERESA MENDES CORTÊS FERREIRA 12º A

Fim-de-semana

do GRAPA 19, 20 e 21 de Dezembro

É engraçado ver como um gru-po cresce tanto em três dias e o que uma pessoa aprende quer a nível de formação humana

quer a nível espiritual. É bonito ver um grupo de pessoas entregarem-se com o coração àquilo que realmente importa, o serviço.

Este fim-de-semana foi um fim-de-se-mana de paragem, de pensar para ver como anda a nossa vida, reflectir e ver os altos e baixos do que se tem passado, e melhorar atitudes que por vezes não são as melhores. Deu para “ abrir os olhos “ para muitas coisas e definir conceitos que, na nossa cabeça, estavam trocados.

Foram três dias que permitiram perce-ber que por vezes temos que nos ”sacrifi-car” e fazer coisas de que não gostamos, sabendo que no final são esses peque-nos pormenores que vão ajudar-nos a traçar o caminho da verdadeira felicida-de. Isto é muito importante!

Aprendemos ainda que, para viver co-mo um verdadeiro cristão, não basta di-zer apenas por dizer, mas sobretudo per-ceber porque é que o sou e como é que posso mostrar que o sou. Foi nesta acti-vidade que aprendemos os aspectos es-senciais do que é ser um verdadeiro cris-tão. Aspectos como: Liberdade, Alegria, Confiança e Disponibilidade.

É através destes aspectos que é possí-vel ser-se feliz, ser-se coerente nas deci-sões que tomamos, apesar de muitas ve-zes acharmos que não são as melhores para nós no momento, mas que acabam sempre por se revelar de forma positiva.

Durante estes três dias, foi bom não só conhecer o grupo com uma maneira de estar e com uma postura diferente, sem vergonhas e preconceitos, mas também conhecer cada um por aquilo que real-mente é, e não pelo que aparenta ser. Foi bonito ver que as pessoas estavam realmente para aquilo e não para o que se estava a passar lá fora.

Foi um fim-de-semana para nos conhe-cermos, criarmos e aprofundarmos ami- zades, através de muita diversão e anima-ção e ao mesmo tempo através de mo- mentos de paz, de reflexão e meditação.

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PASTORAL6

No dia 15 de Janeiro de 2010, a turma 11ºD rumou a Soutelo, Braga, para mais um dia inesquecível, o dia de reflexão.

Acompanhados pelo Prof. Rui e com uma baga-gem ás costas cheia de entusiasmo, esperança, nervosismo … lá íamos nós para o auto-conhecimento no autocarro , alegres e a cantar (desafinados claro…).

Chegados àquela enorme casa, envolvemo-nos numa paz, e ao mesmo tempo numa excitação que não sabíamos de onde vinha. Apenas surgia uma pergunta: afinal o que é isto do Auto-Conhecimento?

A resposta, infelizmente para nós, só viria no final do dia. To-das as actividades, que nos pareciam a leste do tema, afinal faziam bem sentido.

Antes do almoço, tivemos o momento mais alto do dia, a mis-sa ou, como o Padre Pedro (o nosso PERRU) lhe chama, a eu-caristia. Deve ter sido dos momentos em que mais perto de Deus estivemos. Escrevemos-Lhe uma carta, e as respostas não tardariam a chegar…

A hora do almoço… alimentar vinte e duas pessoas, não é ta-refa fácil, a electricidade também não ajudou, mas mesmo as-sim as fêveras e os navios foram assados. A sobremesa – o bolo de chocolate, trazido pela DT, estava divinal, ou melhor dizendo estava à altura do dia.

No final do almoço, toca a limpar a sala e caminhar para a segunda etapa…

Um dia

diferente

passado

em família…

A parte da tarde traduziu-se em quatro palavras: “Bruce, o todo poderoso”; aquele filme mexeu connosco, realmente ser Deus não é tarefa fácil, e gerir o mundo muito menos.

Regressámos ao colégio, vínhamos com um brilhozinho nos olhos, como nunca antes tivemos, e a memória de um dia que mudará para sempre as nossas vidas…

A TURMA 11ºD

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PASTORAL 7

Aprender a servir

A turma do 3° ano de Comu-nicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade partiu, no dia 12 de Janeiro de 2010,

em direcção a Soutelo (Braga), para um grande dia de reflexão.

Durante a manhã tivemos um momen-to de reflexão sobre o que é ser próxi-mo de alguém e o quanto ser solidário é complexo.

Mas o momento mais importante do dia estava para chegar, à tarde… Entrá-mos no autocarro e partimos com des-tino a Braga. Lá, a turma foi dividida em três grupos que se dirigiram para três associações diferentes.

Associação de Paralisia Cerebral

de Braga

Coube ao nosso grupo visitar a Associa-ção de Paralisia Cerebral de Braga. Co-meçou aqui uma das melhores experiên-cias das nossas vidas. E porquê? Porque quem mais dá é quem mais ganha!

Primeiramente, a responsável da APCB

informou-nos sobre a missão desta asso-ciação. De seguida, fizemos uma visita às instalações e ficámos a conhecer os mé-todos utilizados para tratar os utentes. Ao fim da tarde, no momento do lanche, interagimos com algumas pessoas que precisam do apoio desta associação.

Esta experiência foi uma mais-valia pa-ra todos nós, pois pudemos conhecer e conviver com pessoas que vivem num mundo diferente do nosso.Em troca de carinho, recebemos sorrisos!

Asilo de S. José

À chegada fomos bem recebidos pelo recepcionista, que nos fez sentir mais confortáveis e à vontade. Em seguida, fo-mos convidados a entrar numa sala, on-

de repousavam os idosos e começámos a interagir com eles.

Cada idoso tinha uma grande história para contar, para nós uma lição de vida. Também eles tinham curiosidade sobre o nosso dia-a-dia e como vivíamos. Foi uma troca de experiências muito positiva!

Mas a tarde não foi só conversa, tam-bém realizámos actividades com os ido-sos. Foi uma tarde única, muito divertida e especial.

Além do dia ter sido espectacular, dei-xou-nos grande tristeza por ser o último dia de reflexão de turma.

Agradecemos ao nosso colégio a opor-tunidade de crescer cada vez mais na educação inaciana.

A TURMA DO 3º ANO DE COMUNICAÇÃO/MARKETING RELAÇÕES PÚBLICAS E PUBLICIDADE

OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

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PASTORAL8

Vai onde te leva o coração

No fim-de-semana Carnavales-co, a turma do 11º ano da Ar-tave teve o seu Jambé. Com um tema desafiante, “vai on-

de te leva o coração”, e animadores com um espírito muito jovem e aventureiro, fizemos actividades onde também toda a turma tinha que pôr à vista este seu lado.Durante o dia todo, a ansiedade, a eufo-ria, a curiosidade e o desejo de mais um fim-de-semana de turma reflectia-se nos rostos de cada um!Chegou finalmente a hora de saída do colégio e a partir daí começou o tão esperado Jambé!

As belas paisagens verdes do Gerês co-meçavam a aproximar-se, o frio daquele lugar sentia-se e finalmente a casa onde iríamos passar o nosso fim-de-semana apareceu, momento de grande anima-ção e agitação.A primeira actividade apareceu…. Uma breve apresentação onde partilhámos o nosso “tesouro”, com o qual nos iden-tificávamos. Foi nessa apresentação que ficámos a perceber que em cada um de nós havia algo ainda por descobrir! Pa-ra terminar a noite em grande, apren-demos uma lição de vida… Dando um bocadinho de nós a quem precisa rece-

BEATRIZ, VANESSA E BÁRBARA

11ºano, ARTAVE

bemos uma das melhores recompen-sas: o sorriso! Como nos ensinou o filme “Patch Adams”. Uma alvorada divertida logo pela ma-nhã abriu-nos o apetite para um novo dia! Bem agasalhados, pois o frio assim o exigia, caminhamos para uma nova aventura inesperada... A fenda da Cal-cedónia! Um obstáculo que não seria possível fazermos sozinhos, por isso de-monstrámos todo o espírito de entrea-juda e união existente na turma e posto à prova nestes momentos!No silêncio da montanha, num momen-to de reflexão, sentimos Deus a invadir-nos o coração dando-lhe as indicações necessárias para um rumo certo. Cansa-dos, regressámos a casa onde nos espe-rava a nossa querida mamã que nos tinha preparado um bom chocolate quente. A tarde de S. Valentim foi finalizada com uma missa especial em turma, onde par-tilhámos os sonhos que realmente os preenchiam. Aprumadas para um jantar romântico, esperávamos ansiosas pe-lo especial convite do nosso misterioso “Romeu”, para um jantar cheio de surpre-sas divertidas e apaixonadas… No dia seguinte, logo pela manhã, des-pertados pelas letras da Mafalda Veiga, o último dia esperava-nos. Com imensos jogos, tivemos uma manhã divertidíssi-ma e agitada. Para finalizar o Jambé, ti-vemos uma última reunião em grupo, na qual relembramos todos os momentos passados nesse fim-de-semana.Em cada actividade, todos nós nos dei-xámos ser guiados pelo coração e só assim conseguimos fazer com que ca-da actividade se tornasse um momen-to nosso, em que estávamos a ser nós mesmos, sem medos, prontos a dar tudo o que podíamos! Agora temos o dever de continuar aquilo que começámos ali! Para finalizar só temos um conselho para vos dar:

ARRISQUEM E VÃO ATÉ ONDE O CORAÇÃO VOS LEVAR!!

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PASTORAL 9

O Jambé do 1º ano da Ofici-

na, nos dias 27 a 29 Novem-bro de 2009, foi dos momen-tos mais felizes que alguma

vez muitos de nós tivemos. Penso que falo por todos os jambezistas quando di-go que o dia 27 foi um dia em que es-tivemos muito ansiosos para ver o que nos esperava.

A chegada à casa de Esposende foi uma grande confusão e sentíamo-nos como estranhos perante os outros. Fize-mos diversos aplausos para começar ofi-cialmente o grande Jambé e definimos grupos. Fomos à Capela para nos dirigir-mos um bocadinho a Deus, pedindo um bom Jambé.

No dia 28, fomos por grupos e com o nosso animador para a rua tentar reali-zar, de modo muito simples, o sonho de uma pessoa. Nesse mesmo dia, à tarde, vimos um filme que resumia todo o tema do fim-de-semana: “Nem Eras” de ser Fe-liz. Depois falámos sobre os tipos de fe-licidade e como podemos ser verdadei-ramente felizes. Fomos, ao fim da tarde, para uma piscina interior de ondas e, à noite, depois de um animado serão, des-pedimo-nos mais uma vez na Capela.

A Felicidade na Luz

FILIPA MOURA 1ºC

No dia 29 estivemos a arrumar a casa e fomos para a Capela onde, na Missa final, nos apercebemos que tínhamos conhe-cido boas pessoas e partilhado momen-tos especiais com elas e que já não nos eram estranhas. Foi-nos entregue uma lâmpada com o intuito de nos fazer per-ceber que a luz, que aquele simples ob-jecto emitia, era como uma Luz que po-

No dia 23 de Fevereiro o 9ºB teve o seu dia de Reflexão em Esposende. Foi um dia di-ferente em que se pretendia

que a união da turma se tornasse mais forte e que cada um se reconhecesse a si próprio e aos colegas da turma. O te-ma era “ SER + PARA DAR + “ , e foi o que pensámos ter acontecido com cada um de nós. Foi um dia com muitos minutos de reflexão, ainda que muito proveitosos e recheados com momentos inesquecí-

veis, como por exemplo a ida à praia – um momento de plena comunhão com a natureza. Como novos alunos no INA, pensamos ter sido um dia insubstituível, um dia que nos levou ao auto-conheci-mento e a uma melhor convivência com os colegas da turma.

PELO 9ºB

Ana Catarina Ribeiro

José Eduardo Araújo

O nosso dia de Reflexão

díamos encontrar em nós próprios, e Luz que podíamos dar aos outros.

Antes de regressarmos a casa despedi-mo-nos com um abraço muito emocio-nante e com uma fotografia de todos os jambezistas e de todos os animadores.

Foi um fim-de-semana inesquecível!

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VIDA COLEGIAL 5ºANO10

A nossa turma decidiu traba-lhar o desporto.

Dividimo-nos em grupos, cinco, e cada um escolheu es-

tudar os seus desportos preferidos como o futebol, o voleibol, a natação, o atletis-mo, a equitação e a dança, entre outros.

Em primeiro lugar, tivemos de aprender a pesquisar correctamente nos livros, na Internet ou fazendo entrevistas a fami-liares. Depois, aprendemos a organizar a informação recolhida. Agora, estamos a fazer um livro, com textos e muitas ilus-trações, pois é essa a forma que vamos dar ao nosso trabalho final.

Toda a turma está a gostar muito de co-laborar neste projecto e estamos todos muito entusiasmados.

Vai ser um livro muito especial!

A nossa Área de Projecto

A TURMA DO 5º E

No dia 19 de Fevereiro, fo-mos à biblioteca. Era a “Hora do conto”.

A Professora Maria José re-cebeu-nos muito bem e começou por nos explicar como se chamam as partes de um livro. Ficámos a saber que os li-vros têm miolo, guardas e ilustrações em dupla página.

De seguida, contou-nos a história “ O Duende Cozinheiro”. É uma história di-vertida, mas que fala essencialmente sobre o Amor, a Amizade e a Bondade.

Ainda houve tempo para explorarmos os livros da sala de leitura.

Os alunos do 5º ano portaram-se linda-mente, porque adoram ouvir a Professo-ra Maria José contar histórias.

Já estamos ansiosos pela próxima visita à Biblioteca.

Hora do conto

BEATRIZ, JÉSSICA; MARIANA ANTUNES E PAULA

5º G

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VIDA COLEGIAL 6º ANOVIDA COLEGIAL 5ºANO 11

Que felicidade estampada na cara de todos os meus colegas do 5º ano!

A azáfama começou semanas antes, com a escolha ( muito difícil…) do disfarce a usar

nesse dia.Bruxa? Cantora? Palhaça? Qual será o mais original???Bruxa, faz-me velha e feia… Cantora? faz-me magra!Palhaça? Faz-me rir e sou alérgica a cabeleiras…Finalmente, após algumas noites mal dormidas a re-

flectir, decidi!Vou disfarçada de “ Majorrete”. Os acessórios são o má-

ximo! Microfone, pompons coloridos, apito, megafone cor-de-rosa, elásticos para o cabelo e botas a condizer, enfim! Estava uma verdadeira líder de claque. Os meus colegas eram, nesse dia, Policias autoritários, bombeiros corajosos, médicas competentes, bebés chorões, … Foi espectacular a festa de Carnaval que tivemos no Campo de S. João no dia 12 de Fevereiro. Quem me dera que esse dia tivesse 1000 horas, para brincar, correr, e pregar partidas e … não ter aulas!

E chegou o Carnaval!

INÊS MARIANA SOUSA 5º A

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VIDA COLEGIAL 6ºANO12

No dia 8 de Janeiro de 2010 nós, os alunos do 6ºB do Instituto Nun´Alvres fomos a Esposende por ter-mos ganho o concurso do Bom Comportamento. A manhã começou logo com o entusiasmo de todos

por irmos para a piscina de ondas com a Prof. Lasalete, Prof. Alice Pinto e com o Prof. João Paulo Moinhos. Cada um levou o material necessário para um dia diferente (material de piscina, piquenique para repartir e uns agasalhos para o frio). No auto-carro a alegria era contagiante, músicas animadas e sorrisos na cara mostravam tudo.

Quando lá chegámos, fomos todos à casa de Esposende para pousarmos as mochilas, pegarmos nos lanches e irmos cheios de alegria para a piscina fazendo uma caminhada para lá che-gar. Pelo caminho íamos observando a Natureza e aproveitan-do as paragens para tirar fotos.

Depois de chegarmos, fomos para os balneários equipar-nos e depois lá fomos mergulhar, seguindo as regras do animador da piscina. Dos vários jogos que fizemos, o que mais gostámos foi o das ondas, aí é que foi…No fim de toda esta brincadeira, regressámos a casa para almoçar.

Depois de termos ajudado a arrumar tudo, lá fomos brincar para o barco, (um divertimento público), passeámos à beira-mar e ainda houve tempo para comermos umas lambarices…O dia em Esposende estava quase a terminar até que chegou o momento da despedida daquela cidade maravilhosa. Um últi-mo adeus e já aquele dia divertido tinha acabado.

Mas nem por isso viemos tristes para casa. Bem pelo contrá-rio: chegámos à escola com maior alegria do que saímos depois de um dia maravilhoso e gostámos tanto que estamos a “lutar” para lá voltarmos no próximo período.

BRUNA ALMEIDA, 6º B

Prémio de Bom

Comportamento

6º Ano

O dia dezanove de MarçoÉ dedicado a todos os paisRecebem um grande abraçoAmor, carinho e muito mais.

O meu Pai tem de trabalhar,Tem tempo para estar comigoSempre pronto para me ajudarPorque é meu grande amigo.

E por esta razão que eu esperoQue todos os pais e seus filhosUns com outros sejam sincerosPartilhem muitos sorrisos.

DÉBORA 6ºG

Dia do Pai

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VIDA COLEGIAL 6ºANO 13

O Carnaval do 6ºAno realizou-se no Instituto Nun’Alvres, numa sexta-feira, dia 12 de Fevereiro.

Durante muitas aulas, todas as turmas se dedica-ram ao máximo a pensar, juntamente com os pro-

fessores, no fato tradicional da região pertencente a cada tur-ma, para depois, em casa e nas aulas, recolherem ou fazerem as roupas até tudo ficar perfeito. Acabados os trajes, estava tudo preparado para o grande dia, o Dia de Carnaval.

Alguns minutos antes do desfile, todos aos pares, nervosos, ansiavam para que o desfile começasse. E, ao fim de algum tem-po, lá começou, e os alunos todos, com belos sorrisos na cara, desfilaram nas ruas das Caldas e da Palmeira, saudaram os ha-bitantes com confetes e serpentinas, com o objectivo de trans-mitir a sua enorme alegria no Dia de Carnaval.

RITA SANTOS SILVA, 6ºA

Finalmente chegou o Carnaval! Na verdade, no dia de hoje, o Carnaval é só uma memória que temos de umas férias pequenas, mas bem passadas.

Na sexta – feira, dia doze de Fevereiro, no Instituto Nun’Alvres era dia de Carnaval, dia de festa, aquele dia em que nós nos vestimos de uma maneira que não é a habitual. Ora bem, o meu carnaval foi muito divertido e por isso quero con-tar-vos como foi. Depois do almoço fomos vestir os fatos de Carnaval. Quando chegámos à sala, foi um espectáculo porque todos os colegas da turma tinham um fato (traje das Beiras) lin-díssimo e original.

A hora de sair tinha chegado! A professora Olímpia escolheu os pares e lá saímos nós. Primeiro tirámos uma fotografia (ain-da quero ver como ficámos dentro daqueles fatos janotas!). De-pois saímos do Colégio e demos a volta ao Quarteirão, atirando serpentinas e confetes a tudo: aos carros e às pessoas que pas-savam ou viam o cortejo, e até atirámos aos portões minúsculos onde pudessem passar as serpentinas. Sentíamo-nos orgulho-sos por as pessoas gostarem do cortejo e, claro, dos fatos que nós próprios fizemos. Por fim, lá fomos para a sala fazer daquele dia uma data de memória inesquecível !

MARIA RAMOS, 6ºA

O Carnaval

do 6º ano

A memória

de um Carnaval…

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VIDA COLEGIAL 7º/8ºANO 15

No dia 12 de FevereiroFestejámos o CarnavalCom dança, música e alegriaPara animar o pessoal!

Foram vários os adereços utilizadosLaços, óculos e camisaMas o que nós gostámos mesmoFoi dançar ao som de “Ibiza.”

Estava-se a aproximar uma das épocas mais coloridas e festivas de todo o ano: o Carnaval!

Pela manhã de 12 de Fevereiro, o entusiasmo pairava no ar. A curiosidade era tanta que nem às aulas con-

seguíamos prestar atenção. Mas…que remédio! Tivemos que esperar pela tarde…

Após o almoço, a festa começou! O corredor abarrotava de gente, de cor e de animação! As raparigas preocupavam-se com a maquilhagem e com os pormenores, e os rapazes… em olhar para debaixo das saias curtas das raparigas! Assim instalava-se um clima de diversão! A música começou a tocar. Os Dj’s Diogo, Carlos e Zé do 8ºC estavam prontos para animar o corredor.

O 8ºA apresentou-se vestido de gala com grande glamour. No 8º B alguns alunos decidiram fazer uma troca de persona-lidades: os rapazes vestiram-se de raparigas e elas transfor-maram-se em rapazes durante uma tarde. O 8ºC fez uma via-gem ao passado, regredindo até aos anos 60. Os alunos do 8ºD,

O Carnaval

do 7º ano

Brincadeira e diversão foi

o que se viveu no nosso Carnaval!

No meio de tanta animaçãoCom um copinho nos fomos refrescarPensámos em Rabo de PeixeE decidimos ajudar.

Prefeitos, Directores de turma e Respon-sável de anoA vós queremos agradecerPor não se esquecerem de nósNa esperança de que volte a acontecer.

A TURMA 7ºC

baseando-se num estilo mais rebelde e rockeiro, tiraram as suas roupas negras e atrevidas do roupeiro e transformaram-se em góticos. Uma fã dos Tokio Hotel, do 8ºE, também seguiu estes padrões apresentando-se vestida a preceito, contrastando com algumas colegas da turma que optaram por regressar aos seus primeiros meses de vida. Os alunos do 8ºF disfarçaram-se de forma variada e ao seu gosto: destacava-se uma Marilyn Mon-roe muito loira!

Depois do desfile, alunos e professores juntaram-se para mos-trar os seus dotes dançarinos.

Após tanto trabalho, o resultado foi gratificante. Todos adora-ram o Carnaval e, apesar de os Dj’s terem ouvido algumas asso-biadelas, não levaram a mal, porque… era Carnaval!

ANA BÁRBARA MACHADO, MIGUEL MARQUES SILVA

8º C

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VIDA COLEGIAL 9ºANO16

No passado dia 12 de Fevereiro, realizou-se a prova de Orientação para o 9º ano. O dia começou bem cedo, com uma caminhada até ao cimo do Monte da Assunção.

Foi após cerca de uma hora a pé que chegámos ao destino. Cansados e bastante ansiosos, repousámos um pouco enquan-to pudemos observar a deslumbrante paisagem que aquele local nos proporcionava.

De seguida, iniciámos a tão esperada prova. Divididos em pe-quenos grupos, ambicionávamos acabar, o mais rápido possí-vel, a tarefa que tínhamos pela frente.

Por entre corridas, conversas, entreajuda e até algumas que-das, finalizámos a primeira etapa da prova.

Já cansados e com a barriga a “ dar horas “ almoçámos todos juntos e, após este tempo de descanso, iniciámos a segunda etapa. Esta mostrou-se mais complicada exigindo muito mais de cada um de nós.Todos conseguimos finalizar a prova com êxito, acabando por regressar ao colégio por volta das 16:00 h.

Este dia ficará para sempre em nossas memórias.

PELO 9ºB

Rita Coelho, Andreia Matos, Luís Silva

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DEPARTAMENTO EDUCAÇÃO RELIGIOSA / FI18

Decorreu no Instituto Nun’Alvres, na semana de 25 a 29 de Janeiro mais uma Semana da Paz, desta vez subordinada ao tema “ A paz com sentido(s)”.

Este evento, organizado pelo departamento de Educação Religiosa, em colaboração com a Biblioteca Geral e com a Pastoral da escola, envolveu a comunidade educativa nu-ma multiplicidade de actividades que se estenderam aos cinco dias da semana.

A semana iniciou-se com uma abertura solene no pavilhão e continuou pelos dias seguintes ao ritmo dos cinco sentidos : Com o olhar… exposição de desenhos, cartazes e mensagens; Com o paladar… os “Arautos da Paz” levaram uma mensagem doce a toda a comunidade; Com o olfacto… momento alto des-ta semana foi a celebração da Eucaristia como “perfume do Es-pírito”, onde todos celebrámos a presença d’Aquele que nos une e que é o fundamento da verdadeira paz entre os Homens; Com o ouvido…a música espalhou-se em três momentos for-tes através de concertos; Com as mãos…”tocamos” a experiên-cia de testemunhos que constroem a solidariedade.

Mais uma vez, o entusiasmo e a participação de todos possi-bilitou que se vivenciassem momentos de paz, alegria e espe-rança que marcam o coração e mobilizam para a grande tarefa de recriar o mundo com sentido.

O DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA

Uma semana para lembrar…

a urgência da

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DEPARTAMENTO EDUCAÇÃO RELIGIOSA / FI 19

A Semana da Paz no INA já foi há várias semanas mas vale a pena recordar…

Foi uma semana bem alegre e serena com acti-vidades variadas. Este ano, cada dia da semana,

foi dedicado a um dos cinco sentidos, pois o tema era: “A Paz com Sentido(s)…”

Na segunda-feira foi “o olhar” com uma linda abertura da se-mana, para todos os alunos, no pavilhão.

Na terça-feira, dia do “paladar”, fomos surpreendidos com um brigadeiro de chocolate preparado pelos nossos colegas do curso de cozinha.

Na quarta-feira assistimos a uma eucaristia em que o incenso invadia o ar… era o dia do “olfacto”.

Na quinta-feira ouvimos um concerto no qual participaram alguns colegas do 6º ano.

Finalmente, na sexta-feira, dia do tacto, vieram cá ao colégio representantes de duas associações de solidariedade social, para nos darem testemunho de quanto podemos fazer com as nossas mãos para levar um pouco de paz a alguém.

Adorei esta semana da paz.

BEATRIZ 6º C

A Semana da

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DEPARTAMENTO PORTUGUÊS20

Jorge Nuno Pinto da Costa, aluno nº 115 do Instituto Nun’Alvres, Co-légio das Caldinhas, entre 1949 e 1955, voltou ao seu colégio, numa

entusiasmada visita, na manhã do dia 27 de Janeiro.

O antigo aluno Pinto da Costa, depois de participar na Eucaristia pela Paz (o Co-légio celebrava a Semana da Paz), e após um encontro informal com muitos alu-nos que lhe solicitavam autógrafos, foi “mimado” com um “coff ee break” prepara-do pelos alunos do Curso Profi ssional de Restauração, durante o qual ouviu a “So-nata nº 1 de J. Bréval”, tocada ao violonce-lo pela aluna Nelma Maia, nº 1268, 10ºC.

Dirigiu-se fi nalmente para o Auditório Padre António Vieira, cheio como um ovo, para participar numa sessão cultu-ral preparada pelos actuais alunos.

Presidente do F.C.Porto de visita ao nosso colégio

O discurso de boas vindas esteve a car-go da Presidente da Associação de Estu-dantes do INA, a aluna Ágata Costa, nº 1210, 12ºB.

Seguidamente, os alunos Cátia Soares, nº 1367, e Rui Costa, nº 1410, do 12ºD, após terem declamado, a duas vozes, o poema da autoria de Albano Martins, deram início à apresentação do espec-táculo de poesia, música, canto, bailado e leitura expressiva.

“ Neste tempo sem tempo(e outros recursos igualmente valiosos)Louve-se esta energia que cose(numa trama bem tramada),A dedicação e a alegriaA busca da criatividadeA Juventude deste diaQue torna o sonho verdade.”A aluna Teresa Cortês, nº 1282, 12ºA, de-

clamou o poema “Apaixona-te”, da auto-ria do Padre Arrupe, acompanhada à vio-la pelo aluno Marco Sá, nº 1040, 12ºA.

Cátia Moreira, nº 265, e Luís Rocha, nº 457, alunos do 10ºC, declamaram, respectivamente, “É urgente o amor” e “As palavras”, poemas de Eugénio de Andrade, acompanhados à guitarra res-pectivamente, por José Pedro Carneiro, nº 873 e Mário Rui Carneiro, nº 1460, da mesma turma.

Pedro Amaro, aluno nº1408, do 12ºD, acompanhado ao piano pela colega de turma, Ana Isabel Carvalho, nº 1449, de-clamou o poema de Ary dos Santos, ou-tro antigo aluno, “Aprender a estudar”.

Fernando Rodrigues, nº 1247, 10ºC, e Teresa Cortês, cantaram “Porto sentido” de Rui Veloso, acompanhados à viola por Marco Sá.

Fábio Carneiro, nº 568, do 3º TIG – Tec-nológico de Informática de Gestão -, e Daniela Pacheco, nº 962, 10ºB, leram crónicas desportivas da autoria de Pin-to Costa, publicadas na revista “O Nosso Colégio” em 1955.

Mário Rui Carneiro, Fernando Rodri-gues e José Pedro Carneiro, interpreta-ram à viola “Gnomon” (adaptação).

Francisca Magalhães, nº 1751, 10ºC, presenteou-nos com um bailado ao som de “Nocturno” de Chopin, interpre-tado ao piano pela aluna Inês Costa, nº 1283, 10ºD. Artur Moreira, aluno nº664,

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DEPARTAMENTO PORTUGUÊS 21

8ºA, cantou o tema “Lusitana Paixão”, de Dulce Pontes. Tânia Fernandes, nº 1157, 12ºA, declamou o poema “Vem por aqui”, da autoria de José Régio, acompanhada à viola por Marco Sá.

Pinto da Costa, chamado ao palco, ini-ciou o seu discurso de agradecimento partindo de uma frase que ouvira na Eu-caristia “respirar com o coração”. Defi niu o Colégio como “uma verdadeira escola de vida”, confessando aos actuais alu-nos os ensinamentos que aqui recebera “rigor, pontualidade e camaradagem”. Disse que a visita ao Colégio o tinha deixado “ rejuvenescido e com o espíri-to renovado”, e mostrou a sua sensibili-dade poética ao declamar “De Tarde”, de Cesário Verde, “A Menina Gorda” de Rui Ribeiro Couto, com sotaque brasileiro, e “Cântico Negro” de José Régio.

Das mãos da bibliotecária do colégio, Drª. Maria José Carvalho, recebeu o seu manual de Francês, do 3º ano (actual 7ºano), recheado de “crónicas e dese-nhos”, da sua autoria.

Após uma comovida troca de lem-branças, terminou a visita do antigo alu-no Jorge Nuno Pinto da Costa, nº 115, ao seu (nosso) colégio.

A todos os que contribuíram, com o seu esforço e arte, para que se fi zesse festa, um sincero obrigado.

O DEPARTAMENTO DE PORTUGUÊS

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DEPARTAMENTO LÍNGUAS ESTRANGEIRAS22

Esta é, ainda hoje, uma das frases mais emblemáticas do mundo da política; e foi também, através dela, que nós, a delegação do Instituto Nun’Alvres no Parlamen-to Europeu dos Jovens, tentámos mostrar e defen-

der o importante papel que os jovens podem (e devem!) ter na sociedade.

Tratou-se de um projecto bastante ambicioso no qual parti-ciparam 5 delegações das escolas da nossa região, propondo moções relativas aos temas: “Participação Cívica dos Jovens”, “Integração dos Jovens Imigrantes”, “Bons Hábitos Alimentares nas Escolas”, “Segurança nas Escolas” e, “Promoção pela leitura”, pelo Instituto Nun’Alvres, Colégio Didalvi, Externato Delfim Fer-reira, Didáxis de Riba D’Ave e Externato Infante D.Henrique, res-pectivamente.

Todo este evento foi promovido e organizado através da coo-peração entre a escola Didáxis - Vale S.Cosme e a associação do Parlamento Europeu dos Jovens (PEJ), tendo estado presentes, entre outros, o Sr. Eurodeputado Dr. Nuno Melo, antigo aluno do INA, e o responsável da DREN, Dr. António Leite.

Sendo cada delegação constituída por 5 elementos, acom-panhados pelos respectivos professores e amigos, e havendo também entre nós elementos da escola organizadora, estavam reunidos todos os ingredientes para fazer dos dias 9 e 10 de Janeiro de 2010 dois dias memoráveis e, quem sabe, o início de uma brilhante carreira política de algum dos delegados.

Mas, mais que discutir política e as moções por nós elabora-das, naqueles dias mostrámos como a nossa geração está lon-ge de ser a “geração-perdida” de que tantos falam. Mostrámos o que somos e o que queremos através dos nossos discursos

Parlamento Europeu dos Jovens Inter-escolas

e debates, única e exclusivamente em língua inglesa, e princi-palmente através das relações que estabelecemos com as ou-tras delegações. A competitividade esteve presente mas, mais importante, esteve o nosso desejo de trabalharmos para a cons-trução de um país melhor em que possamos ser mais felizes.

Longos foram os dias em que trabalhámos pelas nossas mo-ções e pelas nossas ideias. Dias a fio, contando sempre com a presença atenta e a ajuda indispensável dos nossos professores e amigos, Cláudia Camposinhos Magalhães e Padre Pedro Ro-cha Mendes s.j. Por todos os dias em que ficaram connosco até altas horas, pela confiança e pelo apoio que sempre deposita-ram nesta delegação, e por terem estado firmes ao nosso lado no dia tão aguardado, o nosso grande muito obrigado.

THE COMMITTEE OF CITIZENSHIP,

CATARINA CARDOSO 11ºC

ISABEL SILVA 11ºC

JOANA CARDOSO 11ºC

MARGARIDA VARELA 10ºE

MÁRIO CORREIA 10ºC

“Ask not what your country can do for you,

ask what you can do for your country.”

John F. Kennedy

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DEPARTAMENTO FÍSICO-QUIMICA 23

O 7º ano, no dia 20 de Janeiro, no âmbito da disciplina de Físico-Química realizou uma visita de estudo ao Centro

Multimeios de Espinho. Fomos recebidos por uma espécie de

cientista maluco que nos convidou a efectuar uma viagem espacial – a um Buraco Negro!!!!

Mas havia um pequeno problema: não sabia controlar nem conduzir a sua nave. Então, partimos numa aventura pelo es-paço. Vimos de tudo um pouco, Estrelas, Supernovas, Gigantes vermelhas, Nebu-losas planetárias e finalmente avistámos um Buraco Negro …

Aí o cientista demonstrou todo o seu conhecimento explicando a proveniên-cia deste corpo misterioso.

É impressionante !!!Mas, tivemos que regressar à Terra …

Voltámos para o autocarro e, como sempre, a viagem foi animadíssima!

A visita de estudo acabou mas espero ser surpreendida com outras descober-tas como esta…

MARIANA SALAZAR, 7º A

Uma visita de estudo pelo Espaço…

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DEPARTAMENTO CIÊNCIAS SOCIAIS HUMANAS24

Clube de Meteorologia

Mau tempo

também afecta

Portugal

Continental27 de Fevereiro de 2010

O estado do tempo em Portugal Continental, ao lon-go do dia de 27 de Fevereiro, esteve condiciona-do pela passagem de sistemas frontais associados a um centro de baixas pressões localizado a Oeste

da Península Ibérica e em progressão para Nordeste.Assim, durante a primeira parte do dia, uma superfície fron-

tal quente progrediu lentamente de sul para norte, dando ori-gem ao aumento da nebulosidade e ocorrência de precipitação fraca e tendência para um aumento ligeiro da temperatura do ar. O vento, inicialmente fraco, de sul ou sueste, aumentou de intensidade e tornou-se moderado a forte, de sudoeste, com rajadas, em especial no litoral oeste e nas terras altas.

Para a segunda metade do dia uma superfície frontal fria, asso-ciada ao mesmo centro de baixas pressões, sendo mais dinâmi-ca, cruzou rapidamente o território de Portugal Continental, de sudoeste/oeste para nordeste/leste, afectando inicialmente as regiões do litoral oeste e, mais tarde, as regiões do interior. Esta superfície frontal fria deu origem a períodos de chuva ou agua-ceiros pontualmente fortes acompanhados por trovoadas.

O facto de as linhas isobáricas se encontrarem muito próxi-mas umas das outras traduz uma grande diferença de pressão atmosférica que, por sua vez, irá ocasionou ventos moderados a fortes, com rajadas.

Verificou-se uma diminuição significativa da instabilidade no final do dia de Sábado, com a diminuição da intensidade do vento.

PELO INAMETEO

Clara, Ana Rita e Nuno Mesquita do 8ºA

Sara e Renata do 7ºC

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DIÁLOGOS 25

É tempo de mudança…

A entrada na adolescência é marcada por transformações biológicas, psicológicas e so-ciais. São frequentes os senti-

mentos de revolta, de angústia e de eu-foria, mas também o desenvolvimento de novos relacionamentos, novos inte-resses e ideais.As sessões do 8ºano “Gostar de mim para gostar de ti…”, têm como objectivo prin-cipal ir ao encontro destas problemáti-cas, tentando ajudar os nossos adoles-centes a esclarecer alguns dilemas que possam ter.O texto, que se segue, retrata como fo-ram vivenciadas estas sessões na aula de Formação Cívica.

1 . conversar

2 . dizer o que sinto

3 . tocar no outro

4 . dar as mãos

5 . beijo

6 . passear abraçado

7 . carícias

A Escalada dos Afectos

As actividades, que nós realizámos, fo-ram bastante produtivas porque aborda-ram assuntos relacionados com o nosso dia-a-dia e com os problemas e questões da nossa idade.Na nossa opinião, as actividades que se destacaram mais foram “Escalada dos Afectos”, “Amor é…” e “Problemas da Adolescência”.Gostámos também de falar sobre os mé-todos contraceptivos, em especial aque-les que não conhecíamos, como por exemplo, o método do muco cervical, vasectomia e implante intradérmico.Foi uma experiência muito interessante, que cativou todos os alunos da turma!

LÍDIA, DIANA E ANA CATARINA AZEVEDO, 8ºF

As minhas manifestações de afecto mais importantes:

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ÁREA PROJECTO26

O que nos diz um seguidor de

Nós, alunos da turma do 12ºA do I.N.A, no âmbito da disci-plina de Área de Projecto, em que o tema geral é “Arte no

quotidiano” e o nosso subtema é a Cirur-gia Plástica, realizámos uma entrevista ao Sr. Padre Jorge Sena, Director Geral do Colégio das Caldinhas, sobre cirurgia plástica.

1. A nós católicos ensinam-nos sem-

pre que a maior beleza é a do interior.

Isto descura a importância da beleza

exterior?

R: De maneira nenhuma. Qualquer pre-sente para ser agradável tem de ser bem embrulhado. Quando oferecemos um

presente a alguém gostamos de o envol-ver de forma apelativa para que o as-pecto exterior reflicta a beleza daquilo que é mais importante e que está den-tro. Acontece a mesma coisa connosco. Não somos só espírito, também somos corpo e a primeira imagem de nós pró-prios é sempre corporal. Por isso, deve-mos cuidar do corpo, aceitando a beleza própria que Deus lhe deu e procurando torná-lo o mais bonito possível. Deve-mos fazê-lo sem obsessão, com sereni-dade, e sem descurar a beleza interior, porque essa é certamente a mais impor-tante. E a beleza interior, se quisermos, permanece e até pode crescer ao longo da vida, enquanto a beleza exterior, com o tempo, está sujeita a ir-se esbatendo .

2. Qual é a sua opinião sobre a cirurgia

plástica?

R: É uma cirurgia como outra qualquer. Se temos possibilidades económicas para nos sujeitarmos a esta cirurgia e estamos muito preocupados com a nossa aparên-cia, podemos realizá-la sem qualquer problema. Já não estaremos a proceder correctamente se existir uma situação de dependência, se estivermos obcecados com o nosso aspecto, sacrificando outras prioridades da vida. Não devemos con-siderar a nossa beleza corporal como o mais importante. As relações afectivas com os outros, a atenção ao nosso carác-ter, a prática da solidariedade, o cresci-mento na nossa ligação com Deus cons-tituem valores bem mais importantes em que precisamos de investir.

3. E sobre a cirurgia reconstrutiva?

R: Este tipo de cirurgia destina-se a cor-rigir deformações congénitas ou de-formações resultantes de um acidente. Faz pleno sentido e deve-se realizar no maior número possível de casos. Trata-se de proporcionar à pessoa um corpo, não necessariamente belo, mas com uma apresentação e funcionamento dentro dos padrões normais.. Deveria ser sem-pre suportada pelo Estado ou pelas com-panhias seguradoras..

4. O que acha da grande adesão à ma-

moplastia (aumento do peito) por

parte do público feminino?

R: Essa grande adesão tem a ver com o desejo da mulher de se tornar mais atraente perante o seu companheiro. Na mulher, o peito é um elemento impor-tante nessa atracção. Daí que cuide dele com especial cuidado. Penso que é uma preocupação totalmente compreensível e legítima.

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ÁREA PROJECTO 27

5. Por vezes, uma pessoa não se sente

bem com o seu corpo. Concorda com

a mudança de sexo por parte dessa

pessoa?

R: Há pessoas que não aceitam a sua identidade sexual e têm uma tendência sexual diferente daquela que está ine-rente ao corpo com que nasceram.

Em muitos casos há um processo de definição sexual, que demora mais tem-po que o habitual. Por vezes, nestas situ-ações, as pessoas precipitam-se com a mudança de sexo porque pensam que já têm a orientação sexual definida numa certa fase da vida e no fundo ainda não têm. O processo de clarificação da orien-tação sexual varia de pessoa para pessoa e nalguns casos pode ser mais demora-da. A opção de mudança de sexo por parte dessas pessoas, ou daquelas que claramente sentem uma orientação se-xual diferente da do seu corpo, não me parece ser a solução correcta e o cami-nho que vai trazer mais felicidade. Há um valor fundamental que está em causa, o princípio do respeito pelo natureza com que Deus nos criou. Alterar o que Deus criou, pondo em causa a integridade da pessoa, não é moralmente aceitável.

4.1. Concorda mais com os traves-

tis ou com uma intervenção cirúrgica

de mudança de sexo?

R: A mudança de sexo é uma medida mais radical. Os objectivos são idênti-cos, mas um processo vai mais longe do que outro. Os travestis vivem um drama profundo muito grande de definição de identidade e procuram comportar-se so-cialmente como pessoas de sexo diferen-te. Não concordo com as suas atitudes mas procuro compreendê-los e, se esti-vesse nas minhas mãos, tudo faria para os ajudar porque estou convencido que

sofrem muito com a situação. A mudan-ça de sexo tem mais implicações. Já falei sobre o assunto na pergunta anterior.

Ninguém é feliz não sendo capaz de afirmar o essencial de si próprio.

5. De facto, um dos objectivos da ci-

rurgia plástica é aumentar a auto esti-

ma do indivíduo. O que pensa de uma

cirurgia plástica de rejuvenescimen-

to? Acha que é não aceitar o avanço

da idade?

R: Não tenho nada contra a cirurgia plás-tica de rejuvenescimento, nem acho que tenha qualquer tipo de carga moral. Nin-guém gosta de envelhecer, optando por assumir atitudes mais jovens, o que é totalmente compreensível, porque nin-guém gosta de se mostrar mais gasto e menos elegante. Toda a gente quer ser querida e apreciada pelos outros, mes-mo na aparência física.

Acho que pequenas cirurgias plásticas de rejuvenescimento, como tirar rugas ou diminuir a barriga, são perfeitamente naturais e aceitáveis, desde que a pessoa tenha possibilidades económicas para o

fazer e não prejudique os cuidados es-senciais para com a família. Mas, volto a dizer, iniciativas destas não devem satis-fazer dependências ou obsessões exces-sivas, pondo em causa valores essenciais da vida.

6. Gostaria de realizar alguma cirurgia

plástica?

R: Como a generalidade das pessoas, também gosto de cuidar da minha apa-rência, de estar apresentável, sobretu-do num tempo em que se valoriza tan-to o corpo. Como sacerdote, tenho de contactar com muita gente e o respeito pelas pessoas exige de mim cuidados mínimos com a apresentação. Mas não me preocupo demasiado com isso e, de forma alguma, recorreria a uma cirurgia plástica de rejuvenescimento para pare-cer mais novo do que sou.

PATRÍCIA VARELA

VASCO LOPES

TIAGO CASTELO

RENATA MOREIRA

BÁRBARA DURÃES

Deus acerca da Cirurgia Plástica

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O Gabinete de Serviço Social iniciou no passado dia 22 de Fevereiro e terminará a 29 de Abril o Projec-to Conhecer a 3.ª Idade. Este projecto destina-se a todos os alunos de 9.ºano e tem como principais

objectivos promover o convívio intergeracional e despertar o interesse pelo voluntariado. Assim, em parceria com os Centros de Dia de Areias e de Santo Tirso serão promovidas visitas de conhecimento a estes centros com a dinamização de activida-des lúdicas, entre os nossos alunos e os utentes, previamente preparadas no contexto da sala de aula, em estreita colabora-ção com os directores de turma.

A primeira visita já aconteceu….

Parecia apenas mais um dia de aulas onde só os livros seriam os nos-sos companheiros mas algo o tornou especial. O entusiasmo e a curiosidade acompanharam-nos desde manhãzinha fazendo com que o momento mais esperado nunca mais chegasse. Durante a tar-de, a visita ao Centro de Dia de Santo Tirso foi o momento mais alto do dia onde fizemos actividades que nunca imaginámos ser capa-zes de fazer com os idosos, mas que nos ensinaram muito a todos os níveis. O nosso principal objectivo era animar os idosos e, para isso, tentámos cativá-los com a música e, depois, tivemos oportunidade de conversar, jogar às cartas e ao dominó com eles, o que conside-ramos ter sido fantástico. No fim da visita, ficámos com a sensação que cumprimos o nosso objectivo e que conseguimos passar a men-sagem de que os jovens gostam imenso de conviver com os idosos.

JOANA E LUÍSA 9.º A

Projecto Conhecer a 3.ª Idade

Sempre tive gosto em ajudar as outras pessoas. Sur-giu-me a oportunidade de entrar para o Clube Social, grupo constituído por alunos voluntários do 10º e 12º anos do INA e OFICINA que predispõem algum do seu

tempo livre em actividades sociais. Até ao momento, o grupo colaborou internamente nas divulgações e acções desenvolvi-das nas Campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome e de Natal. Também se centrou no serviço para o exterior, em espe-cial para a Terceira Idade, fazendo visitas a idosos em Centros de Dia da região envolvente. Além disso, em estreita colaboração com o Gabinete de Serviço Social, o grupo dinamiza a arreca-dação social, de forma a esta estar sempre disponível às neces-sidades que vão surgindo.

A dimensão humana, que este colégio nos oferece, diferen-

O Clube Socialcia-nos dos jovens de um outro estabelecimento educativo. As pessoas têm, normalmente, a tendência de esperar por aconte-cimentos perfeitos para ajudar. No meu ponto de vista, não de-vemos esperar, até porque o “perfeito” é uma utopia. No dia-a-dia ocorrem situações simples em que podemos colaborar para o bem-estar de alguém. Não precisamos de esperar por um sor-riso para sermos gentis, não precisamos de ficar sozinhos para reconhecermos o valor daqueles que estão ao nosso lado, não precisamos de esperar para ajudar e encher o coração de quem mais precisa.

Gasta tudo o que tens em amabilidade e, para uma lufada de êxtase, dá tudo o que tens sido ou poderás ser.

OLGA VÍTOR, 12º D

GABINETE SOCIAL28

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Trabalhos Projecto em acção…

GABINETE SOCIAL 29

…Pertencemos ao 12.º A, cujo tema da Área Projecto é “Arte no Quotidiano” e nós somos o grupo 4, cujo subtema é “Arte na Saúde”. O nosso subtema é baseado no voluntariado, pois tentamos aplicar o nosso projecto ao nosso dia-a-dia e, neste momento, vamos começar com as visitas ao Centro de Dia de Santo Tirso, em parceria com o Gabinete de Serviço Social.…

…Somos o grupo 4, do 12º ano, turma B, de área de projecto e temos como tema:”Eu tenho um sonho... Fazer sorrir!”O nosso tema tem, essencialmente, objectivos no âmbito da solidarie-dade social e, por essa razão, apoiamos o Gabinete de Serviço Social do nosso Colégio. Um dos nossos objectivos, para este período, é auxiliar na Festa da Famílias, mais concretamente na barraca das rifas. Para tal, pretendemos remodelar, em parte, a barraca, de modo a torná-la mais apelativa.…

…No âmbito da disciplina de área de projecto do 12.º C, do INA, o grupo 3, que tem como sub-tema “Música para Mudar o Mundo” decidiu realizar como um dos projectos, visitas pe-

riódicas ao Centro de Dia de Santo Tirso com o objectivo de

animar os seus utentes, numa tentativa de proporcionar agra-dáveis e memoráveis experiências.…

…Somos alunos do 12.º C e temos como objectivo a reco-

lha de alimentos e objectos para animais… poderão colaborar connosco cedendo algum material logístico?…

… Somos o grupo 3 do 12.º D. O tema da nossa turma é a irradicação da pobreza, mais concretamente o apoio à saúde materna. Como desenvolver este tema para a nossa população escolar é um grande desafio. Gostávamos da vossa colaboração para trabalharmos em parceria com a Socialis…

… Somos o grupo 4 do 12.º D. O tema da nossa turma é a irra-dicação da pobreza, o nosso em concreto é o problema da mor-talidade infantil e gostávamos da vossa colaboração para nos apoiarem a dinamizar um workshop com este sub-tema.…

Estes grupos arriscaram e o seu trabalho já é visível!O GABINETE DE SERVIÇO SOCIAL

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ASSOCIAÇÃO DE PAIS INA30

Vamos promover o descanso

O percurso escolar dos nos-sos filhos é uma preocupa-ção transversal e universal dos pais.

Pedimos ao filhos que estudem, mos-tramos o quanto é importante obterem bons resultados escolares, o quanto es-ses resultados podem comprometer o seu futuro. Pensamos que à medida que os filhos crescem devemos dar-lhes mais autonomia para que organizem o seu estudo, esperamos que obtenham mé-todos de trabalho e de estudo, cientes que essa deverá ser a melhor forma para se prepararem para o futuro.

Há no entanto um aspecto que ca-da vez mais se vem reflectindo na vida dos alunos e onde nós como pais somos chamados a ter uma atitude alerta e in-terventiva – a falta de descanso. Faltam horas de sono, descanso mental capaz de repor os níveis de concentração para o dia de trabalho seguinte.

A televisão, o computador, as conso-las de jogos são vistos como uma dis-tracção, uma forma de brincadeira para quem acabou o seu dia de trabalho. Mas será que é mesmo assim? Será que an-tes de dormir estas “distracções” não são antes um foco perturbador e causa pa-ra desrespeito pelo tempo de descanso?

Onde anda o “Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer”?

Pugnamos por colocar aos nossos filhos uma série de coisas e facilidades que não temos por vezes capacidade para medir o quanto bem ou mal isso lhes faz. Têm televisão no quarto, computador, etc.. E somos capazes de os fazer dormir ce-do? Somos capazes de os fazer respeitar o seu indispensável descanso?

Levantarem-se e irem para as aulas a horas não significa por si só que es-tão despertos e disponíveis para assi-milarem os conhecimentos e renderem o seu melhor.

A vida nos dias de hoje é uma corre-ria alucinante. Os dias parecem cada vez mais pequenos perante tudo quanto te-mos de fazer. Se a acrescentar a isto ainda estiver o cansaço e uma má organização do tempo, os impactos sobre o rendi-mento serão cada vez mais nefastos.

É tempo de pararmos para reflectir um pouco, pensar talvez no nosso exemplo e ter a consciência que para confeccio-nar o que quer que seja, a qualidade de todos os componentes afecta o produto final. Até onde queremos que os nossos filhos vão? Até onde estamos nós tam-bém dispostos a colaborar com eles?

O descanso físico e mental é tão indis-pensável quanto a alimentação.

Promovam o sono/descanso em vossa casa. Promovam antes hábitos de leitura antes de dormir, ouvir música calma.

DRª SARA AZEVEDO

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OFICINA 31

OFICINA

filma Porto Tango,

na Casa das Artes

Em finais de 2000 surgiu um quinteto portuense, forma-do por iniciativa de Manuel Vidal e Oscar Flecha.

Misturando interpretações instrumentais, poesia ur-bana e dança, foi pela versatilidade deste projecto que

“Porto Tango” chamou a atenção do aluno Luís Oliveira do curso Técnico de Audiovisuais do passado ano lectivo de 2008/2009 para a realização do seu Projecto de Aptidão Profissional, que consistiu na elaboração de um site (portotango.net).

Após esta colaboração, o grupo convidou, já no corrente ano lectivo , a nossa Escola para gravar um espectáculo na Casa das Artes de Famalicão, ocorrido no dia 30 de Janeiro.

OFICINA grava anúncio publicitário

No mês de Fevereiro, a iniciativa “Passo a rezar” teve mais um desenvolvimento.

Tratou-se da gravação de um anúncio publicitário, que foi transmitido no dia 17 de Fevereiro, na RTP2,

no espaço da Agência Eclésia. As gravações decorreram em Bra-ga e em Vila Nova de Famalicão, com a participação de deze-nas de jovens. A condução dos trabalhos, bem como os meios técnicos, estiveram a cargo de professores e alunos do Curso de Técnico de Audiovisuais da Oficina.

O site www.passo-a-rezar.net é da responsabilidade do Secre-tariado Nacional do Apostolado da Oração e tem por objecti-vo disponibilizar para download para mp3 (ou escuta directa) uma oração diária (de Segunda a Sexta-feira), de cerca de dez minutos (voz e música). É a adaptação para Portugal de algo já existente e com sucesso em Inglaterra.

Trata-se de aproveitar as novas tecnologias e as tendências dos jovens para desenvolver hábitos de oração de forma criativa.

JOSÉ LUÍS CAVALEIRO ARTUR, sj

O evento foi filmado em HD (multicâmaras) por alunos da tur-ma do 3º ano de Audiovisuais, e fotografado pelo aluno do 2º ano do curso de Operador de Fotografia, Rui Silva.

Esta estreita relação entre a Escola e outras entidades é im-portante na medida em que promove a Oficina e alarga a ex-periência dos alunos que posteriormente entrarão no mercado de trabalho.

ÁUREA COSTA

Curso Técnico de Comunicação/Marketing Relações Públicas e Publicidade

OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

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32 ARTAVE

Gradação do diaPiano…Espreitando por entre as montanhasSurge o Sol silencioso, calmo e ternoTrazendo consigo luz de um novo dia.

Crescendo…

Forte…Do seu ponto mais altoMostra toda a sua energia e esplendorAbraçando todo o mundo.

Decrescendo…

Mezzo-forte…Deslizando e beijando o marPor entre os tons avermelhados e alaranjados, próprios da sua essência,Esconde-se de novo, desaparecendo na escuridão.

Da capo…

CATARINA RODRIGUES

10ºano

ARTAVE

O Amor...

Correndo na realidade e voando na imaginação vou descobrindo a minha riqueza fora de mim. Pode não ser nada que se concretize, algo só imaginado mas que a sonhar preciso.

O amor nasce sem se ver por entre um sopro suave, um gesto gracioso, um olhar discreto e honesto, um suspiro, um som vin-do do silêncio mais profundo… na esperança de alcançar uma oportunidade para sorrir.

O tempo é algo intocável e esperar não é perder, pois o reen-contro ao fim de um tempo é mais intenso de se viver.

Na minha opinião, não se consegue explicar ou descrever o amor na perfeição pois será sempre algo incompleto e imper-feito. O amor é limitado a sentir-se de forma plena e sincera por cada um de nós.

Peço por isso ao vento e ao mar o brilho que o amor dá à vida e sigo assim a minha intuição até ao seu encontro.

CATARINA RODRIGUES

10ºano

ARTAVE

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