Marlene - Publicar seu livro agora ficou fácil e ... · respeito e acreditar nas minhas escolhas...
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Marlene
“A sutileza da existência”
GLÁUCIA SILVÉRIA
Marlene
“A sutileza da existência”
1ª. Edição
Rio de Janeiro - 2016
Copyright@2016 by Glaucia Silveria
Projeto gráfico
Gláucia Silvéria
Imagem da Capa
Gláucia Silvéria
Responsabilidade pela revisão:
Neide Elisa Portes dos Santos
Silvéria, Gláucia, 1983 – Marlene “A Sutileza da Existência” Gláucia
Silvéria – Perse Portal de Publicação e Comercialização de Livros
para Autores independentes, 2016. vi, 66 p.; 21 cm.
ISBN XXXXX
1. Poesia. I Título
Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão processados na forma da lei.
Em princípio, dedico esta obra à minha mãe,
responsável por minha existência e à minha irmã Claudilene
que me concebeu em pensamento antes mesmo que eu ousasse a
desafiar esse mundo.
Palavras da Autora
Sim, eu concordo que há problemas demais no mundo
para que possamos nos ocupar com poesia. Eu concordo que,
além de cuidar de nós mesmos, das pessoas queridas que estão à
nossa volta, temos ainda que nos atualizar a todo instante sobre
as questões sociais, geográficas, econômicas, políticas e sempre
ter uma opinião formada esperando o questionamento sobre
qual bandeira você apoia.
E se eu estivesse em sua situação de leitor já estaria
logo pensando em folhear algumas páginas e voltar para meu
mundo virtual bombardeado de informações. A não ser que por
um momento me despertasse a curiosidade de saborear algo
atípico da minha rotina.
E se esse for o caso, com muita satisfação eu lhe
convido a uma leitura que tem o intuito de despertar uma visão
diferenciada do que há a seu redor e que você possa também
compartilhar, inclusive comigo, a sua real percepção do mundo.
Agradecimentos
Como não poderia deixar de ser, agradeço à minha
amada mãe Marlene Silveria, por seu amor incondicional. No
mais amplo sentido da palavra, pois, somente o amor de mãe
deixa partir maquiando seu coração que sangra na despedida,
pelo simples fato de entender que amar implica em nem sempre
estar perto, pois cada um tem o direito de se encontrar com sua
individualidade buscando a sua totalidade de ser.
Agradeço ao meu pai Elair (in memorian), por ter
buscado ser para nós o melhor pai dentro de suas possibilidades
de ser humano.
Agradeço aos meus irmãos Elair, Claudio (in
memorian), Claudilene e Claudionor, por todo zelo, apoio,
respeito e acreditar nas minhas escolhas em cada momento da
minha vida.
Agradeço a alguns familiares que me permite e se faz
presente, aos amigos e a cada pessoa que passa por minha vida
e de alguma forma contribui para a construção da minha
história. Em especial a Marlon Guimarães, Ivana Modesto,
Sheila Kuno, Maria Alice, Neide Elisa e Iran Costa por toda
dedicação e apoio durante a finalização do meu trabalho.
Finalmente, agradeço ao universo por tantos encontros
e desencontros necessários.
Sumário
Mar, mar de lene, Marlene............................................... 9
Felicidade ...................................................................... 11
Casulo ............................................................................ 13
Soneto do meu balançar ................................................. 14
A paz que eu mereço ..................................................... 15
Pombos .......................................................................... 16
Terra .............................................................................. 17
Grandiosa ....................................................................... 19
Irmãe .............................................................................. 20
Menina Lótus ................................................................. 22
Indefinível...................................................................... 24
Figura masculina ........................................................... 26
Velha solidão ................................................................. 28
Amigo Anjo ................................................................... 30
Maquinário vão .............................................................. 32
Dor ................................................................................. 35
(In)sanidade ................................................................... 37
Meu pequeno humano ................................................... 39
A margem ...................................................................... 41
Evitando a fadiga ........................................................... 42
Por um mundo menos cinza .......................................... 45
Presente ......................................................................... 46
Linhas ............................................................................ 48
De repente ...................................................................... 50
Engole o choro ............................................................... 51
Casal .............................................................................. 53
Tolo coração .................................................................. 54
Meu eu em você ............................................................. 56
Dia comum .................................................................... 58
Dedo de prosa ................................................................ 60
ResPeito ......................................................................... 63
Gláucia Silvéria
9
Mar, mar de lene, Marlene
Por tanto encanto e beleza se inicia em Mar
Seu infinito azul no horizonte que com o céu se funde
Na profundeza destemida que gera vida
Tão pequenina quanto uma gota de orvalho
Junto ao brilho do sol as ondas te enfeita
E a lua te faz linda, te brinda
Pipocando estrelas mil
Num tímido sorriso seu
A negra noite se perdia em seus cabelos
Hoje cada vez mais brancos
Como a paz do seu abraço
Que laço!
Coração apertado com nó
O mesmo da garganta que canta
Brincando de ser criança com o neto
Marlene – “A sutileza da existência”
10
Numa melodia Augustarante qualquer
São tantas as pequenas grandes coisas
Que num rabisco arrisco trazer
São tantas as grandes pequenas coisas
Que jamais irei esquecer
Gláucia Silvéria
11
Felicidade
Ei, eu estou aqui
Porque finge não me ver
Quero caminhar com você
Eu te amo
Em dias de chuva
Quero que perceba a gota que cai
Em dias de sol latente
O brilho de cada raio
Cada folha tem seu valor
Cada árvore um amor
O jardim que se enfeita
Na esperança que você o veja
Quantos segredos escondem a lua
Tão perto chega a iluminar a rua
Marlene – “A sutileza da existência”
12
A caçula estrela se espalha
Admirando o cometa que se atrapalha
Há, porque finge não me ver
São tantas outras magnitudes
Eu grito, eu choro, me apavoro
Me olhe e me aceite
Estou dentro de você
Olhe no espelho
Procure me encontrar
Para sempre vou te esperar
Gláucia Silvéria
13
Casulo
Se o vento passa balança toda
Exibindo as asas furta cor
Em meio a flores fica fácil
Revelar tanto esplendor
Ela se faz livre e admirável
Eu sei que houve dor
Agora só a minha que resta
Sem afago e sem cor
Ninguém vê a minha importância
Somente ela que se lança
Nem sabem que eu a tinha guardado
Nem muito prazer nem obrigado
Marlene – “A sutileza da existência”
14
Soneto do meu balançar
Você se balança toda
Em um simples pra lá e pra cá
Mau ele chega a te tocar
Me chama atenção pra te olhar
Algumas dizem sim, outras não
Querem ser levadas pelo vento
Que sutilmente brinca por entre elas
Tímido não se deixa ver
Mas quando me toca a pele
Sinto-me folha verde leve
A cantar e flutuar na melodia
Que os olhos verdes das folhas mil
Me veem e se desprendam
Para comigo vir bailar
Gláucia Silvéria
15
A paz que eu mereço
Que essa luz esteja sempre no centro da cena
Que ao olhá-la eu sinta o conforto que preciso
Que me venha a sabedoria sempre necessária
Que eu não perca o foco da minha vida
Que o mar continue alimentando minha energia
Que a imensidão não permita que eu me perca
Que o vento domine meus sentidos e me faça voar
Que na areia com os pés eu escreva e reescreva
A vida que grita, chora e não descansa
Espera pacientemente o meu percurso
Infinitas vezes recomeçados se preciso
E que meus olhos brilhem, meu sorriso se abra
E que meu corpo vibre a cada instante
E que um dia eu possa amar sem medo