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MARISA MAIA DRUMOND UFMG CONTROLE DA INFECÇÃO INTRABUCAL Estratégia para a universalização da assistência TELEODONTOLOGIA

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MARISA MAIA DRUMONDUFMG

CONTROLE DA INFECÇÃO INTRABUCAL

Estratégia para a universalização da assistência

TELEODONTOLOGIA

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TELEODONTOLOGIA - UFMG

Aproximação Universidade e Serviços Municipais de Saúde Bucal

VIDEOCONFERÊNCIAS

Conteúdos Periodicidade

Duração Fale conosco:

Após a videoconferência será aberta uma tela de participação

Off line: [email protected] (provisoriamente)

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CONTROLE DA INFECÇÃO INTRABUCAL

Estratégia para a universalização da assistência

A contextualização da técnica do ART:

A técnica propriamente dita

Quando e por que usar Princípios biológicos Uma parte de um todo

O passo a passo

Cimento de Ionômero de Vidro

Como e por que?

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PROMOÇÃO DE SAÚDE

Novo conceito de saúde

Nova concepção de qualidade

Abordagem ecológica

Novo conceito de saúde bucal

Abordagem do sujeito

Marisa Drumond

Abordagem social

Contextualizando a técnica

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Marisa Drumond

Individual Coletivo&

ObjetivosIndicações

Critérios de avaliaçãoclínica

epidemiologia

“cuidar, não da lesão mas do portador da lesão”

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Discussão das patologias mais prevalentes e soluções oferecidas

Participação das pessoas no controle da sua saúde

Abordagem interdisciplinar

Marisa Drumond

Controle da Infecção intra bucal

Educação em Saúde

“... processo que confere às populações / indivíduos os meios de assegurar um maior controle sobre sua saúde e de melhorá-la...” (Carta de Ottawa, 1986)

Empoderamento Auto cuidado Respeito à subjetividade

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Empoderamento

...Por “empoderamento” entende-se tornar poderosa a sociedade. O poder em tela é adquirido , não é fornecido de maneira paternalista, mas poder conquistado, ou seja, poder revelado em sua plenitude.

“Empoderar” seria permitir o acesso e a utilização de instrumentos de reforço para se obter vigor, responsabilidade, empolgação no enfrentamento de questões relativas à saúde

(Portillo & Paes, 2000)

Dividir com as pessoas /populações as decisões Fortalecimento do controle social

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Restabelecimento da saúde bucal do paciente

Controle da infecção bucal

Exodontias

Selamento de cavidades

Eliminação da dor

Controle da placa bacterianaRaspagem e polimento coronário

Prática educativa Auto-cuidado

Marisa Drumond

Terapias pulpares ?

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Práticas educativas

Marisa Drumond

Promotora de cidadania

informativa normativa

simplista/maniqueísta

culpabilizadora

interfere nas regras espontâneas da vida familiar

Tradicionais

ênfase na doença e na determinação biológica

metodologias inadequadas

Resultados insatisfatóriossem credibilidade

Inovadoras

Auto-percepção Auto-estima

Metodologias participativas e reflexivas

Determinação social das doenças

Compreensão de valores e limites

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Marisa Drumond

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO – OMS, 1993 ART remoção parcial do tecido cariado nas paredes pulpares e axiais selamento de cavidades com CIV de alta viscosidade não requer instrumental rotatório não requer anestesia prevê intervenções múltiplas na mesma sessão

Selamento de Cavidades

Curação generalizada Adequação do meio bucal

inclusão de todos os recursos disponíveis: instrumental rotatório, exame radiográfico, seringa centrix, outros materiais restauradores

ARTm (modificado) – Massara, 2002

fidelidade aos princípios biológicos do ART original

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Consensos Fundamentos biológicos

A polpa sob proteção tem potencial para a formação de dentina secundária

Estrutura em camadas (zonas) do tecido cariado Dentina amolecida

Biomassa microbianaNecrose

Dentina desmineralizada

Mais amolecidaInsensível à remoção

Mais resistente / sensível à remoção

Desmineralização e alteração de cor precedem a invasão microbiana

Marisa Drumond

Técnica de escolha para a dentição decídua

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“...o paradigma corrente de se remover todo o tecido infectadoantes da restauração do dente já não é mais sustentado pelasevidências científicas atuais. De fato, o que a evidência parece

indicar é que a prática corrente pode ser até mesmo prejudicial ao complexo dentinopulpar devido à interferência muito precoce

e muito vigorosa das lesões ativas, realizadas antes que as defesasnaturais das dentinas esclerótica e reparativa tenham

chance de atuar.”

“O argumento apresentado é que não é necessário remover o tecidoinfectado e desmineralizado para que o processo carioso seja controlado. Esse argumento faz sentido se for admitido que o processo ocorre na biomassa bacteriana, e a lesão cariosa infectada é apenas um reflexo desse processo.”

Ole Fejerskov e Edwina Kidd,2005

Cárie Dentária: a doença e seu tratamento clínico, p.xi

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Controvérsias

Temporário X definitivo

Estratégia para aumento de cobertura x

“alternativa para os pobres”

Existe uma distância entre a publicação de investigações científicas - evidência – e sua incorporação na prática clínica. Esse fenômeno deve-se à rotina do trabalho odontológico, que gera uma identificação do profissional com as técnicas que utiliza e dificulta sua abertura para aceitar novas modalidades de tratamento (Waerhaug & Philos, 1969)

Evidências científicas

Frencken,1994; 1996; 1998

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OBJETIVOS

Eliminar sítios de retenção microbiana

Remoção da biomassa microbiana na cavidade bucal

Preservação da integridade dental

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Economia de tempo e material, com qualidade

Aumento de cobertura Universalização da atenção

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Biológicas

Dentes permanentes

Dentes decíduos

dentes mais jovens maior potencial reparador

dentes vitais com cavidades abertas, sem dor espontânea e sem exposição pulpar com estrutura dental que permita a colocação do material

INDICAÇÕES

até metade da rizólise

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Prioridade na saúde coletiva

INDICAÇÕES Grupos populacionais

Grupos populacionais com dificuldade de acesso ao atendimento tradicional

Crianças muito jovens

Grupos com alta prevalência de cárie

Pacientes com medo ou ansiedade

Pacientes institucionalizados

Pacientes impossibilitados de se locomover

Necessidade de promover rapidamente a estabilidade funcional

Suporte ao atendimento de urgências

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VANTAGENS

Redução de custos operacionais

Máxima preservação de tecido dentário sadio

Redução da dor e do uso de anestésicos

O material restaurador possibilita união ao tecido dentário

Previne o aparecimento de lesões secundárias pela liberação de fluoretos

A restauração danificada é facilmente reparável

Fácil aceitação por adultos e crianças

Grande auxiliar de programas educativos e de promoção da saúde

Possibilidade de aumento da cobertura

Possibilidade de atender grupos com problemas complexos de acesso

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Dificuldades

Menor longevidade das restaurações

Dificuldade de aceitação pelos profissionais de saúde

Restringe-se a cavidades de tamanho pequeno e médio

Possibilidade de cansaço manual

A técnica exige constante atenção

Faltam instrumentais manuais mais apropriados

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Terapias pulpares

Tratamento expectante Capeamento direto Curetagem pulpar Pulpotomia

Fundamentos biológicos

A inflamação não é homogênea e tem uma evolução progressiva

Potencial de reparo da polpa dental

Não há correspondência segura entre sintomatologia e diagnóstico pulpar

A inflamação pulpar pode ser reversível

Tentar

Acreditar X“As palavras não são a realidade,

mas uma fresta iluminada: representam!” (Minayo, 1994)

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OBJETIVO / INDICAÇÕES

Marisa Drumond

ObjetivoPreservação da integridade dental

Manutenção da hidratação dentináriaMaior resiliência

Maior resistênciaa fraturas

DiagnósticoIndicações

Dentes com exposição pulpar

Inflamação Pulpar

Dor espontânea por cárie

traumática

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PROSERVAÇÃOSucesso Em torno de 94% dos casos

Ausencia de sintomatologia

Normalidade dos tecidos perapicais

Barreira mineralizada

Vitalidade pulpar

Causas de insucessos

Presença de coágulos extra pulpares

Presença de fragmentos de dentina na polpa radicular

Aplicação inadequada do hidróxido de cálcio

Selamento provisório por tempo prolongado

Marisa Drumond

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“O mais importante não é onde estamos

ou o ponto em que chegamos ,

mas em que direção estamos nos movendo”

Caminhos...

Universalização Integralidade

Desenvolvimento de pesquisasIntegração Universidades - Serviço

Escuta de profissionais e população Educação permanenteEducação em saúde