Marie Chevalier

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Relatório 2012 Marie Chevalier (França) PROGRAMA MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO INTERNACIONAL Secretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Emprego

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Aluna do programa voluntariado internacional

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Relatório 2012 Marie Chevalier

(França)

PROGRAMA MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO INTERNACIONAL

Secretaria Municipal Adjunta de

Trabalho e Emprego

Resumo

Introdução

1. Mercado de trabalho no Brasil

a) História

b) Globalização

c) Mulheres no mercado de trabalho

d) Escolaridade e formação

2. Meu estágio no SMATE

a) Captação de vagas

b) Qualificação

c) Visitas técnicas

d) Intermediação de mão de obra

e) SINE

f) Economia Solidária e Artesanato

3. O relacionamento entre o mercado de trabalho brasileiro e o mercado francês

Conclusão

Introdução:

Graças a PUC Minas Gerais, onde estou fazendo um intercâmbio para um ano eu ouvi

falar desse Programa de Voluntariado Internacional. Para mim esta foi uma oportunidade de

conhecer melhor as políticas públicas da cidade de Belo Horizonte. Tinha a motivação de

adquirir tanto conhecimento quanto enriquecer-me através de novas experiências. Quando fui

designada para integrar a Secretaria de Trabalho e Emprego, foi uma oportunidade demais

para mim porque os recursos humanos me interesam muito e talvez quero trablahar nessa aréa

quando vou acabar meus estudos. Eu vou contar o que tenho visto, percebido e analisado

durante o meu estágio no SMATE.

1- O mercado de trabalho no Brasil

a. História

Para melhor conhecer as raízes históricas do mercado de trabalho no Brasil, deve-se

remontar ao século XIX, no início do qual, e até 1888, a economia baseava-se na escravidão.

Dessa maneira, o mercado de trabalho no Brasil, no sentido clássico do termo, que pressupõe

a existência do trabalho livre, foi “criado” por intermédio da ação estatal pela abolição da

escravidão, e foi moldado por uma política de imigração, favorecida por taxações e

subvenções, em detrimento da mão de- obra nacional.

Dos anos 1930 até os anos 1970, o mercado de trabalho foi caracterizado pelo

crescimento, a modernização e a urbanização.

Se, até os anos 1920, a ação estatal era, sobretudo, normativa, depois de 1930 ela

assume uma característica fortemente intervencionista e desenvolvimentista. No início dos

anos 1960, a questão dos desequilíbrios regionais começa a fazer parte das preocupações do

Estado.

Entre 1930 e 1980, em termos globais a economia brasileira conheceu um crescimento

notável e no final dos anos 1970, a economia brasileira classificava-se entre as maiores

economias do mundo capitalista.

Os anos 1980 são estigmatizados como aqueles da “década perdida” porque existiu

uma crise econômica prolongada, resultado, sobretudo do aprofundamento de alguns

problemas estruturais vivenciados pelo país após o primeiro choque do petróleo, em 1973, o

aumento da inflação, o crescimento da dívida interna e externa e a elevação das taxas de juros

que causaram a queda nas taxas de investimento e a recessão.

Nos anos 1990 apareceu a redução percentual da força de trabalho protegida pela

legislação a causa do “trabalho informal”, a precarização do trabalho e as desigualdades na

mão de obra. Hoje, existe uma nova dinâmica do trabalho no qual tem mudanças o tempo todo

em termos de globalização, da maior importância das mulheres no mercado de trabalho e da

educação.

b. Globalização

Na atualidade, vivemos o aprofundamento da inovação e da globalização, onde

indústrias e conhecimentos espalham-se por todos os cantos do planeta. Todas as nações são

dependentes uma das outras, porém esse movimento não é atual, ele iniciou-se ainda no

século XVII e acelerou-se a partir do século XIX, como o próprio Karl Marx escreveu no tão

falado, e contestado “Manifesto do Partido Comunista”.

Esse movimento de evolução tecnológica e interdependência de mercados, como nos

apresentaram Smith, David Ricardo, Stuart Mill e Schumpeter, fazem com que as mudanças

sejam cada vez mais rápidas, esses impactos cada vez mais fortes, geram uma necessidade

de acompanhamento do capital humano nos países, em especial nos países em

desenvolvimento, para conseguirem acompanhar o nível de concorrência internacional.

A economia brasileira necessita adaptar-se a realidade atual para ser competitivo no

mundo globalizado.

De maneira geral pode-se concluir que o impacto da globalização, juntamente com a

nova revolução tecnológica, teve efeitos muito significativos na economia nacional, onde

setores produtivos foram alterados por pressões da concorrência externa, privatizações e

melhorias na qualidade da capacitação da mão de obra do país.

c. Mulheres no mercado de trabalho

São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais

evidentes refere-se às relações de gênero. Nas últimas décadas do século XX, presenciamos

um dos fatos mais marcantes na sociedade brasileira, que foi a inserção, cada vez mais

crescente, da mulher no campo do trabalho, fato este explicada pela combinação de fatores

econômicos, culturais e sociais.

d. Escolaridade e formação

O Brasil tem um aumento do contingente de profissionais de nível universitário,

também é verdade que há que se questionar se a formação recebida de fato corresponde às

necessidades dos concluintes e às demandas do mercado, o que pode inclusive explicar, ainda

que parcialmente, o fenômeno do desemprego dos jovens profissionais de nível superior.

Ademais, ocorre que, na verdade, a questão educacional não mobiliza a sociedade

brasileira. Nossa tradição é de uso da educação escolar como fator de diferenciação entre os

segmentos sociais, de legitimação das hierarquias sociais e, com isso, de manutenção das

desigualdades. Ou seja, ainda o Brasil é dominado pelo credencialismo.

Neste contexto, o panorama geral da educação brasileira nos autoriza a crer que ainda

conviveremos por muito tempo com estratégias econômicas que não correspondem à efetiva

superação do subdesenvolvimento e que manterão boa parte dos brasileiros à margem dos

ganhos obtidos, mesmo se, eventualmente, lograrmos uma taxa de crescimento mais elevada.

Apesar dos efeitos negativos da crise financeira internacional no Brasil o mercado de

trabalho avançou em aspectos qualitativos. Essa avança é a consequência da combinação da

maior escolaridade dos entrantes no mercado de trabalho com maior procura das empresas

por trabalhadores mais qualificados.

2- Meu estágio no SMATE

a. Captação de vagas

Todos os dias, os funcionários da SMATE recebem ofertas de emprego que diversas

empresas enviam. Têm que imprimir o papel que a empresa preenche via mail e fazer o

cadastramento no sistema. Às vezes, a empresa já pede para encaminhar candidatos para

outra vaga, sendo mais fácil de preencher no sistema, porque todos os dados são registrados,

mas tem que verificar se tudo está certo (número de contacto, etc). Se há alguma dúvida sobre

a vaga, a pessoa deve ligar para o responsável por essa vaga para tirar dúvidas e ficar claro

quando haverá o encaminhamento do candidato para essa vaga.

Uma vaga fica no sistema por uma semana, depois dessa data tem que contatar a

empresa para saber se um candidato foi contratado ou não. Se a resposta é positiva, a Central

vai fechar a vaga. Se a resposta é negativa, é necessário saber se ela quer ainda que a vaga

seja aberta para cadastrar de novo e encaminhar candidatos. Do mesmo jeito, quando a

SMATE encaminha um candidato, é muito importante que a empresa dê um feedback da

entrevista para saber se o candidato foi contratado ou não (com o motivo). Por exemplo, para

saber se o candidato pode receber ainda seu seguro/desemprego ou não porque ele está

pendente quando um candidato vai fazer uma entrevista dentro de uma empresa).

Quando tudo isso está feito, ao fim do dia, tem que preencher planilhas: planilha do dia

com todas as vagas que foram abertas nesse dia mesmo e a planilha (das vagas disponíveis)

para saber quais são todas as vagas disponíveis agora e até quando.

b. Qualificação

As visitas técnicas fazem parte da qualificação. Tem que fazer duas visitas técnicas

para cada curso:

-a primeira visita é para cadastrar as pessoas do curso que devem preencher um papel (com

nome, CPF, data de nascimento, assinatura,...), explicar porque fazer cursos é importante, e

falar informações básicas (volume de horas, quantas faltas autorizadas,...), falar do programa

Melhor Emprego da Prefeitura, responder a algumas perguntas quando a gente tem duvidas.

- a segunda visita têm o propósito de avaliar os cursos ( o curso foi útil? os alunos apreciaram?

tem que fazer algumas mudanças no curso? como podemos melhorar ele? ...).

As visitas técnicas são uma etapa importante na qualificação para sempre atualizar os

cursos e, assim, torná-los mais interessante para os alunos.

c. Visitas técnicas

Esse serviço visa relacionar a demanda com a oferta a fim de colocar ou recolocar o

trabalhador no mercado de trabalho. O desafio da intermediação de mão de obra é de reduzir a

taxa de desemprego através da diminuição dos custos e do tempo de espera tanto para o

trabalhador quanto para o empregador.

Para manter-se atualizado e sem mais efetivo diante o mercado de trabalho é

necessário ler artigos de imprensa, revistas, jornais do dia para saber o que acontece. Olhar as

mudanças nos sites é também uma atividade recorrente. Tudo isso servem para conhecer as

noticias e comunicar sobre elas. Depois, tem que fazer uma divulgação para todas as pessoas

da prefeitura sobre as noticias importantes.

Às vezes a lei muda e tem que cuidar disso para agir em função dela.

d. Intermediação de mão de obra

Esse serviço visa relacionar a demanda com a oferta a fim de colocar ou recolocar o

trabalhador no mercado de trabalho. O desafio da intermediação de mão de obra é de reduzir a

taxa de desemprego através da diminuição dos custos e do tempo de espera tanto para o

trabalhador quanto para o empregador.

Para manter-se atualizado e sem mais efetivo diante o mercado de trabalho é

necessário ler artigos de imprensa, revistas, jornais do dia para saber o que acontece. Olhar as

mudanças nos sites é também uma atividade recorrente. Tudo isso servem para conhecer as

noticias e comunicar sobre elas. Depois, tem que fazer uma divulgação para todas as pessoas

da prefeitura sobre as noticias importantes.

Às vezes a lei muda e tem que cuidar disso para agir em função dela.

e. SINE

Cadastramento:

Esta é a primeira etapa do trabalho no SINE. As pessoas chegam com sua identidade e

seu cartão de trabalhador para fazer o cadastro no sistema. Depois desse requisito

administrativo, as pessoas vão ter acesso ambos às oportunidades de trabalho e cursos.

Quando uma pessoa está inserida no sistema, poderá verificar em função de seu perfil

(nível de estudos, cursos, idade, sexo,... ) as vagas de emprego disponíveis, e ao mesmo

tempo uma empresa pode ver as pessoas que são mais adaptadas na vaga de emprego

que ela oferece.

Atendimento:

O atendimento é dividido em duas etapas principais: busca de vagas de emprego e a

apostagem do seguro/desemprego. Como eu citei antes, para buscar vagas de emprego, a

pessoa que cuida do atendimento deve relacionar as vagas de emprego com o perfil da

pessoa que está procurando um trabalho. Precisa por isso estar disponível

verdadeiramente para candidatar-se a vaga que corresponde aos critérios da pessoa para

que depois ela floresce em sua obra. Então por isso, é necessário que o psicólogo/

atendente entender os desejos do futuro candidato e fazê-lo sentir-se confiante, ele

entende bem que o atendente do SINE é responsável por ajudá-lo. O atendimento de

seguro/desemprego é mais administrativo e burocrático então vá à utilização de seu do

psicólogo é menos evidente. O atendente têm que verificar se todos os dados estão

corretos, e verificar os meses trabalhadores nos ultimos 3 anos para estipular as

quandidades de parcelas, sendo no máximo de 5 párcerlas. Cada requisição do seguro

desemprego será acada 1 ano e 4 meses contádos a pártir da demissão do último

benefício recebido. O valor do benefício que o trabalhador recebe é proporcional a seuls

ultimos salários e ele é encaminhadora para vagas de emprego se condizente com seul

ultimo salário e ocupação, não pedendo reusar sem justificativa.

Pré-seleção, entrevista de grupo, encaminhamento:

Quando o atendente do SINE encontra uma vaga que corresponde ao perfil da pessoa

que busca um emprego, antes de encaminhar direitamente o candidato para a empresa

tem que fazer uma pré-seleção.

Podemos distinguir dois tipos de pré-seleção: entrevista individual e entrevista de

grupo. A entrevista individual ocorre no SINE mesmo onde uma pessoa vai receber o

candidato potencial para saber se ele corresponde verdadeiramente ao posto oferecido

para a empresa, então deve ser assegurado se os horários não é um problema para o

candidato (sobre tudo se ele tem criança de baixa idade, tem uma pessoa que vai cuidar

deles?, ...) como o salário oferecido, o lugar, as tarefas que ele deverá realizar se ele fosse

contratado, ... Tudo isto deve ser verificado para o entrevistador. Após essa entrevista,

duas situações podem acontecer: se o entrevistador acha que a pessoa corresponde ao

que busca a empresa, ela vai dar ao candidato uma carta de encaminhamento para a

entrevista com a empresa e a pessoa deve contatar com a empresa para marcar um dia

para entrevista. Depois essa carta de encaminhamento vai ser preenchida para a empresa

para saber se o candidato foi contratado o não com o motivo da decisão. A outra

possibilidade é que o entrevistador acha que a pessoas não esta pronta para fazer a

entrevista na aquela empresa. Quando esse caso acontece, é necessário de explicar bem

ao candidato a razão dessa decisão e tentar de buscar uma vaga que é mais adaptada

para ele. Nessa situação é igualmente indispensável falar com diplomacia, encontrar bem

as palavras que o entrevistador vai usar par explicar ao candidato porque ele não é

encaminhado para esse oferta de emprego para que ele não fica desmotivado na sua

busca de trabalho. E por isso que eu acho que a dimensão psicológica em esse emprego

não é opcional, mas sim necessária.

Além da pré-seleção individual, existe também outra possibilidade, a empresa pode

querer fazer uma entrevista de grupo. O SINE vai ligar e agendar con até 20 candidatos

que tem maior probabilidade de estar condizente com a vaga é depois para vir no SINE e

dentro de uma sala fechada ver aquelas pessoas mais adaptadas para o posto então

depois tem só 7 pessoas selecionadas para a vaga, depois 3 que tem a oportunidade de

fazer uma entrevista individual dentro da empresa com o RH.

Convocação:

Outra tarefa do SINE é de ligar por telefone para as pessoas fazerem uma entrevista

para uma vaga difícil de preencher. Esse é a demanda da empresa mesmo quando tem

que contratar em urgência ou não conseguiu contratar umas pessoas através do processo

normal (colocar vaga no sistema e esperar encaminhamentos) porque, as vezes, a vaga

implica horários ruins, o lugar é excêntrico, é fisicamente difícil, o salário é baixo,... Então, é

usado para que a empresa tenha uma maior probabilidade de ter candidatos para essa

vaga rapidamente.

Treinamentos (individual e em grupo ):

Para mim essa parte de treinamento é essencial porque existem muitas pessoas que

são reprovadaspor não estar preparadas e de não saber em como agir na entrevista. Por

exemplo, elas tem todas as características que a empresa requer, mas ela fala mal da sua

empresa anterior, que é auto-centrada, que chega atrasada,...então a empresa opta por

não vai querer uma pessoa que se comporta desse jeito.

Para combater essa situação, e que pode conduzir a uma desmotivação do candidato

por não entender as razões de todas as suas falhas mesmo se ele tem todas as

competências para realizar os empregos por quais ele estava sendo encaminhado, tem 2

possibilidades:

- fazer cursos/ treinamentos para aprender a se comportar adequamente durante uma

entrevista’

- ou simplemente ir num SINE onde as pessoas também estão lá para ajudar nessa área.

Eu assisti esse no SINE Barreiro, a Danielle estava lá para fazer um Curriculum para uma

pessoa, fazer modificações num de um para outra pessoa, explicar que é importante para o

entrevistado de uma empresa de ter em frente dele umas pessoas otimista, que não fala

mal de as outras empresas onde ele trabalhava antes, que ele pode colocar suas

experiências informal que pode estar reconhecido como tal na empresa, orientar pessoas

para cursos.

f. Economia Solidaria e Artesanato

Acho que uma boa iniciativa é destacar o ofício através do programa de Economia

Solidária, mas também através do Centro de Referência do Artesanato.

Quando eu fui visitar o Centro Publico de Economia Solidaria, a gerente me explicou

que a economia solidaria é un jeito de produzir, de comprar, de trocar, de vendar, de consumir

produtos, oferecer e receber créditos. O que move esta economia é o desejo de que não

existam excluidos, que a riqueza produzida no trabalho seja partilhada e que todos tenham

qualidade de vida. A Economia Solidaria é tambem uma estratégia de desenvolvimento

sustentavel que considera todas as dimensoes (econômica, social, cultural, ambiental,

politica... ).Em efeito, o publico é sobretudo um publico vulneravel que precisa de ter a

oportunidade de mostrar que ele tem potencial para inserir-se na sociedade.Os serviços

diponiveis para as pessoas são: atendimento especializado, estudos/planejamento/elaboração,

formação/capacitação, orientação técnicas e intermediação de oportunidades de geração de

renda.

Tem programas no Brasil, em Minas Gerais e tambem em Belo Horizonte mesmo.

Muitas atividades acontecem, algumas são permanentes( educação de jovens e adultos, redes

de produção, Feria a Alphonso Pena...) e outras são mais ponctuais (feira na PUC,feira na

UFMG, Feira Mineira de Economia Solidária e Agricultura Familiar em Belo Horizonte, ...) mas

as duas têm a meta de desenvolver essa ideia de Economia Solidaria. No Centro Publico de

Economia Solidaria, tem uma loja onde são vendidos o produtos feitos para pessoal que se

beneficiam desse programa.

O Centro de Referência do Artesanato é um programa recente que tem como meta a

divulgação do conhecimento em muitas areas que permitem aos alunos aprender mas tambem

socializar-se através de diversos cursos (bijuteria, cerâmica, reciclagem,...), o que é primordial.

3- O relacionamento entre o mercado de trabalho brasileiro e France

a. Em geral

A assinatura de compromisso de Parceria Estratégica Brasil-França, efetivada no final

de 2008 pelos presidentes Lula e Sarkozy, assinala a elevação das relações entre os dois

países.

Nesse contexto, o estreitamento dos vínculos de comércio e investimentos entre Brasil

e França constitui o cimento que há de dar coesão econômica à parceria política entre países

proeminentes em suas respectivas áreas de integração regional: Mercosul e União Europeia.

Espera-se que o referido realinhamento político-estratégico-econômico venha a resultar

em expressivo incremento dos negócios entre Brasil e França. De fato, as economias brasileira

e francesa apresentam inúmeras interfaces nas quais a complementaridade de interesses e

capacidades é muito evidente, inclusive no setor terciário.

b. O salário mínimo

Existe um salário mínimo na França chamado « SMIC » e também um auxilia financeiro

para os que têm dificuldade. O sistema é bastante irregular, por exemplo, alguém que está

desempregado recebe uma ajuda semelhante à pessoa que tem emprego. Isto não incita a

trabalhar de novo. Existem várias formas de emprego, o CDI (emprego permanente), CDD

(emprego de um termo fixo) e trabalhadores temporários ("temporária" em francês). CDI é cada

vez mais difícil de obter.

No Brasil, também não é muito diferente, existem também os trabalhos informais (sem

registro na carteira), autônomos, ambulantes e também os formais. Existe um salário mínimo

no Brasil, que é reajustando todo ano. E para as pessoas mais carentes recebem um auxilio do

governo. O que as ajudam muito. Quando a pessoa é demitida, ela tem direito ao seguro

desemprego e dependendo da situação, a indenização.

c. A língua

-Falar português na França:

35 empresas do CAC 40 têm pelo menos uma filial no Brasil. Carrefour, que tinha 390

lojas em 2004, tem agora 539 em 70 cidades, empregando 58.000 funcionários. Empresas

francesas beneficiar do forte crescimento do crédito ao consumo. Leroy Merlin também

aproveitou as oportunidades. O mercado da construção representa 13% do PIB, o mesmo nível

como na França.

-Falar francês no Brasil:

O francês está entre as línguas mais faladas no mundo e também é uma das mais

exigidas pelo mercado brasileiro. Existem no País cerca de 600 empresas de língua francesa

(de origem francesa, belga, canadense e suíça), que empregam direta e indiretamente cerca

de 1 milhão de profissionais.

Como a relação entre a França e o Brasil está crescendo, está se exigindo mais que alguns

escritórios de advocacia tenham profissionais que dominem a língua para facilitar o trabalho

com contratos e negociações.

Conclusão:

Esse estágio foi para mim uma boa experiência tanto na minha carreira profissional que

na minha vida pessoal. Aprendi muito sobre o emprego no Brasil e as maneiras de trabalhar e

também sobre as relações.

Eu quero agradecer a todos que contribuíram de alguma forma no meu estágio. Pois é

através deles que eu vivi um estágio enriquecedor.