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Úrsula: Uma análise aos olhos do século XIX

Ao analisar Úrsula sob os critérios de avaliação da segunda metade do século XIX, é notável sua tendência em distanciar-se da crítica e aproximar-se do público. Maria Firmina utiliza diversos artifícios para isso, a começar pela presença de elementos folhetinescos, que é um forte traço da obra para ampla aceitação popular: há linearidade narrativa; o enredo é surpreendente, com vários momentos de descobertas, por exemplo; as personagens não possuem complexidade psicológica e suas apresentaçõesapresentações são feitas misteriosamente. Há também dois triângulos amorosos: um formado por Tancredo, seu pai e Adelaide e, posteriormente, outro composto por Úrsula, Tancredo e Fernando.

Além disso, Úrsula não é resultado de um cientificismo externo, característica contundente para a crítica da época.

A religiosidade é um argumento usado com bastante frequência durante toda a obra. Um outro fato interessante é o modo como a autora aborda o negro: abatido pelo sofrimento da escravidão, mas sem perder a integridade, a sensibilidade. A autora também usa a religião nesse sentido, como mais um fundamento contra o sistema escravista, ao dizer

que todo homem deve amar ao próximo.

Além de análises e leituras de Maria Firmina, podemos também destacar curiosidades acerca de sua vida e obra.

É também interessante analisar o alto número de licenças que foram concedidas a Maria Firmina e, provavelmentprovavelmente como de costume na época, anunciadas em jornais.

Curiosidades

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Na rede social Orkut, que no momento encontra-se desativada, também encontramos uma página referente à autora. A comunidade era destinada a divulgar a obra da autora, assim como trocar informações a respeito dela.

Quanto a imagens referentes à maranhense, encontramos um selo, disponibilizado pela Academia Ludovicense de Letras, e também umauma caricatura, disponível no blog Projeto Monstros. Vale lembrar que não foram encontrados, até hoje, retratos da autora.

Blog Projeto Monstros

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