Maratona Wikipédia, a enciclopédia livre

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Maratona Olímpico desde 1896 H / 1984 M Desporto Atletismo Praticado por Ambos os sexos Campeão olímpico Homens Stephen Kiprotich Uganda Mulheres Tiki Gelana Etiópia Campeão mundial Homens Stephen Kiprotich Uganda Mulheres Edna Kiplagat Quênia Maratona Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Maratona é o nome de uma corrida realizada na distância oficial de 42,195 km, normalmente em ruas e estradas. Única modalidade esportiva que se originou de uma lenda, seu nome foi instituído como uma homenagem à antiga lenda grega do soldado ateniense Feidípedes, um mensageiro do exército de Atenas, que teria corrido cerca de 40 km entre o campo de batalha de Maratona até Atenas para avisar os cidadãos da cidade da vitória dos exércitos atenienses contra os persas e morrido de exaustão após cumprir a missão. Uma das mais longas, desgastantes e difíceis provas do atletismo, a maratona é, ininterruptamente, uma prova olímpica desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos, em Atenas 1896. Sua distância atual, percorrida pela primeira vez em Londres 1908, só se tornou oficial em 1921. Popularizada em fins do século XX como corrida de massa, mais de 500 maratonas são realizadas anualmente em todo mundo. Algumas delas são disputadas por apenas algumas dúzias de atletas enquanto outras podem comportar dezenas de milhares deles. É, tradicionalmente, o último evento dos Jogos Olímpicos. Índice 1 A maratona lendária 2 A maratona olímpica moderna 2.1 Maratona feminina 3 Popularização 4 Regras da IAAF 5 A prova 5.1 Correndo a maratona 5.2 Treinamento 5.3 Glicogênio e "O Muro" 6 Riscos à saúde 6.1 Pós-maratona 7 Recordes e melhores marcas 8 Melhores marcas mundiais 8.1 Homens 8.2 Mulheres 9 Melhores marcas olímpicas 9.1 Homens 9.2 Mulheres 10 A maratona na lusofonia 11 Ver também 12 Referências 13 Ligações externas A maratona lendária Reza a lenda que, no ano de 490 a.C., quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater 1 2

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Maratona

Olímpico desde 1896 H / 1984 M

Desporto Atletismo

Praticado por Ambos os sexos

Campeão olímpico

Homens Stephen Kiprotich Uganda

Mulheres Tiki Gelana Etiópia

Campeão mundial

Homens Stephen Kiprotich Uganda

Mulheres Edna Kiplagat Quênia

MaratonaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Maratona é o nome de uma corrida realizada na distância oficialde 42,195 km, normalmente em ruas e estradas. Única modalidadeesportiva que se originou de uma lenda, seu nome foi instituídocomo uma homenagem à antiga lenda grega do soldado atenienseFeidípedes, um mensageiro do exército de Atenas, que teriacorrido cerca de 40 km entre o campo de batalha de Maratona atéAtenas para avisar os cidadãos da cidade da vitória dos exércitosatenienses contra os persas e morrido de exaustão após cumprir amissão.

Uma das mais longas, desgastantes e difíceis provas do atletismo, amaratona é, ininterruptamente, uma prova olímpica desde aprimeira edição dos Jogos Olímpicos, em Atenas 1896. Suadistância atual, percorrida pela primeira vez em Londres 1908, sóse tornou oficial em 1921. Popularizada em fins do século XXcomo corrida de massa, mais de 500 maratonas são realizadasanualmente em todo mundo. Algumas delas são disputadas porapenas algumas dúzias de atletas enquanto outras podemcomportar dezenas de milhares deles. É, tradicionalmente, oúltimo evento dos Jogos Olímpicos.

Índice

1 A maratona lendária2 A maratona olímpica moderna

2.1 Maratona feminina3 Popularização4 Regras da IAAF5 A prova

5.1 Correndo a maratona5.2 Treinamento5.3 Glicogênio e "O Muro"

6 Riscos à saúde6.1 Pós-maratona

7 Recordes e melhores marcas8 Melhores marcas mundiais

8.1 Homens8.2 Mulheres

9 Melhores marcas olímpicas9.1 Homens9.2 Mulheres

10 A maratona na lusofonia11 Ver também12 Referências13 Ligações externas

A maratona lendária

Reza a lenda que, no ano de 490 a.C., quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater

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Distância da maratona olímpica

Ano Distância(km)

Atenas 1896 40

Paris 1900 40.26

St. Louis 1904 40

Londres 1908 42,195

Estocolmo 1912 40.2

Antuérpia 1920 42,750

Paris 1924 em diante 42,195

Maratonistas a caminho de Atenas

nos Jogos de 1896.

os persas na Primeira Guerra Médica, suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado porque os inimigos haviam juradoque, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos. Ao saberem dessaameaça, os gregos deram ordem a suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seusfilhos e, em seguida, suicidarem-se.

Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elasexecutassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atletaFeidípedes, que corresse até Atenas, situada a cerca de 40 km dali, para levar a notícia. Feidípedes correu essa distância tãorapidamente quanto pode e, ao chegar, conseguiu dizer apenas "vencemos", e caiu morto pelo esforço.

No entanto, Heródoto conta – no que é considerada por historiadores modernos como apenas uma versão romanceada –que, na realidade, Feidípedes foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, e que tiverade correr duzentos e quarenta quilômetros em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer ospersas. Só depois disso, teria corrido até Atenas para anunciar a vitória e então morrer pelo esforço.

Seja como for, cerca de 2400 anos mais tarde, em 1896, quando da criação dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna,Feidípides foi homenageado com a criação dessa prova, cuja distância foi estipulada em cerca de 40 km – a distânciaaproximada de Maratona a Atenas – mas que desde 1921 tornou-se oficialmente de 42,195 km, depois de ser disputadanesta distância em Londres 1908.

A maratona olímpica moderna

Quando os Jogos Olímpicos da Era Moderna tiveram início em 1896, seus criadores eorganizadores procuravam por algum grande evento popular que relembrasse a antigaglória da Grécia. A ideia de organizar uma maratona veio de Michel Bréal, um amigodo barão Pierre de Coubertin, que queria que tal prova fizesse parte do eventoinaugural, no que foi apoiado por Coubertin e pelos gregos.

Os organizadores gregos fizeram uma seletiva para a maratona olímpica, realizada em10 de março de 1896, vencida por Charilaos Vasilakos em 3h18min (e onde o futuroprimeiro campeão olímpico chegou em quinto). O vencedor da primeira maratonaolímpica, disputada apenas um mês depois da seletiva grega, entre a planície deMaratona e o Estádio Panathinaiko, no centro de Atenas, foi o pastor de ovelhas ecarregador de água grego Spiridon Louis, em 2h58m50s, a primeira marca oficial paraesta prova.

As primeiras maratonas disputadas não tinham uma distância exata fixa, mas nosprimeiros Jogos Olímpicos ela tinha cerca de 40 km de distância, aproximadamente adistância entre Maratona e Atenas pela rota mais plana. Em outros lugares, ela diferiapara mais ou menos dependendo da rota traçada na região. Em 1907, os organizadoresdo Comitê Olímpico Internacional decidiram que nos Jogos seguintes, Londres 1908,ela deveria ter a extensão de 25 milhas ou 40 km. Com a largada marcada para ser emfrente ao Castelo de Windsor e a linha de chegada em frente ao camarote real noEstádio Olímpico de White City, depois de uma volta inteira na pista de atletismo, opercurso inteiro mediu exatos 42,195 km. Disputada pela primeira vez nesta distânciaem Londres, acabou sendo assim oficializada em maio de 1921, pela FederaçãoInternacional de Atletismo.

Maratona feminina

Disputada ininterruptamente nos Jogos pelos mais de oitenta anos seguintes apenas como uma prova masculina – não seimaginava que as mulheres fossem capaz de correr tal distância – a maratona feminina foi introduzida em Los Angeles1984, com a norte-americana Joan Benoit sendo a primeira campeã olímpica da história. A primeira maratona femininaoficialmente disputada sob a égide da IAAF foi a do Campeonato Europeu de Atletismo de 1982, corrida exatamente nacidade de Atenas onde tudo se originou, e vencida pela portuguesa Rosa Mota.

Até que isso acontecesse, as mulheres participaram extra-oficialmente de diversas maratonas através das décadas,mostrando sua capacidade de correr a distância. A primeira mulher tida hoje como maratonista foi a francesa Marie-Louise

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Largada da Maratona de Estocolmo, um das

maiores da Europa.

Ledru, que em 1918 completou a Tour de Paris Marathon em 5h40m e chegou na 38ª colocação. Oficialmente, a IAAFreconhece a inglesa Violet Piercy como tal, que com sua marca extra-oficial de 3:40:22 na Polytechnic Marathon, entreLondres e Windsor, na Inglaterra de 1926, seria a primeira recordista mundial da distância para mulheres. Antes doreconhecimento da maratona como prova olímpica e prova oficial da IAAF, a norueguesa Grete Waitz quebrou por quatrovezes o recorde mundial da mesma.

O recorde olímpico da maratona pertence ao queniano Samuel Wanjiru, com a marca de 2:06:32 em Pequim 2008. Entreas mulheres, ele é da etíope Tiki Gelana, 2:23:07, conquistado em Londres 2012.

Popularização

A partir dos anos 1970, a maratona passou a ter uma popularidade como nunca havia conhecido antes, sendo a provaextenuante como é. O fenômeno, conhecido internacionalmente como "running boom", aconteceu depois da vitória donorte-americano Frank Shorter nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972, o que causou uma febre pelas corridas de rua,pelo jogging recreativo e pela maratona em todos os Estados Unidos e de lá espalhou-se pelo mundo. Entre a primeiramaratona olímpica em 1896 e a primeira maratona anual em 1897 – a Maratona de Boston – as duas disputadas por poucomais de uma dezena de homens, e as mais de 550 maratonas existentes hoje no mundo, milhares de pessoas em boacondição física, homens e mulheres de todas as idades, passaram a tomar as ruas de cidades em todos os continentescorrendo a prova. Em 2011, apenas nos Estados Unidos, cerca de 518.000 pessoas completaram uma maratona.

Muitas destas maratonas integram a Associação Internacional de Maratonase Corridas de Rua (AIMS), que desde sua criação em 1982 cresceu osuficiente para hoje abrigar mais de 350 provas-membro em 98 países eterritórios diferentes. Seis das mais populares e prestigiadas maratonasfiliadas à associação formaram a World Marathon Majors, um grupo deprovas especiais que criou um ranking bienal entre maratonistas de elite epremiam os principais atletas, homens e mulheres, com US$500.000 a cadaano. Fazem parte da WMM as maratonas de Boston, Nova York, Chicago,Londres, Berlim e Tóquio.

Além destas seis, algumas das mais populares e importantes maratonas pelomundo são disputadas anualmente em Amsterdam, Rotterdam, Honolulu,Estocolmo, Seul, Fukuoka, Rio de Janeiro, São Paulo, Lisboa, Buenos Aires,Milão, Viena, Roma, Los Angeles, Hamburgo, Paris, Pequim, Madri,

Frankfurt, Dublin, Casablanca e Sydney.

Algumas delas tem lados históricos ou pitorescos. A Maratona de Boston é a mais antiga, com sua primeira ediçãoremontando a 1897. Na Europa, a Maratona de Košice, na Eslováquia, data de 1924, a primeira das européias. A britânicaPolytechnic Marathon, a primeira a ser criada na Europa em 1909, foi extinta em 1996. A Maratona do Sol da Meia Noitede Tromsø, na Noruega, corrida de noite debaixo de sol pelas características da região, cruza o Ártico no Paralelo 70 N e éa maratona mais ao norte do planeta certificada pela AIMS.

Alguma outras maratonas exóticas são a Great Wall Marathon, disputada sobre a Grande Muralha da China, a GreatTibetan Marathon, disputada a 3500 m de altitude entre mosteiros budistas no norte da Índia e a Polar Circle Marathon,disputada inteiramente sobre o gelo da Groenlândia, a cada mês de outubro sob temperaturas de –10º C. A Maratona deIstambul é a única no mundo onde os corredores atravessam dois continentes, Ásia e Europa, através de uma ponte sobre oEstreito de Bósforo. A Maratona de Londres é disputada em dois hemisférios, ocidental e oriental, pois a cidade écruzada pelo Meridiano de Greenwich, e o percurso da Detroit Free Press Marathon, nos Estados Unidos, cruza por duasvezes a fronteira entre o Canadá e os EUA.

A popularidade da maratona, transformada através dos anos em um evento de massa, fez com que, em algumas delas, onúmero de corredores inscritos seja tão grande que os organizadores foram obrigados a criar largadas em pontos e horáriosdiferentes para a partida dos atletas. A Maratona de Nova York, por exemplo, teve em 2011 mais de 47 mil corredorescruzando a linha de chegada e a de Londres em 2013 mais de 34 mil. A 100ª Maratona de Boston, em 1996, teve mais de38 mil inscritos, então um recorde mundial.

Regras da IAAF

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Geoffrey Mutai, do Quênia,

tem o tempo mais rápido da

história, mas não é

reconhecido como recordistamundial pela IAAF.

A Federação Internacional de Atletismo (IAAF – International Association of Athletics Federations) estabelece que adistância oficial da maratona deva ser de exatos 42,195 km (42 mil 195 metros), com um adendo de 42 metros. Os fiscaisoficiais e medidores de quilometragem destas provas acrescentam ao final mais um metro por quilômetro percorrido, parareduzir o risco de que alguma falha na medição produza uma distância final inferior à estipulada.

Para eventos sob a égide da IAAF é obrigatório que o percurso tenha marcaçõesintercaladas da distância percorrida, de maneira a que os corredores tenham noção doponto em que se encontram, e esses marcos devem ser a cada quilômetro. Não há mençãoao uso de marcação em milhas, porém estas marcações são comuns em maratonasdisputadas em países de língua inglesa, onde a milha é uma marca tradicional para distânciae velocidade.

Os recordes conquistados, sejam eles mundiais, continentais ou nacionais, só sãoreconhecidos em provas que cumpram as regras da IAAF, que estabelecem que o percursoprecisa ter uma distância máxima entre a partida e a chegada de 50% da distância total daprova – 42,195 km – e um desnível na topografia de no máximo 1/1000 da distância total.Foi por este motivo que a marca de 2:03:02 do queniano Geoffrey Mutai, estabelecida emBoston em 2011, não é reconhecida como recorde mundial pela entidade, já que o percursodaquela prova, uma maratona ponto-a-ponto entre duas cidades, tem uma distâncialargada-chegada superior à permitida, além de uma topografia em desnível de 150 m entreo início e o fim. A marca de Mutai é reconhecida pela IAAF como "melhor marca mundial"mas não como recorde mundial. Nesta edição de Boston, o norte-americano Ryan Halltambém foi o primeiro não-africano na história a conseguir completar a distância em menosde 2h06m - marcou 2:04:58 – mas seu tempo também não é reconhecido como recordenorte-americano pela USA Track & Fields, o órgão máximo do atletismo nos EUA. Asregras foram criadas para encorajar a disputa da maratona em percursos planos de ida evolta, parecidos entre si, e evitar novas provas com percursos criados apenas para produzirtempos rápidos, com muitas descidas e fatores meteorológicos favoráveis, como vento a favor. Ironicamente, isso atingiuem cheio a Maratona de Boston, que existe desde que Spiridon Louis era ainda um jovem, muito antes da criação da IAAFe é uma das mais tradicionais maratonas do mundo, com seu percurso testado através dos tempos pelo mais importantes erápidos maratonistas da história.

Para grandes eventos reconhecidos pela IAAF, é costume ser mostrado o tempo dos principais corredores quando atingem ametade da prova e também a cada 5km de distância percorrida; os maratonistas estão aptos a terem recordes mundiaisreconhecidos para as distâncias não-olímpicas de 20 km e 30 km, caso estas marcas sejam conseguidas durante a disputa damaratona e a prova seja completada por eles.

A prova

Correndo a maratona

A grande maioria dos atletas que participam de uma maratona não a corre para vencer. O mais importante para oscorredores amadores é correr contra si mesmo, conseguindo tempos mais rápidos a cada vez e uma melhor colocação emseu grupo de idade ou de sexo. Muitos tem como meta apenas conseguir completá-la. Estratégias para a prova incluemcorrer a distância toda em ritmos diferentes ou andar e correr alternadamente por todo o percurso. Em 2005, o tempo médiode um maratona nos Estados Unidos era de 4:32:08 para os homens e 5:06:08 para as mulheres.

Um dos principais objetivos dos corredores é quebrar determinada barreira de tempo. Os mais lentos, almejam poder correra prova em menos de 4 horas e os mais competitivos em menos de três horas, e todos treinam intensamente para isso.Outro objetivo importante é conseguir qualificação para disputar determinada maratona importante. A Maratona de Boston,por exemplo, tem um exigência forte de tempos limites para grupos de idade e sexo, assim como a Maratona de Nova York,esta menos exigente que a primeira.

Normalmente, o tempo máximo de duração de uma maratona de massas é de seis horas, após o qual o percurso é fechadoaos corredores e aberto ao tráfego normal e os tempos dos corredores restantes deixam de ser oficialmente marcados. Emalgumas delas, pode chegar a oito horas. Casos especiais acontecem, como o da paraplégica britânica Claire Lomas, que, naMaratona de Londres de 2012, ajudada por um novo fato robótico desenvolvido para manter erectas pessoas comincapacidade de movimento, completou a prova em dezessete dias, arrecadando fundos para caridade, e foi recebida na

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Claire Lomas completa a Maratona de

Londres depois de dezessete dias de prova.

Maratonista "bate no muro" e recebe

incentivo a menos de 2 km da linha de

chegada na Maratona de Boston.

linha de chegada – mais de duas semanas depois da largada – por centenas deespectadores, fotógrafos, repórteres de jornal e televisão, organizadores daprova e teve nos últimos metros a escolta da Household Cavalry, unidademontada de elite do exército britânico.

Treinamento

As corridas longas são parte importante no treinamento para correr umamaratona. Corredores amadores tendem a completar um máximo de 32 km emsua corrida longa de fim de semana, com um total de 70/80 km por semana dedistância acumulada, quando treinando para uma maratona, mas existe grandevariabilidade na prática e nas recomendações. Maratonistas mais experientescostumam correr distâncias mais longas durante a semana e mais de uma vez aodia. A grande quantidade de quilômetros percorridos no treinamento semanal, pode trazer grande vantagem em resistênciaao corredor mas também traz o risco de contusões e lesões. A grande maioria dos maratonistas de elite chega a acumularcerca de 160 km semanais durante o treinamento.

Muitos programas de treino duram um mínimo de cinco a seis meses, com um aumento gradual da distância percorrida e, aofim dele, para recuperação, um período pequeno de treinamento mais suave e reduzido às vésperas da prova. Parainiciantes querendo apenas completar a maratona, um período de treinos de quatro meses, com quatro corridas semanais, éo mais recomendado. Muitos técnicos recomendam um aumento semanal no acúmulo de distância de não mais de 10%.Também é frequentemente recomendado que se mantenha uma frequência consistente de corrida por algumas semanas,antes de iniciar o programa específico de treinamento para a maratona, a fim de acostumar o corpo ao estresse muscular efísico que esse treinamento irá proporcionar. O programa de treino pode ter variações entre treinos mais fortes e treinosmais leves. O último treino longo deve ser feito há pelo menos duas semanas do dia da prova. Muitos maratonistas tambémaumentam o consumo de carboidratos neste período, a fim de aumentar as reservas de glicogênio no organismo.

Glicogênio e "O Muro"

Os carboidratos que as pessoas consomem são convertidos pelo fígado e pelosmúsculos em glicogênio no organismo. Ele queima rapidamente para produzirenergia. Corredores podem armazenar 8 joles ou 2 mil cal/k (calorias por quilo)de glicogênio no corpo, o suficiente para cerca de 30 km de corrida. A partirdesse ponto ela pode se tornar difícil. Quando o nível de glicogênio se tornabaixo, o corpo começa a queimar energia da gordura existente, que não queimatão rápido quanto o glicogênio. Quando isto ocorre, o corredor começa aexperimentar uma grande fadiga e "bate no muro", expressão usada noatletismo e no ciclismo que significa que o atleta encontra pela frente umagrande dificuldade – e muitas vezes, impossibilidade – de continuar a prova.Uma maneira de evitar ou retardar a chegada do "muro" na maratona, émaximizar o glicogênio disponível de maneira que a fadiga a partir dos 30 kmnão seja tão forte. Isto é conseguido utilizando uma grande quantidade deenergia proveniente da gordura queimada mesmo durante os estágios iniciais dacorrida, economizando o glicogênio.

Geles energéticos à base de carboidratos são usados pelos corredores paraevitar ou reduzir os efeitos do "muro", já que eles proporcionam fácil digestão de energia durante a corrida. Eles precisamser consumidos com alguma quantidade de água. As recomendações da frequência com que o corredor deve se abastecer degel antes e durante a corrida variam de pessoa para pessoa. Alternativas ao gel incluem tipos de açúcar concentrados ealimentos ricos em carboidratos que podem ser facilmente digeridos. Muito atletas experimentam diversos tipos desuplementos de energia durante os treinos para descobrir qual lhes é mais útil.

É também importante evitar usar qualquer tipo de analgésico anti-inflamatório não-esteróide (por exemplo, aspirina,ibuprofeno, naproxeno), uma vez que estes fármacos podem mudar a forma como os rins regulam o fluxo de sangue noorganismo e pode levar a graves problemas renais, especialmente em casos que envolvam desidratação de moderada agrave durante a prova.

Riscos à saúde

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Voluntário entrega água aos

corredores durante a maratona.

Correr maratonas pode causar vários riscos físicos. Os treinos e a prova propriamente dita colocam o atleta sob estressefísico e mental e, apesar de raras, mortes também podem acontecer durante uma prova. Contusões e lesões comuns queocorrem são tendinites, fadiga muscular e óssea, entorses de joelhos e tornozelos, desidratação extrema (desequilíbrioeletrolítico), entre outras.

Um estudo publicado em 1996, descobriu que a possibilidade de um ataque cardíaco durante – ou até 24 horas depois –uma maratona, é da ordem de 1/50.000 em toda a carreira do atleta, caracterizado como um risco muito pequeno. Outroestudo médico feito em 2005 com sessenta corredores amadores, fez uma experiência no período de treinamentos e durantea maratona para procurar por certas proteínas que indicam danos cardíacos ou disfunção do coração depois de completarema corrida e fez com cada um dos atletas um scanner de ultra som, antes e depois da maratona. A amostra feita com ossessenta corredores revelou que atletas que fizeram menos de 56 km de distância em treinos semanais, estavam maispropensos a alguma disfunção cardíaca do que outros que fizeram mais de 72 km acumulados durante uma semana.

O mais novo estudo sobre consequências cardíacas provocadas pela maratona, feito em 2010, mostra que correr maratonaspode resultar na diminuição de função de mais da metade dos segmentos que compõem a câmara de bombeamento docoração, mas outras partes do órgão passam a substituir as afetadas. A recuperação completa de uma prova pode levar atétrês meses. Quanto mais saudável estiver o organismo, menores serão os efeitos no sistema cardíaco.

O consumo exagerado de líquido, beber quantidades excessivas de água ou demaisfluidos durante a prova, pode levar a uma diluição do sódio no sangue, uma condiçãochamada hiponatremia, que causa vômitos, convulsões, desmaios, coma e até amorte. Como a hiponatremia é causada pela retenção excessiva de água e não apenaspela perda de sódio, o consumo anterior de bebidas esportivas energéticas ou dealimentos salgados não são garantia de prevenção contra a disfunção eletrolítica. Deacordo como Dr. Lewis G. Maharam, diretor-médico da Maratona de Nova York, "nãohá casos de mortes em corridas causadas por desidratação simples, mas há vários casosde pessoas morrendo por hiponatremia". Um estudo do New England Journal ofMedicine feito com 766 atletas voluntários, demonstrou que 13% dos corredores quecompletaram a Maratona de Boston de 2002 tiveram hiponatremia.

A quantidade ideal de ingestão de líquido durante uma maratona depende do peso, sexo, do clima, do ritmo de corrida e daquantidade de transpiração, individual a cada pessoa. A um corredor que ao final da prova esteja sofrendo de hiponatremia,deve ser dado uma solução líquida concentrada salgada intravenosa, para aumentar rapidamente a concentração de sódiono sangue. Alguns corredores pesam a si mesmos antes da corrida e escrevem o peso nos números que levam no peito. Casonecessário, os responsáveis pelos primeiros socorros usam essa informação para saber se o paciente consumiu muita água.

Pós-maratona

Correr uma maratona pode causar diversos problemas médicos posteriores, especialmente musculares, ósseos edermatológicos. Dores musculares tardias pós-esforço são comuns na semana seguinte à prova. Vários tipos de exercíciosleves e massagens localizadas são recomendados para aliviar as dores secundárias causadas pelo estresse muscular.Problemas dermatológicos geralmente incluem fissura do mamilo, hematomas e escurecimento nos dedos e unhas dos pés ebolhas. O sistema imunológico da pessoa é suprimido por um curto período de tempo. Mudanças na química do sanguepodem levar os médicos a crer numa má-função coronária num primeiro exame.

Após longas corridas treinando para a maratona ou depois da participação nela, é recomendado consumir carboidratos paraaumentar o estoque de glicogênio e proteínas para ajudar na recuperação muscular. Além disso, a imersão da metadeinferior do corpo, durante aproximadamente 20 minutos, em água fria ou gelada, ajuda a forçar o sangue através damusculatura das pernas para acelerar a recuperação.

Recordes e melhores marcas

Recordes mundiais para a maratona não eram oficialmente reconhecidos pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF)até 1 de janeiro de 2004. Anteriormente, eles eram oficialmente designados como "melhor marca mundial". Para as marcasserem reconhecidas, o percurso onde são conquistadas devem atender às exigências da Federação. Normalmente, essespercursos são planos e de ida-e-volta. Os tempos mais rápidos acontecem em provas ao nível do mar, sem grandesondulações, com temperaturas baixas, grandes prêmios em dinheiro e a ajuda de "coelhos", corredores contratados para darum ritmo forte à prova até determinada distância previamente estipulada, levando os principais competidores a marcas

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Três versões do JonasCounter,

usado para a medição dedistância nas maratonas.

A britânica Paula Radcliffe,

recordista mundial feminina.

intermediárias rápidas, e depois abandonarem a corrida.

As principais regras da IAAF para reconhecer um recorde mundial são:

O percurso precisa ter exatos 42,195 km medidos com o aparelho de calibragem daquilometragem usado em bibicletas, conhecido como Jonas Counter.A distância entre a largada e a chegada do percurso, medidas ao longo de uma linhareta teórica entre elas, não pode ser maior do que 50% da extensão da prova – nocaso, 21.097,5 m, a distância exata de uma meia-maratona.O desnível topográfico entre a largada e a chegada não pode exceder a média de1/1000, um metro por quilômetro (um máximo de 42 m).

Estas regras criadas em 2004, inclusas numa série de determinações da IAAF sobrerecordes de modalidades variadas, acabaram atingindo em cheio a mais popular e antigamaratona anual do mundo, a Maratona de Boston, existente desde 1897, muito antes dacriação da IAAF. Por ser disputada ponto-a-ponto, entre duas cidades do estado deMassachusetts, Hopkinton e Boston (mais de 21 km entre a largada e a chegada) e ter umdesnível em descida de cerca de 150 m ao final de toda sua extensão (mais de 42 m), aprova ficou de fora de qualquer reconhecimento oficial do órgão máximo do atletismo para recordes em seu percurso. Porcausa disso, o queniano Geoffrey Mutai, que em abril de 2011 correu ali a maratona mais rápida já conhecida - 2:03:02 -não é oficialmente reconhecido como recordista mundial da maratona.

Este título pertence atualmente ao também queniano Wilson Kipsang, com o tempo de2:03:23 na Maratona de Berlim de 2013. Entre as mulheres, a recordista é a britânicaPaula Radcliffe, com o tempo de 2:15:25 na Maratona de Londres de 2003. A marca dePaula esteve em perigo de reconhecimento por ser conseguida numa maratona mista,disputada por homens e mulheres, até o reconhecimento oficial da IAAF, que isentou ascorridas de rua de cumprirem sua determinação nº 260, que impede o registro de recordesem provas mistas. Este recorde é tão extraordinário, que nos dez anos de suaexistência nenhuma mulher no mundo conseguiu se aproximar dele com menos de trêsminutos de diferença, com exceção da russa Liliya Shobukhova (2:18:20, na Maratonade Chicago 2011, oito anos depois, 2:55 mais lento que o recorde de Radcliffe) e daprópria Paula, também dona do segundo melhor tempo do mundo – 2:17:18 – conquistadoem Chicago em 2002, quando quebrou o recorde mundial vigente pela primeira vez.

A Maratona de Berlim, na Alemanha, é a maratona com maior número de recordesmundiais obtidos em seu percurso, nove. Na história da evolução dos recordes ou melhoresmarcas mundiais da maratona, dois lusófonos já escreveram seus nomes: o portuguêsCarlos Lopes – 2:07:12 – na Maratona de Rotterdam de 1985, também campeão olímpicoda prova em Los Angeles 1984, e o brasileiro Ronaldo da Costa – 2:06:05 – na Maratona

de Berlim de 1998.

Com sua popularização através dos anos, a maratona também registra hoje recordes excêntricos: o britânico-indiano FaujaSingh é o mais velho humano a completar uma maratona, o que fez aos 100 anos de idade na Maratona de Toronto de 2011,em 8:11:06 ; a também britânica Gladys Burrill é a mais velha mulher maratonista, depois de completar a Maratona deHonolulu 2010 em 9:53, aos 92 anos de idade ; outro britânico, o aventureiro Sir Ranulph Fiennes, foi o primeiro acompletar sete maratonas nos cinco continentes num espaço de sete dias ; o belga Stefaan Engels correu 365 maratonas -uma por dia - nos 365 dias do ano de 2010.

Melhores marcas mundiais

As marcas abaixo são de acordo com a Federação Internacional de Atletismo – IAAF.

Homens

Posição Tempo Atleta País Data Local

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1 2:03:23 Wilson Kipsang 29/9/2013 Berlim

2 2:03:38 Patrick Makau 25/9/2011 Berlim

3 2:03:42 Wilson Kipsang 30/10/2011 Frankfurt

4 2:03:59 Haile Gebrselassie 28/9/2008 Berlim

5 2:04:05 Eliud Kipchoge 29/9/2013 Berlim

6 2:04:15 Geoffrey Mutai 30/9/2012 Berlim

7 2:04:16 Dennis Kimetto 30/9/2012 Berlim

8 2:04:23 Ayele Abshero 27/1/2012 Dubai

9 2:04:26 Haile Gebrselassie 30/9/2007 Berlim

10 2:04:27 Duncan Kibet 5/4/2009 Rotterdam

2:04:27 James Kipsang 5/4/2009 Rotterdam

Mulheres

Posição Tempo Atleta País Data Local

1 2:15:25 Paula Radcliffe 13/4/2003 Londres

2 2:17:18 Paula Radcliffe 13/10/2002 Chicago

3 2:17:42 Paula Radcliffe 17/4/2005 Londres

4 2:18:20 Liliya Shobukhova 9/10/2011 Chicago

5 2:18:37 Mary Keitany 22/4/2012 Londres

6 2:18:47 Catherine Ndereba 7/10/2001 Chicago

7 2:18:56 Paula Radcliffe 14/4/2002 Londres

8 2:18:58 Tiki Gelana 15/4/2012 Rotterdam

9 2:19:12 Mizuki Noguchi 25/9/2005 Berlim

10 2:19:19 Irina Mikitenko 28/9/2008 Berlim

2:19:19 Mary Keitany 17/4/2011 Londres

Melhores marcas olímpicas

As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.

Homens

Posição Tempo Atleta País Medalha Local

1 2:06:32 Samuel Wanjiru ouro Pequim 2008

2 2:07:16 Jaouad Gharib prata Pequim 2008

3 2:08:01 Stephen Kiprotich ouro Londres 2012

4 2:08:27 Abel Kirui prata Londres 2012

5 2:09:21 Carlos Lopes ouro Los Angeles 1984

6 2:09:37 Wilson Kipsang bronze Londres 2012

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7 2:09:55 Waldemar Cierpinski ouro Montreal 1976

8 2:09:56 John Treacy prata Los Angeles 1984

9 2:09:58 Charles Spedding bronze Los Angeles 1984

10 2:10:00 Tsegay Kebede bronze Pequim 2008

Mulheres

Posição Tempo Atleta País Medalha Local

1 2:23:07 Tiki Gelana ouro Londres 2012

2 2:23:12 Priscah Jeptoo prata Londres 2012

3 2:23:14 Naoko Takahashi ouro Sydney 2000

4 2:23:22 Lidia Șimon prata Sydney 2000

5 2:23:29 Tatyana Arkhipova bronze Londres 2012

6 2:23:56 Mary Keitany Londres 2012

7 2:24:32 Tetyana Gamera-Shmyrko Londres 2012

8 2:24:45 Joyce Chepchumba bronze Sydney 2000

9 2:24:48 Zhu Xiaolin Londres 2012

10 2:24:52 Joan Benoit ouro Los Angeles 1984

A maratona na lusofonia

Assim como no resto do mundo, a maratona também popularizou-se no mundo lusófono. Brasil e Portugal tem seus nomesescritos na história da maratona, com dois recordistas mundiais e um campeão olímpico. Ronaldo da Costa estabeleceu umrecorde mundial em 1998 e Carlos Lopes foi campeão olímpico em 1984 e recordista mundial em 1985. Anualmente,diversas maratonas são disputadas nos países lusófonos, sendo as principais delas as maratonas de Algarve, Porto e Lisboaem Portugal, e as maratonas do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Blumenau e Curitiba no Brasil.

Os recordes nacionais da maratona nos países lusófonos são: Brasil – Ronaldo da Costa, 2:06:05, Berlim 1998 / Portugal –António Pinto, 2:06:36, Londres 2000 / Angola – João N'Tyamba, 2:11:40, Berlim 2001 / Cabo Verde – Ruben Sança,2:18:47, Rotterdam 2011 / Guiné-Bissau – Joaquim Moreira da Silva, 2:29:04, Lisboa 2008 / Moçambique – YancuboIssufo, 2:31:20, Macau 2011 / São Tomé e Príncipe – Mario Pitra, 2:38:32, Brazzaville 1980 / Timor Leste – AugustoRamos Soares, 2:30:04, Vientiane 2009.

Ver também

Campeões olímpicos da maratonaCampeãs olímpicas da maratonaMeia maratona

Referências

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Ligações externas

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