Mãos à Obra #4ª edição janeiro 2013

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EDIÇÃO #4 - CONSTRUÇÃO CIVIL, ARQUITETURA, COMÉRCIO, CLASSISTAS, ETC. PALMAS-TO-JANEIRO-2013 Natalzão CDL: Ainda dá tempo para comprar e concorrer aos prêmios. Pág 5 ÀOBRA MÃOS As incorporadoras descobriram na Orla 14, às margens da Praia da Graciosa, uma fonte certa de bons negócios. O condomínio Le Premier (foto a direita), de alto padrão nos serviços e acessórios, foi o primeiro a ser erguido na região. É o único em Palmas com um apartamento por andar e o valor de cada moradia pode chegar a R$ 1,5 milhão. Seguindo a tendência e a onda dos bons negócios para o período, outros residenciais e dois hotéis começam a ganhar forma na Orla, privilegiada por ter o mais belos pôr-do-sol da Capital. Páginas 6 e 7 Foto: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra LUXO, NEGÓCIOS E O MAIS BELO PÔR-DO-SOL COLOCAM A ORLA 14 EM DESTAQUE NO SETOR IMOBILIÁRIO DE PALMAS IMÓVEL: CAIXA JÁ FINANCIA DESPESAS DE CARTÓRIO. PÁG. 2 Sustentabilidade: artista dá vida nova ao talo do buriti. Pág 8

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Jornal dedicado aos assuntos relacionados à construção civil - obras, eventos, arquitetura, interiores, designe, etc.

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E D I Ç Ã O # 4 - C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O, C L A S S I S TA S , E TC . PA L M A S - TO - J A N E I R O - 2 0 1 3

Natalzão CDL: Ainda dá tempo para comprar econcorrer aos prêmios. Pág 5

À OBRAMÃOS

As incorporadoras descobriram na Orla 14, às margens da Praia da Graciosa, uma fonte certa de bons negócios. O condomínio Le Premier (foto a direita), de alto padrão nos serviços e acessórios, foi o primeiro a ser erguido na região. É o único em Palmas com um apartamento por andar e o valor de cada moradia pode chegar a R$ 1,5 milhão.

Seguindo a tendência e a onda dos bons negócios para o período, outros residenciais e dois hotéis começam a ganhar forma na Orla, privilegiada por ter o mais belos pôr-do-sol da Capital. Páginas 6 e 7

Foto: Luiz Henrique M

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LUXO, NEGÓCIOS E O MAIS BELO PÔR-DO-SOL COLOCAM A ORLA 14 EM DESTAQUE NO SETOR IMOBILIÁRIO DE PALMAS

IMÓVEL: CAIXA JÁ FINANCIA DESPESAS DE CARTÓRIO. PÁG. 2

Sustentabilidade: artista dá vida nova ao talo doburiti. Pág 8

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Apesar de novembro e dezembro serem meses marcados pelas vendas

em alta, o setor de varejo liga-do à construção civil não teve um encerramento de perío-do com índices tão positivos quanto se esperava. A Asso-ciação Nacional dos Comer-ciantes de Material de Cons-trução - Anamaco, chegou a estimar em 7% o aumento nos negócios para 2012, mas teve que reajustar a previsão para menos e acabou encer-rando o ano com 3,5%. O percentual vale para a média nacional. No Tocantins, a As-sociação dos Comerciantes de Material de Construção - Aco-mac, não tem ainda uma esta-tística que afere os resultados locais, porém, o presidente da entidade, Ivan Ricardo Naves, relata que os números são sa-tisfatórios, mesmo diante de

uma leve estagnação.“Muitas vezes, a queda nas

vendas está relacionada tam-bém à falta de estratégias. Ou o empresário não está obser-vando o perfil do seu cliente e nem modernizando a lista de produtos em sua loja”, co-mentou.

Ivan destaca, contudo, que as pequenas empresas que apostaram na implantação de filiais ou matrizes nas regiões

em fase de abertura de lotea-mentos estão tendo melhores resultados, sobretudo as que vendem para as classes C e D. O presidente explicou que esse público é diferenciado e precisa ser ouvido. “Faz ne-cessario até mesmo uma lo-gística diferente, pois muitos casais acabam ficando o dia fora, no trabalho, e às vezes, deixam para realizar as com-pras nos finais de semana. O empresário tem que estar atento a algumas situações”, frisa.

CARAVANAO setor começa 2013 com

as atenções voltadas para o 19º Salão Internacional da Construção - Feicon, que vai de 12 a 16 de março, no Anhenbi, em São Paulo. A Acomac Tocantins pretende levar pelo menos 50 empre-sários numa grande carava-na para o evento. “É o maior acontecimento do setor no Brasil e lá estarão todos os lançamentos em produtos e serviços, além de profissio-nais como engenheiros civis, arquitetos, decoradores, lo-jistas, revendedores, e ou-tros”, explica Ivan Ricardo.

A Acomac está com inscri-ções abertas aos empresários filiados interessados na via-gem.

Os preços dos produtos e serviços ligados à construção civil aumentaram 0,21% em dezembro, em relação ao mês anterior. O índice foi divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF). No período, o Custo Unitário Básico do Distrito Federal (CUB-DF/m²) fechou em R$ 953,23. Nos últimos 12 meses, a variação acumulada foi de 7,57%.

COMÉRCIO

MÃOS À OBRA Nº 4 |ANO 2Tiragem 2000 unidadesImpressão: WR GráficaJornalista responsável - Luiz Henrique MachadoDRT 0000555TOProjeto Gráfico - Marcelo da SilvaEscritório - 706 Sul (Arse 72), alameda 2, nº 23.(63) 9292 4228 | 8418 3833

Email - [email protected] - Dário AlmeidaFotografias - Antônio Gonçalves, Roberto Stuckert Filho, Luiz H. Machado e Afranio Mar. Conteúdos assinados são de responsabilidade de seus autores. À OBRA

MÃOS

Desde a primeira semana de dezembro, quem vai à Cai-xa Econômica para financiar a casa própria já tem a opção de incluir no montante a ser tomado, também os custos com as taxas de registro, es-critura, outras despesas com o cartório e também o Imposto de Transmissão de Bens Imó-veis Inter-Vivos - ITBI, até o limite de 4% do valor total do empréstimo. Entretanto, os valores das taxas variam con-forme a região.

Em Palmas, segundo uma correspondente bancária de uma imobiliária, que preferiu não se identificar, na aquisi-ção do primeiro imóvel o to-mador de crédito paga cerca de R$ 3 mil de ITBI e gastos com Cartório. A partir do se-gundo imóvel, conforme a correspondente, esse valor pode chegar a R$ 6 mil.

Nesse caso, o ITBI equivale a 0,5% do valor financiado e 2% do valor de entrada, o re-curso dado como sinal para a imobiliária. Já o valor do re-gistro em cartório varia con-forme o valor do imóvel. Se for a primeira aquisição do tomador de crédito, as cifras chegam a R$ 1,5 mil. A partir da segunda aquisição, os cus-tos com registro serão de R$ 3,5 mil. Caso o valor do imó-vel seja acima de R$ 100 mil, só o registro será de R$ 4 mil.

CEF FINANCIA DESPESA DE CARTÓRIO

cVAREJO DA CONSTRUÇÃO CRESCE MENOS E ACOMAC PEDE MAIS ATENÇÃO AO CLIENTEOs números tocantinenses ainda não são conhecidos e Acomac devecontratar pesquisa para acompanhar o desempenho das lojas no Estado

Atendentes auxiliam cliente durante venda em loja de material de construção

Fotos: Luiz Henrique M

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Ivan Ricardo, presidente da Acomac

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“Para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isso” - Isaías 41:20.TRANSPORTES

AEROPORTO DE PALMAS GANHARÁ TERMINAL DE CARGAS. INVESTIMENTOS DE R$ 3,74 MI NA OBRA SÃO DA INFRAERODia 22 será a abertura da concorrência para definir a empresa que executará as obras. O projetoé visto como primeiro passo para a internacionalização do Aeroporto Lysias Rodrigues

A Infraero vai investir R$ 3,74 milhões na cons-trução do Terminal de

Logística de Carga – TECA, do Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, de Palmas. O órgão, que é ligado ao Governo Fede-ral, fez o anúncio em dezembro e já publicou o edital de licita-ção no Diário Oficial. No pró-ximo dia 22 será a abertura da concorrência pública. O prazo estabelecido para o término da obra é de 300 dias, a partir da assinatura da Ordem de Servi-ço.

Segundo a Infraero, o Teca terá edificação modular com área de armazenamento de 500 metros quadrados e poderá ser ampliado conforme as neces-sidades locais. O órgão explica que o terminal de cargas rea-lizará operações de movimen-tação de carga nacional, mas contará com a possibilidade expandir as operações para im-portação e exportação, depen-dendo de eventual processo de alfandegamento do espaço. A estrutura a ser construída terá também sala de atendimento ao cliente, alojamentos para funcionários e procedimentos administrativos, bem como um estacionamento de caminhões com seis vagas.

Informações da Infraero dão conta de que a movimentação de cargas no aeroporto de Pal-mas chega a 240 toneladas por mês, via empresas aéreas que utilizam parte do porão dos voos comerciais. O órgão afir-ma que, com o terminal pron-to a movimentação poderá ser ampliada, possibilitando a ope-ração de aeronaves cargueiras para os processos logísticos

no próprio Teca, dando ao To-cantins um posicionamento estratégico para a distribuição de produtos ao Centro-Norte e o Nordeste brasileiros.

“Com a infraestrutura dispo-nibilizada por um terminal de cargas, a Infraero contribuirá para o desenvolvimento em Tocantins pelo [Aeroporto] Lysias Rodrigues, interligan-do a logística demandada pelo empresariado local e possivel-mente uma futura demanda internacional. Além disso, o complexo logístico contribuirá para a geração de empregos di-retos e indiretos, movimentan-do cada vez mais a economia local”, pontuou Afranio Mar, superintendente da Infraero de Palmas.

Afranio revela que as obra serão executadas na parte les-te do que é hoje o Terminal de Passageiros, ao lado do Ter-

minal de Cargas da TAM. “Em outubro desse ano nosso presi-dente [Gustavo do Vale, da In-fraero] quer o Teca de Palmas operando”, revelou o superin-tendente.

CONTATOO secretário de estado da In-

dústria e do Comércio, Paulo Massuia, além de relatar a im-portância da obra na atração de novos investidores, explicou que produtores da Bahia já fize-ram contatos mostrando inte-resse nas vantagens oferecidas pelo Teca, como a redução dos custos e agilidade para casos de exportação a partir de Palmas.

“Conquistar esses investidores vai gerar uma movimentação de renda muito grande dentro do Estado”, disse Massuia.

ALTERNATIVASOutros investimentos re-

alizados no estado e que vão melhorar o setor de transporte também foram lembrados por Paulo Massuia. Entre eles es-tão o porto às margens do Rio Tocantins, na cidade de Praia Norte, e a Ferrovia Norte Sul, que teve quase um milhão de toneladas de grãos transpor-tada pelos vagões ano passado.

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Afranio Mar, da Infraero

Aeroporto de Palmas começa a receber investimentos e a ser preparado para uma possível internacionalização

Foto: Luiz Henrique M

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franio Mar/Infraero Palm

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IMÓVEIS

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“Esperamos também um aumento de 30% na quantidade de clientes até outubro e dobrar a capacidade da Academia até janeiro de 2014”, Calcedônia Sousa, proprirtária da Oficina do Corpo.

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CDL COMEMORA SUCESSO DA CAMPANHA NATALZÃO. GANHADORES DOS PRÊMIOS SERÃO CONHECIDOS DIA 31Lojistas de Palmas adquiriram mais de 644 mil cupons para distribuir aos consumidores no ato das vendas. A proporção adotada pela campanha é de um cupom para cada R$ 50 em compra de produtos

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados em 19/12, revelam que o Brasil registrou a criação de 46.095 empregos formais celetistas em novembro, um aumento de 0,12% em relação a outubro de 2012. No mês de referência, o setor da construção civil apresentou desempenho negativo, com baixa de 41.859 (sem ajuste) postos de trabalho.

ECONOMIA

Dia 31 serão conheci-dos os ganhadores dos prêmios da Campanha

Natalzão CDL, realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas – CDL. A promoção, que visa ajudar no aquecimen-to das vendas no comércio palmense, teve aumento de 98% nas adesões dos estabe-lecimentos participantes, em relação a 2011, consolidando-

-se como uma das maiores ações promocionais da Capital. Para a presidente da entidade, Cleide Brandão, a campanha alcançou as metas em todos os sentidos e lembrou que ainda dá tempo dos clientes fazerem as compras para obterem os cupons e, até dia 20, sábado, é o prazo final para a colocação dos tiquets nas urnas das lojas participantes.

“Foi a única campanha que movimentou o comércio de Palmas no período de Natal e superou todas as expectativas, pois prevíamos a venda de 500 mil cupons e ultrapassa-mos 644 mil”, destacou a pre-sidente. Em 2011, a CDL re-gistrou a participação de 156 estabelecimentos, entretanto, em 2012, o número saltou para 310. Para a CDL, baseado na procura dos empresários, principalmente para reposição dos cupons, é provável que a campanha Natalzão tenha ge-rado R$ 32 milhões em vendas.

“Uma vez que as lojas oportu-nizaram ao cliente a participa-ção na promoção com as com-pras a partir de R$ 50,00”, diz Cleide Brandão.

A 13ª edição da Campanha teve participação maior tam-bém do segmento ligado à

construção civil, com cerca de vinte estabelecimentos e 40 mil cupons adquiridos por essas lojas. “Houve melhor percepção do segmento, em relação à ação, de que no final do ano também se pode pre-sentear com itens para melho-ria da residência, com moder-nização, ampliação e conforto para toda a família”, comen-tou Cleide.

TAQUARALTOA região sul de Palmas, so-

bretudo Taquaralto, também aderiu ao Natalzão CDL. Os comércios da Avenida Tocan-tins, em parceria com a CDL e Sebrae, decoraram a via, crian-do um clima diferente para

o período e também para a atrair os consumidores. “É um fator positivo, que melhou os negócios e mudou a visão dos lojistas, fazendo sem esperar pelo poder público”, ressaltou a presidente.

Gildemar Moreira de Souza, presidente da Associação Co-mercial de Taquaralto - ACT, afirmou que a clientela ficou empolgada com a decoração.

“Tanto é que, para o próximo Natal, vamos fazer essa parce-ria novamente”, disse.

A Campanha Natalzão CDL foi bem avaliada na região.

“Foi muito satisfatória para o comércio de Taquaralto, pois atendeu as nossas expectativas, ajudando na melhoria das ven-

das, principalmente para o se-tor de vestuário e calçados”, re-conheceu Gildemar. “Foi muito louvável o trabalho do Sebrae e CDL. Nota 10”, acrescentou.

PRÊMIOSUm Ford K é o principal

prêmio da promoção, que tem ainda ainda: caminhão com vários itens para a casa (tele-visor de 32 polegadas, rack, sofá, mesa, armário, fogão, micro-ondas, máquina de la-var, geladeira, jogo de cama, guarda roupa e ventilador. Os móveis chegam a R$ 7.802,00. O terceiro prêmio é uma moto Honda CG e o quarto são vale compras em vários estabeleci-mentos.

Cleide Brandão, presidente da CDL

Um carro zero quilômetro será o principal prêmio a ser sorteado dia 31. Ainda dá tempo de concorrer

Fotos: Luiz Henrique M

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Comércio palmense aquecido durante e após período natalino

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GGRACIOSA

Aberta em 2002, pela Orla Participações e Investimentos S.A., a

Orla 14, na Praia da Graciosa, é um dos principais atrativos das incorporadoras para os projetos residenciais em Pal-mas. Atualmente, entre ini-ciados, concluídos e a serem lançados esse semestre, tota-lizam-se nove condomínios. Terrenos maiores que os de outras quadras, localização privilegiada e o mais belo pôr-

-do-sol da Capital são alguns dos itens que ajudam a valo-rizar os empreendimentos. Hoje, um lote de 600 metros quadrados chega a custar cer-ca de R$ 200 mil.

A quadra tem apenas 405 lotes. Todos vendidos pouco tempo após o projeto ser lan-çado pela empresa. “No início das vendas, em 2002 [o lote] estava na faixa de R$ 50 mil a R$ 60 mil”, relatou Silvio Curado Fróes, presidente-

-executivo da Orla. Na opi-nião dele a valorização está relacionada também à espe-culação. “As pessoas com-pram para especular e essa valorização se deve ainda à lei da oferta e procura e à não expansão de outras quadras”,

afirmou o presidente.

PIONEIROSAs construções verticais já

são uma realidade na quadra. O modelo é seguido pelas em-presas interessadas em hotéis, flats e condomínios. A mais antiga construção, com foco no setor hoteleiro, está parada há praticamente dez anos. O prédio fica em uma das prin-cipais avenidas da quadra, em frente à Praia da Graciosa e é de propriedade de Rober-to Pires, atual presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins – Fieto. O empreendimento chamou a atenção da rede de Hotéis Accor, que em fevereiro do ano passado enviou um represen-tante a Palmas. Marcos Nico-demus, gerente de desenvolvi-mento da Accor, afirmou que a empresa iria operar com uma de suas bandeiras no prédio quando tudo fosse concluído. Na ocasião, 400 leitos foram anunciados por Nicodemus para o que seria o Novotel. A operação, segundo a Fieto, se-ria iniciada em 12 meses, tem-po necessário para a conclusão das obras.

Roberto Pires informou via

assessoria da Federação, na época, que o valor necessário para finalizar o empreendi-mento era de R$ 40 milhões. Doze meses já se passaram e até então, não se vê movimen-tação no prédio.

Entretanto, os investimen-tos continuam a todo vapor em outros endereços da Orla 14. De frente para o píer, por exemplo, está um dos mais caros residenciais de Palmas. Batizado de Le Premier, o edi-fício tem 20 andares, com de-senho, serviços e preços que

chamam a atenção da vizi-nhança. Lançado pela Araca-ti (Brasília) e Tewal (Palmas), o Le Premier é o único na Capital com um apartamen-to por andar e todos foram vendidos em poucos meses.

“São vários modelos de apar-tamentos e o proprietário escolhe o formato a seu gos-to”, revela Emerson Rodri-gues Borges, técnico em edi-ficações. No 18º pavimento, o duplex tem piscina exclusi-va e piso em parte dos leitos em mármore.

ORLA 14 É A BOLA DA VEZ ENTRE OS PROJETOSRESIDENCIAIS DAS INCORPORADORAS EM PALMASA região tem a Praia da Graciosa e a localização privilegiadas como algumas das referências. Alvo da especulação imobiliária, há anos a quadra tornou-se endereço caro e agora alvo das incorporadoras

Le Premier, um dos mais exclusivos de Palmas, com um apartamento por andar

Fotos: Luiz Henrique M

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Canteiro de obras da PAM, onde um novo residencial será erguido

Pela 1ª vez, educação de qualidade nos níveis básico, superior e profissional surge como fator fundamental para a competitividade das empresas brasileiras. É o que apontou pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, com 275 líderes empresariais do país, entre novembro e dezembro. Com nota média de 7,08, a educação ficou à frente de tributação (nota 6,6), infraestrutura (6,0) e inovação (5,29).

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Entre os serviços de alto padrão, os moradores terão dois elevadores, quadra de tênis, quadra poliesportiva, piscina, fitness, área gour-met, sauna, boate, home cinema e playground. Cada moradia tem 239 metros quadrados e o preço, hoje, chega a R$ 1,5 milhão. A construção começou há dois anos e meio e no auge empre-gou cerca de 250 operários. O início desse ano é de corre - corre para os trabalhadores, com a pintura, colocação de vidros, parte elétrica e ou-tros itens de acabamento, já que a entrega oficial deve ocorrer até o fim de janeiro.

A cerca de 150 metros do Le Premier, as empresas Ara-cati e Tewal já têm terreno separado para a construção de outro prédio de 20 anda-res, que deve começar a ser construído até o final desse semestre. Trata-se de um novo residencial, cujo nome

ainda não se sabe.

JURERÊEram os últimos dias de

2012 quando o engenheiro Paulo Egydio Sampaio, um dos sócios da HP Engenharia, acompanhava a locação do Edifício Jurerê. No terreno, a terraplanagem já foi iniciada e em breve a construção dará forma ao prédio com quatro lajes. “Serão três pavimentos com os apartamentos e um com pilotis (entrada, lazer e estacionamento)”, adianta Paulo. No total o Edifício terá 10 apartamentos, sendo duas coberturas.

Paulo explica que o empre-endimento é de alto padrão, com preço do metro quadrado na casa dos R$ 4,5 mil. O lan-çamento está previsto para fe-vereiro ou março e a previsão de conclusão é de dois anos. As expectativas da empresa para 2013 são boas. “Os ín-dices que demonstram o seg-

mento estão bem satisfatórios, principalmente para aparta-mentos nesse padrão. Houve desaquecimento [no final de 2012], mas ainda há espaço para lançamentos”, disse o en-genheiro.

O otimismo move também os anseios do comerciante Raimundo Coelho e Silva Neto, que há três anos iniciou uma obra de 1.031 metros. Mas depois de um ano parada foi retomada e no final de 2013 deve ser concluída. O projeto de Raimundo contempla uma loja de Pesca e Náutica, duas salas comerciais para locação e três apartamentos.

“Sessenta por cento da obra estão prontos, ou seja, esta-mos partindo agora para a fase de acabamento”, explica o em-presário. Um dos apartamen-tos está praticamente pronto, tanto que, nele, Raimundo e a esposa Silvana Leal passaram os últimos dias de 2012, apro-veitando o réveillon na Praia da Graciosa. Atualmente, o comerciante mora em Dianó-polis, onde tem mercado. Mas já revelou que deve se mudar para Palmas. “Vou migrar para o setor de pesca e náutica”, conta.

CARTÃO POSTALDezenas de moradias foram

construídas na Orla 14 ao lon-go dos últimos anos. A arqui-tetura requintada, revelando o alto poder econômico dos pro-prietários, são os diferenciais. Distante do centro da Capital, os moradores ainda disfru-tam do sossego, do clima mais ameno e de outras exclusivi-dades. Porém, alguns serviços começam a fazer falta. O dire-tor de vendas da Você Imobi-liária, Rodrigo Faria, lista, por exemplo, a necessidade de um Posto da Polícia Militar, Posto de Saúde, creche e escola.

A região é o endereço do novo empreendimento lan-

çado pela Imobiliária, o No-vitá Residense Service, que a empresa vende como sendo o novo cartão postal de Palmas.

“A Orla é a bola da vez”, diz Rodrigo. A explicação está na grande procura dos investido-res em imóveis. Em 42 dias, 96 flats, dos 109 que compõem o projeto Novitá já foram vendi-dos. “Lá estão a melhor locali-zação e o melhor pôr-do-sol de Palmas”, gaba-se Faria. O pré-dio fica às margens da NS-15 e os flats acompanham o padrão dos hotéis em tamanhos e são completos, com acessórios e piscina. Os valores estão entre R$ 186 mil e R$ 220 mil cada.

“São imóveis para investidores. A rentabilidade é muito alta e faz com que o proprietário en-tre na área de hotelaria, pois ele pode trabalhar com loca-ção conforme a época do ano”, explica Rodrigo. A Você Imo-biliária acredita que tantos in-vestimentos surgindo naquela região forçarão a Prefeitura a cuidar melhor da quadra e da praia.

Ainda há o Residencial Gra-ciosa, da Planet Empreendi-mentos e o Residencial Excel-lence, da PAM Construtora Incorporadora Ltda. O Excel-lence, lançado em novembro, é um multifamiliar de 30 an-dares, três apartamentos por laje. O edifício terá também 24 pavimentos tipo duplex e durante sua execução a pre-visão é de gerar cerca de 120 empregos diretos. O público da empresa é a Classe A.

Pronto, prédio terá apartamentos e salas comerciais a partir do final do ano

A região tornou-se endereço também das casas e escritórios de alto padrão

Paulo Egydio: confiança no mercado

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Vão até 12 de abril, as inscrições ao Prêmio CNI de Jornalismo, com publicações entre 1º de abril de 2012 a 31 de março de 2013, sobre desafios e realizações da indústria. Serão distribuídos R$ 310 mil em prêmios para as melhores reportagens de TV, Rádio, Revista, Jornal e Internet. Inscrições: www.premiocnidejornalismo.com.br.

SUSTENTABILIDADEARTISTA DÁ VIDA NOVA E BELEZA AO TALO DO BURITIAs grandes ideias, seguidas de atitudes, tendem a gerar bons resultados quando se trata de sustentabilidade. Gente, natureza, economia deméstica, e outros, terão sempre um espaço aqui

Um artista plástico piauiense, que há seis anos mora em Palmas,

está criando verdadeiras obras de arte com os talos do buriti. A fibra grossa que serve para sus-tentar a folha da palmeira é co-lhida do pé quando já está morta, servindo de matéria prima para a produção de quadros, telas, luminárias, cadeiras, mesas de centro, jogo de mesa e até pai-néis de revestimento em imóveis. O resultado é de encher os olhos e prova na prática que o uso res-ponsável dos recursos naturais tem tudo a ver com sustentabi-lidade, gerando renda e visual diferenciado aos ambientes, sem agredir as plantas.

Daniel Soares aprendeu a técni-ca do uso dos talos do buriti em Teresina e conta que, quando veio morar em Palmas, “não imagina-va que utilizaria o produto para fazer os trabalhos”. “O fato de haver muitas palmeiras de buriti na região e esse tipo de arte ser pouco conhecido me atraíram”, explica o artista.

A queixa, no entanto, é com a pouca aceitação desse tipo de arte em Palmas. “As pessoas acham que o buriti pode acarretar algum problema, atrair broca e não ser resistente. É ao contrário, pois tem muita resistência e beleza”, argumentou exemplificando uma de suas artes exposta na sala da casa. “Fiz essa há mais de três anos e continua perfeita”, conta.

Os talos são trazidos de várias regiões do estado. A última carga veio de Lizarda, a mais de 300 quilômetros a Leste de Palmas. Daniel Soares explica que o pro-duto utilizado na produção de cadeiras, jogo de mesa, mesa de centro e poltronas é colhido com olhar diferenciado e cuidadoso, pois requer maior resistência em relação aos que serão cortados

em pedaços para dar forma aos quadros, telas e painéis de reves-timento.

Para garantir maior segurança aos usuários dos móveis feitos com os talos, Daniel Soares de-senvolveu uma resina própria para a colagem das peças. “Assim a gente conseguiu um resultado de primeira linha a partir do uso do pó de serra”, revela.

A arte de Daniel teve um de suas maiores exposições du-rante a 10ª Fecoarte – Feira de Folclore, Comidas Típicas e Artesanato do Tocantins, em agosto de 2012. Porém, uma série de quadros, telas, e pai-néis já foram utilizados em eventos como a Mosarq - Mos-tra de Arquitetura do Tocan-tins, e diversas peças foram adquiridas por colecionadores em toda a região do estado e em outras unidades da federa-ção.

Atualmente, Daniel reside

em Taquaruçu, onde montou seu ateliê. No espaço as peças são cortadas em tamanhos e formas diferentes, conforme a arte a ser produzida. Em mui-

tos casos, parece mais peça de jogo infantil, mas que em sua conclusão, revela o outro lado do produto, que tinha tudo para apodrecer nos campos.

Daniel Soares destaca o painel exposto na sala, feito há mais de três anos e com muita qualidade

Pedaços do talo que parecem brinquedos, mas são arte pura, vindos da natureza Flor feita a partir do talo do buriti

Fotos: Luiz Henrique M

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CORTINA: COMO FAZER AS ESCOLHAS E VALORIZAR OS ESPAÇOS DA CASA

DÁRIO ALMEIDA

Muitas são as dicas para esse acessório. Se a vista for bonita, evite cores escuras para que não escondam a paisagem

Antes de colocar uma corti-na ou persiana é preciso con-siderar se a janela que você vai cobrir dá para uma paisagem atrativa e com boa luz, ou se é exatamente o contrário. Mui-tas são as dicas para esse aces-sório. Se a vista for bonita, evi-te cores escuras para que não escondam a paisagem. Prefira tecidos claros e leves, que pos-sam ser recolhidos nas laterais durante o dia.

É bom lembrar que as corti-nas de tecidos leves não impe-dem a passagem da luz. Para obter esse efeito, complemen-te-as com persianas rolô ou de outro tipo feitas de tiras de ma-deira, bambu ou similares. Elas permitirão reduzir a luz vinda do exterior sem impedir a ven-tilação.

Se a sua janela dá para um lu-gar de beleza duvidosa, o tecido deve ser alegre e de cores vivas, capaz de neutralizar a vista, e de trama grossa, se for necessá-

rio também reduzir o barulho da rua. Um linho estampado, um cetim ou um veludo podem ser boas opções de acordo com o estilo da sua casa. Caso os am-bientes são pequenos, a melhor opção são as cores suaves e os tecidos lisos ou com pouquís-sima estampa. Você também pode utilizar persianas hori-zontais, cortinas japonesas ou cortinas rolô se o ambiente for moderno, ou do tipo simples com bons varões para os outros estilos.

DICASEm geral, tetos altos exigem

cortinas verticais e longas; os mais baixos, de formatos ho-rizontais. Em espaços amplos, com tetos altos, as cortinas po-derão ter mais destaque com o caimento reto.

Em espaços pequenos, a me-lhor opção são cortinas simples e com tecidos que não pesem muito no ambiente.

DUVIDASAmbientes visualmente in-

tegrados, como sala de jantar e estar devem ter cortinas iguais? Nessa questão, os espe-cialistas concordam que as pe-ças precisam se repetir, senão causarão estranhamento. Mas a regra tem flexibilidade: quem não quiser cortinas idênticas, opta por diferenças sutis.

Cortinas longas devem arras-tar no chão? Quantos centíme-tros devem sobrar? Essa é uma decisão pessoal. Tecido sobran-do suja, pode ser pisado e aca-ba rasgando. Além disso, toma espaço, pois a maioria opta por usar cortinas que tocam leve-mente o piso. Mas quem quer um ambiente mais clássico e até mesmo mais chique, deve deixar que o tecido arraste. São suficientes dois centímetros a mais na altura. É possível ter até cinco centímetros de tecido sobrando.

Quando usar a cortina do

tipo romana, que abre para cima, ou a persiana?

Se houver cadeiras ou mesas próximas da janela, esses mo-delos são os mais adequados, pois se limitam a fechar a aber-tura do vão. Usar acessórios como os pingentes pendurados conferem um charme extra em todos os estilos.

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10 M Ã O S À O B R A - E D I Ç Ã O N º 4

PORTOS BRASILEIROS TERÃO R$ 54,2 BI EM INVESTIMENTOS ATÉ 2017. A META É AUMENTAR A COMPETITIVIDADE DO PAÍSA maior parte dos recursos vai para o Sudeste, com um total de R$ 16,509 bilhões nos dois primeiros anos e R$ 12,146 bilhões em 2016 e 2017. O Governo Federal quer melhorar a competitividade

A Caixa alcançou R$ 93,7 bilhões em contratações do crédito imobiliário, até a primeira semana de dezembro, alta de 33,1% em relação ao mesmo período de 2011. Do montante, R$ 42 bilhões correspondem a aplicações com recursos da poupança, R$ 36,5 bilhões às linhas que utilizam recursos do FGTS e R$ 15,2 bilhões são de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial e demais fontes.

PORTOS

O projeto de moderniza-ção da infraestrutura e gestão dos portos

brasileiros terá investimentos de R$ 54,2 bilhões até 2017. O anúncio foi feito pelo governo Federal no mês passado e os recursos serão aplicados em arrendamentos e Terminais de Uso Privativo – TUP. Se-rão R$ 31 bilhões entre 2014 e 2015 e R$ 23,2 bilhões em 2016 e 2017.

O ministro-chefe da Se-cretaria de Portos – SEP, Leônidas Cristino, explicou que a intenção do governo é aumentar a competitivi-dade da economia, eliminar barreiras à entrada no setor e estimular investimento no

setor privado.Empreendimentos portuá-

rios de várias cidades foram citadas por Leônidas, como beneficiadas: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Itaguaí, San-tos, Cabedelo, Itaqui, Pecém, Suape, Aratu, Porto Sul/Ilhéus, Porto Velho, Santana, Ma-naus/Itacoatiara, Santarém,

Vila do Conde e Belém/Mira-mar/Outeiro, Porto Alegre Pa-ranaguá/Antonina, São Fran-cisco do Sul, Itajaí/Imbituba e Rio Grande.

Leônidas Cristino anunciou R$ 2,6 bilhões para os aces-sos hidroviários, ferroviários e rodoviários e em pátios de regularização de tráfego nos

18 principais portos públicos brasileiros. Do montante, R$ 1 bilhão será do Ministério dos Transportes. O restante será dos Estados e iniciativa priva-da.

A maior parte dos recursos será aplicada no Sudeste, com um total de R$ 16,509 bilhões nos dois primeiros anos e R$ 12,146 bilhões em 2016 e 2017. O Norte terá R$ 4,37 bilhões em investimentos em 2014 e 2015 e R$ 1,59 bilhão nos dois anos seguintes; O Nordeste R$ 6,775 bilhões em 2014 e 2015 e com R$ 5,159 bilhões em 2016 e 2017. O Sul receberá R$ 3,363 bilhões em 2014 e 2015 e de R$ 4,250 bilhões nos dois anos posteriores.

Reprodução/PE Desenvolvim

ento.com

Portos brasileiros terão recursos do governo Federal na ordem de R$ 54,2 bilhões

p

GOVERNO BENEFICIARÁ 270 AEROPORTOS BRASILEIROS

Foi lançado dia 20 de de-zembro, pela presidente Dilma Rousseff, o Pro-

grama de Investimentos em Logística: Aeroportos. O con-junto de medidas tem como meta melhorar a qualidade dos serviços da infraestrutura aeroportuária e ampliação da oferta dessa modalidade de transporte no país.

Durante a cerimônia, Dilma Rousseff anunciou a conces-são dos Aeroportos Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte – MG, e também o fortalecimento e ampliação da aviação regional, através de investimentos e incentivos, entre outras medidas. O for-

talecimento e a ampliação da malha de aeroportos virão por meio da execução do orçamen-to de R$ 7,3 bilhões, destina-do à primeira fase do plano de aviação regional.

Segundo o governo Federal, 270 aeroportos serão contem-plados inicialmente. O objeti-vo é aperfeiçoar a qualidade dos serviços e agregar novos aeroportos à rede de transpor-te aéreo regular, com amplia-ção da lista de destinos atual-mente existente.

A previsão do governo é de investir R$ 1,7 bilhões em 67 aeroportos na Região Norte; R$ 2,1 bilhões em 64, no Nor-deste; R$ 924 milhões em 31 aeroportos no Centro-Oeste;

R$ 1,6 bilhão em 65 aeropor-tos no Sudeste; e R$ 994 mi-lhões em 43 aeroportos na re-gião Sul. Com esse volume de projetos, o governo pretende ofertar a 96% da população brasileira, aeroportos a menos de 100 quilômetros de distân-cia com capacidade de serviços regulares.

Estão no projeto, ações como: reforma e construção de pistas, melhoria dos termi-nais de passageiros, ampliação de pátios, revitalização de pis-tas, melhoria dos terminais de passageiros, e outros. E entre os principais critérios para o recebimento dos investimen-tos estão a relevância do aero-porto, volume de passageiros

e de cargas. Aspectos socioe-conômicos, nível de acessibi-lidade na Amazônia Legal, po-tencial turístico e de fomento de integração nacional tam-bém serão considerados.

Entre as obras previstas constam reforma e construção de novas pistas, melhoria dos terminais de passageiros e ampliação de pátios. R$ 1,7 bilhões serão investidos em 67 aeroportos da Região Norte

Presidente Dilma Rousseff

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Page 11: Mãos à Obra #4ª edição janeiro 2013

C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O , C L A S S I S T A S , E T C 11

O estudo completo é da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que acompanha a evoluçãodos 5.565 municípios brasileiros. O destaque é para as áreas da saúde, educação, emprego e renda

A Prefeitura de Palmas vai notificar os proprietários de terrenos para providenciarem a limpeza dos seus lotes. Em caso de descumprimento, a Prefeitura fará o trabalho, cobrará pelos serviços. A ação faz parte do mutirão de limpeza da cidade, com roçagem, pintura de meios-fios, retirada de galhadas, raspagem de terra do asfalto e implantação de contêineres na zona rural para coleta de lixo. aAVANÇO

Em uma década (2000 a 2010), Palmas cres-ceu 40,4% e se desta-

cou entre as demais capitais, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal

– IFDM, criado pela Federa-ção das Indústrias do Rio de Janeiro – Firjan, para acom-panhar a evolução socioeco-nômica dos municípios bra-sileiros. É a quinta vez que entidade realiza o levanta-mento e os resultados foram divulgados no início do mês, apontando, inclusive, Pal-mas no 6º lugar do ranking das capitais em 2010.

Segundo a Firjan, dos 139 municípios tocantinenses, apenas 41 (29%) apresenta-ram classificação de desen-volvimento de moderado a alto, inferior ao observado no Brasil (63%). Palmas foi

a única cidade a apresentar alto desenvolvimento.

O Índice é anual, de recorte municipal e abrangência na-cional, levando em conta as áreas de Emprego & Renda e Educação e Saúde e ainda são consideradas as estatísticas oficiais dos Ministérios do

Trabalho, Educação e Saúde. Conforme a entidade, o estu-do começou em 2008, com-parando os anos de 2005 e 2000, e permite determinar com precisão se a melhora ocorrida em determinado município foi decorrente de medidas políticas ou apenas

reflexo da queda de outro município.

Os pontos na tabela de avaliação variam de 0 (mí-nimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), mode-rado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimen-to. A Firjan explica que en-tre os 10 maiores IFDMs to-cantinenses, cinco foram os novos integrantes em 2010, sendo: Crixás do Tocantins (com avanço de 14,3%, subiu da 36ª para a 6ª posição); Al-vorada(+ 2,2%, subiu do 14º para 7º lugar); Paraíso do To-cantins(+ 2,7%, de 18º para 8º); Brasilândia do Tocantins (+2,7%, de 19º para 9º), e Combinado, (+ 0,3%, de 12º para 10º).

PALMAS É DESTAQUE DA DÉCADA ENTRE AS CAPITAIS,ALCANÇANDO CRESCIMENTO DE 40,4% NO ÍNDICE FIRJAN

Foto: Luiz Henrique M

achado/Mãos à O

bra

Gereação de emprego e renda ajudaram Palmas a ser destaque nacional

O advogado e especia-lista em Direito Imo-biliário, Aleandro

Lacerda Gonçalves, é o novo secretário municipal de Ha-bitação de Palmas. A posse ocorreu dia 1º, quando ou-tros secretários assumiram as pastas definidas pelo pre-feito Carlos Amastha. Ale-andro tem também em seu currículo uma pós-graduação em Direito do Estado, Cons-titucional e Administrativo e entre 2005 e 2009 atuou como secretário de Estado da Habitação. Nesse tem-po, conquistou os três prê-mios nacionais pelo desen-volvimento dos programas

“Habitação para todos nós”, Habitação Quilombolas” e

“Construindo Juntos”.À frente da secretaria Mu-

nicipal de Urbanismo e Meio Ambiente está Valdemar Jú-nior e na Secretaria Executi-va de Urbanismo e Meio Am-

biente está Evercino Moura Júnior, que é servidor de car-reira do município. Evercino é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universi-dade Federal do Tocantins (UFT), e Pós-Graduado em MBA em Gestão Eficaz de Obras e Projetos, pela Uni-versidade Cruzeiro do Sul.

Na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos foi nomeado Mar-cílio Ávila, ex- vereador em duas gestões pela cidade de Florianópolis – SC, entre 2000 e 2007. Marcílio tam-bém atuou como presidente da Santa Catarina Turismo – Santur.

AMASTHA DÁ POSSE A NOVOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS

Marcílio Ávila é o novo secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos

O secretário Municipal de Habitação, Aleandro Lacerda

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12 M Ã O S À O B R A - E D I Ç Ã O N º 4

A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia foi autoriza da pelo Governo do Estado para oferecer 11 cursos técnicos nas cidades de Palmas, Gurupi e Araguaína. Os cursos são nas áreas de: Radiologia, Marketing, Contabilidade, Manutenção e Suporte em Informática, Recursos Humanos, Logística, Segurança do Trabalho.

CONSTRUÇÃOcO método do governo

Federal de reativar a economia nesse início

de ano vem com medidas que vão beneficiar o setor da cons-trução civil, abrindo mão da arrecadação anual de R$ 3,4 bilhões, sob argumento de que tentará reverter o mal desem-penho observado no terceiro trimestre de 2012, quando o crescimento chegou 0,6% e in-vestimentos em queda. Uma das mudanças já anunciadas está na forma como as em-presas do segmento passam a contribuir com a Previdência Social: em vez de 20% sobre a folha de pagamento, passam a pagar 2% do faturamento. Essa medida só não vale para as incorporadoras e para o seg-mento da construção pesada. O custo anual para o governo, com as decisões, será de R$ 2,85 bilhões ao ano.

O Regime Especial de Tri-butação – RET, também vai mudar. O governo abrirá mão de R$ 411 milhões em recei-ta em 2013, reduzindo de 6% para 4% a alíquota, que reúne Imposto de Renda da pessoa jurídica, CLSS, PIS e Cofins. O governo ainda elevou de R$ 85 mil para R$ 100 mil o valor dos imóveis – como no Programa Minha Casa, Minha Vida – que se beneficiam de uma alíquota especial do RET de 1%. O impacto da medida é de mais de R$ 97 milhões, em 2013.

Outra medida prevê R$ 2 bilhões em crédito que será liberado pela Caixa para que as empresas de pequeno e médio portes possam obter recursos antecipadamente (capital de giro) para admi-nistrar seus caixas. Para o ministro da Fazenda, Guido

Mantega, o natural é que os financiamentos sejam libe-rados depois da medição da obra, porém, revela: “Agora vai haver liberação anteci-

pada”. A medida é para em-presas que têm faturamento até R$ 50 milhões por ano e deverão ter taxa de juros de 0,94% ao mês.

Construção civil é beneficiada pelo pacote de incentivos do governo Federal

GOVERNO FEDERAL ANUNCIA MEDIDAS ECONÔMICASPARA ALAVANCAR O SETOR DA CONSTRUÇÃO EM 2013Incentivos visam aquecer a economia brasileira em 2013 e para issoo governo Federal abrirá mão de arrecadação anual de R$ 3,4 bilhões anuais

Foto: Luiz Henrique M

achado/Mãos à O

bra