Mãos à obra # 14ª edição dezembro 2013

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DECORAÇÃO: CURVAS, CORES E ESPELHOS As principais tendências de 2013, nas categorias de mobiliário, cores e acessórios devem ser mantidos no próximo ano. A observação é do arquiteto Dário Almeida (foto), um dos principais nomes da Capital, que traz ainda algumas dicas. Pág. 12 CHUVAS ALAGAM E CAUSAM TRANSTORNO O problema ocorre junto ao Edifício Office Center. Pág. 04 UNIÃO DE ÓRGÃOS FAZ NATAL FELIZ A ação recolheu milhares de peças de roupas e alimentos. Pág. 02 EDIÇÃO #14 - PALMAS - TOCANTINS - DEZEMBRO - 2013 CONSTRUÇÃO CIVIL, ARQUITETURA, COMÉRCIO, CLASSISTAS, ETC. CONSTRUTORAS CONFIRMAM ESTABILIDADE, MAS ESTÃO OTIMISTAS COM OS NEGÓCIOS O reconhecimento é unânime entre as principais construtoras de Palmas, considerando que 2013 foi incomparável com 2012, um ano excelente, cheio de boas vendas no setor habitacional. Marcado pela estabilidade na realização dos negócios, o ano que se finda deixa também certeza de que mais as ações precisam ter um toque profissional e um olhar voltado para o desejo do cliente. Pág. 08 e 09 A loja palmense foi premiada pela franquia, em São Paulo, como a melhor entre as 200 Casas. Como se não bastasse, mais traféus foram conquistados. Pág. 03 Fotos: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra REDE: CASA DO CONSTRUTOR DE PALMAS, A MELHOR LOJA Foto: Luiz Henrique Machado/Mãos à obra

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Construção civil, arquitetura, designe e interiores

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DECORAÇÃO: CURVAS, CORES E ESPELHOS As principais tendências de 2013, nas categorias de mobiliário, cores e acessórios devem ser mantidos no próximo ano. A observação é do arquiteto Dário Almeida (foto), um dos principais nomes da Capital, que traz ainda algumas dicas. Pág. 12

CHUVAS ALAGAM E CAUSAM TRANSTORNOO problema ocorre junto ao Edifício Office Center. Pág. 04

UNIÃO DE ÓRGÃOS FAZ NATAL FELIZA ação recolheu milhares de peças de roupas e alimentos. Pág. 02

E D I Ç Ã O # 1 4 - PA L M A S - TO C A N T I N S - D E Z E M B R O - 2 0 1 3

C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O, C L A S S I S TA S , E TC .

CONSTRUTORAS CONFIRMAM ESTABILIDADE, MAS ESTÃO OTIMISTAS COM OS NEGÓCIOSO reconhecimento é unânime entre as principais construtoras de Palmas, considerando que 2013 foi incomparável com 2012, um ano excelente, cheio de boas vendas no setor habitacional. Marcado pela estabilidade na realização dos negócios, o ano que se finda deixa também certeza de que mais as ações precisam ter um toque profissional e um olhar voltado para o desejo do cliente. Pág. 08 e 09

A loja palmense foi premiada pela franquia, em São Paulo, como a melhor entre as 200 Casas. Como se não bastasse, mais traféus foram conquistados. Pág. 03

Fotos: Luiz Henrique M

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REDE: CASA DO CONSTRUTOR DE PALMAS, A MELHOR LOJA

Foto: Luiz Henrique M

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MÃO AMIGA

MÃOS À OBRA - Nº 14 |ANO 2CNPJ 17.934.403/0001-00Tiragem 3000 exemplaresImpressão: WR GráficaJornalista responsável - Luiz Henrique MachadoDRT 0000555TOProjeto Gráfico - Marcelo da SilvaEscritório - 706 Sul (Arse 72), alameda 2, nº 23.

Departamento Comercial: (63) 9292 4228 | 8418 3833Email - [email protected]: maosaobratocantins.wordpress.comCurta nossa fã page:www.facebook.com/maosaobratocantinsConteúdos assinados são de responsabilidadede seus autores.À OBRA

MÃOS

Empresários e parceiros foram às lojas e mercados em busca de doações. Minhares de peças de roupas e de quilos de alimentos foram arrecados. Ação motivou surgimento de outras realizações para 2014

“Para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isso” - Isaías 41:20.

CAMPANHA NATAL MAIS FELIZ, DA ACOMAC E SEBRAE, ANGARIA ALIMENTOS, ROUPAS E CALÇADOS PARA DOAÇÃO

Parceria do Sebrae Tocan-tins, Acomac, CDL de Palmas e Loja Maçônica

Estrela do Renascer encabeça-ram a Campanha Natal Mais Feliz, responsável pela coleta de milhares de peças de rou-pas e de pelo menos cinco mil quilos de alimentos.

A ação foi iniciada em mea-dos de novembro e finalizou no começo deste mês. Segun-do o Sebrae, a entrega dos pro-dutos beneficiará diretamente um total de 650 crianças e 116 idosos de 13 instituições, 07 creches e 06 abrigos em Pal-

mas, Araguatins, Porto Nacio-nal, Guaraí, Gurupi, Paraíso, Araguaína, Colinas e Dianó-polis.

Dezenas de parceiros do Se-brae e tammbém da Acomac fazeram grandes doações. Na loja Ferpam, os funcionários promoveram uma gincana e arrecadaram 2800 peças de roupas. “Se não tivesse ocor-rido esta ideia, não teríamos conseguido 10% do volume”, disse Elaine Queiroz, funcio-nária da loja.

Para a superintendente do Sebrae, Márcia Rodrigues, “a

ação nos despertou para estru-turarmos ainda mais a campa-

nha em 2014, e assim benefi-ciar muito mais pessoas”.

Gincana dos funcionários da Ferpam arrecada milhares de peças de roupas

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PREMIAÇÃOCASA DO CONSTRUTOR DE PALMAS CONQUISTA PRÊMIOS DE INOVAÇÃO, TOP CRESCIMENTO E MELHOR LOJA DA REDEA cerimônia de premiação ocorreu em São Paulo, dia 23, onde estavam presentes representantes das 200 lojas da rede Casa do Construtor. O franqueado palmense diz que prêmios aumentam a responsabilidade

A loja de Palmas, da fran-quia Casa do Constru-tor, foi premiada como a

Melhor entre as 200 existentes em todo o Brasil. A revelação e entrega dos prêmios ocorreram dia 23, em festa requintada e promovida pela direção da rede em São Paulo. Na bagagem, Wa-ter Martins, dono da franquia no Tocantins, ainda trouxe ou-tros dois troféus, campeão em Inovação Tecnológica e Susten-tabilidade e o terceiro lugar na categoria Top Crescimento.

O reconhecimento, segun-do Walter Martins, no mesmo tempo que deixa a todos da loja felizes, só aumenta a responsa-bilidade em continuar oferecen-do um bom serviço e manter o ritmo apresentado no quesito crescimento. “Não esperávamos trazer todos esses prêmios e ser eleito como a Melhor Loja da Rede foi uma surpresa muito grande”, contou o empresário. “Dizem que para ter sucesso você precisa trabalhar com 1% de inspiração e 99% de trans-piração. Na realidade, em 2013, viemos com muito afinco para fixar a marca Casa do Cons-trutor no mercado de locação”, completou.

E não foi apenas a loja de Palmas a premiada. A franquia Casa do Construtor foi eleita a melhor em 2012, pela Associa-ção Brasileira de Franchising, e esse ano passeou entre as três melhores franquias do Brasil. “Trazer um título como o nosso para Palmas é muito importan-te e mostra que o Tocantins tem um grande potencial. Não é por-que somos a mais nova capital, que devemos trabalhar desorga-nizadamente. O prêmio mostra

a cultura que estamos criando aqui”, observou Walter.

DESTAQUEA apresentação de maior nú-

mero de projetos para a rede também resultou em prêmio para a loja de Palmas. Foram seis propostas, e todos adota-dos pela Casa do Construtor, reconhecendo a ação de Walter Martins com o troféu de cam-peão em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade.

Um dos projetos trata da me-ritogracia, que avalia os fun-cionários em suas funções e os remunera conforme o desem-penho. “Temos 95% dos funcio-nários (20) que são contempla-dos com este projeto”, explicou Walter Martins. “Minha mão de obra é o meu maior patrimô-nio”, garantiu.

Na parte de sustentabilidade, a Casa do Construtor foi pre-miada pelo projeto de distribui-ção de mudas nas datas em que se comemora o Dia da Árvore e o Dia do Meio Ambiente. Só em 2013 foram distribuídas cerca de 5 mil plantas.

A terceira colocação na Cate-goria Top Crescimento se deu pelo percentual de aumento de faturamento e percentual de faturamento sobre os investi-mentos.

O resultado fecha o ano com chave de ouro. “Isto só traz mais responsabilidade, porque se-remos cada vez mais cobrados e vamos ter que manter o que temos e melhorar os índices em que não fomos bem. A equipe Casa do Construtor vai se es-forçar para melhorar mais ainda em 2014”, concluiu Walter Mar-tins.

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Funcionários da Casa do Construtor em Palmas comemoram as premiações

Foto: Luiz Henrique M

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RECLAMAÇÃOCOMO SE NÃO BASTASSE FALTA DE VAGAS, ESTACIONAMENTO SOFRE COM ENXURRADAO problema afeta várias empresas no Edifício Office Center, além da Ferpam e Citroen, na Teothônio Segurado. A cada chuva, o caos se instala no local

Um grupo de empresas de diversos segmen-tos econômicos, ins-

talados na Avenida Teothô-nio Segurado, em frente ao Palmas Shopping, está con-vivendo com um transtormo diferente nesta época do ano: a enxurrada que se acumula no estacionamento. Por conta do problema, quem ali tentar estacionar precisa colocar o carro sobre o canteiro, sair andando na lama ou então procurar outra área.

As vagas no local, que já eram poucas, foram amplia-das por iniciativa da Ferpam e Citroen, que destinarem por conta própria, um local para 40 carros. Mas com o acúmu-lo de água, a situação voltou a piorar e quem precisa do local fica sem alternativa.

“Os clientes chegam e não têm onde estacionar”, disse Érico Veríssimo Freire, geren-te de Vendas da Citroen, uma das principais prejudicadas.

A enxurrada se acumula no final do estacionamento, já na saída dos carros. Érico relatou que muitos vezes registrou reclamações junto ao Executi-vo Municipal, mas nunca viu ações concretas para se re-solver o problema. Enquanto isso, o caos só aumenta.

“Muitas vezes os clientes saem com os carros limpos da concessionária e tem que pas-sar por dentro da represesa”, conta o gerente.

Por meio de Nota, a secre-taria de Infraestrutura escla-receu que já está realizando o projeto para o início da inter-ferência que deveria ocorrer até o dia 12 de dezembro.

Foto: Luiz Henrique M

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Basta uma chuva e o local vira uma represa, deixando motoristas sem alterntaivas

Câmara de Vereadores aprovou por unanimida-de dia 26 de novembro,

o Projeto de Lei que autoriza a Prefeitura a regularizar edifica-ções comerciais e residenciais concluídas ou parcialmente con-cluídas até dezembro de 2012, mesmo estando em grande par-te, como afirmou o vereador Val-demar Júnior, autor do projeto, em desacordo com o código de obras vigente.

“A lei vai permitir que o cida-dão possa documentar o seu imóvel com a retirada do Habite--se e oportunizar o empresário regulamentar o seu empreendi-mento para ter acesso ao Alvará de funcionamento”, afirmou.

Em sua justificativa, o vere-ador explicou que o Código de Obras atual está arcaico e não acompanhou as mudanças ur-banísticas pelas quais a Capital passou nos últimos anos. “Para o cidadão colocar a mão no Ha-bite-se ele tem que estar dentro das regras do código, mas este não acolhe mais a população. Portanto, a nova lei dará opor-tunidade ao pequeno, médio e grande de estarem dentro da le-galidade.” acrescentou.

Vereador Valdemar Júnior

PROJETO DE LEI BENEFICIA CONSTRUÇÕES ANTIGAS

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CDL COMEMORA SUCESSO DA CAMPANHA NATALZÃO, COM MAIS DE R$ 23 MI EM CUPONS NO COMÉRCIO LOCALA realização tornou-se o principal evento para auxiliar na melhoria das vendas de final de ano em Palmas. O sucesso tem agregado valor para todos, desde aquele que ganha um trabaho ao lojista com as vendas

SORTE GRANDE

Passa de R$ 23 milhões o volume acumulado pela Câmara de Dirigentes Lo-

jistas - CDL de Palmas, com as vendas de cupons da Campanha Natalzão CDL, junto ao comér-cio local. A quantidade reflete 55% a mais de empresas que ano ano passado. Segundo Cleide Brandão, presidente da entida-de, “a nossa meta é chegar a R$ 57 milhões”. Em 2012, a quanti-dade de bilhetes concorrendo ao sorteio dos prêmios representou R$ 35 milhões.

A CDL leva em conta que, para cada cupom distribuído, houve no mínimo uma compra no va-lor de R$ 50,00, critério básico para o cliente estar concorrendo ao carro e a quatro motos.

Cleide Bradão explica que a expectativa positiva para esse novo período se deve ao fato de que muitas empresas só devem comprar os kits da Campanha nos últimos dias que antecedem ao sorteio. A data escolhida este ano é 21 de janeiro. Entretan-to, o palmense tem até o dia 11 para fazer as compras e ganhar o cupom.

“O cliente passa a concorrer ao carro e a quatro motos quando faz uma compra de pelo menos R$ 50,00 na loja participante da campanha. Por isso é impor-tante ele verificar se onde ele compra, há os cartazes da Cam-panha Natalzão, que indicam que aquele estabelecimento está sorteando os prêmios”, explicou a presidente.

Para atrair mais empresas, A CDL vai premiar também uma das lojas. “A quinta motocicleta vai para o estabelecimento que tiver o ganhador do carro”, reve-lou Cleide Brandão.

SUCESSOO trabalho parece ter dado

resultado, já que a cada dia mais estabelecimentos vão aderindo ao projeto e descobrem as vanta-gens de participar da campanha, considerada como a maior cam-panha de incentivo às vendas do setor neste época, na Capital.

“É um evento que já faz parte do Natal do palmense, ajudando o lojista na melhoria das vendas e do cidadão com a abertura de novas vagas no mercado de tra-balho”, reconhece Cleide.

Em época de pagamento do 13º salário, a expectativa au-menta ainda mais, uma vez que

o volume a ser liberado pelo Es-tado, Prefeitura, Governo Fede-ral e lojas privadas é de milhões de reais.

E foi de olho numa parcela dessa quantia que vários lojistas da Galeria Mamuska, na Aveni-da JK, também aderiram à cam-panha. Segundo Diomar Santos, de uma empresa de turismo, “não tem como ficar de fora do Natalzão CDL”. “Se você ficar de fora [da Campanha], não há possibilidade de atraiar novos clientes e melhorar as vendas”, afirmou.

A mesmo visão tem o gerente Regional Tocantins da Vivo, Or-

lan Alves Cardoso, que inseriu a empresa à promoção e espera aumentar as vendas de crédito dos telefones da operadora em 10%. “As parcerias que contri-buem com o aquecimento do nosso comércio já fazem parte do nosso planejamento anual”, disse Orlan.

O gerente explica que a Cam-panha Natalzão adotada pela Vivo é voltada para clientes que fizerem recarga em seus apa-relhos. “Adquirimos um total de 50 kits e vamos distribuí-los em vários pontos da Capital e esperamos que nossos clientes tenham muita sorte”, concluiu.

Cleide Brandão, presidente da CDL Orlan: parcerias contribuem

Prêmio principal é um carro zero Quatro motos nos prêmios secundários Comércio aquecido no período

Fotos: Luiz Henrique M

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ADMINISTRADORAS DE CONDOMÍNIOS GANHAM DESTAQUE COM A VERTICALIZAÇÃO E ALERTAM FUTUROS MORADORES O surgimento de novos condomínios está fortalecendo de forma importante atividades como segurança, portaria, jardinagem e também as administradoras. Grandes são as expectativas para o próximo ano

SERVIÇOS

À medida em queos con-domínios verticais vão se consolidando como

novos modelos de moradias e de centros de negócios em-presariais em Palmas, mais o setor de serviços vai ganhando espaço. Para as empresas de segurança, jardinagem, lim-peza, manutenção em geral e também para as assessorias condominiais, um tipo de ati-vidade que tem sido bem va-lorizada na Capital, maiores são as vantagens e as possibi-lidades de um bom contrato. Tido como braço direito dos síndicos na administração dos residenciais, auxiliando na organização burocrática e na cobrança pelos trabalhos reali-zados, este setor teve um im-portante aumento de clientes nos últimos anos em Palmas, com a entrega de diversos pré-dios.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, até ao mês de setembro deste ano, foram realizadas 1.356 análises de expedição de Al-varás de Construção e 783 de Habite-se, além de expedição de 3.870 Certidões de Uso de Solo. Um panorama bem oti-mista para o setor.

Flávio Borges de Bastos, da Torre Assessoria Condominial, relata que o fato de Palmas estar em expansão favorece a procura por condomínios, principalmente pelas pessoas que chegam de outras regiões, que querem mais segurança, conforto e comodidade. “As pessoas que chegam em Pal-mas procuram primeiro um condomínio”, afirmou.

Ao longo do ano, com en-

trega de diversos prédios, as assessorias condominiais tam-bém experimentaram uma certa fatia desse crescimento. “Foi bom para todas as empre-sas que estão neste segmento. São pelo menos sete, e todas cresceram”, afirmou o empre-sário.

ALERTAPara quem está trocando

casa por apartamento, Flávio Borges alertou para a existên-cia das taxas cobradas neste tipo de moradia. “Muitos com-pram o imóvel pensando ape-nas no valor do financiamento, sem a preocupação com a taxa condominial. Aí a pessoa já paga financiamento, já gastou dinheiro com habite-se, com móveis e vem outra despesa que nem sempre é aquela que ele espera”, disse.

Conforme Flávio, a taxa de condomínio se resume ba-sicamente em despesa com funcionários, cujo salário da categoria é determinado é o sindicato, por convenção cole-tiva. “E o reajuste é acima da média de inflação, todo ano. Em janeiro [2014] vai aumen-

tar novamente, com a data base dos trabalhadores”.

A metade do valor da taxa do condomínio é com funcio-nários. Na sequência vem des-pesas com elevador, manuten-ção da área comum, piscina, limpeza e seguro do prédio. Atualmente a Torre Assessoria administra 50 condomínios, o que dá um total de 3970 apar-tamentos. O menor valor da taxa é de R$ 75, e o maior, atu-almente, é de R$ 2000.Funcionários oneram condomínios Flávio Bastos: serviços em alta

Fotos: Luiz Henrique M

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SEMINÁRIO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO DO SESI REÚNE PROFISSIONAIS, EMPRESÁRIOS E TRABALHADORESA programação que já é tradicional para o órgão, serviu para reforçar as questões da segurança nos locais de trabalho em Palmas e região. Trabalhadores e patrões estavam juntos para aprender as novidades

SEGURANÇA

Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador, Segurança e Saúde no

Trabalho, Trabalho em al-tura e Espaços Confinados foram alguns dos temas abordados durante o 4º Mo-bilizar em Segurança e Saú-de do Trabalhador do Servi-ço Social da Indústria – SESI Tocantins. O evento aconte-ceu em Gurupi, Araguaína e foi encerrado dia 29, em Palmas. Além de palestras e workshops, o Mobilizar con-tou com a assinatura de um Termo de Adesão para a im-plementação de programas e ações voltadas à prevenção de acidentes de trabalho.

FAMÍLIA COMPLETACom o tema “Trabalho

Seguro. Família completa”, a programação do Seminá-rio levou aos participantes exemplos práticos de entra-ves ocasionados pela falta de conscientização na área de saúde e segurança no tra-balho.

Na manhã do dia 29, o SESI reuniu autoridades, entre elas representantes do Ministério do Trabalho e presidentes dos sindica-tos patronais da Federação das Indústrias do Tocantins – FIETO, para uma mesa re-donda sobre o ambiente de trabalho adequado e avan-ços nas leis trabalhistas.

Para os participantes, este tipo de formação, além de fornecer conscientização, os mantém atualizados. “As palestras têm grande valor, porque a gente que trabalha neste ramo tem que bus-

car sempre se aperfeiçoar, porque todo dia as normas estão mudando”, afirmou o assessor na área de Segu-rança do Trabalho, Raimun-do Silva.

Ministrados pelo técni-co em Segurança no Tra-balho, Rafael Holanda, os workshops “NR 35 – Tra-balho em altura” e “NR 33 - Espaços Confinados” apre-sentaram, durante toda à tarde, as ações corretas para a melhoria do ambiente de trabalho. Além disso, o pa-lestrante também esclare-ceu a importância da cons-cientização de empresários e colaboradores.

Segundo Holanda, a maior parte dos acidentes de tra-balho é ocasionada pela fal-ta de conhecimento na área.

“A educação é o ponto fundamental para que você conscientize o empresário e o mais importante, cons-cientize o funcionário de fa-zer a coisa certa. A educação é o primeiro passo, daí pra frente é o cumprimento das normas. Fazer a gestão das normas é de suma impor-tância também”, enfatizou técnico em Segurança no Trabalho.

A 4º edição do Seminário foi encerrada com palestra reunindo cerca de 200 co-laboradores e empresários. Além de promover palestras e workshops sobre o tema, o SESI atua nas empresas prestando serviços integra-dos à educação, saúde, lazer, cultura e responsabilidade social empresarial. (Asses-soria).

Público lotou o Auditório da OAB em Palmas, durante o 4º Mobilizar

Foto: Walquerlei Ribeiro/D

ivulgação

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CONFIANÇA EM 2014

Diferente de 2012, quando as construtoras e as imobiliárias viveram o sucesso da grande procurampor imóveis, e apenas “retiravam pedidos”, em 2013 necessitou-se de bons argumentos para as vendas

CONSTRUTORAS CONFIRMAM OTIMISMO, MESMO COM 2013 MARCADO PELA ESTABILIDADE NOS NEGÓCIOS DO SETOR

O mercado da constru-ção civil em Palmas foi marcado por duas

situações imperativas em 2013: a estabilidade das ven-das e o surgimento de investi-dores mais exigentes, cobran-do das construtoras projetos de maior qualidade final, com arrojada arquitetura, funcio-nalidade, inovação, custo-be-nefício e localização. Com a verticalização das obras con-solidada, esse entendimento é unânime entre as principais empresas do ramo na Capi-tal, confirmando a ideia de que não há mais espaço para aventureiros no segmento, com ideias simplistas, despre-ocupados com segurança, sem adoção de tecnologias e sem acabamento de primeira linha nos produtos. E para filtrar ainda mais, o período exigiu bons argumentos nas vendas, diferente de 2012, quando muitos corretores apenas ti-ravam pedidos, tal era a gran-de procura por esse tipo de imóveis.

“O que fica de 2013 é a cer-teza de que o mercado está equilibrado. As vendas rápi-das que havia em 2012 não ocorrem mais. Agora, são mais trabalhadas e os produ-tos têm que oferecer arquite-tura arrojada, mais detalhes, tecnologias, automação e pelo menos duas vagas na ga-ragem”, afirmou o arquiteto João Paulo Tavares, proprie-tário da JP Arquitetura, que em janeiro vai completar dez anos no mercado em Palmas.

Para o empresário, pensar um projeto sem levar em con-ta a condição de pagamento,

inovação, sustentabilidade, localização, acabamento e pre-ço é empreender com grandes riscos. “Não havendo estes itens como âncora, com certe-za haverá dificuldade nas ven-das”, apontou. “Antes [2012], 100% das vendas ocorriam no período de lançamento (três meses). Hoje, elas ocorrem na totalidade com a execução das obras”, revelou João.

A JP Arquitetura, segundo o empresário, fez dois lança-mentos em 2013, com 500 unidades em médio e alto pa-drões, tendo 100% das ven-das.

A M&V Construções e In-corporações também está co-memorando os resultados das vendas dos produtos lançados este ano. São três, sendo que o mais recente ocorreu dia 04, e o total é de 290 apar-tamentos. No caso dos dois primeiros imóveis, segundo Fabiano do Vale, proprietário da empresa, 80% das vendas já foram concluídas. “Foi um ano bom, apesar de termos lançado menos do que lançá-vamos anteriormente”, disse Fabiano.

O empresário explicou que 2013 serviu como período para conclusão das vendas dos produtos já lançados e exemplificou que em 2012 a empresa lançou quatro em-preendimentos. “Os anos de 2010, 2011 e 2012 foram muito promissores, com ala-vancada muito grande nas vendas. Mas em 2013, houve uma estabilidade. Acredito que daqui para frente seja desta forma, com a vendagem equilibrada”, disse.

Fabiano pontuou também que a demanda por mora-dias ainda é muito grande na capital e adicionou entre os

itens a confiança do cliente na empresa e o cumprimento da data prometida para en-trega. “O povo de Palmas está sabendo exigir e não há mais espaço para amadores”, asse-gurou.

SUCESSOA JRC Engenharia cruzou

2013 apenas administrando as vendas e concluindo dois projetos, que segundo Jimmy Reile Nogueira, presidente da empresa, foram sucesso de venda. Juntos, os dois con-domínios somam 556 apar-tamentos, sendo que um resi-dencial com 76 unidades está

Verticalização já é uma realidade em Palmas, exigindo uma série de itens que valorizam os projetos e os investimentos do cliente

João Paulo: mercado equilibradoAtaídes, pioneiro na construção

Fotos: Luiz Henrique M

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sendo entregue este mês, e no outro as aquisições já chegam a 95%.

“Foi um ano que nos surpre-endeu, pois tínhamos a expec-tativa de que a velocidade das vendas seria menor”, contou Jimmy. “Nossa meta era co-mercializar 50% da última torre do Mirante do Parque, mas já estamos chegando a 90,6%. Uma surpresa agradá-vel”, completou.

INTELIGÊNCIAPara a Recep Engenharia o

ano não poderia ter sido me-lhor. A empresa vai fechar o período com três lançamen-tos, sendo dois em Palmas e um em Parauapebas - PA. O terceiro ainda será apresen-tado este mês. Todos eles em alta padrão, somando 410 unidades. “O ano foi muito bom, com todos os empre-endimentos tendo boa per-formance e isso prova que o mercado continua aquecido”, afirmou José Geraldo Sader, diretor-executivo da Experti-se Marketing e Lançamentos Imobiliários, que administra as vendas da Recep.

Um dos produtos, com 40 unidades, já está com venda finalizada. No Pará, segun-do José Geraldo, os negócios também seguem a todo va-por. “Os empreendimentos hoje, precisam ser feitos com inteligência de mercado, bem

planejados, com pesquisa, contemplando os players que interessam aos clientes. Estes são os fatores que determi-nam a velocidade das vendas”, relatou o executivo.

Diante dos resultados ob-tidos este ano, José Geraldo afirmou que os negócios em 2014 devem seguir no mesmo ritmo. “Nossas expectativas são as melhores possíveis, pois existem as demandas e o mercado é altamente compro-vado”, frisou.

FALTA INCENTIVOA Construtora Araguaia,

uma das pioneiras no setor em Palmas, fez avaliação con-trária e afirmou que o período não foi dos melhores, relacio-nando o fato à falta de incen-tivo governamental. “Chega-ram diversas incorporadoras, lançando produtos, mas a gente percebe que o governo

não tem feito a parte dele. É lamentável. Está faltando a parte política desse estado se movimentar”, disse Ataídes de Oliveira, senador e presi-dente do grupo.

Em 2013, a Construtora Araguaia não fez lançamen-tos, apenas administrou as

vendas e as entregas dos pro-dutos em obras. Segundo a empresa, foram 208 unida-des concluídas neste período. “Não vejo que [2013] foi po-sitivo, lamentavelmente. Mas acredito muito neste estado, que é muito rico e poderoso”, concluiu Ataídes.

Fabiano do Vale, da M&V Construções

Empresário Jimmy Reile confirma otimismo com os negócios imobiliários em Palmas

Prédios mudam cenário em Palmas

Foto: Márcio D

i Pietro/Divulgação

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NEGÓCIOS EM ALTALANÇAMENTO DE NOVOS CONDOMÍNIOS FECHAM ANO COM CHAVE DE OURO, CRIANDO BOAS EXPECTATIVAS PARA 2014Depois de um período de boas vendas, e também da estabilização no setor, várias construtoras e incorporadoras vão entrar em 2014 mais amadurecidas e com olhar diferente para o segmento

A partir do início de 2014, vários endereços em Palmas ganharão

movimentos e sons diferentes, com o vai e vém de carros, má-quinas e trabalhadores. É que nas localidades, que até então eram apenas mato, em poucos anos serão ocupadas por no-vos condomínios residenciais. Alguns já foram lançados em novembro e outros serão este mês, sinal que os negócios no setor habitacional na Capital seguem a todo vapor.

Um desses novos empre-endimentos tem localização privilegiada: ao lado do Capim Dourado Shopping. O Liberty Tower, da Toc Incorporadora, foi lançado dia 19, e terá 162 unidades, divididas em 27 an-dares e preços de R$ 280 mil e R$ 353 mil.

“As expectativas de vendas são muito boas. Fizemos os planos de negócios há um bom tempo e Palmas se mostrou muito atrativa para os inves-timentos”, cometou Rafael Ki-kelhaus, dono do empreendi-mento, que reclamou do longo tempo de espera na aprovação do projeto. “Isso atrapalha”, disse.

Em outra região, não menos valorizada, a M&V Constru-ções e Incorporações lançou dia 04, o Residencial 106 Ma-nhattan, um estiloso proje-to habitacional para a Classe B, com 120 apartamentos. A obra será na 106 Sul, às mar-gens da Avendia JK.

Segundo Fabiano do Vale, proprietário da empresa, os investimentos chegam a R$ 50 milhões e o preço da unidade deverá ser praticado a R$ 400

mil.Também fechando o ano

com pé direito, a JRC Enge-nharia fará um pré-lançamen-to este mês, na 208 Sul, com 200 unidades em alto padrão. O novo Condomínio Club da empresa chega com a promes-sa de boa arquitetura, funcio-nalidade e o melhor custo-be-nefício.

Já a Recep Engenharia tem o Premium Flat Residence como principal lançamento do ano. A empresa quer fechar o período com chave de ouro, apresentando o prédio de 35 andares, com 178 unidades e um padrão de negócios quatro

estrelas. A administração do aparthotel será da HPlus, uma das maiores administradoras de hotéis da Região Centro--Oeste.

Segundo José Geraldo Sader, diretor-executivo da Experti-se Marketing e Lançamentos Imobiliários, “as vendas já co-meçaram e geram grandes ex-pectativas para 2014”.

Já o último lançamento da

Inovatec Construtora em Pal-mas ocorreu ainda no final de outubro, quando a empresa iniciou as vendas das 120 uni-dades do Smart Residence, na 106 Sul. São 10 andares e pre-ços entre R$ 129 mil e R$ 170 mil. A Inovatec diz que se trata de apartamento com um quar-to e 80% do projeto já estão negociados. Os clientes têm perfil classe média alta.

Rafael Kikelhaus, da Toc Incorporadora Projeto da M&V Construções, o 106 Manhattan é uma das novidades para 2014

José Geraldo: negócios de alto padrão

Fotos: Luiz Henrique M

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Divulgação

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INFORMEP U B L I C I T Á R I O

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SECOVI: O M² EM PALMAS É O MAIS BARATO DO BRASIL E A HORA DE COMPRAR É AGORAA entidade frisou ainda que esta é a melhor hora para os investidores fazerem as aquisições, pois construtoras não adicionaram inflação

BOMBEIROS TERÃO CURSO SOBRE NOVA LEGISLAÇÃO

Está em Palmas o metro quadrado de terreno mais barato do Brasil.

A afirmação é de Fernando Rezende, presidente do Sin-dicato da Habitação – Secovi Tocantins, que aconselha os interessados em adquirir imó-veis a aproveitar o momen-to, pois as incorporadoras e construtoras ainda não trans-feriram para o consumidor final as correções dos custos de construção civil. “O inves-tidor que optar por adquirir imóvel agora estará pagando o valor praticado em 2012, e vai ganhar de 25% a 30% de valorização até a entrega do apartamento”, disse Rezende.

O órgão revelou também que o preço do m² na Capital está estabilizado, na faixa de R$ 2.700,00 a R$ 3.100 para lançamentos, a R$ 4.700,00 o m² agregado para serviços. “É o m² mais barato no Brasil. Isto é fato”, assegurou o pre-sidente.

Segundo Rezende, o mer-cado tem a opção de vender a poupança, ou ágio em até 40 meses, dando flexibilidade ao mutuário na hora da compra, condição esta que deve ser mantida até fevereiro ou mar-ço de 2014. “A partir de desse período, os construtores não vão conseguir absorver o rea-juste inflacionário do material de construção. Os preços, nes-te momento, estão retidos, tem oferta e tem crédito no mercado”, pontuou.

O Secovi Tocantins desta-cou que não há problemas de demanda reprimida em Pal-mas e enfatizou que existem centenas de interessados em

fazer aquisições, mas estão com dificuldade de comprovar renda junto às instituições financeiras, uma vez que já estão comprometidas com outros financiamentos ou consignações. “Mas é asitua-ção que vai mudar em pouco tempo”, avalia Fernando Re-zende.

INVESTIMENTOConforme o Secovi, deze-

nas de projetos habitacionais aguardam aprovação do Po-der Público para lançamentos no próximo ano. O conselho do órgão é que a população se prepare, ajuste suas finan-ças e faça investimentos em imóvel. “Estamos vivendo um momento importante no Brasil. Nossa dica é: coloque o imóvel como prioridade em 2014, pois adquirir imóvel é a certeza de ganho de 20% a 30% só na compra. Não há nada que dê mais retorno no mundo, que o imóvel”, diz Fernando.

ASSEMBLEIANo final de novembro, a As-

sembleia da Diretoria aprovou

as contas do período de janei-ro a outubro. Também foram aprovados os novos valores da Contribuição Confederativa (R$ 200,00) e da Reversão Pa-tronal (R$ 250,00), para paga-mento em 31 de outubro.

(D/E) Reinaldo Fais, Marco André Doege, Eduardo César Dutra, Fernando Rezende, Luciano Valadares, Erondino Lopes Valadares, Cristiano de Carvalho

Otimista com os ne-gócios para 2014, o Secovi afirmou que

um dos maiores desafios do ano será o fim dos entraves nas análises e liberação de projetos de construção. O órgão reconheceu que Pre-feitura e Cartório de Regis-tro Imobiliário melhoraram o atendimento nos últimos dias, mas na parte do Corpo de Bombeiros “ainda é preci-so avançar”.

Fernando Rezende, presi-dente, declarou que “reco-nhecemos a importância das análises criteriosas [do Cor-po de Bombeiros], porém, tem que haver celeridade, sem abrir mão da segurança e proteção exigidas pela le-gislação”.

Por conta disso, o Secovi está organizando um curso para técnicos da instituição militar, em parceria o Sin-duscon e Acipa. A ministra-ção do conteúdo será na se-gunda quinzena de janeiro, e o foco é a nova lei de segu-rança para projetos de cons-trução e de regularização de imóveis.

É do Corpo de Bombeiros o olhar criterioso sobre os itens de segurança e acessi-bilidade, contidos nos proje-tos, antes de sua aprovação para execução. “O Secovi e demais órgãos estão preocu-pados com o tempo em que estas análises ocorrem. Nos-sa intenção é auxiliar neste processo, sem desrespeitar a competência dos Bombeiros, mas de forma que o tempo para isso seja um pouco me-nor”, disse Rezende.

Imóveis: o melhor investimento

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INTERIORES

Os segmentos de arquitetura e decoração vão cruzar o próximo ano olhando para trás, vendo que as tendências do período caíram bem e por isso muita coisa será mantida. Das cores aos espelhos externos

ARQUITETO DESTACA PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PARA 2014.CORES PRIMÁRIAS, MAXIMIZAÇÃO E CURVAS CONTINUAM

Desde 2012, as cores primárias – azul, ver-melho, amarelo e verde

– têm tomado a dianteira nos projetos de decoração em todo o país. E em 2014, não deve ser diferente, segundo expli-cou o arquiteto Dário Almeida. “Houve resistência na aplicação destas cores no início de 2012, e só veio pegar mesmo em 2013”, contou Dário. A dica é usá-las, por exemplo, nas tonalidades turquesa, bandeira e royal.

Segundo Dário Almeida, o uso destas cores foi impulsio-nado pela São Paulo Fashion Week, saindo das passarelas e ganhando os mais diversos ambientes da arquitetura brasi-leira. Para o arquiteto, “a moda vai permanecer pelo menos até 2016, quando o Brasil esta-rá realizando as Olimpíadas”. “Não será um uso na totalidade das cores, mas na variação dos tons”, afirmou.

Na categoria mobiliário, o uso das curvas vai continuar. Os traços nos acessórios, cadeiras, mesas e adornos são as formas encontradas pelos arquitetos e designers brasileiros de ho-menagearem o mestre Oscar Niemayer, morte este ano. Dá-rio Almeida afirma que a esta categoria acrescenta-se a conti-nuidade do estilo clássico, mas com um detalhe: as cores como nova roupagem. “Vai perdurar por mais um ano e vamos notar a presença das cores fortes, re-alçando os detalhes das peças”, revela Dário.

EXTERNASApresentado pela franquia

Casa Cor São Paulo, Rio e Santa Catarina, em 2013, o uso de es-

pelhos nas áreas externas caiu como luva em muitos ambien-tes, contrariando a crendice de que atraia raios em período chuvoso, devendo, inclusive ser coberto para não aumentar o risco de quem estava por per-to. Acabou a estória e o uso da peça lá fora terá continuidade no próximo ano.

Dário afirmou, porém, que é preciso levar em conta a aplica-bilidade artística e o efeito que vai se resultar no uso da peça. “O espelho no muro, por exem-plo, pode dar a sensação de uma abertura, ou ainda ampliar o ambiente que é pequeno, com a sensação de grandeza”, observa.

Esta e outras propostas es-tão na área da piscina da Casa Abraccio. No ambiente o visi-tante verá também o uso das peças decorativas em formato maximizado. Os tamanhos grandes vêm ocupando espa-ços desde 2010 e deverá, con-forme Dário Almeida, cruzar mais uma década. São vasos, adornos de decoração e até os animais têm representa-ção. No novo formato eles são imortalizados e muito colori-dos. Vale pra tudo: cão, gato,

periquito, papagaio, vaquinha e veadinho. É a moda.

Bichos ganham espaços na decoração Dário Almeida: ambiente com cores forte e decoração rica em detalhes

Inscrições

Abertas!

Processo Seletivo

para Mestre de Obras

O SENAI, está com inscrições abertas para o Processo Seletivo do Cusro de Mestre de Obras

Inscrições: até 21/11/2013

Carga Horária: 720h

Centro de Tecnologia - CT PalmasQuadra 104 Sul, Rua SE-11 Lote 17 Palmas-TO

Unidade SENAI de Palmas (Anexo) Quadra 104 Sul Rua SE-03 Cj. 02 Lote 37 Palmas-TO

Escola de Construção Civil Quandra 201 Norte Cj. 03 Lote. 6Palmas-TO

(63) 3228-8800/8837/3215-8878

Fotos: Luiz Henrique M

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M Ã O S À O B R A - E D I Ç Ã O N º 1 4 C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O , C L A S S I S T A S , E T C 13

PESQUISAESTUDO DA FIETO APONTA QUE 75% DAS INDÚSTRIAS DO TOCANTINS SÃO FINANCIADAS POR RECURSOS PRÓPRIOSA pesquisa é da própria Federação, ouvindo empresas de forma aleatória e utilizando-sede dados do Guia Industrial, cujo universo conta com pouco mais de três mil indústrias

No recente estudo ela-borado pela Federação das Indústrias do To-

cantins - FIETO sobre acesso aos serviços financeiros, 75% dos empresários industriais que participaram da pesquisa responderam que nos últimos 12 meses, os investimentos em seus negócios foram finan-ciados por recursos próprios.

A busca por empréstimos bancários representa 14,2%, e 9% dos empresários ouvidos não realizaram investimentos nos últimos vinte e quatro me-ses. Recursos dos familiares e empréstimos vindos dos ami-gos são praticamente inexis-tentes, via de regra esses são, normalmente, dependentes dos proprietários da empresa.

Verificou-se situação seme-lhante, no caso de “capital de giro”. Os dados demonstram que, em torno de 88% dos donos das empresas finan-ciam com recursos próprios, seu “capital de giro”. Nesta situação, de capital rotativo, percebe-se baixa demanda dos industriários às institui-ções de serviços financeiros, fato que pode estar associado a um conjunto de elementos, principalmente as exigências burocráticas.

As empresas deixam de con-tar com importante serviço de apoio ao processo produtivo e fundamental para a produ-ção de bens, ocupação de mão de obra, e geração de riqueza para o Tocantins e economia brasileira.

Entre as razões que criam obstáculos dos financiamen-tos bancários, tem-se a apre-sentação do demonstrativo

financeiro do negócio mais realista, cujo índice ultrapassa os patamares de 40%.

A aquisição de outros pro-dutos que o funcionário do banco ofereceu, com 21,7%, é de certo modo uma prática ob-servada em alguma institui-ção de crédito, que condiciona a concessão do empréstimo à obtenção de um produto do banco. A disponibilização de outro tipo de empréstimo que não aquele pretendido, com aproximadamente 40% de ci-tações, integra o conjunto de dificuldades elencados pelos empresários.

De acordo com o Gerente da Unidade de Desenvolvimento Industrial da FIETO, Carlos de Assis, além da reciprocidade bancária, outro obstáculo é a assimetria de informações, ou seja, o distanciamento entre o agente financeiro e a indús-tria, que não conhece todas as informações necessárias para acessarem o crédito.

Para o Presidente da Fe-deração das Indústrias do Tocantins, Roberto Pires, o relacionamento entre o setor produtivo e os agentes finan-ceiros, precisa ser ampliado e melhorado, possibilitando maior fomento na economia.

A pesquisa de Acesso aos Serviços Financeiros foi ela-borada a partir de uma amos-tra desenhada de 303 indús-trias (micro, pequena, média e grande) de diversos segmen-tos, em atividade no Tocan-tins. A seleção das empresas foi realizada de forma alea-tória, utilizando-se dados do Guia Industrial, cujo universo conta com pouco mais de três

mil indústrias. (Assessoria Fieto).

Trabalhadores da indústia da construção civil em Palmas

Foto: Luiz Henrique M

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DURAX É CAMPEÃ DA COPA ACOMAC DE FUTEBOL SOCIETY. O TIME TEVE TAMBÉM O MELHOR GOLEIRO E O ARTILHEIRO A grande final ocorreu dia 30, na Escolinha do Flamengo, contra a JL Meurer. A competição agradou também a diretoria da Acomac, pelo bom desempenho das equipes e pela confraternização no evento

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O time da Durax fez “ca-belo e barba” ao vencer a Copa de Futebol So-

ciety realizada em parceria com a Acomac. A grande final ocor-reu dia 30, numa disputa con-tra o time da JL Meurer, com o placar ficando em 5 x 1 para o campeão. O evento teve início dia 27 de outubro, e reuniu de-zenas de trabalhadores ligados ao varejo da construção civil.

Como se não bastasse só o tí-tulo do certame, a Durax levou também os troféus de Melhor Goleio, com Danilo Henrique e de Artilheiro, para Elson Lo-pes, com 13 gols. Os organi-zadores premiaram também o atleta destaque, Diego Vieira, da Auto Tintas Santa Izabel.

No mesmo dia houve tam-bém a disputa pelo terceiro lugar, em que a Auto Tintas Santa Izabel empatou com a Tecnoconsult em 2 a 2. O pla-

car foi decidido nos pênaltis, ficando a vitória para a Tecno-consult.

No jogo principal, os atletas Elson Lopes e Wenes marca-ram duas vezes cada, tento o apoio de Rubens, da JL Meu-rer, marcando contra, levando o placar para cinco a zero. O gol de honra da JL foi marcado por Diones, fechando o marcador

em 5 x 1.O campeão levou R$ 500,

troféus e medalhas; o vice--campeão R$ 300, troféu e me-dalha; e o terceiro colocado R$ 200, troféu e medalhas.

O presidente da Associação de Comerciantes de Materiais de Construção - Acomac, Wal-ter Martins, elogiou o desem-penho das equipes e a con-

quista do time da Durax. Para Walter, a Copa Acomac foi uma grande realização, que serviu também de confraternização entre os trabalhadores de cada loja e das demais. “Este é um tipo de evento que serve muito para a formação de novas ami-zades e com certeza foi o maior prêmio que vimos ser conquis-tado”, concluiu o presidente.

O time campeão da Durax posa antes da partida, em que venceria a JL Meurer por 5 a 1

Foto: Liga Palmense de Futebol Society

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O órgão faz parte do Comitê Municipal de Combate à Dengue e relata que a doença é responsávelpelo acometimento de grande número de trabahadores da construção civil, todos os anos

DENGUE: SECONCI ALERTA CONSTRUTORAS PARA CUIDADOS COM ACÚMULO DE ÁGUA DAS CHUVAS NOS CANTEIROS

ALERTA

O trabalho de combate à dengue está encon-trando nas empresas

da construção civil um aliado a mais, principalmente no pe-ríodo chuvoso, quando a inci-dência da doença é alarmante. Segundo Alteliana Lopes, vice--presidente do Serviço Social da Indústria da Construção Ci-vil - Seconci, é importante que cada trabalhador e empregador façam sua parte na campanha.

Alteliana destaca a impor-tância de um ambiente de tra-balho bem limpo, sem lixo ou utensílios que acumulam água, favorecendo o aparecimento do mosquito Aedes Aegypti. “A gente sempre enfatiza a fa-mília dos trabalhadores e a im-portância da prevenção. Essas coisas começam no asseio da casa e se estende no local do trabalho. Ninguém gosta de estar em um ambiente sujo”, afirmou.

O Seconci é dono de uma das cadeiras do Comitê Municipal de Combate à Dengue e, ape-sar de atuar apenas em Palmas com esta campanha, frisa o cuidado que todos devem ter, não deixando equipamentos que acumulam água de qual-quer jeito, para não favorecer o mosquito transmissor da dengue. “Por cousa da doença, muitos acabam não podendo trabalhar e de certa forma isso atrapalha socialmente, pois doente o trabalhador deixa de acrescentar no salário uma hora extra ou alguma bonifica-ção por produção”, afirmou a vice-presidente.

ÍNDICESegundo a Área Técnica da

Dengue, ligada à Secretaria Municipal de Saúde, de todas as regiões com infestação do mosquito, 10,90% está na Au-reny III, onde moram cerca de 20 mil pessoas. “Há muito lixo e falta de saneamento”, expli-cou Nábia Souza Gomes, da Área Técnica. “Os fatores am-bientais e de saneamento con-tribuem para a proliferação do mosquito”, completou.

Nábia Souza afirmou ainda que os números só serão mini-mizados quando a população estiver mais consciente e com atitude diferente, acabando com os lixões e com o fim do acúmulo de água a céu aberto. “A gente só vai conseguir isso se houver mudança de com-portamento. A população sabe como a dengue se propaga”, destacou.

RESIDÊNCIASO biólogo Ronaldo de Olivei-

ra, do Centro de Controle de Zoonozes - CCZ, relatou que a maior quantidade de larvas é encontrada nas residências.”A orientação é acabar com lo-cais que servem para acumular água, ou tapar muito bem”, disse.

Quanto aos canteiros de obras, Ronaldo explicou que se trata de um espaço que favore-ce a proliferação do mosquito, mas afirmou que há poucos re-latos de técnicos em relação a larvas do Aedes nestes pontos. “Esses locais são potenciais focos do mosquito pela natu-reza da obra”, frizou Ronaldo, aconselhando cuidados com masseiras, marmitex, copos e equipamentos que acumulam água.

Alteliana: cuidados começam em casa Equipamento deve ser recolhido