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FATEC – IVAÍ Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí ELABORAÇÃO DE PROJETO CONSULTORIA DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA ELABORAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO

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FATEC – IVAÍFaculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí

ELABORAÇÃO DE PROJETO CONSULTORIA DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

ELABORAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO

ABRIL

2007

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A. MODELO DA ESTRUTURA DA CAPA

FATEC – IVAÍ – FACULDADE DE TECNOLOGIA DO VALE DO IVAÍ

Nome:

Nome:

Nome:

Nome:

TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

ESCRITÓRIO DE CONSULTORIA EM GESTÃO FINANCEIRA

IVAIPORÃ – PR

2007

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B. MODELO DA ESTRUTURA DA FOLHA DE ROSTO

FATEC – IVAÍ – FACULDADE DE TECNOLOGIA DO VALE DO IVAÍ

Nome:

Nome:

Nome:

Nome:

TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

ESCRITÓRIO DE CONSULTORIA EM GESTÃO FINANCEIRA

IVAIPORÃ – PR

2007

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Financeira, Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí – FATEC.

Orientador: Profº Sérgio R. da Silva

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C. MODELO DA ESTRUTURA DO TERMO DE APROVAÇÃO

TERMO DE APROVAÇÃO

TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

ESCRITÓRIO DE CONSULTORIA EM GESTÃO FINANCEIRA

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Financeira, Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí – FATEC.

Orientador: Profº Sérgio R. da Silva

Supervisor TCC

Profª Flávia F. P. Casa Grande

Orientadora Pedagógica

Ivaiporã,______ de ________________ de 2007.

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D. MODELO DA ESTRUTURA DE DEDICATÓRIA

Dedico à minha estimada esposa e aos meus filhos.

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E. MODELO DE AGRADECIMENTOS

AGRADECIMENTOS

A Deus por ter nos dado perseverança e equilíbrio para realização desse

estudo.

Ao Prof.. ........................... pela contribuição com seus conhecimentos e

sugestões na orientação desta dissertação.

Aos .........................., colegas de classe, pelo apoio, incentivo e dedicação na

elaboração deste trabalho.

Ao Prof. .........pela amizade e colaboração com informações que auxiliaram

na concretização deste estudo.

À bibliotecária .................... que nos atendeu sempre com muita dedicação.

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F. MODELO DE EPÍGRAFE NAS PÁGINAS PRÉ-TEXTUAIS

Sempre há uma razão para viverPodemos nos elevar sobre nossa ignorância,

Podemos nos descobrir como criaturas de perfeição, inteligência e habilidadePodemos ser livres!

Podemos aprender a voar!!!

Richard Bach

Há muito tempo atrás fiz um pacto com o destino:tornei-me meu próprio destino – um destino em ação.

Pablo Picasso

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G. MODELO DE RESUMO

RESUMO

O presente trabalho tem, como objeto, a formação docente, com especial ênfase nas séries iniciais. Visa a compreender a formação docente, especialmente a formação continuada, como aquela que possibilita reflexões e inovações sobre a prática cotidiana. O currículo foi assumido, no decorrer da investigação, enquanto fio condutor do trabalho pedagógico. O instrumento norteador da pesquisa foi o currículo de História das séries iniciais. O trabalho desenvolveu-se em uma escola da Rede Pública Municipal de Ponta Grossa, envolvendo um grupo de cinco profissionais do turno vespertino. Caracterizou-se como um estudo exploratório-descritivo, envolvendo uma pesquisa bibliográfica, análise documental em fontes primárias e, para a coleta de dados, foi realizado um grupo de estudos com os professores da escola. Inicialmente, o trabalho apresenta uma reflexão acerca da formação docente, buscando pontuar elementos referentes à formação inicial, como também à formação continuada. Porém, destacamos a formação continuada, por entendermos que esta possibilita reflexões e inovações acerca da prática cotidiana do professor. No segundo momento, abordamos a temática do currículo e do ensino de História, tal reflexão procurou pontuar aspectos acerca do currículo e as várias polêmicas que o mesmo causa, visto que atinge todos os profissionais da Educação, especialmente os docentes. Com esse intuito, abordamos especificamente o currículo de História. Na seqüência, estabeleceu-se uma análise do Currículo de História da Rede Municipal de Ponta Grossa e registrou-se o trabalho referente ao grupo de estudos, procurando traçar as possíveis articulações entre o plano curricular de História e o cotidiano da escola. Por fim, a pesquisa suscitou algumas conclusões que confirmaram a importância da formação continuada, especialmente no ambiente escolar, visto que há, na dinâmica cotidiana da escola, elementos significativos, capazes de desencadear importantes reflexões acerca da prática cotidiana.

Palavras-chave: formação docente; formação continuada; currículo de história.

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H. MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - Lombada de um livro.................................................................. 12

FIGURA 2 - Diagrama de dispersão das áreas de pesquisa......................... 15

FIGURA 3 - Fluxograma do processamento técnico de publicações............ 25

GRÁFICO 1 - Disponibilidade de redes nas bibliotecas................................... 26

FIGURA 4 - Esquema da estrutura física de redes da instituição.................. 28

FIGURA 5 - Fachada da Universidade Estadual de Ponta Grossa............... 32

GRÁFICO 2 - Cursos x acesso aos bancos e bases de dados........................ 60

MAPA 1 - Distribuição geográfica dos terminais da internet nas bibliotecas.................................................................................. 63

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I. MODELO DE LISTA DE QUADROS

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - Competências das empresas....................................................... 12

QUADRO 2 - Redes de acesso.......................................................................... 15

QUADRO 3 - Softwares utilizados nas instituições para acesso aos bancos de dados das instituições............................................................. 25

QUADRO 4 - Hardwares disponíveis................................................................. 28

QUADRO 5 - Uso de bases de dados................................................................ 32

QUADRO 6 - Bases de dados em CD-ROM...................................................... 54

QUADRO 7 - Bases de dados on line................................................................ 60

QUADRO 8 - Distribuição das redes pelas instituições participantes do sistema de bancos de dados de pesquisa.................................. 63

EXEMPLO DE QUADRO

Quadro 1 – COMPETÊNCIAS DAS EMPRESASAS EMPRESAS PRECISAM SER AS EMPRESAS PRECISAM TER

Inovadoras em produtos e serviço Orientadas para o mercado – conhecimento Planas – menor número de níveis gerenciais Rápidas e desburocratizadas Conscientes do valor da qualidade Internacionalistas - mesmo sendo pequenas Participativas - distribuir parte dos ganhos Preocupadas com a comunidade Preservadoras do meio ambiente Atentas aos sinais de mudanças Integradas pela informação

Processos flexíveis Ciclos operacionais curtos Alta capacidade de previsão da demanda Baixo custo operacional / customização Consistência nos serviços e promessas Cobertura abrangente do seu mercado Gerenciamento por processos x funções Baixo índice de ajustes / retrabalho Processo de comunicação eficiente Funcionários preparados e informados Ética Inflexível Políticas Eficazes

FONTE: RODRIGUES, Nilton Vanderlei; GODOY, Leoni Pentiado. A Logística como um diferencial na qualidade de Vendas. Santa Maria: UFSM. Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, jul. 2003. p. 54.

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J. MODELO DE LISTA DE TABELAS

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Apoio à implantação e melhoria da infra-estrutura turística – 1996/2001 (em R$ mil).................................................................

12

TABELA 2 - Redes de acesso.......................................................................... 15

TABELA 3 - Softwares utilizados nas instituições para acesso aos bancos de dados das instituições............................................................. 25

TABELA 4 - Hardwares disponíveis................................................................. 28

TABELA 5 - Uso de bases de dados................................................................ 32

TABELA 6 - Bases de dados em CD ROM...................................................... 54

TABELA 7 - Bases de dados on line................................................................ 60

TABELA 8 - Distribuição das redes pelas instituições participantes do sistema de bancos de dados de pesquisa.................................. 63

EXEMPLO DE TABELA

TABELA 1 – APOIO À IMPLANTAÇÃO E MELHORIA DA INFRA-ESTRUTURA TURÍSTICA – 1996/2001 (EM R$ MIL)

ANONº DE

PROJETOSRECURSOS PRÓPRIOS

EMBRATUR TOTAL

1996 8 821,84 2.086,48 3.008,321997 56 4.007,56 20.990,75 24.998,311998 71 6.016,11 20.629,97 26.646,081999 140 4.963,83 31.950,43 36.914,262000 137 69.995,04 142.960,10 212.885,142001 330 9.871,40 63.173,32 73.044,72FONTE: EMBRATUR

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L. MODELO DE LISTA DE SIGLAS

LISTA DE SIGLAS

BBS - Bulletin Board System

BITNET - Because It’s Time Network

CD-I - Compact Disc Interative

CD-ROM - Compact Disc – Read Only Memory

CD-WORM - Compact Disc – Write Only Read Many

CPD - Centro de Processamento de Dados

FTP - File Transfer Protocol

HTTP - Hyper Text Transfer Protocol

LAN - Local Area Network

NPD - Núcleo de Processamento de Dados

RNP - Rede Nacional de Pacotes

WAIS - Wide Area Information Service

WWW - World Wide Web

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M. MODELO DE SUMÁRIO COM NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

SUMÁRIO (exemplo)

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................8

2 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: DIRETOS E REVERSOS...............................10

2.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL E SEU GERENCIAMENTO...........................11

2.1.1 Logística Direta.........................................................................................13

2.1.2 Logística Reversa.....................................................................................16

2.1.2.1 Fornecedores reversos..........................................................................18

2.2 LOGÍSTICA COMO GESTÃO.....................................................................20

3 RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL.......................................................23

3.1 QUESTÕES AMBIENTAIS E SENSIBILIDADE ECOLÓGICA....................26

3.2 COMPETÊNCIA DAS EMPRESAS NA LOGÍSTICA DIRETA.....................29

3.2.1 Gestão da Qualidade................................................................................30

3.3 COMPETÊNCIA DAS EMPRESAS NA LOGÍSTICA RESERVA.................35

3.3.1 Concorrência – Diferenciação por Serviço...............................................42

3.4 A LOGÍSTICA REVERSA COMO REDUTOR DE CUSTOS.......................48

3.5 OUTROS ASPECTOS DO GERENCIAMENTO DA LOGÍSTICA................49

3.5.1 Custo Total...............................................................................................55

3.5.2 Excesso de Movimentação.......................................................................59

3.5.3 Interação entre Comprador e Fornecedor................................................60

4 CONCLUSÃO................................................................................................70

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................72

ANEXO A – Parceria garante excelência do atendimento da Dell para a

América Latina.............................................................................75

ANEXO B – Controles reduzem custos da logística reversa na americanas.com77

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N. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE CONSULTORIA

1 PESQUISA E PROJETO DE CONSULTORIA

1.1 O QUE É PESQUISA E PORQUÊ SE FAZ UMA PESQUISA

Pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem como objetivo

proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Desenvolve-se ao longo

de um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do

problema até a satisfatória apresentação dos resultados. (GIL, 2002)

Faz-se uma pesquisa por razões de ordem intelectual, que decorrem do

desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer, ou por razões de ordem

prática, que decorrem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira

mais eficiente ou eficaz. (GIL, 2002).

1.2 O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA PESQUISA?

a) qualidades pessoais do pesquisador:

O êxito de uma pesquisa depende fundamentalmente de certas qualidades

intelectuais e sociais do pesquisador, entre as quais, estão as seguintes:

conhecimento do assunto a ser pesquisado;

curiosidade;

criatividade;

integridade intelectual;

atitude auto-corretiva;

sensibilidade social;

imaginação disciplinada;

perseverança e paciência;

confiança na experiência.

b) recursos humanos, materiais e financeiros.

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1.3 POR QUE ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA?

O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de um

projeto que é o documento explicitado das ações a serem desenvolvidas ao longo do

processo. A pesquisa exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo

sejam efetivamente planejadas.

Além da equipe pesquisadora, o projeto interessa ao contratante do serviço,

pois esclarece acerca do que será a pesquisa e apresenta a estimativa dos custos;

interessa à empresa patrocinadora, pois permite verificar suas diretrizes e

estimativas da relação custo/benefício; interessa aos potenciais beneficiários de

seus efeitos e conclusões.

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O. ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM PROJETO DE PESQUISA

É importante salientar que não há regras estanques, pois as variações

quanto à escolha desses itens ocorrem conforme a proposta do trabalho. Este é um

dos motivos que faz do orientador uma figura importante no papel da construção do

trabalho.

Habitualmente, os seguintes elementos são exigidos num projeto de

pesquisa:

1 TEMA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

2 PROBLEMA

3 OBJETIVO

3.1 OBJETIVO GERAL

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

4 JUSTIFICATIVA

5 METODOLOGIA

6 CRONOGRAMA

7 PLANO DE CONSULTORIA FINANCEIRA

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APÊNDICES E/OU ANEXOS

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1 TEMA

A escolha do tema é uma tarefa difícil, que envolve a análise das variáveis

que podem ajudar ou dificultar a execução da pesquisa. É importante nessa

definição conciliar o aspecto prático e de desejo de quem irá desenvolver a

pesquisa. De nada adianta ter todas as facilidades práticas (empresa disponível,

literatura acessível, logística de orientação etc.) sem que haja o engajamento e a

vontade de trabalhar tal tema. Assim, é importante:

a) definir o tema o quanto antes;

b) escolher o tema relacionado aos conteúdos teóricos que tiveram ou estão

tendo no curso;

c) desenvolver o trabalho onde há facilidade de acesso aos dados

(empresa);

d) fazer o trabalho na área de interesse do(s) pesquisador(es);

e) evitar questões polêmicas;

f) utilidade do tema;

g) disponibilidade de tempo, recursos financeiros, RH e materiais.

Algumas das áreas possíveis de serem estudadas podem ser:

a) Administração de Recursos Humanos: recrutamento e seleção;

treinamento; plano de cargos e salários; remuneração; sistemas de

avaliação de desempenho; desenvolvimento de executivos; liderança;

motivação; comportamento organizacional; cultura organizacional;

sociologia do trabalho; relações de trabalho; relações de poder;

burocracia;

b) Administração de Marketing: comportamento do consumidor;

planejamento mercadológico; propaganda; marketing direto;

desenvolvimento de produto; desenvolvimento de mercado;

c) Administração de Finanças: impacto econômico; orçamento; análise de

investimento; desenvolvimento financeiro de plano de negócio; mercado

de capitais; administração de risco; planejamento financeiro;

d) Administração da Produção: técnicas atuais de gestão; gestão da

qualidade; processo produtivo; elaboração de indicadores de

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desempenho; desenvolvimento e utilização de modelos e métodos

produtivos; novas tecnologias;

e) Administração Estratégica: elaboração de novas estratégias; análise dos

concorrentes; análise de mercado;

f) Administração da Informação: sistemas de informação; prospecção

tecnológica; desenvolvimento de sistemas de informações gerenciais;

aspectos ligados ao conhecimento.

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Explicitar o que fica no estudo e o que fica fora.

a) localização espacial: onde a pesquisa será desenvolvida;

b) temporal: em que período ocorrerá o levantamento de dados ou a

projeção de estudo.

c) personagens: quem participará da pesquisa ou responderá aos

questionários;

d) enfoque: estudo sociológico, administrativo, humanístico, histórico,

planejamento estratégico, marketing, recursos humanos, produção,

financeiro etc.

2 PROBLEMA

É uma questão fundamental que se pretende responder. É uma questão não

resolvida, que se pretende solucionar via pesquisa. Sua formulação tem que ser

estratégica.

Interrogações básicas:

a) porque a pesquisa deve ser realizada?

b) quais decisões devem ser tomadas?

c) quais as possíveis respostas a serem obtidas para problemas ou

oportunidades definidas?

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Partindo dessas respostas, chega-se ao problema ou à oportunidade de

negócio a ser investigada.

Como elaborar o problema:

a) deve ser formulado como pergunta;

b) deve ser redigido de forma clara, precisa e concisa;

c) deve estar delimitado a uma visão viável: não deve abranger temas muito

amplos;

d) o problema deve ser empírico: baseado em fatos ou coisas, ‘palpável’,

que seja exeqüível, que tenha solução, que possa ser respondido. Após

concluir a formulação de um problema, é pertinente que você se pergunte:

tenho como encontrar a solução?;

e) evitar problemas de valor.

Exemplos de problema de pesquisa:

(a) Como os processos e as práticas pedagógicas dos programas de

qualificação profissional de trainees das instituições financeiras contribuem para o

estranhamento (alienação) e a aceitação da ideologia dominante?

(b) Como desenvolver e implantar um planejamento estratégico para a

empresa XY a fim de atingir a liderança de mercado até o ano 2008?

(c) De que forma o imaginário dos grupos que constituem uma organização

de futebol (jogadores, comissão técnica, diretoria) e seu ambiente direto (imprensa e

torcedores) formata as relações de poder entre os mesmos, quando estimulados por

uma seqüência de sucessos ou fracassos na realização de um objetivo?

3 OBJETIVO

3.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral define o propósito central da pesquisa, ou seja, o que se

pretende alcançar com a pesquisa. É o que responde e soluciona o problema.

Normalmente, é a pergunta de pesquisa (o problema) em forma de afirmação,

sempre expressando uma ação, por isso começa com verbo.

Exemplos em relação aos problemas apresentados:

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(a) Identificar como os processos e as práticas pedagógicas dos programas

de qualificação profissional de trainees das instituições financeiras contribuem para

o estranhamento (alienação) e a aceitação da ideologia dominante.

(b) Desenvolver e implantar um planejamento estratégico para a empresa

XY a fim de atingir a liderança de mercado até o ano 2008.

(c) Verificar de que forma o imaginário dos grupos que constituem uma

organização de futebol (jogadores, comissão técnica, diretoria) e seu ambiente direto

(imprensa e torcedores) formata as relações de poder entre os mesmos, quando

estimulados por uma seqüência de sucessos ou fracassos na realização de um

objetivo.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos circunscrevem o objetivo geral, que é mais

genérico. Os objetivos específicos cumprem etapas que necessitam ser cumpridas

para alcançar o objetivo geral. São todas as afirmações que levarão o pesquisador a

cumprir o objetivo geral.

Também são redigidos com verbo no infinitivo, expressando uma ação.

Exemplos em relação aos objetivos gerais apresentados:

Caso (a):

delimitar o conceito de qualificação profissional de trainees, de

estranhamento (alienação) e de ideologia dominante;

verificar os elementos constitutivos valorizados pelas organizações

presentes nos programas de qualificação profissional de trainees;

identificar quais os processos e as práticas pedagógicas utilizados nos

programas de qualificação profissional de trainees;

identificar a relação entre qualificação profissional de trainees e o

processo de estranhamento (alienação) e aceitação da ideologia

dominante.

Caso (b):

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definir os objetivos e as metas da organização a curto, a médio e a

longo prazo;

fazer a análise da situação estratégica atual;

elaborar a análise interna, identificando os pontos fortes e os pontos

fracos da organização;

elaborar a análise externa, identificando as variáveis (ameaças e

oportunidades) que afetam a organização;

identificar os cenários possíveis que podem afetar o negócio;

desenvolver o plano estratégico da empresa;

elaborar os indicadores que servirão de controle no processo de

implementação;

Caso (c):

identificar quais as principais características que compõem o

imaginário de cada grupo;

verificar quais os padrões de discursos, distintos a cada grupo,

estabelecidos nas seqüências de resultados obtidos;

identificar quais são os principais acontecimentos que influenciam no

imaginário dos grupos antes do início de cada competição;

verificar o comportamento e desempenho dos grupos relacionados ao

clube de futebol frente às dificuldades encontradas e suas

repercussões frente aos demais grupos;

identificar os sentimentos presentes dentro da dinâmica interna e

externa nos grupos estudados.

4 JUSTIFICATIVA

A justificativa é a apresentação dos motivos ou razões para a existência do

projeto. Justifica-se um projeto pela sua relevância, importância, viabilidade e

contribuições prática e teórica que pode trazer. Neste item do trabalho, o

pesquisador pode escrever de forma mais livre, evitando, inclusive, a utilização da

linguagem extremamente culta.

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Dica: justificativa é a resposta que o autor dá à seguinte indagação do leitor:

em que o estudo é importante para a área na qual você está atuando, ou para a área

na qual busca formação acadêmica, ou para a sociedade em geral?

Exemplos de justificativa do caso (c):

“Futebol é superação dos limites, sociabilização, cooperação, disputa,

emoções, sentimentos ambivalentes, esperança, decepção, etc., ou seja, é um

universo simbólico que vai além das relações concretas. O campo da

Psicossociologia tem muito a contribuir com os estudos relacionados ao imaginário

grupal e coletivo, estudando a dinâmica dos grupos que compõem um ambiente

organizacional e os comportamentos que regem as relações estabelecidas entre

eles diante das expectativas relacionadas à seqüência de resultados obtidos por um

clube de futebol. Assim, espera-se que essa pesquisa seja um incremento teórico a

respeito da influência das perspectivas imaginárias dos grupos nas relações de

poder entre os diversos grupos que compõem a rede organizacional ligada a um

clube. Na expectativa de contribuir com o futebol, mesmo que fora do campo

profissional e longe da posição de direção de instituições ligadas a ele, espera-se

proporcionar uma melhora interpretativa das relações sociais que estão sendo

praticadas na sociedade”.

5 METODOLOGIA

Neste capítulo, descreve-se como a pesquisa será realizada. É a

operacionalização da pesquisa, que visa a relacionar os pontos teóricos levantados

na fundamentação com a realidade que se pretende analisar. A metodologia deve

estar em conformidade com a proposta do objetivo geral e dos objetivos específicos.

Desta forma, visa a responder às ações anunciadas nos mesmos.

Propõe uma classificação quando aos tipos de projetos, métodos e técnicas

utilizadas na metodologia.

A. PESQUISA QUANTITATIVA

A pesquisa quantitativa é a escolha da abordagem de quantificação da

coleta de informações, do tratamento dos dados e do uso estatístico nas análises. A

princípio, o método tem como objetivo garantir precisão aos resultados, isenção do

Page 23: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

subjetivismo do pesquisador, evitar distorções nas interpretações, assegurando uma

margem de segurança às inferências. As análises consistem no levantamento de

variáveis.

Um dos métodos utilizados é o experimento de campo. O objetivo deste

estudo é verificar a relação entre causa e efeito. Indicadores são medidos

(produtividade, desempenho, satisfação etc.) e os resultados são avaliados

mediante testes.

Pesquisa descritiva ou pesquisa de levantamento tem como

característica coletar dados de toda ou parte de uma população, a fim de avaliar a

incidência relativa, distribuição e inter-relações de fenômenos que ocorrem

naturalmente. Procura, assim, responder às questões de fato e determinar a

distribuição das características da população escolhida. As variáveis não são

manipuladas ou casualizadas pelo pesquisador. Sua força está na validade externa.

A pesquisa exploratória possibilita ao pesquisador aumentar sua

experiência em torno de determinado problema. Assim, o pesquisador planeja um

estudo exploratório para encontrar elementos necessários que lhe permitam, em

contato com determinada população, obter resultados que deseja. Um estudo

exploratório, por outro lado, pode servir para levantar possíveis problemas de

pesquisa.

As técnicas de coletas de dados das pesquisas quantitativas são várias.

Cada uma apresenta vantagens e desvantagens. São elas:

A entrevista é utilizada nas pesquisas de opinião e mercado. Sua utilização

é visível quando, no questionário, existe uma série de perguntas abertas. Quando há

necessidade de interação entre duas pessoas, a entrevista constitui-se no melhor

método. Entretanto, cabe ressaltar que o entrevistador não pode direcionar ou

influenciar a resposta do entrevistado. Na entrevista estruturada, as perguntas são

formuladas e é apresentada ao entrevistado uma série de respostas possíveis. Na

semi-estruturada, há uma variação entre perguntas fechadas e perguntas abertas.

Na não estruturada, é utilizada a técnica de conversa guiada, onde há apenas a

existência de um tema geral. Existe uma série de técnicas de entrevistas que

precisam ser respeitadas: ausência de expressão decorrente de julgamento de valor

do pesquisador, respeito ao tempo do pesquisado, formulação da pergunta de forma

adequada.

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O questionário é um instrumento de coleta de dados que procura mensurar

alguma coisa. Sua atribuição é de descrição de características do objeto analisado e

de medição das variáveis. As perguntas de um questionário são: perguntas fechadas

(alternativas de respostas fixas ou estabelecidas) e perguntas abertas (respostas por

frases ou orações). Naturalmente, as perguntas de questionário procuram responder

aos objetivos específicos da pesquisa. Assim, devem estar em conformidade com o

restante do trabalho.

A observação, normalmente, está casada com outra forma de coleta de

dados: observação e entrevista, observação e questionário, por exemplo. A

observação científica é válida quando é sistematicamente planejada, com critérios

definidos e sistematização de registros. A observação é muito eficiente, porque

atende pontualmente os interesses do pesquisador.

Os testes procuram medir como um sujeito pensa ou o que ele pensa. A

comparação entre a resposta dada e as respostas passadas é uma forma de

identificar e de estabelecer critérios. É muito utilizado pelos psicólogos em análises

de comportamento nas organizações.

A análise de índices e de relatórios escritos é comum no levantamento de

dados para elaboração de hipóteses que necessitam ser comprovadas. É uma fonte

de dados importante e, conforme sua coleta e seu levantamento, serve para

comprovar hipóteses testadas. É importante, no entanto, verificar se, nos relatórios

escritos, não há a visão subjetiva daquele que o elaborou. Se isso ocorrer, os

relatórios são tendenciosos e, portanto, perdem sua confiabilidade. Outra

observação importante é a fidedignidade dos índices levantados.

B. PESQUISA QUALITATIVA

Na pesquisa qualitativa, o uso da estatística é fundamental para análise dos

resultados. Não basta definir adequadamente o delineamento da pesquisa e aplicar

corretamente a coleta de dados se a análise estatística não for bem feita.

A pesquisa qualitativa caracteriza-se pela tentativa de uma compreensão

detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos

entrevistados, em lugar da produção de medidas quantitativas de características de

comportamentos. Argumenta-se que essa forma de pesquisa é aplicável para o

levantamento de hipóteses e que seus métodos de coleta de dados e análise são

apropriados para a pesquisa exploratória.

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Entre as formas de delineamento, o estudo de caso é amplamente utilizado

na administração, podendo utilizar tanto métodos qualitativos quanto quantitativos.

Possibilita, ainda, a adoção de vários modelos de coleta de dados e,

conseqüentemente, de tratamentos dos mesmos. O estudo de caso, como uma

estratégia de pesquisa, pode ser utilizado de modo exploratório (visando levantar

questões e hipóteses para futuros estudos por meio de dados qualitativos),

descritivo (buscando associações entre variáveis, normalmente com evidência de

caráter quantitativo) e ainda explanatório (objetivando simples entendimento e

descrição do caso analisado).

A pesquisa-ação permite conhecer a realidade social empírica. A ênfase,

nesse tipo de delineamento, é a relação teoria e prática. A preocupação do

pesquisador desta forma de pesquisa é construir teoria para a prática. Essa forma

de delineamento de pesquisa é amplamente utilizada por alguns consultores. Muitos

pesquisadores não vêem com bons olhos sua aplicação, pois acham que se gera

teoria para atender interesses particulares, ou seja, há um comprometimento

ideológico com a organização contratante.

A pesquisa-participante caracteriza-se pela participação do pesquisador no

interior da pesquisa. Para que haja efetividade nessa forma de condução de

pesquisa, é importante que o pesquisador tenha experiência e controle da dinâmica

do processo de pesquisa. Ela é encontrada em muitas pesquisas desenvolvidas pela

psicologia.

As técnicas de coleta de dados, nas pesquisas qualitativas, devem ser bem

compreendidas. As possibilidades de análises tendenciosas pela má aplicação

dessas técnicas e pela análise dos dados com contradições são os principais

problemas que um pesquisador pode enfrentar. Entre tais técnicas, estão as

seguintes:

A entrevista em profundidade é considerada o principal instrumento da

pesquisa qualitativa. É uma técnica que requer habilidade do entrevistador, que

procura identificar a compreensão dos pesquisados em relação às perguntas feitas.

As entrevistas semi-estruturadas ou não estruturadas são os principais instrumentos

de coleta de dados. Na primeira, são utilizadas questões abertas que permitem

captar o entendimento do entrevistado. Na segunda, o entrevistado fala livremente.

Esta não é muito recomendada, pois há tendência de que o entrevistado se disperse

do tema proposto.

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O uso de diários é pouco utilizado nas pesquisas. O pesquisador distribui

vários diários entre os participantes e estes registram os acontecimentos do dia-a-

dia. A vantagem é que as anotações são feitas no momento em que o fato ocorre.

Todavia, se os participantes não estiverem motivados a participarem da pesquisa,

podem fazer considerações e anotações sem a preocupação do rigor que um

trabalho científico exige.

A observação participante tem como pressuposto a participação do

pesquisador no grupo pesquisado. É importante, assim, o pesquisador ter bom

relacionamento com o grupo ao qual está integrado. O controle do pesquisador

sobre os processos da pesquisa é fundamental. Além disso, é necessária a boa

comunicação entre os integrantes do grupo.

Entrevista em grupo é amplamente utilizada em pesquisas nas quais o

pesquisador tem capacidade de coordenar uma dinâmica de grupo. É utilizada,

ainda, nas pesquisas de marketing para a definição sobre preferência de produto e

comportamento do consumidor. É importante ressaltar a necessidade de identificar

as lideranças que surgem nos grupos e que podem utilizar o discurso coletivo para

impor suas vontades. Conhecer os sentimentos ambivalentes que se manifestam no

interior dos grupos é essencial para o domínio do andamento da pesquisa.

Os documentos são importantes fontes de informações, dizem muito sobre

o passado da empresa e dos problemas que ela enfrentou bem como os resolveu.

Os documentos são fontes de levantamento de hipóteses ou de confirmação delas.

As técnicas projetivas ou histórias de vida são utilizadas pela psicologia e

pelas ciências humanas no geral. São pouco utilizadas nas análises dos problemas

das organizações. Sua aplicação requer entendimento da dinâmica de grupo.

6 CRONOGRAMA

Quadro com descrição detalhada das atividades a serem executadas para a

elaboração do TCC e indicação dos respectivos períodos de execução, normalmente

indicados em meses. O cronograma deverá permitir uma visão ampla de todo o estudo.

Exemplo:

ATIVIDADES Mar./2007

Abr./2007

Maio/2007

Jun./2007

Jun./2007

Ago./2007

Set./2007

Out./2007

Page 27: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

Levantamento bibliográficoLeitura para Revisão de LiteraturaPrimeira apresentação do TCCoVisita/viagem à empresaRedação/Digitação do TCCEntrega do TCCApresentação à Banca7 PLANO DE CONSULTORIA FINANCEIRA

É um instrumento que visa estruturar as principais concepções e alternativas

para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido, proporcionando uma

avaliação antes de colocar em prática a nova idéia, reduzindo, assim, as

possibilidades de se desperdiçarem recursos e esforços em um negócio inviável.

Também é utilizado para a solicitação de empréstimos e financiamentos junto a

instituições financeiras, bem como, para expansão de sua empresa.

7.1 DADOS DA EMPRESA

Pessoa Física:

C.P.F:

Razão Social:

C.N.P.J:

Data de Fundação:

Endereço:

Telefone:

7.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O item visa a conhecer a finalidade do plano de negócios: criação de um

negócio (implantação), expansão de um negócio já existente ou modificação da

localização de sua empresa (relocalização).

( ) Implantação

Page 28: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

( ) Expansão/Modernização

( ) Relocalização

7.2.1 Tipo de empreendimento que se pretende programar

Busque identificar, de forma clara e objetiva, o ramo em que pretende atuar

e os motivos que o levaram a tomar esta decisão. Faça uma síntese do tipo de

empreendimento que você pretende programar. É interessante oferecer detalhes

sobre o empreendimento. Por exemplo: se deseja montar um restaurante, qual é a

proposta? Self-service (a kg ou preço único) ou a la carte? Se é um comércio,

atacadista ou varejista? E assim por diante.

7.3 ANÁLISE DE MERCADO E COMPETITIVIDADE

7.3.1 Oportunidades

Descreva as oportunidades que você percebe em seu empreendimento.

Muitas oportunidades são encontradas pela identificação de tendências. Estas

tendências merecem rigorosa atenção por parte das empresas para se detectar uma

nova oportunidade.

7.3.2 Ameaças

Quais são as principais ameaças ao seu negócio? As ameaças também são

uma constante e surgem de todas as esferas: do desinteresse do mercado

consumidor por seu produto à entrada de novos concorrentes com importantes

diferenciais competitivos, passando pela carência de insumos e matérias-primas.

Por isso, sua atenção às mudanças, chamadas sinais de mercado, deve ser total e

contínua, de modo a lhe permitir interagir com previsibilidade e consistência.

7.4 LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO

Page 29: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

Faça uma análise dos diversos pontos potenciais existentes para tomar uma

decisão sobre o local a ser instalada sua empresa. A seguir é apresentado um

modelo com vários fatores para que se possa fazer uma classificação pelo grau de

importância. A escala é de um a cinco em ordem crescente, sendo o valor 5 o mais

favorável para sua empresa.

7.4.1 Definição da localização do empreendimento

Através do preenchimento do quadro, você poderá ter um melhor

direcionamento quanto às vantagens e desvantagens do local a ser escolhido.

6

Excelente

5

Muito Bom

4

Bom

3

Regular

2

Ruim

1

Muito Ruim

FATORES 1 2 3 4 5

Área comercial movimentada

Área para vitrines

Bom acesso rodoviário

Concorrente mais próximo

Entrada de serviço para entregas

Estado do imóvel

Facilidade de entrada e saída

Facilidade de estacionamento

Fluxo de tráfego

Histórico do local

Localização da rua

Melhorias exigidas na locação

Passagem de pedestres

Preço do aluguel

Serviços urbanos

Taxa de ocupação do local

Tempo de contrato do aluguel

Transporte público

Zoneamento adequado

O quadro acima poderá ser aplicado para diversos locais e também após a

definição do mesmo. Justifique os motivos que o levaram a esta decisão.

A escolha do local e o espaço físico onde você pretende instalar seu negócio

são decisões muito importantes para o sucesso do empreendimento. O local deve

Page 30: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

oferecer uma infra-estrutura necessária a seu negócio, ter acesso facilitado aos

clientes e fornecedores, enfim, propiciar o seu crescimento.

7.4.2 Layout

Defina um layout para suas instalações. A alocação e a distribuição de seus

diversos recursos (mercadorias, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, depósitos e

outros), em suas instalações, também são importantes para a integração das

atividades a serem executadas para a conquista de níveis de produtividade

satisfatórios ao seu negócio. Os benefícios que um bom arranjo físico (layout) pode

trazer são, por exemplo, uma maior facilidade de localização dos itens por parte do

cliente, um fluxo mais ágil dos materiais, uma disposição mais adequada, etc.

7.5 CONSUMIDOR

7.5.1 Qual o seu Mercado Potencial?

Mercado potencial significa identificar seu público principal – para quem você

pretende produzir, vender, prestar serviços, etc. (região, sexo, costumes, estilo de

vida, renda). Esta análise pode ser estendida para que tipo de empresa (porte, ramo

de atuação, nível de faturamento, comércio, indústria) pode ser atendida pelo

produto/serviço. Deve-se priorizar os mercados identificados.

7.5.2 Dimensione seu Mercado Principal

As informações quanto ao raio de atuação da empresa, tamanho de

mercado, número de clientes/clientes potenciais, dentre outras variáveis, podem ser

obtidas através da consulta em bancos de dados, de censos econômicos e

demográficos, publicações especializadas do setor, associações comerciais e de

classes, sindicatos, órgãos dos governos federal, estadual e municipal, com os

concorrentes ou ainda em pesquisas de mercado junto ao mercado-alvo.

Page 31: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

7.5.3 O Setor Possui Sazonalidade no Consumo?

A sazonalidade está ligada diretamente à variação da demanda dos

produtos/serviços da empresa. Por exemplo: uma sorveteria tem o pico de vendas

no período de verão e uma queda acentuada no consumo desse produto em meses

de climas mais frios. Ao conhecer as oscilações que seus produtos/serviços possam

sofrer em determinadas épocas do ano, o empresário deve pensar em alternativas

para resolver o problema (Exemplo: inserção de novos produtos, promoção, etc.).

7.6 FORNECEDOR

7.6.1 Identificação dos fornecedores, considerando a sua localização, preço, formas

e prazos de pagamento, disponibilidade de fornecimento, lote mínimo de compra,

etc.

Todos os fatores acima mencionados devem ser levantados para que a

empresa possa avaliar a melhor opção para suas necessidades.

6

Excelente

5

Muito Bom

4

Bom

3

Regular

2

Ruim

1

Muito Ruim

ITEMFornecedor

AtualFornecedor

“A”Fornecedor

“B”Fornecedor

“ C “Fornecedor

“ D “

Atendimento

Capacidade de Entrega

Condições de Pagamento

Facilidade de Acesso

Garantias dos Produtos

Localização

Lote Mínimo de Compra

Pontualidade de Entrega

Preço

Qualidade do Produto

Relacionamento

7.6.2 Sazonalidade do setor no fornecimento de matérias-primas para produção

Deve ser observado que a disponibilidade de matéria-prima, durante os

Page 32: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

diversos períodos do ano, pode sofrer alterações. Logo, é fundamental que a

empresa analise a possibilidade de insumos substitutos para que não comprometa a

sua cadeia de produção.

7.7 CONCORRENTE

Identifique quais são seus concorrentes e seus pontos fortes e fracos, canais

de distribuição, custos e preços de venda praticados, políticas de crédito e formas de

divulgação.

O conhecimento sobre a concorrência é importante para que a empresa

esteja atenta a todos os acontecimentos que estão em torno de seu mercado. Pode

também auxiliá-lo na definição de estratégias de atuação junto aos concorrentes.

6

Excelente

5

Muito Bom

4

Bom

3

Regular

2

Ruim

1

Muito Ruim

ITEM Sua Empresa Concorrente A Concorrente B Concorrente C

Atendimento

Atendimento Pós-Venda

Canais de Distribuição

Divulgação

Garantias Oferecidas

Localização

Política de Crédito

Preços

Qualidade dos Produtos

Reputação

7.8 PESSOAL

Dimensione sua equipe de trabalho, relacionando número de empregados,

cargos, salários e encargos sociais esperados.

Nesta etapa, deve ser feito um resumo das responsabilidades e

qualificações de cada pessoa. Inicialmente, você deve fazer um organograma de

Page 33: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

sua empresa, definindo claramente as funções e linhas hierárquicas, isso, com

certeza, o ajudará a definir o perfil das pessoas que contratará. Defina o número de

pessoas, quais serão seus cargos, funções, responsabilidades e, principalmente, a

qualificação exigida para realizar o trabalho a contento. Com estas informações,

você terá condições de procurar, no mercado, o profissional adequado às

necessidades de sua empresa aliado aos recursos disponíveis.

7.9 PRODUTOS E SERVIÇOS

7.9.1 Produtos/serviços que serão oferecidos pela empresa e suas características

Ao relacionar e descrever o(s) seu(s) produto(s) ou serviço(s), deverão ficar

explícitos os seus benefícios e as suas vantagens. É importante citar aspectos que

levarão o consumidor a escolher o seu produto/serviço, em vez de outros

disponíveis no mercado. Deve-se estabelecer áreas de diferenciação e listar as

vantagens de seu produto em relação aos concorrentes, tais como patente, registro

de marca, exclusividade, etc. Se, no final, chegar à conclusão de que a vantagem

está do outro lado, registre modificações que serão feitas para reverter este quadro.

Lembre-se: o seu produto/serviço deve ser melhor do que o dos outros.

7.9.2 Estimativa da Capacidade Instalada para o Primeiro ano de Atividade

Para evitar ociosidade ou até mesmo desperdício de recursos, é importante

que a empresa faça um dimensionamento de suas instalações, volume de

atendimento, número de funcionários, dentre outras variáveis que poderão fazer

parte desta análise.

Cargo Quantidade Salário (R$) Encargo Social (R$) Total (R$)

Total

Page 34: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

7.10 ESTRATÉGIA COMPETITIVA

Defina uma estratégia competitiva com base nas variáveis: liderança no

custo e diferenciação.

Definir uma estratégia é fundamental para traçar um direcionamento do seu

negócio. Essa estratégia pode ser alcançada através de um controle efetivo dos

custos ou até mesmo buscar um diferencial no que se refere à qualidade dos

produtos/serviços, atendimento, tecnologia, marketing, etc.

7.11 PLANO DE MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO

7.11.1 Estratégias de Comunicação

Quais as estratégias de comunicação que serão utilizadas por você na

divulgação de seu negócio e/ou produtos/serviços?

Devem ser analisados os meios de comunicação (rádio, TV, mala direta,

internet, carro de som, “rádio poste”, faixas, jornal, telemarketing) que sua empresa

utilizará, observando também sua freqüência e seu custo.

7.11.2 Canais de Distribuição

Descreva quais os canais de distribuição que você pretende utilizar.

A forma com que você levará o produto/serviço ao mercado influirá no

alcance do seu cliente potencial, na sua capacidade de atingir novos mercados e no

seu dimensionamento. A empresa pode adotar uma série de canais para isso, como

os seguintes: vendedores internos e externos, representantes, franquias, internet,

etc.

7.11.3 Marca da empresa

Defina uma marca para sua empresa e/ou produtos/serviços

Uma marca bem trabalhada pode contribuir de forma efetiva para o sucesso

de seu negócio. Ela está associada à qualidade de seu produto/serviço, à

Page 35: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

credibilidade da empresa junto aos clientes, enfim, ela consolida uma imagem no

mercado. Você deve estar atento à sua facilidade de pronúncia e de memorização,

para fácil lembrança e associação com o produto/serviço.

7.11.4 Estratégia de posicionamento da imagem em relação ao mercado

A ação visa a buscar uma afinidade com o seu cliente potencial. Pretende

direcionar todo esforço de marketing no sentido de associar o seu negócio às

diversas características que são atribuídas ao mercado. Exemplo: “empresa

tradicional”, “empresa jovem”, “empresa de vanguarda”, etc.

7.12 INVESTIMENTOS

Relacione os investimentos necessários à implantação de seu negócio.

O quadro a seguir está sendo apresentado de forma simplificada. Todavia, o

empreendedor poderá detalhar alguns itens, identificando a quantidade, o valor

unitário, o total de cada um, etc.

INVESTIMENTOS R$

Obras Civis

Terraplanagem

Construção

Projeto

Instalações

Custo de compra/ aluguel

Melhorias/ reformas

Outros

Equipamentos

Móveis, estantes, prateleiras, gôndolas

Máquinas e equipamentos

Veículos

Informática

Outros

Total

Page 36: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

7.13 RESUMO ‘PASSO A PASSO’ DE UM PROJETO DE VIABILIDADE

ECONÔMICA

Passo 1

Levantar o investimento fixo (máquinas, instalações, móveis e utensílios).

Ver valor total no quadro de investimentos.

Passo 2

Estimar os custos fixos mensais.CUSTOS FIXOS R$

RETIRADA DOS SÓCIOS

ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A RETIRADA

SALÁRIOS

ENCARGOS SOCIAIS SOBRE SALÁRIOS

SEGUROS

DESPESAS BANCÁRIAS

J UROS

HONORÁRIOS CONTÁBEIS

MATERIAL DE EXPEDIENTE

ALUGUEL

DESPESAS DE VIAGENS

ÁGUA

LUZ

TELEFONE

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

PROPAGANDA

DEPRECIAÇÃO

ÔNIBUS, TÁXI, CORREIOS

FINANCIAMENTOS EXISTENTES

OUTROS

TOTAL

INVESTIMENTO FIXO

Page 37: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

Passo 3

Pesquisar o percentual de impostos + comissões.

Passo 4

Estimar o faturamento, as compras e o montante de impostos + comissões.

Passo 5

Calcular a margem de contribuição e o seu índice.

DISCRIMINAÇÃO R$

Faturamento

(-) Custo da mercadoria vendida

(-) Custo do serviço prestado

(-) Impostos + comissões

(=) Margem de contribuição

DISCRIMINAÇÃO R$

Faturamento

Custo da mercadoria vendida

Custo do serviço prestado

Impostos + comissões: (% total de impostos x faturamento) ÷ 100

IMPOSTOS (%)

ICMS

ISS

COFINS

PIS

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

IMPOSTO DE RENDA

SIMPLES

COMISSÕES

TOTAL

Page 38: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

Passo 6

Calcular o ponto de equilíbrio.

Passo 7

Qual o lucro esperado para o faturamento estimado?

Passo 8

Determinar o estoque inicial ou de segurança.

Exemplo: R$4.000,00 pagamento à vista.

Passo 9

Calcular a necessidade de capital de giro.

Exemplo:

Pagamento das compras: 30 dias da data.

Recebimento das vendas: 30 dias da data.

Pagamento do custo fixo: R$ 1.000 à vista e R$ 2.000 a 30 dias da data.

Pagamento dos impostos: 30 dias da data de faturamento.

DISCRIMINAÇÃO 1º Mês 2º MêsFaturamento

DISCRIMINAÇÃO R$

Faturamento estimado

Custos fixos

Lucro:

((faturamento estimado x índice da margem de contribuição) ÷ 100) - custos fixos

DISCRIMINAÇÃO R$Ponto de equilíbrio:

(custos fixos ÷ índice da margem de contribuição) x 100

DISCRIMINAÇÃO %

Índice da margem de contribuição:

(margem de contribuição ÷ faturamento) x 100

Page 39: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

Custo da mercadoria vendida

Custo do serviço prestado

Custos fixos

Impostos

Saldo final

Saldo acumulado

Passo 10

Investimento necessário: considerado o investimento fixo + necessidade de

capital de giro.

Exemplo: 10.000,00 + 5.000,00 = 15.000,00

Passo 11

Taxa de rentabilidade: (lucro ÷ investimento necessário) x 100.

Exemplo:

1.500,00 ÷ 15.000.00 = 0,10 x 100 = 10%

Passo 12

Prazo de retorno do investimento: investimento necessário ÷ lucro.

Exemplo:

15.000,00 ÷ 1.500,00 = 10 meses

7.14 AVALIAÇÃO FINAL DA EMPRESA

O Plano de Negócios desenvolvido por você não representa somente um

instrumento de planejamento formalizado em um papel. Ele deve, sim, estar

integrado a toda a empresa, difundido e retro alimentado permanentemente com

novas informações que possam contribuir para o sucesso organizacional.

O planejamento também deve ser flexível a novas realidades, adaptável a

novos paradigmas, sob pena de tornar-se um instrumento ultrapassado e não

efetivo.

Page 40: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

Empreender é sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um

risco que pode ser evitado. O plano de negócios, apesar de não ser a garantia de

sucesso, irá ajudá-lo, entre outras coisas, na tomada de decisões, assim como a não

se desviar de seus objetivos iniciais.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este capítulo não é um resumo do trabalho, mas das conclusões obtidas no

estudo, apresentadas de forma objetiva e concisa. Basicamente, repete, organiza e

reforça os resultados da análise e discussão.

Neste capítulo, deverão ainda ser descritos, objetivamente, se foi ou não

encontrada resposta ao problema proposto e ainda, também de modo breve, se os

objetivos específicos propostos foram atingidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A lista de referências é estreitamente relacionada à revisão de literatura.

Deve também incluir os trabalhos de onde foram extraídos dados, figuras, tabelas,

textos, etc. Todas as referências citadas no texto devem ser incluídas na lista de

referências. Por outro lado, a lista de referências não deve incluir trabalhos não

citados no texto.

Exemplo de lista de referências

ALVES-MAZZOTTI, Alda J.; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999.

AMARAL GURGEL. José Alfredo. Segurança e Democracia. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1976.

BISI, G. P. Modelo de gestão da Bacia do Alto Iguaçu. In: PISANI, Elaine M. Manual para elaboração de plano de manejo e gestão para bacia de mananciais do Estado do Paraná. 2. ed. Curitiba: SANEPAR, 1996. Cap. 2, p. 73-87.

Page 41: ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira

BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 13. ed. São Paulo: Malheiros, 2003.

____; ANDRADE, Paes de. História constitucional do Brasil. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1991.

GIL, C. A gestão ambiental no setor de papel e celulose. 1989, 109 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Ambiental) – Faculdade de Administração – Universidade de São Paulo. São Paulo, 1989.

JUCHEM, P. A. Balanço ambiental para empresas. In: ________. Introdução à gestão, auditoria. 3. ed. Curitiba: FAE/CDE, 1995. p. 75-87.

LOPES, I. V. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. 5. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1996. 377 p.

MACHADO, Hugo de Brito. Motivação dos atos administrativos e o interesse público, Revista da AJUFE. Estudos em homenagem a Jesus Costa Lima e Hugo de Brito Machado. Fortaleza: Gráfica LCR, 2001.

MOURA, G. A. C. Citações e referências para documentos eletrônicos. Disponível em: <http://www.elogica.com.br/users>. Acesso em: 9 dez. 1997.

NICOLETTO, U. A evolução dos modelos de gestão de resíduos sólidos e seus instrumentos. In: CONFERÊNCIA SOBRE MERCOSUL, MEIO AMBIENTE E ASPECTOS TRANSFRONTEIRICOS, 2., 1997, Campo Grande. Anais... Campo Grande: SEMADES, 1997. p. 89-105.

SOUZA, T. M. de. Meio ambiente e gestão participativa. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 1, p. 159-162, jan./fev. 1998.

WARAT, Luís Alberto. Mitos e teorias na interpretação da lei. Porto Alegre: Síntese, 1979.

APÊNDICES E/OU ANEXOS

Inserção de documentos, no final do trabalho, que visam a esclarecer algum

ponto nela apresentado.

APÊNDICE: elaborado pelo(s) autor(es) do trabalho.

ANEXO: não elaborado pelo(s) autor(es) do trabalho.