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MANUAL DO CAPACITADORCapacitação básica

3ª edição2012

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COORDENAÇÃO GERALIr. Terezinha TortelliEnfermeira especialista em gerontologia socialCoordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa

REDAÇÃOEquipe Nacional Ampliada de Capacitação- Albertina Luiza Daltrine Felice (Ziza) • SP- Pe. Francisco de Assis Azevedo dos Santos • PB- Idenéia Silveira dos Santos • RS- Júlia C. Villas Boas Alonso • PR- Leonilda D. Gonçalves • SC- Dra. Maria Aparecida Ferreira de Mello • MG- Rosângela Maria Resendi • MS- Ir. Terezinha Tortelli • Coordenação Nacional- Vera Lúcia Soares de Oliveira • CE

REVISÃOSonia Prati

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E CAPAFernando Artur de Souza

IMPRESSÃO: Mult-Graphic Gráfica e Editora

3ª edição 2.000 exemplares abril/20122ª edição - reimpressão 1.000 exemplares julho/20102ª edição - reimpressão 1.000 exemplares agosto/20092ª edição - reimpressão 1.500 exemplares abril/20092ª edição 5.000 exemplares julho/20081ª edição 4.000 exemplares novembro/2006

PARCEIROS

Para realizar sua missão, a Pastoral daPessoa Idosa conta com o importanteapoio técnico e financeiro de váriosparceiros, entre eles:

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ÍNDICE GERAL

Apresentação ...........................................................................................................................................................04

Oração comum dos Agentes da Pastoral da Pessoa Idosa ...................................................05

O Nome da Pastoral da Pessoa Idosa e a Logomarca ...............................................................06

Programa da Capacitação Básica do Líder........................................................................................08

1ª Etapa........................................................................................................................................................................ 10

Introdução dos participantes à Pastoral da Pessoa Idosa

2ª Etapa........................................................................................................................................................................ 15

Missão, Mística e Metodologia da Pastoral da Pessoa Idosa;

Envelhecimento populacional; Perdas e Ganhos

3ª Etapa........................................................................................................................................................................ 25

Perfil e Missão do Líder comunitário; Visita domiciliar

4ª Etapa - Indicadores de acompanhamento ..................................................................................... 32

Atividade física; Nutrição e Hidratação; Vacinas

5ª Etapa - Indicadores de acompanhamento ..................................................................................... 36

Quedas; Incontinência urinária; Dependência; Morte

6ª Etapa........................................................................................................................................................................ 40

Caderno do Líder; FADI; Reunião mensal para avaliação e reflexão

7ª Etapa........................................................................................................................................................................ 43

Estudo do Manual do Capacitador

Anexos

Lista de Presença............................................................................................................................................... 55

Cadastro de Capacitação de Líderes .................................................................................................... 56

Ficha de Inscrição do Líder ........................................................................................................................ 57

Cadastro de Capacitação do Capacitador ........................................................................................ 58

Ficha de Inscrição do Capacitador......................................................................................................... 59

Modelo de cronograma................................................................................................................................ 60

Cantos para a capacitação .......................................................................................................................... 61

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APRESENTAÇÃO

A fé ilumina o mistério da idade e infunde serenidade à velhice.

João Paulo II (Carta aos anciãos 1999)

Este Manual do Capacitador foi elaborado por um grupo de pessoas que amam aPastoral da Pessoa Idosa (PPI). Com este mesmo amor queremos através de vocês queridosmultiplicadores e capacitadores da PPI, chegar até as pessoas que se dispõe a fazer essamaravilhosa experiência de ser também um Líder comunitário da Pastoral da Pessoa Idosa.

Ser um Líder da PPI equivale a ser um discípulo/missionário de Jesus Cristo. Atravésda capacitação que se dará utilizando este Manual do Capacitador, estaremospreparando verdadeiros missionários para a ação evangelizadora da Igreja do Brasil. Sim,porque o capacitador estará preparando pessoas para fazer a visita domiciliar às pessoasidosas mais fragilizadas. E entre as centenas de milhares de fragilizados neste nosso Brasil,infelizmente há tantas pessoas idosas que se encontram na situação de fragilidade.

Pois bem, este é o foco da Pastoral da Pessoa Idosa – preparar liderançascomunitárias para acompanhar através de visita domiciliar mensal as pessoas idosas maisfragilizadas que vivem em milhares de comunidades. Fragilidades que podem ser pelapobreza extrema, pelo abandono, pela idade avançada, pela solidão, pelas múltiplasdoenças e dependências, pelos maus tratos muitas vezes sofridos dentro da própria casa.

Jesus ao passar por este mundo também preferiu os que se encontravam emsituação de maior fragilidade. E garantiu que “tudo o que fizerdes ao menor dos meusé a Mim que o fareis”. Isto significa que ao ir visitar uma pessoa idosa fragilizada porqualquer situação, estaremos visitando o próprio Jesus Cristo. Esta é a mística da visitadomiciliar: se eu fizer 10 visitas domiciliares ao mês, encontrarei Jesus Cristo 10 vezesao mês. Não é divina esta missão?

Convoco pois aos que desenvolvem a sublime missão de capacitar Líderescomunitários, o façam com o maior zelo, transmitindo essas verdades evangélicas paraque os que assumirem as ações da Pastoral da Pessoa Idosa sintam a alegria de servir esintam-se abençoados a cada dia.

E Nossa Senhora, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, Ela que também foi visitar sua primaidosa, Isabel, nos acompanhe em todas as nossas ações no dia a dia.

“Guiados por Maria, fixamos os olhos em Jesus Cristo”. (Doc.Aparecida 554)

Com meu afetuoso abraço,

Irmã Terezinha Tortelli, FC

Coordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa

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ORAÇÃO COMUM DOS AGENTES DA PASTORAL DA PESSOA IDOSA

Senhor Jesus, ainda não eras nascido, ou eras somenteuma criança, e já idosos alegravam-se com tua chegada.Eram humildes, eram santos, eram mulheres e homens deesperança. Aqui estamos, Senhor, reunidos para ouvir a tuaPalavra. Ela nos fortalece, Ela nos renova, Ela nos inspira aoamor aos nossos idosos.

Que teu Espírito, que alegrou anciãos como Isabel,Zacarias, Simeão e Ana, faça-nos alegres, humildes e santos,para levar-Te aos idosos que estão à tua procura ou esperamtua visita. Que nossas palavras venham da tua Palavra. Quenossas forças sejam aquelas dos primeiros discípulos emissionários. Tudo o que faziam era com a tua Palavra. Quenossa perseverança se revigore no encontro pessoal contigo.Que nosso testemunho retrate a tua presença e a tuasolidariedade com os mais fracos.

Senhor Deus Pai, embora frágeis, queremos amar osnossos idosos, e amando-os estamos em busca do amor e dapaz que procedem de Ti.

Que Maria visitadora esteja à nossa frente nos nossosencontros e visitas.

Glória ao Pai, ao Filho...

Dom José Antonio Peruzzo

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O NOME PASTORAL DA PESSOA IDOSA

O nome da Pastoral da Pessoa Idosa foi discutido e aprovado durante a I AssembléiaGeral da entidade, que aconteceu nos dias 3 a 5 de novembro de 2004.

Reflexões sobre o porque deste nome

a) o termo mais utilizado na época era Pastoral da Terceira Idade;

b) a expressão Terceira Idade representa apenas uma faixa etária;

c) por que Terceira Idade se não se fala da primeira e nem da segunda idade?

d) com o aumento da expectativa de vida, várias Instituições, inclusive a Organizaçãodas Nações Unidas – ONU, já começam a mencionar a necessidade de se introduziras expressões “quarta idade” e “quinta idade”, porque, por enquanto, todas as pessoasque estão com idade acima de 60 anos são consideradas da Terceira Idade, tanto osque tem 60 anos, como os que têm mais de 100 anos.

Após fazer essas reflexões, a Assembléia decidiu escolher o nome: PASTORAL DAPESSOA IDOSA.

Com este nome, a Pastoral da Pessoa Idosa quer valorizar e promover a PESSOAhumana. E utilizando o termo Pessoa, quer valorizar também a questão de gênero, ouseja, mulher e homem.

Por isso, não é Pastoral da Terceira Idade e nem Pastoral do Idoso, mas Pastoral daPESSOA idosa.

A LOGOMARCA

Elementos da logomarca

Duas pessoas tendo um coraçãoque as une; um traço que lembra otelhado de uma casa; o nome Pastoralda Pessoa Idosa; a sigla CNBB paralembrar que é uma Pastoral daConferência Nacional dos Bispos do

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Brasil; a frase do Salmo 90 “Dai ao nosso coração sabedoria”, que é o lema daPastoral da Pessoa Idosa.

O “carro-chefe” da Pastoral da Pessoa Idosa é a visita domiciliar às pessoasidosas. Na logomarca, as duas pessoas unidas pela imagem do coração, querexpressar toda solidariedade, fraternidade, estima, afeto e ajuda que a Pastoral daPessoa Idosa se propõe a oferecer às pessoas idosas, por intermédio de seus agentes,os líderes comunitários.

O coração quer ainda lembrar o lema desta Pastoral da Pessoa Idosa: “Dai aonosso coração sabedoria”.

As duas pessoas representam o casal de pessoas idosas, frequentementeencontradas nas visitas domiciliares. Outra realidade comum, é a pessoa idosavivendo só. Neste caso, a segunda pessoa da figura representa o líder da Pastoral daPessoa Idosa que chega para a visita, o cuidador ou ainda uma pessoa amiga ouvizinha.

O telhado lembra o aconchego do Lar e a ação principal da Pastoral da PessoaIdosa, que é a visita domiciliar. A casa tem também um simbolismo muito especialpara a metodologia da capacitação, fundamentado na passagem bíblica que relataa “construção da casa sobre a rocha” (Mt 7, 24-25).

A construção sobre a rocha quer lembrar que todo o trabalho, toda missão decada pessoa envolvida na Pastoral da Pessoa Idosa, precisa ter esta rocha como apoio.Esta rocha é o próprio Jesus Cristo.

PROGRAMA DA CAPACITAÇÃO BÁSICA DO LÍDER DA PASTORAL DA PESSOA IDOSA

Objetivos da capacitação

• Motivar, valorizar e preparar voluntários para atuarem junto às pessoas idosas noambiente familiar.

• Desenvolver os conteúdos através de uma mística que permeia toda capacitaçãodirecionada principalmente à visita domiciliar.

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Segunda Etapa: Perfil e Missão do Líder comunitárioEnvelhecimento populacional • Perdas e Ganhos na velhice • O curso da vida

Conteúdo Material1. Espiritualidade - continuação da “construção

da casa”;

2. Perfil e Missão do Líder comunitário;

3. O envelhecimento populacional brasileiro;

4. Perdas e ganhos na velhice

5. O curso da vida – valor de cada fase da

existência humana;

• Tarjetas previamente preparadas para serem

os pilares da casa, cada uma com uma palavra:

Anúncio, Diálogo, Serviço, Testemunho;

• Quadro negro e giz ou quadro branco

e pincel ou papel kraft (papel pardo) e pincel;

• Tarjetas com as fases da vida escritas em cada uma;

• Tarjetas com as perguntas e as palavras-chaveda dinâmica sobre o curso da vida;

• Aparelho de som e CD com música instrumental;

• 1 caderno do Líder;

• 4 Bíblias;

• Folha de presença;

• Guia do Líder – cada participante deverá trazero seu.

Terceira Etapa: Visita Domiciliar • Caderno do Líder

Conteúdo Material1. Espiritualidade – Continuação da “construção

da casa”;

2. Visita domiciliar

3. Caderno do Líder

• Bíblia/ Folha de presença;

• Elementos da “CASA”: caminho, flores, pés,

olhos, ouvidos, boca;

• Folhas de papel pardo;

• História nº 1 e História nº 2

• Caderno do líder – para cada participante;

• Guia do Líder - cada participante deverá trazero seu.

Primeira etapa: Introdução dos participantes na Pastoral da Pessoa Idosa

Conteúdo Material

1. Acolhida;

2. Espiritualidade (início da “construção da casa”);

3. Apresentação dos participantes;

4. Acordos de convivência/distribuição de tarefas;

5. Objetivos, programa e metodologia da

capacitação;

6. Histórico da Pastoral da Pessoa Idosa.

7. Missão, Mística

• Pasta simples ou sacola, caneta, lápis, borracha,

caderno para anotações;

• Crachás;

• Bíblia;

• Folha com a letra dos cantos;

• Pedras;

• Casa recortada em papel jornal, ou outro material;

• 3 tarjetas com as palavras: fé, formação, vida;

• Folha de presença;

• Guia do Líder.

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Quarta Etapa - Indicadores de acompanhamento:Atividade física • Nutrição e Hidratação • Vacinas

Conteúdo Material

1. Espiritualidade – Continuação da “construção

da casa”;

2. Indicadores de acompanhamento:

• Atividade física;

• Nutrição e Hidratação;

• Vacinas.

• Material que servirá para a cobertura(telhado)

da “casa”;

• 1 jarro com água e frutas da região e da época;

• Folha de presença;

• Guia e Caderno do Líder - cada participante

deverá trazer o seu .

Quinta Etapa - Indicadores de acompanhamento:Quedas • Incontinência urinária • Dependência • Morte

Conteúdo Material

1. Espiritualidade – Continuação da “construção

da casa”;

2. Indicadores de acompanhamento:

• Quedas

• Incontinência urinária

• Dependência

• Morte

• Bíblia;

• Todos os elementos da “casa”;

• Pétalas de flores;

• Sementes/ pote contendo terra;

• Folha de presença;

• 1 pão caseiro;

• Guia e caderno do Líder - cada participante

deverá trazer o seu.

Sexta Etapa: Reunião mensal para avaliação e reflexão • FADI

Conteúdo Material

1. Espiritualidade – reflexão sobre todos os

elementos da “casa”

2. Reunião mensal para reflexão e avaliação

3. FADI - Folha de Acompanhamento Domiciliar

da Pessoa Idosa

• Guia e Caderno do Líder - cada participante

deverá trazer o seu;

• Plantinha verde;

• FADI;

• Boletim da PPI;

• Folha de presença

Sétima Etapa: Estudo do Manual do CapacitadorObs: esta etapa é destinada somente aos Multiplicadores e Capacitadores

Conteúdo Material

1. Espiritualidade: troca de experiências sobre as

vivências na “construção da casa”

2. Estudo do Manual do Capacitador

3. Planejamento das capacitações

4. Avaliação da capacitação.

• “Kit” completo da “casa e caminho”;

• Manual do Capacitador para cada participante;

• Guia e Caderno do Líder - cada participante

deverá trazer o seu;

• Sal e vela;

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1ª ETAPA• INTRODUÇÃO DOS PARTICIPANTES NA PASTORAL DA PESSOA IDOSA

1. ACOLHIDA

• Entregar o crachá a cada participante desejando-lhe Boas Vindas, dando-lhe um forteabraço;

• Começar no horário marcado, comentar sobre a importância do encontro, que cada umfoi escolhido de forma especial para fazer parte da Pastoral da Pessoa Idosa, com o objetivode construir juntos o Reino de Deus, que é de paz, de fraternidade, de solidariedade.

Observação: Organizar o ambiente previamente, criando um ambiente de partilhaentre o grupo, fundo musical, cartaz no chão, trazendo alguns traços que lembrem umacasa que será construída ao longo de toda a capacitação; as pedras também já estarãodispostas, amontoadas em um canto da sala.

2. ESPIRITUALIDADE

Texto bíblico: Lc 4, 16-18; Mt 7, 24-27

Símbolos: pedras/ três palavras: Fé, Vida, Formação

Procedimento:

a) Formar um círculo com os participantes de pé; fazer o sinal da Cruz, que poderá sercantado;

b) Cantar a primeira estrofe do canto: “O Senhor me chamou a trabalhar”;

c) Pedir para alguém do grupo fazer a leitura do Evangelho de Lucas 4, 16-18, quetratasobre a missão de Jesus;

d) Convidar para sentar e fazer uma reflexão sobre o texto que foi lido; ao final de 2minutos o Capacitador iniciará comentando;

e) Citar algumas das palavras-chave da leitura, estimular os participantes a citarem outraspalavras que recordam do que foi lido. Se necessário, ler uma segunda vez o texto;

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f ) Auxiliar o grupo a recordar a trajetória de Jesus desde antes de nascer: visita deMaria à Isabel; viagem para Belém; apresentação no Templo; fuga para o Egito;descida para Jerusalém todos os anos por ocasião da Páscoa; caminhadas de aldeiaem aldeia para o anúnico da Boa Nova;

g) Discutir o movimento de Jesus: evangelizar, ir ao encontro do outro, visitar o outro,caminhar, estar em movimento. Na sinagoga, Jesus lê do livro de Isaías, texto quemarca o sacerdócio de Jesus: ir ao encontro do oprimido;

h) Ajudar a refletir: quem Jesus visitou? (Zaqueu, Mateus, Marta e Maria, a sogra dePedro...);

i) Convidar cada participante a escolher uma pedra, enquanto o grupo vai cantandoa segunda estrofe do canto “O Senhor me chamou a trabalhar”;

j) Fazer a leitura de Mt 7, 24-27. Cada um segura sua pedra na mão enquanto ouvea leitura;

l) Convidar a cantar a terceira estrofe do canto “O Senhor me chamou a trabalhar”,enquanto cada um vai depositando a pedra na base da casa no sentido de formaro alicerce; o capacitador comenta sobre a importância do alicerce bem sólido;

m) Convidar 3 participantes a colocarem as três palavras: Fé, Vida, Formação:

• FÉ – A fé sem obras é morta, por isso só tem sentido quando ligada à vida, àgestos concretos a favor da vida;

• VIDA – Todo nosso empenho na Pastoral da Pessoa Idosa está voltado a melhorara qualidade de vida das pessoas idosas.

• FORMAÇÃO – A formação como elemento essencial para o fortalecimento denossa fé e aprimoramento das nossas ações na Pastoral da Pessoa Idosa. Citar asdiversas possibilidades para aprimorar nossa formação;

Observação: Cada frase pode estar escrita no verso de cada palavra e ser lida pelapessoa que for colocar a palavra.

n) Todos de pé e de mãos dadas, o capacitador, ou alguém do grupo, faz uma oraçãoespontânea pedindo humildade na busca de nossa formação;

o) Encerrar este momento cantando: “Eis-me aqui Senhor”.

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3. APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES

Dinâmica: Por que você está aqui?

Procedimento:

a) Deixar preparado no verso do crachá uma pergunta sobre os mitos doenvelhecimento. (Ver sugestões nas páginas 12 e 13) ou utilizar outra dinâmica queinclua as perguntas

b) Essas perguntas e as respostas de cada participante têm os seguintes objetivos:

• Apresentar todos os participantes;

• Partilhar os principais mitos e preconceitos que a sociedade tem em relação ao idosoe ao envelhecimento;

• Possibilitar a identificação da postura individual e coletiva em relação à pessoa idosae ao envelhecimento.

Questionando os mitos do envelhecimento:

Sugestões de perguntas a serem utilizadas na apresentação dos participantes:(poderá ser colocada uma dessas perguntas no verso do crachá ou utilizar outradinâmica).

1. O que você acha do cheiro da pessoa idosa?

2. Cite uma passagem bíblica que se refere à pessoa idosa.

3. Velhice é doença?

4. Como você se enxerga aos 70 anos?

5. Aposentado é mantido pelo governo?

6. Você tem medo de envelhecer?

7. A pessoa idosa tem direito a sonhar?

8. Toda pessoa idosa é teimosa?

9. Toda pessoa idosa é doente?

10. Ficar dependente faz parte do envelhecimento?

11. Toda pessoa idosa é cheia de manias?

12. Toda pessoa idosa é rabugenta?

13. A pessoa idosa perde a capacidade sexual?

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14. A pessoa idosa é um peso para a família?

15. A pessoa idosa é um risco no trânsito?

16. O que é envelhecer para você?

17. Qual é o futuro da pessoa idosa?

18. A pessoa idosa deve trabalhar ou não?

19. A inteligência diminui com a idade?

20. Todos os órgão têm prejuízo de suas funções com o envelhecimento?

21. A pessoa idosa pode namorar?

22. A pessoa idosa gosta de criança?

23. O que é o envelhecimento ativo?

24. Qual é o melhor local para o idoso morar?

25. Você já viu uma pessoa idosa bonita, atraente?

26. A convivência dos jovens com a pessoa idosa é saudável?

27. É normal a pessoa idosa perder a memória?

28. A pessoa idosa é capaz de aprender?

29. Você pensa ou planeja sua velhice?

30. É normal a pessoa idosa não querer fazer nada?

31. Qual é a cara da pessoa idosa?

32. É importante a pessoa idosa conviver com outras pessoas idosas?

33. A pessoa idosa está mais perto da morte?

34. A pessoa idosa é agressiva ou intolerante?

35. A pessoa idosa é mais ansiosa ou impaciente do que os jovens?

36. Por que certas pessoas correm atrás da juventude eterna?

37. É necessário impor limites às pessoas idosas?

38. Ser idoso é estar na melhor idade?

39. Ser velho ou ser idoso, tem diferença?

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4. ACORDOS DE CONVIVÊNCIA

• Tem a finalidade de estabelecer algumas regras para serem seguidas durante acapacitação; criar um clima amigável e onde todos se sintam envolvidos ecomprometidos;

• O facilitador pergunta ao grupo quais atitudes individuais fortalecem e contribuempara o bom desenvolvimento da convivência, e quais atrapalham. Alguém podeir escrevendo no quadro ou em papelógrafo (papel pardo), dividido em 2 colunas,para que este compromisso seja assumido por todos até o final da capacitação;

Observação: no decorrer da capacitação poderão ser acrescentados pelosparticipantes outros valores para o bom andamento de cada etapa.

• Firmam-se os horários de início, dos intervalos e término. Esses horários devemser definidos com a concordância da maioria e colocados de forma que todospossam ver ao longo de toda a capacitação;

• Fazer um cartaz definindo os voluntários para a equipe de: canto, leitura dos textos,organização do ambiente, horários, animação, exercícios de alongamento.

5. OBJETIVOS DA PASTORAL DA PESSOA IDOSA

• Acompanhar pessoas idosas no domicílio, mensalmente;

• Ser ponte entre a família e os serviços de suporte à pessoa idosa na comunidade;

• Contribuir na construção da Rede de solidariedade na comunidade em apoio àspessoas que envelhecem.

6. PROGRAMA E METODOLOGIA DA CAPACITAÇÃO

Combinar com o grupo a modalidade em que será trabalhada cada etapa dacapacitação, conforme descrito na página 45, em Aspectos práticos da capacitação

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7. HISTÓRICO DA PASTORAL DA PESSOA IDOSA

O facilitador conta a história da Pastoral da Pessoa Idosa, páginas 9 a 12 do Guiado Líder.

8. MISSÃO, MÍSTICA E METODOLOGIA DA PASTORAL DA PESSOA IDOSA

Utilizar a dinâmica de leitura interativa das páginas 13 a 26 do Guia do Líder.

9. ENCERRAMENTO DA 1ª ETAPA

Recomendações:

• Se o grupo escolher a modalidade de fazer a capacitação uma etapa por semana,ou duas etapas com intervalo de uma ou duas semanas entre as demais etapas,dar como atividade para casa visitar uma ou duas pessoas idosas;

• Se forem dadas todas as etapas em sequência, deverão ser previstas visitas à pessoasidosas próximas do local da capacitação.

• Concluir a etapa rezando juntos a Oração do Líder na página 59 do Guia do Líder.

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2ª ETAPA• PERFIL E MISSÃO DO LÍDER COMUNITÁRIO• ENVELHECIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO• PERDAS E GANHOS NA VELHICE• O CURSO DA VIDA – VALOR DE CADA FASE DAEXISTÊNCIA HUMANA

1. ESPIRITUALIDADECONTINUAÇÃO DA “CONSTRUÇÃO DA CASA”

Texto bíblico: Lc 19, 1-10; Lc 3, 16-18; Lc 10, 1-2; Mc 3, 31-35; 1ª Cor 12, 13-14

Símbolos: 4 tarjetas (cartões) com as palavras: Anúncio, Diálogo, Testemunho, Serviço,Bíblia, Caderno do Líder

Procedimento:

a) Colocar as 4 tarjetas com as palavras: Anúncio, Diálogo, Testemunho, Serviço ao redordo projeto da casa e convidar os participantes a caminharem em volta delaspermanecendo próximo àquela que lhe chamou mais atenção;

b) Cada grupo que permaneceu ao redor de uma palavra, recebe uma bíblia e a citaçãobíblica conforme a palavra escolhida:

• Diálogo: Lc 19, 1-10;

• Anúncio: Lc 3, 16-18;

• Serviço: Lc 10, 1-2;

• Testemunho: Mc 3, 31-35.

c) Em pé, cada grupo lê a sua passagem, na bíblia, e faz os comentários partilhandodepois com todos no plenário. Após uns 10 minutos de reflexão nos pequenosgrupos, o facilitador convida todos para sentar, perguntando se alguém quer partilharo que foi refletido no grupo. Em seguida, conclui este momento comentando:

• Diálogo

• Apontar Jesus como grande dialogador;

• A comunicação afetiva e efetiva, clara, com a família da pessoa idosa visitada éfundamental;

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• Anúncio

• A Pastoral da Pessoa Idosa anuncia a boa nova, a esperança de uma vida de

dignidade para todos os idosos, além da missão evangelizadora. É importante

anunciar, identificar-se como obreiro do Senhor.

• Serviço

A Pastoral da Pessoa Idosa é uma Pastoral que tem 2 ações concretas, a saber:

• faz a visita domiciliar mensal às pessoas idosas;

• e faz reuniões mensais entre os líderes de cada comunidade.

• Testemunho

• Após anunciar-se como mensageiro de Deus, é importante dar o testemunho.

Testemunhar Deus é viver o amor, viver os ensinamentos de Jesus;

• O amor é o maior dos mandamentos: devemos amar a todos, independente do

credo religioso, político ou de raça;

• O maior entre todos é o que mais serve, disse Jesus.

d) O capacitador convida um membro de cada equipe a colocar as tarjetas na função

de pilares da casa;

e) Após colocados os pilares, o capacitador pergunta o que ainda falta no corpo da

casa?

• Porta: convida alguém a colocar um Caderno do Líder Comunitário;

• Janela: a Palavra do Senhor, uma Bíblia aberta. O capacitador deverá fazer

comentários.

f ) Solicitar que algum dos participantes leia 1ª Cor 12, 13-14;

g) Comentar que cada um de nós faz parte do corpo que é a Igreja, se um deixar de

participar vai fazer falta;

h) Encerrar cantando “Te Amarei Senhor”.

Observação: Se a capacitação estiver acontecendo na modalidade de uma

tarde por semana, após a espiritualidade deixar um breve período para, quem quiser,

partilhar a experiência das visitas às pessoas idosas.

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2. PERFIL E MISSÃO DO LÍDER COMUNITÁRIO

Guia do Líder, páginas 27 a 30.

Dinâmica para trabalhar este conteúdo:

a) Ler em pequenos grupos de 3 ou 4 pessoas, destacando 3 pontos que acharem maisimportantes – deixar 30 minutos para esse exercício;

b) Partilhar com todos – 5 minutos para cada grupo;

c) O capacitador reforça os pontos-chave.

Observação: antes de passar para outro tema, fazer exercícios de alongamento ou outro.

3. O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO

Dinâmica/Procedimentos para trabalhar este conteúdo:

a) Iniciar este tema perguntando aos participantes:

Quem tem mais de 50 anos, quantos irmãos teve?

Quem tem menos de 50 anos e é casado, quantos filhos têm?

• Anotar no quadro os números da primeira e da segunda pergunta (em duas colunas) para comparar;

• Fazer uma reflexão sobre a diferença do número de filhos de uma geração para outra;

• Debater sobre:

os motivos de maior longevidade hoje comparado a pouco tempo atrás(avanço tecnológico - diminuição da taxa de fecundidade e da mortalidadeinfantil e aumento da sobrevida);

os arranjos familiares estão se modificando ao longo dos anos, que antes umcasal tinha muitos filhos e isso lhes dava a garantia de sempre ter alguém dafamília para cuidar deles quando idosos. Atualmente, são poucos filhos, os paise avós vivendo mais, ou seja, poucos jovens e adultos para cuidar de váriosidosos em uma mesma família;

• Permitir que os participantes expressem como têm percebido o envelhecimento populacional e como diferentes gerações têm lidado com o aumento da longevidade.

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• Colocar as seguintes questões no quadro para refletir:

Como cada um de nós lidamos com os idosos com os quais convivemos no dia-a-dia?

Como eu penso e vivo o meu envelhecimento?

Como minha família pensa e vive o envelhecimento?

• Permitir a partilha de 1 ou 2 exemplos – controlar o tempo.

Observação: Podem ser utilizadas pirâmides populacionais dos últimos censos doIBGE, ou gráficos, ou árvore genealógica, ou cartazes com informações locais, ou atémesmo varal com informações sobre as pessoas idosas. O importante é que sejampassadas informações não somente do Brasil, mas também da região, para que sejamtrabalhadas as realidades locais.

b) Como o envelhecimento está ocorrendo no Brasil?

• O facilitador convida uma pessoa para ler as páginas 46 e 47 do Guia do Líder e vaiexplicando cada parágrafo;

• depois convida para que cada participante examine as pirâmides populacionais dapágina 48 do Guia do Líder em duplas discutem sobre as pirâmides por algunsminutos e depois colocam em comum o que entenderam;

• convida alguns a falarem e complementa as informações se houver necessidade.

4. PERDAS E GANHOS NA VELHICE

Guia do Líder, páginas 49 a 57.

• Este conteúdo pode ser trabalhado em grupos ou ser dado como tarefa para ler em

casa e comentar no início da próxima etapa. Caso seja possível, trabalhar em grupos,

sugere-se:

• Deixar preparado em tarjetas (cartões) cada uma das perdas e dos ganhos; dividir os

participantes em grupos; colocar as tarjetas com a parte escrita virada para o chão, a

fim de que ninguém possa saber o assunto. O grupo indica um representante para

escolher algumas tarjetas. Os grupos trabalham durante 15 minutos, lêem e

comentam o texto. Depois, partilham suas conclusões com todos na plenária.

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• Através desse exercício, pretende-se levar as pessoas a refletirem sobre os valores, as

perdas e os ganhos na fase da velhice. Sugerir aos grupos que, após a leitura, reflitam e

comentem o texto, podendo partilhar alguma experiência prática de um familiar idoso.

5. O CURSO DA VIDA – VIVÊNCIA

• Fixar as 3 perguntas seguintes em lugar visível:

a) Para que fui criado?

b) Qual o significado da minha existência?

c) Em que posso contribuir para dignificar a minha vida, a vida familiar e a vida da

comunidade?

Desenvolvimento

• Objetivo: Refletir sobre o significado da existência e dignidade da pessoa idosa.

• Esta dinâmica poderá ser feita na sala da capacitação, no jardim ou em outro

ambiente. Deixar preparado o ambiente com fundo musical, fazer a motivação e

explicar que será uma vivência onde cada um deve procurar realmente vivenciar o

momento, fazendo uma retrospectiva de sua vida, passando por cada fase;

• As palavras-chave de cada fase, que estão descritas abaixo, poderão estar coladas em

uma corda, ou barbante ou papel crepon, onde cada pessoa possa segurar e

permanecer no círculo;

• Orienta com antecedência 7 pessoas, uma para cada fase da vida. Estes deverão

colocar-se ao lado de quem está segurando as palavras de cada fase da vida e ler

pausadamente, na sequ ência das fases;

• Entre a leitura de cada fase, deixar alguns minutos em silêncio, apenas ao som da

música suave. O capacitador poderá fazer alguns breves comentários, valorizando

cada fase;

• Ajuda na vivência o estar bem juntos, em círculo, em pé, um ao lado do outro,

sentindo o corpo do outro, braços entrelaçados, num sentido de entre-ajuda;

todos seguram a corda ou cordão ou papel onde estão escritas as palavras-chave

de cada fase.

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1ª tarjeta colocada no círculo: Concepção

• Neste momento, somos convidados a refletir sobre o momento da nossa

concepção, quando fomos formados a partir de duas células. Fomos criados a

imagem e semelhança de Deus.

Em Gênesis 1, 26, Deus nos fala: “Façamos o homem a nossa imagem e

semelhança”. Quem é este Deus criador para você? Para nós? Sendo cristãos,

podemos estar certos de que Deus é criador e se mantém em permanente

atividade criadora, mantendo, cuidando e protegendo a vida intra-uterina.

• O Salmo 135, 13 nos confirma: “Sim! Pois Tu formaste meus rins, Tu me teceste

no seio materno. Eu te agradeço por tão grande prodígio e me maravilho com

as tuas maravilhas! Conheces até o fundo da minha alma, e meus ossos não te

eram escondidos, quando eu era formado em segredo, tecido na terra mais

profunda. Teus olhos viam as minhas ações e eram todas escritas no teu livro”.

O salmista expressa a grandeza de Deus, Sua sabedoria desenvolvendo e

interligando cada órgão que compõe a estrutura fetal, revela a onipotência, a

onisciência e o amor imutávelque brotam de Deus. O que as Escrituras querem

dizer com “somos imagem e semelhança de Deus?” O que significa, sermos

herdeiros de tudo o que emana de Deus: paz, luz, serenidade, harmonia,

equilíbrio, amor...?

2ª tarjeta: Recém-nascido

• Diz o Salmo 21, 11: “Eu me entreguei a Vós desde o meu nascimento, desde o

ventre da minha mãe, vós sois o meu Deus”. Nascemos e a exemplo de Jesus

fomos colocados numa família, nossa primeira sociedade, para sermos cuidados

e educados, nos valores e na fé. Nossa família cheia do amor de Deus, nos

conduziu ao que somos hoje.

3ª tarjeta: Infância

• Meditando o que diz o Salmo 18, 36: “Fui protegido com vosso escudo salvador.

Vossa mão me sustentou, vossos cuidados me tornaram grande”. E em Jeremias

lemos: “Porque as suas misericórdias não tem fim, renovam-se cada manhã”. A

infância é um período de rápidas mudanças e transformações, rico do ponto de

vista do crescimento e desenvolvimento físico, social, mental, espiritual e

cognitivo.

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• Aprendemos a conhecer o amor de Deus através das orações que nossos pais

nos ensinaram nesta fase da vida.

4ª tarjeta: Adolescência/juventude

• O livro do Eclesiástico 11,10 nos diz: “Lembra-te do teu criador na tua mocidade”.

Este período entre a infância e a maturidade adulta, marcado por grandes

transformações físicas e psicológicas, onde nós como filhos de Deus nos

encontramos no processo de desenvolvimento físico, social, mental, espiritual

e cognitivo, buscando nossa autoafirmação como pessoa. Passamos pelas

fantasias, ilusões, conflitos, ímpetos, vaidade e idealismo.

5ª tarjeta: Fase adulta

• No evangelho de São João 15, 5 lemos: “Quem permanecer em Mim e Eu nele,

esse dará muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer”. Esta fase é marcada

pela busca de sentido da existência, maturidade, autocontrole, comportamento

responsável, zelo, capacidade de pensar e de planejar de forma realista, abertura

consciente para a busca da verdade e do infinito.

6ª tarjeta: Velhice

• O Salmo 90, 12 nos diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias e dai ao nosso

coração sabedoria”. A velhice é a etapa da vida mais longa. Viver e envelhecer

com dignidade, é um direito do ser humano, ápice da criação de Deus. Do ponto

de vista biológico, a velhice traz o enfraquecimento de todos os sistemas vitais

como os órgãos dos sentido, o coração, os pulmões. Mas do ponto de vista

espiritual, quando alimentada pela fé, traz a sabedoria, a serenidade e a

confiança em Deus criador.

• De todas as criaturas, só o ser humano é capaz de conhecer e amar o seu

criador. Ele é a única criatura na terra que Deus quis em si mesmo, só ele é

chamado a compartilhar pelo conhecimento e amor a vida de Deus. Este é o

sentido da existência humana, aí reside a sua dignidade e felicidade, pois nisto

consiste a glória de Deus, que é ver o homem plenamente feliz e vivo. (Santo

Irineu).

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• O homem permanece criado a imagem e semelhança de Deus e cada idade

possui a sua beleza e missão.

• A velhice encontra na palavra de Deus uma grande consideração e é vista como

evidente sinal da bênção de Deus. Lembremos o caso de Abraão, que sendo

idoso, Deus lhe confiou uma promessa e fez com ele uma grande aliança. Em

Gênesis 12, 2-3 lemos: “Farei de ti uma grande nação e te abençoarei,

engrandecerei o teu nome de modo que ele se torne uma bênção. Abençoarei

os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. Em ti serão

abençoadas todas as famílias da terra”;

• O ser humano não perde seu valor por ser idoso. Amparar a velhice é uma

recomendação bíblica. Lemos em Deuteronômio 5, 16: “Honra teu pai e tua mãe,

como o Senhor Deus te ordenou, para que vivas por longos dias sobre a terra e

sejas feliz na terra que o Senhor Deus te dará”.

7ª tarjeta: Morte/Eternidade

• O Salmo 138, 23-24 diz: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração. Prova-

me e conhece os meus sentimentos. Vê se não ando por um caminho fatal e

conduze-me pelo caminho da eternidade. ” A morte é a oferenda da própria

vida ao criador. Viemos Dele e para Ele voltaremos. Somos seus filhos e herdeiros

de sua graça. Santo Agostinho dizia: “Criaste-nos para Vós, Senhor, e estará

inquieto nosso coração até que descanse em Vós”.

• É necessário habituar-se a pensar com confiança no mistério da morte, para que

o encontro definitivo com Deus se realize em um clima de paz interior,

conscientes de que quem nos acolhe é Aquele que “nos teceu no seio materno”

e nos quis “à sua imagem e semelhança”;

• Dizia o Papa João Paulo II: “É bonito poder gastar-se até ao fim pela causa do

Reino de Deus!”.

Orientações ao Capacitador:

• Após a reflexão da última fase, convidar os participantes a cantar o refrão do salmo

– “Tu me conheces quando estou sentado...” – e deixar espaço para quem quiser

partilhar brevemente suas impressões ou sentimentos que brotaram durante a

vivência;

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• Convidar os participantes, após esta vivência, a refletirem sobre o verdadeiro

sentido da vida e orientar para que cada um anote no seu material as 3 perguntas,

as leve para casa para continuar a refletir sobre isso:

a) Qual o significado da minha existência?

b) Para que fui criado?

c) Em que posso contribuir para dar mais sentido à minha vida, a vida familiar e a

vida da comunidade?

Obervação: na última etapa da capacitação, retomar essas 3 perguntas para que

cada um possa confrontar-se sobre o sentido de sua existência. A avaliação da

capacitação poderá levar em conta estas questões.

• Concluir a segunda etapa lendo juntos o Guia do Líder, página 58.

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3ª ETAPA• VISITA DOMICILIAR• CADERNO DO LÍDER

1. ESPIRITUALIDADECONTINUAÇÃO DA “CONSTRUÇÃO DA CASA”

Texto Bíblico: Lc.10, 1-2

Símbolos: caminho, flores, cadernos, olhos, orelhas, boca, pés

Procedimento:

a) Quando os participantes chegam, já estarão colocados o caminho de chegada à casa,

com as flores, para demonstrar a alegria que devemos ter pela possibilidade de ir

visitar uma pessoa idosa. Em volta do caminho, fazendo um formato de coração, ou

em outra disposição, estarão os cadernos do líder (um para cada participante). Em

um dos lados da casa estarão os olhos, os ouvidos e a boca que ajudarão na reflexão

das atitudes do Líder ao fazer a visita;

b) O capacitador entrega a cada participante um pé (recortado em papel ou outro

material);

c) Orientar cada participante a colocar seu “pé” no caminho, enquanto se canta: “Maria

Mãe dos caminhantes” ou “Como são belos os pés do mensageiro”.

d) O capacitador estimula os participantes a falarem sobre o significado dos olhos e

orelhas grandes e da boca pequena. O que isso tem a ver com a visita domiciliar?

e) Em seguida, ainda em pé, em círculo, ao redor da “casa”, alguém proclama a Palavra

de Deus: Lc.10, 1-2;

f ) Após esta leitura, o capacitador convida cada participante a pegar um caderno que

está ao lado do caminho;

g) Convidar uma ou duas pessoas que queiram partilhar algo sobre essa leitura;

h) Concluir este momento da espiritualidade, motivando o assunto desta etapa com

alegria, utilizando-se dos símbolos vivenciados: os pés, as flores, os olhos, a boca, as

orelhas.

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2. VISITA DOMICILIAR

Colocamos aqui duas dinâmicas para introduzir o assunto da Visita Domiciliar. O

capacitador poderá optar pela Dinâmica 1 - “Chuva de Idéias”, ou pela Dinâmica 2 -

“Estudo de Casos”.

DINÂMICA 1: CHUVA DE IDÉIAS

Procedimentos :

a) deixar preparados 3 papelógrafos (papel pardo), fixados na parede, cada um com o

cabeçalho já escrito:

• papelógrafo 1: o que preparar antes da visita

• papelógrafo 2: como executar uma boa visita

• papelógrafo 3: o que fazer após a visita

b) construir com todo o grupo, em forma de ‘chuva de idéias’, os 3 passos para uma boa

visita, estimulando os participantes a discutir sobre a forma de abordar cada indicador

durante a visita;

c) Após o preenchimento dos 3 passos com a participação de todos, o capacitador faz

o fechamento, complementando se faltar algum aspecto importante. Para isso,

utilizará as dicas que estão descritas no Guia do Líder páginas 30 a 37.

DINÂMICA 2: ESTUDO DE CASOS

Procedimentos:

a) Dividir a turma em 2 grupos. Entregar para um grupo a História nº 1 - “Visita bem feita”;

e para outro grupo, entregar a História nº 2 - “Visita de qualquer jeito”;

b) Os grupos trabalham durante 10 minutos. Solicitar que leiam o caso (cada grupo a

sua história), discutam e preparem uma encenação (dramatização);

c) Cada grupo apresenta a encenação de sua história;

d) Após o término das apresentações, o capacitador deverá dar um espaço para que os

participantes façam as observações e comentários sobre as duas visitas encenadas.

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Sugestões para os estudos de casos:

História 01 – Visita bem feita

Dona Margarida, professora aposentada, tem uma vida tranquila, os filhos já casados emorando fora; o marido é daqueles bem camarada, ajuda sempre nos afazeres de casa. Comisso, Dona Margarida tem todas as tardes livres, momentos que ela dedica às visitas às pessoasidosas. Vai sempre acompanhada de uma ou outra vizinha que tem o horário livre, ou, quandonenhuma vizinha pode, o marido a acompanha, principalmente quando a visita é para algumidoso do sexo masculino.

Ao chegar nas residências, como já é bem conhecida, já vai entrando e sentando no sofáda sala ou na cadeira da cozinha; e aí, o “bate-papo” é longo, pois quando Dona Margaridapergunta aos idosos como têm passado desde a última visita, os mesmos contam históriasque daria para escrever um livro. Dona Margarida, muitas vezes, através da primeira conversa,consegue todas as informações necessárias para as orientações ou os encaminhamentos doidoso, conforme os indicadores do Caderno. Nem precisa fazer nenhuma pergunta porque játem todas as respostas através daquela conversa com o idoso. Ela sempre elogia as ações queo idoso consegue, por exemplo, se já consegue tomar um pouco mais de líquido por dia, ouse já se movimenta melhor, dando suas caminhadas, ou mesmo a motivação para fazê-lo.

Para o seu João, marido de Dona Margarida, a maior alegria é acompanhar sua esposanas visitas. Diz ele que é uma das coisas que lhe traz muito prazer.

História 02 - Visita de qualquer jeito

Dona Zuleica é uma mulher bastante ocupada que, entre os seus afazeres de mãe de trêsfilhos, dona de casa, costureira, agente comunitária de saúde, tem cadastradas em seu caderno2 gestantes e 23 crianças, estuda à noite e ainda arranja tempo nos finais de semana para visitar18 idosos cadastrados na Pastoral da Pessoa Idosa.

Antes de sair de casa, coloca o feijão no fogo baixo, recomenda aos filhos para desligardepois de 40 minutos de pressão e vai cumprir seu itinerário.

O Senhor Antônio é o primeiro cadastrado em seu caderno. Dona Zuleica sempre oencontra sentado na varanda da casa, com olhar perdido no horizonte. Com a chegada dalíder, ele se alegra. É sozinho, viúvo, os filhos morando longe, ela é uma das poucas pessoasque o visita, mas é uma visita que dura pouco, já que o Seu Antônio responde sim a todos osindicadores.

Sempre um “Boa tarde” inicia a conversa e Dona Zuleica logo pergunta sobre como foi omês, se ele cumpriu o prometido, tomando os dois litros de líquido por dia, se está caminhando,assim por diante.

Assim segue Dona Zuleica, sempre de olho no relógio, para conseguir dar conta de todasas visitas aos seus 18 idosos, num sábado à tarde.

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Observação: As orientações que estão no Guia do Líder podem ser utilizadas

também durante as reuniões mensais, de forma dinâmica, por exemplo: pode-se fazer

xerox desta parte do Guia do Líder, e deste xerox, recortar cada orientação, ir amassando,

formando uma bola e, num momento descontraído, um joga para o outro; ao pegar a

bola, retira da mesma uma frase e comenta com todo o grupo.

3. ESTUDO DO CADERNO DO LÍDER

Procedimentos

3.1 Primeiro momento:

O Capacitador deverá dividir a turma em pequenos grupos. Para facilitar a

organização dos grupos poderá utilizar cores ou formas geométricas, ou figuras no

crachá. Tempo: 40 minutos.

a) Solicitar que todos os grupos leiam e discutam as 3 primeiras páginas do Caderno

do Líder – Instruções para o Preenchimento do Caderno; ao mesmo tempo, vão

relacionando com o cadastro da pessoa idosa – páginas 6 e 7;

b) Em seguida, pedirá para que o grupo preencha um cadastro com uma pessoa

concreta do próprio grupo, se houver alguém com 60 ou mais anos de idade. O

Capacitador deverá permitir que a atividade seja fora do grupo com um familiar idoso

de um dos participantes do grupo.

c) Ao terminar o preenchimento do cadastro, inscrever essa pessoa no índice – página

64 do Caderno.

d) Orientar que à medida que as pessoas idosas vão sendo visitadas e cadastradas,

deverão também ser escritos os seus nomes no Índice da página 64 do Caderno. Isso

facilitará a localização de cada pessoa dentro do Caderno.

3.2 Segundo momento

Plenária – Pontos para discussão: dar oportunidade para cada grupo apresentar

Quais as dificuldades ou dúvidas encontradas pelo grupo no momento do estudo?

Como o líder procura solucionar essas dificuldades ou dúvidas? Reforçar que é

importante esclarecer todas as dúvidas sobre o Caderno do Líder porque é o

instrumento do dia-a-dia do líder.

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3.3 Terceiro momento

a) O capacitador deverá pedir aos participantes que procurem no Caderno do Líder

os seguintes temas:

• Dificuldades que levaram ao não atendimento pelos serviços de saúde

• Pessoas idosas acompanhadas que morreram

• Resumo de todas as pessoas idosas cadastradas neste caderno

b) Quando já tiverem localizado as páginas de cada tema acima, o capacitador deverá

orientar no preenchimento, utilizando-se das instruções que se encontram nas

páginas 4 e 5 do Caderno e complementará com as seguintes recomendações:

Dificuldades que levaram ao não atendimento pelos serviços de saúde:

• temos que agir em parceria, somar esforços, utilizar a política da boa vizinhança,

não criar indisposições com os serviços de saúde, usar de diplomacia;

• antes de qualquer registro de não atendimento, verificar se realmente o idoso

foi à consulta e não foi atendido (pode ter ido no horário errado, pode não ter

comparecido, etc.). Para tanto, certificar-se antes de como devem ser realizados

os encaminhamentos para a solução dos problemas;

• cada comunidade ou paróquia deve fortalecer o vínculo com a unidade de

referência de saúde e de ação social mais próxima; procurar saber como o

serviço de saúde do município está organizado para atender os idosos;

• conhecer como realizar denúncias, caso seja identificada uma situação de maus

tratos: delegacia do idoso, SOS Idoso, disque idoso, conselho municipal dos

direitos do idoso, promotoria pública, entre outros;

• procurar orientar antes de denunciar - às vezes existem situações graves que

precisam ser encaminhadas. Nesses casos, nunca ser conivente com o mal, mas

ter o cuidado de agir sempre com muita ética, discrição, discernimento e

equilíbrio;

• procurar ser um construtor da paz, fomentar a criação e o fortalecimento da

rede de apoio à pessoa idosa em cada comunidade;

• estabelecer relações amigáveis com os serviços públicos de forma que possa

haver complementaridade de ações. O líder tem a missão de fazer a visita e dar

encaminhamento aos casos que necessitam. À medida que vai ampliando os

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serviços de apoio às pessoas idosas numa comunidade, vai facilitando a missão

do líder, por exemplo, em caso do líder identificar uma situação de maus tratos,

ele levará ao conhecimento a quem de direito que fará a investigação, nunca o

líder será o investigador. Caso contrário, o líder poderá ser barrado e não poderá

mais fazer as visitas àquela família. Lembrar-se sempre da importância dos

ouvidos e olhos grandes (bem abertos) e boca pequena. A discrição é

fundamental nas atitudes do líder.

Idosos acompanhados que morreram:

• reforçar a importância do preenchimento no Caderno de todos os dados sobre

a morte. Estes dados serão transcritos na FADI no dia da reunião mensal;

• valorizar bastante a descrição da história da morte, o que aconteceu com a

pessoa idosa no decorrer dos meses ou dias e o que desencadeou na morte. A

pessoa estava doente? Que doença tinha? Sofreu alguma queda? Se sofreu um

acidente, como foi? Os detalhes são fundamentais para que as mortes possam

ser classificadas corretamente no sistema de informação da Pastoral da Pessoa

Idosa;

• sempre que possível, não deixar nenhum dado em branco; é esta história que

será escrita no Caderno e depois na FADI;

• o líder não deve ficar com sentimentos de culpa porque morreu a pessoa que

ele acompanhava;

• se houver necessidade, recordar alguns pontos do tema Morte e Eternidade,

que se encontra no Guia do Líder, páginas 111 a 115.

Resumo de todas as pessoas idosas cadastradas neste Caderno:

Observe que existem duas folhas com os resumos: páginas 60 e 61 do caderno

do líder, que servem para 12 meses; e as páginas 62 e 63 para mais 12 meses. Esse

detalhe se explica assim: como cabem 26 pessoas no Caderno e a média ideal para

cada líder acompanhar é de 10 pessoas idosas, isto significa que o Caderno vai durar

2 anos.

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ATENÇÃO !

• Os dados do Caderno nunca devem ser apagados. Ao terminar o ano, o lídertranscreve as pessoas idosas acompanhadas nas páginas que ainda estão embranco. É por isso que existe um segundo resumo, porque o caderno poderá servirpara 2 anos.

• Caso a pessoa idosa acompanhada morreu ou se mudou para outra localidade,mesmo assim não deve ser apagada do Caderno. É importante deixar registradoque essa pessoa foi acompanhada, mesmo que tenha sido por pouco tempo.

• Para agilizar a elaboração da FADI, no dia da reunião mensal, cada líder deverá trazerseu RESUMO preenchido; dar uma atenção especial a este detalhe durante acapacitação, pois no início pode ser que alguns encontrem dificuldades paraentender; porém, depois de alguns exercícios e com o passar dos meses, vaitornando-se algo muito prático e fácil.

• Seguir as orientações que constam no próprio Caderno para explicar opreenchimento do RESUMO.

4. CONCLUSÃO DA 3ª ETAPA

• Concluir reforçando que o papel do Líder da Pastoral da Pessoa Idosa é ser ponteentre a família da pessoa idosa e os serviços de apoio que existem nacomunidade. Por exemplo:

• Visitar a Unidade Básica de Saúde e trocar idéias sobre necessidades dos idososda comunidade.

• O líder deverá saber orientar a família para buscar o apoio e solução dasnecessidades apresentadas pela pessoa idosa que está sendo acompanhada;

• Reforçar a importância de observar e ouvir mais do que falar durante a visita.

• Encerrar esta etapa com uma breve oração.

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4ª ETAPAINDICADORES DE ACOMPANHAMENTO:• ATIVIDADE FÍSICA;• NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO• VACINAS

1. ESPIRITUALIDADECONTINUAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA “CASA”

Texto Bíblico: Mc 12, 10

Símbolos: jarro com água; frutas; material que servirá de cobertura para a “casa”.

Procedimento:

a) Preparar o cenário central (o ambiente), colocando ao lado da “casa” um jarro com

água e frutas da região, de preferência da época. (Cada região deverá descobrir e

valorizar algo típico, de fácil acesso, que seja da época e de sua região);

b) Distribuir a cada participante, na chegada, o material que servirá de cobertura para a

casa (a critério do grupo e região);

c) Perguntar o que está faltando na “casa” - deixar os participantes refletirem uns 2

minutos e depois convidar a partilharem seus pensamentos;

d) Fazer a leitura de Mc 12, 10: “Jesus Cristo é a pedra angular”;

e) Convidar cada participante a depositar uma “peça do telhado”, de forma a fazer a

cobertura da casa enquanto se canta: “Aleluia, aleluia, Tu és Pedro, Aleluia” ou “Jesus

Cristo, ontem, hoje e sempre, ontem, hoje e sempre, Aleluia”;

f ) Comentar sobre o papel de Pedro e dos outros apóstolos: Jesus confiou a eles a tarefa

de construção da sua Igreja. E a nós, a construção da fraternidade e da solidariedade;

g) Concluir o momento da espiritualidade convidando 2 pessoas a partilhar a água e as

frutas entre todos enquanto se canta: “Aqui estamos reunidos”.

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2. INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO

Guia do Líder, páginas 62 a 88.

O capacitador faz uma introdução ao assunto dos indicadores, explicando que o

que veremos nesta etapa e na próxima, serão todos os fundamentos e subsídios que

nos ajudarão no acompanhamento às pessoas idosas durante a visita domiciliar.

Convida cada participante a identificar em seu Caderno do Líder, estes 3

indicadores que serão estudados nesta etapa.

2.1 Dinâmica para o estudo dos indicadores

a) Dividir os participantes em 4 grupos – um grupo fica com o indicador Atividade física;

outro grupo com Vacinas; e o indicador Nutrição e Hidratração, por ser o mais longo,

é melhor dividi-lo para 2 grupos;

b) Os grupos terão uma hora para leitura e discussão de seu indicador;

c) Pedir para alguém do grupo anotar as dúvidas que surgiram para depois apresentar,

discutir e esclarecer na plenária;

d) Escolher outra pessoa para anotar 2 pontos mais importantes que o grupo destacou

desse indicador, para também apresentar aos demais colegas na plenária;

e) O capacitador vai passando nos grupos para estimular a participação de todos;

f ) Ao final do estudo em grupos, o capacitador convida cada grupo apresentar seus

destaques, começando pelos 2 pontos mais importantes e depois apresentar as

dúvidas surgidas no grupo;

g) As questões abaixo poderão ser xerocadas e distribuidas aos grupos (uma ou duas

para cada grupo), observando a parte de cada grupo conforme o tema a ser estudado.

2.2 Questões para facilitar a discussão nos grupos

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1. Para o grupo que estudará ATIVIDADE FÍSICA

• Para pensar e partilhar antes da leitura

a) Você pratica alguma atividade física? Por quê?

b) Na sua casa ou na comunidade há um local adequado para a prática deatividades físicas?

c) As pessoas idosas podem praticar atividades físicas? Dê exemplos.

d) Qual a importância da prática das atividades físicas na vida das pessoas?

• Para avaliar e partilhar depois da leitura

a) As pessoas idosas que você conhece, têm acesso aos seus direitos relacionadosàs atividades físicas?

b) Como você pode colaborar para que as pessoas idosas pratiquem caminhadaou outras atividades físicas?

c) Partilhe uma experiência de pessoa idosa que você acompanha que não faziacaminhada ou outra atividade física e que agora já está fazendo.

2. Para o grupo que estudará NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO

• Para pensar e partilhar antes da leitura

a) “Comer bastante” e “alimentação saudável”, significam a mesma coisa?

b) Por que é importante a alimentação?

c) Como os alimentos são aproveitados pelo organismo?

d) Por que é importante tomar água ou outros líquidos como sucos naturais, sopas, chás?

e) O que a falta da água provoca no corpo humano?

• Para avaliar e partilhar depois da leitura

a) Qual a qualidade da água que está acessível na comunidade? Todas as pessoasidosas que você conhece têm acesso a água tratada? Você acha que precisamelhorar a qualidade da água?

b) As pessoas idosas de sua comunidade têm uma alimentação saudável?

c) O que pode ser feito para melhorar a qualidade da alimentação das pessoas idosas?

d) As pessoas idosas de sua comunidade têm problemas de saúde que impedemuma alimentação adequada?

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3. Para o grupo que estudará VACINAS

• Para pensar e partilhar antes da leitura

a) Você já tomou alguma vacina? Qual?

b) Como a vacina age no nosso corpo?

c) A vacina pode melhorar a qualidade de vida das pessoas?

• Para avaliar e partilhar depois da leitura

a) Você motiva as pessoas idosas a tomarem as vacinas?

b) As pessoas que você conhece estão todas em dia com as vacinas?

c) Você está em dia com suas vacinas?

Observação: Dependendo do tamanho do grupo, no caso de grupos pequenos,

o capacitador poderá optar pela dinâmica da leitura interativa – cada participante faz a

leitura de um parágrafo, discute-se e tira-se as dúvidas, todos são convidados a participar.

Neste caso, ter o cuidado de intercalar com alongamentos ou outros exercícios,

brincadeiras etc, para não ficar cansativo e monótono.

3. ENCERRAMENTO DA QUARTA ETAPA

O capacitador deve estimular os participantes a lerem em casa os 3 indicadores,

uma vez que no grupo só foi possível ler sobre um deles (no caso de ter trabalhado em

grupos).

E como a formação deve ser contínua, esses assuntos devem ser retomados e

aprofundados em cada reunião mensal. Estimular os líderes a serem curiosos, buscar

conhecer sempre mais sobre cada um desses assuntos, lendo outros livros, jornais,

revistas, participar de palestras, de cursos, tudo o que estiver ao alcance da comunidade.

ATENÇÃO ! Solicitar aos participantes que tragam um vasinho ou um copinho com

terra na próxima etapa.

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5ª ETAPAINDICADORES DE ACOMPANHAMENTO:• QUEDAS• INCONTINÊNCIA URINÁRIA• DEPENDÊNCIA• MORTE

Texto bíblico: Marcos 4, 1-10. 14-20

Símbolos: pétalas de flores, pão, sementes, pote com terra

Procedimento:

a) Cada participante ao chegar, é convidado a colocar ao longo do caminho e em volta

da “casa”, o vasinho com terra que trouxe de sua casa;

b) O capacitador entrega a cada participante uma semente;

c) Solicitar para uma pessoa ler o texto de Mc 4, 1-10. 14-20 (capítulo 4, versículos de 1

até 10 e continua nos versículos 14 até 20);

d) Ao terminar a leitura da Palavra, motivar cada um a ir “plantando” a semente nos

vasinhos com terra, enquanto se canta: “Põe a semente na terra, não será em vão...”

e) Após, convidará 2 participantes para ir espalhando pétalas de flores ao redor do

caminho;

f ) Convidar para ficar uns momentos em silêncio para refletir sobre a Palavra ouvida e

o gesto de plantar a semente; depois, se alguém quiser poderá partilhar sua reflexão;

g) Concluir o momento da espiritualidade convidando 2 pessoas a ir partilhando o pão

entre todos enquanto se canta: “Aqui estamos reunidos”.

2. INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO

Guia do Líder, páginas 89 a 115.

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Procedimento

a) Dividir em 4 grupos – cada grupo estudará um dos temas desta etapa;

b) Utilizar a mesma dinâmica da etapa anterior para estudar os indicadores ou outraforma criativa para estudar esses conteúdos.

Questões para facilitar a discussão nos grupos

1. Para o grupo que estudará QUEDAS

• Para pensar e partilhar antes da leitura

a) Você caiu alguma vez? Como foi a queda?

b) Você conhece alguma pessoa idosa que tenha caído? Como foi? Ela sarou logo?

c) Quais as consequ ências de uma queda para uma pessoa idosa?

• Para avaliar e partilhar depois da leitura

a) Quais outras medidas você sugere para prevenir as quedas dentro de casa?

b) Quais medidas devem ser tomadas para prevenir quedas nos espaçoscomunitários?

2. Para o grupo que estudará INCONTINÊNCIA URINÁRIA

• Para pensar e partilhar antes da leitura

a) Você conhece alguém que tenha urina solta?

b) É considerado urina solta quando a pessoa vai muitas vezes ao banheiro?

c) Quais as consequ ências de se ter urina solta?

d) É normal as pessoas idosas terem urina solta?

• Para avaliar e partilhar depois da leitura

a) Das pessoas idosas que você conhece, quantas têm incontinência urinária?

b) Você conhece como é feito o atendimento na Unidade de Saúde para quemtem urina solta?

c) Vamos treinar os exercícios propostos aqui para prevenir a incontinênciaurinária?

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3. Para o grupo que estudará DEPENDÊNCIA

• Para pensar e partilhar antes da leitura

a) Você é independente?

b) Você conhece uma pessoa dependente?

c) Você pode colaborar na qualidade de vida de uma pessoa dependente? Como?

• Para avaliar e partilhar depois da leitura

a) Das pessoas idosas que você conhece, quantas necessitam de ajuda para as

Atividades de Vida Diária segundo a Escala de Avaliação Funcional da Pastoral

da Pessoa Idosa baseada em Katz?

b) O ambiente doméstico está adaptado para atender as necessidades da pessoa

idosa dependente?

4. Para o grupo que estudará MORTE

• Para pensar e partilhar antes da leitura

a) Por que as pessoas estão morrendo cada vez mais idosas?

b) Será que as pessoas idosas preferem morrer no hospital, numa UTI, longe de

seus familiares, ou prefeririam estar junto com eles neste momento?

c) Você já passou por uma situação de morte? Como você sentiu a presença

sustentadora e confortadora de Deus?

• Para avaliar e partilhar depois da leitura

1. Você já ajudou pessoas que passaram por experiências de morte?

2. Como você define “vida plena”?

3. A morte é vista de forma diferente por pessoas que têm fé e outras que não

acreditam em Deus?

4. Você teve oportunidade de verificar essas duas experiências?

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Ao término desta etapa, o capacitador deverá explicar detalhadamente a Escalade Avaliação Funcional da Pastoral da Pessoa Idosa baseada em Katz. No Guia do Líderpágina 106.

Observação: Deixar pronta uma escala em tamanho grande que possa servisualizada por todos, pode ser desenhada no quadro negro, ou preparada antes numpapelógrafo (papel pardo).

Escala de Avaliação Funcional da Pastoral da Pessoa Idosa, baseada em Katz

ATIVIDADES SIM NÃO

01 Banho Precisa de ajuda para tomar banho?

02 Vestir-se Precisa de ajuda para pegar as roupas e vestir-se?

03 Higiene Pessoal Precisa de ajuda para ir ao banheiro, vestir-se e retornar?

04 Transferência Precisa de ajuda para deitar-se e levantar-se da cama e cadeira?

05 Alimentação Precisa de ajuda para comer?

O capacitador pode utilizar exemplos concretos para ir explicando a escala, oualguém do grupo poderá contar alguma situação de uma pessoa idosa que é visitadaou de um familiar com dependência funcional.

Complementar com a explicação que se encontra na página 3 do Caderno do Líder.(Observar que nesta escala foi retirado o item CONTINÊNCIA)

3. ENCERRAMENTO

Concluir com uma oração e convidar cada participante a levar seu vasinho de terracom a semente plantada, recomendando que acompanhem a brotação e que depoisseja plantada no seu quintal ou jardim em sua casa.

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6ª ETAPA• REUNIÃO MENSAL PARA REFLEXÃO E AVALIAÇÃO• FADI - FOLHA DE ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR DAPESSOA IDOSA

1. ESPIRITUALIDADE

Texto bíblico: João 15, 1-17

Símbolos: uma plantinha verde, plantada num pote, ou uma muda com raiz; FADI;Boletim da Pastoral da Pessoa Idosa.

Procedimento:

a) O cenário central estará montado com todos os elementos da “casa” que já foramvivenciados nas etapas anteriores;

b) Os elementos novos que estarão ao lado do caminho serão a FADI e o Boletim daPastoral da Pessoa Idosa; e ao lado da “casa”, a plantinha verde.

c) O capacitador convida os participantes a fazer uma reflexão sobre todos os elementosda “casa”;

d) Convidar cada um a escolher um símbolo e dizer o que mais gostou e como o ajudoua vivenciar sua fé e despertar nele o compromisso cristão da solidariedade efraternidade. Orientar que a partilha pode ser breve, dizer em poucas palavras, porqueescolheu aquele símbolo;

e) Ao terminar essa partilha, o capacitador convida uma pessoa a ler o texto doEvangelho de João, 15, 1-17 (a pessoa deve saber com antecedência que lerá essetexto); fará a leitura devagar e com expressão para que possa ser bem compreendidapor todos.

Observação: se houver possibilidade, essa pessoa poderá estar caracterizada comvestes que lembrem a pessoa de Jesus Cristo (manto vermelho ou branco, pano nacabeça, etc);

f ) Terminada a leitura, colocar a bíblia perto da plantinha e convidar cada participantea colocar seu crachá ao redor da mesma, no sentido de querer estar sempre unidoao “Tronco” que é Jesus, enquanto se canta: “Eu sou a videira, vocês são os ramos/ emeu Pai é o agricultor”;

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g) Concluir o momento da espiritualidade com este gesto dos crachás ou com o plantioda arvorezinha no jardim ou quintal, se houver possibilidade.

2. REUNIÃO MENSAL E FADI

Dependendo do número de participantes, dividir em grupos de 5 a 6 pessoas eseguir os passos da reunião mensal para reflexão e avaliação, conforme o Guia do Líder,páginas 38 a 45.

Os grupos trabalharão como deve acontecer nas reuniões mensais, por isso éimportante deixar em torno de 1:30 a 2 horas para esta atividade.

Após terminar o preenchimento da FADI, utilizar o Boletim da Pastoral da PessoaIdosa para o aprofundamento de um conteúdo. Lembrar que este será um instrumentopara a formação contínua dos líderes e por isso é importante fazer bom uso dele emtodas as reuniões.

Ao final, o capacitador complementa com mais alguma reflexão, por exemplo:

• Jesus valorizava muito o resultado final, por isso os discípulos souberamexatamente quantos comeram, se ficaram satisfeitos, quanto sobrou. Para nós,a reunião para avaliação e reflexão é um instrumento precioso que serve paramedir nossa ação pastoral na comunidade, que a cada mês acontece; e oresultado concreto através da FADI, que mostrará cada acompanhamentofeito às pessoas idosas de nossa comunidade;

• O capacitador motiva e valoriza a importância do Caderno do Líder estarsempre bem preenchido; isso facilita o preenchimento da FADI;

Cada nova pessoa que conseguimos acompanhar através da visita domiciliar éuma conquista, deve ser valorizada, celebrada, contada durante a reunião mensal.

3. AVALIAÇÃO E ENCERRAMENTO DA CAPACITAÇÃO DELÍDERES

A avaliação poderá levar em conta as questões propostas no início da capacitação:

• Qual o significado da minha existência?

• Para que fui criado?

• Em que posso contribuir para dar mais sentido à minha vida, a vida familiar ea vida da comunidade?

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Observação: Peça aos participantes que se voltem para essas 3 perguntas lendo

em voz alta. Dê a oportunidade para cada um responder a cada questão e confrontar-

se sobre o sentido de sua existência. Se alguém preferir não responder a uma pergunta

passe adiante para a próxima pessoa. Ficar em silêncio. Tentar ouvir o que o Espírito

Santo diz sobre tudo isso. Elaborar também outras questões de ordem prática, a

critério do capacitador.

4. ENCERRAMENTO

Esta etapa poderá ser encerrada com uma celebração de envio e com a entrega

das carteirinhas. Onde for possível acontecer uma celebração de envio, prever tudo com

antecedência.

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7ª ETAPA• ESTUDO DO MANUAL DO CAPACITADOR• PLANEJAMENTO PARA AS CAPACITAÇÕES (DE CAPACITADORES E DE LÍDERES)Obs: Esta etapa será específica para a capacitação dos Multiplicadores e Capacitadores.

1. ESPIRITUALIDADE

Texto Bíblico: Mt 5, 13-16

Símbolos: sal; vela; Manual do Capacitador

Procedimento:

a) Dispor o grupo em círculo e convidar cada participante a escolher apenas um dossímbolos e voltar para o seu lugar;

b) Após alguns momentos em silêncio, alguém faz a leitura de Mt 5, 13-16;

c) O capacitador entrega para cada participante um pacotinho contendo sal;

d) O capacitador acende uma vela e vai passando de mão em mão, enquanto motivapara a reflexão do texto lido; também pode-se fazer a leitura novamente do mesmotexto, de forma pausada, enquanto passa a vela de mão em mão;

e) Cada participante poderá partilhar algo sobre o símbolo que escolheu - o que “mexeu”com cada um na vivência das etapas anteriores;

f ) O capacitador interroga: qual o apelo que percebo que Jesus me faz através destaPalavra bíblica? Que significado tem este sal para mim, neste momento? O que eleme fala e quais minhas motivações para responder a este apelo?

g) Concluir esse momento da espiritualidade cantando o canto de São Francisco: Senhorfazei-me instrumento de vossa paz;

h) Convidar cada participante a pegar um Manual.

Orientações práticas sobre a 7ª Etapa

a) Tanto o multiplicador como o capacitador receberão esta mesma etapa; a diferençaestá em quem está dando a capacitação:

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• na capacitação de multiplicadores, o capacitador será uma pessoa da equipe

nacional;

• na capacitação de capacitadores, a capacitação será dada por um multiplicador.

b) A “casa” que foi sendo construída durante as 6 etapas anteriores, deverá estar montada

no centro da sala, com os manuais do capacitador ao redor do caminho, um para

cada participante;

c) A espiritualidade desta etapa consistirá na recordação e troca de experiências sobre

a “construção da casa”, vividas nas etapas anteriores.

2. ESTUDO DO MANUAL DO CAPACITADOR

a) Ler a apresentação da Irmã Terezinha que está no início do Manual – página 04.

b) O capacitador apresenta o programa etapa por etapa – páginas 08 e 09,

relacionando cada etapa com seu conteúdo, com seu material a ser preparado e onde

localizar a sequência de cada etapa dentro do Manual;

c) Fazer leitura comentada das orientações práticas que seguem:

1. Aspectos importantes a serem observados para garantir a metodologia da

capacitação

• Estudar e preparar cada etapa de maneira a estimular a reflexão à luz do

Evangelho e de repasse de informações precisas com fundamentação científica;

• Utilizar dinâmicas para promover a integração e despertar para o aprendizado;

valorizar a participação e a colaboração de todos na construção do

conhecimento, reconhecendo sempre o saber popular e a contribuição de cada

participante, na busca de uma forma especial de atuar junto à pessoa idosa e

na solução eficiente e criativa das questões que se apresentarem;

• Promover atividades de alongamento e de movimento dos participantes após

longos períodos sentados. Convém utilizar músicas regionais para os momentos

de animação/recreação;

• Reconhecer no outro a sua capacidade de ser, de participar, de ter o que oferecer,

de decidir e não desmerecer a sua contribuição;

• Incentivar a realização dos trabalhos em grupo.

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2. Aspectos práticos da capacitação

• Criar um clima agradável, sala bem iluminada, bem ventilada, ambiente com

flores, música e principalmente uma boa acolhida.

• O grupo deverá ter no máximo 30 participantes para que se possa dar a atenção

necessária a cada um; o ideal é que não ultrapasse 20 pessoas.

• Que as pessoas tenham participado de uma reunião de sensibilização, onde se

tenha deixado claro qual é a missão de um Líder ou de um Capacitador da

Pastoral da Pessoa Idosa. Quando bem compreendido o compromisso a ser

assumido por parte de cada participante, evitam-se desistências no meio da

capacitação.

• A capacitação terá 6 etapas, de 3 a 4 horas cada uma, e poderá ser trabalhada

da seguinte forma:

a) 3 dias seguidos;

b) um dia inteiro (8h) e depois dando um intervalo de uma a duas semanas (15

dias) para fazer as visitas e continuar com mais um dia inteiro (8h); novamente

um intervalo de uma ou duas semanas e concluir com mais um dia inteiro

(8h) ou uma tarde (4h);

c) uma tarde (4h) por semana durante 6 semanas;

d) ou outra forma que o grupo decidir; definir com o grupo qual será a

modalidade da capacitação, lembrando que a frequência deverá ser de 100%.

Aqueles que não puderam participar de alguma etapa, deverão participar da

etapa perdida junto com outra turma de capacitação.

• A carga horária será de no mínimo 18 horas, o ideal é que seja de 24 horas (6

etapas de 4 horas cada);

• Todos deverão assinar a folha de presença em cada etapa;

• Planejar e preparar com antecedência todo o material necessário, de acordo

com cada etapa descrita no programa; organizar de forma a não faltar nenhum

material, para não prejudicar o bom andamento da capacitação;

• Evitar a utilização de equipamentos áudio-visuais, para não passar a idéia de que

só é possível desenvolver a capacitação se houver tais recursos;

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Observação: É importante seguir todos os passos como descritos aqui para

garantir a uniformidade das capacitações e ações da Pastoral da Pessoa Idosa. Contudo,

a criatividade de cada Capacitador não deve ser bloqueada, desde que mantidas as

questões básicas: carga horária mínima/ vivência dos momentos de espiritualidade com

os mesmos textos bíblicos e a “construção da casa”/ utilização de todos os materiais

educativos: Guia e caderno do Líder, FADI.

d) Estudar cada detalhe dos cadastros: cadastro da capacitação e ficha de inscrição –

páginas 56 a 61.

• Solicitar que leiam com atenção e que partilhem as dúvidas que ficaram ao dar a

primeira lida nos cadastros;

• Orientações que devem ser dadas:

• Para cada capacitação deverá ser preenchido um cadastro de capacitação;

• O cadastro de capacitação deve ser enviado à Coordenação Nacional,

acompanhado de todas as fichas de inscrição dos participantes, logo após a

capacitação;

• O responsável pela capacitação deverá recolher todas as fichas de inscrição

de cada participante, se possível no primeiro dia da capacitação, conferir os

dados, ver se a ficha está completa. Preencher o quadro inferior de cada

uma das fichas – espaço a ser preenchido pela pessoa que deu a

capacitação;

• O nome da pessoa deve ser escrito em LETRA DE FORMA, pois esse nome é

o que constará no certificado; se estiver ilegível, o certificado poderá sair com

o nome incorreto; por isso é necessário que a pessoa que está dando a

capacitação confira uma por uma as fichas para certificar-se deste detalhe

importante;

• Ao término de cada etapa, ir preenchendo o cadastro da capacitação;

observar que há uma carga horária mínima que nunca poderá ser inferior à

que consta em cada etapa;

• Terminada a capacitação, juntar este cadastro à todas as fichas das pessoas

e encaminhar sem demora à coordenação nacional. A emissão de

certificados dependerá do cadastraamento da capacitação e das pessoas

capacitadas.

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Atenção! Enviar à Coordenação Nacional as fichas de todas as pessoascapacitadas, grampeadas com o cadastro da capacitação. Não deverão ser enviadasfichas avulsas. Por isso, é importante ao longo da capacitação verificar se todas asfichas estão preenchidas corretamente para que ao final da última etapa o capacitadorjá esteja com as fichas de todas as pessoas e tudo organizado para ser enviado àCoordenação Nacional.

3. PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DE CAPACITAÇÃO

• Antes de iniciar a Pastoral da Pessoa Idosa numa paróquia, portanto, antes dequalquer capacitação, deve ser feito sempre uma reunião de sensibilização naparóquia;

• Articular essa reunião com o coordenador diocesano;

• O capacitador deverá estar sempre em sintonia com o coordenador diocesano ouparoquial se a atuação do capacitador for a nível paroquial;

• Elaborar uma proposta de cronograma para 3 capacitações - essa proposta deveráser apresentada ao coordenador correspondente (diocesano ou paroquial). Vermodelo na página 60.

4. PASSOS PARA INICIAR A PASTORAL DA PESSOA IDOSANUMA PARÓQUIA

1º Passo:

Reunião de sensibilização

Para as paróquias que solicitam a Pastoral da Pessoa Idosa, seguir os seguintescritérios:

a) O Pároco deve estar informado desta solicitação e ter autorizado; muitas vezes éele mesmo o solicitante;

b) O Pároco ou a pessoa da paróquia que solicitou, deverá agendar uma reunião comas pessoas interessadas, para que alguém da Pastoral da Pessoa Idosa (coordenadordiocesano, ou um capacitador ou multiplicador) possa participar e esclarecer osobjetivos e a metodologia desta Pastoral;

c) Somente após esta sensibilização será feita a capacitação para Líderes comunitários.

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Pauta da reunião de sensibilização:

a) Primeiramente, perguntar quais os trabalhos voltados às pessoas idosas já são

desenvolvidos naquela localidade;

b) Apresentar um breve histórico da Pastoral da Pessoa Idosa; onde houver condições,

passar o DVD da Pastoral da Pessoa Idosa.

Destaques importantes

• As Dioceses/ Paróquias que já desenvolvem algum tipo de ação pastoral com

pessoas idosas sejam estimuladas a continuar com esta ação, pois na maioria das

vezes uma não inviabiliza a outra;

• Mostrar que através desta Pastoral haverá uma atividade comum a todos, a nível

nacional, que nos identificará como Pastoral da Pessoa Idosa que é a Visita

Domiciliar;

• Essa visita domiciliar a pessoas idosas é feita por líderes comunitários que passaram

por uma capacitação de no mínimo 18 horas;

• Cada líder comunitário visita e acompanha todos os meses, através de indicadores

próprios, a uma média de 10 pessoas idosas, suas vizinhas;

• Cada mês os líderes comunitários de cada comunidade se reúnem para refletir e

avaliar as atividades do mês anterior. Nessa reunião é elaborada a FADI – Folha de

Acompanhamento Domiciliar da Pessoa Idosa;

• Essa reunião tem também a finalidade da formação contínua dos líderes;

• Explicar o significado da Logomarca e do nome Pastoral da Pessoa Idosa – página

06.

• Combinar com o grupo quando iniciar a capacitação, combinando datas, horários

e local da capacitação.

Observação: à medida que explica a metodologia, ir mostrando os materiais da

PPI: Guia do Líder / Caderno do Líder / FADI

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2º Passo

Capacitação dos Líderes Comunitários

a) Duração mínima de 18 horas;

b) Grupos de 8 pessoas, no mínimo, e 30 pessoas, no máximo; o ideal é que não passe

de 25 pessoas; excepcionamente poderá haver turmas menores de 8 pessoas;

c) Cada participante preenche previamente uma ficha de inscrição onde se

compromete a seguir a metodologia da Pastoral da Pessoa Idosa;

d) Só será feita capacitação em paróquias onde o Pároco solicitou ou autorizou o

funcionamento da Pastoral da Pessoa Idosa em sua paróquia;

e) Ao longo da capacitação já deve ser pensado e definido quem será o coordenador

paroquial que deverá ser homologado pelo Pároco;

f ) De preferência seja uma pessoa que participou da capacitação – o coordenador

diocesano ou o capacitador deverá conversar sobre esse detalhe com o Pároco

antes de ser nomeado o coordenador paroquial;

g) Na última etapa é trabalhado o conteúdo da reunião mensal para reflexão e

avaliação; quando a capacitação for dada em etapas intercaladas, nesta etapa será

elaborada a 1ª FADI; neste caso, a FADI será enviada à coordenação nacional logo

ao término da capacitação;

h) As primeiras 3 reuniões mensais de líderes deverão ser acompanhadas pelo

capacitador ou pelo coordenador paroquial; esse detalhe é fundamental, pois os

líderes poderão necessitar de ajuda nas primeiras reuniões.

5. AGENDAMENTO DAS CAPACITAÇÕES

a) Elaborar um cronograma para as próximas 3 capacitações de líderes. Apresentar este

cronograma para o coordenador paroquial ou diocesano para saber em quais

paróquias serão iniciadas as capacitações. Iniciar somente naquelas que já tenha sido

feita a reunião de sensibilização;

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b) Agendar as reuniões mensais de líderes e definir qual capacitador as acompanhará;

• Os capacitadores, quando tiverem cumprido o compromisso de capacitar 3

turmas, seria o ideal se pudessem continuar como capacitadores e se

encarregarem da formação contínua dos líderes, que acontece durante a

reunião mensal. O capacitador é membro da equipe paroquial, por isso, junto

com o coordenador paroquial ele é responsável pelo acompanhamento dos

líderes, principalmente na reunião mensal para avaliação e reflexão.

c) Sugestões para a celebração do envio:

• Pode ser feito o envio ao encerrar a 6ª etapa;

• Onde houver possibilidade de uma celebração, deve-se combinar antes com o

Pároco, de acordo com sua disponibilidade;

• Ao chegarem os certificados fazer a entrega durante uma celebração, dando

todo um sentido de compromisso e de envio para a missão.

6. LEMBRETES IMPORTANTES

O Guia do Líder traz uma parte que se chama ANEXOS. Os conteúdos

apresentados ali podem ser trabalhados por partes durante as reuniões mensais de

líderes. Onde houver possibilidade, pode ser convidada uma pessoa de fora da

Pastoral, como voluntário, para falar sobre um dos assuntos propostos ali. Por

exemplo:

• para falar sobre o Estatuto do Idoso/ direitos/ cidadania, sempre encontramos

uma pessoa na cidade que se dispõe a vir falar: da Promotoria Pública, um

advogado, ou uma Assistente Social;

• sobre saúde bucal pode ser um dentista e assim para cada assunto.

• esses temas são para ir continuando a formação do líder que deve ser

permanente; mas devem ser trabalhados num horário da reunião mensal, sem

prejudicar a elaboração da FADI; ou pode também ser dado em outros

momentos, por exemplo, na semana do idoso, no dia dos avós etc.

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7. CONSTRUINDO A REDE DE APOIO ÀS PESSOAS IDOSAS

À medida que a Pastoral da Pessoa Idosa vai se firmando numa comunidade, numaparóquia, num município, devemos ir pensando na construção de uma Rede de apoioàs pessoas idosas.

Sugestão de como começar esse processo

Convidar pessoas da Pastoral: Líderes comunitários, coordenadores, capacitadores.E de fora da Pastoral, todos os que têm algum envolvimento com a causa das pessoasidosas: o Padre, o Pastor, representantes de outras Igrejas, Organizações de diversos tiposque tem como foco a pessoa idosa, Diretores de Escolas, Promotoria Pública, SecretáriosMunicipais, representante dos Vereadores, Primeira Dama, enfim, tentar envolver omáximo de pessoas.

Quem estiver coordenando esta reunião, pode utilizar a dinâmica ‘chuva de idéias’,ir anotando num cartaz:

• Quais serviços existem em nossa comunidade, em nosso município, dedicados aapoiar as pessoas idosas?

• Quando devemos encaminhar os idosos que acompanhamos, quais são os passos?

• Em caso de maus tratos a pessoas idosas, onde podemos encaminhar?

• Como funciona o serviço social da prefeitura?

• Existem outras iniciativas como grupos de convivência? Centro dia?

• Conhecemos os coordenadores desses grupos ou desses serviços?

• Podemos encaminhar as pessoas idosas que acompanhamos para participar dessesprogramas?

• Em nosso município já existe o Conselho de Direitos da Pessoa Idosa?

• E outros Conselhos? Participamos de algum deles?

• Como podemos tornar a Pastoral da Pessoa Idosa conhecida nestas instâncias?

• Como está organizado o serviço de saúde?

• Quais os dias, os horários de atendimento?

• Existe o Programa de Saúde da Família?

• Existem Agentes Comunitários de Saúde?

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A Pastoral da Pessoa Idosa poderá ser um elo de ligação entre as várias iniciativas

que existem na comunidade, na paróquia ou no município, voltadas às pessoas idosas.

Poderemos ir fomentando a criação da Rede de apoio local. Existem muitas iniciativas,

muitas pessoas de boa vontade que gostariam de se engajar, de colaborar, de somar

forças. Às vezes existe na comunidade uma disperção de forças, ou seja, cada um faz

um pouco mas ninguém está articulado. Quando começamos a pensar juntos, as

pessoas vão se animando, se entusiasmando, criando laços, vínculos que as unem e

assim vai nascendo a Rede de Apoio, Proteção e Defesa das pessoas idosas. É muito

importante fazer essa construção junto com as próprias pessoas idosas, aproveitar a

sabedoria, o tempo, a disposição delas.

8. AVALIAÇÃO DA 7° ETAPA

Fazer de forma espontânea e deixar cada um expressar seus temores e suas

motivações para dar continuidade a esta missão como capacitador ou como

multiplicador na Pastoral da Pessoa Idosa.

Somos convidados a ser partícipes da construção da Rede de Solidariedade com

e a favor das pessoas idosas. PARTICIPEMOS JUNTOS!

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ANEXOS

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• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - início da construção da “casa”• Apresentação dos participantes• Objetivos, programa e metodologia da capacitação• Histórico da Pastoral da Pessoa Idosa• Missão, Mística e Metodologia da Pastoral da Pessoa Idosa

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Perfil e Missão do Líder comunitário;• O envelhecimento populacional brasileiro• Perdas e ganhos na velhice• O curso da vida - valor em cada fase da existência humana

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Visita Domiciliar às pessoas idosas• Caderno do Líder

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Indicadores de acompanhamento

- Atividade física - Nutrição e hidratação- Vacinas

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Indicadores de acompanhamento

- Quedas - Incontinência urinária- Dependência - Morte

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Reunião mensal para avaliação e reflexão• FADI - Folha de Acompanhamento Domiciliar do Idoso

Capacitação no Guia do Líderda Pastoral da Pessoa Idosa

Cadastro da Capacitação de LÍDERES

Nome do Capacitador: ____________________________________________________________________

Observação:• Número ideal de participantes: 15 pessoas e máximo de 30 pessoas• O termo “construção da casa”- perpassa toda a capacitação; é o sentido evangélico da visita domiciliar com o objetivo

de partilhar o saber e a solidariedade; é a construção da Pastoral da Pessoa Idosa sobre a rocha. (Mt. 7, 24-25)Diocese onde foi realizada esta capacitação: _____________________________________________Estado: _____Número de capacitados ____________________________Data de encerramento desta capacitação:___/___/______

Espaço a ser preenchido pela pessoa que deu a capacitaçãoSolicito à Coordenação Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa que a capacitação acima e os capacitados,

em anexo, sejam cadastrados.Assinatura do capacitador: ______________________________________

6ª E

tapa

5ª E

tapa

4ª E

tapa

3ª E

tapa

2ª E

tapa

1ª E

tapa

Conteúdo desenvolvido

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

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Capacitação no Guia do Líderda Pastoral da Pessoa Idosa

Ficha de Inscrição do LÍDER

Nome: __________________________________________________________________________________

Diocese: __________________________________________________________________________________

Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: ____/____/_______

Endereço: Rua __________________________________________Bairro: ____________________________

Município: _______________________________________________ CEP: ______________ Estado:_______

Fone ( ) _____________________ E-mail: ____________________________________________________

RG: ___________________ Órgão expedidor: ______________CIC/CPF: ____________________________

Se for Religiosa(o), nome da Congregação: ___________________________________________________

Escolaridade:Alfabetizado ( ) Não ( ) Sim1° Grau (Ensino Fundamental) ( ) Incompleto ( ) Completo2° Grau (Ensino Médio) ( ) Incompleto ( ) Completo3° Grau (Ensino Superior) ( ) Incompleto ( ) CompletoNo caso de 3° Grau, qual curso: _____________________________________________________________

Compromisso

Comprometo-me a visitar voluntariamente, conforme a Metodologia da Pastoral da Pessoa Idosa, emmédia, 10 pessoas idosas todos os meses.

Assinatura no Livro Ouro da Pastoral da Pessoa Idosa. Página _____ Data da assinatura ____/____/_____

Assinatura do Líder ____________________________________Data do preenchimento ____/____/______

Visto do Coordenador paroquial _____________________________________________________________

Espaço a ser preenchido pela pessoa que deu a capacitaçãoSolicito à Coordenação Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa que a pessoa acima seja cadastrada.

Nome da pessoa que deu a capacitação: ____________________________________________________

Data de encerramento desta capacitação: ____/____/_______

Local onde aconteceu a capacitação: Cidade _______________ Diocese _______________ Estado____

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• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - início da construção da “casa”• Apresentação dos participantes• Objetivos, programa e metodologia da capacitação• Histórico da Pastoral da Pessoa Idosa• Missão, Mística e Metodologia da Pastoral da Pessoa Idosa

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Perfil e Missão do Líder comunitário;• O envelhecimento populacional brasileiro• Perdas e ganhos na velhice• O curso da vida - valor em cada fase da existência humana

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Visita Domiciliar às pessoas idosas• Caderno do Líder

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Indicadores de acompanhamento

- Atividade física - Nutrição e hidratação- Vacinas

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Indicadores de acompanhamento

- Quedas - Incontinência urinária- Dependência - Morte

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - continuação da construção da “casa”• Reunião mensal para avaliação e reflexão• FADI - Folha de Acompanhamento Domiciliar do Idoso

• Mística da Pastoral da Pessoa Idosa - vivências sobre a “construção da casa”• Estudo do Manual do Capacitador• Planejamento das capacitações

Capacitação no Guia do Líderda Pastoral da Pessoa Idosa

Cadastro da Capacitação de CAPACITADORES

Nome do Multiplicador: ___________________________________________________________________

Observação:• Número ideal de participantes: 15 pessoas e máximo de 30 pessoas• O termo “construção da casa”- perpassa toda a capacitação; é o sentido evangélico da visita domiciliar com o objetivo

de partilhar o saber e a solidariedade; é a construção da Pastoral da Pessoa Idosa sobre a rocha. (Mt. 7, 24-25)Diocese onde foi realizada esta capacitação: _____________________________________________Estado: _____Número de capacitados ____________________________Data de encerramento desta capacitação:___/___/______

Espaço a ser preenchido pela pessoa que deu a capacitaçãoSolicito à Coordenação Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa que a capacitação acima e os capacitados,

em anexo, sejam cadastrados.Assinatura do multiplicador: ______________________________________

7ª E

tapa

6ª E

tapa

5ª E

tapa

4ª E

tapa

3ª E

tapa

2ª E

tapa

1ª E

tapa

Conteúdo desenvolvido

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

Ideal: 3 h Total de Horas:____Mínimo 2 horas dia ___/___/______

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Capacitação no Guia do Líderda Pastoral da Pessoa Idosa

Ficha de Inscrição do CAPACITADOR

Nome: __________________________________________________________________________________

Diocese: __________________________________________________________________________________

Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: ____/____/_______

Endereço: Rua __________________________________________Bairro: ____________________________

Município: _______________________________________________ CEP: ______________ Estado:_______

Fone ( ) _____________________ E-mail: ____________________________________________________

RG: ___________________ Órgão expedidor: ______________CIC/CPF: ____________________________

Se for Religiosa(o), nome da Congregação: ___________________________________________________

Escolaridade:

1° Grau (Ensino Fundamental) ( ) Incompleto ( ) Completo2° Grau (Ensino Médio) ( ) Incompleto ( ) Completo3° Grau (Ensino Superior) ( ) Incompleto ( ) CompletoNo caso de 3° Grau, qual curso: _____________________________________________________________

Compromisso

Comprometo-me a dar voluntariamente, 3 (três) capacitações para Líderes Comunitários, conforme aMetodologia da Pastoral da Pessoa Idosa.

Assinatura no Livro Ouro da Pastoral da Pessoa Idosa. Página _____ Data da assinatura ____/____/_____

Assinatura do Capacitado ______________________________Data do preenchimento ____/____/______

Visto do Coordenador diocesano _____________________________________________________________

Espaço a ser preenchido pela pessoa que deu a capacitaçãoSolicito à Coordenação Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa que a pessoa acima seja cadastrada.

Nome da pessoa que deu a capacitação: ____________________________________________________

Data de encerramento desta capacitação: ____/____/_______

Local onde aconteceu a capacitação: Cidade _______________ Diocese _______________ Estado____

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Cantos para as capacitações na Pastoral da Pessoa Idosa

01. O Senhor me chamou a trabalhar

1. O Senhor me chamou a trabalhar, a messe é grande a ceifar A ceifar o Senhor me chamou, Senhor,

aqui estou Refão: Vai trabalhar pelo mundo afora Eu estarei até o fim contigo

Está na hora o Senhor me chamou Senhor aqui estou 2. Teu irmão à tua porta vem bater não vais fechar teu coração Teu irmão a teu lado vem sofrer vai logo socorrer

3. Dom de amor é a vida entregar falou Jesus e assim o fez Dom de amor é a vida entregar chegou a minha vez 4. Todo bem que na terra alguém fizer Jesus no céu vai premiar Cem por um já na terra Ele vai dar no céu vai premiar

02. Eis-me aqui Senhor

Refão: Eis-me aqui Senhor (bis) Pra fazer tua vontade pra viver no teu amor (bis) Eis-me aqui Senhor 1. O Senhor é o Pastor que me conduz por caminhos nunca vistos me enviou Sou chamado a ser fermento, sal e luz e por isso respondi: aqui estou

2. Ele pôs em minha boca uma canção me ungiu como profeta e trovador Na história e na vida do meu povo e por isso respondi: aqui estou

03. Te amarei Senhor 1. Me chamaste para caminhar a vida contigo decidi para sempre seguir-te não voltar atrás Me puseste uma brasa no peito e uma

flecha na alma é difícil agora viver sem lembrar-me de Ti

Refrão: Te amarei Senhor te amarei Senhor eu só encontro a paz e alegria bem perto de Ti (bis)

2. Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem respostas eu pensei na fuga esconder-me ir longo de Ti mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido é difícil agora viver sem saudades de Ti. 3. Ó Jesus não me deixes jamais caminhar solitário pois conheces a minha fraqueza e o meu coração vem ensina-me a viver a vida na tua presença no amor dos irmãos na alegria na paz na união

04. Maria Mãe dos caminhantes

Refrão: Maria Mãe dos caminhantes ensina-nos a caminhar nós somos todos viandantes mas é difícil sempre andar

1. Fizeste longa caminhada para servir a Isabel Sabendo-te de Deus morada após teu Sim a Gabriel

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2. Depois de dura caminhada para a cidade de Belém Não encontraste lá pousada mandaram-te passar além 3. Com fé fizeste a caminhada levando ao templo teu Jesus Mas lá ouviste da espada da longa estrada para a cruz 4. Humilde foi a caminhada em companhia de Jesus Quando pregava sem parada levando aos homens sua luz 5. Vitoriosa caminhada fez finalmente te chegar Ao céu a meta da jornada aos que caminham sem parar 05. Põe a semente na terra

1. Toda semente é um anseio de frutificar e todo fruto é uma forma da gente se dar Refrão: Põe a semente na terra, não será em vão

Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão 2. Toda palavra é um anseio de comunicar e toda fala é uma forma da gente se dar

06.Tu és Pedro

Refrão: Aleluia, aleluia, Tu és Pedro, Aleluia 1. És a rocha viva, Cristo escolheu quando a Simão Pedro disse: eu te darei Do meu Reino as chaves, eis a minha Igreja sobre esta pedra edificarei.

2. Quis o Salvador a pedra angular que ampara tudo pois é homem Deus Escolher a Pedro para sustentar como rocha viva o edifício seu. 07. Como são belos os pés do

mensageiro

Como são belos os pés do mensageiro que anuncia a paz Como são belos os pés do mensageiro que anuncia o Senhor Ele vive, Ele reina, Ele é Deus e Senhor (bis) 08. Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre

Refrão: Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre, ontem, hoje e sempre, aleluia (bis) 1. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito da criação Tudo o que existe foi nele criado, nele encontramos a redenção 2. Ele é a cabeça da Igreja seu corpo, o primogênito entre os mortais Que Nele habite a vida mais plena, foi do agrado de nosso Pai 3. Reconciliou todas as criaturas, dando-nos paz pelo sangue da cruz Deus nos tirou do império das trevas, e nos chamou a viver na luz.

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09. Eu sou a videira

Refrão: Eu sou a videira vocês são os ramos e meu Pai é o Agricultor 1. Vocês ficam livres unidos a mim por meio do Pai com vida sem fim (bis) 2. Vocês vão dar frutos, unidos a mim na vida fraterna, pra sempre sem fim (bis) 3. Se continuarem bem firmes em mim Eu vivo em vocês e vocês em mim (bis) 4. A glória de Deus vai ser conhecida por meio dos frutos da nossa vida (bis)

10. Oração de São Francisco

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz! Onde houver ódio, que eu leve o amor onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia que eu leve a união onde houver dúvida, que eu leve a fé Onde houver erro, que eu leve a verdade onde houver desespero, que eu leve a esperança Onde houver tristeza que eu leve a alegria onde houver trevas que eu leve a luz Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado compreender que ser compreendido amar que ser amado Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Cantos da CF 2003 – Fraternidade e as Pessoas idosas

11. Irmãos Louvemos

Refrão: Irmãos louvemos o Deus da vida que nos convida à converção

O Pai deseja na sua Igreja que todos tenham novo coração. 1. Irmão idoso é nosso mestre no testemunho à frente vai O que importa em toda idade fidelidade ao amor do Pai 2. Senhor pedimos a cada dia sabedoria do coração Jovem e idoso construiremos Senhor teu Reino, mundo mais irmão

3. Senhor a vida, envolve a luta de quem almeja, justiça e paz Com Jesus Cristo, fraternidade é força viva que não se desfaz 4. Senhor teu povo, da aliança na fé, esperança, vem celebrar A nova Páscoa de Jesus Cristo, no sacrifício, que vem nos salvar

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12. Ó Pai de bondade

1. Ó Pai nós te damos os nossos idosos, que trazem também Os frutos da vida as flores colhidas, fazendo o bem. Refrão: Ó Pai de bondade, recebe teus filhos, que vêm com fervor Trazer suas vidas, alegres, sofridas, em hóstias de amor 2. Ó Pai, uma prece agora fazemos por todo ancião não fique sozinho, sem lar e carinho,

nenhum dos irmãos 3. A tua Igreja recebe e agradece unida Senhor Dos nossos idosos os mais generosos serviços de amor

13. Aqui estamos reunidos

1. Aqui estamos reunidos para a Ceia a fé nos une e faz de nós comunidades Com seu amor o nosso Deus nos presenteia nos dá seu Pão e nos convida à caridade Refrão: Um tempo novo de mudança vem surgindo reparte o pão, busca a oração, põe-te a caminho 2. Tu és Senhor a nossa eterna juventude concede ao nosso coração sabedoria Tu nos apontas o caminho da virtude vem, nos ensina a bem contar os nossos dias 3. Senhor nós somos o teu povo, tua herança vem conduzir-nos rumo à nova sociedade que proporcione a todos vida e esperança e

aos idosos mais carinho e dignidade 4. A tua lei ensina amar os mais idosos é mandamento e gratidão honrar os pais O teu projeto é vida plena para todos o nosso esforço é pra que todos tenham paz.

Canto do DVD da Pastoral da Pessoa Idosa

1. Imaginar, realizar olhar para encontrar perto ou distante em qualquer lugar existe uma pessoa idosa a te esperar.

2. Dai ao nosso coração sabedoria para abraçar a pessoa idosa estar a seu lado fazer-lhe companhia mãos que se entrelaçam na fraternidade que gera mais vida, dignidade, esperança, paz e alegria. Basta acreditar....

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