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CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE OS TRABALHOS TÉCNICO-ACADÊMICOS Os trabalhos técnico-acadêmicos são exigência de cursos de graduação, pós- graduação e de instituições de pesquisa e de acordo com suas características, estrutura, grau de aprofundamento e forma de apresentação podem ser nomeados de diferentes formas: resumos, resenhas, relatórios, artigos, monografias, dissertações e teses dentre outros. Nessa instituição de ensino o trabalho exigido é uma monografia. Uma monografia trata sobre um tema particular, bem detalhado e delimitado e mais simples que uma dissertação ou tese em virtude do grau de exigência e viabilidade temporal em que é desenvolvido. Esse tema específico é aprofundado por meio de leituras e obedece a uma metodologia específica e de rigor. O resultado desse estudo deve ter sempre um valor tanto para a comunidade acadêmica quanto para a sociedade de uma forma geral. A redação dos trabalhos técnico-acadêmicos exige objetividade, ou seja, o tema deve ser tratado de forma simples, direta e lógica com considerações relevantes. Além da objetividade, o texto deve ter um caráter de impessoalidade, sendo redigido na 3ª pessoa do singular ou na 1ª do plural. Merece atenção especial o caráter de imparcialidade, pois o trabalho em construção deve ser valorizado sem desvalorizar trabalhos já concluídos. Os trabalhos devem apresentar precisão, conter declarações exatas, especificando-se as limitações dos mesmos e a origem das teorias nele descritas com nomenclatura técnica adequada. Destaca-se ainda que deve ser considerada a coerência, ao manter uma seqüência lógica das idéias apresentadas e organizadas em capítulos, seções e subseções conforme o caso de cada trabalho de forma equilibrada e coesa. A correção gramatical é imprescindível, sendo o texto científico escrito de acordo com a norma culta por meio do uso de frases que não sejam demasiadamente longas e com uma dosagem de quantidades de parágrafos que obedeça a necessidade de articular o raciocínio. Toda pesquisa científica para ser formalizada passa por uma fase antecedente (projeto de pesquisa) que orientará todo o trabalho (execução e divulgação), em seguida as etapas de sua execução e finalmente a apresentação dos resultados, conclusões e recomendações que o pesquisador fará para a comunidade sendo esta acadêmica ou não.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE OS TRABALHOS TÉCNICO-ACADÊMICOS

Os trabalhos técnico-acadêmicos são exigência de cursos de graduação, pós-

graduação e de instituições de pesquisa e de acordo com suas características,

estrutura, grau de aprofundamento e forma de apresentação podem ser nomeados

de diferentes formas: resumos, resenhas, relatórios, artigos, monografias,

dissertações e teses dentre outros. Nessa instituição de ensino o trabalho exigido é

uma monografia. Uma monografia trata sobre um tema particular, bem detalhado e

delimitado e mais simples que uma dissertação ou tese em virtude do grau de

exigência e viabilidade temporal em que é desenvolvido. Esse tema específico é

aprofundado por meio de leituras e obedece a uma metodologia específica e de

rigor. O resultado desse estudo deve ter sempre um valor tanto para a comunidade

acadêmica quanto para a sociedade de uma forma geral.

A redação dos trabalhos técnico-acadêmicos exige objetividade, ou seja, o

tema deve ser tratado de forma simples, direta e lógica com considerações

relevantes. Além da objetividade, o texto deve ter um caráter de impessoalidade,

sendo redigido na 3ª pessoa do singular ou na 1ª do plural. Merece atenção especial

o caráter de imparcialidade, pois o trabalho em construção deve ser valorizado sem

desvalorizar trabalhos já concluídos. Os trabalhos devem apresentar precisão,

conter declarações exatas, especificando-se as limitações dos mesmos e a origem

das teorias nele descritas com nomenclatura técnica adequada. Destaca-se ainda

que deve ser considerada a coerência, ao manter uma seqüência lógica das idéias

apresentadas e organizadas em capítulos, seções e subseções conforme o caso de

cada trabalho de forma equilibrada e coesa. A correção gramatical é imprescindível,

sendo o texto científico escrito de acordo com a norma culta por meio do uso de

frases que não sejam demasiadamente longas e com uma dosagem de quantidades

de parágrafos que obedeça a necessidade de articular o raciocínio.

Toda pesquisa científica para ser formalizada passa por uma fase

antecedente (projeto de pesquisa) que orientará todo o trabalho (execução e

divulgação), em seguida as etapas de sua execução e finalmente a apresentação

dos resultados, conclusões e recomendações que o pesquisador fará para a

comunidade sendo esta acadêmica ou não.

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1 ESTRUTURA DOS TRABALHOS MONOGRÁFICOS

Toda e qualquer produção textual deve contar previamente com um

planejamento que, na verdade, representa um esboço/esqueleto das partes,

elementos e idéias essenciais e secundárias que deveremos/queremos apresentar

ao leitor. Dessa forma, apresentamos a seguir a estrutura básica para trabalhos

científicos.

A estrutura dos trabalhos científicos monográficos como TCC, Monografia,

Dissertação e Tese compreende três partes: elementos pré-textuais, elementos

textuais, elementos pós-textuais, podendo ser obrigatórios, condicionados à

necessidade ou opcionais (Quadro 1). ESTRUTURA ELEMENTO PRESENÇA

Parte externa

Capa

Obrigatória

Lombada Opcional

Parte Interna

Folha de rosto Obrigatória Anverso da folha de rosto Obrigatório Verso da folha de rosto Opcional Errata Opcional Folha de aprovação Obrigatória Dedicatória Opcional Agradecimentos Opcional Epígrafe Opcional Resumo em língua vernácula Obrigatório Resumo em língua estrangeira Obrigatório Lista de ilustrações Opcional Lista de tabelas Opcional Lista de abreviaturas e siglas Opcional Sumário Obrigatório

ELEMENTOS TEXTUAIS

Introdução Obrigatória Desenvolvimento Obrigatório Conclusão Obrigatória

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Referências Obrigatórias Glossário Opcional Apêndice Opcional Anexos Opcional Índice Opcional

Quadro 1 - Disposição de elementos de trabalhos técnico-acadêmicos Fonte: NBR 14724 (2011)

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1.1 Elementos pré-textuais

Antecedem o texto com informações que facilitam a identificação e utilização

do trabalho. Não recebem indicativo numérico.

1.1.1 Capa

Elemento obrigatório que deve conter informações indispensáveis à

identificação do trabalho, na seguinte ordem (Modelo 1).

- nome da instituição;

- nomes completos do autor(es) em ordem alfabética: responsáveis pelo

trabalho;

- título e subtítulo (se houver);

- local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

- ano de depósito (da entrega).

NOME DA INSTITUIÇÃO

NOME DO CURSO

NOME DO AUTOR

TÍTULO: subtítulo

LOCAL (CIDADE) ANO

Arial 18 negrito

Arial 18 negrito

Arial 16 negrito

2 espaços de Entrelinhas simples (12)

Arial 12 negrito maiúscula

OBSERVAÇÃO: Todos os itens da capa são digitados de forma

centralizada e entrelinhas simples.

No meio da página.

Arial 16 negrito

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Nome da instituição: centralizado, em negrito, arial, tamanho 18, maiúsculas.

Nome do Curso: centralizado, em negrito, arial, tamanho 16, maiúsculas, sem

colocar a sigla.

Nome do autor completo: centralizado, abaixo do nome da instituição, em negrito,

fonte arial, tamanho 16, maiúscula;

Título do trabalho: centralizado, em negrito, fonte arial, tamanho 18, maiúscula;

Subtítulo: após o título precedido de dois pontos, em negrito, fonte arial, tamanho

18, minúscula (com exceção a instituições, nomes próprios e similares);

Local: cidade onde o trabalho será apresentado, centralizado, próximo a margem

inferior, fonte arial, tamanho 12, maiúscula;

Ano: centralizado abaixo do local, fonte arial, tamanho 12, negrito;

Não devem ser feitas bordas na capa ou qualquer seção;

Na numeração das páginas, a capa não será contada.

1.1.2 Folha de Rosto

Elemento obrigatório que aparece imediatamente após a capa e dela

constam o nome completo do autor, o título e subtítulo do trabalho, explicitação da

natureza do trabalho, seu objetivo acadêmico, dados da instituição, área de

concentração e respectivos dados de orientação, (aqui apenas as iniciais são

maiúsculas e não todas as palavras como na capa), conforme o Modelo 2. O nome

do aluno, título e o subtítulo e o local devem ser grafados em maiúsculas.

1.1.2.1 Anverso da folha de rosto

Os elementos devem figurar na seguinte ordem:

a) Nome(s) completo(s) dos autor(es): responsáveis pelo trabalho;

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b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu

conteúdo; se houver subtítulo, deve ser evidenciada sua subordinação ao

título principal, precedido de dois pontos(:);

c) natureza (trabalho acadêmico, trabalho de conclusão de curso, projeto,

dissertação, tese e outros), nome da instituição, da faculdade e da

disciplina e objetivo (obtenção de créditos, aprovação em disciplina, grau

pretendido e outros) e área de concentração nos casos de dissertação e

tese;

d) nome do orientador (após duas linhas em branco em espaço simples) e,

se houver, do co-orientador (após uma linha em branco em espaço

simples). Nessa instituição teremos apenas orientador;

e) local da instituição onde o trabalho será apresentado e, logo abaixo, ano

da entrega.

NOME DO AUTOR

TÍTULO: subtítulo

CIDADE ANO

Monografia apresentada a Faculdade Cidade de Coromandel como requisito parcial para a conclusão do Curso de Graduação em Administração. Orientadora: Prof.ª Ms. Luciana de Araújo Mendes Silva

Arial 16 negrito

Arial, 12 negrito, centralizado.

Arial 18 negrito centralizado

Arial 12 Entrelinhas simples

Recuo de 8 cm. 2 espaços simples antes do nome do orientador

(12).

No meio da página.

2 espaços simples (12)

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1.1.2.2 Verso da folha de rosto

Em trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses que ficarão

arquivados na instituição ou serão doados à biblioteca, o verso da folha de rosto

deve conter a ficha catalográfica, elaborada conforme o Código de Catalogação

Anglo-Americano em geral por um profissional bibliotecário. Em trabalhos

acadêmicos propostos no decorrer do curso, pelas várias disciplinas constantes da

grade curricular, a ficha catalográfica é dispensável. A folha de rosto é a única folha

do trabalho que pode conter informações no anverso e no verso, pois todo trabalho é

digitado em uma só lauda. No que tange ao sistema de numeração de páginas a

folha de rosto é a primeira lauda a ser contada.

Fonte: Faculdade Cidade de Cormandel - FPM. Biblioteca.

1.1.3 Folha de Aprovação

É a folha que se destina à avaliação do candidato pelos membros da Banca

ou Comissão Examinadora, portanto, um elemento obrigatório em trabalhos

monográficos. Nesta folha, devem figurar o nome do autor do trabalho, o título e

615.8 SILVA, Juliana Vieira S586o O uso do surfactante exógeno em recém

nascidos pré-termo com Síndrome do Desconforto Respiratório: o papel do fisioterapeuta/Juliana Vieira Silva – Orientadora: Prof. Esp. Carla Cristina de Andrade. Coromandel/MG: [s.n], 2009. 50p.: il.

Monografia de Graduação - Faculdade Cidade de Coromandel. Curso de Bacharel em Enfermagem 1 Fisioterapia. 2 Recém nascido pré-termo.

3 Síndrome do Desconforto Respiratório 4 Surfactante Exógeno. I. Juliana Vieira Silva II. Título.

Entrelinhas simples. Altura 7,5 cm e largura 12,5 cm.

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subtítulo, se houver (centralizados na folha), sua natureza, objetivo, nome da

instituição a que é submetido, área de concentração, local e data de aprovação, o

nome, titulação dos membros da comissão examinadora e instituições a que

pertencem (Modelo 3). A data de aprovação e assinaturas dos membros

componentes da banca examinadora serão grafadas após a aprovação do trabalho.

NOME DA INSTITUIÇÃO NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo

Monografia aprovada em _____ de_____ de _______ pela comissão examinadora constituída pelos professores:

Orientadora: _______________________________________ Prof.ª Ms. Luciana de Araújo Mendes Silva Faculdade Cidade de Coromandel

Examinador: _______________________________________

Prof. Esp. Sônia Helena Castro Faculdade Cidade de Coromandel

Examinador: _______________________________________

Prof. Dr. Lucas de Almeida Soares Faculdade Cidade de Coromandel

OBS.: A quantidade de linhas em branco sugeridas pode ser alterada considerando-se o tamanho do título de seu trabalho procurando-se utilizar um mínimo de estética que seja possível em cada monografia.

Arial 14, sem negrito maiúscula.

Arial 16, sem negrito, centralizado.

Arial 12 Entrelinhas simples

Alinhamento esquerdo.

Todos os elementos dessa página devem ser

digitados em espaçamento simples.

8 espaços entrelinhas simples (12)

6 espaços entrelinhas simples (12)

6 espaços entrelinhas simples (12)

4 espaços entrelinhas simples (12)

Respeitar o espaço de um TAB antes da palavra

orientador/examinador e entre estas e a linha de

assinatura

4 espaços entrelinhas simples (12)

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1.1.4 Dedicatória

A dedicatória é opcional. Texto, geralmente curto, no qual o autor presta uma

homenagem ou dedica seu trabalho a alguém. É transcrita em geral na parte inferior

da página e dispensa a palavra DEDICATÓRIA (Modelo 4).

OBS.: Os textos dos modelos não devem ser copiados, pois esse fato pode configurar plágio.

1.1.5 Agradecimentos

Elemento opcional, dirigido às pessoas e instituições que, de alguma

forma, colaboraram para a execução do trabalho. É transcrita em geral na parte

inferior da página e dispensa a palavra agradecimentos (Modelo 5).

Arial 12 Entrelinhas 1,5 Recuo de 8 cm Parágrafo justificado

Dedico esse estudo aos meus pais e irmãos que me apoiaram nessa jornada.

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1.1.6 Epígrafe

A epígrafe é um elemento opcional. Trata-se de uma citação, seguida de

autoria, relacionada com o tema tratado no trabalho. Podem também constar

epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias. A epígrafe em geral é

digitada acima da margem inferior. (Modelo 6).

Texto em arial 12, entrelinhas 1,5, recuo de

8cm, sendo o texto digitado rente a margem superior. Caso os agradecimentos ultrapassem a metade da página, digitar como texto (em parágrafos sem recuo). Nesse caso adota-se AGRADECIMENTOS como título, seguindo o padrão de formatação dos demais títulos.

Expresso o meu agradecimento a todos que contribuíram de uma forma direta ou indireta para a realização desse trabalho e de forma especial a Deus pelo dom da vida pois sem Ele esse trabalho não seria realizado. A meus familiares, especialmente ao meus pais e irmãos pelo apoio e compreensão. A nossa orientadora Ms. Luciana de Araújo Mendes Silva pela competência, disponibilidade, paciência e compreensão durante todo o período de elaboração desse trabalho. Aos componentes da banca de defesa pelas sugestões e correções enriquecedoras incorporadas ao nosso trabalho.

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1.1.7 Resumo em língua vernácula

Conforme a NBR 6028 da ABNT, o resumo é uma síntese dos pontos mais

relevantes de um trabalho, sendo, portanto um elemento obrigatório. Quanto ao

estilo e extensão fazem-se as seguintes recomendações:

a) O resumo não deverá apresentar parágrafos, nem mesmo na primeira linha;

b) Uso de verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;

c) Composição de uma seqüência corrente de frases concisas, afirmativas e não

de uma enumeração de tópicos que deve compor um parágrafo único sem

recuo em seu início;

d) A primeira frase deve ser significativa e fornecer explicações sobre o tema

principal do trabalho, em seguida deve-se fornecer explicações sucintas sobre

a introdução, objetivos, procedimentos metodológicos, principais resultados e

considerações finais;

Quem, de três milênios, não é capaz de se dar conta vive na ignorância, na sombra, à mercê dos dias, do tempo.

Johann Wolfgang Von Goethe

Arial 12; Entrelinhas 1,5; Recuo de 8 cm; Texto em itálico;

justificado.

Nome do autor após um espaço 1,5 - sem itálico

e alinhado a direita.

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e) De acordo com a NBR 6028 da ABNT a extensão do resumo pode ter de 150

a 500 palavras.

f) Devem-se evitar símbolos, fórmulas, equações, etc., que não sejam

absolutamente necessários;

g) Com relação à apresentação tipográfica, usar espaço simples para o texto do

resumo, letra de tamanho 12, devendo este ser encabeçado pela palavra

RESUMO, em maiúscula, negrito, centralizado, tamanho 16.

h) Abaixo do resumo deverão constar de 3 a 5 palavras representativas do tema

(descritores), antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si

por ponto e finalizadas também por ponto, como pode ser observado no

Modelo 7.

1.1.8 Resumo em língua estrangeira

Elemento pré-textual obrigatório que consiste em uma versão do resumo em

idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em

RESUMO maiúsculas, fonte 16,

negrito, centralizado 2 espaços entrelinhas 1,5

fonte 12

Este é o modelo de resumo que deverá ser utilizado em monografias. O título deve estar rente a margem superior 1,5. Entre o título e o texto deixar também duas linhas em branco com entrelinhas 1,5. O texto deverá ser escrito em espaçamento simples. O resumo como a introdução deverá ser redigido após a finalização do trabalho, pois representa o conteúdo do mesmo. Descrever de maneira resumida (em média 250 palavras) a importância da temática de estudo, o que foi desenvolvido, a metodologia e os principais resultados obtidos. O resumo não apresenta parágrafos nem mesmo na primeira linha. Abaixo do resumo (após dois espaços de entrelinhas 1,5) deverão figurar as palavras-chave do tema (3 a 5). Não é necessário colocar citações.

2 espaços entrelinhas 1,5 fonte 12

Palavras-chave: Monografia. Formatação. Modelos.

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francês Résumé, por exemplo) 1. Deve ser seguido das palavras chave na língua

apresentada, em folha separada do resumo em língua vernácula. É importante

ressaltar que a tradução deve ser feita ou revisada por uma pessoa capacitada e a

formatação segue a do resumo em língua vernácula.

1.1.9 Listas

Elemento opcional que consiste em um rol de elementos ilustrativos ou

explicativos. Podem ser incluídas, nesta seqüência, as listas a seguir:

a) lista de ilustrações: as listas destinam-se a relacionar as ilustrações (desenho,

gravura, imagem, fotografia, gráficos, quadros, desenhos, esquemas,

fluxogramas, mapas e outros), na ordem em que aparecem no texto, com a

indicação da página onde estão localizadas. Quando necessário, recomenda-

se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração;

b) lista de tabelas: deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no

texto com cada item designado por seu nome específico (que deve ser auto-

1 Nessa instituição adotar-se-á a língua ......................................

ABSTRACT

This is the abstract model that will have to be used in monographs. The abstract should be written after the finishing of the work, therefore it represents its content. To describe in summarized way (up to 250 words) the importance of the thematic of the study, what it was developed, the methodology and the main ones resulted gotten. The abstract does not present paragraphs not even in the first line. Below of the abstract you should put the keywords (3 up to 5). Citations are unnecessary in the abstract.

Keywords: Monograph. Formatting. Models.

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explicativo). A tabela é um elemento que apresenta o tratamento dos dados

obtidos no trabalho em questão, por isso deve ser elaborada pelo próprio

autor;

c) lista de abreviaturas e siglas: relação alfabética das abreviaturas e siglas

utilizadas no texto e/ou publicação, seguidas das palavras ou expressões a

que correspondem grafadas por extenso. Ao longo do texto, o autor deve

apresentar o significado das siglas entre parênteses, na primeira vez em que

forem citadas.

Em razão da especificidade dos conteúdos, estas listas devem ser elaboradas

e apresentadas individualmente, ou seja, uma lista para as ilustrações e uma lista

para as tabelas (Modelo 9) cuja formatação deve ser seguida em todas as listas.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Mapa do município de Patos de Minas/MG............................

Figura 2 - Mapa do relevo de Patos de Minas/MG.................................. 12

Figura 3 - Imagem de satélite com localização do depósito de resíduos de Patos de Minas/MG............................................

14

Figura 4 - Guarnição de coletores durante a realização do trabalho em Patos de Minas/MG em 2007.................................................

17

Figura 5 - Resíduos dispostos na rua recolhidos por coletor de Patos de Minas/MG em 2007...........................................................

20

Como construir a lista mencionada anteriormente - Formatação: MENU –

Tabela, escolha a opção inserir tabela; defina o número de linhas de acordo com a

quantidade de figuras e 3 colunas; usar espaçamento 1,5 para digitar a lista, no caso

de nome de figura com mais de uma linha utilizar entrelinhas simples de uma linha

Deixar duas linhas em branco (12), em espaço entrelinhas de

1,5

Fonte 16, negrito, centralizado

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para outra. Digite e depois oculte as grades da tabela – MENU – Tabela – Auto-

formatação de tabela – com a tabela selecionada escolha a opção nenhuma e clique

em OK.

As listas de tabelas e de quadros também seguem o modelo anterior.

Com relação às listas de abreviaturas e siglas devem seguir o padrão

presente no modelo a seguir.

1.1.10 Sumário

O sumário é o último elemento pré-textual e obrigatório compreendendo a

enumeração das principais divisões de um trabalho e deve figurar imediatamente

antes do texto, de modo a favorecer uma visão geral do conjunto do trabalho e

facilitar a localização das partes que o compõe, conforme modelo 12.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AABB -

Associação Atlética Banco do Brasil

ABNT -

Associação Brasileira de Normas Técnicas

AIDS -

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

CEC -

Coromandel Esporte Clube

EUA

-

Estados Unidos da América

IBGE

-

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PIB

-

Produto Interno Bruto

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................

10

2 HISTÓRICO DA HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE 11

2.1 Os percursores em humanização no Brasil....................................... 14

2.1.1 As contribuições de Fulano de Tal.......................................................... 14

2.1.2 As contribuições de Beltrano de Tal........................................................

16

3 A HUMANIZAÇÃO E OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE....................... 18

3.1 A enfermagem....................................................................................... 18

3.1.1 A atuação do auxiliar............................................................................... 20

3.1.2 A atuação do técnico............................................................................... 22

3.1.3 A atuação do enfermeiro......................................................................... 24

3.1.3.1 Atenção primária..................................................................................... 24

3.1.3.2 Atenção secundária................................................................................. 25

3.2 A medicina............................................................................................. 27

3.3 A fisioterapia..........................................................................................

29

4 A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO NA ATUALIDADE.................. 30

4.1 Principais benefícios da humanização............................................... 32

4.2 Principais desafios na atualidade........................................................

35

5 CONCLUSÃO....................................................................................... 36

REFERÊNCIAS......................................................................................................

37

GLOSSÁRIO.......................................................................................................... 41

APÊNDICES.......................................................................................................... 44

ANEXOS................................................................................................................ 48

Duas linhas em branco (12), Entrelinhas 1,5

Arial, 16 negrito, centralizado

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Todo sumário deve ser digitado em fonte arial 12, com espaçamento

entrelinhas 1,5 de um uma seção para subseção e entre as subseções. Antes de

iniciar uma nova seção, deixar uma linha em branco (espaçamento 1,5) a fim de

deixar o sumário mais organizado, com exceção dos elementos pós-textuais. Se um

mesmo título for extenso e ocupar mais de uma linha, utilizar espaçamento simples

entre as mesmas.

1.2 Elementos textuais

É a parte do trabalho em que o autor aborda o trabalho, ou seja, o

produto resultante do processo de investigação que foi feito. É composto de três

partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

1.2.1 Introdução

Parte inicial do texto que contém os fundamentos do estudo. Nela devem

constar a delimitação do assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros

elementos necessários para situar o tema como problematização, hipóteses além

das razões de sua elaboração (justificativa). A introdução deve ser embasada em

trabalhos anteriores que abordem temas que se aproximam. Devem-se expor estas

idéias de forma coerente para que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado.

A introdução não deve ser uma cópia do resumo, nem antecipar metodologia,

resultados ou conclusões. Embora a introdução e o resumo venham no início do

trabalho, estes são os últimos a serem redigidos, visto que representam a síntese

das idéias tratadas no trabalho.

A introdução é a parte inicial do texto, devendo ser elaborada de forma clara e

precisa, onde constam a delimitação do tema, objetivos, justificativa e outros dados

relevantes sobre o tema pesquisado. A introdução serve para situar o leitor no

contexto da pesquisa, levando-o a perceber claramente o que será analisado, como

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e por que. Ainda é necessário apresentar as limitações, o alcance da investigação,

suas bases teóricas gerais, sem, no entanto, repetir ou parafrasear o resumo, nem

antecipar as conclusões e as recomendações contidas no estudo. Deve-se deixar

claro como o estudo está dividido. Resumindo, a introdução representa um primeiro

momento do trabalho onde devem ser respondidas as seguintes questões:

Qual é o tema abordado pelo trabalho, suas delimitações e os motivos que

levaram a escolha do tema?

Quais são os autores que já dissertaram sobre esse tema?

Quais as dificuldades, problemáticas identificadas que despertaram o

interesse em desenvolver o estudo?

Qual a questão central o autor pretende responder e com quais objetivos?

É possível hipotetizar (prever) uma resposta afirmativa ou negativa para esta

questão central?

Por que este trabalho é importante para ciência e para a sociedade?

Como serão conduzidos os trabalhos de pesquisa, ela é viável?

Como está organizado o estudo?

Com relação à segunda questão “quais são os autores que já dissertaram sobre

esse tema”, ou seja, a apresentação do chamado “estado da arte”2, o autor da

monografia deve dissertar sobre as obras de outros autores que se aproximam do

seu tema, tentando construir, para cada uma delas, um texto de 3 a 5 parágrafos

capaz de responder o maior número de indagações/elementos, a seguir:

Quem?

Quando?

Sobre o quê?

Para quê?

Como?

Principais resultados?

2 O estado da arte refere-se à essência do que foi estudado até o momento para o tema em questão.

Portanto, na determinação do “estado da arte”: o pesquisador procura mostrar através da literatura

já publicada o que já sabe sobre o tema, quais as lacunas existentes e onde se encontram os

principais entraves teóricos ou metodológicos.

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Considerações do autor?

Lacunas identificadas.

Ex:

Sales (2003) em seu estudo sobre o uso das danças folclóricas no contexto

pedagógico da Educação Física escolar realizou uma investigação com o objetivo de verificar,

identificar e analisar o uso das danças folclóricas na escola. Foram selecionadas as escolas

municipais, estaduais e particulares do ensino fundamental na zona urbana da cidade de

Montes Claros/MG. Os procedimentos metodológicos desse estudo foram baseados em

revisão de literatura, observações e entrevistas com pessoas envolvidas no assunto. Teve uma

análise quantitativa e qualitativa envolvendo comparações de respostas entre os professores de

Educação Física nas três categorias de instituição de ensino (particular, estadual e municipal).

Os resultados demonstraram que a maioria dos professores além de ter pouco

conhecimento das danças folclóricas, não faz uso das mesmas como práticas pedagógicas na

busca por uma educação voltada para formação geral do educando.

O autor concluiu que, apesar da literatura em geral não apontar, em termos de

descrição, muitas danças, tanto na revisão de literatura, quanto na análise dos dados coletados,

existe uma variedade muito grande de manifestações folclóricas em Montes Claros/MG,

especificamente as danças, porém elas são pouco catalogadas. Por outro lado, é lamentável a

pouca utilização de tais manifestações nas aulas de Educação Física, o que torna o seu

conhecimento bastante limitado.

Com relação ao número de obras e a sequência em que devem ser expostas,

fica a critério do autor mencionar 4, 5, 6 ou mais autores (de acordo com a

necessidade). Elas podem aparecer no texto de acordo com algumas classificações,

a saber: 1) falar primeiramente das obras que sejam dissertações, por exemplo, e

depois mencionar as teses, artigos e outras categorias (a ordem não importa desde

que o caráter da publicação seja sequencialmente o mesmo); 2) citar os autores

cujas datas de defesa seja cronológica – da mais antiga para mais recente; 3)

abordar em primeiro lugar as obras mais relevantes; 4) respeitar todas ou mais de

uma dessas categorias ao mesmo tempo, por exemplo, citar vários artigos em ordem

Page 20: Manual textuais 2013 fcc

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32

cronológica primeiro e depois redigir sobre as dissertações que também estarão em

ordem cronológica. Em geral ao final da introdução deve colocar o resumo de cada

capítulo do desenvolvimento.

Antes de começar a redigir a introdução, conforme já mencionado, o autor

deve redigir o título “1 INTRODUÇÃO” - fonte arial 16, negrito, todas em maiúsculas.

Após o título, deixar duas linhas em branco espaçamento 1,5 e iniciar o texto com

parágrafo cuja distância da margem esquerda corresponde a um espaço “tab”.

1.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada

do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem

do tema e do método. As descrições apresentadas nesta parte devem ser suficientes

para permitir a compreensão das etapas da pesquisa. Este item pode ser dividido

em CAPÍTULOS, METODOLOGIA, RESULTADOS E DISCUSSÃO. É necessário

decidir com seu orientador claramente de acordo com a modalidade e características

de pesquisa a melhor forma de organização e apresentação dos elementos textuais.

Alguns pesquisadores, por exemplo, optam por fazer um capítulo específico sobre

“METODOLOGIA”, outros, por outro lado, explicitam-na na própria INTRODUÇÃO

(independentemente desta opção, é importante lembrar que a metodologia deve

aparecer como um dos primeiros elementos do desenvolvimento, senão o primeiro,

pois assim o leitor terá melhor compreensão dos passos dados pelo autor). Em geral

nessa instituição optaremos por descrever após a introdução os seguintes itens:

1 OBJETIVOS (geral e específicos, conforme descrição em projeto); 2

METODOLOGIA; 3, 4, 5 ...CAPÍTULOS.

Esta parte do trabalho pode ter várias seções e subseções que devem ser

grafadas da mesma forma que no sumário atendendo as exigências das NBRs 6024

e 6027. As seções e subseções que fazem parte do desenvolvimento devem ser

numeradas em arábicos com alinhamento esquerdo, dando-se o devido destaque

para diferenciá-las com recursos de negrito, maiúscula e itálico, conforme modelo a

seguir:

Page 21: Manual textuais 2013 fcc

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33

Ex.:

SEÇÃO PRIMÁRIA 2 A HUMANIZAÇÃO E OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE<maiúscula, negrito,

tamanho16>

Seção secundária

2.1 A enfermagem <1ª letra da frase maiúscula, negrito, tamanho 12>

Seção terciária

2.1.1 A atuação do auxiliar< 1ª letra da frase maiúscula, sem negrito, tamanho 12 >

2.1.2 A atuação do técnico

2.1.3 A atuação do enfermeiro

Seção quaternária

2.1.3.1 Atenção primária<1ª letra da frase maiúscula, sem negrito, itálico, tamanho 12>

2.1.3.2 Atenção secundária

É preciso lembrar:

a. Que é necessário colocar ponto somente entre os números indicativos

da seção e deixar um espaço entre o número e o título (ou seja, NÃO colocar ponto nem hífen entre o número da seção e o título da mesma,

NEM ao final do título da seção, pois não é uma frase, é um título). O

título só leva pontuação quando tiver verbo;

b. As seções que iniciam nova página são somente as primárias, ou seja,

identificadas por um único algarismo. No exemplo acima, somente o

título “2 A HUMANIZAÇÃO E OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE”

iniciaria nova página, ficando após duas linhas (entrelinhas 1,5, fonte 12)

da borda superior do papel, que é a distância comumente utilizada. Após

o título devem ser deixadas também duas linhas em branco antes de se

iniciar o texto com o mesmo espaçamento;

c. Os títulos das subseções, quando estiverem no final da página, sendo

impossível continuar o texto deverão iniciar nova página sem deixar

Page 22: Manual textuais 2013 fcc

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34

nenhuma linha em branco antes desses, somente serão deixadas as

linhas em branco entre o título e o texto.

1.2.2.1 Metodologia

Descrever, de forma detalhada, como os objetivos foram alcançados, passo a

passo. Isto inclui a identificação dos seguintes elementos: tipo de pesquisa (citando-

a, definindo-a e contextualizando-a no estudo – ex: pesquisa de campo, etnográfica,

experimental, bibliográfica, documental, etc), a população e amostra selecionada

(ex: os idosos o Projeto Conviver de Coromandel; 30% dos idosos acima de 70 anos

do projeto conviver), as técnicas e instrumentos de coleta de dados (ex: inquirição

oral e escrita, testagem, experimento; roteiro de entrevista, bloco de notas, esteira

ergométrica, questionário), os procedimentos de coleta e tratamento dos dados

(passo a passo da coleta; quantitativa, qualitativa ou quantitativa-qualitativa);

organização e apresentação dos dados (gráficos, tabelas, quadros, pastas, etc) e o

cronograma de trabalho.

Em meio a esse procedimento e partindo do pressuposto que cada pesquisa

é única, é importante caracterizar bem COMO ela foi desenvolvida, além de

identificar QUEM participou da mesma, QUANDO e ONDE foi realizada. Também é

importante citar parcerias, convênios e apoios financeiros envolvidos no processo,

assim como outros elementos pertinentes. Nessa instituição a maioria dos trabalhos

será de pesquisa bibliográfica, descritiva, qualitativa, contando com seleção, leitura

e fichamento de obras diversas e atualizadas lidas tais como livros, revistas, jornais,

documentos, artigos, monografias, dissertações, teses e base de dados disponíveis

na internet. As idéias e pressupostos dos autores serão analisados e discutidos ao

longo da escrita dos capítulos, facilitando a elaboração das considerações finais do

estudo.

1.2.2.2 Resultados e discussão

Neste item deverão ser apresentados os resultados obtidos em

gráficos, tabelas, figuras, etc. devidamente apresentados, discutidos, comparando,

se possível, com a literatura existente a respeito do tema em caso de pesquisa de

campo. Nessa instituição os resultados serão basicamente o conteúdo dos capítulos

e a discussão também deverá ser feita nesses.

Page 23: Manual textuais 2013 fcc

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35

1.2.2.3 Conclusões ou Considerações Finais

As Conclusões devem ser correspondentes aos objetivos e hipóteses da

pesquisa tendo essas sido confirmadas ou negadas. Devem ser breves podendo

apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros. As Considerações

Finais geralmente possibilitam uma discussão mais abrangente dos resultados

alcançados e, além disso, é um espaço onde o autor retoma a questão central ou

objetivo geral, mencionando o que foi alcançado e as principais dificuldades

encontradas em todo processo. Ainda relembra o leitor dos principais resultados,

enriquecendo a discussão e tecendo comentários e sugestões para novas

investigações. Deve ter um título enumerado como nas demais seções.

1.3 Elementos pós-textuais

1.3.1 Referências

É a listagem em ordem alfabética ou numérica, das publicações

utilizadas para elaboração do trabalho sendo um elemento obrigatório. As

referências são normalizadas pela NBR 6023: 2002 /ABNT conforme descrição na

seção 4 desse manual.

a) numérica: de acordo com a ordem de citação dos materiais no texto,

seguindo a ordem numérica crescente, utilizando-se algarismos arábicos. Embora a norma considere este tipo de ordenação, ele

não é funcional, pois impede o uso de notas de rodapé, que também

são numeradas em algarismos arábicos, o que confundiria a

numeração, que ora indicaria o número de uma referência na listagem

final, ora indicaria uma nota de rodapé apresentada no rodapé da folha;

b) alfabética: as referências são apresentadas em ordem alfabética,

conforme o sistema autor-data utilizado para citação no corpo do texto.

É o sistema mais usado e mais funcional, que considera a forma de

entrada do documento: sobrenomes de autores pessoais, entidades

Page 24: Manual textuais 2013 fcc

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36

coletivas (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos,

seminários etc) ou títulos, quando a obra for de autoria desconhecida.

Para os trabalhos dessa instituição, adota-se o sistema autor-data, ou seja

as referências deverão ser arroladas em ordem alfabética (Modelo 13). As

referências bibliográficas são aquelas que foram realmente citadas no texto. As

referências consultadas, mas não citadas no texto, deverão vir arroladas no tópico

denominado OBRAS CONSULTADAS, que é opcional e quando utilizado deve

aparecer no sumário. Veja o modelo de listagem de referências a seguir que virá em

folha própria. Utilize número mínimo de 20 referências.

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Catarina. Os direitos da criança: as Nações Unidas, a Convenção e o Comité. Disponível em:<http://www.gddc.pt/direitos-humanos/onu-proteccao-dh/orgaos-onu-estudos-ca-dc.html>. Acesso em: 22 maio 2002. ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. BRASIL. Tribunal Superior eleitoral. Súmula nº 4. Não havendo preferência entre candidatos que pretendam o registro da mesma variação nominal, defere-se o do que primeiro o tenha requerido. Disponível em: <http://www.direitonaweb.adv.br/jurisprudencial/sum_enunc/sum_tse.htm>. Acesso em: 10 mar. 2002. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. COSENZA, José Paulo. A eficácia informativa do valor adicionado. Revista Contabilidade e Finanças, v. 2, n. 4, p. 7-29, out. 2003. FERNANDES, Rogério Paulo Muller. Formatação e configuração do texto. In: MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 3. ed. rev. atual. Londrina: UEL, 2001. Cap. 5, p. 79-97. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206 p.

Arial, 16, negrito, centralizado

Duas linhas em branco com entrelinhas 1,5

Page 25: Manual textuais 2013 fcc

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37

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padrões para teses dissertações e monografias. 5. ed. atual. Londrina: Eduel, 2003. RIBEIRO, Fábio Pereira. Inteligência competitiva: maximizando o poder do marketing no varejo. Revista Brasileira de Administração, v. 4, n. 41, p. 27-35, dez. 2003. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. .

1.3.2 Obras Consultadas

Esse é um elemento opcional. Neste tópico poderão ser arroladas as obras

que foram consultadas, mas não foram citadas em nenhuma parte do texto. Não é

um elemento muito utilizado.

1.3.3 Glossário

Também é um elemento opcional. Consiste em uma lista em ordem alfabética

de palavras ou expressões técnicas de uso restrito e contextualizado ou sentido

obscuro, tais como termos técnicos, arcaísmos, expressões regionais, devidamente

acompanhadas das respectivas definições.

1.3.4 Apêndice

As referências devem ser digitadas em espaço simples, fonte 12. Entre duas referências deve-se deixar um espaço simples.

Page 26: Manual textuais 2013 fcc

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38

Elemento opcional. Texto ou documento elaborado pelo autor para

complementar sua argumentação. Os apêndices são identificados por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Exemplo:

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de

evolução

APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em

regeneração.

Usar uma folha em branco com o cabeçalho APÊNDICE ou APÊNDICES

centrado no papel como divisória e acrescentar uma lista dos apêndices e suas

referidas páginas. Na seqüência, inserir os apêndices, devidamente ordenados e

titulados, na mesma ordem em que foram mencionados no texto.

Em geral esse elemento é utilizado em pesquisas de campo.

1.3.5 Anexo

É um elemento opcional que consiste em um texto ou documento não

elaborado pelo autor. Tem por finalidade fundamentar, comprovar ou confirmar as

idéias do texto. Devem ser colocados como anexos, somente documentos

relevantes ou necessários para sua maior compreensão como: ilustrações que não

são citadas no texto; descrição de equipamentos e técnicas; programas utilizados;

modelos de formulários ou impressos; leis e decretos, etc.

Exemplo:

ANEXO A - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes

nas caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...)

ANEXO B - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes

nas caudas em regeneração - Grupo de controle II (Temperatura...)

Usar uma folha em branco com o cabeçalho ANEXO ou ANEXOS centrado no

papel como divisória e acrescentar uma lista dos anexos e suas referidas páginas.

Page 27: Manual textuais 2013 fcc

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39

Na seqüência, inserir os anexos, devidamente ordenados e titulados, na mesma

ordem em que foram mencionados no texto.

1.3.6 Índice

Elemento opcional elaborado conforme a NBR 6034/ABNT. Constitui-se de

um lista de entradas organizada por ordem alfabética de palavras ou frases

significativas que localizam e remetem para as informações contidas num texto. Não

deve ser confundido com sumário. Pode ser alfabético ou sistemático (entradas

ordenadas numérica ou cronologicamente).

Page 28: Manual textuais 2013 fcc

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40

2 FORMATAÇÃO E ASPECTOS TIPOGRÁFICOS PARA PROJETOS, MONOGRAFIAS E TRABALHOS ACADÊMICOS

a) Citações: devem ser apresentadas de forma direta ou indireta, conforme a

NBR10520, descrita neste manual na seção 3;

b) Referências: ver nesse manual na seção 4;

c) Siglas: quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do

nome precede a sigla, colocada entre parênteses. Posteriormente utiliza-se

apenas a sigla.

Ex.: Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE);

d) Equações e fórmulas: aparecem destacadas do texto, centralizadas e

numeradas, de modo a facilitar sua leitura. e) Fonte:

a. Corpo de texto: Arial 12 com alinhamento justificado;

b. Títulos: Arial 16; c. Resumo/Abstract: Arial 12; d. Palavras-chave: Arial 12; e. Notas de rodapé: Arial 10; f. Citações Diretas longas: Arial 10

g. Referências: Arial 12; f) Papel: A4: 210 mm x 297 mm;

g) Margens:

a. Superior 3 cm;

b. Inferior 2 cm;

c. Esquerda 3 cm;

d. Direita 2 cm;

h) Espacejamento:

a. entre as linhas do texto: 1,5;

b. entre o texto e os títulos e entre os títulos e o texto: 2 espaços com

entrelinhas 1,5 conforme NBR 14724 (2005).

i) parágrafos: iniciar sempre com uma (1) tabulação para indicar o início, ou seja,

um toque na tecla TAB;

Page 29: Manual textuais 2013 fcc

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41

j) Paginação: numerar seqüencialmente no canto superior direito em algarismos

arábicos. Todas as páginas são contadas a partir da Folha de Rosto, mas o

número só aparece a partir da primeira folha da parte textual. Se houver

Apêndice ou Anexo, suas páginas serão igualmente numeradas, de maneira

contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal, a não ser

que sejam cópias de outra publicação;

k) Número de páginas: a monografia para os alunos dessa instituição deverá

conter número mínimo de 40 páginas considerando-se para essa contagem

apenas os elementos textuais, pois um tamanho inferior a esse configura

praticamente a extensão de um artigo. Por isso defina bem a delimitação de

seu tema antes de iniciar o trabalho para evitar problemas na entrega.

l) Numeração das seções:

a. As partes da monografia: RESUMO, ABSTRACT, REFERÊNCIAS,

GLOSSÁRIO, APÊNDICES OU ANEXOS não recebem numeração e,

por isso, estes títulos devem ser centralizados;

b. Para monografias e trabalhos acadêmicos os títulos acima devem iniciar

nova página rente a margem superior do papel, em arial 16 e o texto

após duas linhas brancas com entrelinhas 1,5, devidamente enumerados

e alinhados a esquerda.

c. Os destaques e subordinação de títulos das seções e subseções devem

seguir ao que está previsto nesse manual no item desenvolvimento.

m) Ilustrações, tabelas e quadros:

a. FIGURAS: qualquer ilustração como mapas, gráficos, fotos, etc. deverão

estar próximas ao texto em que foram citadas, centralizadas na página e

identificadas, como no exemplo na página a seguir, obedecendo às

instruções:

Após a identificação da figura não deve ser colocado ponto final, pois não é

uma frase sendo a palavra figura e o número escritos em negrito seguidos

de um hífen;

A numeração das figuras deverá ser independente e consecutiva;

A identificação da ilustração aparece na parte superior (palavra designativa,

seguida de seu número em arábico, travessão e título. Na parte inferior da

ilustração deve constar a fonte, legenda e notas, quando for o caso.

Page 30: Manual textuais 2013 fcc

FACULDADE CIDADE DE COROMANDEL

42

A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do

trecho a que se refere.

Utilizar o tamanho 10 para a fonte caso a ilustração tenha sido extraído de

outro documento. A palavra fonte deverá ser negritada e seguida de dois

pontos.

Fotografia 1 - Vala de resíduos hospitalares do Aterro Municipal de Patos

de Minas

Fonte: Prefeitura Municipal de Patos de Minas

b. TABELAS: as tabelas devem ser utilizadas para apresentar dados

numéricos ou síntese de informações. Devem ser preparadas de modo

que o leitor possa compreendê-las sem que recorra ao texto e não

devem ter repetição de seus dados em seu texto a não ser que esses

sejam indispensáveis à compreensão do mesmo. Exemplo:

Tabela 1 – Corpo discente da Faculdade Cidade de João Pinheiro no primeiro

semestre de 2008

Curso Número de alunos

Administração 263 23,87

Educação Física 220 19,96

Enfermagem 297 26,95

Letras 322 29,22

Total 1102 100

Fonte: Secretaria da Faculdade (dados ilustrativos)

Page 31: Manual textuais 2013 fcc

FACULDADE CIDADE DE COROMANDEL

43

As tabelas têm numeração independente e consecutiva;

O título deve figurar acima da tabela sendo a palavra tabela e o número

escritos em negrito seguidos de um hífen;

não colocar ponto final após a identificação;

Abaixo da tabela deverá constar a fonte a partir da qual foi elaborada, em

letra arial, tamanho 10 sendo a palavra fonte negritada seguida de dois

pontos;

A fonte a ser utilizada no corpo da tabela será de tamanho 12.

Usar fios horizontais e verticais somente para separar os títulos das colunas

e linhas e fechar a tabela com 1 fio horizontal. Nenhum tipo de fio deve ser

utilizado para separar as colunas ou linhas no interior da tabela.

Caso as tabelas sejam grandes, pode-se reduzi-las até um tamanho que

preserve a legibilidade.

c. QUADROS

Diferentemente das tabelas, os quadros deverão ser fechados por fios

horizontais e verticais;

A numeração deverá ser independente e consecutiva;

O título deverá figurar acima do quadro, sendo a palavra quadro e o número

escritos em negrito seguidos de hífen;

A fonte a partir da qual o quadro foi extraído deverá vir abaixo do mesmo

em letra arial, tamanho 10 sendo a palavra fonte negritada seguida de dois

pontos;.

A fonte a ser utilizada no corpo do quadro será de tamanho 12.

Quadro 1 – Titulação dos professores de Metodologia da Pesquisa Científica da

Faculdade....

Nome* Titulação

Ana Lúcia da Silva Especialista

Dário de Castro Mestre

Fabiana da Silva Muniz Especialista

Evaldo de Oliveira Doutor Fonte: Fictícia

Page 32: Manual textuais 2013 fcc

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44

OBSERVAÇÕES:

- Considerando figuras, tabelas e gráficos que sejam estreitos, os mesmos devem

ficar centralizados na página.

- As figuras, quadros e demais elementos gráficos deverão ser utilizados sempre que

necessário e não simplesmente como elementos que aumentem o tamanho do

trabalho e devem estar próximos ao texto a eles relacionados evitando repetição de

dados no texto e nas ilustrações.

n) Uso de negrito e itálico:

O negrito é utilizado comumente para realçar em geral os títulos, indicação

das palavras quadro, figura, tabela, fonte (abaixo de ilustrações).

O itálico também pode realçar palavras ou expressões sendo obrigatório em

palavras estrangeiras, termos técnicos, títulos de livros e periódicos no meio

do texto, letras ou vocábulos que mereçam destaque ou ênfase.

Page 33: Manual textuais 2013 fcc

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45

3 REGRAS PARA CITAÇÕES

A citação é uma menção de uma informação extraída de outra fonte, ou seja,

são informações retiradas das publicações consultadas para a realização de

trabalhos, com o objetivo de enriquecer as informações apresentadas.

As regras a seguir baseiam-se na NBR 10520 (2002) da ABNT que se refere

informação e documentação: citações em documentos.

3.1Tipos de citações

As citações podem ser diretas ou indiretas, conforme descrição a seguir.

3.1.1 Citação direta ou textual

Transcrição literal do texto consultado, ou melhor, transcrição do texto da

forma como foi escrita pelo autor obedecendo inclusive a grafia, palavras em

destaque, pontuação, uso de maiúscula e idioma por ele utilizada. É utilizada

somente quando uma idéia significativa for muito bem expressa e/ou quando for

absolutamente necessário e essencial transcrever as palavras do autor.

O “[sic]” deve ser utilizado, quando ao transcrever uma citação direta esta

contiver um erro facilmente identificável. O procedimento que deve ser seguido é:

faz-se a citação exatamente como está no texto original e, após o erro, acrescenta-

se a expressão “sic”, entre colchetes. As normas desse tipo de citação obedecem a

sua extensão e, portanto, podem ser curtas ou longas, sendo posteriormente

descritas no manual.

Page 34: Manual textuais 2013 fcc

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46

Exemplo: No texto "Ronaldinho, jogador do Brasil é um previlegiado [sic], considerado um 'fenômeno'."

(BUENO, 1997, p. 8).

3.1.1.1 Citações diretas curtas (até 3 linhas)

Nas citações diretas com até três linhas, é necessário observar as seguintes

características:

Deverá ser grafada no corpo do texto, entre aspas duplas;

A escrita deverá seguir o mesmo padrão do texto, sem qualquer

destaque do tipo negrito, sublinhado, itálico, etc.;

O tamanho da letra segue o mesmo utilizado no corpo normal do texto, ou seja, tamanho 12;

O espaçamento segue o mesmo utilizado no corpo do texto, que deve

ser 1,5;

A citação do (s) autor (es) poderá ser feita de duas maneiras: a) pelo

sobrenome, fora dos parênteses, com letras maiúsculas e minúsculas;

b) dentro dos parênteses, apenas o sobrenome, em letras

MAIÚSCULAS (caixa alta).

Exemplos:

A pesquisa documental baseia-se em documentos (manuscritos, impressos

periodicamente, desenhos, fotografias, processos, pareceres, boletins, jornais, etc)

que, por sua vez, são “[...] todos os materiais escritos que podem servir como fonte

de informação para pesquisa científica e que ainda não foram elaborados.”

(LAKATOS; MARCONI, 1985, p.165).

Page 35: Manual textuais 2013 fcc

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47

Segundo Lakatos e Marconi (1985, p.165) documentos são “[...] todos os materiais

escritos que podem servir como fonte de informação para pesquisa científica e que

ainda não foram elaborados.”

3.1.1.2 Citações Diretas longas (com mais de 3 linhas)

Nas citações diretas com mais de três linhas (ou longas), devem ser

considerados as seguintes características:

Deverá ser grafada fora do corpo do texto, com recuo de 4 (quatro)

centímetros da margem esquerda, sem aspas;

A escrita deverá seguir o mesmo padrão do texto, sem qualquer destaque do

tipo negrito, sublinhado, itálico, entre outros;

O tamanho da letra deverá ser menor do que o utilizado no corpo do texto,

padroniza-se nessa instituição tamanho 10 (arial);

O espaçamento deverá ser simples.

Entre a citação e o parágrafo anterior e posterior deixa-se um espaço de

entrelinhas 1,5 em branco de tamanho 12.

A autoria deve ser descrita a) pelo sobrenome, fora dos parênteses, com

letras maiúsculas e minúsculas; b) dentro dos parênteses, apenas o

sobrenome, em letras MAIÚSCULAS (caixa alta), podendo a autoria

anteceder ou suceder a citação sem ser mencionada duas vezes.

3.2.1.3 Supressões ou omissões em citações diretas:

Exemplos:

O diálogo pode ser entendido como um intercâmbio de reflexões entre

sujeitos advindos de ações objetivas e subjetivas. Para melhor ressaltar essa idéia

recorremos a Haid (2001, p. 59) que afirma:

Para haver um processo de intercâmbio que propicie a construção coletiva do conhecimento, é preciso que a relação professor-aluno tenha como base o diálogo. É por meio do diálogo que professor e aluno juntos constroem o conhecimento, chegando a uma síntese do saber de cada um.

Page 36: Manual textuais 2013 fcc

FACULDADE CIDADE DE COROMANDEL

48

As omissões de palavras ou frases são indicadas pelo uso de reticências

entre colchetes.

Exemplo:

"Quando estiver relaxado, feche os olhos [...] aja como se você fosse do tipo

tranqüilo, que não está preocupado com o tempo." (WILSON, 2001, p. 116).

3.1.2 Citação indireta ou livre

É quando seu texto é redigido com base na obra do autor consultado, ou seja,

você faz menção livre (interpretação) do texto consultado. Para que ocorra uma

ligação harmoniosa com o texto, a citação pode ser inserida no início, no meio, ou no

final da frase ou parágrafo. Assim podem-se utilizar diferentes elos entre a citação e

o texto, conforme os exemplos a seguir que também podem ser utilizados tantos nas

citações diretas quanto nas indiretas:

Segundo Martins (2002, p. 5), ...

Para Carvalho (2002 p. 5), ...

Na reportagem da revista Veja (2001, p. 5) ...

Bortollini (2000, p. 15) acrescenta que ...

Para Belli apud Bezerra (2001, p. 18) ...

Jornal do Brasil3 (2000, p. 5) diz que ...

De acordo com Mazotti (2001), ...

Silveira (2003) sugere que ...

Fernandes (2000) enfatiza que ...

Opina Borges (1999) que ...

Sousa et al. (2001) destacam que ...

Para Castilho apud Silveira (1991), ... 3 Neste caso só colocar a palavra jornal se este fizer parte do nome do jornal, caso contrário coloque: Diário Catarinense (2001, p.2) menciona que ..

Page 37: Manual textuais 2013 fcc

FACULDADE CIDADE DE COROMANDEL

49

Na citação indireta a fonte deve ser sempre indicada como descrito

posteriormente não sendo obrigatório colocar a página.

As citações indiretas podem aparecer sobre a forma de paráfrase ou

condensação:

A paráfrase é a expressão da idéia de outro autor, com palavras próprias do

autor do presente trabalho, mantendo tamanho semelhante a que lhe deu origem.

Em geral, quando uma paráfrase é fiel a fonte deve ser utilizada em detrimento a

uma citação longa direta.

A condensação é a síntese dos dados retirados da fonte consultada (como

um todo e de forma geral), sem alterar os fundamentos da ideologia do autor.

3.1.3 Citação de citação

Inclui a citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso

ao documento original. Só deve ser utilizada quando realmente não se puder ter

acesso à obra original. É considerada por alguns estudiosos como citação de

segunda mão.

Deve-se indicar:

a) autoria da obra;

b) expressão latina apud ou citado por, conforme, segundo seguida da

autoria da obra consultada;

c) data de publicação;

d) página da obra consultada.

Exemplos:

A pesquisa documental, segundo Andrade (2002), fundamenta-se no levantamento

de documentos, escritos ou não, que não receberam tratamento analítico, ou seja,

que ainda não foram explorados por pesquisas.

Page 38: Manual textuais 2013 fcc

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50

OBSERVAÇÃO: Na citação deve aparecer as páginas das duas obras.

No texto

Exemplo 1: citação direta curta

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de

1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172

apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).

Exemplo 2: citação direta longa

A Ginástica Rítmica Desportiva – GRD, sistematizada no início do nosso século por Rudolf Bode, surgiu da influência de diversas personalidades que se destacaram em diferentes ramos da cultura humana [...] originaram uma transformação que caracterizou a passagem do século XIX para o século XX, tanto para a ginástica quanto para a ciência, a filosofia, literatura, arte, pintura, música, escultura, teatro e educação. (RUBINSTEIN, 1980, p..... apud MOTT, 1982, p. 63).

Em nota de rodapé

_______________ ¹EVANS, 1987, p. 54 apud SAGE, 1992, p. 2-3 .

Em Referências:

Nesse caso aparece apenas o nome da obra que realmente foi consultada.

AMARAL, José C. Buscando sentidos. Divinópolis: [s. n.], 2002.

3.2 Regras gerais de apresentação

Com relação à localização, as citações podem aparecer no texto e em notas

de rodapé, dependendo da significação sem prejudicar a seqüência do texto.

Page 39: Manual textuais 2013 fcc

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51

3.2.1 Sistema numérico

Nesse sistema, a fonte da qual foi extraída a citação é indicada no final do

artigo ou do capítulo. Ao optar-se por esse sistema, a numeração de citações deve

ser atribuída somente para as referências. A indicação da numeração deve ser feita

acima da linha do texto em expoente. Nessa instituição não se utilizará o sistema numérico e sim o sistema autor-data descrito posteriormente.

Exemplo:

No texto

"A auto-estima é a principal base para encontrar um bom lugar no

mundo."18

Em Referências

18 TIBA, Içami. Quem ama, educa! São Paulo: Gente, 2002.

3.2.2 Sistema autor-data

Este é o sistema adotado para os trabalhos do dessa instituição. É o sistema

que apresenta a fonte da qual foi extraída a citação no próprio corpo do texto. É o

mais recomendado para apresentação das fontes citadas no texto.

O sobrenome do autor incluído na sentença deve ser colocado em letras maiúsculas e minúsculas. E quando estiver entre parênteses, letras maiúsculas, nesse caso se ao final da frase o ponto da frase deverá ser colocado após o parêntese e também ao final da frase do autor em caso de

citação direta.

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52

Exemplos:

Segundo Ribeiro (2000, p. 21) "A palavra crise, em chinês, tem dois

significados: perigo e oportunidade."

"Na educação sexual, a ignorância e as mentiras trazem resultados

desastrosos." (SUPLICY, 1998, p. 3).

Deve-se especificar no texto:

a) autoria;

b) ano de publicação;

c) volume;

d) página;

e) seção da fonte, se houver.

No caso de citação indireta, a indicação de página e volume é opcional.

Exemplo:

"Todas as mitologias e culturas primitivas sempre revelaram um interesse

muito grande pelo fenômeno dos gêmeos." (BRANDÃO, 2001, v. 2, p. 79).

3.2.2.1 Autoria por um grupo ou entidade específica

No caso de autoria por um grupo ou entidade específica, o nome da entidade

responsável deve ser escrito até o primeiro sinal de pontuação, seguido da data da

publicação do documento e da página da citação em caso de citação direta,

separados por vírgula e entre parênteses.

Exemplo:

“Comunidade tem que ser intercambiada em qualquer circunstância, sem

quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros.”

(COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).

Page 41: Manual textuais 2013 fcc

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53

3.2.2.2 Inexistência de autor

Em caso de inexistência de autor ou responsabilidade, deve-se utilizar a

primeira palavra do título seguida de reticências, seguida da data da publicação do

documento e da página em caso de citação direta, separados por vírgula e entre

parênteses.

Exemplo:

No texto:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de

avaliação sistemática de suas atividades, levando em conta seus objetivos

institucionais e seus compromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO...,

1987, p. 55).

Na lista das referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e debates, Brasília, DF, n.13, p. 51-60, jan. 1987.

3.2.2.3 Título iniciado por artigo

Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, esse

deve ser incluído na indicação da fonte:

No texto:

“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos.”

(NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12).

Page 42: Manual textuais 2013 fcc

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54

Na lista de referências:

NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16

jul. 1995. p. 12.

3.2.2.4 Coincidência de sobrenomes de autores

Caso houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as

iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os

prenomes por extenso.

Exemplos:

(BARBOSA, C., 1959) (BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)

3.2.2.5 Obras de um mesmo autor publicadas no mesmo ano

As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num

mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem

alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.

Exemplos:

De acordo com Reeside (1927a) .....................

............................................................................................. (REESIDE, 1927b).

Page 43: Manual textuais 2013 fcc

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55

3.2.2.6 Citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria

As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados

em anos diferentes e mencionados simultaneamente têm as suas datas separadas

por vírgula.

Exemplo:

................................................................................. (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995).

.......................................................... (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000).

3.2.2.7 Citações indiretas de diversos documentos de vários autores

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados

simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Exemplos:

Ela polariza e encaminha sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de

todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no

início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW,

1991).

3.2.2.8 Interpolações ou acréscimos em citações

Acréscimos e/ou explicações, quando necessárias, aparecem entre colchetes.

Page 44: Manual textuais 2013 fcc

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56

Exemplo:

"A chamada para as citações pode ser feita de duas maneiras: pelo autor [sistema

alfabético] ou por número [sistema numérico]." (SÁ et al., 1996, p. 87).

3.2.2.9 Destaques em citações

Para se destacar palavras ou frases em uma citação usa-se o grifo seguido

da expressão grifo nosso. Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a

expressão grifo do autor.

Exemplos:

"Quando surge uma dificuldade, o primeiro passo é definir qual é o problema e

procurar uma solução para ele." (SHINYASHIKI, 1992, p. 59, grifo nosso).

"Paciência e persistência são características que diferenciam o profissional do

amador." (RIBEIRO, 2000, p. 148, grifo do autor).

3.2.2.10 Citação verbal

Em caso de dados obtidos por informação oral (palestras, debates,

comunicações, entrevistas, depoimentos etc.) deve-se colocar entre parênteses a

Page 45: Manual textuais 2013 fcc

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57

expressão informação verbal após a citação e mencionar os dados disponíveis em

nota de rodapé. Para isso, deve-se fazer uso do recurso:

“inserir>referências>notas”, do Editor de texto Word for Windows.

Exemplos:

No texto

Não existia nenhuma restrição ao desmatamento de espécie alguma, haja vista que as casas de madeira utilizavam em sua estrutura, tábuas, vigas caibros, extraídos de Castanha-rosa e até mesmo de madeiras de uso estritamente da indústria moveleira como o cedro-rosa e Cerejeira. Das matas de sua terra recebida do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária localizada no km 98 da BR-421, era possível fazer a derrubada de 50% da cobertura vegetal, dessa derrubada apenas as madeira de interesse comercial que no mínimo apresentavam um diâmetro de 60 cm eram adquiridas por madeireiras, as quais pagavam um preço ínfimo, as demais que não se enquadravam nesse parâmetro era destinada ao fogo das queimadas. O fator que foi determinante para o abandono da produção rural, foi um misto de doenças (Malária), agravados pela falta de assistência técnica para o melhor aproveitamento do campo, bem como a falta de recursos, já que não houve o interesse de buscar financiamento. (Informação verbal) 4

Segundo Marcondes (2003) as bibliotecas digitais têm suma importância nas

Universidades. (informação verbal). ²

No rodapé

______________ 1 Entrevista concedida pelo pioneiro, Sr. Natanael Cavalari, residente em Ariquemes desde 1981. ² MARCONDES, José. Bibliotecas Digitais. Belo Horizonte: UFMG, 10 jun. 2003. Palestra ministrada aos profissionais e estudantes de Biblioteconomia e Ciência da Computação.

3.2.2.11 Documentos eletrônicos

São citações de informações retiradas das redes de comunicação eletrônica.

A ABNT ainda não menciona como se deve fazer a referência, após as citações

Page 46: Manual textuais 2013 fcc

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58

extraídas da internet, mas sugerimos que se iniciem pela referência de seu (s) autor

(es), seguida da expressão on-line e o ano da consulta ao sítio (site, em inglês ).

Exemplos: artigo com autoria declarada

No texto:

“O presidente da extinta CPI do Mensalão, Senador Amir Lando (PMDB-RO),

classificou nesta sexta-feira a falta de vontade política como o principal fator que fez

com que comissão encerrasse seus trabalhos ontem, sem aprovar um relatório

final.” (SILVEIRA, on-line, 2005).

Nas referências:

SILVEIRA, Paulo. A CPI do mensalão. Disponível em: <http://www.oul.com.br>.

Acesso em: 18 nov. 2005.

3.2.2.12 Sem autoria

Quando isto acontecer, deve-se fazer a entrada da citação no corpo do

trabalho e nas referências no final do trabalho, com a PRIMEIRA PALAVRA DO

TÍTULO da reportagem, em letras maiúsculas, seguida de reticências, mais a

expressão on-line e o ano da consulta.

Exemplo:

Título da reportagem: Cidades do interior batem recordes e respondem por

metade da renda do país.

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59

No texto:

“Os principais motivos para o desempenho das cidades menores foram às usinas e

refinarias de petróleo, a agropecuária e aos incentivos fiscais que levaram empresas

para o interior do país.” (CIDADES...., on-line, 2005).

Nas referências:

CIDADES do interior batem recordes e respondem por metade da renda do país.

Disponível em: <http://www.oul.com.br>. Acesso em: 18 nov. 2005.

Outros exemplos:

No texto

"Através da lista de discussão do COMUT on-line³, soube-se que a mesma já conta

com mais de 200 inscritos."

No rodapé

_______________

³ [email protected]

3.2.2.13 Documentos em fase de elaboração

Nesse caso, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis,

em nota de rodapé.

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60

Exemplo:

No texto:

Os poetas selecionados, contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande

do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)1.

No rodapé:

____________ 1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCURS, 2002.

3.2.2.14 Citação incluindo tradução do autor da monografia

Quando a citação incluir texto traduzido elo autor, deve-se incluir, após a

chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

Exemplo:

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode

julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463,

tradução nossa).

3.2.2.15 Transcrição dos elementos e Citações com mais de três autores

Poderão ocorrer citações com mais de um autor, nestes casos consultar o

quadro abaixo, onde são mostrados vários exemplos de transcrição de elementos

incluindo-se citações com mais de três autores.

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61

AUTORIA EXEMPLOS Um autor: sobrenome do autor, data, página.

Conforme Souza (2001, p. 35). (CASTRO, 2000, p. 146).

Dois autores: Usar a conjunção “e” quando os sobrenomes estiverem incluídos na sentença. Dentro do parêntese usar ponto-e-vírgula.

Lopes e Alves (1998, p. 42). (LOPES; ALVES, 1998, p. 42)

De dois a três autores: os sobrenomes incluídos na sentença, usar a conjunção "e" e dentro do parêntese usar ";".

(COSTA; SOARES; SILVA, 2001, p. 41). ou Costa, Soares e Silva (2001, p. 41).

Três ou mais autores: indicar o sobrenome do autor, seguido da expressão latina et al., data e página(s).

(MONTEIRO et al., 2002, p. 14). ou

Monteiro et al. (2002, p. 14).

Autor de entidade: a) citar nome de entidade por extenso,

data e página(s). b) citar sigla da entidade em letras

maiúsculas, data e página(s). c) quando se tratar de órgão do poder

público federal, regional ou municipal.

a) Os dados mencionados neste artigo demonstram a relação de [...] (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 1996, p. 160). b) Segundo IBGE (1999, p. 48). c) De acordo com dados coletados junto ao Ministério da Educação [...] (BRASIL, 1996, p. 23).

Autor eventos: indicar o nome completo do evento, data e página(s).

No Congresso Brasileiro de Geologia (1990, v. 2, p. 7), realizado em São Paulo [...] ou (CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 1990, v. 2, p. 7).

Documento sem autoria: deve ser indicado pelo título, data e página(s) preferencialmente ao final do texto.

(PROPOSTAS..., 2003, p. 9).

Autores com o mesmo sobrenome e data: acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; caso ainda haja coincidências, colocar os prenomes por extenso

(OLIVEIRA, J. C., 2002, p. 89). (OLIVEIRA, B. F., 2002, p. 12). (SILVA, Raimundo, 1989). (SILVA, Roberto, 1989).

Diversos documentos do mesmo autor: sobrenome do autor, seguido das datas cronológicas.

(NOGUEIRA, 1996, 1999, 2000).

Diversos documentos de um mesmo autor, da mesma data: acrescentar ao ano letras minúsculas em ordem alfabética.

(SIMÕES, 2001a). (SIMÕES, 2001b). Segundo Fagundes (1998a, 1998b).

Fonte: Manual para Trabalhos Científicos das Faculdades Integradas de Ariquemes

Page 50: Manual textuais 2013 fcc

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62

3.3 Notas de Rodapé

São indicações, observações ou aditamentos ao texto feito pelo autor. Ajudam

a prestar esclarecimentos que não foram incluídos no texto, para não interromper a

leitura.

As notas devem ser digitadas em espaço simples, em fonte menor do que o

usado no texto e separadas do texto por um traço horizontal de 3 cm a partir da

margem esquerda.

A indicação da numeração deve ser feita acima da linha do texto em expoente

e a nota pode ser inserida através das configurações disponíveis no Editor de texto

Word for Windows, na seção INSERIR > REFERÊNCIAS > NOTAS > NOTAS DE

RODAPÉ > INSERIR). A numeração é seqüencial e automática, ou seja, o próprio

editor de texto realizará o procedimento.

As notas devem ser alinhadas, a partir da segunda linha abaixo do traço

horizontal. Em caso de mais de uma nota na mesma página, no rodapé elas devem

aparecer uma abaixo da outra, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma

a destacar o expoente e sem espaço entre elas. Observe o exemplo que está em

3.2.2.10.

3.3.1 Tipos de Notas de Rodapé

Essas notas são indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo

autor, tradutor ou editor, podendo parecer na margem esquerda ou direita da

mancha gráfica. Em nossa instituição utilizaremos alinhamento esquerdo.

3.3.1.1 Notas de referência

São notas que indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da

obra onde o assunto foi abordado. Devem ter numeração única e consecutiva para

todo o trabalho.

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63

A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa. As outras

subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada,

utilizando as expressões latinas citadas a seguir. As notas de rodapé devem ser

colocadas na página em que a referência aparece e em geral pede-se que seja

colocada totalmente na referida página e não continuá-la em outra.

Exemplo:

No texto

"O início da política social brasileira, nos anos 30, pode ser vista como

uma extensão da cidadania regulada, conceito formulado também por Santos."4

No rodapé ______________ 4 SANTOS, W. G. dos. Cidadania e justiça. Rio de Janeiro: Campus, 1979. p. 75. Expressões latinas Exemplos: Cf. = confira, confronte. Usada em notas remissivas para referir-se às obras citadas no todo; _______________ 5 Cf. BERNARDES, 1998.

***

Ibid. ou Ibidem = mesma obra. Usado quando a citação é da mesma obra, em páginas diferentes; ______________ 6 GADOTTI, 1992, p. 210. 7 Ibid., 1992, p. 190.

***

Page 52: Manual textuais 2013 fcc

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64

Id. ou Idem = mesmo autor. Usado para obras diferentes do mesmo autor; ______________ 8 PEREIRA, 1994, p. 18. 9 Id., 1995, p. 20.

*** Loc. cit. ou loco citado = no lugar citado. Usado para a mesma página citada anteriormente; _______________ 10 CASTRO; GOMES, 1997, p. 52-57. 11 Ibidem, loc. cit.

*** Op. cit. ou opus citatum = na obra citada. Usado após o sobrenome, quando houver intercalação de notas; _______________ 12 SANTOS, 1996, p. 42. 13 SILVA, 1990, p. 20-24. 14 SANTOS, op. cit., p. 19.

*** Passim = aqui e ali. Usado para referir-se a vários trechos ou passagens; _______________ 15 MORAES, 1991, passim.

*** Apud = citado por, conforme, segundo. (Ver exemplo 1.1.3 p. 1). Sic = assim mesmo. Usado quando tiver erros ortográficos ou de outra natureza.

Exemplo: No texto

"Ronaldinho, jogador do Brasil é um previlegiado (sic), considerado

um 'fenômeno'." (BUENO, 1997, p. 8).

Page 53: Manual textuais 2013 fcc

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65

Observação:

As expressões latinas “apud” e “sic” são as únicas que podem ser usadas no texto e

em nota de rodapé.

3.3.1.2 Notas Explicativas

Palavras ou expressões desconhecidas devem, sempre que possível, receber

uma nota de rodapé para fins de esclarecimentos, comentários, esclarecimentos

e/ou observações pessoais do autor. Devem ser digitadas também em fonte menor,

porém com tamanho 10.

Exemplo:

No texto

“grande parte dos problemas ambientais de nossa cidade são ocasionados pela

ação antrópica”.5

No rodapé

______________ 5 Ação Antrópica: o mesmo que atividade humana.

A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo

ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte quando se tratar de

livros ou por todo o documento, quando se tratar de artigos de periódicos ou

trabalhos acadêmicos.

Page 54: Manual textuais 2013 fcc

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66

Exemplo:

No texto

"Como toda norma está sujeita à revisão, recomenda-se [...] que verifiquem a

conveniência de se usarem as edições mais recentes [...]"16

No rodapé

______________ 16 Baseado na NBR. 10520 (ABNT, 2002).

3.4 Observações finais 1 Recomenda-se que sempre que possível uma citação longa não apareça dividida

em duas páginas.

2 Da mesma forma, evitar sempre que possível iniciar página, seção ou subseção

com uma citação longa. Deve-se, portanto, tentar colocar uma frase antes da

citação.

3 Evitar parágrafos com citações seguidas de mesma autoria por repetidas vezes.

4 Evitar iniciar uma subseção com uma citação direta.

5 Evitar encerrar uma seção ou subseção com uma citação direta longa.

6 Evitar iniciar parágrafos com aspas.

7 Minimizar utilização de citações de documentos online não publicados.

8 Preferir mencionar textos recentes e de fonte confiáveis.

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67

4 REGRAS PARA ELABORAÇÃO DA LISTA DE REFERÊNCIAS (NBR 6023: 2002 DA ABNT)

4.1 O que é referência

Conjunto de elementos descritivos que permite a identificação de publicações,

no todo ou em parte. De acordo com a NBR 6023, o conjunto padronizado e de

elementos descritivos, retirados de um documento, permite sua identificação

individual. A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário,

acrescida de elementos complementares. Esses elementos são retirados da própria

obra, e quando isso não é possível, utilizam-se outras fontes de informação,

indicando os dados assim obtidos entre colchetes.

4.2 Elementos essenciais

São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos

essenciais estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto,

conforme o tipo.

Os elementos essenciais são: Autor. Título. Edição. Local: Editora, Data.

Obs.: Quando no documento não constar data, indicar uma das datas prováveis:

[2001?] para data provável

[200-] para década certa

[20--] para século certo

[2002] para data certa, não indicada no documento

Page 56: Manual textuais 2013 fcc

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68

4.3 Elementos complementares

São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem

melhor caracterizar os documentos.

4.4 Transcrição dos elementos

Os padrões indicados nesta Norma para apresentação dos elementos que

compõem as referências aplicam-se a todos os tipos de documentos.

4.4.1 Autoria

4.4.1.1 Autor pessoal

4.4.1.1.1 Até três autores – nesse caso indica(m)-se o(s) autor(es) pelo último

sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes,

abreviado(s) ou não. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido

de espaço.

Exemplos:

ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: forense, 1995.

DAMIÃO, Roque Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São

Paulo: Atlas, 1995.

Page 57: Manual textuais 2013 fcc

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69

PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática,

segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.

4.4.1.1.2 Mais de três autores – nesse caso indica-se apenas o primeiro,

acrescentando-se a expressão “et al".

Exemplo:

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.

Nota: Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção

científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos

nomes é indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.

Nomes compostos - Para definição da forma correta de entrada de nomes

compostos, estrangeiros etc. devem ser utilizadas as fontes adequadas (código de

catalogação, catálogos de bibliotecas, indicadores, bibliografias etc.).

Indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra em coletâneas de vários autores - a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da

abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,

coordenador etc.), entre parênteses.

Exemplos:

FERREIRA, L. P. (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991.

Page 58: Manual textuais 2013 fcc

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70

MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.) Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São

Paulo: Savier, 1993.

MOORE, W. (Ed.) Construtivismo del movimiento educacional: soluciones.

Córdoba, AR.: [s.n.], 1960.

LUJAN, R. P. (Comp.) Um presente especial. Tradução de Sonia Silva. 3. ed. São

Paulo: Aquariana, 1993, 167 p.

4.4.1.1.3 Autoria desconhecida - a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não

deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

Exemplo:

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro,

1993. 64 p.

4.4.1.1.4 Obra a ser publicada sob pseudônimo - este deve ser adotado na

referência.

Exemplo:

DINIZ, J. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p.

(Série Bom Livro).

4.4.1.1.5 Outros tipos de responsabilidade - Quando necessário, acrescentam-se

outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparecem no

documento.

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71

Exemplos:

DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni

Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p.

GOMES, O. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodor Júnior.

11. ed. Rio de Janeiro: Forense 1995. 562 p.

ALBERGARIA, L. Cinco anos sem chover: história de Lino Albergaria. Ilustrações

de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p.

Nota: Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de

responsabilidade, aplica-se o recomendado para mais de três autores referido

anteriormente.

4.4.1.2 Autor entidade

Entidades: As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,

empresas, associações, congressos, seminários, etc.) têm entrada pelo seu próprio

nome por extenso.

Exemplos:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação

de citações em documentos: procedimentos: Rio de Janeiro, 1988.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10.,

1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.

Page 60: Manual textuais 2013 fcc

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72

Entidade com denominação genérica - Quando a entidade tem uma

denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo

nome da jurisdição geográfica à qual pertence.

Exemplos:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p.

BRASIL. Ministério de Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p.

Entidade vinculada a um órgão maior, com uma denominação específica que a identifica - a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de duplicidade de

nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica que identifica a

jurisdição, entre parênteses.

Exemplos:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral: 1984. Rio de

Janeiro, 1985. 40 p.

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 18833 a guerra civil de

1829-1834. Lisboa, 1983. 95 p.

4.4.2 Título e subtítulo

O título e o subtítulo devem ser reproduzidos no documento, separados por

dois pontos.

Page 61: Manual textuais 2013 fcc

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73

Exemplo:

PASTRO, C. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p.

4.4.2.1 Títulos e subtítulos demasiadamente longos – nesse caso podem-se

suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão

deve ser indicada por reticências.

Exemplo:

GONSALVES, P. E. (Org.). A criança: perguntas e respostas: médicos, psicólogos,

professores, técnicos, dentistas... Prefácio do prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz. São

Paulo: Cultrix: Ed. da USP, 1971.

4.4.2.2 Título aparecer em mais de uma língua – nesse caso registra-se o primeiro.

Opcionalmente, registra-se o segundo ou o que estiver em destaque, separando-o

do primeiro pelo sinal de qualidade.

Exemplo:

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL=REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São

Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-. Bimensal. ISSN 0035-0362.

4.4.2.3 Periódicos no todo (toda a coleção), ou quando se referencia integralmente

um número ou fascículo – nesse caso, o título deve ser sempre o primeiro elemento

da referência, devendo figurar em letras maiúsculas.

Page 62: Manual textuais 2013 fcc

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74

Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo:

FEBAB, 1973-1992.

Periódico com título genérico – nesse caso, incorpora-se o nome da entidade

autora ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes.

Exemplo:

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-.

Trimestral.

Títulos de periódicos abreviados - quando necessário, abrevia-se os títulos dos

periódicos, conforme a NBR 6032.

Exemplo:

LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf. Brasília, DF, v. 22, n.

2, p. 118-123, maio/ago. 1989.

4.4.3 Edição

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se

abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra "edição", ambas na forma adotada

na língua do documento.

Page 63: Manual textuais 2013 fcc

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75

Exemplos:

SCHAUM, D. Schaum’s outline of theory and problems. 5 th ed. New York:

Schaum Publishing, 1956. 204 p.

PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995.

219 p.

Indicam-se emendas e acréscimos à edição de forma abreviada.

Exemplo:

FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996.

4.4.4 Local

O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no

documento.

Exemplo:

ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995. 173 p.

Homônimos de cidades – nesse caso, acrescenta-se o nome do estado, do país,

etc.

Exemplo:

Viçosa, Al Viçosa, MG Viçosa, RJ

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76

Mais de um local para uma só editora – nesse caso, indica-se o primeiro ou o

mais destacado.

Exemplo:

AWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence

Junior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v.

NOTA: Na obra: São Paulo - Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires –

Guatemala – México – New York –Santiago etc.

A cidade não aparece no documento - nesse caso se for possível a identificação

em outra fonte, indica-se o nome da cidade indica-se entre colchetes.

Exemplo:

LAZZARINI, S. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994.

Não sendo possível indicar o local, utiliza-se a expressão Sine Loco, abreviada,

entre colchetes [S.l.].

Exemplos:

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.

KRIEGER, G.; NOVAES, L. A; FARIA, T. Todos os sócios do presidente. 3. ed.

[S.l.]: scritta, 1992. 195 p.

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77

4.4.5 Editora

O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento,

abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza

jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.

Exemplos:

DAGHLIAN, L. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995, 167 p. il.,

21 cm. Bibliografia: p. 166-167. ISBN 85-224-1256-1

NOTA: Na publicação: Editora Atlas

LIMA, M. Tem encontro com Deus: teologia para leigos. Rio de Janeiro: J.

Olympio, 1985

NOTA - Na publicação: Livraria José Olympio Editora.

Mais de uma editora - nesse caso indica-se a que aparecer com maior destaque

na página de rosto. Se os nomes das editoras estiverem em igual destaque indica-

se a primeira. As demais podem ser também registradas com os respectivos

lugares.

Exemplos:

ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência:

o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP,

1995. 988 p. (América 500 anos, 2).

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78

FIGUEIREDO, N. M. Metodologias para a promoção do uso da informação:

técnicas aplicadas particularmente em bibliotecas universitárias e especializadas.

São Paulo: Nobel, 1990.

NOTA - Na publicação: Nobel e APB.

Editora não indicada – nesse caso deve-se indicar a expressão sine nomine,

abreviada, entre colchetes [s.n.].

Exemplo:

FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.],

1993. 107 p.

O local e o editor não podem ser identificados na publicação - nesse utilizam-

se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s. n.].

Exemplos:

GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.

A editora é a mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido mencionada não é indicada.

Exemplo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação 1994-1995.

Viçosa, MG, 1994. 385 p.

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79

4.4.6 Data

A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.

Exemplo:

LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994. 160 p.

Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser

indicada uma data, seja da publicação, da impressão, do copirraite ou outra.

Exemplo: CIPOLLA, S. Eu e a escola, 2º série. São Paulo: Paulinas, 1993. 63 p.

Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão, etc. puderem ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes,

conforme indicado:

Exemplos:

[1971 ou 1972] um ano ou outro

[1969?] data provável

[1973] data certa, não indicada no item

[entre 1906 e 1912] usar intervalos menores de 20 anos

[ca. 1960] data aproximada

[197-] década certa

[197-?] década provável

[18--] século certo

[18--?] século provável

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80

Exemplo:

FLORENZANO, E. Dicionário de idéias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro,

[1993]. 383 p.

Caso existam duas datas – nesse caso ambas podem ser indicadas, desde que

seja mencionada a relação entre elas.

Exemplo:

CHAVE bíblica. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 1970 (impressão 1994).

511 p.

Vários volumes de um documento, produzidos em um período – nesse caso

indicam-se as datas inicial e final das publicação.

Exemplo:

RUCH, G. História geral da civilização: da Antigüidade ao XX século. Rio de

Janeiro: F. Briguiet, 1926-1940, 4 v., il., 19 cm.

Lista e catálogos, para as coleções de periódicos em curso de publicação – nesse caso, indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e um espaço.

Exemplo:

GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985- . Mensal.

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81

Em caso de publicação periódica, indica-se a data inicial e final do período da

edição, quando se tratar de publicação encerrada.

Exemplo:

DESENVOLVIMENTO E CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional

da Indústria, 1957-1968. Mensal.

Indicação de meses - os meses devem ser indicados de forma abreviada, no

idioma original da publicação. Não se abreviam palavras de quatro ou menos letras.

Exemplos:

ALCARDE, A. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos

corretivos da acidez dos solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 63, n. 2/3, p. 204-

210, maio/dez. 1996.

BENNETON, M. J. Terapia ocupacional e reabilitação psicossocial: uma relação

possível. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São

Paulo, v. 4, n. 3, p. 11-16 mar. 1993.

Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc. – nesse caso transcrevem-se os

primeiros tais como figuram no documento e abreviam-se os últimos.

Exemplos:

MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la

filosofia de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24,

n. 2, primavera. 1998.

Page 70: Manual textuais 2013 fcc

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82

FIGUEIREDO E. Canadá e Antilhas: líguas populares, oralidade e literatura.

Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2. sem. 1996.

4.4.7 Descrição física

Deve-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada

seqüência, respeitando-se a forma utilizada (letras, algarismos romanos e arábicos).

Exemplos:

LUCCI, E. A. Viver e aprender: estudos sociais, 3: exemplar do professor. 3. ed.

São Paulo: Saraiva, 1994. 96, 7 p.

FELIPE, J. F. A. Previdência social na prática forense. 4. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 1994. viii, 236 p.

JACUBOVIK, J.; LELLIS, M. Matemática na medida certa, 8. série: livro do

professor. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1994. 208 xxi p.

Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, ou seja, um volume – nesse caso deve-se indicar o número total de páginas ou folhas

seguido da abreviatura “p” ou “f”.

NOTA – A folha é composta de duas páginas: anverso e verso. Alguns trabalhos,

como teses e dissertações, são impressos apenas no anverso e, neste caso, indica-

se “f”.

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83

Exemplos:

PIAGET, L. Para onde vai a educação. 7. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1980.

500 p.

TABAK, F. A lei como instrumento de mudança social. Fortaleza: Fundação

Waldemar Alcântara, 1993. 17 f.

Documento for publicado em mais de uma unidade física, ou seja, mais de um

volume – nesse caso, deve-se indicar a quantidade de volumes, seguida da

abreviatura “v”.

Exemplos:

TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,

1994. 4 v.

Número de volumes bibliográficos diferente do número de volumes físicos –

nesse caso deve-se iniciar primeiro o número de volumes bibliográficos, seguido do

número de veículos físicos.

Exemplo:

SILVA, D. P. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1996. 5 v. em 3.

Quando se referenciarem partes de publicações - nesse caso deve-se

mencionar os números das páginas inicial e final, precedidos da abreviatura “p” ou

indica-se o número do volume, precedido da abreviatura “v”.

Page 72: Manual textuais 2013 fcc

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84

Exemplo:

REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a prontidão para a alfabetização. In:

CARRARO, T. N. (Org.). Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. p.

31-40.

Publicação não paginada ou com a numeração de páginas irregular - nesse

caso, deve-se indicar esta característica.

Exemplos:

MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia:

construindo um modelo para o Projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC.

Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular.

SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [rio de

Janeiro]: colégio curso Tamandaré, 1993. Não paginado.

4.4.8 Ilustrações

Indicam-se as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura “il”., para

ilustrações coloridas, usar “il. color.”.

Exemplos:

CESAR, A. M. A bala e a mira. Recife: Bagaço, 1994. 267 p., il. AZEVEDO, M. R.

de. Viva vida: estudos sociais, 4. São Paulo: FTD, 1994. 194 p. , il. color.

BATISTA, Z.; BATISTA, N. O foguete do Guido. Ilustrações de Marilda castanha.

São Paulo: Ed. do Brasil, 1992. 15 p. principalmente il. color.

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85

CHUEIRE, C. Marca angelical. Ilustração Luciene Fadel. Petrópolis: Vozes, 1994.

18 p., somente il, 20 cm. ISBN 85-326-1087-0.

4.4.9 Dimensões

Em listas de referências, se necessário, pode-se indicar a altura do

documento em centímetros e, em caso de formatos excepcionais, também a

largura. Em ambos os casos, deve-se aproximar as frações ao centímetro seguinte,

com exceção de documentos tridimencionais, cujas medidas devem ser dadas com

exatidão (conforme documento tridimensional).

Exemplos:

DURAN, J. J. Iluminação para vídeo e cinema. São Paulo: [s.n.], 1993. 126 p., 21

cm.

CHEMELLO, T. Lãs, linhas e retalhos. 3. ed. São Paulo: global, 1993. 61 p. il., 16

cm x 23 cm.

4.4.10 Séries e coleções

Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as

notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se os títulos das séries e coleções e

sua numeração tal como figuram no documento, entre parênteses.

Page 74: Manual textuais 2013 fcc

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86

Exemplo:

ARBEX JUNIOR, J. Nacionalismo: desafio à nova ordem pós- socialista. São

Paulo: Scipione, 1993. 104 p., il., 23 cm. (História em aberto).

CARVALHO, M. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994. 95 p., 21

cm. (Princípios, 243).

MIGLIORI, R. Paradigmas e educação. São Paulo: Aquariana, 1993. 20 p., 23 cm.

(Visão do futuro, v. 1).

RODRIGES, A. Teatro completo. Organização geral e prefácio Sábato Magaldi.

Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. 1134 p., 19 cm. (Biblioteca luso-brasileira. Série

brasileira).

4.4.11 Notas

Sempre que necessário, à identificação da obra pode ser incluída notas com

informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico.

Documentos traduzidos – nesse caso pode-se indicar o título no idioma original,

quando mencionado.

Exemplo:

CHARRUTH, J. A nova casa do Bebeto. Desenhos de Tony Hutchings. Tradução

Ruth Rocha. São Paulo: Círculo do livro, 1993. 21 p. Título original: Moving house.

Tradução feita com base em outra tradução – nesse caso, indica-se, além da

língua do texto traduzido, a do texto original.

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87

Exemplos:

SAADI. O jardim das rosas... Tradução de Aurélio Buarque de Holanda. Rio de

Janeiro: J. Olympio, 1944. 124 p., il. (Coleção Rubayat). Versão francesa de: Franz

Toussaint. Original árabe.

MANDINO, O. A universidade do sucesso. Tradução de Eugeenia Loureiro. 6. ed.

Riod e Janeiro: record, 1994. 562 p., 21 cm. Título original: The university of

success.

Separatas, reimpressões e outras – nesse caso, devem ser transcritas como

figuram na publicação.

Exemplos:

MAKAU, A. B. Esperanza de la educación hoy. Lisboa: J. Piaget, 1962. Separata

de: MOORE, W. (Ed.). Construtuvismo del movimiento educacional: soluciones.

Córdoba. AR: [s.n.], 1960. p. 309-340.

LION, M. F.; ANDRADE, J. Drogas cardiovasculares e gravidez. Separata de:

Arquivos Brasileiros de Cardiologia. São Paulo, v. 37, n. 2, p. 125-127, 1981.

Dissertações, teses e/ou outros trabalhos acadêmicos – nesse caso devem ser

indicados em nota o tipo de documento, (monografia, dissertação, tese etc.), o grau,

a vinculação acadêmica, local e data da defesa, mencionada na folha de aprovação

(se houver).

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88

Exemplos:

MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Monografia (Especialização)

– Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco. São Paulo,

1990.

ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de

artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f.

Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de sociologia e

Política de São Paulo, São Paulo, 1986.

Outras notas podem ser incluídas, desde que sejam importantes para a

identificação e localização de fontes de pesquisa.

Exemplos:

LAURENTI, R. Mortalidade pré-natal. São Paulo: Centro Brasileiro de

Classificação de doenças, 1978. Mimeografado. MARINS, J. L. C. Massa calcificada

da naso-faringe. Radiologia Brasileira, São Paulo, n. 23, 1991. No prelo.

MALAGRINO, W. et al. Estudos preliminares sobre os efeitos de baixas concentrações de detergentes amiônicos na formação de bisso em

Brachiodontas solisianus. 1985. Trabalho apresentado ao 13º Congresso

brasileiro de engenharia Sanitária e Ambiental, Maceió, 1985. Não publicado.

ZILBERMAN, R. A leitura e o ensino da literatura. São Paulo: Contexto, 1988. 146

p. Recensão de: SILVA, E. T. Ci. Inf., Brasília DF, v. 17, n. 2, jul./dez. 1988.

MATSUDA, C. T. Cometas; do mito à ciência. São Paulo: Ícone, 1986. Resenha de:

SANTOS, P. M. Cometa: divindade momentânea ou bola de gelo sujo? Ciência Hoje, São Paulo, v. 5, n. 30, p. 20, abr. 1987.

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89

HOLANDA, S. B. Caminhos e fronteiras. 3. ed. São Paulo: Companha das Letras,

1994. 301 p., il., 21 cm. Inclui índice. ISBN 85-7164-411-x.

PELOSI, T. O caminho das cordas. Rio de Janeiro: Anais, 1993. 158 p., il., 21 cm.

Bibliografia: p. 115-158.

TRINGALI, D. Escolas literárias. São Paulo: Musa, 1994. 246 p. 21 cm. Inclui

bibliografia.

RESPRIN: comprimidos. Responsável técnico Delosmar R. Bastos. São José dos

Campos: Johnson&Johnson, 1997. Bula de remédio.

CARDIM, M. S. Constitui o ensino de 2º grau regular uma verdadeira educação de adultos? Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, 1984. 3

microfichas. Redução de 1:24.000.

4.5 Ordenação das Referências

As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser

ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto (conforme NBR

10520).

Os mais utilizados em trabalhos técnicos e científicos são: numérico (ordem

de citação no texto) e alfabético (sistema autor-data). Algumas obras de cunho

histórico ou geográfico podem apresentar a ordenação das referências por datas

(cronológico) ou por locais (geográfico).

Nota: NESSA INSTITUIÇÃO O SISTEMA UTILIZADO SERÁ O ALFABÉTICO.

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90

4.5.1 Sistema numérico

Se for utilizado o sistema numérico no texto, as referências devem seguir a

mesma ordem numérica crescente podendo inclusive utilizar esse sistema para as

notas de rodapé e explicativas.

Exemplos na lista de referências:

3 CRETELLA JÚNIOR, J. Do impeachment no direito brasileiro. [São Paulo]: R.

dos Tribunais, 1992. p. 107.

4 BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965. p.

20.

Exemplos no texto:

De acordo com as novas tendências da jurisprudência brasileira5, é facultado ao

magistrado decidir sobre a matéria.

4.5.2 Sistema alfabético

Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no

final do capítulo, do artigo ou do trabalho, em uma única ordem alfabética. As

chamadas no texto devem obedecer à forma adotada na referência de acordo com

a referência 10520.

5 CRETELLA JÚNIOR, J. Do impeachment no direito brasileiro. [São Paulo]: R. dos Tribunais, 1992. p. 107.

Page 79: Manual textuais 2013 fcc

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91

Exemplo nas referências:

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965. p. 20.

CRETELLA JUNIOR, J. Do impeachment no direito brasileiro. [São Paulo]: R dos

Tribunais, 1992. P. 107.

Exemplo no texto:

De acordo com as novas tendências da jurisprudência brasileira (CRETELLA

JÚNIOR, 1992, p. 107) , é facultado ao magistrado decidir sobre a matéria.

Todos os índices coletados para a região escolhida foram analisados

minuciosamente. (BOLETIM ESTATÍSTICO, 1965, p. 20).

Autores com mais de uma obra - eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de

várias obras referenciadas sucessivamente pode(m) ser substituído (s), nas

referências seguintes à primeira, por um traço e ponto (equivalente a seis espaços).

Devem ser considerados os títulos em ordem alfabética.

Exemplos:

FREYRE, G. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de

economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

______. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São

Paulo: Ed. Nacional, 1936.

Page 80: Manual textuais 2013 fcc

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92

Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento

referenciado sucessivamente também pode ser substituído por um traço nas

referências seguintes à primeira obedecendo a ordem numérica crescente das

edições.

Exemplos:

FREYRE, G. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil.

São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.

______. ______. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

4.6 Apresentação e formatação de referências

As referências apresentam padrões que devem ser seguidos de forma

uniforme ao longo de todo o trabalho, tais como:

- seqüência de elementos do documento (alfabética);

- alinhamento a margem esquerda do texto;

- digitadas em espaço simples e separadas entre si por um espaço simples;

- a pontuação deverá seguir o padrão previsto que segue normas internacionais;

- os recursos como negrito, itálico ou grifo, devem ser uniformes ao longo da lista de

referências. Nessa instituição será utilizado o negrito;

- ao utilizar elementos complementares, esses devem ser incluídos em todas as

referências daquela lista.

4.6.1 Livro no todo

Inclui folheto, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário.

Page 81: Manual textuais 2013 fcc

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93

Os elementos essenciais são: autor(es), título, subtítulo, se houver, edição, local,

editora e data da publicação.

Os elementos complementares são: indicações de outros tipos de

responsabilidade (ilustrador, tradutor, revisor, adaptar, compilador, etc.);

informações sobre características físicas do suporte material, páginas e/ou

volumes, ilustrações, dimensões, série editorial ou coleção, notas INBS

(Internacional Standart Book Numbering), entre outros.

Quando necessário, acrescentam-se os elementos complementares aos

essenciais.

Formato

Exemplos:

Livro GOMES L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EDUFF, 1988. 137p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8 PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 317 p., 28 cm. Inclui índice. ISBN 85-7285-026-0.

Tese BARCELOS, M.F.P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estádio verde e maturação de colheita. 1998.180 f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998.

Folheto

SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, Data de Publicação. Nº de páginas ou volumes.

Page 82: Manual textuais 2013 fcc

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IBCT. Manual de normas de editoração do IBCT. 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41 p.

Dicionário HOUAISS, A. (Ed). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português, português/inglês. Co-edtor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996. Edição exclusiva para o assinante da Folha de São Paulo.

Guia Brasil: roteiros turísticos. São Paulo: Folha da Manhã, 1995. 319 p. il. (Roteiros turísticos Fiat). Inclui Mapa rodoviário.

Manual SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento Ambiental. Estudo de impacto ambiental - EIA, Relatório de impacto ambiental - RIMA: manual de orientação. São Paulo, 1989. 48 p. (Série Manuais).

Catálogo MUSEU DA IMIGRAÇÃO (São Paulo, SP) Museu da imigração - S. Paulo: catálogo. São Paulo, 1997. 16 p. INSTITUTO MOREIRA SALLES. São Paulo de Vincenso Pastore: fotografias: de 26 de abril a 3 de agosto de 1997, Casa de Cultura de Poços de Caldas, Poços de Caldas, MG. [S.I.], 1997. 1 folder. Apoio Ministério da Cultura: Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Almanaque TORELLY, M. Almanaque para 1949: primeiro semestre ou Almanaque d’A Manhã. Ed. Fac-sim. São Paulo: Studioma: Arquivo do Estado, 1991. (Coleção Almanaques do Barão de Itararé). Contém iconografia e depoimentos sobre o autor.

4.6.1.1 Referência com um autor

GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 564 p.

Page 83: Manual textuais 2013 fcc

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4.6.1.2 Referência com dois autores DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2000. 395 p.

4.6.1.3 Referência três autores VIEIRA, Enio Cardillo; GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica celular e biologia molecular. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 360 p.

4.6.1.4 Referência com mais de três autores JANEWAY, C. A. et al. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 634 p.

4.6.1.5 Sem autor ECONOMIA política e seguridade social: uma contribuição à crítica (coletânea de textos). [S.l.]: ANFIP, 1999. 152 p.

4.6.1.6 Sem local e data provável HENRY, O. et al. Quatro contos. [S.l.]: Objetivo, [2000?]. 77 p.

4.6.1.7 Sem editora HOLZMANN, Epaminondas. Cinco histórias convergentes. Curitiba: [s.n.], 1966. 355 p.

4.6.1.8 Sem editora e sem local CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. [S.l.: s.n.], 1970. 673 p.

4.6.1.9 Com organizador, coordenador, editor, compilador ou adaptador ZAHA, Arnaldo (Coord.). Biologia molecular básica. 3. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2001. 336 p.

Page 84: Manual textuais 2013 fcc

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96

4.6.1.10 Entrada por entidade coletiva BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de controle de hanseníase. Brasília, DF, 1994. 156 p. 4.6.2 Capítulo ou parte de monografia (livro) com autoria própria Formato

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es)

e/ou título próprios.

Os elementos essenciais são: autor(es), título, subtítulo (se houver) da parte,

seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. No

final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a

parte referenciada.

Exemplos:

ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHIMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7- 16. SANTOS, F. R. A colonização da terra do Tucujús. In ______. História do Amapá, 1º grau. 2. ed.Macapá: Valcan, 1994. Cap. 3, p.15-24. 4.6.3 Publicação Periódica

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, volume de

uma série, número de jornal, caderno etc. na integra, e a matéria existente em um

número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas editoriais,

matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.). A referência de toda a coleção de

AUTOR do capítulo.Título do capítulo referenciado. In: AUTOR do livro. Título do livro. Edição. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número do volume, número do capítulo, e/ou pág. inicial-final do capítulo referenciado.

Page 85: Manual textuais 2013 fcc

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97

um título de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos de obras

preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.

Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editora, data de início

da coleção e data de encerramento da publicação, se houver.

Os elementos complementares são: informações sobre a periodicidade,

mudanças de título ou incorporações de outros títulos, indicação de índices, INSN

(International Standard Serial Number) etc.

Formato Exemplos:

4.6.3.1 Revista no todo

ENSINO SUPERIOR. São Paulo: Segmento, ano 5, n. 54, mar. 2003. 4.6.3.2 Artigo de revista e jornal com e sem autor Exemplo de artigo de revista com autor: 4.6.3.3 Artigo de revista com autor SANTOS, Aline Faye; RAMOS, Priscila. Boa forma no trabalho. Vida e Saúde, São Paulo, ano 65, n. 5, p. 12-15, maio 2003. 4.6.3.4 Artigo de revista sem autor PARQUE tecnológico: o novo habitat da inovação. Minas faz Ciências, Belo Horizonte, n. 11, p. 18-19, jun./ago. 2002. 4.6.3.5 Coleção de revistas

AUTOR do artigo. Título do artigo. Título da revista, Local da publicação, ano, volume, número, página inicial e final do artigo, mês abreviado. Data.

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, ano, volume, número, mês abreviado. Data.

Page 86: Manual textuais 2013 fcc

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REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-. Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X. BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral. SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL=REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-. Bimensal. ISSN 0035-0362.

4.6.3.6 Número especial de revistas CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984. 135 p. Edição especial. Suplemento de Periódico PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS. Mão-de-obra e previdência. Rio de Janeiro: IBGE, v. 7, 1983. Suplemento. Fascículo de Revista DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000. 98 p. 4.6.3.7 Jornal no todo ESTADO DE MINAS. Belo Horizonte: Associados, 3 abr. 2003. 4.6.3.8 Artigo de jornal com autor CHOUCAIR, Geórgea. Lula quer G-7 contra a fome. Estado de Minas, Belo Horizonte, 4 maio 2003. Política, p. 3. 4.6.3.9 Artigo de jornal sem autor EPIDEMIA de cólera ameaça sul do Iraque. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 maio 2003. Folha Mundo, p. A13.

4.6.4 Materiais Especiais Inclui fita de vídeo, CD-ROM, DVD, videocassete entre outros.

Page 87: Manual textuais 2013 fcc

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Exemplo:

Referência de fita de vídeo: REPRODUÇÃO humana. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1997. 1 fita de vídeo (26 min), VHS, son., col. 4.6.5 Documentos Eletrônicos

É aquele existente em formato eletrônico acessível por computador. A

referenciação do documento eletrônico deve incluir os dados comumente usados

para os documentos convencionais, acrescentado-se os dados específicos que

possibilitem sua localização e recuperação, como por exemplo, o endereço

eletrônico.

Exemplos: 4.6.5.1 Referência de CD-ROM KINDERSLEY, Dorling. O corpo humano 2.0. São Paulo: Globo, 1997. 1 CD-ROM. 4.6.5.2 Artigo de revista em formato eletrônico Formato

Artigo de revista online com autor: COUTINHO, Carolina. Reciclagem: juntou a fome com a vontade de catar. Revista Ecologia e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, ano 12, n. 104, 2002. Disponível em: <http://www.uol.com.br/ecologia/pesquisa-public/ecologia/ecologia_104_09.htm>. Acesso em: 12 maio 2003.

Artigo de revista online sem autor: VIRUS da Sars demora para sofrer mutação, diz pesquisa. Folha Online, São Paulo, 9 maio 2003. Disponível em:

AUTOR. Título do artigo. Título da publicação. Local, v. , n. , ano. Disponível em: <Endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. ano.

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<http:www1.folha.uol.com.br/folha/ciência/ult306u9074.shtml>. Acesso em: 12 maio 2003. 4.6.6 Eventos Conjunto de documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas,

anais, resultados, congressos, entre outros)

Formato Exemplo: CONGRESSO LATINO–AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais... Salvador: FEBAB, 1980. 350 p. 4.6.7 Trabalhos apresentados em congresso ou outro evento Formato Exemplo: CANÇADO, Agenor Lopes. Toxicomanias de substituição. In: CONGRESSO FARMACÊUTICO E BIOQUÍMICO PAN-AMERICANO, 3., 1954, São Paulo. Anais...São Paulo: Federação das Associações de Farmacêuticos do Brasil, 1958. p. 259-300. 4.6.8 Documento Jurídico

Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação

dos textos legais).

4.6.8.1 Legislação

NOME DO EVENTO, número, ano, local de realização (cidade).Título... subtítulo da publicação. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.

AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número, ano, local de realização. Título da publicação...subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data. Páginas inicial-final do trabalho.

Page 89: Manual textuais 2013 fcc

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Compreende a Constituição, as ementas constitucionais e de textos legais

infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em

todas as suas formas, resoluções do Senado Federal) e normas emanadas das

entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de

serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa,

entre outros).

Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade no

caso de se tratar de normas), título, numeração e data, ementa e dados da

publicação. Quando necessário, ao final da referência acrescentam-se notas

relativas a outros dados necessários para identificar o documento.

Exemplo:

Constituição Federal BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

Ementa Constitucional BRASIL. Constituição (1988). Ementa constitucional n. 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex–Coletânea de Legislação e Jurisprudência: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p.1996, out./dez. 1995. Medida Provisória BRASIL. Medida provisória n. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial {da} República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514. Decreto SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex-Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998. Resolução do Senado BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n. 17, de 1991. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, através de revogação do parágrafo 2º do artigo 1º da Resolução n.º 72, de 1990. Coleção de leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991. Consolidação de Leis BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-Lei n, 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das leis de trabalho. Lex-Coletânea de Legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.

Page 90: Manual textuais 2013 fcc

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102

Código BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

4.6.8 Doutrina

Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais,

consubstanciada em forma convencional ou em meio eletrônico, monografias,

artigos de periódicos, papers, artigos de jornal, congressos, reuniões etc.

Para a referenciação de doutrina, aplicam-se as regras indicadas neste

documento até então, de acordo com o tipo de publicação.

Doutrina (em forma de artigo de periódico)

BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados. São Paulo, v., n. 139, p. 53-72, ago. 1995. Imagem em movimento

Inclui filmes, fitas de vídeo, DVD, entre outros.

Os elementos essenciais são: título, subtítulo (se houver), créditos (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros), elementos relevantes, local, produtora, data, especificação do suporte em unidades físicas e duração. Os elementos complementares são: sistema de reprodução, indicadores de som e cor e outras informações relevantes. Videocassete

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita de vídeo (30 min), VHS, son., color., 35mm. Filme de longa metragem

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CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martine de Clermont-Tonnere e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinícius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. [S.I.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 filme (106 min), son., color., 35mm. Filme de longa metragem em DVD BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deelry. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Música: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117min), widescreen, color. Produzido por Warner Vídeo Home. Baseado na novela “Do androids dream of electric sheep?” de Philip . Dick.

4.6.9 Documento Cartográfico

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem

obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos,

acrescidos das informações técnicas sobre escalas a outras representações

utilizadas (latitudes, longitudes, meridianos etc.) formato e/ou outros dados

mencionados no próprio item, sempre que necessário para sua identificação.

Atlas

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. Plano Cartográfico do Estado de São Paulo. Escala 1:2.000. Mapas

BRASIL a parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000. Fotografia Aérea

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Projeto Lins Tupã: foto aérea. São Paulo, 1986. Fx 28, n. 15. Escala 1:35.000. Imagem de Satélite

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104

LANDSAT TM 5. São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1987-1988. Imagem de satélite. Canais 3, 4 e composição colorida 3, 4 e S. Escala 1:100.000. Imagem de Satélite Digital

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. GOES-08: SE. 13 jul.1999. 17:45Z IR04. Itajaí: UNIVALI. Imagem de satélite: 1999071318.GIF: 557 Kb. NOTA - Informações do arquivo digital: GOES Denominação do Satélite OS Número do satélite na série SE Localização geográfica 13 jul.1999 Data da captação 17:45Z Horário zulu IR04 Banda Itajaí Local UNIVALI Instituição geradora 1999071318.GIF Título do arquivo' 557 Kb Tamanho do arquivo

4.6.10 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco

rígido, disquetes, programas e conjuntos de programas, mensagens eletrônicas

entre outros.

Os elementos essenciais são: autor, denominação ou título e subtítulo (se

houver), do serviço ou produto, indicações de responsabilidade, endereço

eletrônico e data de acesso.

Nota – No caso de arquivos eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão à

denominação atribuída ao arquivo.

Banco de dados

BIRDS from Amapá: banco de dados. Disponível em: <http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 25 nov. 1998. ACAROS no Estado de São Paulo (Enseius concordis): banco de dados preparado por Carlos H. W. Flechtmann. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSELLO”. Bases de Dados Tropical: no ar desde 1985. Disponível em: <http://www.bdt.org/bdt/acarosp>. Acesso em: 28 nov. 1998.

Lista de Discussão

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105

BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: <[email protected]>. Acesso em: 25 nov. 1988. Catálogo Comercial em Homepage

BOOK ANNOUNCEMENT 13 MAY 1997, Produced by J. Drummond. Disponível em <http://www.bdt.org.br/bioline/DBSearch?BIOLINE-L+READC+57>. Acesso em: 25 nov. 1998. Homepage Institucional

CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponível em <http://www.gcshet.com.br/civitas> Acesso em: 27 nov. 1998. Arquivo em disquete

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. normas para apresentação de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 1988. 5 disquetes, 31/2 pol. Word for Windows 7.0. Bases de Dados

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca de Ciência e Tecnologia. Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em Microlsis, versão 3.7. Programa (Software)

MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software. [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CD-ROM. Brinquedo Interativo em CD-ROM

ALLIEE’S play house. Palo Alto. CA.: MPC/ Opcode Interactive, 1993. 1 CD-ROM. Windows 3.1. Software Educativo em CD-ROM

PAU no Gato! Por que? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case

Page 94: Manual textuais 2013 fcc

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Multimidia Educacional [1990]. 1 CD-Room. Windows 3.1.

E-Mail

ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal}. Mensagem recebida por <[email protected]> em 26 jan. 2000. NOTA: As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem

ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para

abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter

informal, interpessoal e efêmero e desaparecem rapidamente, não sendo

recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa.

4.6.11 Informações Complementares

As referências são digitadas na margem esquerda usando-se espaço simples

(um) entre as linhas e dois espaços simples para separar as referências entre si.

Na ordenação das referências bibliográficas a mais usada é a alfabética.

Incluem-se numa lista de referência todos os tipos de documentos consultados, não

levando em conta a natureza dos mesmos.

Exemplo: SUPER INTERESSANTE. São Paulo: Abril, n. 17, jun. 2002. WERNECK, Hamilton. Ousadia de pensar. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 104 p. ______. Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata. 8. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 101 p.

Page 95: Manual textuais 2013 fcc

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107

4.6.12 Abreviaturas utilizadas em referência

Adaptador = (Adapt.)

Coordenador = (Coord.) E outros = et al. Sem local = [S.l.]

Ano = ano 5ª edição = 5. ed. Número = n. Sem editora = [s.n.]

Capítulo = Cap.

Editor = (ed.) Organizador = (Org.) Volume = v.

Compilador = (Comp.)

Dentro = In: Página = p. Sem local e sem editora = [S.l.: s.n.]

Abreviatura dos meses:

Janeiro = jan. Maio = maio Setembro = set. Fevereiro = fev. Junho = jun. Outubro = out. Março = mar. Julho = jul. Novembro = nov. Abril = abr. Agosto = ago. Dezembro = dez.

Abreviaturas e expressões utilizadas em referências, citações e outros Ad. Lit = ao pé da letra Ad hoc = para esse caso específico apud = segundo fulano de tal, referido por Cf. = confira Ed. Eds. = editora, editores ed. = edição ed. rev. ampl = edição revista e ampliada e.g. = por exemplo, a saber (exempli gratia) et al. = e outros (et aliii) i.e. = isto é (id est) f. = folha (= página) Id. = idem, o mesmo autor Ibid. = ibidem, a mesma obra In = em (usado para referenciar capítulo de livro / artigo) Ip. lit. = literalmente (ipsis literis) Op. cit. = obra citada (opus citatum) s.d. = sem data sic. = assim mesmo (sine nomine) v.g. = por exemplo (verbi gratia) org. = organizador OBSERVAÇÕES: Em relação ao quadro anterior, apenas as abreviaturas em negrito serão utilizadas por essa instituição, porém não em negrito.

Page 96: Manual textuais 2013 fcc

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5 INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

A pesquisa científica antes de ser executada exige um planejamento que

possibilita uso racional do tempo e o desenvolvimento de disciplina durante a

realização do trabalho.

A ABNT em sua norma 15287 de 2011, contempla os aspectos relacionados à

apresentação de projetos de pesquisa. De acordo com essa norma o projeto

apresenta os seguintes elementos:

5.1 Elementos pré-textuais

São os elementos que precedem o texto do projeto.

Capa: nesse caso é um elemento opcional. Deve ser feita de acordo no modelo 1

desse manual. Folha de Rosto: é um elemento obrigatório e de se seguir o modelo 2, alterando

apenas o texto que fala sobre a natureza e os objetivos de tal trabalho (parágrafo

indicativo).

Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas: são elementos opcionais e em

geral pouco utilizados em Projetos de Pesquisa.

Sumário: é um elemento obrigatório e obedece ao estabelecido pela ABNT NBR

6027, conforme descrição anterior nesse manual.

Page 97: Manual textuais 2013 fcc

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109

5.2 Elementos textuais

Em geral é descrita uma parte introdutória, expõe-se o tema do projeto, o

problema a ser abordado, a hipótese, os objetivos a serem atingidos e a

justificativa. É necessário que seja indicado o referencial teórico que embasa o

projeto, a metodologia proposta, bem como os recursos (conforme a necessidade)

e o cronograma de desenvolvimento do estudo proposto.

5.3 Elementos pós-textuais

São os elementos que sucedem o texto do projeto.

Referências: é um elemento obrigatório e sua elaboração deve obedecer ao

disposto na ABNT NBR 6023: 2002, conforme descrito anteriormente nesse manual.

Glossário: é um elemento opcional e deve ser elaborado em ordem alfabética.

Apêndice: é um elemento opcional e deve ser descrito conforme mencionado

anteriormente no manual.

Anexo: é um elemento opcional e deve ser descrito conforme mencionado

anteriormente no manual.

Índice: é um elemento opcional e deve ser elaborado conforme ABNT NBR 6034:

2003.

5.4 Formatação de um projeto

As regras para a formatação de um projeto devem ser feitas da mesma forma

que a formatação de uma monografia, conforme descrito anteriormente nesse

manual.

Page 98: Manual textuais 2013 fcc

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110

5.5 Apresentação de um projeto

Nessa instituição o projeto deverá conter obrigatoriamente os elementos a

seguir na ordem aqui apresentada, sendo que os elementos textuais serão

devidamente explicados após a presente descrição:

Capa (foi uma opção institucional)

Folha de rosto

Sumário

No inicio da página seguinte, apresentar sequencialmente como proposto a

seguir:

1 Introdução (breve para fins de apresentação do Projeto)

2 Tema

3 Delimitação do tema

4 Justificativa

5 Problema

6 Hipóteses

7 Objetivos

7.1 Objetivo geral

7.2 Objetivos específicos

8 Metodologia

9 Fundamentação Teórica

10 Cronograma

11 Orçamento (quando necessário)

Referências (em folha exclusiva)

5.6 Conhecendo melhor os elementos textuais

5.6.1 Introdução

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Descrever objetivamente, com o apoio da literatura, o problema focalizado,

sua relevância no contexto da área inserida e a importância específica de sua

proposta para o avanço ou consolidação do conhecimento. Finalizar apontando o

conteúdo a ser descrito nas seções de seu trabalho. Esta introdução é para o

projeto. Para a monografia e/ou artigo deverá ser feita uma nova, de acordo com o

conteúdo do trabalho final.

5.6.2 Tema

Parte do assunto escolhido sobre o qual versará o trabalho. Não deve iniciar

nova página. A partir da introdução todos os elementos devem ser descritos em

seqüência única com exceção de cronograma, orçamento, pois dependendo de seu

tamanho podem ficar em folha exclusiva. Faz-se exceção também as referências

que devem estar em folha exclusiva.

5.6.2.1 Escolha do Tema

Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o

trabalho de pesquisa.

Fatores internos:

- Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.

- Tempo pessoal disponível para a realização do trabalho de pesquisa.

- O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido.

Fatores Externos:

– A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores

acadêmicos e sociais.

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– O limite de tempo disponibilizado pela instituição proponente para a conclusão do

trabalho.

– Material de consulta e dados necessários ao pesquisador.

5.6.2.2 Delimitação do tema

Definir sobre quais enfoques o tema será abordado. Em alguns caso é

necessário não apenas uma delimitação de conteúdo como também geográfica e

temporal.

5.6.3 Formulação do problema

O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa, sendo

constituído de questionamentos e dúvidas que o trabalho se proporá a resolver.

Depois de definido o tema, em geral levanta-se uma questão, (ou mais que uma)

para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada

através do trabalho de pesquisa.

5.6.4 Hipóteses

As hipóteses são possíveis respostas aos problemas estabelecidos. Hipótese

é sinônimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma afirmação categórica (uma

suposição), que tente responder ao problema levantado no tema escolhido para

pesquisa. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a hipótese (ou

suposição) levantada.

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5.6.5 Objetivos

A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a

realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. Os objetivos

podem ser separados em objetivos gerais e objetivos específicos sendo necessário

definir claramente o objetivo geral (a finalidade do trabalho) e objetivos específicos

do trabalho (o que vai ser desenvolvido em cada etapa). Os objetivos (geral e

específicos) devem ser iniciados sempre com um verbo no infinitivo. Os específicos

devem ser dispostos em tópicos e separados por ponto-e-vírgula. Não é necessário

explicar o objetivo, só descrevê-lo. Cada objetivo específico é uma meta a ser

alcançada, e todas as metas contribuirão para atingir o objetivo geral.

5.6.6 Justificativa

A justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o

convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O

tema escolhido pelo pesquisador e a hipótese levantada são de suma importância,

para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.

Portanto, neste item o autor deve apresentar os motivos que levaram à

escolha do tema e as razões que sustentam a realização do trabalho, destacando a

importância deste trabalho para o meio acadêmico, profissional e comunitário. Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar

justificar a hipótese levantada, ou seja: tentar responder ou concluir o que vai ser

buscado no trabalho de pesquisa. Ou ainda justificar a importância do assunto,

deve-se falar da importância do estudo realizado e escrito.

A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a

necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

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5.6.7 Metodologia

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda

ação

desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo

de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no

trabalho de pesquisa.

Portanto você deverá descrever, de forma detalhada, o tipo de pesquisa e

como os objetivos serão alcançados, passo a passo. Cada objetivo específico citado

no item 2 deve ter uma maneira de ser alcançado. Isto inclui a identificação de

materiais, métodos e técnicas que serão usadas no desenvolvimento da pesquisa.

Identificar quem, como, quando e onde o trabalho será desenvolvido. Definir

também a população alvo e a amostra objeto da investigação. Identificados os

métodos pelos quais os resultados serão analisados. Citar as parcerias, convênios e apoios financeiros envolvidos no desenvolvimento da pesquisa. Cada

projeto é único e deve caracterizar bem como será desenvolvido.

5.6.8 Fundamentação teórica

Apresentar o embasamento teórico sobre o qual se fundamentará o trabalho.

Identificar conceitos, definições e apresentar o estado da arte* pertinentes à temática

de estudo, com o apoio da literatura. Divide-se em seções e subseções onde se

transcreve o levantamento de literatura realizado.

O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para

avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.

Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações

existentes.

* O estado da arte diz respeito ao que existe de mais atual a respeito do tema, ou seja, o que foi estudado até o momento.

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Sugestões para o Levantamento de Literatura:

- Locais de coletas

Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou

particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.

- Registro de documentos

Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox,

fotografias ou outro meio qualquer.

- Organização

Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua

pesquisa. O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:

a - Nível geral do tema a ser tratado: relação de todas as obras ou documentos

sobre o assunto.

b - Nível específico a ser tratado: relação somente das obras ou documentos que

contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado.

5.6.9 Cronograma

Identificar o período estimado para cada tarefa a ser desenvolvida.

Estabelecer datas-limite para leitura, redação, revisão bibliográfica, aplicação de

questionários, análise de resultados, entrega e/ou outras atividades que o

pesquisador considerar pertinentes

É interessante utilizar um quadro, conforme o exemplo, marcando um X no

período utilizado para cada atividade. O exemplo a seguir é meramente ilustrativo,

cada projeto deve ter o seu próprio cronograma elaborado a critério do pesquisador.

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Atividades/meses

2012

Fev. Mar. Abr

.

Maio Jun. Jul. Ago.

Definição da temática X

Levantamento

bibliográfico

X X X X X

Elaboração do projeto X X

Aplicação dos

instrumentos de

pesquisa (campo)

X

Análise dos dados

(campo)

X

Redação preliminar X X

Correção / revisão X

Redação final X

Entrega da

monografia/artigo

X

Apresentação oral X

Entrega de versão final X

Esse cronograma é apenas ilustrativo.

5.6.10 Orçamento

Em relação ao orçamento devem ser previstas todas as despesas na

execução da pesquisa incluindo-se gastos com papel A4, tinta, xérox, caneta,

ligações telefônicas, combustível e outros conforme o modalidade de pesquisa.

5.6.11 Referências

Devem ser listadas todas ao obras utilizadas no projeto conforme descrição na seção 5 desse manual.

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117

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5. ed. atual. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. 3. reimpr. São Paulo: Atlas, 2003.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. UNIVERSIDADE DE FRANCA. Manual para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. Franca. 2006.