MANUAL PROTÉTICO · 2020-02-14 · 6 8.0 fluxo de trabalho convencional para prÓteses (tÉcnica...
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MANUAL PROTÉTICOGRAND MORSE®
O N O V O S I S T E M A D E I M P L A N T E S D A N E O D E N T ®
Esta é uma história sobre a coragem de fazer o novo. De percorrer
caminhos que nunca foram trilhados. Sobre o conhecimento
acumulado pela segunda maior empresa de implantes do mundo.
Porque, quando falamos sobre fazer algo realmente grande, não
estamos falando sobre coisas que vêm de graça. Estamos falando
sobre determinação, talento e coragem. Estamos falando sobre
uma conquista, resultado de muita dedicação e experiência.
Faça parte dela.
4
5
CONTEÚDO
1.0 INTRODUÇÃO À INTERFACE GRAND MORSE® 7
2.0 CLASSIFICANDO AS PRÓTESES SOBRE IMPLANTES 11
2.1 Nível de trabalho para próteses sobre implantes: implante ou intermediário 11
2.2 Tipo de retenção: prótese cimentada ou parafusada 13
2.3 Número de elementos: unitários (coroa) ou múltiplos 13
3.0 CUIDADOS GERAIS NA SELEÇÃO DOS INTERMEDIÁRIOS E COMPONENTES PROTÉTICOS 14
4.0 CUIDADOS GERAIS NA INSTALAÇÃO DOS INTERMEDIÁRIOS E COMPONENTES PROTÉTICOS 15
4.1 Visão geral dos cicatrizadores Grand Morse® 15
4.2 Cuidados biológicos ao instalar os componentes protéticos e intermediários Grand Morse® 18
5.0 TRANSFERÊNCIA DO IMPLANTE OU INTERMEDIÁRIO E PRODUÇÃO DO MODELO 19
5.1 Transferência de implantes/intermediários (moldeira aberta ou fechada) 19
5.2 Produção do Modelo 20
6.0 ESCANEAMENTO E SOLUÇÕES DIGITAIS 21
6.1. Transfer de Escaneamento 21
6.2 Fluxo de trabalho digital para próteses (CAD/CAM) 22
7.0 OPÇÕES DE INTERMEDIÁRIOS 23
7.1 A nível do implante (parafusada ou cimentada) 23
7.2 A nível do intermediário 30
6
8.0 FLUXO DE TRABALHO CONVENCIONAL PARA PRÓTESES (TÉCNICA DA CERA PERDIDA, COROAS PROVISÓRIAS ETC.) 38
9.0 VISÃO GERAL DE TORQUES E CONEXÕES 38
10.0 KIT DE SELEÇÃO PROTÉTICA GRAND MORSE® 39
11.0 KIT PROTÉTICO GRAND MORSE® 40
12.0 TÉCNICAS NEODENT® 40
12.1 Assentamento Passivo 40
12.2 Barra Distal 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 45
1.0 INTRODUÇÃO À INTERFACE GRAND MORSE®
As conexões internas ganharam uma reputação positiva na Implantodontia nos últimos anos.
Basicamente, os implantes com conexões internas passaram a apresentar excelentes resultados clínicos e
boa aceitação entre os cirurgiões dentistas, graças à praticidade de uso. Logo após o seu desenvolvimento,
as conexões internas se tornaram cada vez mais utilizadas. Melhores resultados biológicos, e não apenas
mecânicos, passaram a ser observados1. Originalmente descrita por Stephen A. Morse em 1864, a conexão
cone Morse tem por objetivo uma ligação mais estável e confiável entre duas partes. Então, ajustes de
interfaces cônicas começaram a ser comumente utilizados nas práticas de engenharia como cones Morse,
usados para conectar partes de tornos2. Deste campo, as conexões internas foram adaptadas para os
implantes dentários, em que características deste encaixe, como forças de remoção, inserção e distribuição
das tensões das partes dependem2,3,4,5,6:
1. do ângulo do cone;
2. comprimento da área de contato;
3. diâmetro interno e externo das partes;
4. profundidade da inserção;
5. propriedades do material;
6. coeficiente de fricção;
7. tamanho e massa da porção macho.
Uma vez que as conexões dos implantes passaram a ser cada vez mais importantes para o resultado
do tratamento, a Neodent® desenvolveu um novo sistema de implantes. Uma companhia com mais de 20
anos de história na Implantodontia, reuniu um time de especialistas focado em criar um pacote completo de
inovações, baseado nas reais necessidades clínicas. Estes profissionais chegaram ao núcleo do implante e
decidiram aperfeiçoar as conexões atuais, e criaram então a conexão Grand Morse® (Figura 1).
Este guia não substitui as instruções de uso (IFU) de cada produto. Estas podem ser encontradas em
nosso website: www.ifu.neodent.com.br. É de exclusiva responsabilidade do cirurgião analisar as condições
de saúde geral do paciente, a viabilidade dos procedimentos e os produtos mais apropriados para cada
situação clínica.
7
8
A maneira inovadora de pensar garantiu uma grande evolução no desenho do implante. Como tudo
foi desenhado a partir da conexão para o corpo do implante, novos implantes foram desenhados para serem
indicados para diferentes técnicas cirúrgicas e densidades ósseas. Grandes vantagens foram consequência
disso, um exemplo é que todos os implantes Grand Morse® (Helix® GM, Drive GM®, e Titamax GM®) têm a
mesma dimensão da conexão protética, independente do diâmetro do implante (figura 2), com um ângulo
interno de 16˚. As paredes internas mais espessas resultaram em grande resistência mecânica e resultados
favoráveis, e foram estrategicamente desenhadas para o portfólio Grand Morse®.
FIGURA 2. A conexão do implante Grand Morse® Neodent® tem as mesmas dimensões, independente do diâmetro do implante,
resultando em maior simplicidade durante a fase protética.
3,0 mm
16º
6,6 mm
FIGURA 1. O Implante Grand Morse® Neodent® tem uma conexão cônica profunda no interior do implante, desenhada para
aumentar a área de contato entre implante e intermediário. Além disso, esta conexão com diâmetro maior resulta em uma prática
clínica simples e mais eficiente.
3.0 mm Ø 3.5 Ø 3.75 Ø 4.0 Ø 4.3 Ø 5.0 Ø 6.0
9
FIGURA 3. Indexador interno como um hexágono
desenvolvido para guiar cirurgicamente a
instalação do implante e proceder com a
moldagem do implante durante a fase protética.
Além disso, a conexão cônica Grand Morse® tem um hexágono interno como indexador chamado
Grand Morse® Exact, como apresentado na Figura 3. Grand Morse® Exact é usado para o posicionamento
cirúrgico do implante, encaixe preciso e orientação dos intermediários protéticos quando se está trabalhando
a nível do implante.
Uma característica única foi desenvolvida buscando soluções clínicas: a função de auto-remoção.
É um detalhe simples e importante, que permite a remoção dos intermediários após a sua instalação no
implante. Como o princípio básico das conexões cônicas é a fricção entre as partes, esta característica
resulta em uma manipulação mais amigável. Mais detalhes podem ser encontrados na Figura 4.
10
FIGURA 5. A Chave Neo é usada para a maioria dos parafusos do sistema.
FIGURA 6. Novos intermediários angulados com perfil anatômico.
FIGURA 4. Função de auto-remoção dos intermediários Grand Morse® resulta em provas clínicas mais fáceis, especialmente
com bases de titânio e suas coroas.
Para a maior parte da linha de produtos Grand Morse® há somente uma chave de conexão, chamada
Chave Neo. Todos os parafusos protéticos foram redesenhados, e em conjunto com as chaves Neo, oferecem
alta resistência mecânica às peças.
Os mini pilares angulados da linha Grand Morse® também foram cuidadosamente projetados para
serem mais anatômicos e menos agressivos para o tecido mole peri-implantar. A figura 6 exemplifica esse
formato.
11
2.0 CLASSIFICANDO AS PRÓTESES SOBRE IMPLANTES
Originalmente, os implantes a nível ósseo são restaurados com o auxílio de intermediários
protéticos. Estes são peças parafusadas sobre os implantes, atuando como um dispositivo intermediário
que eleva a posição do implante (próximo ao osso) para um nível de tecido mole, facilitando a restauração.
Os intermediários protéticos mantêm o tecido mole suportado durante os procedimentos técnicos. A figura
7 ilustra um esquema de uma restauração a nível do implante e uma a nível do intermediário.
Nos casos em que há pouca quantidade de tecido mole devido a limitações anatômicas, mau
posicionamento do implante entre outros, os implantes devem ser restaurados a nível de sua plataforma.
Deste modo, os intermediários não são mais necessários. As figuras 8 e 9 representam o passo clínico de
uma moldagem realizada a nível do implante e uma moldagem realizada a nível do intermediário (restauração
a nível do implante/restauração a nível do intermediário).
Existem várias maneiras de se reabilitar pacientes usando implantes dentários. Com a intenção
de tornar este procedimento mais prático, as próteses sobre implantes podem ser divididas de acordo
com:
- O nível de trabalho: implante ou intermediário.
- O tipo de retenção: cimentadas ou parafusadas.
- A quantidade de elementos: unitárias (coroa) ou múltiplas.
2.1 Nível de trabalho para próteses sobre implantes: implante ou intermediário
FIGURA 7. Restaurações a nível do implante e do intermediário.
Restaurações podem ser
cimentadas ou parafusadas.
Intermediários são sempre
parafusados no implante.
Moldagens e provas clínicas
podem ser realizadas a nível do
intermediário.
Moldagens e provas clínicas podem
ser realizadas a nível do implante.
12
Restaurações a nível do implante são
realizadas quando há procedimentos que resultem
em customização da infra-estrutura. Este processo
de customização pode ser feito por fundição ou
fresagem (no caso de soluções digitais). O trabalho a
nível do implante resulta em procedimentos clínicos
realizados diretamente sobre o implante, como
ilustrado na figura 9. Assim como as reabilitações
a nível do intermediário, as restaurações a nível do
implante podem ser parafusadas ou cimentadas. As
próteses cimentadas a nível do implante resultam
em um intermediário customizado para cada caso
clínico em específico.
Há muitas razões para optar por uma restauração a nível do implante ou do intermediário, especialmente
hoje em dia, com as soluções digitais. No entanto, as restaurações a nível do intermediário são fortemente
recomendadas quando existe uma quantidade mínima de mucosa, já que mantêm o tecido mole estável, selam
biologicamente e protegem mecanicamente o sistema.
FIGURA 8. Moldagem com moldeira fechada sendo realizada a nível
do intermediário.
FIGURA 9. Moldagem com moldeira fechada sendo realizada
diretamente a nível do implante.
Próteses a nível do intermediário
resultam em procedimentos a nível do
intermediário, ou seja, a moldagem, provas
clínicas, restaurações provisórias, entre
outros, devem sempre ser realizadas sobre
os intermediários. Deste modo, este item
não é regularmente removido, mantendo a
homeostasia dos tecidos peri-implantares
intacta (Figura 8).
2.2 Tipo de retenção: prótese cimentada ou parafusada
2.3 Número de elementos: unitários (coroa) ou múltiplos
Os implantes dentários podem reabilitar espaços unitários ou de múltiplos dentes. Dependendo do
plano de tratamento do cirurgião dentista, eles podem ser unidos ou trabalhados separadamente como coroas
individuais. O desenho dos intermediários protéticos e cilindros são determinados por estas características,
já que eles podem ser antirrotacionais (para coroas) ou rotacionais (para próteses múltiplas).
As características antirrotacionais e rotacionais do sistema Grand Morse® dependem também da
presença ou não do Grand Morse® Exact na parte inferior dos intermediários, assim como a presença de um
ajuste de encaixe nos cilindros para uso laboratorial. A presença da parte antirrotacional no cilindro é o que
define se ele é indicado para coroas ou próteses múltiplas (Figura 11).
A prótese sobre implantes pode ser retida por meio de cimento ou parafuso, dependendo da situação
clínica e da preferência do cirurgião dentista. As reabilitações parafusadas resultam em reversibilidade e
não apresentam risco de inflamação da mucosa devido ao excesso de cimento durante a instalação. Por
outro lado, as próteses parafusadas requerem excelente passividade e assentamento. Ela também contém
uma abertura na sua face oclusal para a saída do parafuso de fixação. Sendo assim, esta abertura deve
ser planejada para não haver comprometimento estético. Os intermediários angulados são fortemente
recomendados para evitar problemas quando esta abertura fica voltada para a vestibular.
As restaurações cimentadas são mais facilmente finalizadas com boa estética, pois não há a
preocupação com a saída do parafuso de fixação do cilindro, mas não possuem reversibilidade. Ao mesmo
tempo, o excesso de cimento deve ser evitado durante o processo de cimentação da coroa. A Figura 10
apresenta a diferença entre as próteses dentárias parafusadas e cimentadas. As bases de titânio são
indicadas para próteses cimentadas ou parafusadas, porém, a cimentação da base de titânio é realizada
fora da boca, no laboratório, eliminando o risco de excesso de cimento nos tecidos peri-implantares.
Posteriormente, a estrutura é parafusada sobre o implante. Mais detalhes são apresentados no capítulo 7.
FIGURA 10. Exemplos de restaurações parafusadas e cimentadas.
13
14
FIGURA 11. Características rotacionais e antirrotacionais são usadas se as próteses forem múltiplas ou unitárias. Cada intermediário
ou intermediário protético tem suas características e opções (rotacional ou antirrotacional, Exact ou não-Exact) próprias, mais detalhes
serão individualmente apresentados quando todos os intermediários forem descritos no presente manual. De qualquer modo, a relação
do cilindro com o intermediário é o que define a indicação, se para prótese unitária ou múltipla.
Múltipla Unitária (Coroa) Múltipla Unitária (Coroa)
Rotacional
Rotacional Rotacional Rotacional Antirrotacional
Rotacional RotacionalAntirrotacional
3.0 CUIDADOS GERAIS NA SELEÇÃO DOS INTERMEDIÁRIOS E COMPO-NENTES PROTÉTICOS
O tipo de retenção, nível de trabalho e o número de unidades definem a seleção do intermediário,
como pode ser visto na tabela abaixo:
Antirrotacional
Antirrotacional
Múltipla
Mini Pilar Cônico GM Micro Pilar GM Micro Pilar GM Mini Pilar Cônico Angulado GM Exact
Pilar GM Exact
Implante
Intermediário
Nível de
TrabalhoParafusada Cimentada Sobredentadura
Tipo de
retenção
Múltipla
Unitária
Unitária
• Micro Pilar GM
• Mini Pilar Cônico
GM
• Base de
Titânio GM
Exact
• Base de
Titânio C
para GM
• Base de
CoCr GM
• Bloco de
Titânio GM
Exact
• Base de TItânio GM Exact
• Base de Titânio C para GM
• Base de CoCr GM
• Bloco de Titânio GM Exact
• Bloco de
Titânio GM
Exact
• Pilar GM
Exact
• Micro
Pilar GM
Attachment
Equator GM
Unitária
• Munhão Universal Click GM
Exact
Múltipla Unitária
Uma vez que o intermediário esteja definido, outras características também precisam ser determinadas,
já que os intermediários possuem diferentes alturas de transmucoso, formatos e ângulos (disponíveis nas
páginas 24 a 31). As principais características de um intermediário são:
A. Diâmetro;
B. Altura interoclusal (do intermediário);
C. Altura de transmucoso;
D. Ângulo (para a linha Grand Morse® há as opções: reto, 17° e 30°).
15
4.0 CUIDADOS GERAIS NA INSTALAÇÃO DOS INTERMEDIÁRIOS E COMPO-NENTES PROTÉTICOS
A instalação do intermediário é uma etapa realizada: (1) na mucosa cicatrizada (após a remoção
dos cicatrizadores ou coroas temporárias); ou (2) durante cirurgias com ou sem retalhos, logo após o
posicionamento do implante (no caso de carga imediata); ou (3) após a remoção dos parafusos de cobertura
(quando os intermediários são instalados ao invés de cicatrizadores).
Após a seleção do intermediário, as seguintes características devem ser consideradas para a
determinação do seu desenho:
A. Espaço interoclusal, altura e diâmetro;
B. Altura de transmucoso (gengival);
C. Espaço biológico (distância entre o intermediário e a crista óssea);
D. Se há necessidade de correção de angulação do implante com o intermediário ou se há
paralelismo entre os intermediários adjacentes.
Além da relação entre cicatrizadores e intermediários, outros importantes aspectos biológicos serão
descritos para facilitar esta etapa.
Nota: para o passo A, os desenhos de cabeça dos parafusos devem ser considerados, em casos de restaurações parafusadas. A cabeça
do parafuso possui uma relação direta com o espaço interoclusal remanescente planejado para a restauração. Deve-se considerar:
Os implantes Grand Morse® têm uma variedade de cicatrizadores, com diferentes diâmetros e alturas
de transmucoso, desenvolvidos para se adaptar aos intermediários definitivos. A escolha correta determina
a adequada cicatrização dos tecidos moles, com pressão controlada e respeitando à distância biológica.
Basicamente, há diferentes formatos de cicatrizadores Grand Morse® a serem adaptados às
necessidades do cirurgião dentista:
4.1 Visão geral dos cicatrizadores Grand Morse®
Parafusos do Pilar GM Exact*, Mini Pilar Cônico GM e Base de CoCr
GM.
*O Pilar GM Exact possui um parafuso mais largo quando comparado
aos outros, desenhado para aumentar a resistência mecânica.
1.3 mm
Ø2.35 mm
3.8 mm
1.7 mm
Ø1.9 mm
3.7 mm
1.5 mm
Ø1.95 mm
8.75 mm
16
Os cicatrizadores Grand Morse® foram estrategicamente desenhados para criar o correto perfil de
emergência, adaptado para todos os intermediários, conforme descrito na figura abaixo.
FIGURA 12. Relação entre o desenho dos cicatrizadores e a margem de todos os intermediários Grand Morse®.
O Sistema Grand Morse® também apresenta uma linha de cicatrizadore spersonalizáveis, produzidos
em titânio e com a parte personalizável composta de Peek. Os diâmetros e alturas de transmucoso disponíveis
estão apresentados abaixo. É importatne notar a altura da porção paralela, que é de 1.5 mm, com exceção
dos cicatrizadores personalizáveis 7.0X5.5 mm (com uma porção paralela com 2.5 mm de altura) e 7.0X6.5 mm
(com uma porção paralela com 3.5 mm de altura). Para todos os casos, existe a possibilidade de personalizar
as porções superior e lateral do produto. Nestes casos, uma espessura mínima de 0.5 mm deve ser mantida
entre o parafuso e as porções superior e lateral.
Alt
ura
de t
ransm
uco
so
Ø 5.5 Ø 7.0
1.5 mm 2.5 mm
Altura de transmucoso:
de 1.5 a 6.5 mm
Cicatrizador
Personalizável
Ø 5.5 ou 7.0
2.5 mm 3.5 mm
3.5 mm 4.5 mm
4.5 mm 5.5 mm*
5.5 mm 6.5 mm**
Altura da porção paralela:
1.5, 2.5 ou 3.5 mm
*porção paralela de 2.5 mm
**porção paralela de 3.5 mm
1.0 mm
2.5 mm
Alt
ura
de t
ransm
uco
so
Ø3.3 Ø4.5
0.8 mm 0.8 mm
Altura de transmucoso de
0.8 - 5.5 mm
Cicatrizadores GM
Ø de 3.3 ou 4.5
1.5 mm 1.5 mm
2.5 mm 2.5 mm
3.5 mm 3.5 mm
4.5 mm 4.5 mm
5.5 mm 5.5 mm
4.1.1 Visão geral dos intermediários Grand Morse® e cicatrizadores correspondentes
Inte
rmed
iário
Cic
atriza
dor
corr
esp
ond
ent
eTipo Mini Pilar
Cônico GMPilar GM Exact
4.8 mm
4.5 mm
4.8 mm
4.5 mm
3.5 mm
3.3 mm
4.8 mm
4.5 mm
0.8 mm
0.8 mm
0.8 mm
0.8 mm
0.8 mm
0.8 mm
1.5 mm
1.5 mm
1.5 mm
1.5 mm
1.5 mm
1.5 mm
1.5 mm
1.5 mm
2.5 mm
2.5 mm
2.5 mm
2.5 mm
2.5 mm
2.5 mm
2.5 mm
2.5 mm
3.5 mm
3.5 mm
3.5 mm
3.5 mm
3.5 mm
3.5 mm
3.5 mm
3.5 mm
4.5 mm
4.5 mm
4.5 mm
4.5 mm
4.5 mm
4.5 mm
5.5 mm
5.5 mm
5.5 mm
5.5 mm
Ø Disponíveis
Opções Grand Morse® parafusadas
Ø Disponíveis
Alturas de
transmucoso
Alturas de
transmucoso
Mini Pilar Cônico Angulado
GM ExactMicro Pilar GM
5.5 mm
5.5 mm
Inte
rmed
iário
Cic
atriza
dor
corr
esp
ond
ent
e
Tipo Tipo
Ø Disponíveis
Opções Grand Morse® cimentadas
Ø Disponíveis
Alturas de
transmucoso
Alturas de
transmucoso
MunhãoUniversal Click
GM Exact
MunhãoUniversal Click
GM Exact
MunhãoUniversal Click
GM Exact
MunhãoUniversal Click
GM Exact
3.3 mm 3.3 mm
RetoReto RetoReto AnguladoAngulado AnguladoAngulado
0.8 mm 0.8 mm 0.8 mm 0.8 mm
1.5 mm 1.5 mm 1.5 mm 1.5 mm1.5 mm 1.5 mm 1.5 mm 1.5 mm
2.5 mm 2.5 mm 2.5 mm 2.5 mm2.5 mm 2.5 mm 2.5 mm 2.5 mm
3.5 mm 3.5 mm 3.5 mm 3.5 mm3.5 mm 3.5 mm 3.5 mm 3.5 mm
4.5 mm 4.5 mm 4.5 mm 4.5 mm
5.5 mm 5.5 mm 5.5 mm 5.5 mm
4.5 mm 4.5 mm
17
18
4.2 Cuidados biológicos ao instalar os intermediários e componentes protéticos Grand Morse®
Os implantes Grand Morse® são usualmente instalados em posição infraóssea. Isto resulta em uma
certa quantidade de tecido ósseo sobre a porção cervical do implante, que pode colidir com os intermediários
adaptados sobre os implantes. Se isto ocorrer, a Neodent® disponibiliza a Broca de Perfil Ósseo GM. Utiliza-
se o Medidor de Altura GM para checar e selecionar a correta altura de transmucoso do intermediário.
A margem do intermediário não deve ficar mais próxima do que 1.5 mm da crista óssea e no máximo
2 mm sob a mucosa. As imagens abaixo representam diferentes situações e o posicionamento final correto
do intermediário.
Mínimo1.5 mm
5.1 Transferência de implantes/intermediários (moldeira aberta ou fechada)
19
De maneira geral, a sequência de transferência de intermediários segue o mesmo fluxo de trabalho
descrito para a transferência de implantes (aberta ou fechada), porém com os transfers adaptados sobre
cada intermediário. Cada intermediário deve ser observado, pois apenas alguns tem a solução de transferência
fechada ou aberta.
5.0 TRANSFERÊNCIA DO IMPLANTE OU INTERMEDIÁRIO E PRODUÇÃO DO MODELO
A transferência do implante para o trabalho no laboratório e produção da prótese pode ser realizada de
diferentes maneiras, já que as próteses atuais podem ser fabricadas por meio de procedimentos convencionais
de fundição (fluxo convencional) ou por meio de fresagem e tecnologia CAD/CAM. Este capítulo apresentará as
moldagens convencionais e soluções para escaneamento (do modelo e intraoral).
A transferência do implante ou intermediário é um procedimento combinado com a moldagem dentária
convencional. Ela pode ser realizada com moldeiras abertas ou fechadas. Itens específicos, conhecidos como
transfers, são parafusados ou adaptados sobre os intermediários ou diretamente sobre os implantes.
Para a técnica de moldeira fechada, uma impressão negativa da peça é obtida no material de moldagem.
Depois, o transfer é removido da cavidade bucal e adaptado ao material de moldagem, na moldeira. Alguns
transfers especiais para moldeira fechada são feitos de plástico e capturados diretamente pelo material de
moldagem. Cada intermediário tem seu próprio sistema para impressão e cada opção deve ser revisada no
catálogo ou catálogo prático.
No caso da transferência dos implantes Grand Morse®, há duas opções para transfer de moldagem:
moldeira aberta ou fechada. Também há duas opções de comprimento, relacionado à altura de transmucoso e
à posição final do implante. Estas opções estão descritas abaixo:
Convencional
Longo
Moldeira Aberta Moldeira Fechada
2.0 2.0
4.0 4.0
19.1
23.0
16.9
13.0
20
5.2.1 Produção do Modelo de Gesso
Primeiramente, é necessário checar a moldagem e principalmente se o transfer está corretamente
ajustado e posicionado. Os passos seguintes devem ser realizados no laboratório de prótese:
A. Análogo (de implante ou intermediário, dependendo da técnica) é posicionado. Ele deve
encaixar-se perfeitamente conforme a figura abaixo:
B. Use o material para gengiva artificial de preferência para criar uma gengiva removível fiel e
precisa com 3-4 mm de altura (siga as recomendações de uso do fabricante do material utilizado para a
confecção da gengiva artificial indicadas na respectiva IFU);
C. Use gesso tipo IV e prepare a mistura. Homogenize o pó e a água corretamente, seguindo as
instruções do fabricante;
D. Despeje a mistura de gesso na moldagem. Certifique-se de que o gesso cubra todos os
detalhes anatômicos e principalmente envolva o análogo por completo;
E. Aguarde o tempo indicado para a presa do gesso e depois remova cuidadosamente o modelo
da moldeira;
F. Verifique se não há bolhas e se todos os detalhes foram completamente copiados;
G. Dê acabamento ao modelo;
H. Também é importante produzir o modelo do antagonista e montar ambos em articulador.
Uma nova geração de análogos foi desenvolvida pela Neodent®, chamados de Análogos
Reposicionáveis Híbridos. Eles podem ser utilizados tanto nos fluxos de trabalho convencional (modelos de
gesso) ou digital (modelos prototipados impressos). Os Análogos Reposicionáveis Híbridos estão disponíveis
para moldagens ou escaneamentos a nível do implante ou do intermediário.
5.2 Produção do Modelo
21
6.1. Transfer de Escaneamento
6.0 ESCANEAMENTO E SOLUÇÕES DIGITAIS
A Odontologia atual está tornando-se cada vez mais digital. Deste modo, as soluções de escaneamento
vão desde a digitalização da moldagem na moldeira ao escaneamento diretamente da cavidade bucal do
paciente (escaneamento intraoral). Uma vez que o “modelo digital” esteja pronto, técnicos especializados
iniciam o desenho da futura prótese que será fresada em uma máquina de CAM. Alguns procedimentos e
dispositivos diferentes devem ser descritos para tornar esta técnica mais clara.
Este dispositivo é utilizado sobre um implante e/ou intermediário com o objetivo de transferir as
suas posições após o escaneamento para a técnica CAD/CAM. Ele é usado para realinhar a biblioteca de
implantes/intermediários com a posição correta, de acordo com o implante/intermediário de referência.
Existem dois tipos de transfers de escanemaneto: para escaneamento do modelo de gesso (sobre análogos)
e para escaneamento intraoral (sobre implantes e intermediários). Os transfers de escaneamento Neodent®
são fabricados em Peek, um polímero opaco que dispensa a aplicação de qualquer tipo de spray opacificador.
FIGURA 13. Transfers de escaneamento são dispositivos cruciais para digitalização de modelos ou escaneamento intraoral.
22
6.2.1 Escaneamento do modelo de gesso
Após finalização do modelo de gesso conforme descrito no item 5.2 (transferência de implantes/
intermediários), pode-se iniciar o seu escaneamento. Para esta técnica, é necessário um scanner para
modelos de gesso, ou de bancada. Os scanners indicados pela Neodent® Digital Solutions são: Ceramill
Map400, Straumann CARES & Dental Wings 7Series.
- Para esta etapa, é necessário ter a respectiva biblioteca instalada no software.
(Bibliotecas disponíveis para os softwares exocad GmbH, Amann Girrbach AG Inc, Dental Wings Inc. e
3Shape A/S em http://en.neodent.com.br/libraries-cadcam ou com o seu representante local). Certifique-
se de que sua biblioteca CAD esteja atualizada.
A ordem dos passos a seguir pode variar de acordo com o software e scanner utilizados, mas serão
basicamente os mesmos para todos:
A. Inicie a base de dados do software/scanner escolhido;
B Selecione corretamente a indicação e o material do caso e certifique-se de que a biblioteca
selecionada esteja de acordo com os transfers de escaneamento que serão utilizados;
C Deve-se seguir o passo a passo indicado pelo fabricante do scanner, porém, o importante é
digitalizar o modelo de gesso com e sem a gengiva removível (geralmente ocorre em etapas diferentes) e,
obviamente, fazer o escaneamento com o análgo do implante ou intermediário posicionado.
Notas: - A superfície plana do transfer de escaneamento deve ser posicionada para a vestibular; - Certifique-se de que o transfer de escaneamento esteja corretamente encaixado; - Transfers de escaneamento com a plataforma danificada podem levar a problemas na digitalização.
6.2 Fluxo de trabalho digital para próteses (CAD/CAM)
6.2.2 Escaneamento Intraoral
Os dentistas devem ter acesso a um scanner intraoral (IO) em seu consultório. O laboratório de
prótese recebe um e-mail com o arquivo digital, ao invés da moldagem física. O processo de escaneamento
intraoral deve seguir todos os passos clínicos e instruções de segurança habituais e também seguir o
passo a passo recomendado pelo fabricante do scanner. Os scanners intraorais indicados para uso com os
Transfers de Escaneameto Neodent® são: TRIOS da 3Shape A/S e DW IO da Dental Wings Inc. Em geral, os
procedimentos de escaneamento são similares para todos os sistemas:
A. Preencha as ordens e fichas do sistema corretamente;
B. Utilize o transfer de escaneamento adequado, de acordo com o implante ou intermediário
Grand Morse® escolhido;
C. Selecione a indicação e o materiat adequados e especifique qual o elemento relacionado;
D. Siga as orientações preconizadas pelo fabricante do scanner intraoral;
E. A digitalização de um transfer de escaneamento deve copiar o máximo de detalhes possível;
F. Finalize o procedimento conforme as intruões do fabricantes;
G. Envie os arquivos finais para o software CAD (Chairside ou para o laboratório com sistema
CAD/CAM).
Notas: - A superfície plana do transfer de escaneamento deve ser posicionada para a vestibular; - Certifique-se de que o transfer de escaneamento esteja corretamente encaixado; - Transfers de escaneamento com a plataforma danificada podem levar a problemas na digitalização.
23
Nota: O Munhão Pro Peek GM é um dispositivo indicado somente para coroas provisórias (tempo máximo em boca: 6 meses) e deste modo a característica de auto-remoção do encaixe é importante.
Para utilizar o Munhão Pro Peek GM, alguns passos devem ser seguidos:
A. Selecione o Munhão Pro Peek GM de acordo com o plano de tratamento, respeitando os
tecidos biológicos como descrito anteriormente, e instale-o (utilizar Conexão Torque Neo com torque de 20
N.cm);
B. Certifique-se de que o munhão esteja alinhado com o eixo de inserção do implante;
Conexão Torque Neopara instalação
7.1 A nível do implante (parafusada ou cimentada)
7.1.1 Munhão Pro Peek GM (Intermediário temporário)
O Munhão Pro Peek GM é um intermediário temporário composto por duas partes unidas: a primeira
é o corpo confeccionado em Peek (polímero de alta performance) em formato cilíndrico – que é a porção
personalizável – e a segunda é confeccionada em titânio para ser encaixada no implante, com o indexador GM
Exact. O Munhão Pro Peek GM deve ser personalizado para determinar e estabelecer o perfil de emergência
durante o período de cicatrização dos tecidos peri-implantares previamente à seleção final do intermediário.
Peek é um material dentário facilmente preparado, quando comparado a outros materiais, e biocompatível.
O Munhão Pro Peek GM está disponível em diferentes diâmetros e diferentes alturas de transmucoso,
como apresentado abaixo:
7.0 OPÇÕES DE INTERMEDIÁRIOS
Auto-remoção Auto-remoção
Personalizável;9.20 mm
Diâmetro 4.5 mm
Altura transmucoso:0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5 ou 5.5 mm
Personalizável;9.20 mm
Diâmetro 6.0 mm
Altura transmucoso:0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5 ou 5.5 mm
Exact Exact
1.8 mm
24
C. Assegure-se de que ele esteja perfeitamente posicionado sobre o implante (por meio de uma
radiografia periapical);
D. Prepare o Munhão Pro Peek GM com uma alta rotação diretamente na boca do paciente ou
no laboratório de prótese. Certifique-se de que haja uma quantidade mínima restante de Peek de 5mm;
E. Confeccione e adapte uma restauração provisória para condicionar o tecido mole ao perfil de
emergência;
F. Teste a adaptação da estrutura protética;
G. Cimente a restauração seguindo as orientações do fabricante:
- Importante proteger a área de acesso ao parafuso;
- Tenha cuidado em manter a mucosa livre de excessos de cimento.
Nota: o Análogo do Implante Grand Morse® deve ser escaneado para a utilização da Base de Titânio GM Exact. Tanto o escaneamento intraoral quanto a moldagem convencional podem ser utilizados. Caso seja optado por moldagem convencional, após a confecção do modelo, o análogo do implante Grand Morse® deve ser escaneado para a utilização da Base de Titânio GM Exact.
7.1.2 Base de Titânio GM Exact
A Base de Titânio GM Exact possibilita o processo de fresagem em associação com o Programa
de Originais Neodent®. É indicada para próteses unitárias: copings e coroas, cimentadas em laboratório e
parafusadas em boca sobre o implante.
A Base de Titânio GM Exact está disponível com áreas cimentáveis de 4 mm e 6 mm. A base de
titânio com 4 mm não possibilita a personalização, entretanto, é possível reduzir a base de 6 mm para 4 mm.
As Bases de Titânio Grand Morse® têm em geral as seguintes características:
Conexão Torque Neopara instalação
Auto-remoção Auto-remoção
Área Cimentável: 4 mm
Diâmetros
3.5/4.5 ou 5.5 mm
Diâmetros
3.5/4.5 ou 5.5 mm
Exact Exact
Área Cimentáve: 6 mm
Altura Transmucoso:
0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5 or 5.5 mmAltura Transmucoso:
0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5 or 5.5 mm
Personalizável
25
Após o processo de escaneamento, alguns passos devem ser seguidos:
A. Inicie o software CAD;
B. Selecione cuidadosamente a Base de Titânio GM Exact na biblioteca do software CAD;
C. Prossiga com o desenho CAD habitual;
D. Finalize o desenho e inicie o processo de fresagem (CAM);
E. Frese o cilindro/coroa in-house;
F. Já que a restauração está na fase final, teste a adaptação sobre a base de titânio,
preferencialmente na boca do paciente;
G. Indica-se cimentar a Base de Titânio GM Exact no laboratório;
H. Fixe a Base de Titânio GM Exact no análogo do modelo com um parafuso;
I. Proteja a entrada do parafuso;
J. Siga as instruções de uso do fabricante do cimento. Testes internos foram realizados com
cimentos resinosos ativados quimicamente sobre metais (por ex.: Panavia™ – Kuraray America, Inc.);
K. Aplique o cimento na Base de Titânio GM Exact e pressione a restauração de acordo com os
três indexadores;
L. A restauração deve ser pressionada sobre a Base de Titânio GM Exact e o excesso de cimento
removido imediatamente;
M. Remova a infra-estrutura do análogo após a presa do cimento e remova o cimento remanescente
da margem da Base de Titânio GM Exact;
N. Previamente a instalação em boca, faça a limpeza final da prótese:
- Mergulhe complemente a peça em uma solução de detergente enzimático (diluído segundo as
instruções do fabricante);
- Deixe na cuba ultra-sônica por aproximadamente 10 a 15 minutos;
- Enxágue abundantemente com água destilada, até remover completamente o remanescente
da solução;
- Recomenda-se o uso de escovas de Nylon;
- Seque em um pano limpo e seco ou com ar comprimido;
- Faça uma inspeção visual, observando possíveis falhas no processo de limpeza. Se ainda
houver sujidades, a peça deve ser mergulhada novamente na solução enzimática e, se necessário, limpar com
o auxílio de uma escova de Nylon. Repita o processo de enxágue e secagem.
O. Prossiga com a instalação em boca (utilizar Conexão Torque Neo com torque de 20 N.cm);
P. Assegure-se de que a prótese esteja alinhada com o eixo de inserção do implante;
Q. Certifique-se de que a prótese esteja perfeitamente posicionada sobre o implante e que a
restauração não esteja pressionando os tecidos peri-implantares (com o auxílio de uma radiografia periapical).
Nota: Confira na IFU a indicação de espessura mínima, angulação máxima e outras informações importante sobre as Bases de Titânio GM Exact.
20N.cm
20N.cm
OU
Provisionalização RestauraçãoTransferênciaFluxo Digital
+OU
26
7.1.3 Base de Titânio C para GM
A Base de Titânio C para GM permite a usinagem in-house (no laboratório ou no consultório) com o
Programa de Originais Neodent®, utilizando o sistema CEREC, fornecido pela empresa Dentsply Sirona. Ela é
recomendada para próteses unitárias: coroas cimentadas no laboratório e o conjunto parafusado no implante
em boca.
A Base de Titânio C para GM tem as seguintes características:
Nota 2: As Bases de Titânio também podem ser utilizadas no fluxo de trabalho convenciona para injeção de
cerâmica.. Neste caso, os passos A-E devem ser substituídos por procedimentos convencionais, com modelos
de gesso, e um cilindor calcinável é encerado e levado para fundição.
Diâmetro: 4.65 mm
Altura Transmucoso:0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5, 5.5 mm
Exact
Conexão Torque Neopara instalação
Área cimentável: 4.7 mm
Auto-remoção
+
20N.cm
20N.cm
OU OU
Provisionalização RestauraçãoTransferênciaFluxo Convencional
Siga estes passos para trabalhar com a Base de Titânio C para GM:
A. Selecione a Base de Titânio C para GM de acordo a altura de transmucoso;
B. Instale a Base de Titânio C para GM (utilizar Conexão Torque Neo);
C. Insira o scanbody fornecido pela Dentsply Sirona sobre a Base de Titânio C para GM e realize
o escaneamento introral;
D. Selecione no software CAD a base de titânio compatível e execute o desenho digital;
E. Usine o desenho digital e cemente a restauração na Base de Titânio C para GM no laboratório.
Certifique-se de remover todo o excesso de cimento;
F. Antes de instalar a prótese em boca, faça uma limpeza final, conforme descrito anteriormente;
G. Realize a intalação em boca, (utilizar Conexão Torque Neo com torque de 20 N.cm);
H. Assegure-se de que a prótese esteja alinhada com o eixo de inserção do implante;
I. Certifique-se de que a prótese esteja perfeitamente posicionada sobre o implante e que a
restauração não esteja pressionando os tecidos peri-implantares (com o auxílio de uma radiografia periapical).
20N.cm
20N.cm
Escaneamento intraoral, scanbody
fornecido por Dentsply Sirona
Provisionalização RestauraçãoTransferênciaNível doImplante
7.1.4 Base de CoCr GM
A Base de CoCr GM pode ser utilizada para próteses unitárias, parafusadas ou cimentadas. Ela é
oferecida em três diâmetros diferentes e está disponível como conjunto, que inclui uma Base de CoCr GM,
um parafuso de titânio e um Análogo de Implante GM. A Base de CoCr GM 3.5/3.75 é indicada para implantes
Grand Morse® Ø 3.5 ou Ø 3.75; a Base de CoCr GM 4.0/4.3 é indicada para implantes Grand Morse® Ø 4.0 ou
Ø 4.3; e a Base de CoCr GM 5.0/6.0 é indicada para implantes Grand Morse® Ø 5.0 ou Ø 6.0.
A Base de CoCr possui uma altura customizável de 12 mm, podendo ser reduzida a um mínimo
remanescente de 5 mm. As Bases de CoCr GM apresentam as seguintes características:
Biblioteca digital CEREC
Biblioteca Produtos Sirona Compatibilidade com o sistema de implantes
Base de Ti
L 6431311
REF Scanbody Omnicam
REF ScanbodyBluecam / Ineos
6431295 inCoris ZI meso L
Fabricante do implante Sistema de implantes
Neodent GM, CM, HE, IIPluss
NBB 3.4 L
NB A 4.5 L
SSO 3.5 L
S BL 3.3 L
S BL 4.1 L
BO 3.4 L
Scanbody Bloco de desgaste
28
Diameters:4.1, 4.5, 5.0 mm
Exact
4.8 mm
12.0 mm
Conexão Torque Neopara instalação
Siga estes passos para trabahar com a Base de CoCr GM:
A. Identifique o diâmetro do implante Grand Morse® (3.5, 3.75, 4.0, 4.3, 5.0 ou 6.0) para definir
corretamente o conjunto da Base de CoCr a ser utilizado, se: (a) 3.5/3.75; (b) 4.0/4.3; (c) 5.0/6.0;
B. Adapte cuidadosamente o Transfer do Implante Grand Morse® sobre o implante e realize a
moldagem;
C. Posicione o Análogo do Implante Grand Morse® selecionado (3.5/3.75; 4.0/4.3 ou 5.0/6.0) no
transfer, produza o modelo de gesso e envie para o laboratório, juntamente com a Base de CoCr (3.5/3.75;
4.0/4.3 ou 5.0/6.0);
D. Insira o Munhão Pro Peek GM e o personalize para provisionalização (utilizar a Conexão Torque
Neo com torque de 20 N.cm);
E. O técnico do laboratório produz uma peça utilizando técnicas convencionais. A restauração
pode ser tanto cimentada quanto parafusada. Em caso de coroa cimentada, a cimentação deve ser realizada
na boca do paciente.
F. Após a provisionalização, certifique-se de que os tecidos moles e o perfil de emergência
estejam prontos;
G. Instale o conjunto da Base de CoCr definido, utilizando a Conexão Torque Neot com torque de
20 N.cm e o parafuso que acompanha o produto (se a restauração for cimentada, este procedimento deve ser
realizado após a adaptação da Base de CoCr , evitando o excesso de cimento). Se debe esterilizar el tornillo
previamente a utilizarlo como tornillo definitivo;
H. Assegure-se de que a prótese esteja alinhada com o eixo de inserção do implante;
I. Certifique-se de que a prótese esteja perfeitamente posicionada sobre o implante e que a
restauração não esteja pressionando os tecidos peri-implantares (com o auxílio de uma radiografia periapical).
+
20N.cm
20N.cm
OU
Provisionalização RestauraçãoTransferênciaNível doimplante
29
7.1.5 Bloco de Titânio GM Exact
Os Blocos de Titânio GM Exact foram criados para serem adaptados em fresadoras e posteriormente
personalizados (no laboratório ou no consultório). A conexão implante-intermediário pré-fabricada permite a
aplicação do Programa de Originais Neodent®. Els estão disponíveis em dois diâmetros diferentes: 11.5 mm e
15.8 mm (holder Medentika). Os Blocos de Titânio GM Exact apresentam as seguintes características:
Conexão Torque Neopara instalação
Altura personalizável:
17.26 mm Diámetro: 15.8 mm Diámetro: 11.5 mm
ExactExact
Altura personalizável:
15 mm
Bloco de Titânio GM Exact - holder Medentika
Siga estes passos para utilizar o Bloco de Titânio GM Exact:
A. Selecione o Bloco de Titânio GM Exact de acordo com a necessidade para o diâmetro e a
angulação do intermediário personalizável;
B. Insira o Transfer de Escaneamento Intraoral GM sobre o implante Grand Morse® (using the Neo
Screwdriver Torque Connection) e realize o escaneamento;
C. Selecione no software CAD o intermediário compatível relacionado ao previamente escolhido
e realize o desenho digital;
D. Usine o produto desenhado;
E. Antes da instalação, realize a limpeza final como indicado pelo fabricante;
F. Instale o intermediário personalizado no implante Grand Morse® (utilizar a Conexão Torque Neo
com torque de 20 N.cm);
20N.cm
20N.cm
Provisionalização RestauraçãoTransferênciaNível doImplante
CADCAM
+OU
+OU OU
7.2 A nível do intermediário
7.2.1 Pilar GM Exact (unitária parafusada)
30
Siga estes passos para utilizar o Pilar GM Exact:
A. Certifique-se de que o tecido mole e perfil de emergência estejam prontos;
B. Selecione o Pilar GM Exact de acordo com o plano de tratamento, respeitando os tecidos
biológicos, como descrito previamente;
C. Instale o Pilar GM Exact (utilizar Conexão Torque Neo com torque de 20 N.cm);
D. Certifique-se de que esteja bem adaptado e siga a sequência de transferência já descrita no
capitulo 5.1 (transferência);
E. O técnico de laboratório segue com a produção da peça de forma convencional (técnica da
cera perdida) ou por usinagem (CAD/CAM);
F. Instale a prótese definitiva (utilizar Conexão Torque Neo com torque de 10 N.cm).
G. Assegure-se de que o Pilar GM Exact esteja alinhado com o longo eixo de inserção do implante;
H. Assegure-se de que o Pilar GM Exact esteja perfeitamente adaptado sobre o implante e
que a restauração não esteja pressionando os tecidos peri-implantares (com o auxílio de uma radiografia
periapical).
O Pilar GM Exact é um intermediário fabricado em liga de titânio, de acordo com a norma ASTM F136,
indicado para próteses unitárias parafusadas (coroa). O parafuso de fixação que acompanha os cilindros
desse pilar tem diâmetro maior do que os parafusos de fixação protéticos convencionais (Parafuso de fixação
do Pilar GM Exact tem 2,0 versus 1,4 de parafusos “convencionais”), resultando em melhorias mecânicas.
Conexão Torque Neopara instalação
20N.cm
10N.cm
10N.cm
Calcinável CoCr
Provisionalização RestauraçãoTransferênciaInstalação
intermediárioPilar GM Exact
Auto-remoção
Diâmetro: 4.8 mm Altura transmucoso:0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5, 5.5 mm
Exact
2.5 mm
2.0 mm
31
7.2.2 Mini Pilar Cônico GM (múltipla parafusada) e Micro Pilar GM (unitária ou múltipla parafusada)
Nota: O Micro Pilar GM pode ser utilizado para coroas ou próteses múltiplas, não possui angulações.
O Mini Pilar Cônico GM e o Micro Pilar GM são indicados para próteses múltiplas removíveis e barras.
No entanto, o Micro Pilar GM possui um cilindro antirrotacional, possibilitando que ele seja utilizado também
para próteses unitárias parafusadas (coroas). A principal diferença entre os intermediários é o diâmetro, como
descrito na imagem a seguir.
Micro Pilar GM
Mini Pilar Cônico GM
Conexão Hexagonal Protéticapara instalação
Conexão Hexagonal Protéticapara instalação
Diâmetro: 4.8 mmAltura transmucoso:0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5, 5.5 mm
Altura transmucoso:0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5, 5.5 mm
Não-indexado
Não-indexado
Diâmetro: 3.5 mm
2.2 mm
1.5 mm
1.2 mm
1.5 mm
O Mini Pilar Cônico GM está disponível em diferentes ângulos (reto, 17° e 30°). Intermediários
angulados resultam em diferentes alturas de transmucoso, como apresentado abaixo:
Mini Pilar Cônico Angulado GM Exact 17º
Mini Pilar Cônico Angulado GM Exact 30º
Conexão Torque Neopara instalação
Altura transmucoso:1.5, 2.5, 3.5 mm
Exact
Diâmetro4,8 mm
1.5 mm2.2 mm
33
Nota: O Micro Pilar GM pode ser usado para próteses unitárias ou múltiplas.
Siga estes passos para utilizar o Mini Pilar Cônico GM e Micro Pilar GM:
A. Certifique-se de que o tecido mole e perfil de emergência estejam prontos;
B. Selecione o intermediário de acordo com o plano de tratamento, respeitando os tecidos
biológicos, como descrito previamente;
C. Instale o intermediário:
- Mini Pilar Cônico GM e Micro Pilar GM com torque de 32 N.cm, utilizando a Conexão Protética
Hexagonal;
- Mini Pilar Cônico Angulado GM Exact com torque de 20 N.cm, utilizando a Conexão Torque Neo;
D. Assegure-se de que o intermediário esteja perfeitamente adaptado sobre o implante e de
que a restauração não esteja pressionando os tecidos peri-implantares (com o auxílio de uma radiografia
periapical);
E. Certifique-se de que o transfer esteja bem adaptado e siga a sequência de transferência já
descrita no capitulo 5.1 (transferência);
F. O técnico de laboratório segue com a produção da peça de forma convencional (técnica da
cera perdida) ou por usinagem (CAD/CAM);
G. Instale a prótese definitiva (utilizar Conexão Torque Neo com torque de 10 N.cm);
H. Assegure-se de que o intermediário esteja alinhado com o longo eixo de inserção do implante.
Instalação intermediário
Micro Pilar GM
Instalação intermediárioMini Pilar Cônico GM
Provisionalização
Provisionalização
Restauração
Restauração
Transferência
Transferência
32N.cm
10N.cm
10N.cm
32N.cm
10N.cm
10N.cm
Calcinável CoCr
Calcinável CoCr
+
+
OU
OU OU
OU
34
O Munhão Universal Click GM Exact é um intermediário para próteses cimentadas unitárias. Ele
possui um sistema de “click” que auxilia na moldagem e cimentação/produção de próteses provisórias. O
Munhão Universal Click GM Exact está disponível em diferentes dimensões, conforme descrito abaixo.
O sistema “Click” é reproduzido em todos os análogos e cilindros de acrílico para coroas provisórias.
Além disso, todos os análogos e transfers de moldagem são identificados por cores de acordo com a altura
de área cimentável (violeta para 4 mm e verde para 6 mm de altura), figura 14.
Figura 14. Análogos com ranhuras para o sistema “click” e diferença nas cores de análogos e transfers para identificar as alturas
de área cimentável.
Conexão Torque Neopara instalação
7.2.3 Munhão Universal Click GM Exact (unitária cimentada)
Auto-remoção
Diâmetros:3.3/4.5 mm
Altura Transmucoso:0.8, 1.5, 2.5, 3.5, 4.5, 5.5 mm
Área cimentável: 4/6 mm
Exact
Click
35
O Munhão Universal Click GM Exact está disponível em diferentes ângulos (reto, 17° e 30°) para
todos os formatos oferecidos. Os munhões angulados resultam em diferentes alturas de transmucoso, como
apresentado abaixo.
36
Siga estes passos para utilizar o Munhão Universal Click GM Exact:
A. Uma vez removidos os cicatrizadores, o Munhão Universal Click GM Exact pode ser diretamente
selecionado, já que existe a opção de cilindros de acrílico para coroas provisórias, e o perfil de emergência
pode ser definido a partir daí;
B. Instale o Munhão Universal Click GM Exact (utilizar Conexão Torque Neo com torque de 20
N.cm) e confeccione a coroa provisória;
C. Após a provisionalização, certifique-se de que os tecidos moles e o perfil de emergência
estejam prontos;
D. Selecione o Munhão Universal Click GM Exact de acordo com o plano de tratamento, respeitando
os tecidos biológicos como descrito previamente;
E. Assegure-se de que esteja bem adaptado e utilize um transfer para moldeira fechada com
“click” para transferir o Munhão Universal Click GM Exact;
F. Envie a moldagem ao laboratório e produza um modelo inserindo o análogo escolhido no
transfer com “click”;
G. O técnico de laboratório segue com a produção da peça de forma convencional (técnica da
cera perdida) ou por usinagem (CAD CAM);
H. Cimente a prótese definitiva e evite o excesso de cimento no tecido peri-implantar;
I. Certifique-se de que esteja perfeitamente adaptada sobre o intermediário e que a prótese
não esteja pressionando o tecido peri-implantar, também verifique se há possível excesso de cimento (com o
auxílio de radiografia periapical).
20N.cm
+OU OU
Provisionalização RestauraçãoTransferênciaInstalação intermediárioMunhão Universal GM
7.2.4 Attachment Equator GM (sobredentadura)
O Attachment Equator GM é recomendado para próteses múltiplas removíveis, conhecidas como
sobredentaduras. O Attachment Equator GM aceita uma angulação de até 30° entre dois implantes.
Suas pequenas dimensões requerem uma quantidade mínima de desgaste para adaptação na prótese.
O Attachment Equator GM oferece 2 opções de força de retenção, com uma força de retenção maior
proporcionada pelo o’ring violeta (2.7 Kg) e uma mais leve, o’ring rosa (1.2 kg). Para esta técnica, indica-se
a intalação mínima de dois implantes Grand Morse®.
Altura Transmucoso:1.5, 2.5, 3.5, 4.5 ou 5.5 mm
Não-indexado
Siga estes passos para utilizar o Attachment Equator GM com sobredentadura:
A. Confeccione uma nova prótese total para o paciente;
B. Instale o Attachment Equator GM, com a Conexão Torque Neo com torque de 20 N.cm;
C Posicione o disco de proteção sobre o Attachment Equator GM e, sobre eles, CIlindro com O’ring;
D. Faça um alívio na superfície da nova prótese, na região onde o CIlindro com O’ring será posicionado
e certifique-se do posicionamento correto e ausência de interferências;
E. Capture um cilindro de cada vez, com ajuda de resina acrílica autopolimerizável, em relação
cêntrica;
F. Após a captura dos dois cilindros, remova o disco de proteção do Attachment Equator GM;
G. Realize o polimento final e a instalação da prótese.
Attachment Equator GM
Conexão Torque Neopara instalação
Diámetro: 3.3 mm
1.5 mm
2.0 mm 1.9 mm
4.5 mm 3.85 mm
3.5 mm
37
AttachmentEquator GM
Acessórios O’rings
20N.cm
Retenção: 1.2 kg
Retenção: 2.7 kg
Uso em laboratório
Cilindro Indicação Técnica
38
Selecione o intermediário de preferência, conforme a indicação do caso, e siga o fluxo de trabalho
descrito na tabela abaixo:
8.0 FLUXO DE TRABALHO CONVENCIONAL PARA PRÓTESES (TÉCNICA DA CERA PERDIDA, COROAS PROVISÓRIAS ETC.)
Provisório/
Temporário
Prótese definitiva
CoCr
Calcinável
Titânio ou Polímero
Prótese definitiva
- Selecione o Cilindro em Titânio Neo ou Cilindro Provisório Click;
- Fixe o Cilindro sobre o Análogo e personalize de acordo com o espaço
interoclusal disponível;
- Prepare a prótese provisória;
- Teste a passividade e a adaptação da estrutura da prótese sobre o cilindro;
- Fixe o cilindro sobre o intermediário e verifique a oclusão;
- Coroas provisórias podem ser fabricadas no laboratório ou no consultório
(chair side).
- Instale o cilindro sobre o análogo no modelo de gesso;
- Realize o enceramento da restauração;
- Prepare a base do cilindro para a fundição e adicione a cobertura;
- Prossiga com os processos de fundição e acabamento;
- Assegure-se de que o formato original da área de abertura do parafuso seja
preservado, em casos de próteses parafusadas.
- Instale o cilindro sobre o análogo no modelo de gesso;
- Realize o enceramento da restauração;
- A espessura do enceramento deve ser de, no mínimo, 0.5 mm, e pode ser
reduzida para 0.3 mm após a sobrefundição;
- Prepare a base do cilindro para a fundição e adicione a cobertura;
- A liga deve ser compatível com o material estético e a base de CoCr;
- Não aplique porcelana diretamente sobre a base de CoCr;
- Aplique a porcelana (específica para este tipo de liga) diretamente sobre
a área não coberta pela liga metálica de sobrefundição, já que isso pode
ocasionar fissuras;
- Assegure-se de que o formato original da área de abertura do parafuso seja
preservado;
- Os Protetores de Polimento são indicados para procedimentos de
acabamento e polimento;
- Durante o processo de acabamento da liga, não utilize materiais corrosivos, já
que podem conter partículas de ferro.
9.0 VISÃO GERAL DE TORQUES E CONEXÕES
ConexãoTorque Neo
Conexão Hexagonal Protética
20 N.cm
20 N.cm20 N.cm
20 N.cm
32 N.cm
32 N.cm
20 N.cmPilar GM ExactMini Pilar Cônico GMMini Pilar Cônico Angulado GM ExactMicro Pilar GMMunhão Universal Click GM ExactBase de Titânio GM Exact Base de Titânio C para GMBloco de Titânio GM ExactBase de CoCr GMMunhão Pro Peek GMAttachment Equator GMParafusos Protéticos Neo
Grand Morse®
GM
20 N.cm
20 N.cm20 N.cm20 N.cm
20 N.cm
10.0 KIT DE SELEÇÃO PROTÉTICA GRAND MORSE®
Para auxiliar na escolha dos cicatrizadores e intermediários, a Neodent® desenvolveu o Kit de
Seleção Protética Grand Morse®, com todas as possíveis combinações de largura, altura de transmucoso,
angulação e altura interoclusal da linha de intermediários Grand Morse®. É composto de um estojo contendo
peças de titânio similares aos intermediários. Cada intermediário possui dimensões individuais reproduzindo
referenciais importantes para o diagnóstico dos espaços protéticos.
Os principais referenciais são:
A. Diâmetro;
B. Altura oclusal do intermediário (B1 = 4 mm; B2 = 6 mm);
C. Altura de transmucoso;
D. Angulação (reto, 17° e 30°).
Kit de Seleção Protética Grand Morse®, composto por peças de titânio similares aos intermediários.
39
A
B2
B2
B1B1
DC C
A
11.0 KIT PROTÉTICO GRAND MORSE®
O Kit Protético Grand Morse® apresenta todos os instrumentos necessários para a instalação
dos intermediários Grand Morse®: Conexões Torque Neo para Contra-ângulo e para Catraca, Conexões
Hexagonais Protéticas para Contra-ângulo e para Catraca, uma Chave Digital Neo, um Medidor de Altura GM
e uma Catraca Torquímetro.
Kit Protético Grand Morse®
12.0 TÉCNICAS NEODENT®
12.1 Assentamento Passivo
A técnica de Assentamento Passivo permite o assentamento passivo sem a necessidade de solda
por meio da cimentação do cilindro de titânio na estrutura metálica. Ela é utilizada para próteses multiplas
parafusadas e resulta na redução do tempo de trabalho laboratorial e pode ser realizada sobre Mini Pilares
Cônicos ou MIcro Pilares GM. A sequência para realizar a técnica de Assentamento Passivo está descrita
nas seguintes imagens:
1) Regularização do rebordo
alveolar.
2) Perfuração cirúrgica concluída,
verificando distância correta do
implante Distal em relação ao
forame
mentual com a bandeirinha 7 mm.
3) Instalação de 5 implantes
Neodent®, de acordo com sua
indicação.
4) Instalação dos intermediários. 5) Instalação dos transferentes
multifuncionais e feita a união dos
mesmos com resina acrílica.
6) Posicionamento do Guia
Multifuncional para obter as
relações intermaxilares. Fazer
a união com resina acrílica dos
transferentes. Após a união injeta-
se silicona fluida para a impressão
dos tecidos moles.
7) Remoção do Guia Multifuncional
e instalação dos análogos dos
intermediários aos transferentes.
8) Modelo de trabalho com gengiva
artificial.
9) Cilindro Assentamento Passivo
Calcinável, Cilindro Assentamento
Passivo Latão, Cilindro
Assentamento Passivo Titânio
com ranhuras e com diâmetro
menor que o de Latão,
compensando a contração da
fundição.
10) Os Cilindros de Latão são
colocados sobre os análogos e
recebem Cilindros Calcináveis
fixados com parafusos de trabalho.
11) Anel de fundição com a
infraestrutura encerada
12) Infraestrutura fundida.
13) Adaptação da infraestrutura
sobre o modelo.
14) Observar área para cimentação. 15) Cimentação com Panavia da
estrutura sobre os cilindros de
titânio.
16) Vista intrabucal final.
12.2 Barra Distal
Esta técnica é utilizada facilitar as reabilitações mandibulares, por meio de uma prótese tipo protocolo
provisória implantossuportada. A prótese é então mais resistente a fraturas, devido ao cantilever resultante.
A técnica da Barra Distal pode ser realizada sobre Mini Pilares Cônicos ou Micro Pilares GM e é descrita nas
imagens abaixo:
1) Intermediário Neodent®
instalados.
2) Desgaste da prótese, mantendo
íntegra a região posterior.
3) Instalação dos cilindros nos
implantes centrais e da Barra Distal
nos implantes posteriores.
4) Prova da prótese inferior
desgastada (posição de oclusão
cêntrica, sem interferência nos
cilindros).
5) Colocação do dique de
borracha sobre os cilindros para
proteção do tecido mole.
6) Aplicação da resina acrílica
autopolimerizável nos cilindros.
7) Aplicação da resina acrílica
entre os cilindros.
8) Aplicação na área
desgastada da prótese inferior,
reposicionamento em boca,
paciente em oclusão até sua total
polimerização.
9) Remoção da prótese inferior
depois de polimerizada a resina,
cilindros já capturados.
10) Desgaste, acabamento e
polimento da prótese inferior com
os protetores de polimento.
11) Prótese provisória
implantossuportada concluída.
12) Vista posterior intrabucal final.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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