Manual Novo (1)

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  • ndice Apresentao Agradecimentos

    I. Introduo.

    Corpo Clnico

    Procedimentos Transfuses Procedimentos de hemoterapia Exames imuno-hematolgicos Procedimentos especiais para hemocomponentes

    Doao de Sangue

    Consideraes Gerais Requisio de transfuso Carter da transfuso Transfuso de extrema urgncia Testes pr-transfusionais Identificao do receptor antes da transfuso Uso de filtros nas transfuses Durao da transfuso Adio de substncias na unidade hemoterpica Aquecimento da unidade hemoterpica Reaes transfusionais adversas Preparo prvio de sangue para cirurgias eletivas

    II. Indicaes do Uso de Hemocomponentes Concentrado de hemcias Concentrado de hemcias lavadas Concentrado de hemcias aquecidas Concentrado de plaquetas Granulcitos Hemocomponentes celulares deleucocitados Plasma fresco congelado Crioprecipitado

    III. Afreses Teraputicas

    IV. Reaes Adversas Transfuso Reaes transfusionais agudas Reaes transfusionais tardias Outras complicaes V. Referncias

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  • 3O Servio de Hemoterapia 9 de Julho uma entidade privada que atende exclusivamente os pacientes inter-nados no Hospital 9 de Julho. Comeou suas atividadesem julho de 1974, com o desafio de crescer junto com ohospital e se qualificar entre os melhores da cidade de

    So Paulo.

    Firmamos assim, um profundo compromisso com a qualidadee a tica.

    Atualmente novos desafios se apresentam, pois a hemo-terapia uma especialidade mdica altamente dinmica,em que os avanos tecnolgicos de ponta devem serprontamente aplicados na prtica diria, garantindo asegurana e a capacidade para realizao de transplanted e m e d u l a s s e a , r e c u p e r a o d e s a n g u eautlogo intra-operatrio, alm de um correto forneci-mento de suporte hemoterpico para transplante cardaco,renal e heptico.

    Apresentao:

  • Agradecimentos:

    Diretoria do Hospital Nove de Julho, pelo apoio econfiana em mim depositados.

    s colegas mdicas Dra. Nvea Maria Foschi e Dra.Cludia Magioni, que atuaram ao meu lado, contribu-indo muito para o progresso tcnico-cientfico do Servio de Hemoterapia Nove de Julho.

    Ao Prof. Dr. Jos Orlando Bordin, entusiasta na formaode novos hemoterapeutas, futuro e continuidade de nossaprofisso.

    Aos doutores Prof. Oswaldo Mellone (in memorian),Jacob Rosenblit, Prof. Thulcydides Rosales, Geraldo SouzaPatto e Silvano Wendel Neto, os maiores responsveis pelaminha formao profissional.

    A todos os demais colegas e funcionrios que sempre luta-ram comigo para aprimorar a Hemoterapia, o meu muitoobrigado.

    Dr. Jorge Nadra Ghaname

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    Ao Dr. Anis Ganme, que mostrou-me o caminho dahemoterapia, acolheu-me em seu servio e durantetodos estes anos foi o alicerce para nosso crescimento.

  • Hemoterapia 9 de Julho - Memorial

    I. Introduo

    Corpo ClnicoDiretoria tcnico-administrativa : Dr. Jorge Nadra Ghaname - CRM 17.214 Dr. Anis Ganme - CRM 1.630Mdicos Assistentes : Dr. Cesar de Almeida Neto- CRM 55.997 Dr. Marcelo de Carvalho Braga - CRM 29.040 Dr. Mirianceli Coelho de Mendona - CRM 55.924

    Os mdicos do Servio de Hemoterapia esto disposio do Corpo Clnico do Hospital para a discusso dos casos que necessitem de transfuso e/ou para avaliao

    ProcedimentosO Servio de Hemoterapia realiza os seguintes procedimentos:

    Transfuses de: - Concentrado de hemcias - Plasma rico em fatores da coagulao (plasma fresco) - Concentrado de plaquetas - Crioprecipitado - Concentrado de leuccitos

    Procedimentos de hemoterapia: - Plasmafrese teraputica - Sangria teraputica - Citafrese teraputica de glbulos vermelhos, plaquetas, leuccitos - Transfuso de sangue autlogo (doao autloga pr-operatria) - Recuperao de sangue intra-operatrio Cell-Saver - Coleta de mltiplos componentes por afrese - Coleta, processamento e congelamento de clulas tronco-perifricas para transplante de medula ssea

    Exames imuno-hematolgicos:Utilizando vrios mtodos de pesquisa, inclusive gel/centrifugao. - Classificao do grupo sangneo ABO/Rh - Classificao dos demais sistemas de grupos sangneos - Pesquisa e identificao de anticorpos irregulares - Teste direto de Coombs - Pesquisa de anticorpos pelo mtodo da eluio

    Procedimentos especiais para hemocomponentes: Deleucocitao: realizada com a utilizao de filtros especiais que possibili-tam a remoo de leuccitos das unidades de concentrados de hemcias e plaquetas.

    hemoterpica para os pacientes.

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  • Irradiao de componentes sangneos: o hemocomponente recebe dose deirradiao gama de 2500 rads (25 Gy) em sua poro central, com o objetivo de seevitar a reao enxerto-versus-hospedeiro (GVHD). Lavagem de hemocomponentes: utilizada para remoo da maior quantida-de possvel de plasma. Aliquotagem de hemocomponentes: fracionamento da unidade hemoterpi-ca para atendimento de pacientes especiais.

    Doao de sangue

    Todos os candidatos sero submetidos a avaliao por um profissional mdico ou deenfermagem, de forma que a doao no resulte em prejuzo para a sade do doadore tambm assegure ao receptor o menor risco possvel de contaminao com doenastransmissveis por transfuso.

    - Ter idade entre 18 e 65 anos - Trazer documento oficial com foto - Estar em boas condies de sade - No doar em jejum, comparecer 1 hora aps o caf da manh, ou 3 horas aps o almoo - No ser portador de doenas infecto-contagiosas transmissveis por sangue, como hepatites B ou C, Doena de Chagas, HIV, HTLV I/II, malria ou sfilis - No apresentar doenas onco-hematolgicas malignas ou coagulopatias - No ter feito tatuagem nos ltimos 12 meses - Aguardar 3 dias se foi tratado com acupuntura por mdicos, e 1 ano se o tratamento foi feito sem superviso mdica - No ter se exposto a situaes de risco para adquirir o HIV

    Sempre contamos com o empenho da equipe mdica e de enfermagem para incentivar potenciais candidatos a tornarem-se doadores e, na esperana de manter esta colaborao, informamos os principais requisitos para doao de sangue:

    Os hemocomponentes fornecidos aos nossos pacientes provmbasicamente de doaes voluntrias de parentes e amigos destes.Procuramos, atravs de um atendimento diferenciado, profissional e individualizado,amenizar a ansiedade dos candidatos doao e cativ-los a retornar ao nosso Servio para realizar doaes de sangue ou plaquetas por afrese regularmente.Baseado nesta simples idia de fidelizao dos doadores, h cinco anos criamos oClube dos Doadores, que nada mais do que um grupo de pessoas que realizam suas doaes de sangue, preferencialmente em nosso Servio, tornando o ato de doar uma rotina saudvel para a comunidade. Atualmente um em cada trs doadores faz parte do Clube de Doadores.

    Nos casos de doao autloga pr-operatria o paciente/doador deve ser enca-minhado para o Servio de Hemoterapia com solicitao mdica, contendo asseguintes informaes:- Data provvel da cirurgia- Tipo de cirurgia a ser realizada- Nmero de unidades de sangue autlogo desejado

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  • 7 - Alteraes clnicas importantes constatadas no paciente - Exames laboratoriais, inclusive coagulograma completo, realizados na avaliao pr-operatriaConforme o nmero de unidades autlogas solicitadas, o prazo de encaminhamentopara o Servio de Hemoterapia de:

    Todo sangue coletado para transfuso, inclusive o de doao autloga, submeti-do a triagem sorolgica para a deteco de Doena de Chagas, Sfilis, Hepatite dos tipos B e C, HIV, HTLV I/II e hemoglobinopatias. Esta triagem sorolgica utiliza reagentes de primeira qualidade, abrangendo testes de ponta tais como tcnica de amplificao de cidos nucleicos (NAT) para HIV e HCV, garantindo a maior segurana transfusional possvel. Consideraes gerais

    - 01 unidade ................. 07 dias - 02 unidades ................ 15 dias

    Servio de Hemoterapia.

    Requisio de transfuso: dever ser feita em formulrio especfico que con-tenha informaes suficientes para uma correta identificao do receptor.Uma requisio incompleta, inadequada ou ilegvel no dever ser aceita pelo

    Carter da transfuso: quanto ao tipo, a transfuso pode ser classificada em: - Programada: para determinado dia e hora - No urgente: a ser realizada dentro de 24 horas - Urgente: a ser realizada dentro de 3 horas - De extrema urgncia: nos casos em que o atraso na administrao da trans- fuso pode acarretar risco de morte para o paciente

    Transfuso de extrema urgncia: a liberao da transfuso sem provas de compa-tibilidade poder ser feita desde que obedecidas as seguintes condies : - Quadro clnico do paciente que justifique a urgncia extrema, isto , um atraso de 15 minutos no incio da transfuso poder levar o paciente ao bito. - Termo de responsabilidade assinado pelo mdico assistente do paciente onde afirme expressamente concordar com o procedimento.

    Testes pr-transfusionais - a legislao vigente obriga: - A classificao do grupo sangneo ABO/Rh - A pesquisa de anticorpos irregulares - A prova de compatibilidade doador/receptor, em cada unidade solicitada

    A atividade dos Servios de Hemoterapia regulamentada porlegislao federal pelo Ministrio da Sade, Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria(ANVISA) e estadual pela Secretaria de Estado da Sade, Centro de Vigilncia Sani-tria que abrange todos os processos a serem executados, desde a doao desangue at a transfuso. Com base no disposto na legislao vigente deve-se ento observar o que se segue:

  • os esclarecimentos necessrios.

    Identificao do receptor antes da transfuso: antes do incio da infuso, o respon-svel pela transfuso dever realizar uma ltima conferncia dos registros do hemocomponente e da identificao do receptor, estando atento a quaisquer discrepncias que possam vir ser detectadas. Em caso de dvidas, a trans-fuso no deve ser iniciada, devendo o Servio de Hemoterapia ser contactado para

    Uso de filtros nas transfuses: todos os componentes sangneos podem apresentaragregados celulares, restos ou cogulos. Desta forma, obrigatrio o uso de equiposcom filtro (equipo de transfuso) em transfuses.

    4 horas de infuso.

    Durao da tranfuso: no se deve guardar hemocomponentes fora das especifi-caes tcnicas para cada componente ou em geladeiras sem o controle adequado.Caso a transfuso no possa ser realizada prontamente, a unidade hemoterpica deverretornar ao Servio de Hemoterapia at o momento da infuso. Pois a manipulaode hemocomponentes no ato da infuso (abertura do sistema para introduo do equipode transfuso) e a manuteno do mesmo temperatura ambiente, aumentam orisco de crescimento bacteriano. Desta forma, nenhuma transfuso dever ultrapassar

    anticorpos.

    As provas de compatibilidade completas demoram 60 minutos para serem concludas.Em casos de pacientes com anticorpos irregulares, este tempo pode se prolongar,havendo casos em que unidades compatveis so obtidas aps vrias horas ou mesmodias, dependendo da especificidade e freqncia populacional dos

    Aquecimento da unidade hemoterpica: as unidades de concentrado de hemciasso armazenadas refrigeradas a 4C. Sua infuso nesta temperatura noacarretar prejuzos ao paciente se o volume infundido for inferior a 100 ml/minutopor pelo menos 30 minutos. O aquecimento em recipientes contendo gua quente ouembaixo de torneiras de gua aquecida totalmente contra-indicado, pelo risco

    Adio de substncias na unidade hemoterpica: a adio de fludos (colides,cristalides ou macromolculas) nas bolsas que contm as unidades hemoterpicasest contra-indicada pois pode ocasionar srios efeitos colaterais e legalmenteproibida - RDC n 343 de 13/12/2002 - do Ministrio da Sade.Solues de glicose a 5% ocasionam aumento do volume eritrocitrio e posteriorhemlise quando as hemcias entram na circulao do receptor. Solues eletro-lticas que contenham clcio podem bloquear a ao anticoagulante do citrato desdio provocando o aparecimento de cogulos. Outras drogas podem provocardanos celulares. Desta forma, nenhum medicamento pode ser adicionado bolsa dohemocomponente e nem ser infundido em paralelo na mesma linha venosa, exceto asoluo de cloreto de sdio a 0,9%.

    O aquecimento dever ser realizado pelo Servio de Hemoterapia ou atravs de equipamentos apropriados e especficos com temperatura controlada.

    de hemlise.

    Reaes transfusionais adversas: frente a qualquer suspeita de reao tranfusional,8

  • 9Preparo prvio de sangue para cirurgias eletivas: o preparo das transfuses neces-srias para os pacientes que sero submetidos a cirurgias eletivas ser realizadocom antecedncia, quando da internao do mesmo na vigncia do pedido especfico.Tendo em vista a possibilidade de problemas imuno-hematolgicos que dificultam aseleo de unidades hemoterpicas compatveis para transfuso, sugerimos queseja solicitado preparo prvio de sangue para cirurgias de mdio e grande porte,evitando-se situaes que possam levar a complicaes no quadro clnico dospacientes frente emergncia transfusional.

    imediata ou tardia, o Servio de Hemoterapia dever ser comunicado para pro-ceder ao esclarecimento do caso.

  • II. Indicaes do uso de hemocomponentes

    1.) Concentrado de hemcias

    3.) Concentrado de hemcias aquecidas

    Indicaes: - adultos recebendo mltiplas transfuses com volume de infuso > 50 ml/kg/h - crianas recebendo transfuses com volume de infuso > 15ml/kg/h - exsangneo transfuses em recm-nascidos - pacientes com altos ttulos de aglutininas frias reagentes a 37 C

    2.) Concentrado de hemcias lavadas

    Indicaes: Pacientes que apresentem as indicaes de transfuso de concentrado dehemcias e: - apresentem reaes urticariformes transfuso de plasma ou CH - apresentem deficincia de IgA

    Dose administrada: uma unidade eleva, num adulto, o hematcrito em 3% a 4% eo nvel de hemoglobina em 1,0 a 1,2 g/dL.

    - Anemia sintomtica em paciente normovolmico, independente do nvel de hemoglobina- Anemia em pacientes com: angina ou dor torcica nas 24 horas que antecedem o ato transfusional, infarto do miocrdio at 6 semanas antes da transfuso, histria prvia de coronariopatia, perda de sangue superior a 1000 ml antes da transfuso, eletrocardiograma indicando a isquemia coronariana ou infarto agudo do miocrdio- Perda aguda maior ou igual a 15% do volume sangneo estimado ou evidncias de oxigenao inadequada- Hemoglobina pr-operatria menor ou igual a 9g/dl em pacientes que sero subme- tidos a um procedimento cirrgico no qual h estimativa de perda sangnea- Hemoglobina menor ou igual a 9g/dl em pacientes submetidos a regime de transfuses crnicas

    Contra-indicaes:- Hematcrito superior a 30%, exceto nos casos com queda superior a 6% em 24 horas ou superior a 12% em 48 horas

    Indicaes:

    - Hematcrito entre 24% e 30%, nos casos em que no haja a documentao de queda do hematcrito nas ltimas 24 horas, angina e dor torcica nas 24 horas que antecedem o ato transfusional, infarto do miocrdio at 6 semanas antes da transfuso, perda de sangue superior a 1000 ml antes da transfuso, eletrocardiograma indicando

    isquemia coronariana ou infarto agudo do miocrdio.

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    - Contagem de plaquetas < 50 000/L ou disfuno plaquetria em pacientes que sero submetidos a cirurgia ou procedimentos invasivos - Ps-operatrio de pacientes com contagem de plaquetas < 50 000/L - Neurocirurgia ou cirurgias oftalmolgicas em pacientes com contagem plaquetria < 100 000/L - Sangramento ativo em pacientes com plaquetopenia ou disfuno plaquetria - Contagem de plaquetas < 50 000/L em pacientes submetidos a transfuses macias, ou em CIVD - Contagem de plaquetas < 100 000/L em pacientes com sangramento excessivo at 48h aps cirurgia cardiovascular - Contagem de plaquetas < 30 000/L em recm-nascidos com prpura neonatal aloimune e sangramento ativo

    Dose administrada: de maneira simplificada, transfunde-se uma unidade paracada 10kg de peso.

    3Cada unidade eleva a contagem de plaquetas em 4.000/mm em pacientes estveis.

    Contra indicaes: - Prpura trombocitopnica trombtica - Prpura trombocitopnica imune sem risco de morte ou leso de sistema nervoso central - Prpura ps-transfusional

    5.) Concentrado de granulcitos

    Indicaes:- Infeco bacteriana no-responsiva a 48 h de antibioticoterapia especfica em pacientes com hipoplasia de medula e contagem de neutrfilos < 500/L- Infeco bacteriana ou fngica progressiva em pacientes com disfuno severa dos neutrfilos

    6.) Hemocomponentes celulares irradiados

    Indicaes:- Receptores de transplantes de rgos slidos ou de medula ssea alognico ou autlogo- Pacientes onco-hematolgicos- Transfuses intra-uterinas

    Dose administrada: Os concentrados de granulcitos devem conter pelo menos10 101 x10 granulcitos; quando obtidos atravs de afreses apresentam 6-8 x 10

    granulcitos. Devem ser transfundidos diariamente ou em dias alternados at haverrecuperao da funo endgena da medula, resoluo da infeco ou toxicidadeinaceitvel s transfuses

    4.) Concentrado de plaquetas

    Indicaes: - Contagem de plaquetas < 20 000/L em pacientes com plaquetopenia hipoproliferativas

  • 7.) Hemocomponentes celulares deleucocitados

    Indicaes:- Paciente que apresentou duas ou mais reaes febris no hemolticas- Pacientes que sero politransfundidos- Preveno de aloimunizao e de refratariedade plaquetria - Preveno da transmisso do CMV

    8.) Plasma fresco congelado

    Indicaes:- TP e TTPA > 1,5 vezes o valor normal em paciente com sangramento ativo ou que ser submetido a cirurgia ou algum processo invasivo- Reposio da deficincia de algum fator isolado da coagulao- Reverso do efeito de anticoagulantes orais- Deficincia de vitamina K associada a sangramento ativo- Prpura Trombocitopnica Trombtica- Coagulao Intravascular Disseminada aguda- Deficincia do inibidor da CL esterase- Pacientes com sangramento ou evidncia de distrbio da coagulao em doena heptica, transfuso macia ou cirurgia de bypass cardio-pulmonar

    Dose administrada: varia conforme a doena de base e as alteraes de coagulao que o paciente apresenta.

    Contra indicaes: - Suporte nutricional - Tratamento de imunodeficincias - Expansor de volume em pacientes com hipovolemia - Reposio de perda protica - Reconstituio do sangue total

    9.) Crioprecipitado

    Indicaes:- Fibrinognio < 100 mg/dl em pacientes com sangramento ativo ou que serosubmetidos a cirurgia ou processo invasivo, com doena de von Willebrand, ou emhemoflicos no-responsivos a desmopressina na ausncia de fator liofilizado

    Dose administrada: varia conforme a doena de base e as alteraes de coagulao que o paciente apresenta.

    Contra indicaes: Reposio de fatores de coagulao em hemoflicos responsivos aos fatores liofilizados

    - Pacientes com imunodeficincias celulares congnitas - Pacientes em tratamento imunossupressor, incluindo quimioterapia e irradiao- Transfuses em neonatos de baixo peso- Transfuses entre parentes de primeiro grau

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    III. Afreses teraputicas

    As afreses teraputicas englobam vrios procedimentos (plasmafreses, citafreses, coleta de clulas e imunomodulao celular) utilizados para o tratamentode diversas doenas.Segundo a ASFA (American Society for Apheresis) as indicaes de afreses tera-puticas podem ser divididas em quatro categorias:

    Categoria I - afrese teraputica o tratamento padro, sendo indicado tanto comoprimeira opo de tratamento, quanto como coadjuvante. A eficcia foi comprovadaatravs de estudos controlados e bem desenhados e atravs de grande nmerode estudos publicados.Categoria II - afrese teraputica geralmente aceita como um tratamento de suporte.Categoria III - afrese teraputica no est claramente indicada devido falta de evi-dncias, de resultados conflitantes ou da incapacidade de documentar um risco-bene-fcio favorvel. Aplicaes nesta categoria podem representar medidas hericasou ltimos esforos no tratamento de um paciente.Categoria IV - afrese teraputica no eficaz. A aplicao clnica somente pode ser realizada sob protocolos de pesquisa.

    Categorias de Indicao para Afreses Teraputicas

    Plasmafrese

    PlasmafresePlasmafrese

    PlasmafresePlasmafrese

    PlasmafresePlasmafreseFotoafresePlasmafreseAbsoro seletivaPlasmafresePlasmafresePlasmafrese

    PlasmafreseImunoadsorsoPlasmafresePlasmafresePlasmafreseImunoadsoroLinfocitoafresePlasmafrese

    I

    IIIII

    IVIII

    IIIIIIIIIIIIIIIIIII

    IIIIIIIIIIIIIIIIIIV

    Doena de anticorpo anti-membrana glomerular Glomerulonefrite rapidamente progressiva Sndrome hemoltico urmica Transplante renal Rejeio Sensibilizao Glomeruloesclerose focal recorrenteRejeio de transplante cardaco

    Falncia heptica agudaHipercolesterolemia familiar

    Envenenamento ou overdoseDoena de estoque do cido fitnicoDoenas reumticas e auto-imunes Crioglobulinemia Prpura trombocitopnica imune Fenmeno de Raynaud Vasculites Anemia hemoltica auto-imune Artrite reumatide

    Doenas metablicas e renais

    Doenas Procedimento Categoria

  • Escleroderma ou esclerose sistmica Progressiva Lpus eritematoso sistmicoDoenas hematolgicas Transplante de medula ssea ABO incompatvel

    Eritrocitose ou policitemia vera

    Leucocitose e trombocitose Prpura trombocitopnica trombtica Prpura ps-transfuso Doena falciforme Mieloma, paraproteinemias ou hiperviscosidade Mieloma ou insuficincia renal aguda Inibidores de fatores da coagulao Anemia aplstica ou aplasia pura da srie vermelha Linfoma de clulas T cutneo

    Doena hemoltica do RN Aloimunizao e refratariedade plaquetria

    Malria ou babesioseDoenas neurolgicas Polirradiculoneurite crnica e aguda Sndrome de Eaton-Lambert Esclerose mltipla Recidiva Progressiva

    Miastenia Gravis Doena inflamatria desmielinizante aguda do SNC Sndromes paraneoplsicas Polineuropatia desmielinizante com IgG e IgA

    Coria de Sydenham Polineuropatia IgM (com ou sem Waldestrom)

    Crioglobulinemia com polineuropatia Mieloma mltiplo com polineuropatia Sndrome POEMS* Amiloidose sistmica Polimiosite ou dermatomiosite

    Miosite do corpo incluso

    Encefalite de Rasmussen Sndrome do Stiff-man PANDAS**

    PlasmafresePlasmafrese

    Remoo Eritrcito(medula)Plasmafrese (Receptor)FlebotomiaEritrocitoafreseCitafresePlasmafresePlasmafreseHemafrese

    PlasmafresePlasmafresePlasmafrese

    PlasmafreseFotoafreseLeucafresePlasmafrese

    PlasmafreseImunoadsoroEritrocitoafrese

    PlasmafresePlasmafrese

    PlasmafresePlasmafreseLinfocitoafresePlasmafresePlasmafresePlasmafreseImunoadsoro

    PlasmafreseImunoadsoroPlasmafrese

    PlasmafreseImunoadsoroPlasmafresePlasmafresePlasmafresePlasmafresePlasmafreseLeucafresePlasmafreseLeucafresePlasmafresePlasmafresePlasmafrese

    IIIIII

    IIIIIIIIII

    IIIIII

    IIIIIIIIII

    IIIIIIIII

    III

    IIIIIIIIIIIIIIIIII

    IIIIII

    IIIIIIIIIIIIIVIIIIVIIIIVIIIIIIII

    Doenas Procedimento Categoria

    *POEMS polineuropatia, organomegalia, endocrinopatia, gamopatia monoclonal e leses cutneas**PANDAS desordens peditricas e neuropsiquitricas auto-imunes

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  • IV. Reaes adversas transfuso

    1.) Reaes transfusionais agudas

    importante o reconhecimento dos sinais e sintomas das diferentes reaes, paraque a teraputica adequada seja instituda o mais precocemente possvel.

    A administrao de sangue e hemocomponentes uma forma de terapia eficaz e segura,porm expe o paciente ao risco de mltiplos efeitos adversos, alguns dos quaismuito graves. Alguns destes efeitos podem ser prevenidos, mas nem todospodem ser evitados. Logo, o mdico, ao prescrever uma transfuso, deve ter emmente tanto seus benefcios quanto o risco potencial de efeitos colaterais.

    Este manual abordar as complicaes clnicas da transfuso, classificadas de acordocom o momento da ocorrncia, agudas ou tardias, e se so decorrentes de umaresposta imunolgica.

    Ocorrem durante ou em at 24 horas aps a transfuso.Nas tabelas I e II apresentamos as complicaes agudas.

    Tabela I - Reaes agudas imunolgicas

    Reao Causa Quadro Clnico TratamentoPreveno/

    Conduta hemoterpicaHemoltica aguda

    Alrgica

    Incompatibilidadesangunea, principalmenteincompatibilidade ABO

    Anticorpos contra protenasplasmticas do doador

    Febre, tremores, dor nolocal de infuso, dor lombarou abdominal, hemoglobi-nria, hipotenso, oligria,CIVD

    Prurido, eritema cutneogeneralizado, urticria

    Interromper transfuso, manterdbito urinrio de 100ml/hr (hidratao e diurtico), tratarchoque, CIVD e insuficinciarenal aguda

    Anti-histamnico

    Identificao correta daamostra e do receptor

    Considerar antipirticose leucodepleo nas trans-fuses subseqentes

    Componentes deficientesem IgA se receptor temanti-IgA ou componentes lavados.

    Febril no hemoltica

    Anafiltica

    Anticorpos contra leuccitosdo doador; acmulo de cito-quinas na estocagem dos hemocomponentes

    Anticorpos contra protenasdo plasma do doador, prin-cipalmente anti-IgA

    Antipirticos, suspenderinfuso

    Febre (aumento igual ousuperior a 1C), tremores,calafrios, cefalia, vmitos

    Urticria, eritema gene-ralizado, hipotenso, edemade glote, broncoespasmo, insuficincia respiratria.

    Leso pulmonar agudarelacionada transfusoTRALI

    Anticorpos do doadorcontra antgenos HLAdo receptor; lipdeos bio-logicamente ativos acumulados durante estocagem do hemo-componente

    Dispnia, cianose, febre,taquicardia, hipotensoarterial, tosse no produtiva,infiltrado pulmonar no Rx.

    Adrenalina,anti-histamnico,corticides, suporte ventilatrio.

    Suporte respiratrio,corticides

    Consideraranti-histamnicosprvios nas prximastransfuses

    Identificar doadoresimplicados nestasdoaes

    2.) Reaes transfusionais tardias

    Ocorrem mais de 24 horas aps a transfuso.Nas tabelas III e IV apresentamos as reaes tardias.

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  • Tabela III - Reaes tardias imunolgicas

    Reao Causa Quadro clnico TratamentoPreveno/

    Conduta hemoterpicaAloimunizao a antgenoseritrocitrios

    Reao hemoltica

    Resposta imunolgica a antgenos eritrocitrios presentes nas hemcias

    Resposta imune anamnsticaaos antgenos eritrocitrios,com formao de aloanti-corpos

    Geralmente nenhum sintoma;mas pode resultar em dificul-dade de selecionar sanguecompatvel posteriormente;reao hemoltica tardia

    Geralmente sem sintomas,queda inexplicada da hemo-globina ps-transfuso,aumento de bilirrubinas

    Hemocomponentesleucodepletados

    Hemocomponentesirradiados para pacientes de risco

    Aloimunizao a antgenosHLA

    Reao enxerto-versus-hospedeiro

    Resposta imune a antgenosHLA presentes em leuc-citos e plaquetas

    Linfcitos funcionantes trans-fundidos em pacientes imuno-deprimidos ou imunocompe-tentes recebendo linfcitos HLA compatveis

    Usualmente nenhum, maspode resultar em refratari-edade s plaquetas

    Eritrodermia, eritema cutneomculo-papular, anorexia,nuseas, vmitos, diarria,hepatite, pancitopenia, febre.

    Prpura ps-transfusional Anticorposanti-plaquetrios

    Plaquetopenia e sangra-mento 8-10 dias aps atransfuso

    Corticide,imunossupressor

    Imunoglobulina, plasma-frese, transfuso deplaquetas negativas para

    A1antgeno Pl

    Transfuses subseqentescom sangue negativo parao antgeno correspondente

    Hemcias fenotipadaspara pacientes comanemia crnica

    Transfuso de plaquetasnegativa para antgeno

    A1PL nas transfusessubsequentes

    Tabela IV - Reaes tardias de causas no imunolgicas

    Reao Causa Quadro clnico TratamentoPreveno/

    Conduta hemoterpicaSobrecarga de Ferro Pacientes dependentes

    de mltiplas transfuses(anemias congnitas,aplasia de medula,etc)

    Arritmia cardaca, miocar-diopatia, insuficincia he-ptica e pancretica

    Quelantes de ferro Quelantes de ferro

    Tabela II - Reaes transfusionais agudas no imunolgicas

    Reao Causa Quadro clnico TratamentoPreveno/

    Conduta hemoterpicaSobrecarga circulatria

    Hipocalcemia

    Sobrecarga de volume

    Transfuso macia

    Dispnia, ortopnia, tosseprodutiva, taquicardia,hipertenso, cianose

    Parestesias, tetanias,arritmia, prolongamentodo intervalo QT no ECG

    Oxignio, diurticos,aplicaes de torniquetes,flebotomia, suporte ventilatrio.

    Infuso lenta de clcio EV,somente nos casos severos

    Administrao lenta ou fracionada doshemocomponentes

    Utitilizao de aquecedoresde sangue nas transfuses macias

    Hemlise no imune

    Hipotermia

    Hemlise de causa fsica ou qumica => congelamento, aquecimento excessivo, adio de drogas ou solues hemolticas ao sangue

    Infuso rpida de sangue gelado e solues noaquecidas nas transfuses macias

    Identificar e eliminara causa

    Hemoglobinria. Em casos de infuso de grande volumehemolisado, pode haver comprometimento renal

    Arritmia cardaca noscasos graves (T

  • 18

    3.) Outras ComplicaesO sangue um material biolgico obtido de doadores que, apesar de aparentementesaudveis, podem ser portadores assintomticos de uma grande variedade de patge-nos, e estar no perodo de janela imunolgica no momento da doao.

    A hemoterapia moderna demanda agilidade na incluso de novos testes de seleoe triagem, de forma a proteger os receptores de novos agentes retrovirais, prons ououtros patgenos

    A transmisso dos vrus das Hepatites B e C o maior risco atual. A transmisso de HIV menor que das hepatites, porm ainda possvel, devido alta prevalncia de infeco pelo HIV na populao brasileira. Em nosso pas destaca-se ainda o risco de transmisso de doena de Chagas emalria.

    Portanto, apesar da utilizao de exames sorolgicos altamente sensveis, inclusive com o emprego de testes de biologia molecular para deteco do HIV e do HCV, o risco de transmisso de agentes infecciosos ainda persiste e improvvel que algumdia se alcance o risco zero.

    importante lembrar que os especialistas em hemoterapia tambm esto atentos possibilidade de que microorganismos previamente desconhecidos e/ou menospre-zados possam vir a ser transmitidos por transfuses.

  • Clinical practice of transfusion medicine/ edited by Lawrence D. Petz et al.rd3 . Edition. Churchill Linvgstone, 1996.

    Guidelines for the use of frezh-frozen plasma. Medical Directors Advisory Comittee,National Blood Council. S Afr Med J, v. 88, p.1344-7, 1998.

    Current Issues in Platelet Transfusion Therapy and Platelet Alloimunity - Kickler, TS and Herman, JH. AABB Press, Bethesda, Maryland, 1999.

    Platelet transfusion trigger in difficult patients - Rebulla P. Transf Clin Biol, v. 9 (1),p.109, 2002.

    O uso racional de sangue e componentes hemoterpicos: manual prtico de utilizaono final deste sculo - Wendel, S. Acta Oncol Bras, v. 15, p. 211-19, 1995.

    Granulocyte Transfusions International Forum, Vox Sang. v. 79, p.59-66, 2000.

    Techinical Manual, AABB, 13 Edio, 2001.

    ndTransfusion Reaction, Popovski, AM, Mark - AABB Press, 2 ed., 2001.

    V. Referncias

    19

  • Quadro de funcionrios - Fevereiro/2004

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    Diretoria tcnico-administrativa: Jorge Nadra Ghaname Anis Ganme

    Mdicos assistentes: Csar de Almeida Neto Marcelo de Carvalho Braga Mirianceli Coelho de Mendona

    Gerente administrativo Cludio T. Pirutti

    Assessora de diretoria: Maria Luiza Di Sarno

    Enfermagem: Andra Delling Michelle Felizardo Rita de Cssia Quina Pires Sara Cristina de Melo Cristioglu Veronica Silva Polvora Pires

    Laboratrio: Alexandra Sequeira Tabuquini - Biloga Alexandre Branco Chevtchuk - Farmacutico Cleusa Lopes Dotti - Tcnico em hemoterapia Cristiane Abras Mastelini - Tcnico em hemoterapia Damio de Lira - Analista Tcnico em hemoterapia Danbia Tereza L.C.Leite - Tcnico em hemoterapia Dinamar Ferreira de Oliveira - Analista tcnico em hemoterapia Juliano Prudncio Chinoca - Bilogo Ligia Natalina da Rocha - Analista tcnico em hemoterapia Mrcia Aparecida de Albuquerque - Biloga - Analista de controle de qualidade Maria Izabel L.Caballero Makiyama - Biloga - Supervisora Maria da Luz de Ges Honorato - Analista tcnico em hemoterapia Mario Martins Santana - Tcnico em hemoterapia II Margarete Teixeira S.Caetano - Tcnico em hemoterapia Ricardo Aurlio Baptista - Farmacutico Roseane Maria Fernandes Loureno - Biomdica - Coord. de imuno-hematologia Ruy Carlos Oliveira dos Santos - Tcnico em hemoterapia Simone Capettini - Biloga Sueli de Ftima Bueno - Analista tcnico em hemoterapia Tnia Matiko Hosoda - Biomdica Thiago Pagliarini - Farmacutico II Vilma Shimizu - Biloga

    Assistente social: Erli Regina Ramos Barreto

    Administrativo: Ana Paula da Silva Gracia Dio - Auxiliar administrativo Andra De Leles Martins - Auxiliar administrativo II Clebson Santos de Lima - Auxiliar de faturamento Delson Fonseca Gonalves - Auxiliar de depto. pessoal Edna Cristofolette - Ajudante de servios gerais Elizar Gomes de Oliveira - Supervisor de almoxarifado Jaime Fagundes de Andrade - Auxiliar de Estoque Luciano Taveira dos Santos - Auxiliar de Almoxarifado Nailde Pereira da Silva Magalhes - Ajudante de servios gerais Sabrina Viana da Silva - Auxiliar de Informtica Tereza Cristina Caetano Costa - Assistente de faturamento Terezinha de Jesus Ramos - Assistente de faturamento Rosemeire Braga da Silva - Copeira

    Consultoria de marketing: Carlos Hernn Acosta Alvarez

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    Coordenao de Redao: Equipe Mdica - Dr. Cesar Almeida Neto / Dr. Marcelo de Carvalho Braga / Dra. Mirianceli Coelho Mendona e Depto. Marketing - Carlos Hernan Acosta Alvarez

    Direo Geral: Dr. Jorge Nadra Ghaname. Tiragem 4000 exemplares.Comentrios e sugestes: hemoterapia9dejulho.com.br - Hemoterapia (11) 3285-2922 ou (11) 3147-9797

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