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Motor GM151 e GM250

Opala 4 cil. e 6 cil.

Manual do Mecnicopor E. F. Miranda - set/2002 reviso 0

Fig. 2 - Vista do lado direito do motor de 6 cilindros. Os elementos do motor de 4 cilindros so os mesmos, diferenciando-se algumas peas no tamanho (bloco, cabeote, carter, etc.) e em pequenos detalhes. Os nmeros juntos s legendas indicam os nmeros dos grupos e subgrupos a que o elemento pertence, de acordo com o Catlogo de Peas, encontrado nos Concessionrios.OS MOTORES CHEVROLET

Os motores empregados no Chevrolet Opala, como todos os motores Chevrolet fabricados no Brasil, so do tipo de cilindros em linha, vlvulas no cabeote, distribuio por engrenagens, sistema de lubrificao forada. Os modelos so designados pela cilindrada aproximada: "2 500", "3 800" e "4 100". Os nmeros 2 500, 3 800 e 4 100 especificam a cilindrada em centmetros cbicos ou seja 2 500 cc, 3 800 cc e 4 100 cc. ("Cilindrada" a capacidade total dos cilindros, isto , a capacidade de um cilindro multiplicada pelo nmero de cilindros.)

O motor "2500" tem 4 cilindros e os motores "3800" e "4100", 6 cilindros. Os cilindros dos motores "2500" e "3800" so iguais, tm 98,.43 mm (3,875") de dimetro e 82,55 mm (3,250") para o curso do mbolo. Todos os cilindros tem a mesma capacidade portanto. O motor "2500" tem 80 HP a 4.000 RPM, e o motor "3800", 125 HP a 4.000 RPM. O aumento de potncia deve-se apenas ao maior nmero de cilindros do motor "3800". J o motor "4100" conservou o mesmo dimetro dos cilindros (98,43mm), mas o curso do mbolo foi aumentado para 89,7mm, o que aumentou a capacidade total em cerca de 300 cc, da o aumento de potncia para 140 HP nesse novo motor. Em motores especiais, as potncias so maiores.

1.161

CORPO COLETOR

3.601

3.268 1.747 COLETOR MANGUEIRA

3.40E 1.747 FILTRO MANGUEIRA

0.033 BLOCO

SISTEMA DE ARREFECIMENTODa energia potencial da gasolina liberada na combusto, apenas 30% so aproveitados pelo motor em condies ideais. Cerca de 45% so expelidos sob a forma de calor pelos gases da combusto e por irradiao das partes aquecidas do motor, 5 % em perdas por atrito e 20% do calor so dissipados pelo sistema de arrefecimento, cuja funo manter o motor dentro dos limites ideais de funcionamento. O motor do Chevrolet Opala emprega o sistema convencional de refrigerao a gua, constitudo dos seguintes elementos: radiador, bomba d'gua, termostato, ventilador, camisas d'gua e mangueiras. A bomba d'gua, do tipo centfugo, montada na mesma rvore de acionamento do ventilador, faz circular a gua, sob ligeira presso (13 lb por pol.2) entre o radiador e as camisas d'gua que so espaos cos em trno dos cilindros e das cmaras de combusto. Nessas regies superaquecidas a gua absorve certa quantidade de calor que vai ser dissipada nos tubos de irradiao do radiador. O ventilador ajuda a circulao do ar entre os espaos vazios do radiador e no cofre do motor. Termostato - O termostato, situado no cabeote, no flange da mangueira superior, contribui para abreviar o perodo de aquecimento do motor, durante o qual o ndice de desgaste mais acentuado, devido a deficincia de lubrificao e porque tambm as folgas ideais de trabalho no foram ainda atingidas. (Fig. 2-A). Durante o perodo de aquecimento, no interessa que o calor absorvido pela gua no bloco e no cabeote seja dissipado pelo radiador, de

1.069 BOMBA D'AGUA SUPORTE 0.679 COBERTA

0.659 POLIA

2.274 POLIA

2.274 VENTILADOR

2.275 ALTERNADOR SUPORTE 0.029

Fig. 3 - Vista do lado esquerdo do motor de 6 cilindros. As observaes que se encontram na legenda da fig. 2 se aplicam a esta ilustrao.

A rvore de manivelas do motor "2 500" (denominado L-4, para simplificao) repousa sobre 5 mancais fixos enquanto que nos motores "3800" e "4100" (denominados L-6), a rvore repousa sobre 7 mancais. A rvore de comando de vlvulas do motor L-4 possui 3 buchas, enquanto as dos motores "L-6" possuem 4 buchas. As diferenas de construo entre os 3 motores so mnimas e esto detalhadas nos diversos captulos que tratam dos motores e seus sistemas auxiliares, e na parte referente a "Especificaes". Todos os motores Chevrolet so projetados e construidos dentro da mais rigorosa tcnica, com tolerncias mnimas de usinagem, robustez e eficincia mximas a fim de proporcionar funcionamento de alto rendimento a par de economia de combustvel e de manuteno, porquanto tambm em nosso pas, a General Motors aplica os muitos decnios de experincia na construo de veculos de toda espcie no mundo inteiro.

Fig. 1-A - Localizao da bomba d'gua. A bomba funciona longo tempo sem problemas, mas se ocorrer vazamento ou ruido estranho, a bomba deve ser retirada para verificao.

Fig. 3-A - Circulao da gua no bloco com o termostato fechado

modo que a ao do termostato justamente restringir e controlar a circulao da gua no sistema. Basicamente, existem dois tipos de termostato: o denominado "de fecho", que restringe a passagem da gua para o radiador durante o perodo de aquecimento e o de "derivao", largamente empregado, inclusive no motor do Opala, em que a gua circula apenas no bloco, durante o perodo de aquecimento. (Fig. 3-A) O termostato constitudo essencialmente de uma vlvula controlada por uma unidade sensvel ao calor. Normalmente, o termostato no causa problemas, mas se defeituoso, ou seja, se permanecer aberto, em tempo frio, produz excesso de resfriamento e prolonga o perodo de aquecimento e se permanecer fechado, em tempo de calor, resulta em super-aquecimento do motor. O termostato no deve ser retirado no vero, como preconizam profissionais menos avisados, porquanto o sistema de arrefecimento projetado para funcionar bem em todas as temperaturas. A retirada do termostato prolonga o perodo de aquecimento e suas danosas conseqncias. SERVIOS NA BOMBA D'AGUA Remoo - Drene o radiador e afrouxe os 4 parafusos de fixao da polia do ventilador. Desligue as mangueiras inferior e a de derivao da bomba. Solte o alternador e retire a correia de acionamento.

Retire os parafusos de fixao da bomba destorcendo-os gradativamente e remova a bomba na posio horizontal (V. fig. 1-A). Desmontagem - O cubo do ventilador removido na prensa (fig. 4-A), com auxlio de um tarugo de 12,7 x 50,8 mm. Com auxlio da prensa, remova o conjunto da rvore e do rotor do corpo da bomba. A fora deve ser aplicada somente sobre a capa do rolamento da rvore. Se for aplicada sobre a rvore, o rolamento ser danificado. Para se remover o rotor da rvore, usa-se a ferramenta M-680691, apoiando-o por sua superfcie de vedao (fig. 6-A). Use um tarugo de 12,7 x 25,4 mm (1/2 x 1"). Retirada a rvore, remova a gaxeta (vedador), que, quando em mau estado, provoca vazamentos. Montagem - Primeiramente, coloque a rvore com o rolamento no corpo da bomba, usando a prensa sobre a capa do rolamento, at que esta fique ao nvel do corpo. (Nunca faa presso sobre a rvore, para no danificar o rolamento). Passe uma leve camada de pasta de vedao no dimetro externo do nvo vedador. Coloque o vedador no seu lugar com a ferramenta M-680660. Deve-se observar que o flange externo do vedador fique encostado no corpo da bomba. Instale o cubo do ventilador com a prensa. Com a ferramenta M-680692, verifique se o cubo est em sua posio certa: a ferramenta deve indicar a distncia de 3.7/8" (98,5 mm) (fig. 7-A). Na falta da ferramenta medir a distncia com uma rgua. Depois de montada a bomba, verifica-se a folga entre as aletas do rotor e o corpo da bomba, que deve ser de 0,25 a 0,89mm (0,010 a 0;035"), estando a bomba apoiada sobre o cubo e exercendo-se presso sobre a rvore (fig. 8-A). Limpeza e inspeo - Aps a desmontagem, todas as peas devem ser limpas com gasolina ou outro solvente, com excesso do rolamento. Sedimentos de ferrugem e crosta so limpos com lixa e quando se rea liza qualquer limpeza na rvore, o rolamento deve ser bem envolvido e protegido com pano, a fim de que o solvente no penetre em seu

1.069 BOMBA D'GUA COMPLETA 1.123 JOGO DE REPARO

Fig. 8-A - Folga entre o rotor e o corpo da bomba Fig. 5-A - A bomba d'gua, desmontada

Fig. 9-A - Regulagem da tenso da correia do ventilador

deve ser de 11 a 13 mm. Se estiver fora dos limites, solte os parafusos de fixao do alternador e afaste-o para fora, apertando-os depois de obter a deflexo desejada. A correia no deve ficar muito justa, a fim de no danificar os rolamentos e mancais das unidades por ela acionadas.

interior, j que a lubrificao selada. O vedador a pea mais sujeita a desgaste, de modo que deve ser sempre substitudo quando a bomba desmontada, a no ser que esteja em perfeito estado. Regulagem do tenso do correia do ventilador - A Fig. 9-A ilustra como medir a tenso, usando uma ripa de madeira apoiada sobre as polias e medindo a tenso no ponto central entre as polias. A deflexo

Fig. 10-A - Ventilador, correia, polia e cubo

1. Tampa 2. Escova rotativa 3. Parafuso de fixao do prato fixo do ruptor

SISTEMA DE IGNIO

4 Parafuso do cabo do condensador 5. Condensador 6. Suporte do condensador 7. Prato mvel do ruptor 8 Parafuso de fixao da chapa 9. Chapa de escora e coberta dos pesos 10. Eixo de carnes 11. Molas dos pesos 12. Pesos reguladores do avano centrfugo 13. Parafuso de fixao do dispositivo de avano a vcuo 14. Dispositivo de avano a vcuo, 15. Corpo 16. Pino de fixao da engrenagem

Fig. 1-B - Circuito de ignio e do motor de partida. A ilustrao mostra o distribuidor dos motores de 6 cilindros, cuja ordem de exploso 1-5-3-6-2-4. No motor de 4 cilindros ("2.500") as ligaes so as mesmas e a ordem de exploso 1-3-4-2.

17. Parafuso de fixao da tampa 18. Prato fixo do ruptor 19 Mola 20. Mecha de lubrificao 21. Terminal do cabo do primrio 22. Cabo do primrio 23. Arvore 24. Parafuso de fixao 'do conjunto 25. Retentor 26. Grampo 27. Engrenagem do dis tribuidor 28. Arruela especial 29. Mancal

O sistema de ignio, cujo circuito est detalhado na fig. 1-B, junto com o circuito de partida, tem por fim fornecer aos cilindros as centelhas para combusto da mistura ar-gasolina. Seus componentes bsicos so os seguintes: bateria ou alternador, que so as fontes de energia eltrica, a bobina, o distribuidor, as velas, a chave de ignio, cabos e fios de ligao. Bobina - A bobina um transformador, constitudo de dois enrolamentos feitos em torno de um ncleo de ferro doce laminado. Um dos enrolamentos, o primrio, formado de poucas espiras de fio de grosso calibre, enquanto que o outro, chamado secundrio, enrolado mais prximo do ncleo, constitudo de milhares de espiras de fio de pequeno calibre. Uma das extremidades do primrio liga-se bateria, fonte de alimentao, e a outra ao platinado mvel do distribuidor, atravs de uma ligao na parte externa e lateral do corpo do distribuidor (V. fig. 2-B). Uma das extremidades do secundrio, liga-se internamente a extremidade do primrio ligada ao platinado mvel, e a outra, por meio de um cabo de alta tenso, encaixa-se ao centro da tampa do distribuidor, onde vai fazer contato com uma escova de carvo, que, por sua vez, vai levar a corrente a lmina do rotor (veja detalhes adiante) .

Fig. 2-B - O distribuidor dos motores de 6 cilindros desmontado. O distribuidor dos motores de 4 cilindros semelhante. A diferena reside na tampa e em pequenos detalhes.

A bobina, em combinao com os platinados e o condensador, eleva a voltagem da bateria, que de apenas 12 volts, para 15 a 20. 000 volts, que a voltagem necessria para produo das centelhas entre os eletrodos das velas. Distribuidor - O distribuidor, como diz o nome, no s distribui a corrente para cada vela, como tambm incorpora e abriga outros dispositivos e pertences do sistema (fig. 2-B). Seus principais elementos so os seguintes: (referncias a fig. 2-B). Tampa - Parte superior (1), onde se encontram os alojamentos dos cabos das velas e o alojamento central, que recebe o cabo de alta tenso da bobina. Dentro dos alojamentos encontram-se terminais metlicos, que se prolongam por dentro da tampa. No terminal central h uma escova de carvo. A tampa presa ao corpo do distribuidor por um parafuso (17). Corpo do distribuidor - O corpo (15) abriga os diversos elementos do sistema, como se segue: Platinados - So dois contatos eltricos, feitos a base de tungsteno (antigamente, de platina), um fixo ("bigorna") e outro mvel ("martelo"). Um ligado a "massa" e o outro a uma extremidade do enrolamento primrio da bobina, atravs do terminal lateral (21). No Chevrolet Opala, os dois platinados so montados em uma pea denominada "prato fixo do ruptor" (18), que suporta tambm o condensador (5). A funo do ruptor, como veremos adiante, ligar e interromper a corrente primria, transformando-a em corrente pulsativa, para que a voltagem possa ser elevada, baseada no princpio eletromagntico dos transformadores. Excntrico - a parte superior da rvore (10), que atua sobre os platinados. Possui tantos lbulos quantos so os cilindros e, em seu movimento rotativo, impulsionado pela rvore do distribuidor, liga e desliga os platinados. Na ponta do excntrico, tambm chamado "eixo de comes", encaixa-se o rotor (2). Rotor (escova rotativa) - O rotor feito de material plstico (2) e possui uma lmina metlica em sua maior parte superior. A lmina, na extremidade junto ao centro do rotor, faz contato com a escova de carvo do centro da tampa, enquanto a outra extremidade gira a distncia mnima dos terminais da tampa, fazendo o papel portanto, de uma ponte rotativa. rvore do distribuidor (23) - a pea que, recebendo movimento da rvore de comando de vlvulas por uma engrenagem (27), aciona o excntrico, o rotor e o avano automtico, como veremos adiante. Vela de ignio - A vela, de, ignio constituda essencialmente de dois eletrodos separados por um isolante de material semelhante aFig. 3-B - O mesmo dstribuidor mostrado na fig. 2-B, ilustrando a numerao dos grupos das peas e reparos.

loua, sendo o conjunto protegido por um estojo de ferro roscado em sua parte externa. Um dos eletrodos, o "massa" preso a carcaa do estojo enquanto o outro, que atravessa todo o corpo da vela, ligado ao terminal da tampa do distribuidor pelo "cabo da vela". Funcionamento do sistema de ignio - Quando a rvore do distribuidor gira, impulsionada pela rvore de comando, o excntrico, atuando sobre os platinados, liga-os e desliga-os. Quando os platinados esto ligados, uma corrente flui no circuito primrio: bateria, chave de ignio, enrolamento primrio, platinados e "massa" (lembremos que um dos platinados, o fixo, ligado a "massa") Quando os platinados se separam, a corrente primria, de baixa tenso, interrompida. Em virtude de uma propriedade eletromagntica, cria-se no enrolamento secundrio da bobina (que possui milhares de espiras), uma corrente de alta tenso. Essa corrente de alta tenso, enviada ao centro da tampa do distribuidor, onde se encontra a escova, que faz contato com a lmina do rotor. Seguindo pela lmina, a corrente salta para o terminal interno da tampa, onde se aloja o cabo da vela. A corrente segue pelo cabo da vela e pelo eletrodo central desta at a ponta do eletrodo, j dentro da cmara de combusto. Da a corrente "salta" sob a forma de centelha para o eletrodo lateral, ligado a "massa", e completa-se o circuito, j que um dos polos da bateria tambm ligado a "massa". A centelha que ento se forma, inflama a mistura j comprimida na cmara de combusto. A montagem do rotor na ponta do excntrico feita de tal modo que, quando os platinados se separam e tem origem a corrente de alta tenso, o rotor j est apontado para o terminal da vela na tampa. Avano de inflamao ou de ignio - O avano de ignio um adiantamento que se verifica na formao da centelha em relao ao ponto morto superior por um motivo facilmente explicvel: entre o momento em que se produz a centelha na vela e tem incio a queima da mistura e o trmino da combusto decorre um certo espao de tempo, embora extremamente curto - 1 a 3 milsimos de segundo. Quando a velocidade de rotao do motor pequena, o deslocamento do mbulo tambm se faz a pouca velocidade, de modo que a centelha ocorre no ponto morto alto ou pouco antes, e assim a presso mxima aproveitada, pois encontra o mbolo no PMS. Mas quando a velocidade de rotao do motor aumenta e com ela, a velocidade de deslocamento do mbolo, se a centelha se produzisse no ponto morto superior, quando ocorresse a presso mxima no cilindro, o mbolo j teria descido um pouco e com isso se perderia aprecivel quantidade de energia. Assim, em velocidades superiores a marcha-lenta, necessrio que a centelha ocorra um pouco antes do mbolo ter atingido o ponto morto superior

em seu curso de compresso, de modo que, ao se completar a combusto, ele esteja na posio ideal para receber toda a presso resultante da combusto. O avano de ignio diretamente proporcional a velocidade at um ponto determinado em que se mantm constante. Nos automveis antigos, o avano de inflamao era controlado manualmente, por uma alavanca situada abaixo do volante. J h muito tal sistema foi substitudo pelo avano automtico, do qual existem dois tipos: centrfugo e a vcuo. O avano centrfugo faz variar a posio do excntrico em relao a rvore do distribuidor, motivo pelo qual a ligao entre essas duas peas no fixa, mas sim realizada por meio de um simples e engenhoso conjunto de dois pesos (12, fig. 2-B) e duas molas (11). Quando a rvore do distribuidor gira, todo o conjunto gira como se fosse um s. Se a velocidade pequena, os contrapesos so contidos pelas duas molas e no h variao na posio do excntrico, mas se a velocidade aumenta, por efeito da fora centrfuga, os contrapesos se deslocam, levando consigo o excntrico que se desloca em relao a rvore do distribuidor, de modo a adiantar sua ao sobre os platinados e assim, adiantar tambm a centelha. Se a velocidade diminui, os contrapesos, livres da ao da fora centrfuga, se retraem por ao das molas. Avano a vcuo - O avano a vcuo um dispositivo de economia, que proporciona um avano adicional da centelha em determinadas circunstncias. Assim, quando o motor funciona com a borboleta do acelerador parcialmente aberta produz-se acentuada depresso no coletor de admisso e conseqente decrscimo de compresso nos cilindros. Nessas condies, a queima da mistura mais lenta e torna-se necessrio um avano adicional da centelha para que se obtenha rendimento mximo. Esse avano adicional se consegue por meio de um dispositivo comandado pela prpria depresso do coletor de admisso e se constitui de uma cmara, dividida ao meio por um diafragma, ao qual se prende uma haste que tem a outra extremidade ligada a placa mvel do ruptor (14, fig. 2-B). Uma parte da cmara hermtica, mas ligada a parte inferior do carburador por um tubo, o tubo de vcuo. Assim, a depresso que tem lugar abaixo da borboleta, onde se liga o tubo de vcuo, se comunica a cmara, onde tambm se encontra uma mola de recuperao. Quando a depresso atinge um determinado valor, o diafragma forado contra a ao da mola pela presso atmosfrica que atua na outra face, e sua haste puxa o ruptor, de modo a adiantar a centelha. PLATINADOS Os platinados desempenham importante funo e devem se con-

DESALINHAMEN 10 LATERAL

ALINHAMENTO LATERAL CORRETO

Fig. 4-B - Alinhamento dos platinados.0 DESALINHAMENTO LATERAL DEVE SER CORRIGIDO DOBRANDO-SE 0 SUPORTE DO MARTELO. (NUNCA DOBRE A BIGORNA.)

servar limpos e bem calibrados. Sua aparncia deve ser acinzentada. Se as superfcies de contato estiverem sujas, podem ser limpas com uma lima bem fina, que remova somente a leve crosta ou fuligem. Mas se se apresentarem speras, queimadas ou picadas, os platinados

Fig. 7-B - Regulagem dos platinados

Fig. 8-B - Regulagem da ignio

Fig. 5-B - Platinados picados

Fig. 6-B - Platinados picados

Se os platinados se mostrarem picados, como se v na fig. 5-B, transferncia do material positivo (martelo) para o negativo (bigorna) proceda da seguinte maneira: substitua o condensador por outro de menor capacidade; aumente o comprimento do fio do condensador; junte os cabos do primrio e secundrio e afaste os cabos da "massa"., Se a transferncia do material fr do negativo para o positivo (fig. 6-B) proceda assim: substitua o condensador por outro de maior capacidade; encurte o fio do condensador; afaste o cabo primrio do secundrio (alta tenso) e coloque-os perto de uma boa ligao a "massa". Regulagem dos platinados - Retirados a tampa e o rotor, gire o motor pelo ventilador at que os platinados fiquem separados ao mximo o que indicado pela posio do ressalto do excntrico sobre o bloco de plstico do martelo. Verifique a folga com a lmina e ajuste, se preciso, soltando o parafuso de trava (2, fig. 7-B) e deslocando o prato fixo, com uma chave de fenda atuando sobre a fenda de ajustagem. Motor L-4 .............................. 0,61 mm ou 0,024" Motor L-6 .............................. 0,41 mm ou 0,016" Angulo de permanncia (ambos) mximo: 34 0 mnimo: 310 ideal: 320 30' O ngulo de permanncia se regula com aparelhagem prpria e com o distribuidor na bancada Cabos das velas - Os cabos devem se conservar bem encaixados na tampa do distribuidor e isolados da "massa". Todas as vezes que retirar os cabos da tampa, marque a posio do cabo do 1. 0 cilindro

devem ser substitudos. O alinhamento dos contatos est detalhado pela fig. 4-B. O desalinhamento s deve ser corrigido em platinados novos; se ocorreu em platinados usados, substitua-os. Se os platinados se apresentarem queimados, a anormalidade pode ser devida a uma ou mais das seguintes causas: 1) voltagem excessiva (verifique e corrija, se preciso, a voltagem do regulador do alternador) ; 2) condensador defeituoso (verifique se as ligaes e o suporte esto bem apertados e teste o condensador) ; 3) presena de leo ou sujeira nos contatos (limpe e verifique o sistema de ventilao do carter, substitua a vlvula do sistema, se preciso. Na lubrificao do distribuidor, use o mnimo de lubrificante) ; 4) folga incorreta (regule) ; 5) contatos desalinhados (veja fig. 4-B).

e pelo sentido de rotao do rotor, poder repor os cabos em seus devidos lugares. A ordem de exploso 1-5-3-6-2-4 no motor L-6 e 1-3-4-2 no motor L-4. Assim, colocado o cabo n. o 1, observe o sentio de rotao do rotor e no encaixe seguinte, coloque o cabo n. o 5_ (L-6) ou r n. o 3 (L-4) e assim por diante. (Veja a fig. 1-B). Ajustagem do ponto de ignio - Para a regulagem da ignio, h uma escala presa ao carter das engrenagens da distribuio, cujos traos correspondem a 2.o, e a marca "O", ao ponto morto superior. A regulagem se faz com a lmpada sincroscpica (lmpada de ponto), instalada no cabo de vela n.o 1. No motor L-4, a ignio, regulada a 4o antes do PMS, ou seja, quando a marca existente na polia se alinha com a marca 4 0 na escala, estando o motor em marcha lenta e o tubo de vcuo do distribuidor desligado (Fig. 8-B). No motor "3800", o avano de 6o, e a marca se encontra no compensador harmnico, o mesmo acontecendo com o motor "4100", os quais tm a particularidade de no requererem o desligamento do tubo de vcuo. Substituio do conjunto de platinados - Retire os cabos das velas da tampa do distribuidor, a tampa e o rotor e desmonte o terminal primrio, tendo os platinados separados ao mximo. Retire a mola e o 'martelo. Retire o parafuso de trava do prato fixo. Antes de colocar o conjunto novo, limpe a superfcie de contato dos platinados. Coloque ento a bigorna e o parafuso do prato fixo e o de trava, sem o apertar. A seguir, coloque o martelo no pino do suporte da bigorna e enganche sua mola laminar no terminal primrio: no mesmo terminal, ligue o fio do primrio da bobina e o cabo do condensador. Ajuste a folga como j ficou descrito e regule a ignio. A tenso da mola do platinado mvel (martelo) deve se conservar entre 530 e 650 gramas, o que se verifica com uma balana especial, observando a indicao logo que os platinados se separam. Para ajustar a tenso dobre a mola para dentro, se a tenso fr excessiva e para fora, se fr menor que a prescrita. Os ruptores novos tem sempre a tenso superior a prescrita. Substituio do condensador - Basta retirar a tampa, o rotor e desfazer a ligao do terminal primrio. O condensador retirado junto com seu suporte (5 e 6, fig. 2-B).

Desmontagem - Retire a tampa, o rotor e a unidade de avano a vcuo. Desmonte o terminal isolado e retire o condensador. Retire o conjunto dos platinados e o terminal isolado (21, fig. 2-B). Retire o prato fixo do ruptor (18, fig. 2-B) depois de retirar os parafusos. Retire depois o dispositivo de avano centrfugo: placa retentora (9), molas (11), pesos (12) e o excntrico ou eixo de cames (10). Retire o pino retentor da engrenagem (16) e remova esta (27). Retire a rvore do distribuidor junto com o prato (23). Montagem - Realize as operaes descritas em sentido inverso, calibre os platinados e instale o distribuidor como se descreve adiante. Inspeo - Lave todas as peas em solvente, com excesso da tampa, do condensador, do rotor e do dispositivo de avano a vcuo. Verifique o desgaste das partes metlicas: a rvore, a engrenagem, a bucha (29, fig. 2-B), pesos e excntrico. Verifique se h rebarbas no dispositivo de avano centrfugo e nos pinos e seus encaixes. Examine a tampa quanto a rachaduras, substituindo o que fr necessrio. Instalao do distribuidor - A instalao correta do distribuidor se faz com auxilio das referncias da escala da capa da distribuio, cuja marca "O" corresponde ao ponto morto superior (PMS). Cada trao corresponde a 2.0 de giro da rvore de manivelas. O colar da engrenagem da rvore do distribuidor possui uma depresso que indica a posio do rotor. Para instalar o distribuidor, alinhe a marca do colar com o encaixe do cabo da vela do cilindro r n. o 1, na tampa, como mostra a fig. 9-B. Alinhe a marca na polia (motor L-4) ou no compensador harmnico (motores L-6) com a referncia "O" na escala girando a rvore de manivelas pelo ventilador, estando o 1.o cilindro no ponto morto

DESMONTAGEM DO DISTRIBUIDORRetirado - Desligue o tubo de vcuo e observe a posio da tomadaF ig. 9-B - Montagem do distribuidor 1 - Sentido de rotao. 2 - Linha paralela a rvore de manivelas. 3 - Parafuso de fixao da tampa. 4 - Marca do -terminal do cilindro n 1.

do flexvel da unidade de vcuo em relao ao distribuidor. Solte o parafuso do grampo e retire o distribuidor puxando-o para cima.

Fig. 10-B - Ajustagem dos eletrodos das velas. Corrija a abertura dobrando o eletrodo lateral. A abertura de 0,89 mm (0,035"), para todos os modelos. Tipos de velas: Motor L-4 - 44 N Motor L-6 - 46 N

SISTEMA DE ALIMENTAOA finalidade do sistema de alimentao fornecer aos cilindros a mistura ar-gasolina e se constitui dos seguintes elementos: tanque de gasolina, bomba de gasolina, carburador, filtro de ar, canalizaes. Tanque de gasolina - Nos modelos at 1970, inclusive, empregava-se um sistema com retorno de gasolina, constitudo de um tubo, ligado, em uma extremidade, a uma conexo existente na sada da bomba de gasolina e a outra ao tanque . Em 1971, o sistema de retorno foi eliminado.

Troque todas as velas a cada 16 000 km

superior, no tempo da compresso. Esse ponto pode ser determinado retirando-se a vela do 1 .o cilindro e colocando-se o dedo em seu orifcio, enquanto o eixo de manivela girado. Ao subir o mbolo na compresso, sente-se presso no dedo. Ao sentir a compresso no dedo, gire a rvore de manivelas com mais lentido, at que a marca na polia ou no compensador harmnico se alinhe com a marca "O" da escala . Instale o distribuidor tendo a marca do colar alinhada com o terminal do cabo da vela do 1.o cilindro na tampa, em posio vertical e aponte a tomada de suco do dispositivo de avano a vcuo em direo ao radiador e em um ngulo de 30o em relao a linha longitudinal da rvore de manivelas, como mostra a fig. 9-B . Gire ligeiramente o corpo do distribuidor no sentido anti-horrio, para localizar o ponto de abertura do platinado . A abertura inicial no pode ser superior a 0,05 mm (0,002") . Depois de devidamente instalado o distribuidor, ajuste a ignio e aperte o parafuso do grampo. Substituio do fio-resistncia - Para substituir o fio-resistncia, desligue suas extremidades na chave de ignio e no terminal positivo da bobina, instalando depois o novo, cuja resistncia de 1,6 ohms. VELAS Limpeza - A intervalos de 5.000 km retire todas as velas para limpeza e calibragem da abertura entre os eletrodos . A melhor limpeza aquela que se faz com jato de areia em aparelhagem prpria. Mas se no se dispe dessa aparelhagem, pode-se raspar as encrustaes com cuidado com a ponta de uma ferramenta fina. Antes de se remover as velas, retiram-se os detritos que se acumulam em torno de seus alojamentos com jatos de ar comprimido, a fim de remover a terra que a se acumula e poder vir a cair dentro dos cilindros.

FILTRO DE AR Durante o funcionamento, o motor aspira uma grande quantidade de ar, no qual existe, em suspenso, uma certa variedade de partculas, cuja quantidade e tipo variam de acordo com o meio ambiente. Essas partculas, de um modo geral, so abrasivas e se penetrarem dentro do motor aumentaro sobremodo o desgaste das superfcies das peas em atrito (cilindros, anis de segmento, mbolos, mancais, engrenagens, etc.) . Por isso, o ar submetido a filtragem no carburador, pelo filtro de ar, que deve realizar sua tarefa de modo efetivo, sem prejudicar

Fig. 1-C - Filtro de ar do carburador

Fig. 2-C - Limpeza do elemento de papel

ser substitudo. Por outro lado, jamais empregar gasolina, gua ou qualquer outro liquido para limpeza do filtro. Realiza-se a limpeza da parte interna da carcaa e instala-se o elemento de papel, a tampa e a porca borboleta, apertada a uma toro de 1,3 a 1,6 libras p. Elemento auxiliar - Fabricado de poliuretano, resistente a gasolina, leo, detergentes, gua e aos solventes clorados, o pr-filtro pode ser limpo, de preferncia com gasolina e depois embebido em leo SAE 20. Antes de ser instalado no filtro principal (por encaixe) espreme-se o o leo em excesso. BOMBA DE GASOLINA A bomba de gasolina do Chevrolet Opala do tipo convencional de diafragma, de acionamento mecnico, por meio de um carne na rvore de comando de vlvulas, pelo que se situa do lado direito do motor, em sua parte inferior, abaixo do distribuidor. O Chevrolet Opala emprega duas marcas de bombas de gasolina: Brosol e GM-DFV. A bomba se constitui das seguintes peas: tampa, corpo superior, corpo inferior, diafragma, mola do diafragma, vlvula de admisso (entrada), vlvula de descarga (sada), juntas e parafusos. O funcionamento da bomba muito simples. o brao de comando repousa sobre um excntrico da rvore de comando de vlvulas, forado por uma mola. Ao girar o excntrico, o brao de comando adquire um movimento de gan-

a respirao do motor, embora esse inconveniente no possa ser totalmente eliminado. O Opala emprega o filtro de ar com elemento de papel umedecido, tipo mais moderno e eficiente desenvolvido pela indstria automobilstica. O elemento de papel, ao ser atravessado pelo ar, retm a quase totalidade das partculas abrasivas. No entanto, em regies de muita poeira, a fbrica fornece um elemento auxiliar, feito de poliuretano (pea n .O 7326052), conhecido como "pr-filtro", que envolve o filtro principal e aumenta o poder de filtragem da unidade. (Fig. 1-C). Manuteno - Para condies normais de funcionamento, a fbrica recomenda a troca do elemento de papel a cada 20.000 km. Mas se o veculo trabalha constantemente em estradas empoeiradas, a troca deve ser mais freqente, e o espao entre as trocas proporcional a intensidade da contaminao do ar. A intervalos de 5.000 km o filtro deve ser desmontado para inspeo. Se o elemento se mostrar em boas condies, realiza-se uma limpeza da seguinte maneira Desmonte o filtro retirando a porca borboleta e a tampa, e a seguir, o elemento de papel. Com o cabo de uma chave de fenda, d algumas pancadas no filtro, a fim de soltar as encrustaes de poeira existentes nas dobras do papel. Aplique um jato de ar comprimido de baixa presso (0,700 kg/cm 2 10 lb/pol.2) , a uma distncia de 20 cm, de dentro para fora, evitando a concentrao do jato em um s ponto. Assim se deslocam as encrustaes mais entranhadas. (Fig. 2-C). Depois de limpo, examine cuidadosamente o elemento. Se fr constatada a existncia de furos ou rasgos, mesmo pequenos, o filtro dever

3.900 BOMBA COMPLETA p3.91 I JOGO DE R E P A R OBALANCEIR O

Fig. 3-C - Bomba de gasolina Brosol

denuncia entupimento no tubo de presso, o que pouco provvel, ou defeito na bomba. Se se dispe de um manmetro, mesmo sendo satisfatrio o dbito, pode-se fazer um teste de presso. preciso encher a cuba do carburador para fazer o motor funcionar entre 450 a 1.000 RPM, tendo o manmetro ligado na extremidade do tubo, este dever registrar de 0,250 a 0,380 kg/cm2 (3,5 a 5,5 lb/pol.2 mantendo-se uniforme no limite de rotao. Retirada e desmontagem do bomba - Desligue os dois tubos, retire os dois parafusos que prendem a bomba ao bloco e retire a bomba. A junta raramente pode ser retirada intacta, de modo que, na remontagem, usase junta nova. Tampe os orifcios de entrada e sada e faa uma perfeita limpeza externa. Retire o parafuso sextavado, arruela, a tampa e a junta. Retire os 6 parafusos que prendem o corpo superior ao inferior e separe-os. Retire os dois bujes do pino de articulao da alavanca de comando, e com um puno e martelo, retire o eixo, depois de haver retirado a mola de retomo da alavanca. A alavanca e brao de comando podem ser retirados e logo aps, o diafragma, a mola do diafragma, o anel de encosto e o vedador de borracha. Para retirar as vlvulas, retire os 2 parafusos que prendem seu retentor. (Somente na bomba DFV. Na bomba Brosol, as vlvulas so parte integrante do corpo). Limpeza e inspeo - Limpe todas as peas em gasolina e as passagens, se possvel, com ar comprimido. Todas as peas devem ser examinadas quanto a desgaste, rachaduras, etc. Se o pino da articulao estiver gasto e frouxo, substitua. Substitua o diafragma, vlvulas, e o que for mais necessrio. Cuidados na montagem - A montagem se faz em sentido inverso ao da desmontagem, tendo-se o cuidado em substituir as juntas das vlvulas e coloc-las perfeitamente em seus alojamentos. Na instalao do diafragma, verifique se a ponta do brao de comando se encaixa bem na haste do diafragma. Na reposio da bomba, use junta nova.

gorra em torno de seu eixo, e como o diafragma est preso na sua extremidade livre, passa a movimentar-se para cima e para baixo. Ao descer o diafragma, cria-se uma depresso na cmara da bomba, acima dele, depresso essa que provoca a entrada da gasolina, trazida do tanque pelo tubo de aspirao, atravs da vlvula de admisso, que s se abre de fora para dentro. Quando passa o ressalto do excntrico, o diafragma fica livre da ao do brao de comando, mas fica sujeito a ao da mola abaixo dele, que ficou comprimida no movimento anterior. Impulsionado pela mola, o diafragma sobe; o aumento de presso criada na cmara fecha a vlvula de admisso, mas abre a de descarga, por onde a gasolina enviada ao carburador atravs do tubo de presso. Com o motor funcionando, o movimento do diafragma quase imperceptvel, urna espcie de pulsao. Na suspeita de defeito na bomba, examine primeiramente todas as conexes a procura de vazamentos e os tubos de aspirao e presso, que no devem apresentar amassamentos pronunciados. Teste do bomba - Desligue o tubo de presso na ligao com o carburador e, aproveitando a gasolina existente na cuba do carburador, faa o motor funcionar a 1.000 RPM (rotaes por minuto), tendo a extremidade do tubo mergulhada dentro de uma vasilha. Em 50 segundos a bomba deve debitar cerca de meio litro. Quantidade inferior

CARBURADOR O Chevrolet Opala emprega duas marcas, de carburadores, e cada uma apresenta dois tipos, um para o motor de 4 cilindros e outro para o motor de 6 cilindros. O modelo do carburador DFV empregado designado pelo nmero 228015 e suas duas modalidades se distinguem por um nmero exis-

tente em um disco de identificao cravado na tampa. O no. GM-7327313 indica o modelo usado no motor L-4 e o no. GM-7327314 o modelo usado no motor L-6. O carburador Solex-Brosol tipo EIS-D tambm apresenta duas modalidades indicadas por um nmero estampado em uma plaqueta presa por um dos parafusos da tampa: o n.o 7327939 indica o tipo usado no motor L-4 e o no. 7327940 designa o modelo empregado no motor L-6. O modelo "SS-4", e o 6 cilindros modernos usam carburadores duplos

FUNCIONAMENTO DO CARBURADOR Para efeito de estudo, divide-se o carburador em circuitos ou sistemas: sistema da boia, sistema de marcha-lenta, sistema de marcha normal, sistema de potncia mxima, sistema de acelerao rpida (bomba de acelerao) e sistema do abafador ("afogador"). O funcionamento que descreveremos a seguir diz respeito ao carburador DFV, e como no existem disponiveis ilustraes particularizando o modelo usado no Chevrolet Opala, nos valemos de ilustraes de tipo semelhante, empregado nas caminhonetes C-10, cujo funcionamento idntico.

Fig. 6-C - Sistema de marcha-lenta. A fig. ao lado mostra em setas brancas, o circuito da gasolina nesse estgio. para melhor compreenso, o canal de passagem, o esguicho medidor e a agulha esto em um plano deslocado 90. Com a borboleta totalmente fechada, a depresso na parte acima da borboleta muito pequena, mas aprecivel na parte abaixo da borboleta, onde se encontra o orifcio inferior de descarga, atravs do qual age a suco, fazendo com que a gasolina, em mistura com o ar que penetra pela tomada de ar, se despeje no carburador, constituindo a mistura de marcha-lenta. No estgio que se denomina progresss da marcha-lenta, a borboleta se abre um pouco mais, de modo que necessrio uma quantidade extra de gasolina para se misturar com o ar que passa pela borboleta. Essa quantidade fornecida pelos orifcios de progresso, situados logo acima do orifcio inferior de descarga. A velocidade do motor aumenta.

TOMADA DE

AR

ESGUICHO CALIBRADOR ORIFCIO SUPERIOR DE DESCARGA AGULHA DE REGULAGEM DA MISTURA ORIFCIO INFERIOR DE DESCARGA

A abertura adicional da borboleta cria uma ligeira depresso no difusor, suficiente para sugar gasolina do tubo de descarga da marcha normal. Nesse ponto intermedirio, no cessa a atividade dos orifcios de progresso, mas sua ao diminui, a proporo que aumenta a descarga pelo tubo principal.

Fig. 5-C - Sistema da bola ou cuba de nvel constante. A entrada da gasolina na cuba controlada por uma agulha ("estilete"), comandada pela baste da bia. Assim, quando o nvel da gasolina est baixo, a agulha se afasta do orifcio de entrada e a gasolina, enviada sob presso pela bomba de gasolina, penetra na cuba. O nvel ento sobe e com ele a bola, de modo que a agulha penetra no orifcio de entrada, diminuindo a vazo, at que, atingindo a gasolina um determinado nvel, a agulha obstrui por completo a entrada, impedindo a admisso da gasolina. Se a gasolina consumida, o nvel desce, a agulha livra a entrada e nova quantidade admitida. Com o motor em funcionamento, a bola se mantm em posio tal a permitir a entrada de gasolina de acordo com o consumo: o nvel se mantm constante.

TUBO DEVENTIL.SEDE DAAGULHA DA VLVULA AGULHA DA VLVULA (C10)DA CUBA

Fig. 11-C - Sistema de marcha normal. Quando borboleta atinge de 1/4 de ma abertura at 314, a mistura fornecida pelo sistema de marcha normal, j que o valor da depresso formada no difusor secundrio suficiente para sugar a gasolina pelo tubo de descarga. Como se v na figura, a gasolina passa pelo esguicho medidor principal, segue pelo esguicho misturador onde se mistura com o ar introduzido por seus orifcios e da se descarrega no difusor secundrio e depois no difusor principal, e a seguir para o coletor de admisso e cilindros.

Fig. 8-C - Sistema de potncia mxima. Tambm chamado de sistema suplementar, sua finalidade fornecer uma mistura mais rica nas velocidades mximas e tambm em regime de trao e carga mximas. A quantidade extra de gasolina fornecida diretamente da base da cuba, por uma vlvula controlada pelo vcuo do coletor de admisso. O controle realizado por um mbolo que se desloca dentro de um cilindro, que est em comunicao com o coletor. Nas velocidades mdias, o vcuo suga o mbolo contra a ao de sua mola, de modo que a vlvula se mantm fechada. Nas grandes rotaes, quando o vcuo diminui, o mbolo fica sujeito a ao da mola que o fora para baixo, de modo a abrir a vlvula, atravs da qual a gasolina flui para o circuito principal, como se v na ilustrao. Fig. 9-C - Sistema de acelerao. O sistema fornece uma quantidade extra de gasolina nas aceleraes, quando a borboleta do acelerador aberta com rapidez e a admisso de ar se adianta a CONTRAPESO gasolina que flui no sistema normal, ESFERA DE DESGARGA evitando assim o engasgo que teria lugar ESGUICHO DE sem esse recurso. Esse suplemento de ACELERACO gasolina fornecido por uma bomba de VLVULA cilindro e mbolo, comandado por uma haste ligada ao brao da borboleta de acelerao. O fluxo de gasolina controlado por uma esfera, um contrapeso e um disco retentor, e a gasolina se descarrega diretamente na corrente de ar atravs do gargulante de acelerao (esguicho de acelerao. Quando se calca no acelerador O contra-peso provoca o rpido rapidamente, o mbolo fora a gasolina fechamento da vlvula de esfera quando o para baixo (a vlvula de admisso, no mbolo sobe e proporciona imediato fundo do cilindro, fecha-se de dentro para enchimento do cilindro atravs da vlvula fora e impede o retorno da gasolina para a de admisso. A vlvula de admisso de ar cuba). A gasolina passa a seguir pela prov o sistema de um respiro, por onde o esfera, e segue at o esguicho de ar penetra aps a descarga da bomba, o descarga, que a descarrega na corrente de que evita uma ao de sifo. ar devidamente dosada.

SISTEMA DO ABAFADOR - O abafador, constitudo por uma borboleta na entrada do carburador, tem por finalidade proporcionar uma mistura suficientemente rica para partida, a fim de suprir o baixo coeficiente de vaporizao da gasolina em ambiente frio, como o caso na partida nessas condies. Com o abafador ("afogador") puxado, a borboleta obstrui quase por completo a entrada do ar, de modo que tem origem uma depresso muito alta em todo o corpo do carbu

rador abaixo dela, o que provoca a sada de aprecivel quantidade de gasolina pelos gargulantes. Aps a partida, necessrio diminuir um pouco a depresso, funo desempenhada pela vlvula de disco que se encontra na borboleta do abafador. A vlvula se abre e admite maior quantidade de ar, com o que a suco se atenua. A proporo que o motor se aquece, o boto de comando do abafador deve ser empurrado gradativamente para dentro.

Fig. 10-C - O carburador DFV inteiramente desmontado. As peas cujos nmeros de grupo so precedidas de um nmero dentro de um quadrado fazem parte dos reparos, cujos nmeros de grupos constam na ilustrao

DESMONTAGEM

DO DFV

CARBURADOR

Use uma chave de bca de 1" e retire o tampo e a arruela de fibra da parte superior da tampa. Retire os 6 parafusos da tampa e separe-a do corpo usando uma chave de fenda. Um dos parafusos prende o conjunto do suporte do cabo de acelerao manual. As ferramentas aqui mencionadas fazem parte do jogo de ferramentas DFV. Desmontagem da tampa Retire o eixo da bia, usando uma chave de fenda do lado do suporte dotado de fenda. O eixo retirado com os dedos pelo lado oposto. Retire a bia. (Fig. 11-C). Com , auxlio da ferramenta DFV 490002 retire o conjunto da vlvula de agulha (estilete). (Fig. 12-C) Com a ferramenta 490004 retire o conjunto do cilindro de vcuo e arruelas de fibra (Fig. 13-C) Retire o parafuso da borboleta do abafador, retire a borboleta, o eixo e o suporte do cabo do abafador. Marque o lado de onde foi retirado o suporte para remont-lo no mesmo lado. Com uma chave de bca de 1/2" retire o tampo com o conjunto do gargulante principal e a arruela de fibra, na parte inferior do corpo. Retire o grampo retentor e o acoplamento do mbolo injetor. Retire o conjunto do mbolo injetor. Se preciso, lime as rebarbas existentes nos lados da haste, no ponto em que se localiza o furo que recebe a pea de ligao. Para separar o corpo da base, retire os dois parafusos de fenda e suas arruelas, retire o difusor e ajunta.

e gire-a no sentido anti-horrio, como um saca-rlha. Movimente o pso de cima para baixo, de modo que o mesmo bata com firmeza contra a barra transversal. Aps algumas batidas, a vlvula sai. (Fig. 17-C) Com auxlio da mesma ferramenta 490007 e agindo do mesmo modo j descrito, retire a vlvula de admisso do ar da face superior do corpo. (Fig. 18-C)

490006

Fig.

11-C

de 2 mm, tendo o cuidado de no danificar a pea fundida. Insira no furo a extremidade da rosca cnica da ferramenta 4900.07 e gire-a como um saca-rlha, no sentido antihorrio at firmar o tampo na ferramenta. Com um, martelo leve, d uma pancada firme do lado oposto da ferramenta para sacar o tampo. Os canais podem ser limpos da sujeira, oxidao e goma, com uma broca de 1/8", da qual se removeu a ponta cortante. A operao deve ser realizada com cuidado, a fim de no quebrar a broca dentro do canal..

Fig. 13-C

Desmontagem do corpo Com a ferramenta 490006 ou uma chave de fenda retire da parte superior do corpo o conjunto do respiro e gargulante da marcha-lenta. (Fig. 14-C) Usando a ferramenta 490005 retire de dentro do corpo o gargulante suplementar. (Fig. 15-C) Pela passagem do lado externo e com auxlio da ferramenta 490006, retire a manga misturadora. (Fig. 16-C) A seguir, retire o corpo da vlvula de reteno do seguinte modo: vire as orelhas da vlvula de reteno, que se encontra no fundo do cilindro com uma chave de fenda. Vire o corpo ao contrrio para que o disco caia. Para retirar a vlvula de reteno, insira a ferramenta 490007 na vlvula

Fig. 15-C Vire o corpo ao contrrio e apare com as mos as peas que se encontram abaixo da vlvula: esfera de reteno, contrapso e arruela retentora do contrapso. A bucha de ligao do canal de marcha-lenta e o gargulante de acelerao so prensados no corpo e no podem ser retirados. Para retirar os tampes dos canais, 4 de chumbo e o do gargulante de acelerao, proceda do seguinte modo: marque o centro de cada um com puno. Fure o centro, marcado com broca

Desmontagem da base Na base, a nica desmontagem que se pode levar a efeito a da agulha e da mola da mistura de marcha-lenta, j que a borboleta de acelerao posicionada em sua posio ideal na fbrica e, se necessrio substituio por desgaste de seu eixo ou dos mancais da base, substitui-se a base completa. Limpeza e inspeo das peas Limpe cuidadosamente todas as peas com solvente. Os furos e canais so limpos com ar comprimido, depois de removida a sujeira. Os furos calibrados no podem ser limpos com arame ou broca. Verifique o estado da bia quanto a furos, desgaste da ponta de contato com a agulha da vlvula. Substitua a bia, se seu estado no for satisfatrio. Verifique se as pontas do eixo esto desgastadas, substituindo-o, em caso positivo. O mesmo se aplica a agulha e seu assento. O conjunto deve ser substitudo, se apresentar desgaste. ..0 conjunto do mbolo injetor dever ser substitudo se apresentar desgaste no mbolo, na haste ou no furo do acoplamento acoplamento J o ????????? ?????? do gargulante suplementar dever ser sempre substitudo, porquanto no possvel verificar o seu estado visualmente. O mesmo se

aplica ao conjunto do cilindro a vcuo. Verifique a alavanca de comando da injeo; se o furo para a pea de ligao estiver desgastado, substitua-a. Faa uma verificao geral no conjunto da borboleta abafadora quanto a desgaste, empenos, rebarbas, etc.. O conjunto da vlvula de admisso e reteno foi destruido na retirada e tem de ser substituido. No corpo do carburador, verifique se no h folga no embuchamento do gargulante de acelerao. Verifique se todos os canais esto limpos. Na montagem, as juntas e arruelas de fibra so substitudas. Examine a agulha de regulagem da marcha-lenta, cuja ponta no deve apresentar desgaste nem ranhuras. Antes da remontagem, certifique-se de que as peas mencionadas a seguir possuem os mesmos nmeros dos que constam no disco de identificao: difusor, gargulantes principal, suplementar, de acelerao e da marcha-lenta, manga misturadora, respiro e conjunto da vlvula de agulha da boia.

vula de agulha da bia, usando a fer-

Instale na tampa o conjunto da vl-

ramenta 490002. Arruela de fibra nova. Monte a bia, inserindo a extremidade cnica do eixo no munho da bia pelo lado oposto ao que tem fenda no suporte. Insira a extremidade cnica do eixo no suporte da bia pelo lado oposto ao que tem fenda e force-o para o outro lado. Aperte o eixo da bia at centralizar o eixo no suporte. O nvel da bia deve ser ajustado de modo que a medida ilustrada pela f ig. 19-C, medida com um paqumetro, esteja correta. Nesse ajuste, a bia no deve ser forada. Montagem do corpo primeiramente colocam-se os tam pes de chumbo nos canais com a ferramenta 280006, at que as cabeas dos mesmos se alinhem com a superfcie do corpo. Uma ou duas pancadas so suficientes para fixar os tampes que no devem se aprofundar a fim de no obstruir outras passagens internas. Coloque depois o tampo do gargulante de acelerao com um martelo. A colocao da vlvula de reteno se faz com a ferramenta 490001 e de acrdo com a seguinte tcnica: Coloque a vlvula na extremidade da ferramenta, vire o corpo ao contrrio e introduza a ferramenta dentro do cilindro, inserindo a barra guia da vlvula dentro do furo-guia do mbolo, como mostra a fig. 20-C. Mantendo a ferramenta na posio, calque-a com fora, a fim de prensar a vlvula em seu alojamento, Desvire o corpo e d algumas pancadas com martelo para fixar bem a vlvula. A seguir, recoloque o conjunto do respiro e gargulante de marcha-lenta na parte superior do corpo. Essa pea no possui junta, A montagem da esfera de reteno, contra-pso, arruela retentora e vlvula de admisso do ar se faz do seguinte modo: Deixe cair o contrapso sobre a esfera, Coloque arruela retentora no alojamento da vlvula de admisso do $, na parte de cima do contrapso. Coloque a vlvula no alojamento, na parte de cima da arruela retentora, com os dedos. A cabea plana da vlvula deve ficar paralela com a face do corpo. Coloque a ponta usinada da ferrarnenta 490001 dentro da vlvula e in

Montagem da tampa Monte o suporte do cabo abafador na mesma posio em que se encontrava, observando a marca de referncia de que falamos na desmontagem. Monte a borboleta e insira o conjunto no eixo. Coloque o filtro em seu alojamento e aperte a porca. Substitua a junta. Coloque o conjunto do cilindro a vcuo com a ferramenta 490004, usando arruela de fibra nova.

Fig. 20-C troduza a vlvula no lugar o mximo permitido pela ferramenta, tendo o cuidado em observar que a face plana da vlvula fique no mesmo plano da face usinada do corpo, sem nenhuma inclinao. A prxima operao a montagem da manga misturadora no furo inclinado do lado externo do corpo. A extremidade da manga deve assentar no fundo do canal. Use a ferramenta .... 4900.06. Coloque o conjunto do gargulante principal e sua arruela de fibra no fundo do corpo, com uma chave de fenda de 1/2". O gargulante suplementar, que no possui junta de fibra, recolocado com a ferramenta 490005. (Fig. 15-C) O respiro na parte superior do corpo montado (sem junta), com auxlio da ferramenta 490003. Coloque o conjunto do mbolo injetor dentro do cilindro. Nessa reposio, observar o seguinte: o grampo retentor deve ser recolocado na mesma ranhura de onde foi retirado na desmontagem. As 3 ranhuras existentes na haste do mbolo determinam seu curso da seguinte maneira: se se coloca o grampo na ranhura mais alta, obtem-se meio curso do mbolo - na ranhura do meio, obtemse 3/4 de curso e na ranhura de baixo, o curso total. Exame do funcionamento do mbolo injetor Deve-se examinar o funcionamento do mbolo injetor antes da montagem

Fig. 19-C

insira o brao mais curto da pea de acoplamento no brao da alavanca, j com o grampo. Feche o grampo sbre a pea de acoplamento. Coloque a junta entre a tampa e o corpo e aperte os 6 parafusos (no esquecer as arruelas de presso) progressivamente, de modo a no empenar a tampa. Reponha o tampo. Mantenha a borboleta do acelerador completamente fechada e tora o parafuso do brao levemente, at que sua ponta se encoste no batente. A partir desse ponto, tora o parafuso uma volta e meia. Fig. 21-C final da seguinte maneira: Encha a cuba do carburador com gasolina e force o mbolo para baixo, observando se h vazamento na vlvula de admisso do ar. Faa o mesmo procedimento em relao a vlvula de reteno: se houver vazamento por essa vlvula, a gasolina retorna a cuba atravs do canal. Repita novamente a operao, desta vez observando se a gasolina jorra no gargulante de acelerao. Essa verificao fundamental no funcionamento do mbolo. Montagem da base A nica pea a se remontar na base do carburador o parafuso de regulagem da mistura de marcha-lenta com sua mola. Procede-se agora a montagem final, j que a tampa, o corpo e a base esto montados. Montagem final Primeiramente, recoloque o difusor em seu lugar, observando que h um rebaixo que se ajusta no relevo do alojamento da manga misturadora. Recoloque a junta (nova) entre a base e o corpo, introduzindp-a no difusor. Observe que a bucha de ligao do canal de marcha lenta passa atravs do furo da junta guarnecido de ilhs. Instale o corpo na base, repondo os parafusos de fenda e suas arruelas de presso. Instale o acoplamento do mbolo injetor, inserindo o brao mais comprido na haste de guia do mbolo. Coloque o grampo retentor na alavanca e Regulagem da marcha-lenta Aquea o motor e retire o filtro de ar do carburador. Agindo sbre o parafuso "3" na fig. 22-C, regule a rotao para cerca de 500 a 550 RPM. Ajuste a mistura agindo sbre o parafuso "2", de modo a obter marcha lenta suave e uniforme. Se preciso, atue novamente no parafuso de regulagem da velocidade (3). O liame designado pelo nmero "1" liga a borboleta do abafador a do acelerador, a fim de proporcionar a marcha acelerada. Retirada Desligue os liames de comando do acelerador e do afogador. Retire as duas porcas e arruelas que prendem o carburador ao retirar flan, ge do coletor e retire o carburador com sua junta. Desmontagem Desligue os liames das borboletas do afogador e do acelerador. Para retirar a tampa, remova os parafusos que a prendem ao corpo. Retire a junta. Com a tampa removida, retire o conjunto da vlvula de agulha e sua sede (fig. 23-C) com arruelas de vedao e de regulagem do nvel da gasolina. Da mesma tampa, retire o bujo sextavado, a junta de fibra e o filtro de tela. Instalao do carburador Coloque a junta nova entre o carburador, e o flange do tubo de admisso e reponha o carburador, sem apertar muito as porcas de fixao. Esse procedimento facilita a ligao do tubo de gasolina. S ento aperte as porcas dos prisioneiros. (Fig. 21-C). Ligue os cabos de comando do acelelerador e o do abafador. Coloque o filtro de ar, apertando a borboleta com os dedos, ponha o motor em funcionamento e verifique se ocorrem vazamentos pelo carburador. Regule a marcha-lenta da seguinte maneira:

Fig. 22-C DESMONTAGEM DO CARBURADOR SOLEX-BROSOL

Do corpo do c arburador, retire o retentor de plstica da boia e retire a boia. Retire o tubo de descarga do injetor auxiliar (fig. 24-C). Retire o respiro calibrador do ar (fig. 26-C).

Fig. 28-C

Fig. 26-C Retire o gargulante principal, usando uma chave de fenda que tenha a mesma medida da fenda do gargulante (fig. 27C). Retire o gargulante da marcha-lenta, com auxlio de uma chave de fenda da mesma medida da fenda do gargulante (fig. 28-C). Para separar o corpo da base, retire os dois parafusos passantes, como mostra a fig. 29-C. As juntas e o dissipador de calor, que se situam entre a base e o corpo

Fig. 29-C ficam livres para serem retirados. Retire o parafuso de regulagem da mistura de marcha-lenta, situado na base. No corpo, desfaa a ligao da haste de comando da injeo rpida, retirando a contra-porca, a porca, a mola, e a arruela (fig. 30-C). Retire os 4 parafusos da tampa e retire a tampa, o diafrgma e a mola.

Fig. 25-C - O carburador Solex-Brosol mostrando todas as suas peas. Os nmeros de grupo precedidos de um nmero dentro de um quadrado, ou isoladamente, indicam as peas que fazem parte dos reparos, cujos nmeros de grupo se encontram em um retngulo a parte na mesma ilustrao.

Fig. 27-C

Fig. 30-C

Fig. 31-C Nos carburadores dos motores L-6 retire o conjunto da vlvula de marcha mxima, (sistema de fora), remova os 3 parafusos, a tampa, amola, o diafrgma, vlvula, junta e gargulante (fig. 31-C).

Coloque o respiro calibrador do ar (fig. 26-C) com uma chave de fenda e recoloque no fundo da cuba, o gargulante principal (fig. 27-C). Coloque a vlvula compensadora com uma chave de fenda. Instale a boia e coloque na tampa o conjunto da vlvula de agulha, com arruelas de regulagem de nvel e a de fibra. Instale o filtro, arruela de vedao e seu bujo sextavado. Instale a tampa com junta nova, apertando os parafusos alternadamente. Dois deles prendem os suportes das molas de retorno do pedal do acelerador e do cabo do abafador. Instale a arruela e os liames de ligao das borboletas.

gu esMotor L-4 em cada acelerao total volumes, a 1,2 cm3 M. - or L-6 - 1 - 0,8 a 1 cm3 pato do injetor deve incidir sbre a parte cilndrica (paralela) do difu

sor.

Ajustagem do dispositivo da injeo rpida.

Instalao Coloque o carburador no flange do coletor de admisso usando junta nova, coloque as arruelas e porcas, apertando-as a toro de 2 a 2,5 kgm (14 a 18 lb-p). (Fig. 32-C). Ajustagem do volume de combustvel da bomba de acelerao Desencoste o parafuso de regulagem da borboleta de acelerao (marchalenta) completamente. Agindo nas porcas da haste da bomba, regule o dbito, de modo que se obtenha os se

Para cada 10 bombeamentos completos, o dbito de gasolina desse dispositivo dever ser de 8 cm3 nos motores L-4 e 10 cm3 nos motores L-6. Para medir, acione o dispositivo imitando o ciclo completo, dando sempre um certo tempo entre as bombadas para que a cmara se encha completamente. Recolha a gasolina em um receptculo e use uma proveta graduada para medi , a quantidade debitada. Regulagem da marcha lenta Aquea o motor e retire o filtro de ar. Nos motores L-4, desligue tambm o tubo de vcuo do carburador. Aperte o parafuso de ajuste da mistura (2, fig. 33-C) suavemente, at sentir que sua ponta encostou no assento. Destora-o ento de meia a uma volta e meia. Regule a marcha lenta agindo simultaneamente sobre o parafuso de regulagem da mistura e o da borboleta, (1, fig. 33-C), at obter a marcha mais suave, e, ao mesmo tempo, o maior vcuo possvel (use um vacuometro) a rotao de 500 a 550 rpm (use um tacmetro). Regulagem da marcha acelerada A marcha lenta acelerada aquela em que o motor deve trabalhar durante o perodo de aquecimento, quando se usa o afogador. H um liame de ligao entre a borboleta e o afogador. Estando o afogador totalmente puxado, o motor deve trabalhar entre 1.800 a 2.000 rpm. Para se regular a posio da borboleta, procede-se assim: Com a borboleta do acelerador totalmente fechada e estando o liame de ligao sem nenhuma folga, a borboleta deve abrirse de 2 a 2,2 mm o que se verifica com um calibrador cilndrico, como mostra a fig. 34-C. Se a medida estiver fora dos limites, atue sbre o liame (1, fig. 33-C, entortando ou desentortando-o, at obter a medida prescrita.

Fig. 33-C

Limpeza e inspeo Realize a limpeza de todas as peas com gasolina e limpe as passagens de ar e gasolina com ar comprimido. Limpe todos os gargulantes, nunca usando arame para esse fim. Verifique se h peas desgastadas, necessitando substituio. Substitua, se preciso, a vlvula de marcha mxima e o diafrgma da bomba de acelerao, o conjunto da vlvula de agulha (estilete) e a bia. Montagem Monte o corpo na base, tendo entre os dois o dissipador de calor colocado com juntas novas. Instale os parafusos passantes, apertando-os gradativamente. Monte a bomba de acelerao, colocando a arruela de encosto no eixo da alavanca de comando, e a seguir a mola de retrno. Coloque a mola e o diafrgma e depois a tampa, de modo que a haste de comando penetre no furo da alavanca acionadora presa a tampa. Coloque ento a porca de regulagem e a contraporca e s ento aperte os 4 parafusos da tampa, de modo alternado. Coloque na base o parafuso de regulagem da mistura de marcha lenta. Instale o gargulante de marcha-lenta. Nos motores L-6, coloque a vlvula de marcha mxima, a mola, a junta nova e a tampa, . fixando-a com os 3 parafusos.

Fig. 34-C

Fig. 32-C

VLVULA DE CONTROLE DA TEMPERATURA

Esse simples dispositivo, que se encontra na parte central dos coletores de admisso e de escapamento, controla o forno aquecedor, cuja ao, associada a do termostato do sistema de arrefecimento, contribui para reduzir o tempo do perodo de aquecimento, perodo critico, que produz mais desgaste no motor do que algumas centenas de quilmetros rodados. A vlvula realiza o pr-aquecimento da mistura, quando o motor est frio, tornando-a mais homogenea, ou seja, vaporizando melhor a gasolina no ar, fracionando suas partculas pelo calor, de modo que a combusto se realiza melhor. Se assim no o fosse, e acontece em muitos motores cujos dispositivos mencionados no funcionam, a mistura, mal homogeinizada, no queima por completo, de modo que a gasolina no queimada escorre pelas paredes dos cilindros, destruindo a pelcula de leo, aumentando o desgaste e penetrando no carter, onde vai diluir o leo, reduzindo suas propriedades. Evidentemente, o rendimento fica tambm prejudicado. Da se conclui da importncia desse dispositivo to simples. A vlvula se constitui de uma chapa montada em um eixo que se apoia no coleier de descarga, em sua parte central. Na sua parte central, o coletor de admisso envolvido por um forno aquecedor, que se comunica com o interior do coletor de escapamento por meio da vlvula. O eixo se prolonga externamente e possui uma mola termosttica (sensvel ao calor), em uma extremidade e um contrapeso na outra. Funcionamento - Quando o motor, frio, posto em funcionamento, a mola termosttica mantm a vlvula aberta, (fig. 35-C, a esquerda), de modo que os gazes do escapamento, aquecidos, so obrigados a circular dentro do forno, aquecendo o coletor de admisso e a mistura que passa dentro dele. A proporo que o motor se aquece, a mola termosttica tambm se aquece e vai fechando a vlvula gradativamente, de modo que, nessas posies intermedirias, parte dos gazes circula pelo forno e parte segue seu trajeto normal. Por fim, quando o motor se encontra devidamente aquecido, a vlvula se mantm fechada, seguindo os gazes seu trajeto normal, como mostra a fig. 35-C a direita.

Fig.

35-C - Funcionamento da vlvula de controle da temperatura

SISTEMA DE LUBRIFICAOMEDIDOR DA PRESSO DO LEO

LUBRIFICA O DA ARVORE DO DISTRIBUIDOR

LUBRIFICA O DA ENGRENAGEM DE DISTRIBUIO

Lubrificao a operao que consiste na intercalao de uma oleosa entre duas superfcies que se deslocam uma sobre a outra, a fim de reduzir o atrito e conseqente desgaste dessas superfcies. ]para se ter uma idia da importncia da lubrificao basta que se diga que, sem. esse recurso, no poderiam existir mquinas nem motores do tipo que onhecemos. Nos motores de combusto interna que se constituem de muitas peas em movimento constante e a altas temperaturas, a lubrificao fator primordial; sem lubrificante, um motor ficaria inutilizado em alguns minutos de funcionamento. No entanto, uma tnue pelcula de leo intercalada entre suas peas mveis proporciona um funcionamento eficiente durante anos e anos. Nos motores a gasolina a lubrificao realizada por uma mesma quantidade de leo depositada na parte inferior do motor (carter), a qual se faz circular pelos mancais da rvore de manivelas, das bielas, da r vore de comando de vlvulas, engrenagens da distribuio, tuchos, cilindros, etc. Nos motores do Chevrolet Opala emprega-se o sistema de circulao forada, em que o leo, depositado no carter, sugado por uma bomba e enviado, sob preso, aos diversos pontos de lubrificao atravs de cana lizaes e perfuraes cavadas na prpria rvore de manivelas (Fig. 1-D). Os cilindros so lubrificados por salpicos de leo dos mancais. As varetas dos tuchos so ocas e por seu interior o leo enviado a parte superior do cabeote. , Bomba de leo - A bomba do tipo de engrenagens, constituda por uma engrenagem de comando, acionada pela rvore do distribuidor e uma engrenagem livre (Fig. 24-E), encerradas em uma carcaa. O tubo de aspirao provido de um filtro flutuante. Uma vlvula de alvio, constituda por um mbolo e uma mola calibrada, desvia o leo quando a presso atinje um limite determinado.substncia

Filtro externo de leo - Antes de ser enviado aos diversos pontos de lubrificao, o leo forado a atravessar um filtro de leo, cujo elemento filtrante retm as impurezas slidas decorrentes do funcionamento. (Fig. 25-E). Luz de aviso - Uma luz de aviso, situada no painel de instrumentos e comandada por um interruptor de presso fixo ao motor, se acende quando o motor posto em funcionamento e deve apagar-se aps alguns segundos de funcionamento. Se a luz se acender com o motor em funcionamento, verifique e complete, se preciso, o nvel do leo. Se o nvel estiver normal, deve haver defeito no sistema. O motor no deve funcionar

F i g . 1-D - Sistema de lubrificao do Chevrolet Opala

nessas circunstncias.

SERVIOS MECNICOS NO MOTORRETIRADA Retire o capuz, marcando antes as posies das dobradias. Desligue o cabo "massa" da bateria. Drene o radiador e retire-o (No motor L-4, solte o parafuso central inferior e puxe o radiador para cima e no motor L-6 retire primeiramente os parafusos da chapa retentora e retire esta. Depois ento puxe o radiador para cima. Retire o filtro de ar, desligue a vareta do acelerador e o cabo flexvel da embreagem. Desligue os terminais eltricos: do alternador, motor de partida, bobina de ignio, medidor de temperatura, cabo negativo da bateria e do medidor da presso do leo. Desligue os tubos de entrada da bomba de gasolina. Desfaa a juno do coletor de escapamento com o tubo. Desligue as alavancas de comando da caixa de mudanas e retire a rvore longitudinal (pg. 146). Se a caixa de mudanas no foi drenada., coloque na ponta extriada da rvore secundria o copo de vendao M-680763. Solte na caixa o cabo do velocmetro. Solte os parafusos centrais dos suportes do motor (2) aos coxins de borracha. Retire a caixa de mudanas como est descrito a pg. 108. Retire os parafusos centrais dos auportes aos coxins. Retire a tampa das vlvulas e parafuse nos furos roscados para esse fim os dois parafusos de olhal, onde vo se enganchar os dois ganchos do dispositivo para levantar o motor, ferramenta M-680680. Solte completamente os coxins e levante o motor com uma talha. REPOSIO DO MOTOR Realize as operaes descritas em sentido contrrio.BLOCO DO MOTOR

DESMONTAGEM Coloque o motor no dispositivo suporte M-680651. Retire a vareta medidora do nvel do leo, o alternador e seu suporte. Desligue o tubo,de combustvel do carburador, liame do acelerador, tubo do dispositivo de avano a vcuo e tubos do sistema de ventilao do carter. Retire o carburador, a bomba de gasolina, a bomba d'gua, a sada d'gua, o termostato e sua carcaa, a bobina, o distribuidor e o conjunto dos cabos das velas.Fig. 1-E - Bloco do motor, rvore de comando e peas anexas do motor de 6 cilindros. No motor de 4 cilindros as peas so as mesmas, diferenciando-se, naturalmente, o bloco, a rvore de comando e pequenos detalhes. Os nmeros junto as peas designam os nmeros dos grupos.

Fig 2-E - Extrao do cubo

Fig. 3-E - Remoo da biela Fig. 4-E - Medio do cilindro

Retire o conjunto dos coletores de admisso e de escapamento, a tampa dos balancins, o cabeote, o filtro de leo, o carter, a polia (motor L-4) e o compensador harmnico (motor L-6) e o cubo da rvore de manivelas, com auxilio do extrator M-680687, como mostra a fia. 2-E. Retire as duas tampas laterais das varetas das vlvulas, os balancins as varetas e os tuchos. Cada conjunto de balancim, vareta do tucho, tucho e rotula do balancim deve ser guardado separadamente para ser montado depois no mesmo lugar de onde saiu. Retire a tampa anterior do motor (carter das engrenagens da distribuio). Atravs dos furos da engrenagem da rvore de comando de vlvulas, retire os dois parafusos da chapa de encosto da rvore e retire a rvore de comando, com cuidado, a fim de no danificar os mancais e suas buchas. Retire a bomba de leo. Verifique o nmero de identificao dos cilindros nas bielas e se no estiverem legveis, marque-as novamente. Retire as capas dos mancais das bielas e parafuse nos prisioneiros a haste M-680676 (fig. 3-E). Retire os mbolos e se houver rebarbas nas sua bordas, desbaste as rebarbas dos bordos, a fim de no danificar os anis. Retire do volante do motor o plat da embreagem com seu disco. Pode ento retirar o volante do motor, as capas dos mancais principais e seus casquilhos. Na face inferior do bloco esto marcadas as indicaes de tolerncia de usinagem, ao lado de cada cilindro. MONTAGEM Depois de realizados os servios mecnicos que obrigaram a desmontagem, faa a montagem do bloco realizando as operaes drescritas no item anterior em seqncia. inversa, observando os seguintes cuidados Use juntas e vedadores novos e aplique composto vedador nos bujes da galeria principal de leo antes de coloc-los.

Instale a rvore de manivelas, volante do motor, bielas e seus mbolos, tendo as superfcies de atrito bem untadas de leo fino de motor. Coloque a rvore de comando em sua posio correta em relao rvore de manivelas: as marcas de distribuio, existentes nas engrenagens da distribuio devem ficar em alinhamento (Fig. 34-E). Coloque depois o carter das engrenagens (tampa anterior do motor). Recoloque em seus devidos lugares: a bomba de leo, carter, motor de partida, bomba de gasolina, compensador harmnico e polia, bomba d'gua, cabeote, vlvulas e seus tuchos, varetas dos balancins e balancins; coletores de admisso e escapamento, as duas tampas laterais das varetas dos tuchos, carburador, tubos do sistema de ventilao do carter, tubulao do dispositivo de avano a vcuo, todas as linhas de combustvel, cabos flexveis do abafador, bobina, distribuidor, conjunto dos cabos das velas, cabo de alta tenso do distribuidor a bobina, suporte do alternador e o alternador, vareta medidora de leo e conjunto da embreagem e caixa de mudanas. Ligue os cabos da bateria. - Proceda a regulagem do motor. LIMPEZA E INSPEO DO BLOCO Limpe todo o bloco com solvente, usando pano em vez de estopa. Retire com puno ou broca os bujes das galerias de leo para limp-Ias, removendo toda a sujeira, crosta, verniz, etc. Limpe tambm as passagens de gua da melhor maneira possvel. Verifique ento o bloco, camisas d'gua, alojamentos dos tuchos e mancais principais a procura de trincas e rachaduras. MEDIO DOS CILINDROS E RETIFICAO Para medir a tonicidade, o desgaste e a ovalizao dos cilindros use o micrmetro-comparador de medidas internas, comprimindo o pino de encosto do aparelho cerca de 6 mm. Centralize o comparador no cilindro e ajuste o ponteiro para "0".

Para medir a tonicidade, mova o comparador para cima e para baixo (fig. 4-E). Para determinar a ovalizao, gire o comparador em torno das paredes dos cilindros. Se a tonicidade e o desgaste forem inferiores a 0,13 mm (0,005") podem ser corrigidos com o brunidor, usando-se mbolos do tamanho padro, mas de limite superior (V quadro de tamanho de mbolos). Em caso de desgaste superior ao limite mencionado, os cilindros devem ser recondicionados e escolhem-se os mbolos com a maior sobremedida que permita a retfica de todos os cilindros. Muitas vezes, no se consegue um brunimento satisfatrio, no caso de desgaste inferior a 0,13 mm, de modo que s se consegue uma parede lisa com a retificao e adaptao de mbolo de sobremedida imediatamente superior. MANDRILAMENTO DOS CILINDROS Antes de realizar o mandrilamento, lime a parte superior do cilindro, como de praxe, a fim de evitar que rebarbas e resduos forcem a barra recondicionadora a penetrar fora de esquadro no cilindro. Faa a medio do mbolo que vai ser usado com micrmetro, no centro da saia, em ngulos retos em relao ao pino do mbolo. O cilindro deve ento ser mandrilado com o mesmo dimetro assim obtido. Posteriormente, a retificao do cilindro ser feita de tal modo a permitir que a folga prescrita seja atingida, seguindo as prescries tcnicas recomendadas pelo fabricante da mquina retifcadora. RETIFICAO DOS CILINDROS Se os cilindros no requerem brunimento, para ajustar os mbolos, lave primeiramente. os cilindros com gua quente e detergente. Remova a gua com pano seco e bem limpo e unte a seguir os cilindros com leo fino de motor vrias vezes. Se for preciso, recondicione os cilindros de acordo com as normas tcnicas para tal operao. A retificao se faz de modo gradativo, limpando-se o cilindro vrias vezes e experimentando o mbolo para ver se se encaixa bem no cilindro. Existem para reposio mbolos de tamanho padro e nas sobremedidas 0,020", 0,030", e 0,040", que so identificados por marcas na cabea. Para determinar o tamanho do mbolo que vai ser usado em todos os cilindros, faa a medio do cilindro de maior desgaste ou tonicidade e subtraia dessa medida, o dimetro do cilindro padro, que de 3,875" (9,843 mm) para todos os modelos e determine na tabela de classificao dos mbolos de reposio, a sobremedida adequada e sua classe.CLASSIFICAO DOS EMBOLOS DE REPOSIO

EXEMPLO

Fig. 5-E - Cabeote, tampa do cabeote, junta, vlvulas e peas anelas. O cabeote mostrado pertence ao motor de 6 cilindros. O cabeote do motor de 4 cilindros menor mas as peas anelas- so idnticas. A numerao junto peas, indica os nmeros dos grupos.

Medida do cilindro com desgaste: 3,9070" Medida do cilindro bsico: 3,8750" Diferena: 0,0320" Sobremedida indicada: 0,030" + 0,002", ou seja, mbolos com sobremedida 0.030" da classe "4".

PADRO SOBREMEDIDAS Classe 0,000" Classe 0,020" 0,030" 0,040 S-4 0,0005" 1 0,0205' 00305" 0,0405' S-5 0,001" 2 0,021" 0,031 0,041' 3 0.0215' 0,0315" 0,0415' 4 0,022" 0,032" 0,042'

Faa marcas permanentes nos mbolos e nos cilindros correspondentes. A folga na saia de 0,025 a 0,064 (0,001 a 0,0025 mm). Antes da montagem finai, use uma escova dura, gua quente e detergente para limpeza de todos os cilindros e depois de sec-los, lubrifique vrias vezes com um pano limpo embebido em leo fino.

C ABE O T ERETIRADA (COM O MOTOR NO LUGAR) Drene o sistema de arrefecimento. Solte o tubo de dispositivo de avano a vcuo no carburador, o tubo de alimentao do combustvel, flexvel do comando do abafador, vareta do acelerador no coletor. Desligue a mangueira superior do radiador na sada da gua. Desligue os cabos das velas e no motor L-6, os condutores primrios da bobina ao distribuidor, na bobina. Desligue o chicote eltrico do bulbo do medidor de temperatura e da bobina de modo que o chicote fique livre das presilhas na tampa dos balancins. Retire o filtro de ar e depois o coletor com o carburador, linhas de combustvel e do avano a vcuo. Retire as veias e a bobina. Retire a tampa das vlvulas (fig. 5-E) e depois as varetas das vlvulas, marcando-as para virem a ser montadas nos mesmos lugares. Retire os parafusos que prendem o cabeote ao bloco desapertandoos gradativamente. INSTALAO DO CABEOTE As superfcies de contato do cabeote e do bloco devem estar perfeitamente limpas, assim como as roscas das porcas e dos parafusos. Aplique leves camadas do composto vedador nas superfcies de contato e instale a junta nova. Coloque o cabeote e unte as roscas dos parafusos com vedador n.o 2 de secagem lenta, apertando-os com os dedos. A seguir, aperte-os com o torqumetro gradativamente na seqncia indicada na fig. 6-E. A seguir, coloque as varetas das vlvulas nos respectivos fures no cabeote. Coloque o balancim, a rtula e a porca como mostra a fig. 7-E, e aperte a porca at eliminar a folga nas extremidades das varetas. Se forem usados balancins e rtulas novas, use o leo especial "Molykote" Depois, regule as vlvulas como est descrito na pg. 64. Faa depois a instalao dos elementos retirados, usando juntas novas. Encha o sistema de arrefecimento. Fig. 6-E - Seqncia de aperto dos parafusos do cabeote Toro de aperto: 12,500 a 13,800 kgm - 90 a 100 lb-p BALANCI PR ISIONEI M RO Fig. 7-E - Balancim e anexos

RECORTE ESTA SEAOE3 14

Fig. 9-E - Modo de recortar a rgua

VLVU LA SDESMONTAGEM (COM O CABEOTE REMOVIDO) Retire as porcas, as rtulas e os balancins, separando cada conjunto a fim de remont-los nos mesmos lugares. Com a ferramenta M-680662,

comprima a mola da vlvula (fig. 8-E) e retire as duas chavetas. A seguir, solte o grampo devagar e retire o prato da mola, vedador, protetor e mola. Como nos outros conjuntos, cada vlvula e seus pertences devem ser reunidos e separados para serem montados nos mesmos lugares. Depois de feitos os trabalhos necessrios, faa a montagem da seguinte maneira Coloque a vlvula e depois a mola com a extremidade fechada apoiada no cabeote. Coloque ento o protetor e o prato. Comprima a mola com a mesma ferramenta grampo M-680662. Coloque o vedador na ra nhura inferior e depois as travas, certificando-se de que todas as peas esto corretamente instaladas. As travas podem ser facilmente colocadas e firmadas com um pouquinho de graxa. Solte ento o grampo. Use uma rgua recortada como mostra a fig. 9-E e mea a distncia entre a parte superior do assento da mola no cabeote e a parte superior

Fig. 11-E - Modo de usar a ferramenta M680677 para segurar a vlvula

do protetor, fig. 10-E. Essa distncia deve ser de 42,1 mm +- 0,8 mm (1.21/32 1/32"). Se a distncia for maior que o limite, coloque no assento um calo de 1,6 mm (1/16") aproximadamente, mas nunca use calo para deixar a mola com altura abaixo da mnima especificada. Proceda do mesmo modo em todas as vlvulas, verificando sempre se a vlvula que est instalando de admisso ou escapamento. DESMONTAGEM (COM O CABEOTE NO LUGAR) Essa desmontagem s pode ter por finalidade a substituio de peas externas, j que a vlvula no pode ser retirada: Para impedir que a vlvula caia para dentro do cabeote, retire a vela e em seu lugar introduza a ferramenta M-680677 (fig. 11-E). Comprima a mola com a ferramenta M-680652 (fig. 12-E). Desmonte a parte superior da vlvula como ficou descrito e volte a mont-la com os mesmos cuidados. A ferramente M-680677 s retirada depois que a vlvula estiver presa pelas chavetas. LIMPEZA DO CABEOTE Adapte a escova de limpeza M-680667 ao mandril de uma furadeira eltrica e remova todo o carvo das cmaras de combusto e sedes das vlvulas. A limpeza dos furos-guias das vlvulas feita com a ferramenta M-680634, como mostra a fig. 13-E: Remova o carvo e o leo de todas as peas do mecanismo das vlvulas. Despois de limpo, faa uma cuidadosa verificao no cabeote a procura de rachaduras. Verifique tambm o estado das vlvulas no que diz respeito a queima das cabeas, rachaduras e hastes empenadas e gastas. Verifique a folga das hastes nos furos com um medidor telescpico (Veja "Espeficicaes do Motor"). O medidor deve ser colocado no furo-guia da vlvula e faa a medio na parte superior, na inferior e no centro. Se estiver fora dos limi

Fig. 13-E - Limpeza dos furos das guias das vlvulas

tes, o furo deve ser alargado para o dimetro da haste imediatamente superior. ALARGAMENTOS DAS GUIAS DAS VLVULAS A Fbrica fornece trs sobre-medidas de vlvulas, de acordo com a tabela abaixo. Para alargar as guias, use o alargador M-680656.SOBREMEDIDA FORNECIDA (Dimetro SOBREMEDIDA ESPECIFICADA DIAMETRO DO ALARGADOR

da haste)0,0035" 0,0155" 0,0305" 0,3465" 0,3585" 0,3735"

a) 0,3445 - 0,3452" b) 0,3565 - 0,3572' c) 0,3715 - 0,3722" Folga entre a guia e a vlvula:

Admisso 0,025 a 0,085 mm (0,0010 a 0,0033") Escapamento 0,025 a 0,069 mm (0,0010 a 0,0027")

SUBSTITUIO DOS PRISIONEIROS Os prisioneiros que apresentarem roscas danificadas ou que estejam soltos podem ser substitudos, para o que a Fbrica fornece duas sobremedidas: 0,075 mm (0,003") ou 0,33 mm (0,013"). Evidentemente, ser necessrio alargar os furos, para o que se emprega o alargador M-680658

Fig. 14-E - Extrao do prisioneiro

Fig. 15-E - Instalao do micrmetro

para a sobre-medida de 0,33 mm. O alargamento do furo indispensvel para instalar o novo prisioneiro. Para retirar o prisioneiro, coloque sobre ele a ferramenta M-680659 e depois a arruela e a porca. Tora a porca at retirar o prisioneiro. (Fig. 14-E). Na instalao do novo prisioneiro, aplique uma leve camada de leo Hipoide para diferencial na parte que penetra no cabeote. Usando a prensa ou um martelo e a ferramenta M-690661 como guia, insira o novo prisioneiro. RETIFICAO DOS ASSENTOS (SEDES) DAS VLVULAS Para verificar se h necessidade de recondicionar a sede, instale um micrmetro-comparados como mostra a fig. 15-E. A concentricidade do assento deve situar-se a 0,05 mm (0,002") entre a leitura mxima e a mnima. Se for superior, recondicione a sede. O fabricante da aparelhagem de retifica fornece instrues que devem ser seguidas, mas h cuidados essenciais e evidentes. Assim, verique se as guias das vlvulas esto limpas para perfeita centralizao. Coloque o piloto na guia da vlvula e prolongue-o. Aperte em sua parte superior. Use primeiramente uma pedra de corte de 46. o para debastar e depois outra do mesmo ngulo, para dar acabamento, retirando o mnimo de material necessrio para um polimento perfeito. A largura do assento de 0,8 mm a 1,6 mm. Para levantar o assento, use uma pedra de retifica de 60 o. Para baix-lo, use uma pedra de 30 o. Faa uma limpeza perfeita, retirando toda a limalha e resduos resultantes da operao. REPA DAS VLVULAS

tadas devem ser substitudas o mesmo acontecendo com aquelas que, depois de refaceadas, ficarem com a cabea com menos de 0,8 mm (1/32") de espessura. Regule o mandril da refaceadora para 45 o, certificando-se antes que o rebolo do esmeril esteja bem retificado. (Fig. 16-E) Prenda a haste da vlvula no mandril, acione o rebolo do esmeril e desloque a cabea da vlvula em linha com o rebolo. Tora os parafusos de avano at que a cabea da vlvula encoste no rebolo. Desloque a vlvula em movimento de vai-e-vm para trs e para, a frente, regulando os parafusos de avano de modo que a vlvula toque de leve no rebolo do esmeril. Proceda assim at obter um acabamento uniforme. Coloque a haste da vlvula no bloco em "V" em ngulo reto com o esmeril para remover as asperezas. No retifique demais a extremidade endurecida da haste para no enfraquec-la. Faa uma limpeza completa a fim de remover todos os resduos resultantes da retifica. Faa vrias marcas de lpis distantes 6 mm entre si na face de contato da vlvula. Coloque-a no lugar e gire a vlvula meia volta em cada sentido, fazendo presso sobre a cabea. As marcas de lpis devem ter sido apagadas no ponto de contato com a sede. Se no, foram, repita o refaceamento. Proceda de modo idntico em todas as vlvulas. SUBSTITUIO DO VEDADOR DA HASTE O vedador pode ser substitudo desmontando-se a vlvula com o cabeote no lugar (V. "'Desmontagem com o cabeote no lugar). Figura 12-E) TUCHOS HIDRULICOS Os tuchos dos motores que equipam o Chevrolet Opala so do tipo hidrulico, um aperfeioamento que s se encontrava nos motores de carros de alto preo, e que apresentam uma srie de vantagens sobre o tipo mecn ico, convencional, entre elas a de se conservarem sempre bem regulados, no necessitarem regulagem peridica e evitarem as inconvenincias de regula~ mal feitas.

Se as faces das vlvulas se apresentarem corrodas, speras e ovalizadas, devem ser recondicionadas, mas as vlvulas sobremodo desgas

Fig. 16-E do

dos ngulos da sede e da vlvula

O tucho hidrulico se constitui do corpo, dentro do qual se encontra um mbolo, em cuja parte superior se localiza o assento da vareta do tacho e uma vlvula de esfera com sua mola. Os motores do Chevrolet Opala empregam dois tipos de tachos, um longo e outro curto, de funcionamento idntico. (Fig. 17-E) O nico cuidado que os tachos requerem a limpeza para remover incrustaes de leo e verniz, o que se realiza por ocasio da reviso e desmontagem do motor. Mas, como qualquer mecanismo, os tachos hidrulicos esto sujeitos a desgaste e a anormalidades, estas sempre causadas por depsitos e incrustaes. Para verificar o estado de funcionamento dos tachos, corte 1,20 m de mangueira de jardim, coloque uma extremidade no ouvido e a outra perto da extremidade de cada vlvula, como mostra a fig. 18-E. Pode-se tambm testar o funcionamento, retirando a tampa dos balancins e colocando-se o dedo na face do retentor da mola da vlvula. Se o funcionamento no normal, a batida torna-se diferente. As batidas, conforme suas caractersticas, denunciam -os defeitos e sua natureza. Batidas secas so causadas por incrustaes de verniz e de carvo, ou por partculas abrasivas dentro do mecanismo do tacho. Batidas moderadas so ocasionadas por vazamento excessivo de leo entre o mbolo e o corpo do tacho, regulagem inicial incorreta ou vedao insuficiente no assunto da vlvula de reteno (esfera). Se ouvir estalidos intermitentes de pouca intensidade, provavelmente h uma partcula microscpica que se interpe momentaneamente entre a esfera e seu assento. Os depsitos e incrustaes se formam progressivamente em todos os tachos, de modo que quando um tacho no funciona bem, os outros tambm devem apresentar o mesmo defeito. RETIRADA DOS TUCHOS Retire a tampa dos balancins. Desaperte as porcas dos balancins e acione-os, a fim de poder retirar as varetas dos tachos. Desligue o cabo de alta tenso e o fio primrio do distribuidor na bobina. Retire a tampa do distribuidor e marque com giz no corpo do distribuidor a posio do rotor. Retire o distribuidor. Retire as duas tampas laterais dos tachos, varetas e tachos. AS varetas e os tachos devem ser guardados separadamente em uma prateleira dotada de furos numerados, para que venham depois a ocupar os mesmos lugares de onde saram. No misture os tachos nem as varetas. DESMONTAGEM DOS TUCHOS Coloque o Lucho na bancada e force o mbolo para baixo com a prpria vareta apoiada no assento e retire o anel de trava. Retire ento o assento (encosto) da vareta e a vlvula reguladora no tacho longo ou conjunto da vlvula de inrcia no Lucho curto. Retire o mbolo, a vlvula esfrica e a mola. Solte o retentor da esfera no mbolo com uma chave de fenda.

Fig. 18-E - Modo de localizar um tacho ruidoso

Fig. 17-E - Acima, os dois tipos de tuchos. O longo, a esquerda, e o curto, a direita. Em baixo, os mesmos vistos em corte

LIMPEZA E INSPEO Limpe todas as peas em solvente, de modo a remover toda a sujeira e incrustaes de carvo e verniz. Verifique todas as peas quanto a desgaste e rachaduras. Se uma pea estiver, danificada, todo o tacho deve ser substitudo, j que no h peas de reposio isoladas. No tacho curto, no retire a vlvula de inrcia (superior). Verifique a vlvula agitando o conjunto do assento da vareta: a vlvula deve se deslocar de um lado para o outro. MONTAGEM DO TUCHO Coloque a vlvula esfrica no furo da base do mbolo e a mola da esfera sobre o encosto do retentor. Coloque o retentor sobre a esfera, de modo que a mola se apoie na esfera e prense o retentor no mbolo com uma chave de fenda. Coloque a mola do mbolo, a maior, sobre o retentor da vlvula e faa deslizar o mbolo no interior do corpo, de modo que os furos de lubrificao fiquem alinhados. Encha o tacho com leo fino, SAE 10.

Com um pino de 3,2 mm, pressione para baixo irmemente a parte superior do mbolo, alinhando os furos de leo no mbolo e no corpo do tacho (fig. 19-E). No bombeie nem force o mbolo. Com um pino de 1,6 mm inserido atravs dos furos de lubrificao, como mostra a fig. 19-E, prenda o mbolo embaixo (nos tachos do tipo curto, o pino no deve penetrar no interior do mbolo). Retire o pino de 3,2 mm e encha novamente o tacho com leo SAE 10. Coloque ento o assento da vareta com a vlvula reguladora (tacho longo) ou o assento e o conjunto da vlvula de inrcia (tacho curto) . Coloque o anel retentor do assento da vareta e comprima para baixo o assento da vareta com a vareta, de modo que o pino de 1,6 mm possa ser retirado. No caso do tacho ser novo, recomenda-se cobrir o seu fundo com o leo especial "Molycote".f

Motor L-4:

Cilindro n.o 1 - admisso e escapamento Cilindro n.o 2 - admisso Cilindro n.o 3 - escapamentoMotor L-6:

Cilindro n.o 1 - admisso e escapamento Cilindro n . o 2 - admisso Cilindro n.o 3 - escapamento Cilindro n . o 4 - admisso Cilindro n . o 5 - escapamento Para efetuar a regulagem, solte a porca do balancim at sentir pequena folga na vareta e a seguir, aperte-a at o ponto em que a folga seja eliminada. Essa posio pode ser facilmente determinada movendose a vareta com, os dedos no sentido lateral, como mostra a fig. 20-E, enquanto se aperta a porca gradativamente. Ao ser eliminada a folga, a vareta no poder se deslocar no sentido lateral. A partir desse ponto, aperte a porca mais meia a uma volta completa, a fim de posicionar o mbolo no meio de seu curso de trabalho. Acione novamente o motor at que o rotor esteja apontando para o cilindro n . o 4 ou n.o 6 com os platinados abertos. Regule ento as seguintes vlvulas, do mesmo modo j descrito:Motor L-4:

INSTALAO DOS TUCHOS E REGULAGEM Coloque os tachos e as varetas nos mesmos lugares de origem. Os alojamentos dos tachos e as varetas devem estar perfeitamente limpos e bem lubrificados. Monte o conjunto dos balancins e aperte as porcas at que fique eliminada toda a folga entre o balancim e a vlvula. O ajuste final se faz da seguinte maneira: Marque no corpo do distribuidor, externamente, a posio dos cabos das velas n.os 1 e 6, no motor L-6, e 1 e 4 no motor L-4. Retire os cabos das velas e a tampa. (Se o distribuidor no est instalado, instale-o como est descrito na pg. 25. Gire lentamente o motor at que o rotor do distribuidor est