Manual de Trabalhos AcadêmicosIFMA

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    MINISTRIO DA EDUCAOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO,

    CINCIA E TECNOLOGIA DO MARANHOCAMPUS BACABAL

    MANUAL PARA ELABORAO E NORMALIZAO DE TRABALHOS DECONCLUSO DE CURSO

    BACABAL2013

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    REITORProf. M. Sc. Jos Ferreira CostaPR-REITORA DE ENSINOProfa. M. Sc. Marise Piedade Carvalho

    DIRETORA GERALCleudenice Machado PlvoaDIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINOProf. Reinaldo Conceio da CruzDIRETORA DE PLANEJAMENTO E GESTO

    CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAOPROFISSIONALProf. M. Sc. Maron Stanley Silva Oliveira GomesCHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR E TECNOLOGIA

    COMIT TCNICO DE ELABORAO

    Prof. Esp. MBA. Mauro Henrique Lopes Veras (Presidente)Prof. Dr. Arinaldo Martins de SousaProfa. Clarisse Cordeiro MedeirosProf. Mayana Diniz da SilvaProfa. Cristiane Souza de Lacerda

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    APRESENTAO

    O presente manual destinado a orientar a elaborao e normalizao de

    trabalhos de concluso de curso vem atender a uma necessidade que todo aluno

    concludente de um curso de formao, seja em que nvel for, possui: corresponder

    ao formato adequado de apresentao de um trabalho acadmico. Cientes desta

    necessidade, professores do IFMA, Campus Bacabal, formados por um comit

    tcnico, discutiram regras e consultaram normas com o intuito de orientar os alunos

    dos diversos cursos do Campus sobre como conduzir a apresentao e a

    normalizao dos trabalhos acadmicos para a concluso de seus cursos.

    Como texto base norteador do presente documento, alm de consultar asnormas elaboradas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas relacionadas

    apresentao grfica e estrutura dos trabalhos acadmicos, tomou como referncia

    um manual elaborado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por ser

    um dos mais completos e atuais manuais nossa disposio, a cujo comit tcnico

    de elaborao ns dirigimos os nossos agradecimentos. O texto do Manual da UFRJ

    to bom que, em alguns momentos, tomamos a liberdade de cit-lo literalmente.

    Foram tantas as vezes que o fizemos que, a efeito de economia, deixamos de cit-lono decorrer do texto para faz-lo, quebrando o prprio protocolo que este

    documento apresenta, nesta apresentao, no intuito de retornar aos autores os

    crditos devidos pelo texto que amplamente utilizamos.

    Esperamos que este guia possa ser um auxlio seguro para todos os

    alunos concludentes de nossos cursos, em quaisquer das reas de formao que

    eles venham a se vincular, posto que o manual que ora se apresenta prope-se a

    dar orientaes que venham a cobrir os trabalhos a serem realizados nas maisdiversas delas.

    Att.,

    Bacabal, maro de 2013

    Comit tcnico de elaborao.

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    1 APRESENTAO GRFICA DOS TRABALHOS DE CONCLUSO DE

    CURSO DO IFMA, CAMPUS BACABAL

    1.1GNERO E DEFESA DO TRABALHO

    Os trabalhos acadmicos resultantes das pesquisas dos alunos

    concludentes dos cursos do IFMA Campus Bacabal devem assumir o gnero

    ARTIGO CIENTFICO, a ser depositado no departamento a que o curso est

    vinculado at no mximo em um ms antes da colao de grau, obrigatoriamente no

    idioma Portugus e apresentando no mnimo 10 e no mximo 50 laudas, incluindo

    as referncias. As frases, termos e expresses que aparecerem em outros idiomasdevem ser devidamente identificados utilizando-se o itlico.

    De acordo com o Dicionrio Houaiss, artigo um texto que forma um

    corpo distinto numa publicao. Recomenda-se que o aluno concludente realize um

    esforo de produo acadmica que discuta ou compare ideias de um ou mais

    autores e/ou sobre uma temtica geral abordada por alguns autores. Para tanto,

    poder utilizar textos de autores trabalhados nas disciplinas ministradas no campus,

    bem como poder utilizar autores ou textos que no foram lidos no decorrer do cursoou disciplina, desde que relacionados com a temtica abordada no artigo. O artigo

    pode estar relacionado a alguma pesquisa emprica realizada pelo aluno, desde que

    utilizando o devido referencial terico.

    Assume-se como norma da instituio a necessidade de o aluno

    submeter o artigo para a publicao em qualquer meio de veiculao, seja ele

    impresso, digital ou on-line (revistas, peridicos impressos ou digitais, CDs com

    anais de eventos, anais impressos de eventos etc.). Significa que o trabalho deverser apresentado comunidade cientfica de alguma forma. Tanto pode ser o texto-

    base para apresentao em congressos cientficos (originando banners ou

    comunicaes orais), quanto submetido a revistas eletrnicas, base digital de

    trabalhos acadmicos do prprio IFMA ou de quaisquer instituies especializadas

    no campo de pesquisas cientficas a que o trabalho venha a se vincular.

    NO h necessidade de defesa do trabalho da parte do aluno para a

    banca dos professores. O professor orientador do trabalho, aps conceder ao aluno

    a aprovao do trabalho (aprovao devidamente assinada pelo professor na folha

    de aprovao), dever encaminhar o trabalho para apreciao de mais dois

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    professores que tenham vinculao temtica abordada no artigo (pelo menos um

    professor deve ser vinculado a um dos campi do IFMA), os quais devero

    encaminhar parecer sobre o mesmo ao departamento, atribuindo notas de 0 a 10,

    conforme modelo de parecer e prazos a ser providenciados pelo departamento.

    Devero ser entregues duas cpias completas do artigo coordenao

    ou departamento a que o curso do aluno concludente est vinculado com a

    indicao do stio no qual se pretende public-lo. Os exemplares devero estar

    encadernados em espiral e encapados.

    1.2 FORMATO

    No que diz respeito ao aspecto extrnseco, os artigos devem ser

    apresentados respeitando os seguintes parmetros:

    a) em papel branco ou reciclado, no formato A-4 (21 cm x 29,7 cm),

    orientao retrato1;

    b) primeira linha do pargrafo recebe recuo direita de 1 (um), 1,5 (um

    meio) ou de 2 (dois) cm;

    c) palavras digitadas na cor preta, exceo para ilustraes, utilizandofonte Arial ou Times New Roman tamanho 12. Ao comear o trabalho

    utilizando uma fonte, deve-se seguir com ela at o final2;

    d) para as citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, paginao e

    legendas e ttulos das ilustraes e das tabelas, deve-se usar o

    tamanho 10;

    e) as citaes de mais de trs linhas devem ser digitadas observando-se

    um recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, alinhamentojustificado;

    f) os elementos pr-textuais devem ser escritos no anverso da folha,

    exceto a folha de rosto, que traz no seu verso a ficha catalogrfica;

    1 Estamos tomando como referncia o editor de texto Word para os sistemas operacionais doMicrosoft Office Windows. Para outros editores de texto, deve-se buscar a orientao equivalente, ouseja, aquela que permita a digitao do trabalho na posio vertical.2Se pode combinar as duas fontes desde que com o efeito de diferenciar elementos no trabalho. Por

    exemplo, quando o autor quiser diferenciar o texto das ilustraes do restante do texto do trabalho,poder usar Arial no texto do trabalho e Times New Roman no texto da ilustrao ou vice-versa. Se oautor quiser diferenciar o itlico quando estiver utilizando a fonte Arial, poder faz-lo com a TimesNew Roman. Este recurso poder ser feito desde que o autor o faa com bom senso.

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    g) recomenda-se que os elementos textuais e ps-textuais sejam

    digitados no anverso das folhas;

    h) fica a critrio do autor a digitao no verso das folhas para os

    elementos textuais e ps-textuais.

    1.3 MARGENS:

    O trabalho tem que estar margeado (pgina configurada) da seguinte

    forma:

    a) No anverso:

    - esquerda3cm,- superior3 cm,

    - direita2 cm e

    - inferior2 cm.

    b) No verso (nos casos dos que optarem por imprimir tambm no verso):

    - direita3cm,

    - superior3cm,

    - esquerda2cm e- inferior2cm.

    1.4 ESPAAMENTO

    1.4.1 Parte textual

    A parte textual deve ser digitada em espao de 1,5 entre as linhas

    3

    ,observando-se as seguintes excees:

    a) citaes de mais de 3 linhas (espao simples);

    b) notas explicativas (espao simples no rodap da pgina);

    1.4.2 Partes pr e ps-textuais

    3Recomendamos o cuidado com um recurso automtico do aplicativo Word relacionado concessode espaamento entre pargrafos. Para que no haja espaamentos maiores do que o recomendado(1,5 cm) o espaamento entre os pargrafos, tanto antes quanto depois, deve estar configurado como0 pt.

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    Nas partes pr e ps-textuais, deve-se digitar em espao simples:

    a) as referncias;

    b) as legendas de ilustrao;

    c) as legendas de tabelas;

    d) a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituio a que

    submetida, a rea de concentrao (no anverso da folha de rosto) e

    e) a ficha catalogrfica (no verso da folha de rosto);

    Embora o espao das referncias seja simples, a separao entre cada

    uma delas deve ser feita por um por um espao 1,5, tal como no exemplo do

    quadro1.

    Quadro 1: exemplo de como conceder espaamento s referncias

    1.4.3 Ttulos das sees

    Os ttulos das sees devem ser separados do incio do texto que os

    precedem e dos que os sucedem por um espao 1,5.

    1.4.4 Folha de rosto e folha de aprovao

    Na folha de rosto e na folha de aprovao, a especificao da natureza e

    do objetivo do trabalho, do nome da instituio a que submetido e do curso deve

    estar alinhada no meio da mancha (parte escrita da pgina) para a margem direita4.

    1.5 NOTAS DE RODAP

    4Para fazer este tipo de formatao, necessrio recuar esquerda em 8 (oito) centmetros.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao edocumentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2011. 6 p.

    ______. NBR 10520: informao e documentao: citaes em documentos: apresentao.Rio de Janeiro, 2002. 7p.

    Obs.: Aqui o espaamento 1,5

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    As notas devem ser digitadas dentro das margens, separadas do texto

    por um espao simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem

    esquerda. No editor de texto Word2010 do Microsoft Office Windows basta clicar

    em referncias e depois em Inserir Nota de Rodap que o sistema envia e ordena

    as referncias.

    1.6 INDICATIVOS DE SEES

    As sees dividem o trabalho acadmico em captulos, expondo

    ordenadamente o assunto que est sendo abordado em subtemas no

    desenvolvimento da argumentao.Os captulos so as sees primrias ou principais nas quais o

    documento est dividido, devendo sempre ser iniciadas em uma lauda distinta

    daquela na qual o captulo anterior foi encerrado. Caso o artigo seja impresso no

    anverso e no verso, os ttulos dos captulos devem comear sempre no anverso

    (pgina mpar ou da frente).

    Cada seo primria pode ser dividida em sees secundrias, estas em

    sees tercirias, as tercirias em quaternrias etc. A efeito de economia e boaapresentao do trabalho, recomenda-se uma limitao no nmero das sees at a

    quinria.

    O indicativo numrico de uma seo deve necessariamente preceder o

    seu ttulo, alinhado esquerda, separado por um espao, sem ponto. Quando no

    houver um ttulo prprio, a numerao precede a primeira palavra do texto, separada

    por espao. So utilizados algarismos arbicos.

    Nas sees primrias, a numerao segue a sequncia dos nmerosinteiros a partir de 1. Nas sees secundrias, coloca-se o indicativo da seo

    primria a que pertence seguido do nmero que lhe foi atribudo na sequncia do

    assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relao s demais

    sees. O texto que corresponde seo que foi intitulada deve ser digitado em

    outra linha, obedecendo-se separao de uma linha com espaamento 1,5 entre o

    ttulo e o texto, conforme j explicitado aqui na seo 1.4.3 quanto ao espaamento

    dos ttulos das sees.

    A efeito de diferenciao dos ttulos das sees na pgina do trabalho,

    recomenda-se a utilizao do negrito e a caixa alta no ttulo do captulo, apenas a

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    caixa alta na seo secundria e a caixa baixa sem negrito a partir das demais

    sees.

    Uma demonstrao da utilizao de sees primrias e secundrias est

    disposta no quadro 2.

    Quadro 2: demonstrativo da apresentao de sees primrias, secundrias e tercirias

    Quando se utiliza os algarismos arbicos como indicativos de sees

    primrias (como no exemplo acima), comea-se a contar a partir da Introduo do

    trabalho.Quando, ao invs dos algarismos arbicos, se utiliza a numerao dos

    captulos, a Introduo no recebe numerao, sendo que as sees secundrias e

    tercirias sero enumeradas de acordo com a ordem dos captulos, como no

    exemplo do quadro3:

    Quadro 3: apresentao das sees com a numerao por captulos

    INTRODUO

    CAPTULO I: MANUAL DE APRESENTAO DE TRABALHOS

    1.1ARTIGOS CIENTFICOS

    1.2RESENHAS

    1.3MONOGRAFIAS

    1.3.1 Monografias de concluso de curso

    1 INTRODUO

    2 MANUAL DE APRESENTAO DE TRABALHOS

    2.1ARTIGOS CIENTFICOS

    2.2RESENHAS

    2.3MONOGRAFIAS

    2.3.1 Monografias de concluso de curso

    Obs.: Seo primria (Captulo)

    Obs.: Seo secundria

    Obs.: Seo terciria

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    Os nmeros indicativos das sees e subsees obedecem mesma

    margem5e no se coloca ponto, hfen, travesso ou qualquer outro sinal entre o

    ltimo algarismo e o incio do texto ou do ttulo.

    No sumrio, as sees devem ser grafadas exatamente como foram

    apresentadas no corpo do trabalho.

    1.6.1 Ttulos sem indicativos de seo

    Alguns ttulos no trabalho no apresentam indicativos de seo. Estes

    devem vir centralizados e esto ordenados a seguir:

    a) errata;b) agradecimentos;

    c) lista de ilustraes;

    d) lista de abreviaturas e siglas;

    e) lista de smbolos;

    f) resumo;

    g) sumrio;

    h) referncias;

    i) glossrio;

    j) apndice(s);

    k) anexo(s) e

    l) ndice(s).

    1.6.2 Elementos do trabalho sem ttulos

    H elementos do trabalho acadmico que no apresentam ttulos e nopossuem indicativos de sees. Tais so:

    a) folha de rosto;

    b) folha de aprovao;

    c) dedicatria e

    d) epgrafe.

    5 preciso prestar ateno a algumas funes automticas quando estamos a utilizar o AplicativoWord do Microsoft Office. Uma delas margeia automaticamente as sees recuando-as para a direita.Quando acontecer, preciso retornar o ttulo da seo para a posio correta.

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    1.6.3 As alneas

    As sees podem, ainda, ser divididas em alneas, que enumeram

    diversos assuntos que no possuem ttulos em uma seo. So ordenadasalfabeticamente por letras minsculas, seguidas do sinal de fechamento de

    parnteses.

    Quando as alneas forem cumulativas ou alternativas, pode ser

    acrescentada, aps a penltima, a conjunoe ou ou,conforme o caso.

    O texto da alnea comea por letra minscula e termina por ponto e

    vrgula, exceto a ltima que termina por ponto.

    Outras regras para a apresentao das alneas so:a) a frase que introduz as alneas termina por dois pontos;

    b) as alneas so ordenadas alfabeticamente;

    c) as letras indicativas das alneas so reentradas em relao margem

    esquerda;

    d) o texto da alnea comea por letra minscula e termina porponto e

    vrgula, exceto a ltima que termina por ponto;

    e) Quando houver subalneas, estas terminam por vrgula;

    f) a segunda e as demais linhas do texto da alnea comeam na mesma

    direo da primeira letra do texto da prpria alnea e

    g) a primeira letra da alnea deve possuir o mesmo recuo das primeiras

    linhas dos demais pargrafos do trabalho.

    Se for necessrio subdividir uma alnea em subalnea, utiliza-se apenas o

    hfen para caracteriz-la. O hfen deve ser colocado sob a primeira letra do texto da

    alnea correspondente, dele separada por um espao. As linhas seguintes do texto

    da subalnea comeam sob a primeira letra do prprio texto. As subalneas terminam

    por vrgula, exceto a ltima, que termina por ponto. Do mesmo modo que as alneas,

    quando as subalneas forem cumulativas ou alternativas, pode ser acrescentada,

    aps a penltima a conjuo e ou ou, conforme o caso.

    Para exemplos de alneas e de subalneas, o presente trabalho apresenta

    alguns casos de alneas cumulativas.

    1.6.4 Indicativos de temas j discutidos ou ainda por discutir

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    Ao longo do texto, pode haver a necessidade de fazer referncia a uma

    informao j discutida ou ainda por discutir que esteja em outra seo. Nesse caso,

    preciso fazer a indicao de onde ela se encontra para que o leitor possa, caso

    queira, encontr-la.

    Os indicativos devem ser citados ao longo do texto de acordo com os

    exemplos do quadro 4.

    Quadro 4: exemplos de como fazer indicativos de temas j discutidos ou ainda por discutir

    1.7 PAGINAO

    Todas as laudas do trabalho acadmico devem ser contadas

    sequencialmente a partir da folha de rosto, mas no numeradas nas pginas pr-

    textuais.

    A numerao inserida a partir da primeira folha da parte textual, em

    algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior,

    ficando o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha, fonte tamanho 10.

    Em havendo apndice e anexo, as laudas devem ser numeradas de

    maneira contnua e a paginao deve dar seguimento do texto principal.

    1.8 SIGLAS

    Os nomes de instituies, planos de governo etc. no precisam ser

    escritos por extenso todas as vezes em que aparecem. Alguns deles possuem siglas

    pelas quais so conhecidos. No trabalho, basta escrever a sigla, desde que o leitor

    j tenha sido informado previamente sobre o nome da instituio por extensocorrespondente sigla. Para tanto, preciso que, sempre que aparecer pela

    ... na seo 4, discutimos...

    ... ver 2.2, na qual discutamos sobre..

    ... em 1.1.2.2, 3, discutiremos mais detidamente sobre...

    ... no 3 pargrafo de 1.1.2.2, discutamos a...

    ... esse tema ser debatido no Captulo 3...

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    primeira vez no texto, a sigla seja precedida pelo nome completo por extenso da

    instituio, programa de governo etc. A mesma deve vir entre parnteses logo aps

    o nome completo, conforme os exemplos a seguir:

    a) Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Maranho

    (IFMA) e

    b) Fundao de Amparo Pesquisa e ao Desenvolvimento Cientfico e

    Tecnolgico do Maranho (FAPEMA).

    Todas as siglas, QUANDO APARECEM PELA PRIMEIRA VEZ, no

    importa em qual seo ou captulo isso acontea, devem ser precedidas pelo nome

    por extenso. Aps preencher esta exigncia, se a sigla aparecer novamente no

    decorrer do trabalho no precisar ser precedido pelo nome por extenso; escreve-sesempre a partir de ento apenas a sigla.

    A mesma regra vale para abreviaes.

    Quando h muitas siglas e abreviaes, no incio do trabalho, na parte

    pr-textual, deve-se incluir uma lista de abreviaes e siglas para que o leitor possa

    consult-la caso se esquea do nome por extenso de alguma sigla ou abreviao

    que surja durante a leitura.

    1.9 EQUAES E FRMULAS

    Aparecem destacadas do texto, de modo a facilitar a sua visualizao e

    leitura. Quando aparecem na sequncia normal do texto permitido o uso de uma

    entrelinha maior para comportar expoente, ndices e outros. Quando destacadas do

    pargrafo devem ser centralizadas e, se forem muitas, devem ser enumeradas.

    Quando, por falta de espao, precisar ser fragmentadas em mais de uma linha, spodero ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de

    adio, subtrao, multiplicao ou diviso.

    1.10 ILUSTRAES

    Ilustraes podem aparecer no texto em vrias formas (grfico, desenho,

    esquema, diagrama, fluxograma, fotograma, quadro, mapa, planta, retrato e outros).

    A ilustrao deve ser inserida o mais prxima possvel ao trecho a que se refere. Ou

    seja, logo aps ser citada no texto, deve, na medida do possvel, vir em seguida.

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    Deve ser devidamente identificada com um titulo inserido logo abaixo de sua

    ocorrncia. Para tanto, logo abaixo da ilustrao vem a sua respectiva identificao

    contendo os seguintes elementos na ordem em que devem aparecer:

    a) a palavra designativa da ilustrao (se figura, grfico, quadro, mapa,

    planta, diagrama etc.);

    b) seu nmero de ordem de ocorrncia no texto (em algarismos

    arbicos);

    c) o respectivo ttulo e/ou a legenda explicativa de forma breve e clara

    (dispensando consulta ao texto) e

    d) a fonte da qual a informao proveniente.

    No necessrio utilizar o negrito na identificao da ilustrao e,conforme j explicitado em 1.2, alnea d, as legendas e ttulos de ilustraes

    devem utilizar o corpo tamanho 10.

    Um exemplo de ocorrncia de ilustrao em um trabalho e de sua

    identificao mostrado no quadro 5.

    Grfico 1: Comparativo de esforo extrativo (em Kg) entre a borracha e o pirarucu no Amazonas noperodo Imperial (LOUREIRO, 1989)

    Quadro 5: exemplo de ocorrncia e identificao de uma ilustrao em um trabalho acadmico

    1.11 TABELAS

    As tabelas apresentam informaes tratadas estatisticamente. Ao serem

    identificadas, devem aparecer com um ttulo objetivo e expressivo. Quando h mais

    0

    500.000

    1.000.000

    1.500.000

    2.000.000

    2.500.000

    3.000.000

    3.500.000

    4.000.000

    4.500.000

    1853

    1855

    1856

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    /71

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    /72

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    /73

    1873

    /74

    1874

    /75

    1875

    /76

    1876

    /77

    1877

    /78

    1880

    /81

    1881

    /82

    1882

    /83

    Pirarucu

    Borracha

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    de uma, a numerao deve ser sequencial, adotando a forma de algarismos

    arbicos.

    So identificadas no trabalho na parte superior (logo acima da tabela),

    precedida da palavra designativa, seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia

    no texto, em algarismos arbicos. Logo depois, vir a legenda ou ttulo, seguida da

    fonte da informao.

    Ex.: Tabela 1: ocorrncia de gravidez na adolescncia

    Conforme orientao do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    (IBGE), tabelas e quadros se diferenciam, sobretudo, em razo das linhas

    delimitadoras das informaes. Enquanto as primeiras so delimitadas apenas nas

    partes superior e inferior, os quadros so limitados em todas as suas margens.

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    2 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTFICO

    2.1 PARTES COMPONENTES DO TRABALHO CIENTFICO

    Todo trabalho cientfico composto de trs partes fundamentais, a saber:

    a) pr-textual;

    b) textual e

    c) ps-textual.

    Cada uma delas obedece a regras para a sua apresentao. preciso

    reservar uma ateno especial para as necessidades da parte pr-textual, visto j

    termos discutido alguns dos elementos da parte textual.

    2.1.1 A parte pr-textual

    Os elementos que antecedem o texto principal so chamados de parte

    pr-textual. Servem para dar a identificao geral a respeito do trabalho. nesta

    parte que o leitor ficar sabendo a instituio para a qual o trabalho est sendo

    apresentado; o curso que o autor concluiu; o professor orientador; o ano; a cidade

    de apresentao e a modalidade do ttulo correspondente ao trabalho apresentado,

    dentre outras informaes que o autor julgar importante.

    uma parte importante. composta dos seguintes elementos:

    a) pr-capa (opcional);

    b) capa (obrigatrio);

    b) folha de rosto (obrigatrio, com a ficha catalogrfica no verso);

    c) errata (opcional);

    d) folha de aprovao (obrigatrio);

    e) dedicatria (opcional);

    f) agradecimentos (opcional);

    g) epgrafe (opcional);

    h) resumo em lngua verncula (obrigatrio);

    i) resumo em lngua estrangeira (obrigatrio);

    j) sumrio (obrigatrio);k) lista de ilustraes (opcional, compe-se de quadros, figuras etc.);

  • 7/24/2019 Manual de Trabalhos AcadmicosIFMA

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    17

    l) lista de tabelas (opcional);

    m) lista de abreviaturas e siglas (opcional) e

    n) lista de smbolos (opcional).

    Como alguns destes elementos so opcionais e outros so obrigatrios

    ou essenciais, fica a critrio do autor se inclui os opcionais ou no.

    2.1.1.1 Pr-capa

    Elemento opcional. O projeto grfico fica ao inteiro dispor do autor,

    podendo conter fotografias ou outras ilustraes. Recomendamos que o ttulo do

    trabalho e o nome do autor estejam presentes neste elemento

    2.1.1.2 Capa

    Elemento obrigatrio. Nele devem constar as seguintes informaes,

    dispostas na ordem apresentada:

    a) nome da instituio (opcional);

    b) nome do autor;c) ttulo;

    d) subttulo (se houver);

    e) local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado;

    f) ano de apresentao.

    No anexo 1, apresentamos um exemplo de capa de trabalho cientfico.

    2.1.1.3 Folha de rosto

    Elemento obrigatrio. composta pelos seguintes itens no anverso da

    folha:

    a) autor;

    b) ttulo principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu

    contedo e possibilitando a indexao e recuperao da informao;

    c) subttulo (se houver) deve ser evidenciado a sua subordinao ao ttulo

    principal, precedido por dois pontos;

  • 7/24/2019 Manual de Trabalhos AcadmicosIFMA

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    18

    d) natureza do trabalho (tese, dissertao, monografia ou trabalho de

    concluso de curso e outros) e objetivo (grau pretendido, aprovao

    em disciplina e outros), nome da instituio a que submetido o

    trabalho e a rea de concentrao6;

    e) orientador e, se houver, co-orientador;

    f) cidade da instituio na qual o trabalho vai ser apresentado e

    g) ano de depsito.

    No anexo 2, apresentamos um exemplo de uma folha de rosto com a

    informaes do anverso.

    No verso da folha de rosto, deve conter, obrigatoriamente, a ficha

    catalogrfica, contendo os dados de identificao do trabalho, elaborada de acordo

    com as regras de catalogao vigentes na Anglo American CatalogingRules (AACR2).

    Recomenda-se a procura por um profissional da Biblioteconomia para a elaborao

    da ficha.

    2.1.1.3.1 Ficha Catalogrfica

    Elemento obrigatrio. Os dados da Ficha Catalogrfica devem estar

    contidos em um retngulo com bordas feitas com linhas retas pretas de 0,5 a 1 mm.

    As letras devem ser de tamanho igual ao do textodo Artigo Cientfico. Os dados

    devero seguir a seguinte ordem de apresentao:

    a) 1 CampoIndicao do Autor:

    A primeira linha de informao da ficha catalogrfica se inicia abaixo de

    uma linha em branco e deve conter sobrenome, seguido dos prenomes

    do autor. A margem deste campo se inicia a 1 cm da borda doretngulo (1 margem);

    b) 2 CampoIndicao de Ttulo e Imprenta:

    Digitar o ttulo do Artigo iniciando abaixo da 4 letra do1 Campo (2

    margem). Aps o ttulo e o subttulo (se houver), colocar uma barra e

    repetir o nome do autor em ordem direta e seguido de ponto. A seguir,

    colocar o local (Bacabal) seguido de dois pontos (:), sigla do IFMA,

    6 No caso, para obteno da aprovao nos cursos do IFMA, conforme explicitado em 1.1, 1, anatureza do trabalho Artigo Cientfico e o objetivo aprovao no curso do aluno concludente.

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    Unidade onde foi realizada a defesa (Campus Bacabal) e o ano do

    depsito do Artigo no Departamento ou Coordenao de Curso.

    Da 2 linha deste campo em diante, deve-se voltar para a 1 margem (1

    cm da borda do retngulo);

    c) 3. CampoDescrio Fsica:

    Iniciar na 2 margem (a partir da quarta letra do 1 campo), com a

    informao do nmero de pginas pr-textuais (em algarismos

    romanos minsculos). A seguir, informado o nmero de pginas

    textuais em algarismosarbicos seguido de f.. Se o artigo contiver

    ilustraes (figuras, fotos, grficos etc.) deve-se colocar il.. A seguir,

    informar a alturado(s) volume(s) em cm (centmetros) precedida porponto e vrgula (;).

    d) 4. CampoNota:

    Neste campo deve se informar o nome do orientador em ordem direta.

    A seguir, informar o ttulo obtido com o trabalho colocando Artigo

    Cientfico em funo da titulao obtida (graduao ou curso

    tcnico...), colocar a sigla da escola (IFMA), nome ou sigla da Unidade

    (Campus Bacabal), nome do Curso em que o trabalho foi apresentadoe o ano do depsito. Aps isso, informar o nmero de pginas

    pertinentes s Referncias;

    e) 5. CampoPista:

    Indicar, em algarismos arbicos, os cabealhos de assuntos, isto os

    descritores do trabalho. As secundrias devem ser numeradas com

    algarismos romanos maisculos, como segue: I. Nome do orientador

    (deve conter sobrenome, seguido dos prenomes). II. Nome da escolaseguida do nome da Unidade onde foi apresentado. III. Ttulo.

    No anexo 3, disponibilizamos um exemplo de ficha catalogrfica. No

    entanto, expressamente recomendvel, em caso de dvidas, contatar a

    Bibliotecria da Unidade.

    2.1.1.4 Errata

    Elemento opcional. Consiste de um elemento inserido no trabalho de

    forma avulsa ou com papel encartado aps a ltima reviso do autor antes de

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    depositar o Artigo no departamento ou coordenao de curso, mas com o trabalho j

    impresso, alertando para os erros de grafia presentes no texto e corrigindo-os ad hoc,

    fornecendo ao leitor a localizao exata. Ou seja, tratam-se de erros que no foram

    encontrados em outras revises, erros que foram vistos momentos depois de o

    trabalho ter sido impresso.

    Um exemplo de uma errata apresentado no quadro 6.

    Quadro 6: exemplo de errata

    2.1.1.4 Folha de aprovao

    Elemento obrigatrio, na folha de aprovao devem constar os

    elementos na ordem de apresentao a seguir:

    a) o nome do autor;

    b) o ttulo do documento por extenso e subttulo (se houver);

    c) a natureza, o objetivo, o nome da instituio a que submetido e a

    rea de concentrao;

    d) a data de aprovao;

    e) o nome, a titulao, a assinatura e a classe do orientador com o

    seu parecer sobre o artigo apresentado e a indicao do stio no

    qual o artigo est ou ser alojado e

    f) a assinatura dos professores para que o trabalho foi submetido.

    No anexo 4, disponibilizamos um exemplo de folha de aprovao.

    2.1.1.5 Dedicatria

    Elemento opcional. Aparece aps a folha de aprovao. Na dedicatria, o

    autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a algum. Deve vir no final da

    pgina, alinhamento justificado e no canto direito da mancha.

    2.1.1.6 Agradecimentos

    ERRATA

    Pgina Pargrafo Linha Onde se l Leia-se23 1 10 malucos malungos91 2 13 juju julgo

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    Elemento opcional colocado aps a dedicatria e deve ser dirigido

    queles que contriburam de maneira relevante na elaborao do trabalho.

    2.1.1.7 Epgrafe

    A epgrafe elemento opcional. Nela, o autor apresenta uma citao

    relacionada com a matria tratada no corpo do trabalho seguida de indicao de

    autoria. Deve vir aps os agradecimentos, no final da pgina, alinhamento justificado

    e no canto direito da mancha.

    Podem tambm constar epgrafes nas folhas de abertura das seesprimrias ou captulos do Artigo.

    Conferir Anexo 5 para um exemplo de pgina de epgrafe.

    2.1.1.8 Resumo na lngua verncula

    O resumo elemento obrigatrio. Deve ser digitado em espao 1,5,

    devendo ressaltar o objetivo, o mtodo, as tcnicas de abordagem, os resultados eas concluses do trabalho com frases concisas, objetivas e coerentes, e no uma

    simples enumerao de tpicos. No resumo devem ser identificadas as novas

    tcnicas, se for o caso, e para trabalhos no experimentais, descrever as fontes e os

    tratamentos dos dados.

    Nos resultados, destacam-se os fatos novos ou descobertas significativas,

    contradies de teorias anteriores, relaes e efeitos novos verificados. Devem-se

    indicar os valores numricos, brutos ou derivados; os resultados de uma ou vriasobservaes repetidas e os limites de preciso e graus de validade. Descrevem-se

    as concluses, ou seja, as consequncias dos resultados, e como eles se

    relacionam com os objetivos propostos no documento em termos de

    recomendaes, aplicaes, sugestes, novas relaes e hipteses aceitas ou

    rejeitadas.

    No resumo, a primeira frase deve ser significativa, explicando o tema

    principal do documento. A seguir, indicar informaes sobre a categoria do

    tratamento, isto , qual o aspecto a ser abordado, por exemplo: memria cientfica,

    estudo de caso, etc. Deve ser evitado o uso de frases negativas, smbolos ou

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    contraes que no sejam de uso corrente, frmulas, equaes, diagramas etc. que

    no sejam absolutamente necessrias; quando for indispensvel, defini-las na

    primeira vez que aparece. O resumo deve ser redigido em s pargrafo, de

    preferncia, na 3 pessoa do singular e o verbo na voz ativa com, no mximo, 500

    palavras e no mnimo 150 palavras.

    Sugere-se que o resumo venha antecedido por uma referncia

    bibliogrfica do trabalho (ttulo, subttulo, autor e orientador), conforme apresentado

    no Anexo 6. Deve-se acrescentar ao final do resumo os descritores do trabalho

    (palavras-chave).

    2.1.1.6 Resumo em idioma estrangeiro (Abstract)O Abstract um elemento obrigatrio. Deve apresentar a verso do

    resumo em idioma de divulgao internacional, de preferncia o Ingls, e digitado

    em espao 1,5. Conferir Anexo 7.

    2.1.1.7 Sumrio

    Consiste na "enumerao das principais divises, sees e outras partesdo Artigo, na mesma ordem e grafia em que a matria nele se sucede,

    acompanhado dos nmeros das pginas".

    2.1.1.8 Lista de ilustraes

    Nos trabalhos nos quais constem ilustraes, a lista de ilustraes deve

    vir aps o sumrio e ser elaborada constando a ordem das ilustraes apresentadasno texto, com cada item designado por seu nome especfico, acompanhado do

    respectivo nmero da pgina. Quando for necessrio (havendo muitas ilustraes de

    vrios tipos), deve ser elaborada uma lista para cada tipo de ilustrao (lista de

    desenhos, lista de esquemas, lista de fluxogramas, lista de fotografias, lista de

    grficos, lista de mapas, lista de organogramas, lista de plantas, listas de quadros

    etc.).

    2.1.1.9 Listas de tabelas

  • 7/24/2019 Manual de Trabalhos AcadmicosIFMA

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    Nos trabalhos que constem tabelas, a lista de tabelas deve vir aps o

    sumrio ou da lista de ilustraes (se houver) e elaborada de acordo com a ordem

    apresentada no texto, com cada item designado por seu nome especfico,

    acompanhado do respectivo nmero da pgina.

    2.1.1.10 Lista de abreviaturas e siglas

    Item obrigatrio quando h muitas abreviaturas e/ou siglas no corpo do trabalho.

    Deve vir aps o Sumrio quando no h listas de ilustraes e tabelas ou atrs

    destas outras listas quando elas houver no trabalho. A lista se trata de uma relao

    alfabtica das abreviaturas e das siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras eexpresses correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaborao de

    listas separadas para as abreviaturas e para as siglas, mas, quando no h muito

    das duas, pode-se fazer somente uma para ambas.

    2.1.1.11 Lista de smbolos

    ltima lista apresentada no trabalho. Apresentada de acordo com a ordem dossmbolos apresentados no texto, com o devido significado.

    2.1.2Parte textual

    A parte textual do Artigo a parte principal, pois nela que sero desenvolvidos os

    argumentos que caracterizam o trabalho. Est composta dos seguintes elementos:

    a) introduo;b) desenvolvimento e

    c) consideraes finais.

    Discutiremos cada um destes elementos detidamente.

    2.1.2.1 Introduo

    Apresentao do trabalho, a Introduo deve indicar a delimitao do

    assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessrios para

    situar o tema que o autor pretende tratar.

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    Deve indicar o tema da pesquisa de maneira clara e simples, apresentar a

    metodologia do trabalho e fazer rpidas referncias a trabalhos anteriores, que

    tratem do mesmo assunto.

    2.1.2.2 Desenvolvimento

    Trata-se dos captulos com o desenrolar do tema proposto no

    Artigo.Trata-se de praticamente a parte principal da parte textual, contendo a

    exposio ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em sees e

    subsees, que variam em funo da abordagem do tema e do mtodo.

    Deve ser visto como algo que subsiste sozinho sem necessitar da introduo ou dasconsideraes finais. O desenvolvimento lgico do trabalho aparece por inteiro no

    desenvolvimento.

    2.1.2.3 Consideraes finais

    Parte final do texto, na qual se apresentam concluses correspondentes

    aos objetivos ou hipteses, as consideraes finais devem responder aos objetivos es hipteses ou discusses apresentadas na introduo e no decorrer do

    desenvolvimento. Para tanto, importante a retomada da viso ampla apresentada

    no decorrer do trabalho.

    recomendvel que as consideraes finais faam sentido para quem

    no leu o resto do trabalho, ou pelo menos para quem leu, no mximo, a introduo.

    Para tanto, importante que elas no contenham dados novos, no discutidos ao

    longo do trabalho.Recomendaes e sugestes para a continuidade do trabalho de

    pesquisa podem ser includas nesta parte como uma espcie de intermediao entre

    o trabalho que foi apresentado e os novos desenvolvimentos de estudos por parte

    do autor.

    2.1.3 Parte ps-textual

    Parte final do trabalho, na qual o autor apresenta alguns dos subsdios

    (documentos etc.) que foram por ele utilizados ou informaes complementares que

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    ele julgar importantes. Na parte ps-textual, esto includos os itens na ordem que

    se sucedem a seguir:

    a) referncias (item obrigatrio);

    b) glossrio;

    c) apndices;

    d) anexos;

    e) ndice.

    2.1.3.1 Referncias

    Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de umdocumento que permite sua identificao individual, conforme a NBR 6023, mesmo

    mencionados em notas de rodap.

    A lista das publicaes citadas na pesquisa ou que serviram de

    fundamento para o desenvolvimento da mesma deve constar de um captulo parte

    denominado Referncias.

    2.1.3.2Glossrio

    Relao das palavras ou expresses tcnicas de uso restrito ou de

    sentido obscuro utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definies. um

    elemento opcional, elaborado em ordem alfabtica.

    2.1.3.3 Apndices

    Elemento opcional que consiste em um texto ou documento elaborado

    pelo autor, a fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade

    nuclear do trabalho. Os apndices so identificados por letras maisculas

    consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.

    Ex.:

    APNDICE AA AVALIAO NUMRICA DE CLULAS ALEATRIAS TOTAIS

    AOS QUATRO DIAS DE EVOLUO.

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    APNDICE BAVALIAO DAS CLULAS MUSCULARES PRESENTES NAS

    CAUDAS EM REGENERAO.

    2.1.3.4 Anexos

    Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento no

    elaborado pelo autor, que serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. Os

    anexos so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos

    respectivos ttulos.

    Ex.: ANEXO APGINA DE ROSTO

    2.1.3.5 ndice

    a lista de palavras ou frases, ordenadas segundo um determinado

    critrio, que localiza e remete para as informaes contidas no texto. O ndice

    aparece no final da publicao.

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    3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO

    Neste captulo apresentaremos as regras para citaes e notas, alm das

    normas para elaborao das referncias.

    3.1TRANSCRIO DE DADOS BIBLIOGRFICOS

    Antes de se comear a escrita do trabalho cientfico, na etapa da

    pesquisa bibliogrfica, deve-se ter o cuidado de transcrever indicaes sobre as

    obras consultadas, para facilitar a normalizao posterior.

    No processo de leitura importante guardar alguns dados indispensveispara, no caso de utiliz-los no artigo, serem referenciados devidamente. So eles:

    a) para livros:

    - autor e ttulo (do captulo e do livro),

    - edio,

    - local, editor e data (do livro),

    - pgina(s) mencionada(s);

    b) para artigos de revistas:- autor e ttulo do artigo,

    - ttulo da revista,

    - local de publicao,

    - n do volume e do fascculo,

    - pginas do artigo (inicial e final),

    - data de publicao,

    - pgina(s) mencionada(s).A importncia de guardar estas informaes se d porque na produo do

    artigo ser necessrio citar todas as fontes dos dados que esto sendo

    apresentados. Como as referncias so dados que tambm precisam ser citados

    importante guardar alguns procedimentos no processo de citao das referncias.

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    3.1.1 Citaes de referncias

    Uma citao ocorre quando o pesquisador menciona em seu texto uma

    informao extrada de alguma fonte. No caso, quando o pesquisador utiliza

    informaes de bibliografias pertinentes ao assunto que est sendo abordado.

    A citao pode aparecer diretamente no texto ou pode vir em nota de

    rodap e pode vir em trs formas:

    a) direta, quando h uma transcrio textual de parte da obra de um

    autor consultado, ou seja quando se transcreve as informaes

    usando as prprias palavras do autor;

    Obs.: Ao realizar uma citao direta de um texto, pode ser que se identifique um errogramatical ou ortogrfico. O texto original no deve ser modificado. O procedimento

    correto transcrever o texto exatamente como estiver e, ao lado do erro identificado,

    apor o termo sic entre colchetes [sic].

    b) indireta, quando no se usa as mesmas palavras daquele que est

    sendo citado mas apenas a informao, ou seja quando o autor

    informa algo com base no texto de outro autor, mas usando as suas

    prprias palavras;c) citao de citao, quando o autor coleta uma informao presente em

    uma bibliografia que est citando outra bibliografia; ou seja o autor no

    teve acesso ao texto a no ser por vias indiretas, lendo a citao que

    outro autor realizou sobre o mesmo.

    Ao realizar a citao, deve-se obedecer a normas sobre como proceder

    no texto para que, com economia de palavras, o autor indique as pistas para que o

    leitor encontre o texto que est sendo citado nas referncias ao final do trabalho. achamada, ou seja, a forma como fazer referncia a uma obra que est sendo citada.

    Existem dois sistemas de chamadas.

    3.1.1.1 Sistemas de chamadas

    As citaes devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada.

    Os dois tipos so:

    a) sistema numrico ou

    b) sistema autor-data.

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    Qualquer que seja a opo, esta deve ser utilizada em todo o trabalho,

    no podendo haver mistura entre os dois. Por intermdio dos sistemas, o autor ir

    correlacionar as referncias consultadas na lista de referncias ou em notas de

    rodap.

    3.1.1.1.1 Sistema numrico

    Na utilizao deste sistema, as citaes devem ter numerao nica e

    consecutiva para todo otrabalho, independente do captulo ou parte.No se inicia a

    numerao a cada pgina. Isso quer dizer que desde a Introduo at as

    Consideraes finais, o artigo dever seguir uma nica numerao para fazerreferncia s fontes consultadas, no podendo iniciar uma numerao nova a cada

    captulo, seo ou pgina.

    A indicao da numerao pode ser:

    a) entre parnteses:

    Outros devem ter se deliciado. (3)

    b) um pouco acima do texto:

    Outros devem ter se deliciado.3

    No sistema numrico, a cada nmero corresponde uma referncia, a qual

    ser colocada completa em nota de rodap, precedida pelo numero correspondente.

    Ao final do trabalho, na seo dedicada s Referncias, cada uma das obras citadas

    sero referenciadas novamente, na ordem em que apareceram no texto.

    3.1.1.1.2 sistema autor-data

    o sistema mais comum e recomendamos que os alunos do IFMA o

    adotem na produo do artigo. Nele, a indicao feita pelo sobrenome do autor ou

    pelo nome da instituio responsvel pela autoria do texto, ou, ainda, pelo ttulo de

    entrada. Em cada um destes casos, aps a referncia autoria, segue-se a data de

    publicao do documento.

    3.1.1.1.2.1 Regras gerais

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    a) a autor e a data so separados por vrgula e, devem vir entre

    parnteses;

    b) quando a citao direta, deve-se incluir, alm da data de publicao

    a pgina na qual o texto extrado se encontra no original consultado:

    Ex.: A leitura diante da tela geralmente descontnua(CHARTIER, 2002, p.23).

    c) Quando a citao indireta, no necessrio indicar a pgina,

    embora no haja problema em fazer referncia a mesma:

    Ex: Quando lemos diretamente na tela, o fazemos de forma descontnua

    (CHARTIER, 2002).

    Ou ainda:

    Ex.: De acordo com Chartier (2002), quando lemos diretamente na tela, o fazemosde forma descontnua.

    d) nas citaes, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituio

    responsvel pela obra ou pelo ttulo, quando includos na

    sentena,podem vir em letras iniciais maisculas e o restante em

    minscula.

    Ex.: Segundo Chartier (2002, p. 23), a leitura diante da tela geralmente

    descontnua [...].e) quando estes elementos no estiverem includos na sentena e vierem

    entre parnteses, todas as letras devem estar em maiscula.

    Ex.: A leitura diante da tela geralmente descontnua(CHARTIER, 2002, p.23).

    Ou ainda:

    Ex.: Barbosa e outros (2008, p. 43) afirmam que as memrias, individual e coletiva,

    sempre se fazem em algum lugar que lhes imprime uma referncia.

    Ou:Ex.: As memrias, individual e coletiva, sempre se fazem em algum lugar que lhes

    imprime uma referncia (BARBOSA et al, 2008, p.43).

    f) em caso de 2 ou 3 autores, quando includos na sentena, escreve-se

    da seguinte forma:

    Ex.: Barbosa, Paula e Oliveira (2008, p.43) afirmam que as memrias, individual e

    coletiva, sempre se fazem em algum lugar que lhes imprime uma referncia.

    g) em caso de 2 ou 3 autores, quando no includos na sentena e

    estando dentro de parnteses, escreve-se como se segue:

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    Ex.: As memrias, individual e coletiva, sempre se fazem em algum lugar que lhes

    imprime uma referncia (BARBOSA; PAULA; OLIVEIRA, 2008, p.43).

    h) em todos estes casos, quando os parnteses no qual se referencia a

    autoria vem por ltimo, o ponto final deve vir sempre aps o parntese

    e no antes do mesmo;

    i) quando uma citao de citao, o autor original deve-se ser citado

    seguido do indicativo de leitura indireta: apud:

    Ex.: Barbosa e outros (apudFERNANDES, 2013) afirmam que...

    Ou ainda:

    Ex.: As memrias, individual e coletiva, sempre se fazem em algum lugar que lhes

    imprime uma referncia (BARBOSA; PAULA; OLIVEIRA apudFERNANDES, 2013).j) quando houver autores com o mesmo sobrenome e data da obra

    coincidindo, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo

    assim persistir a coincidncia, coloca-se o prenome por extenso;

    k) quando ocorrer citaes de um mesmo autor em documentos

    diferentes e publicados no mesmo ano, as obras so distinguidas pelo

    acrscimo de letras minsculas aps a data e sem espacejamento;

    Ex.: (CARVALHO, 1999a)... ...(CARVALHO, 1999b).l) as citaes indiretas de diversos documentos de um mesmo autor,

    publicados em anos diferentes, mencionados simultaneamente, tm

    suas datas separadas por vrgulas;

    Ex.: (FOUCAULT, 1986, 1993, 1996).

    m) as citaes indiretas de diversos documentos de vrios autores,

    mencionados simultaneamente devem ser separadas por ponto e

    vrgula;Ex.: (DERRIDA, 1980; GUATARI, 1986; DELEUSE, 1983).

    n) as citaes diretas, no texto de at trs linhas, devem estar entre

    aspas duplas. As aspas simples so utilizadas para indicar citao no

    interior da citao:

    Ex.: Talvez achassem que estavam participando de uma atividade do tipo

    brincando de fazer rdio[...] (WERNECK, 2002, p. 87).

    o) as citaes diretas com mais de 3 linhas devem ser destacadas com

    recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a utilizada

    no texto (corpo 10), sem aspas e em espao simples:

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    Ex.:

    O novo pacto acima mencionado dever buscar, nos valores da cincia e desua histria, na concepo solidria entre os povos e na dignidade humana,princpios que deveremos contrapor s estreitas fronteiras que os interesses

    econmicos, hoje predominantes, tentam impor livre circulao doconhecimento (CANDOTTI, 2002, p. 21).

    p) especificar, no texto, a(s) pgina(s) e, se houver, o(s) volume(s) ou

    a(s) seo(es) da fonte consultada nas citaes diretas. A ordem que

    deve ser seguida : autor, data, volume ou seo, pgina separados

    por vrgulas e precedidos de suas designaes de forma abreviadas,

    de acordo com a norma NBR 10522. Nas citaes indiretas, a

    indicao da(s) pginas(s) consultada(s) opcional;

    q) indicao de:

    - interpolaes, acrscimo ou comentrio: entre colchetes [ ],

    - supresses: reticncias entre colchetes [...],

    - dados obtidos por informao oral (palestras, debates, comunicaes

    etc): indicar entre parnteses (informao verbal), mencionando-se as

    demais informaes sobre os dados obtidos somente em nota de

    rodap,

    - trabalhos em fase de elaborao mencionar o fato entre parnteses

    (em fase de elaborao), indicando-se os dados disponveis em nota

    de rodap.

    - nfase ou destaque: grifo, negrito ou itlico. Destaca-se a parte

    desejada indicando esta alterao com a expresso grifos nossos

    entre parnteses, aps a chamada da citao.

    Ex.:

    [...] outra foi a conscincia de que a divulgao uma forma de

    satisfao sociedade, que, com seus impostos, financia a pesquisa. (CAPAZOLI,

    2002, p. 129, grifos nossos).

    - se o destaque for do autor original, usa-se a expresso grifos do autor,

    transcrita da mesma forma, ou seja entre parnteses aps a chamada

    da citao,

    - traduo da citao feita pelo autor: deve-se incluir, aps a chamada da

    citao, a expresso traduo nossa.Ex.

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    Memria e Histria esto longe de ser sinnimo (NORA, 1989, p. 7,

    traduo nossa).

    3.1.2 Notas

    As notas compem-se de indicao, observaes ou aditamentos ao texto

    feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo tambm aparecer na margem esquerda

    ou direita da mancha grfica. As notas podem ser: notas de referncia ou notas

    explicativas.

    So impressas ao p das pginas, separadas do texto normal por uma

    barra horizontal.As notas de rodap so indicadas utilizando-se algarismos arbicos, com

    o nmero sobrescrito, seguindo uma ordem consecutiva em todo o texto. As notas

    devem ser colocadas na pgina em que aparecem as chamadas numricas.

    3.1.2.1 Notas de referncias

    As notas de referncias so aquelas que indicam fontes consultadas ouremetem a outras partes da obra, onde o assunto foi abordado. As notas de

    referncias so muito teis no sistema numrico de chamadas. Sua numerao

    distinta das notas de rodap, sendo que, para cada captulo ou parte do trabalho se

    inicia uma nova numerao. Mas, do mesmo modo que as notas explicativas, deve

    vir no rodap.

    Ao referenciar uma obra por intermdio de notas de referncias, o autor

    deve tomar a precauo de, na primeira vez que a estiver referenciando, fazer areferncia completa, com autor, ttulo, edio, data, editor, pginas consultadas. Da

    segunda vez em diante, utiliza-se expresses latinas que substituem informaes j

    referenciadas

    3.1.3 Expresses latinas

    As Expresses latinas a seguir devem ser utilizadas somente em notas,

    com exceo da expresso apud que pode ser utilizada no corpo do texto.

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    3.1.3.1 apud

    Significa citado por, e utilizado quando no se teve acesso obra original. Utiliza-

    se quando se transcrevem palavras textuais ou conceitos de um autor sendo citado

    por um segundo autor, ou seja, da fonte que se est consultando diretamente.

    Pode ser usada na nota ou no texto. A referncia a ser feita a da obra a que se

    teve acesso:

    Ex.:

    Segundo Massarani (apudWERNECK, 2002, p. 80).

    Ou:

    Ex.: (SILVA, 1955 apud PESSOA, 1965).

    3.1.3.2 expresses que devem ser utilizadas apenas em notas

    a) ibidemou ibid= na mesma obra.

    Ex.: WERNECK, rika Franziska. E por falar em cincia... no rdio! In: MASSARANI,Luisa; MOREIRA, Ildeu de Castro; BRITO, Ftima (Org.). Cincia e pblico:caminhos da divulgao cientfica no Brasil. Rio de Janeiro : Casa da Cincia, 2002.

    p. 50.

    Ibid., p. 51

    b) idemouId. = do mesmo autor.

    Ex.: HANSEN, Joo Adolfo. Coloquial e barroco. In:__. Amrica: descoberta ou

    inveno. Rio de Janeiro: Imago: Ed. da UERJ, 1992. p.347-361.

    Id. Ps-moderno e barroco. Cadernos do Mestrado/LiteraturaUERJ, Rio de

    Janeiro, n. 8, p. 28-55, 1994.

    c) opus citatum, opere citatoou op. cit. = obra citada

    Usa-se a expresso op. cit.(obra citada) quando uma obra j foi

    referenciada anteriormente. Diferentemente do Idem, que se usa logo

    em seguida referncia da obra, o op. cit. usadoquando a obra est

    um pouco mais distante, tendo sido referenciadas outras obras. Mas, a

    obra a que faz referncia deve estar ainda na mesma pgina.

    Ex.:

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    MORAES, Bismael Baptista. Direito e polcia: uma introduo polcia judiciriados Tribunais. So Paulo: 1996. p. 26.

    HANSEN, Joo Adolfo. Coloquial e barroco. In:__. Amrica: descoberta ou

    inveno. Rio de Janeiro: Imago: Ed. da UERJ, 1992. p. 347-361MORAES, op. cit., p. 28.

    Recomenda-se que as expresses citadas acima sejam usadas apenas

    quando ocorrer na mesma pgina em que a obra a que fazem referncia j foi

    completamente referenciada, para que o leitor no se confunda e tenha que voltar a

    leitura para saber de qual referncia o autor est falando.

    d)passim= aqui e ali, em diversas passagens.

    Utilizada para citaes indiretas, quando se faz referncia ainformaes presentes em vrias pginas de um texto.

    Ex.:SAGAN, C. O mundo assombrado pelos demnios: a cincia vista como uma velano escuro. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 301-309,passim.FAORO. Raymundo. Os donos do poder: formao do patronato poltico brasileiro.3. ed. Porto Alegre: Globo, 1976,passim.

    e) loco citato ou loc. cit. = lugar citado

    Utiliza-se a expresso quando a nota faz referncias ao mesmo trecho ou

    pgina j mencionados.

    Ex.:

    VIANNA, N. L. T. W. Poltica social e transcrio democrtica: o caso doINAMPS. Rio de janeiro: IEI/UFRJ, 1989. p. 3-4.

    SANTOS, W. G. Dos. Cidadania e juistia.Rio de Janeiro: Campus, 1979. p. 75.VIANNA, loc.cit.

    f) Cf.= confira, confronte. Utilizada para recomendar consulta a obras de

    outros autores ou a notas do mesmo trabalho.

    Ex.:

    Cf.TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. So Paulo: Saraiva,1989. v. 1, p. 194-195.Cf.HOBSBAWN. E. Naes e nacionalismos desde 1870. Rio de janeiro: Paz eTerra, 1991.

    g) sequentia ou etseq= seguinte ou que se segue.

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    utilizada quando no se quer mencionar todas as pginas ou

    folhas consultadas da obra referenciada.

    Ex.: REGO, 1987, p. 253 et seq.

    PERROT, 1996, v.2, p. 83 et seq.

    3.2 REFERNCIAS

    As referncias devem estar de acordo com a norma brasileira Informao

    e Documentao - RefernciasElaborao(ABNT - NBR 6023).

    As referncias so alinhadas somente margem esquerda (no utilize o

    recurso justificar do editor do texto),possibilitando a identificao de cada documentoindividualmente em espao simples e separadas entre si por espao 1,5.

    A pontuao segue padres internacionais, devendo ser uniforme

    paratodas as referncias. As abreviaturas devem estar de acordo com a NBR10522.

    O recurso tipogrfico (negrito, grifo ou itlico) utilizado para destacar o elemento

    ttulo deve ser uniforme em todas as referncias de um mesmo documento.

    Quando a obra entrar pelo ttulo no so usados esses recursos

    tipogrficos, pois a primeira palavra significativa do ttulo vem em caixa alta.Osartigos e palavras monossilbicas no so considerados para efeito de alfabetao.

    Ex.: O PERFIL administrativo brasileiro.

    Ao optar pela incluso de elementos complementares estes devem

    aparecer em todas as referncias contidas no documento.

    Em qualquer tipo de referncia, indicam-se, entre colchetes, os elementos

    que no figuram na obra referenciada, e, por reticncias, todos os casos de

    supresso de informaes.

    3.2.1 Monografias

    Estamos chamando de monografias os livros e/ou folhetos (guia,

    catlogo, enciclopdia, dicionrios etc.) e trabalhos acadmicos (teses, dissertaes,

    entre outros).

    3.2.1.1 Monografias no todo

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    Para se fazer a referncia de monografias que foram utilizadas na

    totalidade, preciso destacar os seguintes elementos essenciais:

    a) autor;

    b) ttulo;

    c) edio;

    d) local (cidade onde foi publicada a obra);

    e) editor e

    f) data de publicao.

    Elementos complementares podem ser acrescentados, quando

    necessrio, para melhor identificar o documento. So eles:

    a) descrio fsica- pgina: pode-se registrar o nmero da ltima pgina, da folha ou da

    coluna de cada sequncia, respeitando-se a forma encontrada no texto

    original (letras, algarismos romanos e arbicos),

    Ex.:CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978.156 p.

    CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. iii,156 p.

    CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978.156 p., iii f.

    - quando o documento for constitudo de apenas uma unidade fsica (um

    volume), indica-se o nmero total de folhas ou pginas, seguidos da

    abreviatura p. ou f.

    - quando o pr-texto vier com a numerao em romano, esta deve sergrafada em letras minsculas, seguida de vrgula e o total de pginas

    em arbico.

    Ex. xiv, 43 p.

    CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. iii,156 p.

    - em trabalhos acadmicos normalmente escreve-se apenas no anverso.

    Por esta razo, se usa folhase no pginas.

    Ex.:

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    LEITE, Sonia. Memria da comunidade da Serrinha. 1997. 203 f. Dissertao(Mestrado em Memria Social e Documento)Centro de Cincias Humanas,Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.

    - Quando o documento for publicado em mais de uma unidade fsica

    (mais de um volume), indica-se a quantidade de volumes, seguida da

    abreviatura v.

    - Se o nmero de volumes bibliogrficos diferir do nmero de volumes

    fsicos, se indica primeiro o nmero de volumes bibliogrficos, seguido

    do nmero de volumes fsicos.

    Ex. 5 v. em 3.

    - Quando a publicao no for paginada ou a numerao de pginas forirregular, indica-se esta caracterstica.

    Ex.:LEITE, Sonia. Memria da comunidade da Serrinha. 1997. Paginao irregular.Dissertao (Mestrado em Memria Social e Documento)Centro de CinciasHumanas, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.

    CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978.No paginado.

    b) ilustraes:

    Indica-se ilustrao de qualquer natureza pela abreviatura il.; no caso

    de ilustraes coloridas usaril. color.

    Ex.:

    CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978.156 p., il.

    CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978.156p., il. color.

    CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. Ilustraes de Ziraldo. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. 156 p., principalmente il. color.

    CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. Ilustraes de Ziraldo. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. 156 p., somente il.

    c) dimenses do documento (altura e largura do documento)

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    Em listas de referncias, pode-se indicar a altura do documento

    emcentmetros e, em caso de formatos excepcionais, tambm a

    largura. Em ambos os casos, aproximam-se as fraes ao centmetro

    seguinte, com exceo de documentos tridimensionais, cujas medidas

    sodadas com exatido.

    d) sries e colees

    Ao final da descrio fsica do documento podem ser includas as notas

    relativas a sries e/ou colees, indicadas entre parnteses.

    Os ttulos das sries e colees so separadosde sua numerao por

    vrgula. Quando houver numerao, esta deve ser grafada em

    algarismos arbicos.Ex.:ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G;SCHIMIDT, J. (Org.). Histria dos jovens 2. So Paulo: Companhia das Letras,1996. p. 7-16. (Coleo Saber, 13).

    e) notas

    Sempre que necessrio identificao da obra, acrescentam-se

    informaes complementares ao final da referncia, sem que seja dado

    nenhum destaque tipogrfico, como por exemplo:

    - documento mimeografado,

    - no prelo,

    - trabalho apresentado em congresso,

    - trabalho no publicado,

    - indicao de uma recenso. Recenso de:,

    - indicao de resenha. Resenha de:,

    - ndice. Inclui ndice,

    - nmero do ISBN,

    - bibliografia (Bibliografia: p. 120-130 ou Inclui bibliografia),

    - indicao do tipo de documento (bula de remdio, CD-Rom etc.),

    - informaes sobre o documento (3 microfichas. Reduo 1:24.000;

    mapas dimenses, escalas),

    - em documentos traduzidos, pode-se mencionar a fonte da traduo

    (Traduo de: The historyofthenight.),

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    - em tradues feitas com base em outra traduo, indica-se alm da

    lngua do texto traduzidoa do texto original: Verso francesa de Franz

    Toussaint do original rabe,

    - as separatas devem ser transcritas tal como figuram na obra, sendo

    precedidas de Separata de:e

    - nas referncias de teses, dissertaes ou outros trabalhos acadmicos,

    menciona-se em nota o tipo de trabalho, o grau, a vinculao

    acadmica, o local e a data da defesa.

    Ex.:LEITE, Sonia. Memria da comunidade da Serrinha. 1997. 203 f. Dissertao(Mestrado em Memria Social e Documento)Centro de Cincias Humanas,

    Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.

    A tese de doutorado segue o mesmo padro.

    Ex.:OLIVEIRA, Eneida; MOURA, Ana Rita de Mendona. Aquisio de peridicosestrangeiros nas IES: UFRJ: um estudo de caso. 2002. 46 f. Trabalho deConcluso de Curso (Especializao)Instituto de Tecnologia da Informao e daComunicao, Universidade Santa rsula, Rio de Janeiro, 2002.

    CORDEIRO, Luciana. A filosofia na Classificao Decimal Dewey. 1998. 24 f.Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovao na Disciplina deClassificao II, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio deJaneiro, 1998.

    REGO, S.M.B. Planejamento da funo de sistemas de informao: um estudode caso. 1992. 275 f. Dissertao (Mestrado em Administrao)Instituto COPPEADde Administrao, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1992.

    3.2.1.2 Monografias no todo em meio eletrnico

    Indicam-se os mesmos elementos dos documentos impressos,

    acrescentado ao final, tal como uma nota, o tipo de suporte: se CD-ROM, online

    etc.

    Ex.:FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo dicionrio da lngua portuguesa.2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. CD-ROM.

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    FURTADO, C. Criatividade e dependncia na civilizao industrial. Rio deJaneiro: Paz e Terra, 1978. Disponvel em:. Acesso em:16 jan. 2001.

    Quando a obra a ser referenciada tiver sido consultada/capturada atravs

    da Internet (online) essencial mencionar informaes sobre o endereo eletrnico,

    que deve vir entre os sinais , precedida da expresso Disponvel em:e a data de

    acesso ao documento, precedida da expresso Acesso em:, opcionalmente

    acrescida dos dados referente a hora, minutos e segundos.

    No recomendvel a referncia de materiais de curta durao nas

    redes.

    Ex.:ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Book, 2000. Disponvel em:.Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

    3.2.1.3 Monografias em partes

    Inclui captulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra

    monogrfica. Os elementos essenciais que devem constar na referncia so:

    a) autor(es);

    b) ttulo da parte que est sendo referenciada;

    c) a expresso: In:;

    d) referncia completa da monografia, na qual a parte est contidae

    e) paginao da parte referenciada, antecedida pela abreviatura

    correspondente. Ex.: p. 7-8.Ex.:ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G;SCHIMIDT, J. (Org.). Histria dos jovens 2. So Paulo: Companhia das Letras,1996. p. 7-16.

    LAYTON, E. Conditionsoftechnologicaldevelopment. In: SPIEGEL ROSING, Ina;PRICE, Derek de Solla. Science, technolgy and society: a cross-disciplinaryperspective. California: Sage, 1977. p. 197-222.

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    - Quando a parte referenciada for do mesmo autor da obra como um todo,

    acrescentar um trao correspondente a quatro espaos, aps a

    expresso In:.

    Ex.:SANTOS, F. R. dos. A colonizao da terra dos Tucujs. In: ____. Histria doAmap, 1 grau. 2. ed. Macap: Valcan, 1994. cap. 3.

    LICHA, Isabel. La globalizacin de la investigacin acadmica em America Latina.In: ______. La investigacin y las universidades latino-americanas em elumbral del siglo XXI: los desafios de laglobalizacin. Mxico : Union deUniversidades de America Latina, 1996. cap. 1, p. 2364.

    - Verbetes de enciclopdias e dicionrios

    Com autoria:

    Ex.:FREIRE, J. G. Pater famlias. In: ENCICLOPDIA Luso-brasileira de Cultura Verbo.Lisboa: Editorial Verbo, 1971. p. 237.

    Sem autoria:

    Ex.:ESQUIZOFRENIA. In: FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo dicionrioda lngua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

    - Separatas:

    As separatas de monografia so referenciadas como partes de

    monografia substituindo a expresso Inpor Separata de:

    Ex.:GLUCKMANN, M. Kinship and marriage among the Lozi. Separata de: RADCLIFF-BROWN, A. R.; FORD, D. (Ed.) African system of kinship and marriage. London:OxfordUniversity, 1970.

    3.2.2 Publicaes peridicas

    As publicaes seriadas aparecem em qualquer tipo de suporte, editadas

    em unidades fsicas sucessivas, com designaes numricas e/ou cronolgicas, e

    destinadas a ser continuadas indefinidamente. Incluem uma coleo como um todo,

    fascculos ou nmero de revista, nmero de jornal, caderno etc. na ntegra, e a

    matria existente em um nmero, volume ou fascculo de peridico (artigos

    cientficos de revistas, editoriais, matrias jornalsticas, sees, reportagens etc.).

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    No se deve confundir com coleo ou srie editorial, que so

    recursos criados pelos editores ou pelas instituies responsveis para reunir

    conjuntos especficos de obras que recebem o mesmo tratamento grfico-editorial

    (formato, caractersticas visuais e tipogrficas, entre outras) e/ou que mantm

    correspondncia temtica entre si. Uma coleo ou srie editorial pode reunir

    monografias ou constituir publicao editada em partes, com objetivo de formar

    futuramente uma coleo completa.

    Ex:FLEURY, P.F. Estrutura de produo e desempenho operacional: identificao devariveis-chave atravs de simulao. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Riode Janeiro, Instituto de Ps-Graduao e Pesquisa em Administrao, 1992. 21 p.

    (Relatrio COPPEAD, 261).

    3.2.2.1 Publicaes peridicas no todo

    Este tipo de referncia, que inclui toda a coleo de um ttulo de

    peridicos, normalmente utilizada em catlogos preparados por livreiros,

    bibliotecas ou editoras, listas de referncias.

    Os elementos essenciais a serem referenciados so:

    a) ttulo do peridico;

    a) local de publicao;

    b) editora;

    c) data de incio de publicao e

    d) data de encerramento, se a publicao no mais for editada.

    Os elementos complementares so:

    a) periodicidade;

    a) notas sobre ttulos anteriores ou qualquer modificao relacionada aalteraes de ttulos;

    b) observaes sobre tipos de ndices;

    c) ISSN.

    Ex.:SO PAULO MEDICAL JOURNAL. So Paulo: Associao Paulista de Medicina,1941- . ISSN 0035-0362

    3.2.2.2 Partes de revista, boletim etc.

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    Inclui volume, fascculo, nmeros especiais e suplementos, entre outros,

    desde que no tenham ttulos prprios.

    So elementos essenciais a serem includos na referncia:

    a) ttulo da publicao;

    b) local da publicao;

    c) editora;

    d) ano e/ou volume da revista;

    e) nmero do fascculo;

    f) informaes sobre perodos e datas de sua publicao.

    A abreviatura de nmero que antecede a identificao do fascculo

    obedece ao idioma do documento:a) em ingls e espanhol: no.

    b) em francs: no

    c) em portugus: n.

    Ex.:REVISTA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. Rio de Janeiro: Universidade Federal doRio de Janeiro, Instituto de Neurologia Deolindo Couto, v. 39, n. 2, abr./jun. 2003.

    So elementos complementares:a) nmero de pginas;

    b) ISSN.

    Ex.:HUMAN ORGANIZATION, Washington, D.C.: Society for Applied Anthropology, v.43, no. 4, Winter 1984. 95 p.

    3.2.2.3 Artigos e/ou matrias de revista, boletim etc.

    Inclui partes de publicaes peridicas (volume, fascculos, nmeros

    especiais e suplementos com ttulo prprio) comunicaes, editorial, entrevistas,

    recenses, reportagens resenhas e outros.

    Seus elementos essenciais so:

    a) ttulo da parte (artigo ou da matria) ou ttulo da publicao (no caso

    em que a parte possui ttulo prprio);

    b) ttulo da publicao como um todo (esta a rea que deve serdestacada);

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    c) local da publicao;

    d) numerao correspondente (volume e/ou ano);

    e) fascculo ou nmero;

    e) pgina inicial e final (no caso de artigos ou matrias);

    f) data ou intervalo de publicao e particularidades que identificam a

    parte (se houver).

    Ex.:ARAJO, Vnia Maria Rodrigues Hermes de. Informao: instrumento dedominao e de submisso. Cincia da Informao, Braslia, v .20, n. 1, p. 37- 44,jan./jun. 1991.

    - o ms, se houver, deve vir abreviado. No entanto, s so abreviadaspalavras que tenham 5 ou mais letras, em portugus.

    - desta forma, o ms de maio, por exemplo, escrito na ntegra e a

    pontuao que se segue a vrgula;

    - a barra utilizada para indicar que a numerao ou os meses

    mencionados pertencem a um mesmo fascculo.

    Ex.: out./dez (indica que um mesmo fascculo cobre esses meses. Isto ocorre,

    normalmente, de acordo com a periodicidade. Neste caso, seria uma publicao

    com periodicidade trimestral);

    - o travesso indica um conjunto de fascculos que abrange vrios

    meses; (out-dez.), tambm utilizado para assinalar a pgina inicial e

    pgina final de partes de documentos (p. 32-43).

    - quando for necessrio, podem ser acrescentados elementos que melhor

    identificam o documento, como indicao de responsabilidade de um

    ttulo.

    Ex.:COSTA, V.R. margem da lei: O programa Comunidade Solidria. Em Pauta:revista da Faculdade de Servio Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148,1998.

    3.2.2.4 Artigos e/ou matrias de revista, boletim etc. em meio eletrnico

    Devem obedecer aos padres indicados em 3.2.2.3, acrescidas das

    informaes pertinentes descrio fsica do meio eletrnico. (disquete, CD-ROM,online).

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    Ex.:LIEVENS, A.; MOENAERT, R. K. Project team communication in financial serviceinnovation. J. Manag. Stud.,v. 37, no. 5, Jul. 2000. Disponvel em:. Acesso em: 20 dez. 2000.

    3.2.2.5 Artigos e/ou matrias de jornal

    Incluem comunicaes, editoriais, entrevistas, reportagens, resenhas e

    outros.

    So elementos essenciais a serem colocados nas referncias:

    a) autor(es), se houver;b) ttulo da parte;

    c) ttulo do jornal; (elemento a ser destacado)

    d) local de publicao;

    e) data de publicao;

    f) seo;

    g) caderno ou parte do jornal onde se encontra a parte a ser referenciada

    eh) paginao correspondente.

    Ex.:BYRNE, J. A exploso de cursos para executivos nos EUA. Gazeta Mercantil, SoPaulo, 4 fev. 1992. Administrao e Servios, p. 28.

    - Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do artigo

    precede a data.Ex.:LEAL, L. N. P. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro,p.3, 25 abr. 1999.

    - Podem ser acrescentados elementos complementares para melhor

    identificar o documento.

    3.2.2.5.1 Entrevistas com entrada feita pelo nome do entrevistado

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    Ocorre quando a entrevista consiste em perguntas e respostas. Nesse

    caso, a entrada feita sempre pelo entrevistado.

    Ex.:

    AMADO, Jorge. [Opinio sobre a minissrie Dona Flor e seus doismaridos]. Riode Janeiro, 1998. Entrevista concedida a Pedro Bial no Programa Fantstico da TVGlobo em 19 de abril de 1998.

    3.2.2.5.2 Entrevistas com entrada feita pelo nome do entrevistador

    Ocorre quando o entrevistador transcreve a entrevista. Nesse caso, a

    entrada feita pelo entrevistador.

    Ex.:BIAL. Pedro. [Opinio sobre a minissrie Dona Flor e seus dois maridos]. Rio deJaneiro, 1998. Entrevista de Jorge Amado no Programa Fantstico da TV Globo em19 de abril de 1998.

    3.2.2.6 Matrias de jornal assinadas em meio eletrnico

    Quando se est referenciando matrias de jornais coletadas em meios

    eletrnicos, as referncias devem obedecer aos padres indicados em 3.2.2.5,

    acrescidos dos elementos relativos a descrio do meio eletrnico (disquete, CD-

    ROM, online). Quando se tratar de obras consultadas online, acrescenta-se os

    elementos descritos em 3.2.2.4.

    Ex:ALVES, M. M. Mundo dos loucos. O Globo, Rio de Janeiro, 20 dez. 2000. Disponvelem . Acesso em: 20 dez. 2000.

    3.2.2.7 Matrias de jornal no assinadas em meio eletrnico

    TROFU maior foi o trabalho. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 dez. 2000.Disponvel em . Acesso em: 20 dez. 2000.

    3.2.3 Eventos

    Eventos so acontecimentos organizados por especialistas, com objetivos

    cientficos, tecnolgicos, institucionais, comunitrios ou promocionais. Tais como:

    conferncias, reunies, seminrios, simpsios, congressos etc.

    3.2.3.1 Eventos no todo

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    Inclui o conjunto de documentos reunidos em um produto final de um

    evento (atas, anais,proceedings entre outras denominaes).

    Os elementos essenciais a considerar so:

    a) nome do evento;

    b) numerao (se houver);

    c) ano do evento;

    d) local do evento (cidade);

    e) ttulo do documento (anais, atas, tpico temtico etc.);

    f) local da publicao;

    g) editor eh) data da publicao.

    - Quando constar no ttulo anais ou ata seguido do nome do evento, este

    deve ser substitudo por reticncias.

    Ex.:ENCONTRO ANUAL DA ANPAd, 14., 1982, Florianpolis. Anais... Belo Horizonte:ANPAd, 1990. 9 v.

    - Podem ser acrescentados elementos complementares para melhoridentificar os documentos.

    3.2.3.2 Eventos no todo em meio eletrnico

    Esse caso obedece aos mesmos padres da referncia para trabalhos

    impressos, acrescidos dos elementos descritos em 3.2.2.4.

    Ex:CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO, 19.,2000, Porto Alegre. Anais eletrnicos... Porto Alegre: PUCRS, 2000. 1 CD.

    3.2.3.3 Trabalhos apresentados em congressos, seminrios etc, disponveis em

    anais impressos

    Deve ser referenciado tal como demonstra o exemplo a seguir:

    Ex.:

    CORDEIRO, Rosa Ins de N. Descrio e representao de fotografias de cenas efotogramas de filmes: um esquema de indexao. In: CONGRESSO BRASILEIRO

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    DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO, 16., 1991, Salvador. Anais...Salvador: APBEB, 1991. v. 2, p. 1008-1022.

    3.2.3.4Trabalhos apresentados em congressos, seminrios etc. disponveis em meio

    eletrnico

    As referncias seguem os mesmos padres indicados em 3.2.3.9,

    acrescidas das informaes referentes aos meios eletrnicos, como demonstrados

    em 3.2.2.4.

    Ex:MACIEL, A. M. D.; SALES JR., Ronaldo L.; SIQUEIRA, A. J. O indivduo e a ps-

    modernidade. In: CONGRESSO DE INICIAO DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anaiseletrnicos... Recife: UFPe, 1996. Disponvel em:. Acesso em: 16 jan. 2001.

    3.2.4 Patentes

    Os elementos essenciais a serem considerados so:

    a) entidade responsvel;

    a) autor (se houver), na ordem direta;

    b) titulo ec) nmero da patente e datas (do perodo do registro).

    Ex.:EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de InstrumentaoAgropecuria (So Carlos, SP). Paulo Estevo Cruvinel. Medidos digital detemperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

    3.2.5 Documentos jurdicos

    Inclui legislao, jurisprudncia (decises judiciais) e doutrina

    (interpretao dos textos legais).

    A legislao compreende:

    a) Constituio, as emendas constitucionais e os textos legais

    infraconstitucionais (lei complementar e ordinria, medida provisria,

    decreto em todas as suas formas, resoluo do Senado Federal) e as

    normas emanadas das entidades pblicas e privadas (ato normativo,

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    portaria, resoluo, ordem de servio, instruo normativa,

    comunicado, circular, deciso administrativa, entre outros).

    Os elementos essenciais a considerar so:

    - jurisdio (ou cabealho da entidade, quando se tratar de normas),

    - ttulo,

    - numerao,

    - data e

    - dados de publicao.

    Ex.:SO PAULO (Estado). Decreto n 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletneade legislao e jurisprudncia.

    BRASIL. Decreto-lei n 2.423, de abril de 1998. Dirio Oficial [da] RepblicaFederativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 8 abr. 1988. Seo 1, p. 259-513.

    BRASIL. Constituio (1988). Emenda constitucional n 9, de 9 de novembro de1995. Lex: legislao. So Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez.1995.

    - no caso de Constituio e suas emendas acrescenta-se, entre o nome

    da jurisdio e o ttulo, a palavra Constituio seguida do ano de

    promulgao, entre parnteses,

    - o nome do poder responsvel, quando se tratar de referncias de dirios

    oficiais, deve vir aps o nome da publicao

    Ex.: Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil. Poder Legislativo.

    - em caso de lei, decretos e portarias, o ttulo consiste na especificao

    da legislao seguida do nmero e da data.

    Ex.: BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa doBrasil: promulgada em 5 de outubro de 1988: atualizada at a EmendaConstitucional n 20, de 15 de dezembro de dezembro de 1988. 21.ed. So Paulo:Saraiva, 1999.

    Os elementos complementares que auxiliam a melhor identificar a fonteso:

    - ementa (embora a ABNT no aponte como elemento essencial,

    recomendvel inclu-la na referncia)e

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    - identificao da parte da obra onde se encontra a informao

    (suplemento, separata etc.);

    Ex.:

    BRASIL. Decreto-lei n 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidao das leisde trabalho. Lex: coletnea de legislao: edio federal, So Paulo, v.7, 1943.Suplemento.

    b) Jurisprudncia, que compreende smulas, enunciados, acrdos,

    sentenas e demais decises judiciais.

    Na Jurisprudncia, os elementos essenciais a considerar so:

    - jurisdio;

    - rgo judicirio competente;- ttulo (natureza da deciso ou ementa);

    - nmeros;

    - partes envolvidas (se houver);

    - relator;

    - local da ao;

    - data da ao;

    - dados da publicao.

    Ex.:BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. In: _____. Smulas. So Paulo:Associao dos Advogados do Brasil. 1994. p. 1.

    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Extradio n 10. Apelante: Estados Unidos daAmrica. Apelada. Antnia Maria da Silva. Relator: Ministro Rafael Mayer. Braslia,26 de fevereiro de 1986. Revista Trimestral de Jurisprudncia, [Braslia], v.109, p.870-879, set. 1984.

    BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Habeas corpusn 181.636-1, da 6 CmaraCvel do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, Braslia, DF, 6 de dezembrode 1994. Lex:jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais, So Paulo, v. 10, n.103,p.236-240, mar. 1998.

    BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Regio). Apelao cvel n 42.441-PE(94.05.01629-6). Apelante Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: EscolaTcnica Federal de Pernambuco. Relator Juiz Nereu Ramos. Recife, 4 de maro de1997. Lex:jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais, So Paulo, v. 10, n. 103, p.558-562, mar. 1998.

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    Podem, ainda, ser includos elementos para melhor identificar o

    documento, como, por exemplo, o tipo de recurso.

    Ex.:

    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. No admissvel por atoadministrativo restringir, em razo de idade, inscrio para cargo pblico. In: _____.Smulas. So Paulo: Associao dos Advogados do Brasil. 1994. p. 1.

    BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Processual Penal.Habeas-corpus.Constrangimento ilegal.Habeas corpusn 181.636-1, da 6 Cmara Cvel do Tribunalde Justia do Estado de So Paulo, Braslia, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex:jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais, So Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240,mar. 1998.

    BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Regio). Administrativo. Escola TcnicaFederal. Pagamento de diferenas referente a enquadramento de servidordecorrente da implantao de Plano nico de Classificao e Distribuio de Cargose Empregos, institudo pela Lei n 8.270/91. Predominncia da lei sobre a portaria.Apelao cvel n 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante Edilemos Mamede dosSantos e outros. Apelada: Escola Tcnica Federal de Pernambuco. Relator JuizNereu Ramos. Recife, 4 de maro de 1997. Lex:jurisprudncia do STJ e TribunaisRegionais, So Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

    c) doutrina inclui toda e qualquer discusso tcnica sobre questes legais

    (monografias, artigo de peridicos,papersetc.), referenciada conforme o

    tipo de publicao.

    Ex.:BARROS, Raimundo Gomes de. Ministrio Pblico: sua legitimao frente ao cdigodo consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudncia dos Estados, So Paulo, v.19, n.139, p. 53-72.

    3.2.5.1 Documentos jurdicos em meio eletrnico

    Obedecem aos mesmos padres da referncia para trabalhos impressos,acrescidos dos elementos descritos em 3.2.2.4.

    Ex.:LEGISLAO brasileira: normas jurdicas, federais, bibliografia brasileira de Direito.7. ed. Braslia, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos padronizadosdas normas jurdicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim comotextos integrais e diversas normas.

    BRASIL. Lei n 9.887, de 7 de dezembro de 19990. Altera a legislao tributria

    federal. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF, 8 dez.1999. Disponvel em: .Acesso em 22 dez. 1999.

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    3.2.6 Imagens em movimento

    Esse tipo de referncia inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.Os elementos essenciais so:

    a) ttulo;

    b) diretor;

    c) produtor;

    d) local;

    e) produtora;

    f) data;g) especificaes do suporte em unidades fsicas.

    3.2.6.1 Gravaes de vdeo

    Ex.:OS PERIGOS do uso de txicos. Produo de Jorge Ramos de Andrade. So Paulo:CERAVI, 1983. 1 videocassete.

    Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.Ex.:OS PERIGOS do uso de txicos. Produo de Jorge Ramos de Andrade.Coordenao de Maria Izabel Azevedo So Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete(30 min), VHS, son., color.

    3.2.6.2 Filmes cinematogrficos

    Ex.:

    CENTRAL do Brasil. Direo: Walter Sales Jnior. [S.l.]: L Studio Canal, 1998. 1bobina cinematogrfica.

    DEUS e o diabo na terra do sol. Direo: Glauber Rocha. Rio de Janeiro:Copacabana Filmes, 1964. 13 bobinas cinematogrficas.

    Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.

    Ex.:CENTRAL do Brasil. Direo: Walter Sales Jnior. Produo: Martire de Clermoont-Tonnere e Arthur Cohn. Interpretes: Fernanda Montenegro; Marlia Pra; Vinicius deOliveira: Snia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e

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    outros. Roteiro: Marcos Bernstein, Joo Emanuel Carneiroe Walter Sales Junior.[S.l.]: L Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematogrfica(106 min), son., color., 35 mm.

    DEUS e o diabo na terra do sol. Direo: Glauber Rocha. Rio de Janeiro:Copacabana Filmes, 1964. 13 bobinas cinematogrficas (125 min) son.,p&b., 35mm.

    3.2.6.3 DVD

    Ex.:BLADE Runner. Direo: Ridley Scott. Produo: Michael Deeley. Los Angeles:Warner Brothers, c1999. 1 DVD.

    Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.BLADE Runner.Direo: Ridley Scott. Produo: Michael Deeley. Intpretes:Harrison Ford; RutgerHauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro:HamptonFancher e David Peoples. Msica: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers,c1999. 1 DVD (117 min), widescreen, color.Produzido por Warner Vdeo Home.Baseado na novela Do androidsdreamofelectricsheep? de Philip K. Dick.

    3.2.7 Documentos iconogrficos