Manual de Trabalhos Academicos Uit

download Manual de Trabalhos Academicos Uit

of 96

Transcript of Manual de Trabalhos Academicos Uit

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    1/96

    UNIVERSIDADE DE ITANA

    MANUAL DE TRABALHOS ACADMICOS

    Ms. Eunice Batista GonalvesDra. Glria Maria de Pdua Moreira

    Dr. Lcio Aparecido MoreiraDra. Maria Jos de Morais Pereira

    Dra. Patrcia Martins

    ITANA2013

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    2/96

    Ms. Eunice Batista GonalvesDra. Glria Maria de Pdua Moreira

    Dr. Lcio Aparecido MoreiraDra. Maria Jos de Morais Pereira

    Dra. Patrcia Martins

    MANUAL DE TRABALHOS ACADMICOS

    Manual de Trabalhos Acadmicos da Universidadede Itana, oferecido aos alunos para orientao naelaborao dos trabalhos a serem realizados nos

    cursos de graduao desta Universidade.

    ITANA2013

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    3/96

    APRESENTAO

    A Universidade de Itana busca, com este trabalho, suprir as necessidades da

    comunidade acadmica fornecendo aos discentes as normas indispensveis para que sejam

    capazes de produzir trabalhos das disciplinas de graduao, artigos cientficos, monografias,

    trabalhos de concluso de curso e dissertaes.

    Este documento segue as normas aprovadas pela Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas-ABNT. Apresentamos aqui apenas informaes bsicas que consideramos

    indispensveis para a apresentao de um bom trabalho acadmico e cientfico.

    Na elaborao desses trabalhos necessrioque o autor siga normas padronizadas e

    devidamente aprovadas pela ABNT. A utilizao das normas tcnicas contribui para uma boa

    apresentao e compreenso da leitura. Dessa forma, essencial a padronizao utilizando-se

    as normas determinadas pelo rgo normalizador.

    A ABNT apresenta normas gerais e algumas regras opcionais que permitem ao autor e

    s instituies definirem seus prprios critrios. Diante disso, optamos por utilizar os critrios

    que consideramos significativos e indispensveis para a compreenso de qualquer leitor.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    4/96

    AGRADECIMENTOS

    Em primeiro lugar, queremos agradecer a todos aqueles que, dia a dia, contribuempara o sucesso de nossa vida acadmica, tanto dirigentes, como professores, funcionrios, de

    todas as categorias que, com o seu amor Universidade de Itana, ajudam a constru-la e a

    torna-la uma referncia na regio em que est situada.

    Agradecemos a todos os professores da disciplina Metodologia da Pesquisa Cientfica,

    em suas diversas denominaes, que vm, no decorrer desses ltimos anos, se dedicando para

    que nossa universidade represente uma referncia de vida acadmica em nosso pas.

    Agradecemos a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, deixaram aqui suacontribuio, especialmente ao Prof. Otto Johann V.N. Baumgarth (in memoriam), professor

    da disciplina durante muitos anos na Universidade de Itana cujas instrues influenciaram

    em muito este Manual.

    Ao nosso querido Reitor, Dr. Faial David Freire Chequer, cujo esprito de luta,

    permanente atualizao e inteligncia administrativa vm coroar e premiar os esforos de

    todos ns que trabalhamos nesta universidade.

    A Comisso Organizadora

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    5/96

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Capa

    Figura 2 Anverso da Folha de Rosto

    Figura 3 Verso da Folha de Rosto

    Figura 4 Dedicatria

    Figura 5 Agradecimentos

    Figura 6 Epgrafe

    Figura 7 Resumo

    Figura 8 Abstract

    Figura 9 Lista de Figuras

    Figura 10 Lista de Tabelas

    Figura 11 Lista de Abreviaturas e siglas

    Figura 12 Sumrio

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    6/96

    5

    SUMRIO

    1 INTRODUO .................................................................................................................... 72 TRABALHOS ACADMICOS ........................................................................................... 8

    2.1 O que um trabalho acadmico ........................................................................................ 8

    2.1.1 Aspecto didti co................................................................................................................ 9

    2.1.1.1 Levantamento bibliogrfico ......................................................................................... 9

    2.1.1.2 Leitura ......................................................................................................................... 10

    2.1.1.3 Fichamento .................................................................................................................. 11

    2.1.1.4 Resumos ...................................................................................................................... 13

    2.1.1.5 Citaes ........................................................................................................................ 142.1.1.6 Eventos didticos acadmicos no curso de graduao. .......................................... 17

    2.1.1.7 Algumas noes que interessam para o uso da Biblioteca: ..................................... 18

    2.1.2 Aspecto cientf ico............................................................................................................ 21

    2.1.2.1 Linguagem Cientfica ................................................................................................. 21

    2.1.2.2 Trabalhos de redao cientfica ................................................................................ 22

    2.2 Estrutura material (NBR 14724/2011) ............................................................................ 24

    2.2.1 E lementos Pr-Textuais................................................................................................. 25

    2.3 Quadro comparativo dos tipos de trabalhos acadmicos ............................................. 383 PROJETO DE PESQUISA ................................................................................................. 39

    3.1 O que e para que servediversas finalidades do projeto .......................................... 39

    3.2 Partes ................................................................................................................................. 40

    4 O RELATRIO DE PESQUISA ....................................................................................... 43

    4.1 O que e como tem sido utilizado ................................................................................... 43

    4.2 Elementos do Relatrio .................................................................................................... 43

    4.3 Conceituao dos elementos do relatrio de pesquisa ................................................... 43

    4.3.1 Par tes essenci ais............................................................................................................. 43

    4.3.2 Intr oduo....................................................................................................................... 44

    4.3.3 Desenvolvimento............................................................................................................. 44

    4.3.4 Concluso ou consideraes f inais................................................................................ 45

    4.3.5 Referncias...................................................................................................................... 46

    4.2.6 Anexos............................................................................................................................. 50

    5 NORMAS INTERNACIONAIS ......................................................................................... 51

    5.1 Explicao sobre as Normas de Vancouver, de uso internacional. .............................. 51

    5.2 Apresentao destas Normas ........................................................................................... 51

    6 CONCLUSO ...................................................................................................................... 70

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    7/96

    6

    REFERNCIAS ..................................................................................................................... 71

    ANEXOS ................................................................................................................................. 74

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    8/96

    7

    1 INTRODUO

    Este Manual foi concebido para possibilitar, de forma simples e o mais objetivapossvel, que os alunos da Universidade de Itana pudessem responder a estas perguntas: o

    que um Trabalho Acadmico? Quais as condies necessrias para a sua elaborao? Como

    chegar ao final de uma pesquisa e como torn-la pblica?

    Desta forma, estabeleceram-se alguns objetivos, quais sejam: um, geral, que o de

    atender s necessidades desta Universidade no que diz respeito ao correto modo de elaborao

    dos trabalhos acadmicos; e, outros, especficos, que respondem s questes acima colocadas,

    isto , o que um trabalho acadmico, que tipos existem, quais as suas partes, sob queNormas eles devem ser elaborados, em que se fundamentam os trabalhos acadmicos.

    Assim, no primeiro captulo, vamos tratar dos Trabalhos Acadmicos em geral, seus

    aspectos didtico e cientfico, da sua estrutura material e, ainda, da Leitura e seu suporte, a

    Biblioteca, base para todo e qualquer trabalho acadmico.

    No segundo captulo, trataremos do Projeto de Pesquisa e suas caractersticas prprias,

    suas partes, cuja ordem e definio so uma sugesto, desde que as concepes do que seja o

    Projeto de Pesquisa e como ele se constitui so mltiplas.

    No terceiro captulo, falaremos do Relatrio de Pesquisa, relacionando sua elaborao

    aos itens dos captulos anteriores para que se veja a semelhana nos procedimentos e a

    necessria adequao ao mtodo cientfico como ele concebido atualmente.

    No quarto captulo esto apresentadas as Normas Internacionais, as de Vancouver,

    diferentes das Normas da ABNT, que orientam a elaborao de todo este Manual, mas muito

    necessrias para quem pretende publicar artigos em peridicos das reas das cincias exatas e

    mdicas.

    Na Concluso, vamos oferecer um descortino do Manual como um todo, tendo em

    vista que ele seja til a todos os alunos da Universidade de Itana.

    As Referncias indicam quais foram os autores e obras a que nos referimos no texto,

    seja como exemplo, seja como orientao na elaborao deste Manual.

    Os Anexos so, como o prprio nome indica, informaes adicionais para o aluno que

    quiser aprofundar um pouco mais nos assuntos tratados aqui.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    9/96

    8

    2 TRABALHOS ACADMICOS

    2.1 O que um trabalho acadmico

    A universidade o local de produo de conhecimento dentro das normas cientficas,

    isto , o que se produz a precisa estar de acordo com alguns procedimentos, para que tenha

    credibilidade e possa ser aceito pela Comunidade Cientfica.

    Deste modo, uma primeira exigncia que se faz que as afirmaes feitas nele estejam

    fundamentadas em textos de domnio pblico publicados por pessoas reconhecidamente

    aceitas dentro do mbito acadmico. Tais textos se encontram nas Bibliotecas, local ondeficam armazenados ou, hoje, em outros dispositivos digitais e sites eletrnicos, que

    correspondem a uma verso moderna das mesmas.

    Em um trabalho acadmico deve-se evitar a primeira pessoa do singular dos verbos,

    procurar falar de forma impessoal, pois, desde que publicado, este texto passar a fazer parte

    do acervo de conhecimentos produzidos na academia e j no pertencer ao seu criador, a no

    ser nas referncias e citaes que sero feitas por outros do que a est sendo afirmado.

    deste modo que o autor aparece, quando outros leitores encontram nele uma forma de

    expressar as suas prprias ideias.

    Este tipo de elaborao intelectual serve, tanto para atender necessidade de se fazer

    uma proposta de trabalho futuro em algum setor da Universidade ou grupo de pesquisa, ou

    ainda para o ingresso em um curso de Ps-Graduao, como projeto de pesquisa, quanto

    quando da solicitao de um professor de uma disciplina, para efeito de avaliao mensal ou

    semestral. Serve, ainda, para demonstrar o grau de conhecimento atingido ao se finalizar um

    curso de graduao - quando o aluno apresenta o seu Trabalho de Concluso de Curso -, ou,

    numa Ps-Graduao, ao finalizar a pesquisa realizada, se venha a relatar os resultados

    obtidos, seja numa Ps-Graduao latu senso, numa Ps Graduao stricto sensu, Mestrado,

    Doutorado ou Ps-Doutorado ou num relatrio de pesquisa dentro da rotina de funcionamento

    dos diversos grupos de pesquisa que desenvolvem projetos e publicam seus resultados para

    acesso de toda a Comunidade Cientfica.

    Quando o aluno chega Universidade, abre-se para ele um novo universo de

    desenvolvimento intelectual, a possibilidade do aprendizado dos conhecimentos cientficos j

    produzidos e tambm a possibilidade dele prprio aprender como se produz conhecimento e

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    10/96

    9

    isto vai solicitar dele a ateno a um certo nmero de Normas que, de um modo ou de outro,

    j esto sendo seguidas pelos seus professores, instrutores, coordenadores e orientadores.

    Este Manual se prope a apresentar dois tipos de trabalhos acadmicos que,

    basicamente, devero orientar os alunos desta Universidade no seu dia a dia de sua

    elaborao, colocando as exigncias mnimas que se pede para que sua apresentao e

    desenvolvimento possam ser considerados de acordo com a tradio de produo de

    conhecimento cientfico: o Projeto de Pesquisa e o Relatrio de Pesquisa.

    De fato, todo o movimento de busca de conhecimentos j produzidos e o de busca de

    novos conhecimentos luz do que j est disposio de quem pretende alcanar novos

    patamares de informao, se resume em umapesquisa.

    Ao atingir o que se pretendeu nesta busca, no esforo de tornar pblica esta pesquisa,

    faz-se um relatriodela, que, salvo no item colocado na Folha de Rosto (p. 27) do trabalho

    acadmico, que designa a finalidade do que se est apresentando, no difere em nenhum

    momento em todos os nveis de conhecimento praticados na Universidade, da sala de aula aos

    mais altos nveis de elaborao cientifica.

    2.1.1 Aspecto didtico

    2.1.1.1 Levantamento bibliogrfico

    Um dos primeiros passos a serem dados, depois que se formulou o problema de

    pesquisa, de forma clara e distinta, escolher algumas palavras, que ns vamos chamar de

    palavras-chave, que dizem respeito ao que pretendemos conhecer.

    Por exemplo:

    Se nosso problema saber qual o papel dos gerentes em uma determinada empresa e estapossui uma cultura organizacional prpria; e, para isto fizemos a pergunta: Que papel tm osgerentes dentro da cultura organizacional da empresa Tal? Ento podemos levantar comopalavras-chave, Cultura, cultura organizacional, liderana (supe-se, hoje, que os gerentessejam lderes ou ocupem uma posio de liderana).

    Outro exemplo:

    Se nosso problema saber como se pode implantar, dentro de uma empresa de mdio porte,

    um sistema de controle de qualidade e, para isto, fizemos a pergunta: Como feita aimplantao de um sistema de controle de qualidade em uma empresa de mdio porte?

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    11/96

    10

    Podemos, ento, levantar como palavras-chave: Sistema, controle de qualidade, empresa demdio porte.

    De posse destas palavras-chave, vamos Biblioteca, buscar fontes que possam nos

    situar dentro deste tema.

    Se formulamos esta pergunta, que expressa um problema: Que papel tm os gerentes

    dentro da cultura organizacional da empresa Tal? Podemos projetar fazer uma pesquisa sobre

    o tema: O papel dos gerentes dentro das organizaes; ou ainda: A Empresa Tal: o papel dos

    gerentes como lderes no contexto da cultura organizacional; ou tambm: Cultura

    Organizacional: a importncia dos gerentes como fator de liderana, um estudo de caso na

    Empresa Tal.

    Cada um desses temas tem objetivos diferentes e metodologias tambm diferenciadas,

    que se anunciam na formulao do problema.

    O problema formulado atravs de uma pergunta, expressa por uma frase

    interrogativa [..............?].

    O tema expresso por uma frase afirmativa, com o mesmo contedo da frase

    interrogativa utilizada para formular o problema.

    Muitas vezes, ao fazermos nossa pesquisa bibliogrfica, acabamos mudando a direo

    inicial proposta pelo tema escolhido, embora nosso problema possa continuar o mesmo. Mas,

    ao ler algo sobre o que nos preocupa, o entendemos melhor, alguns pontos so esclarecidos e

    nossas ideias sobre o problema se alargam, ficamos sabendo mais e melhor sobre o assunto.

    Da a importncia da pesquisa bibliogrfica inicial, logo quando formulamos o

    problema e escolhemos o tema de que vamos tratar. Mais tarde, vamos ler mais, porque

    precisaremosfundamentarnossa pesquisa em teorias j existentes, tomamos conhecimento do

    estado da arterelacionado ao nosso tema. Esta pesquisa inicial certamente nos ajudar muito

    a realizar mais esta tarefa.

    2.1.1.2 Leitura

    Esta sociedade em que vivemos, que tambm se denomina sociedade da cincia e da

    tecnologia, atravs dos anos tem armazenado os conhecimentos que produziu em forma de

    textos. At o aparecimento do procedimento digital de gravao de informao, eram os livros

    a forma mais utilizada para isto. Da a grande importncia das Bibliotecas, para as cidades, os

    municpios, as escolas, quaisquer instituies educacionais, quaisquer instituies que lidemcom a informao.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    12/96

    11

    Uma das coisas que mais se pede a um aluno de um curso universitrio que leia, que

    aprenda a ler com ateno e expressar o que leu, com as suas palavras, entendendo o

    significado do que est escrito.

    Todo e qualquer trabalho acadmico deve ser fundamentado em textos j publicados,

    isto , que j estejam fazendo parte do domnio pblico. Mesmo se no esto armazenados em

    uma biblioteca, estes textos, publicados, podem vir a ser teis na elaborao dos trabalhos de

    graduao e tambm dos outros nveis e graus superiores, dentro da universidade.

    No estamos dizendo a que estes textos possam ser copiados, como se fossem nossos.

    Ao contrrio, de praxe que faamos o leitor saber a sua origem, quem o escreveu e onde

    que o conseguimos. Estas so informaes que vm, seja no final das citaes, nos pargrafos

    em que se expressam as ideias lidas, seja nas Referncias.

    2.1.1.3 Fichamento

    Fichamento dos aportes tericos: ponto de partida para a escrita acadmica

    O Fichamento uma parte importante para a efetivao do estudo ou da pesquisa. Os registros e a organizao das fichas depende da capacidade de organizao de cada

    um.

    Os registros podem ser feitos em folhas de papel comum ou em um programa debanco de dados de um computador.

    Existem trs tipos bsicos de fichamentos:

    o fichamento bibliogrfico, o fichamento de resumo ou contedo o fichamento de citaes.

    Ficha Bibliogrfica

    a descrio, com comentrios, dos tpicos abordados em uma obra inteira ou partedela.

    Ficha de Resumo ou Contedo

    uma sntese das principais ideias contidas na obra. O leitor, ou o pesquisadorelabora esta sntese com suas prprias palavras, no sendo necessrio seguir a

    estrutura da obra.(ASSIS, [s/d], p. 26). Dessa forma, ele produz uma parfrase.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    13/96

    12

    Parfrase.1

    As ideias so expressas na linguagem de quem as cita. preciso ter em mente, nestecaso, que ao parafrasear est-se implicitamente reivindicando a sua autoria e por isso

    muito importante que as palavras e a sintaxe utilizadas sejam realmente prprias.

    (SILVA, [s/d], p. 2).

    No se pode apresentar como parfrase aquilo que seria, real e legitimamente, umacitao textual.(SILVA, [s/d], p. 2).

    Ficha de Citaes

    a reproduo fiel das frases que se pretende usar como citao na redao dotrabalho.

    Observao: O plgio no se caracteriza apenas pela transcrio de frases inteiras deum outro autor. Pode-se considerar plgio tambm a transcrio, sem marcao de

    autoria, de uma simples expresso ou mesmo de uma ideia.

    Exemplo de parfrase

    Texto original:

    [...] proibido, bloqueado, mascarado ou desconhecido desde a poca clssica; nemmesmo afirmo que a partir da ele o tenha sido menos do que antes. No digo que ainterdio do sexo uma iluso; e sim que a iluso est em fazer dessa interdio oelemento fundamental e constituinte a partir do qual se poderia escrever a histria do

    que foi dito do sexo a partir da Idade Moderna. Todos esses elementos negativos proibies, recusas, censuras, negaesque a hiptese repressiva agrupa num grandemecanismo central destinado a dizer no, sem dvida, so somente peas que tm umafuno local e ttica numa colocao discursiva, numa tcnica de poder, numa vontadede saber que esto longe de se reduzirem a isso (FOUCAULT, [s/d], p. 17, apudSILVA, [s/d], p. 6).

    Exemplo de uma falsa parfrase

    Foucault no argumenta que o sexo tenha sido proibido e bloqueado desde a pocaclssica ou que tenha sido menos depois disso. Ele tampouco diz que a proibio dosexo seja um iluso. A iluso, para ele, est em fazer dessa proibio o elemento

    central e constituinte a partir do qual se poderia escrever a histria do sexo na IdadeModerna. Para Foucault, todos os traos negativos, tais como proibies, recusas enegaes, que para a hiptese repressiva constituiriam um grande mecanismo centralda negao, no passam de peas que tm uma funo local e ttica num aparatodiscursivo, numa tcnica de poder, numa vontade de saber que no se reduzem a isso.(FOUCAULT, [s/d], p. 17, apudSILVA, [s/d], p. 6).

    Exemplo de uma parfrase autntica

    Foucault no pretende negar que depois da poca Clssica houve uma forte repressodo sexo. A questo, para ele, no est em negar a realidade dessa represso. O que ele

    1Este esquema foi realizado com base em um texto acadmico de Tomaz Tadeu da Silva, professor da Universi-dade Federal do Rio Grande do Sul, inclusive os exemplos que foram literalmente transcritos da apostila origi-nal, cuja referncia integral consta no final deste Manual.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    14/96

    13

    questiona que se possa compreender a histria do sexo na Idade Moderna tendo essarepresso como elemento central. Para Foucault, no a negao do sexo que o maisimportante, mas sim as formas pelas quais o sexo foi colocado em um discurso que

    parte integrante de um processo mais amplo, constitudo, alm disso, por tcnicas depoder e por uma vontade de saber. (SILVA, [s/d], p. 6).

    2.1.1.4 Resumos

    Este texto que consideramos adequado para a elaborao de resumos foi copiado do

    Guia de Produo Textual da PUCRS (SCARTON; SMITH, 2002, on line) 2, Como elaborar

    resumos de textos cientficos:

    Resumir o ato de ler, analisar e traar em poucas linhas o que de fato essencial e

    mais importante para o leitor.(SCARTON; SMITH, 2002, on line)3

    O fato de nos esforarmos para entender um texto a ponto de ser capaz de retirar dele

    apenas as ideias principais, nos possibilita internaliz-las e o risco de esquec-las menor.

    Se conseguirmos criar, no nosso dia a dia, o hbito de sintetizar textos ou captulos

    longos de modo que dominemos o seu contedo, isto pode nos ajudar no momento de estudar

    qualquer disciplina.

    O hbito de elaborar resumos nos ajuda na memorizao de textos escritos e, tambm,

    de textos falados, quando, por exemplo, ao assistir a uma palestra, tomamos nota das ideiasprincipais a expressas.

    O resumo, portanto, tem por objetivo apresentar com fidelidade ideias ou fatosessenciais contidos num texto. Sua elaborao envolve habilidades como leituracompetente, anlise detalhada das ideias do autor, discriminao e hierarquizaodessas ideias e redao clara e objetiva do texto final. [...] Dominar a tcnica de fazerresumos de grande utilidade para qualquer atividade intelectual que envolva seleoe apresentao de fatos, processos, ideias, etc. (SCARTON; SMITH, 2002, on line)4.

    O resumo pode se apresentar de vrias formas, conforme o objetivo a que se destina.

    No sentido estrito, padro, deve reproduzir as opinies do autor do texto original, a ordemcomo essas so apresentadas e as articulaes lgicas do texto, sem emitir comentrios ou

    juzos de valor. Trata-se, neste caso, de reduzir o texto mantendo sua estrutura e seus pontos

    essenciais.

    Quando no h a exigncia de um resumo formal, o texto pode igualmente ser

    sintetizado de forma mais livre, variando-se a sua estrutura. (Exemplo: "No texto tal..., de

    (nome do autor)..., publicado em..., o autor apresenta/ analisa/ critica/ questiona...(tema) ).

    2http://www.pucrs.br/manualred/resumos.php3http://www.pucrs.br/manualred/resumos.php.4http://www.pucrs.br/manualred/resumos.php.

    http://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.php
  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    15/96

    14

    Em qualquer tipo de resumo dois cuidados so indispensveis: buscar a essncia do

    texto e manter-se fiel s ideias do autor.

    H quem diga que, quando somos capazes de resumir um texto ou uma palestra

    porque os entendemos o suficiente para poder reproduzir o que dizem.

    Orientaes para fazer um bom resumo:

    1- Fazer a leitura flutuante (leitura rpida, de uma s vez) para identificar a ideiaprincipal do texto.

    2- Identificar as palavras chave.3- Fazer o resumo dos pargrafos.4- Redigir o resumo do texto seguindo os resumos dos pargrafos.5- Reler o resumo verificando a sua coeso e clareza.

    2.1.1.5 Citaes5

    Aprendemos at aqui que a estrutura do trabalho cientfico essencial para uma base

    comum de elaborao dos trabalhos. J imaginou se cada pessoa criasse sua norma para o

    trabalho cientfico? Teramos capas azuis, verdes, rosas, vermelhas....textos formatados das

    mais diversas maneiras [...](AMARAL; MOREIRA, 2008, p. 37).

    Alm das regras gerais, a ABNT estabelece tambm, regras para o uso de citaes no

    corpo do texto. A norma da ABNT NBR 10520 (ABNT, 2002b) define as formas que as

    citaes devem ter em documentos.

    Mas afinal de contas, voc sabe o que uma citao?

    Citao a [...] meno de uma informao extrada de outra fonte (ABNT,2002b,p.

    1). Para que um texto se torne cientfico, o seu contedo deve ter o respaldo de outros autores,

    confirmando, completando, explicando as argumentaes do autor do texto cientfico.

    Na verdade, h algumas formas de fazer uma citao e por isso, vamos explicar uma a

    uma, para o seu melhor entendimento.

    a) Citao Direta ou TextualA citao direta, conhecida tambm como textual a [...] transcrio textual de parte

    da obra do autor consultado (ABNT,2002b, p.1). a cpia literal do texto de outro autor.

    5O texto aqui apresentado foi organizado por um dos professores responsveis pela elaborao deste Manual,para uma outra instituio mineira, tendo sido copiado quase integralmente. Este item, especificamenteacompanha a redao dada em texto disposio, no site:http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met08.htm.

    http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met08.htmhttp://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met08.htmhttp://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met08.htmhttp://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met08.htm
  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    16/96

    15

    Pode ser usado vrias vezes, desde que tenha coerncia e que aquela citao sirva para ajudar

    a tornar mais clara a escrita do seu texto.

    Existem dois tipos de citaes direta ou textual:

    Citao Direta Curta (com at 3 linhas digitadas) - Deve ser feita na continuao dotexto, entre aspas.

    1- Ex.: Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em Salvador, que de sua janelajogou gua fervendo nos invasores holandeses, incentivando os homens a continuarema luta. Detalhe pitoresco que na hora do almoo, enquanto os maridos comiam, asmulheres lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que"[...] obaiano ao meio dia vira mulher"(MOTT, 1988, p. 13, grifo nosso apud AMARAL;MOREIRA, 2008, p. 38).

    Obs.: MOTT - autor que faz a citao.1988 - o ano de publicao da obra deste autor nas Referncias.p. 13 - refere-se ao nmero da pgina onde o autor fez a citao.Grifo nossoa citao foi colocada em itlico. Poderia ser tambm colocada em negrito, ou sublinhada.

    Porm, quando j vier com o destaque do prprio autor do texto, deve-se colocargrifo do autor.

    Citao Direta Longa (com mais de 3 linhas digitadas) - As margens so recuadas esquerda em 4 cm, com espaamento simples (o texto deve ser digitado em espacejamento

    simples), com a letra tamanho 10 (TNR) e sem aspas. O itlico opcional, embora

    desnecessrio.

    2- Ex.: Alm disso, a qualidade do ensino fornecido era duvidosa, uma vez que asmulheres que o ministravam no estavam preparadas para exercer tal funo.

    [...] A maior dificuldade de aplicao da lei de 1827 residiu no provimento dascadeiras das escolas femininas. No obstante sobressarem as mulheres no ensinodas prendas domsticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classedominavam to mal aquilo que deveriam ensinar que no logravam xito emtransmitir seus exguos conhecimentos. Se os prprios homens, aos quais o acesso instruo era muito mais fcil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino de

    primeiras letras, lastimvel era o nvel do ensino nas escolas femininas, cujasmestras estiveram sempre mais ou menos marginalizadas do saber. (SAFFIOTI,

    1977, p. 193, apud AMARAL; MOREIRA, 2008, p. 39)..

    OBS: quando o sobrenome do autor est inserido no texto, ele citado com fonte normal. Quando est dentro doparntese, ele vem em caixa alta, ou seja, todo em letra maiscula.

    b) Citao Indireta ou livre

    Essa citao acontece quando voc l um texto, extrai a ideia dele e escreve com suas

    palavras: faz umaparfrase. Voc pode utilizar a citao do autor quando achar necessrio,

    desde que explicite que aquela ideia no sua, mas do autor que voc leu.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    17/96

    16

    Na citao indireta ou livre, opcional o uso do nmero da pgina de onde foi retirada

    a ideia. Nessas citaes, pode-se utilizar o autor fora do contexto do trecho ou dentro do

    contexto do trecho. A nica diferena que, quando o autor estiver fora do contexto, ele vem

    dentro do parntesis, em caixa alta [todo em letra maiscula].

    3- Ex.: Somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi concedido smulheres o direito educao primria, mas mesmo assim, o ensino da aritmtica nasescolas de meninas ficou restrito s quatro operaes. Note-se que o ensino dageometria era limitado s escolas de meninos, caracterizando uma diferenciaocurricular. (COSENZA, 1993apud AMARAL; MOREIRA, 2008, p.38).

    Ou, como no exemplo abaixo:

    Segundo Cosenza (1993), somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foiconcedido s mulheres o direito educao primria, mas mesmo assim, o ensino daaritmtica nas escolas de meninas ficou restrito s quatro operaes. Note-se que o ensino dageometria era limitado s escolas de meninos, caracterizando uma diferenciao curricular.AMARAL; MOREIRA, 2008, p.38).

    c) Citao de Citao

    A citao de citao acontece quando voc no tem acesso fonte original e quer citar

    algo que o autor do texto que voc est lendo j citou. Somente a referncia completa do

    documento consultado dever estar listada nas referncias, ao final do trabalho.

    Se, ao redigir a citao de citao, o autor estiver inserido no contexto do texto, deve-

    se utilizar o termo citado por. Se o autor estiver dentro do parntesis, deve-se utilizar a

    expresso latina apud, que tem o mesmo significado.

    4- Ex.: O Imperador Napoleo Bonaparte dizia que "[...] as mulheres nada mais so doque mquinas de fazer filhos." (BONAPARTE apud LOI, 1988, p. 35, apud

    AMARAL; MOREIRA, 2008, p. 39).

    J a entrevista, segundo Nisbet citado por Rop e Tanguy (1997, p. 17) muito

    importante pois [...] as palavras so testemunhos muitas vezes mais bem compreendidos do

    que os documentos, comportam mltiplas implicaes e esto associadas a escolhas

    partidrias.(apudAMARAL; MOREIRA, 2008, p. 40).

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    18/96

    17

    Em citaes, pode-se utilizar alguns indicadores:

    [...] supresses:Este smbolo utilizado quando parte de uma citao que voc selecionoupara utilizar no seu texto vai desfocar o sentido do seu texto. Nesse caso voc retira o trecho e

    coloca o sinal de supresso para evidenciar que voc retirou uma parte do texto. Cuidado paraque, ao retirar o trecho, no mude o sentido do texto do autor.

    [ ] interpolaes, comentrios ou acrscimos:Este smbolo utilizado para que voc faaintervenes no contexto da citao, sem comprometer o texto do autor.

    nfase ou destaque:Para dar nfase ou destaque em algum termo, voc pode utilizar o negritoou itlico ou sublinhado.

    2.1.1.6 Eventos didticos acadmicos no curso de graduao.

    Conferncia uma das formas de reunio informativa que se caracteriza pela exposio

    feita por autoridade em determinado assunto para grande nmero de pessoas. Exige a

    presena de um presidente de mesa para conduo dos trabalhos, sendo bem mais formal que

    uma palestra. As perguntas acontecem somente por escrito e devidamente identificadas, bem

    ao final da exposio.

    Palestra - [...] umevento caracterizado pela apresentao de um tema, por um especialista,

    a um grupo de pessoas com interesses comuns. Aps a apresentao, aberta a possibilidade

    para questionamentos. (TJPR, on line)6

    Simpsio uma reunio para a discusso de um determinado tema, sem que haja inteno de

    apresentar concluses, mas apenas impresses, proposies. A diferena entre o Simpsio e a

    Mesa Redonda que nele os expositores no debatem entre si os temas que esto sendo

    apresentados.

    Seminrio mtodo de estudo do nvel universitrio, promove o contato profundo com o

    texto buscando a mensagem central e promovendo a discusso sobre o tema.

    Debate a partir de um tema, um grupo de alunos apresenta argumentos comprovando um

    posicionamento. Esses argumentos sero refutados por outro grupo de alunos. No debate h a

    necessidade de um moderador, para dar sequncia e organizao ao evento.

    6http://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdf..

    http://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdf
  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    19/96

    18

    Mesa redonda uma reunio preparada e conduzida por um moderador, que orienta a

    discusso, para que se atenda ao tema proposto. Os participantes da mesa apresentam os seus

    pontos de vista sobre o assunto em pauta, num tempo determinado. Em seguida, eles debatem

    entre si, podendo haver a participao dos presentes, em forma de perguntas. (TJPR, on

    line)7

    Painel - [...] a diferena entreMesa- RedondaePainel que, neste, os expositores debatem

    entre si o assunto, cabendo ao pblico apenas assistir polmica, sem direito a perguntas.

    (TJPR, on line)8

    Oficina um evento dividido em duas partes: terica e prtica. Os participantes realizam a

    prtica de uma atividade e tentam encontrar solues para o problema proposto.

    Resumo de trabalho[...] o ato de ler, analisar e traar em poucas linhas o que de fato

    essencial e mais importante para o leitor.(SCARTON; SMITH, 2002, on line)9.Este resumo

    acompanhado das palavras chave. (1.1.1.4)

    Relatrios item 3.2.3.4

    Artigo de Reviso de Literatura apresentao em formato de artigo dos estudos, de um

    determinado tema, em diversos autores. Fazem parte do artigo de reviso: ttulo, autor,

    instituio, resumo (palavras chave), justificativa, objetivos, metodologia, resultados e

    discusso, concluso e referncias.

    2.1.1.7 Algumas noes que interessam para o uso da Biblioteca

    Na maioria das Bibliotecas, inclusive a nossa, so utilizados, ora o Sistema de

    Classificao de Dewey (CDD), ora o Sistema de Classificao Decimal Universal (CDU),

    para facilitar a catalogao das obras e o acesso dos leitores s estantes do acervo.

    7http://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdf..8http://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdf..9http://www.pucrs.br/manualred/resumos.php.

    http://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://www.pucrs.br/manualred/resumos.phphttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdfhttp://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131716&name=DLFE-5932.pdf
  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    20/96

    19

    Ambos os sistemas trabalham com uma classificao decimal, isto , dividem as reas

    de estudo em dez itens, subdividindo-as, conforme a diviso de disciplinas que as compem,

    originando nmeros que indicam a que rea ou disciplina pertence aquela obra que estamos

    buscando na Biblioteca.

    A CLASSIFICAO DECIMAL UNIVERSAL(sistema utilizado pelas Bibliotecas em geral):

    100Filosofia200Religio300Cincias Sociais400Filologia e Lingustica500Cincias Puras600Cincias Aplicadas

    700Belas Artes800Literatura900Biografia, Geografia e Histria000Obras Gerais

    Segue, no quadro abaixo, um exemplo:

    Exemplo:

    A Metodologia Cientfica faz parte da rea da Filosofia (100), pois se originou na Filosofia da Cincia (160,possivelmente). Quanto mais nmeros houver na lombada do livro, mais especializada naquela rea a obra.

    Ento vamos ter: 167 - Pesquisa, investigao cientfica (nmero que identifica as obras quetratam da investigao cientfica)

    167.1 - o problema (nmero que identifica as obras que estudam o problemade pesquisa)

    167.2 - o processo analtico (nmero que identifica as obras que estudam oprocesso de coleta e anlise de dados para uma pesquisa)

    167.22observao (nmero que identifica as obras que estudam aobservao entre os diferentes instrumentos de coleta de dados)

    167.23experimentao ((nmero que identifica as obras que estudam o

    processo de experimentao relacionado pesquisa cientfica, porexemplo o que ocorre nos laboratrios).

    Os Manuais que orientam esta classificao esto em poder dos responsveis pelas bibliotecas.

    Esta numerao fica no alto da etiqueta, colada no dorso dos livros, na lombada, visvel nas

    prateleiras

    167 Numerao da CDU , identifica Filosofia/PesquisaA553i cientfica

    7ed. - 2005

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    21/96

    20

    j ordenados nas estantes e pode nos orientar sobre como nos movermos dentro de uma

    grande Biblioteca, pois podemos nos dirigir diretamente, para o nmero indicado nas estantes,

    correspondente rea de estudo que estamos buscando.

    Alm disso, h a Tabela Carter, que faz a notao do autor, mais a notao do ttulo

    das obras.

    167Classificao da rea de conhecimento (CDU)

    553 - nmero de referncia do autor (Tabela Carter)167 i - inicial do ttulo da obra, em letra minscula:

    A553i Introduo Metodologia do Trabalho Cientfico7ed.-2005

    Para isto, dela consta uma lista de sobrenomes, em ordem alfabtica, que o

    Bibliotecrio anota, correspondente ao ltimo sobrenome do autor da obra, na etiqueta que

    fica no dorso dos livros que fazem parte do acervo.

    Ento, ao anotarmos a referncia de um livro qualquer no arquivo da Biblioteca,

    vamos ter um grupo de letras e nmeros, mais ou menos assim:

    167 167 - Classificao CDU, identifica Filosofia

    A553i A-primeira letra do ltimo sobrenome do autor:7ed.-2005 ANDRADE, Maria Margarida de

    553 - nmero de referncia do autor (Tabela Carter)i - inicial do ttulo da obra, em letra minscula:

    Introduo Metodologia do Trabalho Cientfico

    O Ttulo do livro : Introduo Metodologia do Trabalho Cientfico.E o nome do autor : Maria Margarida de Andrade (ANDRADE, Maria Margarida de, nas normas da

    ABNT para as Referncias).

    Para quem faz uma pesquisa, a Ficha Catalogrfica de grande interesse. Ela se situa

    nas pginas iniciais de qualquer livro e traz uma srie de informaes importantes sobre a rea

    de conhecimento, a subrea em que se situa a obra, para facilitar o trabalho de classificao

    do bibliotecrio, alm dos dados a respeito das pessoas envolvidas com a sua produo: autor,

    tradutor, editor, local em que foi publicada, data de publicao. Estes dados vo ser valiosos

    para o pesquisador, quando ele for elaborar as Referncias de seu trabalho, o que veremos

    mais tarde.

    Entretanto, ao realizar qualquer trabalho acadmico, as Normas que ele deve seguirsero as da ABNTe o resultado final bastante diferente do exemplo de Ficha Catalogrfica.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    22/96

    21

    Mas o que est indicado nela, deve ser aproveitado como informao relevante quando da

    elaborao do trabalho.

    FICHA CATALOGRFICA:

    Severino, Antnio Joaquim, 1941Metodologia do trabalho cientfico / Antonio Joaquim Severino 22 ed. rev. e ampl. De acordo com a

    ABNTSo Paulo: Cortez, 2002.

    Bibliografia.ISBN 85-249-0050-4

    1. Metodologia. 2. Mtodos de estudo. 3. Pesquisa. 4. Trabalhos cientficos. I. ttulo.

    020442 CDD-001.42

    2.1.2 Aspecto cientfico

    2.1.2.1 Linguagem Cientfica

    H, de modo geral, uma tendncia a descuidar-se da linguagem quando se redige um

    trabalho cientfico ou tcnico, talvez sob a alegao de que no se trata de trabalho literrio.Importa respeitar, ao menos, os seguintes aspectos fundamentais (vide Anexo III) - (IMES,

    [s/d], p. 50)10:

    a) correo gramatical: convm sempre solicitar a contribuio de um conhecedor da lngua e

    da gramtica para nos auxiliar;

    b) exposio clara, concisa, objetiva, pois uma redao cientfica;

    c) cuidado em evitar pargrafos extensos, construir perodos com, no mximo, duas ou trslinhas, bem como pargrafos com cinco linhas cheias, em mdia e, no mximo, oito;

    d) linguagem direta, pois conduz mais facilmente o leitor essncia do texto, dispensando

    detalhes irrelevantes e indo diretamente ao que interessa, sem rodeios;

    e) preciso e rigor com o vocabulrio tcnico, sem cair no hermetismo, isto , escrever frases

    de difcil compreenso;

    f) impessoalidade: contribui grandemente para a objetividade da redao dos trabalhos

    cientficos, devendo-se usar verbos na terceira pessoa do singular ou primeira do plural;

    10http://www.ead.ftc.br/portal/upload/bacharelado/comuns/01-MetodologiadoTrabalhoAcademico-UNIASSELVI.pdf

    http://www.ead.ftc.br/portal/upload/bacharelado/comuns/01-MetodologiadoTrabalhoAcademico-%20%20%20%20%20%20%20%20UNIASSELVI.pdfhttp://www.ead.ftc.br/portal/upload/bacharelado/comuns/01-MetodologiadoTrabalhoAcademico-%20%20%20%20%20%20%20%20UNIASSELVI.pdfhttp://www.ead.ftc.br/portal/upload/bacharelado/comuns/01-MetodologiadoTrabalhoAcademico-%20%20%20%20%20%20%20%20UNIASSELVI.pdfhttp://www.ead.ftc.br/portal/upload/bacharelado/comuns/01-MetodologiadoTrabalhoAcademico-%20%20%20%20%20%20%20%20UNIASSELVI.pdfhttp://www.ead.ftc.br/portal/upload/bacharelado/comuns/01-MetodologiadoTrabalhoAcademico-%20%20%20%20%20%20%20%20UNIASSELVI.pdfhttp://www.ead.ftc.br/portal/upload/bacharelado/comuns/01-MetodologiadoTrabalhoAcademico-%20%20%20%20%20%20%20%20UNIASSELVI.pdf
  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    23/96

    22

    g) no comear perodos ou pargrafos seguidos com a mesma palavra, nem usar repetida-

    mente a mesma estrutura de frase;

    h) evitar longas citaes e relatar os fatos com o menor nmero possvel de palavras;

    i) recorrer aos termos tcnicos somente quando absolutamente indispensveis e,

    nesse caso, colocar o seu significado entre parnteses;

    j) evitar palavras e formas empoladas ou rebuscadas, que tendem a transmitir ao leitor mera

    ideia de erudio;

    k) ser rigoroso na escolha das palavras do texto, desconfiando dos sinnimos perfeitos ou de

    termos que sirvam para todas as ocasies;

    l) evitar o uso de termos com conotao emocional, gria, expresses de uso popular.

    2.1.2.2 Trabalhos de redao cientfica

    Artigo: o artigo cientfico consiste na apresentao dos resultados da pesquisa ou

    estudo realizados a respeito de uma questo expressa de uma maneira sucinta. O artigo deve

    conter: a dvida investigada, o objetivo, o referencial terico utilizado, a metodologia

    empregada, os resultados alcanados.

    Considera-se como didtica para a elaborao de um artigo cientfico a estrutura quesegue abaixo (SANTOS, 2010):

    Ttulo: descreve de forma lgica, rigorosa, breve e gramaticalmente correta a essncia do

    artigo. Por vezes, opta-se por ttulos com duas partes (ttulo e sub-ttulo).

    Autor(es) e filiao (instituio a que pertence(m). frequenteindicar tambm o endereo

    de correio eletrnico.

    Resumo: deve ter de 200 a 300 palavras. Palavraschave: de trs a cinco, separadas por ponto.

    Introduo: ela fornece ao leitor o enquadramento para a leitura do artigo e deve esclarecer

    sobre a natureza do problema cuja resoluo se descreve no artigo.

    Corpo do artigo: constitui a descrio de todos os pontos relevantes do trabalho realizado.

    Concluses: devem ser enunciadas claramente e devero cobrir o que que o trabalho des-

    crito no artigo conseguiu e qual a sua relevncia; e as vantagens e limitaes das propostas

    que o artigo apresenta.

    Refernciasas obras consultadas para a elaborao deste artigo.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    24/96

    23

    Monografia: Jlia Lessa Frana (1999, p. 33) explica deste modo o que umamonografia, melhor, um trabalho acadmico:

    Por ser uma primeira experincia de relato cientfico, o trabalho acadmico constitui-

    se numa preparao metodolgica para futuros trabalhos de investigao. Por estarazo sua estrutura assemelha-se das dissertaes e teses, podendo restringir-se aoselementos considerados essenciais: capa, folha de rosto, sumrio, resumo, texto ereferncias bibliogrficas.

    Segue, abaixo, um quadro sugestivo a respeito da Monografia:

    A Monografia A Monografia no Um trabalho que observa e acumula observaes; Repetir o que j foi dito por outro, sem se

    apresentar nada de novo ou em relao aoenforque, ao desenvolvimento ou s concluses;

    Organiza essas informaes e observaes; Responder a uma espcie de questionrio; no executar um trabalho semelhante ao que se faz emum exame ou deveres escolares;

    Procura relaes e regularidades que pode haverentre elas;

    Manifestar meras opinies pessoais, semfundament-las com dados comprobatrioslogicamente correlacionados e embasados emraciocnio;

    Indaga sobre os porqus; Expor ideias demasiadamente abstratas, alheiastanto aos pensamentos, preocupaes,conhecimen-tos ou desejos pessoais do autor da monografiacomo de sua particular maturidade psicolgica eintelectual;

    Utiliza de forma inteligente as leituras e

    experincias para comprovao;

    Manifestar uma erudio livresca, citando frases

    irrelevantes, no pertinentes e malassimiladas, oudesenvolver perfrases sem contedo oudistanciadas da particular experincia de cada caso

    Comunica aos demais seus resultadosFONTE: ASSIS, [s/d], p. 39.

    Dissertao: assim definida pela Norma 14724 (ABNT, 2011, p. 2):

    Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposio deum estudo cientfico retrospectivo, de tema nico e bem delimitado em sua extenso,com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informaes. Deve evidenciar oconhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematizao

    do candidato. feito sob a coordenao de um orientador (doutor), visando aobteno do ttulo de mestre.

    Tese:A Norma 14724 (ABNT, 2011, p. 4) assim a caracteriza:

    Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposio deum estudo cientfico de tema nico e bem delimitado. Deve ser elaborado com baseem investigao original, constituindo-se em real contribuio para a especialidade emquesto. feito sob a coordenao de um orientador (doutor) e visa a obteno dottulo de doutor, ou similar.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    25/96

    24

    2.2 Estrutura material (NBR 14724/2011)

    O trabalho cientfico dever ser organizado de acordo com a estrutura abaixo:

    Elementos pr-textuais

    capa;

    lombada (para teses e dissertaes);

    folha de rosto;

    ficha catalogrfica;

    errata

    folha de aprovao (para teses e dissertaes);

    dedicatria;

    agradecimentos;

    epgrafe;

    resumo na lngua verncula (para TCC, teses e dissertaes);

    resumo em lngua estrangeira - Abstract (para teses e dissertaes);

    lista de ilustraes (Tabelas, Figuras e Quadros);

    lista de abreviaturas e siglas;

    sumrio.

    Elementos textuais

    a)Pesquisa Quantitativa

    Introduo

    Desenvolvimento

    Referencial Terico ou estado-da-arte

    Materiais e mtodos ou metodologia

    Resultados

    Discusso dos resultados

    Concluso

    b)Pesquisa Qualitativa

    Introduo

    DesenvolvimentoReferencial Terico ou estado-da-arte

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    26/96

    25

    Metodologia

    Resultados

    Discusso dos resultados

    Concluso

    Elementos ps-textuais

    Referncias

    Anexos e/ou Apndices

    2.2.1 Elementos Pr-Textuais

    So computados para numerao, porm no so numerados.

    2.2.1.1 Capa (elemento obrigatrio)

    Deve conter dados essenciais que identifiquem a obra: nome da instituio, o ttulo do

    trabalho, autor, local, ano de depsito (entrega), nesta ordem.

    UNIVERSIDADE DE ITANAMestrado em Educao

    PRTICAS EDUCATIVAS EMESCOLAS CONFESSIONAIS

    DE SEITAS RELIGIOSASMINORITRIAS: a vivncia

    de um estagirio

    Aurlio da Silva Lopes

    Itana -MG2005

    FIGURA 1 Capa

    2.2.1.2 Lombada(elemento obrigatrio para dissertaes e teses)

    Contendo o nome do autor e ttulo em sentido longitudinal, de cima para baixo.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    27/96

    26

    2.2.1.3 Folha de rosto (elemento obrigatrio) - NBR 14724 (ABNT, 2011)

    Deve conter os elementos essenciais identificao da obra e deve indicar a finalidade

    para a qual foi escrita.

    2.2.1.3.1 Anverso da Folha de rosto

    No anverso da Folha de rosto deve constar:

    Autorno alto da pgina, centralizado, a 3cm da borda superior, em letras menores do que

    as utilizadas para o ttulo;

    ttulono centro da pgina, em negrito, letra maiscula;

    subttulo (se houver), acompanhando o ttulo, precedido de dois pontos, em destaque menor

    que o ttulo, letra minscula;

    nota de apresentao do trabalho, contendo a natureza do trabalho (monografia, dissertao

    ou tese), mencionando o nome da instituio qual o trabalho foi apresentado e o grau

    pretendido; deve ser alinhado do meio para a direita; ela indica a finalidade para a qual o

    trabalho foi feito;

    rea de concentrao: aps a nota de apresentao;

    nome completo do orientador(a) e co-orientador (se houver); a palavra orientador(a) deverser escrita somente com inicial maiscula em negrito, com um espaamento de 1,5cm da

    nota referente natureza do trabalho;

    local (cidade) da instituio onde o trabalho ser depositado (entregue), ano do depsito,

    Centralizados, um em cada linha, a 2cm da borda inferior.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    28/96

    27

    FIGURA 2 Anverso da Folha de rosto

    2.2.1.3.2. Verso da Folha de rosto

    Deve conter a ficha catalogrfica, elaborada por um bibliotecrio, de acordo com o

    Cdigo de catalogao Anglo-Americano vigente. A ficha catalogrfica deve ser impressa no

    meio inferior do verso da Folha-de-rosto.

    Aurlio da Silva Lopes

    PRTICAS EDUCATIVAS EMSEITAS RELIGIOSAS MINORITRIAS: a

    vivncia de um estagirio

    Dissertao apresentada Universidade de Itana, comorequisito parcial para obtenodo ttulo de Mestre emEducao.

    rea de Concentrao:Formao Docente

    Orientadora: Dr .................

    Itana2005

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    29/96

    28

    FICHA CATALOGRFICA

    S719pLopes, Aurlio da SilvaPrticas educativas em seitas religiosasminoritrias: a vivncia de um estagirio/Aurlio da Silva Lopes. Itana:Universidade de Itana, 2005.142f.

    Orientadora: Maria Jos deMorais PereiraDissertao (mestrado)Universidade de ItanaBibliografia1. Estgiocotidiano2. escolar 3. escola confessional.I.GinaFreire.orient. II.Universidade de Itana.III. Ttulo

    FIGURA 3 Verso da Folha de rosto

    2.2.1.4 Errata (elemento opcional)

    Lista de erros (se houver) com as respectivas correes indicando as pginas em que

    os mesmos aparecem. Preferencialmente inserida como encarte, aps a Folha de rosto.

    2.2.1.5 Folha de aprovao (elemento obrigatrio para monografias, teses e dissertaes)

    Entregue ao Graduado, Mestre ou Doutor, aps a aprovao da defesa do trabalho,

    com a assinatura dos professores e doutores componentes da Banca Examinadora.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    30/96

    29

    2.2.1.6 Dedicatria (elemento opcional)

    uma pgina com oferecimento do trabalho a uma ou mais pessoas. No tem

    formatao prpria. O autor deve apenas obedecer configurao da pgina.

    A Deus, por me indicaros caminhos a seguir.

    A meus pais, poracreditarem em mim.

    Ofereo.

    FIGURA 4 Dedicatria

    2.2.1.7 Agradecimentos (elemento opcional)

    Agradecimentos s pessoas e instituies que contriburam para a realizao do

    trabalho. O autor deve obedecer ao formato, margens e espacejamento.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    31/96

    30

    AGRADECIMENTOS

    A Deus e a meus pais.

    minha esposa, pelo apoioincondicional

    Ao meu orientador, Dr.......................,pela brilhante orientao.

    Aos amigos .............................., pelaspalavras carinhosas de incentivo.

    Universidade de Itana e a todos os

    colegas professores.

    A todos que, de alguma forma,contriburam para a realizao destetrabalho.

    Agradeo

    FIGURA 5 Agradecimentos

    2.2. 1.8 Epgrafe (elemento opcional)

    Pensamento que embasou o trabalho desenvolvido. Deve expressar o que se pretendeu

    ao elaborar o trabalho. No tem formatao prpria. O autor deve obedecer apenas configu-

    rao da pgina.

    EPGRAFE

    Mas o que sou eu, ento? Uma coisa que

    pensa. Que uma coisa que pensa? uma coisa que duvida, que afirma, quenega, que quer, que no quer, queimagina tambm e que sente.

    Ren Descartes

    FIGURA 6 Epgrafe

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    32/96

    31

    2.2.1.9 Resumona lngua verncula - NBR 6028 (ABNT, 2003) - (elemento obrigatrio)

    Apresentao concisa dos pontos relevantes do trabalho. Constitui-se de uma

    sequncia de frases concisas e objetivas ressaltado os objetivos, os mtodos, os resultados e as

    concluses, com extenso de at 500 palavras. Deve ser redigido em pargrafo nico, em

    espao simples (NBR 6028 (ABNT, 2003)).

    Dever ser precedido da prpria referncia bibliogrfica, redigida em espao simples. O

    ttulo da dissertao ou tese dever estar em negrito; o nome e local de origem do orientador e

    do(s) co-oriendator(es) devero constar do rodap da pgina.

    As palavras-chave, no mximo de cinco, encerrando o significado do contedo do

    trabalho, devem vir logo abaixo do Resumo.

    RESUMO

    O objetivo desta pesquisa foi buscar estabelecer relaes entre osrituais e prticas educativas presentes no cotidiano escolar e aformao da subjetividade dos alunos, tendo em vista que,tratando-se da nica escola evanglica de Belo Horizonte, ela seorganiza em torno de rituais que objetivam moldar identidades.A metodologia utilizada buscou verificar a percepo dos

    professores e alunos sobre os rituais que permeiam toda aorganizao da escola. Para tanto, foram utilizadas entrevistascom quatro professores e reunies com trs grupos focais,constitudos de dez alunos cada um deles, na faixa etria de 13 a15 anos. Conclumos que os rituais fazem parte integrante dasocializao e de repasse dos valores religiosos que sustentam edirecionam a escola.

    Palavras chave: Ritual. Religio. Comportamento.Formao de identidades.

    FIGURA 7 Resumo

    2.2.1.10Abstract

    Resumo em lngua estrangeira - NBR6028 (ABNT, 2003)(elemento obrigatrio)

    a traduo do resumo em idioma de divulgao internacional. Aparece logo aps o

    Resumo. Constitui-se em traduo literal do resumo em portugus, com a mesma formatao

    e elementos da pgina do Resumo.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    33/96

    32

    ABSTRACT

    The aim of this research was to search in order to establishrelations between the rituals and educational practices in thedaily schooling, observing the development and theformation of the subjectivity of the pupils, objectifying, theonly evangelistic school in Belo Horizonte, it organizesitself around rituals that try to objectify to mold identities.The methodology used tried to verify the perception of theteachers and the pupils on the rituals that interpose all theorganization of the school. For this reason, some interviewswere done with four teachers and meetings with three focalgroups, which there were 10 pupils in each one of them,with the age of 13 the 15 years old. We realized the ritualsare really important to the socialization and repass of thereligious values that support and guide the school.

    Key Words: Ritual. Religion. Behavior. Formation ofIdentities.

    FIGURA 8 Abstract

    2.2.1.11 Listas (elemento opcional)

    Listagem de elementos que ilustram, explicam ou complementam a obra. Devem ser

    numeradas, ao longo do texto, com algarismos arbicos. Cada lista ter uma sequncia

    prpria, de acordo com seu tipo

    a) Lista de Ilustraes (elemento opcional)Sumrio das ilustraes (com exceo de tabelas quadros e grficos) que aparecem no

    trabalho, seguidas de sua localizao (pgina).

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Ex-alunos que freqentam a escolaFigura 2 Alunos repreendidos em 2004.....Figura 3 Recusa em participar dos rituais..Figura 4 Participao de pais nas reuniesFigura 5 Alunos encaminhados ao C.T.

    3854828588

    FIGURA 9 Lista de Figuras

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    34/96

    33

    b) Lista de Grficos (elemento opcional)

    mencionado no texto precedido da palavra GRFICO, acompanhado de uma seqncia

    numrica prpria. Segue a mesma orientao das figuras.

    c) Lista de Tabelas e Quadros (elemento opcional)

    a relao numrica das Tabelas, devendo aparecer na mesma ordem em que so

    citadas no texto, com indicao da localizao (pgina).

    LISTA DE TABELAS

    TABELA 1 ........................................ 45

    TABELA 2 ....................................... 79

    TABELA 3 .........................................92

    TABELA 4 ........................................ 45

    TABELA 5 ....................................... 79

    TABELA 6 .........................................92

    FIGURA 10Lista de Tabelas

    d) Listas de Abreviaturas, Siglas e Smbolos(elemento obrigatrio)

    Consiste na relao alfabtica das abreviaes, siglas e smbolos utilizados no texto,

    seguidas de seu correspondente por extenso.

    A NBR 14724 (ABNT, 2011) considera a lista de abreviaturas opcional, contudo, op-

    tamos por adot-la como elemento obrigatrio, para facilitar a leitura do trabalho.

    As abreviaturas e siglas evitam a repetio de palavras e expresses comumente

    utilizadas no texto. Devem-se usar abreviaturas j padronizadas (Consultar a obra Siglas

    Brasileiras, do Instituto Brasileiro de Informao em Cincias e TecnologiaIBIC).

    Abreviaturas no padronizadas e siglas desconhecidas, se em grande nmero, devem

    constar em lista prpria; em nmero reduzido, podem ser mencionadas no prprio texto,

    antecedidas do correspondente por extenso, separadas por hfen.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    35/96

    34

    Ao ser mencionada pela primeira vez no texto, deve ser precedida do nome, por

    extenso.

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    AI Angina instvelAIT Acidente isqumico transitrioAVC Acidente vascular cerebralAVC-I Acidente vascular cerebral

    isqumicoB. forsythus Bacteroides forsythusCcb Contagem de clulas brancas

    C. pneumoniae Chlamydia pneumoniaeCT Colesterol totalCTI Centro de terapia intensivaDCV Doena(s) cardiovascular(es)EUA Estados Unidos da Amrica

    F. nucleat Fusobacterium nucleatumHDL-C Lipoprotena de alta densidade

    FIGURA 11 Lista de Abreviaturas e Siglas

    2.2.1.12 Sumrio (elemento obrigatrio)NBR/6027 (ABNT, 2012)

    Listagem das principais divises, do trabalho (captulo, sees), na mesma ordem e

    grafia em que aparecem no texto, seguida da localizao (pgina).

    Reflete a organizao da matria no texto e facilita a viso do conjunto da obra.

    identificado pela palavra SUMRIO, escrita em letras maisculas, a 3cm da borda superior,

    em negrito.

    Os ttulos de partes ou captulos (sesses primrias) devem ser destacados, utilizando-

    se letras maisculas e negrito ou itlico. As demais sesses (secundrias, tercirias) devem

    ter apenas a inicial maiscula.

    Os captulos devem ser indicados com algarismos arbicos e numerao progressiva

    para as outras divises do trabalho, no sendo aconselhvel ir alm da sesso quinria. (NBR

    6027 (ABNT, 2012)).

    Os elementos pr-textuais no constam no sumrio. As pginas do sumrio no devem

    ser numeradas e todos os itens devem estar na mesma margem.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    36/96

    35

    SUMRIO

    1 INTRODUO................................................2 CAPTULO I....................................................3 CAPITULO II...................................................3,1..........................................................................3.2..........................................................................4 CAPITULO III.................................................4.1.........................................................................4,1,1......................................................................4.1.2......................................................................4.2........................................................................5 CONCLUSO..................................................REFERNCIAS .................................................ANEXOS..............................................................

    Pg.

    050607080914142948848698

    100

    FIGURA 12 SUMRIO

    Formatao do trabalho cientfico

    os trabalhos devem ser apresentados em papel branco (formato A421cm X 29,7cm); os trabalhos devem ser datilografados ou digitados no anverso das folhas;

    Fonte:Times New Roman ou Arial

    - 12 (TNR), 12 (Arial), para texto

    - 10 (TNR); 10 (Arial), para Notas de Rodap

    - 10 (TNR), 10 (Arial), para citaes longas

    - 10 (TNR), 10 (Arial) para paginao e legendas das ilustraes e tabelas.

    as folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; e direita e inferior de2 cm, como pode ser visualizado a seguir:

    3 cm

    3 cm 2 cm

    2 cm

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    37/96

    36

    O texto deve ser datilografado ou digitado com espao 1,5 entre linhas, com exceo

    das citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, referncias, legendas (que devero estar

    com espao entre linhas simples);

    o alinhamento deve serjustificado(veja no quadro acima); no h entrelinha dupla entre os pargrafos; os ttulos, subttulos e entradas de outras partes do trabalhos com indicativo numrico

    devem ser alinhadas esquerda da folha;

    os ttulos sem indicativo numrico (agradecimentos, lista de ilustraes, lista deabreviaturas, resumo, sumrio, referncias, anexo, glossrio) devem ser centralizados;

    todas as folhas devem ser contadas, a partir da Folha de rosto, mas no numeradas; a numerao aparece a partir da 1 folha textual, ou seja, na Introduo e termina no

    final do trabalho, em algarismos arbicos, 2 cm da borda direita inferior;

    as Notas de Rodap devem ser datilografadas ou digitadas dentro das margens, sendoseparadas do texto por um espao simples entrelinhas e por uma linha de 3 cm, a partir

    da margem esquerda; os computadores, hoje, possuem recursos para inser-las;

    utilize sempre que necessrio, as Notas de Rodap. Geralmente, as mesmas soutilizadas para complementar o texto, evitando distrao do raciocnio inicial.

    Tambm se pode utilizar as Notas de Rodap para colocar alguma referncia que

    explicita melhor aquele assunto tratado naquele lugar. Contudo, no se deve exagerar

    no seu uso;

    as Ilustraes devem ser inseridas prximas ao trecho a que se referem:o as Ilustraes que podem ser utilizadas so: desenhos, esquemas, fluxogramas,

    fotografias, grficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros

    que forem relevantes para o trabalho;

    o as Ilustraes devem ser identificadas em sua parte inferior, precedidas daspalavras designativas, seguidas por seu nmero de ordem de ocorrncia no

    texto, em algarismos arbicos, do respectivo ttulo e/ou legenda explicativa de

    forma breve e clara.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    38/96

    37

    2.2.1.14 Referncias de documentos

    Como vimos acima, a citao muito importante para o entendimento do assunto pelo

    autor do trabalho e tambm pelo seu leitor. Por isso, todas as citaes feitas no decorrer do

    trabalho precisam ser identificadas, ou melhor, precisa haver o endereo dessas citaes no

    final do texto. Eles indicam onde encontramos aquele texto e chamam-se Referncias.

    Voc ver em alguns textos a expresso Referncias Bibliogrficas, mas a partir de

    2002 a ABNT alterou a nomenclatura para Referncias (ABNT, 2002a), visto que utilizamos

    tanto as bibliogrficas quanto as digitais.

    As Referncias so dispostas no final do trabalho, e devem ser listadas todas as

    referncias das citaes utilizadas no decorrer do texto.

    No item 4.2.5 do Captulo 4, Relatrio de Pesquisa, voc vai encontrar mais

    informaes sobre a elaborao das Referncias em um Trabalho Acadmico ou Cientfico.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    39/96

    38

    2.3 Quadro comparativo dos tipos de trabalhos acadmicos

    PROJETO DE PESQUI SA

    TRABALHO ACADMICO

    RELATRIO DE PESQUISA

    TemaDelimitao do TemaObjetivosJustificativaReviso de BibliografiaUniverso da Pesquisa

    Objeto - o qu,variveishipteses

    MetodologiaCronogramaReferncias

    CAPAFOLHA DE ROSTOSUMRIO

    IntroduoExplanao sobre1. Tema da pesquisa2. Objetivos3. Variveis e hipteses tratadas4. Universo da pesquisa (amostra)5. Justificativa6. Procedimento metodolgico usado

    Desenvolvimento1. Apresentao dos dados obtidos2. Anlise e interpretao deles

    3. Concluso- as hipteses se confirmaram?- sntese interpretativa

    Concluso1. Sugere novos trabalhos na mesma linha2. Ou sobre assuntos relacionados ao tema

    Referncias1. Bibliogrficas2. Eletrnicas

    3. Documentais

    AnexosQuestionrios, Entrevistas, grficos, etc.

    CAPA

    FOLHA DE ROSTO

    SUMRIO

    Introduo

    Desenvolvimento

    Concluso

    REFERNCIAS

    ANEXOS

    CAPA

    FOLHA DE ROSTOSUMARIO

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    40/96

    39

    3 PROJETO DE PESQUISA

    3.1 O que e para que servediversas finalidades do projeto

    Quem participa da vida acadmica, no mbito de uma Universidade, quem faz parte do

    corpo de pesquisadores de uma instituio como a CAPES (Coordenao de Aperfeioamento

    dos Pessoal de Nvel Superior) ou o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento

    Cientfico e Tecnolgico), est continuamente elaborando projetos de pesquisa, para

    apresenta-los, em busca de aceitao ou financiamento por um destes rgos.

    Mas elabora tambm projetos de pesquisa quem pretende ingressar em um curso de

    Ps-Graduao strito sensu, em uma Universidade que o oferea, seja qual for a rea de

    conhecimento contemplada.

    E o aluno que pretende elaborar o Trabalho de Concluso de Curso tambm precisa

    apresentar ao seu futuro orientador um projeto relacionado pesquisa que pretende realizar ao

    finalizar seu curso de Graduao.

    Nas Universidades, de um modo geral, oferece-se aos alunos da graduao a

    oportunidade de praticar a aplicao do mtodo cientfico nos programas de Iniciao

    Cientfica e, para ser aceito nele, o aluno deve apresentar um projeto seu, que se inclua nalinha de pesquisa onde quer ingressar.

    De um modo geral, em todos eles, o que se tem que trabalhar gira em torno de alguns

    dados, que so apresentados a seguir.

    Leia com ateno as perguntas que seguem e procure respond-las procurando definir,

    esclarecer e especificar com clareza o que pretende investigar. As suas respostas facilitaro a

    redao do projeto.

    1- Perguntas primrias: o qu? Por qu? Para qu?Qual o tema da pesquisa?

    Como delimitar o tema?

    Para que far a pesquisa?

    Qual a questo que investigar? Como a questo ser problematizada?

    Qual a pergunta que dever ser respondida aps a pesquisa? (Este o problema de

    pesquisa).

    possvel formular hiptese? (Algumas vezes, j se tem uma hipteseno formulada)

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    41/96

    40

    De que tipo de pesquisa se trata? Bibliogrfica? Emprica? Documental?

    Qual abordagem ser dada pesquisa? Qualitativa? Quantitativa?

    2- Procedimentos tcnicos: materiais tericos e metodolgicosQuais so as fontes tericas?

    Onde elas esto localizadas?

    Quais so os meios de acesso a elas?

    Qual a tcnica de pesquisa ser utilizada? Observao? Entrevista? Questionrio?

    Que instrumentos sero utilizados para a coleta de dados? Roteiro? Gravador?

    Questes fechadas? Questes abertas?

    Quais so as caractersticas do universo e da amostra selecionada?

    Ser necessrio o termo de consentimento dos participantes?

    De que forma se far a anlise dos dados?

    3- Delineamento da pesquisa: por qu? De que maneira?Qual o objetivo geral da pesquisa?

    E os objetivos especficos?

    Qual a hiptese?

    Quais so as categorias de anlise?

    4- Implementao da pesquisaComo far a organizao dos dados coletados?

    Far uso da tcnica de fichamento?

    Como tratar o referencial terico?

    5- Redao final: para qu? Como? Qual? De que maneira?De que tipo de trabalho se trata? Artigo? Relatrio? Monografia?

    Que contribuies a pesquisa trar?

    3.2 Partes

    Existem autores que apresentam as partes do Projeto de Pesquisa de forma

    diferenciada. Neste Manual vamos definir como partes do Projeto de Pesquisa:

    a) Capa, folha de rosto e sumrio, tem 2.2.1.b) Elementos do Projeto de Pesquisa:1- Apresentao/justificativa (ou introduo/justificativa)2- Objetivos: geral e especficos

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    42/96

    41

    3- Metodologia4- Referencial terico5- Cronograma6- Referncias

    .

    c) Conceituao dos elementos do Projeto de Pesquisa (ver ainda o anexo 1)

    1 Apresentao/justificativa: deve possibilitar ao leitor as informaes prvias sobre a

    pesquisa. um texto onde, com a ajuda dos autores que j escreveram sobre o assunto e

    que nos chegaram por intermdio da Pesquisa Bibliogrfica, elaboramos um texto,

    justificando a escolha do tema e do problema, dizendo da sua atualidade, pertinncia,

    relevncia, que, certamente foi do que trataram esses autores. Este texto deve ter ascaractersticas de um texto cientfico. onde se mostra conhecimento do estado da arte

    sobre aquele assunto, isto , at onde se foi na produo de conhecimento naquela rea,

    com base na Pesquisa Bibliogrfica.

    2 Objetivos: A declarao dos objetivos estabelece a direo para a pesquisa. Aonde se querchegar?

    So dois tipos de objetivos, num projeto de pesquisa:

    a. O Objetivo Geral, que um s e responde diretamente questo colocada peloproblema, pois ele est sendo formulado, justamente para responder ao problema de

    pesquisa.

    b. Os Objetivos Especficos, que sero, certamente, mais de um, no devendo porprudncia, ultrapassar o nmero de trs, pois eles devem nos conduzir a realizar o

    Objetivo Geral, da forma mais simples e objetiva possvel. Eles representam etapas a

    serem alcanadas para responder ao problema de pesquisa. Vamos definindo cada um,a partir dos conceitos que esto expressos no problema colocado, nos advrbios

    interrogativos (quando?, por que?, como?, onde?), que aparecem na frase que formula

    o problema, nas relaes indicadas dentro da pergunta formulada (por ex.: 1. quando

    que as araras azuis se acasalam e qual a influncia que o meio ambiente tem neste

    acasalamento? 2. de queitens o calculo do ndice de inflao depende?).

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    43/96

    42

    3 Metodologia: qual o caminho que ser percorrido? Como? Para a demarcao dametodologia importante definir o Universo da Pesquisa: vamos dizer de onde

    pretendemos extrair os dados da Pesquisa. Qual o material que nos vai fornecer estes

    dados. Se atravs de uma Pesquisa Bibliogrfica, sero os autores e obras que tratam do

    tema; se uma Pesquisa Documental, sero os documentos, normas, legislao,

    documentos produzidos dentro do mbito de estudo e que no foram para o domnio

    pblico. Ou pretendemos fazer uma Pesquisa de Campo e, ento, sero pessoas, grupos,

    comunidades, etc., a quem vamos entrevistar, questionar, reunir com eles, etc. O nosso

    Universo da Pesquisa diz muito a respeito da Metodologia que pretendemos utilizar.

    4 Referencial Terico, ou aporte terico, ou marco terico, ou embasamento terico, ou

    reviso de literatura, ou estado da arte: o resultado da leitura e anlise de livros, artigos e

    documentos

    5 Cronograma: especificao do tempo/atividades.

    O cronograma consiste na previso de tempo - dias, semanas, quinzenas, meses,bimestres, trimestres etc. - que ser gasto na realizao do trabalho. As atividades e osperodos em que devero ser cumpridas sero determinados com base nas

    peculiaridades de cada pesquisa e em critrios definidos pelo autor do trabalho. Nocronograma devem constar as partes, etapas, com previso de tempo para cada umadelas. No planejamento, no se deve esquecer que algumas dessas partes podem serexecutadas simultaneamente por diferentes membros da equipe, enquanto outrasdependem das etapas anteriores. (ASSIS, [s/d], p. 31).

    Segue, abaixo, um exemplo de Cronograma, extrado do Manual de Metodologia

    Cientfica da Universidade Federal da Paraba:

    ATIVIDADES/PERODOS Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.Set. Out.

    1 Levantamento de literatura x2 Montagem do Projeto x3 Coleta de dados x x x4 Tratamento dos dados x x x x5 Elabor. do Relatrio Final x x x6 Reviso do texto x7 Entrega do trabalho x

    FONTE: ASSIS, [s/d], p. 31.

    6 Referncias: elaboradas conforme as normas da ABNT (vide item 4.3.5).

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    44/96

    43

    4 O RELATRIO DE PESQUISA

    4.1 O que e como tem sido utilizado

    O relatrio consiste na apresentao final de um estudo, pesquisa e atividade em que,

    alm dos dados coletados, o autor comunica resultados, concluses e recomendaes a

    respeito do assunto trabalhado, indicando os responsveis pela produo daquele

    conhecimento.

    O relatrio de pesquisa incide em toda produo cientfica, assim como as

    monografias, dissertaes, teses e obras de autores, consagrados ou no, cuja finalidade vem

    especificada na Folha de Rosto do trabalho.

    4.2 Elementos do Relatrio

    a) capa e folha de rosto e sumrio;

    b) resumo e palavras chave;

    c) introduo: inclui a expresso da justificativa, objetivos e hipteses trabalhadas;

    d) metodologia: inclui as tcnicas utilizadas, o universo da pesquisa e amostra;e) referencialterico;

    f) apresentao dos dados coletados e anlise dos mesmos (resultados e discusso dos

    resultados);

    g) concluso;

    h) recomendaes e sugestes: indicaes prticas extradas das concluses; (optativo)

    i) apndice: materiais ilustrativos elaborados pelo autor do relatrio; (Quando houver)

    j) anexo: materiais ilustrativos no elaborados pelo autor do relatrio; (Quando houver)k) referncias.

    4.3 Conceituao dos elementos do relatrio de pesquisa

    4.3.1 Partes essenciais

    Um Relatrio de Pesquisa, conforme j foi dito, o relato do resultado de uma

    pesquisa feita, seja ela qual for, dentro das normas acadmicas e cientficas, de modo a que,

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    45/96

    44

    quem tiver acesso a ele, possa, lendo-o, ter a exata informao do que foi feito, para que foi

    feito, quem so os responsveis pela produo daquele conhecimento.

    Em todo e qualquer Relatrio de Pesquisa, vamos encontrar uma Introduo, o

    Desenvolvimento do relato, que o ncleo de maior importncia e uma Concluso, que ir

    desvendar as aplicaes futuras que se entende possibilitar o trabalho que est sendo relatado.

    4.3.2 Introduo

    um texto onde se definem os conceitos de que o trabalho vai tratar, com base em

    autores da rea e fazendo referncia a eles dentro do texto, conforme j foi exposto ao

    falarmos da elaborao do texto cientfico. Definidos os conceitos, coloca-se o problema, na

    forma de uma ou mais perguntas (problematizao do tema). Em seguida, expressam-se os

    Objetivos, Geral e Especficos. Se existirem, citam-se as hipteses de onde se est partindo e,

    com base na posio filosfica (que podemos denominar postura epistemolgica) dos autores

    citados, delineia-se sumariamente a metodologia a ser empregada. Completa-se a Introduo,

    descrevendo cada captulo, dizendo do que trata cada um deles, podendo antecipar a direo

    que se pretende tomar para se chegar Concluso.

    4.3.3 Desenvolvimento

    4.3.3.1 O texto cientfico (com aluso a este item na Justificativa, no Captulo 3 e no Anexo

    III)

    4.3.3.2 A pesquisa bibliogrfica (levantamento bibliogrfico, leitura e fichamento, resumos,

    elaborao de citaesitem 2.1).

    4.3.3.3 Metodologia (o que mtodo, mtodos e tcnicas, tipos de pesquisabibliogrfica,documental, de campolevantamento de dados). (ver anexo II)

    4.3.3.4 A elaborao do Relatrio de Pesquisa (correspondente ao Desenvolvimento da

    pesquisa, tanto a bibliogrfica quanto a de campo ou documental, especificando-se a

    metodologia utilizada (mtodo, tcnicas, procedimentos, instrumentos, materiais)

    para a coleta de dados). A forma de tratamento e anlise dos dados orientar as

    proposies que sero discutidas terminando na concluso dos resultados.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    46/96

    45

    4.3.4 Concluso ou consideraes finais

    No Relatrio de Pesquisa, estamos relatando o processo desenvolvido desde a

    deteco de um problema; busca de entendimento do que ele dentro da rea de estudo em

    que ele se situa, fundamentando-o nos autores, especialistas na rea; do estabelecimento de

    alguns objetivos, que devero ajudar a responder ao problema inicial de pesquisa; da escolha

    dos caminhos para acreditamos serem os melhores (e, nisto, os autores que lemos podero nos

    ajudar) para atingirmos os objetivos propostos - uma metodologia -; vamos realidade e

    coletamos dados; depois, coletados cuidadosamente estes dados, os analisamos luz dos

    autores lidos e dos objetivos estabelecidos; e tiramos nossas concluses, que so as

    concluses dos resultados que obtivemos, atravs da metodologia utilizada. At a, Estamos

    ainda noDesenvolvimentodo relato sobre a realizao da pesquisa, seja ela qual for.

    Terminado todo o processo de coleta de dados e anlise dos resultados obtidos,

    fazemos um pequeno resumo do que foi tratado e como chegamos a. Vamos ento comentar

    a respeito do trabalho, das dificuldades que encontramos em realiz-lo, do que, no

    desenvolvimento dele, descobrimos e que ainda novidade para ns; vamos falar dos

    problemas que acabamos percebendo e que fazem fronteira com o nosso problema, mas que,at pela necessidade de exatido e coerncia, fomos obrigados a deixar para trs e seguir em

    frente, perseguindo os objetivos que nos propusemos a atingir.

    Vamos nos referir queles problemas que encontramos pelo caminho percorrido e que,

    sabemos, solicitam de ns uma ateno especial, porque pertinentes, de interesse coletivo e

    com possibilidades de serem resolvidos. Deste modo estamos deixando, para quem ler o

    trabalho, a sugesto de novos trabalhos de pesquisa.

    Finalmente, precisamos mostrar que todo este processo foi realizado de formaconsciente e autnoma. Para tal, vamos dizer, no final dele, se consideramos que os objetivos

    estabelecidos desde o incio foram atingidos ou, se no o foram, porque, no nosso entender,

    isto no foi possvel. Desde modo, estaremos indicando, para quem se interesse por este

    trabalho, quais os caminhos que restam, a nosso ver, para concluir o trabalho que comeamos

    e que, por alguma razo, no nos foi possvel finalizar completamente.11

    Esta a Concluso, cuja descrio se baseia em Marina Marconi e Eva Maria Lakatos

    (2001), tal qual elas a apresentam. Entretanto, h pesquisadores que consideram esta forma

    11O texto aqui apresentado foi organizado por um dos professores responsveis pela elaborao deste Manual,para uma outra instituio mineira, tendo sido copiado quase integralmente. (AMARAL; MOREIRA, 2008).

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    47/96

    46

    muito rgida e, principalmente nas pesquisas em Cincias Humanas e Sociais, procura-se

    seguir um procedimento mais suave.

    So as Consideraes Finais, que, como o nome indica, discorrem sobre o todo da

    pesquisa, sua realizao e os resultados obtidos, principalmente aqueles que nos interessam

    indicar como soluo para o problema colocado. uma forma mais humana e aparentemente

    menos exata, dependendo do rigor que cada pesquisador coloca em seu processo de

    elaborao da pesquisa.

    4.3.5 Referncias

    As Referncias, isto , a lista das obras consultadas e s quais se referiu dentro do trabalho

    que est sendo apresentado, so:

    alinhadas esquerda; em ordem alfabtica, por autoria, isto , pela primeira letra do ltimo sobrenome dos

    autores (no so considerados sobrenomes Filho, Junior, Neto, Sobrinho, mas o primeiro

    antes deles);

    digitadas em espao simples; separadas entre si por espao 1,5; pontuao uniforme, isto , de acordo com a NBR6023 (ABNT, 2002a).

    Exemplos de elaborao de Referncias:

    Livro(trabalhos monogrficos)So estes os elementos essenciais de uma referncia:

    Ttulo do livro: Um discurso sobre as cincias

    Nmero de edio: 12 edio

    Local de edio (local em que foi editado o livro) : Porto

    Autor: Boaventura de Sousa Santos

    Editora: Edies Afrontamento

    Ano em que foi publicado o livro: 2001

    OBS: As referncias eletrnicas so inseridas em ordem alfabtica entre as outras referncias.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    48/96

    47

    Portanto, so elementos essenciais da Referncia, na ordem estabelecida pela Norma

    NBR6023 (ABNT, 2002a):

    Autor. Ttulo. N de edio. local de edio: editora, data de edio (observe a pontuao

    nesta sequncia,j a Norma).

    So elementos complementaresda Referncia:

    Tradutor, ilustrador ,organizador (depois do ttulo). Pginas, volumes, coleo, informaes

    adicionais (depois da data de publicao, no final).

    Comparando as normas para Referncias diferentes:

    Livro:

    AUTOR. Ttulo. Edio. Local de edio: editora, data de edio. N de pgs.

    Tese:

    AUTOR. Ttulo. Edio. Local: Editora (a Faculdade ou Universidade que editou),data de

    publicao. Tipo de trabalho (Se tese ou dissertao ou monografia).

    Folheto:

    INSTITUTIO. Ttulo. n edio (se houver). local/ est.. Data. N de pginas.

    Dicionrio:

    AUTOR/EDITOR. Ttulo:sub-ttulo. local:editora, data. Esclarecimentos sobre a obra (Ex.:

    exclusiva p/assinante da Folha de So Paulo, ou outros).

    Alguns exemplos, extrados em sua maior parte da NBR 6023 (ABNT, 2002a):

    Guia:

    BRASIL: roteiros tursticos. So Paulo: Folha da Manh, 1995.319 p., il. (Roteiros tursticos

    Fiat). Inclui Mapa rodovirio.

    Elaborando a Referncia do exemplo acima, de acordo com a ABNT:

    SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as cincias. 12 edio. Porto: Edies Afrontamento,2001.

  • 5/26/2018 Manual de Trabalhos Academicos Uit

    49/96

    48

    Manual:

    SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento

    Ambiental. Estudo de impacto ambiental - EIA, Relatrio de impacto ambiental RIMA :

    manual de orientao. So Paulo, 1989. 48 p. (Srie Manuais).

    Catlogo:

    MUSEU DA IMIGRAO (So Paulo, SP).Museu da Imigrao - So Paulo :catlogo. So

    Paulo, 1997. 16 p.

    Almanaque:

    TORELLY, M.Almanaque para 1949:primeiro semestre ou Almanaque da Manh. Ed. Fac-

    sim. So Paulo: Sutdioma: Arquivo do Estado, 1991 . (Coleo Almanaques do Baro de

    Itarar). Contm iconografia e depoimentos sobre o autor.

    Partes de publicaes:

    Captulo de livro:SANTOS, B. de Souza. O paradigma dominante. In: _______Um discurso sobre as cincias.

    12 ed.. Porto: Afrontamento, 2001, p. 10 - 23.

    Parte de coletnea:

    ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI,G.;SCHIMIDT, J. (orgs.).

    Histria dos jovens 2: a poca contempornea. So Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 7 -

    16.

    Artigo de revista institucional:

    COSTA, V.R.. margem da lei: o Programa Comunidade Solidria. Em Pauta: revista da

    Faculdade de Servio Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

    Artigo de revista:

    GURGEL, C. Reforma do Estado e segurana pblica. Poltica e Administrao, Rio de

    Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set