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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISEEEEEEEESSSSSSSSCCCCCCCCOOOOOOOOLLLLLLLLAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEEVVVVVVVVEEEEEEEETTTTTTTTEEEEEEEERRRRRRRRIIIIIIIINNNNNNNNRRRRRRRRIIIIIIIIAAAAAAAA

    DEPARTAMENTO DE CLNICA E

    CIRURGIA VETERINRIAS

    Disciplina:TTccnniiccaaCCiirrrrggiiccaa

    eeAAnneesstteessiioollooggiiaaVVeetteerriinnrriiaassCCCCVV--000055

    PPrrooff..llvvaarrooEEnnaassRRiibbeeiirrooFFaallccooddeeAAllmmeeiiddaaPPrrooffaa..ZZlliiaaMMaarriiaaOOlliivveeiirraaFFaallccooddeeAAllmmeeiiddaa

    BBeellooHHoorriizzoonnttee

    Abril - 2007

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 3

    Prezado aluno(a)

    A sntese no a mais importante das trs fases fundamentais deum procedimento cirrgico, na medida em que direse, hemostasiae sntese compem uma disciplina indivisvel.

    Estes trs pilares da arte de operar devem ser estudados edesenvolvidos em conjunto, uma vez que se completam, naconstante busca do cirurgio em promover a cura com o trabalhodas mos. Lembre-se de que cirurgiaprovm do grego cheir (mo) eergon (trabalho).

    Embora estes trs fundamentos sejam utilizados em conjuntodurante uma cirurgia, por razes impostas pela didtica, temosque nos deter nestes assuntos separadamente, razo pela qual sofeitas estas consideraes para abordar a snteseisoladamente.

    A sntese cirrgica talvez seja o fundamento que exija maioranlise para ser executado, possivelmente por acumular maioracervo de variveis que devem ser consideradas, dada adiversidade de instrumentos, fios cirrgicos, padres ou tipos desuturas, tecidos e rgos a serem reconstrudos...

    Este roteiro visa ajud-lo(a) nas suas aulas prticas, emcomplemento s nossas discusses de aulas tericas. a evoluode uma primeira folha desenhada mo e aprimorada ao longo dosanos No exclui a leitura atenciosa dos textos clssicos, porqueest longe, muito longe do ideal. fundamental que o traga semprepara os exerccios que realizamos nos bastidores que simulamferidas.

    Prof. A. Falco

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 4

    NNOORRMMAASSPPAARRAA

    AAEEXXEECCUUOODDEESSUUTTUURRAASS

    1.Observar distncia regular e segura deentrada e sada da agulha em relao s

    bordas da ferida.2.Distribuir os pontos com espaamentouniforme.

    3.Manter a regular perpendicularidade ouparalelismo do trajeto da agulha emrelao ao eixo da ferida (quando for o

    caso).4.Evitar a confeco de ns sobre a linha

    de cicatrizao.

    5.Nos terminais de sutura, cortar o fio auma distncia segura dos ns.

    6.Escolher corretamente os fios, calibres eo tipo (padro) de sutura, de acordo comos tecidos ou rgos a serem suturados.

    7.Na confeco dos ns, tracionar osterminais apenas o suficiente para aadequada aproximao das bordas daferida, evitando isquemia e deiscncia !

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    SSUUTTUURRAASSPPOORRPPOONNTTOOSSSSEEPPAARRAADDOOSS

    As suturas por pontos separados so, de umamaneira geral, mais seguras que as suturas por

    pontos contnuos, porque se um ponto forrompido os remanescentes mantero

    aproximadas as bordas da ferida. A ruptura deum nico ponto numa sutura contnua quase

    sempre sinnimo de deiscncia da ferida.

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    SSIIMMPPLLEESSSSEEPPAARRAADDOOSutura de emprego cosmopolita, podendo ser

    utilizada em suturas de pele, fscias, msculos,paredes de rgos etc.

    recomendvel a lateralizao dos ns, evitando-sedeix-los sobre a linha de cicatrizao.

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 7

    WWOOLLFFFFTem as mesmas propriedades da sutura anterior, porm a

    sua execuo mais rpida: a cada dois pontos, apenas umconjunto de ns e uma s operao de corte de fios.

    Observe-se que interfere menos no processo decicatrizao porque o fio nunca passa por sobre as bordas

    da ferida.

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    EEMMXX

    Pode ser empregada na pele, em ponto nico,para fechamento de pequeno ferimento ou empontos mltiplos, em ferida maior. Tambm utilizada em suturas perdidas, no fechamento

    de parede abdominal, por exemplo.

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    DDOONNAATTTTII

    Empregada em sutura cuticular, particularmente til emreas onde h possibilidade de se instalar edema.

    til tambm quando se espera que haver aumento dapresso interna de uma cavidade (ex.:timpanismo) que ir

    pressionar a parede abdominal suturada.

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    MMAAYYOOEsta sutura perdida, tambm denominada

    JAQUETO promove a imbricao ousuperposio lateral das bordas da ferida,

    proporcionando uma larga faixa de aderncia e,conseqentemente, melhor cicatrizao. Foi

    desenvolvida para ser empregada no

    fechamento de anel hernirio.

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 11

    SSUUTTUURRAASSPPOORRPPOONNTTOOSSCCOONNTTNNUUOOSS

    Em medicina veterinria, por razes desegurana, a maioria destes padres de sutura empregada em suturas perdidas. No se deveesquecer que o paciente normalmente interfere

    na ferida operatria e que a ruptura de nicoponto suficiente para desfazer toda a sutura.

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 12

    SSIIMMPPLLEESSCCOONNTTNNUUAA

    Como sua congnere separada de utilizaoampla, devendo ser lembrado que no

    recomendvel o seu emprego nas suturasexternas.Nos compndios de cirurgia humana

    conhecida tambm como CHULEIO.

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    RREEVVEERRDDIINNEventualmente denominada FORD

    Tem o mesmo emprego e atributos de uma suturapor pontos simples contnuos, sendo, porm,

    superior em termos de segurana. Cada ponto estancorado no anterior e no posterior e as tenses

    so melhor distribudas ao longo da linha desutura.

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 14

    CCOOLLCCHHOOEEIIRROOSua caracterstica promover a aproximaodas bordas da ferida sem que o fio passe por

    sobre as bordas da ferida e interfira na linha decicatrizao. Tem boa aplicao nas

    auriculoplastias dos ces.

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    SSCCHHIIMMIIEEDDEENNEmpregada como sutura inicial em rgo co(ex.:histerorrafia).Promove boa coaptao dasbordas da ferida, mesmo considerando que aintervalos regulares o fio se interpe entre as

    bordas. Sua execuo rpida e sempreseguida de uma sutura invaginante.

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    BBOOLLSSAADDEETTAABBAACCOOTambm denominada Bolsa de Fumo. uma

    sutura circular empregada nas cirurgias dodigestrio, nas anastomoses, fixao de cnulase sondas e tambm utilizada no fechamento de

    pequenos ferimentos circulares.

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 17

    SSUUTTUURRAASSIINNVVAAGGIINNAANNTTEESSPPOORRPPOONNTTOOSSSSEEPPAARRAADDOOSS

    Estes padres de sutura foram desenvolvidospara utilizao em rgos cos

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 19

    HHAALLSSTTEEDDSutura invaginante, com boa segurana por

    serem os pontos aplicados em separado.Lembra uma sutura de Lembert dupla , com a

    entrada e a sada do fio situadas no mesmolado, onde so aplicados os ns

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 20

    SSUUTTUURRAASSIINNVVAAGGIINNAANNTTEESSPPOORRPPOONNTTOOSSCCOONNTTNNUUOOSS

    Estes padres de sutura foramdesenvolvidos para serem utilizados em

    rgos cos.

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 21

    LLEEMMBBEERRTT

    Sutura bastante segura (amplo contatoserosa/serosa), de confeco trabalhosa. de

    progresso lenta ao longo da ferida a sersuturada porque a aplicao da agulha

    sempre perpendicular ao eixo maior da ferida.

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    Prof. A. Falco EV/UFMG 22

    CCUUSSHHIINNGG

    Sutura de rpida progresso por ser contnua etambm porque a aplicao da agulha sempre

    paralelaao eixo maior da ferida.Das invaginantes, a sutura mais empregada

    nas histerorrafias, gastrorrafias, cistorrafias etc.

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    CCLLAASSSSIIFFIICCAAOODDAASSUUTTUURRAA

    PPEELLAADDIIFFEERREENNAADDEEPPRROOFFUUNNDDIIDDAADDEEDDOOTTRRAAJJEETTOODDOOFFIIOO

    De acordo com a profundidade que agulha e fio

    alcanam na parede de um rgo co, assuturas sero denominadas sero-serosas, sero-musculares e sero-mucosas.Em decorrncia deste fato, as suturas sero,ainda, denominadas no contaminantes, seforem sero-serosas (mais frgeis) ou sero-musculares (mais confiveis) e contaminantes,se forem sero-mucosas.

    Por princpio, considera-se contaminada a luzdos rgos ocos, como estmago e intestinos.

    TTTTTTTTIIIIIIIIiiiiiiiitttttttt