Manual de Práticas de Educação em

Valores Humanos

Volume VII - Canções, Harmonizações e Dinâmicas

Instituto Sathya Sai de Educação do Brasil

PRÁTICAS DEEDUCAÇÃO

MANUAL DE

Sathya Sai

Dois parágrafos

No findar do século XX e alvorecer do XXI, alguns amigos, entusiasmados pela proposta

de Educação em Valores Humanos do Educador Indiano Sathya Sai, começaram a se

reunir para compartilhar ideias e materiais sobre o programa de EVH. Cada um com suas

bagagens e talentos. A proposta era montarmos planos de aulas para serem aplicados

semanalmente no próprio grupo. Simples assim. Reuníamos durante a semana para

prepararmos o plano de aula para ser aplicado nas vivências de EVH no final de semana.

Isto funcionou muito bem por um período de dois anos. Quando estávamos para concluir

o trabalho, alguns educadores e professores, que participavam das vivências nos finais de

semana, começaram a convidar o grupo para realizarem seminários do programa nas

escolas públicas e particulares onde eram professores. Com isto, surgiu a necessidade de

compilarmos o material e planos de aulas.

O presente trabalho, que agora está sendo disponibilizado, foi, para todos nós que

participamos, um divisor de águas auspicioso em nossas vidas. Que ele possa agora

trazer os mesmos benefícios para todos vocês.

Um fraterno abraço

do grupo de amigos.

Belo Horizonte, Outono de 2016.

PRÁTICAS DEEDUCAÇÃO

MANUAL DE

22Este trabalho foi elaborado a partir de adaptações do “Programa Sathya Sai de Educação

em Valores Humanos - Manual para Educadores”, da Regional de Belo Horizonte, MG.

Instituto Sathya Sai de Educação do BrasilAv. Julieta Engracia Garcia, nº 2050 - Bairro de Ribeirão Verde

Ribeirão Preto - SP - CEP 14079-312

Tel.: (55) (16) 3996-6013

E-mail: isseb@institutosathyasai.org.br

PRÁTICAS DEEDUCAÇÃO

MANUAL DE

Manual de Práticas de Educação em

Valores Humanos

Volume VII - Canções, Harmonizações e Dinâmicas

Instituto Sathya Sai de Educação do Brasil

Sathya Sai

© 2017 Instituto Sathya Sai de Educação do Brasil1ª Edição - 2017

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ISBN: 978-85-99393-17-8

Os direitos desta publicação pertencem ao .Instituto Sathya Sai de Educação do BrasilFica autorizada a impressão, vedada qualquer utilização para fins comerciais.

Imagens: Crianças e adultos participantes das Escolas Sathya Sai no Brasil.© Fotografias - Instituto Sathya Sai de Educação do Brasil

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UMA MENSAGEM AOS PROFESSORES

UM PRÓLOGO SOBRE ESTA SÉRIE

1. EXEMPLOS DE CANÇÕES,

ORAÇÕES CONDUZIDAS E HARMONIZAÇÕES:

CANÇÕES:

VERDADE

FONTE DA VIDA

ORAÇÃO DA LUZ (ORAÇÃO/CANÇÃO)

O TRABALHO É UMA ESCOLA

TRIBO DA HUMANIDADE

MEU MESTRE CHAMOU

VOZ DO CORAÇÃO

PORTAL DA LUZ

O BOSQUE

SENHOR DA PAZ

CIRANDA DA PAZ

MÃOS

SÓ PARA TI

SAUDAÇÃO

MÃO ÚNICA

ESTRELA HUMANA

SAGRADA CEIA

SEMENTES DO AMANHÃ

UMA CANÇÃO PELA PAZ

CANÇÃO DA AMÉRICA

TOCANDO EM FRENTE

CIO DA TERRA

DEPENDE DE NÓS

FORÇA ESTRANHA

ASAS

ARTISTA DA VIDA

BRINCAR DE VIVER

PALAVRA NÃO FOI FEITA PARA DIVIDIR NINGUÉM

QUERO AGIR CORRETAMENTE

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

UM PRESENTE PARA O SENHOR

DÁ-ME UM NOVO CORAÇÃO ........................................

BEM-AVENTURADOS

PAI NOSSO 5

ÍNDICE

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ÍNDICE

DINÂMICA DE GRUPO (21): O Som da Alma - Danças Indígenas Brasileiras

DINÂMICA DE GRUPO(22): Degraus da Sinceridade

DINÂMICA DE GRUPO(23): A Imagem do Espelho

DINÂMICA DE GRUPO(24): Autoinvestigação

DINÂMICA DE GRUPO(25): Quem não Comunica se “Trumbica”

DINÂMICA DE GRUPO(26): Dinâmica do Coco

DINÂMICA DE GRUPO (27): Montando um Quebra-cabeça

DINÂMICA DE GRUPO (28): O Grande Banquete

DINÂMICA DE GRUPO (29): Quebra-cabeça Lógico (Tangran)

DINÂMICA DE GRUPO (30): Jogo de Argolas

DINÂMICA DE GRUPO (31): Vida Equânime

DINÂMICA DE GRUPO (32): A Mandala da Paz

DINÂMICA DE GRUPO (33): O Jogo da NASA

DINÂMICA DE GRUPO (34): Vivenciando o Desapego

DINÂMICA DE GRUPO (35): Caminhada Silenciosa

DINÂMICA DE GRUPO (36): Desafio da Garrafa

DINÂMICA DE GRUPO (37): Jogo da Memória Auditiva

DINÂMICA DE GRUPO (38): A Linguagem dos Símbolos

DINÂMICA DE GRUPO (39): Falando Sobre suas Habilidades

DINÂMICA DE GRUPO (40): Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto

DINÂMICA DE GRUPO (41): Ciranda da Paz

DINÂMICA DE GRUPO (42): Expressando Sentimentos e Percepção através da

Linguagem Artística

DINÂMICA DE GRUPO (43): O Cravo e a Rosa

DINÂMICA DE GRUPO (44): Imitando Bichinhos

DINÂMICA DE GRUPO (45): A Colina do Senhor Nomura

DINÂMICA DE GRUPO (46): A Lição dos Gansos

DINÂMICA DE GRUPO (47): Navegar é Preciso

DINÂMICA DE GRUPO (48): A Escultura da Harmonia

DINÂMICA DE GRUPO (49): O Dominó dos Valores Humanos

DINÂMICA DE GRUPO (50): As Virtudes do Amigo

DINÂMICA DE GRUPO (51): O Amigo Oculto

DINÂMICA DE GRUPO (52): O Caminho Desconhecido: Conduzindo e Deixando-se

Conduzir

DINÂMICA DE GRUPO (53): Queimando o Arquivo dos Ressentimentos

DINÂMICA DE GRUPO (54): Rir é o Melhor Remédio

DINÂMICA DE GRUPO (55): Celebrando a Vida e Balão Surpresa

DINÂMICA DE GRUPO (56): Tribunal da Compaixão

DINÂMICA DE GRUPO (57): Colcha de Retalhos

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ÍNDICE

ORAÇÕES

HARMONIZAÇÕES

HARMONIZAÇÃO (1): Encontrando o Mestre Interno

HARMONIZAÇÃO (2): Percebendo a Unidade da Vida

HARMONIZAÇÃO (3): Despertando a Águia

HARMONIZAÇÃO (4): A Qualidade Desejada

HARMONIZAÇÃO (5): Caminhando pelo Jardim da Vida

HARMONIZAÇÃO (6): Eu Sou um Astronauta

HARMONIZAÇÃO (7): No Colo da Mãe

HARMONIZAÇÃO (8): A Flor e o Espinho

HARMONIZAÇÃO (9): Meditação na Luz

2. EXEMPLOS DE DINÂMICAS DE GRUPO

APRESENTAÇÃO

DICAS PRÁTICAS PARA LIDAR COM PESSOAS

DINÂMICA DE GRUPO (1): Apresentações Mútuas

DINÂMICA DE GRUPO (2): Andreia Amorosa

DINÂMICA DE GRUPO (3): Aprendendo Sobre o Outro

DINÂMICA DE GRUPO (4): Atentos às Mudanças

DINÂMICA DE GRUPO (5): Respondendo sobre a Verdade

DINÂMICA DE GRUPO (6): Memorizando os Valores Relativos da Unidade Estudada

DINÂMICA DE GRUPO (7): Desenvolvendo Habilidades na Comunicação Oral

DINÂMICA DE GRUPO (8): Contando Histórias

DINÂMICA DE GRUPO (9): Caixinha de Surpresas

DINÂMICA DE GRUPO (10): Expressando os Valores Humanos através das Artes

DINÂMICA DE GRUPO (11): Reflexão e Intuição

DINÂMICA DE GRUPO (12): Expressando-se através de Gestos

DINÂMICA DE GRUPO (13): Respondendo a um Questionário sobre Retidão

e Prioridades de Atitudes

DINÂMICA DE GRUPO (14): Expressando Sentimentos através da Canção -

“Te Ofereço Paz” (Valter Pini)

DINÂMICA DE GRUPO (15): Expressando Qualidades através da Linguagem

do Desenho

DINÂMICA DE GRUPO (16): Celebrando a Paz

DINÂMICA DE GRUPO (17): Respondendo Sobre a Paz

DINÂMICA DE GRUPO (18): Jogo da Memória

DINÂMICA DE GRUPO (19): Criação e Dramatização de uma História

DINÂMICA DE GRUPO (20): Origami

ÍNDICE

DINÂMICA DE GRUPO (58): A Rua do Coração

DINÂMICA DE GRUPO (59): Mandala dos Reinos

DINÂMICA DE GRUPO (60): Diversidade de Opiniões

DINÂMICA DE GRUPO (61): Escrevendo uma História

DINÂMICA DE GRUPO (62): “Sagrada Ceia” - Compartilhando o Alimento do Amor

DINÂMICA DE GRUPO (63): Mandalas - Compreendendo com o Coração

DINÂMICA DE GRUPO (64): A Vida - O Que É, Diga lá, Meu Irmão?

DINÂMICA DE GRUPO (65): Ponto de Vista

DINÂMICA DE GRUPO (66): Teia dos Valores Humanos

DINÂMICA DE GRUPO (67): O Companheiro Leal

DINÂMICA DE GRUPO (68): Quebra-cabeça: Minha Pátria, Minha Bandeira

DINÂMICA DE GRUPO(69): Transformando o Homem e Construindo um Novo Mundo

DINÂMICA DE GRUPO(70): Gincana - Quem Sabe, Sabe. Quem não Sabe, Fica Sabendo

DINÂMICA DE GRUPO(71): Contando um “Causo” Engraçado

DINÂMICA DE GRUPO(72): Minha Filosofia de Vida

3. REFERÊNCIAS

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UMA MENSAGEM AOS PROFESSORES

Sathya Sai fala aos professores:

“Não imaginem que seu serviço às crianças é apenas para o bem delas, pois é igualmentepara o seu próprio bem. Vocês lidam com crianças, seu crescimento e amadurecimento.Devem estar atentos a esta preciosidade e à necessidade de expressar isto em seus atos".

Não nutram o orgulho, imaginando que as crianças necessitam de seus serviços. Vocêsprecisam delas tanto quanto elas de vocês.

Professores que promovam o amor mútuo entre si mesmos e seus pupilos são muitonecessários atualmente.

O homem é essencialmente uma fonte de eterna alegria, paz, amor e devoção. Cultivemisto em preceitos, exemplos e exercícios durante o ano letivo, e os educandos terão segurançae doçura enquanto viverem.

Os valores humanos não podem ser absorvidos através de textos ou discursos. Aqueles queprocuram passar os valores aos estudantes devem, eles mesmos, primeiro praticar e dar oexemplo.

Encham seus corações de amor e ponham as crianças sob seus cuidados na senda ideal.Sacrifiquem tudo que tiverem pelo bem das crianças puras de coração, que contam com vocêscomo guia.

Vocês podem ensinar o amor aos estudantes somente através do amor. Vocês estãolidando com crianças tenras, no papel de professores, guias e exemplos. Devem se prepararpara essas metas, vivendo os valores que distinguem os homens.

Sirvam primeiro para que, então, conquistem a posição de líderes. Somente um bom servopode tornar-se um bom mestre. Este novo empreendimento educacional só pode ter sucessoquando suas vidas forem saudáveis.

Os professores podem atingir altos ideais se cooperarem, se forem disciplinados,imbuindo-se de serviço e sacrifício e se forem determinados para o sucesso. Instruam ascrianças a reverenciarem seus pais. Esta é a primeira coisa a fazer.

O professor tem a parte mais importante na formação do futuro do País. De todas asprofissões, a sua é a mais nobre, a mais difícil e a mais importante. Se um aluno tem um vício,ele sozinho sofre por isso; mas se um professor tem um vício, milhares são poluídos por isso.

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Aqueles que ensinam e os que aprendem devem ter calma, concentração e muita atenção.

Somente um grande professor pode moldar um grande estudante. Vocês devem plantarsementes espirituais nas mentes jovens e nutri-las para que cresçam. Entre todas asprofissões, o ensino é a que traz consigo a maior responsabilidade. Os professores devemmoldar os jovens de hoje para que se tornem honrados cidadãos de amanhã.

Se os próprios professores não seguirem a ética da veracidade, como poderão incutir bonshábitos e valores às crianças?

Os professores não devem se preocupar com considerações sobre as horas de trabalho;quando necessário, devem estar preparados para permanecer no serviço por algumas horas afim de tirarem dúvidas dos estudantes e ajudá-los a completar seus exercícios. Esse é o seudever.

Se os professores fizerem sua parte corretamente, as nações serão transformadas. Os paise os professores são responsáveis por todas as más práticas entre os estudantes. Cultivem nocoração a Verdade, a Retidão, a Paz e o Amor. A colheita deve ser feita no coração e partilhadacom os outros. Vocês devem cultivar os valores humanos e incorporar a disciplina espiritualjuntamente com a educação mundana.

Para ensinar os valores humanos, gemas preciosas, são necessários professorescompetentes e dedicados que pratiquem estes valores. No cultivo dos valores humanos, deveser dada ênfase ao não desperdício de dinheiro, alimento e tempo. Até mesmo os professoresdevem ser treinados para isso.

O mais sagrado dos serviços é o prestado às crianças. Conduzam as crianças pela senda felizda verdade. Façam com que seus rostos sempre mostrem sorrisos oriundos da alegriaoriginada da contemplação dos semblantes infantis.

Levem adiante seus deveres como professores com espírito de dedicação, amor e serviço.Sejam exemplos brilhantes para o país e para o mundo.

As crianças são lamparinas que podem iluminar o caminho da nação. A primeira tarefa dosprofessores é o cultivo das virtudes no coração de seus pupilos.

Professor e aluno. Ambos imergirão na alegria somente quando o amor, que não esperaretorno, possa uni-los".

Sathya Sai [4]

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UM PRÓLOGO SOBRE ESTA SÉRIE

“O maior presente da educação é o caráter”Sathya Sai

Esta frase do educador indiano Sathya Sai reflete o que muitas filosofias educacionais,

bem como devotados profissionais da educação, e intuitivamente têm buscado para

estabelecer um sistema educacional que desenvolva o ser humano de uma forma

integral.

As propostas pedagógicas modernas vêm obtendo bons resultados na formação das novas

gerações? Tudo leva a crer que não: pelo fato de voltar-se preferencialmente com os níveis

físico e intelectual do ser humano, o sistema educacional moderno tem formado pessoas

destituídas do senso de bem comum. O resultado dessa visão autoestrada da educação é facil

e tristemente encontrado em todas as facetas de nossa sociedade: as pessoas têm

desaprendido a viver em sociedade e a respeitar os interesses e necessidades do seu próximo.

A insatisfação do ser humano com esse cenário tem feito com que muitas pessoas

busquem resgatar os valores humanos no processo educacional, os quais são universais e

inerentes a todas as culturas, religiões e filosofias. O PSSEVH (Programa Sathya Sai de

Educação em Valores Humanos) visa a um desenvolvimento integral no ser humano,

resgatando a formação de valores humanos e agregando metodologias e reflexões de

diferentes perspectivas educacionais, de modo a resultar na formação plena do caráter em

todos os envolvidos no processo educacional.

O Manual de Práticas de Educação em Valores Humanos” foi elaborado pelo Instituto“

Sathya Sai de Educação do Brasil, cujo principal objetivo é divulgar o Programa Sathya Sai de

Educação em Valores Humanos, proposto pelo educador indiano Sathya Sai. Este manual

oferece aos professores e educadores uma oportunidade para reflexões muito significativas

sobre a educação, propondo uma transformação do sistema educacional para uma nova visão

sobre o verdadeiro papel da educação. Além disso, disponibiliza um material diversificado

para confecção de aulas e atividades que podem ser desenvolvidas com o objetivo de

trabalhar os valores humanos em crianças, jovens e adultos.

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Essa coleção organiza-se em sete partes, da seguinte forma:

O Volume 1, “Apresentação do PSSEVH (Programa Sathya Sai de Educação em ValoresHumanos)” procura apresentar os fundamentos da filosofia da proposta, com um histórico dodesenvolvimento do Programa pelo educador Sathya Sai. Relata, também, o desen-volvimento do Programa no Brasil e em outros países e as bases filosóficas que fundamentamessa nova maneira de compreender a educação. Também estão no primeiro volume algunsmodelos gerais de planos de aulas, com detalhes sobre como aplicar cada técnica paratrabalhar os valores escolhidos.

Os Volumes 2 a 6 apresentam uma reflexão mais específica sobre cada um dos cinco valoresabsolutos, com doze aulas pelo método direto em cada um deles, trazendo vivências de algunsvalores relativos. Essas aulas levam a uma maior compreensão dos valores absolutos e podemser aplicadas também para grupos de professores, como forma de vivenciar os valores,auxiliando-os ainda na prática da utilização do método. Ao final de cada volume, foramacrescentados textos complementares sobre os temas de cada aula para aprofundamento ereflexões, os quais podem servir tanto para o aprimoramento dos educadores sobre o temaabordado na lição, bem como para suscitar reflexões com o grupo.

Esses volumes estão organizados da seguinte forma:

Volume 2 - Valor Verdade

Volume 3 - Valor Retidão

Volume 4 - Valor Paz

Volume 5 - Valor Amor

Volume 6 - Valor Não Violência

O Volume 7, “Canções, Harmonizações e Dinâmicas”, traz uma coleção de canções,harmonizações e dinâmicas em grupo que são sugeridas nas aulas dos Volumes 2 a 6 e queajudarão a enriquecer o trabalho do educador, o qual poderá montar suas próprias aulas eatividades de educação em valores humanos. Muitas das canções sugeridas no Volume 7encontram-se nos dois CDs que acompanham o livro e que foram compostas especialmentepara um trabalho de educação em valores humanos.

Acreditamos que a publicação desta coleção possa proporcionar aos educadores as basesnecessárias para auxiliá-los no sagrado papel de educar.

Instituto Sathya Sai de Educação do Brasil

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1. Exemplos de Canções,Orações Conduzidas e

Harmonizações

CançõesVerdade / Fonte da Vida

VERDADE

Edson Aquino

Verdade seja dita: tudo é verdade

Se toda verdade for sempre bem-vinda.

A bem da verdade, a sinceridade

Traz felicidade ao coração que ela habita.

Justiça seja feita: à luz da verdade

O bem se agiganta, o mal se evita. (2 vezes)

Não perca a esperança: buscar a verdade

Exige coragem, fé e muita lida.

Pra falar a verdade não precisa idade.

Na eternidade a verdade é bendita.

E nunca se esqueça: Deus não faz alarde,

E ele é a mais bela verdade infinita... (2 vezes)

FONTE DA VIDA

Letra: Edson AquinoMúsica: Fonte do Tororó (cantiga de roda)

Eu fui ao coração

Perguntar de onde eu vim.

Achei foi uma voz

Que me respondeu assim:

Você vem de onde todo mundo vem,

Pois longe de lá nunca nasceu ninguém;

Lá é tão bonito, nem dá pra contar:

Só fechando os olhos pra imaginar.

Então eu quis saber

Que lugar é esse, enfim,

Que consegue caber

Tanta gente além de mim;

E a voz me disse: “Preste atenção:

De Deus você vem e o mundo também.”

E o mais importante eu ouvi, então:

“A Casa de Deus é o nosso Coração.”

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CançõesOração da Luz / O Trabalho é uma Escola

ORAÇÃO DA LUZ (ORAÇÃO / CANÇÃO)

Edson Aquino

Senhor da Luz,

Me ilumina a razão.

Me inspira lucidez,

Desfaz a teia da ilusão.

Me faz compreender

A eternidade de viver.

Me ajuda a responder

Quem eu sou e o que vim aqui fazer.

Senhor da Paz,

Acalma em mim o coração.

Me ensina a amar

Sem o apego da paixão.

Me faz reconhecer

Tua presença amada em mim

E, sem receio algum,

Te ver em Todos

Pra saber que Tudo é Um.

Senhor de Amor,

Me dá tua mão: me faz feliz...

O TRABALHO É UMA ESCOLA

Letra: Edson AquinoMúsica: Pai Francisco (Cantiga de Roda)

O trabalho é uma escola

Que ensina a melhorar, a melhorar.

Mente firme, braço forte,

Todos, juntos, vamos tentar.

Trabalhar com otimismo

Faz a vida melhorar, vai melhorar.

Sacrifique o egoísmo,

E, com vontade, venha plantar.

Se o amor for a semente

Ninguém trabalha indiferente;

E quem semeia com alegria

Colhe para todos e salva o dia...

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CançõesTribo da Humanidade / Meu Mestre Chamou

TRIBO DA HUMANIDADE

Edson Aquino

Nosso rei reluz, nosso rei reluz;

Dele nasce o som, dele nasce a luz.

Nosso rei reluz, nosso Deus é Rei;

Ele nos conduz, Ele é a nossa Lei. (*)

Venha! Não importa de onde você venha;

Entre nessa roda: não precisa senha;

Nós somos de Paz, nós somos de Bem:

Nossa roda sempre cabe mais alguém.

(*)

Solte sua voz, cante esta canção.

A nossa linguagem é a do coração.

Nossa religião é a do amor:

Não importa quem, não importa cor.

(*)

Nossa tribo é a Humanidade:

Ontem, hoje, sempre, pela eternidade.

Nosso Deus é o Seu, Ele é sempre um;

Ele se faz tantos, mas é sempre um.

Nosso rei reluz, nosso rei reluz;

Dele nasce o som, dele nasce a luz.

Nosso rei reluz, nosso Deus é Rei;

Ele nos conduz, Ele é a nossa Lei.

MEU MESTRE CHAMOU

Edson Aquino

O Meu Mestre chamou

E eu vim para ouvir

Sua mensagem de amor:

Conhecer e seguir.

A verdade dizer

No correto agir;

Não Violência aprender:

Praticar, assumir.

A paz no coração

Pra viver e dividir;

Só assim o amor

Vai vencer e cumprir

A lei do Senhor,

Que vem nos redimir.

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CançõesVoz do Coração / Portal da Luz

VOZ DO CORAÇÃO

Edson Aquino

A beleza está nos olhos de quem vê:

É um espelho que reflete o coração;

Procure lá bem dentro de você

O amigo, o devoto , o irmão.

Para os males da humanidade

Sempre há de haver uma solução:

Se cada um descobre a verdade

Nenhum gesto bom há de ser em vão.

O tesouro maior desta vida

É a voz de Deus dentro de nós,

Norteando os rumos desta lida,

Separando os contras e os prós.

Iluminando a todo segundo

Cada passo de nosso caminho,

Ensinando a transformar o mundo,

Harmonizando a flor e o espinho.

Deus Mãe, Deus Pai,

Nos conduz

Por onde a vida vai...

PORTAL DA LUZ

Edson Aquino

Senhor, eu venho te pedir

Como muita fé e devoção:

Onde eu for quero sentir

O teu amor e proteção.

É bom saber que estás aqui,

Bem dentro do meu coração;

E de toda vida que existir

És Pai e Mãe da criação.

Eu sei que és o Portal da Luz

Em tempos de escuridão;

Ilumina o caminho e me conduz:

Eu quero encontrar

A paz num mundo novo e são.

Estrela guia,

Noite e dia...

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CançõesO Bosque / Senhor da Paz

O BOSQUE

Letra: Edson AquinoMúsica: O Bosque (Cantiga de Roda)

Se essa rua, se essa rua fosse minha,

Eu mandava, eu mandava ladrilhar

Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante

Para o meu, para o meu Mestre passar.

Nessa rua, nessa rua tem um bosque

Que se chama, que se chama devoção:

Dentro dele, dentro dele mora o Mestre

Que tocou, que tocou meu coração.

Se eu toquei, se eu toquei teu coração,

Tu tocaste, tu tocaste o Meu também;

Se eu toquei, se eu toquei teu coração

Foi porque, só porque Eu te quero bem.

Minha rua tem um lago de carinho

Onde eu venho, onde eu venho me banhar;

Dentro dele o meu Mestre fez um ninho

Que me acolhe, me dá paz e bem-estar.

Essa rua, esse bosque e esse lago

São fronteiras do reino do coração;

Dentro dele uma voz me faz afago:

É meu Mestre e Seu amor feito canção.

SENHOR DA PAZ

Edson Aquino

Senhor da Paz, Luz que me guia,

Me aquieta o coração;

Acalma meus medos, conduz meus passos,

Me ilumina a razão.

Quero descobrir a Terra Divina em mim

Foi por ela que eu parti

Meu princípio, meio e fim

19

CançõesCiranda da Paz / Mãos

CIRANDA DA PAZ

Edson Aquino

Oh! Vem cantar, vem dançar esta canção,

Batendo palmas pra fazer a marcação;

Me dá a mão e deixa o corpo girar.

É minha vez, eu também quero rodar.

Esta ciranda é assim:

Traz alegria e paz;

Quem nela dança uma vez

Não se esquece jamais.

Ela nos lembra que Deus

É nossa Mãe, nosso Pai;

E se irmãos Ele nos fez

Recebe o amor que do meu coração sai.

Recebe o amor que do meu coração sai.

Oh! Vem cantar, vem dançar esta canção,

Batendo palmas pra fazer a marcação;

Me dá a mão e deixa o corpo girar.

É minha vez, eu também quero rodar.

Esta ciranda nos faz

Querer o melhor viver.

Olha pra frente e pra trás,

Canta pra não esquecer:

As mãos são para servir,

Verdade pra se dizer

E para o bem construir.

Acerta o passo, pois, sozinho, nunca mais.

Acerta o passo, pois, sozinho, nunca mais.

MÃOS

Edson Aquino

Mãos que se abrem,

Mãos que semeiam,

Mãos que cultivam,

Mãos que acolhem as mãos.

Mãos que amparam,

Mãos que alimentam,

Mãos que ensinam,

Mãos que conduzem as mãos.

* Mãos que oram, mãos que abençoam,

Mãos que confortam,

Mãos que elevam as mãos.

Mãos que servem,

Mãos que curam,

Mãos que constróem,

Mãos que transformam as mãos.

* Mãos de verdade, mãos de coragem,

Mãos de afeto,

Mãos que se dão as mãos.

Mãos que são tantas,Mãos semelhantes,Mãos que se irmanam,Mãos que se tornam Divinas Mãos.

20

CançõesSó para Ti / Saudação

SÓ PARA TI

Edson Aquino

Guardei meus segredos / todos os meus medos

Os sonhos e planos / e os desenganos

Minhas alegrias / o sol dos meus dias

E as noites frias / só para Ti

Só para Ti / Só para Ti

Os meus pensamentos / e os sentimentos

Todos os apegos / meu desassossego

Toda a incerteza / e qualquer tristeza

Minha fortaleza / Só para Ti

Só para Ti / Só para Ti

Trago a minha sombra / tudo que me assombra

Também meu cansaço / E qualquer fracasso

Minha esperança / Meu coração criança

Minha insegurança / Só para Ti

Só para Ti / Só para Ti

Todas as vitórias / e as sua glórias

Minha alma rara / minha aura clara

Viva a humildade / a fraternidade

Viva a humanidade / Só para Ti

Só para Ti / Só para Ti

SAUDAÇÃO

Edson Aquino

Eu quero ouvir a Tua voz

Soando forte, qual tambor,

Dentro de mim, dentro de nós,

Pulsando amor, amor, amor.

Quero sentir a Tua paz

Nascendo em mim, feito canção:

Pura harmonia que me traz

A essência do Teu coração.

Me rege, me encanta,Eu vim pra Te saudar;

Me rege, me encanta

Teu Nome eu vou cantar.

Deus da mais pura chama (a queimar),

Deus do sol e da lua (a brilhar),

Deus estrela nua (a nos guiar).

Eu quero ouvir a Tua voz

Nascendo assim, feito canção,

Dentro de mim, dentro de nós,

Pulsando amor, amor, amor.

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CançõesMão Única / Estrela Humana

MÃO ÚNICA

Edson Aquino

Pense a verdade, diga o que pensa.

Sinta o que diga, seja o que sente.

Diga a verdade, seja o que diga.

Sinta o que pensa, pense no que sinta.

Seja verdade, sinta o que seja.

Diga o que sinta, pense no que diga.

Pensamento, palavra e ação,

Juntos, na mesma direção,

Trazem paz e equilíbrio ao coração.

ESTRELA HUMANA

Edson Aquino

Do céu mais profundo

Nasceu uma estrela:

Seu brilho é o maior que há.

Feliz quem no mundo

Se emociona ao vê-la

E por ela se deixa guiar.

Luz do viajante,

Farol de altos mares,

Destino e direção,

Paz de todo instante,

Guardiã dos lares,

Refúgio do coração.

Sua luz é uma chama

Que nunca se apaga

Ontem, hoje e amanhã.

Estrela humana,

Seu amor não se acaba

E atrai como um ímã...

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CançõesSagrada Ceia / Sementes do Amanhã

SAGRADA CEIA

Edson Aquino

Seja o trigo pão da vida.

Seja a uva seiva viva,

Que sacia, que acalma,

Alimenta nossa alma.

Corpo e sangue de Deus vivo

Nos reúne em Teu nome.

Sê da sede e da fome

Nosso porto, nosso abrigo.

Que ao encontro venham todos.

Que o homem seja amigo.

Renovada aliança,

Nos devolve a esperança

Sagrada Ceia, seja farta

E ao mundo se reparta

Em Verdade e Paz, Retidão,

Não Violência e Amor

Pra cada coração, coração, coração...

SEMENTES DO AMANHÃ

Gonzaguinha

Ontem, um menino que brincava me falou

Que hoje é semente do amanhã;

Para não ter medo, que esse tempo vai passar:

Não se desespere, nem pare de sonhar.

Nunca se entregue: nasça sempre com as manhãs.

Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar.

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá.

Nós podemos tudo, nós podemos mais:

Vamos lá fazer o que será.

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CançõesUma Canção pela Paz / Canção da América

UMA CANÇÃO PELA PAZ

Edson Aquino

Paz, paz pra que a vida possa ser vivida

A todo momento em paz.

Paz sem guerra, sem fronteira,

E uma só bandeira que conduza sempre à paz.

Paz pra que a natureza retrate a beleza

De seus reinos, juntos, comungando a paz.

Paz, paz pra que a criança cresça na esperança

De um mundo amigo da paz.

Paz, paz pra que o mundo guarde lá no fundo

Seu lado criança e mais.

Paz pra que o ser humano, ao subir o pano,

Represente o amor nos palcos da paz.

Paz pra que o universo cante o mesmo verso

Numa só canção, celebrando a paz.

Paz, Presença Divina na Luz que ilumina

Os passos de quem é capaz de viver em paz.

CANÇÃO DA AMÉRICA

Milton Nascimento / Fernando Brant

Amigo é coisa pra se guardar

debaixo de sete chaves,

dentro do coração.

Assim falava a canção

que na América ouvi;

mas quem cantava chorou

ao ver seu amigo partir.

Mas quem ficou, no pensamento voou

com seu canto que o outro lembrou;

e quem voou, no pensamento ficou

com a lembrança que o outro cantou.

Amigo é coisa pra se guardar

no lado esquerdo do peito,

mesmo que o tempo e a distânciadigam não;

mesmo esquecendo a canção

o que importa é ouvir

a voz que vem do coração.

Pois seja o que vier, venha o que vier,

qualquer dia, amigo, eu volto

a te encontrar.

Qualquer dia, amigo, a gente vai seencontrar.

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CançõesTocando em Frente / Cio da Terra

TOCANDO EM FRENTE

Almir Sater / Renato Teixeira

Ando devagar porque já tive pressa

E levo este sorriso porque já chorei demais.

Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe?

Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei

Ou nada sei!

Conhecer as manhas e as manhãs,

O sabor das massas e das maçãs.

É preciso amor pra poder pulsar.

É preciso paz pra poder sorrir.

É preciso chuva para florir!

Penso que cumprir a vida seja simplesmente

Compreender a marcha e ir tocando em frente.

Como um velho boiadeiro levando a boiada,

Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou.

Estrada, eu vou!

Conhecer as manhas e as manhãs

O sabor das massas e das maçãs.

É preciso amor pra poder pulsar.

É preciso paz pra poder sorrir.

É preciso chuva para florir!

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora.

Um dia a gente chega e no outro vai embora.

Cada um de nós compõe a sua história

E cada ser em si carrega o dom de ser capaz

De ser feliz!

CIO DA TERRA

Milton Nascimento / Chico Buarque de Holanda

Debulhar o trigo,Recolher cada bago do trigo,Forjar no trigo o milagre do pãoE se fartar de pão.

Decepar a cana,Recolher a garapa da cana,

Roubar da cana a doçura do melse lambuzar de mel.

Afagar a terra,Conhecer os desejos da terra,Cio da terra a propícia estaçãoE fecundar o chão.

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CançõesDepende de Nós / Força Estranha

DEPENDE DE NÓS

Ivan Lins/ Vitor Martins

Depende de nós

Quem já foi ou ainda é criança

Que acredita ou tem esperança

Quem faz tudo prum mundo melhor

Depende de nós

Que o circo esteja armado

Que o palhaço esteja engraçado

Que o riso esteja no ar

Sem que a gente precise sonhar

Refrão:

Que os ventos cantem nos galhos

Que as folhas bebam o orvalho

Que o sol descortine mais asmanhãs

Depende de nós

Se este mundo ainda tem jeito

Apesar do que o homem tem feito

Se a vida sobreviverá

FORÇA ESTRANHA

Caetano Veloso

Eu vi um menino correndo

Eu vi o tempo

Brincando ao redor do caminho

Daquele menino

Eu pus os meus pés no riacho

E acho que nunca os tirei

O sol ainda brilha na estrada

E eu nunca passei

Estribilho

Por isso uma força me leva a cantar

Por isso essa força estranha no ar

Por isso é que eu canto

Não posso parar

Por isso essa voz tamanha

Eu vi a mulher preparando

Outra pessoa

O tempo parou pra eu olhar

Para aquela barriga

A vida é amiga da arte

É a parte que o sol ensinou

O sol que atravessa essa estrada

Que nunca passou

Eu vi muitos cabelos brancos

Na fronte do artista

O tempo não para e, no entanto,

Ele nunca envelhece

Aquele que conhece o jogo

Do fogo, das coisas que são

É o sol, é o tempo, é a estrada

É o pé e é o chão

Eu vi muitos homens brigando

Ouvi seus gritos

Estive no fundo de cada vontadeencoberta

E a coisa mais certa de

Todas as coisas

Não vale um caminho sob o sol

E o sol sobre a estrada é o sol

E o sol sobre a estrada

É o sol sobre a estrada é o sol

Por isso uma força...(voltar ao estribilho para acabar)

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CançõesAsas / Artista da Vida

ASAS

Marcus Viana – Sagrado Coração da Terra

Nada que nos prenda

Nada que limite

Nada que acorrente

O nosso sonho ao chão

Nada que escravize

Os nossos pensamentos

Pois o amor dá asas

E nascemos pra voar

Tudo que nos solte

Tudo que liberte

Tudo que nos faça

Saudáveis e felizes

Tudo que ilumine

O corpo, o coração e a mente

Pois o amor dá asas

E queremos é voar

O universo nos espera

E o futuro é agora

ARTISTA DA VIDA

Gonzaguinha

Vozes de um só coração

Igual no riso e no amor

Irmão no pranto e na dor

Na força da mesma velha emoção

Nós vamos levando esse barco

Buscando a tal da felicidade pois juntos estamos no palco

Das ruas nas grandes cidades

Nós, os milhões de palhaços

Nós, os milhões de arlequins

Somos apenas as pessoas

Somos gente, estrelas sem fim,

Sim, somos

Vozes de um só coração

Pedreiros, padeiros, corista, passistas

Malabaristas da sorte

Todos João ou José

Sim, nós esses artistas da vida Bis

Os equilibristas da fé, pois é...

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CançõesBrincar de Viver / Palavra não foi Feita paraDividir Ninguém

BRINCAR DE VIVER

Guilherme Arantes/ Jon Lucien

Quem me chamou

Quem vai querer voltar pro ninho

Redescobrir seu lugar

Pra retornar

E enfrentar o dia a dia

Reaprender a sonhar

Você verá que é mesmo assim

Que a história não tem fim

Continua sempre que você responde sim

À sua imaginação

A arte de sorrir

Cada vez que o mundo diz não

Você verá

Que a emoção começa agora

Agora é brincar de viver

Não esquecer

Ninguém é o centro do universo

Assim é maior o prazer

Você verá que é mesmo assim...

E eu desejo amar

A todos que eu cruzar

pelo meu caminho

Como sou feliz

Eu quero ver feliz

Quem andar comigo

vem

PALAVRA NÃO FOI FEITA PARA DIVIDIR NINGUÉM

Irene Gomes, MJC

Palavra não foi feita para dividir ninguém

Palavra é uma ponte onde o amor vai e vem

Palavra não foi feita para dominar

destino da palavra é dialogar;

palavra não foi feita para opressão

Destino da palavra é a união.

Palavra não foi feita para vaidade

destino da palavra é eternidade;

Palavra não foi feita pra cair no chão

destino da palavra é o coração.

Palavra não foi feita para semear

a dúvida, a tristeza e o mal-estar;

destino da palavra é a construção

do mundo mais feliz e mais irmão.

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CançõesQuero Agir Corretamente / Oração de SãoFrancisco

QUERO AGIR CORRETAMENTE

Andréa Lívia

Quero agir corretamente,

E viver a verdade do Teu amor!

Quero ter paz permanente.

Ajuda-me a encontrar-Te, Ó Senhor!

Sei que Te seguir não vai ser fácil,

Mas Tua luz irá me Iluminar.

Cada vez que eu cair,

Tua mão me erguerá

E Tua doçura me fará continuar.

Pois Tu és o Deus único,

Pai de Amor Universal:

Faz-me Teu devoto, quero ser leal;

Faz-me Teu devoto, quero ser real.

Faz-me Teu devoto, quero ser leal;

Faz-me Teu devoto, quero ser real.

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Senhor, fazei-me um instrumento de Vossa paz

Onde houver ódio, que eu leve o amor,

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão,

Onde houver discórdia, que eu leve a união

Onde houver dúvida, que eu leve a fé,

Onde houver erro, que eu leve a verdade,

Onde houver desespero, que eu leve a esperança

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria

Onde houver trevas, que eu leve a luz

Ó Mestre, fazei que eu procure mais,

Consolar, que ser consolado,

Compreender, que ser compreendido,

Amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe,

É perdoando que se é perdoado,

E é morrendo que se vive para a vida eterna.

29

CançõesUm Presente para o Senhor / Dá-me um NovoCoração

UM PRESENTE PARA O SENHOR

Wander Collyer

Queria Te dar um presente, meu Senhor,

Por tudo que já me foi dado,

Por tudo que vou receber,

Por poder ter tido a chance de Te ver. (2 vezes)

Queria Te dar uma demonstração de amor.

Mas Tu és o Senhor do amor.

O coração também não é meu.

Como posso querer ofertar o que já é Teu? (2 vezes)

Sigo querendo Te dar, meu Senhor!

Minhas mãos, sempre vazias, tu as enche de amor.

Como posso te agradecer?

Como posso viver sem te perceber?

Estou tão perto de Ti, que posso sentir Tua mão

Me afagando, embalando a minha vida com a Tua visão.

Sigo querendo Te dar, meu Senhor!

Minhas mãos, sempre vazias, Tu as enche de amor.

Como posso Te agradecer?

Como posso viver sem Te perceber?

Estou tão perto de Ti, que posso sentir Tua mão

Me afagando, embalando a minha vida com a Tua visão.

DÁ-ME UM NOVO CORAÇÃO

Dá-me um novo coração, Senhor!

Um coração para adorar-Te,

Um coração para servir-Te.

Eu quero um novo coração, Senhor!

Puro como o cristal, doce como o mel,

Um coração que seja como o Teu, Senhor!

30

CançõesBem-Aventurados / Pai Nosso

BEM-AVENTURADOS

Paulo Maurício

Felizes aqueles que, juntos, trabalham com boa vontade;

Felizes aqueles que, juntos, oram pela humanidade.

Bem-aventurados os mansos e humildes;

Bem-aventurados todos os que vêm em paz.

Felizes aqueles que choram, pois eles serão consolados;

Felizes os simples de espírito, pois deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados os puros de coração;

Bem-aventurados porque verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores,

Porque serão chamados os filhos de Deus.

Bem-aventurados: vós sois o sal da Terra;

Bem-aventurados: vós sois de Deus a luz.

PAI NOSSO

Pai Nosso, que estás presente nos filhos Teus,

Glorificado seja o Teu sagrado nome!

Revele-se em mim o Teu reino!

Revele-se em mim o Teu amor!

Floresça na Terra e espaço, e em mim também,

O Teu sagrado plano, feito de eterno amor!

O pão do nosso corpo não nos falte!

A paz da nossa alma não nos falte!

Perdoa o desamor a meus irmãos!

Glorificado seja o Teu sagrado nome,

Iluminando as trevas que nos cercam!

Revele-se em mim o Teu reino!

Pai Nosso, que estás presente nos filhos Teus,

Glorificado seja o Teu sagrado nome!

Amém!

31

OraçõesOração da Fraternidade Universal / Oração

1. ORAÇÃO DA FRATERNIDADE UNIVERSAL

Senhor Deus,

nós pedimos paz para o nosso planeta.

Agradecemos por sermos diferentes, pois cada um de nós é uma criatura única,

mas reconhecemos que todos somos irmãos, pois

pertencemos a uma mesma família que é a humanidade.

Rogamos, Senhor, que todos os seres de todos os povos possam estar felizes.

Pedimos por todos os países,

por todos os homens de todas as religiões, raças e classes sociais.

Que todos possamos viver em paz, amor e em comunhão,

num verdadeiro espírito fraternal.

2. ORAÇÃO

Querido Senhor, nosso Deus,

abençoe este nosso trabalho que se inicia.

Deixe aflorar em nossos corações os verdadeiros valores humanos,

dê-nos força e inteligência para mudar o que nós,

na nossa ignorância egoísta, criamos.

Dê-nos força para superar nossas fraquezas.

Dê-nos humildade e um coração contente.

Deixe que Sua Divina Luz nos mostre o caminho

para a libertação.

Dê-nos um coração amoroso que reflita Sua Divina Misericórdia.

Dê-nos inteligência para nos conscientizar da Verdade Divina.

Dê-nos capacidade de amar e viver em amor.

Fale, Senhor, quando nós tivermos que falar, para que o

Seu Divino Amor e sabedoria possam se expressar pelas

nossas palavras e atos.

Que a Sua Vontade se torne a nossa.

Amém.

32

OraçõesOração de Gratidão / Oração do Amanhecer

3. ORAÇÃO DE GRATIDÃO

Ó Senhor,

guia-nos. Liberta-nos dos laços da ilusão.

Deixa que nos tornemos conscientes da Tua Divina Glória, em

todas as manifestações da vida.

Deixa-nos perceber Tua Luz que brilha dentro de nós.

Deixa que Teu Amor se revele no nosso coração e

guia nossos pensamentos e atos.

Deixa que Tua Perfeição apareça em nossas vidas.

Deixa Tua Divina Sabedoria se revelar em nossa consciência,

para que possamos compreender o que Tu és:

o único e verdadeiro Poder Divino que trabalha em nós.

Deixa-nos ver o bem e a luz em nossos irmãos.

Deixa-nos ser Tua luz, brilhando na escuridão.

Querido Deus de Amor e Misericórdia,

humildemente agradecidos, nós nos curvamos diante de Ti,

e te pedimos que aceites nosso amor.

Amém.

4. ORAÇÃO DO AMANHECER

Senhor, (neste dia que amanhece) / (neste momento de silêncio),

venho perdir-Te: a paz, a sabedoria, a força.

Quero olhar, hoje, o mundo com os olhos cheios de amor.

Ser paciente, tranquilo, manso e prudente.

Ver além das aparências Teus filhos como Tu mesmo os vês,

e, assim, não ver senão o bem em cada um.

Cerra meus ouvidos a toda calúnia.

Guarda minha língua de toda maldade.

Que só de bênçãos se encha meu espírito.

Que eu seja tão bom e alegre,

que todos que se aproximarem de mim sintam a Tua presença.

Reveste-me de Tua beleza, Senhor,

e que, no decorrer deste dia (de minha vida),

eu Te revele a todos.

33

OraçõesUma Prece de Amor

5. UMA PRECE DE AMOR

Ó Deus!

Dê-me amor,

deixe-me amar com toda a Sua Força.

Por favor,

deixe que o Seu Amor flua por mim

livremente, generosamente, alegremente,

sem limites, sem razão,

sem expectativas,

flua para a Sua Glória,

flua do Senhor

para o Senhor, em tudo.

Por favor,

dê-me o poder de amar

para alcançar tudo,

para abraçar tudo,

para conquistar todos os obstáculos.

Dê ao meu amor paciência para suportar tudo,

coragem para sofrer e sacrificar tudo,

coragem e força para ver a verdade,

humildade para compreender e perdoar tudo.

Por favor,

deixe que o Seu Amor

transforme o ódio e o ciúme em amor,

ganância e egoísmo em adoração e oferta.

Por favor,

deixe que o Seu Amor, através de mim,

leve luz às trevas,

calor ao frio.

Deixe que ele leve a liberdade aos oprimidos,

alegria aos tristes

e força aos fracos.

Deixe Seu Amor

levar descanso e encorajamento aos cansados,

inspiração, esperança e fé aos decepcionados.

Deixe que ele acalme a dor profunda do desejo

e as mentes agitadas.

34

OraçõesUma Prece de Amor

Por favor,

deixe que o Seu Amor mostre o caminho de volta pra casa

àqueles que não têm casa e aos perdidos.

Seque as lágrimas de solidão.

Leve Paz aos corações que choram.

Deixe que Ele me leve além do horizonte da luta humana.

Leve-me à aurora gloriosa da Divindade.

Só o Seu Amor

pode me levar

à consciência total de Sua realidade.

Seu amor por mim,

meu amor pelo Senhor,

em tudo e em todos.

Ó Senhor!

Eu Lhe agradeço

pela Sua Misericórdia,

pelo Seu Amor,

para sempre.

O Senhor é Vida.

O Senhor é Amor.

35

OraçõesOração

6. ORAÇÃO

Querido Senhor, nosso Deus!

Agradecemos a oportunidade da conclusão desta etapa do trabalho.

Deixe continuar fluindo em nossos corações os verdadeiros valores humanos.

Dê-nos humildade e um coração contente.

Deixe que Sua Divina Luz nos mostre o caminho

para a libertação,

para que Seu Amor flua por nós:

livremente, generosamente, alegremente,

sem limites, sem razão,

sem expectativas.

Flua para a Sua Glória,

flua do Senhor

para o Senhor, em tudo.

Dê-nos um coração amoroso que reflita Sua Divina Misericórdia.

Dê-nos inteligência para nos conscientizar da Verdade Divina.

Dê-nos capacidade de amar e viver em amor.

Fale, Senhor, quando nós tivermos que falar, para que o

Seu Divino Amor e sabedoria possam se expressar pelas

nossas palavras e atos.

Que Sua Vontade se torne a nossa.

Amém.

36

OraçõesOração

7. ORAÇÃO

Senhor, fazei renascer em nós a alegria, a esperança, a luz, a confiança, acaridade.

Ajudai-nos a viver em comum união com nós mesmos e com todos aqueles queparticipam de nossas vidas; por isto, vos suplicamos:

No escuro dos caminhos,

sede GUIA e nossa LUZ.

No aprendizado da vida,

sede nossa SABEDORIA.

Em meio às tristezas e dores,

sede ALEGRIA e CONSOLO.

Nas horas de solidão,

sede constante PRESENÇA.

Na aridez dos sentimentos,

sede a chuva que FAZ BROTAR.

Em meio às preocupações,

sede a fonte de ALÍVIO.

Nas lutas do dia-a-dia,

sede CORAGEM, DESAFIO.

Em nosso desanimar,

sede CONFIANÇA e CERTEZA.

Na busca da verdade,

sede nossa CONVICÇÃO.

Nos ziguezagues da busca,

sede nossa DIREÇÃO.

Em meio a tantas recusas,

sede sempre DOAÇÃO.

Em meio à grande saudade,

sede a sustentação.

Vinde, SENHOR DEUS! Tornai nossos corações um receptáculo, onde o amor, aacolhida, a bondade, a paz estejam presentes; e ficai conosco, hoje e sempre.Amém.

37

OraçõesOração da Amizade Universal

8. ORAÇÃO DA AMIZADE UNIVERSAL

Que eu possa ser feliz,

que eu possa ser livre do sofrimento,

que eu possa ser livre da inimizade,

que eu possa ser livre da maldade,

que eu possa ser livre das dificuldades,

que eu possa preservar minha felicidade.

Que todos os seres sejam livres,

que todos os seres sejam livres da inimizade,

que todos os seres sejam livres da maldade,

que todos os seres sejam livres das dificuldades,

que todos os seres preservem sua felicidade,

que todos os seres não se separem

da boa fortuna que já conquistaram.

que todos os seres sejam livres da insatisfação.

Todos os seres são senhores de suas ações,

herdeiros de suas ações, nascidos de suas ações,

unidos às suas ações,

protegidos por suas ações.

O que quer que façam, para o bem ou para o mal,

disto que eles serão os herdeiros.

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Harmonizações1. Encontrando o Mestre Interno

Título: Encontrando o Mestre Interno

� Sente-se comodamente, coluna ereta, ombros relaxados, rosto sereno;

� Olhos fechados;

� Tome três inspirações profundas e solte-se completamente a cada respiração;

� Agora, vamos usar sua imaginação criativa! Imagine-se diante de um belo portal (pausa)...Lentamente o portal se abre e você se sente convidado a atravessá-lo!

� Ao passar pelo portal, você se encontra diante de um imenso jardim... muita luz, commatas verdejantes e flores diversas... muitos lagos, fontes e cachoeiras... você se sente emum paraíso!

� Uma harmonia e uma tranquilidade envolvem todo o seu ser! Você se sente em paz!

� Imagine-se caminhando por este belo jardim... observe a riqueza dos detalhes (pausa)...

� Sua mente se aquieta e se torna suave e silenciosa, como a luz do luar (pausa)...

� Continue usufruindo deste passeio pelo seu jardim interno... sinta todos os perfumes...veja todas as cores... deixe a harmonia do ambiente irradiar luz e paz por todas as suascélulas... por todo o seu ser... (pausa)

� Imagine, agora, que, neste seu passeio pelo jardim, você avista ao longe alguém, quecaminha suavemente em sua direção. Diante de você, sem dizer nada, Ele lhe sorri commuita ternura e você o reconhece como seu Mestre interior... Você sorri para Ele também!Amorosamente , você o observa... (pausa)

� Você estabelece um diálogo interno com Ele, apenas através do olhar, sem necessidade deusar palavras...

� Aquele doce olhar lhe responde, esclarece suas dúvidas e inquietações (pausa)...

� Você continua caminhando pelo jardim, aproveitando toda a beleza deste momento(pausa)...

� Você lhe agradece pela oportunidade do encontro e Ele lhe diz pelo suave olhar, queestará sempre disponível toda vez que buscá-lo dentro de seu coração... Agradeça-lhe poresta oportunidade em sua vida...

� Permaneça por alguns segundos sentindo a beleza e o encanto desta ocasião... (Pausa)

Neste momento, pode ser recitado por um dos participantes (com a voz pausada e suave) aoração/canção: Oração da Luz.

� Você se despede de seu Mestre Interior com um suave olhar de agradecimento (pausa)...mas lembrando-se que sempre que você precisar entrar em contato com Ele, vai encontrá-Lo em seu coração!

� E agora, retornando a esta sala, suavemente, e trazendo de seu paraíso interior a alegria ea celebração deste encontro. Vá sentindo e movimentando devagarinho as mãos, os pés,e, harmoniosamente, abrindo os olhos.

Colaboração de Marcelo Satuf Amaral e Alexandros Anastas Maraslis

Sugestões de utilização: No estudo do valor - busca interior (valor relativo ao valor absolutoVerdade).

Fundo musical: Música suave.

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Harmonizações2. Percebendo a Unidade da Vida

Título: Percebendo a Unidade da Vida

� Sente-se comodamente, coluna ereta, ombros relaxados, rosto sereno;

� Olhos fechados;

� Tome três inspirações profundas e solte-se completamente a cada respiração;

� Usando sua imaginação criativa, imagine estar caminhando no alto de uma colina(pausa)...

� Você caminha tranquilamente por esta colina e encontra um lugar aconchegante econvidativo para descansar e contemplar a bela paisagem do lugar (pausa)...

� Do alto deste mirante, você percebe a beleza das matas, com colorido variado de muitasflores silvestres (pausa)..., e logo mais adiante você vê a imensidão do oceano (pausa) ...

� Você se sente em harmonia com o ambiente e uma onda de tranquilidade, paz e bem-estar envolve todo o seu ser (pausa)...

� Isto o faz refletir que a beleza do Universo traz a lembrança da magnitude da criação e apresença do Criador em tudo (pausa) ...

� Esta paz de espírito acalma seu coração e o leva a um sentimento de gratidão por ver aPresença de Deus em tudo e em todos, mantendo-os em perfeita comunhão, através dofluir da vida, que permeia tudo e todos (pausa)...

� Permaneça por alguns segundos sentindo esta harmonia e quietude (pausa)...

Neste momento, pode ser recitado por um dos participantes - com a voz pausada esuave - a oração/canção: Oração de São Francisco.

� E agora, suavemente, retorne a esta sala, trazendo este sentimento de paz e gratidão!

� Vá sentindo e movimentando devagarinho as mãos, os pés, e, suavemente, vá abrindo osolhos.

Colaboração de Marcelo Satuf Amaral e Alexandros Anastas Maraslis

Sugestões de utilização: No estudo do valor - Fé (valor relativo ao valor absoluto Verdade).

Fundo musical: Música suave.

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Harmonizações3. Despertando a Águia

Título: Despertando a Águia

� Sente-se comodamente, coluna ereta, rosto sereno;

� Olhos fechados;

� Tome três inspirações profundas e solte-se completamente a cada respiração;

� Agora, imagine que você é uma águia, pousada em um galho de uma árvore, no alto deuma montanha, prestes a alçar voo.

� Imagine-se como você seria, se fosse uma águia, a rainha dos pássaros: porte elegante,plumagem brilhante e exuberante, visão apurada, percepção aguçada de tudo à sua volta;

� Procure perceber todo o espaço a seu redor: veja o azul do céu acima de você, veja asmontanhas e as árvores abaixo de você, o rio passando ao longe; veja como tudo está emharmonia com a natureza, como tudo é bonito e silencioso.

� Imaginando-se como águia, você está pronto (a) para alçar seu voo matinal dereconhecimento do terreno. Você pertence ao céu e à terra;

� De repente, abrindo suas asas, com um grito de triunfo e muita alegria, batendo as asas,levanta voo para o céu e solta-se, planando em direção ao sol.

� Você é uma águia, voando livremente, observando tranquilamente o azul do céu e a terraa distância, ...as montanhas, os rios e as verdes matas.

� Sinta o brilho do sol aquecendo seu corpo e a brisa suave tocando sua plumagem...

� Tudo é calmo, harmonioso e pleno de paz...

� Permaneça por alguns segundos, sentindo a beleza e o encanto deste momento... (pausa)

� Após estes momentos de calma, tomando uma inspiração profunda, vá retornandosuavemente à sua condição humana,

� Trazendo ainda esta sensação de silêncio, paz e harmonia, e conservando em seu interiorimportantes atributos da águia - a percepção e a visão apuradas - tão necessários às reflexõesno caminho do autoconhecimento, para se enxergar além das aparências e despertar aintuição e as potencialidades latentes de cada ser.

� E, agora, sentindo e movimentando devagarinho as mãos e os pés, suavemente, váabrindo o olhos.

Colaboração de Alexandros Anastas Maraslis e M. Ângela Gonçalves

Sugestões de utilização: No estudo dos valores - autoconhecimento, reflexão e intuição(valores relativos ao valor absoluto Verdade).

Sugestões de fundo musical: “Five Circles” - do álbum Chariots of Fire - Vangelis

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Harmonizações4. A Qualidade Desejada

Título: A Qualidade Desejada

� Sente-se comodamente, coluna ereta, rosto sereno;

� Em silêncio, com os olhos abertos...

� Observe, então, tudo à sua volta. Se o seu olhar cruzar com o olhar de algumcoleguinha(*), procure olhar bem dentro dos olhos dele... Olhe para frente... Olhe para umlado... Olhe para o outro lado... Olhe para trás....

� Após este breve reconhecimento do local e de seus amiguinhos, preste atenção à suacoluna, se está reta... Feche os olhos e procure relaxar o corpo...

� Respire profundamente, puxando bastante ar para dentro dos pulmões e, em seguida,soltando todo o ar. Aja assim por umas três vezes, relaxando mais e mais...

� Agora respire normalmente, prestando atenção ao ar entrando e saindo. Imagine que, aoentrar, ele vai renovando suas forças, deixando seu corpo bem saudável e forte. Imagine que,ao sair, o ar leva todos os seus problemas, tudo aquilo que aflige seu coração... A cadarespiração você vai ficando mais forte, mais limpo. Relaxando mais e mais, sentindo-se cadavez mais solto... (pausa)

� Pense, agora, numa boa qualidade(**) que quer ter... Ao inspirar o ar, imagine que essaqualidade vai entrando também em você... Junto com o ar que entra, esta qualidade tambémentra e passa a fazer parte de você... Agora ela faz parte de você, é sua... Ela o engrandeceuainda mais, aumentando suas boas(**) qualidades... Ela vai fortalecer e ampará-lo nummomento de necessidade... (pausa)

� Agora que você já está bem fortalecido com essa qualidade que você quis, procuredesejar que seus amiguinhos, a professora, as pessoas com quem convive, que todos tambémpossam tê-la...

� Procure estar alegre por poder doar essa qualidade aos demais... Para que todos possamtê-la... É tão bom poder doar boas qualidades para outras pessoas... Agradeça mentalmenteessa oportunidade de dar e de receber boas qualidades... Sinta que também está recebendoboas qualidades de seus coleguinhas...

� Agora que já está rico de diferentes boas qualidades, volte ao momento presente,mexendo as mãos, os pés, as pernas, os braços. Abra os olhos e sorria por estar cheio de boasqualidades...

Colaboração de Cleyde Strighdu

Sugestões de utilização: No estudo do valor - autoconfiança (valor relativo ao valor absolutoVerdade).

Sugestões de fundo musical: “Eine kleine Nachtmusik” Serenata nº 13 em sol maior KV 525 -Wolfgang Amadeus Mozart.

Comentários:

(*) A faixa etária sugerida para esta harmonização é de 6 a 9 anos. Sugerimos que, ao utilizá-lacom grupos de adultos, use uma linguagem adequada ao grupo, ou sugira-lhes para seimaginarem como crianças.

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Harmonizações4. A Qualidade Desejada

(**) Ao usar esta harmonização para trabalhar um determinado valor com o grupo, sugerimosque o coordenador da dinâmica expresse que a qualidade desejada é aquela que o estudantesente que necessita para reforçar e desenvolver em si mesmo o valor em questão. Porexemplo: no caso de estar trabalhando com o grupo o valor autoconfiança, o coordenadorpode dizer: “Pense agora numa boa qualidade que você quer ter, para reforçar em si aautoconfiança, para que você se torne uma pessoa mais autoconfiante em sua própria vida...”

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Harmonizações5. Caminhando pelo Jardim da Vida

Título: Caminhando pelo Jardim da Vida

� Sentados comodamente, coluna ereta, rosto sereno;

� Olhos fechados;

� Tomemos três inspirações profundas e soltemo-nos completamente a cada respiração;

� Agora, vamos usar nossa imaginação criativa! Vamos nos imaginar numa bela manhã deprimavera, em um jardim repleto das mais diversas flores, cada qual com suas cores,formas e fragrâncias!

� Imaginemo-nos caminhando por este jardim; criemos em nossa mente o jardim de nossossonhos, com lagos, fontes, muitos pássaros (pausa)... Tudo muito tranquilo, harmonioso...Uma festa de luz e cores!

� Sintamos o calor do sol aquecendo nossa pele... e uma brisa suave sobre nossos cabelos(pausa)...

� Passeemos pelo nosso jardim imaginário... Sintamos todos os perfumes... Vejamos todasas cores... Deixemos a harmonia do ambiente em festa irradiar luz, paz e harmonia portodas as nossas células... por todo o nosso ser... (pausa)

� Imaginemos, agora, que cada flor do nosso jardim represente uma virtude... Uma destasvirtudes irá reforçar ainda mais em nós a satisfação pela vida... Percebamos todas asflores, com suas cores, fragrâncias... Sintamos todas as virtudes que estas flores estãoirradiando em nossa direção, reforçando em nós o dom da satisfação pela vida... para quepossamos celebrar a vida...

� Uma das flores chama a atenção de forma especial... Nós nos aproximamos dela...sentimos seu perfume... percebemos que ela corresponde àquela virtude que maisnecessitamos para que aflore em nós mais satisfação pela vida... Sintamos sua cor, suafragrância, sua forma, sua beleza... Agradeçamos a ela por ter aparecido neste momentoem nossa vida...

� Permaneçamos por alguns segundos sentindo a beleza e o encanto deste momento...(pausa)

� E, agora, vamos, suavemente, retornando a esta sala, trazendo de nosso jardim interno avirtude que mais necessitamos para reforçar em nós a satisfação pela vida e a alegria deviver!

� Vamos sentindo e movimentando devagarinho nossas mãos, pés, e, suavemente, abrindoos olhos.

Colaboração de Alexandros Anastas Maraslis e M. Ângela Gonçalves

Sugestões de utilização: No estudo do valor - Satisfação (valor relativo aos valores absolutosPaz e Amor).

Sugestões de fundo musical: Concerto de Brandenburg Nº4, em sol maior, BWV 1049 -Allegro - .Johann Sebastian Bach

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Harmonizações6. Eu Sou um Astronauta (*)

Título: Eu Sou um Astronauta (*)

1. Relaxamento conduzido:

� Vamos procurar uma posição confortável para o nosso corpo;

� Vamos fechar os olhos e começar a prestar atenção no corpo: vamos pensar nos nossospés e pedir para eles relaxarem; depois, fazer o mesmo com as pernas, barriga, costas,peito, braços, pescoço, cabeça.

� Agora, vamos respirar profundamente, procurando encher bem os pulmões e, depois,procurando esvaziá-los, sentindo que nosso corpo está relaxando cada vez mais;

� Vamos imaginar que, ao inspirar, o ar entra, trazendo vibrações de amor, alegria, carinho,saúde, contentamento e paz e que, ao expirar, o ar leva todos os maus sentimentos epensamentos, todas as nossas tensões, preocupações, dúvidas, desejos, medos, tristezase dores.

2. Harmonização conduzida: “Eu Sou um Astronauta”

� Agora, vamos imaginar que somos “astronautas”. Já pusemos nosso traje e nosencaminhamos para a nave espacial...

� Estamos sentados comodamente, coluna reta, perfeitamente apoiados no encosto.

� Sentimos internamente a emoção acerca das maravilhas que vamos experimentar.

� A torre de controle está começando os últimos 10 segundos da contagem regressiva:10,9,8,7,6,5,4,3,2,1,0.

� Lá vamos nós! Estamos subindo...

� A aceleração está cada vez mais forte.

� A cabina vibra, tudo vibra à nossa volta.

� De repente, a vibração diminui e o primeiro foguete propulsor se desprende.

� Nova aceleração é sentida e o segundo foguete nos impulsiona. Seguimos avançando.

� O segundo foguete se desprende e um profundo silêncio se faz presente...

� Estamos em órbita, em volta da Terra.

� Sentimos a Paz Suprema. A Luz que preenche o espaço sideral agora nos ilumina e nosaquece, através da janelinha da nave.

� Sentimo-nos em casa, protegidos e conscientes do amor que tudo permeia.

� Agora, vamos observar a terra a distância: Ela é azul, com pequenos flocos brancos aoredor.

� Que lindo é o nosso planeta!

� Que silêncio profundo existe aqui! Tudo está em paz; tudo é lindo aqui em cima.

� Vamos aproveitar este momento para contemplar e glorificar todas as belezas que foramcriadas por Deus. Vamos ficar em silêncio, reverentes diante do esplendor da Criação(silêncio).

� Após estes momentos de calma, vamos retornar ao nosso planeta, trazendo conosco essasensação de silêncio, paz, tranquilidade e da Energia Divina.

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� E, agora, vamos movimentar suavemente nossas mãos, braços, pés e, por último, abrir osolhos.

Extraída da Apostila “Programa de Educação em Valores Humanos Sathya Sai (PEVHSS),

Sugestões de utilização: No estudo do valor - Sacrifício (valor relativo ao valor absolutoAmor).

Fundo musical: Colocar como fundo musical uma música instrumental que tenha um ritmomais ativo no início e depois vai ficando bem suave.

Sugestões: 1) -Theme from Antarctica Vangelis

2) -Danúbio Azul - Op. 314 Johann Strauss

Comentários:

(*) A faixa etária sugerida para esta harmonização é de 12 a 15 anos. Sugerimos que, ao utilizá-la com grupos de adultos, use uma linguagem adequada ao grupo, ou sugira-lhes para seimaginarem como crianças.

Harmonizações6. Eu Sou um Astronauta (*)

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Harmonizações7. No Colo da Mãe

Título: No Colo da Mãe(Faixa etária sugerida: qualquer idade)

� Sentados em silêncio, com a coluna reta e com os olhos fechados. Respirar normalmentepelo nariz (com a boca fechada).

� Prestar atenção na entrada e saída do ar pelas narinas. Sentir a passagem do ar, ao entrare ao sair.

� Imaginar que, ao inalar, o ar entra, trazendo vibrações de amor, alegria, carinho, saúde,contentamento e paz. Imaginar que, ao sair de dentro de nós, o ar leva todos os maussentimentos, todas as dores e todos os desafetos.

� Aos poucos, vamos nos limpando; purificando-nos.... (pausa)

� Agora, sinta-se bebê e no colo de sua mãe (ou de sua mãe imaginária), aquela que faz partede seus sonhos, como bebê. Imagine-se em seu colo. Ela o (a) acalenta e embala. Ela falacom você amorosamente e canta uma canção. Sua voz é doce e envolvente. Como luz, amúsica que ela canta preenche todo o seu corpo, e todo o seu ser se enche de calma econfiança... (pausa)

� Você vê que a luz que emana de sua mãezinha é como a sua própria luz, e que esta luz estáem toda a sua volta. É a mesma Luz que brilha no coração de cada ser... (pausa)

� Você sente um envolvimento de paz e de bem-estar. Você se enche de confiança e detranquilidade. Assim, você sente que pode vibrar amor pelas outras pessoas, da mesmamaneira como o coração de sua mãezinha está vibrando amor por você... (pausa)

� Agora, mexendo os dedos, as mãos, os braços, os pés e, suavemente, vai abrir os olhos.

Colaboração de Dalton de Souza Amorim

Sugestões de utilização: No estudo do valor - Sacrifício (valor relativo ao valor absoluto Amor).

Fundo musical: Música suave.

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Harmonizações8. A Flor e o Espinho

Título: A Flor e o Espinho

1. Relaxamento conduzido:

� Vamos nos sentar confortavelmente, com a coluna ereta. Vamos fechar nossos olhos

suavemente e verificar se nossa posição está correta, passando um fio imaginário, que vai

do centro de nossa cabeça e desce reto pela coluna, alinhando-a caso necessário.

Começaremos agora a prestar atenção em nossa respiração:

� Respirem profunda e tranquilamente, mentalizando e sentindo que, ao inspirarmos, junto

com o ar vem também paz, alegria, saúde, harmonia e amor... e, ao expirarmos,

eliminamos nossas angústias, tensões, sofrimentos e tristezas.

� Agora, vamos prestar atenção na música e procurar ouvi-la não apenas com os ouvidos,

mas sentir como ela penetra pelos poros. Ela penetra em todo o nosso ser. Vamos, então,

procurar senti-la profundamente, fazendo-a vibrar não apenas em cada parte de nosso

corpo físico, mas também de nosso corpo emocional-mental, de nosso corpo intelectual,

de nosso corpo psíquico e também de nosso corpo espiritual.

2. Harmonização conduzida: “A Flor e o Espinho”

� Agora que já estamos mais relaxados e serenos, iniciaremos nossa visualização criativa.

� Vamos imaginar que seguimos por um caminho até uma mata aberta e, de repente,

avistamos um lugar bastante diferente, onde a natureza é exuberante e multicolorida.

� Chegamos a um lindo jardim com flores de todas as cores.

� Vamos imaginar, agora, que somos beija-flores, que iremos voar por este jardim, para

encontrar uma linda flor de cor VERDE.

� Finalmente, encontramos nossa linda flor de cor VERDE. E, ao nos aproximarmos dela,

sentimos seu perfume suave e muito refrescante; chegando mais pertinho ainda desta

flor, vamos pousar sobre ela e ficar quietos.

� Agora que já estamos pousados sobre a linda FLOR VERDE, vamos imaginar que tudo à

nossa volta é VERDE. Estamos pousados sobre a FLOR VERDE. Ela é cheirosa e fresquinha. É

tão calmo e tranquilo estar pousado na FLOR VERDE!

� Imaginemos, agora, que uma LUZ VERDE nos ilumina. É como se estivéssemos tomando

um banho com gotas de água de cor VERDE. Esta chuvinha de luz verde cai sobre o corpo

físico deste pequeno e delicado beija-flor, que somos nós.

� Neste momento, sintamos que nosso próprio corpo físico é banhado por esta luz verde e

que nosso nível de consciência física está expandindo-se mais e mais. Todas as nossas

células físicas recebem esta luz verde em seu interior e vibram.

� Inundados com a cor verde, vamos desabrochando e fortalecendo o valor AÇÃO CORRETA

em nós.

� Agora, vamos nos imaginar novamente aquele beija-flor; vamos nos despedir

carinhosamente da flor verde e seguir nossa viagem para encontrar a flor azul. Neste

momento, avistamos nossa linda FLOR AZUL e nos aproximamos dela.

� Vamos fazer o mesmo que fizemos com a flor verde. Primeiro, sobrevoar esta FLOR AZUL;

depois observá-la, sentir seu perfume e, chegando mais pertinho ainda, vamos pousar

sobre ela.

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� Agora que já estamos pousados sobre a linda FLOR AZUL, vamos imaginar que tudo ànossa volta é azul. Estamos confortavelmente sobre a FLOR AZUL. Ela também é cheirosa efresquinha. É tão calmo e tranquilo estar pousado na flor azul!

� Imaginemos, agora, que uma LUZ AZUL nos ilumina. É como se estivéssemos tomando umbanho com gotas d'água de cor azul. Esta chuvinha de luz azul cai sobre o corpo emocionaldeste pequeno e delicado beija-flor, que somos nós.

� Neste momento, sintamos que nosso próprio corpo emocional é banhado por esta luz azule que nosso nível de consciência emocional está expandindo-se mais e mais. Todas asnossas emoções recebem esta luz azul. Elas se purificam e transmutam todo o nosso corpoemocional, fazendo desabrochar e fortalecer em nós o VALOR PAZ. Agora, vamos nosimaginar novamente aquele beija-flor e vamos nos despedir com muita alegria da flor azule dar continuidade à nossa jornada, em busca da FLOR DOURADA.

� Depois deste voo tranquilo, chegamos, finalmente, ao encontro de nossa linda FLORDOURADA.

� Vamos agir com ela, da mesma forma como agimos com as flores verde e azul. Vamossobrevoar a FLOR DOURADA, ficar observando-a, depois sentindo seu perfume epousando sobre ela.

� Vamos ficar pousados sobre a flor dourada e imaginar que ela irradia uma LUZ DOURADA,que nos envolve e nos proporciona uma imensa paz mental. Imaginemo-nos como umbeija-flor que pensa. Nós possuímos a mesma pureza de pensamentos que possui estebeija-flor. Toda a nossa consciência mental e também intelectual purificam-se e tornam-semais claras, limpas, positivas e verdadeiras. Agora, abandonemo-nos no não-pensar dobeija-flor. Deixemo-nos levar pela consciência do não-pensar. Alcancemos, assim, averdade que advém da não mente... (pausa).

� Agora, retornando ao nosso jardim multicolorido, vamos nos dirigir para a flor de corlaranja. Vamos imaginar o beija-flor de antes e realizar todos os passos anteriores deobservar, sentir o perfume e pousar sobre a flor de COR LARANJA.

� Aquietemo-nos e procuremos mergulhar na profunda LUZ LARANJA que esta flor irradia.

� Neste momento, sintamos que nosso próprio corpo sutil, que está no nível espiritual, ébanhado por esta LUZ LARANJA... (pausa).

� Ainda pousados sobre a flor laranja, vamos lançar um suave voo em direção à FLOR ROSA.A flor rosa do Amor cósmico e universal.

� Iremos também, delicadamente, nos aproximar desta LINDA FLOR ROSA e observá-la.Vamos ficar, assim, suspensos no ar, como só nós, os beija-flores, podemos permanecer.Então, sentindo-nos igualmente bem pertinho da FLOR ROSA, perceberemos o seuperfume - o perfume que o amor exala; e, chegando mais pertinho ainda, vamos pousarsobre a flor rosa e ficar em silêncio.

� Agora que já estamos pousados sobre a linda FLOR ROSA, vamos imaginar que tudo ànossa volta é cor-de-rosa. Estamos pousados sobre a flor cor-de-rosa. Ela é cheirosa efresquinha. Como é calmo e tranquilo estar pousado na FLOR ROSA!

� Imaginemos, então, que uma LUZ COR-DE-ROSA nos ilumina. É como se estivéssemostomando um banho com gotas d'água cor-de-rosa. Esta chuvinha de luz COR-DE-ROSA caisobre o corpo psíquico deste pequeno e delicado beija-flor, que somos nós!

Harmonizações8. A Flor e o Espinho

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� Neste momento, sintamos que, num nível mais sutil ainda, somos essa consciênciapsíquica que se expande mais e mais, e que, através dela, a energia do amor flui...

� Sintamos que a LUZ COR-DE-ROSA, que esta flor irradia, está envolvendo todo o nosso sere vai cada vez tornando-se mais forte e brilhante, e que, neste momento, todo o jardim deflores multicoloridas e perfumadas está totalmente imerso nesta LUZ COR-DE-ROSA. Nós,as flores e os beija-flores. Tudo e todos são um só, imersos no amor COR-DE-ROSA deDeus.

� Suavemente, vamos retornando à sala, trazendo conosco as vibrações de Paz, Alegria,Felicidade e Amor.

� Vamos movimentando nossos pés, pernas, tronco, mãos, braços, cabeça e, suavemente,vamos abrir os olhos.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

Sugestões de utilização: No estudo do valor - harmonia (valor relativo ao valor absolutoAmor).

Fundo musical: Música suave.

Harmonizações8. A Flor e o Espinho

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Harmonizações9. Meditação na Luz

Título: Meditação na Luz

(Faixa etária sugerida: qualquer idade)

Esta meditação é muito indicada para os dias de hoje. A meditação conduz os praticantes,através da luz (símbolo de pureza, dissipador da escuridão), à purificação do seu Ser, sentindo-se unos com toda a criação. Esta meditação pode ser praticada por crianças e adultos, pois suaprática denota grande simplicidade e seus efeitos, a ampliação da consciência. Além deproporcionar um profundo relaxamento, a Meditação na Luz conduz os praticantes àutilização de “sua própria Luz” contida nas pétalas do coração (representação da “morada” doSer Interno - as pétalas da rosa significam toda fonte de Equilíbrio, Paz e Amor em nosso Ser).

Inicialmente, a luz é conduzida para dentro de nossa testa, despertando o conhecimento e,através desse despertar, uma rosa branca se abre em pétalas brilhantes, iluminando todo onosso Ser (corpo, sentidos, pensamentos, sentimentos etc.). Esta Luz se move em esferas cadavez mais amplas, iluminando o ambiente, a cidade, o estado, o país, o planeta, todas aspessoas, todos os seres da criação, todo o Universo.

Inicialmente, os praticantes são conduzidos a se sentirem na luz: “Eu estou na Luz”. Logo emseguida, conduzem a luz para dentro de seu corpo: “A Luz está em mim”. No decorrer dameditação, os praticantes se identificam com a própria Luz, junto com todos os seres dacriação e o Universo: “Eu sou a Luz”.

A Meditação

“Reserve uns poucos minutos no início de cada dia para a prática da meditação. Mais tarde,você estará pronto para aumentar sua duração. Será assim quando você experimentar umaagradável emoção de paz.

Sente-se em qualquer postura firme, com a coluna ereta, que seja confortável e imagine umaluz brilhante. Tente senti-la dentro de você, entre as sobrancelhas. Deste ponto, deixe-acrescer no rumo do seu coração, iluminando o trajeto que fizer. Quando ela entrar no coração,no ponto central do peito, visualize as pétalas de um botão de rosa branca, uma a uma, seabrindo; e que cada pensamento, sentimento, emoção e impulso está se banhando na Luz queremove as trevas.

Não há espaço onde a treva ache refúgio. Só lhe resta fugir à presença da Luz. Imagine que aLuz se faz mais ampla, maior e mais refulgente. Penetra os membros e, assim, eles já nãopodem se ocupar com atividades sombrias, perversas, suspeitas. Tornaram-se agora instru-mentos da Luz, isto é, do Amor, e você está consciente disso. A luz enche a língua. Falsidade,calúnia e maledicência desaparecem. Chega aos ouvidos. Todos os desejos maus que os in-festam e infectam são destruídos pela radiosa Luz da Sabedoria e da Virtude. Os ouvidos estãoisentos de puerilidade e de veneno. Que sua cabeça fique carregada de Luz. Todos os pen-samentos viciados e perversos desaparecem.

Imagine que a Luz em você cada vez mais se intensifica; e isso, real e exatamente acontecerá.Deixe-a expandir-se em sua volta, envolvendo-o em Sua refulgência de Amor: deixe-as alar-gar-se a partir de você em esferas cada vez mais amplas, alcançando e envolvendo seusparentes mais próximos, seus entes amados, seus amigos, seus companheiros, e tambémestranhos, inimigos e rivais, os homens todos do mundo, todos os seres da criação inteira.

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Permaneça nessa emoção, testemunhando a Luz, sendo Luz por toda parte e para todos. Seestiver acostumado a adorar Deus em uma das suas Formas, visualize-A nesta Luz. Deus é Luz;Luz é Deus. Quando Luz encontra Luz, tudo é Luz. Fronteiras não existem entre a sua Luz e a Luzd'Ele. Elas se cumprimentam. Elas se fundem.”

Sathya Sai [5]

Harmonizações9. Meditação na Luz

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2. Exemplos deDinâmicas de Grupo

Dinâmicas de Grupo

APRESENTAÇÃO

Várias são as dinâmicas que podem serutilizadas no trabalho de Valores Humanoscom adultos. Uma delas é utilizar algumasdas técnicas do Programa Sathya Sai,isoladamente. Pode-se dividir o grupoparticipante em subgrupos e aplicar umadas técnicas como ponto a ser trabalhado,desenvolvendo-se a conscientização sobredeterminado valor.

Este volume apresenta exemplos dealgumas dinâmicas de grupo, que, de formac r i a t i v a , p o d e r ã o r e f o r ç a r m a i sprofundamente, junto aos estudantes, alição do dia. No planejamento de aula decada lição, apresentada em cada Unidade(Verdade, Retidão, Paz, Amor, NãoViolência) é sugerida a dinâmica de grupoapropriada para aquela lição; mas nadaimpede que essa dinâmica seja aplicada emoutra lição e, até mesmo, em outra Unidadedo Programa, diferente da sugerida,adaptando-a às necessidades e carac-terísticas do grupo de Estudo de ValoresHumanos.

Sugere-se que os coordenadores dasdinâmicas de grupo, antes de utilizá-las comos participantes do grupo de estudos, leiamatentamente o texto, apresentado a seguir,e sobre ele reflitam: “Dicas Práticas paraLidar com Pessoas”, extraído de um capítulodo livro “Sai Baba's Mahavakya OnLeadership - Book for Youth, Parents andTeachers”, by Dr. M. L. Chibber, publicadopor SSS Books & Publications Trust, Pra-santhi Nilayam, 1999, traduzido por FábioOrlovas.

DICAS PRÁTICAS PARA LIDAR COMPESSOAS

A parte importante da Liderança reside nahabilidade de lidar com pessoas de umamaneira que elas deem o melhor de si poruma causa, pela organização e na atividadeem questão. Esta habilidade depende daforça e do equilíbrio do SER em um líder –

sua Estrutura Interna Universal deLiderança Efetiva. Reforçar esta estruturaestá ao alcance de qualquer um que sedevotar a este excitante esforço comSINCERIDADE e FORÇA DE VONTADE atéque a transformação aconteça. Mesmoenquanto estivermos fazendo um esforçopara melhorar a fonte de liderança, algumasdicas práticas para lidar com pessoas seráde grande valor para qualquer um quedeseje ser mais eficaz.

A maioria das dicas discutidas nesta seçãoestá baseada na experiência prática delíderes em diversas áreas. Elas estãorelacionadas a lidar com pessoas tra-balhando para um líder, seus colegas e seuchefe. Um bom líder nunca consideraaqueles que trabalham para ele comosubordinados: eles são membros de suaequipe. A virtude dominante na técnica delidar com pessoas é o amor altruísta comoaquele de uma boa e carinhosa mãe, que,mesmo quando usa sua varinha, seu motivoé corretivo, e não punitivo.

Características de um Líder

� Autocontrole

Nenhum capitão de time pode esperar con-trolar e inspirar sua equipe a menos queaprenda a se controlar e a se disciplinar. Estaé uma tarefa difícil, mas sem autocontrolehá pouca chance de um homem se tornarum líder bem-sucedido. Ele requer umpouco de visão filosófica de mundo e fru-galidade; o que normalmente é associado aaristocratas e santos. Autocontrole nãoapenas contribui para com o potencial deliderança, mas também é uma fonte degrande felicidade.

� Sucesso e fracasso

É um traço básico da natureza humana queum indivíduo relacione a si próprio ossucessos de uma Organização e, ao Sistema,os fracassos. Por outro lado, um bom líderdá crédito aos seus homens pelos sucessose assume a responsabil idade pelos

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fracassos. Esta abordagem une os homensem um esforço coletivo para trabalhar pelaOrganização.

� Determinar metas

É proveitoso deixar que as pessoasdeterminem suas próprias metas notrabalho. Neste sentido, elas não apenasirão – provavelmente – alcançar essasmetas, como irão até mesmo superá-las.

� Corrigindo os erros

Um líder, normalmente, tem de corrigir oshomens que vacilam, apresentam traços defraqueza ou fracassam. É melhor dizer: -“Isso não é o que se espera de um homemdo seu calibre e habilidade” -, ao invés depalavras com o efeito “o que mais alguémpoderia esperar de um idiota como você.” Aprimeira abordagem aumenta a auto-estima de um homem até mesmo no fra-casso. A segunda abordagem o faz seuinimigo.

� “Nós”, e não “Você”

Um bom líder sempre se projeta como partede uma equipe e, invariavelmente, fala emtermos de “Nós”, e não “Você”.

� Acessibilidade

É a responsabilidade de um líder assegurarque ele seja acessível. Ele deve institucio-nalizar a hora e o lugar para reunir osmembros de sua equipe. Tragédias edoenças são uma ocorrência frequente navida humana. Um bom líder faz disso umaoportunidade para encontrar tempo devisitar os homens que estão aflitos ouaqueles que têm problemas difíceis paracuidar. Visitá-los no caso de estarem hospi-talizados deve ser, também, questão deprioridade na alocação de tempo. Vocêganha comprometimento duradouro depessoas assim tratadas.

� Raiva

Um bom líder não perde a calma. Noentanto, sentir raiva por um motivo justo ébem diferente de cólera incontrolável, e issonão deve ser reprimido. No entanto, é

preciso ter cuidado especial para manter ahonra e a dignidade de um indivíduo napresença de seus colegas e membros dafamília.

Reconhecimento

Os líderes bons e efetivos têm feito uso dacompulsão humana por reconhecimentocom efeitos notáveis para estimular ligaçõescom seu pessoal e motivá-los. Eles têmescrupulosamente utilizado o princípio do“elogiar em público, reprimir em particular”para criar uma cultura organizacional naqual as pessoas trabalham “muito além daobrigação” para manter a excelência de suaOrganização. A base real de fazer osi n d i v í d u o s s e s e n t i r e m h e r ó i s é ,naturalmente, o cuidado genuíno e o amorincondicional do líder por seu pessoal.Algumas das práticas neste campo que têmsido usadas com bons efeitos são:

� Sorria e saúde as pessoas por seusnomes. Não há música mais doce paraos ouvidos de um homem do que ouvirseu próprio nome. “Kaya hall hai ShamSingh” (Como está você, Sham Singh?)irá obter uma resposta acalorada ecomprometimento, se você puderadicionar “tumahre bete Sunder Singhki parhai kese chal rahi hai” (Como estáseu filho, Sunder Singh, nos estudos?).Então, o dia de Sham Singh está ganho, esua dedicação, assegurada. Se estasbreves interações forem na línguanativa do homem a quem se fala, oefeito é ainda mais duradouro.

� Esteja alerta para reconhecer um bomtrabalho que possa ser elogiado.Quando notá-lo, prontamente dêcrédito à pessoa na frente de seuscolegas. Em casos especiais, deixe queele tire uma fotografia com você oumesmo com o executivo-chefe. Noentanto, nunca permita que umt r a b a l h o n e g l i g e n t e p a s s edespercebido. Mas certifique-se sem-

Dinâmicas de Grupo

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pre de repreender severamente ohomem em particular.

� Mostre interesse especial no desen-volvimento de seu pessoal e de suascarreiras. Conduza-os e ajude-os a me-lhorar suas habilidades.

� A prática de escolher o funcionário domês e mostrar sua fotografia no quadrode avisos tem um impacto muito po-sitivo. Isto deve ser feito apenas compessoas autênticas que fazem um bomtrabalho.

� Junte seu pessoal, ocasionalmente, ealmoce com eles.

� Chame seu pessoal em pequenosgrupos para o chá ou para uma refeiçãoem sua casa.

� Apresente seu pessoal aos executivosmais graduados ou aos visitantes,apontando-os e elogiando seus pontosfortes e realizações.

� Ao completar um projeto ou tarefaespecial, escreva uma nota de agra-decimento a cada membro do grupo porsua contribuição.

� Obtenha fotografias de seu pessoal narevista da empresa, caso haja uma, ouna mídia.

� Crie símbolos de trabalho em equipe,como uma camiseta com um logotipo,ou o logotipo da empresa em um al-finete de lapela; para inculcar umespírito de dedicação, um grandenúmero de empresas dos setorespúblicos e privados têm o mesmouniforme, do presidente até o chão defábrica.

� O reconhecimento deve ser na horacerta, para ser efetivo. Os militares têmum sistema imediato de prêmios porbravura no campo de batalha. Estes sãodados aos indivíduos por comandantesgraduados, imediatamente após umabatalha aos poucos que se sobressaíramno cumprimento do dever. Isto,

invariavelmente, leva a uma moralmuito alta.

Lidando com colegas

Esta é uma categoria difícil de pessoas parase lidar. Competição, ciúmes e disputa co-bram seu preço. No entanto, há algumaspráticas que pagam belos dividendos:

Seja um jogador de equipe

� Sempre ajude seus colegas em suastarefas e projetos. Um bom jogador deequipe sempre tem uma resposta po-sitiva. Fazer para os outros o que vocêespera que façam para você é a práticamais sólida.

Vantagem injusta

� Qualquer um que procura ter vantageminjusta sobre seus colegas é rotuladocomo um 'alpinista' ou um 'safarshi'(pessoas usando de influência), e ganhahostilidade. Um bom líder evita isso.

Lidando com o chefe

Um líder efetivo desenvolve a habilidade demanter um bom relacionamento com ochefe. Algumas dicas práticas para isso são:

� Conheça seu chefe: suas origens, suacarreira no campo de seu trabalho, seushábitos, sua metodologia de trabalho,suas asp i rações , seus gostos edesgostos. Isso permite antecipar seushumores e desejos, e é invariavelmenteapreciado.

� Seja confiável. Quando assumir a res-ponsabilidade por uma tarefa, vocêd e v e r á f a z e r t u d o o q u e f o rhumanamente possível para completá-la com sucesso. Nenhum chefere a l m e nte s e i m p o r ta co m u msubordinado cujo desempenho éincerto. Erros honestos podem ser to-lerados; mas falta de confiabilidade nãopode ser admitida. Se você passa pordificuldades insuperáveis, então émelhor que você mesmo informe seu

Dinâmicas de Grupo

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chefe, ao invés de que ele ouça sobreisso de outras fontes.

� Ouça seu chefe com total atenção. Olhediretamente nos olhos dele para focarsua total atenção no que ele estiverdizendo. Pare de formular em sua men-te respostas que você acha que irão tersua aprovação: isso evita que vocêpreste atenção. Olhe sua linguagem cor-poral para compreender não apenas oque ele diz, mas o que ele quer dizer. Dêuma pausa antes de responder a fim ded i g e r i r e e n t e n d e r o q u e f o icomunicado. Nenhum chefe gosta deum subordinado a quem se tem de falartudo duas vezes.

� Brevidade no falar para comunicar seuspensamentos claramente, com ênfaseno essencial, é necessário para obter omáximo de valor do tempo que vocêtem para interagir com seu chefe. Istorequer premeditação. Uma boa ajuda éreduzir os problemas mais complexos aum memorando de uma página.

� Seja diplomático. Ofereça opções paralidar com um problema com os prós econtras bem articulados. É mais do queprovável que o chefe irá escolher aopção que você preferir. Nunca rejeitelogo de cara o que ele sugerir. Construaobservações na forma de perguntas: –“Não irá causar interrupção no cro-nograma?”, “Nós temos pessoas paraimplementar tão sofisticada abor-dagem?”, e por aí vai. Ser diplomáticonão significa deixar o chefe tomar de-cisões erradas. Indique gentilmente osperigos inerentes. É muito melhor sersincero. A longo prazo, tal sinceridadeganha mais respeito do chefe do que abajulação.

� É sábio fazer seu chefe causar uma boaimpressão. Enalteça seus pontos fortespara os outros. Antes de uma reunião ouconferência, dê-lhe todas as in-formações ou opiniões com an-

tecedência e deixe que ele fale. Duranteuma reunião não ofereça nenhumainformação nova, a não ser que ele oconvide a falar. Não tenha medo dedeixar que ele tenha o crédito por suasideias. A longo prazo, isso será bom paraseu relacionamento com você.

� Seja um jogador de equipe. Ao falar so-bre seus colegas, enalteça seus pontosfortes, ao invés de seus pontos fracos.Você irá ganhar respeito genuíno.

� Resolva seus problemas. Um su-bordinado que resolve problemas épreferido àquele que é chorão.

Em última análise, lidar com pessoas é umaquestão de atitude. É esperar o máximo aomesmo tempo em que se cuida o máximo.Isso só é possível se um líder puder criaruma atmosfera na qual há livre comu-nicação. Tolerar irresponsáveis e parasitasem nome de “ser humano” causa muitosdanos. Felizmente, tais pessoas são poucofrequentes, e precisam ser tratadasduramente.

Não há melhor comentário sobre liderançae sobre o relacionamento de um líder comaqueles que ele lidera do que o que Sun Tzuescreveu há mais de dois mil anos:

“E, portanto, o general que estiveravançando não procura a famapessoal, e que o que estiver re-cuando não está preocupado emevitar a punição, mas aquele cujopropósito é proteger as pessoas epromover os melhores interesses deseu soberano será a joia da coroa doestado.

Porque tal general cuida de seushomens como filhos, estes irão mar-char com ele para os vales maisprofundos. Ele os trata como seusfilhos amados, e eles irão morrercom ele.

Se ele gostar de seus homens destaforma, irá obter sua força suprema.”

Dinâmicas de Grupo

58

“Um líder conhece seu pessoal melhor do que suas próprias mães.”

Exemplo de exercício

Complete a tabela a seguir com informações a respeito de qualquer indivíduo em sua classe.Se você souber a resposta, então escreva como no número 1. Caso contrário, coloque um "x".

Dinâmicas de Grupo

1. O número 1 é um exemplo e não conta no placar. Conte um ponto por saber o detalhe sobreo indivíduo em cada item. Se seu placar for de 16, ou mais, você tem o potencial dedesenvolver a habilidade de lidar com pessoas. Caso contrário, você precisa devotar maistempo a isso.

2. O propósito deste exercício é dar a você uma ideia de quão bem um líder tem de conhecerseu pessoal.

Nome da pessoa escolhida:

Nº Detalhe Resposta

1. Nome do avô (paterno)

2. Nome da avó (paterna)

3. Nome do avô (materno)

4. Nome da avó (materna)

5. Fé

6. Cidade / vilarejo natal

7. Escola onde estudou os quatro primeiros anos

8. Nome do pai

9. Profissão / trabalho do pai

10. Nome da mãe

11. Profissão / trabalho da mãe

12. Educação do pai

13. Educação da mãe

14. Nomes dos irmãos / irmãs (a)

(b)

(c)

(d)

15. Ano escolar no qual (a)

eles estão estudando ou (b)

sua qualificação (c)

(d)

16. O que seu colega de classe quer ser na vida?

17. Sua maior virtude

18. Sua pior fraqueza

19. Você já visitou sua casa?

20. Qual é o jogo que ele mais gosta?

21. Quais são seus passatempos?

Total de pontos:

59

dariam para restaurar ao grupo o máximo

de eficiência se fossem escolhidos para

substituir o primeiro líder.

A discussão deve acontecer antes que eles

assistam à segunda parte do filme, que é até

o momento em que o grupo recupera sua

efetividade de combate. Deverá haver uma

discussão sobre os passos do segundo líder,

após o término da segunda parte.

A terceira parte são cenas de batalha do

combate real e podem ser mostradas se

houver tempo disponível.

Encoraje os estudantes a incluir outras dicas

práticas de como lidar com pessoas depois

de discutir a questão com seus pais.

Extraido do livro: Sai Baba's Mahavakya On

Leadership - Book for Youth, Parents and

Teachers, by Dr. M. L. Chibber, publicado por

SSS Books & Publications Trust, Prashanti

Nilayam, 1999. Tradução do capítulo

"Practical Hints to Deal with People".

Dinâmicas de Grupo

Nota aos professores

Se possível, os alunos devem assistir a umfilme chamado “Almas em Chamas”,(Twelve O'Clock High), da Warner Brothers,disponível em vídeo. É um clássico comGregory Peck como herói. É baseado nodesempenho de um grupo-bombardeiro daForça Aérea Americana na 2ª GuerraMundial. O filme mostra o desempenho dedois líderes no lidar com pessoas. Ambossão oficiais de alto nível. E, ainda assim, oprimeiro leva o grupo a um estágio de moralbaixa, baixas elevadas e se tornando,virtualmente, inadequado para a guerra.Neste estágio, o primeiro líder é substituídopelo segundo, que vira o jogo.

É útil dividir o filme em três partes. A

primeira parte deve ser até o momento em

que o primeiro líder foi substituído. Antes

de começar esta parte, aos estudantes deve

ser pedido para que anotem os motivos do

mau desempenho do grupo. Além disso, a

eles deve ser pedido que estejam

preparados para expressar os passos que

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Dinâmicas de Grupo1. Apresentações Mútuas

Título: Apresentações Mútuas

Resumo: Exercício para apresentações dos participantes de um grupo.

Objetivo: Criar oportunidades de apresentações entre os participantes.

Material: Lápis ou caneta e papel.

Tempo: 20 minutos para 12 pessoas

Procedimento:

1. Divida os participantes em pares, de preferência com parceiros que não se conheçammutuamente, e que eles se chamem de “A” e “B”;

2. Informe que “A” terá 4 minutos para entrevistar “B” sobre a vida dele, sobre o motivodele estar iniciando um trabalho com valores humanos; falar sobre os aspectospositivos da personalidade dele e quais os aspectos negativos que gostaria detrabalhar em si próprio. “A” pode fazer anotações. Depois, eles inverterão os papéis.

3. Com o grupo inteiro, peça para cada um apresentar o respectivo parceiro a todos.

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser desenvolvida no início da formação de umgrupo de estudos de Educação em Valores Humanos ou nas aulas iniciais.

Comentários: Este é um bom exercício para as aulas iniciais de um programa de treinamento,contribuindo para o bom entrosamento da turma.

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Dinâmicas de Grupo2. Andreia Amorosa

Título: Andreia Amorosa

Resumo: Um exercício de apresentação, no qual os participantes se apresentam com umapalavra que comece com a mesma letra de seu nome.

Objetivo: Criar condições de apresentações entre os participantes.

Material: Nenhum.

Tempo: 5 minutos

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes e diga que você irá propor um exercício rápido,que irá ajudá-los a se lembrar dos nomes dos outros;

2. Peça para cada um se apresentar com uma virtude que comece com a mesma letra doseu nome. Dê um exemplo com o seu próprio nome e o de outra pessoa (por exemplo:“Eu sou Andreia Amorosa”). É importante frisar que a virtude escolhida pela pessoapode ser um valor que a pessoa ainda não possua, mas que ela poderá refletir sobre elee, principalmente, tentar desenvolvê-lo em sua vida.

Sugere-se não explicar inicialmente que a virtude inicia com a mesma letra do nome dapessoa, deixando cada um descobrir este detalhe por si mesmo (ajudando-os comsugestões dos companheiros, se necessário). Pode-se dizer a eles que existe um elo deligação entre o nome da pessoa e a virtude escolhida, e que nem toda virtudeobedecerá a este elo, mesmo que seja um valor que a pessoa já possua, assim cadaparticipante deverá estar muito atento aos nomes dos companheiros para perceberesta ligação, como se fosse uma charada;

Sugere-se também que uma exceção seja feita para os casos de nomes de pessoas queiniciem com as letras w, y e k. Para estas situações, sugere-se duas opções: que asvirtudes sejam iniciadas com os sons das letras correspondentes em nosso idioma, ouentão se permita, para estes casos, o uso de palavras (virtudes) em outros idiomas.

3. Convide alguém para começar. Antes de cada pessoa se apresentar, deve repetir onome de todos os outros companheiros apresentados anteriormente, com suasrespectivas virtudes; é uma forma divertida de toda turma guardar os nomes uns dosoutros.

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser desenvolvida nas aulas iniciais da formaçãode um grupo de estudos de Educação em Valores Humanos.

Comentários: Este é um bom exercício para as aulas iniciais de um programa de treinamento,especialmente se participantes novos ou um palestrante convidado vierem se juntar a umgrupo já formado. As palavras ajudam a memorizar os nomes e asseguram que o(s) recém-chegado(s) se envolvam ao mesmo nível que os outros rapidamente.

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Dinâmicas de Grupo3. Aprendendo Sobre o Outro

Título: Aprendendo Sobre o Outro

Resumo: Apresentações através da autorrevelação e repetição.

Objetivos: Criar condições de apresentações entre os participantes; desenvolver o espírito decooperação entre eles e, também, possibilitar o desenvolvimento da inteligência interpessoal.

Material: Um objeto pequeno (por exemplo, uma bola de tênis).

Tempo: 1 minuto para cada pessoa

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes e explique que todos terão a oportunidade deaprender alguma coisa sobre os demais. Explique que quem tiver com a bola devepassá-la a uma outra pessoa, dando-lhe oportunidade de se manifestar, dizendo opróprio nome e revelando a todos alguma coisa sobre si mesma, que ainda não sesaiba. Por exemplo: “Que tipo de disciplina espiritual pratica?”, ou, então, “Quais sãoos valores humanos (incluindo os valores relativos) que ela, sinceramente, acreditaque já tenha desenvolvido em sua vida ou que estejam mais acentuados nela?”;

2. Quando todos tiverem tido a sua vez, explique que, na segunda rodada, terão depassar a bola a alguém, que terá a chance de dizer o nome da pessoa que recebeu abola e o que ela disse sobre si mesma. A pessoa poderá ajudar, se for preciso.

Sugestões de utilização: Verdade / Integridade.

Comentários: Este é um exercício útil para quando os participantes já sabem um pouco sobreos demais e, provavelmente, estão dispostos a compartilhar mais informações. É importantesalientar que o coordenador da dinâmica deve conduzi-la com enfoque nos valores humanose nas virtudes do estudante e não nos defeitos, e, se houver uma tendência do grupo ou dealgum dos participantes em mudar o foco em questão, cabe ao coordenador redirecionar oassunto, com tranquilidade e harmonia.

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Dinâmicas de Grupo4. Atentos às Mudanças

Título: Atentos às Mudanças

Resumo: Aos pares, os participantes se observam, trabalhando a atenção e a percepçãomútua.

Objetivos: Criar condições e atividades que possibilitem: a mudança de atenção, redire-cionando-a para “o aqui e agora”; o desenvolvimento da atenção e da percepção do outro; odesenvolvimento da inteligência interpessoal. Criar um ambiente de descontração e apro-ximação entre os participantes que possibilite a formação de equipes.

Material : Nenhum.

Tempo: 10 minutos

Procedimento:

1. Divida os participantes em pares;

2. Coloque um de frente para o outro;

3. Eles se observam mutuamente em detalhes. Por exemplo, nas vestimentas, no jeito depentear o cabelo, enfeites ou qualquer outro detalhe que venha chamar a atenção;

4. De costas um para o outro, os participantes fazem modificações em seus aspectosvisuais (pode-se estipular de cinco a sete modificações para cada um);

5. Novamente com os participantes se observando mutuamente, cada um vai tentardescobrir as modificações no aspecto visual do outro, enquanto estavam de costas.

Sugestões de utilização: Verdade / Busca do Conhecimento, Espírito de Observação eInvestigação.

Comentários: Depois da dinâmica de grupo, comenta-se que esta atividade lúdica é um bomexercício para desenvolver a nossa atenção e a nossa percepção, ressaltando que o desen-volvimento destas habilidades nos possibilita perceber as mudanças em nossos aspectosinternos e também os de nosso próximo, tais como aspectos emocionais e psíquicos, com ointuito de nos ajudar e também ao outro.

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Dinâmicas de Grupo5. Respondendo sobre a Verdade

Título: Respondendo sobre a Verdade

Resumo: Os participantes respondem a perguntas relacionadas com a Verdade em suas vidas,sobre seus sentimentos e emoções.

Objetivos: Criar oportunidades de apresentações e autorrevelações entre os participantes;possibilitar o desenvolvimento da comunicação, do poder de síntese e da inteligênciaintrapessoal.

Material: Cartões preparados, cada um com uma pergunta que pode ser extraída ou adaptadada lista do questionário a seguir: “Questionário Relacionado à Verdade e seus ValoresRelativos”.

Tempo: 20 minutos

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes e coloque os cartões no centro, virados parabaixo;

2. Explique que cada cartão tem uma pergunta no verso e solicite que cada participantepegue um e responda à pergunta nele contida tão sinceramente quanto possa... Sugiraque, se alguém não se sentir em condições de responder à pergunta, poderá trocá-lapor outra;

3. Deixe as respostas criarem diálogos entre os participantes, desde que sejamconstrutivos e harmoniosos; não polêmicos.

Sugestões de utilização: Verdade / Veracidade.

Comentários: Utilize a lista de perguntas do Questionário Relacionado à Verdade e seus“Valores Relativos”. O coordenador deve salientar que o objetivo da dinâmica é orientar oestudante em uma reflexão sobre aspectos dos valores humanos em sua vida, ressaltandosuas virtudes e não seus defeitos; se houver uma tendência do grupo ou de algum participanteem mudar o foco em questão, cabe ao coordenador redirecionar o assunto, com tranquilidadee harmonia.

Sugere-se ao coordenador da dinâmica que antes de realizá-la, leia atentamente o texto quese encontra ao início deste anexo: “Dicas práticas para lidar com pessoas", traduzido do livroSai Baba's Mahavakya On Leadership - Book for Youth, Patents anda Teachers, by Dr. M. L.Chibber, publicado por SSS Books & Publications Trust, Prashaanti Nilayam, 1999.

QUESTIONÁRIO RELACIONADO À VERDADE E SEUS VALORES RELATIVOS

1. Você tem o hábito de, em algum horário de seu dia, aquietar-se para orar, meditar, fazerreflexões sobre sua vida, ou sentar-se simplesmente em silêncio?

2. Você tem procurado se auto-observar?

3. Você tem percepção e discernimento para avaliar se suas atitudes com as outras pessoas e,especialmente com você mesmo, são adequadas a uma vida de equilíbrio e harmonia? Ecoragem suficiente para mudar aquelas atitudes que não julga adequadas?

4. Considera-se uma pessoa franca?

5. Interessa-se pelas mensagens dos grandes Mestres, assimilando-as a ponto de vivenciá-lasem seu dia a dia?

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6. Sabe equilibrar o seu lado racional com o seu lado emocional? Explique-se.

7. Tem procurado estar consciente de suas emoções e sentimentos, elaborando aqueles quenão lhe agradam?

8. Como tem elaborado as emoções e sentimentos que não estão de acordo com uma vida deequilíbrio e harmonia?

9. O que tem feito para melhorar a qualidade das suas emoções, de seus pensamentos e de suavida?

10. Você se julga uma pessoa que se expressa claramente e com grande poder de síntese, ouseja, fala muitas coisas com poucas palavras?

11. Consegue falar de seus sentimentos para outras pessoas?

12. Como você se apresenta ao pedir e ao aceitar desculpas de outras pessoas?

13. Você se considera uma pessoa otimista? Fale a respeito.

14. Você é uma pessoa intuitiva? Fale a respeito.

15. Tem procurado conciliar pensamentos, palavras e ações? Como tem lidado com isto?

16. Tem se aceitado integralmente com todas as suas limitações e imperfeições?

17. Já se colocou no lugar dos outros, desenvolvendo a sensibilidade e o discernimento paramelhor compreender, perdoar e amar as pessoas e as situações, além das aparências?

18. Sabe dizer sim e não no momento certo e de forma adequada?

19. Em quais situações vive estados de alegria e satisfação?

20. Na sua opinião, qual a diferença entre alegria e felicidade?

Dinâmicas de Grupo5. Respondendo sobre a Verdade

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Dinâmicas de Grupo6. Memorizando os Valores Relativos daUnidade Estudada(*)

Título: Memorizando os Valores Relativos da Unidade Estudada(*)

Resumo: Dizer valores relativos ao Valor Absoluto da Unidade estudada(*), ou ações querefletem estes valores.

Objetivos: Possibilitar a mudança de atenção, redirecionando-a para “o aqui e agora”; criarcondições para a memorização dos valores relativos ao Valor principal estudado pelo grupo.

Material: Uma bola pequena

Tempo: 10 minutos

Procedimento:

1. Coloque os participantes formando um círculo, com o instrutor no centro. Expliqueque cada um deverá passar a bola (calmamente) ao colega do lado (direito ouesquerdo), para que ela percorra o círculo;

2. Explique que, quando você bater palmas, a pessoa que estiver com a bola na mão,deverá dizer dois valores relativos à Unidade estudada, antes da bola dar mais umavolta e retornar a ela. Explique também que, se o valor dito pelo estudante, não estiverna tabela dos Valores relativos da Unidade, terá que justificar o porquê de sua opinião.Quem não conseguir dizer os subvalores, terá que contar uma das histórias estudadasou então criar alguma, cujo tema seja um dos subvalores estudados.

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser utilizada, sempre que o grupo estiverpróximo ao encerramento de uma Unidade estudada (Verdade, Retidão, Paz, Amor, NãoViolência), desde que se encontre uma relação entre a dinâmica e o valor relativo abordadopela aula.

Comentários: Sugere-se que na lição anterior ao uso desta dinâmica, seja reforçado com ogrupo os principais valores relativos ao valor Absoluto estudado na Unidade e as ações querefletem estes valores, para que o grupo memorize um maior número de palavras ligadas aoValor.

Dependendo do número de pessoas do grupo, o número de palavras relativas aos subvalores

do Valor principal podem se esgotar, antes mesmo de todos terem participado da dinâmica;

neste caso pode-se aceitar a repetição das palavras ou, então, encerrar a dinâmica, dizendo

para a turma que o objetivo do exercício foi atingido, ou seja, todos atentos aos valores ditos

pelos participantes e com isto a memorização destes.

(*) Os Valores Absolutos das referidas Unidades são: Verdade, Retidão, Paz, Amor, Não Violência.

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Dinâmicas de Grupo7. Desenvolvendo Habilidades naComunicação Oral

Título: Desenvolvendo Habilidades na Comunicação Oral

Resumo: Cada participante apresenta determinado tema para o grupo, escolhido por elemesmo, dentro de uma lista de temas dados.

Objetivos: Incentivar o desenvolvimento da criatividade, da habilidade de comunicação e dainteligência linguística e também o desenvolvimento do poder de síntese e formação deequipes.

Material: Nenhum.

Tempo: 30 minutos

Procedimento:

1. Escreva na lousa uma lista dos Valores Humanos relativos ao Valor Absolutoestudado(*), e convide cada participante para “reservar” o tema sobre o qual quiserfazer uma apresentação oral de dois a três minutos. A preferência sobre um tema serápara aquele que tiver se decidido primeiro;

2. Explique que o material informativo necessário de referência será fornecido (livros,apostilas, etc.) e que não precisam ter vergonha de ficar de pé e falar para a plateia,uma vez que todos vão fazer isto;

3. Depois de dez minutos de preparação (oferecendo orientações quando necessário),passe às apresentações.

Sugestões de utilização: Retidão / Disciplina e Uso adequado da palavra.

Esta dinâmica poderá ser também utilizada sempre que o grupo estiver próximo aoencerramento de cada Unidade estudada: Verdade, Retidão, Paz, Amor, Não Violência, desdeque se encontre uma relação entre a dinâmica e o valor relativo abordado pela aula.

Comentários: A qualidade dos resultados dependerá muito do material de referência que forcolocado à disposição dos participantes. Eles irão precisar de quantidades variadas de apoio eincentivo e é importante não exagerar, nem para mais, nem para menos. Enfatize que oimportante é comunicar os pontos principais da maneira mais concisa possível, trabalhando,especialmente, o poder de síntese.

(*) Os Valores Absolutos são: Verdade, Retidão, Paz, Amor, Não Violência.

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Dinâmicas de Grupo8. Contando Histórias

Título: Contando Histórias

Resumo: Revisar de forma sucinta os valores e as histórias relativas à Unidade estudada (*) atéo momento.

Objetivos: Criar a mudança de atenção, redirecionando-a para “o aqui e agora”; possibilitar odesenvolvimento: da habilidade de expressar as ideias principais das histórias de formasintética; da inteligência linguística; e da memorização dos valores relativos ao Valor Absolutoem questão (*).

Material: Nenhum.

Tempo: 30 minutos para 12 pessoas.

Procedimento:

1. Coloque os participantes formando um círculo. Explique que cada um deverá resumir ahistória da Unidade, estudada até o momento, que mais lhe chamou a atenção e oporquê;

2. Explique que cada um terá no máximo 3 minutos para fazer um breve resumo dahistória e a importância do poder de síntese, ou seja, a importância de se falar muitocom poucas palavras.

Sugestão de utilização: Esta dinâmica poderá ser utilizada nas lições de conclusões dequaisquer das Unidades estudadas.

Comentários: Antecipando, resumidamente, a prática ao grupo (sem entrar em muitosdetalhes), sugere-se que na semana anterior ao uso dessa dinâmica, seja pedido aosestudantes que releiam as histórias da Unidade em questão, e seus valores relativosestudados até o momento; que memorizem de forma sucinta as histórias que mais lhestocaram e que verifiquem por que tocaram.

(*) Os Valores Absolutos das referidas Unidades são: Verdade, Retidão, Paz, Amor, Não Violência.

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Dinâmicas de Grupo9. Caixinha de Surpresas

Título: Caixinha de Surpresas

Resumo: Após a proposição de um tema para o grupo: “O que representa a Verdade (*) e seussubvalores para você e qual seu propósito ao realizar o trabalho com este valor em sua vida?”.Cada um dos participantes escolhe, dentro de uma caixa contendo objetos diversos, aqueleque mais lhe chama a atenção em relação ao tema proposto.

Objetivos: Possibilitar condições para interiorização; incentivar o desenvolvimento daexpressão, intuição, criatividade e da inteligência linguística dos participantes.

Material: Uma caixa grande contendo objetos diversos: formas geométricas, brinquedos,material de desenho, de costura, de construção, instrumentos musicais (ou miniaturas),desenhos ou fotos com elementos do reino mineral, vegetal e animal etc.

Tempo: 15 minutos

Procedimento:

1. Inicialmente é proposto um tema, que será desenvolvido por cada um dosparticipantes: “O que representa a Verdade (*) e seus subvalores para você e qual seupropósito ao realizar o trabalho com este valor em sua vida?”;

2. A caixa com diversos objetos é colocada no centro da sala;

3. Individualmente cada um dos participantes escolhe, dentro desta caixa, o objeto quemais lhe chama a atenção e que lhe diga alguma coisa em relação ao tema proposto. Aescolha deve ser intuitiva, ou seja, o participante não deve demorar para escolher oobjeto; deve sentir uma certa afinidade com o elemento escolhido;

4. Após um tempo de 2 ou 3 minutos, para que o participante reflita sobre o que falar,cada um deles expressa, em um tempo máximo de 3 minutos, suas opiniões em relaçãoao tema e a conexão com o objeto escolhido, ou seja, o que simboliza tal objeto paraele. O coordenador da dinâmica deve deixar claro para o grupo que as opiniões sobre oobjeto escolhido devem estar relacionadas com a pergunta feita e reforçar isto,quando necessário, evitando que as respostas sejam dispersivas, desfocando o temaproposto.

Sugestões de utilização: Verdade / Unidade; ou quando o grupo estiver próximo doencerramento de cada Unidade (*).

Comentários: É interessante observar que os elementos simbólicos podem ser diferentes paracada um, ou seja, um objeto que não diz nada a determinada pessoa, para outra desperta aintuição e a criatividade para desenvolver temas e relatos maravilhosos, sendo umaverdadeira caixinha de surpresas! E isto leva à percepção da Unidade nas diferenças!

(*) Esta dinâmica poderá ser utilizada ao encerramento de cada Unidade, substituindo-se o Valor Verdade, pelo valor absolutoda Unidade estudada: Retidão, Paz, Amor, Não Violência.

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Dinâmicas de Grupo10. Expressando os Valores Humanosatravés das Artes

Título: Expressando os Valores Humanos através das Artes

Resumo: Cada grupo de três participantes escolhe um tema, dentro de uma lista dada pelocoordenador, e apresenta-o para os outros grupos, através de uma expressão artística: teatro,expressão corporal, canto, desenho, poesia, etc.

Objetivos: Criar condições para o desenvolvimento da expressão, intuição, criatividade e dahabilidade de comunicação dos participantes; e também para o desenvolvimento do poder desíntese e formação de equipes.

Material: músicas para fundo musical, figuras para cortar e colar, tesouras, papéis, cartolina,material para desenho - lápis de cor, giz de cera etc.

Tempo: 40 minutos

Procedimento:

1. Organize grupos com três participantes cada;

2. Escreva na lousa uma lista dos Valores Humanos relativos ao Valor Absolutoestudado(*); convide cada um dos grupos para “reservar” um ou dois tema(s) parauma apresentação artística de no máximo 5 minutos cada grupo. A preferência sobreum tema será para aquele que tiver se decidido primeiro;

3. Explique que cada grupo deverá decidir entre seus próprios participantes a forma demanifestação artística que será escolhida para apresentar aos outros grupos os valoreshumanos selecionados. Poderão optar por qualquer forma de arte (canto individual oucoral, poesia, apresentação teatral com diálogos de vivências do cotidiano, desenhoou colagem, em um painel de cartolina) em que todos do grupo participem, etc. Éimportante lembrá-los, para deixá-los à vontade, que não precisam ter vergonha deficar de pé e fazer a apresentação para a plateia, uma vez que todos vão fazer isto;

4. Depois de vinte minutos de preparação (oferecendo orientações quando necessário),passe às apresentações.

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser utilizada ao encerramento de cada Unidadeestudada: Verdade, Retidão, Paz, Amor, Não Violência.

(*) Os Valores Absolutos das referidas Unidades são: Verdade, Retidão, Paz, Amor, Não Violência.

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Dinâmicas de Grupo11. Reflexão e Intuição

Título: Reflexão e Intuição

Resumo: Inicialmente fazer com o grupo uma pequena harmonização, seguida de um brevesilêncio, refletindo sobre o infinito potencial interior e a força intuitiva que cada um temdentro de si, pedindo que, ao sortearem uma frase (dentro de uma série de frases colocadasno centro da sala), sua própria intuição revele aquela citação que, em suas vivências diárias,mais necessita escutar para lhe trazer respostas à sua própria vida. Após o sorteio, osparticipantes fazem uma pequena reflexão sobre a frase e expressam seus sentimentos eemoções em relação a ela, relacionando-a com suas próprias vivências.

Objetivos: Possibilitar condições para: autorrevelação; desenvolvimento da expressão, intui-ção, criatividade, habilidade de comunicação e do poder de síntese dos participantes.

Material: Diversos cartões, contendo citações, provérbios ou frases dos mestres ou grandeshumanitários, que expressem os cinco valores humanos e seus valores relativos. Os cartõesdevem ser dobrados ou colocados dentro de envelopes, de modo que não se veja o conteúdo.

Tempo: 20 minutos

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes e coloque os cartões no centro, dobrados ouvirados para baixo;

2. Explique que cada cartão contém uma citação, provérbio ou frase de um mestre ougrande humanitário, expressando um dos cinco valores humanos ou um de seusvalores relativos;

3. Faça com o grupo uma pequena harmonização, seguida de um breve silêncio,refletindo sobre o infinito potencial interior e a força intuitiva que cada um traz dentrode si, pedindo que, quando escolher um dos cartões ao acaso, sua própria intuiçãorevele aquela frase que, em suas vivências diárias, mais necessita escutar para lhetrazer respostas à sua própria vida;

4. Após esta breve harmonização, convide os participantes a pegarem um cartão cadaum, escolhendo-os intuitivamente;

5. Peça-lhes que reflitam por alguns instantes, sobre a frase escolhida “ao acaso”, e ex-pressem sucintamente seus sentimentos e emoções em relação à frase, relacionando-as com suas próprias vivências, tão sinceramente quanto puderem;

6. Deixe que haja diálogos entre os participantes, desde que sejam construtivos, sin-téticos, harmoniosos e não polêmicos.

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser desenvolvida nas lições: Verdade/ Reflexãoe Intuição; Retidão / Uso adequado do conhecimento.

Comentários: É importante salientar que o coordenador da dinâmica deve conduzi-la com oenfoque nos valores humanos e virtudes do estudante e não nos defeitos; se houver umatendência do grupo ou de algum dos participantes em mudar o foco em questão, cabe aocoordenador redirecionar o assunto com tranquilidade e harmonia.

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EXEMPLOS DE PROVÉRBIOS E CITAÇÕES:

Valores Relativos à Verdade:

Autoanálise:

“A maior sabedoria é conhecer a si mesmo”. Galileu Galilei [11]*

“Não procurem censurar os outros, apontando-lhes faltas e erros. Examinem-se a simesmos. Depois, então, poderão observar que os defeitos que apontam nos outros estão emvocês mesmos. Quando corrigirem seus erros, o mundo se tornará correto. O primeiro passo éa limpeza da mente e o cultivo das virtudes”. Sathya Sai [11]

Autocontrole:

“Uma resposta suave e humilde enfraquece a ira.” Provérbio árabe [11]

Autoaceitação:

“Descubra suas potencialidades latentes, deixe fluir sua beleza interior com todoesplendor. Seja sempre você mesmo! Viva em paz consigo mesmo e perceba a alegria de viverplenamente cada momento.”

Autoconhecimento:

“Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir.” Sêneca, Fil. Romano, 65.aC.

Busca Interior:

“A Bem-aventurança é um tesouro interno a ser conquistado com discernimento edisciplina”. Sathya Sai

“Semeie no campo de seu coração as sementes dos bons pensamentos, carregados comhumildade e regados com as águas do amor; proteja a colheita crescente com um pesticidachamado coragem; nutra a plantação com o fertilizante da concentração mental; assim, entãoas plantas da devoção propiciarão a ceifa da sabedoria que consiste em se dar conta de quevocê é Ele. Quando este desvelar acontecer, você se tornará Ele, aliás, você é sempre Ele, nãoobstante não o saiba”. Sathya Sai [5]

“Cada sentido é uma porta de saída para a energia do homem, numa direção que o prendeao mundo objetivo. Os sentidos são pela mente induzidos a se externarem, vinculando-se aosobjetos. Ao homem convém submeter sua mente à discriminação entre o Eterno e oimpermanente; entre o Absoluto e o relativo, ou seja, à inteligência que discerne, e, assim, amente, em vez de prejudicar a homem, o ajudará”. Sathya Sai [5]

Discernimento:

“A Bem-aventurança é um tesouro interno a ser conquistado com discernimento edisciplina”. Sathya Sai

* Os números indicados entre colchetes referem-se às referências, indicadas ao final das Unidades.

Dinâmicas de Grupo11. Reflexão e Intuição

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EXEMPLOS DE PROVÉRBIOS E CITAÇÕES:

Valores Relativos à Verdade:

Fé:

“Todos os dias, em cada ato, em cada pensamento, em cada palavra, aproxime-se cada vezmais de Deus. Isso lhe dará a Felicidade Suprema, e a Libertação.” Sathya Sai [5]

Integridade:

“Não importa como pensam que você é, mas o que você é”.

Sinceridade:

“As palavras vão ao coração, quando saem do coração”. Rabindranath Tagore [11]

“O desejo sincero e puro do coração é sempre realizado; em minha própria vida tenhosempre verificado a certeza disto”. Gandhi [12]

Síntese:

“O som dos tem a virtude de transformar impulsos e tendências. O vocábulomantrasmantra significa aquilo que protege e liberta, quando repetido na mente. Vibre sempre osmantras dentro de sua mente. Isto prevenirá o mal falar, conversas sem propósito, male-dicência e escândalo. Fale somente quando seu falar seja essencial e só tanto quanto ne-cessário. Fale docemente e sem quaisquer reservas ou circunlóquios”. Sathya Sai [5]

“Aja conforme diz. Diga conforme sente. Não jogue falso com a sua consciência. Não a su-foque, forçando-a a engajar-se em ações por ela mesma desaprovada.” Sathya Sai [5]

Verdade:

“Analisem suas palavras, atos e pensamentos, e rechacem os que sejam maus e que causemdanos a outrem. Depois, cultivem em troca: vigor, firme paz, veracidade”. Sathya Sai [5]

“Divergência de opiniões não deve jamais ser motivo para hostilidade; se assim fosse, eu eminha mulher seríamos inimigos jurados um do outro”. Gandhi [12]

“A Verdade habita no coração de todo homem, e é ali que devemos procurá-la e viver deacordo com ela, na medida da nossa compreensão. Mas ninguém tem o direito de obrigar osoutros a viverem segundo a verdade assim como ele mesmo enxerga”. Gandhi [12]

"O caminho da paz é o caminho da verdade. Ser honesto é ainda mais importante do queser pacífico. Um homem sincero não pode permanecer violento por muito tempo. Ele vai per-ceber, no curso de sua busca, que não tem necessidade de ser violento. Vai também descobrirque enquanto houver nele o menor vestígio de violência não conseguirá encontrar a Verdadeque está procurando". Gandhi [32]

“ Não existe mentira na verdade. Mas, no universo ilusório, você tem de pesquisar a ver-dade e chegar a experienciá-la. Poderá fazê-lo, se limpar sua mente de todas suas modi-ficações e modulações. Que seja ela transmutada de sua presente confusão complexa em algocomo o céu, o qual não conserva qualquer marca, não obstante através dele milhões de pás-saros voem e centenas de aviões o cruzem. Torne-se isento, inatingível, desapegado. Tal é ocaminho disciplinar que lhe desvelará a Realidade”. [5]Sathya Sai

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EXEMPLOS DE PROVÉRBIOS E CITAÇÕES:

Valores Relativos à Retidão:

Retidão:

“O Amor como ação é Retidão.” Sathya Sai [2]

“Não me importa conhecer vossas teorias sobre Deus. Que adianta discutir todas asdoutrinas sutis sobre a alma? Fazei o bem e sede bons, e isso vos trará liberdade e a verdadeque existir.” Buda [9]

Autoconfiança:

“Eu quero que vocês sejam líderes para proteger o mundo. Líderes como leõesautoconfiantes, corajosos, majestosos e justos. O leão é o rei dos animais e Eu quero que vocêssejam reis entre os homens.” Sathya Sai [26]

Bom Comportamento:

“Cada um é responsável pelo que lhe sucede e tem poder de decidir o que quer ser. O que éshoje é o resultado dos teus atos passados. O que serás amanhã é o resultado dos teus atos dehoje.” Vivekananda [20]

Caráter:

“O caráter não é nada de postiço. Não é uma etiqueta que se cola e descola à vontade. Nãoé uma joia que se exibe em público e se guarda depois a chave, no fundo de um cofre develudo. O caráter são hábitos que se imprimem para sempre na vontade. O homem de caráteré o mesmo em toda a parte. Sabe guardar as conveniências, mas desconhece oportunismos. Oque não se permite a si mesmo perante a sociedade, não o faz tampouco em oculto, nem nomais íntimo recesso da consciência.” Arcebispo D. Aquino Corrêa [11]

Dever:

“O dever mais importante do homem é levar a cabo boas obras com um coração puro.Dentro dele não deve haver nenhum sentimento egoísta, como: “Eu realizei essas obras”. Nãoé correto albergar o menor desejo que seja de usufruir dos frutos das ações. O egoísmo e odesejo são a causa da nossa submissão à lei de causa e efeito.” Sathya Sai [11]

Equanimidade:

“O dever primordial do ser humano é saber quem é verdadeiramente. O aprimoramentodo intelecto e a observação interior trazem à tona a consciência da energia espiritual comoforça motriz e fonte inspiradora. O equilíbrio entre matéria e espírito nos torna maisadequados e capacitados a desempenhar nosso dever, assim como nossas obrigações comoseres sociais.” [11]

Esforço e Tolerância:

“A prática da Tolerância ajuda-nos a controlar a mente temerosa e irada; a prática doEsforço ajuda-nos a ser cuidadosos e dignos de fé; a prática da Concentração ajuda-nos acontrolar a mente dispersiva e fútil; e a prática da Sabedoria transforma a mente agitada econfusa em uma mente clara e de penetrante introspecção.” Buda [9]

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EXEMPLOS DE PROVÉRBIOS E CITAÇÕES:

Valores Relativos à Retidão:

Ética:

“O controle sobre o que dizemos é tão importante quanto o completo silêncio. O melhor éaprender a dizer o que é útil, do modo mais exato possível”. A Mãe

Iniciativa:

“Levantem-se, despertem e estabeleçam de novo a era da realidade, resplandecente decausas e projetos que sustentam a verdade, a paz e a retidão. Amem seus irmãos. Pratiquem areligião eterna, extingam a ignorância, a confusão, a injustiça e a inveja com as águas do amor,da tolerância e da verdade. Cultivem o respeito mútuo entre os semelhantes.” Sathya Sai [11]

Justiça:

“Deveis fazer a todo custo o que é justo; deveis deixar de fazer o injusto, sem importar-voscom o que o ignorante pense ou diga.” Krishnamurti [11]

“Se as pessoas que ocupam posições de menor destaque não têm confiança nos de cima, ogoverno do povo é uma impossibilidade.” Confúcio [11]

Liderança:

“Lidera e governa teu povo com bondade e ganharás seu afeto, porque o governo bondosoe clemente é mais duradouro que a submissão forçada.” Aristóteles [11]

Não julgar:

“A Divindade está presente em todas as coisas como essência, como açúcar na cana emanteiga no leite. Deus está presente tanto no bem quanto no mal, na verdade e na inverdade,no mérito e no pecado. Sendo assim, como pode o indivíduo determinar o que é falso e o que éincorreto?” Sathya Sai

Ordem:

“É que no trabalho ordenado, cansaço e repouso se equilibram e a regularidade poupamuito trabalho e esforço.” A Mãe [13]

“De que serve que dês ao Senhor uma coisa, quando de ti Ele exige outra? Reflete naquiloque Deus quer e cumpre-o; por essa vereda teu coração ficará mais satisfeito do que com ascoisas as quais te conduz tua inclinação.” São João da Cruz

Perseverança e Coragem:

“No momento em que tudo vai de mal a pior, é então que devemos fazer um supremo ato defé e saber que a Graça nunca nos faltará.” A Mãe

“Tem perseverança como aquele que tem de persistir eternamente. Tuas sombras vivem ese desvanecem, mas o que em ti vive para sempre não é da vida fugaz: é o Homem que foi, queé e que será, para quem a hora nunca soará.” H.P. Blavatsky

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EXEMPLOS DE PROVÉRBIOS E CITAÇÕES:

Valores Relativos à Retidão:

Responsabilidade:

“A consciência é o melhor livro.” Pascal [11]

“Mostrem por meio de normas e exemplos que o caminho da autorrealização é o queconduz à alegria perfeita. Em consequência, sobre seus ombros recairá uma granderesponsabilidade: a de demonstrar, mediante sua calma, compostura, humildade, pureza,virtude, valentia e convicção sob qualquer circunstância, que a prática do caminho interior fezvocês melhores, mais felizes e mais úteis.” Sathya Sai [11]

Serviço ao próximo:

“O serviço ao homem é serviço a Deus e quando vocês servem ao homem estão servindo avocês mesmos porque todos são um.” Sathya Sai [11]

Uso adequado da energia vital:

“Quando se fala demais, as palavras não têm peso.” Gurdjieff [11]

Uso Adequado das Habilidades:

“Aja, atue com todo o seu potencial e com a plenitude de sua mente. Faça uso total dahabilidade, capacidade, coragem e confiança de que é dotado. Deus então o abençoará.”Sathya Sai [5]

“Com equanimidade suporta as vicissitudes da vida, tanto as favoráveis como asdesfavoráveis; não te entregues nem à alegria excessiva, nem à tristeza. Assim, nada te rouba aliberdade”. Bhagavad Gita

Uso adequado do palavra:

“Há três coisas que não voltam : a flecha lançada; a palavra pronunciada; a oportunidadeperdida.” Provérbio chinês

Uso adequado do tempo:

“Amas a vida? Então não mal-gaste o tempo, porque esse é o material de que é feita a vida.”Benjamin Franklin [11]

Vida salutar:

“Valorizem as coisas pelo que realmente são e nunca se prendam à matéria. Então esomente então encontrarão o caminho para restabelecer a completa harmonia entre o corpoe a alma e desfrutarão da saúde perfeita que flui dessa harmonia. Para viver uma vida feliz,pacífica e satisfatória, é preciso uma boa educação, baseada na retidão.” Sathya Sai [11]

Vida Saudável:

“Quando a mente do homem está desapegada dos altos e baixos da vida e é capaz demanter-se equânime em todas as circunstâncias, até sua saúde é preservada. As doençaspodem ser causadas mais pela má nutrição da mente do que da do corpo”. Sathya Sai[5]

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EXEMPLOS DE PROVÉRBIOS E CITAÇÕES:

Valores Relativos à Paz:

Autocontrole:

“O homem espiritualizado vence a ira com a calma, extingue querelas com o silêncio,dispersa a desarmonia com palavras suaves e envergonha a descortesia mostrandoconsideração para com os outros.” Paramahansa Yogananda [16]

“Quando há um conflito, pelo menos duas partes estão envolvidas. Portanto, não há briga,se você se recusa a dela participar.” Paramahansa Yogananda [16]

Contentamento:

“O homem que não acha satisfação em si mesmo, busca encontrá-la em vão por toda aparte.” La Rochefoucauld [11]

“Se à noite choras pelo sol, não verás as estrelas”. R. Tagore [11]

Humildade:

“A soberba é uma das mais perigosas enfermidades do espírito.” Montaigne [11]

“Procuro a Verdade humildemente, mas com toda a seriedade; e, no caminho dessa busca,confio totalmente nos meus companheiros de jornada, de maneira que eu possa conhecer osmeus erros e corrigi-los.” Gandhi [12]

“Eu sou um simples aprendiz: não tenho erudição profunda; aceito a Verdade, onde querque a encontre, e procuro viver de acordo com ela.” Gandhi [12]

Paz:

“Se houver conduta correta no coração, haverá beleza no caráter. Se houver beleza nocaráter, haverá harmonia no lar. Se houver harmonia no lar, haverá ordem na nação. Se houverordem na nação, haverá paz no mundo”. Sathya Sai

“Tudo o que você faça, deve ser feito em paz. Eis o melhor remédio para o seu corpo, suamente e sua alma. Eis a maneira mais sublime de viver.” Paramahansa Yogananda [16]

Silêncio Interior:

“Quando admiro as maravilhas de um pôr-do-sol ou a beleza do luar, a minha alma seexpande em adoração ao Criador. Procuro enxergá-LO em Sua perfeição em todas as Suascriaturas. Mas mesmo o Pôr ou nascer do sol me seriam obstáculos se não me ajudassem apensar em Deus. Tudo que impede a alma de erguer voo é ilusão e armadilha bem como onosso corpo, que, muitas vezes, nos serve de estorvo em nosso caminho rumo às alturas.”Gandhi [12]

“Apenas nas profundezas do silêncio é que a voz de Deus pode ser ouvida. Deus não estáem religiões, mas em sua mente e no coração.” Sathya Sai [11]

Silêncio:

“A experiência me ensinou que, para um adepto da Verdade, o silêncio faz parte dadisciplina espiritual” Gandhi [12]

Dinâmicas de Grupo11. Reflexão e Intuição

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Dinâmicas de Grupo12. Expressando-se através de Gestos

Título: Expressando-se através de Gestos

Resumo: “Abro a Janela do meu Coração”Juntos os participantes expressam a canção: ,através de gestos, trabalhando as emoções e os sentimentos ligados aos gestos e às palavras.

Objetivos: Possibilitar condições: para harmonização e interiorização; para a mudança deatenção, redirecionando-a para “o aqui e agora”; e, também, para o desenvolvimento daexpressão através da linguagem dos gestos.

Material: Nenhum.

Tempo: 5 minutos

Procedimento:

1. Cante a canção: ; a seguir, expresse cada frase e“Abro a Janela do meu Coração”palavra da canção através de gestos;

2. Coloque as duas mãos abertas, uma sobre a outra, sobre o coração;

3. Ao cantar a primeira frase da música: “Abro a Janela do meu Coração”, tire uma dasmãos do coração e estenda o braço num gesto de expansão, como se estivesseabrindo uma parte de uma janela;

4. Ao cantar a segunda frase da música: “Abro a Janela do meu Coração”, tire a outramão de cima do coração e estenda agora o outro braço, como se estivesse abrindo aoutra parte parte da janela, num gesto de completa expansão, com os dois braçosestendidos à frente do corpo;

5. Ao cantar a palavra: “Entrego”, coloque as duas mãos estendidas à frente do corpo,num gesto como se estivesse entregando “alguma coisa” para alguém à sua frente;

6. Ao cantar a palavra: “Confio”, coloque as duas mãos unidas (em oração) à frente datesta;

7. Ao cantar a palavra: “Aceito”, coloque novamente as duas mãos abertas, uma sobrea outra, sobre o coração;

8. Finalmente, ao cantar: “E agradeço”, coloque novamente as duas mãos unidas (emoração) à frente do coração;

9. Repita a canção várias vezes e, à medida em que os gestos se tornem automáticos,

vá acelerando o ritmo da música, ativando os participantes e trazendo umsentimento de alegria a todos.

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser desenvolvida nas lições: Verdade / Fé;Retidão / Gratidão; Retidão / Autoconfiança; Paz / Simplicidade e Tranquilidade.

Comentários: Fale aos participantes sobre a energia que existe nos gestos, seu significado esua simbologia.

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CANÇÃO:

Abro a Janela do meu Coração

Wander Collyer

Abro a janela do meu Coração...

Abro a janela do meu Coração...

Entrego,

Confio,

Aceito

E agradeço...

Dinâmicas de Grupo12. Expressando-se através de Gestos

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Dinâmicas de Grupo13. Respondendo a um Questionário sobreRetidão e Prioridades de Atitudes

Título: Respondendo a um Questionário sobre Retidão e Prioridades deAtitudes

Resumo: Os participantes respondem, por escrito, a perguntas relacionadas com a Retidãoem suas vidas, sobre seus sentimentos e emoções.

Objetivos: Incentivar o desenvolvimento da habilidade e do poder de síntese na comunicaçãoescrita; criar condições para autorrevelação.

Material: Canetas e folhas preparadas com o questionário a seguir: “Questionário sobreRetidão e prioridades de atitudes”, para ser respondido por escrito pelos participantes.

Tempo: 15 minutos

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes e entregue o questionário a cada um deles.

2. Explique que cada um deverá fazer uma reflexão profunda sobre o que irá responder,entrando em contato com seu próprio interior e preencher o questionário com todasinceridade. Diga aos participantes que não será necessário assinar, caso não queiramse identificar;

3. Depois que todos tiverem elaborado suas respostas, recolha os questionários eescolha três ou quatro deles, ao acaso - deixando isto bem claro aos participantes; leiaao grupo as respostas escolhidas, lembrando-o da importância do respeito às ideias,aos conceitos e às vivências do próximo. Deixe as respostas criarem diálogos entre osparticipantes, desde que sejam construtivos e harmoniosos; não polêmicos.

Sugestões de utilização: Retidão / Prioridade.

Comentários: “Questionário sobre Retidão e Prioridades deUtilize a lista de perguntas doAtitudes”.

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� Afeto� Alegria� Amabilidade� Amizade

� Atenção� Autoaceitação� Autoanálise� Autoconfiança

� Autocontrole� Autodisciplina� Autorrespeito

� Bom Comportamento� Busca Interior� Calma� Caridade

� Cidadania� Compaixão� Compreensão� Concentração

� Contemplação� Contentamento� Cooperação� Coragem

� Dever

� Devoção� Discernimento� Disciplina� Esforço

� Ética� Fé� Franqueza� Fraternidade

� Generosidade� Gentileza� Gratidão

� Higiene� Honradez� Honestidade� Humildade

� Igualdade� Iniciativa� Integridade� Inter-relacionamento

� Intuição� Liderança� Metas� Ordem

� Otimismo

� Paciência� Perdão� Perseverança� Prestabilidade

� Prioridade� Reflexão� Responsabilidade� Sacrifício

� Satisfação� Silêncio Interior� Simpatia

� Simplicidade� Sinceridade� Síntese� Tranquilidade

� Uso Adequado da Energia� Uso Adequado da Palavra� Uso Adequado das Habilidades� Uso Adequado do Conhecimento

� Uso Adequado do Dinheiro� Uso Adequado do Tempo� Vida Saudável

QUESTIONÁRIO SOBRE RETIDÃO E PRIORIDADES DE ATITUDES

1. O que você entende por Retidão?

2. Como você prioriza as suas atitudes no momento de tomar uma decisão?

3. Como você detecta e se sente quando não agiu corretamente?

4. Qual a sua atitude quando você percebe que não agiram corretamente com você?

5. Na tabela abaixo, assinale com X os valores correlatos que você acredita que pertencem àRetidão:

Dinâmicas de Grupo13. Respondendo a um Questionário sobreRetidão e Prioridades de Atitudes

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Dinâmicas de Grupo14. Expressando Sentimentos através daCanção “Te Ofereço Paz” (Válter Pini)

Título: Expressando Sentimentos através da Canção: “Te Ofereço Paz” (VálterPini)

Resumo: “Te Ofereço Paz”Juntos, os participantes expressam a canção: ; a seguir, através degestos, trabalhando em si as emoções e os sentimentos ligados aos gestos e às palavras.

Objetivos: Possibilitar condições: para harmonização e interiorização; para a mudança deatenção, redirecionando-a para “o aqui e agora”; para o desenvolvimento do sentimento decooperação entre os participantes e também da expressão através da linguagem dos gestos.

Material: Nenhum.

Tempo: 5 minutos

Procedimento:

1. Peça aos participantes que cada um escolha um parceiro para iniciar a dinâmica;

2. Coloque um de frente para o outro, fazendo dois círculos - um externo e outrointerno;

3. Solicite que, durante toda a dinâmica, cada um olhe nos olhos do outro, ao mesmotempo em que esteja cantando;

4. Cante a canção: “ ; a seguir, expressando cada frase e palavra daTe Ofereço Paz”canção através de gestos;

5. Inicie com as mãos estendidas à frente do corpo, com as palmas voltadas para cima,ao cantar a frase : “Te ofereço Paz”, num gesto de quem oferece paz ao outro;

6. Coloque as duas mãos abertas, uma sobre a outra, sobre o coração, ao cantar asegunda frase da música: “Te ofereço Amor”;

7. Ao cantar a terceira frase da música: “Te ofereço Amizade”, coloque as palmas de suamão, uma sobre a outra, à frente do tórax na altura do coração, como se estivessecumprimentando um amigo;

8. Ao cantar: “Ouço tuas necessidades”, coloque uma mão em concha próxima aoouvido, como se estivesse querendo escutar o companheiro melhor;

9. Ao cantar: “Vejo tua beleza”, passe a mão em seu próprio rosto, como se estivessesentindo a beleza do outro em si mesmo;

10. Ao cantar a palavra: “Sinto teus sentimentos”, faça um gesto como se estivesse seabraçando amorosamente;

11. Ao cantar: “Minha sabedoria flui de uma fonte superior”, partindo do gesto com osbraços abertos à frente do corpo; à medida que for cantando a frase, vai elevando asmãos à altura do topo da cabeça, unindo as palmas em cima da cabeça;

12. Ao cantar: “E reconheço esta fonte em ti”, traga as mãos com as palmas unidas àaltura do coração; abaixe a cabeça num gesto de reverência ao amigo;

13. Finalmente, ao cantar: “Trabalhemos juntos”, estenda novamente as mãos à frentedo corpo, com as palmas voltadas para cima, num gesto de oferenda de trabalhoconjunto com outro;

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14. Repita novamente a canção mais três ou quatro vezes, solicitando que a cada vez querepetir a canção, o grupo de pessoas que forma um dos círculos gire em um sentido,enquanto o outro permanece parado, fazendo a troca de parcerias, sempresolicitando que as pessoas olhem-se nos olhos.

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser utilizada junto com as lições dasUnidades que apresentarem os valores relativos: Gratidão, Vida Saudável, Alegria, Amizade,Gentileza etc.

Comentários: Fale aos participantes sobre a energia que existe nos gestos, seu significado esua simbologia; e também o quanto é importante, para a nossa saúde física e mental, queexpressemos ao próximo os nossos mais nobres sentimentos.

CANÇÃO

Te ofereço Paz

(Válter Pini)

Te ofereço Paz;

Te ofereço Amor;

Te ofereço Amizade;

Ouço tuas necessidades;

Vejo tua Beleza;

Sinto teus Sentimentos;

Minha sabedoria flui de uma Fonte Superior;

E reconheço esta fonte em ti;

Trabalhemos juntos;

Trabalhemos juntos.

Dinâmicas de Grupo14. Expressando Sentimentos através daCanção “Te Ofereço Paz” (Válter Pini)

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Dinâmicas de Grupo15. Expressando Qualidades através daLinguagem do Desenho

Título: Expressando Qualidades através da Linguagem do Desenho

Resumo: “A Qualidade Desejada”Após a realização da harmonização, , cada um dosparticipantes deverá fazer um desenho tentando expressar a qualidade que ele vivencioudurante a harmonização.

Objetivos: Criar condições para interiorização; desenvolvimento da expressão, imaginação ecriatividade dos participantes através da linguagem artística do desenho.

Material: Papel ofício para os desenhos, lápis, lápis de cor, giz de cera, borracha, régua.

Tempo: 15 minutos

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes. De início, é explicado que cada participantedeverá fazer o seu trabalho individualmente, tentando expressar, através dodesenho, a sua vivência durante a harmonização e também com os elementosadquiridos através da reflexão da história que foi estudada nesta lição;

2. Explique que cada um terá 10 minutos para fazer o desenho e que poderá utilizar omaterial que desejar, deixando fluir sua criatividade em torno do tema propostopela lição e harmonização;

3. Os papéis em branco serão distribuídos e todo o material para realizar os desenhosserá colocado ao centro do círculo formado pelos participantes, à disposição deles;

4. Depois que todos tiverem feito os seus trabalhos, forme um círculo com osparticipantes e peça que cada um fale a respeito do seu desenho. Lembre ao grupoo quanto é importante respeitar as ideias, os conceitos, a imaginação, a criatividadee as vivências do próximo. Deixe que as apresentações dos trabalhos de cada umcriem diálogos entre os participantes, desde que sejam construtivos, harmônicos enão polêmicos;

Sugestões de utilização: Retidão / Autoconfiança.

Sugestões de fundo musical: “EineSugere-se que, durante a dinâmica, seja utilizada a músicakleine Nachtmusik” .Serenata nº 13 em sol maior KV 525 - , como fundo musicalW. A. Mozart

Comentários: A condução do “passeio dos pensamentos” e da imaginação criativa dosparticipantes, realizada anteriormente, deverá ser feita suave, pausada e amorosamente eisto implicará na boa qualidade dessa dinâmica. Também o material, que for colocado àdisposição dos participantes, precisa ser variado, com diversos tipos de lápis em diferentescores; os hidrocores também poderão ser utilizados. Enfatize que o importante é expressar ossentimentos, percepções e criatividade e que para isso não é necessário possuir técnica dedesenho.

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Dinâmicas de Grupo16. Celebrando a Paz

Título: Celebrando a Paz

Resumo: Em círculo, de mãos dadas, os participantes cantam a palavra "Shalom" e dançamjuntos uma dança de celebração.

Objetivos: Estimular a partilha e a vivência do círculo como espaço sagrado, arquetípico.Possibilitar a vivência em grupo da força de um "apelo", a caminhada solidária, de mãosdadas, e a busca individual do centro.

Material: Nenhum

Tempo: Não determinado. Depende da situação e da necessidade do grupo.

Procedimento:

1. Formar uma roda, de mãos dadas, de frente para o centro;

2. O grupo vai realizar 3 sequências de passos e movimentos:

A) Caminhar, no ritmo,

16 passos seguidos, para a direita da roda, de mãos dadas. ���

B) Caminhar, no ritmo,

4 passos para o centro da roda, elevando juntos os braços.��

4 passos para trás, voltando do centro, abaixando os braços.��

4 passos para o centro da roda, elevando juntos os braços. ��

4 passos para trás, voltando do centro, abaixando os braços.��

C) Caminhar, no ritmo,

4 passos para o centro da roda, batendo palmas, braços se erguendo ��

4 passos para trás, voltando do centro, batendo palmas, braços se abaixando ��

4 passos para o centro da roda, batendo palmas, braços se erguendo ��

4 passos para trás, voltando do centro, batendo palmas, braços se abaixando ��

3. O grupo vai entoar junto a palavra Shalom e o cantarolado La-la-la-la-la-la...

4. Os passos e as sílabas do canto são coordenadas da seguinte forma:

1º- Sha .. aa .. alom .. om Sha .. aa .. alom .. om Sha .. aa .. alom .. om Sha .. aa ..

D E D E D E D E D E D E D E

alom .. om

D E

(Caminhando para a direita, de mãos dadas )���

2º- La-la .. la-la .. la-la .. a La-la .. la-la .. la-la .. a La-la .. la-la .. la-la .. a La-la ..

D E D E D E D E D E D E D� � �

la-la .. la-la .. a

E D E�

(Indo e voltando do centro, 2 vezes, elevando e abaixando os braços )

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3º- La-la .. la-la .. la-la .. a La-la .. la-la .. la-la .. a La-la .. la-la .. la-la .. a La-la ..

D E D E D E D E D E D E D� � �

La-la .. la-la .. A

E D E�

(Indo e voltando do centro, 2 vezes, batendo palmas)

5. Estas sequências podem ser repetidas seguidamente, quantas vezes se desejar.

Sugestões de utilização: Paz / Aquietamento.

Comentários:

1. As letras D e E significam pé direito e pé esquerdo e as setas indicam as direçõesdos passos.

2. Quando a dança termina, sugere-se que os participantes coloquem as mãoscruzadas sobre o peito e fechem os olhos, permanecendo alguns momentos emsilêncio, para usufruir dos sentimentos de paz e alegria.

3. É importante que as pessoas possam, no final, partilhar o que experimentaramdurante a dança.

4. A palavra “Shalon” é uma palavra da língua hebraica, que significa PAZ.

Dinâmicas de Grupo16. Celebrando a Paz

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Dinâmicas de Grupo17. Respondendo Sobre a Paz

Título: Respondendo Sobre a Paz

Resumo: Os participantes respondem a perguntas relacionadas com a Paz em suas vidas;sobre seus sentimentos e emoções.

Objetivos: Criar oportunidades: de apresentações entre os participantes e também daroportunidade para o desenvolvimentos da comunicação, do poder de síntese e da inteligênciaintrapessoal.

Material: Cartões preparados, cada um com uma pergunta, que pode ser extraída ouadaptada da lista do questionário a seguir: “Questionário Relacionado à Paz e seus ValoresRelativos”.

Tempo: 20 minutos

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes e coloque os cartões no centro, virados parabaixo;

2. Explique que cada cartão tem uma pergunta no verso; convide os participantes apegarem um cartão cada um e a responderem à pergunta nele contida tãosinceramente quanto puderem. Sugira que, se alguém não se sentir em condiçõesde responder à pergunta, poderá trocá-la por outra;

3. Deixe as respostas criarem diálogos entre os participantes, desde que sejamconstrutivos, harmoniosos e não polêmicos.

Sugestões de utilização: Paz / Honestidade.

Comentários: “Questionário Relacionado à Paz e seus ValoresUtilize a lista de perguntas doRelativos”. O coordenador deve salientar que o objetivo da dinâmica é orientar o estudanteem uma reflexão sobre aspectos dos valores humanos em sua vida, ressaltando suas virtudese não seus defeitos; se houver uma tendência do grupo ou de algum participante em mudar ofoco em questão, cabe ao coordenador redirecionar o assunto, com tranquilidade e harmonia.

Sugere-se ao coordenador da dinâmica que, antes de realizá-la, leia atentamente o texto quese encontra ao início deste anexo: , traduzido do livro“Dicas Práticas para Lidar com Pessoas"Sai Baba's Mahavakya On Leadership - Book for Youth, Parents and a Teachers, by Dr. M. L.Chibber, publicado por SSS Books & Publications Trust, Prashaanti Nilayam, 1999.

QUESTIONÁRIO RELACIONADO À PAZ E SEUS VALORES RELATIVOS

1. Em situações muito tensas, quais costumam ser suas reações? O que faz para mudar estacondição?

2. É capaz de perder horas de sono por causa de alguma grande preocupação? Como vocêprocura solucionar isto?

3. Situações que me deixam satisfeito são as que ...

4. Toda vez que tenho que tomar importante decisão, sinto...

5. Como você se apresenta ao pedir e ao aceitar desculpas de outras pessoas?

6. Você tem percepção e discernimento para avaliar se suas atitudes com as outras pessoas, eespecialmente com você mesmo, são adequadas a uma vida de equilíbrio e harmonia? Temcoragem suficiente para mudar aquelas atitudes que não julga adequadas?

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7. Tem procurado estar em paz com suas emoções e sentimentos? O que tem feito paramelhorar a qualidade das suas emoções, de seus pensamentos e de sua vida?

8. Considera-se uma pessoa franca?

9. Você tem procurado viver em paz consigo mesmo e com o próximo?

10. Como estão as relações entre seu mundo externo e as suas vivências internas?

11. Sabe equilibrar o seu lado racional com o seu lado emocional? Explique-se.

12. Tem procurado conciliar pensamentos, palavras e ações? Como tem lidado com isto?

13. Já se colocou no lugar dos outros, desenvolvendo a sensibilidade e o discernimento paramelhor compreender, perdoar e amar as pessoas e as situações além das aparências?

14. Você é capaz de ficar contente com tudo o que o dia lhe oferece, conservando o ânimoigual e o coração afável, tanto no sucesso como no insucesso? Você é capaz de manter oequilíbrio e o contentamento interno na alegria e na tristeza, no lucro e na perda?

15. Você é uma pessoa paciente? Percebe que existe um momento certo para cada coisa? Tempaciência suficiente para esperar este momento?

16. Você procura fazer sempre o melhor que pode em todas as suas ações diárias, sem apegosà obra que está realizando?

17. Você já procurou perceber a força e a energia que existem no silêncio?

18. O que tem feito para aquietar sua mente, quando percebe que ela está agitada?

19. Você se considera uma pessoa com autocontrole?

20. Você se considera uma pessoa calma e lúcida?

Dinâmicas de Grupo17. Respondendo Sobre a Paz

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Dinâmicas de Grupo18. Jogo da Memória

Título: Jogo da Memória

Resumo: Cartões com pares de figuras serão embaralhados e ordenados sobre uma mesa ouno chão, virados de face para baixo, no centro do círculo de estudantes. Cada estudante teráoportunidade de virar dois cartões, no intuito de acertar o par, mostrando-os para todos docírculo.

Objetivos: Possibilitar o desenvolvimento da atenção, da focalização e do espírito decooperação entre os participantes; também o desenvolvimento da inteligência espacial e dapercepção de limites.

Material: Cartões com pares de figuras e mensagens ou baralhos com jogos de memória.

Tempo: de 15 minutos a 30 minutos, dependendo do número de participantes e do número depares de cartões.

Procedimento:

1. Cartões com pares de figuras serão embaralhados e ordenados sobre uma mesa ou nochão, virados de face para baixo;

2. Forme um círculo com os participantes em volta dos cartões ordenados. É explicadoque cada participante terá oportunidade de virar dois cartões, no intuito de acertar opar, mostrando-os para todos do círculo. Se acertar, terá oportunidade de fazê-lo maisuma vez. Se não, passará a oportunidade para outro.

3. Todos terão oportunidade de memorizar a localização dos cartões mostrados, àmedida que a atividade for prosseguindo;

4. À medida que as duplas de cartões forem sendo encontradas, elas serão retiradas docírculo, até que se encontrem todas as duplas.

Sugestões de utilização: Paz / Focalização e Atenção.

Comentários: É importante frisar ao grupo que cada vez que um dos participantes tentaacertar um par de cartões e não consegue, ele estará dando oportunidade ao companheiro deacertar e ,assim, estará trabalhando em si o espírito de participação e cooperação.

Existem no comércio vários tipos de baralhos com jogos da memória, existem também emlivrarias de artigos religiosos, cartões com desenhos coloridos e mensagens bíblicas, quepoderão ser escolhidos em duplas para servir de jogo de memória. Sugerimos 30 pares decartões para um grupo de 15 pessoas, embora não exista limite para o número de cartõesmontados.

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Dinâmicas de Grupo19. Criação e Dramatização de uma História

Título: Criação e Dramatização de uma História

Resumo: O coordenador do grupo apresenta situações diversas para cada grupo de cinco ouseis participantes e solicita a cada um dos grupos que crie e dramatize uma história, dentro docontexto apresentado a eles, enfocando o (s) subvalor (es) abordado (s) pela lição do dia.

Objetivos: Incentivar o desenvolvimento da expressão, intuição, criatividade e da habilidadede comunicação dos participantes; estimular, também, o desenvolvimento do poder desíntese e a formação de equipes.

Material: músicas para fundo musical, papéis para escrever a história, canetas.

Tempo: 50 minutos

Procedimento:

1. Organize grupos com cinco ou seis participantes cada um.

2. O coordenador apresenta (ou sorteia) determinados contextos para cada subgrupo,por exemplo:

� A rua de uma grande metrópole com poluição, grande agitação, movimentação depessoas, carros, ônibus etc.;

� Uma grande empresa com vários empregados. O setor de produção da empresaapresenta conflitos diversos entre os próprios empregados e também com o chefe dosetor;

� Uma construtora tem a intenção de derrubar a única mata de um bairro de uma grandemetrópole, para a construção de um conjunto de edifícios altos, apesar damanifestação contrária dos moradores da região;

� Amigos com opiniões diferentes sobre a sociedade de consumo, visitam um grandeshopping.

3. O coordenador solicita aos integrantes que escrevam uma história criada por elesmesmos, mostrando conflitos e soluções, enfocando o (s) subvalor (es) abordado (s)pela lição estudada no dia.

4. Cada subgrupo deverá apresentar aos outros, em forma de encenação teatral, a suahistória criada, após aproximadamente vinte minutos de reflexões, consenso eensaios.

Sugestões de utilização: Paz, Simplicidade e Tranquilidade.

Comentários: É importante salientar que o maior enfoque das histórias propostas pelosgrupos deve estar nas soluções dos problemas e não nos conflitos apresentados.

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Dinâmicas de Grupo20. Origami

Título: Origami

Resumo: Cada participante receberá uma folha colorida e, através de dobraduras, produziráum objeto, seguindo alguns passos; dobrando o papel com atenção, cuidando para que aspontas fiquem bem unidas e que os vincos dados no papel sejam perceptíveis, seguindo passoa passo as orientações do coordenador e do desenho da dobradura do Origami-estudo, atéque o objetivo final seja alcançado, ou seja, o objeto esteja pronto.

Objetivos: Criar condições para interiorização, desenvolvimento da paciência, desenvol-vimento da inteligência espacial e cooperação mútua.

Material: Folhas coloridas cortadas no tamanho de 24cmx24cm ou folhas de papel depresente com desenhos variados em número suficiente para todos os participantes.

Desenho das dobraduras do Origami-estudo.

Tempo: 20 minutos

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes;

2. Entregar uma folha colorida cortada no tamanho de 24cmx24cm e o desenho dadobradura do Origami-estudo, para cada um dos participantes;

3. A partir da folha entregue, dizer que todos nós vamos produzir um objeto, queconsideramos um produto. Para produzir esse objeto, precisamos seguir alguns passos edobrar o papel com atenção e cuidado para que as pontas fiquem bem unidas; que os vincosdados no papel sejam perceptíveis para que se possam seguir os passos seguintes.

4. Vai-se então passo a passo, dando as instruções para o grupo, conforme o modelo,observando o comportamento de todos.

5. Apesar das instruções serem as mesmas para todos, observa-se que alguns seguemoutros caminhos, não cumprindo corretamente o especificado. Incentive o auxílio mútuo,para que os que já aprenderam o passo, possam passar o seu conhecimento para o colega,propiciando, assim ,a oportunidade de cooperação mútua.

6. Ao final do exercício, quando todos já estiverem com o Origami pronto, dividindo aspessoas em grupos menores, perguntar:

Por que este exercício foi realizado?�

O que achamos do produto concreto desse exercício?�

O que sentimos enquanto fazíamos o produto e o que sentimos quando vimos o�

resultado final?

O que significa o Origami para nós em relação à qualidade? Que conclusões�

podemos tirar para a aplicação prática?

Comentários:

Os Resultados esperados com o trabalho são:

Estimular a participação de todos em cada etapa na confecção do Origami e que�

sintam satisfação com o resultado;

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Criar condições para que os participantes se auxiliem mutuamente, propondo aos�

que já aprenderam o passo, que transmitam o seu conhecimento para o colega, propiciando-se assim a oportunidade de cooperação mútua;

Criar condições do estudante se conscientizar que a garantia da qualidade de um�

produto nasce no projeto, concretiza-se no processo, demonstrando-se na prática aimportância do treinamento no trabalho.

Dinâmicas de Grupo20. Origami

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Dinâmicas de Grupo20. Origami

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Dinâmicas de Grupo21. O Som da Alma - Danças IndígenasBrasileiras*Título: O Som da Alma Danças Indígenas Brasileiras*-

Resumo: Em círculo, de mãos dadas, os participantes se apresentam cantando as vogais dopróprio nome.

Objetivos: Incentivar o participante a buscar seu próprio centro e a interiorizar-se: contatocom o Eu profundo; partilhamento de uma forma de expressão criativa; vivência de um climade recolhimento e interiorização.

Material: Nenhum

Tempo: Não determinado. Depende da situação e da necessidade do grupo.

Procedimento:

1. Os participantes voltados para o centro e de mãos dadas, formam uma roda.

2. Cada um se apresenta, dando um passo à frente, dizendo o próprio nome, da maneiracomo gosta de ser chamado, retornando à posição inicial. Um após o outro repete esteprocedimento, até completar todo o círculo;

3. É repetida a apresentação. Mas, desta vez, os participantes devem dizer apenas asvogais do próprio nome, na mesma ordem em que aparecem. Por exemplo: MARIANA= A I A A;

4. Novamente, é repetida a expressão das vogais do próprio nome, como no itemanterior. Mas, desta vez, cada um deve “cantar o seu nome”, podendo, inclusive,acrescentar gestos expressivos, que darão mais ênfase à emissão sonora;

5. A um sinal do coordenador, todos, ao mesmo tempo, começam a “cantar o próprionome” seguidamente, criando um coral. Sugerir que se comece bem suave, que se vácrescendo, gradualmente, que se vá diminuindo a intensidade até que termine, todosjuntos;

6. Permanecer em silêncio por alguns instantes.

Dança Indígena:

Pode-se acrescentar movimento a esta vivência, fazendo uma dança circular. Por exemplo: osparticipantes, de mãos dadas, braços em V:

1. Pé direito vai à frente, diante do esquerdo (peso do corpo desloca-se para o pé direito);

2. Esquerdo bate no lugar em que está (deslocando o peso do corpo para o esquerdo);

3. Direito volta para trás, abrindo um pouco para a direita;

4. Esquerdo junta ao direito;

5. Todo o movimento a partir do item 1 é repetido, criando uma dança grupal.

Sugestões de utilização: Verdade / Unidade.

Comentários: Dependendo do tempo, da necessidade e do contexto do grupo, o exercíciopoderá ser feito por completo, ou apenas se utilizar uma parte dele. O importante é a energiagerada pela entoação do som do próprio nome.

*Prática aprendida com Kaka Werá, da tradição indígena brasileira.

Colaboração de Maria do Carmo Vasconcellos

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Dinâmicas de Grupo22. Degraus da Sinceridade

Título: Degraus da Sinceridade

Resumo: São dados alguns valores relativos à Verdade ao estudante. É proposto que, com todasinceridade, ele faça uma autoanálise destes valores em sua vida; e os liste numa escalacrescente ou decrescente, de acordo com o grau de crescimento ou não destes valores em suaprópria vida. Feito isto, os participantes, em subgrupos, partilham o trabalho, e cada um fazcomentários e avaliações sobre potencialidades e possibilidades de crescimento que possui.

Objetivo: Criar condições que possibilitem a autoanálise, o desenvolvimento da percepção dafranqueza e sinceridade para consigo mesmo e o desenvolvimento da inteligênciaintrapessoal.

Material: Retângulos de papel com aproximadamente 20cmx7cm (ou folhas de papel A4cortadas ao centro, ao longo do maior comprimento), canetas ou lápis.

Tempo: 30 minutos

Procedimento:

1. Distribuir papel e canetas para os participantes.

2. Solicitar que cada um dobre seu papel (para frente e para trás), no sentido menor dopapel, tendo cada dobra mais ou menos 2 cm, ou seja, em um comprimento de 20 cm,terão 10 dobras de 2 cm cada uma. Marcar fortemente as mesmas.

3. O coordenador deverá demonstrar como se faz, e pedir que cada um coloque o seunome no centro. Desdobrado o papel, ele ficará semelhante a uma escada comdegraus acima e abaixo do nome.

4. Explicar que serão mencionados vários valores relativos e que, após uma reflexão, elesdeverão ser escritos nos degraus acima e abaixo do nome, de acordo com o grau decrescimento que sinceramente acham que alcançaram ou não, em relação a cada umdos valores. Se a pessoa considerar que se estacionou naquele aspecto, ela deveráescrevê-lo junto ao seu nome.

5. Deverão ser formados subgrupos onde o trabalho será partilhado e cada um dosparticipantes faz comentários e avaliações sobre despertar as potencialidades epossibilidades de crescimento que possui, em relação a cada um dos valores.

6. O coordenador abre a discussão para todos refletirem sobre os comentários realizadosnos subgrupos.

7. Os valores relativos propostos para reflexões são: otimismo, discernimento,objetividade, lucidez, autoaceitação, organização, veracidade, humildade,integridade, intuição, fé e coerência .

Sugestões de utilização: Verdade / Veracidade.

Comentários: Depois da dinâmica de grupo, comenta-se que a autoavaliação é um bomexercício para desenvolver a atenção e percepção de si mesmo e, especialmente, a sinceridadepara consigo mesmo. Deve ser feita constantemente, em diversas situações da vida, comtodos os valores absolutos e relativos estudados nas lições.

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Dinâmicas de Grupo23. A Imagem do Espelho

Título: A Imagem do Espelho

Resumo: Após responderem a algumas perguntas por escrito, os participantes são convidadosa reflexões sobre as mesmas perguntas, diante de sua própria imagem refletida no espelho.

Objetivos: Buscar o seu próprio centro; interiorizar-se, estabelecendo contato conscientecom o Eu profundo; proporcionar condições para autoanálise, autotranformação,autoaceitação e desenvolvimento da percepção de si mesmo, a partir da percepção do outro;possibilitar o desenvolvimento da inteligência intrapessoal.

Material: Papel e caneta para cada participante, lápis de cor, giz de cera, hidrocor, um desenhode uma Mandala (anexo) para cada participante, espelho e tecido para cobrir o espelho,suporte para espelho, cadeira e música para aquietamento.

Tempo: 40 minutos

Procedimento:

1. O coordenador propõe que os participantes respondam a algumas perguntas*. Asrespostas a estas questões sempre indicarão uma pessoa, pois as perguntas conduzemos participantes a pensarem em pessoas.

2. O coordenador, então, deverá orientar os participantes que as respostas, que deverãoser escritas, devem apenas conter o papel que a (s) pessoa (s) exerce (m) em suas vidas.Por exemplo: em vez de colocar o nome próprio - Mariana - escreva (minha irmã,minha mãe, um colega de trabalho, um amigo, meu chefe, etc.).

3. Após estas orientações, o coordenador distribui uma folha de papel e caneta para cadaparticipante; e começa a realizar as perguntas, dando tempo para que os mesmosescrevam suas respostas, ressaltando que as folhas de respostas não deverão conternome de pessoas (e sim o papel que aquela pessoa exerce na sua vida).

4. É importante também ressaltar que as folhas de respostas não deverão conter o nomede quem respondeu.

5. O coordenador, então, recolhe as respostas de cada um e propõe a troca aleatória dasfolhas.

6. Novamente o coordenador realiza as perguntas e cada um lê, em voz alta, as respostascontidas na folha que está em sua mão. Evite curiosidades do grupo, de fazerindagações ou investigações sobre quem deu aquela resposta.

7. Feito isto, ao som de uma música suave, o coordenador propõe um aquietamento paraque cada participante, de olhos fechados, possa refletir sobre as pessoas relacionadasem suas respostas e, assim, emanar pensamentos de harmonia, paz e amizade sincerapara elas e que a energia coletiva provinda de cada pensamento, possa ser expandidapara todos as pessoas que foram lembradas.

8. Terminada esta etapa, o coordenador pede para que todos permaneçam em atitude desilêncio, pede que as pessoas abram os olhos e distribui uma Mandala (desenho emanexo) para que cada participante pinte ou dê um colorido especial, enquantoconduzirá, um a um, a uma sala reservada ao lado e lhe dará a seguinte instrução:

- “Você vai se sentar naquela cadeira (apontar a mesma) e permanecer voltado para afrente, com os olhos fechados até que eu diga para você abri-los.”

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9. Neste momento, o coordenador lê novamente as perguntas sem interrompê-las pararespostas verbais e / ou escritas. Apenas solicita que, a cada pergunta, o participanterelembre a pessoa que ele pensou.

10. Após esta etapa, o coordenador sugere que o estudante tome uma respiração calma eprofunda e permaneça com os olhos fechados. Então, o coordenador diz aoparticipante:

“Neste momento você terá a oportunidade de ver todas as pessoas em quem vocêpensou em suas respostas.”

11. O coordenador, então, coloca o espelho coberto por um tecido à frente do participantee orienta-o para abrir os olhos ; ao mesmo tempo em que o estudanteSUAVEMENTEvai abrindo os olhos, o coordenador vai retirando o tecido que cobre oLENTAMENTEespelho, até que, finalmente, o estudante vê toda a sua imagem refletida no espelho.

12. O espelho deve conter as seguintes frases:

“Eu projeto nas pessoas aquilo que eu sou.”

“Eu me expresso através das virtudes e dos defeitos que vejo nos outros.”

“Você está vendo a única pessoa responsável pela sua autotransformação e por suafelicidade.”

“A Beleza está nos olhos de quem vê; é o espelho que reflete o coração”.

13. Logo em seguida, o coordenador solicita que em atitude de reflexão e meditação, oparticipante volte a sentar-se junto ao grupo e peça o colega ao lado para ir à sala e,assim sucessivamente, até que todos possam ter vivenciado a dinâmica.

14. Finalmente, o coordenador propõe ao grupo reflexões sobre todas as etapas davivência, com comentários dos participantes e apresentações das Mandalas feitas.

*PERGUNTAS:

- Quem eu gostaria que fosse feliz?

- Quem eu gostaria que mudasse as suas atitudes perante a vida?

- De quem eu gostaria de cuidar?

- Quem eu gostaria que fosse mais compreensivo?

- A quem eu devo perdoar?

- Quem fala demais?

- Quem critica e julga os outros?

- Quem eu mais admiro?

- Qual pessoa cuja atitude me faz feliz?

- Qual é a pessoa que me faz infeliz?

Sugestões de utilização: Verdade / Autoaceitação; ou, em função de seu propósito, serutilizada em outro subvalor dos Módulos da Verdade e Não Violência.

Comentários: Esta dinâmica deverá ser utilizada como importante instrumento de auto-transformação e autoaceitação e o coordenador deverá dar a devida importância a estesobjetivos. Esta atividade poderá suscitar sentimentos profundos, provocando impactos no

Anexo II - Dinâmicas de Grupo23. A Imagem do Espelho

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participante, ao ver a sua imagem refletida no espelho. O coordenador deve estar atento paraadministrar possíveis reações emocionais.

Havendo mais de um coordenador no grupo, a atividade poderá ser realizada simultanea-mente com mais participantes, desde que haja disponibilidade de ambientes diferentes eespelhos, para cada participante que esteja vivenciando a dinâmica.

Concluir a atividade, levando os participantes a perceberem que a partir do julgamento econceituação que fazemos dos outros, estamos na realidade projetando neles a nossa própriaimagem.

Colaboração de Mariângela Prado Albuquerque

MODELO DE MANDALA PARA COLORIR OU PINTAR(Para ser entregue a cada participante)

Dinâmicas de Grupo23. A Imagem do Espelho

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Dinâmicas de Grupo24. Autoinvestigação

Título: Autoinvestigação

Resumo: Os participantes fazem reflexões e se manifestam através de uma atividade artísticasobre as perguntas lançadas pelo coordenador.

Objetivos: Propiciar reflexões sobre o “estar no mundo”. Oferecer um instrumento de reflexãopara o autoconhecimento.

Material: Cartolina, lápis de cor, hidrocor, tinta guache, papel fantasia, tesoura, cola.

Tempo: 30 minutos

Procedimento:

1. Os participantes se dividem em quatro subgrupos;

2. O coordenador propõe que para cada subgrupo haja uma pergunta; e que osparticipantes devem responder através de uma reflexão entre eles.

3. Cada subgrupo deverá expressar através de uma manifestação artística (desenho,pintura, colagem, teatro, mímica, música, dança, poesia...) a sua resposta e apresentá-la aos demais componentes dos outros subgrupos.

4. Depois de quinze minutos de preparação (oferecendo orientações, quandonecessário), passe às apresentações.

As quatro perguntas que o coordenador apresentará para cada grupo são:

Quem sou Eu?�

O que Eu vim fazer aqui?�

De onde Eu vim?�

Para onde Eu vou?�

Sugestões de utilização: Verdade / Busca Interior; ou, quando se fizer necessário, uma sincerareflexão sobre o processo do autoconhecimento e autoinvestigação.

Comentários: Segundo Sathya Sai, todas as pessoas deveriam realizar este processo deautoinvestigação através destas quatro perguntas mencionadas acima, buscando, durante avida, respostas para elas.

Colaboração de Mariângela Prado Albuquerque

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Dinâmicas de Grupo25. Quem não Comunica se “Trumbica”

Título: Quem não Comunica se “Trumbica”

Resumo: Um dos participantes recebe uma mensagem verbal do coordenador, de modo queos outros não ouçam, devendo repassá-la para seu parceiro vizinho, também nas mesmascondições e assim, sucessivamente, até que o último participante receba a informação. E esteúltimo deverá repetir a informação recebida para que todos ouçam.

Objetivos: Treinar a clareza para a comunicação. Demonstrar que para se comunicar bem éfundamental a atenção plena, a lucidez mental e emocional.

Material: Um pequeno texto sob os cuidados do coordenador.

Tempo: 10 minutos

Procedimento:

1. O coordenador orienta os participantes que a dinâmica visa passar um recado daprimeira pessoa para a última pessoa do grupo.

2. O recado deve ser sussurrado ao ouvido do companheiro ao lado, apenas uma vez,com a voz clara, mas de modo que os outros não ouçam, até chegar ao ouvido daúltima pessoa do grupo, ou seja, o recado vai sendo transmitido de pessoa a pessoa atéchegar à última pessoa.

3. Esta, então, vai dizer em voz alta qual o recado recebido e as demais pessoas da rodavão ter a oportunidade de saber se o recado recebido foi o mesmo transmitidooriginalmente.

O recado é o seguinte:

“A mãe de Pedro pediu pra você ir à casa de Adelaide avisar que ele chegará no voo das 17h eé para o marido dela ir buscá-lo no aeroporto”.

Sugestões de utilização: Verdade / Clareza, Lucidez e Bom-senso; ou em qualquer lição emque se queira demostrar a clareza na comunicação.

Comentários: O coordenador deve deixar claro que a mensagem deve ser passada apenasuma vez, sussurrada, porém com a voz clara e uma vez passada a mensagem, aquele que arecebeu não poderá fazer perguntas ao que transmitiu. Portanto deve-se estar muito atento.

Colaboração de Mariângela Prado Albuquerque

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Dinâmicas de Grupo26. Dinâmica do Coco*

Título: Dinâmica do Coco*

Resumo: Os participantes são conduzidos à análise, através dos 5 sentidos (tato, olfato,audição, visão e paladar), da relação do fruto coco com seu ser.

Objetivos: Desenvolver a autopercepção através dos sentidos, utilizando um objeto. Explorara linguagem simbólica, estimulando o processo do autoconhecimento

Material: Um coco marrom (sem a casca verde), fechado, para cada 3 participantes.

Tempo: Aproximadamente 1 hora.

Procedimento:

1ª etapa:

1. O grupo se divide em subgrupos de 3 pessoas;

2. Para cada subgrupo é dado um coco intacto;

3. A cada momento, uma pessoa pegará no fruto e percebê-lo-á através dos cincosentidos (ouvindo-o, cheirando-o, tocando-o etc.).

4. Feito isto, o coordenador propõe uma reflexão com todos os participantes,identificando o que percebeu do fruto, com os seus cinco sentidos, tentando relacionaresta percepção consigo mesmo.

Obs.: O coordenador deverá impedir as elucubrações e investigações mentais acercadesta experiência. O relato de cada um deve se limitar ao que foi percebido apenascom os 5 sentidos. Não deve deixar, por exemplo, que o participante fale do que estádentro do fruto sem tê-lo visto, já que o fruto está fechado.

2ª etapa:

5. Depois da exposição de cada participante, o coordenador propõe a cada subgruporetirar-se da sala e lixar o coco, alisando-o o máximo possível, usando para isto osrecursos disponíveis.

6. Aproximadamente 10 minutos depois, ao toque do sino, os participantes retornam aoambiente anterior e relatam a experiência para todos.

Obs.: O coordenador deve observar e refletir com o grupo todos os sentimentos eemoções provenientes da experiência, tais como: sentimentos de identificação,repulsa, apego e outras impressões em relação ao fruto e em relação à experiênciarealizada com o grupo.

3ª etapa:

7. Se o coordenador achar conveniente, e houver tempo, pode repetir o procedimento delixação do coco e mais uma vez abrir para novas reflexões. Depois das exposições dosparticipantes, o coordenador propõe que, novamente fora da sala, os participantesretirem a água do coco e a compartilhem. Solicita, também, que quebrem o coco eretirem a polpa para saboreá-la depois, ao final da atividade.

8. O coordenador toca o sino chamando os participantes a retornarem à sala pararefletirem sobre a experiência.

Obs.: O coordenador deverá observar os sentimentos e emoções das pessoas em relaçãoà quebra do coco, bem como conduzir as reflexões acerca das situações ocorridas,atento aos mínimos detalhes, inclusive se por acaso houver algum coco estragado.

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9. Feito isto, o coordenador finaliza a atividade, agradecendo a todos pela participação epropõe o compartilhamento do fruto.

Sugestão de Utilização: Esta dinâmica requer um tempo mínimo de 1 hora para executá-la,dependendo do número de participantes. Sugere-se, portanto, que ela seja executada como aúltima lição do Valor Absoluto Verdade e que os participantes possam vivenciar esta lição numlugar diferente: um pátio, uma varanda, ou até mesmo um sítio, onde todos possam seconfraternizar.

Comentários: Esta dinâmica requer uma atenção especial do coordenador no sentido derealizar as instruções exatamente conforme solicitadas, pois o contrário poderia implicar ocomprometimento do resultado da dinâmica. O coordenador deve solicitar aos participantesque não utilizem conhecimentos prévios acerca do fruto, devem enfocar apenas a vivência noaqui e agora. Por exemplo, todos sabem que geralmente a água do coco é doce einternamente a polpa é branca, mas o coordenador deve ressaltar que a pessoa deve se aterapenas aos conhecimentos percebidos pelos cinco sentidos.

Os participantes devem ser estimulados a tomar consciência que, através desta dinâmica,possam fazer analogia do fruto com as características do nosso ser e, para cada um, osimbolismo pode ter uma conotação diferente; por exemplo, o fruto por fora é áspero, duro,rígido e para uma determinada pessoa isto poderia ser parecido com o seu próprio ego e, pordentro, o fruto é doce como poderia ser o seu coração.

O coordenador deverá lembrar que a Estrutura Psíquica é formada a partir da HistóriaIndividual do Ser, portanto ela é muito importante para a sobrevivência e convivência do Serno Mundo. O Ego é parte desta estrutura, que tem como função registrar as experiências evivenciá-las no seu cotidiano da melhor maneira possível, portanto tomar cuidado comcitações como “Quebrar o Ego”, “Eliminar o Ego”, pois o objetivo da atividade é relacionar oEgo à casca do coco, percebendo que ele precisa ser aprimorado e incentivado a uma maiortomada de consciência e que, através desta, alcançaremos a Essência Divina, que está noInterior de cada Ser.

O coordenador deverá conduzir o grupo a atentar para os cinco sentidos, aguçando-os.Deverá também reforçar, em cada etapa da experiência, a necessidade de se autoperceber,bem como de identificar os sentimentos surgidos.

*Prática aprendida com um grupo de Educação em

Valores Humanos da Fundação Peirópolis.

Colaboração de Mariângela Prado Albuquerque

Dinâmicas de Grupo26. Dinâmica do Coco*

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Dinâmicas de Grupo27. Montando um Quebra-cabeça

Título: Montando um Quebra-cabeça

Resumo: Cada grupo de 3 ou 4 pessoas, recebe um quebra-cabeça com as peças misturadas.Cada grupo ordena as peças de seu próprio quebra-cabeça.

Objetivos: Criar condições e atividades que possibilitem: a mudança de atenção, redire-cionando-a para o aqui e agora; o desenvolvimento da atenção e concentração; o desen-volvimento do espírito de cooperação entre os participantes e a formação de equipes; odesenvolvimento da inteligência espacial.

Material: Um quebra-cabeça de 100 peças, para cada grupo de 3 ou 4 pessoas. O quebra-cabeça poderá ser comercial ou artesanal, confeccionado pelos estudantes a partir de figurascoladas em cartolina e recortadas de forma a criar peças que se encaixem.

Tempo: 30 minutos.

Procedimento:

1. Divida os participantes em grupos de 3 ou 4 pessoas;

2. Forneça um quebra-cabeça de 100 peças para cada grupo, com as peças misturadas;

3. Cada grupo ordena as peças de seu próprio quebra-cabeça em um tempo de 30minutos.

Sugestões de utilização: Retidão / Ordem, Amor / Compartilhamento e Cooperação.

Comentários: O principal objetivo da dinâmica é levar o estudante a tomar consciência que,diante do aparente caos (as peças misturadas), pode-se estabelecer a ordem, a partir de umaatitude objetiva (a montagem do quebra-cabeça).

Sugere-se confeccionar o próprio quebra-cabeça, a partir de figuras coladas em cartolinas erecortadas de forma a criar peças que se encaixem e que tenham tamanhos proporcionais.Cada grupo pode confeccionar previamente um quebra-cabeça para o outro grupo, deixando-o na escola com antecedência para que não haja imprevistos que atrapalhem o bom funcio-namento da dinâmica. Pode-se também comprar os quebra-cabeças em lojas especializadas.

Sugere-se também que não se use quebra-cabeças com peças numerosas, pois poderáestender muito o tempo da dinâmica, desviando-a de seu objetivo principal.

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Dinâmicas de Grupo28. O Grande Banquete

Título: O Grande Banquete

Resumo: O coordenador realiza uma harmonização conduzida com os participantes, levando-

os a visualizarem uma cena: “o grande banquete”. A seguir, respondem em grupo a algumas

questões relacionadas à cena. Após as reflexões conduzidas pelo coordenador, seguidas de

aquietamento, uma cerimônia interna de agradecimento é realizada.

Objetivos: Estimular o processo de autoconhecimento e a busca de compreensão de quem

realmente somos para incorporá-la aos nossos pensamentos, palavras e ações. Criar uma

situação na qual se demonstre o grande Amor Divino. Proporcionar a cada participante a

autoavaliação em relação à consciência deste Amor e a atitude de gratidão por Ele.

Material: Músicas para relaxamento, papel e caneta.

Tempo: 45 minutos.

Procedimento:

1. O coordenador realiza uma harmonização conduzida, solicitando que os

participantes visualizem claramente as cenas descritas a seguir:

”Imaginem um lindo e imponente banquete com todas as honras e glórias que se

puder idealizar. Os pratos são de porcelana trabalhados a ouro, os copos do mais fino

cristal bordados, os talheres de prata, a toalha da mais fina renda e no centro da mesa

está o mais lindo arranjo de flores silvestres. Todos os objetos estão perfeitamente

bem colocados, numa refinada etiqueta, deslumbrando pela impressionante beleza

estética, requinte e harmonia. As especiarias são as mais deliciosas e obedecem a

uma dieta balanceada, com pratos frios e quentes, frutas e amêndoas frescas, sucos

refrescantes, doces deliciosos etc. Uma cadeira imponente com um alto encosto

almofadado num cetim vermelho está reservada para o convidado de honra. Porém só

existe um único lugar à mesa e este é justamente para o convidado especial. Mas que

surpresa! Abaixo da mesa há uma pessoa, que mendiga migalhas do banquete.”

2. Terminada a harmonização conduzida, o coordenador lança algumas perguntas

relacionadas com a cena. Antes, porém, o coordenador explica ao grupo que tal cena

foi codificada com símbolos que revelam aspectos da nossa existência humana

bastante importantes. A missão do grupo será descodificar os símbolos, relacionando-

os com a vida.

3. As perguntas propostas ao grupo pelo coordenador são:

- Quem poderia ter sido capaz de preparar um banquete tão maravilhoso?

- Que grande amor sente pelo seu convidado de honra?

- Que dignidade e integridade expressou neste gesto?

- Quem será o convidado de honra?

- Quem pode ser tão merecedor deste gesto de amor?

- Como ele deve receber este ato de amor?

- Quem será aquele que mendiga, incapaz de perceber a grande generosidade do

promotor do banquete?

105

- Quem será este Ser, incapaz de ver que tamanho banquete, com grande fartura, foi

oferecido apenas para uma pessoa, mas que poderia alimentar outras pessoas, sem

que precisassem mendigar?

- Quem é este, incapaz sequer de almejar um lugar à mesa?

- O que significa o banquete?

- Quem será o Promotor do banquete?

4. Feitas as perguntas, os participantes se subdividem em grupos para respondê-las;podem escrever as respostas se desejarem. Depois todos se reúnem para refletiremjuntos sobre as soluções encontradas.

5. Abaixo estão relacionados os símbolos com os seus significados, que o coordenador sópoderá revelar depois que o grupo esgotar as possibilidades de decodificação. Ocoordenador, porém, sabedor dos significados, poderá conduzir o grupo a encontrá-losdurante as reflexões.

OS SÍMBOLOS E O SEUS RESPECTIVOS SIGNIFICADOS:

significa a vida. A vida é bastante próspera, cheia de dádivas, querO banqueteacessemos ou não este fato. As circunstâncias fluem naturalmente para todos os seres,porém em função de nossa falta de sabedoria, não conseguimos deixar fluir taisdádivas e criamos desequilíbrios e desarmonias, que nos atingem por erros dopassado. As desarmonias do presente poderão nos atingir no futuro.

é Deus ou Grande Ser ou Mestre Interno ou o Pai ouQuem proporciona o banqueteCriador ou Energia Infinita. Este Ser Onisciente, Onipotente e Onipresente, que crioutudo e todos e se revela com grande Magnificência.

é cada ser humano simplesmente por se apresentar comoO convidado de honraherdeiro da herança divina, na condição de “filho” legítimo Deste Grande “Pai”.

é o ego humano, que ignora suaE aquele que mendiga migalhas debaixo da mesaprópria herança divina. Este ego dissociado do “Pai”, perdido, cheio de baixa estima eque percebe a realidade de forma tão fragmentada e ilusória.

6. Ao findar as reflexões, o coordenador coloca uma música suave para aquietamento epropõe que todos realizem um profundo ritual interno de agradecimento a Deus pelo“banquete”, que está posto, aguardando cada um assumir o seu lugar de honra à mesa.

Sugestões de utilização: Retidão / Gratidão.

Comentários: O coordenador poderá servir algumas frutas e biscoitos ao findar a lição, comose os participantes pudessem compartilhar juntos de parte do “banquete” narrado acima.

Colaboração de Mariângela Prado Albuquerque

Dinâmicas de Grupo28. O Grande Banquete

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Dinâmicas de Grupo29. Quebra-cabeça Lógico (Tangran)

Título: Quebra-cabeça Lógico (Tangran)

Resumo: Cada quebra-cabeça lógico “tangran” é sempre constituído por sete peças, com asquais é possível, como nas ilustrações contidas nas folhas de propostas, formar-se milhares defiguras. Nesta atividade em grupo, cada participante recebe as sete peças que compõem ojogo, já devidamente recortadas em papelão ou madeira. Cada grupo, de 2 ou 3 pessoas,receberá folhas de propostas, contendo sugestões para que cada um monte seu quebra-cabeça lógico, escolhendo uma das figuras apresentadas. Apesar de cada um montar a suaprópria figura, cada componente do grupo deve contribuir para a montagem da figura dooutro, em clima de cooperação mútua.

Objetivos: Aumentar a capacidade de concentração e perseverança, desenvolver a percepçãoespacial, estimular a criatividade, o processo de cooperação entre os participantes e aformação de equipes.

Material: Um quebra-cabeça lógico “tangran” para cada participante, com as sete peças dojogo, recortadas em papelão ou madeira. Folhas de propostas contendo sugestões de figuraspara cada subgrupo. Folhas com soluções para serem mostradas após a dinâmica.

Tempo: 30 minutos.

Procedimento:

1. Divida os participantes em grupos de 2 ou 3 pessoas;

2. Forneça um quebra-cabeça lógico “tangran” para cada participante, com as sete peçasque compõem o jogo, já devidamente recortadas em papelão ou madeira;

3. Forneça também, para cada subgrupo, uma folha contendo figuras que poderão serusadas como propostas, para que cada um possa escolher uma e montar seu próprioquebra-cabeça, utilizando-se das sete peças.

4. Solicite que cada um dos participantes escolha a figura que gostaria de montar,utilizando-se de todas as peças ( sete).

5. Solicite que para cada figura formada nos subgrupos, haja a participação do (s) outro(s) elemento (s), em um clima de cooperação mútua.

6. Ao fim da dinâmica, em um grande círculo, os participantes comentam a experiência.

Sugestões de utilização: Retidão / Perseverança.

Comentários: O Tangran ou Chi-chae Pan conhecido como “as sete tábuas da habilidade” éintensamente desenvolvido na China desde 700 anos antes de Cristo, prestando-se à fixaçãoda atenção, à criatividade, à percepção de relações espaciais, mas, sobretudo, à ciência.

Cada jogo é sempre constituído por sete peças, com as quais é possível, como nas ilustraçõesseguintes, a formação de milhares de figuras, contrapondo-se curiosamente aos tradicionaisquebra-cabeças, para os quais centenas de peças formam apenas uma figura. Paradesenvolver o jogo, o monitor deve apresentar as figuras pretendidas, mas não as respostas.

Extraído dos livros:

“ , CelsoManual de Técnicas de Dinâmicas de Grupo de Sensibilização de LudopedagogiaAntunes - 3ª ed. Editora Vozes - 1987 - Petrópolis, RJ”

“Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências - 7ª ed., Celso AntunesEditora Vozes - Petrópolis, RJ”

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Dinâmicas de Grupo29. Quebra-cabeça Lógico (Tangran)

TANGRAN

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Dinâmicas de Grupo29. Quebra-cabeça Lógico (Tangran)

Folha de propostas para ser entregue para cada grupo

PEÇAS MONTADAS COM TANGRAN

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Dinâmicas de Grupo29. Quebra-cabeça Lógico (Tangran)

Folha de soluções para ser entregue após a realização da dinâmica

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Dinâmicas de Grupo29. Quebra-cabeça Lógico (Tangran)

Folha de propostas para ser entregue para cada grupo

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Dinâmicas de Grupo29. Quebra-cabeça Lógico (Tangran)

Folha de soluções para ser entregue após a realização da dinâmica

PEÇAS MONTADAS COM TANGRAN

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Dinâmicas de Grupo30. Jogo de Argolas

Título: Jogo de Argolas

Resumo: Os participantes jogam argolas no alvo que vai estar posicionado em duas distânciasdiferentes. Uma distância longe o suficiente do participante, mas que ele possa acertar desdeque tenha persistência e concentração no alvo. E outra distância mais próxima, porconseguinte, mais fácil de acertar; porém cada participante que escolher esta segunda opção,vai assumir as consequências da escolha, ou seja, terá que pagar prendas a cada erro.

Objetivos: Criar condições para o desenvolvimento da perseverança e concentração de cadaparticipante, frente a uma atividade que requeira persistência. Testar o nível de coragem quecada um apresenta para assumir riscos em prol de um objetivo.

Material: Um jogo completo de argolas (5 bases com o pino de madeira e 12 anéis), uma caixacom cartões dobrados contendo formas de prendas.

Tempo: 40 minutos

Procedimento:

1. O coordenador explica ao grupo que todos vão jogar o jogo de argolas, cujo objetivo éacertar o alvo (pinos de madeira) com as argolas.

2. Os participantes começam a jogar em rodízio (um a cada momento); assim, todosterão sempre chances de jogar e várias oportunidades para acertar o alvo.

3. O coordenador estabelece duas distâncias: na primeira, o alvo fica numa distânciamaior e, na segunda, o alvo fica numa distância menor. A cada jogada, o participantepoderá fazer opção por uma das duas distâncias para tentar acertar o alvo.

4. Quem optar por tentar acertar as argolas no alvo que está na distância maior, terá maisdificuldades para acertar; em compensação, terá a oportunidade de desenvolver aperseverança e não precisará pagar prendas. Quem optar por acertar o alvo que estánuma distância menor, terá mais chances de acertar; mas, se errar, será conduzido apegar dentro da caixa um cartão dobrado que contém uma prenda para o participanterealizar ou pagar ao final do jogo.

5. Depois de esgotado o tempo estabelecido pelo coordenador, todos aqueles quetiverem prendas a pagar, neste momento o fazem.

6. O coordenador propõe reflexões sobre perseverança e coragem ao final do jogo.

Sugestões de prenda: Cantar uma música, recitar um poema, dar uma volta na sala comapenas um pé, imitar um animal, fazer uma mímica (tomando banho, dirigindo, realizandouma palestra, praticando um esporte, etc.), fazer ginástica, etc.

Sugestões de utilização: Retidão , Perseverança e Coragem.

Comentários: O coordenador deverá observar atitudes de persistência ou desistência, cora-gem ou medo (atitudes positivas e negativas de cada um para consigo mesmo), diante de umaatividade que requeira perseverança e coragem.

O coordenador pode sugerir ao grupo, com antecedência suficiente, que fabrique seu própriojogo de argolas (5 bases com o pino de madeira e 12 anéis). Pode-se também comprar o jogocompleto em lojas especializadas.

Colaboração de Mariângela Prado Albuquerque

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Dinâmicas de Grupo31. Vida Equânime

Título: Vida Equânime

Resumo: Os participantes identificam duas circunstâncias de vida, que, uma vezconcretizadas, poderiam levá-los a emoções opostas: uma de grande sofrimento e outra degrande alegria. Escrevem estas situações em tiras de papel, dobram e após recolhidas,embaralhadas e colocadas no centro da sala pelo coordenador, cada participante escolhe, aoacaso, duas das tiras dobradas e responde a duas destas circunstâncias. Ao término destaetapa, vivenciam uma atividade de meditação reflexiva, conduzida pelo coordenador.

Objetivos: Detectar as impermanências das situações e valorizar a busca e identificação com oque é permanente e essencial no ser. Demonstrar que as preocupações e alegrias alheiaspodem ser as mesmas nossas. Proporcionar modos diferenciados de lidar com a alegria e osofrimento. Demonstrar que ambas as situações (dor e alegria) são faces de uma mesmamoeda e que se pode ter uma atitude equânime diante delas.

Material: Música para relaxamento, duas tiras de papel e caneta para cada participante.Cartaz ou faixa com a citação a seguir, para somente ser apresentada aos participantes ao finalda dinâmica: “É iluminado aquele que está contente diante de todas as adversidades”.Sathya Sai

Tempo: 45 minutos.

Procedimento:

1. Os participantes recebem duas tiras de papel;

2. O coordenador solicita aos participantes para identificarem e escreverem nas tiras depapel, duas circunstâncias de vida, que se tornassem realidade, poderiam levá-los avivenciar emoções completamente opostas: uma de grande sofrimento e outra degrande alegria. Ou seja, numa das tiras de papel, cada um escreve sobre uma (apenasuma) situação, que se acontecesse a ele (participante) lhe causaria grande dor esofrimento; na outra tira, o participante escreve sobre outra situação que, seacontecesse, lhe causaria alegria e satisfação.

3. O coordenador recolhe todos as tiras de papel, que deverão estar dobradas,embaralha-as e as coloca no centro da sala.

4. Logo em seguida, o coordenador dá a seguinte instrução: Cada um deverá pegaraleatoriamente uma tira de papel no centro da sala, ler em voz alta a situaçãomencionada ali e deverá responder àquela questão, utilizando a seguinte frase: “Seisto acontecer comigo, eu: ...”.

5. E assim, sucessivamente, até que todas as situações escritas sejam trabalhadas.

Obs.: O coordenador poderá fazer algumas reflexões (se julgar necessário) nosmomentos das respostas, porém deverá se ater ao tempo da dinâmica, não a deixandoestender muito.

6. Após a realização desta primeira etapa, o coordenador propõe uma meditação,introduzindo uma música suave e pedindo a todos que fiquem de olhos fechados, emposição confortável e respiração tranquila. O coordenador pronuncia, pausadamente,cada uma das reflexões meditativas, a seguir, com o objetivo de que os participantestomem consciência da impermanência das circunstâncias da vida e da necessidade dese desidentificarem delas. Por exemplo:

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- Se eu não sou este corpo, quem sou eu?

- Se eu não sou o medo e a preocupação, quem sou eu?

- Se eu não sou as situações angustiantes, quem sou eu?

- Se eu não sou as circunstâncias da vida, quem sou eu?

- Se eu não sou as realizações, a alegria, quem sou eu?

- Se eu não sou as posses e as virtudes, quem sou eu?

- Se eu não sou os pensamentos, quem sou eu?

- Quem sou Eu? Quem sou Eu? Quem sou Eu?

6. Assim que acabar a meditação, depois de 3 minutos de silêncio, o coordenador encerraa atividade.

Sugestões de utilização: Retidão / Equanimidade.

Comentários: Seria bom se o coordenador, antes de começar a meditação com osparticipantes, pudesse dizer algumas palavras relacionadas à impermanência da vida: assituações, o corpo, os pensamentos etc., levando-os à reflexão de que tudo neste mundo físicoé transitório. É importante ressaltar, também, aquilo que é essencial e permanente no Ser,como um poderoso recurso para que os participantes possam assimilar a atitude equânime navida.

Colaboração de Mariângela Prado Albuquerque

Dinâmicas de Grupo31. Vida Equânime

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Dinâmicas de Grupo32. A Mandala da Paz

Título: A Mandala da Paz

Resumo: Os participantes realizam uma Mandala com os objetos disponíveis no centro dasala.

Objetivos: Propiciar a união do grupo em prol de uma atividade harmoniosa e integradora.Possibilitar manifestações de Paz para o mundo.

Material: Um castiçal com vela, barbante, folhas de árvores e galhos, pedras, flores, frutas,sementes maiores, papel picado, papel colorido, enfim, vários objetos, de preferêncianaturais, que possam compor a Mandala e uma vela para cada participante, com suporte paraservir de receptáculo para a cera derretida.

Tempo: 45 minutos.

Procedimento:

1. O coordenador dispõe no centro da sala vários objetos (de forma desordenada),incluindo um castiçal com vela.

2. O coordenador explica aos participantes que estes deverão fazer uma Mandala comos objetos no centro da sala, ordenando-os com arte, equilíbrio, harmonia, e beleza estética. Ocastiçal com a vela deverá demarcar o centro da Mandala e o barbante deverá demarcar o seucontorno.

3. Os participantes deverão discutir entre eles qual a melhor forma para iniciar aatividade e, em seguida, deverão organizar os objetos de forma que haja harmonia e beleza,com a colaboração efetiva de todos os integrantes do grupo.

4. Quando a Mandala ficar pronta, todos os participantes deverão permanecer aoredor da Mandala numa atitude de contemplação.

5. Em seguida, cada participante deverá acender sua vela na vela que está acesa nocentro da Mandala e emitir, em voz alta, uma palavra, frase ou oração que expresse seu desejode paz, amor, harmonia para o mundo, colocando a sua vela dentro da Mandala.

6. No final, se a atividade for realizada no período noturno, as luzes devem serapagadas; caso contrário, fechar cortinas e portas para escurecer o ambiente (se isto forpossível), de forma que só a luz das velas sobressaia no ambiente.

7. O coordenador pede a todos que se concentrem nos votos de Paz para o mundo e,depois de 1 minuto de silêncio, concede a palavra para quem quiser proferir uma oração. Aofinal, o coordenador faz uma meditação de cinco minutos: “Atitude de oração silenciosa para aPaz Mundial e para o resgate do Valor Paz entre os todos os seres”, ao som de uma músicasuave. Aos poucos, diminuindo o som da música, encerra a atividade.

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser utilizada na conclusão da cada Unidade Paz.

Comentários: A palavra “Mandala” é de origem sânscrita, que significa círculo.Simbolicamente, a mandala é a representação do princípio da convergência, um meio parafocalizar a consciência com sua grande força de transformação. A mandala é um diagrama desimetria e equilíbrio perfeitos, um círculo místico que envolve outros elementos de váriasformas e valores que levam a atenção para o interior, para o ponto de repouso no centro. Éprovável que a mente, em suas operações de organização, seja naturalmente mandálica, eque, portanto, uma mandala seja capaz de exercer sobre ela um poder singularmente

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regenerador, criativo e estabilizador. Sem dúvida, nas culturas tradicionais, a ordem que ahumanidade impôs ao cosmos foi sempre de uma natureza convergente assim, com a área dodivino reinando no centro e irradiando sua influência unificadora para a periferia do universo.Todas as filosofias, religiões e ciências antigas amoldaram sua cosmovisão a esse padrãomandálico, considerando-o o mais coerente com os contornos naturais da mente.

O “centro” é acima de tudo a zona do sagrado, a zona da realidade absoluta. O valor saudáveldessa ideia é atestado pelo predomínio de labirintos sagrados na antiguidade, como tambémpelas formas mandálicas no espaço e no movimento, como a dança circular, as formascirculares dos santuários - todos símbolos mágicos do Centro que atraíam a mente para o seuâmago criativo mais profundo e ativavam o princípio que renovava e estabilizava o mundo.Hoje, aquela profilaxia não existe mais. Precisamos de novos símbolos de convergência.Segundo o físico alemão Werner Heisenberg, chegamos ao limite da exploração do universofísico e precisamos encontrar o caminho para a “ordem central”. Precisamos de uma novavisão da mandala.

Texto extraído do livro “Shambala” - Victoria Lepage - Ed. Cultrix

Dinâmicas de Grupo32. A Mandala da Paz

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Dinâmicas de Grupo33. O Jogo da NASA

Título: O Jogo da Nasa

Resumo: O jogo da NASA é um exercício de busca do consenso entre os alunos. O coordenadorapresenta a situação-problema e propõe que os estudantes busquem soluções.Primeiramente, o estudante anota sua solução individual em uma tabela entregue a ele parapreenchimento. Depois são organizados grupos e, desta vez, a mesma situação-problema éinvestigada por todos do grupo até chegar-se a um consenso. Terminada a tarefa do grupo, ocoordenador apresenta e comenta as prioridades estabelecidas pela NASA, solicitando que osalunos as registrem na coluna apropriada da tabela de preenchimento. E solicita que cada umfaça a sua avaliação individual e a do grupo a que pertence e comentem os resultados.

Objetivos: Possibilitar o exercício da criatividade na busca de alternativas de solução diante desituações-problemas inesperadas; trabalhar em equipe procurando desenvolver acapacidade de aceitar um consenso, através da comparação dos resultados da decisãoindividual e da grupal; identificar o nível de desenvolvimento realizado numa tarefa grupaldirigida, diagnosticando os fatores que facilitaram e / ou dificultaram sua realização.

Material: Devem ser entregues a cada um dos participantes: lápis ou caneta, uma cópia databela com colunas para o preenchimento das soluções e avaliações: individual e do grupoApós o término dos trabalhos individuais e dos grupos, entregar para cada grupo uma cópiacom a solução do exercício, de acordo com a NASA.

Tempo: aproximadamente 1 hora e 20 minutos.

Procedimento:

Para o desenvolvimento deste jogo, sugerem-se as seguintes etapas:

1ª Etapa (mais ou menos cinco minutos):

O instrutor pergunta se alguém conhece este jogo e, em caso positivo, orienta essa pessoapara que siga simplesmente as regras e evite direcionar as decisões do grupo. Em seguida,entrega o texto “O jogo da NASA”, um exercício de busca do consenso entre alunos, e lê asituação-problema eliminando eventuais dúvidas de entendimento.

2ª Etapa (mais ou menos 5 minutos)

O instrutor lê as orientações para o trabalho individual, determina o tempo para arealização da tarefa, solicita o seu início e supervisiona toda a atividade.

3ª Etapa (mais ou menos 40 minutos)

O instrutor divide os alunos em grupos de quatro a seis pessoas. É possível orientarsimultaneamente vários grupos. Os participantes de cada grupo devem estar sentadosem forma circular.

O instrutor lê e comenta as orientações para o trabalho em grupo, determina o tempopara a realização da tarefa e solicita o seu início. Enquanto os alunos trabalham, ele copiano quadro de giz o seguinte gráfico:

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Representação dos resultados do jogo da NASA

4ª Etapa (mais ou menos 25 minutos)

O instrutor apresenta e comenta as prioridades estabelecidas pela NASA, podendoentregar uma cópia da solução para cada grupo, solicitando que os alunos as registrem nacoluna Prioridades da NASA:

� Água (2) repõe líquidos no organismo;

� Alimento concentrado (4) nutre o organismo.

� Aquecedor portátil (13) não tem utilidade no lado iluminado da Lua, uma vez que aí astemperaturas são muito elevadas.

� Banco inflável de borracha (9) possui uma cápsula de gás carbônico que pode ser usadacomo meio individual de propulsão.

� Bússola (14) não pode ser usada na Lua já que esta não possui polos magnéticos.

� Caixa de fósforos (15) é inútil porque na Lua não existe oxigênio para alimentar acombustão.

� Corda de nylon (6) pode ser empregada para imobilizar feridos ou manter as pessoaspróximas umas das outras, a exemplo do que fazem os alpinistas.

� Estojo de primeiros socorros (7) é utilizado para atendimento de feridos e doentes.

� Foguetes de sinalização (10) são úteis para pedir socorro à nave-mãe quando osastronautas estiverem em suas proximidades.

� Leite em pó (12) não é prioritário, pois necessita de água para ser consumido.

� Mapa estelar (3) facilita a orientação e a localização da nave-mãe.

� “Oxigênio” (1) é essencial para a sobrevivência dos astronautas.

� Paraquedas (8) podem ser empregados para proteger as pessoas do sol.

� Pistolas de propulsão automática (11) podem ser utilizadas como meio de propulsão.

� Transmissor/receptor FM (5) serve para manter contato com a nave-mãe desde que acomunicação seja realizada a curta distância e sem a presença de obstáculos.

Em seguida, o instrutor orienta os alunos para que calculem os resultados obtidos por elese pelos grupos. Assim, para cada item, os alunos deverão calcular a diferença, em valorabsoluto, entre as prioridades da NASA e as suas, registrando cada uma delas na terceiracoluna (por exemplo: 5 - 4 = 1; 4 - 5 = 1). Solicita, também, que os alunos calculem para

EXCELENTEBOMMÉDIOFRACOINSUFICIENTE

GRUPOS 1º GRUPO 2º GRUPO 3º GRUPO 4º GRUPO

Dinâmicas de Grupo33. O Jogo da NASA

119

cada item a diferença, em valores absolutos, entre as prioridades da NASA e as do grupo,registrando os resultados na última coluna. Pede, então, que os alunos calculem a somada terceira e última coluna.

O instrutor transcreve para o quadro de giz a tabela abaixo, dá exemplos sobre o seu usopara a transformação dos resultados obtidos em conceito (35 = médio, 30 = médio, 50 =insuficiente e 65 = insuficiente) e solicita que os alunos obtenham os conceitos individuaise grupais.

Dinâmicas de Grupo33. O Jogo da NASA

Intervalos Conceitos

0 > x 20 Excelente

20 > x 30 Bom

30 > x 40 Médio

40 > x 50 Fraco

x 50 Insuficiente

120

UM EXEMPLO DE PREENCHIMENTO

O jogo da NASA

Situação-problema:

A nave espacial sob o seu comando acaba de realizar na Lua, do lado iluminado pelo Sol, umpouso de emergência. A sua tarefa consiste em chegar até a nave-mãe, que se encontra aaproximadamente 100km de distância. O pouso forçado destruiu sua nave e os demaisequipamentos de bordo. Na verdade, só restaram os quinze itens abaixo relacionados.

Dinâmicas de Grupo33. O Jogo da NASA

121

Dinâmicas de Grupo33. O Jogo da NASA

Você deve, pois, colocar os itens em ordem de importância, tendo em vista a necessidade desobrevivência de todos durante o trajeto até a nave-mãe.

O instrutor registra, então, no gráfico do quadro de giz, os resultados, como no exemploabaixo:

Representação dos resultados do jogo da NASA

Legenda:(individual) (grupal)

5ª Etapa (mais ou menos cinco minutos)

Finalmente, o instrutor faz a comparação entre os resultados obtidos individualmente eem grupo, chamando a atenção dos alunos para:

� a eficácia do trabalho em grupo evidenciada nos grupos A, C e E;

� a necessidade de aperfeiçoamento do desempenho de qualidades pessoaisaprendidas nos grupos B e D;

� a importância do consenso e a dificuldade para a sua obtenção.

Critérios para a formação dos grupos: proximidade.

EXCELENTEBOMMÉDIOFRACOINSUFICIENTE

A B C D E

ALD

O

BE

NÊ

CA

RLO

S

DÁ

RIO

CLE

ME

NT

E

ED

UA

RD

O

MA

RC

OS

NÉ

LSO

N

AN

TÔN

IO

CLÁ

UD

IO

LUÍS

OSV

ALD

O

JOSÉ

MA

RC

ELO

VA

LTE

R

JOÃ

O

MA

UR

ÍCIO

NIL

SON

* * 0 * *0 0 0

0

* * 0 * * 0

0

* * * *0

0

0

0

0

* * 0 *

0 * 0 * *0

0

* 0

122

Dinâmicas de Grupo33. O Jogo da NASA

O JOGO DA NASA: Folha para o preenchimento das soluções e avaliações - individual e dogrupo.

Situação-problema:

A nave espacial sob o seu comando acaba de realizar na Lua, do lado iluminado pelo Sol, umpouso de emergência. A sua tarefa consiste em chegar à nave-mãe, que se encontra aaproximadamente 100km de distância. O pouso forçado destruiu sua nave e os demaisequipamentos de bordo. Na verdade, só restaram os quinze itens abaixo relacionados

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Dinâmicas de Grupo33. O Jogo da NASA

Você deve, pois, colocar os itens em ordem de importância, tendo em vista a necessidade desobrevivência de todos durante o trajeto até a nave-mãe.

Orientações para o trabalho individual:

Na segunda coluna (SUAS) do quadro anterior, escreva 1 para o item mais importante, 2 para osegundo mais importante, 3 para o terceiro, ... 15 para o menos importante.

Orientações para o trabalho em grupo:

Na quarta coluna (GRUPO), após consenso grupal, ordenem novamente os itens em função desua importância. Isso significa que, antes de registrar cada número, todos os participantesdevem concordar com a prioridade dada ao item. No entanto, se for difícil obter durante asdiscussões o consenso grupal, torna-se necessário ser paciente, bom ouvinte e convincente.Além disso, não se deve recorrer jamais à decisão pelo voto da maioria.

Sugestões de utilização: Paz / Lucidez e Sabedoria.

Comentários: É importante ressaltar alguns tópicos para as decisões grupais:

Este é um exercício de decisão grupal. Seu grupo deverá conseguir a decisão, usando o métododo Consenso Grupal, o que significa que, antes de marcar a continuação dos itens abaixo para asobrevivência da tripulação espacial, é preciso procurar conseguir o consenso dos demaismembros do grupo. O acordo pode ser difícil de se obter. Nem sempre a ordem na decisãoindividual terá a aprovação de todos para a marcação da sequência na resolução do grupo.Procurem, com a ajuda de todos os membros do grupo, ao menos uma concordância parcial.Eis como se pode conseguir tal coisa:

� procurem evitar discussões com a finalidade de simplesmente impor a própria ideia,usando mais a lógica,

� procurem não ajudar o pensamento pela simples razão de querer concordar ou de evitarconflito,

� apoiem tão somente aquelas soluções com as quais há condições de concordar de algumaforma,

� evitem técnicas como: votação, procura da média etc.

Extraído da apostila: “Treinamento Introdutório para Supervisores Pedagógicos eOrientadores de Aprendizagem - Telecurso 2000”.

124

Dinâmicas de Grupo34. Vivenciando o Desapego

Título: Vivenciando o Desapego

Resumo: Cada participante escreverá numa folha de papel o bem material que mais desejaadquirir, mesmo que, em seu momento atual, pareça-lhe um sonho impossível. Em umasegunda etapa, o coordenador pede que cada um dos participantes se interiorize e sinta queDeus, em sua infinita sabedoria, está providenciando todos os recursos necessários, para queeste sonho material se concretize; então, o coordenador pede ao participante que sinta asatisfação de já ter conseguido o tão almejado bem material, com toda alegria e prazer de tê-loadquirido de forma tranquila e honesta. Passado este momento de interiorização, o coor-denador pede a cada pessoa que se despoje de seu bem recém-adquirido, dando-o a quemescolher. Finalmente, cada participante comenta suas experiências e vivências com a situaçãode se desfazer de um bem tão desejado.

Objetivos: Possibilitar condições para interiorização, percepção e compreensão do valorrelativo desapego; propiciar vivências de união e compartilhamento.

Material: Lápis ou caneta e papel.

Tempo: 20 minutos, sendo 5 minutos para a interiorização

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes e entregue uma folha de papel e lápis ou canetapara cada um;

2. Solicite que cada um escreva na folha o bem material que mais deseja adquirir, pormais impossível que seja esta possibilidade no momento atual. Pode-se até comentarque não é necessário economizar nos sonhos. Dê um tempo para que todos reflitamnaquilo que realmente mais desejam.

3. Depois de todos terem feito suas anotações, peça para fecharem os olhos e seinteriorizarem;

4. Nesta segunda etapa, pede-se que cada um dos participantes se interiorize e sinta queDeus, em sua infinita sabedoria, está providenciando todos os recursos necessários,para que este sonho material se concretize;

5. Após alguns instantes, é sugerido que cada um sinta a plena satisfação de já terconseguido o tão almejado bem material, com toda alegria e prazer de tê-lo adquiridode forma tranquila e honesta. Diga para eles perceberem o bem material de seussonhos em todos os detalhes: sua cor, textura, formato, brilho, etc., que cada um sinta-se fazendo uso do objeto, aproveitando todos os momentos oportunos com ele...;

6. Depois de alguns instantes, peça-lhes para abrirem suavemente os olhos;

7. Em seguida, solicite que presenteiem o tão almejado objeto do desejo a algumcompanheiro (a) do grupo, entregando, simbolicamente, a folha de papel escrita como nome do objeto;

8. Cada um dos participantes comenta suas vivências, sentimentos e emoções emrelação à situação de despojamento de um bem material tão sonhado.

Sugestões de utilização: Paz / Desapego.

Comentários: Fale aos participantes para expressarem seus sentimentos e emoções navivência de cada fase do processo: desde o momento em que sentiu a vontade de adquirir umobjeto até o momento de presenteá-lo a uma outra pessoa. Como se sentiram ao lidar com asituação de ter que despojar de algo tão almejado.

125

Comente que o desapego aos objetos e às pessoas nos traz o sentimento de libertação.Portanto, é importante nos conscientizarmos de que tudo neste mundo físico é transitório e,assim, é fundamental percebermos a diferença entre as palavras união e apego. União deveestar associada com os valores amor, compromisso, responsabilidade, respeito e desapego,lembrando que se hoje alguém está conosco, ou algum objeto está sob nossa respon-sabilidade, amanhã podem não estar; mas que, enquanto estiverem conosco devemoscultivar em nós todos os valores associados à palavra união.

Colaboração de Adriano de Aguiar Martins

Dinâmicas de Grupo34. Vivenciando o Desapego

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Dinâmicas de Grupo35. Caminhada Silenciosa

Título: Caminhada Silenciosa

Resumo: Os participantes são levados a um pátio ou a algum outro espaço e são convidados apermanecer em silêncio por determinado tempo e ir anotando mentalmente tudo que possachamar a atenção de seus sentidos: visão, audição, tato e olfato. Ao retornarem, cada umrelata todos os estímulos externos que despertaram sua atenção, desde os sons ouvidos até oscheiros percebidos.

Objetivos: Criar condições e atividades que possibilitem: a interiorização; a mudança deatenção (devolvendo os participantes ao “aqui e agora”); o aquietamento; a percepção ecompreensão do valor relativo silêncio interior; o autoconhecimento; o desenvolvimento daInteligência interpessoal e musical.

Material: Nenhum.

Tempo: Tempo de caminhada: mínimo de 5 minutos, máximo de 15 minutos.

Tempo de compartilhamento da experiência: 15 minutos.

Procedimento:

1. Convide os participantes para uma caminhada silenciosa em um pátio ou em algumoutro espaço previamente escolhido;

2. Solicite-lhes que permaneçam em silêncio nesta caminhada, por determinado tempo,e que anotem mentalmente tudo que possa chamar a atenção de seus sentidos: visão,audição, tato e olfato. O tempo de caminhada poderá ser predeterminado em funçãodo grupo e do espaço disponível para a atividade. Estabeleça com eles um tempo de nomínimo 5 minutos e no máximo 15 minutos. O encerramento da atividade poderá sercombinado previamente, por sinais visuais ou sonoros;

3. Antes da partida, comente com o grupo, que, permanecendo em silêncio, todosdeverão ficar atentos a tudo que lhes chamar a atenção, tanto no aspecto visual, comono auditivo, olfativo e com relação ao paladar. Poderão caminhar no próprio ritmo,parando quando sentirem vontade de observar alguma coisa que lhes sensibilize,desde que estejam atentos à hora de retornar ao ponto de origem;

4. Encerrado o tempo, todos deverão retornar ao lugar inicial;

5. Nesta segunda etapa, formar um círculo com todos os participantes. Peça-lhes quecomentem sobre suas vivências, suas emoções, seus sentimentos, enfim, sobre tudoque lhes chamou atenção e que tentem explicar em poucas palavras o porquê.

Sugestões de utilização: Paz / Silêncio Interior.

Comentários: Fale com os participantes sobre a importância e a riqueza desta atividadepedagógica. A caminhada silenciosa nos possibilita a consciência do silêncio interior, leva-nosa aprender a praticá-lo, assim como a atenção ao momento presente, a estar atentos aossentidos e a investigar como os estímulos externos estão nos influenciando internamente,através de nossos sentimentos e emoções.

Colaboração de Alexandros Anastas Maraslis

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Dinâmicas de Grupo36. Desafio da Garrafa

Título: Desafio da Garrafa.

Resumo: Grupos entre 3 e 5 pessoas fazem um círculo e cada um dos participantes amarra um

barbante na cintura unindo as pontas no centro do círculo, com uma caneta amarrada nas

conjunções dos barbantes. Algumas pessoas de cada subgrupo deverão estar com vendas nos

olhos e outras não. As pessoas que estiverem sem as vendas nos olhos não poderão

comunicar-se oralmente e todos deverão conduzir a caneta para o gargalo de uma garrafa de

tamanho médio, colocada abaixo da localização da caneta.

Objetivos: Proporcionar condições para vivenciar situações de cooperação em grupo para

desenvolvimento do autocontrole, liderança e dinamismo pessoal para desenvolvimento da

habilidade de comunicação não-verbal e memória auditiva.

Material: Barbante (pedaços cortados de 1,50 cm para cada participante), garrafas (tamanho

médio) e caneta para cada grupo, vendas para os olhos.

Tempo: 5 minutos para planejamento e 20 minutos de execução.

Procedimento:

1. Instruir os participantes de que a dinâmica é um desafio e que há algumas regras a

serem cumpridas;

2. Deixar os pedaços de barbante previamente amarrados em uma das pontas por um

nó, de modo a uni-los;

3. Verificar o número de participantes e formar grupos entre 3 a 5 pessoas. Neste grupo,

algumas pessoas deverão estar com os olhos vendados e outras de olhos abertos;

sugere-se que tenha sempre um número maior de pessoas com os olhos vendados, na

proporção 2x1. As pessoas que estiverem com os olhos vendados poderão comunicar-

se oralmente e deverão colocar as mãos para trás; porém as pessoas que estiverem

com os olhos abertos, não poderão falar, devendo comunicar-se somente através de

sinais previamente acordados no grupo.

4. Deverá haver um sorteio que decidirá quais pessoas estarão com os olhos vendados e

quais com os olhos abertos.

5. Solicitar que cada componente do grupo amarre o barbante na cintura e una ao centro

do círculo as pontas soltas do barbante; amarrar uma caneta na conjunção dos

barbantes;

6. Colocar a garrafa no chão, logo abaixo da localização da caneta, suspensa no ar pelo

barbante;

7. O objetivo do grupo será transportar a caneta para dentro da garrafa, obedecendo às

seguintes instruções:

As pessoas que estiverem com os olhos vendados deverão ficar o tempo todo com as�

mãos para trás;

� Ninguém poderá colocar as mãos no barbante e nem deixá-lo frouxo.

8. Antes do início da dinâmica, o grupo terá 5 minutos para planejamento.Após este

tempo, solicitar que executem a tarefa obedecendo às regras, observando que cada

subgrupo deverá realizar a tarefa de forma independente, porém simultânea;

128

9. O coordenador/facilitador observa os grupos e controla as regras;

10. Terminado o exercício, fazer uma rápida avaliação das dificuldades/facilidadesocorridas e solicitar que cada um expresse os sentimentos e emoções ocorridosdurante o mesmo, traçando paralelos com situações do cotidiano.

Sugestões de utilização: Paz, autocontrole e dignidade.

Comentários: Se houver tempo, esta dinâmica poderá ser repetida, invertendo-se asposições, ou seja, os que estavam de olhos vendados, ficarão de olhos abertos e vice-versa.

Colaboração de Lúcia Hitomi Toyofuku

Dinâmicas de Grupo36. Desafio da Garrafa

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Dinâmicas de Grupo37. Jogo da Memória Auditiva

Título: Jogo da Memória Auditiva

Resumo: Sete a nove pares de caixas plásticas opacas ou embalagens de filmes fotográficossão preenchidos com diferentes elementos e espalhadas sobre uma mesa. Cada grupo de trêsestudantes deve procurar as peças pares, chocalhando e ouvindo o som produzido.

Objetivo: Criar condições e atividades que possibilitem a expressão da calma, atenção econcentração; o desenvolvimento da habilidade de coordenação viso-motora e tátil e dacapacidade de discriminar estímulos sonoros; o desenvolvimento da inteligência cinestésico-corporal.

Material: Sete a nove pares de caixas plásticas opacas ou embalagens de filmes fotográficos.As caixas devem estar preenchidas aos pares, com diferentes elementos (cereais, sementespequenas, areia, clipes metálicos, clipes plásticos, parafusos e outros).

Tempo: máximo de 5 minutos para cada grupo e total da dinâmica 45 minutos.

Procedimento:

1. Forme grupos com três participantes;

2. Leve cada grupo para um espaço reservado, onde será espalhado sobre uma mesa,sete a nove pares de caixas plásticas opacas ou embalagens de filmes fotográficos, queforam preenchidas aos pares, com diferentes elementos (cereais, sementes pequenas,areia, clipes metálicos, clipes plásticos, parafusos e outros).

3. Explique-lhes que terão um tempo máximo de 5 minutos para se organizarem eprocurarem as peças pares, chocalhando e ouvindo o som produzido;

4. Confira na frente deles o número de pares acertados pelo grupo;

5. Após todos os grupos terem realizado a tarefa, faça um grande círculo para que aquelesque queiram comentem sua experiência.

Sugestões de utilização: Paz / Calma

Comentários: É importante frisar que cada participante deverá procurar ficar muito calmo einternamente tranquilo, para que perceba as sutilezas nas diferenças entre os sons emitidospelas peças e também no peso de cada uma. E o grupo deve procurar estar harmonioso paraque haja mais acertos no consenso, quando houver diferença de opiniões.

No caso do número de participantes ser numeroso, sugere-se que se realize a dinâmicasimultaneamente, em outro ambiente, com outro grupo, se houver espaço para isto.

Colaboração de Alexandros Anastas Maraslis

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Dinâmicas de Grupo38. A Linguagem dos Símbolos

Título: A Linguagem dos Símbolos

Resumo: Cada integrante do grupo de três participantes irá expressar simbolicamente atravésde um desenho, um sonho marcante, que se lembre nitidamente. Realizada a tarefa, cadaparticipante, sem fazer comentários sobre seu próprio desenho, irá comentar sobre o quesignificou para si próprio o conteúdo simbólico dos desenhos dos companheiros. Finalmente,cada um vai rever suas próprias interpretações, ampliando-as a partir das percepções dosoutros participantes.

Objetivo: Levar os participantes a reflexões sobre os diversos conteúdos que ossímbolos/desenhos/sonhos podem representar acerca do seu próprio mundo interno, sejaele consciente ou inconsciente.

Material: Papel ofício para os desenhos, lápis, lápis de cor, giz de cera.

Tempo: 45 minutos.

Procedimento:

1. Forme grupos com três participantes;

2. Solicitar aos participantes para permanecerem uns instantes em silêncio e lembraremde um sonho marcante, que eles recordem com nitidez.

3. Após esta pausa de silêncio, solicitar que cada um, sem fazer comentários com osoutros, expresse, através de um desenho simbólico, aquilo que possa representar estesonho ou uma passagem do sonho;

4. Após a realização dos desenhos/símbolos por todos, cada participante, inicialmentesem comentar sobre seu próprio desenho, irá compartilhar os diversos significadosque os desenhos possam lhes remeter. Assim, cada um irá falar/comentar sobre o quesignificou para si próprio os desenhos/símbolos dos demais companheiros dosubgrupo.

5. Depois da interpretação de todos, o autor do desenho irá se posicionar sobre o seupróprio desenho, estabelecendo, se possível, uma conexão com as interpretaçõesapresentadas.

6. Terminados os comentários de todos os participantes dos subgrupos, abrir ao grupogeral, o que foi discutido nos subgrupos, para que todos compartilhem suasexperiências.

Sugestões de utilização: Paz / Compreensão.

Comentários: O símbolo/desenho tem um ponto genético na estrutura profunda do serhumano, anterior à própria linguagem verbal, e que revela, quando explicitado, realidadesarquetípicas e impulsivas do inconsciente.

O desenho como linguagem simbólica é um novo caminho, progressivo e promissor para asolução positiva de problemas nas práticas psicoterápicas tanto individuais como de grupos.

Colaboração de Lúcia Hitomi Toyofuku

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Dinâmicas de Grupo39. Falando Sobre Suas Habilidades

Título: Falando Sobre Suas Habilidades

Resumo: Os participantes pegam aleatoriamente cartões contendo exemplos de habilidades efalam sobre o exercício destas em sua própria vida diária.

Objetivo: Proporcionar a reflexão do uso de habilidades em prol dos outros. Desenvolver aideia de que as habilidades que apresentamos são dons que devemos compartilhar.

Material: Cartões contendo várias habilidades e um saquinho de pano.

Tempo: 40 minutos.

Procedimento:

1. O coordenador escreve em cartões vários exemplos de habilidades, por exemplo:

Ouvir o outro, comunicar-se bem, ser pai ou mãe, ser filho, ser cordial, praticar serviçosocial, cozinhar, praticar alguma manifestação de arte, praticar esportes, cantar, seruma pessoa prática e objetiva na vida diária, lidar com crianças, lidar com adoles-centes, ser ético, ser amigo, apreciar música, estudar, dirigir, meditar, falar outra língua,informática, ter discernimento, cuidar da saúde, divertir-se, lidar com animais, lidarcom plantas, reciclar lixo, falar a verdade, ser pontual, ensinar algo, preservar anatureza, boa capacidade de memorização, etc.

2. O coordenador explica ao grupo que no saquinho de pano estão os vários cartões comexemplos de habilidades.

3. Cada pessoa deverá pegar um cartão, ler em voz alta o seu conteúdo e retornar omesmo para o saquinho, que será novamente embaralhado juntando-se aos outros.

4. Feito isso, a pessoa deve responder às perguntas:

- Eu me acho portador desta habilidade? Por quê?

- Como eu utilizo esta habilidade em minha vida prática?

- Eu a utilizo visando às minhas necessidades próprias ou visando ao bem-estar detodos?

5. Após o primeiro participante realizar a sua exposição, deverá passar a vez para osegundo e, assim, sucessivamente, até que todos os participantes tenham feito suasexposições.

6. O coordenador poderá fazer algumas intervenções durante a fala dos participantes, sedesejar ou achar necessário.

7. Deve finalizar a atividade, falando algumas palavras sobre o uso correto dashabilidades.

Sugestões de utilização: Retidão / Uso adequado das habilidades.

Comentários: Os participantes podem pegar outro cartão com outra habilidade, quando nãopraticarem aquela primeira.

Colaboração de Mariângela Prado de Albuquerque

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Dinâmicas de Grupo40. Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto

Título: Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto

Resumo: Três participantes são convidados a saírem da sala por alguns instantes. Ocoordenador vai ler um texto ou história para os demais que permaneceram na sala. Emseguida, pedirá a um dos participantes, dos que ouviram a leitura do texto ou história, paranarrá-lo para o primeiro participante ausente. Este, por sua vez, conta a história narrada para osegundo participante ausente, que depois a conta para o terceiro participante ausente.

Objetivos: Demonstrar que o uso correto da palavra só é possível quando for usada como uminstrumento de comunicação acompanhado de objetiva clareza e sincera emoção.

Material: Um texto (em anexo).

Tempo: 30 minutos.

Procedimento:

1. O coordenador deverá explicar ao grupo o objetivo da atividade, mas não antecipar aspossíveis conclusões.

2. O coordenador solicita a três participantes que se afastem por alguns momentos dasala, mantendo-se, entretanto, em um local em que possam ser chamados em algunsminutos. Feito isto, o coordenador conta uma história ou lê um o texto em anexo,solicitando a máxima atenção dos presentes, pois um deles será escolhido para passara história a um dos ausentes.

3. Chama-se, então, um dos participantes ausentes a quem a história será contada porum dos que permaneceram na sala. A narrativa deste participante não pode seralterada ou corrigida por eventuais intervenções do grupo.

4. Feito isto, deve-se pedir ao participante que estava ausente e que ouviu a história quea relate a um outro entre os ausentes e que será, então, chamado. Após esse relato, oterceiro ausente será chamado para ouvir do segundo a história. É importanteobservar que a esta altura a história já sofreu radicais e geralmente engraçadasalterações, mostrando-se sempre muito distante da original.

5. O coordenador deverá contá-la novamente e confrontá-la com a forma com que,progressivamente, foi- se alterando.

6. O coordenador deverá então propor reflexões ao grupo acerca da experiência.

Sugestões de utilização: Retidão / Uso adequado da palavra.

Comentários: O coordenador deverá conduzir as reflexões para possíveis formas decomunicação, similar ao que aconteceu na dinâmica e que se estabelece na vida cotidiana, naescola, empresa, família, relação social e em outros meios.

Extraído do livro:

“Manual de Técnicas de Dinâmicas de Grupo de Sensibilização de Ludopedagogia,Celso Antunes 3ª ed. Editora Vozes 1987 - Petrópolis RJ”

133

HISTÓRIA

“Reinaldo estava esperando o ônibus ‘Itapecirica’, quando ouviu uma brecada, já imaginado oacidente. Saiu do ponto e viu o fusca vermelho de um senhor alto, de óculos, que haviaraspado de leve o Vectra cinza do cidadão engravatado. O mais engraçado de tudo é que osdois não estavam tão exaltados quanto o passageiro do ônibus que vinha atrás, clamando paraque um guincho liberasse a Avenida. O congestionamento foi crescendo e uma verdadeiramultidão se aglomerou ao lado do acidente, dividindo-se entre a culpa do motorista do fusca eos outros que diziam ser o motorista do Vectra o culpado. O motorista do Vectra ficou sabendoque o motorista do fusca não tinha seguro do carro, e mesmo sem saber de quem era a culpa,resolveu desistir de esperar um guarda de trânsito e propôs ao outro motorista deixar tudo dojeito que estava. O motorista do fusca aceitou; ambos se cumprimentaram e foram embora.Nesta mesma hora, passava pelo local a Lisete, amiga de Reinaldo e resolveu dar-lhe carona.Reinaldo foi com a amiga contando-lhe todo o desfecho do acidente ocorrido durante aquelamanhã de sol.”

Dinâmicas de Grupo40. Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto

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Dinâmicas de Grupo41. Ciranda da Paz

Título: Ciranda da Paz

Resumo: “Ciranda da Paz”.O grupo realiza uma dança de roda com a canção Os passos daciranda podem ser criados pelas pessoas que estarão organizando a dança, ou mesmo porsugestões do próprio grupo.

Objetivos: Propiciar um ambiente lúdico e harmônico com as pessoas do grupo, para que elaspossam refletir sobre a importância da alegria e do movimento para sua saúde física e mental,para a melhoria de seus relacionamentos e, também, de sua qualidade de vida.

Material: Um aparelho de som, uma fita cassete ou Cd com a canção, ou então um músico quetoque e cante a canção sugerida na dinâmica; cópias da letra da canção para cada participante.

Tempo: 30 minutos.

Procedimento:

1. Uma cópia da letra da canção será entregue aos participantes e cantada“Ciranda da Paz”com eles, antes da realização da dinâmica, para que eles se familiarizem com a letra e acanção.

2. Logo após, o grupo realiza uma dança de roda com a canção (O coorde-“Ciranda da Paz”nador poderá ensaiar alguns passos com o grupo, antes do início da ciranda propriamentedita).

3. Os passos da ciranda ou quadrilha podem ser criados pelas pessoas que estarão or-ganizando a dança, ou mesmo por sugestões do próprio grupo; podem, inclusive, utilizaros movimentos sugeridos no estribilho da canção.

Sugestões de utilização: Amor / consideração, sinceridade, alegria.

Comentários:

Caso o coordenador sinta que o grupo queira aumentar a duração da atividade, até mesmopara ensaiar um pouco mais os passos e a canção com a turma, reforçando a alegria, o lúdico, osentimento de fraternidade e consideração entre os componentes do grupo, ele poderáreorganizar o restante da aula considerando a ampliação no tempo da dinâmica.

Se o coordenador sentir necessidade, poderá pedir auxílio às pessoas do grupo, ou mesmoexternas ao grupo, que tenham facilidade em organizar cirandas ou até mesmo quadrilhas emfestas juninas.

135

CIRANDA DA PAZ

Edson Aquino

Oh! Vem cantar, vem dançar esta canção,

Batendo palmas pra fazer a marcação.

Me dá a mão e deixa o corpo girar.

É minha vez: eu também quero rodar.

Essa ciranda é assim:

Traz alegria e Paz.

Quem nela dança uma vez

Não se esquece jamais.

Ela nos lembra que Deus

É nossa Mãe, nosso Pai.

E se irmãos Ele nos fez,

Recebe o amor que do meu coração sai.

Recebe o amor que do meu coração sai.

Oh! Vem cantar, vem dançar esta canção,

Batendo palmas pra fazer a marcação.

Me dá a mão e deixa o corpo girar.

É minha vez: eu também quero rodar.

Essa ciranda nos faz

Querer um melhor viver;

Olha pra frente e pra trás.

Canta pra não esquecer.

As mãos são para servir,

Verdade pra se dizer

E para o bem construir.

Acerta o passo, pois, sozinho, nunca mais.

Acerta o passo, pois, sozinho, nunca mais.

Dinâmicas de Grupo41. Ciranda da Paz

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Dinâmicas de Grupo42. “Expressando Sentimentos e PercepçãoAtravés da Linguagem Artística”

Título “Expressando Sentimentos e Percepção Através da Linguagem:

Artística”

Resumo: “Uma História deApós a realização de uma harmonização com leitura do texto

Amor”, cada um dos participantes deverá fazer uma pintura, utilizando-se de tinta guache,

procurando expressar as percepções, sentimentos, lembranças e emoções que a história

propiciou.

Objetivos: Possibilitar aos participantes condições para que realizem a interiorização;

desenvolvam expressões, imaginação e criatividade, através da linguagem artística da

pintura.

Material: Papel ofício para as pinturas, lápis, borrachas, réguas, lápis de cor, tinta guache,

pincéis, vasilhames com água.

Tempo: 40 minutos

Procedimento:

1. Forme um círculo ou divida os participantes em grupo, conforme a disponibilidade de

material. Inicialmente é explicado que cada participante deverá fazer o seu trabalho

individualmente, tentando expressar, através da pintura, a sua vivência ou percepção

particular durante a harmonização e também com os elementos adquiridos através

da reflexão do texto O material deverá estar disponível por“Uma História de Amor”.

grupos, antes do início da dinâmica;

2. Os papéis em branco serão distribuídos e todo o material para a realização da pintura

será colocado no centro do grande círculo e/ou em pequenos círculos, formados

pelos participantes.

3. Explique que cada um terá 20 minutos para fazer a pintura e que poderá utilizar o

material disponível, deixando fluir sua criatividade, em torno do tema proposto pela

lição e harmonização.

4. Depois que todos tiverem feito os seus trabalhos, forme um círculo e peça que cada

um fale a respeito da sua aquarela. Lembre ao grupo o quanto é importante respeitar

as ideias, os conceitos, a imaginação, a criatividade e as vivências do próximo. Deixe

que as apresentações de cada um criem diálogos entre os participantes, desde que

sejam construtivos, harmônicos e não polêmicos.

5. Depois que todos tiverem realizado os seus trabalhos, forme um círculo com todos e

peça que cada um fale a respeito da sua aquarela. Inspire o grupo a observar a

diversidade de ideias, conceitos e vivências expressadas nos trabalhos. Estimule

diálogos construtivos entre os participantes.

6. Depois que todos tiverem comentado sobre os seus trabalhos, peça que cada um faça

uma dedicatória, no canto inferior direito da aquarela, com assinatura para pre-

sentear ao colega que está à sua direita, sendo esta atitude uma forma simbólica de

expressar sua dedicação fraternal ao outro.

137

7. Ao final da dinâmica, solicite que todos juntos afixem as aquarelas presenteadas num

mural ou parede, ficando as mesmas em exposição coletiva dos “artistas do grupo de

educação em valores humanos Sathya Sai” (ou, então, algum outro nome criado pelo

grupo) até o próximo encontro, onde todos receberão os seus presentes de volta.

Sugestões de utilização: Amor / Doação e Dedicação.

Comentários: A condução da harmonização, feita antes do início da atividade, deverá ativar aimaginação criativa dos participantes. A leitura do conto , durante“Uma História de Amor”esta harmonização, deverá ser realizada com entusiasmo, pelo contador da história,utilizando-se de todos os recursos para se contar histórias, tais como modulações da voz, sonspara efeitos sonoros etc., para a boa qualidade da dinâmica.

A sugestão para que cada um presenteie o seu colega é uma forma de procurarmos estreitar oslaços fraternais que nos unem a todos.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

TEXTO: “UMA HISTÓRIA DE AMOR”

Era uma vez uma ilha ,onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza e todos osoutros sentimentos e, por fim, o Amor.

Mas um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos seapressaram para sair da ilha. Pegaram seus barcos e partiram, mas o Amor ficou, pois queriaficar mais um pouco com a ilha antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase seafogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nisso, vinha a Riqueza e o Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você!

- Não posso, há muito ouro e prata no meu barco, não há lugar para você.

Ele pediu ajuda à vaidade, que também vinha passando:

- Vaidade, por favor, ajude-me!

- Não posso ajudá-lo, Amor, você está todo molhado e poderia sujar o meu barco novo.

Então o Amor pediu ajuda à Tristeza:

- Tristeza, deixe-me ir com você?

- Ah, Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar.

O Amor, então, começou a chorar, quando uma voz lhe chamou. Era uma velhinho; o Amorficou tão feliz que se esqueceu de perguntar-lhe o nome.

Chegando do outro lado da margem, ele perguntou à Sabedoria:

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o Tempo.

- O Tempo? Mas por que só o Tempo me trouxe?

A Sabedoria respondeu:

- Porque só o Tempo é capaz de entender e ajudar um grande Amor.

Dinâmicas de Grupo42. “Expressando Sentimentos e Percepçãoatravés da Linguagem Artística”

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Dinâmicas de Grupo43. O Cravo e a Rosa

Título: O Cravo e a Rosa

Resumo: Os participantes recolhem flores do “jardim” e presenteiam os colegas com umamensagem de carinho.

Objetivos: É indicada para grupos que já se conheçam, como introdução de um trabalhovoltado para reflexão sobre o perdão e/ou o papel feminino e o masculino. Para incentivar oromantismo e o respeito dos meninos pelas meninas, em grupos de casais ou equivalente. Oobjetivo é vivenciar, de forma lúdica, os valores relativos do amor (amabilidade, gentileza,carinho e doçura). Propiciar a transcendência das arestas/espinhos nos relacionamentos paraque possam ser permeados pelo amor.

Material: Uma jarra contendo cravos e rosas naturais, papeizinhos cor-de-rosa ou outra cor,cortados em forma de coração, canetas, uma cestinha, saco pequeno de presente e fitacolorida para laço.

Tempo: Esta dinâmica necessita de uma disponibilidade de tempo proporcional ao número departicipantes. O facilitador deverá ficar atento ao tempo disponível e ao número de partici-pantes. Sugestão: 30 minutos para 15 participantes.

Procedimento:

1. Esta dinâmica deverá iniciar-se tendo no centro da sala, ou num lugar especial, umjarro com água contendo cravos e rosas naturais. O número de cravos deverá corres-ponder ao número de homens presentes e o número de rosas deverá corresponder aonúmero de mulheres presentes;

2. Forme um grande círculo com todos os participantes;

3. Forneça para cada participante um coraçãozinho e solicite que ele escreva nele seuprimeiro nome de forma bem legível. Em uma cestinha, recolha todos os papeizinhoscom os nomes escritos;

4. O coordenador, então, mistura bem esses papeizinhos na cestinha e passa para cadaum dos integrantes retirar um nome, que não poderá ser o seu e sim de um dosintegrantes do grupo;

5. Para a segunda etapa da dinâmica, o coordenador distribui novamente mais algunscoraçõezinhos para os participantes e solicita que estes, agora, escrevam o (s) nome(s) de pessoa (s) que fez (fizeram) ou ainda faz (fazem) parte de suas vidas, mas cujorelacionamento não é (ou não foi )permeado pela gentileza, carinho, doçura eamabilidade. Estes coraçõezinhos deverão ser recolhidos em um saquinho depresente (fechado). Colocar este saquinho ao lado da jarra de flores, com o objetivode, ao final da primeira etapa, fazer uma reflexão junto aos participantes sobre aimportância do perdão, para que todos os relacionamentos estejam permeados peloamor;

6. O coordenador solicita às pessoas que fechem os olhos e procurem estar calmas etranquilas. Faz, então, uma harmonização, dizendo, em voz alta, algumas palavras quesensibilizem os corações dos participantes no intuito de traçar um paralelo entre asatitudes humanas com a versão original da cantiga , levando-os a“O Cravo e a Rosa”perceber que, muitas vezes em nossas vidas, agimos de forma inadequada, ma-goando as pessoas. O coordenador reporta-se à letra da música, onde ambos, no

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resultado final de seu relacionamento, saem feridos e despedaçados; assim comonós, seres humanos, quando nos esquecemos de doar uns aos outros nossossentimentos mais puros de doçura, carinho, gentileza e amor;

7. O coordenador vai conduzir uma reflexão com os participantes, levando-os a perceberque a versão original desta cantiga apresenta as polaridades masculina / feminina,positiva / negativa, razão / intuição etc., de formas bastante dissociadas e em conflitonos seres humanos. Ele também poderá dizer que, atualmente, existe uma sinceraintenção de que estas polaridades estejam em harmonia em nossa mente, conduta evida humana;

8. Em seguida, o coordenador solicita aos participantes que permaneçam de olhosfechados para que todos ouçam as duas versões da cantiga;

9. O coordenador, então, coloca / canta a canção (letra original) e,“O Cravo e a Rosa”logo depois, a versão. Os participantes, neste momento, apenas escutam as músicas,permanecendo sentados e em atitudes de aquietamento;

10. O coordenador solicita a todos que, suavemente, abram os olhos e cantem todos,juntos, as duas versões da música (distribuir cópias das letras para todos);

11. Em seguida, lembra que cada participante retirou o nome de um (a) colega e sugereque a primeira pessoa do círculo deverá ir até a jarra de flores e retirar uma flor (rosa,no caso de ter saído o nome de uma mulher, e cravo, no caso de ter saído o de umhomem). Esta pessoa, então, entregará a flor para seu (sua) companheiro (a), diri-gindo-lhe palavras amáveis, com sinceridade de seu coração. Nesse momento, apessoa que recebeu a flor irá realizar o mesmo procedimento do seu colega presen-teador, até que todos recebam a flor;

12. Ao finalizar esta etapa, o coordenador lembra aos presentes dos nomes colocados nosaquinho perto da jarra e faz reflexões sobre a importância do perdão em nossasvidas. Poderá sugerir a queima dos papeizinhos, simbolizando a libertação dessessentimentos negativos em relação a essa pessoa, numa atitude de reconciliaçãofraterna e de amizade mútua. Todos devem acreditar e se sentir felizes com os novosrelacionamentos de amor fraterno que nós, homens e mulheres, cravos e rosas,começamos a viver a partir deste momento.

Sugestões de utilização: Amor / Amabilidade, Gentileza, Carinho.

Comentários:

1. O coordenador deverá responsabilizar-se pela queima de todos os coraçõezinhos emque os participantes escreveram os nomes das pessoas de seus relacionamentos. Eledeverá dizer ao grupo que ficará com esta incumbência e que o fará em atitude deoração, reverência, respeito e sigilo. Explicar ao grupo que o fogo é um elementotransmutador (Para evitar possível desconforto aos participantes, o ideal é que ospapéis sejam queimados na presença do grupo, talvez ao som da música ou conco-mitante à entrega das flores).

2. O coordenador deverá providenciar as flores naturais para que a qualidade destadinâmica seja assegurada do ponto de vista estético, de repercussão do sentido do“natural” em nossas vidas.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

Dinâmicas de Grupo43. O Cravo e a Rosa

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O CRAVO E A ROSA

(Versão original)

O cravo brigou com a rosa

Debaixo de uma sacada:

O cravo saiu ferido, e a rosa, despedaçada.

O cravo ficou doente,

A rosa foi visitar:

O cravo teve um desmaio

E a rosa pôs-se a chorar.

O CRAVO E A ROSA

(Nova versão: Edson Aquino)

O cravo brigou com a rosa,

Entrando numa enrascada:

Foi ele quem ficou triste

Ao ver a rosa magoada.

O cravo ficou doente,

A rosa foi visitar:

O cravo ficou contente

Ao ver a rosa chegar.

O cravo pediu perdão,

A rosa soube aceitar;

E, abrindo o coração,

Começaram a cantar.

Não há amor sem afeto,

Amizade sem carinho:

Quando eles estão por perto

Mais doce fica o caminho.

Dinâmicas de Grupo43. O Cravo e a Rosa

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Dinâmicas de Grupo44. Imitando Bichinhos

Título: Imitando Bichinhos

Resumo: As pessoas recebem papeizinhos contendo um nome de um animal e estas deverãoimitar o animal de olhos fechados.

Objetivo: Dividir os integrantes de um grupo em subgrupos de forma lúdica, engraçada edescontraída.

Material: Dois saquinhos de plástico ou tecido e papeizinhos contendo o nome de animais -um tipo de animal para cada subgrupo, por exemplo: gato, cachorro, pintinho, galinha, boi,peru, pato.

Tempo: 10 minutos

Procedimento:

1. O facilitador deverá saber previamente em quantos grupos serão divididos osintegrantes e cada grupo será representado por um tipo de animal. Por exemplo: paraum grupo com 25 participantes, o coordenador poderá dividir o grupo em 5subgrupos, sendo, portanto, utilizados 5 tipos de animais.

2. O coordenador oferece aos participantes um saquinho contendo papeizinhos. Cadapapelzinho contém o nome de um animal. Cada participante deverá retirar umpapelzinho, lê-lo em silêncio, em segredo, e devolvê-lo no mesmo momento,depositando-o em outro saquinho.

3. O coordenador, então, orienta os participantes a fecharem os olhos e saírem andandopela sala, emitindo apenas o som do animal que estava no seu papelzinho; explica queseu desafio será encontrar-se com o grupo de animais a que pertence. Manterá osolhos fechados até que o coordenador dê o comando para abri-los.

Sugestões de utilização: O coordenador poderá propor esta dinâmica sempre que quiserseparar o grupo de pessoas em subgrupos de forma divertida e espontânea.

Comentários: Ao final, a dinâmica provoca manifestações de risos e alegria. Portanto, ela émuito indicada no caso em que o coordenador perceba o grupo desvitalizado, desanimado edesinteressado.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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Dinâmicas de Grupo45. A Colina do Senhor Nomura(Baseada no conto folclórico japonês “Tsunami”)

Título: A Colina do Senhor Nomura(Baseada no conto folclórico japonês “Tsunami”)

Resumo: Os participantes criam a Colina do Senhor Nomura, através de desenhos, colagensetc. Confeccionam e colam bandeirinhas contendo os sacrifícios que foram realizados por elesna vida. Expressam em uma frase o significado grupal do valor sacrifício.

Objetivos: Trabalhar a criatividade do grupo e espírito de colaboração. Propiciar condiçõespara que os participantes revejam seus conceitos de sacrifício.

Material: Para cada subgrupo de, no máximo, 6 pessoas: uma folha de papel kraft, 4 folhas depapel fantasia (coloridas), giz de cera, lápis de cor, hidrocor, colas e tesouras.

Tempo: 30 minutos

Procedimento:

1. Os participantes reúnem-se em subgrupos e realizam as seguintes atividades:

2. Criam juntos um trabalho artístico, na folha de papel kraft, utilizando-se de desenhoe/ou colagens, como imaginam ser a colina em que vivia o Senhor Nomura;

3. Recortam bandeirinhas coloridas, nas quais registram (escrevem) alguns sacrifíciosque tenham feito, em qualquer época de suas vidas. O número de bandeirinhaspreenchidas não importa.

4. Em seguida, todos do grupo juntam as bandeirinhas, determinam e classificam, namedida do possível, os sacrifícios de menores para maiores, colocando os menores nabase da colina desenhada e o maior no topo; os demais, ao longo da encosta;

5. O grupo finaliza o cartaz escrevendo uma frase que expresse o que pensa e sentesobre o valor sacrifício, procurando um conceito comum para todos (uma só frasepara todo o grupo).

6. Cada subgrupo apresenta o resultado da atividade para o grupão.

7. Durante a exposição dos trabalhos, o coordenador faz reflexões com os participantesacerca das atitudes centradas no bem-estar do ego ou centradas no bem-estar detodos. Reflexões ricas e entusiasmadas devem ser estimuladas, principalmente para oconceito origem da palavra sacrifício. Sugestões de utilização: esta dinâmica só podeser realizada junto a história “Tsunami”. Amor / Sacrifício, Doação, Cooperação eoutros valores que aparecem na história.

Comentários: No decorrer da atividade e, principalmente nas reflexões, vários conceitospoderão surgir. Alguns até contrários a outros. O coordenador deve evitar confrontos deconceitos, colocando aos participantes que todos devem respeitar os conceitos alheios e,numa atitude de abertura interna, procurar aprender com as colocações do outro.

Lembrar que sempre é possível buscar transformar as contradições em complementações,basta buscar descobrir a ideia central mais alta, que terá o poder de uni-las harmoniosamente.Quanto mais alta a ideia central (síntese), quanto mais universal, maior será a quantidade deideias que ela será capaz de organizar e harmonizar.

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Dinâmicas de Grupo46. A Lição dos Gansos

Título: A Lição dos Gansos

Resumo: “A Lição dos Gansos”Cada grupo de cinco ou seis pessoas recebe cópias do texto ,para todos os componentes do grupo, com linhas em branco para serem preenchidas pelogrupo. As equipes deverão, em dez minutos, refletir acerca das lições que podem ser extraídasde cada item assinalado no texto e registrá-las nas linhas em branco. Peça que busquemestabelecer associações de cada item com as relações humanas. A equipe deverá estabelecerum consenso e entregar uma das folhas preenchidas, que será a opinião coletiva.

Objetivos: Criar atividades que possibilitem o desenvolvimento da atenção e da percepção dooutro, a formação de equipes, a vivência do espírito de cooperação em grupo e o desen-volvimento da inteligência interpessoal.

Material: “A Lição dos Gansos”Lápis ou caneta, cópias do texto em anexo , para cadaparticipante dos grupos, com espaços entre parágrafos para preenchimento.

Tempo: 30 a 40 minutos.

Procedimento:

1. Divida os participantes em grupos de cinco ou seis pessoas;

2. Forneça cópias do texto em anexo , para cada participante dos“A Lição dos Gansos”grupos, com espaços entre parágrafos para preenchimento;

3. As equipes deverão, em dez minutos, refletir acerca das lições que podem ser extraídasde cada item assinalado no texto e registrá-las nas linhas em branco. Peça quebusquem estabelecer associações de cada item com as relações humanas. A equipedeverá, também, chegar a um consenso e entregar uma das folhas, que expressará aopinião coletiva.

5. Feito isso, escolha algumas e leia-as para o público. Depois, caso o coordenador sintanecessidade de acrescentar mais alguma coisa, o texto com as analogias prontas(opcional) pode ser distribuído ao grupo (apresentado, também, mais adiante) esolicitar a leitura das respostas em voz alta. Solicite que estabeleçam relações consigomesmo. Até que ponto buscam a mesma direção, quando em grupo? Que tipos derelacionamento estabelecem com os que os lideram?

6. Verbalize a experiência com o grupo.

Sugestões de utilização: Amor / Compartilhamento, Cooperação e Liderança.

Comentários: O principal objetivo da dinâmica é vivenciar o compartilhamento e o espírito decooperação em grupo, a partir de associações das relações humanas com a história da vida dosgansos.

Uma variação na dinâmica seria cada grupo trabalhar com uma parte do texto e depoispartilhá-lo com os outros grupos.

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Dinâmicas de Grupo46. A Lição dos Gansos

A LIÇÃO DOS GANSOS

(Material a ser distribuído para cada participante)

No outono, quando se veem bandos de gansos voando rumo ao sul, formando um grande “V”no céu, indaga-se o que a ciência já descobriu sobre o porquê de voarem dessa forma. Sabe-se,que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a aveimediatamente atrás. Ao voar em forma de “V”, o bando se beneficia de, pelo menos, 71% amais de força de voo do que uma ave voando sozinha.

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Sempre que um ganso sai do bando, sente, subitamente, o esforço e a resistência necessáriospara continuar voando sozinho. Rapidamente, ele entra outra vez em formação, paraaproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quando o ganso líder se cansa, muda de posição dentro da formação, e outro ganso assume aliderança.

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Os gansos detrás gritam, encorajando os da frente para que mantenham a velocidade.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Finalmente, quando um ganso fica doente ou ferido por um tiro e cai, dois gansos saem daformação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que consiga voarnovamente, ou até que morra. Só então levantam voo sozinhos ou em outra formação, a fimde alcançar seu bando.

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Dinâmicas de Grupo46. A Lição dos Gansos

A LIÇÃO DOS GANSOS

(Texto com as respostas das analogias feitas (opcional), que poderá ser distribuído e lido paraos grupos, após as vivências, caso haja necessidade de acrescentar mais alguns comentários àatividade)

No outono, quando se veem bandos de gansos voando rumo ao sul, formando um grande “V”no céu, indaga-se o que a ciência já descobriu sobre o porquê de voarem desta forma. Sabe-se,que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a aveimediatamente atrás. Ao voar em forma de “V”, o bando se beneficia de, pelo menos, 71% amais de força de voo do que uma ave voando sozinha.

� Pessoas que têm a mesma direção e sentido de comunidade podem atingir seusobjetivos de forma mais rápida e fácil, pois viajam beneficiando-se de impulsomútuo.

Sempre que um ganso sai do bando, sente, subitamente, o esforço e a resistência necessáriospara continuar voando sozinho. Rapidamente, ele entra outra vez em formação, paraaproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.

Se tivéssemos o mesmo sentido dos gansos, manter-nos-íamos em formação com�

os que lideram o caminho para onde também desejamos seguir.

Quando o ganso líder se cansa, muda de posição dentro da formação e outro ganso assume aliderança.

� Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis; e isto serve tanto para as pessoasquanto para os gansos que voam rumo ao sul.

Os gansos detrás gritam, encorajando os da frente para que mantenham a velocidade.

Que mensagem passamos quando gritamos detrás?�

Finalmente, quando um ganso fica doente ou ferido por um tiro e cai, dois gansos saem daformação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que consiga voarnovamente, ou até que morra. Só então levantam voo sozinhos ou em outra formação, a fimde alcançar seu bando.

Se tivéssemos o sentido dos gansos, também ficaríamos um ao lado do outro.�

Extraído do livro: “Oficina de Dinâmica de Grupos para Empresas, Escolas e

Grupos Comunitários”, Simão de Miranda, 4ª ed., Campinas, 1998, Papirus Editora.

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Dinâmicas de Grupo47. Navegar é Preciso

Título: Navegar é Preciso

Resumo: O grupo é organizado em dois ou quatro subgrupos, de forma aleatória, a critério dofacilitador. Cada grupo senta-se em duas fileiras de cadeiras, dispostas de frente uma para aoutra. O objetivo é fazer com que a fila de cadeiras do grupo 1 vá para o lugar da fila de cadeirasdo grupo 2 e vice-versa.

Objetivos: Trabalhar e observar no grupo atitudes de cooperação, união, iniciativa, liderança,otimismo, planejamento, organização, consideração, participação, alegria e outras.

Recomendações: É importante contar com um ambiente lúdico, criando uma história queestimule a dinâmica. Por exemplo, usar termos de navegação e colocar que um grupo develejadores está sendo desafiado a uma grande travessia em um oceano frio e cheio detubarões.

Material: Uma cadeira forte (sem braço) e que não seja pesada, para cada participante.

Tempo: 40 minutos.

Procedimento:

1. Antes de iniciar as atividades, o coordenador deverá sugerir que pessoas que não sesentirem seguras para a atividade por motivos físicos (dificuldades ortopédicas,recém-operadas etc.) podem observar de fora, sem interferir, porém atentos para queno final possam participar da leitura do trabalho, enriquecendo-o com seu ponto devista;

2. Os participantes subdividem-se em dois grupos. Os participantes do primeiro gruposentam-se em cadeiras enfileiradas (uma ao lado da outra) num canto da sala, e osparticipantes do segundo grupo sentam-se em cadeiras enfileiradas no outro canto dasala. De forma que a fileira de cadeira 1 fique de frente para a fileira de cadeira 2. Oideal é que haja um mesmo número de cadeiras / participantes nos dois grupos;

3. O coordenador expõe a seguinte situação aos grupos: “Cada fileira de cadeira é umbarco, de forma que existem dois barcos, um de frente ao outro e estes irão atravessara sala, o oceano, trocando de lugar”. O coordenador comentará que os dois barcosestão no meio de um oceano, com todos os perigos inerentes: tubarões etc. Nestemomento, ele pedirá às pessoas para tirarem os pés do chão, deixando-os suspensosno ar, já que estarão sujeitos aos perigos do mar;

4. Então, o objetivo da dinâmica é que o barco 1 deverá ir para o lugar onde está o barco 2,e o barco 2 deverá ir para o lugar do barco 1. Para isto, alguma regras devem serobedecidas:

- Os participantes não podem colocar os pés nem parte nenhuma do corpo no“oceano” (chão);

- As cadeiras não podem ser arrastadas;

- Cada cadeira com seus ocupantes formam módulos, que irão compor os barcos 1 e 2.

- Os tripulantes devem chegar ao outro lado com suas respectivas cadeiras .

5. Colocadas estas regras, o coordenador não deverá emitir mais nenhuma informação.Deverá apenas observar. A partir deste momento, cada equipe deverá discutir esolucionar o desafio proposto;

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6. Ao findar a tarefa, o coordenador propõe reflexões sobre os sentimentos e emoçõesvividas pelos participantes e pelos observadores durante a atividade. Propõe tambémque as atitudes que tenham dificultado ou facilitado a navegação sejam refletidas pelogrupo.

Sugestões de utilização: Amor / Compartilhamento e Cooperação; Retidão / Liderança,Iniciativa e outros valores relativos.

Comentários:

É interessante também, antes de iniciar a atividade, que o coordenador pergunte se alguém dogrupo já conhece a dinâmica. O fato de conhecer a dinâmica não exclui o participante, porém,o coordenador poderá sugerir que tal participante não dê sugestões ao grupo acerca dasolução para o início da dinâmica e não tome iniciativa neste sentido. Depois, no decorrer dojogo, já não haverá problemas em sua participação mais ativa, pois cada grupo cria a sua formade navegar e que é a diversidade de características e habilidades que compõe o grupo.

As atitudes que tenham dificultado ou facilitado a navegação serão refletidas no final do jogo.

Sugere-se que sejam utilizadas cadeiras sem braços e que embora não sejam pesadas, sejamfortes e suportem, com segurança, o peso de uma pessoa. Pode-se sugerir, também, que osparticipantes estejam descalços durante a dinâmica.

Caso não seja possível dispor de cadeiras, com as características descritas acima, estaspoderão ser substituídas por folhas de papelão ou de jornal abertas, de modo que comportemuma pessoa sentada.

Esta dinâmica pode ser realizada também com 4 barcos, com quatro subgrupos.

Durante a dinâmica pode-se usar música para descontrair, ligadas ao tema (Ex.: Como umaOnda no Mar, ).Lulu Santos

Considerações:

Esta é uma dinâmica que mobiliza as pessoas a romper sua inércia, portanto pode impulsionarna direção de grandes aspirações se descobrirem a cooperação na travessia, porém poderátambém gerar resistências. É recomendável que o facilitador já tenha passado pelo processo eesteja seguro para aplicá-la.

Dinâmicas de Grupo47. Navegar é Preciso

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Dinâmicas de Grupo48. A Escultura da Harmonia

Título: A Escultura da Harmonia

Resumo: Após o estudo da virtude “harmonia”, através de reflexões da citação e da históriaentre os participantes, o coordenador propõe aos subgrupos modelarem juntos, utilizandoargila. Depois, cada subgrupo apresentará sua arte.

Objetivos: Incentivar o desenvolvimento da criatividade, através do trabalho artístico,utilizando-se de modelagem em argila para expressar o tema “harmonia”. Incentivar o grupoa trabalhar em conjunto, visando a harmonia.

Material: Argila para cada subgrupo.

Tempo: 30 minutos

Procedimento:

1. Antes do início das atividades, o coordenador propõe ao grupo cantar as cançõesapresentadas ao final desta dinâmica: Voz do Coração e Harmonia.

2. Logo a seguir, o coordenador deverá propor que as pessoas se sentem em posiçãoereta e, em silêncio, faz a leitura, em voz pausada e lenta, das seguintes afirmações:

O arco-íris revela o amor das cores.

O ser humano revela a harmonia da expressão de Deus.

A harmonia é o caminho do Amor.

Eu sou a harmonia, eu sou o caminho, eu sou o amor.

3. Após esta interiorização, o coordenador divide o grupo em subgrupos, orientandoque cada subgrupo produza uma forma ou formas que representem para cada umuma expressão de harmonia. É importante ressaltar que o trabalho deva ser realizadoem equipe, ou seja, a produção dos participantes de cada subgrupo tem que setransformar em um trabalho único, expressando a harmonia.

4. Depois de alguns minutos, o coordenador propõe que cada subgrupo exponha a suaprodução para todos, incentivando reflexões a respeito da atividade.

Sugestões de utilização: Amor / Harmonia.

Comentários: O coordenador poderá estimular reflexões acerca da atividade: o processo decriatividade, a importância de trabalhos manuais, utilizando-se da argila e, também, aimportância de uma atividade em equipe, buscando sempre a harmonia, com as facilidades edificuldades inerentes ao grupo.

Pode-se, inclusive, além das canções sugeridas, optar por música clássica escolhida pela suaharmonia, música , sons da natureza ou a canção , de .new age Sá e GuararabiraHarmonia

Colaboração de Mariângela Prado de Albuquerque

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CANÇÃO:

VOZ DO CORAÇÃO

Edson Aquino

A Beleza está nos olhos de quem vê

É um espelho que reflete o coração

Procure lá bem dentro de você

O amigo, o devoto, o irmão

Para os males da humanidade

com certeza haverá uma solução

Se cada um descobre a verdade

Nenhum gesto bom há de ser em vão

O tesouro maior dessa vida

É a voz de Deus dentro de nós

Norteando os rumos dessa lida

Separando os contras e os prós

Iluminando a todo segundo

Cada passo de nosso caminho

Ensinando a transformar o mundo

Harmonizando a flor e o espinho

Deus Mãe, Deus Pai

Nos conduz,

Aonde a vida vai...

Dinâmicas de Grupo48. A Escultura da Harmonia

CANÇÃO:

HARMONIA

Sá e Guarabira

Como um bicho da rua pode ter

Alegria da rua pra morar

Como aquele que não te pode ter

Mas te tem nos pedaços que encontrar

Entre o povo apressado na estação

Tem a felicidade num olhar

E um momento qualquer de emoção

E harmonia

Uma noite se faz se escurecer

Madrugada se faz se clarear

Mas a luz no escuro faz nascer

Todo brilho da noite, seu luar

De manhã o escuro ao morrer

Vai nos mudar de dia e de prazer

E é assim que a gente vai viver emHarmonia

Harmonia

Harmonia Harmonia Harmonia

Harmonia é ver o sol nascer

Com o brilho da lua ainda lá

Harmonia é a rua e é você

É a luz do escuro no olhar BIS

Que desejo tão fácil de se ter

Que presente difícil de ganhar

Mas é sina do homem procurar

Harmonia

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Dinâmicas de Grupo49. O Dominó dos Valores Humanos

Título: O Dominó dos Valores Humanos.

Resumo: Os participantes jogam dominó, cujas peças representam valores relativos do valorabsoluto Amor

Objetivo: Propiciar uma atividade onde cada um se expresse acerca dos valores relativos daunidade do Amor, criando um ambiente de integração, harmonia e generosidade entre osparticipantes.

Material: Alguns conjuntos de jogos com peças de dominó, contendo os valores humanos nolugar dos números.

Tempo: 25 minutos

Procedimento:

1. Separe os participantes em grupos de 4 a 6 pessoas e distribua um jogo de dominó compeças, contendo valores humanos, para cada grupo formado.

2. Distribua as peças do dominó para cada um dos integrantes de cada grupo, de modoque todos os participantes recebam a mesma quantidade de peças. Cada um deveráguardar para si as peças.

3. Se, porventura, sobrarem peças durante a distribuição, estas deverão ficar num bancode peças, ao centro de cada roda, disponíveis para a compra, para o caso de alguém,que não tenha a peça disponível na sua vez de jogar, poder comprá-las. Só poderácomprar uma única vez por rodada.

4. A dinâmica terá quatro etapas distintas. Em todas estas quatro etapas, os integrantesfarão afirmações positivas. Na primeira rodada, cada participante fará afirmaçõespositivas relacionadas ao valor que irá dar sequência ao jogo. Na segunda rodada, faráafirmações relacionadas ao seu vizinho da direita. Na terceira, fará afirmações emrelação a qualquer participante do grupo e na quarta, afirmações em relação aouniverso.

5. O integrante que tiver a peça Amor/ Amor dá início ao jogo e a pessoa à sua direita dáprosseguimento.

6. Em cada rodada, os integrantes vão jogando as peças e fazendo afirmações positivas(que sejam sinceras), com os valores que vão sendo apresentados nas peças, que irádar sequência ao jogo. Por exemplo, na peça Compaixão/Bondade, se a pessoaencaixou “a Compaixão”, ela vai falar em relação ao valor “Bondade”. As afirmaçõespositivas deverão sempre estar relacionadas ao valor que o próximo integrante vaiencaixar. No exemplo acima, seria a bondade.

7. Estas afirmações positivas, sobre o valor da sequência do jogo, serão feitas em cadauma das quatro rodadas.

8. Na primeira rodada, os integrantes farão afirmações pessoais. Por exemplo: “Eugostaria que a bondade fosse uma conduta constante na minha vida”.

9. Na segunda rodada, os integrantes farão afirmações relacionadas com o seu vizinhoda direita. Por exemplo: “Eu não o conheço tão bem para afirmar que você é umapessoa bondosa, mas percebo em seu olhar a doçura característica de pessoasbondosas”.

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10. Na terceira rodada, os integrantes farão afirmações relacionadas a outra pessoa dogrupo, à escolha.

11. E, na quarta rodada, os integrantes farão afirmações relacionadas ao Universo. Porexemplo: “Gostaria que todos os seres vivenciassem a essência da bondade”.

12. Para finalizar a dinâmica, o grupo poderá, em comum acordo, reiniciar novas rodadas,até que um dos participantes fique sem peça na mão, ou ,então, encerrar o jogo aotérmino das quatro rodadas, pois o objetivo principal da atividade é propiciar quecada participante expresse suas percepções sobre os valores.

Sugestões de utilização: Amor / Generosidade e Bondade.

Comentários: É importante ressaltar que as afirmações sempre deverão estar relacionadascom os valores, que aparecerão nas peças que darão sequência ao jogo. No caso de alguém,em sua vez de jogar, não dispor da peça necessária, poderá comprar uma peça no banco depeças. Se, mesmo comprando, ele não obtiver uma peça que encaixe, então ele deverá passara sua vez para o jogador seguinte, não deixando de realizar as afirmações do valor em questão.

Para criar os jogos com o dominó dos valores, o grupo poderá comprar vários jogos de dominó,em casas especializadas e colar em cima dos números, os valores relativos ao valor absolutoAmor. Apresentamos a seguir, uma sequência como sugestão:

0 - Bondade

1 - Ternura

2 - Compaixão

3 - Perdão

4 - Gratidão

5 - Amizade

6 - Amor

Em cada um dos jogos criados para cada grupo, poderá conter diferentes valores relativos aovalor absoluto Amor, porém sempre mantendo nas peças o item " " e " ".0 - Bondade 6 - Amor

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

Dinâmicas de Grupo49. O Dominó dos Valores Humanos

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Dinâmicas de Grupo50. As Virtudes do Amigo

Título: As Virtudes do Amigo

Resumo: Cada participante deverá ter uma folha de papel, afixada às costas com fita crepe,onde todos terão oportunidade de escrever neste papel, as virtudes que cada um sinta que ocolega possua. Depois dos papéis serem recolhidos, todos tentarão identificar as pessoas,baseando-se nas virtudes escritas.

Objetivos: Criar uma atmosfera de amizade e propiciar reflexões sobre virtudes.

Material: Uma folha de papel ofício e uma caneta para cada participante; uma fita crepe.

Tempo: 30 minutos

Procedimento:

1. Deverá ser afixada com fita crepe, nas costas de cada participante, uma folha de papelofício e a cada um deverá ser dada uma caneta.

2. Feito isso, cada participante deverá escrever, nas costas de todos os demais, as virtudesque perceba como mais expressivas naquela pessoa, de forma que cada um tenha, nascostas, as virtudes identificadas pelos colegas.

3. Ao final, o coordenador recolhe todas as folhas de papel e solicita que todos assentem-se em círculo.

4. O coordenador, então, vai lendo folha por folha e todos juntos tentam identificar cadapessoa, através da associação das virtudes indicadas pelos colegas em cada um dospapéis.

Sugestões de utilização: Amor / Amizade

Comentários:

Não poderá haver nomes nas folhas; apenas virtudes deverão ser escritas.

Todos os participantes do grupo deverão estar atentos quanto à identificação das pessoas,através das virtudes que foram expressas pelos colegas, pois durante a atividade recreativa, o“amigo oculto”, sugerida para dar sequência a esta dinâmica, algumas virtudes já mencio-nadas poderão servir de elemento caracterizador para a descoberta do amigo oculto.

Exemplo: João tirou Maria de amigo oculto. Na folha que estava nas costas de Maria, osdemais participantes do grupo escreveram as seguintes virtudes: educada, atenciosa,inteligente, honesta, criativa etc. Então quando João estiver descrevendo seu amigo oculto(Maria), ele poderá acrescentar estas virtudes às suas próprias percepções.

Colaboração de Mariângela Prado de Albuquerque

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Dinâmicas de Grupo51. O Amigo Oculto

Título: O Amigo Oculto (atividade recreativa que poderá ser associada àdinâmica )“As Virtudes do Amigo”

Resumo: Em clima de confraternização, os participantes presenteiam-se mutuamente.

Objetivo: Propiciar aos participantes momentos de alegria e de confraternização, onde todospossam manifestar sentimentos mútuos de amizade sincera, respeito, consideração, etc.

Material: Presentes de amigo oculto (ver comentários).

Tempo: 20 minutos

Procedimento:

1. Previamente, na aula anterior, o coordenador propõe esta confraternização, sorteandoos nomes de todas as pessoas que irão participar da atividade, com o objetivo daspessoas se organizarem, adquirirem os presentes etc.

2. Um dos participantes dá início à atividade, descrevendo seu amigo oculto epresenteando-o e assim sucessivamente, até que todos tenham revelado epresenteado os seus amigos.

3. Feito isto, todos os participantes se abraçam, formando uma grande roda, e cantando amúsica: , finalizando a atividade.“Canção da América”

Sugestões de utilização: Amor / Amizade

Comentários:

Ao propor a aquisição dos presentes, o coordenador deverá estipular junto aos participantesum valor limite para os presentes, lembrando que o objetivo da atividade é a confraternização.

O coordenador deverá dispor de alguns presentinhos extras, caso alguma pessoa apareça nodia inesperadamente.

É importante ressaltar que cada pessoa, que participe da atividade, presenteie e sejapresenteada.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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Dinâmicas de Grupo52. O Caminho Desconhecido: Conduzindoe Deixando-se ConduzirTítulo: O Caminho Desconhecido: Conduzindo e Deixando-se Conduzir

Resumo: O coordenador divide o grupo em duplas, sendo que cada integrante da dupla éconvidado a percorrer um caminho com os olhos vendados.Objetivo: Proporcionar momentos de uma situação inesperada, na qual os participantes terãoa oportunidade de vivenciar a confiança, intuição, coragem e, principalmente, a entrega.Material: Lenços ou ataduras para vendar os olhos.Tempo: Cinco minutos para cada participante e, aproximadamente, vinte minutos paracomentários.Procedimento:

1. O coordenador divide o grupo em duplas e entrega uma venda para cada dupla. Umintegrante de cada dupla será convidado a percorrer um caminho de olhos vendados,enquanto o outro o conduz. Após cinco minutos de caminhada, os papéis de cadadupla serão invertidos, dando oportunidade a cada um de ter a experiência de serconduzido e de conduzir. Cada dupla decidirá quem será o primeiro condutor;

2. O condutor falará o estritamente necessário, orientando o conduzido sobre asdificuldades/obstáculos que tiverem no caminho (degraus, escadas, valas, etc);

3. O condutor e o conduzido deverão chegar num acordo quanto à forma da condução.Por exemplo: o condutor segura levemente o antebraço do conduzido, ou vice-versa,ou, ainda, um se apóia no ombro do outro, etc;

4. Após a vivência de cada dupla, o coordenador abre para os comentários sobre ossentimentos/emoções/percepções de cada um, em relação a ser conduzido econduzir.

Sugestões de utilização: Amor / Entrega, Liderança.

Comentários: O facilitador deverá comentar com os participantes sobre os cuidados que ocondutor deverá ter com o conduzido, atento a todos os detalhes que poderão surgir nocaminho, procurando sempre passar segurança e confiança.

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Dinâmicas de Grupo53. Queimando o Arquivo dos Ressentimentos

Título: Queimando o Arquivo dos Ressentimentos

Resumo: Os participantes fazem reflexões consigo mesmo, através de perguntas fornecidas aeles pelo coordenador, sobre possíveis mágoas e ressentimentos que apresentem; anotam aresposta em um papel e depois, simbolicamente, fazem a queima.

Objetivos: Criar condições para que as pessoas entrem em contato com o sentimento doperdão e reflitam sobre possíveis mágoas e ressentimentos, propiciando a expansão dosentimento de Amor pelo próximo.

Material: Cartões de perguntas e folhas em branco para respostas, canetas, recipiente (dealumínio ou cerâmica) onde possa queimar os papéis.

Tempo: 30 minutos

Procedimento:

1. O grupo é dividido em 2 subgrupos.

2. Faz-se uma fileira com os participantes do subgrupo A e outra fileira com osparticipantes do subgrupo B. Uma fileira deverá ficar em frente à outra.

3. Distribui-se então, para cada participante dos dois subgrupos, cartões de perguntas euma folha para respostas.

4. Dá-se alguns minutos para cada participante responder, por escrito, à pergunta na folhade respostas, sem identificar-se.

5. Feito isto, o coordenador recolhe as respostas e os cartões de perguntas.

6. Conserva consigo os cartões de perguntas. Distribui, de forma aleatória, as folhas derespostas dos participantes do grupo A para o grupo B e as dos participantes do grupoB para o grupo A.

7. O coordenador explica às equipes que ele começará a ler as perguntas e, quemperceber que está com a resposta, correspondente àquela pergunta, deverá lê-la paratodos.

8. Ao final, quando todas as perguntas forem feitas e as respectivas respostas lidas, ocoordenador propõe reflexões. Nestas reflexões, o coordenador deverá sempre con-duzir os participantes do grupo para que se manifestem, levando em consideraçãosentimentos de compaixão e amor para com todos.

9. Ao final das colocações, o coordenador sugere que todos coloquem as folhas derespostas no recipiente para a queima dos papéis. Este gesto simbólico deverárepresentar a entrega de nossas dificuldades e limitações a Deus, pedindo para que Elepurifique os nossos corações e transforme o nosso Ser. Enquanto os papéis estiveremsendo queimados, podemos fazer orações.

10. Finalizada esta etapa, o coordenador, então, solicita que todos os participantesrepitam com ele:

- “Eu me perdoo, eu te perdoo, eu te peço perdão, eu perdoo a situação que nosenvolve”.

Sugestões de utilização: Amor / Perdão

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Comentários:

Os integrantes deverão desenvolver as respostas e não apenas respondê-las com um sim ounão. Cada integrante deverá ouvir atenta e respeitosamente as colocações do colega,assumindo uma atitude de não julgamento.

Dependendo do número de participantes, as perguntas poderão ser repetidas.

PERGUNTAS:

� Você já se pegou culpando alguém por alguma circunstância indesejável em sua vida? Emque situações? Por quê?

� Você atribui ou já atribuiu culpa a Deus pelas situações desagradáveis que lhe aconteceramna vida? Quando? Por quê?

� Você apresenta sentimentos de autopiedade? Por quê?

� Você tem mágoa de alguém? Por quê?

� Em que você acha que se baseia a atitude de perdão?

� Você já pediu perdão a alguém ou se considera orgulhoso (a) demais para isto? Desenvolvasua colocação.

� Que você faria se soubesse que alguém nutre sentimentos de mágoa por você?

� Você sente necessidade de ser perdoado e de perdoar? Desenvolva sua colocação.

� Atualmente você se encontra magoado com relação a alguma circunstância de sua vida?Desenvolva sua colocação.

� Existe alguém que você pensa que perdoou, mas que, no fundo do seu coração, ainda lherestam mágoas? Desenvolva sua colocação.

� Você se imagina abraçando uma pessoa que você diz ter perdoado? Desenvolva suacolocação.

� Você já se perdoou? Desenvolva sua colocação.

� Qual é a atitude que você mantém na vida que considera contra você mesmo (a).Desenvolva sua colocação.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso e Mariângela Prado de Albuquerque

Dinâmicas de Grupo53. Queimando o Arquivo dos Ressentimentos

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Dinâmicas de Grupo54. Rir é o Melhor Remédio

Título: Rir é o Melhor Remédio

Resumo: O coordenador propõe ao grupo que todos deem risadas e gargalhadas.

Objetivos: Celebrar a alegria; propiciar um clima de espontaneidade e descontração, dissol-vendo tensões, medos e preocupações, através da alegria e do bom humor.

Material: Um saco de riso (que pode ser encontrado em lojas de festas para crianças ou demágicas), roupas e acessórios de palhaço para um ou alguns dos participantes e um nariz depalhaço para todos.

Duração: 20 minutos.

Procedimento:

1. O coordenador combina com um (ou mais) dos integrantes para vestir-se de palhaço eanimar o grupo, realizando “palhaçadas”;

2. O palhaço entra em cena com suas “palhaçadas”. Ele poderá fazer brincadeiras com ogrupo, distribuir narizes de palhaço para todos e sugerir que todos os coloquem;enfim, deixar a criatividade à vontade, propiciando um clima de alegria e des-contração para todos;

3. O propósito da atividade é que as pessoas comecem a rir compulsivamente, até mesmosem saber de que ou de quem estão rindo;

4. É importante que todos participem, gargalhando mesmo, pois da participação de todosdependerá o sucesso da dinâmica. O palhaço poderá se utilizar do saco de risadas paraajudar a animar a turma;

5. O palhaço deverá estimular os participantes ao máximo para isso. Depois de um certotempo, o palhaço sugere a realização da atividade recreativa “Celebrando a Vida eBalão Surpresa”, associada a esta técnica.

Sugestões de utilização: Amor / Alegria e Pureza.

Comentários: Esta dinâmica, bem conduzida, pode provocar efeitos muito interessantes. Aspessoas saem leves, felizes e satisfeitas. É preciso, porém, observar que algumas pessoas,diante de grande dificuldade de se soltarem, ou por estarem vivenciando uma situação detensão, podem não se sentir confortáveis nesta dinâmica. O coordenador deverá estar atentoa essas possíveis manifestações e, se necessário, administrá-las.

Sugere-se que a (s) pessoa (s) que se vista (m) de palhaço possua (m) características humorís-ticas, e que seja (m) espontânea (s) e descontraída (s).

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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Dinâmicas de Grupo55. Celebrando a Vida e Balão Surpresa

Título: Celebrando a Vida e Balão Surpresa (Atividade recreativa associada àdinâmica “Rir é o melhor remédio”).

Resumo: As pessoas recebem tiras de papéis e balões. Escrevem mensagens positivas e deincentivo nas tiras, colocam as mensagens dentro dos balões e os enchem. Durante algunsminutos, todos jogam seus balões para o alto, evitando que os balões caiam no chão durante abrincadeira. Em outra etapa, cada um pega o balão mais próximo, estoura e busca a men-sagem contida nele.

Objetivos: Propiciar um clima de descontração, espontaneidade e otimismo. Celebrar aalegria.

Material: Um balão colorido para cada um dos participantes, canetas e tiras de papel.

Tempo: 20 minutos.

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes;

2. Distribua um balão colorido, uma tira de papel e uma caneta para cada um;

3. Explique que cada um deverá escrever uma mensagem positiva e de incentivo na tirade papel e, depois, dobrá-la. Depois, deverá introduzir a mensagem dobrada nobalão, enchê-lo e dar um nó;

4. Quando todos estiverem com seus balões cheios, o coordenador coloca uma músicade fundo ( de ) e sugere que os participantes, ao mesmo“Depende de nós”, Ivan Linstempo, joguem seus balões para o alto, sem deixá-los cair, enquanto a música estivertocando. Esta dinâmica deverá ser realizada com grande alegria e espontaneidade,onde os participantes poderão circular livremente pela sala, manifestando alegria.Quando a música chegar ao fim, todos deverão pegar o balão que estiver maispróximo de si, estourá-lo e buscar a mensagem que está contida nele;

5. Depois, o coordenador solicita que cada um leia em voz alta a mensagem que lhecoube.

Sugestões de utilização: Amor / Alegria e Pureza.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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Dinâmicas de Grupo56. O Tribunal da Compaixão

Título: O Tribunal da Compaixão

Resumo: Alguns participantes, escolhidos anteriormente, encenam o “tribunal dacompaixão” e, logo em seguida, todos os participantes são convidados a fazer parte dos“jurados”, que, por sua vez , estabelecerão o veredicto ao réu.

Objetivos: Propiciar uma situação na qual os participantes exercitem suas percepções e seudiscernimento acerca das ações de uma pessoa e as condições que a levaram a praticá-las. Naetapa final da dinâmica, os participantes farão uma reflexão se procuraram julgar o casoutilizando atitudes de bom senso e compaixão.

Material: “Tribunal da Compaixão”O texto para cada ator e, dependendo das possibilidadesdo grupo, material e roupas para a composição do cenário e do figurino.

Tempo: 40 minutos

Procedimento:

1. O coordenador explica para o grupo que haverá uma encenação da história “Tribunalda Compaixão”. Na impossibilidade da encenação da história, apresentada a seguir,pode ser feita a leitura da mesma.

2. Após a encenação ou leitura da história, será simulado um julgamento no Tribunal,com a participação de todos. O coordenador solicitará, previamente, a contribuiçãode dois participantes, que desempenharão papéis específicos “promotor e advogadode defesa”, que estarão inseridos entre os participantes (jurados), sem revelarem seuspapéis.

3. Durante a discussão do veredicto, todos os participantes deverão expressar, espon-taneamente, os seus pontos de vistas sobre as atitudes do réu, lembrando que “opromotor” e “o advogado de defesa” estarão executando seus papéis, de forma dis-creta, porém propiciando a discussão entre todos os participantes.

4. Ao término do julgamento, os demais participantes, que atuarão como jurados, reunir-se-ão para a sentença final.

5. No caso da história ter sido encenada, logo após se ter conhecimento do resultado dojulgamento, o grupo deverá entregá-lo ao personagem “Ser Magnificente”, para queEste profira o veredicto ao réu. Caso contrário, o coordenador fará este papel.

6. Ao final, abre-se o trabalho para reflexões.

7. Nestes momentos de reflexões, o coordenador poderá reforçar com o grupo, aimportância da responsabilidade do ato de julgar, utilizando-se da justiça, discer-nimento, imparcialidade e compaixão.

Sugestões de utilização: Amor / Compaixão.

Comentários: O coordenador, se possível, deverá escolher os atores da encenação com algunsdias de antecedência, para que estes possam ensaiar. Caso disponha de tempo e recursos, ogrupo pode realizar tal apresentação com cenário e figurino característicos. Caso não tenhaesta disponibilidade, o coordenador poderá dar cópias do texto (as respectivas falas dosatores), para que estes possam realizar a leitura dos personagens. É importante, porém,ressaltar que a encenação da peça com cenário e figurino seria o ideal, pois além de animartodos os participantes, torna a atividade muito rica e real.

É importante o coordenador ressaltar para o grupo que a peça não tem a intenção de abordarnenhum segmento religioso, mas que se trata de uma forma teatral de abordar o tema.

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HISTÓRIA: “O TRIBUNAL DA COMPAIXÃO”

(Baseada no auto / filme: “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna. Esta história nãotem a intenção de apresentar nenhum cunho religioso. Trata-se apenas de uma forma teatralde abordar o tema.)

Pedro trabalhava numa importante empresa estatal em seu Estado. Em função de ser um bomadministrador de empresas, logo se tornou o supervisor do departamento de compras numadas filiais. Pedro liderava alguns chefes de departamento, que tinham sob sua subordinação,outros tantos funcionários.

Um dia, Pedro, com a ajuda de um competente analista de sistemas, descobriu que havia umerro no programa que determinava as condições de compra da empresa. Logo pensou queseria uma oportunidade para conseguir todo o recurso de que precisava para cuidar da mãedoente e para que os irmãos mais novos pudessem estudar. Com algum estudo, numaocupação onde pessoas tinham acesso, resolveu tirar vantagens da situação, desviandograndes somas de dinheiro da empresa para a sua conta pessoal. Pedro conseguia, a cada mês,adquirir mais e mais bens que, também usando de falcatrua e alguns conhecimentos técnicos,omitia do imposto de renda.

Um dia, Pedro, voltando de sua grande fazenda, sofreu um infarto fulminante e veio a falecer.

Pedro “acordou” em um lugar estranho, meio deslocado de seu corpo; tinha uma sensaçãosingular, como se estivesse numa dimensão diferente.

- Isso não é um sonho, é real, disse alguém.

- Não entendo, disse Pedro. Onde estou? Sinto-me estranho.

- Acontece, amigo, que você sofreu um infarto e veio a falecer.

- O quê? - Que piada é esta?disse Pedro.

- Não é piada não. Não percebe suas estranhas sensações? Você realmente está em outradimensão.

Foi quando Pedro, depois do grande susto, começou a se ater a tudo que lhe acontecera ecomeçou a chorar compulsivamente. Apesar da tristeza, aceitou o fato de ter falecido, pois ascircunstâncias eram bastante reais.

- Meu Deus, por quê, por quê?

- Não se revolte contra Deus. Ele lhe concedeu o livre-arbítrio e você fez o que quis. Você foi oresponsável por suas ações e, por elas, você agora será julgado.

Pedro, então, foi conduzido para um grande salão. Seus sentidos estavam tão alterados quePedro não conseguia perceber os detalhes. Via tudo como num grande sonho. Tudo lheacontecia, ao mesmo tempo que os acontecimentos seguiam uma ordem temporal. Enfim,uma grande confusão.

Pedro foi conduzido a sentar-se numa cadeira, enquanto aguardava a sua vez de ser julgado.Percebeu que outras pessoas também aguardavam e olhavam para ele com um olhar tãoprofundo, que Pedro não conseguia emitir uma só palavra. Assim que chegou a sua vez, Pedrofoi levado a uma grande sala.

A sala também era desconhecida: havia uma forte iluminação, apesar de não haver lâmpadas;o chão era indefinido e as paredes, inexistentes. Pedro sentou-se na cadeira do réu. Acima e

Dinâmicas de Grupo56. O Tribunal da Compaixão

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atrás dele, havia um Ser, impossível de se ver e que emitia uma grande magnificência. À suaesquerda, havia um outro Ser com a aparência parecida com a sua, porém seu olhar era hostil,e Pedro, logo soube, que se tratava de seu algoz promotor: calculista, imparcial, frio einsensível, assemelhando-se com a sua mente linear e materialista. À direita, havia outro Ser,trajando uma roupa muito clara e envolta num manto azul. Sentiu uma grande doçura e amorvindos d’Ele. Ao olhar atentamente, viu que era uma figura feminina e de gestos muito suaves.Estranho: olhando para aquela silhueta feminina, várias visões de sua infância invadiram suamente, fazendo-o até se confundir como criança, apesar de ser adulto. Mas, aos poucos, suapercepção voltou-se para o julgamento.

Do Ser de grande magnificência, Pedro ouviu:

- Pedro, estamos reunidos para julgar as suas ações. Darei início ao julgamento, passando apalavra para o promotor.

O promotor levantou-se de sua cadeira; com passos firmes e expressão sisuda, disse:

- Eu acuso este homem de crime de corrupção; por ter desviado somas de dinheiro da empresaonde trabalhava, enriquecendo-se ilicitamente. Apelo para que ele seja condenado à penamáxima coerente com este tipo de delito.

- Grande Ser, interviu a amável voz feminina, dirigindo-se ao Ser magnificente. Este homemcometeu erros, é verdade, mas sua pobre consciência, esta consciência egoísta e fragmentadados homens da Terra, ignorantes de sua própria Luz, é quem o fez agir desta forma.

- Isto não justifica o seu erro, gritou o promotor.

- Sim, não justifica, mas este homem que o Senhor deseja condenar,docemente continuou,também realizou gestos bons e nobres. E apelo, poderoso e amoroso Ser, que estas açõestambém sejam levadas em consideração.

- Eu protesto! A senhora quer distorcer os fatos e desviar o real motivo do julgamento.

Então, a firme voz do Ser magnificente disse:

- Protesto recusado. Se Pedro tiver que ser julgado, que assim o seja; porém que se consideretodas as suas atitudes.

- Sim, mas ele teve seu livre-arbítrio e optou por ser corrupto e, por isto, deve ser condenado.

- Meu amigo nós sabemos que os homens têm seu livre-arbítrio, mas, disse o Ser feminino,sabemos também que eles são condicionados a algum tipo de ação de acordo com asimpressões de sentimentos, pensamentos e emoções, registrados em seu subconscientedurante toda a vida, apresentando, inclusive, impressões de seus antepassados através daherança genética. Portanto, é necessário ter misericórdia mesmo para com as atitudes erradasdos homens.

- O quê? Só me faltava esta! Daqui a pouco a senhora vai dizer que este homem é um pobrecoitado, vítima até dos seus antepassados.

- Por favor, meu amigo, não distorça o que eu disse. Eu apenas apresentei maiores elementospara que este julgamento seja o mais justo possível.

- Para mim, a justiça neste caso seria uma pena bem severa para que ele jamais se esqueça deque não deve lesar os outros como o fez.

- Como o fez? Vamos avaliar realmente o que ele fez? Este homem agiudisse a voz feminina.com corrupção sim, fruto de uma atitude egoísta, todavia ele também ajudou as pessoas:

Dinâmicas de Grupo56. O Tribunal da Compaixão

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empregou várias delas, deu terras de suas propriedades a algumas famílias, cuidou da mãedoente, dos estudos, dos irmãos mais novos e, o mais importante, jamais guardou raiva emseu coração.

- Mas ele se esqueceu totalmente de Deus. Nunca o vi ou ouvi mencionar Seu Nome; ou algumtipo de oração ou de meditação. Jamais foi a qualquer culto religioso e nem sequer se ingres-sou em disciplinas espirituais, discorreu o promotor.

- Mas Pedro agiu em serviço aos demais. E isto é uma maneira de vivenciar uma das maissublimes formas de prática espiritual.

- Minha senhora, um homem que pratica corrupção não merece ser considerado umpraticante de disciplina espiritual.

- Meu amigo, continuou a voz feminina, todos os homens sofrem do efeito da dualidade;portanto, nós temos que julgá-los dando a mesma importância tanto ao bem quanto ao malque eles praticam.

- disse já irritado o promotor.Eu apelo pela justiça,

- E eu apelo para a justiça e para a misericórdia, disse o ser feminino, com voz firme, porémdoce, e demonstrando grande compaixão. E continuou:

- Eu intercedo por este homem. É preciso levar em consideração a pobre condição dos homens;começam com medo e terminam por fazer o que não é bom, quase sem querer, por medo:medo do sofrimento, da solidão e, no fundo de tudo, medo da morte.

- O medo da morte por si só não redime os pecados, disse o promotor.

- Mas o arrependimento sim, finalizou a doce voz.

O Ser de grande magnificência, depois de ouvir ambos os lados, disse:

- As acusações contra você são graves, Pedro. O que você tem a dizer na sua defesa?

Pedro, emocionado, não conseguiu conter as lágrimas de arrependimento que caíam de seusolhos e, quase sem conseguir falar, emitiu apenas as palavras:

- “Perdão, Senhor, perdão”.

Logo em seguida todos partiram para o veredicto. Agora, o mesmo será dado pelos partici-pantes dos trabalhos de hoje.

Colaboração de Mariângela Prado Albuquerque

Dinâmicas de Grupo56. O Tribunal da Compaixão

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Dinâmicas de Grupo57. “Colcha de Retalhos”

Título: “Colcha de Retalhos”

Resumo: Os participantes confeccionam uma colcha de retalhos, ao mesmo tempo que fazemuma reflexão sobre a conduta de serviço altruísta em suas vidas.

Objetivos: Levar o estudante a perceber a importância do serviço altruísta na vida. Levá-lo acompreender que o serviço voluntário é uma atitude de amor, atuando na transformação daconsciência e na edificação do caráter.

Material: papéis coloridos, tinta guache, lápis de cera, lápis de cor, papel fantasia e papelcrepom (para aplicações), tesouras, cola e fita crepe.

Tempo: 50 minutos

Procedimento:

1ª Etapa

1. Forme um círculo com os participantes e faça uma harmonização silenciosa, solicitandoque os participantes reflitam sobre algum tipo de serviço voluntário, que tenhamrealizado em alguma fase de sua vida ou que tenham vontade de vir a realizar.

2. Após esta harmonização, o coordenador dividirá os participantes em subgrupos.

3. Disponibilize o material para a realização da dinâmica: tinta guache, lápis de cera, lápisde cor, pincéis, canetas ou lápis no centro de cada subgrupo.

4. Distribuir para cada um dos participantes um retalho de papel colorido e explicar que ogrupo terá 20 minutos para realizar a atividade que será dada; que poderá utilizar omaterial disponível no centro de cada subgrupo, deixando fluir sua criatividade,expressando no papel suas reflexões acerca do trabalho voluntário que já realizou, ouque esteja realizando, ou então que sente vontade de vir a realizar.

5. Terminada a tarefa, o coordenador comenta com os participantes que aqueles quedesejarem, poderão escrever em seu retalho o valor humano que mais expresse seussentimentos, enquanto realizava seu desenho.

6. Após esta etapa, o coordenador pede para que cada um fale sobre o seu trabalho.

2ª Etapa

1. Depois que cada um tiver apresentado o seu retalho, o coordenador solicitará a todosque unam seus retalhos, formando uma única colcha de retalhos, como símbolo daunião de todos os indivíduos em prol do serviço voluntário à humanidade e de umasociedade mais solidária e fraterna entre os homens.

2. Neste momento, o coordenador distribui o restante do material para os participantes -papel fantasia e papel crepom (para aplicações), tesouras, cola e fita crepe, e comunicao tempo que todos terão para o fechamento desta etapa. Inclusive é primordial quetodos juntos se unam para fazer um acabamento para a colcha (colocar rendas, fitas,babados etc.).

3. Feito isto, o coordenador, então, abre para os participantes fazerem a reflexão final,concluindo a atividade.

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Dinâmicas de Grupo57. “Colcha de Retalhos”

Sugestões de utilização: Amor / Serviço

Comentários:

1. O tempo para a realização da dinâmica poderá ser adaptado ao número departicipantes e ao tempo disponível para a realização da mesma. Sugere-se que,durante a dinâmica, seja utilizada uma música suave como fundo musical.

2. A colcha de retalhos poderá ficar exposta para apreciação de todos.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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Dinâmicas de Grupo58. A Rua do Coração

Título: A Rua do Coração

Resumo: Os participantes deverão construir uma “rua com pedrinhas de brilhantes” para o“Mestre de seu coração” passar.

Objetivos: Trabalhar e observar no grupo atitudes de cooperação, união, iniciativa,planejamento, organização, consideração, participação, alegria e outras, além deproporcionar aos participantes uma vivência interior, onde o sentimento da devoção possa serexperimentado; estimular a imaginação criativa.

Tempo: 50 minutos.

Material: Folhas de papel kraft (ou similar) para fazer a base da rua; velas (com suporte depapelão ou algum tipo de castiçal, conforme o número de participantes); pedrinhas coloridas;seixos rolados; papéis recortados, coloridos; bolinhas de isopor coloridas; doces (jujubas,confetes de chocolate coloridos, amendoins com cobertura doce); miçangas; enfeites commotivos de natal e qualquer tipo de material que possam ornamentar a rua, em quantidadesuficiente para cobri-la no comprimento desejado. O coordenador pode exercer suacriatividade para selecionar o material que será utilizado pelo grupo na construção da rua. Oessencial é que a “Rua do Coração” fique esteticamente bela.

Procedimento:

1. Esta dinâmica necessita que o coordenador faça previamente, com o auxílio de algumaspessoas, a base de preparação da rua, antes que o grupo chegue ao local. Eles deverãoposicionar as folhas no chão, de forma que crie um caminho simbólico, nocomprimento que julgar adequado ao espaço disponível. Sugere-se também que, aofinal dessa rua, seja colocado um marco que simbolize o objetivo, o ponto de chegada.O coordenador dispõe, também, em determinado ponto estabelecido por ele, todo omaterial selecionado, com exceção das velas, que deverão ser entregues a cada um,posteriormente, após a construção da rua;

2. Inicialmente, forme um círculo com os participantes. Faça um ensaio da música “OBosque” “Se esta Rua, se esta Rua fosse Minha ...”,, letra / versão da cantiga de rodapara que todos possam cantá-la durante a construção da “Rua do Coração”;

3. O coordenador explica aos participantes que estes deverão, juntos, em clima decooperação, construir uma rua, ornamentando-a em sua parte interna com os objetosagrupados previamente pelo coordenador; É explicado, também, que cada um deveráparticipar da construção da rua, executando um trabalho coletivo, mas com osentimento e a atuação individual. Com efeito, cada um, na verdade, estaráconstruindo uma rua que, simbolicamente, representará o caminho que irá conduzi-loao objetivo: o encontro com seu “Mestre Coração”, ou seja, seu Mestre Interior, ouainda, por onde “o Mestre” eleito por cada um de nós irá passar, fazendo alusão àmúsica descrita acima (“uma rua com pedrinhas de brilhantes para o meu Mestrepassar.”) Neste sentido, todos devem adotar uma atitude de reverência devocional aoseu amado Mestre;

4. Durante a construção da “Rua do Coração”, os participantes deverão cantar a música -letra/versão da cantiga de roda “Se esta Rua, se esta Rua fosse Minha...” - “OBosque”;

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Dinâmicas de Grupo58. A Rua do Coração

5. Quando a “Rua do Mestre” ficar pronta, todos os participantes deverão ser levados aoinício da rua, e receber uma vela (com suporte de papelão ou algum tipo de castiçal),que será acesa, simbolizando a “luz do coração”. Uma vela acesa será colocada, pelocoordenador, no ponto considerado o “Marco da Rua”, onde cada um acenderá suaprópria vela. Se o coordenador perceber que a utilização de velas possa criar algumtipo de dificuldade para os participantes, poderá suprimir esta parte;

6. O coordenador poderá, também, sugerir que o grupo circule, caminhando lentamenteem volta da “Rua do Coração”, para contemplá-la em atitude de devoção pelotrabalho realizado, com amor, por todos;

7. Feito isto, todos se sentam nas posições iniciais, segurando ainda suas velas acesas(caso tenham optado por sua utilização), depositando-as na lateral externa, ao longoda “Rua do Coração”. Se a dinâmica for realizada no período noturno, neste momentoas luzes poderão ser apagadas, de forma que só a luz das velas ilumine a “Rua doCoração”;

8. A seguir, fazem alguns instantes de silêncio, e, logo depois, cantam algumas canções,tais como: , , ,“Uma Canção pela Paz” “Portal da Luz” “O Meu Mestre Chamou”“Shalon” e outras;

9. Em seguida, cada participante poderá emitir em voz alta uma oração, uma frase, ou,simplesmente, uma palavra, que expresse sua devoção ao “Mestre Coração” (ocoordenador inicia e a pessoa à sua direita dá seguimento). Logo a seguir, todosdevem permanecer em silêncio, mergulhandos no profundo sentimento de devoçãoque existe no coração de cada um, emitindo essa paz para o coração de todos os seres.

Sugestões de utilização: Amor / Devoção.

Comentários: Se o coordenador optar pelo uso da vela, deverá cuidar da segurança, utilizandoum castiçal individual ou suportes feitos de papelão, para proteção das mãos dosparticipantes, bem como observar o assoalho onde está construída a rua, especialmente sefor de carpete.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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Dinâmicas de Grupo59. Mandala dos Reinos

Título: Mandala dos Reinos

Resumo: Os participantes realizam uma mandala contendo elementos representativos dosreinos mineral, vegetal, animal e humano.

Objetivos: Proporcionar aos participantes uma vivência interior, onde o sentimento de uniãoentre todos os reinos possa ser experimentado, e, também, um sentimento de Amor Universalem relação a todas as manifestações da Criação Divina.

Material: Uma corda grande, velas e suportes para velas para cada um dos participantes,frutas, legumes, verduras, grãos e sementes (de preferência, coloridos e em tamanhosmaiores), folhas (verdes e secas), flores (naturais e desidratadas), pétalas de rosas, pedras,cristais, elementos representativos do reino animal (através de figuras, ornamentos ebrinquedos), papéis coloridos etc.

Tempo: 50 minutos.

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes;

2. O coordenador dispõe no centro da sala os diferentes tipos de material (de formadesordenada), que representem os vários reinos da Criação Divina, acrescentando,também, uma vela, um castiçal e uma corda;

3. O coordenador explica aos participantes que estes deverão, coletivamente, fazer uma“mandala dos reinos”. Todos os elementos simbólicos, representativos dos reinos,deverão ser dispostos na mandala de forma harmoniosa e esteticamente bela;

4. Uma vela acesa em um castiçal ou suporte deverá demarcar o centro da mandala; e acorda deverá demarcar o limite da mandala;

5. Quando a mandala dos reinos ficar pronta, todos os participantes deverão permanecersentados ao redor desta, numa atitude de contemplação;

6. Em seguida, cada participante deverá acender sua vela na vela que está acesa no centroda mandala e expressar, em voz alta, seu desejo de Unidade e de Amor Universal paratodas as manifestações da Criação Divina, colocando sua vela, com o respectivosuporte, dentro da mandala;

7. No final, as luzes podem ser desligadas, de forma que as luzes das velas iluminem oambiente, mantendo o clima de paz e unidade criado anteriormente. O coordenador,após alguns momentos de silêncio e reflexões, poderá sugerir que essa energiaamorosa se estenda para todos os povos e reinos, e, depois, fazer uma oração, ao somde uma música suave;

8. Ao final, todos podem cantar, juntos, as canções sugeridas a seguir, e realizar aconfraternização, com o lanche coletivo. Canções sugeridas para a finalização: “Voz doCoração” “Portal da Luz” “Só para Ti” “Uma Canção pela Paz”,, , Edson Aquino, de .

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser utilizada no encerramento de cadaUnidade: Amor / Bem-Aventurança e Amor Universal.

Comentários:

Na lição anterior a esta dinâmica, pede-se aos participantes do grupo que tragam algumasfrutas, legumes e flores para a realização da atividade.

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Dinâmicas de Grupo59. Mandala dos Reinos

- Os coordenadores deverão ficar responsáveis para providenciar todo tipo de material que,simbolicamente, irá representar os reinos mineral e animal.

- O reino humano será representado pelos próprios participantes que estarão presentes e irãocompor a mandala final. Esta composição poderá ser feita da maneira que for mais adequadapara os participantes. Por exemplo: dar as mãos em volta da mandala, ao som de uma músicasuave, em pé, sentados ou mesmo deitados, com os pés voltados para o centro da mandala,caso o espaço permita tais movimentos.

- Poderá também, se for possível, usar a corda em volta da mandala em um tamanho quecomporte todos os participantes, próximos uns dos outros, segurando-a firmemente comambas as mãos, na posição de pé, compondo a mandala. Caso seja realizada esta proposta, éimportante que um nó de marinheiro seja dado na corda, de forma bem segura, pois, quandoos participantes apoiarem o peso de seus próprios corpos nela, ela se tensionará, permitindo-lhes que se balancem tranquilamente, ao som de uma música suave. Inclusive, poderá serproposto que todos se sentem ou mesmo se deitem em volta da mandala, continuando a seapoiar na corda, desde que todos o façam simultaneamente. Para a realização desta proposta,o coordenador deverá se sentir muito seguro, dando as instruções de forma sincronizada como momento em questão, cuidando muito da segurança de todos.

- O coordenador deverá saber o significado da mandala, caso algum participante pergunte.(Vide , pág. 171)Comentários

- Sugere-se tirar fotos da mandala para exposições para o grupo.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

169

Dinâmicas de Grupo60. Diversidade de Opiniões

Título: Diversidade de Opiniões

Resumo: O grupo é dividido em 2 equipes e propõe-se uma discussão entre as equipes comrelação a um tema, sugerido na dinâmica ou mesmo proposto pelo coordenador, de acordocom as próprias necessidades do grupo.

Objetivos: Vivenciar comportamentos e opiniões diversas, visando buscar a unidade nadiversidade. Estimular a avaliação das próprias atitudes, verificando se houve discernimento edignidade nos pensamentos, palavras e ações, diante de um problema.

Material: Dois cartazes com os dizeres sugeridos nos procedimentos a seguir.

Tempo: 40 minutos

Procedimento:

1. Divida o grupo em duas equipes, colocando uma em frente a outra.

2. Oriente a todos que será proposto um tema, que envolve duas situações adversas, queserão defendidas por cada equipe, através de discussões sadias.

3. O tema pode ser proposto pelo coordenador de acordo com as necessidades do grupo.Como sugestão, é apresentado para cada equipe o tema a seguir:

� A Equipe A irá representar integrantes de um movimento ecológico de umadeterminada cidade, reivindicando medidas para a purificação de gases poluentes naatmosfera provocada por uma empresa produtora de alumínio.

� A Equipe B irá representar os diretores da empresa, que temem que tal medida ouinvestimento possa onerar os custos do produto produzido por ela.

4. Para aquecimento das discussões, o coordenador poderá, em determinado momento,apresentar um cartaz para a Equipe A, sem que a Equipe B leia, contendo os seguintesdizeres: “Sejam provocativos”. Logo a seguir, apresenta um outro cartaz para a equipeB, com os dizeres “Sejam vocês mesmos”, também sem ser lido pela outra equipe.

5. O propósito das indicações dos cartazes é aumentar a polêmica entre as equipes,visando experimentar as diferenças de opiniões, bem como perceber a forma comocada um irá reagir diante das opiniões contrárias.

6. Feito isto, o coordenador dará mais alguns minutos para que a discussão continue.

7. O coordenador deverá intervir em casos de comportamentos e falas agressivas,mantendo um nível sadio para as discussões.

8. O coordenador deverá propor reflexões a respeito da situação vivenciada. A equipe,que recebeu a missão de ser provocativa durante os diálogos, refletirá o sentimentode se fazer o papel do “jornaleiro” da história “O Jornaleiro e o Freguês” (Lição 1:Discernimento e Dignidade..., Volume 6, Não Violência). E a equipe que recebeu asprovocações deverá refletir o sentimento de se fazer o papel do “homem que recebiaas hostilidades do jornaleiro” na mesma história.

9. Depois, as duas equipes juntas podem sintetizar os argumentos que cada uma usoupara defender sua situação e tentar encontrar uma ideia-síntese mais ampla queinclua todos eles.

10. Ao final, todos devem juntos cantar as músicas propostas na lição: Brincar de viver(Guilherme Arantes/ Jon Lucien) (Edson Aquino)e .Mãos

170

Dinâmicas de Grupo60. Diversidade de Opiniões

Sugestões de utilização: Não Violência / Discernimento e Dignidade.

Comentários:

Se houver necessidade, poderá ser dado um tempo para que as equipes se organizem eproponham suas colocações.

As reflexões acerca da vivência deverão ser direcionadas para o tema proposto: discernimentoe dignidade. Para isto, é importante que o coordenador pergunte aos participantes, que foramprovocados, se agiram com tranquilidade diante das provocações dos colegas ou se foram asprovocações que determinaram como ele deveria agir. A mesma reflexão poderá ser feita comos participantes que provocaram, ou seja, ao tomar esta atitude, reagiram ou não com osentido de sua própria dignidade.

Colaboração de Mariângela Prado de Albuquerque

171

Dinâmicas de Grupo61. Escrevendo uma História

Título: Escrevendo uma História

Resumo: Os participantes responderão às perguntas feitas pelo coordenador relacionadas

com um tema específico. Depois tentarão, juntos, contar uma história relacionada ao tema, de

acordo com as respostas dadas.

Objetivos: Estimular a espontaneidade, criatividade, coerência, discernimento, buscando o

espírito de equipe de forma lúdica. Possibilitar também ao participante, a conciliação das

ideias, colocando ordem em uma situação aparentemente “caótica”, buscando o consenso no

grupo.

Material: Folhas de papel, canetas.

Tempo: 40 minutos

Procedimento:

1. O grupo é subdividido em 2 equipes;

2. Os participantes da primeira e da segunda equipe sentam-se enfileirados um ao lado do

outro; ficando uma equipe de frente para a outra. As duas equipes devem ser compostas pelo

mesmo número de participantes.

3. O coordenador, então, distribui uma folha de papel para o primeiro participante, que está

em uma das extremidades, em cada uma das equipes. Solicita que ambos dobrem-na, de

forma sanfonada, com o número de dobras iguais ao número de participantes de sua equipe.

4. O coordenador explica às equipes que cada participante deverá responder a uma pergunta,

sendo que a resposta deverá ser escrita de uma forma bem sintética, com uma frase contendo

no máximo oito palavras.

5. Escrita a resposta, o primeiro participante de cada equipe passa a folha sanfonada para o

segundo participante e, assim sucessivamente, de modo que cada participante de cada

equipe, responda uma pergunta formulada pelo coordenador até que terminem as perguntas

com o último participante. Durante as respostas, nenhum participante deverá ler as respostas

dada pelo outro. Assim, todos vão respondendo na folha sanfonada, sem que leiam as

respostas alheias.

6. Após a resposta do último participante de cada equipe, o coordenador explica ao grupo que

cada equipe deverá criar uma história escrita, com princípio, meio e fim, a partir das respostas

dadas por todos de sua equipe e, também, relatá-la ao final. Esta história deverá apresentar

um enredo o mais coerente possível, mesmo que as respostas possam aparentemente estar

desconexas. Para isto, o grupo poderá inserir algumas palavras e / ou frases para contribuir na

criação da história.

7. O coordenador poderá sugerir vários temas como enredo da história, por exemplo: “Minhas

Sonhadas Férias”.

8. Ao finalizar, cada equipe expõe a sua história, para todos.

9. Para o encerramento da atividade, todos cantam juntos a música proposta no canto grupal

desta lição, continuando a deixar fluir o lúdico e a coerência no coração de todos.

172

Dinâmicas de Grupo61. Escrevendo uma História

Sugestões de Perguntas:

Obs.: As perguntas do coordenador devem, efetivamente, estar ligadas ao tema da históriasugerida. Em meio a essas perguntas, coerentes com o tema, poderá também introduziroutras que não tenham nenhuma ligação com ele.

Onde você gostaria de passar suas férias?

Quem você levaria com você?

O que você viu na última viagem feita?

Na sua última viagem de férias, o que você mais gostou de comer?

O que você espera de um político?

Escreva o nome de dois animais que você mais gosta?

Qual o seu sentimento quando você vê uma criança no colo da mãe?

O que você faz com o lixo reciclável da sua casa?

Que situação gostaria de viver em sua viagem de férias?

Qual o modelo de carro que mais lhe agrada?

Quando você é contrariado, qual é a sua reação?

Geralmente, quando você acorda, qual é o seu pensamento?

Etc.

Sugestões de utilização: Não Violência / Coerência.

Comentários:

O coordenador deverá dizer às equipes que cada resposta deverá ser o mais sincera possível,demonstrando a coerência entre o pensamento, o sentimento e a atitude.

Caso o grupo seja muito grande, o coordenador poderá levar tiras de papel, ao invés de usaruma folha de papel sanfonada, para as respostas.

Colaboração de Mariângela Prado de Albuquerque

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Dinâmicas de Grupo62. “Sagrada Ceia” - Compartilhando oAlimento do AmorTítulo: “Sagrada Ceia” - Compartilhando o Alimento do Amor

Resumo: Os participantes criam uma Mandala com o formato de uma grande flor de cincopétalas (símbolo do Sarva Dharma), com cada pétala representando um dos cinco valoreshumanos universais: Verdade, Retidão, Paz, Amor e Não Violência, mais os valores corres-pondentes a cada um desses valores absolutos. Os participantes realizam uma ceia decompartilhamento do Pão (alimento espiritual e material): “Sagrada Ceia”.

Objetivos: Proporcionar aos participantes uma vivência interior, onde os cinco valoresabsolutos e seus valores relativos serão abordados com o intuito de promover uma revisãogeral de todo o conteúdo, que foi estudado ao longo do Programa Sathya Sai de Educação emValores Humanos. Proporcionar aos participantes vivenciarem o “Amor-Unidade... Um emtodos, todos em Um” como o pilar de sustentação da grande fraternidade dos seres e aPaternidade de Deus. Criar um sentimento de confraternização através do compartilhamentodo pão - “Sagrada Ceia”.

Material: Uma mandala com o desenho no formato de uma grande flor de cinco pétalas(símbolo do Sarva Dharma), com cada pétala representando um dos cinco valores humanosuniversais: Verdade, Retidão, Paz, Amor e Não Violência. A mandala poderá ser desenhada oupintada em cartolinas coloridas. Sugere-se que o tamanho da mandala seja proporcional aoespaço disponível e ao número de participantes do grupo.

Os cinco valores humanos absolutos deverão ser escritos previamente dentro de cada umadas cinco pétalas da flor, com letras grandes, visíveis e coloridas (vide modelo do desenho emanexo).

Várias tiras de cartolina com valores relativos a cada um dos valores absolutos, escritos emletras grandes (por exemplo, 10 tiras com os valores relativos à Verdade; 10 tiras com os valo-res relativos à Retidão e assim por diante).

Uma vela grande para ficar no centro da mandala com um castiçal para servir de suporte à vela;

Uma cesta de pão com ornamentos a gosto do grupo, com pães (de preferência naturais einteiros);

Guardanapos para cobrir a cesta;

Uma jarra com suco de uva;

Pequenas taças ou copinhos conforme o número de participantes;

Balões coloridos, cheios com gás (um balão para cada participante, com alguns a mais dereserva);

Saquinhos com sementes (frutas e flores ), presos em cada cordinha dos balões;

Canetas (tipo pincel atômico).

Tempo: 50 minutos.

Procedimento:

1. Forme um círculo com os participantes.

2. Coloque no centro da sala o desenho ou pintura da mandala, com o formato de umagrande flor de cinco pétalas (símbolo do Sarva Dharma), com cada pétala repre-sentando um dos cinco valores humanos universais: Verdade, Retidão, Paz, Amor e

174

Dinâmicas de Grupo62. “Sagrada Ceia” - Compartilhando oAlimento do Amor

Não Violência. O desenho da mandala (vide modelo do desenho em anexo) épreviamente criado pelo grupo ou pelos coordenadores da dinâmica, fixando-o aochão com fita adesiva.

3. Coloque a vela grande com o castiçal no centro (não acenda a vela ainda).

4. Coloque, numa posição visível para todos, um mural com todas as tiras com os valoresrelativos a cada valor absoluto, para que os participantes possam apanhá-las. Nãoseparar os valores relativos conforme os valores absolutos.

5. Coloque no centro da mandala a cesta de pães, já devidamente ornamentada eorganizada e a jarra de suco de uva, já preparado para consumo. Os participantes nãodevem ser induzidos a imaginar que será realizada uma pequena ceia, por issomantenha os alimentos cobertos para não chamar atenção.

6. Inicialmente é explicado que cada participante deverá fazer parte na realização damandala, utilizando todas as tiras escritas com os valores relativos aos valoresabsolutos e colocadas no mural. Eles deverão organizar estas tiras nas cinco grandespétalas da flor, colocando-as no lugar, que julguem mais adequado ao valor absolutoescrito na pétala. Por exemplo: no quadro / mural estará afixado o valor “discerni-mento”, valor relativo à Verdade. Então, um participante vai até o quadro, pega a tiraonde está escrita o valor “discernimento”, leva-a até a mandala, que está afixada nochão e coloca a tira na pétala onde está escrito o valor absoluto “Verdade”. Assim, to-das as tiras de cartolina, com os valores relativos, deverão ser colocadas na mandalado Sarva Dharma, nos espaços que os participantes julgarem mais adequados paraelas.

7. Terminada essa etapa, o coordenador retira os guardanapos que cobriam a cesta depães e a jarra de suco e acende a vela que está no centro.

8. Feito isto, os participantes deverão permanecer sentados ao redor da mandala, ematitude de reflexão e contemplação e, após alguns instantes, de forma espontânea,cada um a seu tempo, emite em voz alta, uma palavra ou oração, que expresse o seudesejo de florescimento dos valores humanos nos corações.

9. Em seguida, inicia-se o canto grupal. Sugere-se as seguintes músicas: “O meu MestreChamou”, “Portal da Luz” “Sinfonia de um Poema” “Cio da Terra”e de ;Edson Aquinode e .Milton Nascimento Chico Buarque

10. Ao término do canto grupal, o coordenador profere algumas palavras sobre o signi-ficado da “Santa Ceia”, fazendo uma reflexão sobre o momento de comunhão, queestá sendo vivenciada pelos participantes, propondo que todos fiquem de pé e demãos dadas, fazendo juntos a oração do .Pai Nosso

11. Solicitando que todos se assentem novamente, o coordenador passa a servir aosparticipantes taças de suco de uva, pedindo que aguardem uns instantes. Então, ocoordenador retira um pão inteiro da cesta, parte o pão com as mãos e o entrega paraa pessoa que está a sua direita; esta deverá realizar o mesmo procedimento. Todosrecebem o mesmo pão e retiram o seu pequeno pedaço, aguardando o momentooportuno para todos comerem o pão e tomarem a taça de suco juntos. O coordenadorsolicita que todos adotem uma atitude de gratidão pela vida, gratidão pelo alimentoespiritual e material que Deus nos oferta todos os dias, propondo que de olhosfechados ouçam a canção: “Sagrada Ceia”.

175

12. Em seguida, o coordenador propõe a todos um brinde com as taças de suco de uva(que simbolicamente representará o florescimento dos valores humanos em todos osseres) e compartilham o alimento (que simbolicamente representa o compartilhar do“Pão nosso de cada dia - o Amor de Deus de todos os dias”).

14. Em seguida, o coordenador distribui para cada participante um balão, que deveráestar cheio de gás e com um pequeno saquinho de sementes (sementes de flores efrutas) presas ao balão por um barbante. Deverá estar escrito externamente em cadabalão (com canetas tipo pincel atômico), os valores absolutos e relativos que foramabordados nas aulas.

15. Feito isto, o coordenador solicita aos participantes que se encaminhem para umespaço aberto, cada um com seu balão e realizando um ato simbólico de celebração,soltem seus balões para que estes alcancem o céu e que ao retornarem a terra, ondequer que as suas sementes caiam, possam fecundar o solo de nosso planeta, não sócom frutas e flores, mas também com a beleza dos nossos VALORES HUMANOS EDIVINOS.

16. Encerrando as atividades o coordenador faz a leitura, ao som de uma música suave, deuma última oração: .“Uma Prece de Amor”

Sugestões de utilização: Esta dinâmica poderá ser utilizada no encerramento de cada Uni-dade; Não Violência / Reverência e Respeito.

Comentários:

1. Antes de iniciar a atividade, o coordenador pode sugerir aos participantes que todoslavem as mãos.

2. Os pães que, de preferência devem ser naturais, podem também ser do tipo “pãessírios”.

3. Sugere-se que o coordenador anote os passos da dinâmica, de forma sucinta, para queele a realize com mais facilidade.

4. Todo material deverá ser preparado antecipadamente, para ganhar tempo nosprocedimentos da dinâmica.

5. Os balões já devem estar cheios de gás, com os valores humanos já escritos neles e comos saquinhos de sementes presos a eles, compondo o cenário da aula deste dia.

6. Como opção para o grupo que assim preferir, o coordenador poderá distribuir velas(com suporte) para os participantes, uma para cada, no momento em que for acendera vela, que estará no centro da mandala, para que cada um acenda sua vela na vela docentro, emitindo em voz alta, uma palavra ou oração que expresse o seu desejo deflorescimento dos valores humanos nos corações, colocando sua vela ao redor damandala (do lado externo, contornando o formato da mandala). No final, as luzespodem ser apagadas, de forma que só a luz das velas iluminem o ambiente.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

Dinâmicas de Grupo62. “Sagrada Ceia” - Compartilhando oAlimento do Amor

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Oração: Uma Prece de Amor

Oh! Deus,

Dê-me amor

Deixe-me amar com toda a Sua força.

Por favor,

Deixe que Seu amor flua por mim

Livremente, generosamente, alegremente

Sem limites, sem razão

Sem expectativas

Flua para a Sua glória

Flua do Senhor

Para o Senhor, em tudo.

Por favor,

Dê-me o poder de amar

Para alcançar tudo

Para abraçar tudo

Para conquistar todos os obstáculos.

Dê ao meu amor paciência para suportar tudo

Coragem para sofrer e sacrificar tudo

Coragem e força para ver a verdade

Humildade para compreender e perdoar tudo.

Por favor,

Deixe que o Seu amor

Transforme o ódio e o ciúme em amor,

Ganância e egoísmo em doação e oferta.

Por favor,

Deixe que o Seu amor, através de mim,

Leve luz às trevas

Calor ao frio,

Deixe que ele leve a liberdade aos oprimidos

Dinâmicas de Grupo62. “Sagrada Ceia” - Compartilhando oAlimento do Amor

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Alegria aos tristes

E força aos fracos.

Deixe Seu amor

Levar descanso e encorajamento aos cansados

Inspiração, esperança e fé aos decepcionados

Deixe que ele acalme a dor profunda do desejo

E as mentes agitadas.

Por favor,

Deixe que o Seu amor mostre o caminho de volta àqueles que não têm casa e aosperdidos.

Seque as lágrimas de solidão,

Leve paz aos corações que choram,

Deixe que ele me leve além do horizonte da luta humana,

Leve-me à aurora gloriosa da divindade.

Só o seu amor

Pode me levar

À consciência total da Sua realidade

Seu amor por mim

Meu amor pelo Senhor

Em tudo e em todos.

MODELO DO SARVA DHARMA

Dinâmicas de Grupo62. “Sagrada Ceia” - Compartilhando oAlimento do Amor

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Dinâmicas de Grupo63. Mandalas - Compreendendo como Coração

Título: Mandalas - Compreendendo com o Coração

Resumo: Após a realização de uma harmonização, na qual será declamado o poema de CecíliaMeireles, apresentado em anexo, cada um dos participantes deverá colorir uma mandala,expressando nesta as percepções e os sentimentos evocados no momento.

Objetivos: Proporcionar um momento de silêncio, reflexões e interiorização, no qual os par-ticipantes possam expressar os sentimentos e percepções internas, colorindo mandalas comde giz de cera e / ou lápis de cor.

Material: O poema de Cecília Meireles, música suave, giz de cera, lápis de cor e apontadores,mandalas para cada participante - cópias de várias formas (ver em anexo) - e folhas em branco(caso o participante queira criar sua própria mandala).

Tempo: 40 minutos.

Procedimento:

1. Forme um grande círculo com todos os componentes do grupo;

2. O coordenador realiza uma harmonização com os participantes, na qual será decla-mado o poema de Cecília Meireles, apresentado em anexo. O poema deverá serdeclamado com voz pausada e suave, com música suave ao fundo;

3. Após a harmonização, cada um dos participantes deverá escolher uma mandala,dentre as disponibilizadas pelo coordenador, em um local previamente escolhido, ecolorir com giz de cera e / ou lápis de cor;

4. O trabalho deverá ser realizado individualmente e em silêncio, expressando atravésda atividade a percepção e sentimento sobre o tema “compreendendo com ocoração”, evocados no momento;

5. Depois que todos tiverem feito seus trabalhos, o coordenador solicita que sejaformada uma roda com os participantes de pé e cada um exponha sua mandala,colocando-a no centro da roda, formando uma grande mandala, como se fosse umtapete de pequenas mandalas. Caso algum participante queira se expressar, empoucas palavras, acerca da realização da atividade e sobre o tema “compreendo como coração”, o coordenador deixará um tempo disponível para estas reflexões;

6. Ao final da dinâmica, solicite que cada participante busque a mandala colorida por elee a presenteie ao companheiro, se assim desejar.

Sugestões de utilização: Não Violência / Compreensão

Comentário: Modelos de mandalas são apresentados em anexo. Poderão ser feitas váriascópias de cada uma delas, para que cada participante faça sua escolha, e também dispo-nibilizar folhas em branco, caso o participante queira criar sua própria mandala.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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POEMA

Cecília Meireles

O teu começo vem de muito longe.

O teu fim termina no teu começo.

Contempla-te em redor.

Compara.

Tudo é o mesmo.

Tudo é sem mudança.

Só as cores e as linhas mudaram.

Que importa as cores, para o Senhor da Luz?

Dentro das cores a luz é a mesma.

Que importa as linhas, para o Senhor do Ritmo?

Dentro das linhas o ritmo é igual.

Os outros veem com os olhos ensombrados.

Que o mundo perturbou,

Com as novas formas.

Com as novas tintas.

Tu verás com os teus olhos.

Em sabedoria.

E verás muito além.

Dinâmicas de Grupo63. Mandalas - Compreendendo como Coração

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1. MODELO DE MANDALA PARA COLORIR OU PINTAR (para ser entregue a cadaparticipante)

Dinâmicas de Grupo63. Mandalas - Compreendendo como Coração

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Dinâmicas de Grupo63. Mandalas - Compreendendo como Coração

2. MODELO DE MANDALA PARA COLORIR OU PINTAR (para ser entregue a cadaparticipante)

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Dinâmicas de Grupo63. Mandalas - Compreendendo como Coração

3. MODELO DE MANDALA PARA COLORIR OU PINTAR (para ser entregue a cadaparticipante)

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Dinâmicas de Grupo63. Mandalas - Compreendendo como Coração4. MODELO DE MANDALA PARA COLORIR OU PINTAR (para ser entregue acada participante)

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Dinâmicas de Grupo63. Mandalas - Compreendendo como Coração5. MODELO DE MANDALA PARA COLORIR OU PINTAR (para ser entregue acada participante)

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Dinâmicas de Grupo63. Mandalas - Compreendendo como Coração6. MODELO DE MANDALA PARA COLORIR OU PINTAR (para ser entregue acada participante)

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Título: A Vida - O Que É, Diga Lá, Meu Irmão?

Resumo: “O Que É, o QueAs pessoas escutam, primeiro de forma recitada, a letra da cançãoÉ” de , depois ouvem uma gravação na versão do próprio autor. Feito isto, com aGonzaguinhamúsica repetida algumas vezes, os participantes expressam através de desenhos seussentimentos e emoções evocados através da letra da canção. Ao final, todos comentam seusdesenhos para o grupo.

Objetivos: Exaltar, através da linguagem do desenho, o que a natureza e a vida têm de belo.Relacionar, no pensamento e na ação, a importância de se pensar positivo em nosso cotidiano.Levar o estudante a perceber que essa forma de ser, transporta-nos a um patamar maissublime da vida, deixando-nos mais leves e levando-nos a perceber a importância de uma vidamais voltada para o altruísmo, para a Não Violência e para o Amor ao próximo.

Material: Uma folha de papel ofício para cada participante, caixas de lápis colorido e giz decera. Letras da canção em anexo: , para cada participante.“O Que É, o Que É” (Gonzaguinha)Gravação da canção na versão com a cantora (cantada de forma lenta, quaseZizi Possirecitada) e na versão do autor, Gonzaguinha.

Duração: 50 minutos

Procedimento:

1. O coordenador entrega a letra da canção para cada participante e solicita que façamuma reflexão, enquanto a letra é recitada por um dos participantes, ou, então,escutem a gravação com a versão cantada por (cantada de forma lenta,Zizi Possiquase recitada).

2. Depois disso, todos cantam juntos a versão gravada pelo próprio autor, Gonzaguinha,continuando a reflexão.

3. A partir daí, o coordenador distribui uma folha de papel ofício para cada participante,disponibilizando caixas de lápis colorido e giz de cera para todos, solicitando queexpressem, através da linguagem do desenho, seus sentimentos e emoções evocadosatravés da letra da canção, enquanto a música continua repetindo mais algumasvezes, no aparelho de som. Assim, enquanto ouvem e cantam a música, desenhamlivremente.

4. Ao final, todos comentam seus desenhos para o grupo.

5. Embora a atividade seja individual, os resultados da análise dos desenhos, em grupo,é sempre muito rica, pois usamos uma música cuja letra evoca sentimentos positivose de alegria.

6. Com os desenhos pode-se fazer um painel, dando um título a ele, com a participaçãode todos. Afinal vale a pena explorar a força do pensar positivo, que irradia para todos.

Sugestões de utilização: Não Violência / Compaixão, Altruísmo e Abstenção de Ferir.Comentários: Relacionando os desenhos dos participantes, observa-se que, geralmente, aspessoas se expressam de forma positiva, que vêm do coração e que reverenciam a vida, pois,ao escutar a música, nossa mente ficou ocupada com o positivo, com o otimismo, exaltando avida e repetindo que a vida é bonita, é bonita e é bonita. Como resultado, os desenhostambém exaltam o que a natureza e o que a vida têm de belo.

Colaboração de Stella Suely

Dinâmicas de Grupo64. A Vida - O Que É, Diga Lá, Meu Irmão?

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Dinâmicas de Grupo64. A Vida - O Que É, Diga Lá, Meu Irmão?

CANÇÃO:

O QUE É O QUE É

Gonzaguinha

Eu fico com a pureza

Das respostas das crianças

É a vida, é bonita e é bonita

Viver

e não ter a vergonha de ser feliz

Cantar e cantar e cantar

a beleza de ser um eterno aprendiz

Eu sei

que a vida devia ser bem melhor

e será

Mas isso não impede que eu repita

É bonita, é bonita e é bonita

E a vida?

E a vida o que é

diga lá, meu irmão?

Ela é a batida de um coração?

Ela é uma doce ilusão

Mas e a vida?

Ela é maravilha ou é sofrimento?

Ela é alegria ou lamento?

O que é, o que é, meu irmão?

Há quem fale que a vida de gente

É um nada no mundo

É uma gota, é um tempo

Que nem dá um segundo

Há quem fale que é um divino

Mistério profundo

É o sopro do criador

numa atitude repleta de amor

Você diz que a luta é prazer

Ele diz que a vida é viver

Ela diz que melhor é morrer

pois amada não é

e o verbo é sofrer

Eu só sei que confio na moça

e na moça eu ponho a força da fé

Somos nós que fazemos a vida

como der ou puder ou quiser

Sempre desejada

por mais que esteja errada

Ninguém quer a morte

só saúde e sorte

E a pergunta roda

e a cabeça agita

fico com a pureza

da resposta das crianças

É a vida, é bonita, e é bonita

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Dinâmicas de Grupo65. Ponto de Vista

Título: Ponto de Vista

Resumo: São formadas duas rodas, com o mesmo número de participantes, uma interna eoutra externa, uma de frente para a outra. Inicialmente, o coordenador apresenta um temaaos participantes da roda interna, para que eles exponham suas opiniões sobre o tema aosparceiros da outra roda. Depois, a roda externa fica fixa e a interna gira no sentido horário,trocando os parceiros. Neste momento, o coordenador sugere outro tema; porém, desta vez,os participantes da roda externa é que irão expor opiniões sobre o segundo tema, enquanto osparceiros da roda interna ficam em silêncio. E, assim, enquanto o coordenador sugerir temas,as duas rodas vão se alternando.

Objetivos: Proporcionar aos participantes reflexões sobre temas diversos, abordados sempresob a ótica dos valores humanos, além de levá-los à conscientização da importância dosilêncio e do saber ouvir; e também do saber usar a palavra de forma sintética. Criar condiçõesque possibilitem ainda: a mudança de atenção, redirecionando-a para “o aqui e agora”; odesenvolvimento da atenção e da percepção do outro; o desenvolvimento da inteligênciainterpessoal. Criar um ambiente de descontração e aproximação entre os participantes quepossibilite a formação de equipes.

Material: Um apito (opcional).

Tempo: 30 minutos.

Procedimento:

1. São formadas duas rodas, com o mesmo número de participantes, uma interna e outraexterna, uma de frente para a outra;

2. O coordenador explica aos participantes que irá sugerir temas, que deverão ser sempreabordados sob a ótica dos valores humanos, independentemente do tema sugerido. Dirá queo tempo de exposição de cada tema será por volta de um minuto, mas que poderá variar paramais ou para menos, no decorrer da dinâmica. Assim, quem estiver expondo o assunto a seuparceiro deverá sempre buscar a síntese em sua fala;

3. O coordenador explica, também, que ora apresenta um tema para os participantes da rodainterna, ora para os da roda externa, e que, a cada tema apresentado, a roda gira, e osparceiros serão trocados, de modo que, alternadamente, um fala, enquanto o parceiro escutaem silêncio, tendo todos a oportunidade de exercitar o saber ouvir e o saber falar com síntese;

4. A cada tema apresentado, o coordenador irá dar um sinal sonoro, que poderá ser um silvolongo de um apito ou três palmas vigorosas, que indicará o término da apresentação do tema.Neste momento, serão trocados os parceiros pelo giro da roda, e, na sequência, outro temaserá apresentado. Para início da atividade, o coordenador apresenta o primeiro tema aosparticipantes da roda interna, para que eles exponham suas opiniões sobre o assunto aosparceiros da roda da frente, relacionando-os aos valores humanos. Por exemplo: o coor-denador fala do tema “circo”, e os componentes da roda interna terão um minuto para falar doassunto para os colegas que estão à frente;

5. Ao sinal do coordenador, encerra-se a exposição e a roda externa fica fixa, enquanto ainterna gira no sentido horário, trocando os parceiros;

6. Neste momento, o coordenador sugere outro tema; porém, desta vez, os participantes daroda externa é que irão expor opiniões sobre o segundo tema, enquanto os parceiros da outra

189

roda ficam em silêncio. E assim, enquanto o coordenador sugerir temas, as duas rodas vão sealternando: ora falam os participantes da roda interna, ora os participantes da roda externa;

7. O coordenador deverá deixar o grupo rodar e, a cada vez, procurar dar movimentos e ritmosdiferentes, até diminuindo o tempo das falas se for necessário, para que o ritmo fique maisacelerado e movimentado;

8. Encerrada a dinâmica, o coordenador solicita que todos se assentem, abrindo espaço parareflexões sobre as vivências na dinâmica.

Sugestões de temas:

Minha vida, alimentação, dinheiro, tempo, energia, Deus, saco de pipoca, música, circo, filmes,meu objetivo na vida, governo, educação, ecologia, relacionamentos, livros, bolo de fubá,família, meu trabalho e outros.

Sugestões de utilização: Não Violência / Pensamento positivo; Verdade / Busca doconhecimento, Espírito de observação e investigação; Paz / Silêncio interior.

Dinâmicas de Grupo65. Ponto de Vista

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Título: Teia dos Valores Humanos.

Resumo: Os participantes, utilizando um rolo de barbante, constroem uma teia, que

representa a teia dos valores humanos. Em função das perguntas sugeridas pelo coordenador,

para serem respondidas durante a construção da teia, o conceito de valores humanos pode ser

trabalhado.

Objetivos: Apresentação do grupo. Estimular a expressão dos sentimentos, percepções

internas e compreensão dos conceitos dos valores humanos. Constatar que os valores

humanos são virtudes latentes em todos e que, quanto mais se busca vivenciar esses valores

na vida, mais sintoniza-se com o todo, demonstrando a inter-relação e interdependência

existente entre as pessoas, representada pela teia formada pelo barbante.

Material: Um rolo grande de barbante.

Tempo: 40 minutos para um grupo de 20 pessoas.

Procedimento:

1. Os participantes sentam-se na forma de um círculo;

2. O coordenador, de posse de um rolo de barbante, descreve o procedimento para a

realização da dinâmica;

3. Ele dirá que o rolo de barbante será passado de pessoa a pessoa e que cada um dos

participantes, que estiver segurando o rolo, deverá apresentar-se ao grupo, falando

sobre suas atividades profissionais, e responder às perguntas:

- “O que são para você os valores humanos?”

- “Que valor humano você sente que está mais trabalhado em você?”

4. Depois da apresentação do participante e de suas respostas, ele deverá segurar ou

enrolar o barbante em seu dedo e lançar o rolo a um outro participante qualquer, a seu

critério de escolha;

5. O coordenador dará inicio à atividade. A partir daí, então, o rolo de barbante será

passado de pessoa a pessoa e, desta forma, a teia de valores vai sendo formada, até

que o último participante receba o barbante, finalizando a teia;

6. Finalizada a teia, o coordenador poderá balançar ou puxar levemente o barbante, de

modo que todos percebam a influência deste ato no conjunto, estimulando, assim,

reflexões, abrindo espaço para que todos façam comentários acerca de suas

percepções e sentimentos advindos da dinâmica. Depois de algumas reflexões, o

coordenador poderá sugerir desfazer a teia, continuando com as reflexões e comen-

tários, deixando as pessoas refletirem livremente, independentemente de estarem ou

não com o barbante na mão. Para desfazer a teia, a última pessoa que recebeu o

barbante inicia o procedimento inverso, até que o rolo de barbante retorne à mão do

coordenador.

Sugestões de utilização: Não Violência / Espírito Humanitário, Fraternidade e Solidariedade.

Comentários:

1. A teia dos valores humanos permite fazer reflexões sobre as relações existentes entre

todos os indivíduos, criando um clima propício para o fortalecimento dos valores.

Dinâmicas de Grupo66. Teia dos Valores Humanos

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2. É interessante que o coordenador solicite que os participantes sejam sintéticos emsuas falas, limitando o tempo de cada participante, evitando que a dinâmica se tornecansativa, especialmente se o grupo ultrapassar vinte pessoas.

3. Quando cada participante for repassar o rolo de barbante para a pessoa de sua es-colha, deve atentar para que o rolo passe sempre por cima da teia e nunca por baixo,para evitar que o barbante se embole, quando for desfazê-la.

4. É interessante, também, recomendar aos participantes que apoiem a mão que estásegurando o barbante sobre a perna, evitando o cansaço muscular.

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Dinâmicas de Grupo66. Teia dos Valores Humanos

Dinâmicas de Grupo67. O Companheiro Leal

Título: O Companheiro Leal

Resumo: Na semana anterior à realização da dinâmica, o coordenador sugere que cadaparticipante escolha uma pessoa de seu convívio cotidiano, para exercitar os valores atenção econsideração para com ela, de uma forma sutil, sem que ela saiba conscientemente. Oescolhido pelo participante deverá ser uma pessoa que, apesar de interagir de alguma formacom ele em seu dia a dia, não seja de suas relações de amigos mais próximos. No dia darealização da dinâmica, todos os participantes deverão relatar suas experiências, expressandosuas vivências e sentimentos em relação ao seu “novo companheiro”, eleito para receber suaatenção e consideração.

Objetivos: Vivenciar a atitude de ser um amigo, dando e recebendo o aconchego de umaamizade permeada pela atitude de atenção e consideração.

Material: Nenhum.

Tempo: 30 minutos para 12 pessoas.

Procedimento:

1. Na semana anterior à realização da dinâmica, o coordenador sugere que cada participanteescolha uma pessoa de seu convívio cotidiano, para exercitar atenção e consideração paracom ela, de uma forma sutil, sem que ela saiba conscientemente. O escolhido peloparticipante deverá ser uma pessoa que, apesar de interagir de alguma forma com ele em seudia a dia, não seja de suas relações de amigos mais próximos. A pessoa a ser escolhida, poderáser aquela pessoa que, apesar de passarmos por ela todos os dias, ou mesmo convivermoscom ela no cotidiano, não pertence ao círculo de nossas amizades. Por exemplo: o porteiro ouo ascensorista de nosso prédio ou de nossa escola, a bibliotecária de nossa escola, o dono dabanca da esquina, colegas de trabalho, vizinhos, etc.

2. No dia da realização da dinâmica, todos os participantes deverão relatar suas experiências,expressando suas vivências e sentimentos em relação ao seu “novo companheiro”, eleito parareceber sua atenção e consideração.

3. Cada participante poderá relatar, também, sua percepção em relação à atitude da pessoaque recebeu sua atenção e consideração: Como foi a reação da pessoa no início da semana?Como foi o comportamento dela, no decorrer da semana, ao receber um pouco mais deatenção e consideração de sua parte?

4. Após todos os comentários e relatos, o coordenador deverá encerrar esta atividadepropondo que todos os participantes cantem as músicas indicadas no canto grupal desta lição.

Sugestões de utilização: Não Violência / Consideração e Lealdade.

Comentários: Ao final, o coordenador deverá refletir com o grupo sobre como é importantemostrar atenção e consideração para as pessoas de nossas vivências cotidianas e como éimportante continuarmos mantendo esse tipo de comportamento em nossa vida diária.

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Dinâmicas de Grupo68. Quebra-cabeça: Minha Pátria,Minha Bandeira

Título: Quebra-cabeça: Minha Pátria, Minha Bandeira

Resumo: Os participantes são divididos em equipes que representarão segmentos dasociedade e cada equipe vai montar um quebra-cabeça, que forma partes da BandeiraNacional. Depois, com a participação de todos, o quebra-cabeça completo é montado: aBandeira Nacional.

Objetivos: Demonstrar a importância de cada segmento da sociedade na formação dosentimento de Pátria. Demonstrar que o verdadeiro sentido de civismo, cidadania e patrio-tismo está diretamente relacionado ao respeito, seriedade e responsabilidade de cadacidadão no processo de formação de uma sociedade.

Material: Quatro cartolinas brancas e quatro cartolinas nas cores (branca, verde, azul,amarela), previamente recortadas no formato da Bandeira Nacional. Cada cor da bandeirarecortada em 20 peças. Quatro envelopes grandes para conter as peças recortadas.

Procedimento:

1. Previamente, o coordenador faz uma grande Bandeira Nacional (a referência seria otamanho de uma folha de cartolina, cada peça com o tamanho correspondente), deforma que as peças que compõem a Bandeira estejam avulsas, separadas pelas cores ese encaixem no formato da bandeira (o retângulo, o losango, o círculo e o arco). Éimportante ressaltar que os participantes da dinâmica não saibam que se trata dosímbolo da Bandeira Nacional, mas sim de peças avulsas.

2. Cada uma das quatro cores que compõe a bandeira, deverá ser recortada em 20 peças,com dimensões e formas a critério do coordenador. Estas peças serão previamentecolocadas dentro dos envelopes, que serão distribuídos a quatro equipes que serãoformadas para a realização da dinâmica.

3. Cada envelope deverá conter um total de 20 peças, sendo 17 de uma mesma cor, queserá a cor de uma mesma equipe e as três peças restantes na cor das outras trêsequipes. Por exemplo: um dos envelopes irá conter 17 peças verdes, uma branca, umaazul e uma amarela.

4. O coordenador, então, divide o grupo em 4 equipes com mesmo número de par-ticipantes.

5. Ele explica para as equipes que, cada uma delas, vai estar representando um segmentoda sociedade e que cada uma terá um lema.

6. Ao separar as equipes, o coordenador irá ler o lema de cada uma delas. Por exemplo:

� A estará representando os “ ” da sociedade, cujo lema seráequipe 1 trabalhadoresindicado pela seguinte frase: “A sociedade se justifica somente quando cada indivíduotrabalha para o bem comum de todos.”

� A estará representando os ” ”, cujo lema será indicado pelaequipe 2 empresáriosseguinte frase: “A globalização da produção e dos mercados deve incluir asolidariedade entre os cidadãos e entre os povos”.

� A estará representando o “ ”, cujo lema será indicado pela seguinteequipe 3 governofrase: “Todos os governantes devem ser escolhidos e eleitos diretamente pelo povo. Oseleitos são os principais servidores do povo”.

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Dinâmicas de Grupo68. Quebra-cabeça: Minha Pátria,Minha Bandeira

� A estará representando os demais segmentos da sociedade:equipe 4 “profissionaisliberais e intelectuais, as Igrejas, associações filantrópicas e fundações”, cujo lema seráindicado pela seguinte frase: “A tecnologia e o progresso devem estar integrados àverdade e ao amor”.

7. Feito isto, o coordenador distribui para cada equipe as peças da Bandeira Nacional(sem falar que se trata de símbolos da Bandeira), contidas nos envelopes, organizadospreviamente, contendo um total de 20 peças, com 17 peças de uma cor da bandeira eas três outras com as cores restantes.

� Por exemplo: a equipe 1 recebe o envelope com as peças do quebra-cabeça, cuja corprincipal é a verde, que irá compor a figura do retângulo; a equipe 2 recebe o envelopecom as peças, cuja cor principal é a amarela, que irá compor a figura do losango e seencaixará no retângulo verde; a equipe 3 recebe as peças, cuja cor principal é a azul,que irá compor a figura do círculo e se encaixará no losango amarelo e a equipe 4recebe as peças, cuja cor principal é a branca, que irá compor o arco que se encaixaráno círculo azul.

8. O coordenador irá distribuir também uma cartolina branca, para cada uma das quatroequipes, que servirá de suporte para a montagem das peças do quebra-cabeça.

9. O coordenador solicita que cada equipe vá para uma extremidade da sala, com suacartolina e o envelope com as 20 peças. Cada equipe deverá eleger também um porta-voz para interagir com as outras equipes, caso julguem que seja necessário.

10. O coordenador comenta novamente que cada equipe estará representando umdeterminado segmento da sociedade e que cada peça montada irá fazer parte de umtodo. Ele estipula um tempo inicial de 15 minutos, para verificar o andamento dadinâmica, e se neste tempo não estiver ocorrendo as interações das equipes, atravésdos porta-vozes, de forma espontânea, ele deverá incentivar esta interação, de formadiscreta, sem muitos comentários, pois as equipes devem perceber que hánecessidade da integração dos grupos para a solução da dinâmica.

11. Após a montagem do conjunto de cada equipe, com os símbolos separados dabandeira, o coordenador irá propor que cada equipe apresente o seu trabalho para asdemais e investigue se há alguma coisa para ser construída em conjunto pelas equipesque estão representando segmentos da sociedade.

12. Finalizada a montagem do símbolo - a Bandeira Nacional, o coordenador abre espaçopara reflexões das vivências na dinâmica e o que representou para cada um participarde um segmento que compõe a sociedade.

13. O coordenador finaliza a dinâmica propondo que todos cantem o Hino à BandeiraNacional, de pé, em atitude de reverência e respeito.

Sugestões de utilização: Não Violência / Cidadania, Civismo e Patriotismo

Comentários.

Os participantes deverão ser incentivados a se sentirem partes essenciais para a formação deuma sociedade justa e fraterna. A dinâmica também deve demonstrar que cada segmento dasociedade é importante para a formação e equilíbrio da nossa Sociedade e Pátria.

Colaboração de Mariângela Prado de Albuquerque

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Hino à Bandeira Nacional

Letra: Olavo Bilac

Música: Francisco Braga

Salve lindo pendão da esperança!

Salve símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença à lembrança

A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra

em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas

Este céu de puríssimo azul,

A verdura sem par destas matas,

E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

Dinâmicas de Grupo68. Quebra-cabeça: Minha Pátria,Minha Bandeira

Contemplando o teu vulto sagrado,

Compreendemos o nosso dever,

E o Brasil por seus filhos amado,

poderoso e feliz há de ser!

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,

Nos momentos de festa ou de dor,

Paira sempre sagrada bandeira

Pavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

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Dinâmicas de Grupo69. Transformando o Homem e Construindoum Novo Mundo

Título: Transformando o Homem e Construindo um Novo Mundo

Resumo: Os participantes montam um quebra-cabeça com os seguintes desenhos: o mapamundial de um lado e uma figura humana do outro.

Objetivos: Proporcionar aos participantes uma vivência interior onde o sentimento derespeito humano possa ser experienciado, a partir da conscientização de que o mundo serátransformado em algo melhor, quando o próprio homem começar a transformar a si mesmo.

Material: “Como Consertar o Mundo?”,Texto: quebra-cabeça com os seguintes desenhos: omapa do mundo de um lado, e uma figura humana do outro lado (Veja observações sobre oquebra-cabeça).

Tempo: 40 minutos

Procedimento:

1ª Etapa:

1. Forme um círculo com os participantes e proponha uma reflexão acerca do tema:como consertar o mundo? Deixe os diálogos fluírem. Tente focalizar, nesse momento,somente a abordagem: É possível transformarmos o mundo?

2. Após este debate, separe o grupo em subgrupos de 6 ou 7 pessoas e explique que cadagrupo receberá um quebra-cabeça do mesmo modelo, com dois lados e que nessaetapa, cada grupo deverá montar o quebra-cabeça que recebeu, utilizando apenas olado colorido, ou seja, utilizando-se do desenho do mapa do mundo.

3. Disponibilize um quebra-cabeça para cada grupo com as peças desencaixadas umasdas outras.

4. Após alguns minutos (por volta de 10 minutos), para que os grupos montem os que-bra-cabeças com o desenho do mapa do mundo, o coordenador informa a todos que otempo para a tarefa terminou, mesmo que nem todos os grupos tenham terminado atarefa, e pede para todos formarem um círculo grande. O coordenador propõe que ogrupo comente a experiência.

2ª Etapa:

1. Finalizada a 1ª etapa, o coordenador, ainda em círculo com todos os participantes, lêpara o grupo o texto: “Como Consertar o Mundo?”.

2. Feito isso, o coordenador propõe que os mesmos grupos se formem novamente, parajuntos montarem o quebra-cabeça de novo, porém os grupos irão montar o quebra-cabeça, utilizando-se seu outro lado, o lado em branco e preto, ou seja, o lado com afigura humana Quando os grupos terminarem de montar o quebra-cabeça da figurahumana, o coordenador poderá propor ao grupo uma reflexão sobre a experiência, efinalizar a dinâmica.

Observações importantes sobre o quebra-cabeça:

O coordenador e seu grupo de apoio poderão usar da criatividade na confecção dos quebra-cabeças de dois lados, um lado com o desenho do mapa do mundo e o outro com o desenho oufoto de uma figura humana. Poderão ser escolhidos gravuras de revistas ou livros, ou, então,desenhos feitos por pessoas do grupo que tenham facilidades em desenhar, o importante éque, tanto o mapa do mundo quanto a figura humana, tenham a mesma dimensãogeométrica.

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Dinâmicas de Grupo69. Transformando o Homem e Construindoum Novo MundoOs desenhos podem ser colados nas faces de uma folha de cartolina e recortados em quantaspeças os organizadores da dinâmica julgarem necessárias. Para facilitar as duas etapas dadinâmica, sugere-se que um dos desenhos seja de muitas cores, enquanto que o outro seja embranco e preto, por exemplo, pode-se escolher um mapa com muitas cores, com cada país deuma cor e a figura humana em branco e preto.

Lado 1: Desenho do Mapa do Mundo

1. Para o lado do mapa do mundo, o coordenador poderá escolher ou elaborar umdesenho com muitas cores, com todas as riquezas de detalhes apresentadas, nor-malmente, em um mapa.

2. Este lado do quebra-cabeça deverá ser usado na 1ª etapa da dinâmica. Nessa etapa, éimportante colocar para o grupo, para facilitar a montagem, que o lado colorido cor-responde ao mapa.

Lado 2: Desenho da Figura Humana

1. Sugere-se que este lado do quebra-cabeça seja muito simples e deve consistir apenasda figura humana. Não deve haver paisagens, objetos, cores. Sugere-se que seja usa-do um desenho ou uma gravura em branco e preto.

2. Este lado do quebra-cabeça deverá seu usado somente na 2ª etapa da dinâmica. Deixarisso claro para os participantes.

Sugestões de utilização: Não Violência / Respeito Humano

Comentários:

1. O coordenador deve prever quantos quebra-cabeças deverá disponibilizar para ogrupo; isso dependerá do número de participantes que normalmente frequenta ogrupo. Deverá prever, também, de acordo com o número de participantes, quantotempo ele disponibilizará para as 1ª e 2ª etapas.

2. Os debates, tanto da 1ª etapa quanto da 2ª etapa, devem receber o enfoque principalsugerido como tema de reflexão. No entanto, finalizada a montagem do quebra-cabeça da figura humana (na 2ª etapa), o grupo deve abordar de uma forma maisampla a questão (e aí, neste momento, o coordenador pode direcionar o debate se-guindo as reflexões sugeridas no final do texto: (em“Como Consertar o Mundo?”anexo).

3. Em relação à primeira etapa, não terá importância se os grupos conseguiram ou nãoterminar a montagem do quebra-cabeça, usando o lado do mapa do mundo. O impor-tante dessa etapa são as conclusões que os grupos poderão chegar ao final da di-nâmica, ou seja, a ênfase deve ser dada na importância das atitudes e compromissosindividuais no processo de conscientização do homem e, a partir da transformação decada um, a consequência será, inevitavelmente, a transformação do próprio mundo.

4. O coordenador poderá fazer uma associação das reflexões surgidas no debate finalcom a abordagem de valores humanos tais como autotransformação, autoinves-tigação, respeito humano, cooperação, não violência e outros.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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Dinâmicas de Grupo69. Transformando o Homem e Construindoum Novo MundoHISTÓRIA: COMO CONSERTAR O MUNDO?

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrarmeios de melhorar a situação. Passava dias em seu laboratório, em busca de soluções. Certodia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista,nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seriaimpossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho, com o objetivode distrair sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Como auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços, e, junto com um rolo de fitaadesiva, entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeças?... Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está omundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.

Passada algumas horas, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

- Pai, pai,... já fiz tudo!... Consegui terminar tudinho!

A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, recomporum mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações,certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estavacompleto.

Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas, quando você tirou o papel da revista para recortar,eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.

Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que melembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era.Quando consegui consertar o homem, virei a folha, e vi que havia consertado o mundo.

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Dinâmicas de Grupo70. Gincana - Quem Sabe, Sabe.Quem não Sabe, fica Sabendo

Título: Gincana - Quem Sabe, Sabe. Quem não Sabe, fica Sabendo (estadinâmica poderá ser associada à atividade recreativa: Contando um “Causo”Engraçado)

Resumo: Equipes participam de uma gincana, cujo propósito é criar uma atividade lúdica, naqual o coordenador apresenta diversas questões para os participantes. Aqueles que tiveremraciocínios rápidos, tocam o sino e respondem à pergunta feita pelo coordenador.

Objetivos: Proporcionar um ambiente bem-humorado de risos, alegria e descontração;estimular os participantes a exercitarem a agilidade de raciocínio.

Material: Um sino, cartão de perguntas / respostas, papéis e canetas.

Tempo: 30 minutos

Procedimento:

1. O coordenador, antes de iniciar a dinâmica, deverá solicitar que um dos integrantes,participe da atividade como árbitro, resguardando as regras, anotando os pontosadquiridos ou perdidos pelas equipes, que serão formadas.

2. Divida os participantes em 4 equipes, preferencialmente em igual número.

3. Comunique que todos participarão de uma gincana, cujo objetivo é responder àsquestões propostas pelo coordenador, após terem sido discutidas pelas equipes.

4. Cada equipe deverá receber papel e caneta para realizar anotações, caso os parti-cipantes julguem necessário.

5. Cada equipe deverá eleger um representante do grupo, a cada pergunta feita pelocoordenador, ou seja, cada equipe terá que definir quem será este membro e, assim, acada rodada, vai se fazendo um rodízio de quem exercerá esta função.

6. O representante, cuja equipe julgar que tenha concluído a resposta primeiro, deverátocar o sino, que vai estar dependurado em um determinado ponto da sala, que estejaequidistante das equipes. Só os representantes das equipes terão direito de tocar osino e responder às perguntas.

7. Desta forma, depois de uma conclusão, a equipe cujo representante for mais rápidopara tocar o sino, terá o direito de responder à pergunta feita pelo coordenador.

8. Feito isto, o coordenador vai fazendo as perguntas uma a uma, dando tempo para asequipes discutirem, em voz baixa.

9. A cada pergunta respondida por uma das equipes, o coordenador dirá a resposta certa,baseado no seu cartão de respostas.

10. Se a resposta da equipe, que se apresentou primeiro, não estiver correta, ela perde umponto; se estiver correta, a equipe ganha um ponto.

11. Ao final da série de perguntas, serão feitas as contagens dos pontos de cada equipe e ocoordenador lerá o seguinte poema:

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Dinâmicas de Grupo70. Gincana - Quem Sabe, Sabe.Quem não Sabe, fica Sabendo

O VALOR DE UM SORRISO

- Nada custa, mas cria muito,

- Enriquece os recebedores, sem empobrecer os doadores,

- Dura apenas um segundo, mas, muitas vezes, a memória o guarda para sempre,

- Ninguém é tão rico, que possa ir adiante sem ele e ninguém é tão pobre, que não fiquemais rico com seus benefícios,

- Traz a felicidade ao lar, alimenta a boa vontade nos negócios e é a senha dos amigos,

- É repouso para o fatigado, incentivo para o desanimado, alegria para o triste é o melhorantídoto da Natureza para o mau humor,

- Não pode ser comprado, mendigado, emprestado ou roubado, pois é alguma coisa quenão é artigo de valor para ninguém senão quando dado naturalmente,

- Ninguém necessita mais de um sorriso do que os que nada têm para dar.

12. Finalizada a atividade, o coordenador deverá abrir espaços para as reflexões sobre avivência.

PERGUNTAS:

- O que pesa mais? Meio quilo de chumbo ou um quilo de penas? - Um quilo de penas.

- É filho do seu pai, mas não é seu irmão. Quem é? - Você.

- Ema, ema, ema! Qual o nome da clara do ovo? - Clara, claro.

- Andando por uma rua um homem conta, à sua direita, 45 árvores. Na sua volta, conta, àsua esquerda, 45 árvores. Quantas árvores viu ao todo? - As mesmas 45.

- Que parente meu é filho do irmão do meu pai? - Primo.

- Em uma sequência numérica decrescente de uma unidade, qual é o número que vemantes do número, que vem antes de 14? - 11.

- Um vela pode ficar acesa durante duas horas. Por quantas horas ficariam acesas duasvelas do mesmo tamanho e acesas ao mesmo tempo? - 2 horas, sem dúvida.

- Quantas notas de cinco reais há em uma dúzia de notas de cinco? - 12.

- Qual é o segundo número depois de quinze? - 17.

- Coloque esta frase em ordem: “Cão dono bom seu corajosamente um defende”. - Umbom cão defende seu dono corajosamente.

- Em uma sala, quatro homens estão posicionados em cada um de seus cantos. Quantoshomens cada um vê?- 3.

- Qual é o segundo número ímpar depois de quinze? - 19.

- Paulo come mais que João e Luís come mais que Paulo. Quem come menos? - João.

- O coordenador, aleatoriamente, aponta para um dos participantes, recolhe o dedo e diz:“Você dirigia um ônibus. Na primeira parada, subiram dez pessoas; na segunda parada,desceu uma; na terceira parada, subiram quatro; na quarta parada, desceram duas; naquinta parada ,subiram seis; na sexta parada, desceram quatro; na sétima parada,subiram oito. Como se chamava o motorista?” - O nome da pessoa para a qual ocoordenador apontou.

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- Atenção: 81-64-15-39-42. Coloque estes números em ordem crescente e diga qual é onúmero do meio desta sequência. - 15-39-42-64-81; Número do meio: 42.

- Complete a frase: O pai de Maria tinha cinco filhas, cujos nomes são: Zazá, Zezé, Zizi, Zozóe ... - A resposta é Maria.

- Um ciclista correu 10 quilômetros numa antiga bicicleta de roda grande na frente epequena atrás. Qual das duas rodas andou mais depressa? - As duas andaram iguais,imagine se uma sai correndo na frente e deixa a outra pra trás!

- Qual o dobro da metade de cinco? - Cinco.

- Duas pessoas estão a vinte quilômetros de Brasília. Quantos quilômetros cada umaprecisa percorrer para chegar a Brasília? - 20 Km.

- Um prédio tem seis andares, cada andar com o nome de um país. Como se chama oelevador? - Apertando o botão.

- Vou dizer cinco algarismos seguidos e, quando terminar, vocês o repetirão de trás para afrente: 9-3-6-7-4. - 4-7-6-3-9.

- Qual é a penúltima letra da penúltima palavra da seguinte frase: “Maria tem um cachorrobonito”? - R.

- Um menino olhando um campo vê seis bois. Sua irmã olha do mesmo modo e também vêseis bois. Quantos bois há no campo? - Seis bois.

Sugestões de utilização: Não Violência / Bom Humor.

Comentários:

A pessoa que for escolhida como árbitro das rodadas, além de anotar os pontos que cadaequipe fez, deverá estar atenta a quem bateu o sino primeiro.

Quando o coordenador abrir espaço para reflexões, ele poderá comentar com o grupo sobrepossíveis situações de competição, caso tenham ocorrido e como podermos solucionarsituações similares na vida, com bom humor, alegria e rapidez de raciocínio.

Dinâmicas de Grupo70. Gincana - Quem Sabe, Sabe.Quem não Sabe, fica Sabendo

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Dinâmicas de Grupo71. Contando um “Causo” Engraçado

Título: Contando um “Causo” Engraçado (atividade recreativa que poderá serassociada à atividade “Gincana: Quem Sabe, Sabe. Quem não Sabe, ficaSabendo”)

Resumo: Os participantes, que se sentirem à vontade, contarão “causos” engraçados,utilizando, caso julguem necessário, vestimentas apropriadas para a encenação do “causo”.

Objetivo: Proporcionar um ambiente bem humorado de risos, alegria e descontração,estimulando os participantes a exercitarem o seu potencial criativo.

Material: Vestimentas e adereços apropriados para as encenações dos “causos”.

Tempo: 25 minutos

Procedimento:

1. Na semana anterior, o coordenador solicitará aos participantes que procurem selembrar de situações engraçadas vivenciadas, ou mesmo criadas por eles.

2. Será importante ressaltar para não utilizarem conteúdos com conotações: amoral,sexual, apelativa, leviana e pejorativa.

3. Ele solicitará, também, com antecedência, que aqueles que julgarem necessário autilização de vestimentas apropriadas para as encenações, poderão trazê-las consigo,ou mesmo, solicitar que as pessoas, que estejam cooperando com a dinâmica,providenciem as mesmas.

4. Forme um círculo com os participantes e dê um tempo para que se preparemadequadamente.

5. O coordenador, então, propõe que todos, que estiverem dispostos a contarem seus“causos”, se levantem e façam a narrativa.

6. Quando todos, que se ofereceram para as “narrações” tiverem tido a sua vez, finalize adinâmica.

Sugestões de utilização: Não Violência / Bom Humor. Esta atividade poderá ser vivenciadajunto à dinâmica: Também“Gincana: Quem Sabe, Sabe. Quem não Sabe, fica Sabendo”.poderá ser utilizada junto com quaisquer das lições que apresentarem os valores relativos:bom humor, pensamento positivo, otimismo, alegria e outras.

Comentários:

1. Depois da dinâmica de grupo: “Gincana: Quem Sabe, Sabe. Quem não Sabe, ficaSabendo”, comenta-se que a brincadeira de contar um “causo” engraçado é um bomexercício para promover a interação das pessoas, pois cria-se um ambiente de des-contração e desinibição, riso, e, o mais importante, estimula as pessoas a agirem combom humor.

2. O coordenador deverá reforçar com o grupo que os casos não poderão ser deconotação apelativa e leviana.

3. Ele poderá sugerir aos participantes que eles criem suas vestimentas, adereços e/oufigurinos e os levem no dia da realização da dinâmica.

4. “Causo” é uma expressão caipira referindo-se a casos engraçados e que faz parte dovocabulário popular de algumas regiões do Brasil.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

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Dinâmicas de Grupo72. Minha Filosofia de Vida

Título: Minha Filosofia de Vida.

Resumo: Na semana anterior ao desenvolvimento desta atividade, o coordenador solicita a cadaparticipante do grupo de estudo fazer um trabalho de pesquisa, que consiste em buscar duas outrês frases retiradas de textos de tradições religiosas diversas ( , , ,Bíblia Sagrada Alcorão VedasBhagavad Gita Sutras Budistas, e outros) ou princípios filosóficos, que não sejam de sua própriareligião, mas que haja similaridade com “sua filosofia de vida”. O coordenador propõe, também,ao grupo, que cada um traga desenhos e / ou objetos que simbolizem ou identifiquem outrasreligiões, diferentes da sua.

No decorrer da dinâmica, após a proposição do tema para o grupo: “Qual é minha filosofia devida?”, cada um dos participantes irá apresentar seu material de pesquisa para todos, traçandoum paralelo com sua própria religião e / ou filosofia de vida, ou seja, cada um explicará edescreverá os motivos que o fizeram escolher aquelas citações e aqueles elementos sim-bólicospara apresentar. À medida que cada um se expressa, disponibilizará seu material no centro da sala,fazendo uma espécie de “mandala das religiões”, construída por todos, de forma harmoniosa eesteticamente bela.

Objetivos: Vivenciar o respeito mútuo, exercitar a percepção e o conhecimento do outro, propor-cionando a interação entre os participantes através da reflexão e do relato individual, sobre oprincípio filosófico e / ou religioso que cada um adotou e que segue em sua vida.

Criar condições para que o participante se conscientize da importância do respeito a todas astradições espirituais existentes no mundo e, sobretudo, a todas as manifestações de fé humana, ede que essa conduta nos traz discernimento e nos conduz a uma melhor compreensão daUnidade.

Material: A maior parte do material poderá ser trazido pelos participantes, em forma de frases(escritas em pequenos cartazes de cartolinas coloridas), livros, objetos e / ou desenhos que re-presentem as mais diversas religiões e linhas filosóficas. O coordenador poderá, também,complementar o material trazido pelos participantes, com as frases das diversas religiões emestres da humanidade sugeridas a seguir (apresentadas como exemplos na dinâmica), escritas,igualmente, em pequenas folhas de cartolinas coloridas.

Tempo: 30 minutos.

Procedimento:

1. Na semana anterior ao desenvolvimento desta dinâmica, o coordenador propõe a cadaparticipante do grupo de estudo fazer um trabalho de pesquisa, que consiste em buscarduas a três frases retiradas de textos de tradições religiosas diversas ( ,Bíblia SagradaAlcorão Vedas Bhagavad Gita Sutras Budistas, , , e outros) ou princípios filosóficos, quenão sejam de sua própria religião, mas que haja similaridade com “sua filosofia de vida”. Ocoordenador propõe, também, ao grupo, que cada um traga desenhos e / ou objetos quesimbolizem ou identifiquem outras religiões, diferentes da sua;

2. As citações poderão ser retiradas dos livros e / ou escrituras das diversas religiões eprincípios filosóficos existentes no Brasil e no mundo e dos grandes mestres que deramorigem a essas diferentes correntes de pensamentos;

3. Todos trarão suas citações no dia do desenvolvimento da dinâmica, em pequenos cartazesde cartolinas coloridas, escritas de forma legível e em tamanho de letra suficientementegrande, para que, quando forem colocadas no centro da sala pelo participante, todos aspossam ler com clareza. Os desenhos que representem ou simbolizem cada religião,também deverão ser claros e em tamanho suficiente para que todos possam apreciá-los;

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Ensinou Guru Nanak aos fiéis do sikhismo :

“Julga aos outros como a ti mesmo te julgas. Então participarás do Céu.”

No hinduísmo se aprende :

“Não faças aos outros aquilo que, se a ti fosse feito, te causaria dor.”

Mahavira ensinou aos jainas :

“Na felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assimcomo olhamos a nós mesmos.”

Os parsis escutaram de Zoroastro :

“A natureza só é amiga quando não fazemos aos outros nada que não seja bom para nósmesmos.”

Inayat Khan, em canção, falou aos sufis:

“Bem-aventurados os que temem magoar outrem por pensamentos, palavras e obras.”

Bahá 'u' lláh proclamou :

“Nós desejamos o bem do mundo e a felicidade das nações; que todas as nações se unifiquem nafé e que todos os homens sejam como irmãos; que os laços de afeição e união entre os filhos doshomens sejam reforçados, a diversidade de religiões cesse, e as diferenças de raça sejamanuladas....”

Sugestões de utilização: Não Violência / Respeito aos Credos.

Comentários: É interessante observar que as citações e os objetos simbólicos podem serdiferentes para cada um, ou seja, um objeto (por exemplo: a cruz do cristianismo) que não diz nadaa determinada pessoa, para outra desperta a identificação simbólica que traduz todo o seuconteúdo filosófico-religioso e norteia sua conduta na vida. Em atitude de respeito mútuo, essadinâmica poderá promover um debate rico, com abordagens, relatos e reflexões interessantesacerca das religiões, religiosidade e linhas filosóficas.

O coordenador deverá lembrar a todos o quão é importante, para o bom relacionamento humano,o respeito à linha religiosa ou filosófica do outro. Assim, cada participante deve estar atento,respeitando as diferenças e evitando críticas aos comentários do outro.

Apresentamos, a seguir, nomes de algumas religiões ou linhas filosóficas para que o coordenadorsugira, com uma semana de antecedência, como linha de pesquisa aos participantes:Antroposofia, Ateísmo, Budismo, Candomblé, Cristianismo [Adventismo, Assembleia de Deus,Catolicismo, Espiritismo (Kardecismo), Evangélica, Protestante], Esoterismo, Fraternidade Branca,Hare Krishna, Hinduísmo, Jainismo, Igreja Messiânica, Islamismo, Judaísmo, Logosofia, Seicho-No-Ie, Self-Realization, Sikismo, Sufismo, Taoísmo, Teosofia, Tradições Espirituais Indígenas,Umbanda, Universalismo, Xamanismo, Xintoísmo, Zen-budismo, Zoroastrismo (Mazdaísmo) eoutras.

Colaboração de Eleusa de Quevedo Cardoso

Dinâmicas de Grupo72. Minha Filosofia de Vida

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Dinâmicas de Grupo72. Minha Filosofia de Vida

4. No desenvolvimento da atividade, forme um círculo com os participantes e proponha quetodos façam uma reflexão silenciosa acerca do tema: “O que religião representa paramim? Qual é minha filosofia de vida?”;

5. A seguir, cada participante, um a cada momento, apresenta seu material de pesquisa paratodos, disponibilizando-o no centro da sala, fazendo uma espécie de “mandala dasreligiões”, que será construída por todos, de forma harmoniosa e esteticamente bela;

6. Ao apresentar as citações, desenhos e objetos simbólicos trazidos, cada participante traçaum paralelo com sua própria religião e/ou filosofia de vida, ou seja, cada um explica edescreve, em poucas palavras, os motivos que o fizeram escolher aquelas citações eaqueles elementos simbólicos para apresentar ao grupo;

7. Finalizando os comentários, o coordenador poderá apresentar, também, as citações dediversas religiões, sugeridas a seguir ou pesquisadas por ele, disponibilizando-as na“Mandala das Religiões”;

8. Completada a “Mandala das Religiões”, sugira que cada um, ao contemplar o trabalhoartístico realizado por todos, reflita sobre o conteúdo apresentado e expresse sucinta-mente seus comentários sobre a vivência desenvolvida;

9. A seguir, o coordenador inicia o canto grupal. Todos cantam juntos as músicas: “O MeuMestre Chamou”, “Fonte da Vida”, “Sai Bandeira”, “Tribo da Humanidade” e outras, ematitude de harmonia e contemplação;

10. Após o canto grupal, o coordenador encerra a dinâmica, lendo a seguinte mensagem paraos participantes:

“Há só uma religião: a religião do Amor;

Há só uma casta: a casta da humanidade;

Há só uma linguagem: a linguagem do coração;

Há só um Deus, e Ele é Onipresente.”

Sathya Sai

Sugestões de citações: A LEI MAIORTema exemplo - “ ”.

Texto extraído do livro “Canção Universal”, ProfessorHermógenes, Quarta edição, Editora Record.

Os discípulos ouviram Jesus dizer :

“Tudo quanto quereis que os outros vos façam fazei-o também a eles.”

Confúcio ensinou :

“Não faças aos outros aquilo que não queres que eles te façam.”

Budha sentenciou :

“De cinco maneiras um verdadeiro líder deve tratar seus amigos e dependentes: comgenerosidade, cortesia, benevolência, dando o que deles espera receber e sendo tão fiel quantosua própria palavra”.

A Lei judaica preceitua :

“Não faças ao teu semelhante aquilo que para ti mesmo é doloroso.”

Lao Tsé recomendou :

“Considera o lucro do teu vizinho como o teu próprio, e seu prejuízo como se também fosse teu.”

O profeta de Alá determinou aos seguidores do Islã :

“Ninguém pode ser um crente até que ame seu irmão como a si mesmo.”

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3. Referências

4. Referências

[1] .Central Council Sri Sathya Sai Organization in Canada “Education in Human Values”,Manual for Teachers - Sathya Sai, Fourth Indian Edition, 1995.

[2] Centro Sathya Sai de Educação em Valores Humanos. “Educação em Valores Humanos,Manual para Professores - Sathya Sai.

[3] Organização Sri Sathya Sai do Brasil. “A Transformação pela Educação Espiritual - OPrograma Sri Sathya Sai de Educação em Valores Humanos”, 1ª ed., Rio de Janeiro, CC&PEditores, 1999.

[4] Organização Sri Sathya Sai, Comitê Coordenador do Brasil, Coordenação Nacional deEducação. “Referências para Aplicação do Programa Sathya Sai de Educação em ValoresHumanos nos Centros e Grupos Sathya Sai do Brasil”, (Apostila), 1999.

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[6] , ComitêBhagavan Sri Sathya Sai Baba. “Chinna Katha - Histórias e Parábolas, vol.1”Coordenador do Brasil - Organização Sri Sathya Sai do Brasil, 1991.

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[8] São Paulo, Ed.Das, Manoj. “Histórias da Índia Antiga ‘2’- Recontadas por Manoj Das”,Shakti,1997.

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4. Referências

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[52] [Mt 6, 33] .Cristo, Jesus. “Novo Testamento ”

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Anotações

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