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MANUAL TÉCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

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Page 1: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

MANUAL TEacuteCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

MANUAL TEacuteCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

ampT ABLOCOS e PISOS

T111m T amp A Blocos e PisosManual teacutecnico de piso intertravado de concreto T amp A Blocos e Pisos Fortaleza T amp A Blocos e Pisos 200446 p

1 Pavimentaccedilatildeo 2 Piso Intertravado I Tiacutetulo CDU 690253

PROJETOAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraEXECUCcedilAtildeOAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraREVISAtildeO TEacuteCNICAAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraVitor Gadelha AlmeidaPROJETO GRAacuteFICO E CAPA Marcos Zartur Batista Santos

MANUAL TEacuteCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

SUMAacuteRIO1 INTRODUCcedilAtildeO 11 TampA Preacute-fabricados 12 O Manual 13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concreto 14 Vantagens da pavimentaccedilatildeo com pisos intertravados de concreto 2 MATEacuteRIA-PRIMA 21 Cimento Portland 22 Agregados 221 Agregado miuacutedo 222 Agregado grauacutedo 23 Aacutegua 24 Aditivos 25 Pigmentos 3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO 31 Dosagem do concreto 32 Mistura 33 Moldagem 34 Cura 35 Estocagem 4 CONTROLE DE QUALIDADE 41 Amostragem 42 Dimensotildees 43 Resistecircncia agrave Compressatildeo 5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE 6 PROJETO E DIMENCIONAMENTO DO PAVIMENTO 61 Subleito 62 Sub-base 63 Base 64 Camada de Assentamento 65 Camada de Rolamento 66 Camada de Rejuntamento 67 Confinamento Lateral 7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTO 71 Subleito 72 Sub-base e Base 73 Cofinamentos Externos e Internos 74 Camada de Assentamento 75 Camada de Rolamento 751 Assentamento das peccedilas 752 Compactaccedilatildeo Inicial 753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpeza

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SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeO 9 FOTOS DE OBRAS REFEREcircNCIAS

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SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo modernizando sua linha de produccedilatildeo adicionando inovaccedilotildees e facilidades contribuindo para a garantia da qualidade do produto final

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e execuccedilatildeo do pavimento

12 O ManualO Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes

A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados A segunda trata das normas brasileiras e do selo de qualidade da Associaccedilatildeo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

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Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou inferior quando comparado com outras alternativas como o pavimento flexiacutevel e riacutegidoPodemos ver a seguir alguns modelos de pisos

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Foto 03 Modelos de pisos intertravados

14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de ConcretoA pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto apresenta algumas vantagens como a seguirmostrado

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos intertravados de concreto

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento riacutegido de concreto A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo periacuteodo de tempo inclusive quando expostos agraves intempeacuteries

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamentoVantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final Eacute um pavimento parcialmente permeaacutevel proporcionando a drenagem das aacuteguas pluviais

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

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externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

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de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 2: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

MANUAL TEacuteCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

ampT ABLOCOS e PISOS

T111m T amp A Blocos e PisosManual teacutecnico de piso intertravado de concreto T amp A Blocos e Pisos Fortaleza T amp A Blocos e Pisos 200446 p

1 Pavimentaccedilatildeo 2 Piso Intertravado I Tiacutetulo CDU 690253

PROJETOAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraEXECUCcedilAtildeOAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraREVISAtildeO TEacuteCNICAAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraVitor Gadelha AlmeidaPROJETO GRAacuteFICO E CAPA Marcos Zartur Batista Santos

MANUAL TEacuteCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

SUMAacuteRIO1 INTRODUCcedilAtildeO 11 TampA Preacute-fabricados 12 O Manual 13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concreto 14 Vantagens da pavimentaccedilatildeo com pisos intertravados de concreto 2 MATEacuteRIA-PRIMA 21 Cimento Portland 22 Agregados 221 Agregado miuacutedo 222 Agregado grauacutedo 23 Aacutegua 24 Aditivos 25 Pigmentos 3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO 31 Dosagem do concreto 32 Mistura 33 Moldagem 34 Cura 35 Estocagem 4 CONTROLE DE QUALIDADE 41 Amostragem 42 Dimensotildees 43 Resistecircncia agrave Compressatildeo 5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE 6 PROJETO E DIMENCIONAMENTO DO PAVIMENTO 61 Subleito 62 Sub-base 63 Base 64 Camada de Assentamento 65 Camada de Rolamento 66 Camada de Rejuntamento 67 Confinamento Lateral 7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTO 71 Subleito 72 Sub-base e Base 73 Cofinamentos Externos e Internos 74 Camada de Assentamento 75 Camada de Rolamento 751 Assentamento das peccedilas 752 Compactaccedilatildeo Inicial 753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpeza

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SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeO 9 FOTOS DE OBRAS REFEREcircNCIAS

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SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

454139

1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo modernizando sua linha de produccedilatildeo adicionando inovaccedilotildees e facilidades contribuindo para a garantia da qualidade do produto final

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e execuccedilatildeo do pavimento

12 O ManualO Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes

A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados A segunda trata das normas brasileiras e do selo de qualidade da Associaccedilatildeo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

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Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou inferior quando comparado com outras alternativas como o pavimento flexiacutevel e riacutegidoPodemos ver a seguir alguns modelos de pisos

70

Foto 03 Modelos de pisos intertravados

14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de ConcretoA pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto apresenta algumas vantagens como a seguirmostrado

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos intertravados de concreto

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento riacutegido de concreto A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo periacuteodo de tempo inclusive quando expostos agraves intempeacuteries

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamentoVantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final Eacute um pavimento parcialmente permeaacutevel proporcionando a drenagem das aacuteguas pluviais

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

15

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

43

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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T111m T amp A Blocos e PisosManual teacutecnico de piso intertravado de concreto T amp A Blocos e Pisos Fortaleza T amp A Blocos e Pisos 200446 p

1 Pavimentaccedilatildeo 2 Piso Intertravado I Tiacutetulo CDU 690253

PROJETOAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraEXECUCcedilAtildeOAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraREVISAtildeO TEacuteCNICAAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraVitor Gadelha AlmeidaPROJETO GRAacuteFICO E CAPA Marcos Zartur Batista Santos

MANUAL TEacuteCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

SUMAacuteRIO1 INTRODUCcedilAtildeO 11 TampA Preacute-fabricados 12 O Manual 13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concreto 14 Vantagens da pavimentaccedilatildeo com pisos intertravados de concreto 2 MATEacuteRIA-PRIMA 21 Cimento Portland 22 Agregados 221 Agregado miuacutedo 222 Agregado grauacutedo 23 Aacutegua 24 Aditivos 25 Pigmentos 3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO 31 Dosagem do concreto 32 Mistura 33 Moldagem 34 Cura 35 Estocagem 4 CONTROLE DE QUALIDADE 41 Amostragem 42 Dimensotildees 43 Resistecircncia agrave Compressatildeo 5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE 6 PROJETO E DIMENCIONAMENTO DO PAVIMENTO 61 Subleito 62 Sub-base 63 Base 64 Camada de Assentamento 65 Camada de Rolamento 66 Camada de Rejuntamento 67 Confinamento Lateral 7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTO 71 Subleito 72 Sub-base e Base 73 Cofinamentos Externos e Internos 74 Camada de Assentamento 75 Camada de Rolamento 751 Assentamento das peccedilas 752 Compactaccedilatildeo Inicial 753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpeza

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SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

55566

1313131314

171718212123

262729

31323335343737

32

312827262625

2121171717151514

8 USO E MANUTENCcedilAtildeO 9 FOTOS DE OBRAS REFEREcircNCIAS

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SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

454139

1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo modernizando sua linha de produccedilatildeo adicionando inovaccedilotildees e facilidades contribuindo para a garantia da qualidade do produto final

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e execuccedilatildeo do pavimento

12 O ManualO Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes

A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados A segunda trata das normas brasileiras e do selo de qualidade da Associaccedilatildeo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

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Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou inferior quando comparado com outras alternativas como o pavimento flexiacutevel e riacutegidoPodemos ver a seguir alguns modelos de pisos

70

Foto 03 Modelos de pisos intertravados

14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de ConcretoA pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto apresenta algumas vantagens como a seguirmostrado

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos intertravados de concreto

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento riacutegido de concreto A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo periacuteodo de tempo inclusive quando expostos agraves intempeacuteries

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamentoVantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final Eacute um pavimento parcialmente permeaacutevel proporcionando a drenagem das aacuteguas pluviais

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

14

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 4: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

SUMAacuteRIO1 INTRODUCcedilAtildeO 11 TampA Preacute-fabricados 12 O Manual 13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concreto 14 Vantagens da pavimentaccedilatildeo com pisos intertravados de concreto 2 MATEacuteRIA-PRIMA 21 Cimento Portland 22 Agregados 221 Agregado miuacutedo 222 Agregado grauacutedo 23 Aacutegua 24 Aditivos 25 Pigmentos 3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO 31 Dosagem do concreto 32 Mistura 33 Moldagem 34 Cura 35 Estocagem 4 CONTROLE DE QUALIDADE 41 Amostragem 42 Dimensotildees 43 Resistecircncia agrave Compressatildeo 5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE 6 PROJETO E DIMENCIONAMENTO DO PAVIMENTO 61 Subleito 62 Sub-base 63 Base 64 Camada de Assentamento 65 Camada de Rolamento 66 Camada de Rejuntamento 67 Confinamento Lateral 7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTO 71 Subleito 72 Sub-base e Base 73 Cofinamentos Externos e Internos 74 Camada de Assentamento 75 Camada de Rolamento 751 Assentamento das peccedilas 752 Compactaccedilatildeo Inicial 753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpeza

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SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeO 9 FOTOS DE OBRAS REFEREcircNCIAS

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SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

454139

1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo modernizando sua linha de produccedilatildeo adicionando inovaccedilotildees e facilidades contribuindo para a garantia da qualidade do produto final

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e execuccedilatildeo do pavimento

12 O ManualO Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes

A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados A segunda trata das normas brasileiras e do selo de qualidade da Associaccedilatildeo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

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Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou inferior quando comparado com outras alternativas como o pavimento flexiacutevel e riacutegidoPodemos ver a seguir alguns modelos de pisos

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Foto 03 Modelos de pisos intertravados

14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de ConcretoA pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto apresenta algumas vantagens como a seguirmostrado

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos intertravados de concreto

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento riacutegido de concreto A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo periacuteodo de tempo inclusive quando expostos agraves intempeacuteries

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamentoVantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final Eacute um pavimento parcialmente permeaacutevel proporcionando a drenagem das aacuteguas pluviais

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

43

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 5: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

8 USO E MANUTENCcedilAtildeO 9 FOTOS DE OBRAS REFEREcircNCIAS

ampT ABLOCOS e PISOS

SumaacuterioManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

454139

1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo modernizando sua linha de produccedilatildeo adicionando inovaccedilotildees e facilidades contribuindo para a garantia da qualidade do produto final

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e execuccedilatildeo do pavimento

12 O ManualO Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes

A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados A segunda trata das normas brasileiras e do selo de qualidade da Associaccedilatildeo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ampT ABLOCOS e PISOS

Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

5

13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou inferior quando comparado com outras alternativas como o pavimento flexiacutevel e riacutegidoPodemos ver a seguir alguns modelos de pisos

70

Foto 03 Modelos de pisos intertravados

14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de ConcretoA pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto apresenta algumas vantagens como a seguirmostrado

ampT ABLOCOS e PISOS

Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos intertravados de concreto

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento riacutegido de concreto A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo periacuteodo de tempo inclusive quando expostos agraves intempeacuteries

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamentoVantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final Eacute um pavimento parcialmente permeaacutevel proporcionando a drenagem das aacuteguas pluviais

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

9

Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

43

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 6: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo modernizando sua linha de produccedilatildeo adicionando inovaccedilotildees e facilidades contribuindo para a garantia da qualidade do produto final

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e execuccedilatildeo do pavimento

12 O ManualO Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes

A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados A segunda trata das normas brasileiras e do selo de qualidade da Associaccedilatildeo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ampT ABLOCOS e PISOS

Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou inferior quando comparado com outras alternativas como o pavimento flexiacutevel e riacutegidoPodemos ver a seguir alguns modelos de pisos

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Foto 03 Modelos de pisos intertravados

14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de ConcretoA pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto apresenta algumas vantagens como a seguirmostrado

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos intertravados de concreto

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento riacutegido de concreto A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo periacuteodo de tempo inclusive quando expostos agraves intempeacuteries

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamentoVantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final Eacute um pavimento parcialmente permeaacutevel proporcionando a drenagem das aacuteguas pluviais

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

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externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 7: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou inferior quando comparado com outras alternativas como o pavimento flexiacutevel e riacutegidoPodemos ver a seguir alguns modelos de pisos

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Foto 03 Modelos de pisos intertravados

14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de ConcretoA pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto apresenta algumas vantagens como a seguirmostrado

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos intertravados de concreto

Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento riacutegido de concreto A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo periacuteodo de tempo inclusive quando expostos agraves intempeacuteries

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamentoVantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final Eacute um pavimento parcialmente permeaacutevel proporcionando a drenagem das aacuteguas pluviais

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

43

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 8: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento riacutegido de concreto A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo periacuteodo de tempo inclusive quando expostos agraves intempeacuteries

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamentoVantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final Eacute um pavimento parcialmente permeaacutevel proporcionando a drenagem das aacuteguas pluviais

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

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externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

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de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 9: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma menor elevaccedilatildeo da temperatura comparado com pavimentos de cores escuras

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o tempo

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT ABLOCOS e PISOS

Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 10: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades obtendo-se os mais variados e agradaacuteveis efeitos esteacuteticos

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma representativa reduccedilatildeo no consumo de energia

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

9

Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

43

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 11: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos Condomiacutenios Faixas de sinalizaccedilatildeo e demarcatoacuterias

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 12: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

18

externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

43

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 13: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute utilizado para fabricaccedilatildeo dos pisos o Cimento Portland Composto com Fiacuteler da classe 32 CPII-F 32 ou similar Esse tipo de cimento eacute especificado segundo a NBR-11578 Eacute importante salientar que devido agrave necessidade de outras coloraccedilotildees pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco contudo as caracteriacutesticas mecacircnicas do piso tecircm que ser preservadas22 Agregados221 Agregado miuacutedo

A r e i a f i n a n a t u r a l quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm A s d e m a i s c a r a c t e r iacute s t i c a s obedeceratildeo a NBR-7211 Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

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externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 14: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmPoacute de pedra proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a norma NBR 7211

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o desempenho da peccedila As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a NM-137

estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

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externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

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de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 15: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do concreto exigindo a adiccedilatildeo de mais aacutegua na mistura o que ocasiona a reduccedilatildeo na resistecircncia desse concreto

Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos agrave base de oacutexido onde veremos a seguir na QUADRO 1

uma reduAacutebdquoo no OstambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

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externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

39

9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 16: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado32 Mistura toda a mateacuteria-prima eacute transferida automaticamente para o misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a curapeAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

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externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 17: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo ateacute serem transportadas para os clientes

dispostas

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externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

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de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT ABLOCOS e PISOS

Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 18: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma faacutebrica de pisos moderna

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

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de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Page 19: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes paracircmetros a serem seguidos

para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila adicional 2para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm Resistecircncia agrave Compressatildeo 35MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos comerciais de linha

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicasABNT) (

NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

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de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica no paiacutes fornecendo

a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave compressatildeo e fixa as condiccedilotildees exigiacuteveis para aceitaccedilatildeo das peccedilas A ABNT dispotildee de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentaccedilatildeo intertravada

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NBR 9780- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO DETERMINAAacutebdquoO DA RESISTIacuteNCIA Dagger COMPRESSbdquoO - MEgraveTODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO ESPECIFICAAacutebdquoO

Hoje o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa

entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo

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ao produto dasdos mesmos

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de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 21: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

de QualidadequalificaAacutebdquoo

da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais variados fins Aleacutem disso como a eacute reavaliada a cada seis meses os processos de melhoria do produto satildeo constantes

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 22: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento

PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linhaNo dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito sub-base e base do pavimento Determina-se tambeacutem a espessura da peccedila de concreto a ser usada na camada de rolamentoConsequentemente a seccedilatildeo tiacutepica do pavimento fica definida conforme exemplo a seguir

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Page 23: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfiacutecie final do pavimento natildeo devendo ter variaccedilotildees superiores a 20cm em relaccedilatildeo agraves cotas de projeto e prevendo inclinaccedilotildees de 2 a 3 no pavimento para que se permita a drenagem de aacuteguas pluviais

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute distribuiacutedo horizontalmente no piso que pelo efeito de intertravamento suporta muito bem Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Page 25: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Page 26: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo garante o alinhamento

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de revestimento A seguir podemos ver uma ilustraccedilatildeo esquematizada do processo construtivo

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que

inclinaAacuteıes

o material

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

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Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Page 28: MANUAL DE PISOS 2010 2 - T&A e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.! A primeira apresenta aspectos

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT ABLOCOS e PISOS

permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser executada quando a anterior estiver completamente compactada atingindo o iacutendice de suporte desejado

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante a execuccedilatildeo de modo que apoacutes o assentamento das peccedilas esses componentes atendam agraves cotas determinadas no projeto

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT ABLOCOS e PISOS

Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT ABLOCOS e PISOS

75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade natural

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

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Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

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Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

Apoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento finalNatildeo eacute recomendaacutevel nivelar grandes extensotildees de areia a frente da linha de assentamento das peccedilas pois com isso minimizamos os riscos de variaccedilotildees na camada Aleacutem de se evitar perder o trabalho no caso de uma forte chuva

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

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Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Uso e manutenccedilatildeo

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas sendo os mais aconselhaacuteveis quando houver traacutefego de veiacuteculos ou cargas pesadas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuterios devem trabalhar sempre o piso jaacute assentado por o n d e s e r aacute f e i t o t a m b eacute m o abastecimento das peccedilas

abastecer o assentador com

sobre

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha

de referIacutencias

tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m Os acircngulos retos devem ser conferidos atraveacutes do triacircngulo retacircngulo ou gabaritos de madeira

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de peccedilas assentadas ainda sem confinamento

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a p laca v ib ra toacuter ia te raacute que

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos

duas passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t raacute fego

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave necessidade de reposiccedilatildeo dos discos de corte

circular circular da guilhotina

Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito forte

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas apoacutes a liberaAacutebdquoo do pavimento o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e se necessmiddotrio preencher as juntas atravEgraves de uma nova varriAacutebdquoo

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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