Manual de Desinfeccao e Biosseguranca

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MANUAL DE DESINFECO E BIOSSEGURANA DO SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA SAMU-192 SANTA CATARINA

Florianpolis, Outubro de 2006.

ELABORAO Enf. Micheline Moreira Kemper Coordenadora Estadual de Enfermagem do SAMU

COLABORAO Elaine Cristine Cunha Administradora do SAMU/192/SC Lisandra Farias Tcnica de Enfermagem do SAMU/192/SC Enf. Denise Cavallazzi Pvoas de Carvalho Enfermeira do SAMU da Grande Florianpolis Enf. Melissa Orlandi Honrio Coordenadora de Enfermagem do SAMU da Grande Florianpolis Viviane Catary Crippa Assessora da Gerncia Estadual do SAMU/192/SC

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SUMRIO 1 CONTROLE DE INFECO............................................................... 1.1 Ambiente na Transmisso de Infeco............................................ 2 BIOSSEGURANA............................................................................. 2.1 Conceito .......................................................................................... 2.2 Equipamentos de Proteo Individual - EPI..................................... 3 PROCESSAMENTO DE ARTIGOS E SUPERFCIES........................ 3.1 Artigos .............................................................................................. 3.1.1 Limpeza ........................................................................................ 3.1.2 Descontaminao.......................................................................... 3.1.3 Desinfeco................................................................................... 3.1.4 Enxgue ........................................................................................ 3.1.5 Secagem ....................................................................................... 3.1.6 Esterilizao nos Estabelecimentos de Sade ............................. 3.1.7 Estocagem .................................................................................... 3.2 Superfcies ....................................................................................... 4 RESDUOS DE SERVIOS DE SADE.............................................. 4.1 Classificao dos Resduos ............................................................. 4.1.1 Resduos Infectantes .................................................................... 4.1.2 Rejeito Radioativo ......................................................................... 4.1.3 Resduos Comuns ......................................................................... 4.2 Gerenciamento dos Resduos .......................................................... 4.2.1 Gerao e segregao .................................................................. 4.2.2 Acondicionamento ......................................................................... 4.2.3 Manuseio ....................................................................................... 4.2.4 Coleta ............................................................................................ 4.2.5 Transporte ..................................................................................... 3 3 4 4 4 6 6 7 7 8 18 18 18 19 19 21 21 21 21 21 22 22 22 23 23 23

5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................... 24

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1 CONTROLE DE INFECES A limpeza e a higiene so, hoje, um diferencial em um servio de sade. At porque a exigncia dos clientes e profissionais de sade maior, passando a exigirem e cobrarem mais, inclusive com grande repercusso na mdia.

1.1 Ambiente na transmisso de infeco: Superfcies limpas e desinfectadas conseguem reduzir em cerca de 90% o nmero de microorganismos, enquanto as superfcies que foram apenas limpas os reduzem em 80%. Tendo validade por 2 horas, depois as superfcies voltam a se contaminar, retornando contagem inicial de microorganismos. Toda matria orgnica dever ser descontaminada e desinfectada, independente da rea em que estiver localizada (crtica, semicrtica ou no-crtica). Na limpeza deve-se evitar atividades que favoream o levantamento de partculas em suspenso como o uso de vassouras, de ventiladores, de aspiradores de p (permitidos somente em reas administrativas). Estes procedimentos visam: - evitar a formao ou piora de processos alrgicos, e/ou disseminao de algumas doenas (varicela, tuberculose); - evitar fontes de fungos com vasos de flores e plantas dos quartos e/ou no permiti-los no Hospital. A limpeza mais freqente, principalmente em locais mais prximos ao paciente, feita com lcool a 70%. Os cuidados bsicos de higiene e aparncia pessoal so extremamente importantes. fundamental que os funcionrios tenham cuidado com as unhas (limpas, no esmaltadas e curtas), que no estejam despenteados, barba por fazer e no trajem uniformes sujos: 1 o esmalte que no for incolor mascara a sujidade e, as unhas compridas servem de depsitos para microorganismos. 2 as cutculas no devem ser removidas, pois podem deixar leses que funcionam como porta de entrada para microorganismos. 3 os cabelos penteados, limpos e, se longos, presos. Os cabelos longos e soltos podem desprender-se e ser encontrados em locais inadequados, podendo levar a contaminao. 4 uniformes limpos. 5 sapatos fechados e com sola antiderrapante, para evitar queda e acidentes, evitando respingamentos, umidade e contato direto da pele com substncias. 6 o uso de acessrios como anis, pulseiras e brincos no recomendado, pois possibilita a contaminao e impedem a remoo completa dos microorganismos das reas em que se encontram no momento da lavagem das mos. Sem contar com o constante acmulo de sujidades abaixo deles. 7 fumar dentro do ambiente (unidade mvel) ou durante a ocorrncia proibido.

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2 BIOSSEGURANA 2.1 Conceito: o conjunto de aes para a preveno, minimizao ou eliminao de riscos inerentes s atividades de pesquisa, produo, ensino, desenvolvimento tecnolgico e prestao de servios visando sade do homem (caso do SAMU), dos animais, a preservao do meio ambiente e a obteno dos resultados (Teixeira & Valle, 1996). Envolve as seguintes relaes: tecnologia --- risco --- homem agente biolgico --- risco --- homem tecnologia --- risco --- sociedade biodiversidade --- risco --- economia um somatrio de conhecimentos, hbitos, comportamentos e sentimentos, que devem ser incorporados ao homem para que esse desenvolva, de forma segura, sua atividade. Importante: A Lavagem das mos indispensvel antes e aps o manuseio com o paciente, no caso das Unidades Mveis, as quais no dispem de lavatrio interno, deve ser utilizado o dispensatrio de lcool gel a 70% localizado no interior da Unidade. 2.2 Equipamentos de Proteo Individual EPI: EPI todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a sade e a integridade fsica do trabalhador, que tem o seu uso regulamentado pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, em sua Norma Regulamentadora n (NR n 6 6). Nas circunstncias em que as medidas de proteo coletiva forem tecnicamente inviveis ou no oferecerem completa proteo contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenas profissionais. EPI Coletivos: Cone de proteo: Extintor de Incndio

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Coletor de papelo rgido para desprezo de perfuro-cortantes

Importante: o uso de EPI exclusivo dentro do ambiente, no qual o uso est previsto, para no expor outras pessoas a riscos desnecessrios. de obrigao do profissional: - us-los apenas para a finalidade a que se destina; - responsabilizar-se por sua guarda e conservao; - no port-los para fora da rea tcnica; - comunicar ao responsvel tcnico qualquer alterao que o torne imprprio para uso. So utilizados para a proteo de: A) Cabea: - culos de proteo para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos, provenientes de impacto de partculas ou fludos corporais;

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capacete para trabalhos em locais de risco de desabamento.

B) Tronco: - uniforme totalmente fechado para trabalhos em que haja perigo de leses provocadas por riscos de origem biolgica ou qumica. C) Membros Superiores: - luvas para preveno dos riscos com materiais ou objetos cortantes ou perfurantes e acidentes com agentes biolgicos e fludos corporais.

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D) Membros Inferiores: - Calados fechados para proteo contra agentes biolgicos e fludos corporais.

E) Aparelho Respiratrio: - respiradores e mscaras de filtro qumico para exposio a agentes qumicos prejudiciais sade.

3 PROCESSAMENTO DE ARTIGOS E SUPERFCIES Os artigos de mltiplos uso em estabelecimentos de sade podem se tornar veculos de agentes infecciosos, se no sofrerem processos de descontaminao aps cada uso. No mecanismo de transmisso de infeco em ambiente hospitalar, as mos contaminadas dos profissionais atuam como importante meio de disseminao.

3.1 Artigos: Os artigos compreendem instrumentos, objetos de natureza diversa, utenslios (comadres, papagaios, etc.), acessrios de equipamentos e outros. Crticos: so os artigos destinados penetrao atravs da pele e mucosas adjacentes, nos tecidos subepiteliais e no sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema. Estes requerem esterilizao para satisfazer os objetivos a que se propem.2006

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Semi-crticos: so os artigos destinados ao contato com a pele no-ntegra ou com mucosas ntegras e requerem desinfeco de mdio ou de alto nvel, ou esterilizao para ter garantida a qualidade do mltiplo uso destes. Se forem termorresistentes, podero ser submetidos autoclavagem. No-crticos: so os artigos destinados ao contato com a pele ntegra do paciente e requerem limpeza ou desinfeco de baixo ou mdio nvel.

O manuseio de artigos requer que cada procedimento seja acompanhado da indicao do EPI especfico, em relao natureza do risco ao qual o profissional da sade se expe. Os riscos so em relao ao material biolgico, qumico e trmico. Considerar que: - todo artigo dever ser considerado contaminado, sem levar em considerao o grau de sujidade presente; - passos seqenciais: limpeza ou descontaminao --desinfeco e/ou esterilizao ou estocagem, conforme o objetivo de uso do artigo; - classificar o artigo de acordo com o risco potencial de infeco envolvido em seu uso e definir se desinfeco ou esterilizao; - para que a remoo da sujidade ou matria orgnica no se constitua em risco a pessoa que os manuseia e ao local onde esta limpeza e desinfeco realizada, imprescindvel o uso de EPI, como preconizado nos procedimentos de precaues universais e de segurana: MTODO/PRODUTO Glutaraldedo TOXICIDADE Inalatria/Ingesta/Mucosa/ Pele/potencialmente Carcinognico EPI NECESSRIO Mscara com filtro qumico/culos/Luvas de borracha/ avental impermevel Pele/Mucosa/Inalatria/Ingesta Luvas No necessita

Cloro Alcoois 3.1.1 Limpeza

o asseio ou retirada da sujidade de qualquer artigo ou superfcie. A limpeza de artigos feita por: frico mecnica, utilizando gua e sabo, auxiliada por esponja, pano ou escova (padronizar pia ou recipiente paras este fim). 3.1.2 Descontaminao o processo de eliminao total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfcies, tornando-os aptos para o manuseio seguro.

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A descontaminao de artigos feita por: frico auxiliada por pano e lcool 70%. 3.1.3 Desinfeco o processo fsico ou qumico que destri todos os microorganismos, exceto os esporulados. Deve ser feita da seguinte forma: com uso de luvas, depois da limpeza com gua e sabo, aplicar o produto desinfectante e deixar o tempo necessrio, conforme quadro abaixo:LIMPEZA E DESINFECO DE ALMOTOLIAS A- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova; B- Desinfeco: - Imergir em um balde escuro com tampa contendo soluo de Hipoclorito diludo a 0,5%, e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente; - Deixar secar naturalmente; - Embalar em saco plstico e selar. Advertncias: - Para obter Hipoclorito a 0,5%, diluir 1 litro de Hipoclorito a 1% em 1 litro de gua, sempre deixar diludo em balde escuro com tampa e trocar a soluo a cada 24 horas. OBS.: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizadas para imerso dos materiais a serem desinfectados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

LIMPEZA E DESINFECO DO AMBU A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) diludo e deixar aproximadamente 10 min; - esfregar com escova se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B- Desinfeco: Imergir em um balde com tampa contendo soluo de glutaraldeido, e deixar por 30 min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia; - Deixar secar naturalmente ou em secadora com ar frio; - Embalar em saco plstico e selar. Advertncias: - OBS.: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfectados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

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LIMPEZA DO ESFIGMOMANMETRO (SOMENTE O MANGUITO) - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova; - Deixar secar naturalmente ou em secadora com ar frio. Advertncias: - - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA E DESINFECO DA CNULA A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) diludo e deixar por 10 min; - Esfregar com escova se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde escuro com tampa contendo soluo de Hipoclorito diludo a 0,5%, ou glutaraldeido, e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente; - Deixar secar naturalmente ou em secadora com ar quente. - Embalar em saco plstico e selar. C- Esterilizao: (opcional) - Embalar em papel grau cirrgico; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - - Para obter Hipoclorito a 0,5%, diluir 1 litro de Hipoclorito a 1% em 1 litro de gua, sempre deixar diludo em balde escuro com tampa e trocar a soluo a cada 24 horas. OBS.: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfectados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

LIMPEZA E DESINFECO DO COLAR CERVICAL A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente Enzimtico (endozime) e deixar por por 10 min; - Esfregar com escova se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde escuro com tampa contendo soluo de Hipoclorito diludo a 0,5% ou glutaraldeido e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente; - Deixar secar naturalmente ou em secadora com ar quente; - Embalar em saco plstico e selar. Advertncias: - - Para obter Hipoclorito a 0,5%, diluir 1 litro de Hipoclorito a 1% em 1 litro de gua, sempre deixar diludo em balde escuro com tampa e trocar a soluo a cada 24 horas. OBS.: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfectados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

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ESTERILIZAO DA COMPRESSA DE GAZE - Embalar a gaze aproximadamente 10 (dez) unidades em papel grau cirrgico; - Colocar os pacotes na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA E DESINFECO DO ESTETOSCPIO A- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com pano limpo; B- Desinfeco: - Friccionar com pano umedecido com lcool 70%, apenas nas partes metlicas - Deixar secar naturalmente; - Repetir o processo por 3 (trs) vezes; Advertncias: - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

LIMPEZA, DESINFECO E ESTERILIZAO DA EXTENSO DE BORRACHA A- Limpeza: - Injetar, com uma seringa, soluo de detergente enzimtico (endozime) diludo, at retirar todo o ar interno para realizar limpeza interna; - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) diluido e deixar por 10 min; - Esfregar com pano mido e limpo, se necessrio; - Enxaguar com gua corrente interna e externamente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de Glutaraldeido e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia interna e externamente; - Pendurar em local apropriado e deixar escorrer a gua para secar naturalmente; C- Esterilizao: - Embalar em papel grau cirrgico; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - OBS.: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfectados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao; - A extenso de borracha no pode ficar mis de 10 (cinco) minutos imerso na soluo.

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LIMPEZA E DESINFECO DA BOLSA DE EMERGNCIA - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova; - Secar em secadora com ar quente; Advertncias: - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA, DESINFECO DO IMOBILIZADOR PEDITRICO A- Descontaminao prvia: - Remover o excesso de resduos com papel toalha ou pano velho se necessrio; - Passar hipoclorito a 1% nos locais onde existir sangue ou outros fludos corpreos, e deixar por 10min; B- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova; - Deixar secar naturalmente. Advertncias: - Se a superfcie a ser limpa apresentar fludos corpreos (vmito, sangue, etc.) retirar o excesso com toalha de papel absorvvel ou pano velho e aplicar organoclorado em p ou outro desinfetante adequado por 10min, aps, remover o desinfetante com pano limpo e proceder a limpeza; - O hipoclorito j vem diludo na proporo de 1%; - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). LIMPEZA, DESINFECO DO IMOBILIZADOR KED A- Descontaminao prvia: - Remover o excesso de resduos com papel toalha ou pano velho se necessrio; - Passar hipoclorito a 1% nos locais onde existir sangue ou outros fludos corpreos, e deixar por 10min; B- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova; - Deixar secar naturalmente. Advertncias: - Se a superfcie a ser limpa apresentar fludos corpreos (vmito, sangue, etc.) remover o excesso com papel absorvvel ou pano velho e aplicar organoclorado em p ou outro desinfetante adequado por 10min, aps, remover o desinfetante com pano limpo e proceder a limpeza; - O hipoclorito j vem diludo na proporo de 1%; - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo).

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ESTERILIZAO DE LUVA CIRRGICA - Embalar um par de luvas em papel grau cirrgico; - Colocar os pacotes na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA, DESINFECO E ESTERILIZAO DA LUVA DE MUCAMBO A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) e deixar por 10 min; - Esfregar com escova se necessrio; - Enxaguar com gua corrente interna e externamente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de Glutaraldeido e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia interna e externamente; - Pendurar em local apropriado e deixar escorrer a gua para secar naturalmente ou secar em secadora com ar frio; C- Esteril;izao: - Embalar o par em papel grau cirurgico; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfectados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

LIMPEZA E DESINFECO DA MACA PADIOLA A- Descontaminao prvia: - Remover o excesso de resduos com papel toalha ou pano velho se necessrio; - Passar hipoclorito a 1% nos locais onde existir sangue ou outros fludos corpreos, e deixar por 10min; B- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova; - secar com pano limpo Advertncias: - Se a superfcie a ser limpa apresentar fludos corpreos (vmito, sangue, etc.) retirar o excesso com papel absorvvel ou pano velho e aplicar organoclorado em p ou outro desinfetante adequado por 10min, aps, remover o desinfetante com pano limpo e proceder a limpeza; - O hipoclorito j vem diludo na proporo de 1%; - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo).

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LIMPEZA, DESINFECO E ESTERILIZAO DA PINA KELY A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) e deixar por 10 min aproximadamente; - Esfregar com escova se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de Glutaraldeido, e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia; - Deixar secar naturalmente ou em secadora; C- Esterilizao: - Embalar 2 (duas) pinas, 1(uma) tesoura e gaze (aproximadamente 10 unidades) em papel grau cirrgico; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfetados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA E DESINFECO DA POCKET MASCK A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime), e deixar por por 10 min aproximadamente; - Esfregar com escova se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de glutaraldeido e deixar por por 30 min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia; - Deixar secar naturalmente; Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfetados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

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LIMPEZA, DESINFECO DA PRANCHA LONGA A- Descontaminao prvia: - Remover o excesso de resduos com papel toalha ou pano velho se necessrio; - Passar hipoclorito a 1% nos locais onde existir sangue ou outros fludos corpreos, e deixar por 10min; B- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova ou pano; - Secar com pano limpo; - Friccionar com pano umedecido em lcool etlico a 70% e deixar secar repetindo este procedimento por 3 (trs) vezes. Advertncias: - Se a superfcie a ser limpa apresentar fludos corpreos (vmito, sangue, etc.) retirar o excesso com papel absorvvel ou pano velho e aplicar organoclorado em p ou outro desinfetante adequado por 10min, aps remover o desinfetante com pano limpo e proceder a limpeza; - O hipoclorito j vem diludo na proporo de 1%; - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo).

LIMPEZA, DESINFECO DA PRANCHA CURTA A- Descontaminao prvia: - Remover o excesso de resduos com papel toalha ou pano velho se necessrio; - Passar hipoclorito a 1% nos locais onde existir sangue ou outros fludos corpreos, e deixar por 10min; B- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova ou pano; - Secar com pano limpo; - Friccionar com pano umedecido em lcool etlico a 70% e deixar secar repetindo este procedimento por 3 (trs) vezes. Advertncias: - Se a superfcie a ser limpa apresentar fludos corpreos (vmito, sangue, etc.) retirar o excesso com papel absorvvel ou pano velho e aplicar organoclorado em p ou outro desinfetante adequado por 10min, aps, remover o desinfetante com pano limpo e proceder a limpeza; - O hipoclorito j vem diludo na proporo de 1%; - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). LIMPEZA E DESINFECO DE PROTETOR CERVICAL PARA PRANCHA LONGA A- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova; B- Desinfeco: - Secar naturalmente ou em secadora com ar quente; - Friccionar com pano umedecido com lcool 70%, deixar secar naturalmente repetindo o processo por 3 (trs) vezes; Advertncias: - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao

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LIMPEZA E ESTERILIZAO DA ROUPA A- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova; - Secar naturalmente ou em secadora com ar quente; B- Esterilizao: - Embalar em papel grau cirrgico ou em papel crepado conforme manual de empacotamento de material; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA E DESINFECO DA TALA ARAMVEL MOLDVEL A- Descontaminao prvia: - Remover o excesso de resduos com papel toalha ou pano velho se necessrio; - Passar hipoclorito a 1% nos locais onde existir sangue ou outros fludos corpreos, e deixar por 10min; B- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com escova ou pano; - Secar com pano limpo; - Friccionar com pano umedecido em lcool etlico a 70% e deixar secar repetindo este procedimento por 3 (trs) vezes. Advertncias: - Se a superfcie a ser limpa apresentar fludos corpreos (vmito, sangue, etc.) retirar o excesso com papel absorvvel ou pano velho e aplicar organoclorado em p ou outro desinfetante adequado por 10min, aps, remover o desinfetante com pano limpo e proceder a limpeza; - O hipoclorito j vem diludo na proporo de 1%; - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). LIMPEZA, DESINFECO E ESTERILIZAO DA TESOURA

A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) e deixar por 10 min aproximadamente; - Esfregar com escova se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de Glutaraldeido, e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia; - Deixar secar naturalmente ou em secadora; C- Esterilizao: - Embalar 2 (duas) pinas, 1(uma) tesoura e gaze (aproximadamente 10 unidades) em papel grau cirrgico; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave.

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Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfetados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA E DESINFECO DA TERMMETRO CLNICO A- Limpeza: - Lavar com gua, sabo neutro e esfregar com pano; - Secar com pano limpo; B- Desinfeco: - Imergir em lcool etlico a 70% e deixar por 30min; - Deixar secar naturalmente. Advertncias: - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA, DESINFECO DO TIRANTE DA MACA A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) e deixar por 10 min aproximadamente; - Esfregar com escova se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de Glutaraldeido, e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia; - Deixar secar naturalmente ou em secadora; Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfetados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA, DESINFECO E ESTERILIZAO DE VIDRARIAS (ASPIRAO) A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) diludo e deixar por 10 min; - Lavar com gua, sabo neutro e escova; - Enxaguar com gua corrente; B- Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de Glutaraldeido, e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia; - Deixar secar naturalmente ou em secadora com ar quente; C- Esterilizao: - Embalar em papel grau cirrgico; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfetados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

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LIMPEZA, DESINFECO E ESTERILIZAO DO CIRCUITO INALATRIO COMPLETO A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) e deixar por 10 min; - Esfregar com escova retirando toda a secreo se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B-Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de Glutaraldeido ou hipoclorito diludo a 0,5% e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia; - Deixar secar naturalmente ou em secadora com ar frio; C- Esterilizao: - Embalar as peas separadas em papel grau cirrgico; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao observando o tempo de autoclavao de cada material; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfetados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao. LIMPEZA, DESINFECO E ESTERILIZAO DO CIRCUITO DE ASPIRAO COMPLETO A- Limpeza: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de detergente enzimtico (endozime) e deixar por 10 min; - Esfregar com escova retirando toda a secreo se necessrio; - Enxaguar com gua corrente; B-Desinfeco: - Imergir em um balde com tampa contendo soluo de Glutaraldeido ou hipoclorito diludo a 0,5% e deixar por 30min; - Enxaguar com gua corrente em abundncia; - Deixar secar naturalmente ou em secadora com ar frio; C- Esterilizao: - Embalar as peas separadas em papel grau cirrgico; - Colocar o pacote na autoclave para a esterilizao observando o tempo de autoclavao de cada material; - Deixar secar na autoclave. Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio de diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfetados. - Usar EPI para limpeza de materiais e viatura ( luvas, avental impermevel e culos de proteo). - Utilizar roupa apropriada e toca para trabalhar na sala de esterilizao.

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DILUIO E TEMPO DE VALIDADE DOS PRODUTOS - Diluio do Endozine: Para cada 1Litro de gua, deve-se usar 10ml do produto, utilizando seringa para a medida tempo de validade 06 horas ou quando a soluo ficar com a cor alterada. - Diluio do Glutaraldedo: Deve-se colocar todo o galo em um balde, misturar o p ativador que acompanha o galo at a mistura ficar homognea, tempo de validade 14 dias ou na presena de depsitos/alterao de cor e pH - Para obter hipoclorito a 0,5%: para cada 1 litro de Hipoclorito a 1% diluir em 1 litro de gua, e sempre deixar a soluo em balde escuro com tampa, tempo de validade 24 horas ou quando a soluo apresentar depsito. - Diluio do Sani-T-10 para mquina sonorex: Deve-se encher o tanque da mquina Sonorex at atingir 2/3 de sua capacidade (41 litros) aps, colocar 300 (trezentos) ml de Sani-T-10, tempo de validade 06 (seis) horas ou quando a soluo apresentar depsitos. Advertncias: - Dever ser marcado no balde o dia e horrio da diluio das solues que forem utilizados para imerso dos materiais a serem desinfetados. - Para o Glutaraldedo, deve-se marcar no balde o dia em que foi ativado e a data do vencimento que de 14 dias aps ativao.

3.1.4 Enxge Para o enxge aps a limpeza e/ou desinfeco, a gua deve ser potvel e corrente. 3.1.5 Secagem A secagem objetiva evitar a interferncia da umidade nos processos e produtos posteriores e poder ser feita por uma das seguintes alternativas: - pano limpo ou seco; ou - O (restante no cilindro de Oxignio) 3.1.6 Quando o artigo vai para a Esterilizao Por meio fsico Acondicionar os artigos em invlucros de grau cirrgico (papel crepado), adequados ao tipo de processamento. Deve conter: data de embalagem e identificao do profissional que embalou, assim como identificao visual dos pacotes com fita termossensvel para assegurar que o pacote passou pelo calor.

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Autoclaves: ser realizado em estabelecimentos de sade que dispem do equipamento. So equipamentos que se utilizam de vapor saturado para realizarem o processo de esterilizao. O vapor saturado, ou seja, de temperatura equivalente ao ponto de ebulio da gua, na presso considerada, o meio de esterilizao mais econmico para materiais termorresistentes. Indicadores de uso: todos os artigos crticos termorresistentes; e alguns artigos semi-crticos, termorresistentes, por facilidade operacional e de tempo, podem ser submetidos autoclavagem. 3.1.7 Estocagem Aps submeter os artigos ao processamento mais adequado, estoc-los em rea separada, limpa, livre de poeiras, em armrios fechados, preferencialmente. 3.2 Superfcies: As superfcies fixas (pisos, paredes, tetos, portas, mobilirios, equipamentos e demais instalaes) no representam risco significativo de transmisso de infeco. desnecessria a desinfeco de paredes, pisos, tetos, janelas, portas, a menos que haja respingo ou deposio de matria orgnica, quando recomendada a desinfeco localizada. Quando no h, ser realizada somente limpeza com gua e sabo. Existem locais e mobilirios que podem constituir risco de contaminao para pacientes e profissionais, pela presena de descarga de excreta, secreo ou exsudao de material orgnico. Estes locais necessitam de descontaminao antes ou concomitante limpeza. As superfcies que estiverem com presena de matria orgnica em reas crticas, semi-crticas e no-crticas devero sofrer processo de desinfeco ou descontaminao localizada e, posteriormente, deve-se realizar a limpeza com gua e sabo em toda a superfcie, sempre utilizando os EPI necessrios. Desinfeco: a) Com uso de luvas, retirar o excesso de carga contaminante em papel ou panos velhos. b) Desprezar o papel ou pano em saco plstico de lixo. c) Aplicar sobre a rea atingida, hipoclorito (piso) ou lcool etlico a 70% (em outras superfcies) por 10 minutos, repetindo 3 vezes.

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Fluxograma dos passos seqenciais do processamento de superfcies:SUPERFCIES COM PRESENA DE MATRIA ORGNICA

DESINFECO

OU

DESCONTAMINAO

RETIRAR MATRIA ORGNICA COM PANO OU PAPEL

APLICAR O DESINFETANTE

APLICAR O PRODUTO

APS TEMPO DE AO REMOVER DESINFETANTE DA REA

APS TEMPO DE AO RETIRAR PRODUTO COM PANO OU PAPEL

LIMPAR COM GUA E SABO O RESTANTE DA REA

SECAR AS SUPERFCIES

DESINFEO DE SUPERFCIES

- DESINFEO - Com uso de luvas, retirarem o excesso da carga contaminante em papel absorvente ou pano velho; - Desprezar o papel ou pano velho em saco plstico de lixo ou encaminhar para lavanderia; - Aplicar sobre rea atingida, desinfetante adequado e deixar o tempo necessrio; - Remover o desinfetante com pano molhado e proceder a limpeza com gua e sabo no restante da superfcie.

- DESCONTAMINAO - Aplicar o produto sobre a matria orgnica e esperar o tempo de ao deste; - Remover o contedo descontaminado com auxlio de papel absorvente ou pano velho (usando luvas); - Desprezar o lixo e proceder a limpeza usual, com gua e sabo, no restante da superfcie. - As reas que permanecem midas ou molhadas tm mais condies de albergar e reproduzir germes gramnegativos e fungos; as reas empoeiradas podem albergar germes gram-positivos, microbactrias e outros. Da, a necessidade de secar muito bem as superfcies e artigos, e de ser proibida a VARREDURA SECA.

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4 RESDUOS DE SERVIOS DE SADE

Os geradores de Resduos de Servios de Sade todos os servios relacionados com o atendimento sade humana ou animal, inclusive os servios de assistncia domiciliar e de trabalhos de campo; laboratrios analticos de produtos para sade; necrotrios, funerrias e servios onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservao); servios de medicina legal; drogarias e farmcias inclusive as de manipulao; estabelecimentos de ensino e pesquisa na rea de sade; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnstico in vitro; unidades mveis de atendimento sade; servios de acupuntura; servios de tatuagem, dentre outros similares. 4.1 Classificao dos Resduos 4.1.1 Classe A Resduos Infectantes Cirrgico natomopatolgico e exsudado: tecido, rgo, pea anatmica, sangue e outros lquidos orgnicos provenientes de atos cirrgicos, necropsia e resduos contaminados por estes materiais. Perfurocortante: agulha, ampola, pipeta, lmina de bisturi, vidros, etc. Assistncia ao paciente: secrees, excrees e demais lquidos orgnicos procedentes de pacientes, bem como os resduos contaminados por estes materiais, inclusive restos de refeies. 4.1.2 Classe B Rejeito Radioativo Qualquer material resultante de laboratrio de anlises clnicas, unidades de medicina nuclear e radioterapia. Resduo farmacutico: medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou no utilizados. 4.1.3 Classe C Resduos comuns Todos os resduos que no se enquadram nos tipos A e B, e que por sua semelhana aos resduos domsticos no oferecem riscos adicionais sade pblica, como os resduos das atividades administrativas, de jardins, ptios, restos de preparo de preparo de alimentos, etc.

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4.2 Gerenciamento dos Resduos 4.2.1 Gerao e segregao: No momento em que so gerados os resduos de servio de sade, devem ser separados de acordo com suas caractersticas e potencial infectante e acondicionados em recipientes adequados ao tipo de destinao final. 4.2.2 Acondicionamento: Resduos comuns os resduos de servio de sade considerados comuns em nada diferem dos resduos domsticos e portanto devem ser acondicionados em sacos plsticos comuns de acordo com o que determina a NBR 9190 da ABNT, aps terem passado pelo processo de reciclagem onde todos os materiais teis e passveis de reutilizao devem ser separados.

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Resduos infectantes resduos da assistncia ao paciente devem ser acondicionados em saco de lixo hospitalar (branco leitoso) identificado pelo smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. Os Perfurocortantes devem ser acondicionados em caixa de papelo rgido (Descarpack), identificado pelo smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrio de RESDUO PERFUROCORTANTE.

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Resduos Radioativos acondicionados em recipientes identificados com o smbolo internacional de presena de radiao ionizante (triflio de cor magenta) em rtulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expresso REJEITO RADIOATIVO.

4.2.3 Manuseio Atividade realizada por profissional devidamente protegido pelos EPI (luva, avental, mscara e culos), o qual deve recolher os recipientes contendo os resduos de servio de sade na fonte geradora, encaminhando aos locais de armazenamento externo, separados por: lixo comum e lixo contaminado. 4.2.4 Coleta A coleta deve ser feita diariamente e em intervalos regulares, de forma a atender a demanda e evitar acmulo de resduos nos locais de produo. A atividade deve ser sempre realizada por profissional devidamente protegido pelos EPI. 4.2.5 Transporte O transporte interno dos resduos de servio de sade dever ser realizado em rota especfica e planejada de tal forma que evite a circulao atravs de ambientes limpos. A atividade deve ser sempre realizada por profissional devidamente protegido pelos EPI.

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5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

BRASIL. Ministrio da Sade. Coordenao de Controle de Infeco Hospitalar. Processamento de Artigos e Superfcies em Estabelecimentos de Sade. 2. ed. Braslia, 1994. C.CLIN Centre de Coordination de Lutte Contre les Infections Nosocomiales. Recommandations Concernant le Nettoyage et la Desinfection des Vehicules Sanitaires. SudOuest: mars 1995. GERNCIA DE CONTROLE HOSPITALAR. Norma Tcnica para Manuseio, Acondicionamento, Coleta e Transporte, Tratamento e Destino Final dos Resduos Hospitalares e Congneres.HINRICHSEN, S. L. et al. Biossegurana: limpeza hospitalar importncia no controle de infeces. Cap. 34

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO POP DO SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA SAMU-192 SANTA CATARINA

Florianpolis, Outubro de 2006.

EQUIPE DE ELABORAO Enf. Micheline Moreira Kemper Coordenadora Estadual de Enfermagem do SAMU

COLABORAO Elaine Cristine Cunha Administradora do SAMU/192/SC Enf. Melissa Orlandi Honrio Coordenadora de Enfermagem do SAMU da Grande Florianpolis Enf. Denise Cavallazzi Pvoas de Carvalho Enfermagem do SAMU da Grande Florianpolis

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ndice

1 INTRODUO .................................................................................................. 2 COMPETNCIAS DA ENFERMAGEM ............................................................ 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO GERAL POP ........................ 3.1 POP do Check-list .......................................................................................... 3.2 POP da Reposio de Material ...................................................................... 3.3 POP do Controle do Almoxarifado e pedido de material mensal ................... 3.4 POP da Comunicao Via Rdio ................................................................... 3.5 POP da Utilizao dos Equipamentos de Proteo Individual EPI ............. 3.6 POP do Transporte do Paciente Grave........................................................... 3.7 POP de Entrega do Paciente Equipe do Hospital ....................................... 3.8 POP da Transferncia de Paciente ................................................................ 3.9 POP do Destino da Roupa Suja ..................................................................... 3.10 POP dos Cuidados Pessoais .......................................................................... 3.11 POP da Desinfeco Terminal da Unidade Mvel ....................................... 3.12 POP da Limpeza e Desinfeco de Artigos e Superfcies ............................ 3.13 POP da Esterilizao de Materiais ............................................................... 3.14 POP do Atendimento Domiciliar ................................................................... 3.15 POP do Atendimento em Via Pblica ........................................................... ANEXOS .............................................................................................................. Anexo 1 Check-List ........................................................................................... Anexo 2 Folha de Gastos .................................................................................. Anexo 3 Folha de Pedido de Almoxarifado ....................................................... Anexo 4 Planilhas de Pedido de Material Mensal ............................................. Anexo 5 Limpeza e Desinfeco de Artigos ..................................................... Anexo 6 Desinfeco de Superfcies ................................................................

04 05 06 10 11 12 13 14 15 16 17 19 20 21 22 24 25 27 29 30 40 43 44 59 70

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1 INTRODUO O Servio de Atendimento Mvel de Urgncia SAMU-192 Santa Catarina por ser um servio de abrangncia regional, funcionando em todo o Estado, necessita de instrumentos que padronizem seus servios e implementem suas rotinas. Com a finalidade de organizar o Servio, pensamos que a utilizao do Procedimento Operacional Padro POP seja um importante instrumento de padronizao e implementao das rotinas de Enfermagem do SAMU-192 Santa Catarina. Iniciaremos listando as competncias da Enfermagem, para em seguida abordarmos o POP. Realizaremos o POP geral do SAMU e de acordo com cada atividade relacionada, teremos um outro POP especfico da atividade.

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2 COMPETNCIAS DA ENFERMAGEM - Cumprir a escala mensal de servio. - Assinar ficha ponto todos os dias no incio e ao trmino de cada planto. - Realizar Check-List dirio da Unidade Mvel conforme roteiro padronizado pela Gerncia Estadual, juntamente com os outros membros da equipe. - Realizar assistncia ao paciente de acordo com suas atribuies e competncia profissional. - Preencher ficha de atendimento do paciente em toda ocorrncia. - Anotar na folha de gasto todo o material utilizado em cada ocorrncia, anotando o que est sendo retirado do almoxarifado para a reposio, auxiliando no controle de estoque. - Realizar todo primeiro dia de cada ms o controle da validade de todos os medicamentos das unidades mveis e do almoxarifado. - Enviar a Coordenao Estadual o pedido mensal de material at o dia 20 de cada ms, juntamente com o consumo mensal do ms anterior. - Realizar limpeza e desinfeco interna das Unidades Mveis a cada atendimento. - Trocar roupas de cama das Unidades Mveis, colocando as usadas no Hamper de roupas sujas para serem encaminhadas lavao, buscando as j higienizadas. - Realizar limpeza e desinfeco dos materiais das unidades mveis que no forem descartveis, em local prprio para este fim (Expurgo). - Empacotar os materiais que sero esterilizados em papel grau cirrgico e encaminh-los para o estabelecimento que realizar a esterilizao.

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO GERAL

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Assumir o planto 10 minutos antes das 07h00 quando for planto diurno e 10 minutos antes das 19h00 quando for noturno. Portar o uniforme padronizado do SAMU: Todo fechado at o pescoo, podendo ser utilizada outra blusa por baixo, porm de cor branca. O sapato na cor preta, todo fechado (preferncia bota ou botinas). Trocar o planto com a equipe anterior, realizando check-list, conforme padro prestabelecido pela Coordenao Estadual, descrito no POP do Check-List. Ter certeza de que no faltar nada dentro das mochilas: azul (vias areas), amarela (material de trauma), vermelha (acesso venoso, sinais vitais) e verde (medicamentos), assim como o estoque dentro da ambulncia e se os equipamentos esto funcionando como deveria. No se ausentar da base sem que seu colega do prximo planto chegue para substitulo, podendo caracterizar abandono de planto (emprego). Efetuar J3 (informe de troca de equipe), conforme POP da comunicao via rdio, comunicando central de regulao nome, posto e telefone de cada membro da nova equipe. Levar, assim que assumir o planto s 07h00 a folha de gastos preenchida pelo enfermeiro anterior ao almoxarifado para repor a unidade do material que falta, conforme o POP da reposio de material. O socorrista, ao ouvir o chamado da central via rdio, ficar responsvel em chamar a equipe (enfermeiro e mdico), os quais tero 30 segundos nos cdigos 1(emergncia) e 1 minuto nos cdigos 2 (urgncia) para se deslocarem at a unidade mvel e avisarem a central do incio do deslocamento(J9) conforme POP da comunicao via rdio. - Em caso de cdigo 1, o socorrista deve ligar (F4), giroflex, estrobo, intermitente e sirene. - Em caso de cdigo 2, o socorrista deve ligar (F4), giroflex, estrobo, intermitente. No ligar sirene!

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Independente do tipo de ocorrncia a segurana da equipe prioridade, portanto o motorista deve ter responsabilidade no trnsito e direo defensiva. Transportar sempre para o local da ocorrncia as mochilas concernentes ao atendimento em questo: sempre as mochilas vermelha e verde, adicionando a mochila

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laranja quando se tratar de casos traumticos e a mochila azul quando se tratar de casos clnicos. Dependendo do tipo de ocorrncia, comunicada pelo mdico regulador, a equipe deve se organizar em relao a que tipo de material e como transport-lo, a fim de diminuir o tempo resposta do atendimento. Portar, em qualquer ocorrncia, os EPI (equipamento de proteo individual): luva, mscara, culos de proteo, capacete (quando h risco de desabamento), conforme POP da utilizao dos EPI. Quando for uma ocorrncia em via pblica, deve-se ter o cuidado com o equipamento de proteo coletivo (cones) para sinalizar o local da ocorrncia e proteger a equipe de terceiros, assim como solicitar que a central de regulao comunique a polcia para fazer a proteo do local e da equipe, conforme POP do atendimento em via pblica. Em caso de atendimento em via pblica, aps imobilizao e manobras de suporte bsico de vida, colocar a vtima na unidade mvel, procedendo os demais cuidados sem que a pessoa fique exposta a curiosos. Em caso de atendimento domiciliar, colocar a vtima, quando possvel, em local isolado do restante da famlia para que sejam realizados os procedimentos necessrios sem expor a vtima e os demais membros da famlia. Aps o atendimento domiciliar, quando o paciente estiver em condies mnimas de estabilidade hemodinmica e ventilatria, averiguar junto Central de Regulao o destino do paciente, para depois coloc-lo na unidade mvel para transport-lo, conforme POP do Atendimento Domiciliar. Aps o atendimento em via pblica e/ou domiciliar, caber ao motorista-socorrista averiguar se no ficou nenhum material contaminado ou equipamento na rua e/ou no domiclio, colocando-os em recipientes adequados. Desprezar no lixo hospitalar da unidade mvel todo material utilizado no atendimento ao paciente (luvas, gazes, esparadrapos, ataduras,...). Desprezar os materiais perfurocortantes utilizados no atendimento (agulha, scalps, abocath, bisturis, intracath,...) no descarpack (caixa de papelo rgido para desprezar perfurocortantes). Anotar tudo o que foi gasto de material na folha de gasto conforme j visto na troca de planto para que o prximo enfermeiro tenha noo do que foi gasto e do que precisa repor na unidade. Transportar a vtima para o destino conforme orientao da central de regulao, anotando na ficha de atendimento o nome do Hospital e do mdico receptor, conforme POP do Transporte de paciente.

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Entregar o paciente para o mdico e equipe de enfermagem, passando para a equipe o que foi feito no paciente e o quadro do mesmo, conforme POP de entrega do paciente equipe do Hospital. Anotar na ficha de atendimento todo material que precisou ser deixado junto ao paciente, a qual ser assinada pela equipe que receber o paciente. Comunicar central de regulao o material que foi deixado para que a mesma providencie que uma outra unidade ao passar pelo hospital possa recolher o material. Realizar transferncia interhospitalar de paciente grave (paciente com necessidades de cuidados intensivos) ou transportes para Exames, conforme POP da Transferncia de Paciente Grave. Para que a central tenha controle total dos deslocamentos e das unidades livres, comunicar sempre central de regulao J9(sada da base), J10(chegada no local da ocorrncia ou hospital), J11(sada do local da ocorrncia e unidade livre) e J12(chegada base), conforme POP da comunicao via rdio. Realizar limpeza da unidade em cada atendimento com um pano com gua e sabo nos equipamento e superfcies, seguida de uma desinfeco com lcool a 70%, conforme POP da Limpeza e Desinfeco de artigos e superfcies. Retirar os materiais utilizados no paciente que necessitam limpeza, desinfeco e/ou esterilizao, conforme POP da Limpeza e Desinfeco de artigos e superfcies, assim que chegarem na base. Realizar limpeza e desinfeco conforme POP da limpeza e desinfeco de artigos e superfcies. Empacotar os materiais que devem ser enviados para esterilizao (pinas, gazes, compressas,...), conforme POP da esterilizao de materiais. A esterilizao pela autoclave realizada em estabelecimentos de sade regionais conveniados e cada SAMU enviar para o estabelecimento de sua regio (hospital ou policlnica) conforme POP da esterilizao de materiais. Colocar a roupa de cama utilizada com o paciente no Hamper de roupa suja para ser encaminhada lavanderia terceirizada do estabelecimento de sade da regio, conforme POP do destino da roupa suja. Protocolar todo material que for deixado nos hospitais ou policlnicas para esterilizao ou lavao, conforme POP da esterilizao de materiais e do destino da roupa suja.

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Realizar desinfeco terminal na unidade em caso de ocorrncia por Doenas Infectocontagiosas ou quando de uma ocorrncia com derramamento de fludos corporais, conforme POP da Desinfeco Terminal da unidade; seno sempre uma vez ao dia. Comunicar central de regulao a equipe que necessitar fazer uma refeio, efetuando J4, assim como ir ao banheiro efetuando J8, conforme POP da comunicao via rdio. A equipe deve estar sempre junta e nunca dispersa, deste modo estar sempre pronta a deslocar-se para o local da ocorrncia. Estar em condies adequadas para o trabalho, conforme POP dos cuidados pessoais.

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3.1 POP do Check-list Trocar planto na ambulncia s 07h00 ou 19h00. Pegar pasta do Check-list na unidade mvel (anexo 1). Realizar check-list contando o material que est nas mochilas (vermelha, azul, laranja e verde) com todos os membros da equipe da unidade. Contar o estoque das mochilas dentro da unidade mvel. Contar os materiais que devem estar dentro da unidade mvel. Testar os equipamentos de dentro da unidade (cardioversor, respirador, oxmetro, bomba de seringa, incubadora, aspirador porttil, laringoscpio, esfigmomanmetro e estetoscpio, oftalmoscpio). Testar rgua de oxignio e de aspirao. Verificar se a unidade est limpa e em condies de ser utilizada para atendimento. Verificar se o lenol da maca est limpo. Motorista deve verificar mecnica, funcionamento do F4, sirenes, estrobos e intermitente. Verificar tanque de combustvel. Anotar na folha de gastos (anexo 2) o material que estiver faltando para reposio de material conforme POP da reposio de material. Verificar todo 1 dia de cada ms a validade dos medicamentos, retirando aqueles que tem prazo de vencimento inferior a 60 dias e encaminhando-os ao farmacutico responsvel.

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3.2 POP da Reposio de Material Verificar, assim que assumir o planto s 07h00, na folha de gastos (anexo 2) o material que estiver faltando na unidade mvel. Passar o material que foi gasto para a folha de pedido de material (anexo 3). Encaminhar a folha de pedido de material para o responsvel pelo almoxarifado para reposio do mesmo. Repor o material na unidade mvel no mesmo local em que estava faltando (mochilas ou estoque). Dar baixa no material retirado do almoxarifado para a reposio responsabilidade do enfermeiro responsvel pelo almoxarifado. Arquivar as folhas de gasto para o controle do consumo mensal de material e posterior pedido mensal Coordenao Estadual, conforme POP do controle do almoxarifado e pedido de material mensal.

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3.3 POP do Controle do Almoxarifado e Pedido de Material Mensal

- O Controle de Almoxarifado e Pedido de Material Mensal deve ser realizado pela Coordenao Regional de Enfermagem e/ou Enfermeiro de confiana da Coordenao. - Enviar planilhas de pedido de Material de consumo hospitalar, higiene e limpeza, expediente e de medicamentos at o dia 18 de cada ms para a Coordenao Estadual de Enfermagem, conforme modelos de planilhas anexo 4. - Acrescentar nas planilhas de pedido de material que sero enviadas Coordenao Estadual todo o consumo mensal de cada material, assim como o estoque. - Ao receber o material da Coordenao Estadual, confer-lo, assinar o recebimento nas guias de entrada que retornaro Coordenao Estadual para serem arquivadas. - Registrar a entrada dos materiais no Almoxarifado para ter o controle de estoque. - A cada sada de material, quando a equipe vem solicitar a reposio de materiais (conforme POP da reposio de materiais), registrar o que est sendo retirado do estoque. - Arquivar a folha de pedido de material (anexo 3) assinada por toda a equipe da unidade mvel, para controle de estoque.

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3.4 POP da Comunicao Via Rdio CDIGOS MAIS UTILIZADOS QAP - Estou na escuta QRK - Qualidade da mensagem QRL - Canal ocupado. QRM - Qualidade ruim de mensagem QRS - Transmitir mais lentamente. QRU - Mensagem urgente. QRV - A disposio QSA - Legibilidade QSL - Entendido QSM - Devo repetir a mensagem? QSO - Contato. QSQ - Tem mdico abordo? QSY - Mudar para outra freqncia QTA - Cancelar a mensagem. QTC - Qual a mensagem QTH - Localizao QTO - Sanitrio. QTQ - Transmitir mais rapidamente. QTR - Horrio. QTY - A caminho do local do acidente. QUD - Receber sinal de urgncia. TKS Obrigado

Cdigos para deslocamento das unidades mveis CDIGOS PARA DESLOCAMENTOS DAS UNIDADES MVEIS J9 - Sada (da base ou do local do atendimento quando em deslocamento com paciente/vtima) J10 - Chegada ao local do atendimento ou ao destino J11 - Unidade liberada e pronta para ocorrncia J12 - Chegada na base

EXTRAS J3 - Troca de equipe J4 - Almoo J5 - Abastecimento J7 - Viatura quebrada J8 - Ir ao banheiro

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3.5 POP da Utilizao dos Equipamentos de Proteo Individual EPI Utilizar o uniforme padronizado do SAMU todo fechado at o pescoo e com mangas. Utilizar sapato preto fechado e sem cadaro para evitar acidentes. Portar capacete de proteo em situaes de trauma Portar luvas descartveis, mscara facial e culos protetores em qualquer ocorrncia. Portar avental descartvel, em caso de ocorrncia com excesso de sangue ou outros fludos corporais. Utilizar EPI coletivos em ocorrncias em via pblica, quando necessrio (cones, extintor de incndio). Utilizar luvas descartveis, mscara facial, culos protetores e avental descartvel para a limpeza e desinfeco da unidade mvel e equipamentos. Utilizar luvas descartveis, mscara facial e avental descartvel para retirada de roupa suja de dentro da unidade mvel. Utilizar luvas descartveis, mscara facial e avental descartvel para a limpeza e desinfeco de artigos.

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3.6 POP do Transporte do Paciente Dar condies mnimas de estabilidade hemodinmica e ventilatria ao paciente no local do atendimento para que o mesmo possa suportar um transporte. Entrar em contato com a Central de Regulao via rdio ou telefone, repassando o quadro do paciente, recebendo orientao do mdico regulador e para averiguar o destino do paciente e o mdico receptor. Permitir somente um acompanhante na ambulncia, incentivando o acompanhamento em caso de menores de 18 anos e maiores de 65 anos. Iniciar o deslocamento do paciente na unidade mvel somente quando souber o destino e o mdico receptor. Transportar o paciente com segurana at o destino, incluindo monitoramento e todas as medidas que se tornem necessrias. Acompanhar o quadro do paciente durante todo o trajeto. Comunicar Central de Regulao qualquer alterao no quadro do paciente. Solicitar que o motorista estacione a unidade mvel, em lugar seguro, quando for necessrio realizar qualquer procedimento mais delicado como puno venosa, entubao oro-traqueal, desfibrilao cardaca, etc. Continuar o trajeto assim que a situao na unidade mvel estiver controlada e que o paciente tenha condies de reiniciar o deslocamento. Prestar assistncia de enfermagem necessria durante o transporte. Comunicar Central de Regulao sua localizao(QTH) via rdio, conforme POP da comunicao via rdio.

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3.7 POP de Entrega do Paciente Equipe do Hospital Entregar o paciente equipe e ao mdico receptor ao chegar ao Hospital. Passar o quadro do paciente/vtima ao mdico receptor e equipe de enfermagem, incluindo todos os procedimentos realizados e sua evoluo durante todo o atendimento no local da ocorrncia e durante o transporte. Anotar na ficha de atendimento, caso tenha que ficar algum equipamento no Hospital junto ao paciente, anotando nome da enfermeira que ficar com a guarda do material e solicitando sua assinatura. Solicitar para que o mdico receptor assine a ficha de atendimento e caso haja recusa, juntar duas testemunhas (com identificao, fone e assinatura) de que o quadro foi passado e o mdico se recusou a assinar o recebimento. Deixar uma cpia da ficha de atendimento com a equipe receptora nas unidades. Comunicar Central de Regulao o fim da ocorrncia(J11), conforme POP da comunicao via rdio. Realizar limpeza da unidade, conforme POP da limpeza e desinfeco de artigos e superfcies.

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3.8 POP da Transferncia de Paciente Grave

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Sero realizadas somente transferncias inter-hospitalares ou Transportes para Exames de pacientes graves, que necessitem de cuidados intensivos durante o trajeto.. Aps o acionamento da Central de Regulao via rdio ou telefone, repassando o quadro do paciente, origem e destino assim como o mdico receptor, desloca-se para o transporte. Chegando na origem do paciente, solicitar a equipe do Hospital o quadro e evoluo do paciente para conhecer a histria assistencial do mesmo, assim como ficha de transferncia mdica e de enfermagem. Verificar se o paciente est em condies mnimas de estabilidade hemodinmica e ventilatria para que o mesmo possa suportar um transporte. Transportar o paciente somente se estiver estvel e com segurana at o destino, incluindo monitoramento e todas as medidas que se tornem necessrias. Acompanhar o quadro do paciente durante todo o trajeto. Comunicar Central de Regulao qualquer alterao no quadro do paciente. Solicitar que o motorista estacione a unidade mvel, em lugar seguro, quando for necessrio realizar qualquer procedimento mais delicado como puno venosa, entubao oro-traqueal, desfibrilao cardaca, etc. Continuar o trajeto assim que a situao na unidade mvel estiver controlada e que o paciente tenha condies de reiniciar o deslocamento. Prestar assistncia de enfermagem necessria durante o transporte. Comunicar Central de Regulao sua localizao(QTH) via rdio, conforme POP da comunicao via rdio. Entregar o paciente equipe e ao mdico receptor ao chegar ao Hospital, conforme POP da Entrega do Paciente Equipe do Hospital. No caso de Transportes para Exame, o paciente ser de responsabilidade da equipe do SAMU somente durante o trajeto, ao chegar no destino dever haver um profissional mdico e de enfermagem que se responsabilizar pelo paciente. Quando no houver este mdico no destino, o mdico do hospital de origem do paciente dever estar junto a equipe da unidade mvel at o destino, para acompanhar o paciente durante o exame.

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A equipe do SAMU seguir as orientaes da central de regulao que poder decidir que a unidade aguarde o paciente (se o exame for rpido) ou pela liberao da unidade, sendo neste caso dado a orientao no destino para religar central do SAMU para que seja solicitada o transporte do paciente de volta ao seu hospital de origem.

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3.9 POP do Destino da Roupa Suja Retirar rouparia utilizada no atendimento, sempre utilizando os EPI conforme POP da utilizao de EPI. Colocar roupa suja no Hamper no expurgo. Retirar roupas do Hamper no dia pr-estabelecido pela lavanderia que ir realizar a lavagem das roupas. Encaminhar para lavanderia. Protocolar a roupa entregue para a lavanderia para controle das roupas que esto sendo retiradas. Recolher roupas limpas na lavanderia na data pr-estabelecida pela lavanderia. Contar as roupas que retornarem para controle das que saram. Guardar as roupas limpas no local apropriado e estabelecido pela Coordenao Regional do SAMU.

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3.10 POP dos Cuidados Pessoais Portar o uniforme padronizado do SAMU/192/SC. Portar o uniforme fechado at o pescoo. Utilizar, quando necessrio, somente camiseta ou blusa branca sob o uniforme. Calar sapato ou bota fechada, sem cadaro, sola anti-derrapante e na cor preta. Estar com os cabelos presos. Estar de unhas curtas e sem esmalte escuro. No portar jias (anis, pulseiras, colares...) e brincos pequenos e no pendurados. Estar de barba feita.

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3.11 POP da Desinfeco Terminal da Unidade Mvel Realizar desinfeco terminal na unidade em caso de ocorrncia por Doenas Infectocontagiosas ou quando de uma ocorrncia com derramamento de fludos corporais; seno sempre uma vez ao dia. Retirar todos os equipamentos e materiais de dentro da unidade mvel. Aplicar Hipoclorito a 1% no cho da unidade e deixar agir por 10 minutos. Aplicar lcool etlico a 70% nas superfcies mais frgeis como: bancada, armrio, maca e colcho e deixar agir por 10 minutos. Retirar o lcool com pano mido e repetir a aplicao por 3 vezes. Retirar o excesso do hipoclorito e do lcool com pano mido. Realizar limpeza com gua e sabo em todas as superfcies. Secar com pano seco. Realizar desinfeco com lcool etlico a 70% nos equipamentos. Limpar as mochilas com esponja mida em gua e sabo. Secar os equipamentos e as mochilas com pano seco. Recolocar os equipamentos e materiais dentro da unidade mvel.

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3.12 POP da Limpeza e Desinfeco de Artigos e Superfcies Os artigos compreendem instrumentos, objetos de natureza diversa, utenslios (comadres, papagaios, etc.), acessrios de equipamentos e outros. O manuseio de artigos requer que cada procedimento seja acompanhado da indicao do EPI especfico, em relao natureza do risco ao qual o profissional da sade se expe. Os riscos so em relao ao material biolgico, qumico e trmico. Limpeza o asseio ou retirada da sujidade de qualquer artigo ou superfcie. A limpeza de artigos feita por: frico mecnica, utilizando gua e sabo, auxiliada por esponja, pano ou escova (padronizar pia ou recipiente para este fim). Descontaminao o processo de eliminao total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfcies, tornando-os aptos para o manuseio seguro. A descontaminao de artigos feita por: frico auxiliada por pano e lcool 70%. Desinfeco de artigos o processo fsico ou qumico que destri todos os microorganismos, exceto os esporulados. Deve ser feita da seguinte forma: com uso de luvas, depois da limpeza com gua e sabo, aplicar o produto desinfectante e deixar o tempo necessrio, conforme quadro anexo 5. Enxge Para o enxge aps a limpeza e/ou desinfeco, a gua deve ser potvel e corrente. Secagem A secagem objetiva evitar a interferncia da umidade nos processos e produtos posteriores e poder ser feita por uma das seguintes alternativas: - pano limpo ou seco; ou - O (restante no cilindro de Oxignio)

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Estocagem Aps submeter os artigos ao processamento mais adequado, estoc-los em rea separada, limpa, livre de poeiras, em armrios fechados, preferencialmente. As superfcies fixas (pisos, paredes, tetos, portas, mobilirios, equipamentos e demais instalaes) no representam risco significativo de transmisso de infeco. desnecessria a desinfeco de paredes, pisos, tetos, janelas, portas, a menos que haja respingo ou deposio de matria orgnica, quando recomendada a desinfeco localizada. Quando no h, ser realizada somente limpeza com gua e sabo. Existem locais e mobilirios que podem constituir risco de contaminao para pacientes e profissionais, pela presena de descarga de excreta, secreo ou exsudao de material orgnico. Estes locais necessitam de descontaminao antes ou concomitante limpeza. As superfcies que estiverem com presena de matria orgnica em reas crticas, semicrticas e no-crticas devero sofrer processo de desinfeco ou descontaminao localizada e, posteriormente, deve-se realizar a limpeza com gua e sabo em toda a superfcie, sempre utilizando os EPI necessrios. Desinfeco de superfcies: a) Com uso de luvas, retirar o excesso de carga contaminante em papel ou panos velhos. b) Desprezar o papel ou pano em saco plstico de lixo. Aplicar sobre a rea atingida, hipoclorito (piso) ou lcool etlico a 70% (em outras superfcies) por 10 minutos, repetindo 3 vezes (anexo 6).

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3.13 POP da Esterilizao de Materiais

- Empacotar todo material que dever ser esterilizado com papel grau cirrgico, conforme quadro no anexo 5. - Identificar os pacotes com: nome da pessoa que fez o pacote e data. - Fechar o pacote com fita adesiva para esterilizao em autoclave, como segurana da certeza de que o material foi esterilizado. - Empacotar as peas dos circuitos de aspirao e inalao separadamente, cada pea em um pacote, conforme descrito no quadro do anexo 5. - Encaminhar o material para a esterilizao nas datas e horrios pr-estabelecidos pelo hospital ou local que realizar a esterilizao. - Protocolar a entrega de todo material que for para a esterilizao, solicitando a assinatura de quem receber no Hospital ou local responsvel pelo servio. - Buscar materiais j esterilizados nas datas ou horrios pr-estabelecidos pelo servio. - Conferir o material recebido para ter controle do material que est retornando. - Guardar o material esterilizado em local adequado: limpo e arejado.

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3.14 POP do Atendimento Domiciliar O socorrista, ao ouvir o chamado da central via rdio, desloca-se imediatamente para a unidade mvel e confere se toda a equipe(mdico e enfermeiro) ouviram o acionamento e aguarda o restante da equipe (enfermeiro e mdico) dentro da unidade mvel. A equipe ter, para iniciar o deslocamento, 30 segundos nos cdigos 1(emergncia) e 1 minuto nos cdigos 2 (urgncia), sendo registrado atravs da comunicao com a central e aviso de incio do deslocamento(J9) conforme POP da comunicao via rdio. - Em caso de cdigo 1, o socorrista deve ligar (F4), giroflex, estrobo, intermitente e sirene. - Em caso de cdigo 2, o socorrista deve ligar (F4), giroflex, estrobo, intermitente. No ligar sirene! Independente do tipo de ocorrncia a segurana da equipe prioridade, portanto o motorista deve ter responsabilidade no trnsito e direo defensiva. Transportar sempre para o local da ocorrncia as mochilas concernentes ao atendimento em questo: sempre as mochilas vermelha e verde, adicionando a mochila laranja quando se tratar de casos traumticos e a mochila azul quando se tratar de casos clnicos. Dependendo do tipo de ocorrncia, comunicada pelo mdico regulador, a equipe deve se organizar em relao a que tipo de material e como transport-lo, a fim de diminuir o tempo resposta do atendimento. Portar, em qualquer ocorrncia, os EPI (equipamento de proteo individual): luva, mscara, culos de proteo, capacete (quando h risco de desabamento), conforme POP da utilizao dos EPI. Colocar a vtima, quando possvel, em local isolado do restante da famlia para que sejam realizados os procedimentos necessrios sem expor a vtima e os demais membros da famlia a estresse desnecessrio. Ao atender o paciente no domiclio, no esquecer de informar a famlia os procedimentos que esto sendo realizados e a evoluo do mesmo, de forma coerente e com responsabilidade. Aps o atendimento, quando o paciente estiver em condies mnimas de estabilidade hemodinmica e ventilatria, averiguar junto Central de Regulao o destino do paciente, para depois coloc-lo na unidade mvel para transport-lo.

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Aps o atendimento, caber ao motorista-socorrista averiguar se no ficou nenhum material contaminado ou equipamento no domiclio, colocando-os em recipientes adequados. Desprezar no lixo hospitalar da unidade mvel todo material utilizado no atendimento ao paciente (luvas, gazes, esparadrapos, ataduras,...). Desprezar os materiais perfurocortantes utilizados no atendimento (agulha, scalps, abocath, bisturis, intracath,...) no descarpack (caixa de papelo rgido para desprezar perfurocortantes). Anotar tudo o que foi gasto de material na folha de gasto conforme j visto na troca de planto para que o prximo enfermeiro tenha noo do que foi gasto e do que precisa repor na unidade. Transportar a vtima para o destino conforme orientao da central de regulao, anotando na ficha de atendimento o nome do Hospital e do mdico receptor, conforme POP do Transporte de paciente. Entregar o paciente para o mdico e equipe de enfermagem, passando para a equipe o que foi feito no paciente e o quadro do mesmo, conforme POP de entrega do paciente equipe do Hospital.

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Deixar uma cpia da ficha de atendimento com a equipe receptora ou com paciente ou familiares.

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3.15 POP do Atendimento em Via Pblica

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O socorrista, ao ouvir o chamado da central via rdio, desloca-se imediatamente para a unidade mvel e confere se toda a equipe(mdico e enfermeiro) ouviram o acionamento e aguarda o restante da equipe (enfermeiro e mdico) dentro da unidade mvel. A equipe ter, para iniciar o deslocamento, 30 segundos nos cdigos 1(emergncia) e 1 minuto nos cdigos 2 (urgncia), sendo registrado atravs da comunicao com a central e aviso de incio do deslocamento(J9) conforme POP da comunicao via rdio. - Em caso de cdigo 1, o socorrista deve ligar (F4), giroflex, estrobo, intermitente e sirene. - Em caso de cdigo 2, o socorrista deve ligar (F4), giroflex, estrobo, intermitente. No ligar sirene!

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Independente do tipo de ocorrncia a segurana da equipe prioridade, portanto o motorista deve ter responsabilidade no trnsito e direo defensiva. Transportar sempre para o local da ocorrncia as mochilas concernentes ao atendimento em questo: sempre as mochilas vermelha e verde, adicionando a mochila laranja quando se tratar de casos traumticos e a mochila azul quando se tratar de casos clnicos. Dependendo do tipo de ocorrncia, comunicada pelo mdico regulador, a equipe deve se organizar em relao a que tipo de material e como transport-lo, a fim de diminuir o tempo resposta do atendimento. Portar, em qualquer ocorrncia, os EPI (equipamento de proteo individual): luva, mscara, culos de proteo, capacete (quando h risco de desabamento), conforme POP da utilizao dos EPI. No Atendimento em via pblica, deve-se ter o cuidado com o equipamento de proteo coletivo (cones) para sinalizar o local da ocorrncia e proteger a equipe de terceiros, assim como solicitar que a central de regulao que comunique a polcia para fazer a proteo do local e da equipe. Aps imobilizao e manobras de suporte bsico de vida, colocar a vtima na unidade mvel, procedendo os demais cuidados sem que a pessoa fique exposta a curiosos. Aps o atendimento, quando o paciente estiver em condies mnimas de estabilidade hemodinmica e ventilatria, averiguar junto Central de Regulao o destino do paciente para transport-lo.

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Aps o atendimento, caber ao motorista-socorrista averiguar se no ficou nenhum material contaminado ou equipamento no domiclio, colocando-os em recipientes adequados. Desprezar no lixo hospitalar da unidade mvel todo material utilizado no atendimento ao paciente (luvas, gazes, esparadrapos, ataduras,...). Desprezar os materiais perfurocortantes utilizados no atendimento (agulha, scalps, abocath, bisturis, intracath,...) no descarpack (caixa de papelo rgido para desprezar perfurocortantes). Anotar tudo o que foi gasto de material na folha de gasto conforme j visto na troca de planto para que o prximo enfermeiro tenha noo do que foi gasto e do que precisa repor na unidade. Transportar a vtima para o destino conforme orientao da central de regulao, anotando na ficha de atendimento o nome do Hospital e do mdico receptor, conforme POP do Transporte de paciente. Entregar o paciente para o mdico e equipe de enfermagem, passando para a equipe o que foi feito no paciente e o quadro do mesmo, conforme POP de entrega do paciente equipe do Hospital. Deixar uma cpia da ficha de atendimento com a equipe receptora ou com paciente ou familiares.

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ANEXOS

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Anexo 1

UNIDADE DE SUPORTE AVANADO UTI MVELINSPEO DIRIA DE VIATURAS E EQUIPAMENTOS

PROCEDIMENTOS a. Usar a tabela abaixo como roteiro para a inspeo; b. Checar, sem exceo, todos os tens relacionados na tabela, seguindo a seqncia numrica; c. Preencher na folha de gastos, os materiais e medicamentos utilizados em cada ocorrncia nas 24 horas; d. Se necessrio, esclarea o problema encontrado na ambulncia no campo das observaes, bem como os materiais em falta ou deixados no hospital, no campo especfico da folha de gasto. e. O check-up deve ser efetuado obrigatoriamente na presena das equipes que entram e saem de servio;

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CHECAGEM DA VIATURA INSPEO ANTES DO DESLOCAMENTO Nmero001 002 003 004 005 006 007

ItemNvel, estado e Km da troca do leo do carter e freio Nvel e estado da gua do radiador Nvel do combustvel Chaves do veculo Motor de partida Regulagem da marcha lenta Funcionamento do afogador ou abafador

Nmero008 009 010 011 012 013

ItemIndicao do manmetro do leo e freio Marcao do ampermetro Espelhos retrovisores Rdio de comunicao Ajuste do banco / cinto de segurana Equipamentos obrigatrios

INSPEO DURANTE O PERCURSONmero 014 015 016 017 018 019 020 021 022 023 Item Instalaes eltricas Pedal do acelerador Perda de potncia do motor Exploso no escapamento nas reduzidas Motor "morrendo" Superaquecimento Fumaa anormal no escapamento Rudos anormais Ausncia de patinao da embreagem Ausncia de trancos na embreagem Nmero 024 025 026 027 028 029 030 031 032 033 Item Mudana macia de marchas Escape de marchas em movimento Resistncia do pedal de freio Curso morto do pedal com 2,5 cm Eficincia da frenagem Eficincia do freio de estacionamento Folga excessiva do volante Desvio da viatura para um dos lados Oscilao das rodas / trepidao do volante Rudo anormal nos eixos

INSPEO APS O DESLOCAMENTONmero 034 035 036 037 038 039 040 041 042 Item Limpador de pra-brisa Marcador de temperatura do motor Reaperto de porcas e bicos das cmaras Banda de rodagem dos pneus Calibragem dos pneus Completar bateria e checar fixao e vazamentos Remover corroso nos contactos Filtro de ar Correia do ventilador e alternador Nmero 043 044 045 046 047 048 049 050 Item Vazamentos Arranhes e amassados na cabine e carroceria Fixao e estado do escapamento Fixao e estado dos pra-choques Peas soltas em geral Limpeza geral da viatura Estado, carga e fixao do extintor de incndio Documentao do veculo

MATERIAL DE LIMPEZA E MANUTENOQtidade 01 01 01 01 01 01 01 Item Balde para limpeza Cera p/ carro Flanela Frasco de sabo para carro Galo de desinfetante p/ cho Lanterna de mo com pilha Luvas p/ lavagem Qtidade 01 02 01 05 01 01 01 Item Mao de papel toalha Panos de cho Saco de estopa Sacos de lixo de 40lts Saplio em p Vassoura de pelo Vidro de pneu-limpo

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CHECAGEM DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA VIATURAQtidade 03 01 01 01 01 01 01 03 03 02 01 01 01 01 01 01 01 05 01 01 Item Almotolias Povidine Tpico/ lcool/Sabo Lquido Bloco de fichas de atendimento Bloco de receiturio Bloco de requisio de materiais Bomba de seringa Cadeira de rodas Caixa de lixo hospitalar Capacetes Capas de chuva Cilindro fixo de oxignio Circuito de ventilador estril adulto Circuito de ventilador estril peditrico/neonatal Colar cervical Neonatal Colar cervical Peditrico Colar cervical P Colar cervical M Colar cervical G Fronhas Garrafa de lcool 70% Guia da cidade Qtidade 01 01 01 01 01 01 01 05 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 Item Ked completo em bolsa Kit de drenagem torcica adulto Kit de drenagem torcica infantil Mochila Vermelha - Acesso venoso Mochila Verde - Medicamentos Mochila Laranja - Procedimentos Mochila Azul - Vias Areas Lenis Maca retrtil com rodas Monitor Desfibrilador Cardaco Oxmetro porttil Pilhas grandes (reserva p/laringoscopio) Prancha longa com faixas de fixao Prancheta Rdio (HT) Rgua de O2 com mangueiras e frascos Respirador volumtrico Tala de Trao de Fmur Adulto Tala de Trao de Fmur Peditrico Travesseiro

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CHECAGEM DAS MOCHILAS MOCHILA LARANJA - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Qtidade03 unid. 03 unid. 03 unid. 03 unid. 03 unid. 03 unid. 03 unid. 01 unid. 01 unid. 03 pcts 02 unid 02 unid 02 pcts 01 unid. 01 unid. 02 unid. 02 unid. 02 unid. 02 unid. 02 unid. 02 unid. 02 unid. 10 pcts 01 unid. 02 unid. 02 unid. 02 unid. 03 pares 03 pares 03 pares

ItemAlfa gesso Ataduras de crepom 08 cm Ataduras de crepom 10 cm Ataduras de crepom 12 cm Ataduras de crepom 15 cm Ataduras de crepom 20 cm Aventais descartveis Bolsa coletora de diurese (SVD fechado) Bolsa coletora para SNG Chumao estril Clamps Umbilicais Cobertor metalizado adulto Compressa estril Dispositivo p/ incontinncia urinria Esparadrapo comum grande Fio cat gut simples 2-0 Fio cat gut simples 3-0 Fio mononylon 2-0 Fio mononylon 3-0 Fio mononylon 4-0 Fio mononylon 5-0 Fio mononylon 6-0 Gaze estril Kit sutura Lminas de bisturi 11 Lminas de bisturi 15 Lminas de bisturi 23 Luva de procedimento P Luva de procedimento M Luva de procedimento G

Qtidade02 pares 02 pares 02 pares 02 pares 02 pares 01 unid. 01 unid 02 unid. 01 unid. 01 fras. 02 fras. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid.

ItemLuva estril 6.5 Luva estril 7.0 Luva estril 7.5 Luva estril 8.0 Luva estril 8.5 Micropore mdio Povidine tpico (almotolia) Prestobarba Rolo de Fita Crepe SF 0,9% 500 ml SF 0,9% 250 ml SNG 06 SNG 10 SNG 14 SNG 18 Sonda foley 10 Sonda foley 12 Sonda foley 14 Sonda foley 16 Sonda foley 18 Sonda retal 24 Sonda retal 26 Sonda retal 30 Sonda uretral 04 Sonda uretral 08 Sonda uretral 12 Sonda uretral 14 Sonda uretral 16 Tesoura ponta-romba Xylocana gelia

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CHECAGEM DAS MOCHILAS MOCHILA AZUL - VIAS AREAS

Qtidade01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 03 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 01 unid. 02 unid. 02 unid. 02 unid. 01 unid. 05 pcts. 01 unid. 01 unid. 03 pares 03 pares 03 pares 01 par 01 par 01 par 01 par 01 par 01 unid. 01 unid.

ItemAmb Adulto Amb Peditrico Amb Neonatal Cnula orofarngea 0 Cnula orofarngea ,1 Cnula orofarngea 2 Cnula orofarngea 3 Cnula orofarngea 4 Cnula orofarngea 5 Cadaro p/ TOT Cnula de traqueostomia: 6.0 Cnula de traqueostomia: 8.0 Cnula de traqueostomia: 9.0 Cnula de traqueostomia: 10.0 Catter nasal de O2 08 Catter nasal tipo culos adulto Catter nasal tipo culos peditrico Esparadrapo comum grande Gaze estril Guia de entubao Adulto Guia de entubao Peditrico Luva de procedimento P L