Manual de Boas Praticas Para Drogaria

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    Manual de Boas Praticas para Drogaria

    Manual de Boas Prticas De Dispensao Para Farmcias e Drogarias

    DROGARIA

    FARMCIA KELLY

    O presente manual deve ser considerado como material de apoio, poisfornece diretrizes para a regularizao e o andamento do varejo farmacutico,no isenta a empresa e os profissionais farmacuticos de consultarem asLegislaes vigentes e propicia apenas rpido acesso a consultas bsicas deregularizao, e em nada substitui a legislao em vigor (RDC N.44 de17/08/2009), devendo, pelo contrrio, ser revisto e atualizado periodicamentede modo a manter-se de acordo com a mesma.

    Dr. Luciano Favalessa Cardoso

    Mar/2011

    SUMRIO

    1. Identificao do Estabelecimento ...................................................... 03

    1. Registro do Responsvel Tcnico ...................................................... 03

    1. Objetivo do Estabelecimento ............................................................. 04

    1. Objetivo do Manual ............................................................................ 05

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    1. Infra-Estrutura Fsica e Instalaes .................................................... 06

    1. Estrutura Organizacional Pessoal ....................................................... 07

    1. Fluxograma ........................................................................................ 12

    1. Servios Farmacuticos Prestados ..................................................... 15

    1. Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade ............................ 22

    1. Auto-inspeo ........................................................................... 23

    1. Definies ................................................................................. 24

    1. Documentao .......................................................................... 25

    1. Referncias Bibliogrficas ....................................................... 26

    1. IDENTIFICAO DO ESTABELECIMENTO

    Razo / Nome: Drogaria Bellafarma LTDA ME MEE

    Nome Fantasia: Farmcia Kelly

    Cnpj: 07.894.245/0001-59

    Localizao : Av. Brasil 2233

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    Bairro: Maria das Graas

    Cep: 29705-100

    Municpio: Colatina U.F.: ES

    Telefone: 027-3722-0080

    1. REGISTRO DO RESPONSVEL TCNICO

    Farmacutico Responsvel: Dr. Luciano Favalessa Cardoso

    Inscrio CRF-ES: N. 4115

    1. OBJETIVO DO ESTABELECIMENTO

    Finalizar as consultas mdicas, fornecendo aos pacientes informaesconfiveis sobre o uso racional dos medicamentos, preveno eeducao sanitria.

    Verificar a adeso e a eficcia da terapia medicamentosa.

    Assumir uma poltica de total assistncia terapia medicamentosa dopaciente oferecendo propostas prticas de farmacoterapia,farmacovigilncia, farmcia clnica e controle sobre aquisio edispensao dos medicamentos de venda livre.

    Garantir a integridade e a conservao dos produtos comercializados,desde a recepo at a dispensao e observar prazos e validade dosmesmos, atentamente.

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    4. OBJETIVO DO MANUAL

    Manual de Boas Prticas de Dispensao para Normatizar o

    funcionamento da Empresa de forma a assegurar a manuteno daqualidade e segurana dos produtos disponibilizados e dos servios porns prestados nesta drogaria, com o fim de contribuir para o uso racionaldesses produtos e a melhoria da qualidade de vida dos usurios.

    Para a elaborao deste manual, seguimos orientaes da Resoluoda Diretoria Colegiada RDC N 44, de 17/08/2009 da VigilnciaSanitria, que dispe sobre a prestao de servios farmacuticos emfarmcias e drogarias.

    5. INFRA-ESTRUTURA FSICA E INSTALAES

    O estabelecimento possui infra-estrutura adequada s atividadesdesenvolvidas. Possui um acesso (entrada nica) com reas separadaspara dispensao e aplicao de injetveis.

    O piso, paredes e teto so de material liso, resistente, impermevel e decor clara, local em boas condies de higiene. A drogaria dispe deiluminao, ventilao natural e artificial, no havendo incidncia de luzsolar sobre os medicamentos.

    Os sistemas eltricos e hidrulicos esto em boas condies defuncionamento.

    A gua utilizada para todos os procedimentos proveniente da redepblica e para o consumo, utilizada gua mineral. O destino das guasservidas a rede pblica de esgotos. Os equipamentos de combate aincndio esto em local de fcil acesso, dentro do prazo de validade.

    A empresa realiza semestralmente dedetizao/desinsetizao, atravsde empresa legalmente constituda e habilitada, mantendo-se os devidosregistros destes procedimentos.

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    O sanitrio para uso dos funcionrios possui sabo lquido, toalhadescartvel, lixeira com tampa e pedal e saco plstico coletor e limpodiariamente com desinfetante e gua sanitria.

    6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PESSOAL

    1. Organograma

    O quadro organizacional composto por 02(dois) Responsveis Legais,01(um) Administrador, 01(um) Farmacutico, 01 (um) Gerente, 01(uma)Operadora de Caixa e 01(um) Entregador.

    2. Responsabilidades e atribuies:

    6.2.1 As atribuies e responsabilidades individuais esto formalmentedescritas e perfeitamente compreendidas pelos envolvidos, que possuemautoridade suficiente para desempenh-las.

    6.2.2 O so atribuies do responsvel legal:

    Prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessrios aofuncionamento do estabelecimento;

    Prover as condies necessrias para o cumprimento da RDC 044/2009,

    assim como das demais normas sanitrias federais, estaduais emunicipais vigentes e aplicveis s farmcias e drogarias;

    Assegurar as condies necessrias promoo do uso racional demedicamentos no estabelecimento;

    Prover as condies necessrias para capacitao e treinamento de

    todos os profissionais envolvidos nas atividades do estabelecimento.

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    Todo e quaisquer ato e documentao referente abertura, andamentoe fechamento da empresa, perante os rgos competentes.

    6.2.3 Administrador

    Garantir que a qualidade dos procedimentos de dispensao prevaleasobre quaisquer outros aspectos.

    Estar comprometido com as atividades das Boas Prticas deDispensao, melhoria contnua e garantia da qualidade.

    Favorecer e incentivar programas de educao continuada para todosos envolvidos nas atividades realizadas na drogaria.

    Definir o perfil e atribuies de cada funo necessria na drogaria.

    Selecionar e contratar pessoal qualificado.

    Gerenciar toda rotina administrativa da empresa.

    Gerenciar toda rotina financeira da empresa.

    Estar comprometido com atividades de melhoria contnua.

    Assegurar condies para o cumprimento das atribuies gerais daequipe e dos profissionais, visando prioritariamente a qualidade, eficciae segurana dos servios prestados na drogaria.

    6.2.4 Farmacutico Responsveis Tcnicos. So responsveis pelasuperviso. So inerente ao profissional farmacutico as seguintes atribuies:

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    Conhecer, interpretar e estabelecer condies para o cumprimento dalegislao pertinente;

    Estabelecer critrios e supervisionar o processo de aquisio demedicamentos e demais produtos;

    Avaliar a prescrio mdica;

    Assegurar condies adequadas de conservao e dispensao dosprodutos;

    Manter arquivos, que podem ser informatizados, com a documentaocorrespondente aos produtos sujeitos a controle especial;

    Participar de estudos de farmacovigilncia com base em anlise dereaes adversas e interaes medicamentosas, informando aautoridade sanitria local;

    Organizar e operacionalizar as reas e atividades da drogaria;

    Manter atualizada a escriturao;

    Manter a guarda dos produtos sujeitos a controle especial de acordocom a legislao especfica;

    Prestar assistncia farmacutica necessria ao consumidor;

    Promover treinamento inicial e contnuo dos funcionrios para aadequao da execuo de suas atividades.

    Prestar ou supervisionar a prestao de servios farmacuticos aosusurio

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    Informar a autoridade sanitria as suspeitas de reaes adversas,queixas tcnicas, fraude ou falsificao de medicamentos e demaisprodutos de interesse sade.

    Realizar aes de promoo e proteo da sade, incluindo a promoode hbitos de vida saudveis e a promoo do uso racional demedicamentos.

    Executar e supervisionar a dispensao, a prestao de outros serviosfarmacuticos e demais atividades realizadas no estabelecimento quedependam da Assistncia tcnica.

    Supervisionar e promover auto-inspees peridicas.

    1. Treinamentos

    6.3.1 Todo o pessoal envolvido nas atividades da farmcia deve estar includoem um programa de treinamento, elaborado com base em um levantamento de

    necessidades e os registros devem dispor no mnimo das seguintesinformaes:

    Documentao sobre as atividades de capacitao realizadas;

    Data da realizao e carga horria;

    Contedo ministrado;

    Trabalhadores treinados e suas respectivas assinaturas;

    Identificao da equipe que os treinou em cada atividade especfica.

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    6.3.2 Nos treinamentos devem ser includos: procedimentos a serem adotadosem caso de acidente ou incidente; informaes quanto existncia de riscosno desenvolvimento das atividades, suas causas e medidas preventivasapropriadas.

    6.3.3. Todo o pessoal, durante os treinamentos, deve conhecer e discutiramplamente os princpios das Boas Prticas de Manipulao em Farmcias, nosentido de melhorar a compreenso de Garantia da Qualidade por toda aequipe.

    1. Sade/Segurana/Vesturio/Higiene e Conduta

    6.4.1 Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manuteno, deve ser motivado ereceber instrues de higiene, sade, conduta e elementos bsicos emmicrobiologia, relevantes para a manuteno dos padres de limpezaambiental e qualidade dos produtos, e devero seguir as determinaes dalegislao vigente, descrevendo no memorial descritivo da drogaria que o usode sanitrios, so compartilhados com os demais funcionrios da drogaria.

    6.4.2 A drogaria deve assegurar a todos os seus trabalhadores a promoo da

    sade e preveno de acidentes, agravos e doenas ocupacionais, priorizandoas medidas promocionais e preventivas, em nvel coletivo, de acordo com ascaractersticas do estabelecimento e seus fatores de risco, cumprindo NormasRegulamentares (NR) sobre Segurana e Medicina do Trabalho.

    6.4.3 A admisso dos funcionrios deve ser precedida de exames mdicos,sendo obrigatria a realizao de avaliaes mdicas peridicas de todos osfuncionrios da drogaria.

    6.4.4 Em caso de leso exposta, suspeita ou confirmao de enfermidade, ofuncionrio deve ser afastado temporria ou definitivamente de suas atividades,obedecendo legislao especfica.

    6.4.5 As drogarias so responsveis pela distribuio dos Equipamentos deProteo Individual de forma gratuita, em quantidade suficiente e comreposio peridica, alm da orientao quanto ao uso, manuteno,

    conservao e descarte.

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    6.4.6 A drogaria deve dispor de vestirio para a guarda dos pertences dosfuncionrios e colocao de uniformes.

    7. FLUXOGRAMA

    7.1 Condies especficas do funcionamento fluxograma:

    7.1.2 Aquisio: A farmcia adquire produtos dos fornecedores legalmentehabilitados, mantendo-se o cadastro com o seguinte documento: AlvarSanitrio de Funcionamento.

    7.1.3 Recepo: Os medicamentos/produtos chegam diariamente e soconferidas as caixas de transporte (se esto em boas condies e lacradas), seo nmero de produtos recebidos confere com o da Nota Fiscal. Os produtosdevem ser examinados no momento da recepo, para verificar se asembalagens no foram danificadas e se correspondem ao envio. Se tudoconferir, os medicamentos/produtos seguem para a Conferncia. Caso hajarejeio por qualquer irregularidade, a mercadoria devolvida aosfornecedores.

    7.1.4 Conferncia: realizada por um funcionrio treinado, mediante a NotaFiscal, onde se observa os seguintes aspectos: se os medicamentos recebidosconferem com os solicitados e com os que constam na Nota Fiscal de entregada Distribuidora, se as caixas/embalagens esto em boas condies elacradas, prazos de validade, lote, registro no Ministrio da Sade, identificaoda Distribuidora e integridade dos produtos.

    7.1.5 Armazenamento/Estocagem: Existem procedimentos a serem observadospara que os produtos farmacuticos no sofram alteraes durante seuarmazenamento, assegurando que sejam armazenados de modo a diminuir aomximo os fatores que possam incidir sobre sua qualidade, preservando aeficcia dos mesmos.

    7.1.6 Devem ser manuseados e armazenados de acordo com asespecificaes dos fabricantes, de forma que a qualidade, a eficcia e asegurana dos mesmos sejam mantidas por todo o prazo de validade.

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    7.1.7 Os medicamentos/produtos so devidamente armazenados, ou seja, soprotegidos da ao direta da luz solar, umidade e alta temperatura. Sodispostos em prateleiras de vidro, afastados do cho, sendo que nenhumproduto fica em contato direto com cho ou paredes.

    7.1.8 So dispostos em ordem alfabtica nas prateleiras, separados doscosmticos, perfumarias, produtos de higiene pessoal e produtos inflamveis(estes so dispostos separadamente dos demais). A limpeza das prateleiras realizada mensalmente e a validade de todos os produtos verificadamensalmente.

    7.1.9 As reas para armazenamento devem estar livres de p, dejetos, insetos,roedores, aves ou qualquer outro animal. Elaboramos uma lista com a data devencimento de todos os produtos para que sejam separados na data prximade seu vencimento, ficando esta exposta e visvel para todos os funcionrios dadrogaria.

    7.1.10 Os produtos so relacionados (listados) por ordem de prazo de validadee retirados das prateleiras quando este prazo expira. So ento colocados emcaixas e estas so identificadas com caneta vermelha -VENCIDOS.

    7.1.11 O estoque deve ser inspecionado com freqncia, para verificarqualquer degradao visvel e o prazo de validade dos produtos.

    7.1.12 Dispensao (medicamentos em geral): Os produtos so dispensadosatravs de prescrio que conferida e avaliada pelo responsvel tcnico quetambm presta as informaes necessrias quando se trata de medicamentosde venda livre. No ato da dispensao devem ser dadas as seguintesorientaes: condies de conservao e transporte, interaes alimentares e

    medicamentosas, modo de usar, posologia, durao do tratamento, via deadministrao e, quando for o caso, os efeitos adversos e outras consideradasnecessrias.

    7.1.13 Medicamentos vencidos, imprprios para consumo e outros.

    Os produtos de venda livre, imprprios para consumo, ficaro

    acondicionados, no perodo mximo de 30 dias, aps este prazo serodestinados coleta seletiva de lixo.

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    So encaminhados Autoridade Sanitria competente, recolhidos porveculos autorizados.

    No caso de medicamentos recolhidos/retirados do mercado por ordemda ANVISA ou do prprio Laboratrio, verificamos o produto, o loteespecfico, estes so retirados imediatamente do local de produtoscomercializveis e separados em uma rea prpria segregada, at queseja completada a operao, de acordo com as instrues do titular doregistro do produto ou determinadas pelas Autoridades Sanitriascompetentes.

    No caso de produtos farmacuticos identificados como adulterados oufalsificados, notifica-se imediatamente a Autoridade Sanitria, indicandoo nome do produto, fabricante, nmero de lote(s) e procedncia, a fim deque a Autoridade Sanitria tome as providncias necessrias.

    8.SERVIOS FARMACUTICOS PRESTADOS

    8.1.Aplicao de Injetveis:

    As aplicaes de injetveis so realizadas somente mediante prescriomdica e todas so descritas no Livro de Registro de Injetveis,devidamente autorizado pela Fiscalizao Sanitria.

    O profissional deve obedecer regra dos cinco certos:

    1.Paciente certo

    2.Medicamento certo

    3.Via certa

    4.Horrio certo

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    5.Dosagem certa

    Observe os seguintes itens da receita mdica: nome e nmero do CRM

    do mdico, nome do paciente, data, nome do medicamento, dosagem,via de administrao e concentrao. Siga rigorosamente as orientaescontidas na receita e na bula.

    No misture medicamentos em uma mesma seringa sem que a receitasolicite ou sem conhecimento.

    As instalaes para o desenvolvimento deste procedimento possuem

    condies adequadas, sendo parcialmente azulejadas, pia com guacorrente, armrio para armazenamento de seringas/agulhasdescartveis e medicamentos injetveis, recipiente adequado paradescarte de perfurocortantes, saboneteira com sabonete lquido e toalhade papel descartvel.

    O procedimento de aplicao feito pelo Responsvel Tcnico ou porprofissional capacitado (supervisionado pelo Responsvel Tcnico). Omaterial utilizado (seringas e agulhas) descartvel. O material

    perfurocortante descartado em recipiente apropriado.

    8.1.2 Preparo da injeo:

    Identifique o material a ser utilizado durante a aplicao confrontandocom a receita;

    Lave bem as mos e antebrao quando possvel antes de preparar ainjeo.

    Seque as mos com toalha de papel;

    Aplique um anti-sptico nas mos (ex.:lcool 70 %);

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    Abra a embalagem da seringa utilizando o local correto de abertura,sempre pelo lado do mbolo da seringa, para diminuir o risco decontaminao. Certifique-se de que o invlucro no esteja molhado,mido ou danificado;

    Conecte a agulha aplicando uma fora e rotacionando-a para que elafique travada. Se houver alguma demora na preparao mantenha aseringa dentro da embalagem;

    No toque na agulha, bico da seringa ou na haste (parte que fica dentrodo cilindro) durante o manuseio da seringa;

    Retire o protetor da agulha e aspire o medicamento;

    Reencape a agulha, tomando o cuidado para no tocar a ponta, evitandocontaminar-se ou se ferir;

    Retire o ar da seringa;

    Realize anti-sepsia do local da aplicao com algodo e lcool 70%.

    NOTA: Um procedimento correto usar uma agulha para aspirar omedicamento da ampola ou frasco ampola, e outra para realizar a aplicao,desta maneira diminui o risco de contaminao e de agulhas rombudas,melhorando a eficincia e segurana durante a aplicao.

    8.1.3 Ampola:

    Utilize uma proteo (algodo seco) para abrir a ampola;

    Aspire o contedo da ampola para a seringa;

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    Retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixandosomente o lquido;

    Despreze a ampola vazia no descarte apropriado.

    8.1.4 Frasco ampola:

    Existem hoje medicamentos que j se apresentam em suspenso eoutros que esto na forma de p ou lioflizados tendo que ser realizadosua suspenso colocando um diluente;

    Retire o lacre do frasco ampola e faa a desinfeco da tampa deborracha com algodo e lcool 70%;

    Homogeneze bem o p com o diluente colocando o frasco ampola entreas mos e realizando movimentos rotacionais;

    Aspire o contedo e retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando oar e deixando somente a suspenso; utilize uma nova agulha;

    Despreze o frasco ampola no descarte apropriado.

    8.1.5 As aplicaes podem ser: Injees intramusculares (IM)-Injeessubcutneas (SC) -Injees intravenosas (IV).

    8.1.6 No Livro de Registro do Receiturio de Aplicao de Injetveis constaras seguintes informaes :

    Nome do paciente:

    Data :

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    Endereo:

    Nome do medicamento administrado, concentrao, via de

    administrao:

    N CRM:

    Nome do profissional responsvel:

    8.2 Tcnica de Lavagem das Mos

    8.2.1 Sem tocar a pia, as mos so umedecidas e ensaboadas com cerca de 2ml de sabo lquido, preferencialmente, por aproximadamente 15 segundos ou5 vezes cada posio a seguir:

    Palma com Palma.

    Palma direita sobre o dorso da mo esquerda e vice versa.

    Palma com palma, entrelaando-se os dedos.

    Parte posterior dos dedos em palma da mo oposta; polpas digitais

    direitas em contato com as da mo esquerda.

    Frico rotativa do polegar direito com a palma esquerda e vice-versa.

    Frico rotativa em sentido horrio e anti-horrio com os dedos da modireita unidos sobre a palma esquerda e vice-versa.

    Os pulsos tambm podem receber frico rotativa.

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    As mos so secas com papel toalha descartvel de boa qualidade(contra-indica-se o uso de toalhas coletivas de tecidos ou em rolo, assimcomo os secadores eltricos).

    Fechar a torneira usando papel toalha descartvel.

    8.3 Pequenos Curativos

    8.3.1 So realizados nesta Drogaria, apenas pequenos curativos secos, naausncia de hemorragia arterial, em leses cutneas, onde no haja anecessidade de fazer suturas ou procedimentos mais complexos.

    8.3.2 No realizamos curativos nas regies ocular e do ouvido, nos casos deinfeco profunda ou abscesso, mordidas de animais, perfuraes profundas eretirada de pontos, bem como de outros procedimentos que necessitem deatendimento ambulatorial ou

    hospitalar, o que implica ao farmacutico encaminhar o paciente um hospital

    ou pronto atendimento.

    8.3.3 Para os procedimentos acima mencionados, aplica-se a tcnica dalavagem de mos.

    8.4 Inalao e Nebulizao

    8.4.1 Aps certificar-se de que os medicamentos a serem administrados estode acordo com o receiturio, preenchido pela farmacutica o registro deservios de farmacuticos realizados e tambm registrado em livro prprio, osprocedimentos de inalao e nebulizao realizados.

    8.4.2 Aps o uso, os acessrios para inalao so sempre esterilizados comgua, sabo e lcool e armazenados em local prprio para tal.

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    8.4.3 Para o procedimento acima citado aplica-se a tcnica de lavagem demos.

    8.5 Verificao da Presso Arterial

    8.5.1 A verificao da presso arterial realizada na sala de aplicao deinjetveis, pelo farmacutico ou sob sua superviso.

    8.5.2 O primeiro som claro, quando o sangue flui, atravs da artria comprimida a presso sistlica. A presso diastlica ocorre no ponto em que o som mudaou desaparece.

    8.5.3 Procedimento para verificao da presso arterial:

    Colocar o indivduo em local calmo com o brao apoiado a nvel docorao e deixando-o vontade, permitindo 5 minutos de repouso;

    Localizar o manmetro de modo a visualizar claramente os valores damedida;

    Selecionar o tamanho da braadeira para adultos ou crianas. A largurado manguito deve corresponder a 40% da circunferncia braquial e seucomprimento a 80%;

    Localizar a artria braquial ao longo da face interna superior do braopalpando-a;

    Envolver a braadeira, suave e confortavelmente, em torno do brao,centralizando o manguito sobre a artria braquial. Manter a margeminferior da braadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Encontrar ocentro do manguito dobrando-o ao meio;

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    Determinar o nvel mximo de insuflao palpando o pulso radial at seudesaparecimento, registrando o valor (presso sistlica palpada) eaumentando mais 30 mmHg;

    Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundosantes de insufl-lo de novo;

    Posicionar o estetoscpio sobre a artria braquial palpada abaixo domanguito na fossa antecubital. Deve ser aplicado com leve pressoassegurando o contato com a pele em todos os pontos. As olivas devemestar voltadas para frente;

    Fechar a vlvula da pra e insuflar o manguito rapidamente at 30mmHg acima da presso sistlica registrada;

    Desinsuflar o manguito de modo que a presso caia de 2 a 3 mmHg porsegundo;

    Identificar a Presso Sistlica (mxima) em mmHg, observando nomanmetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regularaudvel (sons de Korotkoff);

    Identificar a Presso Diastlica (mnima) em mmHg, observando nomanmetro o ponto correspondente ao ltimo batimento regular audvel.Desinsuflar totalmente o aparelho com ateno voltada ao completodesaparecimento dos batimentos;

    Registrar valores de presso arterial Sistlica e Diastlica encontradosem mmHg. Retirar o aparelho do brao e guard-lo cuidadosamente afim de evitar danos.

    8.6 Verificao de Temperatura

    8.6.1 informado pela Farmacutica ao usurio, antes da verificao datemperatura corporal, que o procedimento tem o propsito de prevenir

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    enfermidades e/ou monitorar o tratamento farmacolgico, bem como promoveraes de informao e educao sanitria.

    8.6.2 Os procedimentos para a verificao de temperatura ocorrem da seguinteforma:

    O paciente acomodado em uma cadeira e solicitado ao mesmo queesteja com traje leve no corpo, evitando-se assim o aumento datemperatura.

    O farmacutico introduz o bulbo do termmetro na axila do usurio e

    deixa-o por um perodo de 3 a 5 minutos, aps esse perodo o mesmo retirado e anota-se a temperatura obtida.

    8.6.3 A avaliao das necessidades de auto-cuidados de sade, incluindo asopes pelo uso de produtos farmacuticos isentos de prescrio, s efetuada pela Farmacutica com base no interesse do usurio.

    8.6.4 No caso de observao de qualquer alterao da temperatura corporal, ousurio aconselhado a procurar a devida assistncia mdica, para que talalterao seja estabilizada.

    8.7 Aparelhos Utilizados

    8.7.1 Para aferir presso arterial, utilizamos um esfigmomanmetro eestetoscpio.

    8.7.2 Para verificao da temperatura utilizamos termmetro de mercrio.

    8.7.3 Os aparelhos utilizados so levados para calibrao periodicamente(semestralmente) e retornam com seus registros em dia.

    8.8 Colocao de Brincos.

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    8.8.1 Os brincos so colocados com o aparelho especfico e os brincosutilizados esto devidamente acondicionados em embalagens estreis, visando proteo do usurio.

    8.8.2 A colocao de brincos feita pela Farmacutica e por profissionaisqualificados para tal servio.

    9. GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DE SADE

    1. O resduo de sade pode ser entendido como produto residual,no utilizvel, resultante de procedimentos ou atividades

    exercidas por profissionais da sade.

    1. Classificao dos resduos de sade: A resduo infectante (Notrabalhamos com essa classe de resduos) - B resduo especial -C resduo comum

    1. Os Critrios para acondicionamento de resduos comuns:

    Acondicionar em recipiente com tampa (lixeira), forrado com sacoplstico.

    1. Critrios para acondicionamento de resduos infectantes:

    Material Biolgico: usar saco plstico, impermevel e resistente, de corbranca leitosa, com simbologia de resduo infectante.

    Material Perfurocortante: Acondicionar em recipiente rgido, resistente,impermevel, identificado pela simbologia de resduo infectante, comtamanho compatvel com a quantidade de resduos produzidos e onmero previsto de coleta e, quando cheio, sem sobrecarga, deve serdevidamente fechado e acondicionado em saco plstico de cor brancaleitosa para facilidade de transporte e identificao.

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    As agulhas no devem ser destacadas das seringas com as mos, nemreencapadas, a fim de evitar contaminao do pessoal e garantir asegurana do manipulador.

    10. AUTO-INSPEO

    A auto-inspeo tem como objetivo avaliar o cumprimento das BoasPrticas de Dispensao. Pode ser realizada com uma freqnciamnima anual, ou sempre que seja detectada qualquer deficincia ounecessidade de ao corretiva.

    Depois de finalizada a auto-inspeo, deve ser feito um relatrioincluindo os resultados da inspeo, as avaliaes, concluses e aescorretivas adotadas, disposio da Autoridade Sanitria em qualquermomento.

    Os procedimentos operacionais de auto-inspeo incluem freqncia eregistro, monitorar a implementao e a observncia do estabelecido nopresente Manual de Boas Prticas, bem como as demais exigncias dalegislao vigente (Resoluo n 328/99 da ANVISA e Resoluo n

    357/01 do CFF, que dispe sobre a prestao de servios farmacuticosem farmcias e drogarias).

    11. DEFINIES

    11.1.Dispensao: ato de fornecimento e orientao ao consumidor de drogas,medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos a ttulo remunerado ou no.

    11.2.Especialidade Farmacutica: produto oriundo da indstria farmacuticacom registro no Ministrio da Sade e disponvel no mercado.

    11.3.Drogaria: estabelecimento de dispensao e comrcio de drogas,medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos em suas embalagensoriginais.

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    11.4.Responsvel Tcnico: profissional habilitado inscrito no ConselhoRegional de Farmcia, na forma da lei.

    11.5. Produto:- substncia ou mistura de substncias naturais (minerais,animais e vegetais) ou de sntese usada com finalidades teraputicas,profilticas ou de diagnstico.

    11.6.Medicamento:- produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado,com finalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins de diagnstico.

    11.7.Armazenamento/Estocagem:- procedimento que possibilita o estoque

    ordenado e racional de vrias categorias de materiais e produtos.

    11.8.Registro do produto:- ato privativo do rgo competente do Ministrio daSade, destinado a comprovar o direito de fabricao do produto, submetido aoregime de vigilncia sanitria.

    11.9.Nmero de lote:- designao impressa na etiqueta de um medicamento e

    de produtos submetidos ao regime de vigilncia sanitria, que permitaidentificar o lote ou partida a que pertena.

    11.10.Produto descartvel:- qualquer produto de uso nico.

    11.11.Prazo validade do produto:- data limite para utilizao de um produto.

    11.12.Receita:- prescrio escrita de medicamento, contendo orientao deuso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado.

    11.13.Perfuro cortante:- instrumento que perfura e corta ao mesmo tempo.

    11.14.Anti sepsia:- emprego de substncia capaz de impedir a ao dos

    microorganismos pela inativao ou destruio.

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    12. DOCUMENTAO

    12.1. Os documentos abaixo relacionados, esto arquivados ordenadamente,

    disposio da fiscalizao e de quem mais possa interessar.

    Livros de Registro de Injetveis

    Alvar de Funcionamento (SIVISA)

    Licena de Regularidade (CRF)

    Documentos referentes Desinsetizao

    Fichas e formulrios de Atendimento

    13. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

    Resoluo N. 44 de 17/08/2009 da ANVISA

    Resoluo N 357 de 20/04/2001 do CFF

    (Alterada pela Resoluo n. 416/04).

    Resoluo N. 328 de 22/07/1999 da ANVISA

    Resolues do Conselho Federal de Farmcia, (DOU 27/04/2001 -Seo 1, Pgs. 24/30) - Disponvel em: < http://www.cff.org.br> acessoem 19/03/2010.

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    Manual de Boas Prticas para Drogaria Disponvel em: acesso em 19/03/2010.

    Elaborado por:

    Dra. Mrcia Silva Gomes

    CRF SP 47.753

    Maro/2010