Manual Abastecimento de Frotas

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MANUAL DE ABASTECIMENTO DE FROTA 20

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  • Manual deabasteciMentode Frota

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  • GOVERNADOR DO ESTADOCid Ferreira Gomes

    VicE-GOVERNADORDomingos Gomes de Aguiar Filho

    SEcRETRiO DO PlANEjAmENTO E GESTOAntonio Eduardo Diogo de Siqueira Filho

    SEcRETRiO ADjuNTO Philipe Theophilo Nottinghan

    SEcRETRiO ExEcuTiVOMarcos Antnio Brasil

    cOORDENADORA DE GESTO DE cOmPRASCarmen Slvia de Castro Cavalcante

    ElAbORAOEliseu de Albuquerque Cavalcante

    Francisca Ediana FerreiraFrancisco Jos Chagas RabeloGabriela Mesquita Nogueira

    Isabela Evaristo SilvaIsnia Maria Alves Caula SilvaKarla Wanessa Corpes Barroso

    Nilson Cludio Chaves de OliveiraRicardo Ribeiro Santos

    APOiOFrancisca Carla de Meneses

    DiAGRAmAOManoel Vital da Silva JniorLuciano Portela de Aguiar

    ORGANiZAORejane Cavalcante

  • SUMRIO

    1. INTRODUO 52. O MODELO DE GESTO DO ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEL 53. RESPONSABILIDADES DOS GESTORES E CONDUTORES 63.1. Quem Pode Utilizar? 63.2. Como Saber Se o Veculo Est Gastando 63.3. Compromisso do Condutor 64. PROCEDIMENTOS EXIGIDOS 74.1. Abastecimento 74.2. O que POS? 94.3. E se o POS no funcionar? 94.4. Bloqueios 105. RESPONSABILIDADES DOS GESTORES 106. PARMETROS RESTRITIVOS 117. RECOMENDAES PARA TER DIREO 127.1. Calibragem de Pneus 127.2. Vidros Abertos em Rodovias 127.3. Nvel do Combustvel 127.4. Chaveiro 137.5. Estacionamento 137.6. Vidros Eltricos 137.7. Acessrios 137.8. Partida 147.9. leo 147.10. Bateria 147.11. Peso do Veculo 147.12. Combustvel 157.13. Partida com Motor Frio 157.14. Controle do Consumo de Combustvel 157.15. Regulagem do Motor 157.16. Velas de Ignio 167.17. Velocidade 167.18. leo do Motor 167.19. Filtro de Ar 167.20. Freios 167.21. Pneus 177.22. Lombada ou Quebra Molas 177.23. Embreagem 177.24. Mo na Alavanca de Cmbio 177.25. Cano de Descarga (Escapamento) 187.26. Banguela 187.27.ltima Acelerada 18

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    1. IntROdUO

    O presente manual tem por finalidade orientar os usurios sobre seus deveres, instruir como proceder nas diversas situaes do dia a dia, padronizar procedimentos que levem ao correto gerenciamento da frota veicular/maquinrio e medidas que possibilitem o correto em-prego do sistema ECOFROTAS. As normas orientam-se pelos princpios bsicos da responsabilidade individual com a coisa pblica, da maior racionalidade e da reduo dos custos. Este manual, com linguagem simples e objetiva, dever estar sempre ao alcance do gestor e condu-tor da frota veicular do Estado do Cear, pronto para ser consultado.

    2. O MOdELO dE GEStO dO ABAStECIMEntO dE COMBUStVEL

    O Governo do Estado do Cear implantou um novo sistema de abastecimento de combustvel e servios para toda frota de veculo/maquinrio do Estado atravs de carto magntico, tendo a empresa ECOFROTAS vencido o certame, em funo do que foi contratada para gerir esse abastecimento. As transaes sero feitas em postos

    da rede credenciada pela ECOFROTAS, com a utilizao de carto magntico.

    A cada veculo/maquinrio corresponde um carto contendo as

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    seguintes informaes:

    Para melhor gerir o novo sistema implantado, a frota veicular foi classificada em: Administrativa, Essencial e Maquinrio.

    3. RESPOnSABILIdAdES dOS GEStORES E COndUtORES

    Conhecimento do funcionamento do sistema ECOFROTAS e apli-cao das instrues contidas neste manual. Estas instrues passam a fazer parte da poltica de abastecimento da frota veicular/ maquinrio do Estado do Cear.

    3.1. Quem Pode utilizar?

    rgos do Estado do Cear que so beneficirios da Ata de Geren-ciamento de abastecimento da frota veicular/ maquinrio.

    3.2. como Saber Se o Veculo Est Gastando mais?

    Atravs dos relatrios que o sistema ECOFROTAS disponibiliza.

    3.3. compromisso do condutor

    Disciplina o comprometimento com o sistema, para garantir a me-lhoria e a mxima economia na gesto de frota.

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    4. PROCEdIMEntOS EXIGIdOS

    Quando for abastecer tenha sempre em mo:

    Carto do veculoSua matrculaSua senha

    Cada veculo tem seu carto. Cuidado para no usar o carto de outro veculo

    4.1. Abastecimento

    Ao abastecer no Posto Credenciado, obedea orientao sobre o tipo de combustvel, observe se o preo praticado o valor vista e sempre complete o tanque para que o consumo possa ser lido com exatido. Com isso, voc evita bloqueios.

    importante!

    Mesmo se o veculo for flex, s permitido o abastecimento com gasolina comum. Em seguida, fique atento ao que o frentista vai regis-trar no POS. Dados solicitados:

    Quilometragem do hodmetro na hora do abastecimento; Litragem; Valor do combustvel; Matrcula;Senha; Tipo de combustvel.

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    Se for efetuar algum servio, como troca de leo, troca de filtro de leo, borracharia, lavagem, ser necessrio igualprocedimento de quando vai abastecer: passar o carto no POS, informando matrcula e senha do condutor e o tipo de servio.

    Terminada a operao de abastecimento, conferir os dados impres-sos no cupom gerado:

    Caso as informaes impres-sas no cupom NO estejam de acordo com as que voc infor-mou, solicite imediatamente o cancelamento da transao e, conseqente realizao de uma nova transao.

    como se voc estivesse utilizando o seu prprio carto de crdito.

    quilmetros de acordo com o que est registrado no ho-dmetro do veculo; quantidade de combustvel colocada; valor do combustvel vista. tipo de combustvel utiliza-do.

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    4.2. O que POS?

    a mquina onde voc, condutor, passar o carto aps abastecer/realizar al-gum servio.

    4.3. E se o POS no funcionar?

    O posto credenciado far todo procedimento via telefone.

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    4.4. bloqueios

    Em caso de bloqueio, no adianta ficar tentando o acerto, ligue para o gestor de frota do seu rgo, comunicando o fato. No sero permitidos vales, em nenhuma hiptese. Tal procedimento, se vier a ser praticado, ser da inteira responsabilidade do condutor. No ser permitido deixar o carto no posto de combustvel, como forma de garantia de pagamento. O carto um BEM pblico. Lembre sempre: Bloqueou a transao, ligar imediatamente para o gestor de frota do seu rgo.

    O frentista no vai resolver a inconsistncia apenas a Seplag poder liberar bloqueios das transaes.

    5. RESPOnSABILIdAdES dOS GEStORES dE FROtA

    Informar aos condutores da frota o funcionamento do sistema com relao ao abastecimento e uso de servios.

    Analisar diariamente, atravs de relatrios, todas as inconsistncias da frota sob sua gesto. O relatrio de inconsistncia apontar todos os procedimentos que estiverem fora dos padres definidos pelo GO-VERNO DO ESTADO DO CEAR.

    Verificar as ocorrncias, tomando providncias necessrias para evi-tar repeties de erros operacionais e possibilitando o correto empre-go das viaturas. Chamar a ateno dos condutores com maior nmero de incidncias, verificando o motivo que os fizeram cometer tantas inconsistncias, procurando de imediato soluo para os casos.

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    6. PARMEtROS REStRItIVOS

    Horrio de abastecimento: Frota Administrativa s ser permiti-do abastecimento das 7h s 18h de segunda a sexta-feira;

    Km por litro; Km mnimo e mximo; Capacidade do tanque do veculo; Tipo de servio; Intervalo mnimo de transao; Valor mnimo e mximo por tipo de combustvel; Valor mnimo por servio.

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    7. RECOMEndAES PARA tER dIREO ECOnMICA

    O objetivo das recomendaes abaixo chamar a ateno para conservao do veculo, direcionando os procedimentos para atitudes corretas no trato com a coisa pblica.

    7.1. calibragem de Pneus

    Com o pneu descalibrado, alm de aumentar o seu desgaste, au-menta tambm o consumo de combustvel em at 5%, pois aumenta a banda de rodagem, o arrasto, a aderncia e o peso, exigindo mais acelerao. Mantenha sempre seus pneus calibrados.

    7.2. Vidros Abertos em Rodovias

    Trafegar com os vidros abertos em rodovias provoca o que chama-mos de efeito balo, ou seja, o vento entra no interior do veculo alte-rando sua aerodinmica e consequentemente sua performance. Se for realmente necessria a abertura dos vidros, abra todos os demais vi-dros na mesma proporo, mantendo assim equilbrio da circulao.

    7.3. Nvel do combustvel

    Rodar com o tanque de combustvel cheio ajuda na presso da bomba Por isso, com o tanque em nvel baixo (reserva), o consumo maior.

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    7.4. chaveiro

    Quando se usa junto com a chave do veculo um molho de chaves pesado, com o movimento, prejudica -se o miolo de ignio do vecu-lo, danificando-o com o tempo. Tenha um chaveiro exclusivamente para a chave de seu veculo.

    7.5. Estacionamento

    Estacionar com uma das rodas em cima da calada ou guia provoca toro no Chassi, comprometendo o fechamento das portas e afetan-do o alinhamento da suspenso. Verifique sempre isso ao estacionar seu veculo.

    7.6. Vidros Eltricos

    Os vidros eltricos devem ser fechados um de cada vez. Reparem que os veculos novos, que possuem trava de porta eltrica com fe-chamento automtico dos vidros, fecham um de cada vez, para evitar o desgaste da bateria. Feche os vidros eltricos do seu veculo com ele ainda em funcionamento.

    7.7. Acessrios

    No acione a partida de ignio do seu veculo com algum acess-rio ligado (lanterna, som etc.). Isso exige muito da bateria, forando-a a um desgaste desnecessrio e reduzindo sua vida til. Ligue todos seus acessrios somente com o motor do seu veculo em funcionamento.

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    7.8. Partida

    D a partida de ignio do seu veculo com o pedal da embreagem pressionado. Isso deixa o motor mais leve, economizando a bateria. Ao dar a partida de ignio em seu veculo, acione a chave at que acendam as luzes do painel, aguarde por pelo menos 10 segundos e acione.

    7.9. leo

    Voc sabe quais as especificaes do leo da ltima troca que voc fez? Voc costuma deixar essa deciso para o frentista? Fique atento, pois ele pode ter colocado um leo 10w-40 (leo sinttico), enquanto que o ideal poderia ser um leo 20w-50 (leo mineral), ou vice-versa, podendo ser insuficiente sua viscosidade, comprometendo a vida til do seu motor. Verifique as especificaes do seu veculo.

    7.10. bateria

    Se houver a necessidade de retirar a bateria de carros que possuem injeo eletrnica, computador de bordo e outros dispositivos eltri-cos, evite recolocar a bateria de imediato, pois pode provocar alguma pane no sistema. Sugerimos que espere por 15 minutos.

    7.11. Peso do Veculo

    A cada 50 kg a mais que voc transporta em seu veculo, equiva-lem a 1% de aumento no consumo, seja de combustvel, desgastes de suspenso, pneus entre outros. Evite transportar cargas desnecessrias em seu veculo.

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    7.12. combustvel

    Saiba de algumas dicas para identificar um possvel combustvel adulterado: o consumo aumenta sem motivos; desempenho prejudi-cado principalmente em aclive; dificuldade na ignio com o motor frio; o veculo no se mantm na marcha lenta (morre aleatoriamen-te); som de pino do motor batendo ao acelerar o veculo (a combusto est ocorrendo em momento errado).

    7.13. Partida com motor Frio

    No h qualquer vantagem ou necessidade em aquecer o motor antes de partir com seu veculo. Aquea-o em movimento se o veculo no tiver injeo eletrnica e, se houver a necessidade de aquecer o motor para evitar que ele falhe, aquea-o em acelerao constante.

    7.14. controle do consumo de combustvel

    Anote a quantidade de combustvel abastecida e a quilometragem percorrida. Faa esse acompanhamento periodicamente. Se houver variaes, pode ser um sinal de combustvel adulterado, motor desre-gulado, entre outras.

    Saiba que haver variaes no consumo entre rodovias e vias urba-nas, principalmente em congestionamentos.

    7.15. Regulagem do motor

    O motor desregulado pode consumir at 60% a mais de combust-vel que o normal. Esteja sempre atento regulagem do motor. A ma-nuteno preventiva bem mais barata que a manuteno corretiva.

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    7.16. Velas de ignio

    Com apenas uma das velas falhando em seu veculo, voc pode ter o consumo de combustvel aumentado em at 10%. Verifique periodi-camente tambm os cabos das velas.

    7.17. Velocidade

    Um veculo a uma velocidade de 80 km/h pode ter seu consumo de combustvel reduzido em at 20% se comparado a uma velocidade de 100 km/h.

    7.18. leo do motor

    Existem alguns detalhes no que diz respeito troca de leo, que so fundamentais que voc saiba: verifique as recomendaes do fa-bricante e a quilometragem para cada troca.

    7.19. Filtro de Ar

    O filtro de ar obstrudo perde suas funes de proteo a sujeiras, impedindo a entrada de ar no sistema de injeo eletrnica, gerando maior consumo.

    7.20. Freios

    Evite frear seu veculo quando inevitavelmente passar por um bu-raco na via. Com o acionamento dos freios, a roda pode travar geran-do um impacto maior, o que sobrecarrega a suspenso, o pneu e o prprio sistema de freios.

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    7.21. Pneus

    Apoiar o pneu na guia ou meio fio faz com que ele sofra a presso do peso do veculo. Isso pode gerar uma deformao na estrutura, al-terar a capacidade de resistncia e uniformidade do pneu, alm de afetar as condies de balanceamento do conjunto (roda/pneu).

    7.22. lombada ou Quebra molas

    Ao deparar-se com uma lombada ou quebra molas, nunca passe transversalmente (cada roda de uma vez). Isso pode danificar as bu-chas da suspenso, amortecedores e rolamentos. Alm do mais, pro-voca maior toro na carroceria do seu veculo, o que pode empenar o monobloco.

    7.23. Embreagem

    No usar o pedal de embreagem como apoio dos ps. As alavancas desse sistema so responsveis por multiplicar de 8 para 400 quilos o peso aplicado sobre o pedal. O p constantemente apoiado sobre o pedal acelera o desgaste do disco, molas e rolamentos em at 40%.

    7.24. mo na Alavanca de cmbio

    Dirigir com a mo apoiada sobre a alavanca de marchas fora o trambulador (pea fundamental na ligao entre o cmbio e as en-grenagens da transmisso) e seus terminais, que podem desgastar-se excessivamente.

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    7.25. cano de Descarga (Escapamento)

    A qualquer sinal de rudos estranhos no cano de descarga (o es-capamento est barulhento) sinal de que, ou est furado, ou est vazando compresso por uma de suas juntas. Isso, alm de provocar barulhos excessivos, tambm altera o rendimento e o consumo. Por isso, aconselhamos a manuteno preventiva, pois uma simples borra-cha de sustentao quebrada pode danificar o escapamento.

    7.26. banguela

    Na nsia por economizar, alguns motoristas deixam o carro em ponto morto nas descidas. Nos veculos que tm injeo eletrnica, essa prtica aumenta o consumo alm de sobrecarregar o sistema de freios, que no poder contar com o freio motor para auxili-lo. Alm disso, essa prtica mantm o motor em baixa rotao e, com o vento forte no radiador, reduz a temperatura drasticamente, podendo gerar um choque trmico que provoca a queima da junta do cabeote e trincas na carcaa.

    7.27.ltima Acelerada

    Motoristas que tm esse hbito antes de desligar o carro, no sa-bem que isso s serve para desperdiar combustvel e aumentar as chances de danificar o motor.

  • Secretaria de Planejamento e Gesto

    do Estado do Cear