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    CURSO DE APRENDIZAGEM DE:Tcnico/a de Qualidade

    FORMADOR: Roge Pago!aM"DU#O: $%&' ( Ele)icidade ( *inc+*io! ,-!ico!

    Objetivos:

    Identificar conceitos fundamentais da tecnologia da eletricidade.

    Identificar os principais instrumentos e mtodos de medio de grandezas eltricas.

    Contedos:

    Princpios b!sicos da eletricidade e seu funcionamento

    "nergia # fontes de energia

    $!%uinas para aproveitamento de energia

    "nergias renov!veis e alternativas

    &atureza da eletricidade

    Cargas eltricas

    Proteo de pessoas' instala(es e bens em eletricidade # cuidados fundamentais

    Corrente eltrica e resist)ncia

    Propriedades eltricas dos materiais

    o $ateriais condutores e isolantes * caractersticas

    +parel,os eltricos

    +parel,os de medida # ampermetros' voltmetros e -attmetros

    Principais grandezas eltricas

    Circuito eltrico

    "feito de oule

    Pot)ncia eltrica

    /enso

    0endimento

    1.e.m. 2fora eletromotriz3

    4ei de O,m

    4ei dos n5s e de mal,as "%uival)ncia

    $todo da resist)ncia e%uivalente

    6ivisores de tenso e de corrente

    Circuito aberto e curto*circuito

    Instala(es eltricas

    o 1ontes de alimentao

    o Componentes b!sicos numa instalao eltrica

    o 7eleo dos materiais para as v!rias instala(es

    Manual de A*oio ao .oando

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    Princpios bsicos da eletricidade e o seu funcionamento

    A ESTRUTURA DA ELETRICIDADE

    + matria algo %ue possui massa e ocupa lugar no espao. + matria constituda porpartculas muito pe%uenas c,amadas de !tomos. /oda a matria pode ser classificada em%ual%uer um desses dois grupos: elementos ou compostos. &um elemento' todos os !tomosso iguais. 7o e8emplos de elementos o alumnio' o cobre' o carbono' o germ9nio e osilcio. m composto formado por uma combinao de elementos. + !gua' por e8emplo'

    um composto constitudo pelos elementos ,idrog)nio e o8ig)nio. + menor partcula de%ual%uer composto %ue ainda conten,a as caractersticas originais da%uele composto c,amado molcula.Os !tomos so constitudos por partculas subat;micas: eletr(es' prot(es e neutr(es'combinados de v!rias formas. O eletro a carga negativa 2*3 fundamental da eletricidade.Os eletr(es giram em torno do ncleo' ou centro do !tomo' em trajet5rias de

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    valor absoluto %ue as cargas positivas 2>3 de cada proto' asduas cargas opostas anulam*se. m !tomo nestas condi(es

    eletricamente neutro' ou est! em e%uilbrio. Os eletr(es situados na camada mais e8ternaso c,amados de eletr(es de val)ncia. @uando se aplica a certos materiais' energia e8ternacomo calor' luz ou energia eltrica' os eletr(es ad%uirem energia. Isto pode fazer com %ueos eletr(es se deslo%uem para uma camada mais e8terna. 6iz*se %ue um !tomo em %ueisto aconteceu est! num estado e8citado. m !tomo num estado e8citado inst!vel. +o serdeslocado para a camada mais e8terna do !tomo' o eltron sofre a mnima atrao possvelpelas cargas positivas dos prot(es dentro do ncleo do !tomo. 7e for aplicada ao !tomouma energia suficiente' alguns dos eletr(es de val)ncia ou da camada mais e8terna

    abandonaro o !tomo. "stes eletr(es so c,amados de eletr(es livres. A o movimento doseletr(es livres %ue produz a corrente eltrica num condutor met!lico. Cada camada de um!tomo pode conter somente um certo nmero de eletr(es. "ste nmero c,amado de cotada camada. Os eletr(es em 5rbita encontram*se em camadas sucessivas denominadaspelas letras B' 4' $' &' O' P' @' cada uma delas mais afastada do ncleo. Cada camadacontm um nmero m!8imo de eletr(es para a condio de estabilidade.

    @uando a camada mais e8terna de um !tomo tem um deficit na sua cota de eletr(es' ela

    pode gan,ar ou ceder eletr(es' se um !tomo perder um ou mais eletr(es da sua camadamais e8terna' o nmero de prot(es supera o nmero de eletr(es e o !tomo passa a conteruma carga eltrica efetiva positiva. &estas condi(es' o !tomo c,amado de on positivo.7e um !tomo gan,ar eletr(es' a sua carga eltrica efetiva torna*se negativa. O !tomo ento c,amado de on negativo. O processo atravs do %ual os !tomos ou recebem oucedem eletr(es c,amado de ionizao.

    A CARGA ELTRICAComo certos !tomos so capazes de ceder eletr(es e outros de receber eletr(es' possvelproduzir uma transfer)ncia de eletr(es de um corpo para outro. @uando isto ocorre' adistribuio igual das cargas positivas e negativas em cada corpo dei8a de e8istir. Portanto'um corpo conter! um e8cesso de eletr(es e a sua carga ter! uma polaridade eltrica

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    negativa' ou menos 2*3. O outro corpo conter! um e8cesso deprot(es e a sua carga ter! uma polaridade positiva' ou mais 2>3. @uando um parde corpos contm a mesma carga' isto ' ambas positivas 2>3 ou ambas negativas 2*3' diz*se%ue os corpos t)m cargas iguais. @uando um par de corpos contm cargas diferentes' isto' um corpo positivo 2>3 en%uanto o outro negativo 2*3' diz*se %ue eles apresentamcargas desiguais ou opostas.+ lei das cargas eltricas pode ser enunciada da seguinte forma: Cargas iguais se repelem'cargas opostas se atraem.

    + carga eltrica fundamental foi medida pela primeira vez em DED pelo fsico norte*americano 0. +. $ili?an. "8pressa no 7I 27istema Internacional3' o valor numrico da cargaeltrica fundamental de um eltron' sendo a dos prot(es igual em m5dulo' mudando apenaso sinal %ue positivo:e F 'G 8E*DCComo a %uantidade de eletr(es envolvida muito grande' foi criada uma grandeza c,amadaunidade de carga 2@3' o Coulomb.

    O CO4O$H+ %uantidade de carga eltrica %ue um corpo possui determinada pela diferena entre onmero de prot(es e o nmero de eletr(es %ue o corpo contm. O smbolo %ue representa a%uantidade de carga eltrica de um corpo @' %ue e8presso numa unidade c,amada deCoulomb 2C3. + carga de um Coulomb negativo' *@' significa %ue o corpo contm uma cargade G'JKEL mais eletr(es do %ue prot(es.

    O C+$PO "4"/0O7/M/ICO+ caracterstica fundamental de uma carga eltrica a sua capacidade de e8ercer umafora. "sta fora est! presente no campo eletrost!tico %ue envolve cada corpo carregado.

    @uando dois corpos de polaridade oposta so colocados pr58imos um do outro' o campo

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    eletrost!tico concentra*se na regio compreendida entre eles. Ocampo eletrost!tico representado por lin,as de fora desen,adas entre osdois corpos. 7e um eletro for abandonado no ponto + nesse campo' ele ser! repelido pelacarga negativa e ser! atrado pela positiva. +ssim' as duas cargas tendero a deslocar oeltron na direo das lin,as de fora entre os dois corpos.

    DIFERENA DE POTENCIAL"m virtude da fora em seu campo eletrost!tico' uma carga eltrica capaz de realizar

    trabal,o ao deslocar uma outra carga por atrao ou repulso. + capacidade de uma cargarealizar trabal,o c,amada de potencial. @uando uma carga for diferente da outra' ,aver!uma diferena de potencial entre elas. + unidade fundamental da diferena de potencial oNolt. O smbolo usado para a diferena de potencial N' %ue indica a capacidade de realizartrabal,o ao se forar os eletr(es a se deslocarem. + diferena de potencial c,amada detenso.

    A CorrenteO movimento ou o flu8o de eletr(es c,amado de corrente. Para se produzir a corrente' oseletr(es devem se deslocar pelo efeito de uma diferena de potencial. + corrente

    representada pela letra I. + unidade fundamental com %ue se mede a corrente eltrica oampere 2+3. m ampere de corrente definido como o deslocamento de um Coulombatravs de um ponto %ual%uer de um condutor durante um intervalo de tempo de umsegundo. + definio da corrente pode ser e8pressa por meio de uma e%uao:

    I F @ /Onde: I F Corrente' + @ F Carga' C / F /empo' s

    @ F I 8 /

    "8: @uantos eletr(es passaram pela resist)ncia de um ferro eltrico %ue ficou ligado duranteJ minutos' sendo percorrido por uma corrente de E +.

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    J min F J 8 GEseg F DEEseg@ F DEE 8 E F LEEEC***************************************K F LEEE 8 G'J 8 EQLeleK F 'J 8 E Qele

    FLUXO DE CORRENTE&um condutor como' por e8emplo' num fio de cobre' os eletr(es livres so cargas %uepodem ser deslocadas com relativa facilidade ao ser aplicada uma diferena de potencial.

    7e ligarmos as duas e8tremidades de um fio de cobre uma diferena de potencial' a tensoaplicada 2'JN3 faz com %ue os eletr(es livres se deslo%uem. "ssa corrente consiste nummovimento dos eletr(es a partir do ponto de carga negativa' *@' numa das e8tremidades dofio' seguindo atravs do fio' e voltando para a carga positiva' >@' na outra e8tremidade. Osentido do movimento dos eletr(es do lado negativo da bateria' passando atravs do fio' ede volta ao lado positivo da bateria. O sentido do flu8o de eletr(es de um ponto potencialnegativo para um ponto de potencial positivo.

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    Energia fontes de energia

    Tipos de energia

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    "8istem outras classifica(es de tipos de energia' como pore8emplo' as energias obtidas a partir de combustveis f5sseis e as energiasrenov!veis ou alternativas' %ue compreendem os tipos de energia com um perodo de vidamuito grande 2muito maior %ue o das energias convencionais3' ou com um perodo derenovao muito pe%ueno' perto da ordem de grandeza do perodo de utilizao' ou' poroutras palavras' tipos de energia %ue sejam alternativa Ss energias convencionais'nomeadamente' aos combustveis f5sseis.

    Energia Nu!ear " At#$ia6efinio de "nergia &uclear

    + energia nuclear consiste no uso controlado das rea(es nucleares para a obteno deenergia para realizar movimento' calor e gerao de eletricidade.

    6efinio e processamento da reao nuclear

    + reao nuclear a alterao da composio de um ncleo at5mico de um elemento'podendo transformar*se em outro ou em outros elementos. "ste processo pode ocorrerespontaneamente ou pode ser provocado atravs de tcnicas de bombardeamento deneutr(es.+lguns is5topos de certos elementos emitem energia durante a sua reao nuclear'

    processo baseado no princpio de +lbert "instein # nas rea(es nucleares ocorre umatransformao de massa em energia.

    De%ini&'o e proesso de %iss'o nu!ear

    + fisso nuclear o processo onde um ncleo at5mico grande se divide em duas ou maispartculas' libertando uma grande %uantidade de energia.O neutro ao atingir um ncleo de ur9nio' provoca sua %uebra em dois ncleos menores e alibertao de mais neutr(es %ue' por sua vez' iro atingir outros ncleos e provocar novas%uebras. A uma reao em cadeia' an!loga ao incio de uma epidemia: uma pessoa

    transmite o vrus para duas' %ue o transmite para %uatro' da para oito' e assim por diante.

    De%ini&'o e proesso de %us'o nu!ear

    A o processo no %ual dois ou mais ncleos at5micos se unem e comp(em um outro ncleode maior nmero at5mico. + fuso necessita de muita energia para iniciar' e geralmenteliberta muito mais energia do %ue a%uela consumida.

    (antagens da energia nu!ear

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    . &o contribui para o efeito de estufa. &o polui o ar com gases de en8ofre' nitrognio' etc.T. &o utiliza grandes !reas de terreno: a central re%uer pe%uenos espaos para suainstalaoU. &o depende da sazonalidade clim!tica 2nem das c,uvas' nem dos ventos3J. Pouco ou %uase nen,um impacto sobre a biosferaG. 4ibertar*nos*ia da depend)ncia dos combustveis f5sseisV. A a fonte mais concentrada de gerao de energiaL. + %uantidade de resduos radioativos gerados e8tremamente pe%uena e compactaD. O risco de transporte do combustvel significativamente menor %uando comparado aog!s e ao 5leo das termoeltricas

    Des)antagens da energia nu!ear

    . A cara e desvia din,eiro de energias limpas. A suja. $ais centrais nucleares significam mais li8o radioativo e ainda no e8istemdep5sitos definitivosT. A perigosa. C,ernobRl e o caso de Csio em Woi9nia so apenas alguns dos inmerosacidentes %ue marcam a ,ist5ria da energia nuclearU. 1acilita o desenvolvimento de armas nuclearesJ. Wera instabilidade geopoltica. + energia nuclear gera uma corrida entre pases vizin,os

    eou rivaisG. &o resolve o problema das mudanas clim!ticas. 7eria necess!rio construir mais de milnovos reatores em pouco tempo para substituir as fontes f5sseis' o %ue impratic!velV. &o gera suficientes empregos. Para cada emprego gerado pela indstria nuclear' aindstria e5lica gera T e a solar UGL. A ultrapassada. N!rios pases como a +leman,a t)m abandonado a energia nuclearD. &o renov!vel.

    Conse*u+nias do uso da energia nu!ear

    + construo de centrais nucleares suficiente para a reduo de emisso de gases %ueprovocam o efeito de estufa iria custar mil,(es de d5lares' criar centenas de toneladas deli8o radioactivo de poder letal muito elevado' contribuir para uma maior proliferao dearmas nucleares e provocar um acidente nuclear em cada dez anos.

    Pro,!e$as e$ ar$a-enar o !i.o nu!ear

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    +t agora' ningum conseguir encontrar uma soluo aceit!velpara a enorme %uantidade de li8o nuclear gerado. Cada central nuclearproduz cerca de UE metros cbicos de li8o radioativo de bai8o nvel e G metros cbicos deli8o radioativo de mdio nvel.Cada elemento tem uma meia*vida' ou seja' o tempo necess!rio para os nveis deradioatividade ficarem reduzidos a metade. +lguns is5topos radioativos podem permanecerassim durante mil,(es de anos e necessitam de ser armazenados e isolados do meioambiente por centenas de mil,ares de anos.

    0iscos na segurana de uma central nuclear

    &en,um reator nuclear totalmente seguro. /odos os reatores t)m certos riscos %ue no

    podem ser corrigidos mesmo por um up*grading de segurana. +s centrais nuclearesnecessitam de constante arrefecimentos' se o arrefecimento fal,ar isso pode gerar a umacat!strofe %ue libertar! elevados nveis de radioatividade e material radioativo por umae8tensa !rea.

    7intomas de e8posio S radiao

    ma pessoa %ue seja submetida a elevados nveis de radiao ir! sentir fadiga' v5mitos'diarreia' seguida por ,emorragias' inflamao da boca e da garganta e %ueda de cabelo.Por fim' ,! o colapso de v!rias fun(es vitais ao organismo e a vtima pode morrer em duas

    a %uatro semanas.

    7mbolos

    O smbolo internacional da radiao apresentado na cor vermel,a ou preta sobre fundoamarelo. + sua presena alerta as pessoas para uma fonte radioativa ou de um localcontaminado por material radioativo."ste smbolo deve de ser colado nos e%uipamentos ,ospitalares %ue produzem radiao'nas m!%uinas de tratamento de %uimioterapia e em unidades industriais de radioterapia.

    Central nuclear

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    + central nuclear o local onde se produz energia proveniente de rea(esnucleares controladas. /odas as centrais nucleares possuem um reator.

    1uncionamento de uma central termoeltrica nuclear

    /oda a central nuclear tem em comum um reator' o e%uipamento onde ocorre a reao defisso nuclear' gerando calor %ue ser! usado para gerar energia eltrica. ma central como+ngra ' portanto' uma Central /ermoeltrica &uclear.O ncleo do reator' onde fica o combustvel nuclear 2ur9nio3' fica dentro do Naso dePresso' %ue contm a !gua de refrigerao do ncleo' num circuito con,ecido comoCircuito Prim!rio. "ssa !gua' %ue radioativa' impede %ue o elemento combustvel

    es%uente demais e se funda.+ !gua do Circuito Prim!rio usada para a%uecer uma outra corrente de !gua' %ue vaipassar por um Werador de Napor. "ste segundo sistema con,ecido como Circuito7ecund!rio. O vapor gerado comprimido e passa por uma turbina geradora deeletricidade' acionando*a e produzindo energia eltrica."m seguida' a !gua do circuito secund!rio condensada novamente e bombeada de voltapara o Werador de Napor' constituindo um outro sistema de refrigerao' independente doprimeiro.&o ncleo do reator' os elementos resultantes da fisso nuclear so radioativos' assim comoa !gua do circuito prim!rio' o ar e os materiais utilizados. Por isso toda a estrutura do reator

    protegida por uma estrutura de ao' %ue tem a funo de impedir %ue materiais radioativosescapem para o meio ambiente.

    Energia /idroe!0tria

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    &ome %ue se d! S corrente eltrica industrial %ue se destina S iluminao' S impulso demotores' produo de calor' etc. "m geral obtido em centrais ,idroeltricas' aproveitando

    as diferenas do nvel da !gua' ou em centrais trmicas' mediante a utilizao de umcombustvel ade%uado.+ unidade de pot)ncia eltrica o -att' %ue e%uivale a um joule por segundo na pr!ticaemprega*se o %uilo-att' e%uivalente a mil -atts

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    Energia E#!ia

    A a%uela %ue aproveita o vento' ou seja' o ar em movimento. A a mais econ5mica de todasas formas de energia e uma das primeiras utilizadas pelo ,omem.

    Energia Geot0r$iaA a devida ao calor interno da /erra. "ste calor provoca a evaporao de grandes%uantidades de !gua nas camadas profundas do solo e a sua sada violenta para asuperfcie. + crise energtica de %ue padece o mundo faz com %ue sejam procuradaspossveis energias alternativas. + energia geotrmica foi utilizada pelo ,omem desde ostempos mais remotos basta recordar o uso %ue foi feito das !guas termais. &as zonas %uepoderamos c,amar privilegiadas' possvel aproveitar as emana(es para fins dea%uecimento ou produo de eletricidade.

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    + energia geotrmica e8iste desde %ue o nosso planeta foi criado. Geo significa terra etrmicasignifica calor' por isso' geotrmica a energia calorfica %ue vem da terra. +bai8oda crosta terrestre' ou seja' a camada superior do manto constituda por uma roc,al%uida' o magma 2encontra*se a altas temperaturas3. + crosta terrestre flutua nesse magma.Por vezes' o magma %uebra a crosta terrestre c,egando ! superfcie' a este fen5meno

    natural c,ama*se vulco e o magma passa a designar*se lava. "m cada EE metros de

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    profundidade a temperatura aumenta TX Celsius. + !gua contidanos reservat5rios subterr9neos pode a%uecer ou mesmo ferver %uandocontacta a roc,a %uente. + !gua pode mesmo atingir ULX Celsius. "8istem locais' asfurnas' onde a !gua %uente sobe at ! superfcie terrestre em pe%uenos lagos. + !gua utilizada para a%uecer prdios' casas ou piscinas no Inverno' e at para produzireletricidade. "m Portugal e8istem furnas nos +ores.

    "m alguns locais do planeta' e8iste tanto vapor e !gua %uente %ue possvel produzirenergia eltrica. +brem*se buracos fundos no c,o at c,egar aos reservat5rios de !gua evapor' estes so drenados at ! superfcie por meio de tubos e canos apropriados. +travsdestes tubos a o vapor conduzido at ! central eltrica geotrmica. /al como numa centraleltrica normal' o vapor faz girar as l9minas da turbina como uma ventoin,a. + energiamec9nica da turbina transformada em energia eltrica atravs do gerador. + diferenadestas centrais eltricas %ue no necess!rio %ueimar um combustvel para produzireletricidade. +p5s passar pela turbina o vapor conduzido para um tan%ue onde vai serarrefecido. O fumo branco %ue se v) na figura o vapor a transformar*se novamente em!gua no processo de arrefecimento. + !gua de novo canalizada para o reservat5rio ondeser! naturalmente a%uecida pelas roc,as %uentes.

    Energia Potenia!+ %ue possui um corpo pelo facto de se encontrar num campo de foras por e8emplo' o dagravidade.

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    Energia So!ar+ obtida pelo aproveitamento das radia(es solares. 0ene duas grandes vantagens: a suaabund9ncia e a sua condio de recurso renov!vel e no contaminante. + tcnica modernautiliza a energia solar para diversos fins: domsticos 2em forma de a%uecimento domsticoou da !gua3' fornos solares' depuradores e evaporadores de !gua do mar' etc.

    Energia do $arOs oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas.&este momento' o aproveitamento da energia do mar apenas e8perimental e raro.

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    $as como %ue se obtm energia a partir dos maresY

    "8istem tr)s maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas' as mars oudeslocamento das !guas e as diferenas de temperatura dos oceanos. @uando a onda sedesfaz e a !gua recua o ar desloca*se em sentido contr!rio passando novamente pelaturbina entrando na c9mara por comportas especiais normalmente fec,adas."sta apenas uma das maneiras de retirar energia das ondas. +tualmente' utiliza*se omovimento de subidadescida da onda para dar pot)ncia a um )mbolo %ue se move paracima e para bai8o num cilindro. O )mbolo pode por um gerador a funcionar.Os sistemas para retirar energia das ondas so muito pe%uenos e apenas suficientes parailuminar uma casa ou algumas boias de aviso por vezes colocadas no mar.

    "nergia das mars

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    Energia ter$oe!0tria

    + energia termoeltrica produzida atravs de carv(es vegetais' %ue em Portugal noe8istem. O carvo %ueimado e com a sua presso faz com %ue as turbinas funcionem.

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    Energias Reno)1)eis e A!ternati)asO *ue 0 Energia A!ternati)a2+ energia alternativa uma energia sustent!vel %ue deriva do meio ambiente natural.+lgumas fontes de energia so Zrenov!veisZ na medida em %ue so mantidas ousubstitudas pela natureza. + energia alternativa obtida atravs de fontes %ue soessencialmente inesgot!veis' ao contr!rio dos combustveis f5sseis' dos %uais ,! umaproviso finita e %ue no pode ser reposta.+s fontes de energia alternativa incluem as energias solar' vento' !gua' biomassa' madeira'intil' geotrmica' entul,o' energia termal fotovoltaica' e solar. +s fontes de energia norenov!veis incluem o carvo' o 5leo e o g!s natural.

    Co$o %uniona a energia a!ternati)a2

    m dos e8emplos a energia solar:O calor do sol pode ser usado para a%uecer a !gua ou o ar para uso residencial' comercial eindustrial. + luz solar tambm pode fornecer o a%uecimento ou ser convertida emeletricidade %ue usa painis fotovoltaicos 2eltrico*solares3. "sta eletricidade pode ser usadapara fazer funcionar uma variedade de aparel,os eltricos. + energia do sol 2luz' calor'ultravioleta3 tambm pode ser convertida em calor usando painis termo*solares 2dea%uecimento3.

    O vento e a !gua corrente tambm podem ser usados para gerar eletricidade. + energia dovento pode ser armazenada por turbinas e5licas e moin,os de vento para gerar eletricidadee bombear a !gua.

    Por*ue 0 *ue a energia a!ternati)a 0 i$portante2

    + energia uma contribuio b!sica em praticamente cada aspeto da atividade pessoal ede neg5cios. + energia est!' de alguma forma' implicada na maior parte de atividadescaseiras' como a%uecimento' arrefecimento' cozin,ados' iluminao' transporte ou odesfrutar de servios ou produtos %ue necessitam de energia na sua proviso.

    +s empresas tambm usam a energia em praticamente todas das suas atividades' %uer sejano processamento ou fabricao de materiais' transporte de mercadorias' a%uecimento ourefrigerao de determinada !rea' fornecimento de servios de telecomunicao ouacionando computadores. Por conseguinte' a energia uma parte fundamental da vida na+ustr!lia e o sector energtico um componente essencial da "conomia +ustraliana.

    3uais os ,ene%4ios do uso de energias a!ternati)as2

    m dos maiores benefcios da energia alternativa o seu potencial para fornecer fontes deeletricidade baratas e limpas. +dicionalmente' ,! custos reduzidos atravs da poupana de

    recursos'

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    aumento de receitas atravs de eco*efici)ncias e riscos e custos financeiros reduzidos. +energia alternativa tambm minimiza a poluio e tem um impacto ambiental positivo dediversas formas' assim' as compan,ias %ue decidem usar a energia alternativa realam oseu capital de reputao e passam a ser considerados cidados corporativos socialmenterespons!veis.

    5ene%4ios esseniais o%ereidos pe!a energia a!ternati)a[ +s energias alternativas so recursos de energia sustent!veis' o %ue significa %ue evitam adepleo de recursos naturais das futuras gera(es[ +s energias alternativas evitam e reduzem emiss(es de 58ido de nitrognio' emiss(es de

    58ido de en8ofre bem como emiss(es de di58ido de carbono[ 4imitam o efeito adverso dos preos elevados e flutuantes do g!s natural[ 0eduzem a depend)ncia de fontes de combustvel estrangeiras e energia nuclear[ +s energias alternativas podem evitar e reduzir essas emiss(es para o ar bem como oconsumo de !gua' poluio termal' resduos' rudo e impactos adversos do uso de terra[ + maior parte de medidas convencionais de reduo de emiss(es em todos os sectoresimp(e preos sem compensao econ5mica as energias alternativas' por outro lado'produzem economia de combustvel em detrimento das suas vidas operacionais %ue cobremparte ou completamente os custos iniciais[ $el,oram a %ualidade do ar e a visibilidade devido S combusto reduzida de combustveis

    f5sseis' evitando custos de conformidade[ "sses benefcios ambientais podem reduzir os custos do cumprimento da futura regulaoambiental e as organiza(es podem beneficiar estrategicamente de uma vantagem aoserem pioneiras ou de um posicionamento Zalm*conformidadeZ em relao S competio.[ +s organiza(es %ue usam energia alternativa podem reduzir riscos' o %ue significa evitaruma crise de rela(es pblicas e %ual%uer %uesto dispendiosa de Zcontrolo de danosZ %uedela possa advir.[ + energia alternativa fornece uma nova via para o desenvolvimento econ5mico rural'aumenta a base fiscal' evita a subida ou variao de preos de combustvel' reduz adepend)ncia de fontes de energia estrangeiras.

    [ Os projetos de gerao de energia alternativa criam novas indstrias vivas emcomunidades locais' fre%uentemente em !reas rurais' onde a economia no prosperou'contribuindo' por isso' para a sociedade no seu conjunto.

    Energia solar

    &o planeta /erra' a luz solar uma forma inacreditavelmente importante de energia. /odosos dias' o sol deita montantes inimagin!veis de energia para o espao. Parte dela naforma de luz infravermel,a e ultravioleta' mas a maioria na forma de luz visvel. m pouco

    desta energia c,ega S /erra' onde a%uece a superfcie do nosso planeta' dirige correntes

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    oce9nicas' rios e ventos' e usada pelas plantas para fazercomida. + vida na /erra depende totalmente do sol.

    C0!u!as Foto)o!taias+ luz visvel pode ser convertida diretamente em eletricidade por uma tecnologia da eraespacial c,amada clula fotovoltaica' tambm c,amada clula solar. + maior parte declulas fotovoltaicas feita de uma subst9ncia cristalina c,amada silicone' um dos materiaismais comuns da /erra. +s clulas solares so tipicamente feitas ao cortar um grande cristalde silicone em bocados delgados e juntando dois bocados distintos com propriedadeseltricas diferentes' juntamente com arames para permitir aos eletr(es viajar entre camadas.@uando a luz solar atinge a clula solar' os eletr(es viajam naturalmente de uma camadapara a outra atravs do arame devido Ss propriedades diferentes dos dois bocados delgados

    de silicone.ma nica clula pode produzir apenas %uantidades muito pe%uenas da eletricidade #apenas o suficiente para iluminar uma l9mpada ou uma calculadora a luz. /odavia' soutilizadas clulas fotovoltaicas individuais em muitos aparel,os eletr5nicos pe%uenos comorel5gios e calculadoras.Ta,e!as Foto)o!taiasPara captar e converter mais energia do sol' as clulas fotovoltaicas so ligadas para formartabelas fotovoltaicas. ma tabela simplesmente um grande nmero de clulas nicasunidas por fios. 4igadas em conjunto numa tabela' as clulas solares podem produzir

    bastante eletricidade para fazer trabal,o a srio\ $uitos edifcios geram a maior parte dassuas necessidades eltricas atravs de tabelas fotovoltaicas solares.+s tabelas fotovoltaicas a tornar*se numa vista familiar ao longo de margens da estrada' em%uintas' e na cidade' onde %uer %ue a eletricidade port!til seja necess!ria. 7o normalmenteusadas para fornecer energia a sinais de construo port!teis' telefones de emerg)ncia' einstala(es industriais remotas. /ambm se esto a tornar populares como um meio defornecer eletricidade a aplica(es de energia remotas como casas e cabanas %ue solocalizadas longe de lin,as de energia' para veleiros' transportes recreativos' instala(es detelecomunica(es' opera(es de petr5leo e de g!s' e por vezes aldeias inteiras * em pasestropicais' por e8emplo.

    Ar$a-enar E!etriidade atra)0s da Energia So!arOs painis solares produzem eletricidade em todos os tipos de condi(es' desde cusnublados S luz solar plena' em todas as esta(es do ano. $as no trabal,am de tododurante a noite\ Para tornar a eletricidade disponvel depois do p;r*do*sol' a energia deveser armazenada durante o dia para uso posterior. O dispositivo de armazenamento ,abitual uma bateria recarreg!vel.+s baterias usadas com tabelas solares devem ser capazes de descarregar e recarregarnovamente muitas vezes. Cont)m peas especiais e produtos %umicos no encontradosnas baterias normais. 7o tambm normalmente maiores e mais caras do %ue as suasprimas comuns.

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    +lm de painis solares e baterias recarreg!veis' os sistemasfotovoltaicos modernos esto normalmente e%uipados com uma espcie decontrolador de carga eletr5nico. + funo principal do controlador de carga alimentareletricidade do painel solar at bateria da maneira mais eficiente e impedir o painel solar desaturar a bateria. O controlador de carga tambm protege os painis solares de danoseltricos.

    "m muitos casos' precisamos da eletricidade fornecida nas baterias recarreg!veis para usode aparel,os domsticos comuns. O problema %ue a maior parte da%ueles aparel,osprecisam de E volts de corrente alternada 2EN +C3' ao passo %ue a bateria emiteapenas corrente direta 26C3' normalmente numa voltagem muito mais bai8a. m dispositivoc,amado inversor de energia resolve este problema convertendo a corrente direta da

    voltagem bai8a da bateria em E volts de corrente alternada. Os controladores de cargamodernos v)m muitas vezes e%uipados com os seus pr5prios inversores energiaincorporados.Energia So!ar no Uso Di1rioOs painis fotovoltaicos' como os computadores e outras tecnologias' esto a tornar*semais baratos e acessveis. 6e facto' muitas pessoas consideram*nos uma grande alternativaa geradores acionados a g!s ou liga(es S proviso de eletricidade regular. +lguns pasesincentivaram empresas e comunidades a instalar painis solares nos tel,ados de novosedifcios para reduzir a necessidade da eletricidade de outras fontes.

    $uitas casas e empresas t)m ambos uma ligao ao sistema de proviso eltrico comercial2muitas vezes c,amada Za grade de eletricidadeZ3. Os painis solares podem fornecer todaou a maior parte da proviso eltrica do edifcio durante o dia' e a grade fornece %ual%uereletricidade %ue possa ser necess!ria durante a noite. "m alguns casos' os painisproduzem mais eletricidade do %ue necess!rio no edifcio' e o e8cesso vendido S centralde energia. O resultado a central de energia enviar ao propriet!rio do edifcio um c,e%ueem vez de uma conta\

    67 5ene%4ios Eon#$ios] 6epois %ue o investimento inicial foi recuperado' a energia do sol praticamente

    W0+/I/+.] + recuperao perodo de recuperao de investimento deste investimento pode sermuito curto dependendo de %uanta eletricidade a sua casa usa.] "stmulos financeiros so a forma disponvel %ue o governo %ue reduzir! o seu preo.] 7e o seu sistema produzir mais energia do %ue voc) usam' a sua compan,ia de serviopode compr!*lo de voc)' acumulando um crdito na sua conta\] "le o salvar! din,eiro na sua conta de eletricidade se voc) tiver um em absoluto.] "nergia 7olar no necessita nen,um combustvel.] &o afetado pela proviso e a e8ig)ncia do combustvel e por isso no submetido aopreo alguma*vez %ue aumenta de gasolina.] +s economias so imediatos e por muitos anos vir.] O uso da energia solar indiretamente reduz preos de sade.

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    87 5ene%4ios A$,ientais

    ] "nergia 7olar limpo' renov!vel 2diferentemente de g!s' 5leo e carvo3 e sustent!vel'ajudando a proteger o nosso ambiente.] "le no polui o nosso ar lanando bi58ido de carbono' o 58ido de nitrognio' o bi58ido decor de en8ofre ou o mercrio na atmosfera como muitas formas tradicionais de gera(eseltricas fazem.

    ] "nergia' Por Isso' 7olar no contribui para a%uecimento global' c,uva !cida ou mistura deneblina e fumaa.] Contribui ativamente para a reduo de emiss(es de g!s de casa verdes perigosas.] A gerado onde necess!rio.

    ] Por no usando nen,uma "nergia de combustvel' 7olar no contribui para o preo eproblemas da recuperao e o transporte do combustvel ou o armazenamento de resduosradioativos.

    97 5ene%4ios de Autono$ia] + "nergia 7olar pode ser utilizada para compensar o consumo de energia fornecido porutilidade. "le s5 no reduz a sua conta de eletricidade' mas tambm continuar! fornecendoo seu neg5cio de casa com a eletricidade no caso de uma perda por vazamento de poder.] m sistema de "nergia 7olar pode funcionar inteiramente independente' no necessitandouma cone8o a um poder ou grade de g!s em absoluto. Os sistemas' por isso' podem ser

    instalados em posi(es remotas 2como cabanas de log de frias3' fazendo*o mais pr!tico erent!vel do %ue a proviso da eletricidade de servio a um novo stio.] O uso da "nergia 7olar reduz a nossa depend)ncia de fontes estrangeiras eoucentralizadas da energia' sob o efeito de cat!strofes naturais ou eventos internacionais eassim contribui(es para o futuro sustent!vel.] "nergia 7olar apoia o emprego local e a criao de prosperidade' fornecendo decombustvel economias locais.

    :7 5ene%4ios de ;anuten&'o] 7istemas de "nergia 7olares so praticamente a manuteno libertam e duraro durante

    dcadas.] ma Nez instalado' no ,! nen,um preo %ue ocorre.] "les funcionam silenciosamente' no t)m nen,uma parte de movimento' no lance c,eirosofensivos e no necessite %ue voc) acrescente %ual%uer combustvel.] $ais painis solares pode ser facilmente acrescentado no futuro %uando as necessidadesda sua famlia crescem.

    Energia elica+pro8imadamente ^ a T ^ da energia do 7ol %ue c,ega S terra convertido em energiae5lica. Isto apro8imadamente JE a EE vezes mais energia da %ue convertida na

    biomassa por todas as plantas na /erra atravs da fotossntese. + maior parte desta energia

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    e5lica pode ser encontrada em altas altitudes' onde ocorrem asvelocidades de vento contnuas de mais de GE ?m, 2EE mil,as por ,ora3."ventualmente' a energia e5lica convertida pela frico em calor difuso ao longo dasuperfcie e atmosfera da /erra.

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    Os sistemas e5licos isolados' com pot)ncia entre J` e JE`'so dos mais bem sucedidos comercialmente' sendo usados para carga debaterias' a%uecimento' bombagem de !gua' etc

    A *uantidade de e!etriidade *ue pode ser gerada pe!o )ento depende de *uatro%atores=] 6a %uantidade de vento %ue passa pela ,lice] 6o di9metro da ,lice] 6a dimenso do gerador] 6o rendimento de todo o sistema

    +s turbinas so' em princpio' instrumentos razoavelmente simples. O gerador ligadoatravs de um conjunto acionador a um rotor constitudo de um cubo e duas ou tr)s p!s. Ovento aciona o rotor %ue faz girar o gerador e produzir eletricidade. Para uma turbina devento trabal,ar eficientemente' as velocidades do vento devem estar geralmente acima dosD a %uil5metros por ,ora. O vento tem de ter esta velocidade para virar as turbinas deforma suficientemente r!pida para gerar eletricidade. +s turbinas produzem normalmenteapro8imadamente JE a TEE %uilo-atts de eletricidade cada uma. m %uilo-att 'EEE -atts2o %uilo significa 'EEE3. Pode iluminar dez l9mpadas de EE -att com 'EEE -atts.6este modo' uma turbina de vento de TEE %uilo-atts 2TEE'EEE -atts3 pode iluminar T'EEEl9mpadas %ue utilizem EE -atts\

    Preoupa&>es A$,ientais+ energia e5lica oferece uma alternativa vi!vel e econ5mica a centrais convencionais emmuitas !reas do pas. O vento um combustvel limpo as %uintas e5licas no produzemnen,um ar ou poluio de !gua por%ue nen,um combustvel %ueimado.+s desvantagens ambientais mais srias para as m!%uinas e5licas podem ser o seu efeitonegativo em popula(es de p!ssaros selvagens e o impacto visual na paisagem. Paraalguns' as p!s bril,antes dos moin,os de vento no ,orizonte so uma manc,a branca paraoutros' so uma bela alternativa Ss centrais convencionais.

    Centrais e#!ias+s centrais e5licas' ou %uintas de vento como as c,amam Ss vezes' so grupos dem!%uinas de vento usadas para produzir eletricidade. ma %uinta de vento temnormalmente dzias de m!%uinas de vento espal,adas ao longo de uma grande !rea. +Ocontr!rio das centrais' muitas das centrais de vento no so possudas por compan,ias deservio pblicas. "m vez disso so possudas e mantidas por empres!rios %ue vendem aeletricidade produzida na %uinta de vento a utilidades eltricas. "ssas compan,ias privadasso con,ecidas como Produtores de "nergia Independentes.6irigir uma central e5lica no to simples como simplesmente criar um moin,o de ventonum lugar ventoso. Os propriet!rios da central e5lica devem planear cuidadosamente ondecolocar as suas m!%uinas. m aspeto importante a considerar a %ue velocidade e em %ue

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    %uantidade o vento sopra. 0egra geral' a velocidade do ventoaumenta com a altitude e em !reas abertas sem %uebra*ventos. Os bons locaispara centrais e5licas so os topos de colinas lisas e arredondadas' plancies abertas oulin,as costeiras' e fendas de montan,a %ue produzem a canalizao de vento.Produ&'o e$ pe*uena esa!a+s turbinas de vento foram usadas para gerar eletricidade caseira em conjunto com oarmazenamento de bateria durante muitas dcadas em !reas remotas. +s unidades degerador de mais de %uilo-att de uma casa funcionam agora em v!rios pases. Paracompensar a produo vari!vel de energia' as turbinas de vento unidas em grel,a podemutilizar algum tipo do armazenamento de energia de grel,a. Os sistemas fora da grel,aadaptam*se S energia intermitente ou usam sistemas fotovoltaicos ou a diesel para

    complementar a turbina de vento.+s turbinas e5licas variam entre pe%uenos geradores de %uatrocentos -att para usoresidencial e m!%uinas de v!rios mega-atts das %uintas e5licas e no mar alto. +s pe%uenast)m geradores de conduta direta' direcionam a emisso de corrente' l9minas aerol!sticas'carregamentos vitalcios e usam uma grimpa para apontar ao vento en%uanto os maioresgeralmente engrenam comboios de energia' alternando a emisso de corrente' p!s e soativamente apontadas ao vento. "sto a ser investigados geradores de conduta direta asl9minas aerol!sticas para turbinas de vento grandes e so por vezes usados geradores decorrente direta."m locais urbanos' onde difcil obter grandes montantes da energia e5lica' sistemas mais

    pe%uenos ainda podem ser usados para ativar e%uipamentos de pouca energia. + energiadistribuda por turbinas de vento no tel,ado tambm pode aliviar problemas de distribuiode energia' bem como fornecer a suporte a fal,as de energia. "%uipamentos comopar%umetros ou entradas para Internet sem fios podem ser acionados por uma turbina devento %ue carrega uma pe%uena bateria' substituindo a necessidade de uma ligao Sgrel,a de energia eou mantendo o servio apesar de possveis fal,as de energia da grel,a. "sto disponveis turbinas de energia e5lica em pe%uena escala %ue medemapro8imadamente m em di9metro e produzem DEE -atts. +s unidades so mnimas' pore8emplo' G %uilogramas' permitindo uma resposta r!pida a rajadas tpicas em locaisurbanos e montagem f!cil muito como uma antena de televiso. Consta %ue so inaudveis

    at a alguns metros abai8o da turbina. + frenagem din9mica regula a velocidade ao deitarfora a energia de e8cesso' para %ue a turbina continue a produzir eletricidade at em altosventos. O travo resistor din9mico pode ser instalado dentro do edifcio para fornecer calor2durante os altos ventos %uando mais calor perdido pelo edifcio' en%uanto tambm produzido mais calor pelo travo resistor3. + posio pro8imal torna pr!tica a distribuio deenergia a voltagem bai8a 2 volts' semel,ante3. m benefcio adicional %ue ospropriet!rios ficam mais conscientes do consumo de eletricidade' possivelmente reduzindo oseu consumo at ao nvel mdio %ue a turbina pode produzir.7egundo a +ssociao de "nergia "5lica $undial' difcil avaliar o nmero total ou acapacidade de turbinas e5licas de pe%uena escala' mas s5 na C,ina' ,! apro8imadamenteTEE'EEE turbinas de vento em escala modesta %ue geram eletricidade.

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    3uais s'o os 5ene%4ios2

    +s principais vantagens da "nergia "5lica

    (antagens para a soiedade e$ gera!

    A inesgot!vel

    &o emite gases poluentes nem gera resduos

    6iminui a emisso de gases de efeito de estufa 2W""3.

    (antagens para as o$unidades onde se insere$ os Par*ues E#!ios

    Os par%ues e5licos so compatveis com outros usos e utiliza(es do terreno como aagricultura e a criao de gado

    Criao de emprego

    Werao de investimento em zonas desfavorecidas

    Henefcios financeiros 2propriet!rios e zonas camar!rias3.

    (antagens para o estado

    0eduz a elevada depend)ncia energtica do e8terior' nomeadamente a depend)ncia

    em combustveis f5sseis

    Poupana devido S menor a%uisio de direitos de emisso de CO por cumprir o

    protocolo de @uioto e diretivas comunit!rias e menores penaliza(es por nocumprir

    Possvel contribuio de cota de W"" para outros sectores da atividade econ5mica

    A uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de

    rentabilidade com as fontes de energia tradicionais.

    (antagens para os pro$otores

    Os aerogeradores no necessitam de abastecimento de combustvel e re%uerem

    escassa manuteno' uma vez %ue s5 se procede S sua reviso em cada seis

    meses. "8celente rentabilidade do investimento. "m menos de seis meses' o aerogerador

    recupera a energia gasta com o seu fabrico' instalao e manuteno.

    Prinipais Des)antagens da energia e#!ia

    + intermit)ncia' ou seja' nem sempre o vento sopra %uando a eletricidade

    necess!ria' tornando difcil a integrao da sua produo no programa dee8plorao

    Pode ser ultrapassado com as pil,as de combustvel 2_3 ou com a tcnica da

    bombagem ,idroeltrica.

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    Provoca um impacto visual consider!vel' principalmente

    para os moradores em redor' a instalao dos par%ues e5licos gera uma grandemodificao da paisagem

    Impacto sobre as aves do local: principalmente pelo c,o%ue destas nas p!s' efeitos

    descon,ecidos sobre a modificao de seus comportamentos ,abituais de migrao

    Impacto sonoro: o som do vento bate nas p!s produzindo um rudo constante

    2UTdH2+33. +s ,abita(es mais pr58imas devero estar' no mnimo a EEm dedist9ncia.

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    Biomassa+ energia da biomassa est! a aliciar o interesse entre cientistas' respons!veis polticos eagricultores' na sua procura de energias alternativas renov!veis e limpas."8trair energia da biomassa uma pr!tica antiga' datando dos tempos em %ue as pessoas%ueimavam len,a para obter calor e luz. $as s5 por%ue a ideia antiga no significa %ueno ,aja a possibilidade de novas tecnologias. Os cientistas esto constantemente aencontrar novas maneiras cada vez mais eficazes de e8trair energia da biomassa' a umponto tal %ue agora comea a ser tomada seriamente como uma opo de energia futura.O *ue 0 a ,io$assa2Hiomassa o termo genrico da matria viva # plantas' animais' fungos' bactrias. &o seuconjunto' a biomassa da /erra representa um enorme armazm de energia. Calcula*se %ueum oitavo da biomassa produzida anualmente podia satisfazer toda a procura corrente deenergia para a _umanidade. "' uma vez %ue a biomassa pode voltar a crescer' umrecurso potencialmente renov!vel.m dos aspetos mais apelativos da energia da biomassa %ue no contribui para oaumento do efeito de estufa' desde %ue a biomassa seja col,ida de forma sustent!vel.Carvo' g!s' petr5leo e outros combustveis f5sseis # os principais culpados do efeito deestufa # no se %ualificam como biomassa' apesar de derivarem de material vivo. /empore%uerido para a formao destes combustveis # mil,(es de anos # significa %ue no se

    podem considerar como renov!veis.

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    De onde 0 *ue )e$ a energia2+ fonte original da energia presente na biomassa o 7ol. Pe%uenas

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    desenvolvimento como o &epal' "ti5pia e o @unia soapontados como obtendo a maioria das suas necessidades energticas atravsda %ueima de madeira' e8crementos animais e outros tipos de biomassa.$as a %ueima pode ser ineficiente. ma lareira aberta dei8a escapar grandes %uantidadesde calor' en%uanto uma %uantidade significativa de combustvel nem c,ega a ser %ueimado.+t tr)s %uartos da energia dos combustveis da biomassa podem ficar contidos na matriavol!til # compostos %ue se libertam S medida %ue o combustvel a%uece. 7e a lareira no foreficiente' muito desta matria vol!til pode simplesmente ir*se em fumo' sem %ueimar.

    Gasei%ia&'oWaseificao um processo %ue e8p(es um combustvel s5lido a altas temperaturas eo8ignio limitado' para produzir um combustvel gasoso. "ste uma mistura de gases como

    mon58ido de carbono' di58ido de carbono' azoto' ,idrognio e metano.+ gaseificao tem v!rias vantagens sobre a %ueima de combustvel s5lido. ma aconveni)ncia * um dos gases resultantes' o metano' pode ser tratado como o g!s natural eusado para os mesmos objetivos.Outra vantagem da gaseificao %ue produz um combustvel com muitas impurezasremovidas e %ue' portanto' cria menos problemas de poluio %uando %ueimado. "' emcircunst9ncias apropriadas' pode produzir g!s de sntese' uma mistura de mon58ido decarbono e ,idrognio. "ste pode ser usado para produzir %ual%uer ,idrocarboneto 2pore8emplo' metano e metanol3 %ue pode ser substituto para combustveis f5sseis. $as opr5prio ,idrognio um potencial combustvel do futuro. +lguns cientistas e polticos

    preveem %ue o ,idrognio ter! um dia o papel %ue o petr5leo desempen,a ,oje # e sempoluio.

    Pir#!isePir5lise uma antiga tecnologia %ue gan,ou nova vida. &a sua forma mais simples implicaa%uecer a biomassa para a libertar da matria vol!til' dei8ando um resduo s5lido %uecon,ecemos como carvo. "ste tem o dobro da densidade do material original. Isto significa%ue o carvo' %ue tem metade do peso da biomassa original' contm a mesma %uantidadede energia # tornando o combustvel mais transport!vel. O carvo tambm %ueima a umatemperatura mais alta %ue a biomassa original' tornando*o mais til nos processos de

    fabrico. /cnicas de pir5lise mais sofisticadas foram desenvolvidas recentemente paraguardar os produtos vol!teis %ue de outra forma se perderiam para o sistema. Os vol!teiscoligidos produzem um g!s rico em ,idrognio 2um combustvel potencial e mon58ido decarbono. "stes componentes' caso se deseje' podem ser transformados em metano'metanol e outros ,idrocarbonetos. + pir5lise

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    Podemos p;r essas bactrias a trabal,ar para n5s. +limentandocom matria org9nica tal como dejetos animais ou tan%ues de desperdcio,umano # c,amados digestores # e acrescentando bactrias' podemos armazenar o g!semitido para usar como fonte de energia. Isto pode ser um processo muito eficiente dee8trair energia til de tal biomassa # sendo recuperado at dois teros da energiacombustvel dos dejetos animais.ma outra tcnica relacionada a de recol,er g!s de li8eiras. ma grande proporo derestos de biomassa domstica' como restos de comida' relva de jardins e podas' acaba nali8eira local. 6urante v!rias dcadas' bactrias anaer5bicas ficam a trabal,ar no fundo detais li8eiras' persistentemente decompondo a matria org9nica e emitindo metano. O g!spode ser e8trado e usado' atravs da criao de uma

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    Agriu!tura o$ ,io$assa+proveitar mel,or os desperdcios pode contribuir significativamente para as nossasnecessidades energticas mas no as satisfaz totalmente. +lguns analistas sugeriram %uedevemos cultivar biomassa especificamente para produo energtica. 1oi mesmo sugerido%ue dedicar cerca de 'J^ da !rea de cultivo para planta(es energticas 2bem comomel,orar a recuperao da energia dos desperdcios3 pode satisfazer metade dasnecessidades energticas do mundo./alvez algumas das planta(es possam ser usadas para gerar eletricidade' ajudando assima satisfazer as necessidades energticas' para alm de darem din,eiro a gan,ar aos

    agricultores. ma compan,ia de energia pode considerar planos para gerar eletricidadeatravs de gaseificao de biomassa' usando plantao de !rvores locais como material debiomassa' "m regi(es apropriadas' a biomassa pode ser cultivada junto a centrais decarvo e usada como fornecimento suplementar de combustvel.

    Cresi$ento o$ %uturo1uturamente' o )8ito da biomassa como alternativa energtica ser! determinado pelaeconomia. +s indstrias %ue aproveitem os seus desperdcios de biomassa como energiaconseguem simultaneamente resolver um problema de eliminao dos desperdcios eeconomizar energia nas suas necessidades de a%uecimento 2e' por vezes' gan,ar din,eiro

    vendendo o e8cesso de eletricidade. medida %ue a energia da biomassa se torne maiseficiente' aumentaro as possibilidades de a energia da biomassa competir no mercadomais vasto.

    (antagens e Des)antagens+ energia biomassa apresenta um grande nmero de vantagens:

    A uma energia renov!vel

    A pouco poluente' no emitindo di58ido de carbono

    A altamente fi!vel e a resposta Ss varia(es de procura elevada

    + biomassa s5lida e8tremamente barata' sendo as suas cinzas menos agressivas

    para o ambiente Nerifica*se uma menor corroso dos e%uipamentos 2caldeiras' fornos' etc3.

    Contudo@ ta$,0$ apresenta des)antagens=

    6esflorestao de florestas' alm da destruio de ,abitats

    Possui um menor poder calorfico %uando comparado com outros combustveis

    Os biocombustveis l%uidos contribuem para a formao de c,uvas !cidas

    6ificuldades no transporte e no armazenamento de biomassa s5lida.

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    A Energia dos Oceanos+ energia dos oceanos tem v!rios aproveitamentos' cuja grande finalidade a a produode eletricidade' nomeadamente:* + energia das mars* + energia associada ao diferencial trmico*O/"C* 2Ocean /,ermal "nergR Conversion3* +s correntes martimas* + energia das ondas

    Energia das mars:

    ma forma de aproveitar a energia dos oceanos tirando partido do movimento constantedas mars. +s centrais de aproveitamento da energia das mars funcionam de formasemel,ante Ss barragens ,idroeltricas. 6e tal forma' %ue implicam a construo degrandes barragens' atravessando um rio ou um estu!rio. @uando a mar entra ou sai da fozdo rio' a !gua passa atravs de tneis aberto na barragem. +s turbinas' colocadas nessestneis' movimentam*se consoante as idas e vindas das mars.0efira*se %ue' ao largo de Niana do Castelo' e8iste uma barragem %ue aproveita a energiadas mars.+ energia das mars uma energia %ue nos pode ser bastante til' podendo ser utilizadapara iluminar casa e ,ospitais' por e8emplo. "ste tipo de energia' visto termos uma grandeatividade martima' poderia ser*nos muito compensador.&o entanto at ao momento o seu potencial relativamente pe%ueno' por%ue na nossacosta a diferena altitudinal entre mar alta e mar bai8a ' e mdia' inferior a T metros.

    (antagens=* &o poluente* Causam menor impacto ambiental

    Des)antagens=

    * +s barragens t)m de ser bastante resistentes.* Ocupam uma grande !rea' maior do %ue no caso das ondas' o %ue tem implica(esambientais associadas' por e8emplo' S renovao dos leitos dos rios.* +ltera(es do ecossistema na baa o maior problema* O processo no contnuo' ou seja' apresenta um bai8o rendimento.

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    Energia do Diferencial trmico:

    + energia do diferencial trmico tem um potencial praticamente nulo' devido Ss temperaturasmdias das !guas oce9nicas da costa portuguesa serem inferiores a JXC.

    Energias das correntes martimas:

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    + energia das correntes martimas apresenta um potencial relativamente pe%ueno'devido ao facto das mars atingirem velocidades pouco elevadas. Contudo' nos estu!rios j!se registam velocidades %ue podem traduzir algum potencial' apesar de relativamente bai8o.

    Energia das Ondas:

    Como se obtm a energia atravs das ondasY

    + energia cintica do movimento ondular pode ser usada para p;r uma turbina a funcionar.

    &uma central de aproveitamento da energia das ondas' tira*se partido do movimentooscilat5rio das mesmas. /al conseguido criando c9maras ou colunas em zonas costeiras."ssas c9maras esto' parcialmente' c,eias de !gua' e t)m um canal aberto para o e8teriorpor onde entra e sai ar. @uando a onda se apro8ima' a !gua %ue est! dentro da c9mara

    sobe' empurrando o ar para fora' atravs do canal. @uando a onda desce' d!*se omovimento contr!rio. &o canal de comunicao de entrada e sada do ar e8iste uma turbina%ue se move' consoante o movimento do ar na c9mara. /al como nos outros casos' aturbina est! ligada ao gerador eltrico' produzindo eletricidade.

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    O Par%ue de Ondas da +guadoura ou +gucadoura `ave Par?'tambm foi c,amado de O?ean5s' primeiro par%ue mundial de aproveitamentoda energia das ondas %ue se encontra em construo na P5voa de Narzim' no deve serconfundido com projetos anteriores de aproveitamento das mars 2energia maremotriz3."ste par%ue constitudo por tr)s geradores c,amados Pelamis e foi instalado a norte dacidade' a J ?m da costa da freguesia da +guadoura.&a primeira fase 2em EEL3' +guadoura I' o par%ue estima produzir 'J mega-atts'energia suficiente para JEE casas. "spera*se %ue o Par%ue se torne numa centralconstituda por L m!%uinas capazes de produzir U $` 2+guadoura II3' suficiente paraabastecer JE mil ,abitantes' sendo %ue E^ dessa energia' capaz de abastecer um teroda populao do concel,o' ir! reverter a favor do municpio. O Par%ue de Ondas da +guadoura produz energia limpa e renov!vel' com poluio visual

    muito reduzida e sem custos adicionais.+ tecnologia da responsabilidade da brit9nica Ocean Po-er 6eliverR e o investimento dogrupo portugu)s "nersRs. + P5voa de Narzim foi escol,ida devido S profundidade das!guas' energia das ondas' pro8imidade aos portos martimos e S facilidade de ligao Srede elctrica.O primeiro dos geradores de VJE ?ilo-atts 2?`3 foi instalado no dia J de ul,o de EEL. Osegundo foi para o mar em finais de +gosto e o terceiro servir! para a apresentao pblicano dia T de 7etembro' na presena do ministro da economia' no Porto de 4ei8(es' emseguida ser! colocado no mar.

    + pot)ncia instalada ser! de 'J mega-atts 2$`3' pouco mais do %ue a produzida por umnico aerogerador 2energia e5lica3' ,avendo alguns da nova gerao %ue at j! t)m maiscapacidade.

    (antagens=* "nergia limpa* Pouco poluente* Causa pouco impacto ambiental

    Des)antagens=* 6epende muito da localizao' necessidades de escol,a de locais* Hastante dispendiosa"m Portugal:

    "m Portugal' a energia das mars' das correntes martimas e do diferencial trmico temrevelado um potencial muito pe%ueno e' mesmo considerando esta ltima' um interessepraticamente nulo.+ energia das ondas a energia dos oceanos %ue apresenta maior potencial de e8plorao'uma vez %ue as regi(es costeiras' em especial a costa ocidental do Continente e as il,asdos +ores' t)m condi(es naturais muito favor!veis para o aproveitamento desta energia:

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    + costa portuguesa est! identificada como tendo um

    recurso mdioalto /em poucas tempestades 2contrariamente ao %ue acontece com a Irlanda e a

    "sc5cia' %ue t)m o maior potencial energtico da "uropa3

    "8ist)ncia de !guas muito profundas na costa portuguesa' ou seja' estreita

    plataforma continental

    + rede eltrica nacional localiza*se junto S costa' onde reside mais populao e'

    conse%uentemente' o consumo mais elevado.O pas tem uma pot)ncia mdia de UEB` por metro de costa' %uando os valores nocontinente europeu esto nos VEB` 2caso do 0eino nido3.+ il,a do Pico possui uma central de aproveitamento das ondas' %ue a primeira central no

    mundo a produzir eletricidade a partir da energia das ondas de uma forma regular.+lguns pases da "uropa 20eino nido' Portugal' Irlanda' Pases Hai8os' &oruega'6inamarca3 e outros pases 2apo' ndia' C,ina' +ustr!lia' "+3 t)m desempen,ado umpapel importante no desenvolvimento da utilizao da energia das ondas.

    Produo em Portugal:

    O Par%ue de Ondas da +guadoura ou +gucadoura `ave Par?' tambm foi c,amado deO?ean5s' primeiro par%ue mundial de aproveitamento da energia das ondas %ue seencontra em construo na P5voa de Narzim' no deve ser confundido com projetosanteriores de aproveitamento das mars 2energia maremotriz3."ste par%ue constitudo por tr)s geradores c,amados Pelamis e foi instalado a norte dacidade' a J ?m da costa da freguesia da +guadoura.

    &a primeira fase 2em EEL3' +guadoura I' o par%ue estima produzir 'J mega-atts'energia suficiente para JEE casas. "spera*se %ue o Par%ue se torne numa central

    constituda por L m!%uinas capazes de produzir U $` 2+guadoura II3' suficiente para

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    abastecer JE mil ,abitantes' sendo %ue E^ dessa energia'capaz de abastecer um tero da populao do concel,o' ir! reverter a favor domunicpio.O Par%ue de Ondas da +guadoura produz energia limpa e renov!vel' com poluio visualmuito reduzida e sem custos adicionais.+ tecnologia da responsabilidade da brit9nica Ocean Po-er 6eliverR e o investimento dogrupo portugu)s "nersRs. + P5voa de Narzim foi escol,ida devido S profundidade das!guas' energia das ondas' pro8imidade aos portos martimos e S facilidade de ligao Srede eltrica.O primeiro dos geradores de VJE ?ilo-atts 2?`3 foi instalado no dia J de ul,o de EEL. Osegundo foi para o mar em finais de +gosto e o terceiro servir! para a apresentao pblicano dia T de 7etembro' na presena do ministro da economia' no Porto de 4ei8(es' em

    seguida ser! colocado no mar.+ pot)ncia instalada ser! de 'J mega-atts 2$`3' pouco mais do %ue a produzida por umnico aerogerador 2energia e5lica3' ,avendo alguns da nova gerao %ue at j! t)m maiscapacidade.

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    A Energia GeotrmicaZWeotrmicoZ vem das palavras gregas geo 2terra3 e t,erme 2calor3. 6este modo' geotrmicosignifica calor terrestre.O interior da nossa terra * como o sol * fornece a energia de calor da natureza. "ste calor *a energia geotrmica * produz o calor e a energia %ue podemos usar sem poluir o ambiente.O calor geotrmico forma*se da consolidao gnea da /erra de p5 e g!s ,! mais de U milmil,(es de anos. &o ncleo de terra * U'EEE mil,as de profundidade * as temperaturaspodem ultrapassar os D'EEE graus 1.

    O calor do ncleo da terra flui continuamente para o e8terior. /ransfere 2conduz3 o manto Scamada circundante de roc,a. @uando as temperaturas e as press(es ficamsuficientemente altas' parte da roc,a do manto funde*se' tornando*se magma. "nto' porser mais leve 2menos densa3 do %ue a roc,a circundante' o magma sobe' movendo*selentamente para cima' em direo S crosta da terra' transportando o calor do interior.s vezes a magma %uente c,ega S superfcie' onde con,ecida como lava. $as muitasvezes a magma permanece abai8o da crosta da terra' a%uecendo as roc,as pr58imas e!gua 2!gua de c,uva %ue penetrou profundamente na terra3 * Ss vezes to %uente como VEEgraus 1. m pouco desta !gua geotrmica %uente viaja de volta S superfcie por faltas efendas e c,ega S superfcie da terra como termas ou geiseres' mas a maior parte fica nosubsolo profundo' presa em fendas e roc,a porosa. "sta coleo natural de !gua %uente c,amada de reservat5rio geotrmico.USO DE ENERGIA GEOTR;ICA6esde os tempos primordiais %ue usamos a !gua geotrmica %ue fluiu livremente dasuperfcie da terra como termas. O uso mais antigo e mais comum era' naturalmente'somente rela8ar nas consoladoras !guas %uentes. $as' eventualmente' esta !gua m!gicafoi usada 2e ainda 3 de outros modos criativos. Os 0omanos' por e8emplo' usaram a !guageotrmica para tratar doena dos ol,os e pele e' em Pompeia' a%uecer edifcios. _! E milanos' os +mericanos Indgenas usavam a !gua das termas para cozin,a e para medicina.

    6urante sculos os maoris da &ova el9ndia cozin,aram geotermicamente e' desde a

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    dcada de DGE' %ue a 1rana a%uece at EE mil casas usando!gua geotrmica._oje em dia perfuramos poos nos reservat5rios geotrmicos para trazer a !gua %uente Ssuperfcie. Os ge5logos' geo%umicos' perfuradores e engen,eiros fazem e8plora(es etestes para localizar !reas subterr9neas %ue cont)m esta !gua geotrmica' de forma asabermos onde perfurar poos de produo geotrmicos. "nto' assim %ue a !gua %uenteeou vapor viaja dos poos at S superfcie' podem ser usados para gerar a eletricidade emcentrais geotrmicas ou para a energia para usos no*eltricos.GERABO DE ELECTRICIDADE"m centrais geotrmicas' o vapor' calor ou !gua %uente de reservat5rios geotrmicosfornecem a energia %ue move os geradores de turbina e produz a eletricidade. + !gua

    geotrmica usada depois devolvida ao reservat5rio atravs de um poo de injeo' paraser rea%uecida' manter a presso' e suster o reservat5rio._! tr)s espcies de centrais geotrmicas. + espcie %ue construmos depende dastemperaturas e press(es do reservat5rio.. m reservat5rio de vapor

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    a tecnologia de perfurao mel,ora' permitindo*nos perfurarmais a fundo' a energia geotrmica da roc,a seca e %uente pode ficar disponvelem %ual%uer lugar. &essa altura' seremos capazes de e8plorar o verdadeiro potencial dosenormes recursos de calor da crosta da terra.

    (ANTAGENS DE USAR ENERGIA GEOTR;ICALi$pa=+s centrais geotrmicas' como vento e centrais solares' no t)m de %ueimarcombustveis para manufaturar o vapor para mover as turbinas. + gerao de eletricidadecom a energia geotrmica ajuda a conservar combustveis f5sseis no renov!veis' ereduzindo o uso desses combustveis' reduzimos emiss(es %ue prejudicam a nossaatmosfera. &o ,! nen,um ar fumegante S volta de centrais geotrmicas * de facto algumasso construdas no meio de col,eitas de %uintas e florestas' e partil,am terreno com o gado

    e vida selvagem local.N'o pre?udia a terra=+ !rea de terreno necess!ria para centrais geotrmicas maispe%uena por mega-att do %ue para %uase cada outro tipo de centrais. +s instala(esgeotrmicas no precisam de barrar rios ou de col,er florestas * e no ,! cabos de minas'tneis' covas abertas' pil,as de li8o ou derramamentos de 5leo. Fi1)e!: +s centrais geotrmicas so projetadas para funcionar U ,oras por dia' durantetodo o ano. ma central geotrmica situa*se diretamente por cima da sua fonte decombustvel. A resistente a interrup(es de gerao de energia devido a condi(esatmosfricas' cat!strofes naturais ou cis(es polticas %ue podem interromper o transporte decombustveis.

    F!e.4)e!=+s centrais geotrmicas podem ter desen,os modulares' com unidades adicionaisinstaladas em incrementos %uando necess!rio para se ajustar S crescente procura deeletricidade.;ant0$ os Euros e$ Casa= O din,eiro no tem de ser e8portado para importarcombustvel para centrais geotrmicas. O

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    Des)antagens dos siste$as geot0r$ios

    7e no for usado em pe%uenas zonas onde o calor do interior da /erra vem S

    superfcie atravs de geiseres e vulc(es' ento a perfurao dos solos para aintroduo de canos dispendiosa.

    Os anti gelificantes usados nas zonas mais frias so poluentes: apesar de terem uma

    bai8a to8icidade' alguns produzem C1Cs e _C1Cs.

    "ste sistema tem um custo inicial elevado' e a barata manuteno da bomba de

    suco de calor 2%ue por estar situada no interior da /erra ou dentro de um edifciono est! e8posta ao mau tempo e a vandalismo3' contrabalanada pelo elevadocusto de manuteno dos canos 2onde a !gua causa corroso e dep5sitos minerais3.

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    Energia idroeltrica+ energia ,idroeltrica vem da !gua em funcionamento' !gua em movimento. Pode ser vistacomo uma forma de energia solar' visto %ue o sol aciona o ciclo ,idrol5gico %ue d! S terra asua !gua. &o ciclo ,idrol5gico' a !gua atmosfrica c,ega S superfcie da terra comoprecipitao. Parte desta !gua evapora*se' mas a maioria filtra*se no solo ou torna*se eme8cedente de superfcie. + !gua da c,uva e da neve em derretimento c,ega'eventualmente' a c,arcos' lagos' reservat5rios' ou oceanos' onde a evaporao ocorreconstantemente.+ ,umidade %ue se filtra no solo pode tornar*se em !gua de terra 2!gua S superfcie3' umpouco da %ual tambm entra em corpos de !gua atravs de nascentes ou correntessubterr9neas. + !gua de terra pode ascender atravs do solo durante os perodos secos evoltar S atmosfera pela evaporao.O vapor de !gua passa para a atmosfera pela evaporao' depois circula' condensa*se emnuvens' e parte regressa S terra como precipitao. +ssim' o ciclo de !gua fica completo. +natureza assegura %ue a !gua um recurso renov!vel.Gerar energia&a natureza' a energia no pode ser criada ou destruda' mas a sua forma pode modificar*se. +o gerar eletricidade' no criada %ual%uer energia nova. &a verdade' uma forma daenergia convertida noutra.

    Para gerar eletricidade' a !gua deve estar em movimento. Isto energia cintica2movimento3. @uando a !gua fluente faz girar l9minas numa turbina' a forma modificadapara energia mec9nica 2m!%uina3. + turbina vira o rotor de gerador %ue ento converte estaenergia mec9nica noutra forma de energia * eletricidade. Como a !gua a fonte inicial deenergia' damos*l,e o nome de energia ,idroeltrica ou ,idr!ulica."m instala(es c,amadas centrais ,idroeltricas' gerada a energia ,idr!ulica. +lgumascentrais eltricas so localizadas em rios' correntes' e canais' mas para uma distribuio de!gua fi!vel' so necess!rias represas. +s represas armazenam a !gua para libertaoposterior' para fun(es como irrigao' uso domstico e industrial' e gerao de energia. Oreservat5rio funciona de forma muito semel,ante a uma bateria' armazenando a !gua a ser

    lanada conforme necess!rio de gerar energia.+ represa cria uma nascente ou altura de onde a !gua corre. m tubo 2represa de moin,o3transporta a !gua do reservat5rio at S turbina. + !gua em r!pido movimento empurra asl9minas da turbina' algo semel,ante a um cata*vento. + fora das !guas nas l9minas deturbina gira o rotor' a parte m5vel do gerador eltrico. @uando rolos de arame no rotorpassam pelo rolo estacion!rio do gerador 2a parte fi8a do motor eltrico3' a eletricidade produzida."ste conceito foi descoberto por $ic,ael 1aradaR em LT %uando descobriu %ue aeletricidade pode ser gerada ao fazer girar manes dentro de rolos de cobre.@uando a !gua concluiu a sua tarefa' continua a fluir para servir outras necessidades.

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    Trans$iss'o de Energia+ssim %ue a eletricidade produzida' deve ser enviada para onde necess!ria * as nossascasas' escolas' escrit5rios' f!bricas' etc. +s represas esto muitas vezes em posi(esremotas e a energia deve ser transmitida at aos seus consumidores atravs de algumadist9ncia.7o usadas vastas redes de lin,as de transmisso e instala(es para nos trazer aeletricidade numa forma em %ue a possamos usar. /oda a eletricidade produzida numacentral eltrica vem primeiro atravs de transformadores %ue levantam a voltagem para %uepossa viajar a grandes dist9ncias atravs de cabos de alta tenso. 2+ voltagem a presso%ue fora uma corrente eltrica atravs de um arame.3 "m subesta(es locais' ostransformadores reduzem a voltagem para %ue a eletricidade possa ser dividida edirecionada atravs de determinada !rea.Os transformadores em postes 2ou subterr9neos' em alguns bairros3 reduzem ainda mais aenergia eltrica at S voltagem para aparel,os e uso domstico. @uando a eletricidadec,ega Ss nossas casas' compramo*la S ,ora de %uilo-att' e um contador mede a%uantidade %ue usamos."n%uanto as centrais ,idroeltricas so uma fonte de eletricidade' outras fontes incluem

    centrais %ue %ueimam combustveis f5sseis ou separam !tomos para criar vapor %ue' porsua vez' usado para gerar energia. Os sistemas de turbina de g!s' solares' geotrmicos' eacionados pelo vento so outras das fontes. /odas estas centrais podem usar o mesmosistema de lin,as de transmisso e esta(es numa !rea para l,e trazer energia. Pelo usodesta grade de poder' a eletricidade pode ser permutada entre v!rios sistemas de serviopara corresponder a e8ig)ncias variadas. Portanto' a eletricidade %ue ilumina a sua l9mpadade leitura agora pode ser de uma central ,idroeltrica' de um gerador de vento' de umainstalao nuclear' ou carvo' g!s' uma central movida a 5leo ou uma combinaodestes.

    Tur,inas

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    "n%uanto ,! s5 dois tipos b!sicos de turbinas 2de impulso e dereao3' ,! muitas varia(es. O tipo especfico da turbina a ser usada numacentral no selecionado at todos os estudos operacionais e estimativas de custo estejamcompletas. + turbina selecionada depende bastante das condi(es do local.ma turbina de reao uma roda ,orizontal ou vertical %ue funciona com a rodacompletamente submersa' uma caracterstica %ue reduz a turbul)ncia. "m teoria' a turbinade reao funciona como um regador relva girat5rio' onde a !gua num ponto central est!sob presso e sai pelas e8tremidades das l9minas' causando rotao. +s turbinas de reaoso o tipo mais largamente usado.ma turbina de impulso uma roda ,orizontal ou vertical %ue usa a energia cintica de !gua%ue bate os seus baldes ou l9minas para causar a rotao. + roda coberta por um c!rter eos baldes ou as l9minas t)m uma forma %ue l,es permite girar o flu8o de !gua a cerca de

    VE graus dentro do c!rter. 6epois de virar as l9minas ou baldes' a !gua cai para o fundo doc!rter da roda e derrama*se.

    5ene%4ios da Energia

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    Irriga&'o de *uintas=a !gua das barragens tambm pode serusada para a irrigao de terrenos de %uintas' produzindo assim a produtividadeagrcola durante todo o ano' at em !reas onde os aguaceiros so escassos ou nulos.

    Desportos a*u1tios e ?ardins= nas imedia(es das barragens' a !gua do reservat5riopode ser utilizada para desenvolver instala(es recreativas pblicas como par%ues dedesportos a%u!ticos e jardins.Pre)ine inunda&>es= as barragens tambm ajudam a prevenir inunda(es nas !reaspr58imas dos grandes rios.

    Des)antagens

    + construo re%uer um grande investimento' alm disso' os stios onde se pode

    construir o poder em condi(es econ;micas so muito limitadas.

    Os obst!culos tornam*se presa de espcies como o salmo

    +s barragens afetam os leitos dos rios' causando eroso e afetar o ecossistema.

    Harragens tendem a estar longe de grandes popula(es' ento para transportar a

    eletricidade produzida atravs de redes tem um custo elevado.

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    !arga Eltrica_! sculos atr!s alguns fen5menos envolvendo certos tipos de materiais foram observados.Por e8emplo: m basto de vidro e um pedao de seda normalmente no se atraem. $as%uando a seda esfregada no basto de vidro' eles comeam a se atrair. /ambm foinotado %ue nessa condio de atrao mtua' se eles se tocassem voltam a sua condiooriginal de no se atrarem.Outros materiais tambm t)m essa caracterstica como' por e8emplo' o pl!stico' a cera' l'etc...Outra observao importante foi %ue ao esfregar dois bast(es de vidro com um pedao deseda' eles comeavam a se repelir. $as se um basto de vidro fosse esfregado com umpedao de seda e outro basto fosse esfregado com um pedao de l' eles se atraiam.4ogo se cogitou %ue o ato de esfregar o basto de vidro com a seda ou com a l retirava dobasto uma espcie de

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    + estrutura do !tomo muito se parece com um sistema planet!rioonde no centro fica o planeta e girando em volta dele ficam os satlites. &o!tomo' no centro ficam os prot(es e os neutr(es e girando em sua volta ficam os eletr(es.

    O %ue diferencia um !tomo dos outros o numero de eletr(es' conse%uentemente o numerode prot(es e neutr(es.Mtomos so demasiado pe%uenos para serem vistos' mas se pudssemos ol,ar para um'%ue pode revelar*se algo parecido com isto:O dese%uilbrio de eletr(es entre os objetos c,amado de eletricidade est!tica. A est!ticapor%ue os eletr(es %ue foram transferidos de um objeto para o outro tendem a ficar parados.+travs de e8peri)ncias' ,oje se sabe %ue no caso do atrito entre a cera e a l' esta ultimaperde eletr(es e a cera gan,a eletr(es' ou seja' como a cera gan,ou eletr(es' ela ad%uiriu

    carga eltrica negativa. " como a l perdeu eletr(es' ela ter! carga eltrica positiva.Portanto' ao contr!rio do %ue pensava Henjamin 1ran?lin' as cargas eltricas 2eletr(es3movem*se do negativo para o positivo.O sentido da movimentao das cargas eltricas idealizado por Henjamin 1ran?lin foic,amado de 7entido Convencional e o sentido real descoberto nas pes%uisas foi c,amadode 7entido Nerdadeiro.Como o sentido da movimentao das cargas eltricas no altera a soluo pratica dosproblemas de eletricidade e em ,omenagem a Henjamin 1ran?lin at ,oje mantido noscircuitos o sentido convencional.

    Curiosidades: Como conse%u)ncia dos deslizamentos das camadas de nuvens' %ue acontecem

    com mais fre%u)ncia durante a formao de tempestades' elas se carregam comeletricidade. + descarga dessas cargas o %ue c,amamos de raio.

    +lguns camin,(es %ue carregam combustveis possuem uma corrente met!lica %ue

    se arrasta no c,o. "la tem a finalidade de descarregar para terra as cargas eltricas%ue aparecem pelo atrito do combustvel com as paredes do tan%ue' devido abalanos e tambm atrito do camin,o com o pr5prio ar. Como os pneus soisolantes' as cargas no escoam e se acumulam. @uando alguma pessoa toca%ual%uer parte met!lica do camin,o' pode ocorrer uma fasca e se isso ocorrer

    perto da sada de combustvel e8iste o perigo de inc)ndio do combustvel. + correnteimpede %ue as cargas se acumulem.

    +o camin,ar em carpetes' principalmente em dias secos' podemos apan,ar um

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    !orrente eltrica

    ma corrente eltrica um flu8o ordenado de partculas carregadas 2partculas dotadas decarga eltrica3. "m um condutor de eletricidade' por e8emplo um fio de cobre' a correnteeltrica formada por minsculas partculas dotadas de carga eltrica negativa'denominados eletr(es.Os eletr(es so os portadores da carga eltrica.&o fio de cobre 2ou de %ual%uer outro metal3 os eletr(es tem um movimento desordenado2t)m sentidos de movimentos aleat5rios3 at %ue' por alguma ordem e8terna' alguns delespassam a camin,ar ordenadamente 2todos no mesmo sentido3 constituindo a correnteeltrica. + intensidade dessa corrente eltrica vai depender de %uantos desses portadores'em movimento bem organizado passam' por segundo' por uma regio desse fio.

    + corrente eltrica' num circuito' representada pela letra I e sua intensidade poder! sere8pressa em amperes 2smbolo +3' em miliamperes 2smbolo m+3 ou outros submltiplos tal%ual o microamphres 2smbolo +3.+ intensidade de corrente eltrica pode ser definida como sendo a %uantidade de cargaseltricas %ue atravessa a seco de um condutor em um segundo.

    m +mpre 2 +3 uma intensidade de corrente eltrica %ue indica a passagem de G' 8ELeletr(es' a cada segundo' em %ual%uer seo do fio.

    "stes G'8EL eletr(es 2uma %uantidade enorme\3 transportam uma carga eltrica total cujovalor de um Coulomb 2 C3. Coulomb 2smbolo C3 a unidade com %ue se medem as%uantidades de cargas eltricas. "m resumo' +mpre igual a Cs 2Coulomb segundo3.

    Para representar a corrente eltrica' escrevemos a letra Z I Z 2 i maisculo3 . Por e8emplopodemos escrever: I F T+ %ue significa Z corrente igual a T +mperesZ.

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    7e indicarmos a %uantidade total de carga eltrica %ue passapela seo de um fio por @ 2medida em Coulombs3 e o intervalo de tempo %ueela leva para passar por essa seo por 6t 2medido em segundos3' a intensidade decorrente eltrica I 2medida em amperes3 ser! calculada por:

    I F @ : 6t

    1re%uentemente utilizam*se alguns submltiplos do ampere: o m+ 2miliampere3 e o +2microampere3. O m+ EEE vezes menor %ue o +mpre. O + um mil,o de vezesmenor %ue o +mpre.

    +ssim sendo:

    m +mpre igual a mil miliamperes %ue igual a um mil,o de microamphres. + F EEE m+ F EEE EEE +

    $eio +mpre igual a %uin,entos miliamperes %ue igual a %uin,entos mil microamperes.E'J + F JEE m+ F JEE EEE +.m miliampere igual a mil microamphres.

    m+ F EEE +

    +ssim como usamos um aparel,o c,amado ,idr;metro' tambm con,ecido como Zrel5giode !guaZ' para medir o volume de !gua %ue passa pelos encanamentos' ou um term5metropara medir a temperatura' usamos um aparel,o c,amado ampermetro para medir acorrente eltrica.

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    Propriedades e!0trias dos $ateriais

    Condutores e Iso!antes

    /odos os corpos so constitudos por !tomos e estes so formados por partculas compe%uenas dimens(es %ue so os neutr(es 2no possuem carga3' os prot(es 2partculas decarga positiva3 e os eletr(es 2partculas de carga negativa3. Os neutr(es juntamente com osprot(es ficam no interior do ncleo' e os eletr(es ficam na eletrosfera. Para manter esseseletr(es sempre em 5rbita na eletrosfera' e8istem foras internas %ue os seguram' nodei8ando %ue os mesmos escapem. &o entanto' %uanto maior a dist9ncia entre a 5rbita e oncleo' mais fraca a fora %ue mantm o eltron preso ao !tomo' pois' dessa forma' podese mover com certa liberdade no interior do material' dando origem aos c,amados eletr(eslivres.O %ue determina se um material condutor ou isolante justamente a e8ist)ncia doseletr(es livres. 7o eles os respons!veis pela passagem e transporte da corrente eltricaatravs dos materiais. 7o c,amados de condutores a%ueles materiais onde ,!possibilidade de tr9nsito da corrente eltrica atravs dele como' por e8emplo' o ferro. "ste um elemento %umico %ue possui dois eletr(es na ltima camada' os %uais esto fracamenteligados ao ncleo. 6essa forma' o ferro se torna um 5timo condutor de eletricidade.

    CondutoresO %ue caracteriza o material bom condutor o fato de os eletr(es de val)ncia 2por e8emplo'o cobre possui um eltron na ltima camada3 estarem fracamente ligados ao !tomo'podendo ser facilmente deslocados do mesmo. Ora' consideremos' por e8emplo' uma barrade cobre %ue possui um nmero e8tremamente elevado de !tomos de cobre e apli%uemosuma diferena de potencial entre os e8tremos desta barra. Os eletr(es da camada deval)ncia de todos os !tomos facilmente se deslocaro sob a ao do campo eltricoproduzido pela diferena de potencial aplicada' originando*se uma corrente eltrica nomaterial.Outros materiais %ue possuem uma constituio semel,ante S do cobre' com um nico

    eltron na camada de val)ncia' so o ouro e a prata' dois outros e8celentes condutores deeletricidade.

    Iso!antesObviamente' os materiais isolantes devem corresponder aos materiais %ue apresentam oseletr(es de val)ncia rigidamente ligados aos seus !tomos. "ntre os pr5prios elementossimples' e8istem v!rios %ue apresentam os eletr(es de val)ncia rigidamente ligados aos!tomos. "ntretanto' verifica*se %ue se consegue uma resistividade muito maior comsubst9ncias compostas' como o caso da borrac,a' mica' teflon' ba%uelite etc. 2 mais oumenos intuitivo %ue os !tomos se combinam' formando estruturas comple8as' os eletr(es

    ficam mais fortemente ligados a estas estruturas3

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    A resisti)idade dos se$iondutores/odo material' seja ele isolante ou condutor apresenta uma resistividade' ou seja'resist)ncia ao flu8o de corrente. "ssa resistividade o oposto da condutividade: %uantomaior a resistividade' menor a condutividade.sa*se o termo resistividade %uando se %uer comparar nveis de resist)ncia dos materiais. +unidade de resistividade de um material o o,m*m ou o,m*cm.

    Se$iondutores+ssim como e8istem materiais condutores e materiais isolantes' e8iste um tipo de material

    %ue um meio*termo entre esses dois primeiros. "sse material o semicondutor.O semicondutor' portanto' possui um nvel de condutividade entre os e8tremos de umisolante e um condutor.Os materiais semicondutores mais usados na indstria eletr5nica so o Werm9nio 2We3 e o7ilcio 27i3' apesar do 7ilcio predominar a produo atualmente. 7eu comportamento deve*se S sua ligao %umica' c,amada ligao covalente 2por compartil,ar eletr(es3.Cada !tomo do silcio liga*se a %uatro !tomos vizin,os atravs de uma ligao covalente' ouseja' pares de eletr(es 2da ltima camada do 7i3 so compartil,ados entre dois !tomos. Oseletr(es das camadas internas giram em torno do ncleo.m facto importante %ue tanto o germ9nio como o silcio apresentam e8atamente o

    mesmo tipo de estrutura %ue o diamante' variando apenas a dimenso 2constante da rede3.

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    !lassifica"#o dos aparel$os7e considerarmos o tipo de transformao de energia ocorrida e a utilizao dos aparel,oseltricos' podemos dividi*los em U grupos: aparel,os resistivos' motores eltricos' fontes deenergia' componentes eletroeletr;nicos e elementos de comunicao.

    Apare!/os resisti)os

    7o aparel,os %ue produzem a%uecimento atravs da transformao da energia eltrica'fornecida por uma fonte' em energia trmica.

    "8emplos: c,uveiro' ferro de passar' torradeira' secador de cabelo etc.

    ;otores e!0trios

    &este caso a maior parte da energia eltrica transformada em energia mec9nica'produzindo algum tipo de movimento."8emplo