Manet

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ÉDOUARD MANET História da Cultura e das Artes

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Trabalho realizado pelo aluno Rui Ferreira do 11º G da Escola Secundária de Odivelas no ano lectivo 2008/2009

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ÉDOUARD MANETHistória da Cultura e das Artes

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Édouard Manet nasceu em Paris a 23 de Janeiro de 1932.

Foi um pintor, um artista gráfico, e uma das figuras mais importantes da arte do séc. XIX.

Foi em torno de Manet que se reuniram os grandes Impressionistas, mas ele próprio não se considerava como sendo um.

Édouard Manet, 1870

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Manet era criticado pelos temas escolhidos e também pela técnica usada, desviando-se das regras académicas.

Prefere os jogos de luz e sombra aos tons fortes usados na nova estética Impressionista, dando assim ao nu a sua crueza e verdade.

Os seus temas passaram a traduzir a vida da época.

Almoço na Relva, 1863, Manet. Óleo sobre tela, 214 x 270 cm. Museu do Louvre, Paris, França.

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, Manet estudou no atelier do pintor e mestre Thomas Couture, lá permaneceu por seis anos.

Thomas Couture tinha um estilo académico, estudou na Escola de Belas Artes de Paris, a sua mais conhecida obra foi "Os Romanos da decadência".

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Durante seis anos, Manet aprendeu as bases técnicas da pintura e fez cópias de obras expostas no Louvre.

Manet completou a sua aprendizagem viajando e conhecendo museus de outros países euporeus (Itália, Holanda, Alemanha, Áustria e outros).

Numa das viagens a Itália, Manet viria a copiar "Vénus de Urbino" de Ticiano que seria a sua inspiração para fazer anos depois "Olympia".

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Em 1852, Manet teve um filho ilegítimo com Suzanne Leenhoff.

Em 1856, Manet deixou o atelier de Couture por divergências artísticas. Segundo Couture, Manet não tinha tons intermediários entre a luz a e sombra.

Para Manet, esses tons intermediários debilitavam a sombra e a luz, ele acabava por usar cores quase puras.

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Em 1859, Manet envia o seu primeiro trabalho para o Salão de Paris ("O Bebedor de Absinto"), a obra foi recusada pelo salão, o júri não estava aberto ainda para novas ideias.

Após o abandono do atelier de Couture, Manet tinha um certo fascínio pela arte da Península Ibérica.

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O quadro "O Cantor Espanhol" foi o seu primeiro quadro exposto no Salão de Paris em 1861.

O "Cantor Espanhol" ganhou destaque na exposição pelas suas cores vivas e ganhou menção honrosa.

O cantor espanhol, Manet, 1861.

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. As suas principais obras foram: Almoço na relva ou Almoço no Campo, Olímpia, O tocador de pífaro e A execução de Maximiliano.

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O quadro Almoço na relva foi um escândalo para a época, pela nudez, representava dois homens vestidos e uma mulher nua. Suzanne Leenhoff (sua mulher) e Victorine Meurent (sua modelo preferida) posaram para a composição da mulher nua, sendo o corpo de Suzanne e o rosto de Victorine.

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"Olympia", pintada em 1863, apresentada ao público em 1865.

Era um retrato de uma jovem prostituta nua e havia uma referência audaciosa a obra de Ticiano (Vênus de Urbino).

A modelo novamente foi Victorine Meurent retratada nua e aos seus pés um gato negro ao invés de um cachorro como no quadro de Ticiano.

Olímpia, 1863, Manet, óleo sobre tela, 130 x 190 cm.Museu D’Orsay, Paris, França.

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Em 1867, "O tocador de Pífaro" foi recusado no Salão Oficial de Paris. Facto que fez com que Émile Zola escrevesse uma artigo no L’Événement defendendo a tela (Zola seria retratado por Manet em 1868, quadro que foi aceito no Salão do mesmo ano).

No ano seguinte após ser excluído do Salão Internacional, promoveu com as suas próprias economias uma exposição das suas obras mas sem sucesso.

O tocador de Pífaro, 1866, Manet, óleo sobre tela, 160 x 97 cmMuseu d’Orsay, Paris, França

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No mesmo ano pintou a "A execução de Maximiliano", uma obra de indignação em relação a morte de Maximiliano de Habsburgo abandonado por Napoleão III no México.

Manet trabalhou mais de um ano na produção de uma grande tela histórica e comemorativa.

O resultado é claramente inspirado em "Três de Maio" de Goya mas com um resultado totalmente diferente.

Execução do imperador Maximiliano, 1867. Óleo sobre tela, Manet.

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Manet contraiu sífilis, o que lhe causou paralisia parcial.

Em 1883, Manet teve que amputar a perna devido a gangrena e morreu dias depois.

Ele tinha 51 anos quando morreu e está enterrado no cemitério de Passy em Paris.