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Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita 1 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano VIII | N° 335 www.portalagora.com Mandaguari Mandaguariense presenciou chuva que matou mais de 50 pessoas em Minas Gerais. Veja relato completo pág. 6 Entre o medo e a esperança Caso Magô: investigação chega a Apucarana Polícia Civil montou força tarefa para solucionar crime e identificar assassino da jovem – pág. 9 Maria Glória Poltronieri Borges, 25, foi encontrada morta em meio ao mato próximo à Cachoeira do Massambani. Rodovia que liga Jandaia a Bom Sucesso deve receber recape pág. 5 “Acampamento” indígena divide opiniões em redes sociais pág. 7 DER deve montar projeto para melhorar segurança da rodovia pág. 4 Polêmica PR-444 BR-369

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Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita

1 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano VIII | N°335www.portalagora.com

MandaguariMandaguariense presenciou chuva que matou mais de 50 pessoas em

Minas Gerais. Veja relato completo pág. 6

Entre o medo e a esperança

Caso Magô: investigação chega a Apucarana

Polícia Civil montou força tarefa para solucionar crime e identificar assassino da jovem – pág. 9

Maria Glória Poltronieri Borges, 25, foi encontrada morta em meio ao mato próximo à Cachoeira do Massambani.

Rodovia que liga Jandaia a Bom Sucesso

deve receber recape pág. 5

“Acampamento” indígena divide opiniões

em redes sociais pág. 7

DER deve montar projeto para melhorar segurança

da rodovia pág. 4

Polêmica PR-444 BR-369

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2 1 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano | VIII | N°335www.portalagora.com

editorialOpiniãOJúlio César Raspinha

Rogério CurielDiagramação e Arte

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. FinanceiroRoberto JuniorRedação

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.000 exemplares

Este jornal é um produto

Espaço Aberto Memória

em imagem

Farmácias de

plantãoMandaguari - (1/2 a 7/2)

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as publicações, é esti-mular o debate e a reflexão sobre temas di-versos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

Jandaia do Sul

Todas as semanas, e lá se vão mais de 300, a história se repete. Diante do computador, paro por alguns minutos até desacelerar dos outros afazeres, organizar as ideias e elaborar o assunto que abordarei em mi-nha coluna semanal deste Jornal Agora.

Na quase totalidade das ve-zes, a ideia inicial é sempre a mesma, independente do tema: aprofundar em determinado as-sunto e navegar a fundo. Só que em algumas vezes, o desejo é ser o mais superficial possível, e a

Temas isso se dá o nome de preguiça.

Posta toda essa longa intro-dução, vivemos tempos muito preguiçosos, e suponho, apenas “suponho”, que esse pecado ca-pital tem inúmeras consequên-cias, entre elas a violência.

Por sinal, o exemplo da vio-lência extrema bateu em nossa porta essa semana com a morte da linda e jovem bailarina ma-ringaense Maria Glória, conhe-cida carinhosamente por Magô, crime que mobilizou inclusive a mídia nacional.

Devastador para a família,

extremamente dolorido para as mulheres e muito triste para todos nós. São perguntas e mais perguntas, e respostas nada conclusivas sobre as motivações de um crime bárbaro.

Ela poderia ter se preserva-do e evitado riscos que custaram a sua vida? Fazer esse tipo de questionamento equivale a cul-par a vítima? Existe preconceito na discussão do tema? Caso fos-se uma negra da periferia, gera-ria a mesma mobilização?

Não existe resposta unâni-me para nenhuma dessas per-

guntas, e longe deste colunista querer polemizar em algo tão dolorido e devastador. Pelas redes sociais, observei inúme-ros posicionamentos diferentes para as perguntas acima, e, em cada um, mais discussão, mais debate, mais dor.

Nossa sociedade está doen-te, e mais uma Maria foi vítima dos tempos difíceis pelos quais estamos atravessando. Talvez a preguiça, elencada no início do texto, não seja de pensar, mas de reconhecer e admitir que a cura está longe de ocorrer.

“Quando não se tem uma direção, qualquer caminho serve”. (autor desconhecido). Não podemos prever tudo que nos ocorrerá, mas felizmente, temos o poder de domar as rédeas e direção de nossas vidas. Para tanto, faz-se ne-cessário desenhar um Plane-jamento!

O primeiro passo é reali-zar uma análise crítica sobre as diferentes áreas da vida e se

Objetivos e metas para 2020 questionar: O que eu preciso mudar? Onde preciso inovar? Quais novos hábitos preciso ter? Preciso de novos estudos?

Com o objetivo claro, ou seja, sabendo para ONDE IR, é importante desenhar o pas-so a passo (metas), rumo a essa direção. E acredite, todo início é desafiante, mas com a direção clara e o motivo da ação (motivação) alimentada todos os dias, ainda que haja

recaídas no processo, a ten-dência de realização é grande.

Outra dica fundamental para a conquista de objetivos, é foco! Nosso cérebro funcio-na por foco, ou seja, para não perder a qualidade, assertivi-dade e comprometer a reali-zação dos Objetivos, priorize um projeto por vez. Caso con-trário, você corre riscos de ex-trapolar as 24 horas do dia.

E por último, você é aqui-

lo que PENSA! Se alimentar crenças positivas e atitudes edificantes em relação a seus objetivos, tenderá à concreti-zação deles. E cuidado! O con-trário, também é verdadeiro. Sábios planejamentos, foco e positividade nas atitudes!

Psicóloga e Coach. CRP 08/14993

Sabrina Vendramini

Tem alguma foto do passadointeressante que quer compartilharEnvie para [email protected]

?Na foto histórica desta

semana, da esquerda para direita, alguns dos eleitos no pleito municipal de Jan-daia do Sul em 1976: Her-mínio Vinholi, então pre-

feito; Waldomiro Barbieri, vice-prefeito; e Carlos Ro-berto Massa (o apresentador Ratinho), terceiro vereador mais votado. Em novembro daquele ano, a cidade conta-

va com 12.608 eleitores e 55 seções de votação. A eleição contou com 9.557 votantes, dos quais 3.988 elegeram Hermínio e Waldomiro e 531 votaram em Ratinho.

(Colaborou: Hermínio Vi-nholi)

Crédito da imagem: Ar-quivo Pessoal/Hermínio Vi-nholi

- Brasil Farmácia, na Rua Renê Táccola, em fren-te ao mercado Amigão. Fone: (44) 3233-4877

- Farmelhor – Vilafarma, na Avenida Amazo-nas, próximo ao Posto Novo Centro. Fone: (44) 3233-2368

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31 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano | VIII | N°335www.portalagora.com

curtas

Júlio César RaspinhaEmail: [email protected] agora?

ExpansãoPrestes a completar 58 anos, a Cocari anunciou seus nú-meros de 2019, com o faturamento ultrapassando os R$ 2 Bilhões em receita. Com metas ousadas, o objetivo é dobrar de tamanho nos próximos quatro anos.

FiaçãoPossivelmente com a presença do Governador Ratinho Júnior, a expansão da unidade da Fiação Cocari será inaugurada no dia 20 de março, data da assembleia anual da cooperativa.

Campos geraisDentro do seu processo de expansão está a entrada em Ponta Grossa e região dos campos gerais, em localização estratégica. “Não estava nos nossos planos, mas foi uma bela oportunidade que surgiu e aproveitamos”, contou o presidente Vilmar Sebold em entrevista.

Obra A região do complexo poliesportivo, como o município está nominando a região da antiga Estação Ferroviária, recebe três obras atualmente. Uma delas é a construção de vestiário e arquibancada para a quadra de areia, em funcionamento.

LazerAs outras duas são um parquinho para as crianças, nos moldes do que está em funcionamento na Praça Inde-pendência, e também uma ATI (Academia da Terceira Idade), colocadas ao lado do campo de futebol Society.

Acima da médiaMesmo com o tema “coronavírus” pairando no ar, 2020 co-meça com economia aquecida em Mandaguari. As grandes empresas vivem momento de “pé no acelerador” e dezenas de vagas de emprego são anunciadas semanalmente.

SaldoDentro de um levantamento divulgado durante a semana, Mandaguari ficou atrás somente de Maringá entre as cida-des da região, superando inclusive Sarandi, com população três vezes maior.

VagasSomente a empresa Romagnole, por exemplo, admitiu mais de 100 colaboradores nas últimas semanas para preencher vagas abertas em seus quadros. O momento é muito bom.

JanelaO meio político começa a se agitar para a chamada janela de filiações e trocas de partidos, com vistas às eleições de outubro. O prazo vai entre 5 de março e 4 de abril, data limite, a seis meses da eleição, para que os nomes que par-ticiparão da disputa se acomodem.

LeiCom a mudança na legislação, está proibida a coligação de partidos nas eleições proporcionais, ou seja, as chapas de candidatos a vereador serão todas dentro de um único partido.

ConsequênciasO que muda? Muita coisa. Primeiro, partidos que se jun-tavam com dois ou três candidatos de cada sigla não po-derão usar essa “artimanha”, ou seja, seis meses antes da votação as chapas precisarão estar “desenhadas”, esvazian-do muitas siglas.

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cotidiano

As obras de revitalização na entrada de Mandaguari estão em fase final, afirma a Secretaria de Obras.

A pasta destaca que o local deve contar, ao término do serviço, com asfalto, galerias pluviais, ciclovia, calçadas, meio-fio, sinali-zação de trânsito e paisagismo. O investi-mento, com recursos próprios do municí-pio, é de R$ 1.343.515,45.

As obras estão sendo realizadas no trecho compreendido entre a rotatória do Pronto Atendimento Municipal (PAM) até a rua Margarida Basseto, na entrada para a região do Cinco Conjuntos.

Com relação à ciclovia que está sendo construída, o prefeito Romualdo Batista se reuniu com os engenheiros da Secretaria de

Obras na entrada de Mandaguari chegam à fase final

Redação do Jornal Agoracom assessoria de imprensa

Divulgação

Redação do Jornal Agoracom assessoria de imprensa

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Divulgação

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Leandro Soares

Obras e, após alguns estudos, decidiu que ela será ampliada, ou seja, não irá apenas até a rotatória do PAM – Pronto Atendimento Municipal.

Segundo o complemento do projeto, a partir da rotatória, a ciclovia passará por trás das empresas localizadas logo após o Corpo de Bombeiros, chegando até a Tra-vessa Tabatinga, esquina com a Avenida dos Pioneiros

A Cocari reuniu mais de 2.600 pes-soas nos dois dias que marcaram o 17º Dia de Campo da Cocari – Tecnologia a Serviço do Produtor Rural, no Centro Tecnológico da cooperativa (CTC), em Mandaguari.

O evento, realizado nos dias 29 e 30 de janeiro, foi promovido com o intuito de estimular o desenvolvimento de tec-nificação e inovação por meio do uso de tecnologias que otimizem a realização de atividades no campo.

Segundo a cooperativa, o evento vem crescendo a cada ano, tanto em nú-mero de visitantes e empresas parceiras,

Dia de Campo Cocari reúne mais de 2,5 mil pessoas

Todos os anos é a mesma história. O Procon apresenta seus balanços de atendi-mentos anuais e lá está ela, a telefonia fixa e móvel, no topo do ranking das reclama-ções. No ano de 2019 no Procon de Man-daguari não foi diferente, segundo levanta-mento divulgado nesta semana pelo órgão de defesa do consumidor.

No ano passado, o Procon realizou

Na manhã da última sexta-feira (31/1), o prefeito Romualdo Batis-ta, empresários e outras autoridades mandaguarienses se reuniram com re-presentantes do Departamento de Es-tradas de Rodagem do Paraná (DER) em Maringá.

Em pauta durante a reunião esteve a PR-444 e melhorias necessárias para as empresas instaladas naquela região e também a segurança para motoristas e pedestres que precisam atravessar aquela via todos os dias.

“Existem reivindicações que há muito tempo estão sendo feitas pelos empresários, agricultores e moradores daquele trecho da PR-444 que passa por Mandaguari, como a trincheira da Estrada Alegre, acessos às empresas,

PR-444: Obras na rodovia entram na pauta do DER

Prefeito e empresários se reuniram com representantes do órgão para discutir melhorias

como por exemplo, a IABV e Café Boa Esperança, além de outras que estão se expandindo e gerando emprego e renda para o município” frisou o pre-feito.

“Nós estamos preocupados com o acesso de veículos de grande porte às nossas empresas e precisamos de libe-ração de obras para que isso aconteça, por uma questão de logística e de se-gurança”, ressalto o empresário Fran-cisco Barbosa Filho.

Diante das ponderações dos re-presentantes de Mandaguari, os enge-nheiros do DER-PR, observaram que o período é de transição na questão da concessão de pedágios no Paraná, mas se prontificaram a procurar junto com o prefeito, vereadores e os empre-sários, soluções imediatas e que não dependem dos contratos com as con-cessionárias de pedágio.

Estiveram presentes no encontro o prefeito Romualdo Batista, o vice-pre-sidente da Câmara de Mandaguari, João Jorge Marques, os empresários

Paulo Lopes, Francisco Barbosa Filho e Mário Figueiredo. O DER estava representado pelo superintendente regional, engenheiro Victor Eduardo Antunes, o gerente técnico Carlos Guilherme Pitarello dos Santos e o ge-

rente de concessão do Lote 2, João Luiz Goltz de Almeida.Desta forma, ficou marcado um

novo encontro para a próxima segun-da-feira, 3, no período da tarde em Mandaguari. Engenheiros do DER e representantes dos empresários, do

legislativo e do executivo, irão percor-rer o trecho, como objetivo de buscar providências que já possam melhorar o tráfego e a questão de segurança na PR-444.

quanto nas atrações, tornando o Dia de Campo uma feira de tecnologias volta-das ao incremento de produtividade no campo.

Procon divulga balanço de 20191.514 atendimentos. Deste total, 765 re-ferem-se a atendimentos preliminares (reclamações que são apresentadas e resol-vidas através de contato direto com o for-necedor, sem a necessidade de se instaurar processo administrativo).

Foram abertos no período 542 pro-cessos administrativos de reclamação, que demandam ações internas como a rea-lização de audiências e posterior análise para arquivamento ou aplicação de multa. Foram encaminhadas 198 CIP – Carta de

Informações Preliminares (notificação ao fornecedor para que apresente documen-tos e/ou esclarecimentos). O levantamen-to mostra ainda 9 reclamações que foram canceladas a pedido do consumidor.

A área com maior número de atendi-mentos foi da telefonia fixa e móvel, com 825 atendimentos/reclamações relaciona-das predominantemente a cobranças in-devidas e serviços não autorizados, o que representa 54,5 % do total.

Além destes atendimentos, o Procon

realizou, em média, cerca de 250 atendi-mentos mensais que se referem a orien-tações fornecidas aos consumidores que procuraram o órgão, ou seja, foram cerca de duas mil orientações neste sentido. Fo-ram realizadas 533 audiências.

Com relação à faixa etária dos consu-midores atendidos pelo PROCON local, a distribuição ficou assim: até 20 anos – 0,41%; de 21 a 40 anos – 28,24 %; de 41 a 50 anos – 17,05%; e de 51 a 70 anos ou mais – 54,29%.

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jandaia

O Departamento de Obras de Jandaia do Sul deu início, em janeiro, a mais uma operação tapa-buracos. Segundo o prefeito

Jandaia realiza tapa-buracosRedação do Jornal Agoracom assessoria de imprensa

Redação do Jornal Agoracom assessoria de imprensa

Redação do Jornal Agoracom assessoria de imprensa

Divulgação

Ditão Pupio, o objetivo é melhorar as con-dições de tráfego nas ruas da cidade.

Ainda não foi divulgado o cronograma da operação, mas o Departamento de Obras garante que todos os bairros, além da área central do município, serão atendidos.

Alvo de reclamações de diversos motoristas, a BR-369, rodovia que liga Jandaia do Sul a Bom Sucesso, deve receber recape asfáltico em breve. A informação foi confirmada pelo pre-feito de Jandaia, Ditão Pupio, que na última semana esteve em Curitiba vi-sitando a Secretaria de Estado de In-fraestrutura e Logística.

Em reunião na pasta, foi con-firmado que, apesar de a BR-369 ser responsabilidade do Governo Federal, o Departamento de Estradas de Ro-dagem do Paraná (DER) vai assumir

Recape na BR-369 está na pauta do DER

o trecho e realizar o recape ainda em 2020.

Por conta do estado da rodovia, município e empresários já se reu-niram algumas vezes para promover operações tapa-buracos no trecho, mas eram soluções paliativas.

Outro ponto abordado por Ditão na visita à capital foi a duplicação da BR-376 em Jandaia, no trecho da travessia do Centro para a Vila Rica. A obra que é de responsabilidade da concessionária Viapar, está parada há dois anos. Representantes da conces-sionária, governo estadual e municí-pio devem se encontrar em breve para resolver a situação.

O Ginásio de Esportes do Distrito São José, que pertence a Jandaia do Sul, há 20 anos não passava por uma refor-ma e contava com uma série de pro-blemas que impossibilitava a pratica de esporte e realização de alguns eventos, agora será reformado.

O portão do ginásio já foi trocado, e a próxima etapa é a pintura do prédio e da quadra. Ocorrerá ainda restau-ração das partes elétrica e hidráulica, paredes (internas e externas), e as ar-quibancadas também receberão nova pintura.

Com a reforma, a expectativa é de que o ginásio volte a receber competi-ções. Para Ditão Pupio, o serviço é mo-tivo de comemoração. "Esta reforma é fruto de esforço coletivo. Agora, São José contará com espaço revitalizado,

Ginásio de esportes do Distrito de São José passa por reforma

oportunizando, ainda mais, as práticas de atividades esportivas e de recreação, o que beneficia diretamente a popula-ção local", conclui o prefeito.

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6 1 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano | VIII | N°335www.portalagora.comrelato

Presenciei os eventos climáticos que re-caíram sobre a principal zona afetada pelas chuvas no estado de Minas Gerais durante esta penúltima semana de janeiro de 2020. Realmente, é possível que em cerca de 36 ho-ras tenha chovido o equivalente histórico dis-tribuído para quatro meses. Isso ali entre os dias 23 e 24.

Eu estava em Sarzedo, um município da região metropolitana de Belo Horizonte, um pouco menos povoado, mas onde ainda as-sim foi possível perceber a catástrofe, inclusive presenciar o desmoronamento de um morro (ainda que desabitado). Passado o clímax das chuvas intensas, chega-nos o resultado. Mi-lhares de desabrigados. E o pior. Dezenas de mortos por deslizamentos. Cinco destes bem perto de nós, no município vizinho de Ibirité, inclusive uma mãe com um bebê no colo.

O que vimos, me fez conectar com as enchentes históricas ocorridas no Paraná na última década, sendo elas: em junho de 2012 (Norte e Noroeste), em junho de 2013 (Norte Central e Noroeste), em junho de 2014 (Cen-tro Sul e Sudoeste) e em janeiro de 2016 (Nor-te e Noroeste). Todas elas igualmente trágicas e catastróficas, seja em Minas, no Paraná ou qualquer outro lugar, independentemente do número de afetados ou vitimados.

A principal resposta dada pela natureza quanto à perturbação de seu curso normal re-fere-se ao fato da intensificação periódica de alguns eventos. Calor e frios extremos. Secas e queimadas prolongadas, como as ocorridas recentemente na Austrália. Além de ventos violentos como tornados, furacões e ven-davais mais frequentes e fortes. Chuvas mal distribuídas como as ocorridas também são sinais deste tempo de incertezas.

Alguns afirmariam: "o planeta está fe-brio". O fato de não estar sadio é preocupante, pois as consequências são notáveis. Elas vão desde a constatação de espécies várias sendo extintas ou em vias de extinção. E se estende

Entre o temor e a esperançaaté à morte precoce de milhares e milhares de pessoas que estão em zonas de riscos por aí. E que estão nestes lugares não por uma situa-ção de escolha, mas por uma condição social imposta pela concentração da propriedade à alguns poucos (espaços amplos, firmes e se-guros). Morar em morros, encostas, sem sa-neamento, sem políticas de advertências de riscos não é uma opção e sim uma condição vivenciada por uma maioria empobrecida.

E como mitigar isso tudo? Como tra-tar essa enfermidade da natureza? (Sim, mitigar, pois algumas gerações deste plane-ta - inclusive a nossa - não mais verão essa situação solucionada). Um outro modelo de desenvolvimento econômico e social é ur-gente, onde haja centralidade no respeito à natureza e ao bem-estar de todos os huma-nos. Não há terceira solução. A sanha por acumulação de capital para uns poucos é o motor dessa situação. Um exemplo clássico da necessidade dessa mudança vem deste mesmo local afetado pelas enchentes. O crime cometido pela Vale em Brumadinho (município vizinho de Sarzedo) contra as 272 vítimas diretas, além das milhares indi-retas, responde a isso.

O Rio Paraopebas está sem vida. Assim como o Rio Doce por conta do desastre de Mariana em 2015. Igualmente impactante é o projeto de Belo Monte no Pará, desagregador do meio natural, assim como das populações indígenas, verdadeiros protetores da natureza. Para além deste tema das águas e minérios, a expansão abrupta de monoculturas sobre bio-mas típicos brasileiros (Amazônia, Cerrado e Pantanal) também são antagônicos a essa mi-tigação. O atual governo federal avaliza ações de grupos econômicos de interesse sobre áreas de preservação e conservação. Ou seja, por essa ação, tende-se aumentar "a tempera-tura da febre". E analogicamente às doenças humanas, febre excessiva leva a convulsões e à morte. Esse modelo de desenvolvimento pre-

cisa ser interrompido com urgência. Iria participar também do ato promovi-

do por iniciativa de diversas igrejas e outras entidades em memória às vítimas de Bruma-dinho que fez um ano dia 25 de janeiro. Por questões óbvias foi cancelado. No entanto, representantes nacionais de comunidades de assentamentos de reforma agrária e de outras comunidades de povos tradicionais assumi-ram compromissos durante a semana (tor-nar-se-ia público no ato em Brumadinho) pelo plantio de 100 milhões de árvores nos próximos 10 anos em seus territórios. Sufi-ciente? Provavelmente não. É uma parte da sociedade se movimentando. E apenas uma tentativa de se tornar algo permanente e que, se possível, contagioso à toda sociedade para tornar-se algo cultural.

É sabido que o cenário, enquanto habi-tantes do planeta, não nos é favorável. Nisso, a tomada de decisão em preservar ambientes e recompor os degradados é algo fundamen-tal. É civilizatório. Pode ser difícil e dolorido como um parto, mas igualmente reinaugura a esperança pela vida permanentemente.

João Flávio Borba é engenheiro agrônomo. Atua com comu-nidades de assentamentos e acampamen-tos de reforma agrária. Esteve em Sarzedo, Minas Gerais entre 21 e 25 de janeiro de 2020.

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ristiane Mattos

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controvérsia

Roberto JuniorJornal Agora

Leandro Soares

O “acampamento” indígena nas proxi-midades da antiga estação ferroviária em Mandaguari voltou a dividir opiniões e ge-rar debates acalorados em redes sociais nas últimas semanas.

De um lado, estão moradores das pro-ximidades, que reclamam de sujeira gerada e deixada no local, e que pedem ao poder público algum tipo de resposta. Do outro, pessoas que defendem o direito de ir e vir, garantido a todos pela Constituição Fede-ral.

Diante desse embate cada vez mais po-lêmico, a reportagem do Jornal Agora ouviu algumas entidades em relação ao assunto.

MunicípioÀ reportagem, o prefeito Romualdo

Batista disse que a questão é delicada e re-quer muito cuidado. “Entendo a indignação de moradores e sei que eles prezam por um trabalho de limpeza e organização, mas nem sempre nossos amigos índios tem o mesmo conceito de limpeza que nós”, afirma.

“É uma cultura diferente, e temos que respeitar. Não temos o direito de tirá-los de onde quer que estejam, pois eles são os legí-timos donos do Brasil. Pela lei, não há o que possa ser feito”, complementa o prefeito.

Questão delicada“Acampamento” indígena gera polêmica e debates acalorados em redes sociais

Ministério PúblicoO titular da 1ª Promotoria de Manda-

guari, promotor Erick Leonel Barbosa da Silva, também foi consultado pelo Jornal Agora. Ele explicou que o Ministério Públi-co não recebeu nenhuma denúncia formal em relação ao acampamento improvisado.

O promotor explica que, em sua maio-ria, a população indígena vem à cidade para vender artesanatos, e sua presença no município é passageira. Além disso, é bas-tante comum a mesma situação ocorrer em cidades vizinhas, como Marialva, Sarandi e Maringá, por exemplo.

“E lembro que na Constituição Federal de 1988 é garantido a todos o direito de ir e vir, desde que dentro dos termos da lei.

Também não temos registros de ocorrên-cias envolvendo os povos indígenas, ou seja, a convivência é pacífica”, destaca.

Silva declara ainda que o papel do Mi-nistério Público, neste caso, é atuar junto ao município para detectar se há crianças e adolescentes junto aos índios adultos. Nesses casos, o Ministério Público aciona o Centro de Referência de Assistência Social (CREAS), para que as crianças sejam enca-minhadas à Fundação Nacional do Índio (Funai) e recebam o devido acompanha-mento.

AbrigoUma possibilidade levantada por leito-

res é a construção de um abrigo para rece-

ber os povos indígenas. Município e MP, no entanto, destacaram que já existe na região, especificamente em Maringá, uma casa para permanência enquanto os ín-dios vendem artesanatos. O local é manti-do pela Associação Indigenista – Assindi.

Segundo Assindi, aliás, a maioria dos índios que vem para a região são da et-nia Kaingang, originários da Terra Indí-gena Ivaí, próximo a Manoel Ribas – ci-dade que fica a quase 150 quilômetros de Mandaguari. A associação esclarece que é normal o trânsito da população indígena na região e que, apesar de alguns estabe-lecerem acampamentos improvisados, invariavelmente acabam voltando à tribo de origem.

Acampamento improvisado nas proximidades da antiga estação ferroviária tem sido frequentemente alvo de polêmica

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8 1 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano | VIII | N°335www.portalagora.comeducação

Rogério CurielJornal Agora

Rogério Curiel

O ano começa e o brasileiro tem que começar a fazer as contas, IPVA, em algu-mas localidades IPTU e o material esco-lar, tudo isso aliado às contas parceladas feitas no fim de ano, chegando junto com as contas rotineiras.

Já há algum tempo as escolas vêm dis-ponibilizando as listas do material escolar no momento que os pais ou responsável pelo aluno faz a sua matricula. Isso pode ser um facilitador para que a família an-tecipe as compras do material, podendo fugir da correria até mesmo encontrar o material com um preço um pouco melhor.

Mesmo assim os lojistas dizem que as compras se intensificam mesmo são nos dias que antecedem ao início das aulas, mas que aos pouco os pais estão se pro-gramando e buscando as papelarias e lo-jas que vendem artigos escolares no mês de dezembro. Alguns pais fazem do ma-terial escolar parte do presente natalino, principalmente as mochilas.

“Alguns pais que tem mais de um fi-lho, eles guardam uma parte do seu 13º ou usam o dinheiro do FGTS. Compram uma parte do material em dezembro e a outra em janeiro”, relata Ana Paula Guar-nieri, gerente em uma papelaria.

Para Valdecir Scoassabia proprietário de uma loja na região dos Cinco Con-juntos, quem deixar para os últimos dias

Mais de três mil alunos se preparam para volta às aulas em Mandaguari

Início do ano letivo reflete em aumento nas vendas em livrarias

pode ter um pouco de dificuldade para encontrar alguns dos itens da lista que tem um preço mais em conta.

Uma cena cada vez mais comum nas papelarias locais é pais negociando com os filhos qual material levar. A cada ano aparecem cada vez mais cadernos e mo-chilas com personagens de filmes, dese-nhos animados, são os chamados licen-ciados, que na sua maioria das vezes vêm associados a uma grande marca, e, claro isso agrega no preço final do produto.

Em relação aos preços dos anos an-teriores, Alyssson Rezende Marques que tem uma loja no centro de Mandaguari, conta que os preços se mantem estáveis alguns anos, com reajustes dentro e até abaixo da inflação.

Variação de preçoPesquisar e queimar sola de sapato

ainda é a melhor forma de se economi-zar, o Procon de Mandaguari, divulgou na semana anterior uma pesquisa de preços de material escolar realizada en-tre os dias 21 e 22 do mês de janeiro. O levantamento foi feito em seis estabele-cimentos do município onde foram pes-quisados mais de 100 itens, sendo con-siderados para o levantamento, marcas pré-definidas. A diferença de preços, em alguns casos, chegou a 316%.

O Procon orienta os pais sobre pe-didos de materiais como como álcool, fitas adesivas, pincel atômico, materiais de limpeza e objetos de higiene por exemplo, esses itens não fazem parte da

lista e de forma alguma podem ser pedi-dos ou exigidos, ou cobrados em taxas adicionais sendo proibidos por lei por se tratar de artefatos de uso comum.

Volta às aulasPor falar em números, na rede mu-

nicipal de ensino mais de 3,6 mil alunos se preparam para iniciar o ano letivo na próxima terça-feira, dia 4, segundo dados divulgados pela Secretaria Muni-cipal de Educação. Quanto à rede esta-dual, esta retoma as atividades na quar-ta-feira, dia 5.

Dos 16 estabelecimentos da rede municipal, dois ainda passam por re-forma e atenderão os alunos mandagua-rienses de forma provisória em outros locais. Segundo a secretária de Educa-ção, Adenise Batista, o CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) André Malacário, que atende sete turmas, terá quatro permanecendo na escola – In-fantil I e II -, e três turmas serão atendi-das temporariamente na antiga Unida-de Básica de Saúde (UBS) do Conjunto Populares II. “O local foi adequado e fi-zemos algumas melhorias para receber estas crianças até a conclusão da obra no CMEI André Malacário”, explicou a secretária.

Já o CMEI Tio Patinhas, que está passando por uma grande reforma, in-clusive com a troca do telhado na área administrativa, terá o início do ano le-tivo nas antigas instalações da Escola Estadual São Vicente Pallotti.

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91 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano | VIII | N°335www.portalagora.com caso magô

Equipes da Polícia Civil de Man-daguari e de Maringá montaram uma verdadeira força tarefa durante a se-mana para solucionar o mistério acer-ca do assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, 25 anos. Ela foi encontrada morta na tarde de do-mingo (26/1) na Zona Rural de Man-daguari, próximo da Cachoeira do Massambani.

Nesta semana, policiais realizaram diligências em Apucarana, no Vale do Ivaí, onde ouviram dois homens que residem na Cidade Alta e estiveram em uma chácara por onde Maria Gló-ria passou antes de ser morta.

Até o fechamento desta edição do Jornal Agora, às 17h de sexta-feira (31/1), não havia nomes de suspeitos. O que a Polícia Civil confirmou é que a bailarina foi morta por estrangula-mento e, antes disso, lutou com o as-sassino, para tentar se defender.

Jovem foi morta ainda no sábado

Maria Glória chegou à chácara de Lindalva Santos, que fica a poucos me-tros da cachoeira, na tarde de sábado (25/1), acompanhada pela mãe, Daísa, e pela irmã, Ana. A chácara é uma pro-priedade particular destinada a acam-pamentos e retiros espirituais e muito frequentada por pessoas da região e de outras cidades.

“Não tínhamos lugar disponível para acampamento”, disse Lindalva em entrevista a um programa de TV regional, citando que havia um treina-mento de brigadistas na chácara. Co-mentou ainda que a jovem não estava em condições de ficar no local. “Disse

Bailarina lutou com agressor antes de ser morta

Redação do Jornal AgoraDivulgação

Informação foi confirmada pela Polícia Civil. Investigações chegaram a Apucarana

à mãe dela: sua filha não está em con-dições de ficar aqui”.

Lindalva conta que a filha e a mãe conversaram em particular algumas vezes e insistiram na hospedagem. Ela abriu exceção para a jovem e informou que Maria Glória poderia acampar no pátio da chácara. Por volta de 16h30, Magô, como era chamada por amigos e familiares, deixou a propriedade e disse que iria acampar às margens da cachoeira.

“Em depoimento à polícia, bri-gadistas notaram, no fim da tarde de sábado, que Maria Glória não tinha voltado da cachoeira e decidiram pro-curá-la. Foram em vários locais da mata e não encontraram. Duas horas depois, refizeram as buscas e também não a encontraram. No domingo, o corpo foi localizado em uma trilha que provavelmente esses brigadistas passa-ram. Acreditamos que ela foi morta em um local distante e depois foi dei-xada na trilha”, diz Maurício Borges, pai da vítima.

Ele conta que uma testemunha de-talhou que viu Maria Glória conver-sando com um homem próximo a ca-choeira e, pouco tempo depois, os dois se juntaram a outros quatro homens.

“Essa testemunha disse que deci-diu se afastar da cachoeira quando viu esses homens, contou que sentiu uma energia ruim, não se sentiu segura. Essa testemunha, provavelmente, foi a última pessoa que viu a minha filha viva”, conclui.

Segundo a Polícia Civil, Magô foi assassinada ainda no sábado, por volta de 17h30. Maria Glória foi encontrada morta no início da tarde de domin-go, pela mãe e pela irmã. Elas foram à chácara – um local de acampamento e retiro espiritual – para buscar a jovem

que estava lá desde o sábado.Foram informadas por Lindal-

va que a jovem saíra para um passeio próximo a uma cachoeira no dia ante-rior e não tinha retornado. A mãe e a irmã iniciaram buscas e encontraram o corpo da jovem na mata. O assas-sinato chocou familiares e amigos da vítima que esperam por justiça. O caso ganhou repercussão nacional.

Sobre a vítimaMaria Glória é filha dos marin-

gaenses Daísa Poltronieri e Maurício Borges. A mãe da vítima é proprietária da academia Ballet Daísa Poltronieri, de Maringá.

A jovem é natural de Maringá e atuava profissionalmente na dança desde 2008 onde ingressou na Cia Pa-vilhão D (São Paulo-SP) para aprofun-dar o meio das linguagens corporais em técnicas como o Ballet Clássico, e a Dança Contemporânea, com diversos

Maestros da dança.Ministrava aulas de Ballet Clássico

Avançado, Contemporâneo e Conta-to-Improvisação na Academia Daisa Poltronieri. Graduanda em Artes Vi-suais na UEM (Universidade estadual de Maringá) e Capoeirista na ACCA-ME (Associação Cultural de Capoeira Mandinga-Ê).

ManifestaçãoNeste sábado (1º), às 16 horas, no

Centro de Convivência Comunitária Renato Celidônio, a Praça da Prefeitu-ra, em Maringá, haverá um manifesto, organizado pelos amigos da bailarina, contra o feminicídio.

Corpo de Magô foi

encontrado em meio ao mato, a poucos

metros da cachoeira.

Cachoeira do Massambani, local onde Maria Glória foi para acampar.

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10 1 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano | VIII | N°335www.portalagora.comcolunista

Engavetado pela gravado-ra em 1971, o conceitual Vida e Obra de Johnny McCartney tornou-se o trabalho mais lendário na carreira do can-tor, compositor e guitarrista, Leno. Repleto de participa-ções especiais, foi o primeiro disco gravado em 8 canais no Brasil. Esse verdadeiro clássi-co, reconhecido como um dos elos perdidos na história do rock nacional.

Figura fundamental no movimento da Jovem Guar-da, no qual fazia dupla com Lilian, Leno resolveu romper com o passado, produzindo um disco conceitual e van-guardista no final da década de 1960. Começou a registrar o álbum e convidou um verda-deiro elenco de estrelas para acompanhá-lo. Estão presen-tes nas faixas desse trabalho Raul Seixas como parceiro de composição e co-produ-tor, a banda A Bolha, Marcos Valle, integrantes das bandas Renato & Seus Blue Caps e Los Shakers, considerados o maior grupo do rock latino na

Vida e Obra de Johnny McCartneydécada de 60, além do suporte do Trio Ternura e The Golden Boys nos vocais.

Infelizmente, o departa-mento de censura considerou o teor do trabalho subversivo demais e vetou diversas fai-xas do disco. Por conta disso, os executivos da gravadora resolveram conferir o que o artista andava produzindo e ficaram chocados com a so-noridade pesada do álbum.

O projeto rendeu apenas um EP de 4 faixas lançado em 1971, que hoje é disputado a peso de ouro entre colecio-nadores no mundo todo e foi engavetado. Leno foi infor-mado de que as fitas masters seriam apagadas e acreditou que aquelas gravações esti-vessem perdidas para sem-pre. Foi apenas em meados da década de 1990 que os tapes originais foram encontrados pelo pesquisador e produtor Marcelo Froés. Desde então, Vida e Obra de Johnny Mc-Cartney ganhou duas edições em CD, uma delas lançadas nos Estados Unidos pelo selo

Lion Records e foi reconheci-do como um divisor de águas no rock brasileiro por anteci-par, técnica e musicalmente, a sonoridade do gênero na dé-cada de 1970.

Em 2018 pela primeira vez, o trabalho ganhou uma edição em LP. Remixado a partir dos tapes originais e masterizado especialmente

para o relançamento, o disco foi prensado em 180 gramas na Vinil Brasil. A edição con-ta com capa dupla e encarte ilustrado com quatro páginas, revelando todos os bastido-res da produção. A tiragem foi numerada e contou com duas versões, em vinil preto e uma edição limitada em vinil branco.

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111 a 7 de fevereiro de 2020 | Ano | VIII | N°335www.portalagora.com social

Felicitações para João Pedro Gualda, que no próximo dia 3 completa mais um

ano de vida.

CLICK DO JHONES

Pré-Wedding Maria Amanda e João Marcos

O lindo e romântico ensaio de noivado de Ana Maria e Dino.

Felicidades para Silvana Galhera, que comanda o Salão de Beleza Aser. Ela vai as-

soprar as velinhas no próximo dia 2

Parabéns para Marcelo Guesso, que comemorou aniversário no

último dia 30.

Marcelo Assunção completou idade nova no último dia 23 e

ganha a homenagem da amiga Evanir Nhani.

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