Man Ray

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Man Ray

Luis Gustavo Fernandes Riboriski

Iluminação II – EditorialProfessor Fernando Pires

2016/1

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Emanuel Rudzirsky conhecido pelo seu pseudônimo Man Ray, nasceu nos EUA, mas passou grande parte de sua carreira em Paris, na França. Além de fotógrafo, ele também dirigia filmes e se dizia pintor acima de tudo. Revolucionou a fotografia de retratos e de moda.

Suas modelos nunca olhavam diretamente para a câmera, a iluminação não era a usual (normalmente feita de baixo pra cima, o que é “estranho” até para os dias de hoje). As poses davam a impressão de estaticidade, não havia movimento (outra marca da influência maquinicista). Man Ray é um dos fotógrafos mais importantes de todos os tempos, tanto pela sua fotografia quanto pela sua luta por livrar as artes de conceitos e regras pré estabelecidas. Em sua obra, ele representa sonhos, fantasia. Poderia ter optado por representar pesadelos, uma vez que o mundo acabara de passar por um grande guerra, e estava à caminho de outra. Man Ray utilizou o humor, a diversão para confrontar o horror da primeira metade do século XX

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TécnicaSem nenhuma preocupação em representar a realidade, sua obra é

considerada altamente experimental e conceitual. Utilizava a técnica conhecida como raiograma, que consistia em fotografar objetos sem o uso da câmera, apenas em contato com um material sensível à luz (às vezes inventava objetos, apenas para fotografá-los). Outra técnica muito empregada por Ray era a solarização, que consistia em expor o filme durante alguns instantes no processo de revelação. O resultado era uma imagem com tom metálico, como se suas modelos fossem robôs, máquinas (todo esse período dadaísta, surrealista e construtivista sofreu influência da guerra, onde as máquinas venceram os homens. Havia um sentimento de que o humano era fraco e a máquina forte, uma vontade de se tornar mecânico). Criou, também, obras abstratas, fotografando cenas montadas apenas com objetos. Suas imagens sempre possuíam um caráter minimalista.

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Man Ray usava os editoriais de moda para suportar sua arte experimental. A fotografia de moda dele era livre de qualquer conceito pré estabelecido, era, na verdade, uma visão do artista. A cada ensaio, um estudo, um experimento.

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Le violin de Ingre -1924

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Man’s lady: The iconic solarized portrait, 1930.

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Paul Poiret Hobble Skirt, 1923

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Choreographer and dancer Helen Tamiris, 1929

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Dresses by Chanel. Models standing in front of Giacometti’s Albatross.

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Man Ray for Harper’s Bazaar, 1936

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