Mais Preza - 22-03

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3 6 # comportamento música cultura internet carreira cinema moda agito PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 23 de março de 2012 Camilla Fernandes, 22 anos, formada em Publicidade e Propaganda. participou do Oasis Vila dos Pescadores em outubro do ano passado Quando se torna um ajudar hobby Se pilhou? Gostou da ideia de tam- bém fazer a diferença? Uma boa oportunidade é o Oasis Vila São Martin, que está acontecendo em São Sebas- tião do Caí, localizado a cerca de 60 quilômetros da Capital. Esse é o quarto Oasis desen- volvido no Estado e o mais le- gal: a iniciativa partiu de um grupo de escoteiros da cida- de, composto por uma turma de, em média, 20 anos. O “sonho” a ser realizado, des- ta vez, é a revitalização de uma praça e a construção de um campinho de futebol. Os voluntários já estão atrás de recursos e vão colocar a mão na massa pra valer no próxi- mo sábado, 31, quando está marcada a construção dos dois projetos. Se você ficou curioso e quer aproveitar pra fazer parte deste Oasis que está em andamento, ainda tem tempo, basta querer. E vale todo tipo de ajuda, seja um tijolinho ou a sua boa von- tade. Pra fazer parte dessa rede é só mandar um e-mail para [email protected]. Esse é apenas um exemplo das muitas formas de ajudar. E vale a dica, quem é enga- jado em projetos sociais não tem dúvida: o voluntário é sempre o mais beneficiado. Arquivo Pessoal/CP Junte um grupo de amigos. Agora, em vez de irem tomar um chimas em mais uma tarde de domingo, imaginem que vocês podem ajudar a mudar a realidade de uma comunidade que precisa muito de apoio. Achou difícil, impossível, ou um simples blablablá, que na prática não exis- te? Pois esse tipo de trabalho voluntário, assim, independente, usufruindo pura e simplesmente da boa vontade existe, sim, e já mudou a realidade de muitas pessoas em Porto Alegre e região. A ideia vem de uma metodologia batizada como Oasis, criada em 2003 pelo Instituto Elos, forma- do na época por um grupo de estudantes de Arquitetura de Santos (SP). Desde en- tão, uma turma já se propôs a ajudar, criou e executou projetos, e se descobriu dentro de uma realidade que até então não pas- savam nem perto. Mais ou menos como aconteceu com o estudante de Turismo da PUCRS, Felipe Denz, de 29 anos. Ele conheceu o projeto através de um inocente vídeo no YouTube. Ficou sabendo por uma amiga que estava rolando o Oasis em Porto Alegre, na Vila Bom Jesus. Aproveitou uma tarde do final de semana e foi lá pra conferir de perto. A partir daí, Felipe já coleciona histórias de surpreender e emocionar qualquer um. “Eu moro muito perto da Bom Jesus e nunca tinha pensado em ir lá. Se não fosse pelo Oasis, certamente eu nunca teria co- nhecido as pessoas legais, trabalhadoras e guerreiras que eu tive a honra de conviver. Saí de lá vendo a comunidade com outros olhos”, conta. O trabalho costuma durar em média um mês, mas o período é estabelecido mesmo pelo tempo disponível do grupo envolvido. Nada é engessado. Na prática, a galera se reúne, escolhe uma comunida- de que quer ajudar e, a partir daí, manda ver nas etapas propostas pelo Oasis. Os passos vão desde o primeiro contato com a localidade escolhida até a realização do desejo em comum dos moradores, que pode ser a instalação de lixeiras seleti- vas ou a construção de um campinho de futebol, por exemplo. A rede de contatos dos voluntários e os próprios moradores são os responsáveis por angariar recursos financeiros, conseguir doações de ma- teriais, incluindo a mão de obra. E esse é um dos principais diferenciais do projeto, a comunidade ajuda, se envolve e acaba se tornando o principal agente de todo o trabalho. Sem falar na recompensa dos voluntários que dão pontapé inicial nisso tudo. Para Felipe, o Oasis não só incentiva a fazer o bem de uma maneira muito sim- ples, mas também ajuda a quebrar muitos paradigmas e a acreditar na força do tra- balho em equipe. “Até hoje nenhum pro- jeto deu errado, com dedicação e união da galera tudo dá certo”. Leia mais na página 2 Felipe Denz Arquivo Pessoal/CP

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Correio do Povo

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c o m p o r t a m e n t o m ú s i c a c u l t u r a i n t e r n e t c a r r e i r a c i n e m a m o d a a g i t o

PORTO ALEGRE,SEXTA-FEIRA,23 de marçode 2012

Camilla Fernandes, 22 anos, formada em Publicidade e Propaganda. participou do Oasis Vila dos Pescadores em outubro do ano passado

Quando

se torna umajudarhobby

Se pilhou?Gostou da ideia de tam-

bém fazer a diferença? Uma boa oportunidade é o Oasis Vila São Martin, que está acontecendo em São Sebas-tião do Caí, localizado a cerca de 60 quilômetros da Capital. Esse é o quarto Oasis desen-volvido no Estado e o mais le-gal: a iniciativa partiu de um grupo de escoteiros da cida-de, composto por uma turma de, em média, 20 anos. O “sonho” a ser realizado, des-ta vez, é a revitalização de uma praça e a construção de um campinho de futebol. Os voluntários já estão atrás de recursos e vão colocar a mão na massa pra valer no próxi-mo sábado, 31, quando está marcada a construção dos dois projetos.

Se você ficou curioso e quer aproveitar pra fazer parte deste Oasis que está em andamento, ainda tem tempo, basta querer. E vale todo tipo de ajuda, seja um tijolinho ou a sua boa von-tade. Pra fazer parte dessa rede é só mandar um e-mail para [email protected]. Esse é apenas um exemplo das muitas formas de ajudar. E vale a dica, quem é enga-jado em projetos sociais não tem dúvida: o voluntário é sempre o mais beneficiado.

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Junte um grupo de amigos. Agora, em vez de irem tomar um chimas em mais uma tarde de domingo, imaginem que vocês podem ajudar a mudar a realidade de uma comunidade que precisa muito de apoio. Achou difícil, impossível, ou um simples blablablá, que na prática não exis-te? Pois esse tipo de trabalho voluntário, assim, independente, usufruindo pura e simplesmente da boa vontade existe, sim, e já mudou a realidade de muitas pessoas

em Porto Alegre e região. A ideia vem de uma metodologia batizada como Oasis, criada em 2003 pelo Instituto Elos, forma-do na época por um grupo de estudantes de Arquitetura de Santos (SP). Desde en-tão, uma turma já se propôs a ajudar, criou e executou projetos, e se descobriu dentro de uma realidade que até então não pas-savam nem perto.

Mais ou menos como aconteceu com o estudante de Turismo da PUCRS, Felipe

Denz, de 29 anos. Ele conheceu o projeto através de um inocente vídeo no YouTube. Ficou sabendo por uma amiga que estava rolando o Oasis em Porto Alegre, na Vila Bom Jesus. Aproveitou uma tarde do final de semana e foi lá pra conferir de perto. A partir daí, Felipe já coleciona histórias de surpreender e emocionar qualquer um. “Eu moro muito perto da Bom Jesus e nunca tinha pensado em ir lá. Se não fosse pelo Oasis, certamente eu nunca teria co-nhecido as pessoas legais, trabalhadoras e guerreiras que eu tive a honra de conviver. Saí de lá vendo a comunidade com outros olhos”, conta.

O trabalho costuma durar em média um mês, mas o período é estabelecido mesmo pelo tempo disponível do grupo envolvido. Nada é engessado. Na prática, a galera se reúne, escolhe uma comunida-de que quer ajudar e, a partir daí, manda ver nas etapas propostas pelo Oasis. Os passos vão desde o primeiro contato com

a localidade escolhida até a realização do desejo em comum dos moradores, que pode ser a instalação de lixeiras seleti-vas ou a construção de um campinho de futebol, por exemplo. A rede de contatos dos voluntários e os próprios moradores são os responsáveis por angariar recursos financeiros, conseguir doações de ma-teriais, incluindo a mão de obra. E esse é um dos principais diferenciais do projeto, a comunidade ajuda, se envolve e acaba se tornando o principal agente de todo o trabalho. Sem falar na recompensa dos voluntários que dão pontapé inicial nisso tudo. Para Felipe, o Oasis não só incentiva a fazer o bem de uma maneira muito sim-ples, mas também ajuda a quebrar muitos paradigmas e a acreditar na força do tra-balho em equipe. “Até hoje nenhum pro-jeto deu errado, com dedicação e união da galera tudo dá certo”.

Leia mais na página 2

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A solução? Educação.Parem as máquinas. Voltem das colinas. Co-

memore, torcedor brasileiro. Abrace seu vizinho, pule com os seus amigos. Buzine, reúna a família e fiquem orgulhosos do que eu vou contar para vocês. Venho fazendo uma análise de todos os problemas do nosso país. Saúde, corrupção, vio-lência, trânsito, desigualdade social e por aí vai. Com oito letras, uma palavra pode mudar o rumo do nosso país. EDUCAÇÃO. Um país se faz com educação. É a base de tudo. Um povo educado é um povo mais evoluído, feliz e inteligente o su-ficiente para viver em paz. Isso só é lógico para mim? Não é possível que os nossos governantes não vejam (ou não queiram ver) isso.

É um processo demorado, uma mudança que levaria anos, talvez décadas, mas que com certe-za iria dar um resultado e um país melhor para as próximas gerações. O primeiro problema a enfrentar seria a questão dos professores. Valo-rização salarial e da profissão, suporte, capacita-ção. Eles são a base de tudo. E por favor, senhores governantes, não me venham com o papo de que não tem verba, que o orçamento vai ficar compro-metido, porque dinheiro para roubar e fazer bes-teira sempre tem. Depois de realmente deixar o material humano mais importante na formação das pessoas, ou seja, os professores mais qualifi-cados, é hora de cuidarmos das nossas escolas. Eu (acho que já contei isso) sou filho de professores e estudei em colégio público 95% do ensino funda-mental e médio. Minha mãe até hoje dá aula em uma escola da prefeitura. Então, eu posso afirmar: tem muita escola que é uma vergonha. Falta ma-terial, falta cadeira, classe, banheiro sujo. Enfim, por que as pessoas de menos condição financeira precisam ser educadas num ambiente assim? É justo?

Quando a gente ajeitar a base, professores e escolas, começaremos o processo de formar pes-soas melhores. Aos poucos isso vai começar a refletir no nosso dia a dia. Quando todas as crian-ças, ricas e pobres, forem educadas da mesma maneira, repartirem os mesmos valores, tiverem as mesmas oportunidades, a desigualdade social tende a diminuir. Quando os jovens forem me-lhor educados, eles vão, finalmente, ver que beber e dirigir termina em morte. No futuro, quando es-sas crianças, que receberam uma boa educação, forem ocupar cargos políticos, elas vão realmente resolver os problemas no nosso sistema de saúde. Os adultos dessa geração não vão cruzar tantos os braços, muito menos serão tão passivos (como somos a maioria) frente a casos nojentos de cor-rupção. Um povo educado não aceita desculpa esfarrapada e nem vende voto. Um povo educado não escolhe gente suja e sem caráter para condu-zir o seu país.

Pode parecer uma ideia simples, e é. Traba-lhosa? Muito! Mas não vejo outra saída, senhoras e senhores. Copa do Mundo, petróleo ou uma eco-nomia promissora não vão adiantar de nada se não formos um povo educado o suficiente para lidar com tudo isso e crescer como nação. Já se tentou tantos caminhos nesse país, a educação não merecia uma chance de verdade?

Falamos!

Esse texto foi originalmente publicado no blog de Guilherme Alf (guilhermealf.com.br) e o seu conteúdo é de responsabilidade do autor.

Guilherme [email protected]

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/CPUm estudo recente

sobre o futuro visto pelos olhos dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos, feito pela agência Box 1824, identificou uma curiosa característica da gurizada de hoje em dia: a maioria é muito sonhadora. Segundo a pesquisa, além da vontade de contribuir com um país melhor, a galera, de fato, tem se puxado pra isso. O objetivo deles não é fazer grandes revoluções pra mudar o mundo, mas sim realizar pequenos sonhos e as chamadas “microrrevoluções”. Além disso, outro ponto destacado pelo estudo foi o fato de que a gurizada anda cada vez menos individualista. Notícia boa, hein?!?

Jovens sonhadores“Fazer trabalho voluntário na ONG Um Pequeno Desejo me faz muito bem! Sempre que entrego algum presente ou consigo realizar o sonho de uma criança sinto a felicidade dela. Faço bem a eles e, ao mesmo tempo, faço muito bem pra mim.”Rafael Moraes, 24, estudante de Direito/PUCRS – Voluntário do projeto Um Pequeno Desejo

“Sempre militei no movimento estudantil defendendo valores de bem, e quando me

convidaram pra participar do Vida eu percebi que tinha tudo a ver. Me identifiquei com a causa e

com o formato. A gente fala de jovem pra jovem, em uma linguagem descontraída e cativante

tentando levar a principal mensagem da fundação: o cuidado com a vida. Quando conversamos com

a gurizada na festa, no parque ou na praia é como se uma energia diferente tomasse conta da gente. Ser voluntário, além de contribuir e ser muito bom para o desenvolvimento da sociedade, é a certeza

de um crescimento pessoal e social enorme.”Guiga Narcizo, 23, estudante de Relações

Públicas/PUCRS – Voluntário da Fundação Vida Urgente

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Sua banda no Palco PUCRSVocê tem uma banda pronta com repertório e tudo, mas falta um palco pra mostrar o talento? Então te liga no Palco PUCRS que tá recebendo inscrições até o dia 9 de abril. Os alunos de graduação da universidade que estão a fim de entrar nessa devem apresentar um DVD com um videoclipe produzido pela própria banda de, no máximo, 10 minutos, cópia do RG dos integrantes, comprovante de matrícula dos que estudam na PUCRS e a ficha de inscrição que está disponível no site da universidade. Os vencedores vão poder gravar um videoclipe e usufruir da estrutura de um estúdio profissional por 40 horas, além de abrir o show de uma banda do Estado e (ufa!) ganhar 100 camisetas com o logotipo do grupo. Curtiu? Então vai lá na Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, sala 109 do prédio 1 do Campus e te inscreve. Mais informações: (51) 3320-3708.

Campeonato de gameAmantes do vídeo-game têm encontro marcado no dia 31 de março. É que o Senac está promovendo um superdebate sobre os processos de criação de jogos e o mercado de games. Além de várias palestras, vai acontecer um campeonato on-line do jogo Unreal Tournament. Quem vencer a disputa ganha uma bolsa integral no curso de Desenvolvedor de Games que deve começar em abril no Senac. As inscrições podem ser feitas, de graça, pelo e-mail [email protected].

Essa é para aqueles que sonham em ser as próximas estrelas da TV. O objetivo do curso é apresentar as características da reportagem em tele e conhecer o universo dos repórteres. A oficina, além de contar com palestra de especialistas, promete muita mão na massa. No final, todo mundo que participou vai receber um DVD personalizado com a sua matéria. O início dos encontros acontece no dia 14 de abril. Tá a fim de saber mais? É só ligar pra (51) 3737-7730!

Credpuc recebe inscriçõesO Programa de Crédito Educativo da PUCRS está recebendo inscrições até o dia 29 de março. O financiamento, que tem como foco aos estudantes de graduação, também aceita aquele pessoal que está com a facul trancada. Pra se inscrever é só entrar no site www.pucrs.com.br.

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O BairristaO melhor colunista do Rio Grande. E do mundo também!Porto 240!

Neste domingo rola no AnfiTeatro Por do Sol o Porto 240,o presente de aniversário do Grupo Record à cidade de Porto Alegre. Serão cinco shows que rolam a partir das 15h. O funk fica por conta do gaúcho MC Jean Paul, que recentemente lançou o clipe da música Te Namorar, e do carioca Buchecha que promete tocar todos os seus hits. O sertanejo será comandado pela dupla Marlon e Maicon, que acaba de lançar a música Doida Varrida, uma das mais tocadas nas rádios de todo o Brasil. O Tchê Guri, banda gaúcha indicada ao Grammy Latino, é mais uma das atrações e aproveitam o show para lançar o seu segundo DVD. Encerrando a programação os pagodeiros do grupo Jeito Moleque prometem tocar os sucessos de todos os seus discos em um show recheado de hits. O nosso Guilherme Alf vai ser o DJ e um dos apresentadores do evento. A entrada é franca, então, domingo, te JOGA PRA LÁ!

O Bairrista é uma coluna de humor com conteúdo do portal “obairrista.com”, que é uma enganação, um portal de mentira, totalmente fictício. Se tu, tua empresa, ou teu CTG se sentirem ofendidos ou difamados por qualquer conteúdo inventado pelos nossos gênios gaudérios, entre em contato imediatamente pelo e-mail [email protected].

Nova versão do game Red Dead Redemption será ambientada na guerra dos Farrapos

E o Oscar vai para?

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No camarim delesEssa semana termina e a outra começa com dois baita shows em Porto Alegre. Depois de

amanhã, domingo, é dia da superprodução do ex-integrante do Pink Floyd Roger Waters. O cantor, de 68 anos, até que não exige muita frescura no camarim, não (se a gente comparar com algumas

estrelas que aparecem por aí, até que ele é bem discreto). A maior exigência, ou seria preocupação da produção do músico, é com a alimentação. Em solo gaúcho, as comidinhas de Waters serão preparadas por sua exclusiva equipe de cozinha. Inclusive, o próprio chef do artista é quem compra os ingredientes e serve as refeições. Logo depois do showzaço do ex-Pink Floyd, outro veterano desembarca na Capital na terça, 27, Joe Cocker. E, nesse camarim, absolutamente nenhuma extravagância. Plantas, barras de chocolate, água mineral e refrigerante estão dentre as solicitações singelas de Cocker, tudo muito normalzinho.

Pra quem quiser ver esses dois megashows, ainda dá tempo. Os ingressos para a apresentação de Roger Waters, que rola no Estádio Beira Rio a partir das 20h, estão à venda na Multisom da Andradas, pelo site ticketsforfun.com.br e pelo telefone 4003-5588. A bilheteria externa do Gigantinho abre

amanhã e também no domingo, a partir das 10h, para pagamento em dinheiro e cartões. Já Joe Cocker se apresenta no Pepsi On Stage, às 21h, e os ingressos estão à venda na Loja My Ticket, na Padre Chagas, 327, 06, aberta de segunda a sábado, das 8 às 18h, no ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-1212.

por Susi Borges@susiborges

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Os fãs da saga RDR - Red Dead Redemption - estão ansiosos com a continuação do game que é sucesso no mundo todo. Os executivos da Rockstar Games anunciaram que o próximo jogo da série será totalmente am-bientado na guerra dos Farra-pos, marco da história gaúcha. “O primeiro se passou no velho Oeste americano, agora teremos uma versão gaúcha. Provavel-mente mais um sucesso de críti-ca e público”, disse o chefe exe-

cutivo da Rockstar, Mark Ingram. A Rockstar é a mesma fabrican-te de outro sucesso dos games: o polêmico GTA - Grand Theft Auto. O game que narra a histó-ria de um criminoso que rouba carros e realiza serviços para a máfia é alvo de muitas críticas de pais e psicólogos. Ingram não descartou uma versão do game GTA também para os gaúchos. “Estamos pensando em lançar o GTA Cidade Baixa”, deixou esca-par o chefe executivo.

O jogador do Internacional, Oscar, ainda não sabe qual clube irá defender. O meia, que tem contrato com o clube gaúcho, aguarda decisão da Justiça para saber se continuará em Porto Alegre ou se irá retornar para São Paulo. Por telefone, o jogador revelou estar muito feliz no Rio Grande do Sul e disse que confia nos advogados colorados. Em mais um furo de reportagem, O Bairrista revela que Oscar não terá que sair do Estado nem do Internacional. A decisão da Justiça gaúcha prevalece sobre qualquer outra Justiça do mundo. Ou seja, por mais que a Justiça de SP dê ganho de causa para o São Paulo Futebol Clube, a decisão da Justiça gaúcha é que vai definir pra onde o atleta irá. “Ele pode ficar tranquilo. Se o passaporte dele estiver ok e o visto de trabalho no Estado estiver válido, ele perma-nece no Inter”, revelou a advogada do esporte, Martha Gonçalves.

Confira os horários15h DJ Guilherme Alf

16h MC Jean Paul

17h Tchê Guri

18h10 Buchecha

19h30 Marlon e Maicon

20h50 Jeito Moleque

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por sossego

S e x t a - f e i r a , 2 3 d e m a r ç o d e 2 0 1 24Não, eles não são nerds. Só

fazem parte de uma geração que prefere dar lugar ao sossego, ao invés das noites em claro nas baladas. Essa turma tem feito vo-lume nas livrarias, nos parques e nos bares de Porto Alegre. Não é à toa que, de uns tempos pra cá, a maioria dos novos estabeleci-mentos voltados para o entre-tenimento na Capital tenha se resumido a pubs ou até mesmo restaurantes temáticos com ca-

racterísticas mais elabora-das e que viraram ponto de referência.

Mas, mesmo com vá-rias opções mais tranqui-

las do que as festas fortes da noite, ainda existe o outro grupo: o dos que encontram em casa uma maneira de se divertir e não veem nenhum problema nisso. A estudante de jornalismo, Bru-na Fernanda Suptitz, 21, que mora em um dos lugares mais agita-dos da noite porto-alegrense, o boêmio bairro da Cidade Baixa, não usufrui de toda a estrutura que a localização oferece. “Sair pra mim é tomar chimarrão com

os amigos na Redenção ou no Gasômetro nos finais de sema-na. Gosto também de caminhar sem rumo e conhecer lugares novos”, conta. Já para Guilherme Almeida, 19, também estudante de jornalismo, podendo evitar lugares lotados e barulhentos é a conta, “eu sempre preferi pro-gramas mais sossegados, prefiro coisas menores, mais tranquilas, sempre achei mais divertido”, revela Guilherme, que também aposta em um bom livro como passatempo.

Aliás a leitura está dentre os divertimentos preferidos dos jovens, ocupando liderança já há algum tempo. Esse comporta-mento só reflete uma tendência que vem se fortalecendo desde 2009, quando os títulos infan-to-juvenis passaram para o se-gundo lugar na participação do mercado editorial, ficando atrás somente dos livros didáticos. In-dicador que leva a crer que está por vir uma safra cada vez mais ligada à leitura e, provavelmente, valorizando ainda mais seu can-tinho em casa.

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A estudante de Jornalismo, Bruna

Suptitz, mora no fervo da Cidade Baixa e,

mesmo assim, prefere o descanso e o

sossego de casa e dos parques de

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Guilherme Almeida

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“A minha birra é mesmo com as festas, não me chama a atenção. Acho que é o conceito que não me atrai: beber todas, ficar com várias pessoas, ouvir música ruim. Um dia fui

em uma festa com o meu namorado, pagamos caro e fomos embora em meia hora, porque o clima não se encaixava conosco. Sinceramente, me senti desrespeitada, pois

todos ignoravam o fato de que eu tinha um namorado ou que ele tinha uma namorada – e estávamos sempre de mãos dadas. Acho ótimo que as pessoas saibam se divertir em festas, é genuíno, mas não faz parte de mim. Eu estaria mentindo se dissesse que pre-

ciso dançar até o chão pra liberar as energias, que preciso beber pra esquecer os meus problemas. O meu programa ideal é sair com os meus amigos e meu namorado, fazer uma rodinha de violão e passar a noite inteira cantando e conversando. E tudo isso não

significa que eu não seja uma pessoa agitada, que eu prefira ficar na minha, que eu não goste de sair....o meu conceito diversão é outro!”

Bárbara Kreutz Pustai, 21, estudante de Jornalismo na PUCRS

Não vejo problema nenhum em trocar balada por um programa mais sussa. O legal mesmo é fazer o que se está a fim, independente da progra-mação, e isso não quer dizer que a pessoa não tenha vida social. Treice Biazus, 24, forma-da em Comércio Exterior

Pra quê festa?A

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EntradaFranca.

VEMAÍ O PORTO 240. DIA 25DEMARÇO, ÀS 15H. NÃO PERCA.JEITOMOLEQUE •MARLON EMAICON • BUCHECHA • TCHÊGURI •MC JEAN PAUL

Apoio: Realização:

AnfiteatroPôr do Sol.