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Hoje é o Dia Mundial do Rock. Nada mais natural do que a gente trocar uma ideia com alguém que entende há anos do assunto: Supla. Ele é o representante roqueiro na bancada de jurados do reality show Ídolos. Em tempos em que todo roqueiro é hipster, Supla é quase a resistência do bom e velho rock’n’roll. Ele é tipo o David Bowie brasileiro, com aquele estilão todo e suas inúmeras personas: começou na banda Tokyo, nos anos 80, de onde surgiu a famosa “Garota de Berlim”, já fez filme com a Angélica, participou de reality show, apresentou programas de TV e foi o rei dos piores clipes do mundo no final dos anos 90 da MTV – título dado pelo agora colega de programa, o apresentador Marcos Mion. E, além disso, o Supla é um cara legal que seria muito nosso amigo. Chegou pra conversar com o Mais Preza depois de um dia inteirinho de gravações, daquele jeito, misturando português com frases de efeito em inglês (que você vai perceber na entrevista logo abaixo). Nas audições, que rolaram nessa semana em Porto Alegre, ele e os outros jurados ouviram dezenas de gaúchos na etapa inicial do reality. Mas nenhum rock star a caminho ainda, de acordo com o Supla. “Até agora, só veio um pessoal sertanejo. Eles até ficam preocupadíssimos quando me veem”, revela. Confere aí o papo que a gente teve com o papito: Você é o primeiro jurado rock’n’roll do programa. Você acha que dessa vez o vencedor pode ser um roqueiro? Eu sou um jurado, não posso ir só pelo meu gosto musical. Quero ir por quem tiver me emocionando. Teve um cara na audição, por exemplo, que não cantou rock, não era bonito, não cantava muito bem, mas tinha uma atitude muito legal, uma coisa brasileira. Ele me passou uma emoção. Tinha um estilo próprio. Você via que ele não tinha muita grana, mas construiu um estilo legal. E isso é o que vale. Porque dinheiro não é sinônimo de ter estilo. Vêm umas peruas que só vestem marca disso, marca daquilo, e fica um “cafonalha”, tá ligado? Pra mim, tanto faz se é roqueiro ou do samba, tem que passar uma emoção. Tem alguma coisa que você não aguenta mais nos candidatos? Acho que o repertório podia mudar um pouco. São sempre as mesmas músicas, c’mon man! Esse cara que eu falei até trouxe uma música diferente, mas teve gente que fez isso e não empolgou, ao contrário dele. É um todo né, champs, tem que ter um estilo, carisma, afinação. Não precisa também ser aquela voz perfeita. Frank Sinatra, quando começou, tinha uma voz pequeninha, mas, com o tempo, foi melhorando. Você tá sempre muito estiloso. Tem algum momento do dia em que o Supla está básico? Hoje eu tô básico! Só uma calça de couro e jaqueta de couro. E o cabelo também já acorda meio nessa parada sempre. Quando eu tô a fim, eu pinto de branco. Quando eu tô a fim, deixo a raiz castanha. Mas eu acho importante você ter um estilo, ainda mais no show business, you know? You have to be a f* style, man, porque a concorrência é muito grande. Quando era garoto, tinha uns 16 anos, eu vi um show do Bowie, na Alemanha, com aquele cabelo branco, falei “uau” e me inspirei. Resolvi usar aquilo de referência. E estilo é isso, você tem que pegar suas referências e montar o seu próprio. 5 2 # Tarsila Pereira comportamento música cultura internet carreira cinema moda agito PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 13 de julho de 2012 O último roqueiro MARCOS MION e sua irreverência no Ídolos PÁG.2 SEXTA 13 a bruxa tá solta no Verdades PÁG.3 CARA NOVA no rock gaúcho PÁG.4 Brothers Atualmente, Supla viaja o mundo ao lado do irmão João Suplicy com o Brothers of Brazil, projeto que mistura bossa-nova com rock. Agora em maio eles tocaram no Festival Bamboozle, nos EUA, que também tinha no line up Foo Fighters e Blink 182. O novo disco “On My Way” foi lançado em junho de forma independente aqui no Brasil. Dá pra ouvir as músicas, assisr aos clipes e muito mais lá no site oficial brothersorazil.com.br.

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Edição do Mais Preza #52

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Hoje é o Dia Mundial do Rock. Nada mais natural do que a gente trocar uma ideia com alguém que entende há anos do assunto: Supla. Ele é o representante roqueiro na bancada de jurados do reality show Ídolos. Em tempos em que todo roqueiro é hipster, Supla é quase a resistência do bom e velho rock’n’roll. Ele é tipo o David Bowie brasileiro, com aquele estilão todo e suas inúmeras personas: começou na banda Tokyo, nos anos 80, de onde surgiu a famosa “Garota de Berlim”, já fez filme com a Angélica, participou de reality show, apresentou programas de TV e foi o rei dos piores clipes do mundo no final dos anos 90 da MTV – título dado pelo agora colega de programa, o apresentador Marcos Mion.

E, além disso, o Supla é um cara legal que seria muito nosso amigo. Chegou pra conversar com o Mais Preza depois de um dia inteirinho de gravações, daquele jeito, misturando português com frases de efeito em inglês (que você vai perceber na entrevista logo abaixo). Nas audições, que rolaram nessa semana em Porto Alegre, ele e os outros jurados ouviram dezenas de gaúchos na etapa inicial do reality. Mas nenhum rock star a caminho ainda, de acordo com o Supla. “Até agora, só veio um pessoal sertanejo. Eles até ficam preocupadíssimos quando me veem”, revela. Confere aí o papo que a gente teve com o papito:

Você é o primeiro jurado rock’n’roll do programa. Você acha que dessa vez o vencedor pode ser um roqueiro?

Eu sou um jurado, não posso ir só pelo meu gosto musical. Quero ir por quem tiver me emocionando. Teve um cara na audição, por exemplo, que não cantou rock, não era bonito, não cantava muito bem, mas tinha uma atitude muito legal, uma coisa brasileira. Ele me passou uma emoção. Tinha um estilo próprio. Você via que ele não tinha muita grana, mas construiu um estilo legal. E isso é o que vale. Porque dinheiro não é sinônimo de ter estilo. Vêm umas peruas que só vestem marca disso, marca daquilo, e fica um “cafonalha”, tá ligado? Pra mim, tanto faz se é roqueiro ou do samba, tem que passar uma emoção.

Tem alguma coisa que você não aguenta mais nos candidatos?Acho que o repertório podia mudar um pouco. São sempre as mesmas

músicas, c’mon man! Esse cara que eu falei até trouxe uma música diferente, mas teve gente que fez isso e não empolgou, ao contrário dele. É um todo né, champs, tem que ter um estilo, carisma, afinação. Não precisa também ser aquela voz perfeita. Frank Sinatra, quando começou, tinha uma voz pequeninha, mas, com o tempo, foi melhorando.

Você tá sempre muito estiloso. Tem algum momento do dia em que o Supla está básico?

Hoje eu tô básico! Só uma calça de couro e jaqueta de couro. E o cabelo também já acorda meio nessa parada sempre. Quando eu tô a fim, eu pinto de branco. Quando eu tô a fim, deixo a raiz castanha. Mas eu acho importante você ter um estilo, ainda mais no show business, you know? You have to be a f* style, man, porque a concorrência é muito grande. Quando era garoto, tinha uns 16 anos, eu vi um show do Bowie, na Alemanha, com aquele cabelo branco, falei “uau” e me inspirei. Resolvi usar aquilo de referência. E estilo é isso, você tem que pegar suas referências e montar o seu próprio.

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PORTO ALEGRE,SEXTA-FEIRA,13 de julhode 2012

O últimoroqueiroMARCOS MIONe sua irreverência no ÍdolosPÁ

G.2 SEXTA 13

a bruxa tá solta no VerdadesPÁG

.3 CARA NOVA no rock gaúchoPÁ

G.4

BrothersAtualmente, Supla viaja o mundo ao lado do irmão João Suplicy com

o Brothers of Brazil, projeto que mistura bossa-nova com rock. Agora em maio eles tocaram no Festival Bamboozle, nos EUA, que também tinha no line up Foo Fighters e Blink 182. O novo disco “On My Way” foi lançado em junho de forma independente aqui no Brasil.

Dá pra ouvir as músicas, assistir aos clipes e muito mais lá no site oficial brothersofbrazil.com.br.

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Quase

a última

Vitória Famer, 20 anos, de Porto Alegre, apostou em uma tática diferente da adotada por Gabriel: ir tarde, entrar no ginásio quase que por último e ficar menos tempo no frio e na chuva. Pra ela, era preciso cuidar da voz pra fazer bonito na hora do teste. A guria é tão apaixonada pela música que, temendo a vida inconstante dos palcos, escolheu estudar Jornalismo pra poder, além de fazer, falar de música. Mas deixa claro: largaria tudo a qualquer momento pra sair cantando pelo mundo. “Sei que tudo isso também é questão da sorte, mas ela está ao meu lado”, acredita Vitória. A guria apostou na MPB e, confiante, ia escolher a música no calor da hora levando em conta a intuição. Te mete!

do Mion

2 S e x t a - f e i r a , 1 3 d e j u l h o d e 2 0 1 2

Pra se situar

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A irreverência

Trair é uma escolhaO assunto é tabu. É muito difícil falar aberta-

mente sobre isso, embora entre amigos o tema seja tratado com frequência em qualquer lugar do mundo. Quem não conhece alguém que já traiu ou foi traído em um relacionamento amo-roso? Estou falando de “outros”, mas me arrisco a afirmar que 90% das pessoas já traiu ou foi traí-da. Eu já traí (e não digo isso com orgulho) e já fui traído (assumidamente uma vez, mas vai saber, né?!). Sofri (diferentemente) nos dois casos. Exis-tem muitos tipos de traição, então, pra continuar no papo, vamos definir aqui que considero con-sumado o fato de trair quando alguém que tem um compromisso (namoro, casamento, o que for) firmado e mesmo assim beija e/ ou avança ainda mais com uma terceira pessoa, certo?

Quando descobri que tinha sido traído (ela teve a grandeza (!) de me contar) fiquei boquia-berto. Fiquei imaginando ela beijando o outro cara, enquanto eu tava na praia beijando outra guria que nem lembro o nome (sic). Rapidamen-te me dei conta que eu não tinha nenhum direi-to de ficar brabo, pois tinha feito o mesmo (em-bora eu tenha negado). Enfim, o fato é que doeu, e muito! Tu te sentir preterido, tu ver que aquela pessoa que está ao teu lado todos os dias “se en-tregou” para outro cara mexe com o teu ego, com o teu íntimo, com o teu interior. Na frente dos outros tu pode até disfarçar, dizer que nem gos-tava mais, que nem se importava, mas quando coloca a cabeça no travesseiro vem tudo de novo. Comigo foi assim, durou quase um mês, até que eu resolvi aceitar, esquecer e partir pra outra. Ser corno também não é o fim mundo.

A pior parte da traição, acredito que seja a decepção que tu causa na outra pessoa. Por mais problemas que uma relação possa ter, o normal é tu te “juntar” com alguém que tu goste, que tu tenha carinho, que tu queira bem. Ver alguém sofrer por um erro teu dói demais. Perder é a con-sequência, o preço é fazer mal pra alguém que só te fez bem. Essa dor não é vista pela sociedade, não aparece nas redes sociais, não transparece aos quatro ventos e é por isso mesmo que ela é dolorida. Aquela velha história, tu pode fingir pro mundo inteiro, mas não pra si mesmo. Foi assim que eu me senti quando aprontei. Sabia que ti-nha feito mal a uma pessoa que (até onde sabe-mos) só queria me fazer bem. Aprendi a lição e prometi que nunca mais ia machucar quem gos-ta de mim.

Certa feita coloquei a conta da traição na idade e na maturidade. Tolo engano. As experi-ências que a gente vivencia mostram pai (e mãe) de família traindo. Também achava que quando vem o casamento, os filhos, uma família, essa chama do desejo por outras pessoas some. Mais uma vez estava enganado. Trair ou não passa por uma decisão pessoal. Os fatores que podem levar alguém a cometer este ato são inúmeros, mas sempre temos uma escolha. E é uma esco-lha simples: eu quero ou não fazer mal a alguém que me faz bem. O resto é desculpa. Então ami-gos (as), quando a oportunidade de trair apare-cer (e hoje ela quica na nossa frente toda hora), pense se um beijo ou uma noite valem a dor de quem você gosta.

Falamos!

Esse texto foi originalmente publicado no blog de Guilherme Alf (guilhermealf.com.br) e o seu conteúdo é de responsabilidade do autor.

Guilherme [email protected]

E o primeiro mês do Plante Tua Ideia chegou ao fim. Durante as três últimas edições do Mais Pre-za publicamos sugestões de uma galera que, ao invés de reclamar, pensou em ideias para melho-rar alguma coisa a sua volta. “Biblioteca de Tro-cas”, do Gustavo Sobral, “Árvores mais Nossas”, do Cleber Sana, e a sugestão do Felipe Viana, “Cinturão Verde”, foram os projetos que recebe-

ram mais “curtir” do público. Agora, essas ideias ganharão apoio e articulação profissional para serem projetadas por organizações civis, empre-sariais ou governamentais e, assim, se tornarem realidade. Legal, né? Se você que saber mais sobre o projeto e ficar por dentro das propostas vencedoras, vai lá no site plantetuaideia.com.br que tá tudo explicadinho.

O primeiro

da fila

Quase 24 horas sem dormir, pés molhados e muito, mas MUITO frio. Ser o novo ídolo do Brasil compensa tudo isso? Pra Gabriel Elias da Silva, 18 anos, mais do que compensa. O guri que viajou quase 10 horas de Itajaí (SC) até Porto Alegre foi o primeiro a chegar ao ginásio e conquistou a ficha 0001. Gabriel, que é vocalista de uma banda e trabalha com o pai em Santa Catarina, canta por hobby desde criança e, superconfiante, tem certeza que chegou a sua vez. “Não tô me importando nem um pouco com a chuva ou com o cansaço. Tô achando é muito divertido tudo isso”. Otimista, ele aposta na música “Onde Estiver”, do NX Zero, pra conquistar o coração dos jurados.

Munido de quatro meias e várias camadas de roupa, Marcos Mion animou a manhã do pessoal que estava na fila suportando frio e chuva na espera pelo início da seleção do reality show Ídolos. O cara foi escalado para apresentar a quinta temporada do programa que, no último sábado, permitiu que a gauchada mostrasse seu talento, no Gigantinho.

Com seu jeito irreverente, o apresentador já deu um ar mais divertido para a edição. Mas deixou claro: apesar da sua imagem nata de “trollador”, conhecida por seus programas de humor, no Ídolos ele será só carinhos com os participantes. “Não tem jeito. Quando a gente começa a conviver com os candidatos, tem a real noção de que estamos lidando com a meta de cada um, que muitas vezes é o sonho de uma família inteira”, contou Mion, garantindo que, por ele, todo mundo ganhava.

Apaixonado pela nova incumbência, o apresentador define a valorização da oportunidade de se tornar um ídolo como a principal característica do reality na sua versão brasileira. “Como subir na vida no Brasil é mais difícil, a oportunidade é levada mais a sério. Fora do país (ele se refere aos reality shows gringos do mesmo formato) o objetivo maior costuma ser a fama, aqui, o que move são sonhos de uma vida melhor”, acredita o apresentador, que define o calor humano como a principal característica do Ídolos Brasil.

Mion seguiu curtindo – ou não – o frio do Estado até esta terça-feira. O apresentador confessou que chegou a acordar com torcicolo e “todo errado” por não estar acostumado com as temperaturas tão baixas do Rio Grande do Sul. Se foi difícil assim pra ele, já imaginou como aguentou firme a gurizada que passou horas e horas na rua à espera dos testes? Não precisa imaginar, logo ao lado a gente conta.

Além de Porto Alegre, Salvador (BA), Goiânia (GO) e Rio de Janeiro já receberam a audição do programa. O Ídolos tem como jurados Fafá de Belém, Supla e Marco Camargo. A gurizada que for escolhida vai pra São Paulo participar das etapas mais avançadas. O programa estreia na Record em setembro e vai premiar o vencedor em R$ 500 mil, além da gravação de um CD.

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Looks Like Porto AlegreHoje rola mais uma edição da Looks Like PoA, no Cabaret (Independência, 590), só que, desta vez, mais especial. É o Happy Rock’n’roll Day que vai, claro, celebrar o Dia do Rock. Pra ganhar desconto e pagar R$ 20 na entrada, é só ir com uma camiseta da sua banda preferida. Quem não se pilhar, paga R$ 25. O som fica por conta dos anfitriões Vini Chagas e Amandita, Felipe Lima, Maurício Placeres e Thiago Piccoli.

De volta aos palcos com o disco “Elektra”, o RPM promete embalar o público no Teatro do Bourbon Country (av. Túlio de Rose, 80) com seus clássicos e várias músicas inéditas. O show rola domingo, às 20h, e os ingressos estão à venda na My Tickets (Andradas, 1425 e Padre Chagas, 327), Óticas Diniz (BarraShoppingSul e Bourbon Wallig), pelo telefone 4003-1212 e no ingressorapido.com.br. Mas te liga, só tem disponível pista a R$ 80. Informações no (51) 8289-2328.

Pata de Elefante hojePra caprichar no encerramento da Semana do Rock no La Estación Pub (Miguel Tostes, 941), rola hoje, a partir das 19h, show com a Pata de Elefante. Os ingressos custam R$ 25. Quer pagar mais barato? É só colocar teu nome e o dos teus amigos na lista, pelo e-mail [email protected]. Informações: (51) 3377-0333.

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o/CP Só nas 3 primeiras músicas

por Susi Borges@susiborges

Cine Mais Preza

O Falando Umas Verdades é a reunião de um pouco de tudo que a galera da redação do Mais Preza pensa, abordado de um jeito divertido e bem humorado. Até porque a gente acredita que bom humor não faz mal a ninguém. Aproveita e passa lá no blog que todo dia tem um post novinho pra você se divertir e ficar bem informado, de um jeito preza! (maispreza.com.br)

Foto

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o/CP

Tá vendo essa foto lindona, aí? Pois essa e outras obras-primas de fotógrafos topssímos estarão expostas no BANX (Alameda Francisco Barcelos, 127), que recebe mais uma edição do “Red Bull 3 Músicas Sem Flash”. A ideia é expor o que os fotógrafos conseguem captar no escasso tempo que eles têm para garantir os melhores cliques de um grande show, que é apenas nas três primeiras músicas – e sem flash. O melhor disso tudo é que, no último dia, da exposição, no

domingo, quem estiver por lá vai ter a chance de levar uma dessas fotos lindas pra casa, que serão sorteadas. A programação do “3 Músicas Sem Flash”, que começa hoje, a partir das 19h, também conta com workshops e, claro, música, muita música. Amanhã começa às 10h (não esqueça que no BANX rola um almoço esperto) e ainda terá show com a banda Second Hand. Domingo, a visitação, que é gratuita, também inicia-se a partir das 10h da manhã.

Selinho verde no rockUma ideia bem bacana e que bate de frente com quem jura que atitude rock é bagunça e nada

tem a ver com preocupação ambiental. O MudaRock incentiva que, por meio de downloads, sejam plantadas árvores em todo o território brasileiro. A meta é chegar a um milhão de downloads, que irá gerar o mesmo número de mudas plantadas. São dez grupos do novo rock brasileiro cantando músicas do legendário Erasmo Carlos. O mais tri é que, entre os artistas que estão apoiando a causa, tem duas bandas gaúchas queridas: a Fresno e a Cachorro Grande. Vai lá no mudarock.com.br, baixa tua

música gratuitamente e já garante tua arvorezinha nesse Brasilzão. Aproveita e dá uma lida no blog do site, que é bem legal e divulga ações de grandes bandas que ajudam nosso planeta. :)

RPMdomingo

A Bruxa do IndesignQuatro estudantes de design vão a uma convenção nacional de designers e depois somem misteriosamente. Dias depois, são encontrados só os smartphones com as fotos do Instagram com vultos do que seria a famosa bruxa criadora das fontes Comic Sans e Impact.

O Bebê de Rosemary22 anos depoisO filho de Rosemary agora tem 22 anos e trabalha como social media de uma agência de publicidade (além de fazer bicos atacando de DJ). Tem também um blog, no qual compartilha opiniões sérias sobre a sociedade contemporânea.

Sexta-feira 13, dia de cuidar bem por onde anda: levantar com o pé direito, só sair na rua depois que o gato preto da sua vizinha estiver fora da área, não passar por debaixo das

escadas e cuidar pra não quebrar aquele espelho da sua tia e nem abrir o guarda-chuva dentro de casa. E, apesar desses cuidados, é provável que você perca o ônibus duas vezes, perceba que a fatura do seu cartão de crédito venceu faz 5 dias, leve um pé do peguete da semana, entre outras coisas que é melhor nem reproduzir aqui no papel, né? Mas tudo bem, o importante é ter saúde e conteúdo. Pensando nisso, no episódio de hoje do #FalandoUmasVerdades, bolamos a sinopse de cinco filmes de terror pra se assistir numa sexta, 13. Nenhum deles existe, mas certeza que seriam todos geniais. Fica aí a dica Hollywood!

Sexta-Feira 13 Jason chega a Porto Alegre

Jason Voorhees chega à capital gaúcha, mas, cansado de sair esfaqueando a galera, ele agora montou uma banda de rock com influências sessentistas e escreve poesias, apresentando-se em saraus.

Psicose

Laurinha conhece Betinho numa balada e eles iniciam um lindo namoro. Mas ela não contava com Claudinha, ex-namorada psicopata dele que ainda não superou o fim da relação.

500 dias com ela

Um cara conhece uma mina de estilinho vintage e usuária do Tumblr, se apaixona, leva um pé e fica 500 dias sofrendo revés amoroso... OH WAIT, esse filme já existe, eu sei, e nem é de terror, mas eu choro e durmo de luz acesa por uma semana quando assisto.

Eu Sei o Que Vocês Fizeram na Sexta-feira PassadaUm maligno fotógrafo da balada com uma única missão de vida: registrar os piores momentos das pirigóticas na noite, tagueando na segunda-feira as mais vergonhosas.

O Chamado Indie RockUm mistério envolvendo uma banda do Brooklyn: todos que assistem aos seus vídeos do YouTube recebem uma notificação no Facebook dizendo “8 dias” (porque 7 é muito mainstream) e, logo em seguida, desaparecem.

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Erick EndresMais um nome para guardar. O Erick, que também mar-

cou sua estreia nos palcos no domingo, junto com o Garage Monsters, tem só 14 anos. Ganhou sua primeira guitarra com seis. Tudo bem, talvez a influência do instrumento venha do pai, já que ele é filho de Fredi Endres, guitarrista da Comunida-de Nin-Jitsu. Mas a atitude e segurança do garoto nos palcos representa muito mais do que apenas levar adiante o dom de família. Segurança que já vem de um respaldo de duas mú-sicas tocadas em rádio e de toda bagagem que o garoto traz nas influências bem orquestradas entre Jimi Hendrix, Black Sabbath e John Frusciante. Ah, a maioria do som do Erick é instrumental e tudo é composição própria.

Ouve aqui ó soundcloud.com/erickendres e passa no blog que tem vídeos

que separamos dele: maispreza.com.br.

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Thiago Piccoli (direita) e os integrantes do Wilco, em Austin, no Texas (@tomatemaravilha)

Agaleria dessa semana é aquela que a gente avisou por aqui, lembram? Especial, com fotos do Instagram da nossa promo do Gig Rock (que ainda tá rolando no Beco, hoje tem show das bandas Identidade e The Virgins). A galera deu um banho de criatividade e mostrou que atitude rock é muito mais do que uma pose num show na frente de uma banda ou fotos de solo de guitarra. Dá uma conferida nas que a gente mais curtiu. Ah, essa turma linda aí também vai assistir a todos os shows que estão rolando no Gig Rock de barbada, com direito a um acompanhante. #preza

As novas caras do rock gaúcho

Susi [email protected]

Eles podiam estar combinando qual a próxima festa do final de sema-na. Aproveitando as tardes passeando no shopping ou andando de skate no

Marinha. Passando o tempo com o que qualquer jovem porto-alegrense de 16, 17 anos está acostumado. Só que prefe-riram fazer parte da exceção e ocupar – toda – a hora livre manipulando ins-trumentos, fazendo música. O Neno e o Nick (guitarras e vocais), Kim (baixo) e

a Tai (bateria) formam o Garage Mons-ters, banda de Porto Alegre que nem fez um ano de vida, mas já tem uma histo-rinha para contar. No último domingo, no Beco, na Capital, aconteceu a estreia oficial do grupo nos palcos. A personali-dade no som dessa gurizada de cara já desperta a atenção para o que, talvez, possa ser o prenúncio de uma nova rou-pagem para o tradicional rock gaúcho. Com influências muito bem marcadas pelo som dos anos 60 e 70, eles são ca-tegóricos ao dizer que nem conhecem o que rola de novo. Querem mesmo trans-formar o que curtem e escutam em casa em música e atitude nos palcos. E, para comemorar o Dia do Rock, o Mais Preza foi lá na estreia, conversou com essa tur-ma nova e passa a barbada: fiquem de olho!

Confere aí o soundcloud.com/garagemonsters e voa lá no

blog que tem o primeiro clipe da banda, lançado recente-

mente: maispreza.com.br.

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ce/D

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ÁlbumA banda já tem sete músicas e pre-tende finalizar o primeiro álbum até o final do ano.

Victória Cirio e Daniel Souto no Lollapalooza Brasil (@victoriacirio)

Clique da Sophia Catalogne (@sophiacatalogne), sabe aonde? Na Redenção!

Gustavo Uruguaio e Nath Cirio com Gogol Bordello (centro), que estava no line do Lollapalooza Brasil (@natcirio)

Punk Trash Garage Para a banda, a diferença do som e das in-fluências é não se prender a estilo nenhum. O que significa que até blues pode entrar no repertório.

InglêsO Neno e o Nick compõem todas as músi-cas em inglês que, para eles, é mais fácil e faz mais sentido com o estilo.

InfluênciasSe você curte Arctic Monkeys, Super-grass, Black Keys, para falar da gera-ção mais nova, vai se achar no som do Garage.